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Clipping de notícias selecionadas com assuntos sobre CT&I no Estado do Amazonas

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Veículo: Amazonas Atual Editoria: Pag:

Assunto: Cieam e UEA, a partilha fraterna dos desafios Cita a FAPEAM: Release da assessoria

Release de outra instituição

Matéria articulada pela assessoria

Iniciativa do próprio veículo de comunicação

Conteúdo:- Positivo

- Negativo

Publicado no site da FAPEAM: Data: 28/08/2015

Cieam e UEA, a partilha fraterna dos desafios

Carece de fundamento a notícia sensacionalista de que a presidência do CIEAMquestiona os recursos repassados para a UEA, Universidade do Estado doAmazonas, com quem tem trabalhado arduamente para ampliar os benefícios asociedade através da integração do setor produtivo e a academia estadual,financiada integralmente pelas empresas do Polo Industrial de Manaus. O queo presidente Wilson Périco enfatizou em seu pronunciamento na AssembleiaLegislativa, no Conselho de Gestão Estratégica Municipal e no Rotary Clube DIfoi o volume investido na instituição para consolidar este que é o maior legadoque as empresas podem devolver a sociedade na contrapartida dos incentivosfiscais. Não houve um só milésimo de insinuação de não-transparência, deincúria ou omissão no desempenho da gestão Cleinaldo Costa, sua equipe ecorpo docente, muito pelo contrário. Temos formado com a UEA, FIEAM,FAPEAM e Universidade de São Paulo sólidas parcerias e promissorasiniciativas que incluem estudos de viabilidade de parques tecnológicos,inserção na parceria USP e UEA, não apenas para o doutorado interinstitucionalde administração, DINTER/FEA/USP/UEA, como o mestrado profissionalizanteentre as instituições da Amazônia Continental, a chamada PanAmazonia, paranivelar e partilhar estudos e projetos adequados à região. Mais proximamente,estaremos promovendo uma Mesa Redonda sobre castanhas, seus aspectosnutracêuticos, cosméticos e fitoterápicos, com os pesquisadores locais e daUSP, além do Observatório do Polo Industrial de Manaus para definir métricas,estabelecer indicadores, ainda em parceria com a Fundação Instituto dePesquisas Econômicas da FEA USP. É isso não é questionamento da UEA, aocontrário, são questões vitais, enfrentadas conjuntamente, para encontrar

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saídas, sólidas e perenes, em favor do Amazonas.

O maior legado

A fala do presidente Wilson Périco quis enfatizar o dever de casa, nos 36 anosdo CIEAM de representação das empresas do polo industrial. Além de 120 milempregos diretos, 600 mil indiretos, 2 milhões estimados em toda a cadeia deitens produzidos na Zona Franca de Manaus, presentes em todos os lares eempresas do país, as empresas do Polo Industrial de Manaus têm orgulho demanter a Universidade do Estado do Amazonas, a maior instituição multicampido Brasil, quiçá do planeta, presente em todos os municípios do interior.Portanto, além de impostos e contribuições de quase R$ 20 bilhões por ano eda geração de milhares de empregos mencionados, o maior legado desteprojeto, o mais acertado modelo de desenvolvimento regional do Brasilfundado em renúncia fiscal, é poder contribuir com a formação acadêmica dedezenas de milhares de jovens e adultos desta região e de outros quadrantesnacionais que aqui aportam. São 550 indústrias instaladas na região quefinanciam integralmente a Universidade do Estado do Amazonas (UEA),somando investimentos anuais de R$ 400 milhões que garantem a manutençãodo ensino e pesquisas realizadas pela instituição. Única presente em todas ascidades de um estado, o feito é ainda mais relevante por se tratar doAmazonas, com suas dimensões continentais e regiões isoladas pela naturezae infraestrutura precária. A defesa do modelo ZFM, que desembarca no limitede defender na justiça o direito dessas empresas continuarem operando passapela vaidade de poder dizer que as empresas estão aqui para gerar riqueza,empreender negócios e auferir resultados. É óbvio, pois vivemos na ordemeconômica capitalista. Entretanto, deixar um legado de caráter eminentementeeducacional, de preservação e dinamização da cultura, da potencialização detalentos, de afirmação de valores, e criação de novos caminhos de realizaçãoprofissional, pessoal, social e familiar é algo que, decididamente, tem valor egratificação inestimável.

Desafios compartilhados

Há dois anos, o CIEAM, que representa as empresas mantenedoras dainstituição, empurrado por uma paralisação/discussão dos alunos sobre a faltade professores na área de engenharia e informática, buscou a direção da UEApara propor maior interatividade para debater demandada comuns e eventuaisprojetos compartilhados que pudessem dinamizar a relação entre academia esetor produtivo. Surgiu, então, com apoio e presença da FIEAM e a FAPEAM, aformação de um grupo de trabalho para levar adiante essa aproximação,considerada necessária, salutar e emergencial sob todos os pontos de vista.Com a eleição direta do reitor Cleinaldo Costa, sua representatividade amparouas ações que daí surgiram na direção de recorrer ao saber econômico paraconferir ao saber fabril uma partilha de conhecimentos e procedimentos aserviço do desenvolvimento e da prosperidade geral, de tal forma que aindústria do conhecimento fosse o resultado mais imediato desta parceria.Trabalhar em conjunto, formular propostas e desenhar cenários de

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prosperidade e progresso, em última instância, significa apostar nocompromisso de que é mais inteligente e eficiente dar saltos permanentes dequalidade quando os caminhos e desafios são compartilhados.

Matrizes de oportunidades

Dados do IBGE tem colocado o Amazonas com o pior desempenho na produçãoindustrial do Brasil e com a maior taxa de desemprego das capitais. Na crisequem mais emprega mais demite, e é inevitável. Com quase 20% de quedanos indicadores industriais, não há como negar que faltou fazer o dever decasa. Há quase três anos temos falado neste espaço sobre a necessidadeimperiosa de criar novas matrizes econômicas por uma razão muito simples: éinsano e temerária depender unicamente de uma única fonte de receita pararesguardar a sobrevivência do tecido social. Por isso, principalmente, foiestratégico e providencial buscar a construção de uma academia com ascaracterísticas da Universidade do Estado do Amazonas, uma instituição que sediferencia não por oferecer qualquer curso em qualquer lugar e sim realmentelevar conhecimento a partir das demandas de desenvolvimento a todos ascalhas de rios do estado, aos municípios e comunidades de acordo com ademanda de qualificação técnica para promover atividades econômicas egeração de emprego e renda para a população. Os cursos são oferecidos deacordo com a vocação natural de cada cidade e também de acordo com suademanda. Por exemplo, se foi identificado que faltam professores de Históriaou Geografia em determinado município, são implantados cursos delicenciatura destas matérias no local. Este notável trabalho fez a UEA pular emapenas um ano e meio da 105ª posição do ranking das universidades do Brasildo jornal Folha de S. Paulo, o RUF, para o 77º lugar. A meta é estar entre as 30melhores do País até 2018.

http://amazonasatual.com.br/cieam-e-uea-a-partilha-fraterna-dos-desafios/

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Veículo: Portal Brasil Editoria: Pag:

Assunto: Em agosto, 7,3 mil famílias recebem incentivos para agricultura

familiarCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 28/08/2015

Em agosto, 7,3 mil famílias recebem incentivos para agriculturafamiliar

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) repassou emagosto mais de R$ 8,2 milhões para agricultores familiares de todo o Paísampliarem a produção de alimentos, criarem animais e venderem seusprodutos excedentes. São 7,3 mil famílias de beneficiadas com o Programa deFomento às Atividades Produtivas Rurais. Desse total, mais de três mil famíliasforam incluídas neste mês e recebem a primeira parcela dos recursos parainvestimento em seus projetos produtivos.

O Programa vincula os serviços de assistência técnica e extensão rural aoapoio financeiro, apoiando a inclusão produtiva rural de agricultores pobres nomeio rural brasileiro e melhorando a produção dessas famílias.

Desde janeiro de 2012, quando o programa fez a transferência de recursospara as primeiras famílias atendidas, 181 mil famílias já foram beneficiadas.

Incentivo

A iniciativa tem transformado a vida de agricultores familiares como a dapiauiense Cleidimaura Santos de Sousa, 27 anos. Mãe de quatro filhos ebeneficiária do Bolsa Família, ela sustentava a família com o que ganhava coma pequena criação de galinhas e porcos no município de Betânia do Piauí (PI).

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Há pouco mais de um ano, recebeu os recursos para investir na criação deovelhas. “O dinheiro do Fomento foi muito bom pra gente. Com ele, compreiseis ovelhas e fiz um curral. Nossa vida melhorou bastante. As ovelhas estãose reproduzindo e a venda dos filhotes ajuda a pagar as contas”, disse.

Na ação, desenvolvida pelo MDS em parceria com o Ministério doDesenvolvimento Agrário (MDA), cada família recebe R$ 2,4 mil para investirnos projetos. Os recursos não são reembolsáveis e são transferidosdiretamente às famílias por meio do cartão do Programa Bolsa Família. Atransferência dos recursos financeiros do Programa de Fomento segue ocronograma de pagamentos do programa de transferência de renda.

Fonte:

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/08/em-agosto-73-mil-familias-recebem-incentivos-para-agricultura-familiar

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Veículo: Confap Editoria: Pag:

Assunto: Pesquisador realiza estudos há 20 anos sobre nanismo em

SergipeCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 28/08/2015

Pesquisador realiza estudos há 20 anos sobre nanismo em Sergipe

Com objetivo de descobrir a causa do nanismo na maior comunidade domundo e entender a mutação genética dos anões do município deItabaianinha, um estudo vem sendo realizado há mais de 20 anos porpesquisadores da Universidade de Sergipe (UFS). O estudo é coordenador peloespecialista em endocrinologia genética, Dr. Manuel Hermínio de Oliveira, como apoio do Programa de Pós-graduação de Ciências da Saúde e da Fundação deApoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe (Fapitec/SE).

O estudo começou em 1994, analisando como ocorreu a introdução de umgene mutante dos anões que viviam isolados próximo a Serra de Itabaianinha,nos municípios de Riachão e Tobias Barreto. Um dos principais objetivos doestudo é desvendar as causas da mutação no gene mais importante para aprodução do hormônio de crescimento para o corpo humano. A pesquisa é feitaem parceria com a Universidade John Hopkins, dos EUA.

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Atualmente, 70 anões compõem a população de Itabaianinha, entre eles umaanã centenária e outros acima de 80 anos. Segundo o professor ManuelHermínio, essa comunidade de anões é mais suscetível a algumas doenças.“Eles possuem fatores de risco para doenças do coração, obesidade, pressãoarterial elevada, mas apesar disso, têm uma longevidade normal”, explica o

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professor.

De acordo com o professor, a pesquisa registra o papel do hormônio decrescimento no organismo humano verificando um grupo de pessoas quevivem com um número muito baixo desses hormônios. “Estudamos asconsequências da ausência do hormônio de crescimento no organismo comoum todo, o que é muito relevante para analisar doenças como diabetes,obesidade, câncer, doenças do coração, osteoporose”, relatou.

Para desenvolver melhor o estudo, o grupo passa a se relacionar com acomunidade estabelecendo uma relação de amizade. “Os anões passam porprocedimentos constantes como coleta de sangue, verificação da altura e dopeso, além de outros trabalhos para analisar os defeitos genéticos feitos emcampo. Quando há necessidade de um estudo mais complexo eles se deslocampara Aracaju”.

Tratamento

O tratamento não é um grande pleito entre eles, pois por serem muitos numaregião, não há discriminação, sendo considerados comuns em Itabaianinha.“Eles não sentem pressão pela estatura, como ocorre em nossa sociedade,onde pessoas brigam para ter quatro ou cinco centímetros acima da estatura”,ressaltou.

O grupo comprovou que o nanismo se trata de um defeito genético, umadoença recessiva, onde é preciso do gene do pai e da mãe para que a criançanasça com a doença. Porém, se trata de uma deficiência isolada nos hormôniosque é passível de tratamento com hormônios de crescimento, o medicamento édado às crianças de quatro até os 18 anos de idade. Ainda segundo opesquisador, quando o tratamento é realizado, é possível ficar com umaestatura normal.

Para Manuel Hermínio, a comunidade de anões de Itabaianinha é umpatrimônio da humanidade. “Esperamos que esses estudos continuem. Épreciso mais envolvimento e interesse dos órgãos públicos, pois a comunidadedos anões é uma marca registrada de Itabaianinha, de Sergipe e do Brasil”.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Fapitec/SE

http://confap.org.br/news/pesquisador-realiza-estudos-ha-20-anos-sobre-nanismo-em-sergipe/

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Veículo: MCTI Editoria: Pag:

Assunto: Prazo de inscrições no Prêmio de Fotografia do CNPq termina na

segunda (31) Cita a FAPEAM: Release da assessoria

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 28/08/2015

Prazo de inscrições no Prêmio de Fotografia do CNPq termina na segunda (31)

Estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e pesquisadoresbrasileiros que produzem imagens de suas pesquisas têm até a próximasegunda-feira (31) para se inscreverem no Prêmio de Fotografia - Ciência eArte, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico (CNPq/MCTI) desde 2011.

A iniciativa pretende consolidar a popularização e a divulgação científica etecnológica, mediante o uso e incentivo da produção de imagens no ambientede pesquisa no Brasil. Também podem participar estrangeiros com vistopermanente no Brasil.

O prêmio é dividido em duas categorias: imagens produzidas por câmerasfotográficas e imagens produzidas por instrumentos especiais, como ópticos,eletromagnéticos e eletrônicos. O objetivo principal é contribuir com adivulgação e a popularização da ciência e tecnologia.

Os donos das três melhores imagens, de cada categoria, serão premiados,respectivamente, com R$ 8 mil, R$ 5 mil e R$ 2 mil. Os primeiros de colocadostambém terão direito a passagem aérea e hospedagem para participar da 68ªReunião Anual da SBPC, em julho de 2016, que será realizada em Porto Seguro(BA).

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Nas quatro edições realizadas, o prêmio já recebeu 3.918 inscrições. Forampremiados 43 trabalhos, sendo 30 da região Sudeste, sete da Sul, dois daCentro-Oeste, dois do Nordeste e um do Norte.

Para efetuar a inscrição e saber mais sobre o prêmio acessewww.premiofotografia.cnpq.br.

Fonte: Ascom do MCTI

http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/prazo-de-inscricoes-no-premio-de-fotografia-do-cnpq-termina-na-segunda-31-

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Veículo: MCTI Editoria: Pag:

Assunto: Prorrogadas as inscrições para o III Prêmio Brasil-Alemanha de

Inovação Cita a FAPEAM: Release da assessoria

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 28/08/2015

Prorrogadas as inscrições para o III Prêmio Brasil-Alemanha deInovação

Foram prorrogadas até 12 de setembro as inscrições para o Prêmio Brasil-Alemanha de Inovação (PBAI). O prêmio é uma iniciativa da Câmara deComércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo para aumentar avisibilidade e a articulação de empresas inovadoras, fomentando negócios eparcerias. O objetivo é identificar e reconhecer produtos e processosinovadores desenvolvidos por empresas brasileiras e alemãs instaladas noBrasil, além de catalisar oportunidades que promovam a relação Brasil-Alemanha.

As inscrições são gratuitas e vão até o dia 12 de setembro no sitewww.inobrasilalemanha.com.br

Os projetos serão avaliados pelo seu grau de inovação e por aspectos comoineditismo, impacto na empresa, na sociedade e no meio ambiente, assimcomo possíveis relações com empresas e instituições alemãs utilizadas para oseu desenvolvimento. Este ano, o prêmio conta com duas categorias:

- Categoria Desafio: empresas brasileiras ou alemãs instaladas no Brasil, quetenham desenvolvido projeto de inovação tecnológica, produto ou processo,voltado para geração e uso eficiente de energia. Nesta categoria, poderão seinscrever empresas de todos os portes.

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- Categoria Startups e PMEs: empresas brasileiras ou alemãs instaladas noBrasil, que tenham desenvolvido projeto de inovação tecnológica, produto ouprocesso, cujos resultados impactaram significativamente o negócio e/ou asociedade. Nesta categoria, poderão se inscrever somente empresas comfaturamento até R$ 60 milhões/ano.

O anúncio das vencedoras será no dia 12 de novembro, após o SeminárioBrasil-Alemanha de Inovação.

Cooperação

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Aldo Rebelo, e o vice-ministro de Educação e Pesquisa da Alemanha, Georg Schütte, firmaram, nodia 20 de agosto, cinco acordos bilaterais para estimular a cooperação entre osdois países em bioeconomia, pesquisa marinha e terras-raras, além de garantira continuidade da parceria em torno do Observatório da Torre Alta daAmazônia. Os acordos também preveem o lançamento de editais em educação,ciência, tecnologia e inovação.

"Celebramos com a Alemanha o nosso mais ambicioso acordo em tecnologia,nos anos 1970, na área nuclear. Sei que hoje a Alemanha já não julga essatecnologia tão decisiva, mas quero dizer que deveríamos manter, para osnovos projetos, a mesma ousadia e a mesma ambição daquela cooperação,dignas do papel dos nossos países, tendo como lastro e fiadora essa trajetória.Hoje, nós assinamos atos que nos mantêm nesse caminho", disse o ministroAldo Rebolo, na ocasião.

Os acordos foram assinados durante visita da chanceler alemã Angela Merkelao Brasil.

Fonte: MCTI

http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/prorrogadas-as-inscricoes-para-o-iii-premio-brasil-alemanha-de-inovacao

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Veículo: MCTI Editoria: Pag:

Assunto: Brasileiros vencem desafios para instalar torres de estudos

sobre o clima Cita a FAPEAM: Release da assessoria

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 28/08/2015

Brasileiros vencem desafios para instalar torres de estudos sobre oclima

A Estação Científica do Uatumã, uma área de 250 hectares no coração daReserva de Desenvolvimento do Uatumã, é base da cooperação científica entreBrasil e Alemanha. No local, estão instaladas três torres de pesquisa comequipamentos para estudar a interação entre a Floresta Amazônica e aatmosfera, sendo duas de 80 metros (m) e uma de 325 m.

As estruturas fazem parte do Experimento de Grande Escala de Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), fruto de uma cooperação entre Brasil eAlemanha. As condições climáticas e a logística foram os principais desafiosenfrentados por quem ajudou a transferir o projeto científico do papel para ocoração da maior floresta tropical contínua do mundo.

A primeira equipe chegou na Reserva em setembro 2009. Liderados porHermes Xavier, servidor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia(Inpa/MCTI), 22 homens, entre funcionários do Instituto e comunitários dareserva, abriram 15 quilômetros de estrada. Eles aproveitaram uma trilhacriada por exploradores ilegais de Pau-Rosa para abrir o caminho. "O Pau-Rosaé uma árvore que tem um óleo muito usado na fabricação de perfumes. Oramal [trilha] estava desativado há 30 anos e a natureza já estava seregenerando nesse espaço", explica Xavier. "Abrimos uma trilha de 3 metrosde largura na mata fechada para permitir a passagem de quadriciclos e

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caminhonetes."

Em 13 dias, a estrada já ligava a beira do Rio Uatumã ao local onde foiinstalada a primeira torre de 80 m. "A cada tempestade, a estrada ficava cadavez mais enlameada. A água tomava conta do ramal", conta o servidor doInpa. "Primeiro usávamos um quadriciclo para nos locomover e transportar aspeças da torre, um trajeto que durava cerca de três horas; depois, passamos ausar um trator para trazer as estruturas metálicas. Em um determinado trecho[de ladeira], nenhum dos veículos conseguia transitar, e o material precisouser carregado nas costas."

Dez meses depois, foi montada a segunda estrutura de 80 m. "Por quase doisanos, a equipe passou as noites em acampamentos improvisados com madeirade árvores, que já haviam caído e lonas. Deixávamos a reserva somente nosferiados ou nos dias de folga", relembra Xavier. No local é proibido caçar ederrubar árvores, mesmo que já estejam condenadas. "Toda a semana vinhambarcos com água e alimentos."

Infraestrutura e nova fase

Os acampamentos foram substituídos somente em 2012. Eles deram lugar aum alojamento para 35 pessoas e outro, para 20 pessoas, foi construído em2014. Banheiros, cozinha e uma área para lavar roupas foram erguidos. Aestrada também foi recuperada. A Universidade Estadual do Amazonas (UEA)cedeu R$ 2 milhões na terceira fase do projeto LBA, quando foi iniciada aconstrução do Observatório de Torre Alta da Amazônia (ATTO, na sigla eminglês), que foi inaugurado no último sábado (22). "Poucas pessoasacreditavam que seria possível construir uma torre de 325 metros na FlorestaAmazônica. Nossa equipe nunca duvidou", garante Hermes Xavier.

A água é bombeada de um igarapé a alguns quilômetros da Estação. A energiaelétrica no local é oriunda de geradores. Por mês, são cerca de 5 mil litros dediesel para alimentar os geradores e abastecer as caminhonetes e quadriciclos.

No total, 108 servidores do Inpa, entre pesquisadores e técnicos, e quatrofuncionários da Fundação Eliseu Alves participam do LBA. Um deles é AmauriRodrigues Pereira. "Nossas vidas giram em torno das nossas famílias e desseprojeto. Às vezes, passamos datas comemorativas aqui. Já comemorei doisaniversários na Estação", conta o paranaense de 51 anos, radicado naAmazônia desde 1992. "Tenho orgulho em saber que fazemos parte de umprojeto científico que tem como objetivo estudar para preservar a Amazônia.Não sou cientista, mas faço parte da ciência brasileira."

Pereira perdeu as contas de quantas vezes precisou caminhar na estrada cheiade lama para buscar peças para os veículos. "Quando falta material para osveículos, a solução é improvisar, ou ir até Manaus, que são pelo menos cincohoras de viagem. Deitar na lama para arrumar um dos carros é melhor do quefazer todo o caminho de volta", detalha.

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Na Estação Científica há sempre, no mínimo, dois funcionários. As equipes quefazem manutenção do alojamento e dos equipamentos se revezam numaescala onde 20 dias de trabalho equivalem a dez dias de folga.

Adir Vasconcelos Brandão faz parte do grupo que se reveza para manter aEstação Científica pronta para receber os pesquisadores. Com 61 anos, elerelata que os últimos quatro anos estão sendo especiais. "Os alemães nosensinam a falar um pouco de inglês e a gente ensina o português", detalhaAdir, que é conhecido como Careca. O dia inesquecível para ele foi há doismeses, quando o cachorro Fritz, cuidado por brasileiros e alemães, foi atacadopor uma das onças que vivem na reserva. "Conseguimos afastar a onçafazendo barulho na mata. O Fritz ficou bastante machucado, mas agora, depoisde ficar dois dias internado numa clínica [veterinária] de Manaus, ele aprendeuque com onça não se brinca."

Em 15 de setembro, começa uma nova fase para a Estação Científica doUatumã. Cerca de 50 cientistas brasileiros e alemães chegam ao local para aprimeira Campanha Científica de Cooperação entre Brasil e Alemanha. Até ofim de outubro, pesquisadores e estudantes dos dois países vão instalarequipamentos nas torres e fazer medições. Para melhor recepcionar osvisitantes e poupar energia, um poço artesiano está sendo perfurado. Alémdisso, os geradores serão trocados por equipamentos mais potentes eeconômicos.

Fonte: MCTI

http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/brasileiros-vencem-desafios-para-instalar-torres-de-estudos-sobre-o-clima

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Assunto: Evento discute qualidade na avaliação do ensino e da produção

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 28/08/2015

Evento discute qualidade na avaliação do ensino e da produçãocientífica

Na tarde de quarta (26/8), o Seminário Educação, Saúde e Sociedade doFuturo, promovido pela Fiocruz, destacou o tema ‘Como formar profissionaispara a ciência comprometidos com a qualidade, o pensamento crítico e ainovação’

Na tarde de quarta-feira (26/8), o debate no Seminário Educação, Saúde eSociedade do Futuro, promovido pela Fiocruz, girou em torno da questão daavaliação da qualidade no ensino e na produção científica. Mediada pelapesquisadora Tatiane Wargas, da Escola Nacional de Saúde Pública(Ensp/Fiocruz), a mesa-redonda “Como formar profissionais para a ciênciacomprometidos com a qualidade, o pensamento crítico e a inovação” contoucom a participação de dois especialistas: Roberto Lent, professor daUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Kenneth Rochel de CamargoJr., professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Confira vídeodas conferências do segundo dia.

Na primeira palestra, Lent falou sobre sua experiência no campo da educaçãoem ciências. Com o objetivo de aplicar descobertas científicas em prol daeducação, o professor formulou a Rede Nacional de Ciência para Educação(Rede CpE), formada por um grupo de cientistas interessados em promoveresforços de forma interdisciplinar a favor da educação. A rede, criada em

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novembro de 2014, possui parceria com o Instituto D’or, a Unesco, o InstitutoAyrton Senna e a National Science Foundation.

Entre os exemplos citados por Lent, a implantação de inovações científicas etecnológicas aplicada à educação, pode ser feita a partir do uso devideogames, estimulando a capacidade cognitiva; a observação da relaçãoentre sono, aprendizagem e memória; e a importância da música comoestímulo à atenção e criatividade. Neste caso, Roberto destaca um exemploinusitado com o uso de música em aulas de matemática fortalecendo o sistemaatencional do cérebro.

A partir destes estímulos, conforme explicou o professor, deu-se início a linhade investigação neural conhecida como neuroplasticidade. A experiência é feitacom estímulos de elementos do foco atencional para o aprendizado. “Muitosprofessores se baseiam somente em teorias, mas essas teorias podem seriluminadas por dados científicos.”, observou Lent.

Para o professor, atualmente, a pauta de discussão sobre educação se baseiana ampliação de escolas, aumento da jornada escolar com turno integral emelhores salários. Porém, de acordo com Lent, somente isso não basta.“Precisamos incluir a ciência aplicada à educação. Nossa educação no século21 se equipara a do século 19 nos Estados Unidos. A politica educacional doBrasil é conservadora, então essa diferença vai aumentando. Os EUAatualmente têm outro grau de tecnologia implantada nas salas de aula. Seaplicarmos a ciência e a tecnologia nesse panorama, nós podemos reduzir essadistância”, apontou.

Qualidade na avaliação científica

O professor Kenneth Camargo deu seguimento ao debate abordando o tema“Produção científica: avaliação de qualidade?”. Ele alertou que, atualmente, noâmbito científico, devido a um processo de avaliação que enfatiza quantidade,tem sido mais importante para os pesquisadores contabilizar o número deartigos publicados em revistas consideradas de alto impacto, e não o destaqueàs descobertas científicas em si, o que traz diversos problemas para o processode produção científico, a curto e a longo prazo.

“É importante pensarmos nos pressupostos ocultos que estão por trás destadiscussão que estamos levando. Hoje, é comum associarmos a chamadametafísica da avaliação, que é a ideia de que o enunciado expressonumericamente seria mais confiável, objetivo e preciso, a uma hermenêuticada suspeição, que é a noção de que se discutirmos dados sem números algo demuito ruim e persecutório pode ocorrer. Essa associação torna o processoavaliativo muito complicado”, explicou Camargo. “Soma-se a isso a ideiaerrônea de que é possível medir a produção científica por citações. Um estudode análise de conteúdo das citações muito interessante revelou, por exemplo,que um quarto dessas são irrisórias, 40% são relativas a capítulos de livros enão artigos, e 10% são auto referências, ou seja, o indivíduo citando a si

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próprio”.

O professor ainda aponta que existe uma série de fatores que não tem relaçãocom qualidade que predeterminam a possibilidade de aumento do número decitações de um artigo, como múltipla autoria, a língua em que o artigo foiescrito e o escopo disciplinar. “Esses fatores influenciam diretamente osíndices: normalmente, 20% ou menos dos artigos publicados em uma revistarespondem por 80% ou mais de seu fator de impacto”, esclareceu. “Nessesentido, é um equívoco achar que um artigo publicado em uma revista de altoimpacto automaticamente é um artigo muito citado”.

Para Camargo, é necessário reestruturar o processo de análise da qualidade daprodução científica o mais rápido possível. “Avaliar ciência e impacto não ésimples e muitas vezes não é imediato. Em alguns casos, seriam necessáriosmais de 100 anos para se percebermos a relevância de uma pesquisa, que sóterá utilidade prática no futuro; mas não podemos esperar esse tempo paradecidir financiar ou não um projeto”, destacou. “Minha intervenção é umchamado às armas. Espero que cada vez mais pessoas se sintam irritadastanto quanto eu me sinto e queiram mudar esse sistema avaliativo quesimplesmente enfatiza números”.

O palestrante ainda chamou a atenção para a ingenuidade atual do debate,que não tem passado pela filosofia da ciência. “Se não pararmos de fato paradiscutir e pensar, esse processo avaliativo se tornará extremamente danosopara o fazer científico. Atualmente, da forma como as coisas são feitas,ninguém tem tempo para a reflexão, que é indispensável para a produção daverdadeira ciência”, concluiu Camargo.

Confira aqui como foi a mesa-redonda da manhã de quarta-feira (26/8).

(Amanda de Sá e Renata Moehlecke/Agência Fiocruz)

http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/3-evento-discute-qualidade-na-avaliacao-do-ensino-e-da-producao-cientifica/

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Assunto: Fundações estaduais de amparo à pesquisa devem ampliar

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 28/08/2015

Fundações estaduais de amparo à pesquisa devem ampliarcolaboração

Acordos abrangentes facilitariam o desenvolvimento de projetos envolvendopesquisadores de diferentes estados, propôs diretor científico da FAPESP noFórum do Confap

As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) poderiam fazer acordosabrangentes, reunindo instituições de três ou mais estados, por exemplo, a fimde facilitar e aumentar a cooperação científica entre pesquisadores dediferentes regiões do país.

A proposta foi apresentada por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científicoda FAPESP, nesta quinta-feira (27/08), na abertura do Fórum do ConselhoNacional das FAPs (Confap), em São Paulo.

O encontro, que ocorre até sexta-feira (28/08), na FAPESP, reúne dirigentesdas 26 FAPs existentes no país para discutir política científica e tecnológica eações de incentivo à ciência, tecnologia e inovação nos estados.

Durante o evento, Brito Cruz destacou a necessidade de as FAPs dos 25estados brasileiros, mais a do Distrito Federal, ampliarem suas colaboraçõesinterinstitucionais.

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A FAPESP, por exemplo, já possui acordos de cooperação com as FAPs dosEstados do Amazonas (Fapeam), Pernambuco (Facepe), Rio de Janeiro(Faperj), Minas Gerais (Fapemig) e do Maranhão (Fapema).

A ideia, contudo, é ampliar o número de colaborações com as outras FAPs einstituições congêneres, destacou Brito Cruz.

“Acho que estamos olhando bem para a cooperação internacional, masdeixando escorregar oportunidades de colaboração científica dentro do Brasil”,afirmou.

“A FAPESP tem mais convênios e acordos de cooperação com instituiçõescongêneres do exterior do que com as outras FAPs, e não é bom que sejaassim”, avaliou.

A sugestão feita por ele para as FAPs aumentarem o nível de colaboração éfirmarem acordos a fim de facilitar o desenvolvimento de projetos de pesquisaem conjunto envolvendo pesquisadores de mais de dois estados, por exemplo.

Pelo acordo, um pesquisador do Amazonas poderia se juntar a colegas deoutros dois estados, por exemplo, e preparar um projeto de pesquisa conjunta,detalhando a participação de cada um deles.

O projeto seria submetido às FAPs dos estados de cada um dos pesquisadoresparticipantes usando os meios já disponíveis pela instituição para apresentaçãode propostas de pesquisa.

As FAPs para as quais o projeto foi submetido elegeriam uma delas comoagência primária, responsável pela análise do projeto, e decidiriamconjuntamente pela aprovação ou não da proposta de pesquisa, explicou BritoCruz.

“As FAPs não precisariam ter que reservar recursos para essas propostas e nãonecessitariam fazer um edital para chamada dos projetos. Os pesquisadorespoderiam submeter projetos em cooperação a qualquer momento”, detalhou.

O presidente do Confap, Sergio Luiz Gargioni, disse, durante o encontro,receber a proposta com muito entusiasmo.

“A criação de um programa de cooperação nacional entre as FAPs vai aoencontro de uma das metas para aumentar o impacto da ciência produzida noBrasil que estamos discutindo nessa reunião: a necessidade de aumentar aqualidade das nossas pesquisas”, disse.

“A ideia de envolver diversas FAPs em um acordo de cooperação permitiriaaproximar pesquisadores jovens de cientistas mais experientes para arealização de projetos conjuntos, o que refletiria no aumento da qualidade daspesquisas”, estimou.

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De acordo com dados apresentados por Brito Cruz, as FAPs são responsáveispor um terço do financiamento à pesquisa feito por agências de fomentogovernamentais no país.

Em 2012, elas dispenderam o segundo maior volume de recursos para essafinalidade – R$ 1,82 bilhão – entre as agências de fomento à pesquisagovernamentais, superando os investimentos feitos pelo Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – de R$ 1,77 bilhão – e ototal de R$ 1,54 bilhão de recursos não reembolsáveis investidos pelaFinanciadora de Estudos e Projeto (Finep).

“As FAPs são atores muito importantes não só no financiamento à pesquisa noBrasil. Por isso, têm um papel importante se quisermos aumentar o impacto daciência produzida no país”, avaliou Brito Cruz.

(Elton Alisson/Agência FAPESP)

http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/5-fundacoes-estaduais-de-amparo-a-pesquisa-devem-ampliar-colaboracao/

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Assunto: Vale e Fundações de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro e

Espírito Santo lançam editalCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Vale e Fundações de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro e Espírito Santo lançam edital

São R$ 15,8 milhões destinados a projetos de logística, meio ambiente epelotização

Para promover o intercâmbio de conhecimento técnico-científico entrepesquisadores do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, a Vale e as Fundações deAmparo à Pesquisa (FAPs) dos dois estados lançaram o edital Vale/Fapes/FAPERJ para Apoio à Pesquisa em Logística, Meio Ambiente ePelotização. Com um total de R$ 15,8 milhões, o edital – inédito no Rio deJaneiro– tem o objetivo de custear projetos em três áreas específicas. Do totalde recursos, metade será financiada pelo convênio entre Vale e a FundaçãoAmparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo (Fapes), cabendo ao convênioVale/FAPERJ custear a outra metade.

As áreas contempladas pelo edital são logística, principalmente no que dizrespeito a transportes; meio ambiente, incluindo as questões vividas pelaspopulações locais das áreas de atuação da Vale; e pelotização, como forma deagregar valor ao minério bruto. A ideia é buscar não apenas soluções para osdesafios enfrentados pela mineradora, mas saídas para o desenvolvimentosocioeconômico fluminense e capixaba, empregando o conhecimentoacumulado em cada um desses projetos nos diversos campos da sociedadebrasileira. Além de promover a aproximação entre a realidade da mineradora e

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a academia.

Para o presidente da Fundação, Augusto da C. Raupp, a parceria com a Vale,empresa que é referência mundial na mineração, é muito bem-vinda.

“Nós da FAPERJ estamos procurando ampliar as parcerias com a iniciativaprivada, a fim de potencializar os recursos do governo do estado, que, aplicadonesses projetos segmentados, atenderão a demanda tanto da empresa, comodo estado”, acrescenta Raupp.

Poderão ser submetidos dois tipos de projetos, equipe estadual ou de projetosem rede. No caso da equipe estadual, ela deve ser composta por um únicogrupo constituído por um mínimo de três pesquisadores, com grau de doutor,vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino superior e pesquisados dois estados. Os projetos em rede envolvem dois grupos interdependentesou complementares, articulados e com objetivos comuns, coordenados porpesquisadores distintos, um de cada estado, também com grau de doutor, emantendo uma abordagem preferencialmente interdisciplinar.

O diretor executivo do Instituto Tecnológico Vale (ITV) e especialista técnicoem Parcerias e Recursos da mineradora, Sandoval Carneiro, destaca que ainteração entre pesquisadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo é o pontoalto do edital. Segundo o executivo, há cerca de cinco anos um projeto nosmesmos moldes foi lançado com as fundações de amparo à pesquisa de SãoPaulo, Minas Gerais e do Pará, e os resultados foram bastante animadores.

“A experiência mostrou um ganho muito grande do trabalho em rede para odesenvolvimento científico e tecnológico. Esperamos que o edital alavanque aprodução científica no Espírito Santo, por meio do maior contato com ospesquisadores do Rio de Janeiro”, avalia Sandoval Carneiro.

Para o diretor executivo do Instituto Tecnológico Vale (ITV), diferentemente doprimeiro programa, o edital Rio-Espírito Santo é menos abrangente e maisfocado em áreas prioritárias para o desenvolvimento da mineradora e do País.O diretor científico da FAPERJ, Jerson Lima Silva, aposta que os centros depesquisa do Rio responderão rapidamente à proposta do edital.

“O nosso desafio como fundação de fomento à pesquisa é aumentar o impactoda ciência e sua inserção na sociedade, tornando as empresas maiscompetitivas. Este é um edital extremamente inovador e inédito para o Rio,por envolver duas FAPs e uma empresa do porte da Vale”, diz.

As propostas de pesquisa deverão estar enquadradas em uma de três faixas,de acordo com a modalidade — se estadual ou em rede – e com o número depesquisadores integrantes de cada equipe. Projetos estaduais, com três oumais pesquisadores, podem pleitear um valor máximo de R$ 400 mil. Noscasos de projetos em rede, equipes com três ou quatro pesquisadores terãofinanciados um máximo de R$ 500 mil, enquanto a rede terá um máximo de

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R$ 1 milhão.

Equipes de cinco ou mais pesquisadores terão um valor máximo de R$ 700 milpara cada projeto, enquanto à rede caberá um máximo de R$ 1,4 milhão. Osvalores concedidos poderão financiar despesas de capital, de custeio e bolsas.

A análise dos projetos será feita com base em seu mérito técnico-científico,estratégico, impacto e relevância assim como na qualificação da equipe. Nocaso de projetos em rede, sua configuração e alcance também serão avaliados.O prazo para inscrição de propostas se estende até o dia 31 de novembro, e aprevisão de divulgação da listagem dos contemplados será a partir de 31 demaio de 2016.

Confira a íntegra do edital em :http://www.faperj.br/downloads/editais/Edital_11-2015_COOPERACAO_VALE-FAPES-FAPERJ.pdf.

(Ascom Faperj)

http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/10-vale-e-fundacoes-de-amparo-a-pesquisa-do-rio-de-janeiro-e-espirito-santo-lancam-edital/

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Assunto: Fundações estaduais de amparo à pesquisa devem ampliar

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Fundações estaduais de amparo à pesquisa devem ampliarcolaboração

Elton Alisson | Agência FAPESP – As Fundações Estaduais de Amparo àPesquisa (FAPs) poderiam fazer acordos abrangentes, reunindo instituições detrês ou mais estados, por exemplo, a fim de facilitar e aumentar a cooperaçãocientífica entre pesquisadores de diferentes regiões do país.

A proposta foi apresentada por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científicoda FAPESP, nesta quinta-feira (27/08), na abertura do Fórum do ConselhoNacional das FAPs (Confap), em São Paulo.

O encontro, que ocorre até sexta-feira (28/08), na FAPESP, reúne dirigentesdas 26 FAPs existentes no país para discutir política científica e tecnológica eações de incentivo à ciência, tecnologia e inovação nos estados.

Durante o evento, Brito Cruz destacou a necessidade de as FAPs dos 25estados brasileiros, mais a do Distrito Federal, ampliarem suas colaboraçõesinterinstitucionais.

A FAPESP, por exemplo, já possui acordos de cooperação com as FAPs dosEstados do Amazonas (Fapeam), Pernambuco (Facepe), Rio de Janeiro(Faperj), Minas Gerais (Fapemig) e do Maranhão (Fapema).

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A ideia, contudo, é ampliar o número de colaborações com as outras FAPs einstituições congêneres, destacou Brito Cruz.

“Acho que estamos olhando bem para a cooperação internacional, masdeixando escorregar oportunidades de colaboração científica dentro do Brasil”,afirmou.

“A FAPESP tem mais convênios e acordos de cooperação com instituiçõescongêneres do exterior do que com as outras FAPs, e não é bom que sejaassim”, avaliou.

A sugestão feita por ele para as FAPs aumentarem o nível de colaboração éfirmarem acordos a fim de facilitar o desenvolvimento de projetos de pesquisaem conjunto envolvendo pesquisadores de mais de dois estados, por exemplo.

Pelo acordo, um pesquisador do Amazonas poderia se juntar a colegas deoutros dois estados, por exemplo, e preparar um projeto de pesquisa conjunta,detalhando a participação de cada um deles.

O projeto seria submetido às FAPs dos estados de cada um dos pesquisadoresparticipantes usando os meios já disponíveis pela instituição para apresentaçãode propostas de pesquisa.

As FAPs para as quais o projeto foi submetido elegeriam uma delas comoagência primária, responsável pela análise do projeto, e decidiriamconjuntamente pela aprovação ou não da proposta de pesquisa, explicou BritoCruz.

“As FAPs não precisariam ter que reservar recursos para essas propostas e nãonecessitariam fazer um edital para chamada dos projetos. Os pesquisadorespoderiam submeter projetos em cooperação a qualquer momento”, detalhou.

O presidente do Confap, Sergio Luiz Gargioni, disse, durante o encontro,receber a proposta com muito entusiasmo.

“A criação de um programa de cooperação nacional entre as FAPs vai aoencontro de uma das metas para aumentar o impacto da ciência produzida noBrasil que estamos discutindo nessa reunião: a necessidade de aumentar aqualidade das nossas pesquisas”, disse.

“A ideia de envolver diversas FAPs em um acordo de cooperação permitiriaaproximar pesquisadores jovens de cientistas mais experientes para arealização de projetos conjuntos, o que refletiria no aumento da qualidade daspesquisas”, estimou.

De acordo com dados apresentados por Brito Cruz, as FAPs são responsáveispor um terço do financiamento à pesquisa feito por agências de fomentogovernamentais no país.

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Em 2012, elas dispenderam o segundo maior volume de recursos para essafinalidade – R$ 1,82 bilhão – entre as agências de fomento à pesquisagovernamentais, superando os investimentos feitos pelo Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – de R$ 1,77 bilhão – e ototal de R$ 1,54 bilhão de recursos não reembolsáveis investidos pelaFinanciadora de Estudos e Projeto (Finep).

“As FAPs são atores muito importantes não só no financiamento à pesquisa noBrasil. Por isso, têm um papel importante se quisermos aumentar o impacto daciência produzida no país”, avaliou Brito Cruz.

http://agencia.fapesp.br/fundacoes_estaduais_de_amparo_a_pesquisa_devem_ampliar_colaboracao/21783/

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Assunto: Pesquisas estratégicas sobre internet serão selecionadasCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Pesquisas estratégicas sobre internet serão selecionadas

Agência FAPESP – A FAPESP anuncia uma chamada de propostas para“Pesquisa Estratégica sobre a Internet”, em colaboração com o Ministério daCiência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério das Comunicações (MC) e oComitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). É a primeira chamada lançada noâmbito do acordo de cooperação entre as instituições.

Os objetivos da chamada são: desenvolver a pesquisa em Tecnologia deInformação e Comunicação, buscando criar conhecimento e inovação, afinadacom os grandes problemas na internet; e formar e fortalecer grupos depesquisa excelentes em instituições acadêmicas de pesquisa e pequenasempresas de base tecnológica, nos diversos temas atuais sobre aplicações etecnologias para a internet.

A chamada está aberta a pesquisadores vinculados a instituição pública ouprivada, sem fins lucrativos, de ensino superior ou de pesquisa nacional, quetrabalhem em áreas de pesquisa para o desenvolvimento da internet no Brasil.

As propostas devem ser elaboradas de acordo com os critérios da FAPESP parasubmissão nas modalidades Auxílio à Pesquisa – Regular ou Auxílio à Pesquisa– Projeto Temático.

Podem ser apresentadas propostas de pesquisa nos seguintes temas: a)Tecnologias Viabilizadoras da Internet; b) Aplicações Avançadas da Internet; c)Comunicação em Rede e Cultura Digital; d) Políticas Relativas à Internet; e)

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Software Livre, Formatos e Padrões Abertos; f) Aplicação Sociais de Tecnologiada Informação e Comunicações.

O valor total oferecido na chamada é de cerca de R$ 20 milhões, sendo R$ 5milhões para propostas de Auxílios Regulares e R$ 15 milhões para propostasde Projetos Temáticos.

As propostas devem ser apresentadas exclusivamente pelo Sistema de Apoio aGestão (SAGe) da FAPESP, em www.fapesp.br/sage.

A data-limite para apresentação de propostas é 27 de novembro de 2015.

A chamada está publicada em: www.fapesp.br/9555.

http://agencia.fapesp.br/pesquisas_estrategicas_sobre_internet_serao_selecionadas/21779/

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Assunto: SP Pesquisa apresenta 2ª parte do programa Em busca da

energia escuraCita a FAPEAM: Release da assessoria

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SP Pesquisa apresenta 2ª parte do programa Em busca da energiaescura

Agência FAPESP – O programa SP Pesquisa, que será exibido pela TV Culturano sábado (29/08) e pela Univesp TV no domingo (30/08), traz a segundaparte da reportagem Em busca da energia escura. A primeira parte foi exibidaem 22 de agosto.

O programa apresenta projeto que reúne pesquisadores do Brasil e da Espanhacom o objetivo de estudar a energia escura no Universo. Do lado brasileiro, oprojeto tem o apoio da FAPESP no âmbito do Programa EquipamentosMultiusuários e de Projeto Temático.

Na segunda parte da reportagem o SP Pesquisa explica o funcionamento dotelescópio principal, o T-250, e o princípio de obtenção de imagens e análise dedados do telescópio J-PAS (Javalambre – Physics of the Accelerating UniverseAstrophysical Survey), instalado na cidade de Teruel, na Espanha.

O SP Pesquisa é resultado de um termo de cooperação assinado entre aFAPESP e a Fundação Padre Anchieta, responsável pela TV Cultura. Na TVCultura, o programa vai ao ar aos sábados, às 16h. A Univesp TV exibe repriseaos domingos (19h) e quintas-feiras (21h30).

Mais informações em univesptv.cmais.com.br.

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Os programas SP Pesquisa já exibidos podem ser vistos no canal da UnivespTV no YouTube.

A página com os programas no canal Univesp TV pode ser acessada tambémpelo site da FAPESP.

http://agencia.fapesp.br/sp_pesquisa_apresenta_2_parte_do_programa_em_busca_da_energia_escura/21780/

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Assunto: Meio litro de água antes das principais refeições ajuda a emagrecerCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Meio litro de água antes das principais refeições ajuda a emagrecer

Some ao arsenal de cuidados em prol do emagrecimento algumas garrafas de água. E asesvazie em horários estratégicos, avisam cientistas do Reino Unido. Após analisar osresultados de um experimento com 84 adultos obesos, estudiosos da Universidade deBirmingham concluíram que a ingestão de 500ml do líquido meia hora antes das principaisrefeições potencializa a perda de peso.

Leia mais notícias em Ciência e saúde

“Quando combinado com instruções sobre como aumentar a quantidade de atividade físicae adotar uma dieta saudável, esse hábito parece ajudar as pessoas a conseguirem umemagrecimento extra a um ritmo moderado e saudável”, diz Helen Parretti, professora daUniversidade de Birmingham e participante do estudo, divulgado na última edição darevista Obesity.

Na pesquisa, todos os participantes foram atendidos em uma consulta de gerenciamentodo peso, quando foram aconselhados sobre como melhorar o estilo de vida por meio dedietas e da prática de exercícios físicos. Dos voluntários, 41 receberam também aorientação de fazer um pré-carregamento de água meia hora antes do almoço, do jantar edo café da manhã. Os 43 restantes tinham que imaginar que estavam com o estômagocheio antes de começar a comer nas três situações.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/08/28/interna_ciencia_saude,496363/meio-litro-de-agua-antes-das-principais-refeicoes-ajuda-a-emagrecer.shtml

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Assunto: Técnica criada por ex-aluno da UnB ajuda no combate ao câncerCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Técnica criada por ex-aluno da UnB ajuda no combate ao câncer

A mais recente esperança no tratamento contra o câncer promete trocar osquimioterápicos e seus violentos efeitos colaterais por uma terapia que tira aforça do próprio sistema imunológico do paciente. A imunoterapia, no entanto,ainda não é uma opção universal e desafia médicos e cientistas a descobriremos melhores caminhos para ativar a defesa inata do organismo humano. Umanova linha de pesquisa desenvolvida por um cientista brasiliense parece terencontrado a solução para esse problema: a estratégia “engana” as células dedefesa, fazendo com que o sistema imune ataque o tumor como se estivessecombatendo um vírus. Testes em laboratório indicam que a simples respostaantiviral do organismo é capaz de enfraquecer o carcinoma e melhorarsignificativamente o resultado da imunoterapia.

Leia mais notícias em Ciência e saúde

O principal obstáculo dos médicos que administram a imunoterapia é umaestratégia de ataque bastante eficiente usada pelos tumores. Por meio depequenos compostos químicos, as células cancerosas são capazes de “desligar”os genes responsáveis pela defesa do paciente e conseguem passardesapercebidas. “Aos olhos do sistema imune, o câncer é uma célula normal.Então, ele não vai ser atacado”, explica Daniel de Carvalho, brasileiro quelidera um grupo de pesquisa no Princess Margaret Cancer Centre, afiliado àUniversidade de Toronto, no Canadá.

Há três anos, o ex-aluno da Universidade de Brasília (UnB) investiga o uso de

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drogas epigenéticas para combater o sistema silenciador do câncer. Esse tipode medicamento serve como um tipo de contra-ataque, reativando os códigosgenéticos que foram inutilizados pelas células tumorais. “Notamos que, quandousávamos as drogas epigenéticas, induzíamos uma reação que é muitosemelhante a uma resposta antiviral”, descreve Carvalho. Em tecidos afetadospelo câncer, o medicamento faz com que o sistema de defesa veja o tumorcomo células infectadas por um vírus, atacando-o e contendo o crescimentodele.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, cliqueaqui.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/08/28/interna_ciencia_saude,496364/tecnica-criada-por-ex-aluno-da-unb-ajuda-no-combate-ao-cancer.shtml

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Assunto: Novos biomarcadores auxiliam na avaliação de tumor cerebralCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Novos biomarcadores auxiliam na avaliação de tumor cerebral

Pesquisadores brasileiros identificaram duas alterações genéticas – uma nogene BRAF e outra no gene FGFR1 – que podem auxiliar os médicos a avaliar oprognóstico e a planejar o tratamento de portadores de um tipo de tumorcerebral denominado astrocitoma pilocítico, um dos mais frequentes emcrianças.

Os resultados da pesquisa apoiada pela FAPESP foram divulgados no Journalof Neuropathology and Experimental Neurology em julho. Segundo os autores,a descoberta também pode abrir caminho para um novo tipo de terapia.

“O astrocitoma pilocítico é, na maioria dos casos, um tumor benigno. Mascerca de 20% dos pacientes evoluem mal. Até agora, não havia comoidentificar aqueles que realmente necessitam de tratamento mais agressivo. Equalquer intervenção no cérebro, mesmo sendo mínima, pode ter grandesimpactos”, afirmou Rui Manuel Reis, coordenador científico do Centro deDiagnóstico Molecular do Hospital de Câncer de Barretos.

O astrocitoma pilocítico, de acordo com o pesquisador, pode afetar qualquerregião do cérebro. Antigamente, acreditava-se que esse tipo de tumor, queafeta essencialmente crianças e adultos jovens, era resultante do crescimentodesordenado dos astrócitos – um tipo de célula neurológica com formatosemelhante ao de uma estrela que atua na sustentação e na nutrição dosneurônios. Atualmente, acredita-se que possa surgir a partir de células-troncoque são precursoras não só dos astrócitos como também de neurônios e

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oligodendrócitos.

“Embora os tumores cerebrais sejam menos frequentes em crianças do que asneoplasias hematológicas, eles são a principal causa de morte por câncer. Issoporque o conhecimento sobre linfomas e leucemias, e consequentemente otratamento dessas doenças, evoluiu muito nos últimos anos. No caso daneoplasia cerebral não houve o mesmo avanço”, disse Reis.

De acordo com o pesquisador, estudos recentes indicaram que alterações nosgenes BRAF e FGFR1 poderiam estar relacionadas ao desenvolvimento deastrocitoma pilocítico, o subtipo mais frequente de câncer cerebral na faixapediátrica.

Com o intuito de verificar a frequência dessas anomalias na populaçãobrasileira e investigar se teriam algum impacto na evolução da doença, o grupode Barretos avaliou tumores extraídos de 69 pacientes. O trabalho foi feito emparceria com pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, daUniversidade de São Paulo (FMRP-USP), e resultou na tese de doutorado deAline Paixão Becker.

Em mais de 60% dos casos, foi observada alteração no gene BRAF. “Emdecorrência de alterações cromossômicas, o gene BRAF se quebra e parte deleacaba se fundindo a outro gene, o KIAA1549. Este parece ser um evento muitoimportante no desenvolvimento dos astrocitomas pilocíticos”, disse Reis.

Ao comparar os resultados com dados de histórico médico dos participantes doestudo, os pesquisadores concluíram que os portadores dessa fusão no geneBRAF, de maneira geral, evoluíram melhor do que aqueles em que a alteraçãogenética não estava presente.

Já a mutação no gene FGFR1 foi observada em apenas 7% dos casosinvestigados – justamente aqueles que tiveram pior evolução clínica, commaior risco de recidiva e de progressão da doença.

Apenas um paciente apresentou as duas alterações gênicas simultaneamente eteve uma evolução clínica intermediária – não foi tão bem quanto aqueles quetinham apenas a fusão em BRAF e nem tão mal quanto os que tinham somentea mutação em FGFR1.

“Uma vez que ambos os eventos genéticos apresentaram impacto noprognóstico, juntamos os dois em uma mesma análise e o poder estatístico foiainda maior. Aqueles que tinham fusão em BRAF e não tinham mutação emFGFR1 tiveram evolução muito melhor do que aqueles que tinham mutação emFGFR1 e não tinham a fusão em BRAF. Por isso preconizamos que essasalterações genéticas podem ser biomarcadores importantes para auxiliar oclínico a prever a evolução da doença”, comentou Reis.

Outro potencial impacto positivo da descoberta, na avaliação do pesquisador, é

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abrir caminhos para estudos que tenham como objetivo testar a eficácia daterapia-alvo contra o gene FGFR1.

“Já existem em fase de ensaios clínicos fármacos capazes de inibir a ação dogene FGFR1. É bem possível que os portadores de astrocitoma pilocítico commutação nesse gene possam se beneficiar da terapia-alvo”, disse Reis.

Inovação metodológica

Em parceria com a brasileira Marileila Varella Garcia, pesquisadora daUniversity of Colorado, Denver, nos Estados Unidos, o grupo de Barretosdesenvolveu uma nova sonda para investigar a presença da fusão no geneBRAF nas amostras de tumores.

Trata-se de um fragmento de DNA que contém partículas fluorescentes capazesde reagir com os genes BRAF e KIAA1549 fazendo cada um deles emitir umacor diferente, que pode ser observada em um microscópio especial.

“Em uma célula normal, como os dois genes estão em regiões distintas dogenoma, as duas cores aparecem separadamente. Já quando há a fusão dosdois genes, as cores aparecem sobrepostas”, explicou Reis.

Segundo o pesquisador, a vantagem do novo método é permitir analisaramostras de tumores preservadas em blocos de parafina, mais comumenteencontradas nos hospitais de todo o mundo.

“Os métodos existentes até então permitiam apenas estudar amostras detumores congeladas. Mas a maioria das instituições não tem condições demanter um banco de tumores criopreservados”, afirmou.

Já a mutação no gene FGFR1 foi investigada por métodos convencionais desequenciamento.

Ambas as alterações genéticas são consideradas somáticas, ou seja, eventosesporádicos sem relação com características herdadas dos pais. Também emambos os casos, por mecanismos diferentes, a anomalia faz com que aproteína codificada por esses genes fique sempre em seu estado ativo,favorecendo a proliferação celular.

“Como são tumores raros, acreditamos que os quase 70 casos que nóssequenciamos representam uma série bastante interessante e apresentempoder estatístico suficiente para avaliar o impacto biológico”, afirmou Reis.

http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/08/28/novos-biomarcadores-auxiliam-na-avaliacao-de-tumor-cerebral/