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Gesto de Resduos Fluidos De Usinagem

IntroduoUm dos grandes desafios das indstrias metalrgicas, de fabricao de mquinas e equipamentos, automobilstica e mecnica em geral, onde as operaes de usinagem de peas metlicas fazem parte do processo, a reduo do uso de fluidos de usinagem. Esse assunto tem sido o tema de pesquisa e desenvolvimento por parte de universidades, fabricantes de ferramentas de corte, de mquinas e de fluidos, por diversos motivos. Entre estes, pode-se citar os efeitos nocivos sade dos operadores e a dificuldade de atendimento legislao ambiental, num mercado cada vez mais exigente e competitivo com relao aos produtos ambientalmente sustentveis.

Figura 1: fluido na usinagem convencional

Efeitos sade Operacional A elevada velocidade de giro atingida pelas mquinas e/ou ferramentas e a presso de fornecimento de fluido, provocam a formao de nvoas ou aerossis, que se dispersam no ambiente. Tem-se, ento, o risco da inalao dessas partculas, com o efeito nocivo para sade do trabalhador. Irritaes das vias respiratrias (pneumonia, fibrose pulmonar e asma) so alguns dos principais efeitos causados. As pessoas exposta a essa atmosfera podem apresentar tosse e catarro, irritao no nariz e na garganta e dificuldade respiratria.O operador pode apresentar outras doenas, devido ao contato de partes do corpo exposta ao fluido de usinagem. Esse contato pode causar o ressecamento ou irritao da pele (alergias), erupes cutneas, irritao nos olhos, irritaes respiratrias e distrbios gastrointestinais. Pode, tambm, surgir dermatoses no corpo pelo contato rotineiro do abdmen do trabalhador com mquina impregnada pelo fluido.O potencial carcinognico dos fluidos de usinagem reside em certas substncias destacam-se os hidrocarbonetos aromticos policclicos (HAP) que se formam, devido s relaes de pirlise que ocorrem nas operaes.

Efeitos Nocivos ao Meio AmbienteO leo integral no biodegradvel. As emulses e fluidos sintticos possuem uma gama diversificada de produtos qumicos em sua composio de difcil tratamento e que, se lanados nos recursos hdricos ou no solo, podem provocar danos ao ecossistema e populao. Outro problema o comprimento do ar em decorrncia dos aerossis e dos vapores gelados pelo contato com superfcies quentes das peas e ferramentas empregadas. O dano potencial, nesse sentido, varia em funo das propriedades fsico-qumicas do fluido de usinagem do fluido de usinagem (presso e aquecimento, por exemplo), da velocidade de rotao das peas trabalhadas e do aquecimento das superfcies.Os fluidos de usinagem mais problemticos, do ponto de vista ambiental, so os que tm cloro em sua composio, alvo de severas restries.Gerenciamento dos fluidos TransporteO transporte de fluidos esgotados uma atividade com potencial de risco e somente poder ser realizada por empresa devidamente licenciada para este fim.

Tratamento e RecuperaoOs procedimentos de tratamento e recuperao devem ser enfocadas de acordo com o tipo de fluido de usinagem, que determinar as tcnicas e caractersticas a apropriadas para cada um. Aes de produo mais limpa gerao de fluidos esgotados na minimizao da gerao dos fluidos esgotadosProduo mais limpa (PmaisL), pode ser definida como a aplicao contnua de uma estratgia ambiental preventiva e aplicvel aos processos de usinagem, conciliando a atividade econmica com a preservao ambiental.

Os caminhos que direcionam o processo de usinagem PmaisL so basicamente dois: aumento da vida dos fluidos de usinagem e introduo de novas tecnologias (que no utilizam ou utilizam pouco fluido).

O aumento da vida til dos fluidos a medida mais eficaz reproduzir a gerao de resduos. Para isso, existem medidas que podem ser adotadas como: Controle Analtico do Fluido, Recirculao do Fluido, Introduo de novas tecnologias, mtodo de Mnima Quantidade de Fluido (MQF), entre outros. Classificao dos Resduos Slidos, Segundo a NBR 10004Resduos classe l PerigososSo aqueles que apresentam periculosidade ou que apresentem uma das seguintes caractersticas: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e ou patogenicidade. Podem apresentar risco sade pblica, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidncia de doenas e / ou apresentam efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada, tais como: pilhas, estopas contaminadas, lmpadas fluorecentes, leos e graxas, etc.Resduos Classe l l A - no InerteSo aquelas que no se enquadram nas classificaes de resduos classe l perigosos ou de resduos classe l l B inertes, nos termos da NBR 10004. Os resduos classe ll A no inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade ou solubilidade em guas, tais como: papel reciclvel, mato, madeira no contaminada, etc.Resduos Classe ll B inerteResduos slidos ou misturados de resduos slidos que, submetidos ao teste de solubilidade no tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados, em concentraes superiores aos padres de gua, tais como: sucata de metais, borrachas, plstico, vidros, isopor, etc. Coleta /segregaoOs resduos devem ser segregados fisicamente no local de origem. Quando da existncia de resduos agregados a outros materiais, os mesmos devem ser separados, caracterizados e segregados antes da destinao final;

A segregao dos resduos ser feita separando-os de acordo com sua classificao.ser utilizado o padro estabelecido na tabela 1 para identificao dos contentores, em conformidade como a Resoluo CONAMA 275;

Alm das cores dos contentores, estes sero identificados com uma inscrio indicando o tipo de resduos ali contido. Quando forem utilizados caambas ou outro tipo de contentor de grandes dimenses para conter os resduos, estes sero os identificados;

resduos de Classe l Perigoso ou Resduo Classe ll A No Inerte observar a obrigatoriedade de uso de EPI's especficos para essa atividade;

A coleta dos resduos ser feita periodicamente conforme a necessidade;