Citologia

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Juliana Corrêa Fonseca Citologia Ciep-488/Ezequiel Freire Trabalho de Biologia

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Juliana Corrêa Fonseca

Citologia

Ciep-488/Ezequiel FreireTrabalho de Biologia

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Itatiaia/2008

Citologia

Etmologia: do grego kytos = célula e logos = estudo.

Conceito: parte da Biologia que se ocupa do estudo da célula relativamente à sua estrutura, suas funções e sua importância.

Medidas

As células são medidas em:

µm (micrometro) = 0,001 mm (1 milésimo de milímetr o)76501-OEM-0011903-00167

nm (nanometro) = 0,000 001 mm (1 milionésimo de milímetro)

Å (Ångström) = 0,000 000 1 mm (1 décimo milionésimo de milímetro)

A grande maioria ou quase totalidade das células tem dimensões microscópicas, medidas em micrômetros. Existem, porém, células macroscópicas como a gema do ovo, a fibra do algodão e as células das algas Nitella sp. e Acetabularia sp., que são medidas em centímetros (cm).

As menores células conhecidas pertencem às bactérias do gênero Mycoplasma (PPLO), que podem ser menores que alguns vírus e são medidas em nanômetros.

Microscopia

É o estudo das estruturas celulares, feito com o auxílio do microscópio.

Microscópio óptico

Funciona com luz e tem pequeno poder de resolução. É possível observar células vivas em atividade ele é utilizado para ampliar,com uma série de lentes, estruturas pequenas impossíveis de visualizar a olho nu.é constituido por um componente mecânico que suporta e permite controlar um componente óptico que amplia as imagens.

Porção mecânica

A porção mecânica é composta por:

Pé ou base – serve de apoio dos restantes componentes do microscópio.

Coluna ou Braço – fixo à base, serve de suporte a outros elementos.

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Mesa ou Platina – onde se fixa a preparação a observar; tem uma janela por onde passam os raios luminosos e também parafusos dentados que permitem deslocar a preparação.

Tubo ou canhão – suporta a ocular na extremidade superior.

Revólver ou Óptico– peça giratória portadora de objectivas de diferentes ampliações.

Parafuso macrométrico – a sua rotação é responsável por movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude.

Parafuso micrométrico – a sua rotação é responsável por movimentos verticais da platina, lentos e de pequena amplitude, permitem aperfeiçoar a focagem.

Comando de Charriot - Movimenta a lâmina de um lado para o outro, permitindo uma análise da lâmina como um todo.

Objetivas - Sistemas ópticos contruídos com 4 a 6 ou mais lentes superpostas.

Oculares - São compostas de duas lentes que aumentam a imagem formada pela objetiva e corrige possíveis aberrações ópticas.

Condensador - Tem por objetivo prover o preparo com uma iluminação uniforme.

Diafragma - Reduz ou aumenta a área iluminada ao nível da preparação.

Porção óptica

Na parte óptica temos:

Condensador– conjunto de duas ou mais lentes convergentes que orientam e espalham regularmente a luz emitida pela fonte luminosa sobre o campo de visão do microscópio.

Diafragma – é constituído por palhetas que podem ser aproximadas ou afastadas do centro através de uma alavanca ou parafuso, permitindo regular a intensidade da luz que incide no campo de visão do microscópio.

Objetivas – permitem ampliar a imagem do objecto 10x, 40x, 50x, 90x ou 100x.

As objectivas de 10x, 40x e 50x são designadas objectivas secas pois entre a preparação e a objectiva existe somente ar.

As objectivas de 90x e 100x são designadas objectivas de imersão, uma vez que, para as utilizar, é necessário colocar uma gota de óleo de imersão entre elas e a preparação, o qual, por ter um índice de refracção semelhante ao do vidro, evita o desvio do feixe luminoso para fora da objectiva.

Oculares – sistema de lentes que permite ampliarem a imagem real fornecida pela objectiva, formando uma imagem virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos olhos do observador. As oculares mais utilizadas são as de ampliação 10x, mas nos microscópios binoculares também existem oculares de 12,5, 8x e 6x.

Fonte luminosa – a mais utilizada actualmente é a luz artificial, fornecida por uma lâmpada de tugsténio ou de halogéneo, incluída no aparelho juntamente com um interruptor com reóstato, que permite regular a intensidade da luz emitida.

Microscópio eletrônico: usa feixes de elétrons e tem grande poder de resolução (mais de 500 000 vezes). Só é possível observar células mortas, porém em todas as dimensões.

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poder de resolução é a capacidade de aumento ou de distinguir entre dois pontos muito próximos.

Corante Vital

A maioria das estruturas só podem ser observada com o auxilio de corantes,substâncias que dão cor e contraste a certas partes, o que facilita sua visualização.É o caso por exemplo,do azul de metileno,que dá cor azul ao núcleo.Quando é necessária uma preparação mais duradoura, podem ser usados fixadores,substâncias que, embora matem a célula, não mudam muito a sua estrutura.Um exemplo é o formol.

Microscópio eletrônico

O microscópio eletrônico é um microscópio com potencial de aumento muito superior ao seu congénere óptico. Foi inventado em 1932e vem sendo aperfeiçoado desde então.

A diferença básica entre o microscópio óptico e o eletrônico é que neste último não é utilizada a luz, mas sim feixes de elétrons. No microscópio eletrônico não há lentes de cristal e sim bobinas, chamadas de lentes eletromagnéticas. O objetivo do sistema de lentes do MEV, situado logo abaixo do canhão de elétrons, é o de demagnificar a fonte de elétrons (do~10-50 μm no caso das fontes termoiônicas) para um tamanho final de 1 nm - 1 μm ao atingir a amostra. Isto representa uma demagnificação da ordem de 10 000 vezes e possibilita que a amostra seja varrida por um feixe muito fino de elétrons. Os elétrons podem ser focados pela ação de um campo eletrostático ou de um campo magnético. As lentes presentes dentro da coluna, na grande maioria dos microscópios, são lentes eletromagnéticas. Essas lentes são as mais usadas pois apresentam menor coeficiente de aberração. Após o feixe de elétrons incidir na amostra isso acarreta a emissão de elétrons com grande espalhamento de energia, que são coletados e amplificados para fornecer um sinal elétrico que é utilizado para modular a intensidade de um feixe de eletrons num tubo de raios catódicos, assim em uma tela é formada uma imagem de pontos mais ou menos brilhantes (eletromicrografia ou micrografia eletrônica), semelhante à de um televisor em branco e preto.

Não é possível observar material vivo neste tipo de microscópio. O material a ser estudado passa por um complexo processo de desidratação, fixação e inclusão em resinas especiais, muito duras, que permitem cortes ultrafinos obtidos através das navalhas de vidro do instrumento conhecido como ultramicrótomo.

Existem três tipos de microscópio eletrônico básico:

De transmissão - usado para a observação de cortes ultrafinos;

De varredura (ou M.E.V.) - capaz de produzir imagens de alta ampliação para a observação de superfícies;

De tunelamento (ou M.E.V.T.) - para visualização de átomos.

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Poder de resolução

As objectivas são formadas por uma associação de lentes inceridas num suporte metálico e têm uma escritura na parte externa com o seu poder resolvente e de ampliação. A ampliação proporcionada pelo microscópio óptico deve-se em geral a uma conjugação do poder de sistemas de objectivas e do sistema ocular a ser usado; ex: 40xocular,120x objectivas= 40x100= 400 vezes de ampliação. Normalmente a ampliação tem limites,e se usar ampliações muito grandes as imagens começam a perder qualidade. Falando do poder resolvente que tinhamos falado anteriormente(ex: duas linhas....), o poder resolvente é calculado com os parametros: 1º o comprimento de ondas electromagnéticas de luz radiada que é limitádo(luz visivel entre 400nm a 700nm ou 0.01 um de comprimento)é limitádo para esse microscópio, e que é calculada atravez da velocidade da luz 300000 m\s sobre o tempo de uma onda.

2º NA objectivas e NA condensador = que são aberturas numéricas da objectiva e do condensador,onde NA é uma caracteristica especifica do sistemas de lentes ex: NA = n. sen #, n=indice de refração, # formado pelo eixo óptico. Poder Resolvente = comprimento de onda da luz visivel NA objectivas + NA condensador