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Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 1 - Representação Brasileira - CLIPPING - Notícias 20.03.2018 Sumário CÂMARA NOTÍCIAS .......................................................................................... 4 Relações Exteriores................................................................................................. 4 Comissão que acompanha a situação dos venezuelanos em Roraima reúne-se nesta quarta.. 4 Audiência pública discute cooperação entre Brasil e Marrocos ............................................. 4 SENADO NOTÍCIAS .......................................................................................... 5 Internacional .......................................................................................................... 5 Movimentos políticos indicam uma nova Europa, afirmam debatedores ................................ 5 CORREIO BRAZILIENSE .................................................................................... 7 Economia............................................................................................................... 7 Empresas americanas não querem tarifas às importações chinesas ...................................... 7 Mundo ................................................................................................................... 8 UE e Reino Unido anunciam avanço no acordo para saída do país do bloco .......................... 8 ESTADÃO......................................................................................................... 9 Economia & Negócios ............................................................................................. 9 Acordo Mercosul-Canadá favorece ‘made in Brazil’ .............................................................. 9 Brasil e Coreia do Sul podem se juntar contra lista do aço dos EUA ....................................11 Ao G-20, OCDE volta a ressaltar importância de reformas globais em 2018 .........................12 Internacional ........................................................................................................ 14 Em Haia, Evo tenta forçar Chile a lhe garantir acesso ao Pacífico ........................................14 Guerra comercial com os EUA pode deter crescimento da economia mundial ......................16 FOLHA DE SÃO PAULO ................................................................................... 18 Mercado .............................................................................................................. 18

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- Representação Brasileira -

CLIPPING - Notícias

20.03.2018

Sumário

CÂMARA NOTÍCIAS .......................................................................................... 4

Relações Exteriores ................................................................................................. 4

Comissão que acompanha a situação dos venezuelanos em Roraima reúne-se nesta quarta.. 4

Audiência pública discute cooperação entre Brasil e Marrocos ............................................. 4

SENADO NOTÍCIAS .......................................................................................... 5

Internacional .......................................................................................................... 5

Movimentos políticos indicam uma nova Europa, afirmam debatedores ................................ 5

CORREIO BRAZILIENSE .................................................................................... 7

Economia ............................................................................................................... 7

Empresas americanas não querem tarifas às importações chinesas ...................................... 7

Mundo ................................................................................................................... 8

UE e Reino Unido anunciam avanço no acordo para saída do país do bloco .......................... 8

ESTADÃO ......................................................................................................... 9

Economia & Negócios ............................................................................................. 9

Acordo Mercosul-Canadá favorece ‘made in Brazil’ .............................................................. 9

Brasil e Coreia do Sul podem se juntar contra lista do aço dos EUA .................................... 11

Ao G-20, OCDE volta a ressaltar importância de reformas globais em 2018 ......................... 12

Internacional ........................................................................................................ 14

Em Haia, Evo tenta forçar Chile a lhe garantir acesso ao Pacífico ........................................ 14

Guerra comercial com os EUA pode deter crescimento da economia mundial ...................... 16

FOLHA DE SÃO PAULO ................................................................................... 18

Mercado .............................................................................................................. 18

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Governo dos EUA decidirá sobre exceções a tarifas de aço e alumínio em 90 dias ............... 18

Mundo ................................................................................................................. 19

G20 proporá ao FMI criação de fundo para venezuelanos ................................................... 19

VALOR ECONÔMICO ....................................................................................... 21

Brasil ................................................................................................................... 21

Medidas da UE tentam evitar novos passos dos EUA .......................................................... 21

Paraguai fala em 'cooperação' com a polícia brasileira ........................................................ 22

PF tenta engajar EUA no combate ao contrabando de armamentos .................................... 23

Investimento de 0,3% do PIB levaria saneamento a todos os cidadãos da AL ..................... 28

GLOBO .......................................................................................................... 29

Economia ............................................................................................................. 29

G20 defende livre comércio e EUA prometem apoiar o interesse nacional............................ 29

Exportações brasileiras de aço crescem 25% em valor no 1º bimestre ................................ 31

AGÊNCIA BRASIL ........................................................................................... 33

Internacional ........................................................................................................ 34

Em Buenos Aires, presidente do BC diz que G20 tem que evitar protecionismo .................... 34

Em Buenos Aires, Meirelles e ministros de 13 países discutem crise na Venezuela ............... 34

COMEX DO BRASIL ......................................................................................... 36

Comércio Exterior ................................................................................................. 36

Triangulação para importar pelo Paraguai é ilusão de economia e pode encarecer operação 36

EL PAIS ......................................................................................................... 37

Internacional ........................................................................................................ 37

Brasil exigirá da Venezuela a quitação de uma dívida de 1,3 bilhão de dólares .................... 37

CLARIN (ARGENTINA) .................................................................................... 39

Economía ............................................................................................................. 39

Una automotriz se baja de la guerra de ofertas ................................................................. 39

LA NACION (ARGENTINA) ............................................................................... 41

Economía ............................................................................................................. 41

Cayeron los precios de la soja y del trigo por el clima en la Argentina y en EE.UU. .............. 41

Economía ............................................................................................................. 43

Macri mide la recuperación de todos los sectores productivos ............................................. 43

ABC COLOR (PARAGUAI) ................................................................................ 46

Mundo ................................................................................................................. 46

Corea del Sur promete abrirá en “breve” negociación con Mercosur .................................... 46

ULTIMA HORA (PARAGUAI) ............................................................................ 47

Economía ............................................................................................................. 47

En abril se cerrará el tratado con la UE, adelantó Loizaga .................................................. 47

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Brasil reglamenta las tiendas francas y enciende la alarma ................................................. 47

EL OBSERVADOR (URUGUAI) .......................................................................... 49

Mundo ................................................................................................................. 49

Luego de 135 años, Bolivia va de nuevo por una salida al Pacífico ...................................... 49

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Brasil

CÂMARA NOTÍCIAS

http://www.camara.leg.br/internet/jornalcamara/

Relações Exteriores

Comissão que acompanha a situação dos venezuelanos em Roraima

reúne-se nesta quarta

19/03/2018 - 13h14

A comissão externa que acompanha a entrada de venezuelanos em Roraima reúne-se nesta quarta-

feira (21) com o Comitê Federal de Assistência Emergencial, da Casa Civil. O colegiado foi criado

pelo governo para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório

provocado por crise humanitária.

Na semana passada, o governo editou uma medida provisória que destina crédito extraordinário de

R$ 190 milhões para assistência a esses venezuelanos (MP 823/18). Segundo o governo, a medida

poderá “minimizar a grave situação de vulnerabilidade decorrente do fluxo migratório provocado

pela crise humanitária na Venezuela, que levou a um aumento populacional temporário, desordenado

e imprevisível no estado de Roraima”.

A Polícia Federal estima que mais de 40 mil cidadãos da Venezuela estão abrigados hoje em Boa

Vista. Isso representa 12% da população da capital de Roraima, estimada em 332 mil habitantes.

Em fevereiro, o Executivo já tinha editado uma medida provisória dispondo sobre as ações de

assistência emergencial para acolhimento de estrangeiros que se refugiam no Brasil (MP 820/18).

A comissão externa, que é coordenada pelo deputado Carlos Andrade (PH-RR), reúne-se no plenário

15 a partir das 14h30.

Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/RELACOES-EXTERIORES/554701-

COMISSAO-QUE-ACOMPANHA-A-SITUACAO-DOS-VENEZUELANOS-EM-RORAIMA-REUNE-SE-

NESTA-QUARTA.html

Audiência pública discute cooperação entre Brasil e Marrocos

O Grupo Parlamentar Brasil-Marrocos promoverá audiência pública nesta quarta-feira

(21), às 14 horas, para discutir temas de interesses dos dois países.

19/03/2018 - 15h07

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O debate, organizado em conjunto com a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do

Senado, contará com a presença do embaixador do Marrocos no Brasil, Nabil Adghoghi, e do primeiro

vice-presidente da Câmara dos Conselheiros do Reino do Marrocos, conselheiro Abdessamad Kayouh.

O presidente da Comissão de Agricultura e dos Setores Produtivos, conselheiro Iarbi Laraichi, e o

presidente do Grupo de Amizade Marrocos-Brasil, conselheiro Abdelatif Abdouh, também estão entre

os convidados.

Completam a lista de presentes o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Defesa Nacional,

Fronteiras e Territórios Marroquinos Ocupados na Câmara dos Conselheiros, Mohamed Razama, e o

conselheiro Mohamed Addal, membro do Grupo Parlamentar Constitucional Democrático e Social.

Localizado na região norte da África, o Marrocos tem cerca de 34 milhões de habitantes. Trata-se de

uma monarquia constitucional, em que o rei é também chefe de governo. A Câmara dos Conselheiros

é a casa parlamentar semelhante ao Senado brasileiro.

Participação popular

A população poderá participar do debate por meio do e-Cidadania, portal interativo do Senado, e do

Alô Senado (0800-612211).

A reunião ocorrerá no plenário 7 da ala Alexandre Costa, no Senado.

Da Redação – MO

Com informações da Agência Senado

Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/RELACOES-EXTERIORES/554705-

AUDIENCIA-PUBLICA-DISCUTE-COOPERACAO-ENTRE-BRASIL-E-MARROCOS.html

SENADO NOTÍCIAS

http://www12.senado.leg.br/hpsenado

Internacional

Movimentos políticos indicam uma nova Europa, afirmam debatedores

Da Redação | 19/03/2018, 20h03

Moreira Mariz/Agência Senado

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) promoveu, nesta segunda-feira (19),

uma audiência pública para debater os novos movimentos políticos europeus. Os convidados

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observaram que os movimentos políticos de contestação, de direita e de esquerda, podem levar a

uma nova realidade política e econômica na Europa.

O professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Leonardo Nelmi Trevisan disse

que o populismo, o separatismo e o nacionalismo conflitam com os interesses históricos do Ocidente.

Como exemplo, ele citou a unidade europeia como o ideal planejado. Ele mencionou o "Brexit", a

saída da Inglaterra da zona do Euro, o que representa um "fator de disrupção bem forte".

O professor acrescentou que partidos nacionalistas de extrema direita e de extrema esquerda estão

unidos no questionamento do modelo atual de Europa. Ele ainda afirmou que conflitos diplomáticos

entre a Inglaterra e a Rússia e as diferenças políticas e econômicas entre a França e a Alemanha

são exemplos desse tipo de desgaste.

Leonardo Trevisan elogiou a atuação do Banco Central Europeu, que garantiu a sobrevivência do

Euro mesmo com a crise econômica mundial de 2008. Ainda assim, disse o professor, a comunidade

europeia hoje está dividida entre “Europa do Norte” e “Europa do Sul”. De acordo com Trevisan,

países como Grécia, Portugal, Espanha e partes da Itália estão distantes da realidade de países como

a Alemanha ou a Suécia. Assim, a visão nacionalista começou a renascer na Europa.

— Temos uma Europa em movimento, e não necessariamente para o lado multilateral — afirmou.

Catalunha

Para o professor do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) Mário Drumond Coelho, a questão de

separação da região da Catalunha do restante da Espanha é uma incógnita. Ele disse não ser possível

entender a lógica do separatismo. Sendo assim, é preciso olhar a realidade da Catalunha.

O professor sublinhou que o processo separatista da Catalunha tem raízes históricas, desde o século

14. Ele lembrou que uma separação tem também detalhes jurídicos — e a constituição espanhola

trata seu país como “indissolúvel”. Assim, na opinião de Coelho, o referendo realizado no ano

passado sobre a independência catalã foi ilegal, já que a competência para esse tipo de consulta

pertence ao poder central da Espanha.

— O referendo da separação violou a soberania espanhola, a unidade do território e a supremacia

da constituição — afirmou Coelho.

A audiência ocorreu dentro do ciclo de debates O Brasil e a Ordem Internacional: Estender Pontes

ou Erguer Barreiras?, com foco na Europa, e foi dirigida pelo presidente da comissão, senador

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Fernando Collor (PTC-AL). Ele anunciou que a CRE voltará a se reunir na quarta-feira (21), às 14h,

para uma audiência pública do grupo Brasil-Marrocos.

Outra audiência pública está marcada para o dia 2 de abril, às 18h, quando a comissão debaterá as

eleições presidenciais na América Latina e suas consequências para a integração da região.

Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/03/19/movimentos-politicos-indicam-

uma-nova-europa-afirmam-debatedores

CORREIO BRAZILIENSE

http://www.correiobraziliense.com.br/

Economia

Empresas americanas não querem tarifas às importações chinesas

As federações empresariais afirmaram que impor direitos alfandegários onerosos

"provocaria uma sucessão de consequências negativas para a economia americana"

AF Agência France-Presse

19/03/2018 08:46

Washington, Estados Unidos - Quarenta e cinco federações empresariais dos Estados Unidos pediram

em uma carta ao presidente Donald Trump que revise o plano de impor tarifas às importações da

China, informou no domingo (18/3) o Wall Street Journal.

Impor direitos alfandegários onerosos "provocaria uma sucessão de consequências negativas para a

economia americana", advertem as federações na mensagem, divulgada parcialmente pelo jornal.

As medidas provocariam represálias, pesariam sobre as exportações americanas do setor agrícola e

da área de bens e serviços e aumentariam os custos para empresas e consumidores, completam as

federações, que representam diversos setores, da agricultura às roupas, passando pelos setores de

tecnologia e varejistas.

A Casa Branca prepara um pacote de medidas contra a China, incluindo impostos sobre as

importações, e acusa Pequim de apropriar-se da propriedade intelectual das empresas americanas

e de subsidiar fortemente suas exportações.

Washington expressa uma inquietação particular com o sistema imposto por Pequim às empresas

americanas como contrapartida ao acesso ao mercado chinês: as companhias dos Estados Unidos

devem compartilhar com os sócios locais uma parte de seus conhecimentos tecnológicos.

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"Pedimos à administração que autorize os especialistas da indústria a comunicar seus pareceres

sobre esta questão", afirmam as federações na carta.

Em 2017, as importações de mercadorias chinesas pelos Estados Unidos alcançaram 505 bilhões e

dólares e o déficit comercial americano foi de US$ 375 bilhões.

Fonte:

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2018/03/19/internas_economia,66699

5/empresas-americanas-nao-querem-tarifas-as-importacoes-chinesas.shtml

Mundo

UE e Reino Unido anunciam avanço no acordo para saída do país do bloco

O Reino Unido deve deixar a UE no fim de março de 2019, mas o diálogo pelo Brexit

precisa ser concluído até o outono europeu, para que os Parlamentos nacionais tenham

tempo para ratificar qualquer acordo

AF Agência France-Presse

19/03/2018 16:16

Negociadores da União Europeia e do Reino Unido anunciaram nesta segunda-feira (19/3) grande

progresso no diálogo pela saída do país do bloco, o chamado Brexit. As partes admitiram, porém,

que não houve uma grande novidade em relação ao tema da fronteira irlandesa.

O Reino Unido deve deixar a UE no fim de março de 2019, mas o diálogo pelo Brexit precisa ser

concluído até o outono europeu, para que os Parlamentos nacionais tenham tempo para ratificar

qualquer acordo. "Nós navegamos uma grande seção da trajetória para uma retirada ordenada",

afirmou o negociador-chefe da UE, Michel Barnier, a repórteres em Bruxelas. Ele disse que

negociadores concordaram com "uma grande parte do que irá constituir" o rascunho do acordo legal

para a saída do país.

Barnier afirmou que os dois lados também chegaram a um acordo sobre o período de transição para

ajudar na saída do Reino Unido, uma vez que o país deixar oficialmente a UE, em 29 de março de

2019. Ele disse que o período seria de "duração limitada", muito provavelmente terminando antes

de 31 de dezembro de 2020.

Ao lado dele, o enviado britânico para o Brexit, David Davis, disse que o progresso feito é um "passo

significativo" rumo a um acordo final. Davis afirmou estar confiante de que o rascunho do acordo

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legal deve ser endossado pelos líderes da União Europeia, quando eles se reunirem na quinta-feira

e na sexta-feira.

Barnier disse que o Reino Unido precisa continuar a respeitar as leis da UE e continuaria a se

beneficiar do mercado comum da Europa durante o período de transição. Davis, por sua vez, disse

que os acordos internacionais devem continuar a se aplicar ao Reino Unido agora e durante o período

de transição após o Brexit De acordo com ele, os dois lados concordaram em estabelecer um comitê

conjunto para resolver qualquer disputa na transição. "Nós precisamos aproveitar o momento e levar

esse impulso das últimas semanas", disse Davis.

Os dois lados também concordaram em intensificar o diálogo para garantir uma fronteira aberta

entre a Irlanda, membro da UE, e a Irlanda do Norte, que integra o Reino Unido. Fonte: Associated

Press.

Fonte:

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2018/03/19/interna_mundo,667147/ue-

e-reino-unido-anunciam-avanco-no-acordo-para-saida-do-pais-do-bloco.shtml

ESTADÃO

http://www.estadao.com.br/

Economia & Negócios

Acordo Mercosul-Canadá favorece ‘made in Brazil’

Se fechado, acordo comercial criará oportunidade para 321 produtos brasileiros que

chegam mais caros ao mercado canadense, diz estudo da CNI

Lorenna Rodrigues, O Estado de S.Paulo

20 Março 2018 | 05h00

BRASÍLIA - A negociação de um acordo comercial entre o Mercosul e o Canadá criará oportunidade

para 321 produtos brasileiros que hoje chegam mais caros e competem em condições de

desigualdade no mercado canadense. É o que mostra um estudo feito pela Confederação Nacional

da Indústria (CNI), repassado com exclusividade ao Estadão/Broadcast.

O Canadá é o décimo maior importador do mundo e comprou mais de US$ 500 bilhões em 2017. A

corrente de comércio do Brasil com o Canadá, no entanto, foi de apenas US$ 4,5 bilhões no ano

passado.

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Entre os setores que poderão ser beneficiados com o livre-comércio estão o automotivo, produtos

químicos, metalurgia, agricultura e pecuária, produtos minerais e equipamentos de informática, entre

outros.

As negociações do acordo foram lançadas no início do mês, logo depois de o presidente americano,

Donald Trump, anunciar que taxaria a importação de aço, atingindo o Brasil e outros países. Ontem,

técnicos do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) iniciaram a primeira rodada

de discussões no Canadá e não há prazo para conclusão.

De acordo com a CNI, o livre-comércio trará oportunidades, principalmente, porque reduzirá tarifas

que hoje incidem sobre os produtos brasileiros e encarecem o preço no mercado canadense. Apesar

de o Canadá ser um mercado considerado aberto, os exportadores enfrentam tarifas de importação

em áreas como autopeças (6%) e calçados (16% a 18%). No caso de bens agroindustriais, essa

barreira pode chegar a 70%.

A lista de 321 produtos foi elaborada com base no que o Canadá importa e o que o Brasil vende ao

exterior com competitividade, mas que não chega ao país da América do Norte. A maioria dos

produtos da lista de oportunidades são manufaturados (255), seguidos de básicos (39) e

semimanufaturados (27). Dos produtos, 84 pagam hoje tarifa de importação para chegar aos

canadenses.

Carne. É o caso, por exemplo, da carne bovina. Em 2017, o produto foi taxado com uma alíquota

média de 13,25%, que podia alcançar 26,5%. Com isso, a exportação para os canadenses foi

próxima de zero. Outro produto com desempenho semelhante foi calçado. Em 2017, as vendas para

o Canadá somaram apenas US$ 500 mil, enquanto com uma tarifa média de 16,7%. “Em um

mercado tão competitivo como esse, é impossível concorrer com uma sobretaxa desse tamanho”,

afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi,

Ele admite que, quando o acordo for firmado, é possível que nem todas as tarifas caiam

imediatamente e que existam “escadinhas” até o livre-comércio, o que é comum nesse tipo de trato:

“Pelo que vimos nos outros acertos firmados pelo Canadá, ele não tende a segurar as tarifas. É um

país que aplica tarifas para quem não tem acordo com eles, mas dentro do acordo tende a reduzir

rápido”.

A tendência é que, como aconteceu em outras negociações, como com a União Europeia, ainda em

curso, o agronegócio canadense apresente pedidos de cotas e de produtos que devem ficar fora por

um tempo do livre-comércio. “O Brasil é muito competitivo no agronegócio e todo mundo tem medo.

Ninguém quer depender de um outro país na parte de alimentos, é o esperado”, afirmou Abijaodi.

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Já pelo lado brasileiro, setores da indústria deverão buscar se proteger dentro do acordo com o

Canadá, mas, para o diretor, a cultura do industrial brasileiro mudou e ele vê cada vez mais que é

necessário se abrir para esse tipo de acerto.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,acordo-mercosul-canada-favorece-made-in-

brazil,70002234291

Brasil e Coreia do Sul podem se juntar contra lista do aço dos EUA

Temer teve encontro com o primeiro-ministro coreano para tentar em conjunto achar

saída ao protecionismo americano

Lu Aiko Otta e Carla Araújo, O Estado de S.Paulo

19 Março 2018 | 23h20

A decisão dos EUA de sobretaxar em 25% as importações de aço e em 10% as de alumínio foi

discutida nesta segunda-feira, 19, numa reunião do presidente Michel Temer com o primeiro-ministro

da Coreia do Sul, Nak-Yon Lee, que veio ao País para participar do 8.º Fórum Mundial da Água. O

país asiático é um dos prejudicados pela medida. Segundo fontes do Planalto, as autoridades dos

dois países já estavam em busca de alguma ação conjunta e Temer e Lee concordaram em somar

esforços.

O presidente Michel Temer conversou com o primeiro-ministro da Coreia do Sul, Nak-Yon Lee, que

veio ao País para participar do 8.º Fórum Mundial da Água. Foto: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS

Já foi ventilada a possibilidade, por exemplo, de uma atuação conjunta na Organização Mundial do

Comércio (OMC). Mas esse é um mecanismo que o Brasil só pretende acionar se falharem as

negociações para suspender a sobretaxa via setor privado ou numa negociação governo a governo.

Os EUA divulgaram nesta segunda-feira um regulamento que detalha como podem ser feitos os

pedidos para liberar produtos de aço e alumínio da sobretaxa. Ele deixa claro que quem pode pedir

a exclusão são pessoas e empresas americanas que usam aço em atividades como construção,

manufatura ou fornecimento a outros usuários.

Cabe ao secretário de Comércio admitir exceções à sobretaxa. Isso será possível se os itens não

forem produzidos nos EUA em quantidade suficiente ou com qualidade satisfatória, diz o

regulamento. A exceção pode ser dada também para assegurar a segurança nacional.

Pressão. “É muito importante para os exportadores brasileiros pressionarem os usuários para que

peçam a exclusão sobretudo do aço semiacabado, que não é produzido em quantidade suficiente”,

comentou o consultor Welber Barral, sócio da Barral Mjorge. Ou seja, ficou confirmado que os

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importadores americanos de aço brasileiro são os que podem pedir para liberar o aço brasileiro da

sobretaxa. Esses pedidos poderão ser contestados, por exemplo, por fabricantes locais que

concorram diretamente com as exportações do Brasil.

As exceções serão concedidas produto a produto e empresa a empresa. Autorizadas, os produtos

ficarão livres da sobretaxa pelo prazo de um ano.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-e-coreia-do-sul-podem-se-juntar-

contra-lista-do-aco-dos-euas-de-aluminio-foi-discutida-o,70002234281

Ao G-20, OCDE volta a ressaltar importância de reformas globais em 2018

Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recomendou

menor distorção fiscal e que o Brasil reduza barreiras comerciais

Célia Froufe, O Estado de S.Paulo

19 Março 2018 | 13h49

LONDRES- A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) volta a ressaltar

a necessidade de reformas de política econômica em todo o mundo em 2018. No relatório Going for

Growth (A Caminho do Crescimento), que foi apresentado nesta segunda-feira, 19, em Buenos Aires

aos presidentes de bancos centrais e ministro das Finanças do G-20 (grupo das 20 maiores

economias do globo), a instituição, que tem sede em Paris, analisa o que os países fizeram em

termos de reformas para impulsionar o crescimento de longo prazo, melhorar a competitividade e a

produtividade, criar empregos e garantir ganhos econômicos que melhorem a renda da população.

"Com uma projeção de quase 4% para 2018, a taxa de crescimento anual do PIB (Produto Interno

Bruto) para a economia global está próxima do ritmo de crescimento que antecedeu a grande

recessão. Este período de crescimento global robusto e de base alargada cria condições favoráveis

para uma implementação bem-sucedida de reformas estruturais - necessárias para transformar a

retomada num crescimento mais forte e sustentável no longo prazo para todos", defendeu a entidade

no documento que foi antecipado para a imprensa.

De acordo com a OCDE, apesar do desenvolvimento positivo no curto prazo, que continua a ser

sustentado por uma política fiscal e monetária favorável, persistem desafios a médio e a mais longo

prazo para os formuladores políticos. "O aumento da produtividade continua a ser decepcionante",

declarou a instituição.

Mesmo com a recuperação ao nível do emprego, há muito esperado, conforme a Organização, os

salários não conseguiram acompanhar esse movimento e há muitos grupos vulneráveis que

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continuam confrontados com fracas perspectivas no mercado trabalho. "As desigualdades persistem

e, a mais longo prazo, estão aumentando em muitos países, o que demonstra que há setores da

sociedade que não se beneficiaram muito do crescimento", trouxe o documento. Além disso, o

relatório salienta que tendências como digitalização, pressões ambientais e demografia podem se

tornar riscos para a sustentabilidade do crescimento no longo prazo se os desafios estratégicos não

forem devidamente abordados.

Entre os pontos de recomendação mais importantes, a instituição diz que há cinco prioridades no

médio prazo que são essenciais para "reanimar" o aumento da produtividade e do emprego, gerando,

ao mesmo tempo, um processo inclusivo. "Os domínios abrangidos são variados, incluindo a

regulação do mercado de produtos e de trabalho, educação e formação, sistemas tributários e de

prestações sociais, assim como regras relativas ao comércio e ao investimento, as políticas relativas

a infraestrutura e, ainda, inovação", mencionou.

A OCDE enfatiza que o relatório, que teve a versão de 2018 apresentada hoje, tem tido um "papel

crucial" na ajuda aos países do G-20 para avançarem com a sua agenda de reformas estruturais.

Brasil. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recomenda ao País

maior empenho em educação e infraestrutura e menor distorção fiscal e protecionismo. No relatório,

a instituição praticamente repete as sugestões apresentadas há quase um mês, quando divulgou um

documento específico para o Brasil, em Brasília.

"Uma força de trabalho mais educada, uma melhor infraestrutura e menos distorções fiscais são

chaves para suportar melhorias de produtividade", enumerou a entidade, que tem sede em Paris.

"Reduzir as barreiras comerciais também continua a ser uma prioridade para o Brasil, a fim de

aumentar a exposição à concorrência internacional e fortalecer incentivos para melhorias de

produtividade", continuou no documento que foi antecipado para a imprensa.

Para a OCDE, para conciliar a necessidade de novas reduções na desigualdade de renda com a

diminuição do espaço fiscal, a despesa social deve concentrar-se mais nos instrumentos de políticas

eficientes, em particular nas transferências monetárias condicionadas. Isso, conforme a Organização,

aceleraria o declínio da desigualdade de renda sem gastar mais.

A instituição detectou que a recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) per capita em relação aos

países mais avançados da OCDE está paralisada nos últimos anos, principalmente devido ao fraco

desempenho da produtividade do trabalho. "A desigualdade e a pobreza ainda são elevadas, mas

diminuem, embora em ritmo decrescente mais recentemente", salientou.

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Ponto a ponto. Entre os pontos citados pela entidade como sugestão, está o aumento da eficácia

dos benefícios sociais, redirecionando os gastos para transferências condicionadas aos pobres,

considerado o instrumento mais eficiente para reduzir a desigualdade de renda. A OCDE também

acredita que é preciso acabar com a indexação de pensões mínimas e benefícios sociais ao salário

mínimo para evitar grandes aumentos de gastos reais e reavaliar a eficácia de outros benefícios

indexados ao salário mínimo, incluindo o Abono Salarial.

O segundo ponto é melhorar os resultados e a equidade na educação por meio de melhor

remuneração dos professores, treinamento em serviço e incentivos de desempenho. Assegurar a

escolaridade integral em todo o País e construir mais escolas onde for necessário fazem parte deste

tópico, assim como ampliar os programas de treinamento profissional para enfrentar a escassez de

habilidades e reduzir as taxas de abandono escolar.

O terceiro diz respeito à redução de barreiras ao comércio, diminuindo as tarifas e requisitos de

conteúdo local. "Isto irá melhorar o acesso a insumos intermediários importados e fortalecer as

pressões competitivas sobre os produtores nacionais", avaliou a OCDE. Como ponto positivo, a

instituição ressaltou que algumas exigências de conteúdo local para projetos de investimento na

área de combustível fóssil foram reduzidos.

Como quarto ponto, a Organização cita a necessidade da queda de distorções no sistema fiscal por

meio da consolidação de impostos indiretos nos níveis estadual e federal e trabalhar com um Imposto

sobre o Valor Acrescentado com base ampla (IVA), que deve ser totalmente reembolsado no caso

das exportações.

Por fim, a instituição defendeu o aumento do investimento público e privado no setor de

infraestrutura, melhorando a capacidade técnica e planejamento para concessões da área e

elaboração de projetos de licitação mais detalhados antes do lançamento dos leilões.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,ao-g-20-ocde-volta-a-ressaltar-importancia-

de-reformas-globais-em-2018,70002233563

Internacional

Em Haia, Evo tenta forçar Chile a lhe garantir acesso ao Pacífico

A Bolívia pediu à corte que exija do governo chileno a entrada em negociações sobre o

tema

19 Março 2018 | 14h52

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HAIA - O presidente da Bolívia, Evo Morales, denunciou nesta segunda-feira, 19, perante a Corte

Internacional de Justiça (CIJ) a tentativa do Chile de “repudiar” uma eventual obrigação de negociar

um acesso ao Oceano Pacífico para o país andino, no início da última fase de sua disputa ante este

tribunal.

“O Chile tratou de repudiar este compromisso em 2011”, disse perante a CIJ o representante

boliviano, o ex-presidente Eduardo Rodríguez Veltzé, para quem essa negativa fez o governo da

Bolívia levar o caso à Corte da ONU, com sede em Haia, na Holanda, em 2013.

La Paz argumenta que o Chile se ofereceu em diferentes momentos para solucionar o tema de um

acesso soberano ao mar após a Guerra do Pacífico de 1879 a 1883, quando Bolívia perdeu 120 mil

km² de território e seus únicos 400 km de costa, uma obrigação jurídica que, a seu juízo, não foi

cumprida.

Em 2011, as palavras do então presidente chileno, Sebastián Piñera, que reassumiu recentemente o

controle de seu país - assegurando ante a ONU que “não há assuntos territoriais pendentes” com a

Bolívia - representaram a consagração da violação, segundo La Paz.

“O Chile reconheceu por mais de um século o direito da Bolívia de obter um acesso soberano ao

Oceano Pacífico” mediante “acordos, promessas unilaterais e práticas diplomáticas”, defendeu o

presidente boliviano, Evo Morales, em uma entrevista coletiva em um hotel em Haia.

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O objetivo de La Paz, que centrou suas alegações em questionamentos principalmente históricos, é

que o Chile “volte a uma mesa de negociação”, mas “não peça” à Corte criada em 1945 para resolver

disputas entre Estados que corrijam “as modalidades específicas do acesso soberano ao mar”,

segundo Rodríguez Veltzé.

Atualmente, a Bolívia tem acesso ao oceano através de portos chilenos, mas tem de pagar taxas. O

Chile argumenta que a questão foi resolvida no tratado de paz de 1904, assinado após a Guerra do

Pacífico, que fixou as fronteiras atuais. Em 2015, a Corte decidiu que tem jurisdição sobre o caso,

apesar da oposição chilena. / AFP e REUTERS

Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,evo-denuncia-em-haia-tentativa-do-chile-

de-repudiar-obrigacao-de-negociar-saida-para-o-mar,70002233645

Guerra comercial com os EUA pode deter crescimento da economia

mundial

Tarifas à importação de frango aplicadas pela Europa mais de um século atrás são uma

mostra dos danos que uma guerra comercial podem causar à economia global

Eduardo Porter, The New York Times

19 Março 2018 | 10h00

Aqui vai um fato pouco conhecido: uma das razões pelas quais a picape Ford Série-F adquiriu tanto

prestígio no topo do ranking das vendas de automóveis e caminhões nos Estados Unidos, há mais

de 36 anos, teve muito a ver com os frangos.

A história é a seguinte: na esperança de fazer frente ao ingresso maciço dos frangos americanos

mais baratos na Alemanha Ocidental, em 1962, o Mercado Comum Europeu triplicou a tarifa sobre

as aves para cerca de 30% o quilo. Os EUA contra-atacaram com a imposição de tarifas sobre o

conhaque, famosa bebida francesa, e sobre a dextrina e o amido de batatas a fim de atingir os

holandeses.

Visando a Alemanha Ocidental, e querendo agradar aos seus amigos do sindicato dos Trabalhadores

da Indústria Automobilística, oneraram a perua comercial da Volkswagen com um imposto de 25%

sobre caminhões leves.

Embora as outras tarifas retaliatórias tenham sido levantadas, a dos frangos sobre os caminhões

leves - muito mais alta do que as típicas tarifas de 2,5% sobre os automóveis - permanece. Não é

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mera coincidência que os caminhões leves representem 82% dos veículos vendidos pelas três

grandes indústrias de Detroit.

O odor de uma guerra comercial está novamente no ar, mesmo porque o presidente Donald J. Trump

impôs tarifas sobre o aço e o alumínio estrangeiros. Acaso será o início de uma conflagração

comercial do vale tudo, do olho por olho, que poderá deter bruscamente o crescimento econômico

mundial?

É uma possibilidade. Mas este não é o único risco. As novas tarifas causarão danos à economia

americana, mesmo que não haja retaliação. Se a história vale como lição, Trump está propondo

proteger o país dando um tiro no próprio pé.

O paralelo mais próximo é o que aconteceu em 2002, quando o presidente George W. Bush decidiu

que as siderúrgicas nacionais mereciam uma ajuda, e impôs tarifas de 8% a 30% sobre uma

variedade de produtos de aço procedentes de diversos países.

As importações dos países afetados despencaram. Mas as de outros países - nas categorias de aço

não cobertas pela salvaguarda e de países excluídos protegidos por acordos preferenciais -

cresceram. As importações de aço em geral aumentaram 3% nos 12 meses seguintes. O emprego

na indústria siderúrgica americana continuou declinando. E, segundo um estudo, na época em que

as tarifas foram levantadas, em 2003, o aumento dos preços do aço custara 200 mil empregos nas

companhias que utilizavam o aço, mais do que todos os empregos do setor siderúrgico em si.

O presidente Barack Obama fez mais ou menos a mesma coisa. Depois das reclamações sobre o

aumento das importações, ele taxou os pneus de fabricação chinesa, embora os fabricantes

americanas não produzissem mais o tipo de pneu de baixa qualidade exportado pela China. As

importações de outros países subiram 20% depois da imposição das tarifas. E o preço dos pneus

importados aumentaram 18% em média. Uma estimativa do custo adicional para os consumidores:

US$ 1,1 bilhão, ou cerca de US$ 900 mil para cada emprego salvo na indústria de pneus.

No caso da indústria do açúcar, a proteção montada ao redor da indústria quase a matou. Na

esperança de proteger um piso do preço para o açúcar de US$ 0,37 o quilo, embora os preços

mundiais despencassem, nos anos 1980, Washington recorreu a cotas de importação cada vez mais

rigorosas que aumentaram os preços do açúcar nacional até cinco vezes a média mundial.

Astutas companhias canadenses enviaram misturas para bolos com açúcar para os Estados Unidos

- onde o açúcar era extraído. Outros países aproveitaram esta tática. Em 1985, Washington impôs

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cotas de emergência sobre todas as importações de cacau, misturas para bolos e preparados

comestíveis contendo açúcar.

Então aconteceu o impensável: a Coca-Cola e a Pepsi decidiram substituir o açúcar caro com xarope

de milho de alto teor de frutose, mais barato. De 1980 a 1987, a parcela de açúcar no consumo de

adoçantes americanos, anteriormente de 65%, baixou para 47%.

Moral da história: as distorções produzidas pelas barreiras comerciais impõem um custo para a

economia. Não é fácil detectá-lo antes do fato, mas tende a ser mais substancial do que qualquer

outro ganho fugaz que o protecionismo possa trazer ara os protegidos.

Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/nytiw,guerra-comercial-com-os-eua-pode-

deter-crescimento-da-economia-mundial,70002230031

FOLHA DE SÃO PAULO

http://www.folha.uol.com.br/

Mercado

Governo dos EUA decidirá sobre exceções a tarifas de aço e alumínio em

90 dias

A sobretaxa começará a ser cobrada em 23 de março

19.mar.2018 às 22h06

SÃO PAULO e WASHINGTON

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira que começará a aceitar

pedidos de importadores norte-americanos que não queiram pagar a sobretaxa sobre aço e alumínio

de outros países, em um movimento que pode beneficiar empresas brasileiras, segundo uma fonte

que acompanha o tema entre a indústria nacional disse a agência Reuters

Companhias norte-americanas podem solicitar ao governo dos EUA a exclusão das tarifas por

produto, se não houver produção local dos metais que atenda aos parâmetros usados por elas,

segundo o documento publicado pelo secretário de Comércio dos EUA, Wilbur L. Ross.

Os pedidos serão submetidos a outras áreas do governo norte-americano, como o Departamento de

Defesa, por exemplo, uma vez que a sobretaxa foi aplicada sob o argumento de defesa nacional,

além de siderúrgicas dos EUA, que podem contestar o pedido ou iniciar a produção para atender

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aquela demanda, disse uma fonte, que preferiu não se manifestar por trabalhar diretamente com o

assunto no Brasil.

O Departamento de Comércio deverá responder aos pedidos de exclusão em até 90 dias. A sobretaxa

começará a ser cobrada em 23 de março.

A regra para pedidos de exceção é vista pelo setor privado brasileiro como um caminho rápido e

técnico para solucionar problemas, uma vez que a maior parte dos embarques nacionais para os

EUA se compõe de aços semiacabados, produto que o país não possui autossuficiência e que precisa

passar por usinas de laminação locais antes de se transformarem em itens como portas de carros

ou geladeiras, de acordo com a fonte.

A indústria brasileira está dividida em relação ao tema, uma vez que grupos como Gerdau, CSN e

Usiminas produzem nos EUA, mas as duas últimas não possuem a mesma produção e capacidade

da primeira, disse a fonte.

Ao mesmo tempo em que o setor privado se movimenta, diversos países como Brasil, Japão e União

Europeia buscam negociações bilaterais com os Estados Unidos sobre as tarifas de 25% sobre o aço

e 10% sobre o alumínio definidas pelo presidente Donald Trump em 8 de março.

Os líderes financeiros do mundo procuraram apoiar o livre comércio nesta segunda-feira, ao mesmo

tempo em que os EUA disseram que não poderiam sacrificar os interesses nacionais.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/governo-dos-eua-decidira-sobre-

excecoes-a-tarifas-de-aco-e-aluminio-em-90-dias.shtml

Mundo

G20 proporá ao FMI criação de fundo para venezuelanos

Henrique Meirelles defendeu a medida como forma de ajudar os refugiados do país

19.mar.2018 às 14h03

Sylvia Colombo

BUENOS AIRES

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira (19), após reunião com seus

pares de mais de 15 países para tratar de medidas relacionadas à Venezuela, que cada país está

decidindo uma maneira de pressionar o país caribenho para que resolva sua crise humanitária e volte

a se democratizar.

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“Falou-se de sanções e de outras medidas. O Brasil reafirmou que cobraria a dívida que a Venezuela

tem conosco, que é de US$ 1,3 bilhão (R$ 4,28 bilhões) e já estamos cobrando. Outros países têm

optado por outros tipos de medidas, mas há também alguns, como Rússia e China, que têm aceito

a moratória.”

Meirelles diz que a cobrança tem sido feita porque “não estamos de acordo com o regime e não

queremos apoia-lo”.

Meirelles disse que o G20 levará ao FMI, em abril, a proposta de criação de um fundo multilateral

para os refugiados que saem daquele país. “Não é um fundo para a Venezuela, é para direcionar ao

problema dos refugiados venezuelanos”, esclareceu.

A iniciativa dessa reunião foi do país anfitrião deste encontro de ministros da Economia e presidentes

de Bancos Centrais do G20, a Argentina.

CANDIDATURA

Perguntado sobre sua candidatura às eleições de outubro, Meirelles disse que ainda está refletindo

e que, caso o presidente Michel Temer também se apresente, “nós vamos conversar. Minha

candidatura ainda depende de alguns fatores”, afirmou.

Entre eles, disse que estão pesquisas qualitativas que vêm realizando, “sobre o que o eleitor espera

de um próximo mandatário” e se “devo abandonar ou concluir esse processo de transformação e de

modernização da economia brasileira”, afirmou.

Sua decisão será anunciada em 7 de abril.

ENCOLHIMENTO DO PIB

Indagado sobre o encolhimento da economia brasileira registrado pelo Banco Central, de 0,56% em

janeiro, divulgado nesta segunda-feira (19), Meirelles disse que este índice havia mostrado “um

crescimento grande no mês de dezembro, portanto consideramos essa queda uma acomodação

natural. Nossa projeção de crescimento para este ano segue sendo de 3%”.

PROTECIONISMO

Meirelles também criticou a sobretaxação do aço por parte dos EUA. “Isso é negativo para a para a

economia norte-americana e para os países exportadores, portanto são medidas prejudiciais para

todos.”

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O ministro ressaltou que, em outras ocasiões, no passado, quando os EUA adotaram o protecionismo,

"apenas acentuaram a recessão". E que o Brasil estava num processo contrário, junto com os países

do Mercosul.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/03/g20-propora-ao-fmi-criacao-de-fundo-para-

venezuelanos.shtml

VALOR ECONÔMICO

http://www.valor.com.br/

Brasil

Medidas da UE tentam evitar novos passos dos EUA

Marta Watanabe

20/03/2018 às 05h00

A divulgação de produtos que podem ser alvo de retaliação da União Europeia (UE) contra as

sobretaxas americanas sobre aço e alumínio fazem parte de uma estratégia para evitar que os

Estados Unidos baixem novas medidas protecionistas, diz Welber Barral sócio da Barral M Jorge e

ex-secretário de Comércio Exterior. "A estratégia da Europa é a de causar algum tipo de dor nos

EUA e elevar a pressão interna das empresas americanas", diz ele.

Na sexta-feira, a União Europeia publicou lista de produtos americanos que podem ficar sujeitos a

tarifas de importação, como retaliação às sobretaxas anunciadas no dia 8 pelo presidente americano

Donald Trump. Entre os produtos que a UE pode taxar estão arroz, suco de laranja, uísque, produtos

de maquiagem, motocicletas, barcos a motor e pias de aço inoxidável.

Também inclui muitos produtos de metais para uso na construção e indústria.

A lista publicada, diz Barral, não contém produtos mais importantes economicamente no fluxo

comercial entre as duas regiões. "Escolheram de forma cirúrgica produtos pontuais, que afetam

indústrias instaladas em locais importantes para o partido republicano", diz Barral. Por isso estão na

lista as motocicletas, que atingem a Harley-Davidson no Wisconsin, ou o uísque, dos produtores do

Tennessee. Com menor efeito econômico, mas grande potencial para criar fatos políticos internos."

Como a estratégia é essa, diz Barral, a princípio a medida deve ter como alvo somente produtos

americanos. Para o ex-secretário, a retaliação europeia, mesmo que direcionada somente aos

Estados Unidos, pode trazer ganhos apenas pontuais para a exportação brasileira.

Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/5395615/medidas-da-ue-tentam-evitar-novos-passos-dos-

eua

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Paraguai fala em 'cooperação' com a polícia brasileira

Por Marcos de Moura e Souza | De Belo Horizonte

20/03/2018 às 05h00

A Embaixada do Paraguai no Brasil preferiu não comentar a posição da Polícia Federal de pleitear

junto a autoridades dos EUA uma moratória parcial das exportações de armas americanas para o

mercado paraguaio.

Por meio de uma nota, a representação paraguaia afirmou que a Policia Federal do Brasil tem um

estreito relacionamento e trabalha de forma coordenada com a polícia paraguaia.

"Existe um amplo nível de relação e cooperação e como exemplo, podemos citar que mais de 130

cidadãos brasileiros, no ano de 2017, procurados pela Polícia Federal têm sido expulsos e deportados

do Paraguai e entregues na fronteira aos mesmos, sem necessidade de processo de extradição",

afirmou a embaixada. Afirmou também que não pode opinar "sobre um tema tratado diretamente

pela polícia dos nossos países".

Em 2006, Brasil e Paraguai assinaram um memorando de cooperação no combate ao tráfico de

armas e munições. Antes, em 2001, o Ministério das Indústria, Comércio Exterior e Serviços havia

baixado uma resolução que passou a estipular alíquota de 150% a armas e munições brasileiras

exportadas para países do Mercosul.

Foi uma forma de inviabilizar o comércio, em particular com o Paraguai, onde criminosos brasileiros

adquiriam armamentos sem as restrições que teriam de enfrentar no Brasil.

A embaixada tampouco comentou o relatório da Polícia Federal, assinado pelos delegados Luiz

Zampronha e Marcus Dantas. O relatório afirma que o governo paraguaio autoriza a importação de

armas em quantidade muito maior que sua demanda interna absorve. "Mesmo com o conhecimento

de que tais armas têm um destino certo: os criminosos e traficantes brasileiros", escrevem os dois.

Consultada pelo Valor a respeito dos pontos defendidos pela Polícia Federal, a Embaixada dos

Estados Unidos disse que Washington vem trabalhando com o Brasil e com outros países da região

com o objetivo de ajudar na identificação de traficantes de armas em solo americano que abastecem

ilegalmente criminosos no exterior. A embaixada citou o sistema de rastreamento de armas, que tem

sido adotado pelo Brasil e pelos EUA e disse que a missão diplomática americana no Brasil "goza de

sólida colaboração com a polícia brasileira".

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Quanto à posição da PF de que seria importante o reforço na fiscalização nos EUA de contêineres

embarcados para países sul-americanos, a embaixada disse que esse já é um trabalho realizado

cotidianamente.

"A Alfândega e a Patrulha da Fronteira dos EUA, em coordenação com outras agências de aplicação

da lei dos Estados Unidos, conduzem rotineiramente operações e inspeções nos Estados Unidos para

impedir embarques ilegais de contrabando, incluindo armas de fogo, para outros países."

Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/5395625/paraguai-fala-em-cooperacao-com-policia-brasileira

PF tenta engajar EUA no combate ao contrabando de armamentos

20/03/2018 às 05h00

A Polícia Federal quer que os Estados Unidos passem a adotar medidas para dificultar o acesso de

criminosos brasileiros a armas. O alvo são armamentos adquiridos legalmente em solo americano e

depois contrabandeados para o Brasil e para outros países da América Latina.

Entre as medidas defendidas pela PF está a criação de barreiras, nos EUA, para a exportação de

armamento para o Paraguai.

O Paraguai é principal corredor de armas que chegam ao Brasil. Muito do que é vendido pelos

negociantes paraguaios a grupos criminosos no Brasil chega, legal ou ilegalmente, dos EUA.

Brasil e Paraguai firmaram em 2006 acordo de cooperação para o combate ao tráfico de armas. A

intenção da PF agora é tentar atuar na fonte: ou seja, convencer autoridades americanas a fecharem

brechas de seu mercado legal que hoje são aproveitadas por contrabandistas com atuação no Brasil.

É uma abordagem de resultados ainda duvidosos e que esbarra em questões diplomáticas e nos

interesses da influente indústria de armas dos EUA. Seria preciso que autoridades americanas

aceitassem alterar procedimentos internos e, além disso, que adotassem medidas em relação a

terceiros países.

A Embaixada dos EUA no Brasil não quis comentar diretamente as demandas da PF, mas disse que

o governo americano vem trabalhando com o Brasil e outros países para desbaratar esquemas de

contrabando de armas. A Embaixada do Paraguai disse que polícias dos dois lados da fronteira já

trabalham em cooperação.

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Maior mercado de armas de fogo do mundo, os Estados Unidos adotam regras hiperliberais para

compra e venda domésticas de uma variedade de armamentos, de revólveres a fuzis. Algumas

estimativas dão conta que para cada 100 habitantes do país, 89 possuem armas de fogo.

Para uma parcela da sociedade americana, a desregulamentação é um problema, porque facilita a

aquisição de armas por criminosos que disparam a esmo, muitas vezes em escolas. O último

massacre ocorreu em fevereiro, numa escola em Parkland, Flórida. Dezessete morreram.

Para a PF, a preocupação é outra: a que a desregulamentação americana ajude criminosos brasileiros

a se armarem ainda mais. Relatório recente da Polícia Federal sobre esse tipo de tráfico apontou

que armas contrabandeadas para o Brasil abastecem principalmente narcrotraficantes e assaltantes

de banco e de empresas de valores.

Metralhadoras, fuzis, submetralhadoras, pistolas e munições são os produtos mais traficados. É o

tipo de armamento usado por traficantes nos morros do Rio, por facções criminosas em assaltos

recentes a empresas de valores e por grupos que aterrorizam cidades grandes e médias pelo país.

Só no Estado do Rio de Janeiro, a polícia apreendeu em 2017 8.705 armas, entre as quais 3.636

pistolas, 499 fuzis, entre outras. De 2007 a 2017, foram apreendidos mais de 3 mil fuzis no Estado.

O arsenal contrabandeado passa escondido em contêineres por portos e aeroportos. Passa também

por estradas pela vasta região de fronteira, sobretudo com a Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai.

O último tem sido a rota preferida.

"Embora o Paraguai figure como principal país de trânsito de armas para o Brasil, os EUA continuam

sendo nosso maior fornecedor indireto de pistolas e fuzis ilegais, como resultado do livre comércio

em lojas e feiras-livres que ocorrem em cidades americanas", informa o relatório assinado pelos

delegados da PF Luís Flávio Zampronha, chefe da Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio

e ao Tráfico de Armas, e Marcus Vinícius da Silva Dantas, que integra a mesma divisão.

A Polícia Federal tem atuado em cooperação com Bureau de Álcool, Cigarro, Armas de fogo e

Explosivos, ligado ao Departamento de Justiça americano, e com a Agência de Investigação de

Contrabando de Armas, Munição e Explosivos, ligada à Immigration and Customs Enforcement (ICE).

Os contatos da polícia se fazem também por meio da Embaixada dos EUA em Brasília.

Os dois países trabalham no rastreamento da origem e do caminho das armas apreendidas com

criminosos aqui. Essa cooperação é vista pela PF como muito bem-sucedida. É por meio dela que há

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hoje diversas investigações em curso com o intuito de levar à prisão americanos ou estrangeiros

que, a partir dos EUA, vendem armas que chegam ao Brasil.

Um dos últimos resultados desse trabalho conjunto foi a prisão do brasileiro Frederik Barbieri na casa

em que ele vivia na Flórida. Barbieri foi apontado como um dos maiores traficantes de armas para o

Brasil e ganhou logo a alcunha hollywoodiana de "Senhor das Armas". Ele vinha enviando o

contrabando para o Brasil embalado em aquecedores de piscinas.

O que a Polícia Federal defende no âmbito da cooperação policial com os Estados Unidos são medidas

adicionais. Uma delas seria uma moratória parcial das exportações de armas dos EUA para alguns

países, entre eles o Paraguai. O Brasil estaria fora da medida porque não importa armamento

americano, a não ser por meio das Forças Armadas.

"Uma moratória seria uma medida interessante", disse ao Valor o delegado Marcus Dantas. "Se, por

exemplo, a gente informa que está tendo muita apreensão de armas exportadas pelos EUA para

determinado país, que eles levem isso em conta para a questão das autorizações de exportação, que

são atos administrativos", disse o delegado.

A proposta não é, disse ele, de um bloqueio completo, como a que os EUA impuseram em 1996 ao

Paraguai em relação à venda de armamento. "É o uso de mais critérios. Ver a situação de armas per

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capita. O mercado paraguaio não absorve aquele tanto de arma, então tem um escoamento do

excedente", afirmou.

Os EUA não são um grande exportador de armas. Seu forte é o mercado doméstico. Em 2015, a

produção no país foi de 9,3 milhões e as exportações de apenas 343,4 mil, segundo estatísticas do

governo americano. De acordo com dados da Polícia Federal, o Paraguai importa principalmente

pistolas dos Estados Unidos. Uma parte é vendida clandestinamente a brasileiros. Fuzis de origem

americana também fazem escala em solo paraguaio.

Uma estimativa citada internamente na PF dá conta de que 60% dessas armas passam pelo Paraguai

antes de chegar a criminosos brasileiros. Parte delas vem direto dos EUA para portos e aeroportos

do Brasil. Foi no aeroporto do Galeão que a polícia encontrou no ano passado 60 fuzis escondidos

em aquecedores de piscina enviados ao país por Barbieri.

O trânsito de armas e munições dos Estados Unidos para Bolívia, Argentina e Uruguai também é

fonte de preocupação da polícia brasileira - embora numa escala menor.

Em seu diálogo com representantes dos Estados Unidos, a PF tem defendido que as autoridades

americanas intensifiquem as fiscalizações nos contêineres que deixam o país rumo à América do Sul.

"A gente escaneia muita coisa que sai do Brasil e essa é uma contrapartida que a gente espera das

autoridades americanas", diz o delegado Dantas.

Outro ponto que passou a ser pleiteado pela PF é mais regulamentação na venda de kits para

montagem de armas. Os controles americanos, já considerados leves para a venda de armas de

fogo, são menores ainda para a venda de itens avulsos - como cano, ferrolho e armação - para quem

quer montar o próprio armamento. A Polícia Federal diz que contrabandistas com clientes no Brasil

já perceberam a brecha.

O Brasil não é o único país afetado pelo armamento com origem nos Estados Unidos. "A falta de

regulamentações nas vendas de armas de fogo dentro dos EUA não está alimentando apenas as

altas taxas de violência doméstica, mas também contribuindo para a violência associada a armas em

toda a região [da América Latina]", disse ao Valor, por e-mail, Robert Muggah, diretor de pesquisa

do Instituto Igarapé um centro de pesquisas dedicado a estudos sobre segurança e desenvolvimento,

sediado no Rio.

"A maioria das armas de fogo e munições modernas que fazem parte do arsenal de grupos criminosos

é adquirida nos EUA e de outros fornecedores na Europa e na Ásia", afirmou ele.

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Ele cita que parte das armas de fogo que está nas mãos de criminosos em países da América Latina

veio de arsenais públicos, de empresas de segurança. Mas que além disso há um intenso movimento

transnacional de armas motivada pela demanda do crime organizado.

Ao defender mais restrições junto a autoridades americanas, a PF aspira uma redução da oferta de

armas ao Brasil. Seria uma das formas de minar o poderio bélico de criminosos no país.

Desde 2012, a PF detecta a existência de esquemas de tráfico de armamentos e munições a partir

do território americano. Naquele ano, em parceria com autoridades americanas, a Polícia Federal

desmantelou um grupo encabeçado por brasileiros que remetia fuzis semelhantes ao AK-47

escondidos dentro de colchões em meio à mobília de famílias que estavam retornando ao Brasil. As

cargas iam para o porto de Santos. A PF disse que o grupo pode ter contrabandeado 400 fuzis antes

de ser descoberto.

Frederik Barbieri foi além. Segundo o Ministério Público Federal, ele pode ter enviado da Flórida para

traficantes do Rio de Janeiro quase 1,2 mil fuzis e 300 mil munições entre 2014 e 2017. A facilidade

de se comprar armas legalmente nos EUA é uma atração para criminosos.

Qualquer cidadão americano, maior de idade - ou estrangeiro legalizado - compra sem grandes

dificuldades um AR-15 ou um armamento do tipo em lojas de esporte ou em grandes redes de varejo

como o Walmart. Em muitos casos, traficantes usam "laranjas" para adquirir legalmente armas que

depois vão atender à demanda do crime no exterior.

As chances de ganhos elevados é um dos atrativos. Um fuzil que pode ser comprado por US$ 1,5

mil a US$ 2 mil (entre R$ 4,5 mil e R$ 6 mil) nos Estados Unidos aqui é vendido para criminosos por

R$ 40 mil, R$ 50 mil ou até R$ 70 mil, segundo a PF. Alguns contrabandistas que até então driblavam

autoridades nos EUA remetendo eletrônicos e celulares para o Brasil migraram para o mercado

clandestino de armas.

"Existem casos de pessoas que começaram como pequenos contrabandistas e foram crescendo com

armas. Em vez de o sujeito ficar trazendo iPhone que lá ele paga US$ 200 e aqui vende por R$ 6

mil, passa a contrabandear arma. Se ele passar um fuzil equivale a passar quase dez iPhones", disse

o delegado Marcus Dantas.

E esse parece ser o perfil dominante dos traficantes de armas nos EUA atualmente. A figura de

criminoso poderoso que monopoliza o submundo do negócio de armas ficou para os filmes, segundo

um estudo de 2016 do Small Arms Survey, intitulado "The Mechanics of Small Arms Trafficking from

the United States".

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"A maior parte do tráfico de armas é feito de forma menos chamativa, menos centralizada e é ainda

mais difícil de ser barrada", aponta a pesquisa.

"Essa pulverização atrapalha demais", afirma Dantas. "Todo dia está aparecendo gente fazendo

essas remessas", diz, referindo-se às remessas ilegais de armas dos EUA para as mãos de criminosos

brasileiros.

Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/5395623/pf-tenta-engajar-eua-no-combate-ao-contrabando-

de-armamentos

Investimento de 0,3% do PIB levaria saneamento a todos os cidadãos da

AL

Por Daniela Chiaretti | De Brasília

20/03/2018 às 05h00

Se os países da América Latina investissem, em média, 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) por

ano, a universalização do acesso à água potável e à coleta de esgoto poderia ser feita em 17 anos,

diz estudo realizado pela instituição multilateral conhecida por CAF, do Banco de Desenvolvimento

da América Latina. O custo da má qualidade da água varia entre 1% e 2,5% do PIB em países da

região, segundo um novo estudo que está sendo feito pela instituição.

"Os ministros de Finanças, que geralmente tomam decisões, têm que ter claro os números e enxergar

que há vantagens econômicas em investir em água", disse ao Valor José Carrera, vice-presidente de

desenvolvimento social e ambiental da CAF. "Trata-se de um problema muito forte na América

Latina", afirmou. Ele diz que na região existem 100 milhões de pessoas sem saneamento e 24

milhões sem água de qualidade.

"A relação entre água e saúde é direta", diz Teresa Vernaglia, presidente e CEO da BRK Ambiental

(antiga Odebrecht Ambiental), a maior operadora privada de saneamento do país.

Segundo dados do Instituto Trata Brasil, a cidade de Franca, no interior de São Paulo, com 300 mil

habitantes, praticamente universalizou o fornecimento de água, assim como a coleta e o tratamento

de esgoto. Entre 2007 e 2015, a cidade registrou apenas 460 internações por diarreia. No mesmo

período, Ananindeua, no Pará (cerca de 520 mil habitantes), a última colocada no ranking do

instituto, teve 36.473 internações.

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O consumo de água na América Latina também é alto. As organizações mundiais indicam 200 litros

por dia de consumo de água por pessoa, mas na AL este valor é de 600 litros, em países como o

Panamá e a Argentina.

Não há praticamente cultura de reúso da água na região. "Isso significa usar várias vezes o mesmo

recurso. A água que foi usada pode ser tratada e reutilizada em parques", cita Carrera. Lima, a

segunda maior cidade do mundo em deserto - a primeira é o Cairo -, está ampliando seu programa

de reúso de água.

Nas contas do Banco Mundial, para que seja cumprido globalmente o Objetivo de Desenvolvimento

Sustentável que trata de garantir acesso universal à água em 2030, assim como saneamento básico

- o ODS 6 -, são necessários US$ 115 bilhões ao ano. A lacuna dos investimentos atuais é grande. A

instituição investe hoje cerca de US$ 5 bilhões ao ano em projetos relacionados a água em mais de

cem países. "Precisamos ser mais eficientes em manejar água e reduzir perdas", diz Guang Z. Chen,

diretor sênior de Práticas Globais de Água do Banco Mundial.

Um novo estudo do Banco Mundial ("Uncharted Waters: The New Economics of Water Scarcity and

Variability") mostra como as maneiras atuais de gerenciar água são ultrapassadas. O relatório analisa

como o número crescente de secas e inundações afetam fazendas empresas e famílias de maneira

muito mais cara e longa do que acontecia no passado. As consequências da seca são pouco visíveis

e provocam o que o estudo chama de "miséria em câmara lenta".

A CAF tem cerca de US$ 900 milhões investidos em projetos aprovados ou em fase de confirmação

relacionados a água no Brasil. O Banco Mundial tinha cerca de US$ 1,5 bilhão aplicado aqui até o

ano passado em projetos de água, sem contar agricultura.

Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/5395617/investimento-de-03-do-pib-levaria-saneamento-

todos-os-cidadaos-da-al

GLOBO

http://www.globo.com/

Economia

G20 defende livre comércio e EUA prometem apoiar o interesse nacional

Ministros das Finanças e banqueiros centrais das 20 maiores economias do mundo estão

reunidos em Buenos Aires para discutir as perspectivas econômicas globais.

Por Reuters

19/03/2018 19h31 Atualizado há 12 horas

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Os líderes financeiros do mundo procuraram apoiar o livre comércio nesta segunda-feira (19), em

meio a preocupações com as tarifas norte-americanas sobre o aço e o alumínio, ao mesmo tempo

em que os Estados Unidos disseram que não poderiam sacrificar os interesses nacionais para fazer

o sistema funcionar.

Ministros das Finanças e banqueiros centrais das 20 maiores economias do mundo estão reunidos

em Buenos Aires para discutir as perspectivas econômicas globais, fluxo de capital, criptomoedas,

como bitcoin, e como impedir a evasão fiscal das empresas.

Mas desde a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 8 de março, de impor

tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio, o comércio se tornou o ponto focal da reunião.

"Estou seriamente preocupado que o pilar da nossa prosperidade - o livre comércio - esteja sendo

colocado em risco", disse o ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, ao jornal alemão Bild.

"O protecionismo não é a resposta para as dificuldades do nosso tempo. A situação é séria", disse

ele, acrescentando que seria cauteloso sobre se referir a uma guerra comercial.

Mas o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, insistiu em dar ênfase ao "livre comércio em

termos recíprocos" do governo Trump.

"Não há dúvida de que o secretário representa a visão fortíssima do presidente de que acreditamos

no livre comércio", disse uma autoridade dos EUA a repórteres.

"Mas o ambiente em que estamos agora, onde a expectativa é de que a América subordina

totalmente seus interesses nacionais para que o sistema de livre comércio funcione, é apenas um

ambiente que não aceitamos. Então, temos sido muito claros, acreditamos no livre comércio em

termos recíprocos que leva a relações comerciais mais equilibradas", disse ele.

Neste domingo, Scholz disse que tentará dissuadir Washington de impor as tarifas de aço e alumínio,

que entram em vigor em 23 de março.

Outras figuras da reunião do G20, que será concluída nesta terça-feira com um comunicado conjunto,

compartilham da preocupação da Alemanha.

"Há um entendimento sólido entre a comunidade global de que o livre comércio é importante", disse

Haruhiko Kuroda, presidente do banco central do Japão, a repórteres ao chegar para as negociações.

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Ameaça à OMC

As tarifas de aço e alumínio dos EUA aumentaram o alarme entre os parceiros comerciais de que

Trump está levando em frente suas ameaças de desmontar o sistema de comércio baseado nas

regras da Organização Mundial do Comércio em favor de ações unilaterais dos EUA.

Muitos aliados dos EUA, incluindo a União Europeia, procuraram as mesmas isenções que Trump

concedeu aos vizinhos norte-americanos Canadá e México, com alguns dos ministros do G20

levantando a questão com Mnuchin.

Depois de se reunir com o secretário de comércio dos EUA, Wilbur Ross, em Washington, o ministro

da economia alemão, Peter Altmaier, disse que ele e Ross concordaram que as conversas entre EUA

e UE sobre as tarifas deveriam ser intensificadas.

"Estamos convencidos de que o livre comércio é a melhor solução para garantir o bem-estar de

nossos povos. Queremos que o comércio mundial permaneça justo e livre de medidas de dumping",

disse Altmaier.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/g20-defende-livre-comercio-e-eua-prometem-apoiar-

o-interesse-nacional.ghtml

Exportações brasileiras de aço crescem 25% em valor no 1º bimestre

Em volume, as vendas das siderúrgicas brasileiras para outros países caíram 2,1% na

comparação com os 2 primeiros meses do ano passado.

Por G1

19/03/2018 18h02 Atualizado há 13 horas

As exportações brasileiras de aço atingiram 2,4 milhões de toneladas e valor de US$ 1,4 bilhão nos

dois primeiros meses de 2018, informou nesta segunda-feira o Instituto Aço Brasil (IABr), que

representa as siderúrgicas do país. Na comparação com o 1º bimestre de 2017, houve queda de

2,1% em volume e crescimento de 25% em valor, quando as vendas de produtos para outros países

somaram 2,3 milhões de toneladas e valor de US$ 1,1 bilhão.

Já as importações cresceram 1,4% em volume e 37,9% em valor no acumulado de janeiro e

fevereiro, na mesma base de comparação, totalizando 375 mil toneladas e US$ 422 milhões.

Os números ainda não refletem as preocupações em relação à sobretaxa anunciada nos Estados

Unidos. No dia 8 de março, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que o país cobrará

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taxa de 25% para o aço importado e de 10% para o alumínio. O Brasil é o 2º maior exportador aço

para os EUA e poderá ser um dos países mais impactados pela medida.

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A produção brasileira de aço bruto em fevereiro somou 5,6 milhões de toneladas no 1º bimestre,

crescimento de 3,3% sobre o resultado de um ano antes, informou nesta segunda-feira o Instituto

Aço Brasil (IABr). A produção de laminados foi de 3,7 milhões de toneladas (alta de 6,8%), en quanto

que a de semiacabados totalizou 1,5 milhão de toneladas (avanço de 3,7%).

As vendas de aço no mercado interno foram de 2,8 milhões de toneladas, alta de 14,3% na

comparação anual.

O Brasil exportou em 2017 US$ 2,63 bilhões em aço para EUA, o equivalente a 33% das vendas

brasileiras do produto para o exterior, segundo dados oficiais do MDIC. Além disso, o Brasil exportou

no ano passado US$ 120,7 milhões em alumínio para EUA, cerca de 15% do total vendido para o

exterior.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/exportacoes-brasileiras-de-aco-crescem-25-em-

valor-no-1-bimestre.ghtml

AGÊNCIA BRASIL

http://agenciabrasil.ebc.com.br/

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Internacional

Em Buenos Aires, presidente do BC diz que G20 tem que evitar

protecionismo

19/03/2018 14h51 Buenos Aires

Monica Yanakiew - Repórter da Agência Brasil

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou hoje (19) que o papel do G20 (grupo que

reúne as 20 maiores economias do mundo) é garantir que o comércio entre países “continue

saudável" e que "não haja protecionismo”.

Ele deu a declaração em Buenos Aires, em entrevista à imprensa antes do início da reunião do G20.

Participam do encontro presidentes dos bancos centrais e ministros da Fazenda do grupo.

No dia 8 deste mês, o governo dos Estados Unidos oficializou a sobretaxa de 25% sobre o aço e de

10% sobre o alumínio importados pelo país. Segundo Goldfajn, o protecionismo afeta todos os

países, inclusive os EUA.

Na reunião na capital argentina, serão discutidas as possíveis ameaças ao crescimento econômico

registrado em quase todo o mundo. “Hoje a situação global é benigna e apresenta crescimento nos

Estados Unidos, na União Europeia, no Japão, na China e também em países emergentes, como o

Brasil e a Argentina”, destacou Ilan Goldfajn.

De acordo com o presidente do Banco Central, o Brasil tem “colchões de amortecimento” para

enfrentar qualquer “solavanco”. Ele acredita que o país está mais bem preparado para lidar com

futuros riscos porque a economia dispõe de vários amortecedores como reservas de US$ 400 bilhões

e investimentos estrangeiros diretos de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-03/em-buenos-aires-presidente-

do-bc-diz-que-g20-tem-que-evitar

Em Buenos Aires, Meirelles e ministros de 13 países discutem crise na

Venezuela

19/03/2018 14h20 Buenos Aires

Monica Yanakiew – Repórter da Agencia Brasil

Os ministros da Fazenda do Brasil, Henrique Meirelles, e de outros treze países se reuniram nesta

segunda-feira (19) em Buenos Aires. O assunto foi a dívida externa da Venezuela e a criação de um

fundo multilateral para atender aos milhares de venezuelanos, que estão cruzando a fronteira para

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fugir da grave crise econômica, politica e humanitária no país. Segundo Meirelles, a proposta será

levada à reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) em abril.

“O dinheiro [do fundo] seria para assistência, acomodação e direcionamento desses refugiados fora

da Venezuela”, disse Meirelles, em entrevista após o encontro. Ele lembrou que já existem 300 mil

venezuelanos na Colômbia e 40 mil no estado brasileiro de Roraima, entrando pela região da mata

da Amazônia.

O encontro para tratar da Venezuela foi paralelo às reuniões de ministros da Fazenda e presidentes

dos bancos Centrais do G20 – grupo das vinte maiores economias do mundo –, que representa 85%

do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e que este ano é presidido pela Argentina. Além do Brasil,

participaram do encontro representantes da Alemanha, do Canadá, Chile, da Colômbia, Espanha,

dos EUA, da França, do Japão, da Itália, do México, Peru, Paraguai e Reino Unido.

Além da proposta de criação de um fundo, foi discutida também a dívida que a Venezuela tem com

alguns países – entre eles o Brasil. “O governo brasileiro optou por cobrar o pagamento da dívida,

de US$ 1,3 bilhão, e os venezuelanos já pagaram o que venceu”, explicou. Outros credores, no

entanto, que apoiam o regime do presidente venezuelano Nicolás Maduro – como Rússia e China –

ofereceram uma moratória por alguns anos. “Nós não temos uma politica de financiar e apoiar [o

governo de Maduro]”, disse.

Aço e alumínio

Outro tema, que não fazia parte da agenda original do G20, mas acabou dominando as discussões,

foi a ameaça de guerra comercial, desencadeada pela decisão do presidente dos Estados Unidos,

Donald Trump, de aumentar as tarifas de importação aço e alumínio. A medida afeta diretamente o

Brasil: um terço das exportações de aço brasileiro vai para os Estados Unidos e o setor emprega 200

mil pessoas.

Meirelles disse que a decisão de Trump terá um efeito negativo não apenas para os exportadores,

mas também para o consumidor norte-americano, que pagará mais caro pelos produtos. Ele alertou

para o risco de uma guerra comercial: a União Europeia já fez uma lista de cem produtos norte-

americanos que podem ser afetados, caso haja retaliação.

As novas tarifas devem entrar em vigor na sexta-feira (23) e, até o momento, somente o México e

o Canada, foram isentos. Meirelles disse que o Brasil ainda não tomou uma decisão sobre o que vai

fazer a respeito. De acordo com o ministro, “[Os Estados Unidos] indicaram desejo para negociar e

agora estamos aguardando os termos dessa negociação e os pontos”. Ao mesmo tempo, o governo

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brasileiro estuda acionar a Organização Mundial do Comercio (OMC), o órgão que regula o comércio

internacional.

Eleições

Ao ser perguntado sobre as eleições presidenciais brasileiras, Meirelles disse que vai decidir até o

dia 7 de abril se vai se apresentar como candidato. Ele disse que está aguardando o resultado de

algumas pesquisas qualitativas sobre o que espera o eleitor brasileiro.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-03/em-buenos-aires-meirelles-e-

ministros-de-13-paises-discutem-crise-na

COMEX DO BRASIL

https://www.comexdobrasil.com/

Comércio Exterior

Triangulação para importar pelo Paraguai é ilusão de economia e pode

encarecer operação

Ana Cristina Dib - 19/03/2018

Curitiba – Com a expectativa de fugir da carga tributária brasileira, vem crescendo o número de

empresários interessados em realizar o processo de importação de seus produtos através do

Paraguai. Difundiu-se a ideia entre parte do empresariado de que, em vez de trazer os produtos

diretamente da China para o Brasil, por exemplo, seria mais interessante fazer uma “triangulação”

com o país vizinho, levando esses itens da China até o Paraguai e, em seguida, para o Brasil.

Na prática, porém, isso não é real. Apesar de ser um procedimento legal, não traz vantagens reais,

devido à bi-tributação e às despesas com frete e outros gastos logísticos. O empresário Kleber

Fontes, diretor do Grupo Casco Comércio Exterior e Logística, explica que em qualquer processo de

importação empresarial são cobrados normalmente cinco tributos: II (Imposto de Importação); IPI

(Impostos de Produto Industrializado); PIS (Programa de Integração Social); COFINS (Contribuição

para Fins Sociais) e ICMS (Imposto sobre Circulação e Mercadorias e Serviços).

“A grande confusão se dá com o Imposto de Importação. Ele só deixa de ser cobrado quando o

produto é fabricado no Paraguai”, explica Fontes. Segundo ele, para isso, o produto precisa ter pelo

menos 40% do valor agregado no país – um item que chegou custando R$ 100,00 não pode ser

exportado por menos de R$ 140,00. É o que acontece com empresas de maquinários, que,

beneficiando-se da Lei Maquila, importam peças e componentes industriais para fazer a montagem

final do equipamento no país vizinho.

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Fontes explica que a Lei Maquila foi uma estratégia do governo paraguaio para atrair investimentos

para o país e que permite às empresas estrangeiras se instalarem ali para processar bens destinados

à exportação. “Mas é bom lembrar que, apesar de alguns impostos estarem suspensos, taxas

portuárias, honorários dos despachantes, fretes são cobrados regularmente. Isso sem contar os

gastos para instalação de uma fábrica e a contratação de pessoal”, analisa.

O empresário ainda destaca que, mesmo para quem opta por se instalar no Paraguai, existem riscos,

uma vez que o investidor está sujeito à política daquele país. “O Paraguai está buscando atrair

investimentos e indústrias para movimentar sua economia. Mas assim como acontece com outros

países em desenvolvimento, instabilidade política e econômica sempre vão apresentar riscos para o

empresário”, pontua.

(*) Com informações do Grupo Casco

Fonte: https://www.comexdobrasil.com/triangulacao-para-importar-pelo-paraguai-e-ilusao-de-

economia-e-pode-encarecer-operacao/

EL PAIS

www.elpais.com

Internacional

Brasil exigirá da Venezuela a quitação de uma dívida de 1,3 bilhão de

dólares

Reunidos em Buenos Aires, países do G-20 pedirão ao FMI um fundo de ajuda para

acolher refugiados

19 MAR 2018 - 23:20

A reunião de ministros de Finanças do G-20 que começou nesta segunda-feira em Buenos Aires teve

um alto conteúdo político. Depois de uma reunião à margem do encontro oficial, cerca de dez países

concordaram em pedir ao Fundo Monetário Internacional (FMI) recursos para ajudar mais de dois

milhões de venezuelanos que emigraram durante o chavismo. O dinheiro não iria para a Venezuela,

mas para os países de acolhida, especialmente aqueles fronteiriços em que a situação é crítica, como

a Colômbia, onde as autoridades de imigração registraram a entrada de 340.000 venezuelanos, e o

Brasil, que acolheu 40.000 refugiados que entraram no pais através do Estado de Roraima.

Brasil exigirá da Venezuela a quitação de uma dívida de 1,3 bilhão de dólares Com 40.000

venezuelanos em Roraima, Brasil acorda para sua ‘crise de refugiados’

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Brasil exigirá da Venezuela a quitação de uma dívida de 1,3 bilhão de dólares “Na Venezuela não há

comida, mas no Brasil sim”: a nova fuga da fome na fronteira do norte

Um porta-voz do FMI disse mais tarde ao EL PAÍS que o organismo “entende que essa ideia tem

como objetivo ajudar países vizinhos da Venezuela a lidar com a afluência de refugiados”. “Estamos

sempre dispostos a ajudar nossos membros a enfrentar circunstâncias adversas imprevistas,

utilizando nossas diferentes ferramentas. Esperamos discussões posteriores nas quais nos

envolvamos “, declarou.

Paralelamente à ajuda aos refugiados, os países prometeram pressionar de forma bilateral o Governo

de Nicolás Maduro. O ministro da Fazenda do Brasil, Henrique Meirelles, já anunciou em entrevista

coletiva que o Governo Temer exigirá de Caracas a quitação de uma dívida de 1,3 bilhão de dólares.

Outros países, segundo Meirelles, tomarão uma medida semelhante. O ministro brasileiro marcou

assim distância de China e Rússia, ausentes da reunião, que “defendem uma moratória que suspenda

os pagamentos venezuelanos”. Sobre a ajuda aos refugiados, Meirelles esclareceu que o dinheiro

não será destinado ao Governo de Maduro, mas a “ajudar dezenas de milhares de refugiados que

deixaram o país caribenho”. A chegada de venezuelanos já obrigou o Governo Temer a duplicar a

presença militar em Roraima em fevereiro. “Houve consenso sobre a Venezuela e vamos tentar

influenciar uma solução de todas as formas possíveis, especialmente para a crise humanitária”, disse

o ministro brasileiro.

A possibilidade de aplicar sanções à Venezuela é um tema recorrente na região, mas qualquer

estratégia comum encontra a resistência dos países do eixo bolivariano, com Bolívia e Equador à

frente. A Argentina foi um dos principais impulsionadores. Em julho passado, durante a cúpula de

presidentes do G-20 realizada em Hamburgo, Alemanha, Mauricio Macri pediu que o grupo desse

especial atenção “à violação dos direitos humanos na Venezuela”. Agora, como país anfitrião, decidiu

avançar nesse sentido.

Participaram da reunião no ministério de Finanças, a poucos metros da Casa Rosada, os

representantes de todos os países europeus do grupo, além de EUA, Japão e o Brasil. A Argentina

convidou também o México, membro pleno do G-20, e Peru, Colômbia, Chile e Paraguai. Das

discussões saiu a proposta de se dirigir ao FMI no mês de abril em Washington, onde se realizará a

reunião de primavera do organismo, e a decisão de promover sanções.

Os EUA foram representados pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. Em nota, sua assessoria

de imprensa disse que os participantes da reunião procuraram “abordar a tragédia econômica e

humanitária” na Venezuela e pediram “eleições livres, justas e duradouras”.

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/19/internacional/1521483446_316101.html

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Argentina

CLARIN (ARGENTINA)

www.clarin.com

Economía

Una automotriz se baja de la guerra de ofertas

El CEO de la compañía dijo que subirán precios a causa del dólar. "Lo que impacta en

esta industria es la devaluación, no la inflación".

El titular de General Motors para el Mercosur, Carlos Zarlenga, anticipó que la automotriz irá

aplicando aumentos en sus listas de precios hasta que la paridad en dólares sea la misma que en

diciembre del año pasado. "Hoy estamos operando a pérdida, se viene un ajuste de precios", dijo a

Clarín el ejecutivo argentino, de visita en Buenos Aires.

"El peso se devaluó mucho más de lo que subieron nuestros precios. Y la mayor parte de nuestros

costos son en dólares o en reales", agregó Zarlenga. En lo que va del año, la devaluación del peso

ya roza el 15%, mientras que las listas de precios de los 0km m tuvieron ajustes entre 5% y 6%.

"En abril habrá más ajustes, al menos en nuestro caso", anticipó el ejecutivo.

Llamativamente, fue el propio Zarlenga quien, hace dos años, dio el puntapié inicial de la guerra de

ofertas entre las automotrices, con el lanzamiento de los "Black Friday". En marzo de 2016, con el

dólar recién devaluado (se pasó del dólar oficial de $ 9 de la administración anterior a un precio de

$ 15), Zarlenga prometió a su red de concesionarios que les repondría las unidades al mismo precio

que las vendieran y con esa agresiva política salieron a ganar participación de mercado. "Con aquella

estrategia pasamos a ser el segundo vendedor de vehículos de la Argentina, pero ahora las

condiciones son otras", dijo el lunes el ejecutivo. "Básicamente, hoy estamos operando a pérdida".

-¿Es sólo por el precio del dólar?

-A fines de 2015 teníamos capacidad excedente de producción en Brasil y una demanda reprimida

en la Argentina, sumada a la restricción de importaciones y a varios tipos de cambio. Era un escenario

con altos márgenes de ganancia, poca competencia y una fuente de provisión de productos que era

Brasil. En estos dos años el escenario cambió. Brasil ya no tiene tanta capacidad excedente de

producción y hubo una apreciación del real. Y acá en la Argentina, en dos años, la cotización del

dólar pasó de $15,90 en 2016 a prácticamente $ 21 hoy, con una tendencia que por el momento no

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sabemos hasta dónde llegará. De modo que habrá aumentos de precios. Ya hemos visto esa

tendencia en marzo, alrededor de 3% para toda la industria.

-Por arriba de la inflación de febrero.

-Pero por debajo de la devaluación. Lo que impacta más en esta industria es la devaluación y no la

inflación.

-En el primer bimestre también hubo aumentos.

-Hubo aumentos en enero y también en febrero. Pero se aceleró hacia marzo. Ahora en abril veremos

qué se empieza a ver.

-Un acumulado de 5% a 6%, frente a una devaluación del 15%.

-No hablo en nombre de toda la industria, pero creo claramente que el tema precios se va a acelerar.

Desde nuestro punto de vista creo que va a ser así. Además está toda la venta del año pasado. Hubo

un impacto en el tipo de cambio que influyó muchísimo en los costos y no encontró todavía un

camino.

-¿Cuánto están perdiendo?

-No puedo dar números específicos. Pero la situación en la que estamos operando hoy no es la ideal

y no está alineada con la estrategia de inversiones que tenemos a futuro. Eso no significa que

vayamos a cambiar las inversiones, porque creo que el mercado se va a normalizar. Seguimos

mirando al Mercosur como un lugar donde invertir, tal como lo anunciamos el año pasado en Rosario.

Y estamos trabajando para otra inversión más todavía, en Rosario y en otras plantas del Mercosur.

-¿Por qué un desfasaje en los precios termina cuestionando toda una inversión?

-Si este desequilibrio fuera a largo plazo, uno revisaría sus planes de inversión. Si aplicase a los

modelos de retorno de inversión de largo plazo la coyuntura de hoy en día me diría que

probablemente no es una buena idea invertir. Pero creo que es una situación de corto plazo que

tiene que ver con el ajuste de la industria a la evolución del tipo de cambio y no le quita atractivo al

Mercosur en el mediano plazo.

-En 2017 los patentamientos de 0 km crecieron 27%. ¿Si suben los precios puede haber

una caída de los patentamientos?

-La demanda sigue muy fuerte. El mercado depende de muchas variables, incluida la percepción del

auto como refugio de valor. Pero sigo viendo una demanda muy pujante.

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-Los autos son muy caros en comparación a otras partes del mundo.

-Siempre está la discusión de que los autos en Argentina y Brasil son caros, pero no hay que olvidarse

que en el precio de un auto hoy día hay más de 50% de impuestos. Si bien tenemos mucho que

hacer desde el punto de vista de eficiencia operativa, productividad, reducción de costos,

competitividad, también hay una carga impositiva que es el factor principal del desfasaje de precios,

comparado con otros mercados.

Fonte: https://www.clarin.com/economia/automotriz-baja-guerra-ofertas_0_BkxueuAtz.html

LA NACION (ARGENTINA)

www.lanacion.com.ar

Economía

Cayeron los precios de la soja y del trigo por el clima en la Argentina y en

EE.UU.

20 de marzo de 2018

Por Dante Rofi

as lluvias caídas en zonas agrícolas de la Argentina y de los Estados Unidos fueron las principales

responsables ayer de la fuerte caída de las cotizaciones de la soja y del trigo en el mercado

estadounidense de granos, por su eventual impacto positivo sobre los cultivos.

En el caso de la oleaginosa, las pizarras de la Bolsa de Chicago reflejaron quitas de 9,92 y 9,83

dólares sobre los contratos mayo y julio, cuyos ajustes resultaron de 375,71 y 379,75 dólares por

tonelada. Peor fue la caída para la harina de soja, que resignó un 3,8% de su valor, al descender de

411,82 a 395,28 dólares por tonelada.

Para los operadores estadounidenses, las lluvias caídas en el norte y en el sudeste de Buenos Aires

y en el sur de las provincias de Córdoba y de Santa Fe pueden contribuir a ponerle un freno a las

pérdidas productivas de la cosecha de soja argentina, en tanto que las precipitaciones previstas para

zonas del NOA y del NEA podrían mejorar los rindes de los cultivos tardíos.

La reacción de los administradores de los grandes fondos de inversión ante la noticia fue liquidar

contratos de soja y de harina, en una jornada en la que primaron las ventas, también, en el mercado

de los cereales. Este movimiento de los especuladores fue el que exacerbó la tónica bajista de los

precios.

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Cabe agregar que para la soja hay varios factores con potencial bajista que estuvieron dentro del

análisis de los operadores, como la abundante cosecha de soja de Brasil, que acentuará la

competencia con la mercadería exportable de los Estados Unidos; las posibles represalias chinas ante

el anunciado cobro de aranceles a productos procedentes del país asiático y la chance de que resulte

récord la superficie sembrada con la oleaginosa en la nueva campaña estadounidense 2018/2019.

En el mercado doméstico, pese a que buena parte de los operadores sostuvo que las lluvias del fin

de semana resultaron insuficientes para las necesidades de los cultivos, las bajas externas tuvieron

un fuerte impacto. En efecto, los compradores redujeron de 5800 a 5600 pesos por tonelada su

propuesta por la tonelada de soja con entrega inmediata sobre las terminales del Gran Rosario. Ante

esta caída, el volumen operado fue casi inexistente

La soja de la nueva cosecha, con entrega en mayo, se cotizó a US$280 por tonelada en el Gran

Rosario, con una baja de 5 dólares, y a US$272 en Bahía Blanca y en Necochea, con quitas de 8

dólares.

En el Mercado a Término de Buenos Aires (Matba), las posiciones mayo y julio de la soja perdieron

6 y 5,40 dólares, mientras que sus ajustes fueron de 292 y 297,50 dólares por tonelada.

Cultivos de invierno

Para el trigo de los Estados Unidos la jornada fue muy negativa, producto de las lluvias caídas ayer

sobre las Grandes Planicies, donde se desarrollan las variedades de invierno, que comprenden cerca

del 75% de la oferta total del grano fino estadounidense.

En la Bolsa de Kansas, los contratos mayo y julio del trigo cayeron 10,75 y 10,47 dólares, al cerrar

con ajustes de 172,79 y 179,31 dólares por tonelada. En Chicago, las mismas posiciones resignaron

6,25 y 6,34 dólares, en tanto sus valores de ajuste fueron de 165,62 y 171,87 dólares.

El por qué de la dimensión de las bajas estuvo en el hecho de que las mayores lluvias, con picos de

50 milímetros, se dieron sobre Kansas, que es el principal Estado productor de trigo de los Estados

Unidos, con 9,1 millones aportados en 2017, y en Dakota del Norte, el segundo mayor proveedor,

con 6,5 millones en la campaña precedente. En ambos las precipitaciones eran muy necesarias para

contribuir a revertir el déficit hídrico de los suelos.

A diferencia de la soja, el mercado físico local no tuvo en cuenta las bajas externas, dada la necesidad

de mercadería de los exportadores y lo difícil que les está resultando conseguir oferta. En ese

escenario, los compradores volvieron a proponer US$205 por tonelada del cereal para Bahía Blanca

y US$200 para Necochea. En el Gran Rosario el valor del trigo subió de 3750 a 3800 pesos.

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Mínimo fue el impacto de las bajas externas sobre el Matba, donde las posiciones julio y enero

bajaron 2 y 1,70 dólares, al cerrar con ajustes de 208 y 191,80 dólares.

Acerca del maíz, los contratos mayo y julio en Chicago perdieron ayer US$3,05 y terminaron la rueda

con ajustes de 147,63 y 150,88 dólares.

En el mercado local, la demanda pagó $3400 por tonelada de maíz para el Gran Rosario, $100 menos

que el viernes; US$175 para Bahía Blanca, con una quita de US$5, y $3500 para Necochea, sin

cambios.

Fonte: https://www.lanacion.com.ar/2118464-cayeron-los-precios-de-la-soja-y-del-trigo-por-el-

clima-en-la-argentina-y-en-eeuu

Economía

Macri mide la recuperación de todos los sectores productivos

Apuesta al efecto del repunte industrial de Brasil; mantiene el optimismo por los

servicios y la preocupación por la sequía

20 de marzo de 2018

Luego de la tensión con el sector industrial por la falta de inversiones, el presidente Mauricio Macri

comenzó a analizar la velocidad de recuperación de los distintos sectores de la economía real.

Para 2018 apuesta a la expansión del turismo, el sector aerocomercial, el automotor, la agroindustria,

los servicios basados en el conocimiento, la construcción privada, la obra pública, el litio y la energía,

especialmente la eólica y la solar.

Según pudo saber LA NACION de altas fuentes oficiales, el plan de desburocratización, que debate

el Congreso por ley, y la recuperación de Brasil, cuyo PBI crecería más de 3% este año, son las

grandes esperanzas en Olivos para provocar un salto en las inversiones.

"El Presidente habla de turismo, la revolución aérea, el litio en el norte y las energías renovables",

confió un alto funcionario. En el año previo a la campaña por la reelección en 2019, Macri apuesta a

que el crecimiento supere el 3% para que sea visible.

"Un factor importante será el consumo. Hay recuperación del mercado laboral, generación de empleo

y recuperación del salario real por encima de 2015. Además, la reducción de la inflación y la reforma

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tributaria con un sendero de baja de impuestos garantizan más rentabilidad", aseguró un allegado a

Macri.

Las proyecciones oficiales indican que las inversiones crecerán un 17% en 2018, frente a un 11%

de 2017. Los servicios, el agro y la industria lideraron el crecimiento del 2,8% del PBI el año último.

Apuesta industrial a Brasil

La recuperación de Brasil, dicen en el Gobierno, beneficiaría al sector automotor, de los químicos,

algunos alimentos y al sector industrial en general. Por cada tres puntos que crece Brasil, la Argentina

agrega un punto más al PBI, proyectan en Olivos.

El sector automotor tuvo ventas récord en 2017 y en febrero último hubo récord de patentamientos.

La producción podría aumentar un 20% en 2018 y las exportaciones, un 40%, señaló un funcionario.

También hicieron punta los insumos de la construcción como acero, aluminio, metales básicos, y el

cemento. La metalmecánica creció por la explosión de maquinaria agrícola, los agroquímicos, los

fertilizantes y la petroquímica.

De todos modos, la proyección de las exportaciones es de solo 6,9% para 2018, con la perspectiva

de pasar de 58.000 millones a 62.000 millones de dólares.

El rojo en el sector industrial se explica básicamente por los sectores textil, del calzado y de algunas

economías regionales. Las empresas de menor tamaño tuvieron problemas importantes de

competitividad y precio.

Un salvavidas es el programa que dirige el secretario de Transformación Productiva, Lucio Castro, y

ejecuta el subsecretario de Articulación Federal, Guillermo Acosta, con 200 empresas inscriptas.

En el sector de alimentos se produjeron resultados mixtos: el consumo de carne subió fuertemente;

el sector de lácteos se estancó por el efecto Sancor y la reestructuración del sector, y en bebidas fue

afectado por la baja del consumo masivo.

"La Argentina necesita inversión y la buena noticia es que Brasil y nosotros estamos creciendo, el

motor de la inversión", se esperanzan en la Casa Rosada. "La industria aportó casi medio punto de

crecimiento", dicen.

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Optimismo por los servicios

Los servicios son una apuesta fuerte del Presidente porque permitirían crear empleo donde la

industria está expulsando mano de obra por efecto de la tecnología y la robotización.

En Olivos, en tanto, señalan como una locomotora a los "servicios basados en conocimiento":

software, servicios profesionales y empresariales, consultorías, contabilidad, recursos humanos,

audiovisuales, contenidos, productoras y comercio virtual.

Sus exportaciones crecieron un 20% en 2017, emplea medio millón de personas y tiene salarios por

encima de la media.

Pero la niña bonita del último año fue el turismo y las perspectivas de este año son mejores. La

hotelería y los restaurantes crecen en ventas y empleo.

Macri busca contagiar a las economías regionales con el turismo y la construcción, gracias a la obra

pública y al crédito hipotecario.

Pero hay servicios con resultados mixtos, como el comercio. Por un lado las grandes cadenas

mayoristas o de farmacias se expanden, pero contrastan con los pequeños comercios, con altos

niveles de informalidad y baja productividad.

Preocupación por la sequía

Una de las grandes preocupaciones de Macri es que el complejo cerealero oleaginoso, que se

encuentra muy afectado por la sequía (más allá de la lluvia del fin de semana) y recortó previsiones.

Como consecuencia, se prevé menor volumen de exportaciones, aunque a mayores precios. "Ahora

llovió y el partido no está 100% jugado", dicen en Balcarce 50. Así y todo, lideró las exportaciones

en 2017, con el 31,7% del total.

En la lechería, castigada desde el kirchnerismo, el Ministerio de Agroindustria, que encabeza Luis

Miguel Etchevehere, informó que se produjeron 10.360 millones de litros, un 2,38% más que 2016.

Para el primer bimestre de 2018 estiman un salto del 14% respecto de igual período anterior.

Pronostican inversiones en las grandes jugadoras, como Mastellone, Saputo, Williner y Vacalin, entre

otras, como también en pymes. "Este año vamos a crecer en exportaciones después de dos años de

caída", dijo un allegado a Etchevehere.

Para el sector de agricultura anticipan un récord de trigo de 18,5 millones de toneladas en la última

cosecha en medio de la sequía más grande los últimos 50 años.

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En 2017, el sector porcinos fue récord, con 6 millones de cabezas, un 8,4% más que en 2016; en

harinas se exportó casi un millón de toneladas, y los pollos crecieron el 2,9% respecto de 2016.

Por: Mariano Obarrio

Fonte: https://www.lanacion.com.ar/2118478-macri-mide-la-recuperacion-de-todos-los-sectores-

productivos

Paraguai

ABC COLOR (PARAGUAI)

www.abc.com.py

Mundo

Corea del Sur promete abrirá en “breve” negociación con Mercosur

Por EFE

BRASILIA. El primer ministro de Corea del Sur, Nak-Yon Lee, se reunió con el presidente

de Brasil, Michel Temer, a quien prometió abrir “en breve” una negociación con el

Mercosur, informaron fuentes oficiales.

19 DE MARZO DE 2018 19:46

El acuerdo entre Corea del Sur y Mercosur, bloque integrado por Brasil, Argentina, Uruguay y

Paraguay, fue abordado durante el encuentro que ambos mandatarios mantuvieron en el marco del

Foro Mundial del Agua, que inició hoy en Brasilia.

Las negociaciones del Mercosur también fueron discutidas durante una reunión que Temer mantuvo

con el primer ministro de Marruecos, Saad Dine El Otomani, según un comunicado de la Presidencia

brasileña.

Ambos líderes hablaron sobre la “necesidad” de cerrar un pacto entre el Mercosur y Marruecos, cuya

negociación fue retomada en noviembre del año pasado, y conversaron sobre la “cooperación

agropecuaria” entre ambos países.

El primer ministro marroquí también expresó el deseo de las compañías de su país de adquirir más

aeronaves del fabricante brasileña de aeronaves Embraer y relató el “gran número” de pasajeros en

los vuelos entre Sao Paulo y Río de Janeiro con la ciudad de Casa Blanca.

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Marruecos espera también los detalles para una nueva ruta entre Fortaleza, capital del estado

brasileño de Ceará (nordeste), y Casablanca.

Fonte: http://www.abc.com.py/internacionales/corea-del-sur-promete-abrira-en-breve-negociacion-

con-mercosur-1685296.html

ULTIMA HORA (PARAGUAI)

www.ultimahora.com

Economía

En abril se cerrará el tratado con la UE, adelantó Loizaga

El canciller nacional Eladio Loizaga adelantó que en el mes de abril se cerraría

definitivamente el proceso de negociación del Tratado de Libre Comercio (TLC) entre

Mercosur y la Unión Europea (UE), luego de casi 20 años.

20 de marzo de 2018, 01:00

El diplomático reflexionó sobre los avances de este tratado durante un panel en el Diálogo Público-

Privado de Alto Nivel, ayer.

Reconoció que en estos momentos aún están “consensuando temas hacia adentro del Mercosur que

son un poco sensibles”. No obstante, aseguró que en abril ya se cerrará el proceso.

Así también informó que entre esta semana y la próxima se reunirá con los comisarios de Agricultura

e Industria de la Unión Europea (UE), agregó.

Destacó que en el último tramo de la negociación se vio “un renacimiento del proteccionismo” por

parte de Europa. Así también reivindicó la función del Mercosur y dijo que el bloque “ha vuelto a sus

orígenes”.

Fonte:http://www.ultimahora.com/en-abril-se-cerrara-el-tratado-la-ue-adelanto-loizaga-

n1138956.html

Brasil reglamenta las tiendas francas y enciende la alarma

Por Wilson Ferreira

Incertidumbre. Lo que más preocupa en Ciudad del Este es la reducción de la cota de

compra de los compristas.

Finalmente, ayer, la Receita Federal del Brasil publicó en el Diario Oficial de la Unión (DOU) la

reglamentación del funcionamiento de las tiendas francas en ciudades de fronteras, entre ellas Foz

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de Yguazú. Se trata de la Instrucción Normativa N° 1.799, que complementa la Resolución del

Ministerio de Hacienda número 307/2014, que crea el Régimen Aduanero para este sistema de

comercio.

El hecho encendió la alarma entre los comerciantes de Ciudad del Este, que ven en el nuevo régimen

una dura competencia para el comercio local, sobre todo porque su funcionamiento implica la

reducción de la cota de compra de brasileños en el lado paraguayo de 300 a 150 dólares.

El documento refiere que podrán comercializar exclusivamente mercaderías inscriptas en el régimen

aduanero especial de las tiendas francas. Productos importados deberán poseer declaración en el

sistema integrado de comercio exterior. Los artículos de producción brasileña necesitarán nota fiscal

electrónica. El sistema de compra es similar al que rige para los que compran en Ciudad del Este. La

cota será de 300 dólares y podrán comprar por esa suma cada 30 días.

“Vamos a trabajar en conjunto con el Concejo de Desarrollo de Foz de Yguazú y la Cámara de

Comercio de Ciudad del Este. Hay que sentarse con los brasileños; todavía se puede hacer algo”,

refirió Natalia Ramírez Chan, presidenta del Concejo de Desarrollo de Ciudad del Este (Codeleste),

al analizar la situación.

“Yo sé que todavía falta para que se instalen y, como dice el ministro (Gustavo) Leite, toda

competencia es buena; sí es cierto, es buena siempre y cuando nosotros tengamos las mismas

condiciones, no como ahora donde vamos a estar en total desventaja. Nosotros solo vamos a tener

el cupo de 150 dólares y no sé cómo vamos a competir. Solamente con productos de baja calidad,

productos muy pequeños lo que vamos a poder venderles a los brasileños en forma legal y no vamos

a poder tener una estructura grande”, añadió la empresaria al manifestar su preocupación.

Comentó que ella, que no vende ni un solo producto que se puede encontrar en un duty free, se

verá afectada porque sostiene que los compristas ya no querrán cruzar a Ciudad del Este para mirar,

teniendo en cuenta que solo dispondrán de 150 dólares para comprar. “Es muy grave todo”, dijo.

Insistió en que Brasil también tiene que preocuparse de lo que puede pasar en la frontera, con el

índice de desempleo que se puede generar, que solo acarreará el aumento del índice de violencia,

crímenes, tráfico de todo lo que sea ilegal, que puede crecer de manera exponencial. “Si quieren

matar el comercio te imaginás cuántas personas vivimos acá y todos, quiérase o no, dependemos

de este comercio finalmente. Si no existe más este comercio, cuánta gente va a quedar sin empleo,

que la fábrica no va a poder absorber. No sé qué va a pasar de la ciudad”, lamentó.

La preocupación no solo es en Ciudad del Este, pues en Foz de Yguazú las opiniones están divididas.

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Fonte: http://www.ultimahora.com/brasil-reglamenta-las-tiendas-francas-y-enciende-la-alarma-

n1138960.html

Uruguai

EL OBSERVADOR (URUGUAI)

https://www.elobservador.com.uy

Mundo

Luego de 135 años, Bolivia va de nuevo por una salida al Pacífico

Marzo 19, 2018 16:56

La disputa en la Corte Internacional de Justicia de La Haya ingresó en su última etapa

Fue hace 135 años que Bolivia perdió su salida al mar en manos de Chile tras la Guerra del Pacífico

(1879-1883). Pero el reclamo no cesó jamás y este lunes se volvió a escuchar, en este caso, en la

Corte Internacional de Justicia. Allí Bolivia denunció el intento de Chile de "repudiar" una eventual

obligación de negociar un acceso al océano Pacífico para el país andino, al inicio de la última fase de

su disputa ante este tribunal.

Bolivia argumenta que Chile ofreció en diferentes momentos solucionar el tema de un acceso

soberano al mar tras la guerra del siglo XIX, cuando Bolivia perdió 120.000 km2 de territorio y sus

únicos 400 km de costa. Pero, a juicio del gobierno boliviano, sus vecinos del sur nunca cumplieron

con esa obligación jurídica.

"No hay asuntos territoriales pendientes" con Bolivia, dijo en 2011 el presidente de Chile, Sebastián

Piñeira, quien asumió el liderazgo del país de nuevo hace una semana. Para Bolivia, las palabras del

presidente chileno representaron la consagración del incumplimiento.

"Chile ha reconocido por más de un siglo el derecho de Bolivia de obtener un acceso soberano al

océano Pacífico" mediante "acuerdos, promesas unilaterales y prácticas diplomáticas", defendió el

presidente boliviano, Evo Morales, en una rueda de prensa en un hotel de La Haya.

Morales, que aspira a su reelección en 2019, viajó de forma inusual a La Haya como parte de la

delegación boliviana.

El objetivo de su gobierno, que este lunes centró sus alegatos en cuestiones históricas, es que Chile

regrese a una mesa de negociación, pero no le pidió a la Corte creada en 1945 para resolver disputas

entre Estados que fijara las modalidades específicas del acceso soberano al mar.

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Bolivia, que suele denunciar el impacto económico de las huelgas en aduanas y puertos chilenos,

argumentó ante los magistrados que, de tener acceso al mar, el crecimiento anual de su PIB sería

al menos 20% mayor. "Nuestro país sufre limitaciones en su crecimiento y desarrollo", dijo Morales.

La tesis de Chile es que si bien, a lo largo de su historia, ha dialogado con Bolivia para mejorar su

acceso al Pacífico, no lo ha hecho como un reconocimiento de una obligación jurídica pendiente, sino

como un acto de buena vecindad.

Desde Chile, el inquilino del Palacio de la Moneda reiteró también la posición de su país de que no

tienen nada que negociar, pero abrió la puerta a "escuchar y dialogar con Bolivia" como "la mejor

forma de conducir las relaciones entre dos países vecinos".

Actualmente, Bolivia puede utilizar los puertos marítimos chilenos, tal como prevé el Tratado de Paz

de 1904, donde "Chile reconoce en favor de Bolivia, y a perpetuidad, el más amplio y libre derecho

de tránsito comercial por su territorio y puertos del Pacífico".

Con los alegatos orales, que terminan el 28 de marzo, esta histórica disputa entre ambos países

sudamericanos ante la CIJ entra en su última fase antes de fallo, que suele llegar meses después.

Fonte: https://www.elobservador.com.uy/luego-135-anos-bolivia-va-nuevo-una-salida-al-pacifico-

n1191062