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Clipping de Notícias Socioambientais 5 a 11 de Dezembro de 2011 Calendário de Eventos DEZEMBRO Observação: Aqui você encontra os principais EVENTOS e NOTÍCIAS relacionadas aos temas ÁGUA e FLORESTAS, no município de Piracicaba (SP), interior de SP e Brasil.

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Clipping de Notícias Socioambientais5 a 11 de Dezembro de 2011

Calendário de Eventos DEZEMBRO

Observação: Aqui você encontra os principais EVENTOS e NOTÍCIAS relacionadas aos temas ÁGUA e FLORESTAS, no município de Piracicaba (SP), interior de SP e Brasil.

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Calendário de Eventos - Dezembro 2011

Data: 12/12 às 19:00 Local: ACIPI Piracicaba (SP)Nome: Reunião do COMDEMA+ info: [email protected] -----------------------

Data: 12/12 às 19:00 Local: ACIPI Piracicaba (SP)Nome: Reunião do COMDEMA+ info: [email protected] -----------------------

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Notícias – Dezembro 2011

Data: 05/12/2011 - Veículo: Agência Brasil

A taxa anual de desmatamento da Amazônia, divulgada hoje (5) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de 6.238 quilômetros quadrados (km²), mantém a tendência de queda da derrubada e é a menor desde o início do levantamento, em 1988. Com a devastação em queda, o governo quer agora investir na recuperação de áreas do bioma que já foram desmatadas e estão abandonadas.“O que está em debate hoje não é só coibir o desmatamento, temos que avançar em relação ao que está em regeneração na Amazônia. É preciso avançar no monitoramento dessas áreas em regeneração”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante a apresentação dos dados.Cerca de 20% de toda a área já desmatada na Amazônia são ocupadas por vegetação secundária, áreas que se encontram em processo de regeneração avançado ou que tiveram florestas plantadas com espécies exóticas, de acordo com levantamento feito pelo Inpe e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, essas áreas poderão ser utilizadas como sumidouros de carbono, porque funcionam como absorvedoras de dióxido de carbono, principal gás de efeito estufa.“Se aumentarmos a fiscalização, e aumentarmos a produtividade da pecuária – que ocupa 62% das áreas desmatadas – poderíamos, sem desmatar mais, transformar a Amazônia em um grande instrumento de sequestro de carbono, mudando totalmente o balanço brasileiro de emissões”, avaliou. O diretor do Inpe, Gilberto Câmara, calcula que essa mudança do papel da Amazônia no cenário brasileiro de emissões de gases de efeito estufa deve ocorrer nos próximos anos. “A recomposição da floresta, junto com as medidas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que prevê meta contínua de redução do desmatamento, vai fazer com que a Amazônia, a partir de 2015, possa se transformar em um centro de absorção de carbono”, disse ele.

Com desmatamento em queda, governo quer investir na recuperação de áreas degradadas na Amazônia

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Data: 06/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

A secretária-executiva da ONU para mudanças climáticas, Christiana Figueres, expôs nesta segunda-feira (5) uma visão otimista sobre a renovação do Protocolo de Kyoto, único acordo de cumprimento obrigatório pelo qual parte dos países desenvolvidos se comprometem a reduzir emissões de gases causadores do efeito estufa.Ela disse que, segundo informações que recebeu da negociação desta parte da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que acontece até o final desta semana em Durban, na África do Sul, o que está em discussão é ‘como’ o protocolo será renovado, e não ’se’ será renovado. “É isso que está sobre a mesa de negociação”, reforçou.A União Europeia é a favor de um segundo período de Kyoto, mas condiciona a renovação ao estabelecimento de um plano de médio e longo prazo de redução de emissões que inclua as economias emergentes.Países como China, Índia e Brasil, apesar de estarem entre os maiores emissores de carbono, devido ao porte de sua economia, não se comprometeram internacionalmente com a diminuição dos índices de carbono porque se considera que tenham menos responsabilidade histórica nas mudanças climáticas, uma vez que se industrializaram tardiamente.É importante lembrar que Japão, Rússia e Canadá não devem participar de um segundo período do protocolo, o que faz com que seus integrantes totalizem menos de 20% do total de emissões no planeta. Esse é um dos motivos pelo qual Kyoto é apontado como tratado pouco efetivo.A China, nesta segunda feira, voltou a dizer que está pronta para assumir um compromisso de cumprimento obrigatório (legalmente vinculante), se outros países também o fizerem.“Todos os países devem assumir responsabilidades e obrigações de acordo com suas próprias capacidades. E a China pode tomar parte nisso”, disse o negociador chinês Xie Zhenhua.A disposição chinesa gera expectativa em relação aos EUA, outro grande emissor de carbono que tem emperrado as negociações do clima. Todd Stern, chefe da delegação americana em Durban, disse que ainda não conversou com Xie e, portanto, prefere não comentar a iniciativa de Pequim.É sabido que os EUA teriam dificuldade de aprovar em seu congresso, em sua atual composição, de um acordo de cumprimento obrigatório de emissões de gases-estufa.Stern disse que os EUA não se opõe ao conceito de um acordo vinculante. “Para ter um acordo legalmente vinculante é que é fundamental que todos os grandes emissores estejam comprometidos”, disse Stern. Teria de ser um acordo a que os países, ricos ou não, aderissem “sem condições para receber tecnologia e financiamento, sem armadilhas”, acrescentou

Protocolo de Kyoto está rumo a renovação, aponta secretária da ONU

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Data: 06/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) afirmou nesta segunda-feira (5) que, se o Senado aprovar o novo Código Florestal, dará um enorme passo para trás na proteção das florestas e representará um “golpe mortal” para a região amazônica.Em comunicado, o WWF explicou que a aprovação da nova legislação permitirá que se reduzam drasticamente as áreas de proteção nessa região e fará com que as zonas desflorestadas de maneira ilegal não sejam restauradas.A organização ambientalista também ressaltou que essa lei abrirá as portas para a agricultura e pecuária em grande escala, principal causa, em sua opinião, da destruição de florestas tropicais no Brasil.A proposta de lei foi aprovada pela Câmara dos Deputados e será votada amanhã pelo Senado.A WWF explicou que, mesmo com a lei, 79 milhões de hectares (equivalente às superfícies de Alemanha, Áustria e Itália juntas), poderiam ser desflorestados, o que significaria a emissão adicional de 29 gigatoneladas de CO2 à atmosfera.Além disso, salientou que o Código impediria o cumprimento do compromisso de redução de emissões firmado pelo Brasil na última cúpula de Copenhague e teria um impacto nas atuais negociações de Durban (COP-17).Para o WWF, esta nova lei seria um retrocesso depois que nos últimos anos o Brasil conseguiu frear a taxa de desmatamento no Amazonas de quase 30 mil hectares em 1995 para 6.500 em 2010.“Esta lei ameaçaria a estabilidade da região amazônica e o clima mundial”, ressaltou o secretário-geral da WWF na Espanha, Juan Carlos del Olmo, para quem, no entanto, ainda há tempo para atuar.“Se passar pelo Senado, a lei voltaria à Câmara para ser ratificada, por isso durante esse tempo a comunidade internacional deve se mobilizar para impedir que a região amazônica volte a cair nas mãos daqueles que já provocaram o maior desmatamento da história”, concluiu Del Olmo.A rede mundial da WWF deve lançar em breve uma campanha pela internet para exigir que a presidente Dilma Rousseff vete a aprovação do Código ou que elimine do novo texto aquelas emendas que possam representar uma ameaça para o Amazonas

WWF afirma que Código Florestal é um golpe mortal para Amazônia

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Data: 06/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

A empresa Tokyo Electric Power (Tepco), que administra a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, descobriu que houve vazamento de 45 toneladas de água contaminada com estrôncio radioativo. A água vazou de uma calha, segundo os técnicos. A Tepco informou que o vazamento foi descoberto no domingo (4) e que todas as providências foram tomadas.De acordo com os peritos, a água contaminada se infiltrou fora do edifício central da usina e vazou para o mar. Para conter o vazamento, a Tepco colocou uma barreira com sacos de areia. A empresa informou ainda que há registros elevados de césio na água do mar em área próxima à calha.A Tepco informou ainda que a regularização da situação vai levar duas semanas. Antes do vazamento, os trabalhadores fizeram uma verificação no local e não identificaram problemas. A empresa acrescentou que para evitar novos riscos serão tomadas providências, mas não informou quais serão essas medidas

Água contaminada vaza da Usina de Fukushima no Japão

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Data: 06/12/2011 - Veículo: Agência Brasil

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Data: 06/12/2011 - Veículo: Agência Senado

Depois de mais de seis horas de debate, o Plenário aprovou o novo Código Florestal ,na forma de substitutivo dos senadores Luiz Henrique (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC) para o texto do então deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), hoje ministro do Esporte. O texto, que traça os limites entre a preservação de vegetação nativa e as diversas atividades econômicas, tanto no campo quanto nas cidades, volta agora à Câmara dos Deputados, que deve deliberar sobre a matéria até o fim do ano. O texto-base de Luiz Henrique e Jorge Viana foi aprovado em primeiro turno com 59 votos a favor e 7 contrários. Em turno suplementar, de um total de 78 emendas, Jorge Viana acolheu 26, a maioria referente a mudanças de redação. As demais foram rejeitadas em bloco. Quatro destaques, votados separadamente, também foram rejeitados.O novo Código Florestal estabelece disposições transitórias - para contemplar as chamadas "áreas consolidadas", em que há atividades agrossilvopastoris em Áreas de Preservação Permanente (APPs) - e disposições permanentes, com critérios a serem seguidos a partir da data de 22 de julho de 2008, data da publicação do Decreto 6.514/2008, que define penas previstas na Lei de Crimes Ambientais. A mesma data é o marco temporal para isentar de recuperação as propriedades rurais de até quatro módulos que desmataram as Reservas Legais (RLs).Para isso, o projeto determina a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e estabelece prazo de um ano, prorrogável uma única vez por igual período, para que os donos de terras registrem suas propriedades nesse cadastro. Os dados do CAR serão disponibilizados na internet e servirão para a elaboração dos Programas de Regularização Ambiental.  Os relatores também incluíram incentivos para a recomposição de florestas e regras especiais para a agricultura familiar.

Novo Código Florestal é aprovado e volta à Câmara dos Deputados 

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Data: 06/12/2011 - Veículo: Agência Brasil

O relator do projeto do novo Código Florestal Brasileiro, senador Jorge Viana (PT-AC), informou que deverá incorporar cerca de 20 emendas ao substitutivo que deve ser votado no plenário do Senado ainda esta noite (6). Segundo Viana, das cerca de 60 emendas que devem ser apresentadas ao projeto, apenas 20 aperfeiçoam o texto e podem ser acolhidas. “Não pretendo mudar essencialmente o texto, nem para um lado, nem para o outro. O texto é bom, está equilibrado”, disse o relator.As outras emendas, na opinião de Jorge Viana, deverão ser consideradas prejudicadas. Segundo ele, tratam de temas relacionados ao projeto aprovado na Câmara dos Deputados, que foi substituído pelo texto do relator. Até o momento, 78 emendas foram apresentadas ao substitutivo do relator.Até as 20h a votação ainda não havia começado. Diversos senadores já subiram à tribuna para declarar voto e dar opiniões. Se o texto do relator for aprovado, os senadores ainda deverão apreciar as emendas destacadas para ser votadas separadamente. Só então o texto final entra em votação em turno suplementar, o que pode fazer com que o processo só seja concluído amanhã (7). Se aprovado, o projeto do Código Florestal Brasileiro voltará para a Câmara.

Código Florestal: relator acolherá apenas emendas que não "desequilibrem" o texto

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Data: 07/12/2011 - Veículo: EP Piracicaba

A chuva forte ocorrida no final da tarde de terça-feira (6) causou pontos de alagamentos em três bairros de Piracicaba e quedas de árvores. Foi apenas meia hora de chuva, mas que ocasionou alagamentos nos bairros Santa Terezinha, Vila Rezende e na Pauliceia, neste último na Avenida 31 de Março, "tradicional" área que todo ano registra transbordamento de um córrego que corta a via. Moradores da Vila Rezende e da Vila Emdhap tiveram prejuízos com a chuva de terça. Um Honda Civic foi atingido pela queda de uma árvore na rua João Teodoro, na Vila Rezende. As imagens foram enviadas pelo internauta Paulo Vendemiatti Junior por meio do Você é Notícia. De acordo com o secretário-executivo da Defesa Civil de Piracicaba, Carlos Alberto Razzano, foram pelo menos dez pontos de alagamentos. "Mas não houve nada demais, nada complicado. A Rua do Porto não teve nenhum ponto de transbordamento", afirmou.Razzano afirmou ainda que todos os pontos de alagamentos foram resolvidos rapidamente na noite de terça. Na Vila Emdhap, segundo ele, o galho de uma seringueira caiu em cima de Gol. Os dois veículos atingidos tiveram os vidros quebrados e o teto afundado. Ninguém ficou ferido. 

Chuva deixa três bairros alagados e provoca queda de árvores

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Data: 07/12/2011 - Veículo: Agência Brasil

Com 26 emendas acatadas pelo relator e 60 rejeitadas, a votação do novo Código Florestal foi concluída no fim da noite pelo Senado. O relator, senador Jorge Viana (PT-AC), acolheu 20 emendas de mérito e seis de redação que mudam pouco os contornos gerais do texto que ele defendeu hoje (6) em plenário.Entre as emendas acolhidas por Viana, apenas três trazem acréscimos relevantes ao texto. A primeira delas trata de bacias hidrográficas e determina que quando elas estiverem em situação crítica de desmatamento, o governo poderá aumentar o percentual de recuperação das áreas de preservação permanente.A segunda emenda considerada relevante pelo relator e pelo governo trata de critérios para produção em apicuns – que são vegetações que convivem com os mangues. As atividades produtivas que até então estavam proibidas no texto, passarão a ser permitidas em até 10% da área do apicum na Amazônia e em até 35% em outros biomas.A terceira emenda permite aos estados que tiverem mais de 65% de suas áreas em unidades de conservação, como terras indígenas ou florestas, reduzir de 80% para 50% a reserva legal que precisa ser mantida pelas propriedades rurais. A necessidade dessa redução, no entanto, precisa ser apontada pelo Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e aprovada pelos conselhos estaduais de meio ambiente.Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o novo código aprovado pelo Senado representa um avanço. Ela compareceu ao Senado no fim da votação e admitiu que o governo precisará encontrar uma nova forma de trabalhar para coibir o desmatamento e promover o reflorestamento. “Mais do que fiscalização, ele [o código] promove um maior controle social. Ele prevê, por exemplo, a suspensão do crédito para os produtores que estiverem irregulares com as questões ambientais”, explicou.O texto segue agora para a Câmara, onde os deputados irão votar se acatam integral ou parcialmente o substitutivo do relator Jorge Viana. Eles podem ainda rejeitar completamente o texto do Senado e retomar o projeto original aprovado na Casa

Senado aprova projeto do novo Código Florestal

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Data: 07/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

Estudo publicado nesta terça-feira (6) afirma que o aquecimento global não tem dado sinais de que irá abrandar e que fenômenos relacionados à mudança do clima são esperados para as décadas seguintes. A pesquisa, publicada no jornal científico “Environmental Research Letters”, reuniu dados sobre a temperatura global do período de 1979 e 2010.Foram retiradas dessa análise três principais fatores que respondem por flutuações a curto prazo da temperatura global: o fenômeno El Niño, de erupções vulcânicas e variações no brilho do sol.Com isso, os pesquisadores do Instituto Potsdam para pesquisa do Impacto Climático apontaram que a temperatura do planeta cresceu 0,5 ºC nos últimos 30 anos, sendo que 2009 e 2010 foram os dois anos mais quentes da história.“Nossa abordagem mostra que a ideia de que o aquecimento global tem diminuído ou mesmo demonstrado ter dado uma pausa na última década é um equívoco sem fundamento”, disse Stefan Rahmstorf, um dos autores do estudo.“A ausência de alterações no aquecimento é uma evidência poderosa de que podemos esperar mais aumento na temperatura nas próximas décadas, enfatizando a urgência de enfrentar a influência humana sobre o clima”, disse Grant Foster, também autor da pesquisa.

Aquecimento global não dá sinais de que irá abrandar, afirmam cientistas

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Data: 08/12/2011 - Veículo: Agência Brasil

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse hoje (8) que a tendência na Casa é que os deputados aceitem as alterações feitas pelo Senado no Código Florestal, “fazendo apenas alguns ajustes”. A matéria foi aprovada esta semana pelos senadores e segue para revisão dos deputados.“O governo não tem objeção. A tendência é aceitar as mudanças do Senado, fazendo apenas alguns ajustes na parte de cidades. Se tiver pronto, vota ainda este ano”, explicou.Vaccarezza disse que a prioridade do governo na Casa este ano é a votação do Fundo de Pensão dos Servidores Públicos Federais (Funpresp) e a chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Música, que concede imunidade tributária a CDs e DVDs com obras musicais de autores brasileiros. “O consumidor vai comprar CD mais barato e baixar músicas pela internet mais barato também”, disse.A expectativa do líder é que essas votações ocorram a partir de segunda-feira (12). A semana seguinte, última de trabalho parlamentar antes do recesso, deverá ser dedicada à aprovação do Orçamento. “Mas, se não der pra votar este ano, o Orçamento fica para o ano que vem. Não haverá convocação.”O Orçamento deverá ser votado logo depois da proposta que trata da Desvinculação de Receitas da União [DRU], que aguarda votação o Senado antes de seguir para a Câmara. “Acho que votaremos o Orçamento no dia seguinte à votação da DRU”, prevê Vaccarezza.

Vaccarezza: Câmara deve fazer "apenas alguns ajustes" a texto de Código Florestal aprovado no Senado

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Data: 08/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

Uma reportagem publicada nesta quarta-feira (7) no jornal espanhol “El País” afirma que o Brasil enviou “uma mensagem contraditória” para o resto do mundo ao aprovar no Senado o novo Código Florestal.O jornal salienta que a aprovação do código “que flexibiliza as regras para preservar a vegetação e abre a porta para uma anistia para os que foram condenados por delitos de desmatamento, que contribuem para a mudança climática”, veio apenas um dia após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) anunciar que a área desmatada na Amazônia no último ano até agosto foi a menor desde 1988.“O novo código colocou em pé de guerra amplos setores do mundo científico, cultural e artístico brasileiro. A votação no Senado ocorreu com vários dias de atraso por causa do enfrentamento entre os senadores ambientalistas e os ruralistas, e pela avalanche de emendas apresentadas ao Código”, diz a reportagem.“Tantas objeções de última hora ao código, que vinha sendo discutido há dois anos e meio, são o puro reflexo da polêmica desatada no Brasil”.Desmatamento maior – Ainda na Espanha, o andaluz “ABC” chama atenção para a aprovação da lei “que deixa vulneráveis 400 mil quilômetros quadrados da Amazônia, um quinto dela”. Para o jornal, seria como desmatar “uma Alemanha e uma Suíça inteiras”. “Mas há pesquisas que apontam que a área em perigo é de 700 mil quilômetros quadrados, quase uma Espanha e meia desmatada”, afirma a reportagem.“De nada serviram os alertas de diversas organizações não governamentais nacionais e internacionais, ecologistas e da comunidade científica brasileira frente ao poder da indústria agropecuária brasileira no Congresso.”Nos EUA – Nos Estados Unidos, o “Wall Street Journal” observou que o código “divide a nação” e levanta “preocupações em relação aos custos ambientais da estratégia do Brasil de empregar seus vastos recursos naturais para gerar crescimento econômico”.“Nos últimos anos, o Brasil abriu novas minas na Amazônia e está investindo dezenas de bilhões de dólares na construção de imensas usinas hidroelétricas na Amazônia para colher o potencial energético dos rios da floresta”, nota a reportagem.Devido às mudanças sofridas no Senado, o Código Florestal precisa voltar para a Câmara e seguir para a análise da presidente Dilma Rousseff, que pode sancionar ou vetar trechos do texto. Em sua reportagem, o “Wall Street Journal” chama atenção para o “dilema político” que a tramitação do Código ainda criará para Dilma.“A legislação está de acordo com a visão desenvolvimentista de Dilma, mas sancioná-la corre o risco de alienar os grupos ambientalistas no seu partido de esquerda, que já prometeram pressioná-la para vetar partes do Código.”

Brasil manda ‘mensagem contraditória’ sobre meio ambiente para o mundo, diz jornal

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Data: 08/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quarta-feira (7) que o texto do Código Florestal aprovado pelo Senado dificultará a contenção das emissões de gases-estufa do Brasil, já que o desmatamento é responsável por parte considerável delas.“A lei aprovada dificultará em muito o cumprimento das metas brasileiras”, disse Marina na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP 17, que acontece em Durban, na África do Sul.O governo federal havia anunciado em 2009 a Política Nacional sobre Mudança do Clima, que define em lei a meta de redução de gases do efeito estufa estabelecida pelo governo federal entre 36,1% e 38,9% até 2020.O redutor está dividido em quatro grandes grupos: uso da terra, especialmente controle de desmatamento na Amazônia e no cerrado (redução de emissões em 24,7% até 2020), agropecuária (4,9% a 6,1%), energia (6,1% a 7,7%) e “outros”, especialmente siderurgia, com a substituição de carvão de desmate pelo originário de replantio de árvores (0,3% a 0,4%).“O texto anistia desmatadores, reduz a proteção e ampliará no futuro o desmatamento”, acrescentou, criticando que o projeto “cria uma expectativa de que vale a pena pressionar o governo para mudar a legislação”.“Claro que ainda nos resta a presidente Dilma, porque ela assumiu o compromisso de que vetaria qualquer dispositivo que significasse aumento de desmatamento e anistia para desmatadores”, cobrou Marina.Comemoração dos ruralistas – Na visão da ex-ministra, embora se diga que o texto que sai do Senado excluiu os “grupos radicais”, apenas um lado – o dos ambientalistas radicais – ficou de fora, porque os ruralistas radicais estariam “comemorando muito”.Marina se disse preocupada com a repercussão da aprovação do Código em outros países florestais que se espelham no Brasil para a elaboração de políticas de conservação florestal. “O Brasil é um exemplo para outros países florestais, como Papua Nova Guiné, Indonésia”, citou.“O Brasil tem um papel muito importante nessa COP. É importante manter um papel proativo em relação ao segundo período de Kyoto”, disse a ex-ministra em relação ao posicionamento que o país deve ter nas negociações climáticas.O Protocolo de Kyoto é o único tratado pelo qual parte dos países desenvolvidos se comprometem a reduzir suas emissões de carbono. Ele expira no próximo ano.

Na África do Sul, Marina Silva critica Código Florestal e pede veto de Dilma

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Data: 08/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Data: 08/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Data: 08/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Data: 09/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira discursou nesta quinta-feira (8) na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Durban, na África do Sul, e afirmou que o Brasil está disposto a negociar um novo acordo de redução de emissões de gases causadores de efeito estufa que inclua todos os países e que tenha caráter de cumprimento obrigatório (legalmente vinculante).“Se todos, repito todos, trabalharmos juntos poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante sobre a convenção [do Clima da ONU], baseado nas recomendações da ciência, que inclua todos os países para o período imediatamente após 2020”, discursou no plenário da conferência, que reúne mais de 190 países.Até então, o Brasil não havia sinalizado claramente que aceitaria negociar um tratado em que também assumisse metas de redução de emissões de cumprimento obrigatório mediante a comunidade internacional.O discurso de Izabella Teixeira está em linha com o plano da União Europeia de negociar esse acordo global a entrar em vigor a partir de 2020, junto com a renovação do Protocolo de Kyoto, único acordo de cumprimento obrigatório atualmente em funcionamento.O governo federal havia anunciado em 2009 a Política Nacional sobre Mudança do Clima, que define em lei a meta de redução de gases do efeito entre 36,1% e 38,9% até 2020 em relação ao que se estima que poluiria se nada fosse empreendido.A política está dividida em quatro grandes grupos: uso da terra, especialmente controle de desmatamento na Amazônia e no cerrado (redução de emissões em 24,7% até 2020), agropecuária (4,9% a 6,1%), energia (6,1% a 7,7%) e “outros”, especialmente siderurgia, com a substituição de carvão de desmate pelo originário de replantio de árvores (0,3% a 0,4%).A China, maior emissora de gases-estufa, também sinalizou que está disposta a estabelecer esse “caminho negociatório” até 2020 e se comprometer a reduções, ainda que com uma série de condições.Desta forma, os EUA têm ficado isolados e têm sido acusados de serem o maior entrave a avanços na COP 17. Num tom que soava até acuado diante das repetidas insinuações, o negociador-chefe americano, Todd Stern, nesta quinta-feira veio a público para negá-las.Em contraposição à proposta de um plano global para vigorar a partir de 2020, os EUA vinham dizendo que a negociação precisava ter em vista uma data posterior, pois o problema não se resolveria até lá. “É completamente sem base sugerir que os EUA propuseram atrasar as ações até 2020″, defendeu-se Stern.Mas, perguntado mais uma vez nesta quinta-feira qual seria o plano dos EUA para combater as mudanças climáticas, ele voltou a ser pouco específico. Uma dificuldade que o governo americano enfrenta é que ,para assumir um compromisso vinculante, precisa de aprovação do Congresso, o que não deve acontecer. Portanto, os representantes americanos em Durban não têm, na prática, a oferecer o que a comunidade internacional espera.

Brasil diz que aceita entrar em acordo global para reduzir emissões

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Data: 09/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

A ocorrência de enchentes em rios do Brasil pode ser quase 90% maior até o fim do século, se nada for feito para combater as mudanças climáticas, de acordo com um estudo divulgado na Conferência das Nações Unidas sobre o Clima em Durban, na África do Sul.A pesquisa científica do Met Office Hadley Centre, da Grã-Bretanha, simulou os impactos, em 24 países, de emissões – no padrão atual – em 21 modelos climáticos diferentes. Cada modelo foi produzido por computadores poderosos que simulam a interação entre parâmetros de dados da atmosfera, temperaturas e oceanos.No caso do Brasil, a conclusão a que chegaram é que o risco de aumento de enchentes no país seria 87% mais alto que atualmente. Esse é o valor central entre os dois extremos dos resultados apresentados pelos modelos climáticos, tanto de aumento (na maioria) quanto de redução do risco.Os resultados mais extremos dos modelos chegaram a indicar um aumento de 638% no risco de cheias no Brasil. Por outro lado, houve modelos que indicaram até queda neste risco, com o mínimo sendo de -67%.Sem ações para a redução de emissões, o aumento de temperatura pode ficar entre 3ºC e 5ºC até o fim do século, segundo a pesquisa.Outra pesquisa divulgada no início da semana indica que, mesmo com as reduções já prometidas, o aquecimento global até 2100 pode chegar a 3,5ºC.Sinal de alerta – A pesquisa foi encomendada pelo governo britânico e usada como sinal de alerta para que os negociadores de 194 países reunidos em Durban busquem um empenho maior na busca por um acordo de redução de emissões.“Nós queremos um acordo global e legalmente vinculante para manter (o aumento) das temperaturas abaixo de 2ºC. Se isso for conseguido, este estudo mostra que alguns dos mais significativos impactos das mudanças climáticas poderiam ser evitados significativamente”, afirmou o ministro de Energia e Mudança Climática da Grã-Bretanha, Chris Huhne.Entre os 24 países analisados no estudo, o Brasil, apesar da possibilidade alarmante de aumento de enchentes, aparece como um dos que menos seriam afetados pelas mudanças climáticas, tanto positivamente quanto negativamente.A Espanha, por exemplo, pode perder 99% da sua área de cultivo na agricultura, segundo os modelos climáticos, além de enfrentar um aumento na escassez de água que afetaria 68% da população.A falta d’água também aparece como problema grave para o Egito, onde 98% da população seria afetada. O país norte-africano também perderia mais de 70% de sua área de cultivo.A Grã-Bretanha, cujos dados meteorológicos, de temperatura e outros usados nos modelos são mais robustos, poderia até ter motivos para comemorar os impactos das mudanças climáticas. Enquanto o estudo indica que o Brasil não deve perder nem ganhar área de cultivo, a Grã-Bretanha poderia praticamente dobrar a sua agricultura, com um aumento de 96% na área compatível.Os impactos se devem principalmente a previsões de mudança nos padrões de chuvas no planeta.Isso pode levar a grandes riscos de fome, principalmente na África e em Bangladesh.

Brasil terá risco de enchente 90% maior até 2100, diz estudo

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Data: 09/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Notícias – Dezembro 2011

Data: 10/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

Nesta sexta-feira (9), negociações feitas a portas fechadas na reunião das Nações Unidas sobre mudança climática tentavam costurar um acordo que imponha metas de redução de emissões dos gases do efeito estufa para os maiores emissores a partir de 2020.A gerente de política ambiental da ONG Conservação Internacional do Brasil, Helena Pavese, afirmou à BBC Brasil que apesar de a data 2020 parecer distante, países deverão agir internamente até lá para estarem prontos a assumir seus compromissos.O acordo defendido pela União Europeia em Durban, com o apoio de diversos países, entre eles alguns dos mais pobres do planeta, prevê um processo alongado com diversos prazos a serem respeitados pelas partes, que culminaria com um tratado legalmente vinculante em 2020.Oficialmente, a reunião climática da ONU de 2011 terminaria nesta sexta-feira, mas a expectativa é de que as negociações se arrastem até pelo menos a manhã de sábado (10).

É importante que países não esperem até 2020 para agir, diz ambientalista

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Data:10/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Data: 10/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Data: 10/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Notícias Dezembro 2011

Data: 11/12/2011 -Veículo: Jornal de Piracicaba

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Por que a Florespi existe?Para contribuir com o desenvolvimento de sociedades sustentáveis, por meio da proteção, recuperação e ampliação das florestas e dos recursos hídricos.Para alcançar esta missão, a Florespi atua nos seguintes 7 temas/programas:

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