Circulacao Geral

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Circulação Geral dos ventos

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  • Dcada de 1920 => sistema de trs clulas de circulao em cada hemisfrio para a tarefa de manter o balano de calor na Terra.O MODELO DE 3 CLULASCIRCULAO GERALde nordeste entre cerca de 30 N e o equador, e de sudeste entre 30 S (esses ventos existem e so chamados de "ventos alsios").

    de sudoeste entre 30 N e 60 N, e de noroeste entre 30 S e 60 S (esses ventos existem e so chamados de "ventos de oeste).

    de nordeste entre 60 N e 90 N, e de sudeste entre 60 S e 90 S (esses ventos existem e so chamados de "ventos polares).

  • Analisando essa atmosfera numa seo vertical, observamos o estabelecimento de trs pares de Clulas de Circulao, na escala global:

    Clula de Hadley (entre 0 e 30);Clula de Ferrel (entre 30 e 60) e;Clula Polar (entre 60 e 90);

    Na zona entre o equador e aproximadamente 30 de latitude a circulao se dirige para o equador na superfcie e para os plos em nvel superior, formando a chamada clula de Hadley.

    Quando a circulao em alto nvel se dirige para os plos, ela comea a subsidir numa zona entre 20 e 35 de latitude.

    O ar subsidente relativamente seco, pois perdeu sua umidade prximo ao equador => desertos tropicaisO MODELO DE 3 CLULASCIRCULAO GERAL

  • Ventos geralmente fracos e variveis prximos das zonas de subsidncia, que configuram zonas de alta presso subtropicais.

    Do centro dessas zonas de alta presso, a corrente na superfcie se divide num ramo que segue em direo aos plos e num ramo que segue para o equador.

    O vento para o equador desviado pela fora de Coriolis, adquirindo um componente para oeste => ventos alsios.

    HN => alsios de nordeste // HS => alsios de sudeste

    Encontram-se prximo ao equador, numa regio de fraco gradiente de presso, que constitui a zona de baixa presso equatorial => ZCIT. O MODELO DE 3 CLULASCIRCULAO GERAL

  • A circulao entre 30 e 60 de latitude chamada de Clula de Ferrel. A corrente na superfcie para os plos e, devido fora de Coriolis, os ventos tem um forte componente de oeste, formando os ventos de oeste em latitudes mdias

    Esse modelo no se ajusta completamente s observaes em altitude => modelo: vento em altos nveis de leste X observao: de oeste.

    A circulao em altas latitudes denominada Clula Polar => pouco conhecida. Subsidncia nas proximidades dos plos produz uma corrente superficial em direo ao equador, que desviada, formando os ventos polares de leste.

    Quando estes frios ventos polares se movem para o equador, eles eventualmente encontram a corrente de oeste de latitudes mdias, que mais quente. => regio de descontinuidade => frente polar. O MODELO DE 3 CLULASCIRCULAO GERAL

  • Ciclone (ou centro de baixa presso) => uma regio em que ar se eleva e favorece a formao de nuvens e precipitao => a instabilidade do ar produz um grande desenvolvimento vertical de nuvens cumuliformes => tempo nublado, chuva e vento forte.

    So indicados no mapa meteorolgico pela letra B (de baixa presso) e so reas onde a presso atmosfrica a mais baixa que na sua vizinhana.. medida que o ar flui dos centros de altas presses para um centro de baixas presses, defletido pela fora de Corilolis de tal modo que os ventos circulam em espiral ao longo das isbaras, com um desvio no sentido da depresso, e na direo ciclnica.

    Os ciclones so fceis de reconhecer num mapa de observaes superfcie => ventos que tendem a fluir com uma rotao horria (HS) e configurao em forma de vrgula de bandas de nuvens nas imagens de satlite. CICLONES E ANTICICLONESCIRCULAO GERAL

  • Anticiclone (ou centro de alta presso) => regio em que o ar descendente (e aquece e fica muito estvel) => suprime os movimentos ascendentes necessrios formao de nuvens e precipitao => bom tempo (seco e sem nuvens).

    So indicados num mapa pela letra A e so reas onde a presso atmosfrica a mais alta na sua vizinhana.

    medida que o ar flui a partir dos centros de altas presses defletido pela fora de Corilolis de tal modo que os ventos circulam em volta dele na direo contrria aos ponteiros de um relgio no HS) => circulao anticiclnica.

    Num anticiclone o movimento do ar descendente, em espiral, expandindo-se superfcie, enquanto numa depresso o movimento ascendente, em espiral, concentrando-se superfcie.CICLONES E ANTICICLONESCIRCULAO GERAL

  • CICLONES E ANTICICLONESCIRCULAO GERAL

  • Embora o transporte vertical seja pequeno comparado com o movimento horizontal, ele muito importante para o tempo => ar ascendente associado com nebulosidade e precipitao, enquanto subsidncia produz aquecimento adiabtico e condies de cu limpo.

    Baixa presso na superfcie (ciclone) => ar est "espiralando" para dentro => o transporte de ar para o centro causa uma diminuio da rea ocupada pela massa de ar, um processo chamado convergncia horizontal.

    Como conseqncia, o ar deve acumular-se, isto , aumentar sua altura. Este processo gera uma coluna de ar mais "alta" e, portanto mais pesada.CONVERGNCIA E DIVERGNCIACIRCULAO GERAL

  • Condio para que uma baixa superficial exista => deve haver compensao em alguma camada acima => divergncia em nvel superior na mesma proporo.

    Divergncia inadequada em nvel superior permite que o fluxo na superfcie "preencha" e enfraquea o ciclone na superfcie.

    Pode ocorrer tambm que a divergncia em nvel superior que primeiro cria a baixa na superfcie ao iniciar fluxo ascendente na camada imediatamente abaixo e eventualmente abrindo caminho at a superfcie, onde o fluxo para dentro ento estimulado. CONVERGNCIA E DIVERGNCIACIRCULAO GERAL Ar ascendente sofre resfriamento adiabtico e conseqente aumento da umidade relativa => formao de nuvens e precipitao => ciclones so usualmente relacionados a condies instveis e tempo "ruim".

  • Os anticiclones tambm precisam ser mantidos a partir de cima.

    O fluxo de massa para fora na superfcie acompanhado por convergncia em nvel superior e subsidncia geral na coluna.

    Como ar descendente comprimido e aquecido, a formao de nuvens e precipitao improvvel em um anticiclone => tempo "bom". Alm disso, num anticiclone o gradiente de presso geralmente fraco numa grande regio em volta do centro e os ventos so fracos. CONVERGNCIA E DIVERGNCIACIRCULAO GERAL

  • Condies que contribuem para que exista convergncia e divergncia:

    atrito sobre correntes de ar curvas; ar que se move sobre a superfcie relativamente lisa do oceano para a terra (+ rugosa) => brisa martima; ar que se move sobre a superfcie relativamente rugosa da terra para o oceano (+ lisa) => brisa terrestre; Presena de montanhas => compresso e expanso da coluna atmosfrica cruzando uma montanha, pode produzir divergncia e convergncia horizontal em altitude. CONVERGNCIA E DIVERGNCIACIRCULAO GERAL

  • Hiptese da Terra em rotao com superfcie uniforme => baixa equatorial (ZCIT), zonas de alta presso subtropical, baixas subpolares e altas polares.

    nica que existe: baixa subpolar do HS => oceano contnuo.PADRES DA CIRCULAO ATMOSFRICACIRCULAO GERAL

  • Observao da circulao sobre a Terra => clulas semipermanentes de alta e baixa presso.

    Variaes sazonais de temperatura servem para fortalecer ou enfraquecer estas clulas de presso => configuraes de presso na Terra variam consideravelmente durante um ano.PADRES DA CIRCULAO ATMOSFRICACIRCULAO GERAL

  • Janeiro Julho

    Configuraes mais relevantes: altas subtropicais centradas entre 20 e 35 de latitude, sobre todos os maiores oceanos; baixa equatorial (deslocamento ao longo do ano).

    Configuraes sazonais => Exemplo: baixa no sudoeste dos Estados Unidos em julho, baixa no Brasil Central em janeiro, baixa e alta sobre a sia. PADRES DA CIRCULAO ATMOSFRICACIRCULAO GERAL

  • Janeiro Julho

    A variao sazonal mais evidente no HN => mais presena de continentes no HN e de oceanos no HS.

    As variaes mais notveis so os deslocamentos sazonais de 5 a 10 em latitude das altas subtropicais, que acompanham a incidncia vertical dos raios solares.

    As maiores variaes observadas devem-se s flutuaes sazonais de temperatura sobre os continentes, especialmente aqueles em latitudes mdias ou maiores. PADRES DA CIRCULAO ATMOSFRICACIRCULAO GERAL

  • Termo associado aos padres de ventos persistentes, com componente predominante de oeste. Esto presentes em latitudes mdias de ambos hemisfrios.

    Prximo superfcie da Terra, os ventos do oeste se estendem de aproximadamente 35 at 65 graus de latitude enquanto que em altos nveis, abrangem rea ainda mais extensa. VENTOS DE OESTECIRCULAO GERAL

  • Por que de Oeste:

    - Diferena de temperatura entre trpicos e plos => Sobre o equador, onde a temperatura maior, a presso decresce mais lentamente com a altura do que sobre as regies polares => em altitude a presso maior sobre os trpicos e menor sobre os plos => Fora de gradiente de presso do Equador para os plos.

    Atuao da Fora de Coriolis gera o movimento de oeste.VENTOS DE OESTECIRCULAO GERAL

  • Quanto maior a diferena de temperatura entre trpicos e plos mais intenso sero os ventos de oeste => correntes de jato. So mais intensas no inverno! Por que?

    Grandes contrastes de temperatura ocorrem ao longo de frentes. Nas latitudes mdias e altas encontra-se um jato associado frente polar, que est entre os ventos polares de leste e os ventos mais quentes de oeste => jato polar.

    O jato subtropical ocorre prximo descontinuidade da tropopausa, em torno de 25 de latitude, no extremo da clula de Hadley. Ele est localizado a aproximadamente 13 km de altitude. mais forte e menos varivel em latitude que o jato polar. CORRENTES DE JATOCIRCULAO GERAL