Circuitos Digitais.pptx

40
CIRCUITOS DIGITAIS Pablo Roberto Fernandes de Oliveira Junho de 2015 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E SOCIAIS APLICADAS – CCEA

Transcript of Circuitos Digitais.pptx

  • CIRCUITOS DIGITAIS

    Pablo Roberto Fernandes de Oliveira

    Junho de 2015

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABA UEPBCENTRO DE CINCIAS EXATAS E SOCIAIS APLICADAS CCEA

  • 2ROTEIRO

    INTRODUO; AND; OR; NOT; NAND; NOR; XOR; XNOR; CIRCUITOS LGICOS; REFERNCIAS.

  • 3INTRODUO

    AND OU NOT

    NAND NOR

    Nas funes lgicas temos apenas dois

    estados distintos: 0 e 1.

  • 4A funo E ou AND executa a multiplicao de duas ou mais variveis booleanas.

    Sua representao algbrica dada por: S = A . B, l-se S = A e B

    Analogia: a anlise de um circuito permite compreender o funcionamento desta funo. Considere: chave aberta = 0 ( lmpada apagada) chave fechada = 1 (lmpada acessa)

    AND

  • Situaes possveis:

    1) Se a chave A estiver aberta e a chave B estiver aberta:

    Com as chaves abertas, no haver fluxo de corrente no circuito e assim a lmpada no acender, teremos A = 0 e B = 0, assim, S = 0

    AND

    5

  • Situaes possveis:

    2) Se a chave A estiver aberta e a chave B fechada:

    Com a chave A aberta e a chave B fechada, tb no haver fluxo de corrente no circuito, logo teremos A= 0 e B = 1, assim S = 0.

    AND

    6

  • Funes E ou AND

    Situaes possveis:

    3) Se a chave A estiver fechada e a chave B aberta:

    Com a chave A fechada e a chave B aberta, tb no haver fluxo de corrente no circuito, logo teremos A= 1 e B = 0, assim S = 0.

    AND

    7

  • Situaes possveis:

    4) Se a chave A estiver fechada e a chave B fechado:

    Com a chave A fechada e a chave B fechada, haver fluxo de corrente no circuito, logo teremos A= 1 e B = 1, assim S = 1.

    AND

    8

  • Analisando as 4 situaes, conclumos que s haver fluxo de corrente e conseqentemente a lmpada acender, quando as chaves A e B estiverem fechadas, ou seja, quando A = 1 e B = 1.

    A partir desta concluso podemos criar a tabela verdade da funo E ou AND.

    Tabela Verdade : Mapa que representa todas as possveis situaes de uma funo e seus respectivos resultados

    AND

    9

  • Como o circuito que executa a funo AND?

    Tabela Verdade da Funo E ou AND

    A B S

    0 0 0

    0 1 0

    1 0 0

    1 1 1

    A

    BS

    Esse conceito pode ser entendido para

    qualquer nmero de entradas

    AND

    10

  • Como seria a expresso booleana, a porta AND e a tabela verdade para um circuito com 3 entradas?

    Porta AND

    Expresso: S = A . B . C

    AB SC

    Como saber o n de solues possveis?

    2 n

    A B C Sada

    0 0 0 0

    0 0 1 0

    0 1 0 0

    0 1 1 0

    1 0 0 0

    1 0 1 0

    1 1 0 0

    1 1 1 1

    AND

    11

  • Esta funo assume o valor 1 quando uma ou mais varivel de entrada for igual a 1 e assume o valor 0 se todas as variveis forem 0.

    Sua representao algbrica : S = A + B, l-se A ou B.

    1 situao: Chave A aberta e Chave B aberta, logo, A = 0 e B = 0, assim S = 0

    OR

    12

  • 2 situao: Chave A aberta e Chave B fechada, logo, A = 0 e B = 1, assim S = 1

    3 situao: Chave A fechada e Chave B aberta, logo, A = 1 e B = 0, assim S = 1

    OR

    13

  • 4 situao: Chave A fechada e Chave B fechada, logo, A = 1 e B = 1, assim S = 1

    Com a anlise das 4 situaes, conclumos que haver fluxo de corrente se A ou B estiverem fechadas, ou seja, se A ou B for igual a 1.

    OR

    14

  • A Porta OU executa o circuito desta funo por meio da sua respectiva tabela verdade.

    A

    B

    Tabela verdade da Funo OU

    A B Sada

    0 0 0

    0 1 1

    1 0 1

    1 1 1

    OR

    15

  • Como seria a expresso booleana, a porta OU e a tabela verdade para um circuito com 4 entradas?

    Porta OU:

    Expresso: S = A + B + C + D

    ABCD

    S

    2 n = 2 4 =16

    A B C D Sada

    0 0 0 0 0

    0 0 0 1 1

    0 0 1 0 1

    0 0 1 1 1

    0 1 0 0 1

    0 1 0 1 1

    0 1 1 0 1

    0 1 1 1 1

    1 0 0 0 1

    1 0 0 1 1

    1 0 1 0 1

    1 0 1 1 1

    1 1 0 0 1

    1 1 0 1 1

    1 1 1 0 1

    1 1 1 1 1

    OR

    16

  • A funo NOT, inverte ou complementa o estado da varivel, ou seja, se a varivel estiver com um valor 0, a sada 1 e vice-versa.

    Sua expresso algbrica : S = A ou S = A , l-se A barra. Na anlise de circuito, teremos apenas 2 opes: 1 situao: Chave A aberta ( A= 0), a corrente ir circula

    por todo o circuito e a sada ser S =1

    NOT

    17

  • 2 situao: Chave A fechada ( A= 1), o circuito vai entrar em curto, no passando corrente pela sada, assim, S = 0

    Com a anlise das 2 situaes, conclumos que haver fluxo de corrente se A estiver aberta, permitindo o fluxo de corrente na sada do circuito.

    NOT

    18

  • A inversor o elemento que executa o circuito da funo NOT por meio da sua respectiva tabela verdade.

    A S

    Tabela verdade da funo NOTA Sada0 11 0

    NOT

    19

  • Essa funo uma composio da funo E com a funo NO, ou seja, teremos a funo AND invertida.

    Sua expresso algbrica : S = A.B

    A tabela verdade da funo NAND dada pela inversa da tabela verdade da funo AND

    Funo AND

    A B S

    0 0 0

    0 1 0

    1 0 0

    1 1 1

    NAND

    20

  • O bloco lgico que executa a funo NAND representado por:

    Tabela verdade da Funo NAND

    A B sada

    0 0 1

    0 1 1

    1 0 1

    1 1 0

    A

    BS

    A

    BS

    NAND

    21

  • Como seria a expresso booleana, a porta NAND e a tabela verdade com 3 entradas?

    Expresso: S = A . B . C

    Porta NAND

    ABC

    S

    2 n = 2 3 = 8

    A B C sada

    0 0 0 1

    0 0 1 1

    0 1 0 1

    0 1 1 1

    1 0 0 1

    1 0 1 1

    1 1 0 1

    1 1 1 0

    NAND

    22

  • Essa funo uma composio da funo NO com a funo OU, a funo NOR executa o inverso da OU.

    Sua expresso algbrica : S = A+B

    A tabela verdade da funo NOR dada pela inversa da tabela verdade da funo OU

    Funo OU

    A B S

    0 0 0

    0 1 1

    1 0 1

    1 1 1

    NOR

    23

  • O bloco lgico que executa a funo NOR representado por:

    Tabela verdade da Funo NOR

    A B sada

    0 0 1

    0 1 0

    1 0 0

    1 1 0

    A

    BS

    A

    BS

    NOR

    24

  • Como seria a expresso booleana, a porta NOR e a tabela verdade com 3 entradas?

    Expresso: S = A + B + C

    Porta NOR

    A

    CSB

    2 n = 2 3 = 8

    A B C sada

    0 0 0 1

    0 0 1 0

    0 1 0 0

    0 1 1 0

    1 0 0 0

    1 0 1 0

    1 1 0 0

    1 1 1 0

    NOR

    25

  • Esta funo verdadeira se A verdadeiro ( A=1) ou se B verdadeiro (B=1), desde que essa condio seja exclusiva, ou seja, A e B no so verdadeiro simultaneamente.

    Conclumos que S verdadeiro (S=1) quando as variveis assumirem valores diferente entre si, A=1 e B=0 ou A=0 e B=1

    Sua expresso algbrica : S = A + B

    XOR

    26

  • O bloco lgico que executa a funo OU EXCLUSIVO representado por:

    Tabela verdade da Funo OU EXCLUSIVO

    A B sada

    0 0 0

    0 1 1

    1 0 1

    1 1 0

    A

    BS

    XOR

    27

  • Esta funo verdadeira se A e B assumirem os mesmos valores simultaneamente, ou seja, se coincidir de A e B serem positivos ou negativos.

    Conclumos que S verdadeiro (S=1) quando as variveis assumirem valores iguais entre si, A=1 e B=1 ou A=0 e B=0

    Sua expresso algbrica : S = A . B

    XNOR

    28

  • O bloco lgico que executa a funo NOR EXCLUSIVO representado por:

    Tabela verdade da Funo OU EXCLUSIVO

    A B sada

    0 0 1

    0 1 0

    1 0 0

    1 1 1

    A

    BS

    XNOR

    29

  • RESUMINDO

    30

  • RESUMINDO

    31

  • Todo circuito lgico executa uma funo Booleana e, por mais complexo que seja, formado pela interligao de portas lgicas. Assim, pode-se obter a expresso booleana que executada por um circuito lgico qualquer.

    Exemplo:

    CIRCUITOS LGICOS

  • Para facilitar, analisa-se cada porta lgica separadamente, observando a expresso booleana que cada uma realiza.

    Exemplo: Qual a expresso booleana do circuito abaixo?

    (A . B)

    C

    (C . D)

    (A.B) + C + (C . D)

    S = (A.B) + C + (C . D)

    CIRCUITOS LGICOS

  • possvel obter o circuito lgico que executa uma funo booleana qualquer, ou seja, pode-se desenhar um circuito lgico a partir de sua expresso caracterstica.

    O mtodo para soluo consiste em identificar as portas lgicas na expresso e desenh-las com as respectivas ligaes, a partir da variveis de entrada.

    Deve-se sempre respeitar a hierarquia das funes da aritmtica elementar, ou seja, a soluo inicia-se pela primeiramente pelos parnteses.

    Exemplo: Qual o circuito lgico que representa a expressoS = (A+B) . C . (B +D)

    CIRCUITOS LGICOS

  • O circuito para a expresso S = (A+B) . C . (B +D) ser obtido seguindo o passo a passo:

    1. Primeiramente tem-se uma soma boolena A+B, o circuito que o executa ser uma porta OU.

    2. Em seguida tem-se outra soma booleana B+D, o circuito que o executa tambm uma porta OU.

    3. Posteriormente tem-se a multiplicao dos dois parnteses com a varivel C, sendo que o circuito que executa esta multiplicao a porta AND.

    4. Para finalizar, unem-se as respectivas ligaes obtendo o circuito completo.

    CIRCUITOS LGICOS

  • O resultado para a expresso S = (A+B) . C . (B +D) ser:

    CIRCUITOS LGICOS

  • Para extrair a tabela verdade de uma expresso booleana deve-se seguir alguns procedimentos:

    1. Montar o quadro de possibilidades;2. Montar colunas para os vrios membros da equao;3. Preencher estas colunas com os seus resultados;4. Montar uma coluna para o resultado final;5. Preencher esta coluna com os resultados finais.

    Exemplo: Obter a tabela verdade da expresso abaixo:

    CIRCUITOS LGICOS

  • CIRCUITOS LGICOS

  • Na tabela, analisa-se onde S=1 e monta-se a expresso adequada

    Para se obter a expresso, basta realizar a soma booleana de cada termo:

    CIRCUITOS LGICOS

  • 40

    REFERNCIAS

    BARROS, Janayna Domingues. Introduo a Circuitos Lgicos. Patos Paraba: Universidade Estadual da Paraba, 2014. 40 slides: color. Slides gerados a partir do software PowerPoint.

    MONTEIRO, M. A. Introduo Organizao de Computadores. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.