Clínica Humanista 22014

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Plano de estudo clínica humanista, ênfase UniCEUB Psicologia primeiro semestre de 2016

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  • (61) 3966-1200 | www.uniceub.br | [email protected] Unidade sede: SEPN 707/907 CEP 70790-075 Braslia-DF

    FACULDADE DE CINCIAS DA EDUCAO E SADE FACES CURSO: PSICOLOGIA DISCIPLINA: CLNICA HUMANISTA - ESTUDOS DE CASO B CARGA HORRIA: 75 HORAS/AULA ANO/ SEMESTRE: 2014 / 2 PROFESSOR(A): MARIA DO CARMO DE LIMA MEIRA

    MIRIAM MAY PHILIPPI OTVIO DE ABREU LEITE

    PLANO DE ENSINO

    EMENTA DA DISCIPLINA

    Anlise e discusso de casos clnicos fundamentadas nas seguintes abordagens humanistas: Psicodrama, Psicoterapia Centrada na Pessoa e Gestalt-terapia. Avaliao clnica. A prtica da relao teraputica, do manejo teraputico e da conduo do processo teraputico. Avaliao das mudanas ao longo do processo psicoterpico. Tcnicas de entrevista clnica. Entrevista nas fases inicial, de interveno e de encerramento do processo teraputico.

    COMPETNCIAS

    NFASE: PSICOLOGIA E PROCESSOS CLNICOS COMPETNCIAS DA NFASE

    1. Atuar na prtica clnica a partir de um referencial terico. 2. Definir e realizar procedimentos de diagnstico em indivduo e ou grupo. 3. Definir, executar e avaliar procedimentos de interveno no mbito do ajustamento

    pessoal. 4. Atuar de forma consoante com os padres de comportamento esperado pela categoria

    profissional e pela sociedade. 5. Elaborar relatos cientficos.

    OBJETIVOS DA DISCIPLINA

    Objetivo geral Consolidar e refinar, com base em estudos de caso, as competncias essenciais para a conduo do processo clnico apoiada nas abordagens humanistas: Psicodrama, Psicoterapia Centrada na Pessoa e Gestalt-terapia. Objetivos especficos Com base na fundamentao terica e prtica nas abordagens humanistas (Psicodrama, Psicoterapia Centrada na Pessoa e Gestalt-terapia), o aluno dever ser capaz de:

    1. Analisar clinicamente os casos de modo a produzir uma compreenso dos mesmos que viabilize o direcionamento do tratamento;

    2. Analisar a relao teraputica como forma de interveno e como meio de aplicao dos demais procedimentos psicoterpicos;

    3. Identificar, na atuao do psicoterapeuta, as habilidades para a formao da relao teraputica e para a realizao de intervenes;

    4. Delinear intervenes com o objetivo de proporcionar mudana teraputica;

    5. Avaliar as mudanas teraputicas ocorridas em decorrncia do tratamento com base em indicadores especficos de cada abordagem;

    6. Demonstrar habilidades teraputicas em situaes simuladas;

    7. Apresentar uma atitude responsvel, tica e de respeito aos pares e docentes, envolvendo uma postura ativa em sala de aula.

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    CONTEDOS PROGRAMTICOS

    Unidade I - Incio do processo psicoterpico

    1.1. Procedimentos iniciais: rapport; escuta e acolhimento; contrato teraputico.

    1.2. Estruturao da relao teraputica e adeso ao processo.

    Unidade II Avaliao Clnica

    2.1. Procedimentos para a coleta de dados utilizados pelo psicoterapeuta;

    2.2. Aplicao do referencial terico e conceitual para a anlise dos dados coletados ao longo do processo psicoterpico;

    2.3. Uso de informaes complementares de outros profissionais no psiclogos;

    2.4. Encaminhamentos para outros profissionais e/ou instituies.

    Unidade III Manejo Teraputico

    3.1. Uso do suporte terico, conceitual e filosfico que subjaz a prtica psicoterpica;

    3.2. Escolha de procedimentos, estratgias e tcnicas de interveno conforme o mtodo clnico de cada abordagem psicoterpica;

    3.3. Aplicao dos procedimentos teraputicos;

    Unidade IV Modalidades de atendimento psicoteraputico

    4.1. Individual.

    4.2. Casal.

    4.3. Familiar.

    4.4. Infantil.

    4.5. Grupo.

    Unidade V Avaliao dos resultados do processo psicoterpico

    5.1. Aplicao dos indicadores para se verificar a eficcia do processo psicoterpico;

    5.2. Discusso de fatores que possam ter contribudo ou no para a eficcia do processo psicoterpico.

    Unidade VI Encerramento do processo psicoterpico

    6.1. Aspectos para a finalizao do processo psicoterpico;

    a) Aspectos facilitadores ou restritivos na finalizao do tratamento;

    b) Critrios de finalizao;

    c) No adeso ao tratamento;

    d) Limitaes do terapeuta e do mtodo clnico.

    PROCEDIMENTOS METODOLGICOS

    - Aulas expositivas dialogadas. - Discusso de textos em sala de aula. - Prticas individuais e em grupo.

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    - Estudo de casos clnicos. - Filmes sobre o contedo. - Simulaes de atendimento clnico. - Atividade complementar interdisciplinar: Seminrio.

    RECURSOS DIDTICOS

    Quadro branco, pincel.

    Data show.

    Textos (indicados para leitura prvia).

    AVALIAO

    Sero atribudas ao aluno quatro menes parciais, distribudas da seguinte maneira abaixo apresentada.

    1. Instrumentos Essa disciplina contm quatro instrumentos de avaliao:

    a) Duas provas escritas com questes discursivas/objetivas: acerca de um caso apresentado de forma resumida, avaliando os objetivos especficos do 1 ao 5. A prova individual e sem consulta, sendo que as mesmas comporo duas menes parciais.

    b) Apresentao de estudo de caso em seminrio: atendendo ainda aos objetivos especficos do 1 ao 5, os alunos da disciplina faro a anlise de um caso em grupo com base nas abordagens tratadas na disciplina, enfatizando a compreenso clnica e as possibilidades de interveno. Os alunos recebero do professor o resumo de um caso clnico e devero proceder com a anlise do caso conforme os objetivos especficos da disciplina. Cada professor poder solicitar a adequao no formato da apresentao em conformidade com os critrios de cada abordagem. Para as apresentaes, cada grupo dispor de 30 minutos de exposio oral, seguidos de 50 minutos de arguio ou comentrios por parte dos professores, sendo que cada professor dispor de at 10 minutos em sua interveno. As apresentaes ocorrero nos dias 12 e 19 de novembro de 2014. Como est uma atividade de avaliao, imprescindvel a presena de todos os alunos nos dois dias, j que todos sero avaliados pela apresentao e pelo dilogo entre as abordagens. Tal atividade compor uma meno parcial.

    c) Avaliao atitudinal ser atribuda uma meno ao aluno, referente aos objetivos 6 e 7, para avaliar o desenvolvimento de postura e habilidades profissionais. Esta avaliao ser qualitativa e processual considerando o comportamento do aluno, bem como as participaes nas discusses em sala de aula, e atendimentos clnicos, no papel de psicoterapeuta, no papel de cliente e no papel de observador. Essa avaliao ser realizada em duas etapas, uma em cada bimestre, e composta pela autoavaliao e tambm realizada pela equipe de professores da nfase. Nas simulaes de atendimento clnico, os alunos devero participar na condio de clientes/pacientes, terapeutas e observadores, na proposio de questionamentos e na discusso dos casos junto com os demais colegas e com o professor. vetado que no papel de clientes, os alunos relatem aspectos pessoais. As simulaes se daro a partir de casos clnicos propostos pelos professores, de preferncia obtidos na literatura. Ser obrigatria a participao de todos os alunos nas simulaes nos papeis de psicoterapeuta e cliente/paciente.

    2) Critrios: Nas avaliaes escritas, sero critrios da correo:

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    a) Adequao e clareza o aluno dever responder de forma adequada e clara ao que lhe foi proposto. Divagaes excessivas ou improcedentes no sero levadas em considerao. b) Coeso e coerncia - o aluno dever elaborar sua resposta expondo suas ideias de forma concatenada e lgica, utilizando corretamente os conceitos pertinentes ao assunto. Os textos sem nexo ou contraditrios no sero considerados. c) Elaborao crtica - o aluno dever relacionar e analisar criticamente conceitos e ideias apresentados nos textos. d) Abrangncia - o aluno dever responder a questo contemplando todos os aspectos contidos na pergunta, no o fazendo de maneira incompleta ou parcial. e) Conciso o aluno dever ser conciso nas suas respostas, expondo o que relevante sem digresses desnecessrias. f) Pessoalidade o aluno dever utilizar suas prprias palavras em suas respostas, demonstrando sua compreenso sobre o tema. g) Performance ortogrfica e gramatical o aluno dever escrever de acordo com as normas gramaticais em vigor. E tambm sero avaliados: capacidade de articulao entre a teoria e a prtica, uso da linguagem compatvel com o discurso acadmico e postura tica.

    No seminrio, sero critrios de avaliao:

    a) Postura durante a apresentao: apresentar o caso com atitude tica, domnio e segurana do contedo; b) Objetividade: o aluno dever ser conciso na sua apresentao, expondo o que relevante em relao ao caso e abordagem sem digresses desnecessrias; c) Linguagem tcnica e clareza: o aluno dever apresentar o caso, utilizando linguagem cientfica pertinente a cada abordagem de maneira clara e adequada; d) Respostas s intervenes dos professores: o aluno dever responder as questes formuladas pelos professores em conformidade com os pressupostos terico-prticos de cada abordagem psicoterpica solicitada. Observao: Embora a atividade de seminrio seja em grupo, cada aluno ser avaliado individualmente em sua participao.

    Na avaliao atitudinal sero considerados as seguintes habilidades e atitudes:

    a) Participa das atividades em sala de aula - Responde perguntas do professor, faz comentrios e perguntas sobre o contedo. Dialoga com os colegas e professor sobre a temtica da aula. Oferece exemplos relacionados ao tema. b) Demonstra interesse em solucionar problemas levantados no campo - Analisa e prope solues para os problemas observados no campo a partir do conhecimento terico. c) Demostra interesse e empenho na leitura dos textos da disciplina - Traz questionamentos e dvidas pertinentes sobre o contedo dos textos propostos. d) Apresenta iniciativa para ampliar seus conhecimentos - Busca outras referncias de forma complementar a formao. Busca associar com contedos de outras disciplinas. e) Demonstra respeito pelas regras e normas estabelecidas na disciplina - pontual. assduo. Empenha-se no cumprimento dos prazos das atividades exigidas. Permanece em sala durante o perodo de aula. f) Apresenta proatividade nas atividades extraclasses - Busca de maneira proativa o campo a ser visitado. Preocupa-se em planejaras atividades e analisar os fenmenos estudados. g) Demonstra responsabilidade no trabalho prtico - Empenha-se no cumprimento dos objetivos e dos prazos previstos. Participa das orientaes com o professor. Participa de todas as etapas do trabalho. Respeita os acordos com as instituies visitadas. h) Demonstra responsabilidade com os trabalhos tericos - Respeita a tica relativa aos direitos autorais. Procura apresentar contribuies originais de prpria autoria.

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    i) Estabelece relacionamento interpessoal de maneira respeitosa com colegas e professores - Respeita as diferenas individuais e ideolgicas. j) Zela por preceitos ticos da profisso - Mantm anonimato de indivduos e instituies. Mantm as informaes coletadas restritas ao mbito da disciplina.

    Ateno: As menes obtidas em avaliaes individuais so preponderantes s de avaliaes de grupo, na composio da meno final. A meno final uma meno qualitativa, levando em conta, alm do desempenho nas avaliaes parciais, a dedicao e o desempenho do aluno como um todo nas trs abordagens estudadas. Essa meno ser uma avaliao conjunta dos professores da disciplina. Para que o aluno seja considerado aprovado ter que apresentar um rendimento mnimo, a critrio dos professores, nas trs abordagens psicoterpicas que compem a disciplina. NORMAS SOBRE AS MENES As avaliaes sero registradas sob forma de menes definidas pelo UniCEUB:

    SS, MS e MM - menes que aprovam, variando conforme o nvel de rendimento global do aluno;

    MI e II - menes que no aprovam, variando conforme o nvel de rendimento global do aluno;

    SR - meno final para aluno que no realizou nenhuma avaliao;

    RF - meno final para aluno que obteve meno para aprovao, mas que ultrapassou o limite de 25% faltas (18 horas/aula).

    A meno final no representa a mdia das menes parciais, devendo antes significar o julgamento final e global do aproveitamento nos estudos.

    NORMAS SOBRE A REPOSIO DE PROVA

    Por deliberao do Colegiado do Curso, o aluno ter direito a uma reposio de prova que ser realizada em data a ser marcada pelo professor, constando todo o contedo programtico da disciplina.

    Os casos previstos em lei sero atendidos diretamente na Secretaria de Apoio. NORMAS SOBRE AS FALTAS EM DISCIPLINAS PRTICAS Esta uma disciplina prtica, onde so exigidas 75% de presena efetiva, no cabendo, portanto, regime domiciliar.

    BIBLIOGRAFIA

    Bsica JULIANO, J. C. A arte de restaurar histrias o dilogo criativo no caminho pessoal. So Paulo: Summus, 1999. MORENO, J. L. Psicodrama. 12 edio, So Paulo, Editora Cultrix, 1997. (Traduo de lvaro Cabral, Psicodrama, Bacon House Inc.). ROGERS, C. R. Tornar-se pessoa. So Paulo: Martins Fontes, 2009. Complementar CUKIER, R. Psicodrama bipessoal sua tcnica, seu terapeuta e seu paciente. So Paulo: gora, 1992. GONALVES; WOLF; ALMEIDA. Lies de Psicodrama: introduo ao pensamento de J. L. Moreno. So Paulo, gora, 1988. HYCNER, R. De Pessoa a Pessoa: Psicoterapia Dialgica. So Paulo: Summus, 1995. ROGERS, C. R. Psicoterapia e consulta psicolgica. So Paulo: Martins Fontes, 1997. RDIO, F. V. Orientao no-diretiva na educao, no aconselhamento e na psicoterapia. 14 ed.

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    Petrpolis: Vozes, 2003.