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Universidade Federal de Uberlândia
Ciência e Tecnologia para a transformação social
EDIÇÃO ESPECIAL • PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO • MARÇO/2010 • DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA
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Ciência e Arte
Cartola e Carlos Cachaça
Tu és meu Brasil em toda parteQuer na ciência ou na artePortentoso e altaneiroOs homens que escreveram tua históriaConquistaram tuas glóriasEpopeias triunfaisQuero neste pobre enredoReviver glorificando os homens teusLevá-los ao panteon dos grandes imortaisPois merecem muito maisNão querendo levá-los ao cume da alturaCientistas tu tens e tens culturaE neste rude poema destes pobres vatesHá sábios como Pedro Américo e César Lattes
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Sílvia Martins*
Vivemos em um mundo globalizado, cultural e tecnologicamente dinâmi-co. Notícias do mundo, convívio entre culturas, inovações tecnológicas, novi-dades diárias: um novo medicamento, novos materiais e novos padrões de comportamento. Mas, apesar de a Ci-ência e a Tecnologia estarem cada vez mais presentes no nosso dia a dia, boa parte da população ainda acredita que seus conceitos são incompreensíveis e não conseguem relacioná-los ao co-tidiano. Por isso, acredito que a Sema-na Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), uma iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), representa a oportunidade de podermos discutir Ciência com a comunidade. O seu for-mato de mutirão possibilita organizar ações conjuntas de diferentes repre-sentantes da sociedade, com o objetivo comum de divulgar a ciência. A SNCT acontece desde 2004 com a participa-ção de diversas instituições em várias cidades do Brasil.
A SNCT-Uberlândia ganha, em 2009, a sua primeira edição. Aconteceu um verdadeiro mutirão, permitindo que a discussão sobre Ciência e Tecnologia ocorresse simultaneamente em diver-sos locais da cidade, com ações realiza-das por uma equipe parceira formada pela Universidade Federal de Uberlân-dia (UFU), a Prefeitura Municipal de Uberlândia (PMU), a Associação Comer-cial e Industrial de Uberlândia (Aciub), a Fundaçãõ de Apoio ao Desenvolvimen-to Empresarial (Fade), a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) – Regional Vale do Paranaíba, o Instituto Federal de Ciência e Tecno-logia do Triângulo Mineiro (IFTM) e o
Carta ao leitorGrupo Algar, além do apoio de diversas instituições. Assim, esse evento aproxi-mou diferentes setores da sociedade, proporcionando sonhos mais altos e expectativas mais ousadas. Podemos dizer que essa SNCT–Uberlândia foi, antes de tudo, uma grande oportunida-de para aprendermos com nossos erros e acertos. Com isso, damos o primeiro passo para oferecer regularmente à nossa comunidade mais opções para a discussão sobre Ciência e Tecnologia.
É dentro desse contexto que orga-nizamos esta publicação, com o intuito de divulgar as nossas ações para pro-mover a inclusão científica, despertan-do o interesse pela ciência em jovens e adultos de Uberlândia e região. Esta publicação é, então, dividida em duas partes, sendo a primeira voltada para a apresentação das atividades desenvol-vidas em Uberlândia durante a VI Se-mana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro de 2009, e a segunda parte voltada para a divulgação de trabalhos científicos e tecnológicos desenvolvidos na UFU. Desse modo, esperamos ofe-recer à população a oportunidade de conhecer um pouco do papel de Uber-lândia dentro do contexto científico e tecnológico, nacional e internacional.
Para encerrar nossa pequena con-versa, convidamos a todos os que acre-ditam na importância da divulgação científica para que, no ano de 2010, apresentemos nossas ações em bene-fício da Ciência e do Desenvolvimento Tecnológico e Social. Eu acredito que, com essas ações, ofereceremos opor-tunidades aos nossos jovens de, atra-vés do conhecimento, promover um futuro melhor para eles e o mundo em que vivemos.
*Sílvia Martins é professora do Instituto de Física e coordenadora do Museu Dica - Diversão com Ciência e Arte - da Universidade Federal
de Uberlândia (UFU). Membro da comissão organizadora da SNCT-Uberlândia, coordenou o conteúdo da programação e esta publicação.”
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Índice
6 a 9
10
13 a 26
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
SNCT mobiliza Uberlândia
A ciência percorre o Brasil
Ciência e comunidadeConfira esta breve amostra dos principais acontecimentos da I SNCT em Uberlândia. Foram sete dias de atividades simultâneas e diversificadas junto à comunidade, com grande participação, em especial, de crianças e jovens estudantes.
Dos bastidores ao lançamento, a I SNCT em Uberlândia foi um marco histórico para a cidade e região. Cinco grandes entidades uniram forças para a realização da maior mostra popular de ciência e tecnologia já registrada.
Quase 25 mil atividades foram realizadas com o envolvimento de mais de mil instituições de pes-quisa e ensino em cerca de 500 municípios bra-sileiros, durante a SNCT 2009. Este é o tema do artigo do diretor do Departamento de Populari-zação e Difusão da Ciência do MCT e coordena-dor da Semana Nacional de C&T, Ildeu de Castro Moreira.
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27 a 46
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Fonte de ciência
Repercussão
Depoimentos
A Universidade Federal de Uberlândia é a principal instituição de produção científica regional, e alguns dos eventos que compuseram a programação da I SNCT tiveram como fonte os institutos de pesquisa da UFU. Esta parte da revista é dedicada à publicação de algumas pesquisas que estão em andamento na Universidade, todas buscando contribuir, de alguma forma, para a transformação da realidade social através do conhecimento.
A SNCT contou com grande apoio da imprensa. A Semana repercutiu posi-tivamente nos noticiários e também nos bastidores do jornalismo regional. Confira alguns recortes.
Participantes e visitantes expressaram suas impressões sobre este grande even-to que envolveu milhares de pessoas em torno da proposta de popularização da ciência e tecnologia.
Pesquisa e pós-graduação na Universidade Federal de Uberlândia
O professor Alfredo Júlio Fernan-
des Neto, reitor da UFU, der-
rubou o muro que separava a
instituição de ensino da comu-
nidade uberlandense e d eu um passo fi r-
me para uma convivência fraterna entre o
templo do saber e os comuns. Aproveitou
a “Sexta Semana de Ciência e Tecnolo-
gia do MEC”, nos dias 19 a 25 deste mês, e
convidou instituições representativas da
cidade, entre as quais Associação Comer-
cial e Industrial de Uberlândia, Fiemg e a
Prefeitura para participarem da promo-
ção destinada à popularização da ciên-
cia. Na apresentação da “Semana”, disse
o reitor: “O evento busca ser um convite
permanente para a curiosidade e a par-
ticipação de toda a sociedade, que terá a
oportunidade de observar, experimen-
tar, questionar, trocar ideias, aprender
e se divertir. Busca, também, chamar a
atenção para a importância do conheci-
mento gerado nos laboratórios das uni-
versidades, dos institutos de pesquisa,
das instituições e das empresas para a
vida de cada um e para o desenvolvimen-
to do país. Durante uma semana são pro-
movidos, divulgados e debatidos temas
e assuntos de ciência e tecnologia, por
meio das mais diversas atividades. A UFU
participará pela primeira vez de forma
sistemática, e as ações vão ultrapassar
nossos muros, envolvendo instituições
públicas e privadas, que num esforço
conjunto lançam a cidade de Uberlândia
no circuito nacional de mobilização para
a popularização da ciência”.
DESTAQUE
A UFU é uma das mais importantes e
respeitadas instituições de ensino supe-
rior do Brasil e se destaca entre as melho-
res da América Latina. Poucos uberlan-
denses sabem que a Petrobras explora
petróleo em águas profundas graças a
uma tecnologia desenvolvida por pes-
quisadores da UFU. Parte do mundo sabe,
mas a maioria dos uberlandenses, não.
ALÉM DOS CAMPI
No lançamento da “Semana”, o reitor
disse que “a UFU participará pela primei-
ra vez, de forma sistemática (da Semana),
e as ações vão ultrapassar nossos muros,
envolvendo instituições públicas e priva-
das, que num esforço conjunto lançam a
cidade de Uberlândia no circuito nacional
de mobilização para a popularização da
ciência”.
DEMOCRACIA
O reitor Alfredo Júlio Fernandes Neto
foi claro ao proclamar: “É com
espírito (democrático) que participa-
mos da Semana da Ciência e Tecnologia
em Uberlândia e convidamos toda a co-
munidade para participar”. Quem não
puder comparecer pode acompanhar
pelo site:http://uberlandia.ciencia.etc.br. A ini-
ciativa é democrática.
IVAN SANTOS
Derrubado o muro da UFU
Extinção do Senado
“Truco” o Alex Henri e tantos quantos
passarem pela mesma rodovia por onde
ele passou (lá no Acre) a provar que ha-
via “230 km só de cana e pastagens”!...
(reportagem do Correio de Uberlândia, do
dia 7/10/2009, sob o título: “Gado no lugar
errado”). “230 km de cana” (?), certamen-
te, ele não viu!...
O que ele pode ter visto foram algu-
mas “pequenas áreas” (alguns “acres” de
terras, talvez) plantadas com cana para
fi ns de alimentar o gado... Os “230 km”
de cana (na “Amazônia”) só existem na
mente dele!... [nem Rib. Preto tem tudo
isso de cana]...
“Doeu o coração” do colunista ao per-
ceber que não havia mais “a fl oresta” no
lugar onde estavam as “pastagens”...,
mas “não doeu o coração” ao passar con-
fortavelmente dentro de seu carro sobre
os “230 km” de asfalto (“impermeáveis”)
que, ao serem construídos, acabaram
com uma “imensa” extensão de fl oresta...
Fazendo as contas (± 15 metros de lar-
gura de pista e acostamento), o asfalto
estaria ocupando uma área total de 3 mi-
lhões e 450 mil m2 de “fl oresta amazôni-
ca” (só no trecho de 230 km!...). Por aca-
so, “as imensas áreas de asfalto” seriam
mais benéfi cas (?) ao “meio ambiente” do
que as áreas de “pastagens”?!...
“Só pra contrariar” ainda mais, pode-
mos citar outro lado do problema, que o
colunista “se esqueceu de ver”:... é que no
café da manhã, no hotel onde se hospe-
dou, havia leite e carne que poderiam ter
vindos “destas pastagens”!...
A “picanha com gordurinha” que ele
comeu no restaurante também veio des-
tas “imensas áreas de pastagens”, que,
simplesmente, foram tachadas como
“devastadoras da fl oresta amazônica”!...
(mesmo quem “não bebe leite” ou “não
come carne”, não pode se esquecer de
que há milhões de pessoas que vivem e
se alimentam disso no seu dia a dia, no
mundo inteiro).
Portanto, as “imensas áreas de pasta-
gens” que ele viu “têm uma função muito
nobre”, assim como o “asfalto” é impor-
tante para que a produção ali obtida che-
gue ao consumidor nas cidades, e ambos
se contrapõem à outra função tão nobre
que é a da “conservação da fl oresta” para
o meio ambiente!...
Mas, afi nal, o que você acha mais cor-
reto?: — manter a fl oresta “custe o que
custar” (?), deixando milhões de pessoas
“morrerem de fome”?...
O que fazer, então?!...
Se você é fã incondicional da natureza
e só quer ver “fl orestas” por todo o lado,
proponho-lhe um exercício: — “experi-
mente fi car três dias (ou mais) sem se
alimentar de nenhum produto vindo das
áreas cultivadas na natureza”...
Se conseguir passar por esta etapa,
aproveite e passe o “resto da sua vida” fa-
zendo o mesmo que você fez nestes três
dias!... E,... se conseguir viver assim por tempo
indeterminado, publique imediatamen-
te a “receita” (de como teria conseguido
isto) em todos os jornais do planeta, pois,
o mundo inteiro gostaria de saber:
10) “de que maneira o ser humano
poderia viver sem consumir alimentos
da natureza” (ou seja, do meio ambiente
onde vivemos);
20) de que maneira poderíamos obter
alimentos para atender a imensa popu-
lação que cresce “assustadoramente” a
cada minuto, sem causar nenhum tipo de
dano a esta natureza ou a este meio am-
biente?! ...
Engenheiro agrônomo e professor do Curso de
Agronomia da UFU
PONTO DE VISTA
Só de cana e pastagens?!...
OPINIÃO
TERÇA�FEIRA • 13/10/2009 A2
JOSÉ EMÍLIO TELES DE BARCELOS
PEDRO CARDOSO DA COSTA
EDITO
RIA
DE A
RTE
CEZAR HONÓRIO TEIXEIRA
Coordenador de Redação
SÔNIA BERNARDES
Coordenadora Comercial
ROGÉRIO MONTALVÃO ELIAN
Presidente Executivo
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Diretor Superintendente
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Editores
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Ivan Santos, Luis Antonio Figueira, Margareth Castro, Roberta Mello,
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CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE
(01234) 3218-7710
UMA PUBLICAÇÃO DA ALGAR MIDIA
Bom da democracia é poder
discutir livremente as questões de
Estado e de governo, sem insinu-
ações, sem censura, sem maiores
receios de subjugação imediata,
como é comum nas ditaduras.
Ruim de democracias incipientes,
como a brasileira, é a justifi cativa
comum aos políticos desonestos
e corruptos de que a população
deve essa liberdade a todos eles.
Outro mal é justifi car os des-
mandos porque sempre existi-
ram, apenas eram encobertos
pela força da ditadura, como se a
democracia servisse apenas para
tornar a corrupção pública. Mas,
acima de tudo, a democracia tem
que servir para que as instituições
existam e trabalhem conforme os
anseios e desejos da população.
No Brasil existem muitos órgãos
apenas para criar gratifi cação aos
contratados sem concurso dos
nossos gestores. O Senado da Re-
pública tem demonstrado que só
serve para empregar seus nove
mil servidores para 81 senadores.
É o descalabro ofi cializado e justi-
fi cado.Tem um número de servidores
maior do que os de muitos países
desenvolvidos; paga milhões em
outras extras para servidores que
fazem fi la apenas para assinar
uma falsa presença, além de um
orçamento monstruoso apenas
para manter mordomias injusti-
fi cáveis. Não pode ter justifi cativa
para que um senador, ou outro
cargo qualquer, receba verba de
moradia. Ninguém é forçado a ser
senador, então que se mude para
Brasília como faz qualquer servi-
dor transferido. Mas para mostrar
que dinheiro público é para ser
rasgado pela irresponsabilidade
dos senadores, paga-se verba de
moradia até para quem reside e é
eleito pelo Distrito Federal. Só esta
verba fere os princípios constitu-
cionais da Administração Pública.
Além de combater os privi-
légios descabidos, o número de
cargos políticos no Brasil tem que
diminuir drasticamente. Nada
justifi ca que se tenham mais de
500 deputados federais; mais de
mil estaduais, mais de 10 mil pre-
feitos e vices e mais de 50 mil ve-
readores. É muito gasto para ne-
nhum resultado. Não é quantidade
absurda de políticos que dá quali-
dade à Administração Pública.
Diminuir a um quarto esse nú-
mero de políticos e empregar o
dinheiro economizado em obras
e melhoria dos serviços públicos
só traria um benefício enorme ao
Brasil. Quando um político chega a
senador já passou por várias es-
feras administrativas. Se o pre-
sidente do Senado, José Sarney,
depois de ocupar a presidência
da República, ainda é capaz de
negociar cargo pequeno para na-
morado de neta, imagine o que
não foi capaz de fazer quando ti-
nha os orçamentos do Maranhão
e da República à mão. Depois de
fi car mais de seis meses sem vo-
tar nada relevante, de só aparecer
falcatruas pelos seus ocupantes,
sem nenhum prejuízo à Adminis-
tração do País, o Senado só provou
que não serve para nada, a não ser
para gastar bilhões de reais dos
cofres públicos, tirados forçados
do suado dinheiro do contribuinte.
A sociedade brasileira não pre-
cisaria do Senado, mesmo que
fosse uma casa decente, dessa
imoralidade comprovada não ser-
ve nem como exemplo fi gurativo,
como a rainha para os ingleses.
Outras instituições precisam ser
extintas, mas o Senado deveria
ser imediatamente. Não aparecer
na cédula da próxima eleição se-
ria o ideal.
Interlagos (SP)
Bacharel em Direito
PONTO DE VISTA 2
VALTÊNIO
ATENÇÃO
As cartas devem conter nome e identifi cação do autor, endereço, tele-
fone de contato, e-mail e poderão ser resumidas. Textos para o PONTO
DE VISTA devem conter 3,4 mil caracteres com espaços e a editoria se
reserva o direito de selecioná-los. Correspondência sem identifi cação
completa será ignorada.
DO LEITOR
PRÊMIO NOBEL
O Prêmio Nobel da Paz
de 2009 colocou dois pa-
íses tão ideologicamente
próximos em conflito de
posições. Falo da posição
dos dois governantes de
uma das últimas econo-
mias socialistas (que ain-
da insistem em ser): Cuba
e Venezuela.
Hugo Chávez mandou
(porque lá ele manda!)
que seu ministro da Edu-
cação falasse dentro da
Conferência geral da ONU
que, “Obviamente, é algo
que todo o mundo sabe:
“Obama não merece”, diz
Hector Navarro. Por outro
lado, o ex-guerrilheiro
Fidel Castro em seu site
pessoal de Reflexões
( w w w . c u badebate . c u )
disse: “Muitos opinarão que
(Obama) não ganhou
ainda o direito a receber
tal distinção. Desejamos
ver na decisão, mais que
um prêmio ao presidente
dos Estados Unidos, uma
crítica à política genocida
que seguiram não poucos
presidentes desse país,
os quais conduziram o
mundo à encruzilhada
onde hoje se encontra”.
Dizem que a sabedoria
vem sempre acompa-
nhada com a idade e ficou
comprovado isso. Fidel,
com 83 anos deu uma
lição de humildade e se
mostrou justo com o prê-
mio que Obama recebeu.
Do outro lado, Chávez im-
pulsivamente ainda in-
siste em ser o “Líder das
minorias”. Está preso na
Revolução Socialista de
1917 da Rússia, mas es-
quece que isso já acabou.
O mundo mudou. Graças
a Deus!!
Dr. Fernando Henrique Vital
Cirurgião dentista
Uberlândia (MG)
UNIUBE... ECA!
Eles chegaram ao ôni-
bus da Uniube, desceram
fazendo algazarras e fes-
tas, descarregaram a tra-
seira do ônibus, cheio que
estava de equipamentos
diversos. Havia quadros, equi-
pamentos de laborató-
rio, cadeiras, mesas, da-
tashows etc. Está tudo
aqui, na Uniube da aveni-
da Gov. Rondon Pacheco.
Eu vi! É uma afronta ao poder
público uma escola parti-
cular não pagar sequer
um vintém desde o ano
de 2005 e, após todos os
recursos maldosos cabí-
veis, entrarem de forma
criminosa e saquearem
os bens do povo.
É mais uma vez o eco-
nômico solapando o so-
cial, o urubu particular
ganhando sobre a carca-
ça do público. Sim, eu vi!
Desceram todo o equi-
pamento surrupiado e
adentraram o portão tra-
seiro da malfadada insti-
tuição privada. Sabemos
que intimidaram alunos
e professores da Escola
Estadual Américo Ren-
né Giannetti, quebraram
portas e até paredes, na
ânsia animalesca de pes-
soas (bichos?) que nunca
poderiam estar em níveis
universitários!
Fica aqui neste espaço
do leitor a denúncia ao
Ministério Público, que já
foi acionado pelos estu-
dantes e professores, do
local onde se acham os
bens públicos subtraídos
pelo poder das privadas.
Alexandre Buiatti
Maywald Bacharel e
testemunha ocular
Um passo fi rme para uma
convivência fraterna entre o
templo do saber e os comuns
28 Pesquisa e Pós-graduaçãoNa última década, entre 1998 e 2008, a UFU titulou 2.869 mestres e 366 doutores. Esses e outros números fazem da UFU a segunda maior instituição de ensino superior de Minas Gerais.
46 Instituto de Eng. Elétrica
Os núcleos de pesquisa em Computação Gráfica (Reali-dade Virtual e Aumentada) e Inteligência Artificialtêm diversas pesquisas relacionadas com o aprimora-mento e a inovação de interfaces humano computador.
38 Instituto de BiologiaO modo como a produção científica influencia a socie-dade vai ser uma exigência do Instituto nos cursos depós-graduação nos próximos anos. “O conhecimento deve ser repassado à sociedade” (Prof. Paulo Eugênio).
36 Instituto de Eng. MecânicaA Biomecânica tem se destacado nos projetos em par-ceria com as áreas da Odontologia, Medicina, Fisiotera-pia e Educação Física, como o ergômetro para avaliação e treinamento muscular de deficientes físicos.
32 Instituto de FísicaComo se alteram as propriedades da matéria quando diferentes tipos de átomos e moléculas são agregados. Esse é um dos temas em estudo no Instituto, através da Mecânica Quântica com Modelagem Computacional.
“Mostra na prática para comunidade o que os estudantes produzem dentro da UFU. Estou vendo crianças dentro do campus participando das atividades, a Semana pode incentivá-las a num futuro, a participar de pesquisas”.Gabriela Guimarães – aluna 2º período de Economia
I SEMAnA nACIOnAL DE CIênCIA E TECnOLOGIA • UBERLÂnDIA/MG
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Semana Nacional de Ciência eTecnologia mobiliza Uberlândia
Com o tema “Ciência no Brasil”, a Semana Nacional de Ciência e Tecno-logia (SNCT) 2009 ganhou vida, pela primeira vez, também em Uberlân-dia. Promovida desde 2004 pelo Mi-nistério da Ciência e Tecnologia em centenas de cidades de norte a sul do país, o evento propõe-se a levar, anualmente, o conhecimento cien-tífico até a população, através de mostras e atividades interativas em escolas, empresas, órgãos e espaços públicos.
A ideia de uma semana de ações que popularizem o conhecimento científico e envolvam a população na vivência da ciência e tecnologia e seu impacto no dia-a-dia das co-munidades já é bem-sucedida em países como Espanha, França, Chi-le, Reino Unido e África do Sul. No Brasil, assim como nestes lugares, o foco maior são crianças e jovens.
CAMPANHA ENVOLVENTE – Duas
decisões foram essenciais para ga-nhar a atenção do público infantil e jovem: a criação de um mascote, com quem esse público se identifi-casse prontamente e, indispensa-velmente, um site dinâmico e inte-rativo, para divulgar a Semana, suas atividades e colher depoimentos.
O mascote, que ganhou o nome de Zezinho, foi concebido pela de-
signer Izabel Bujacher e desenhado pela estagiária Renata Rinaldi, am-bas da Diretoria de Comunicação Social da UFU. O nome Zezinho teve como referência o médico, pesqui-sador, educador e jornalista José Reis (nascido em 1907, falecido em 2002), considerado o pai da divulga-ção científica no Brasil. Ele ganhou movimentos e expressão nas mãos
Mostra “Ciência Viva” abriu a programação da SNCT-Uberlândia, com mais de 100 estandes expondo pesquisas estudantis (ensino fundamental)
Apoio da imprensa“A imprensa local também foi uma parceira de grande valor para o su-
cesso que foi a SNCT em Uberlândia”, afirma a diretora de comunicação da UFU, Dalira Lúcia Cunha Maradei Carneiro. Convidadas pelo Comitê Gestor da Semana, em ocasião específica de pré-lançamento (dia 8/10), as emis-soras de rádio e TV, os jornais, as revistas e principais sites da cidade foram apresentados à SNCT em primeira mão. A resposta foi imediata e positi-va - abriram espaço e se mobilizaram para informar a população sobre o grande evento. Antes, durante e após o período de atividades, a SNCT foi amplamente divulgada, o que contribuiu efetivamente para uma grande participação popular.
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do cartunista Fernando Duarte. Por sua vez, a equipe da Fórmula P Inte-ractive desenvolveu o ambiente vir-tual onde o público, recepcionado pelo jovem e curioso Zezinho, pôde participar e acompanhar a Semana, além de obter informações dos rea-lizadores, links interessantes e ma-terial para imprensa.
LANÇAMENTO – A SNCT-Uber-lândia foi aberta oficialmente ao público no dia 19 de outubro. Desde o início do dia, mais de 100 estan-des expunham trabalhos científicos de estudantes do ensino fundamen-tal. A mostra, denominada “Ciência Viva”e promovida pela Associação Comercial e Industrial de Uberlân-dia (Aciub) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial (Fade), abriu a programação e, à noite, a solenidade oficial de aber-
tura reuniu público, realizadores, instituições parceiras, autoridades, convidados e imprensa no Center Convention.
Na ocasião, foram prestadas homenagens a três professores e pesquisadores da UFU, de atuação reconhecida internacionalmente – Warwick Estevam Kerr, José Carlos de Oliveira e Roberto Silvestre. O prefeito da cidade, Odelmo Leão, agradeceu a chance de ser parceiro da Universidade Federal de Uber-lândia. Ao final, os realizadores visi-taram os estandes e prestigiaram as apresentações dos estudantes.
A SEMANA - Durante uma sema-na foram promovidos, divulgados e debatidos temas e assuntos de ciência e tecnologia, por meio de diversas atividades. Mais de 100 ações aconteceram de segunda a domingo – 19 a 25 de outubro (veja
“A SNCT é um convite per-manente para a curiosidade e a
participação de toda a sociedade, chamando a atenção para a im-
portância do conhecimento gera-do nos laboratórios das universi-
dades, dos institutos de pesquisa, das instituições e das empresas
para a vida das pessoas e para o desenvolvimento do país”, avaliou
o reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Alfredo Julio
Fernandes Neto.
O site da SNCT-Uberlândia contou com animações do mascote, Zezinho, experimentando ciências. Confira em www.uberlandia.ciencia.etc.br
nas páginas seguintes o resumo da programação), preenchendo a pro-gramação da Semana.
Paulo Júnior (P Interactive) apresentou o site da SNCT-Uberlândia à imprensa, em primeira mão
I SEMAnA nACIOnAL DE CIênCIA E TECnOLOGIA • UBERLÂnDIA/MG
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“O grande atrativo foi o aspecto lúdico da maior parte das atividades da SNCT. Essa característica garantiu maior envolvimento e espontanei-dade do público em geral, desmisti-ficando a ideia da pesquisa científica como algo frio, restrito e intocável para as pessoas comuns”, salienta a coordenadora Silvia Martins.
Milhares de pessoas prestigia-ram o evento: crianças, jovens, fa-mílias e idosos, professores, empre-endedores, autoridades públicas e imprensa tornaram real a proposta de popularização do conhecimento.
“A Universidade Federal de Uberlândia participou pela primei-ra vez de forma sistemática, e as ações ultrapassaram nossos muros, envolvendo instituições públicas e privadas, que num esforço conjun-to lançaram a cidade de Uberlândia no circuito nacional de mobilização para a popularização da ciência”, avalia Alfredo Julio, reitor da UFU.
O diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência do Ministério de Ciência e Tecnolo-gia e coordenador da Semana Na-cional de C&T, Ildeu de Castro Mo-reira, parabenizou os mais de 100 eventos que compuseram a Semana em Uberlândia. Em correspondên-cia, ele reafirma seu apoio: “Nosso papel é colaborar no que for pos-sível. Vamos fazer com que a SNCT 2010 tenha também muito êxito em Uberlândia”.
A SNCT 2010 acontecerá de 18 a 24 de outubro, com o tema “Ciência para o desenvolvimento sustentável”.
ParceriasA proposta de popularização do trabalho científico ganhou o entu-
siasmo e o envolvimento direto de seis grandes instituições locais, que uniram forças para tornar a SNCT uma realidade também em Uberlân-dia.
A ideia da realização da Semana de Ciência e Tecnologia na cidade teve origem em 2008, durante a campanha eleitoral do atual reitor da UFU Alfredo Julio. Por meio da Diretoria de Comunicação Social (Dir-co) e do Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica) da Universidade, a ideia começou a ser desenvolvida, com o envolvimento da Prefeitura Municipal de Uberlândia (PMU), do Instituto Federal de Ciência e Tec-nologia do Triângulo Mineiro (IFTM), da Associação Comercial e Indus-trial de Uberlândia (Aciub), da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial (Fade), da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) – Regional Vale do Paranaíba, e do Grupo Algar. O pool realizador também contou com apoio de instituições como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), o Clube de Diretores Lojistas (CDL) e a Fundação de Apoio Universitário (FAU), além de empresas da área de comunicação, como a agência Fórmula P Interactive, Close Comunicação e Fernando Duarte Estúdio de Criação.
“O apoio rápido e preciso e o grande envolvimento das instituições que formaram esta parceria foi surpreendente. E foi este entusiasmo que tornou possível um evento de tamanha grandeza, para toda a cida-de”, observa a jornalista Dalira Lúcia Cunha Maradei Carneiro, diretora de comunicação da UFU.
Para a professora Sílvia Martins do Instituto de Física da UFU e co-ordenadora de conteúdo da programação da SNCT-Uberlândia, “esta foi a primeira oportunidade de falar de ciência sem tabu. Foi muito interessante ver o apoio da iniciativa privada e a grande mobilização dos parceiros”.
Veja mais:Programação da SNCT (pág. 13 a 26)Depoimentos (página 47)Expediente (página 47)Site: www.uberlandia.ciencia.etc.br
No pré-lançamento para a imprensa, o
Comitê Gestor (à esquerda) e a Comissão Organizadora (abaixo)”.
I SEMAnA nACIOnAL DE CIênCIA E TECnOLOGIA • UBERLÂnDIA/MG
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A palestra “A importância da Divul-gação Científica”, proferida pela jorna-lista e diretora acadêmica da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC), Graça Caldas, abriu a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Uberlândia, realizada de 19 a 25 de outubro. A respei-to do tema, a palestrante foi entrevistada por Eliane Moreira, jornalista da UFU.
Qual a importância da divulgação científica?
A ciência, a tecnologia e inovação fa-zem parte do nosso cotidiano; divulgá-las implica em mostrar à sociedade a impor-tância que tem para melhoria na qualida-de de vida. No entanto, deve ser feita de maneira analítica e crítica, porque a ciên-
cia tem seus interesses e é uma atividade humana. Cabe ao jornalista não apenas traduzir a ciência para o público leigo, mas dar, ao cidadão em geral, uma visão crítica do conhecimento.
Por que levar o conhecimento cientí-fico para a sociedade?
Porque a sociedade precisa participar dos processos decisórios das políticas científicas do Brasil, por meio de suas representações sociais. Como exemplo, podemos citar a IV Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação, que será realizada em maio de 2010 e que tem como tema geral as políticas públi-cas para o desenvolvimento sustentável. Cabe ao jornalista discutir com a socieda-de, de que tipo de desenvolvimento sus-tentável estamos falando e, também, as prioridades da ciência e tecnologia que vão de encontro ao interesse público.
Qual a melhor forma de transmitir esse conhecimento?
O conhecimento não é transmitido; ele é construído coletivamente, por meio da escola, das mídias tradicionais e seg-mentadas. Nesse sentido, as assessorias de comunicação das Universidades, das Fundações de Amparo à Pesquisa, das Secretarias de Ciência e Tecnologia, e de Museus de Ciências, têm uma responsa-bilidade muito grande. As pesquisas sobre a percepção pública da ciência, realizadas no país, mostram que a população tem interesse, sim, sobre o tema, mas muitas vezes não conhece ou não entende.
Como a senhora avalia a divulgação científica realizada no Brasil?
A divulgação da ciência ampliou, di-versificou e passa a fazer parte da agenda pública dos governos. Um exemplo disso foi a popularização por meio das criações
da Semana Nacional da Ciência e Tecnolo-gia do Ministério da Ciência e Tecnologia e de vários editais para a divulgação da ciência. Entretanto, falta ainda avançar mais, principalmente na contextualização da produção da ciência no processo de divulgação para melhorar a compreensão dos riscos e benefícios da Ciência, Tecno-logia e Inovação (CT&I).
Qual o maior entrave na mediação ciência e sociedade?
É necessário melhorar a cultura cien-tífica da população por meio de uma edu-cação científica nas escolas, ampliando também a divulgação nas mídias eletrô-nicas, em função do seu maior alcance. Deve-se ampliar cada vez mais os museus de ciências e promover as visitas públi-cas, não só das escolas, mas do cidadão em geral.
No Brasil, existem políticas públicas para a divulgação da ciência, tecnologia e inovação?
Sim. Desde a 3ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, em 2001, a di-vulgação da ciência passou a fazer parte das políticas públicas, o que continua no governo atual. No entanto, muito ainda temos que melhorar, ampliando o finan-ciamento para as pesquisas sobre divul-gação na mídia. Acho importante, tam-bém, a criação de uma disciplina eletiva de jornalismo científico e sociedade em todas as áreas do conhecimento, para que a comunicação passe a fazer parte do cotidiano de todos os pesquisadores.
Na verdade, acho mesmo que em toda pesquisa financiada com dinheiro públi-co deveria ser reservado um percentual para que um profissional de comunicação divulgasse o conhecimento produzido. É necessário, também, que na IV Confe-rência Nacional, os jornalistas científicos possam contribuir efetivamente para a formulação das políticas públicas de di-vulgação da ciência e tecnologia, num trabalho de cooperação entre jornalistas e cientistas. Esta parceria deve ser am-pliada a todos os setores da sociedade.
Jornalismo a serviço da divulgação científica
Graça Caldas é pós-doutoranda em Política Científica no Departamento de Política Científica da Unicamp, doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP (1995) e mestre em Comu-nicação Científica e Tecnológica pela Universidade Metodista de São Paulo (1988).
I SEMAnA nACIOnAL DE CIênCIA E TECnOLOGIA • UBERLÂnDIA/MG
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Ildeu de Castro Moreira*
“Obstáculos vão sendo superados pela consciência crescente em institui-ções de ensino e pesquisa no Brasil de que a popularização da ciência e a me-lhoria do ensino de ciências são ações importantes para o país e pelo trabalho dedicado e entusiasmado de milhares de pessoas”. De São Gabriel da Cacho-eira a Rio Grande, de Natal a Rio Bran-co, a presença da borboleta azul - mar-ca da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) de 2009 - simbolizou a capilaridade crescente da divulgação científica no Brasil.
Uma avaliação das atividades, reali-zadas entre 19 e 25 de outubro, mostra que o evento teve uma grande ampli-tude. Um processo de interiorização crescente, a produção de novos mate-riais educativos e atividades relativas à ciência no Brasil, sua história e seu quadro atual (tema central deste ano), caracterizaram a SNCT em 2009.
A participação ativa de universida-des, instituições de pesquisa, Ifets*, escolas e outras entidades, bem como de órgãos estaduais e municipais, em especial secretarias de C&T e Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), tem pos-sibilitado este crescimento acentuado. Foram colocadas tendas da ciência em espaços públicos, como praças, ginásios esportivos, estações de metrô e shop-pings, e realizadas atividades interati-vas, mostras de iniciação científica, pa-lestras, oficinas, dias de portas abertas, observações astronômicas (como as Noites Galileanas), exibições de vídeos e peças de teatro, excursões científicas e visitas de cientistas às escolas.
Quase 25 mil atividades foram re-alizadas com o envolvimento de um milhar de instituições de pesquisa e ensino em cerca de 500 municípios. Destaque para a grande mobilização do estado do Amazonas, tendo atividades nos seus 62 municípios, com a partici-pação de grande número de institui-ções públicas e/ou privadas, centenas
de escolas e milhares de pessoas, a maioria crianças e jovens.
Característica marcante do evento foi a superação das distâncias geográ-ficas proporcionada pela mobilização social e pelo uso de sistemas de trans-missão à distância. Rondônia teve tam-bém um grande número de atividades em escolas espalhadas pela capital e pelo interior do estado, como em Nova Brasilândia d´Oeste.
Em relação ao número de municí-pios envolvidos, Minas Gerais apresen-tou atividades em 76 deles. Além de Belo Horizonte, com muitos eventos criativos nas estações de metrô, foi alta a ocorrência de ações de divulgação em Ouro Preto, Uberlândia, Monse-nhor Paulo e Poços de Caldas e uma ca-ravana científica refez os caminhos de Saint-Hilaire na Estrada Real.
Em Brasília, cerca de 100 mil pesso-as visitaram a grande Tenda da Ciência, colocada no centro da Esplanada dos Ministérios. Um grande painel com a caricatura do “escrete” de cientistas brasileiros importantes foi inaugurado dentro do Congresso Nacional e enor-mes borboletas azuis adornaram os postes da Esplanada. No Rio de Janeiro, o Armazém Científico abrigou dezenas de instituições em atividades interati-vas visitadas por milhares de escolares. Atividades similares foram realizadas em centro esportivo na zona oeste da cidade e em mais 29 municípios do es-tado.
Na Paraíba, diversos parceiros mo-bilizaram-se na capital e em outros mu-nicípios, como Sousa, Cuité e Bayeux; uma gincana educativa envolveu mui-tos e animados estudantes em Campi-na Grande. No Acre, ocorreram cerca de 30 eventos entre palestras, seminá-rios, observações astronômicas e ofici-nas. Em Goiás, o planetário móvel foi visitado por mais de 10 mil pessoas em Goiânia e em sete municípios (Anápo-lis, Ceres, Urutai, Morrinhos, Abadia de
Goiás, Rio Verde e Aparecida de Goiás), foi lançado o Museu de Zoologia José Hidasi e colocada a pedra fundamental do Museu do Césio.
No Pará, as atividades se concentra-ram principalmente em Belém e foram relembrados os 150 anos do nascimen-to de Emílio Goeldi. Na Bahia, ativida-des interativas, com a participação de várias instituições, preencheram o Mu-seu de Ciência e Tecnologia; no interior do estado, entre 24 outros municípios, sobressaiu-se Feira de Santana. No Ma-ranhão, a Cidade da Ciência foi monta-da em São Luís em várias tendas, bus-cando proporcionar ao público muitas atividades interativas; teve muita parti-cipação também em Imperatriz.
O Piauí teve atividades em 61 mu-nicípios e diversas ações valorizaram a formação de professores; o aeromode-lismo rádiocontrolado foi uma das prin-cipais atrações em Teresina. No Paraná, destaque para as atividades durante a SNCT 2009 no litoral (Matinhos) e em Cascavel. Em Alagoas, muitas ações de divulgação da astronomia e alguns mu-nicípios do interior, como Santana do Ipanema, tiveram participação ativa.
Em Santa Catarina, milhares de jo-vens estudantes de educação básica e universitários encheram as tendas da ci-ência colocadas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ali ocorreu a VIII Semana de Ensino, Pesquisa e Exten-são e a I Feira do Inventor. Com atraso, mas com grande justiça, foi concedido o título de Doutor Honoris Causa (post mortem) a Fritz Muller, grande natura-lista brasileiro e colaborador de Darwin. No Espírito Santo, ocorreu o tradicional Salão do Inventor, bem como a Mostra Capixaba de Ciência, no Instituto Fede-ral do Espírito Santo (Ifes).
No Mato Grosso, cerca de 30 mil pes-soas, especialmente crianças e jovens, se empolgaram com as atividades do cami-nhão da ciência (Promusit) do Museu de Ciência e Tecnologia da PUC/RS. Já no
A ciência percorre o BrasilUm balanço da Semana Nacional de C&T 2009
* Ifets = Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia
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Mato Grosso do Sul ocorreram muitos outros eventos, em especial de divulga-ção da química. O interior de São Paulo superou em mobilização a capital, tendo havido uma intensidade de atividades em Bauru, Caraguatatuba, São José dos Campos e Campinas. Na capital ocorre-ram atividades no Ibirapuera e foi rea-lizado o I Salão Nacional de Divulgação Científica por entidades estudantis.
Em Pernambuco, os 15 anos do Espa-ço Ciência foram comemorados à altura com a realização de inúmeras atividades na capital e no interior, que atingiram 31 municípios, com destaque para a Cara-vana da Ciência. No Rio Grande do Nor-te, o projeto “Pesquisa vai à Escola” mo-bilizou pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa em palestras, oficinas e demonstrações nas escolas.
No Amapá, ocorreu em Macapá uma atividade ligada também às come-morações do Ano da França no Brasil, reunindo estudantes e pesquisadores dos dois países.
Durante a SNCT 2009 foi realizada a exibição, em todos os estados, de víde-os e programas de TV do projeto “Ver
Ciência”, que trouxe um número gran-de de vídeos sobre a ciência no Brasil. O Jornal da Semana foi distribuído por todo o país e colocado em bancas, com a tiragem total de 350.000 exemplares. Em Brasília, foi apresentado o conjun-to de programas do “Globo Ciência” sobre cientistas brasileiros e lançado o primeiro fascículo da série “Grandes Cientistas Brasileiros”, da revista Caros Amigos. A revista Raça produziu um dossiê especial sobre cientistas negros no Brasil. No Rio, foi lançado o guia “Centros e Museus de Ciência do Brasil 2009”. Muitas cartilhas, jogos, folhe-tos e outros materiais educativos, em particular sobre cientistas brasileiros e instituições de pesquisa, foram produ-zidos e distribuídos.
O centenário da descoberta da do-ença de Chagas foi relembrado em ex-posições, livros e cartilhas. Uma réplica do Demoiselle sobrevoou a região da Barra da Tijuca, no Rio, em comemora-ção aos 100 anos da invenção do pri-meiro ultraleve por Santos Dumont.
Como sempre, dificuldades de várias ordens, como recursos ainda insuficien-tes, restrições burocráticas em excesso,
despreparo e pouca flexibilidade da má-quina pública, tornam difícil o trabalho de organização de um evento com esta amplitude. A cobertura da mídia regio-nal, em estados e municípios, tanto na TV como em jornais, tem sido grande, embora os jornais de amplitude nacio-nal não deem cobertura significativa.
No entanto, estes obstáculos vão sendo superados, aos poucos, pela consciência crescente em instituições de ensino e pesquisa no Brasil de que a popularização da ciência e a melhoria do ensino de ciências são ações impor-tantes para o país e pelo trabalho de-dicado e entusiasmado de milhares de pessoas, espalhadas pelo país inteiro, que tornam possível um evento desta magnitude.
*Ildeu de Castro Moreira é diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência do MCT e coordena-dor da Semana Nacional de C&T.
O diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência, do Ministério de Ciência e Tecnologia do Governo Federal, Ildeu de Cas-tro, apresenta ao presidente Lula a camiseta com a marca da Semana Nacional de C&T 2009.
CIDADE & REGIÃO
CORREIO DE UBERLÂNDIA • TERÇA�FEIRA • 20/10/2009 A6
CLARICE MONTEIRO
Especial para o CORREIO
Temas como recicla-
gem e reaproveita-
mento de materiais,
reações químicas,
produção de petróleo, cine-
ma, arte e inovação, novas
mídias, lixo tecnológico e
biodiesel passaram a perme-
ar o universo de jovens de
escolas públicas e particula-
res de Uberlândia que parti-
ciparam ontem da feira de
exposição de trabalhos “Ci-
ência Viva”, na abertura da
Semana Nacional de Ciência
e Tecnologia (SNCT).
Cerca de 30 projetos, de-
senvolvidos por estudantes
do ensino fundamental,
ensino médio e profi ssiona-
lizante de Uberlândia e Ara-
guari, foram expostos neste
ano durante todo o dia para
quem passou pelo piso 3 do
Center Convention.
A feira, promovida há
14 anos pela Fundação de
Apoio ao Desenvolvimento
Empresarial (Fade) e Asso-
ciação Comercial e Indus-
trial de Uberlândia (Aciub),
ganhou um novo formato.
“A seleção dos trabalhos fi -
cou mais criteriosa e na fei-
ra estão somente os projetos
com conteúdo de qualida-
de. Foi acrescida uma nova
avaliação durante a feira na
qual os alunos têm que ex-
por seu trabalho oralmente
para uma banca de jurados”,
disse a coordenadora-geral
do Fade, Maria Augusta de
Oliveira.Segundo o coordenador-
geral da feira Ciência Viva,
Alcimar Barbosa Soares, a
proposta da exposição de tra-
balhos foi abordar de forma
abrangente o tema ciên-
cia. “Não limitamos
um tema es-
pecíf ico
den-tro de ciência e x a t a -
m e n t e
para dei-
xar o campo
aberto para
criação, desen-
volvimento da
curiosidade cien-
tífi ca e descoberta”,
afi rmou. O presidente da
Fundação de Apoio ao
Desenvolvimento Em-
presarial (Fade), Paulo Ro-
mes Junqueira, destacou
a iniciativa do governo de
interiorizar a Semana da Ci-
ência e integrar com a feira
Ciência Viva. “Estimular a
criatividade e o senso críti-
co nos jovens e colocar esse
conhecimento a serviço da
comunidade é uma forma
de buscar alternativas para
melhorar a vida das pesso-
as e trazer valor econômico
para empresas, para a cidade
e para o país”, afi rmou.
A presidente da Aciub,
Rosalina Cardoso Vilela,
também apoiou a iniciati-
va. “Eventos como esse de
incentivo à inovação e ao
desenvolvimento devem ter
o envolvimento de todos os
setores”, afi rmou.
> TRABALHOS CIENTÍFICOS E CULTURAIS MARCAM INÍCIO DA SEMANA DE CIÊNCIACIÊNCIA VIVA
Feira reúne 30 projetos
desenvolvidos por alunos
RECICLAGEM e reações
químicas foram alguns
dos temas trabalhados
A estudante Ana Carolina
Moreira, de 14 anos, participou
de uma feira de ciências pela
primeira vez. Ela faz parte de um
grupo de alunos da Escola Mu-
nicipal do Moreno, localizada na
zona rural, que optou por traba-
lhar o tema reciclagem. “Onde
moramos não existem muitos
recursos, então é importante
reaproveitar. No trabalho que
desenvolvemos, aprendemos
como fazer sabão com óleo,
fazer brinquedos com garrafas
plásticas, transformar papel
reciclado em cartões e blocos
de anotação, fazer artigos de-
corativos e utilitários com se-
mentes, papelão e latinhas de
extrato, tudo reciclando”, disse.
Em parceria com alunos do
Programa de Educação Tutorial
(PET) do curso de Engenha-
ria Química da Universidade
Federal de Uberlândia (UFU),
estudantes da Escola Estadual
Cristóvão Colombo aprenderam
química brincando e expuseram
os resultados na feira. Outros projetos abordaram
temas como o pré-sal, casas
ecológicas e novas tecnologias.
RECICLAGEM FOI UM DOS TEMASPROJETOS
MOSTRA ALGAR COMEÇA HOJEEVENTO
Como parte da agenda de
atividades da Semana Nacional
de Ciência e Tecnologia, hoje
e amanhã, o público poderá
conferir as ideias e projetos da
Mostra Algar de Inovação.
Em sua 9ª edição, a exposi-
ção, que até o ano passado era
conhecida como Mostra PGP/
PGI, foi rebatizada e neste ano
traz os trabalhos de 97 equi-
pes das empresas Al-
gar. Os projetos a p re s e n -t a m
produtos, serviços ou proces-
sos que podem contribuir e
trazer resultados para os ne-
gócios das empresas. Escolas,
universidades, empresários e
os grupos interessados
podem participar g r a t u i t a -mente.
PAULO AUGUSTO
PROJETO Ciência Viva, que é realizado há 14 anos pela Aciub e Fade, ajuda a estimular a criatividade e o senso crítico nos jovens; trabalhos foram apresentados ontem no Center Convention
Eventos de incentivo à inovação e
ao desenvolvimento devem ter o
envolvimento de todos os setores
ROSALINA CARDOSO VILELA | PRESIDENTE DA ACIUB
Eventosao deseenvolvi
ROSALINA
I SEMAnA nACIOnAL DE CIênCIA E TECnOLOGIA • UBERLÂnDIA/MG
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Saiu na mídia Foram muitos os artigos e as matérias divulgadas na imprensa sobre a SNCT-Uberlândia, inclusive em noticiários de rádio e TV regionais. Desta-camos aqui três recortes do Jornal Correio de Uberlândia, diário local.
Sext
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2009
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3/10
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2
CIDADE & REGIÃOCORREIO DE UBERLÂNDIA • SEXTA�FEIRA • 9/10/2009
A6
Saca 60 kg R$ 72 | R$ 73Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba
INDICADORES ECONÔMICOS E AGROPECUÁRIOS
Saca 60 kg
BOLSA DE VALORESFEIJÃO CARIOQUINHA
Bovespa1,79%
Nasdaq0,64%
(BH - Padrão residencial R8-N/R$ m2)
Maio R$ 821,31Junho R$ 817,78Julho R$ 815,74Agosto R$ 816,22Setembro R$ 816,63
Maio R
CUB
24 0,6582%25 0,6369%28 0,6668%29 0,6767%30 0,6525%02 0,6273%05 0,6791%
24
TBF
Pré-fi xado 32 dias 8,66% Ao anoPré-fixado 32 dias 8
JUROS/CDB
INPC (IBGE) 0,42% 0,23% 0,08% - 3,07% 4,44%
IGPM (FGV) -0,10% -0,43% -0,36% 0,42% -1,61% -0,40%
IPC (CEPES) 0,32% 0,14% 0,19% 0,28% 4,47% 4,89%
ICV (DIEESE) 0,05% 0,49% 0,30% 0,27% - 3,89%
IPC (FIP) 0,13% 0,33% 0,48% 0,16% 2,91% 3,99%
IPCA (IBGE) 0,36% 0,24% 0,15% - 2,97% 4,36%
INPC (IBGE)
INFLAÇÃO
05 0,01220910%06 0,01214200%07 0,01207208%08 0,01208253%09 0,01201326%10 0,01216554%11 0,01217533%
05 0,01
TRD
(Fator de atualização)
05 0,5000%06 0,5000%07 0,5160%08 0,5450%09 0,5567%10 0,5450%11 0,5150%
05
POUPANÇA
Grama R$ 59,600Grama R$ 59
OURO
Uberlândia R$ 44 60kg
Julho à Outubro 6,00 % a. ano
Uberlândia R$
Julho à Outubro
SOJA
TJLPTriângulo Mineiro R$ 72,00Triângulo Mineiro R$ 72 00
BOI GORDO - 5/10 A 12/10
Uberlândia/Uberaba R$ 15,50 | R$ 16,00Ituiutaba/Capinópolis R$ 14,50 | R$ 15,00Uberlândia/Uberaba R$ 15 50 | R$ 16 00
MILHO - SC 60 KG - ICMS EXCLUSIVO
Duro para melhor 2007/08 R$ 262,00Duro para melhor 2008/09 R$ 260,00
Tipo 01 57/58% grãos inteiros R$ 44,00 R$ 45,00Tipo 02 52/53% grãos inteiros R$ 39,00 R$ 40,00Tipo 03 45/46% grãos inteiros R$ 34,00 R$ 35,00 Tipo 04 39/40% grãos inteiros R$ 29,00 R$ 30,00
Duro para melhor 2007/08 R$ 262 00
Ti 01 57/58% ã i t i R$ 44 00 R$ 45 00
CAFÉ - TIPO 6 - ARAGUARI/PATROCÍO - SC 60 KG
ARROZ EM CASCA - SACA DE 60KG
Triângulo Mineiro R$ 69,00Triângulo Mineiro R$ 69 00
VACA GORDA - 5/10 A 12/10
Junho Julho Agosto Setembro A. Ano 12 meses
COTAÇÃO DO DÓLAR
COTAÇÃO DO EURO
Comercial
Compra Venda
R$ 1,7370 R$ 1,7390
Paralelo
Compra Venda
R$ 1,81 R$ 1,93
Turismo
Compra Venda
R$ 1,7000 R$ 1,8570
Real x Euro 2,5638
Dólar x Euro 1,4790
, ,
FONTE | BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS - REGIONAL UBERLÂNDIA | BEEF POINT (WWW.BEEFPOINT.COM.BR)
FONTE: SINDUSCON/BH
FONTE: BM&F
GINÁSTICA TEM MAIS ADESÃONo Parque do Sabiá, as gi-
násticas aeróbica e localizada têm a maior procura entre as atividades do projeto. Todas as segundas, quartas e sex-tas, mais de 200 pessoas não se preocupam com o cansa-ço, nem com a roupa enchar-cada de suor após uma hora da aula que começa às 18h30.
O prazer da aula ao ar livre é o que motiva os participan-
tes das aulas ministradas pela educadora física Flávia da Costa Luz. “Percebo que nas modalidades em que sou professora, das ginásticas e da natação infantil, há um grande número de partici-pantes. E isso não é só pela gratuidade. Muitos vão ao parque porque têm o prazer da atividade ao ar livre”, afi r-mou a professora.
PREFERÊNCIA
PABLO PACHECO | REPÓRTER [email protected]
O artista plástico peruano Dino Gozzer mora há alguns anos em
Uberlândia e, há seis me-ses, frequenta o Parque do Sabiá, na zona Leste da ci-dade, para fazer caminha-das. Desde então, percebeu que, além do cooper, pode frequentar a academia po-pular que funciona gratui-tamente. Com humor, ele afi rma: “Antes, eu fazia só a caminhada. Hoje em dia, aproveito a academia popular para acabar com a gordura localizada”.
Para o universitário e músico Manoel Moura, estar no parque signifi ca poder encontrar os amigos e, ao mesmo tempo, fazer exercícios físicos. “Come-
cei a malhar há pouco tem-po. Já conhecia o parque e a academia há mais tempo, mas, agora, com a vinda de amigos, fi ca mais prazero-so fazer os exercícios”, afi r-mou o universitário.
As irmãs Lívia e Luciana Castro também frequen-tam o espaço. Para elas, vale mais o contato com a natureza. “Além da ca-minhada, podemos fazer os exercícios ao ar livre, o que é muito mais vantajo-so do que uma corrida no passeio das ruas, onde ain-da temos que nos desviar dos carros”, disseram.
O diretor-geral da Fun-dação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), Antonio Carrijo, lembra que as modalida-des esportivas são todas gratuitas e oferecidas den-tro do projeto “Agita Uber-
OPÇÕES de atividades são muitas e atraem cada vez mais adeptos
PAULO AUGUSTO
> PROGRAMA OFERECIDO NO PARQUE E POLIESPORTIVOS TEM MIL INSCRITOS
ATIVIDADE FÍSICA
Academia popular atraifreqüentadores ao Sabiá
Cidade participa pela primeira vez ANGÉLICA PEIXOTOPrograma de Aprimoramento Profissional
N este ano, Uber-lândia integra pela primeira vez as programações
da Semana Nacional de Ci-ência e Tecnologia (SNCT). O projeto acontece há seis anos consecutivos, com a coordenação nacional do Ministério da Ciência e Tec-nologia. As atividades serão gratuitas e acontecerão si-multaneamente em todo o país, de 19 a 25 de outubro.
Ontem pela manhã, líde-res da comissão organizado-ra do projeto na cidade se reuniram na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para o lançamento e a apre-sentação de propostas e do site ofi cial do evento. Pre-feitura Municipal, UFU, Ins-tituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub), Funda-ção de Apoio ao Desenvol-vimento Empresarial (Fade), Fiemg Regional Vale do Pa-ranaíba e Grupo Algar são as instituições organizado-ras da SNCT em Uberlândia.
“Queremos despertar em crianças e jovens o sonho de se tornarem cientistas e pesquisadores. Mostrar que há oportunidades e chances para isso hoje em Uberlân-dia”, disse Alfredo Júlio Fer-nandes Neto, reitor da UFU. Ainda segundo ele, de cada 100 alunos do ensino fun-damental, 1 ou 2 chegam a uma universidade: “todos esses outros cérebros são perdidos no meio do cami-nho. Se tivéssemos todos eles chegando ao ensino su-perior teríamos uma seleção muito melhor”, afi rmou.
Durante os seis dias da Semana Nacional de Ciên-cia e Tecnologia acontece-rão palestras, exposições e ofi cinas voltadas para escolas de ensinos funda-mental, médio e superior, terceira idade, empresários e comunidade em geral. Toda a programação será gratuita. Confi ra a progra-mação completa no www.correiodeuberlandia.com.br ou nos sites: uberlandia.ciencia.etc.br (Uberlândia) e semanact.mct.gov.br (Mi-nistério da Ciência e Tecno-logia).
> ATIVIDADES ACONTECERÃO EM TODO O PAÍS, DE GRAÇA, DE 19 A 25 DESTE MÊS
CIÊNCIA
CIÊNCIA VIVA ABRE A SEMANA A Semana Nacional de Ciên-
cia e Tecnologia de Uberlândia começa no dia 19 deste mês com a 14ª edição do Projeto Ciência Viva, promovida pela Aciub. O tema é “Tecnologia e Inovação” e a feira poderá ser visitada, com entrada franca, das 10h30 às 19h30, no Center Convention.
Foram escolhidos 30 traba-
lhos de alunos dos ensinos fun-damental e médio de escolas municipais, estaduais, particu-lares e uma federal da cidade.
“Com o projeto percebemos que as crianças e jovens estão envolvidos na criação de solu-ções para os problemas que as rodeiam”, disse Rosalina Vilela, presidente da Aciub.
PROGRAMAÇÃO
lândia, Cidade Ativa”. “w, apresentando o atestado médico. As atividades acontecem no Parque do Sabiá e nos poliesportivos de alguns bairros. Mais de mil pessoas estão inscri-tas na fundação”, disse.
Antonio Carrijo expli-ca, também, que o Agita Uberlândia funciona cal-
cado no apoio de uma equipe multidisciplinar composta por médico, psicólogo, educador físi-co, nutricionista e fi sio-terapeuta. “O mais im-portante é que o projeto abrange todas as faixas etárias e classes sociais. E tem como principal obje-tivo a qualidade de vida.”
A direção da Universidade de Ubera-ba (Uniube) começou ontem a retirar todo material, itens de laboratórios e da biblioteca do prédio da Escola Estadual Renê Giannetti, um dia de-pois de o estado conseguir na Justiça a reintegração de posse do imóvel.
A decisão foi tomada após reunião na tarde de ontem com a diretora Regional de Ensino (SRE), Joyce Magnini, que informou que a partir de hoje a escola volta ao funcionamento normal com atendimento aos alunos. O contrato de comodato estabeleci-
do para uso do prédio entre o estado de Minas e a Uniube venceu em 2005 e não havia sido renovado. Como a direção da universidade não desocu-pava o imóvel, a AGE ingressou com uma ação e reintegrou a posse há cerca de dois meses ao estado.
Uniube desocupa imóvel do estado usado em comodato
CONFUSÃO
Todos podem participar das atividades no Sabiá , desde que se cadastrem na FutelANTÔNIO CARRIJO | DIRETOR FUTEL
Todos Sabiá ANTÔNIO
O professor Alfredo Júlio Fernan-des Neto, reitor da UFU, der-rubou o muro que separava a instituição de ensino da comu-nidade uberlandense e d eu um passo fi r-me para uma convivência fraterna entre o templo do saber e os comuns. Aproveitou a “Sexta Semana de Ciência e Tecnolo-gia do MEC”, nos dias 19 a 25 deste mês, e convidou instituições representativas da cidade, entre as quais Associação Comer-cial e Industrial de Uberlândia, Fiemg e a Prefeitura para participarem da promo-ção destinada à popularização da ciên-cia. Na apresentação da “Semana”, disse o reitor: “O evento busca ser um convite permanente para a curiosidade e a par-ticipação de toda a sociedade, que terá a oportunidade de observar, experimen-tar, questionar, trocar ideias, aprender e se divertir. Busca, também, chamar a atenção para a importância do conheci-mento gerado nos laboratórios das uni-versidades, dos institutos de pesquisa, das instituições e das empresas para a vida de cada um e para o desenvolvimen-to do país. Durante uma semana são pro-movidos, divulgados e debatidos temas e assuntos de ciência e tecnologia, por meio das mais diversas atividades. A UFU participará pela primeira vez de forma sistemática, e as ações vão ultrapassar nossos muros, envolvendo instituições públicas e privadas, que num esforço conjunto lançam a cidade de Uberlândia no circuito nacional de mobilização para a popularização da ciência”.
DESTAQUE
A UFU é uma das mais importantes e respeitadas instituições de ensino supe-rior do Brasil e se destaca entre as melho-res da América Latina. Poucos uberlan-denses sabem que a Petrobras explora petróleo em águas profundas graças a uma tecnologia desenvolvida por pes-quisadores da UFU. Parte do mundo sabe, mas a maioria dos uberlandenses, não.
ALÉM DOS CAMPI
No lançamento da “Semana”, o reitor disse que “a UFU participará pela primei-ra vez, de forma sistemática (da Semana), e as ações vão ultrapassar nossos muros, envolvendo instituições públicas e priva-das, que num esforço conjunto lançam a cidade de Uberlândia no circuito nacional de mobilização para a popularização da ciência”.
DEMOCRACIA
O reitor Alfredo Júlio Fernandes Neto foi claro ao proclamar: “É comespírito (democrático) que participa-mos da Semana da Ciência e Tecnologia em Uberlândia e convidamos toda a co-munidade para participar”. Quem não puder comparecer pode acompanhar pelo site:
http://uberlandia.ciencia.etc.br. A ini-ciativa é democrática.
IVAN SANTOS
Derrubado o muro da UFUExtinção do Senado
“Truco” o Alex Henri e tantos quantos passarem pela mesma rodovia por onde ele passou (lá no Acre) a provar que ha-via “230 km só de cana e pastagens”!... (reportagem do Correio de Uberlândia, do dia 7/10/2009, sob o título: “Gado no lugar errado”). “230 km de cana” (?), certamen-te, ele não viu!... O que ele pode ter visto foram algu-mas “pequenas áreas” (alguns “acres” de terras, talvez) plantadas com cana para fi ns de alimentar o gado... Os “230 km” de cana (na “Amazônia”) só existem na mente dele!... [nem Rib. Preto tem tudo isso de cana]...
“Doeu o coração” do colunista ao per-ceber que não havia mais “a fl oresta” no lugar onde estavam as “pastagens”..., mas “não doeu o coração” ao passar con-fortavelmente dentro de seu carro sobre os “230 km” de asfalto (“impermeáveis”) que, ao serem construídos, acabaram com uma “imensa” extensão de fl oresta... Fazendo as contas (± 15 metros de lar-gura de pista e acostamento), o asfalto estaria ocupando uma área total de 3 mi-lhões e 450 mil m2 de “fl oresta amazôni-ca” (só no trecho de 230 km!...). Por aca-so, “as imensas áreas de asfalto” seriam mais benéfi cas (?) ao “meio ambiente” do que as áreas de “pastagens”?!... “Só pra contrariar” ainda mais, pode-mos citar outro lado do problema, que o colunista “se esqueceu de ver”:... é que no café da manhã, no hotel onde se hospe-dou, havia leite e carne que poderiam ter vindos “destas pastagens”!... A “picanha com gordurinha” que ele comeu no restaurante também veio des-tas “imensas áreas de pastagens”, que, simplesmente, foram tachadas como “devastadoras da fl oresta amazônica”!... (mesmo quem “não bebe leite” ou “não come carne”, não pode se esquecer de que há milhões de pessoas que vivem e
se alimentam disso no seu dia a dia, no mundo inteiro). Portanto, as “imensas áreas de pasta-gens” que ele viu “têm uma função muito nobre”, assim como o “asfalto” é impor-tante para que a produção ali obtida che-gue ao consumidor nas cidades, e ambos se contrapõem à outra função tão nobre que é a da “conservação da fl oresta” para o meio ambiente!...
Mas, afi nal, o que você acha mais cor-reto?: — manter a fl oresta “custe o que custar” (?), deixando milhões de pessoas “morrerem de fome”?... O que fazer, então?!...Se você é fã incondicional da natureza e só quer ver “fl orestas” por todo o lado, proponho-lhe um exercício: — “experi-mente fi car três dias (ou mais) sem se alimentar de nenhum produto vindo das áreas cultivadas na natureza”...
Se conseguir passar por esta etapa, aproveite e passe o “resto da sua vida” fa-zendo o mesmo que você fez nestes três dias!... E,... se conseguir viver assim por tempo indeterminado, publique imediatamen-te a “receita” (de como teria conseguido isto) em todos os jornais do planeta, pois, o mundo inteiro gostaria de saber: 10) “de que maneira o ser humano poderia viver sem consumir alimentos da natureza” (ou seja, do meio ambiente onde vivemos);
20) de que maneira poderíamos obter alimentos para atender a imensa popu-lação que cresce “assustadoramente” a cada minuto, sem causar nenhum tipo de dano a esta natureza ou a este meio am-biente?! ...
Engenheiro agrônomo e professor do Curso de Agronomia da [email protected]
PONTO DE VISTASó de cana e pastagens?!...
OPINIÃOTERÇA�FEIRA • 13/10/2009
A2
JOSÉ EMÍLIO TELES DE BARCELOS
PEDRO CARDOSO DA COSTA
EDITO
RIA
DE A
RTE
CEZAR HONÓRIO TEIXEIRACoordenador de Redação SÔNIA BERNARDESCoordenadora Comercial
ROGÉRIO MONTALVÃO ELIANPresidente Executivo JOSÉ INÁCIO PEREIRADiretor Superintendente
ANTONIO SEARACoordenador Geral
Chefe de ReportagemRoberta Guimarães
Editores Adreana Oliveira, Alba Valéria, Carlos Guimarães Coelho, Ivan Santos, Luis Antonio Figueira, Margareth Castro, Roberta Mello, Selma Silva, Walace Torres e Willian Marques
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CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE (01234) 3218-7710
UMA PUBLICAÇÃO DA ALGAR MIDIA
Bom da democracia é poder discutir livremente as questões de Estado e de governo, sem insinu-ações, sem censura, sem maiores receios de subjugação imediata, como é comum nas ditaduras. Ruim de democracias incipientes, como a brasileira, é a justifi cativa comum aos políticos desonestos e corruptos de que a população deve essa liberdade a todos eles.Outro mal é justifi car os des-mandos porque sempre existi-ram, apenas eram encobertos pela força da ditadura, como se a democracia servisse apenas para tornar a corrupção pública. Mas, acima de tudo, a democracia tem que servir para que as instituições existam e trabalhem conforme os anseios e desejos da população. No Brasil existem muitos órgãos apenas para criar gratifi cação aos contratados sem concurso dos nossos gestores. O Senado da Re-pública tem demonstrado que só serve para empregar seus nove mil servidores para 81 senadores. É o descalabro ofi cializado e justi-fi cado.Tem um número de servidores maior do que os de muitos países desenvolvidos; paga milhões em outras extras para servidores que fazem fi la apenas para assinar uma falsa presença, além de um orçamento monstruoso apenas para manter mordomias injusti-fi cáveis. Não pode ter justifi cativa para que um senador, ou outro cargo qualquer, receba verba de moradia. Ninguém é forçado a ser senador, então que se mude para Brasília como faz qualquer servi-dor transferido. Mas para mostrar que dinheiro público é para ser rasgado pela irresponsabilidade dos senadores, paga-se verba de moradia até para quem reside e é eleito pelo Distrito Federal. Só esta verba fere os princípios constitu-cionais da Administração Pública. Além de combater os privi-légios descabidos, o número de cargos políticos no Brasil tem que diminuir drasticamente. Nada justifi ca que se tenham mais de 500 deputados federais; mais de mil estaduais, mais de 10 mil pre-feitos e vices e mais de 50 mil ve-readores. É muito gasto para ne-nhum resultado. Não é quantidade absurda de políticos que dá quali-dade à Administração Pública.
Diminuir a um quarto esse nú-mero de políticos e empregar o dinheiro economizado em obras e melhoria dos serviços públicos só traria um benefício enorme ao Brasil. Quando um político chega a senador já passou por várias es-feras administrativas. Se o pre-sidente do Senado, José Sarney, depois de ocupar a presidência da República, ainda é capaz de negociar cargo pequeno para na-morado de neta, imagine o que não foi capaz de fazer quando ti-nha os orçamentos do Maranhão e da República à mão. Depois de fi car mais de seis meses sem vo-tar nada relevante, de só aparecer falcatruas pelos seus ocupantes, sem nenhum prejuízo à Adminis-tração do País, o Senado só provou que não serve para nada, a não ser para gastar bilhões de reais dos cofres públicos, tirados forçados do suado dinheiro do contribuinte. A sociedade brasileira não pre-cisaria do Senado, mesmo que fosse uma casa decente, dessa imoralidade comprovada não ser-ve nem como exemplo fi gurativo, como a rainha para os ingleses. Outras instituições precisam ser extintas, mas o Senado deveria ser imediatamente. Não aparecer na cédula da próxima eleição se-ria o ideal.
Interlagos (SP)Bacharel em Direito
PONTO DE VISTA 2
VALTÊNIO
ATENÇÃOAs cartas devem conter nome e identifi cação do autor, endereço, tele-fone de contato, e-mail e poderão ser resumidas. Textos para o PONTO DE VISTA devem conter 3,4 mil caracteres com espaços e a editoria se reserva o direito de selecioná-los. Correspondência sem identifi cação completa será ignorada.
DO LEITOR
PRÊMIO NOBEL
O Prêmio Nobel da Paz de 2009 colocou dois pa-íses tão ideologicamente próximos em conflito de posições. Falo da posição dos dois governantes de uma das últimas econo-
mias socialistas (que ain-da insistem em ser): Cuba e Venezuela.
Hugo Chávez mandou (porque lá ele manda!) que seu ministro da Edu-cação falasse dentro da Conferência geral da ONU que, “Obviamente, é algo que todo o mundo sabe: “Obama não merece”, diz Hector Navarro. Por outro lado, o ex-guerrilheiro Fidel Castro em seu site pessoal de Reflexões ( w w w . c u badebate . c u ) disse:
“Muitos opinarão que (Obama) não ganhou ainda o direito a receber tal distinção. Desejamos ver na decisão, mais que um prêmio ao presidente dos Estados Unidos, uma crítica à política genocida que seguiram não poucos presidentes desse país, os quais conduziram o mundo à encruzilhada onde hoje se encontra”.Dizem que a sabedoria vem sempre acompa-
nhada com a idade e ficou comprovado isso. Fidel, com 83 anos deu uma lição de humildade e se mostrou justo com o prê-mio que Obama recebeu. Do outro lado, Chávez im-pulsivamente ainda in-siste em ser o “Líder das minorias”. Está preso na Revolução Socialista de 1917 da Rússia, mas es-
quece que isso já acabou. O mundo mudou. Graças a Deus!!
Dr. Fernando Henrique VitalCirurgião dentistaUberlândia (MG) [email protected]
UNIUBE... ECA!
Eles chegaram ao ôni-bus da Uniube, desceram fazendo algazarras e fes-tas, descarregaram a tra-seira do ônibus, cheio que estava de equipamentos diversos.
Havia quadros, equi-pamentos de laborató-rio, cadeiras, mesas, da-tashows etc. Está tudo aqui, na Uniube da aveni-da Gov. Rondon Pacheco. Eu vi!
É uma afronta ao poder público uma escola parti-cular não pagar sequer um vintém desde o ano de 2005 e, após todos os recursos maldosos cabí-veis, entrarem de forma criminosa e saquearem os bens do povo.
É mais uma vez o eco-nômico solapando o so-cial, o urubu particular ganhando sobre a carca-ça do público. Sim, eu vi! Desceram todo o equi-pamento surrupiado e adentraram o portão tra-seiro da malfadada insti-tuição privada. Sabemos que intimidaram alunos e professores da Escola Estadual Américo Ren-né Giannetti, quebraram portas e até paredes, na ânsia animalesca de pes-soas (bichos?) que nunca poderiam estar em níveis universitários!
Fica aqui neste espaço do leitor a denúncia ao Ministério Público, que já foi acionado pelos estu-dantes e professores, do local onde se acham os bens públicos subtraídos pelo poder das privadas.
Alexandre BuiattiMaywald Bacharel e testemunha [email protected]
Um passo fi rme para uma convivência fraterna entre o templo do saber e os comuns
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Ciência e comunidadeA SNCT em Uberlândia aceitou o desafio de levar a pesquisa científica para o meio da praça. Foram sete dias de atividades simultâneas e diversificadas junto à comunidade, com grande par-ticipação, em especial, de crianças e jovens estudantes.
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i semana nacional de ciência e tecnologia • UBeRlÂndia/mg19/10/2009 • SEGUNDA-FEIRA
A cerimônia de abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Uberlândia aconteceu no mesmo ende-reço da mostra do Ciência Viva, o Cen-ter Convention. A solenidade fechou a programação da segunda-feira, que começou com o dia inteiro de visitação à mostra de ciências e, às 19h, recebeu autoridades, imprensa e entidades rea-lizadoras para a abertura oficial da pri-meira edição da SNCT em Uberlândia. Os convidados para a abertura também visitaram os estandes, prestigiando os estudantes e seus trabalhos científicos.
O “Ciência Viva” é uma grande mostra anual, que já acontece des-de 1995, com participação de estu-dantes do ensino básico das escolas públicas e privadas de Uberlândia e região. Resume-se em uma grande e diversificada feira de ciências, com trabalhos em grupo, feitos pelos estu-dantes e aberta à visitação pública.
Realizado por uma parceria entre a Associação Comercial de Industrial de Uberlândia (Aciub)/Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empre-sarial (Fade), Prefeitura Municipal e Universidade Federal de Uberlândia, com recursos da Fapemig, o Ciência Viva 2009 abriu a programação oficial da Semana Nacional de Ciência e Tec-nologia, com 100 trabalhos expostos em uma divertida feira de conheci-mento, durante todo o dia, no Center Convention.
CIÊNCIA VIVA
ABERTURA OFICIAL DA SNCT
O reitor da UFU, Alfredo Julio Fernandes Neto, em discurso durante a cerimônia de abertura da Semana Nacional de Ciência e Teconologia.
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i semana nacional de ciência e tecnologia • UBeRlÂndia/mg19/10/2009 • SEGUNDA-FEIRA
RETRATOS DA REALIDADE: A FOTOGRAFIA POR TODOS OS CANTOSPromoção e divulgação da arte fotográfica em quatro escolas da zona rural de Uberlândia (Dis-tritos), através de oficinas de Pinhole (fotografia artesanal). Cemepe - Av. Prof. José Inácio de Souza, 1958 - Bairro BrasilRealização: PMU/Secretaria Mu-nicipal de Educação/Cemepe.
CIENTISTA VAI À ESCOLAAtravés de palestras e distribui-ção de publicações dirigidas, o projeto mostrou a metodolo-gia empregada no desenvolvi-mento de pesquisas na área de produção de alimentos e clo-nagem, e explicou como se dá o registro através do método científico. Escolas da Rede Mu-nicipal de Ensino. Realização: Prefeitura Municipal de Uber-lândia, Secretaria Municipal de Educação e Epamig.
A CIÊNCIA DA UFUApresentação de programas especiais de entrevistas com pesquisadores da Universida-de Federal de Uberlândia na Rádio e TV Universitárias. Re-alização: UFU.
VISITA AO HOSPITAL MUNICIPALVisita técnica ao Hospital com o objetivo de demonstrar a arqui-tetura moderna que tem como concepção o desenvolvimento sustentável. Hospital Municipal - Rua das Gra-míneas s/nº - Jardim BotânicoRealização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Muni-cipal de Saúde.
DA TEORIA À PRÁTICA Envolvendo professores, alunos, funcionários e comunidade de forma interdisciplinar ou multi-disciplinar, promoveu a criativi-dade e o conhecimento científico através de experiências vividas na teoria e prática, transforman-do a realidade.Escolas da Rede Municipal de Ensino. Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secre-taria Municipal de Educação/E. M. Afranio Rodrigues da Cunha.
PRODUÇÃO MAIS LIMPAFoi apresentada uma ferramenta de gestão do processo produtivo que tem como foco a elaboração de ações buscando a conscien-tização ambiental dos funcio-nários para o desenvolvimento sustentável. Realização: Senai-Cetal/Fiemg.
Agenda do dia
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i semana nacional de ciência e tecnologia • UBeRlÂndia/mg20/10/2009 • TERÇA-FEIRA
Uma mostra do Centro de Incuba-ção de Atividades Empreendedoras (Ciaem), no Centro de Convivência da UFU, Campus Santa Mônica, apre-sentou as empresas graduadas pelo Programa de Incubação. Promovi-do através da parceria Ciaem/UFU/Prefeitura Municipal de Uberlândia (PMU), a mostra contou com a par-ticipação das empresas Nanobrax, Altriz e WCold, que apresentaram os resultados obtidos. Após as apresen-tações, houve procura de cerca de 50 pessoas para mais informações de como participar do projeto.
Aconteceu nos dias 20 e 21 de outubro de 2009 a 9ª Mostra Algar de Inovação, integrada à SNCT, com exposição de 100 projetos de associados, que im-plementaram inovações nas empresas Algar. O evento também recebeu dois palestrantes: Alexandre Bastos, falando sobre a cultura de inovação, e Cynthia Qualharello, abordando o tema Gestão estratégica de Projetos. Além disso, a Mostra contou com a presença da Turma do Cerrado, personagens carac-terizados de animais do cerrado (ame-açados de extinção) que levaram ao público, de forma divertida, mensagens de preservação ao meio ambiente.
EMPREENDER PRA VALER
CRIANDO SOLUÇÕES
dica: BRincando com ciênciaO Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica/UFU) levou parte do seu acervo para o hall da Prefeitura Municipal de Uberlândia para que, brincando, pudesse discutir ciências com a população.
iX encontRo inteRno e Xiii semi-nÁRio de iniciaÇÃo cientÍFicaA Universidade Federal de Uber-lândia promoveu a divulgação das pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação Científica, mantido com recursos do CNPq, da Fapemig e da própria UFU. O evento aconteceu no saguão das bibliotecas da UFU - Cam-pi Santa Mônica e Umuarama.
A CIÊNCIA NOS INSTITUTOS FedeRais Promovida pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, a palestra “Ciência nos Institutos Federais”, realizada pelo professor Moisés Domingos Sobrinho, do Programa de Pós-graduação em
Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aconteceu na Fazenda Sobradinho.
mostRa cientÍFicaA Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub) e o Centro Universitário do Triângulo (Unitri) promoveram a mostra, aberta para observação e apresentação de tra-balhos científicos, com participação de estudantes de diversas institui-ções de ensino superior, na Unitri.
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i semana nacional de ciência e tecnologia • UBeRlÂndia/mg20/10/2009 • TERÇA-FEIRA
O projeto foi realizado em seis escolas da zona rural de Uberlândia e alcançou cerca de 1.000 alunos em um único dia. Através de palestras e distribuição de publicações dirigidas, foram apresentados documentários a respeito da metodologia empregada no desenvolvimento de pesquisas na área de produção de alimentos e clonagem, bem como a demonstra-ção de que forma acontece a organização e registro das informações de um determinado estudo através do método científico. O projeto contou com a parceria da Prefeitura Municipal de Uberlândia (através da Secre-taria Municipal de Educação) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). As Escolas Municipais contempladas pelo evento foram: Leandro José de Oliveira - Fazenda Douradinho, Professora Ma-ria Regina Arantes Lemes, Freitas Azevedo, Antonio Martins da Silva, José Marra da Fonseca e Sobradinho.
CIENTISTA VAI À ESCOLA
PROCESSO PRODUTIVO DO ÁCIDO CÍTRICOVisita técnica à fábrica da Cargill, onde foi mostrado o processo produtivo do ácido cítrico. Realização: Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub).
VISITA AOS LABORATÓRIOS DA UFUAbertura dos laboratórios de pesquisa do Instituto de Física e de Mecânica dos Flui-dos, da UFU, à visitação pública. Realiza-ção: Universidade Federal de Uberlândia.
AUTOMAÇÃO DA ETAVisita às instalações da Estação de Trata-mento de Água (ETA) Renato de Freitas (Sucupira), para demonstração de como foi feita a redução dos custos, aumento da eficiência e da vida útil dos equipa-mentos. Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae).
MOSTRA PEDAGÓGICAApresentação dos trabalhos desenvolvi-dos nas escolas, sobre os temas Ciência e Tecnologia. Realização: Prefeitura Muni-cipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação.
BANCOS DE PATENTES E INFORMAÇÃO TECNOLÓGICAA professora Fabiana Regina Grandeaux, da Melo Agência Intelecto - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (UFU), mi-nistrou, na Fazenda Sobradinho, treina-mento para o uso de bancos de patentes, com palestra sobre a importância da in-formação tecnológica. Realização: Insti-tuto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia do Triângulo Mineiro (IFTM).
MINICURSOSDiversos minicursos foram oferecidos na Fazenda Sobradinho, durante a SNCT. Re-alização: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Minei-ro (IFTM).
A CIÊNCIA DA UFUApresentação de programas especiais de entrevistas com pesquisadores da Uni-versidade Federal de Uberlândia na Rádio e TV Universitárias. Realização: Universi-dade Federal de Uberlândia.
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTEVisita à Unidade de Atendimento Integra-do (UAI) São Jorge para conhecer a tec-nologia empregada nas rotinas de aten-dimento que é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Mu-nicipal de Saúde.
HORTA: DA TEORIA À PRÁTICAEnvolvimento de professores, alunos, funcionários e comunidade, promovendo a criatividade e o conhecimento através de experiências. Escolas da rede munici-pal de ensino. Realização: Prefeitura Mu-nicipal de Uberlândia/Secretaria Munici-pal de Educação/E. M. Afrânio Rodrigues da Cunha.
COZINHANDO COM O EMARQUINHO, O PEQUENO MESTRE CUCA DA EMARCElaboração de livro com as receitas for-necidas pelos alunos do 5º ano da Escola Municipal Afrânio Rodrigues da Cunha (EMARC) com contribuição dos funcio-nários. Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/E. M. Afrânio Rodrigues da Cunha.
NARRAR, DESCREVER E DISSERTARRealizada com alunos do 5º ano do ensi-no fundamental, para conhecer os dife-rentes tipos de textos, incentivar e formar leitores e produtores de textos, dentro da
sua realidade e vida cotidiana. Realiza-ção: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/Escola Municipal Afrânio Rodrigues da Cunha.
MANUFATURA INTEGRADAAbrangeu o uso integrado de tecnologias de manufatura mecânica e eletroeletrônica. Realização: Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial (Senai)/Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Vale do Paranaíba.
EMPREENDENDO NA ERA TECNOLÓGICAPalestra de Noé Gomes Neto, no Sebrae . Realização: Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regio-nal Vale do Paranaíba/Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Trisoft Ltda.
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i semana nacional de ciência e tecnologia • UBeRlÂndia/mg21/10/2009 • QUARTA-FEIRA
MOSTRA ALGAR DE INOVAÇÃOExposição de ideias e projetos imple-mentados pelos associados das empre-sas Algar, bem como projetos de pes-quisa e desenvolvimento relacionados à saúde, ao agronegócios e às teleco-municações. Realização: Algar.
UMA VIAGEM PELO CÉU DE UBERLÂNDIAVisita ao Planetário do Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica/UFU). Centro de Convivência - Campus Santa Môni-ca. Realização: Museu Dica/Universida-de Federal de Uberlândia.
MICRO-ORGANISMOS: MITOS E VERDADESPalestra oferecida pelo pesquisador Ra-fael de Freitas Juliano. Realização: Ins-tituto de Biologia/Universidade Federal de Uberlândia.
PROGRAMA ALIMENTOS SEGUROS (PAS)Foi apresentado o PAS, que é um pro-grama que tem o objetivo de reduzir os riscos dos alimentos à população, atuando no desenvolvimento de tecnolo-gia, metodologia, conteúdos, formação e capacitação de técnicos. Realização: Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (Senai)/Federação das Indús-trias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Vale do Paranaíba.
A IMPORTÂNCIA DOS INSETOS NA SUA ALIMENTAÇÃOPalestra oferecida pela pesquisadora Marcela Yamamoto, na Escola Estadual Antônio Thomaz F. Rezende. Realiza-ção: Instituto de Biologia/Universidade Federal de Uberlândia.
OS BIOMAS BRASILEIROSAção de Educação Ambiental dirigida aos educandos para sensibilizá-los so-bre a importância da preservação e da conservação ambiental. Escola Munici-pal Dr. Joel Cupertino. Realização: Pre-feitura Municipal de Uberlândia/Secre-taria Municipal de Educação.
VARAL CONSCIÊNCIAA mostra divulgou os trabalhos desen-volvidos ao longo do ano de 2009 por diversos professores, nas escolas da
rede municipal de ensino. Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Se-cretaria Municipal de Educação/E. M. Sebastião Rangel.
VISITA AOS LABORATÓRIOS DA UFUAbertura dos laboratórios de pesquisa do Instituto de Física e de Mecânica dos Fluidos, da UFU, à visitação públi-ca. Realização: Universidade Federal de Uberlândia.
PROJETO CONVIVÊNCIAProporcionou, aos alunos, o desenvolvi-mento de suas capacidades de escolhas assertivas. Escolas da rede municipal de ensino. Realização: Prefeitura Munici-pal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação e Escolas Municipais.
A CIÊNCIA DA UFUApresentação de programas especiais de entrevistas com pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia na Rádio e TV Universitária. Realização: Universidade Federal de Uberlândia
ACASOS... NOVAS PAISAGENSRETRATOS DA REALIDADE: A FOTOGRA-FIA POR TODOS OS CANTOSPromoção e divulgação da arte fotográ-fica em escolas da zona rural (Distritos), através de oficinas de Pinhole (fotogra-fia artesanal). Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/Serviço Social da Indústira (Sesi)/Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais (Ce-mepe).
HORTA: DA TEORIA À PRÁTICA
As atividades na horta na Escola Municipal Afrânio Rodrigues da Cunha, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, buscaram motivar a comunidade a aprender sobre sustentabilidade e saúde. Os alunos participaram de palestras e passeios, aprenderam sobre o plan-tio de sementes e a elaboração de receitas com alimentos alternati-vos, e trocaram conhecimentos teóricos e práticos.
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i semana nacional de ciência e tecnologia • UBeRlÂndia/mg21/10/2009 • QUARTA-FEIRA
Com o objetivo de despertar o interesse pelas Ciências através de experimentos com materiais alternativos, o projeto “Conhecendo o Laboratório de Ciências” levou os alunos do Centro Municipal de Estudos e Projetos Educa-cionais (Cemepe), no Bairro Brasil, em Uberlândia, até o laboratório da Unidade de Ensino. Nesta visita, os alunos puderam conhecer melhor os recursos tecnológicos, apa-relhos e material disponível para estudo e pesquisa em laboratório. A iniciativa contou com o apoio da Prefeitura Municipal e da Secretaria Municipal de Educação.
CONHECENDO O LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
MINICURSOS E PALESTRASDiversos minicursos e palestras aconteceram na Fazenda Sobradinho durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, com palestrantes convidados. Entre outros, destacamos:
ECOLOGIA DO SER - Prof. Ireneu Antônio Siegler (UFU).PROCESSAMENTO MÍNIMO DE FRUTAS E HORTALIÇAS Eder Julio de Jesus, Tecnólogo em Alimentos.MICROBIOLOGIA DE DERIVADOS DA CARNE Heberly Fernandes Braga, Tecnólogo em Alimentos. ANÁLISE ESPECTROFOTOMÉTRICA DE ALIMENTOS Prof. Pedro Henrique Ferreira Tomé (IFTM).CROMATOGRAFIA LÍQUIDA E GASOSAProf. Reinaldo Ruggiero, Instituto de Química (UFU).EQUIDEOCULTURA - Profª. Susana E. Rieck (IFTM).CASQUEAMENTO - Prof. Paulo Roberto Chaltein (IFTM).IRRIGAÇÃO PRESSURIZADA - Prof. Juvenal Caetano de Barcelos (IFTM).INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISES DE SOLO E USO DE FERTILIZANTES - Eng. Agr. Domingos B. Bueno (Paranaíba Fertilizantes).
FITONEMATOIDES NAS PRINCIPAIS CULTURAS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA - Luciany Favoreto Calzavana (Epamig Triângulo e Alto Paranaíba).QUALIDADE DE CARNE SUÍNA – ASPECTOS GENÉTICOS E BIOQUÍMICOS - Prof. Robson Carlos Antunes (Faculdade de Medicina Veterinária/UFU).SISTEMA DO SOLO PARA PRODUÇÃO AGRÍCOLA - Prof. Elias Nascentes Borges (Instituto de Ciências Agrárias/UFU).TÓPICOS EM TECNOLOGIA DE SEMENTESFranciéle Olivo (Instituto de Ciências Agrárias/UFU).DESENVOLVIMENTO DE GAMES COM RPG MAKERProf. Hélio Oliveira Ferrari.LINGUAGEM HTML - Renato Moitinho.INTRODUÇÃO A SISTEMAS LINUXCarlos Bispo, Analista de Rede (Datacom Consultoria Ltda.).
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i semana nacional de ciência e tecnologia • UBeRlÂndia/mg22/10/2009 • QUINTA-FEIRA
ACASOS... NOVAS PAISAGENSRETRATOS DA REALIDADE: A FOTOGRA-FIA POR TODOS OS CANTOSA mostra teve por objetivo a promoção e a divulgação da arte fotográfica em quatro escolas da zona rural de Uber-lândia (Distritos), através de oficinas de Pinhole (fotografia artesanal). O intuito foi ensinar, além da técnica, a história da fotografia e a editoração de imagens em computador. A temática utilizada na prática das oficinas foi o próprio co-tidiano dos alunos participantes. Como produto cultural, foi prevista a publi-cação das imagens em catálogo, junta-mente com poemas sobre o universo rural da escritora Martha Pannunzio. A iniciativa contou com o apoio da Prefei-tura Municipal de Uberlândia. Realiza-ção: Prefeitura Municipal de Uberlân-dia/Secretaria Municipal de Educação/Serviço Social da Indústira (Sesi)/Centro Municipal de Estudos e Projetos Educa-cionais (Cemepe).
TODOS SOMOS AGENTES AMBIENTAISConstrução da consciência ambiental através de ações práticas e significati-vas, promovendo a higiene pública e os cuidados das nascentes. Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/E. M. Antonino Martins da Silva - Distrito de Martinésia/Universidade Federal de Uberlândia.
CERRADO: SERÁ QUE ESTAMOS CUI-DANDO BEM DA NOSSA CASA?Parque ambiental Souza Cruz. Realiza-ção: Instituto de Biologia/UFU.
ROBÓTICARealização: Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (Senai)/Federação das Indústrias do Estado de Minas Ge-rais (Fiemg) Regional Vale do Paranaíba.
O USO DA WEBQUEST PRODUTO E PROPAGANDAApresentação em sala de aula, por gru-pos de alunos da escola, de produtos e suas propagandas. Realização: Prefeitu-ra Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/Escola Munici-pal Dr. Joel Cupertino Rodrigues.
UM LANCE TECNOLÓGICOEstande com explicação das etapas
de construção e função do robô. Re-alização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/E. M. Odilom Custódio.
O HOMEM CIBERNÉTICOPalestra oferecida pelo Prof. Alcimar Barbosa Soares. Realização: Universi-dade Federal de Uberlândia.
VISITA TÉCNICA E EXPOSIÇÃO DA ÁREA FABRIL DA SOUZA CRUZApresentação do programa destinado a estimular, reforçar e implementar e re-conhecer novas ideias dos colaborado-res e as formas de uso na produção na Fábrica Souza Cruz. Realização: Asso-ciação Comercial de Industrial de Uber-lândia (Aciub)/Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial (Fade)
X FEIRA DO CONHECIMENTOApresentação de trabalhos desenvolvi-dos, abordando o tema Ciência e Tec-nologia. Realização: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM).
II MOSTRA CIENTÍFICA DE ALIMENTOSProporcionou aos alunos e pesquisa-dores de ensino superior, cujo enfoque tenha como área principal o tema Ali-mentos, a oportunidade de comparti-lhar sua capacidade de pensar cientifi-camente e de relacionar fenômenos e teorias, modelos e realidade, hipóteses e meios para testá-las. Realização: Insti-tuto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia do Triângulo Mineiro (IFTM).
DICA: BRINCANDOCOM CIÊNCIA
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i semana nacional de ciência e tecnologia • UBeRlÂndia/mg22/10/2009 • QUINTA-FEIRA
O Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica), da Universidade Federal de Uberlândia, promoveu uma exposição interativa de seu acervo no Centro Educacional de Assistência Integrada 1 (Ceai 1). Brincando, foi possível conversar sobre ciências com os idosos. O envolvimento do público foi surpreendente, com grande participação, interesse e interatividade. Apre-sentações, experimentos e vivências fizeram a programação.
NANOTECNOLOGIA: A ARTE DE MONTAR A MATÉRIAPalestra oferecida pelo professor Edson Vernek para alunos e professores da Escola Estadual do Parque São Jorge. Realização: Instituto de Física/Universi-dade Federal de Uberlândia.
PROGRAMA UDIGIS ON-LINEApresentação do Udigis On-Line, um programa que disponibiliza mapas georreferenciais de Uberlândia. Rea-lização: Prefeitura Municipal de Uber-lândia/Secretaria Municipal de Planeja-mento Urbano.
RECICLANDO COM OS QUATRO R’sConscientização sobre o meio ambien-te. Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/E. M. Shopping Park.
BEM ESTAR ANIMAL: UMA AÇÃO DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTALPalestra oferecida pela pesquisadora Ana Iannini Custódio, na Escola Esta-dual Segismundo Pereira. Realização: Instituto de Biologia/Universidade Federal de Uberlândia.
MINICURSO: FABRICAÇÃO DE GELEIA COM PIMENTAContato com a tecnologia de produ-ção utilizando equipamentos e uten-sílios específicos, característicos de cada produto. Realização: Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Vale do Paranaíba/Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
MESA-REDONDA SOBRE EDUCAÇÃO CIENTÍFICAEste evento visou estimular a realiza-ção de pesquisas pelo corpo docente e discente da Unitri, bem como sociali-zar a produção científica da Unitri e de outras Instituições de Ensino Superior. Realização: Associação Comercial e In-dustrial de Uberlândia (Aciub)/Centro Universitário do Triângulo (Unitri).
MECANISMOS DO GOVERNO DE AUXÍ-LIO AO EMPREENDEDORISMO Abordagem do modelo de inovação brasileiro e os mecanismos do governo de auxílio ao empreendedor. Realiza-ção: Associação Comercial de Industrial de Uberlândia (Aciub)/Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial (Fade).
VISITA AOS LABORATÓRIOS DA UFUAbertura dos laboratórios de pesquisa do Instituto de Física e de Mecânica dos Fluidos, da UFU, à visitação públi-ca. Realização: Universidade Federal de Uberlândia.
VARAL CONSCIÊNCIAA mostra divulgou os trabalhos desen-volvidos ao longo do ano de 2009 por diversos professores, nas escolas da rede municipal de ensino. Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Se-cretaria Municipal de Educação/E. M. Sebastião Rangel.
A CIÊNCIA DA UFUApresentação de programas especiais de entrevistas com pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia na Rádio e TV Universitárias. Realização: Universidade Federal de Uberlândia.
MOSTRA CIENTÍFICAEvento aberto para observação e apre-sentação de trabalhos científicos, na Unitri, com participação de estudantes de diversas Instituições de Ensino Supe-rior. Realização: Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub)/Centro Universitário do Triângulo (Unitri).
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O DIA EM QUE OS FÓTONS CAÍRAM NA FAZENDA A peça “O dia em que os fótons caíram na fazenda” foi monta-da pelos alunos do 4° e 6° perí-odos do curso de Física da UFU como parte das atividades da disciplina “Projeto Integrado de Páticas Educativas 5 (PIPE 5)”. A segunda apresentação do grupo, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, foi mar-cada por muita diversão, falan-do sobre Mecânica Quântica com bom humor. Realização: Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica) e Instituto de Fí-sica da Universidade Federal de Uberlândia.
O Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica) da Universidade Federal de Uberlândia esteve presente com seu acervo lúdico e experimental nas escolas municipais Antônio Martins da Silva e José Marra da Fonseca, no Distrito de Cruzeiro dos Peixotos. Estudantes e a população interagiram, descobrindo ciências de forma divertida.
Os laboratórios de pesquisa dos Ins-titutos de Física e de Mecânica da Universidade Federal de Uberlândia foram abertos à visitação pública. Os estudantes receberam uma aula sobre os principais experimentos possíveis.
VISITA AOS LABORATÓRIOS
BRINCANDO COM CIÊNCIA EM CRUZEIRO DOS PEIXOTOS
CRÔNICASANIMADASNa Semana Nacional de Ci-ência e Tecnologia, os alunos da Escola Municipal Shopping Park tiveram a oportunidade de participar do projeto “Crô-nicas Animadas”, do Núcleo de Tecnologia e Educação do Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais (Ceme-pe). O projeto ofereceu várias oficinas de produção de crôni-cas, roteirização, interpretação de vozes, storyboard, desenho e animação digital. Realização: Prefeitura Municipal de Uber-lândia/Secretaria Municipal de Educação/E. M. Shopping Park/Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais - Núcleo de Tecnologia na Educação (Ce-mepe/NTE).
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MINHAS INVENÇÕESConfecção de brinquedos a partir de sucata, visando ao desenvol-vimento artístico e à produção textual dos alunos atendidos pelo Atendimento ao Desenvolvimento da Aprendizagem (ADA). Realiza-ção: Prefeitura Municipal de Uber-lândia/Secretaria Municipal de Educação/Escola Municipal Prof. Jacy de Assis.
ESSA COISA CHAMADA PLANTAPalestra ministrada pela pesquisa-dora Luciana Custódio na Escola Estadual Guiomar de Freitas Cos-ta. Realização: Instituto de Biolo-gia/Universidade Federal de Uber-lândia.
EDUCAÇÃO - ESPAÇO PARA CONS-TRUÇÃO DA SUSTENTABILIDADEDespertar, nos alunos, a consciên-cia ambiental e o ser transforma-dor do presente e futuro socio-ambiental através de um espaço lúdico. Realização: Prefeitura Mu-nicipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/E. M. Sho-pping Park.
O HOMEM CIBERNÉTICOPalestra oferecida pelo professor Alcimar Barbosa Soares. Reali-zação: Universidade Federal de Uberlândia.
GEOSITApresentação do GEOSIT - progra-ma que disponibiliza total conte-údo de informações, em tempo real, sobre a demanda/itinerário e horário dos ônibus. Terminal Central do Sistema Integrado de Transporte (SIT). Realização: Pre-feitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.
VISITA TÉCNICA E EXPOSIÇÃO DA ÁREA AMBIENTAL DA SOUZA CRUZApresentação dos projetos am-
bientais da companhia, enfatizando sua sustentabilidade, conhecendo tri-lhas do cerrado e sua importância no ecossistema. Realização: Souza Cruz/Associação Comercial de Industrial de Uberlândia (Aciub)/Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresa-rial (Fade).
INTERAÇÕES ENTRE FORMIGAS E PLANTAS: UM MODELO DE CONTRO-LE BIOLÓGICOPalestra oferecida pelo pesquisador Jonas Byk. Realização: Instituto de Biologia/Universidade Federal de Uberlândia.
MINICURSO: FABRICAÇÃO DE IOGURTE COM FRUTAContato com a tecnologia de produ-ção utilizando equipamentos e uten-sílios específicos, característicos de cada produto. Realização: Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Vale do Para-naíba/Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (Senai).
CLOUD COMPUTINGPalestra de Claudio Gualberto - arqui-teto de software da Sankhya Gestão de Negócios, na Faculdade Politécni-ca. Realização: Faculdade Politécnica de Uberlândia/Sankhya Ltda/Associa-ção Comercial e Industrial de Uber-lândia (Aciub).
EFICIÊNCIA ENERGÉTICAPalestra sobre como a implemen-tação da Eficiência Energética nos processos industriais proporciona benefícios ambientais, econômicos e financeiros às empresas. Realiza-ção: Senai/Centro de Formação Pro-fissional Fábio de Araújo Motta - Fiemg Regional Vale do Paranaíba.
HOSPITAL MUNICIPALCom o objetivo de demonstrar mo-dernos recursos utilizados no proje-to arquitetônico do futuro Hospital Municipal de Uberlândia, as obras foram abertas para visitação pública.
O projeto, que está sendo desen-volvido, tem como concepção o desenvolvimento sustentável. Re-alização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Saúde.
FÍSICA: O QUÊ? PRA QUÊ? E POR QUÊ?Palestra oferecida pelo professor Newton Barbosa Neto. Realiza-ção: Instituto de Física/Universi-dade Federal de Uberlândia.
PROJETO CONVIVÊNCIAProporcionar, aos alunos, o desen-volvimento de suas capacidades de escolhas assertivas. Escolas da rede municipal de ensino. Re-alização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/Escolas Municipais.
A CIÊNCIA DA UFUApresentação de programas espe-ciais de entrevistas com pesquisa-dores da Universidade Federal de Uberlândia na Rádio e TV Univer-sitárias. Realização: Universidade Federal de Uberlândia.
MOSTRA CIENTÍFICAEvento aberto para observação e apresentação de trabalhos cien-tíficos, com participação de estu-dantes de diversas Instituições de Ensino Superior. Realização: Asso-ciação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub)/Centro Uni-versitário do Triângulo (Unitri).
MESA-REDONDA SOBRE EDUCAÇÃO CIENTÍFICAEste evento visou estimular a re-alização de pesquisas pelo corpo docente e discente da Unitri, bem como socializar a produção cien-tífica da Unitri e de outras Insti-tuições de Ensino Superior. Rea-lização: Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub)/Centro Universitário do Triângulo (Unitri).
Outras atividades realizadas neste dia:
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CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E GINCANA CONSCIENTECriar situações aos alunos de modo a sensibilizá-los para a necessida-de de conservação e proteção do meio ambiente, induzindo ao uso racional e ecologicamente correto dos recursos. Realização: Prefeitu-ra Municipal de Uberlândia/Secre-taria Municipal de Educação/E. M. Prof. Otávio Batista Coelho Filho.
FERRAMENTAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃOO uso do Blog e as pesquisas na Internet como ferramentas no aprendizado. Realização: Prefeitu-ra Municipal de Uberlândia/Secre-taria Municipal de Educação/E. M. Prof. Ladário Teixeira.
PERÍODO HELENÍSTICO – REPRESENTAÇÕES SOBRE O FILME TROIACriação e exposição de histórias em quadrinhos que representaram o entendimento e conhecimento dos alunos sobre a Grécia, com base no filme. Realização: Prefei-tura Municipal de Uberlândia/Se-cretaria Municipal de Educação/E. M. Prof. Ladário Teixeira.
LIVRO DE BIOGRAFIAApresentação do projeto em slides e vídeo; depoimentos de alunos e professores e exposição dos livros de biografia. Realização: Prefeitu-ra Municipal de Uberlândia/Secre-taria Municipal de Educação/E. M. Prof. Ladário Teixeira.
BOA VISTA - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ARTEA Feira Cultural “Ciência, Tecnolo-gia e Arte” proporcionou à comu-nidade escolar Boa Vista a apre-sentação de trabalhos realizados no laboratório de informática. A criação da home page e do blog da escola e aulas interativas com os softwares Visual Class e Everest compuseram a mostra.
BRINCANDO DE CIÊNCIASO Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica) da Universidade Fe-deral de Uberlândia se fez presente no Parque do Sabiá com seu acervo lúdico e experimental. A população pode brincar e desco-brir ciências de forma interativa.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Uberlândia foi coroada com um grande evento de encerramento, realizado no domin-go, no Parque do Sabiá, com grande participação popular.
CIÊNCIA NO PARQUE
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MOSTRA TECNOLÓGICAA mostra tecnológica “Levando tecnologia à mesa dos mineiros” teve por objetivo divulgar e popu-larizar a ciência e tecnologia em consonância com o tema nacional Ciência no Brasil. Parque do Sabiá. Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Muni-cipal de Agropecuária e Abaste-cimento/ Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).
MÃO NA MASSAValorização do raciocínio pré-ex-perimental por meio de levanta-mento de hipóteses, testadas atra-vés de experimentação realizada em grupo e desenvolvida sem a interferência do professor. Parque do Sabiá. Realização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secreta-ria Municipal de Educação/E. M. Amanda Carneiro Teixeira.
SIMETRIA TAMBÉM É ARTETrabalhar simetria a partir de pinturas foi a proposta da E. M. Amanda Teixeira para o encerra-mento, no Parque do Sabiá. Rea-lização: Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação/E. M. Amanda Car-neiro Teixeira.
Exposição de trabalhos de estudan-tes de diversas instituições de ensino, brincadeiras com a física, atividades recreativas, feira e exposição de agri-cultura familiar e mostra científica e tecnológica foram algumas das atra-ções para celebrar, junto à comuni-dade, os sete dias de mobilização em prol da Ciência e Tecnologia em toda a cidade.
Parte da equipe da SNCT-Uberlândia, no encerramento das atividades
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Repercussão
O I Encontro de Divulgação Científi-ca – “De olho no Planeta” - também fez parte das comemorações da Semana de Ciência e Tecnologia de Uberlândia e le-vou para a comunidade temas ligados à sustentabilidade e ao bem estar animal.
Realizado pelos alunos em estágio do-cente e de Projetos Integrados de Práticas de Ensino do Curso de Ciências Biológicas, o Encontro contou com o apoio do Labo-ratório de Ensino de Ciências e Biologia (LEN) do Instituto de Biologia da Universi-dade Federal de Uberlândia (UFU) e com o apoio financeiro da Fapemig.
O evento aconteceu nos dias 06 e 08 de dezembro de 2009, no Parque Victo-rio Siquierolli. Por meio de experimentos, demonstrações, animações, filmes, apre-sentações teatrais, oficinas e bate-papo, os graduandos da UFU trataram de ques-tões como reciclagem, uso consciente da água, animais silvestres e o homem, alimentos e microorganismos, prejuízos do desmatamento, entre outros. Além das atividades científicas, aconteceram apresentações culturais com a presença dos Grupos artísticos Black´s Dança de Rua Esperança e Grupo Tabinha, ambos da cidade de Uberlândia.
O trabalho “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: a mobilização na cidade de Uberlândia-MG”, de au-toria da jornalista Dalira Lúcia Cunha Maradei Carneiro e da publicitária Vanda Cunha Albieri Nery, ambas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi apresentado, em forma de comunicação oral, durante o “X Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico”. O evento foi realizado de 14 a 16 de outubro em Belo Horizon-te-MG, pela Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC) e contou
NO CLIMA DA SNCT
Semana é tema de artigo científicocom o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fa-pemig).
O artigo aborda a importância de aproximar a população de temas re-lacionados à ciência e tecnologia, por meio da divulgação científica, para que as sociedades contemporâneas possam analisar os seus problemas, escolher as soluções e enfrentar os seus destinos de forma esclarecida, além disso, ele fala sobre o papel da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia como estimuladora do acesso do indivíduo aos projetos de desenvolvimento sustentável no país e, também, como motivadora à conscien-tização da população na busca pelo in-teresse aos temas, permitindo uma ex-periência vital, lúdica, atrativa, criadora de sentidos e significados. Narra, ainda, sobre a mobilização da cidade de Uber-lândia, na sexta edição da Semana.
Dalira Lúcia Carneiro, durante a apresenta-ção do trabalho, no X congresso Brasileiro de Jornalismo Científico.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia inspirou outras iniciativas que excederam o período oficial da programação. O “De olho no planeta” foi uma delas.
Exposição sobre microorganismos foi uma das atrações no Parque Victorio Siquierolli
Fonte de ciênciaUniversidade Federal de Uberlândia
Esta segunda parte da publicação é voltada para a divulgação de alguns trabalhos científicos e tecnológicos desenvolvidos na UFU. Desse modo, esperamos oferecer à população a oportunidade de conhecer um pouco do papel de Uberlândia dentro do contexto científico e tecnológico nacional e internacional.
A produção científica e tecnológica da UFU é bastante ampla e, por isso, vale ressaltar que os textos aqui publicados dizem respeito a trabalhos desenvolvidos por um pequeno grupo de pesquisadores, que de alguma forma participaram da SNCT-Uberlândia. Além desses trabalhos, outros vêm sendo desenvolvidos com grande impacto para a evolução da Ciência e Tecnologia no Brasil e no mundo. Desse modo, fica o gostinho de “quero mais” para uma próxima oportunidade. Com isso, estabelecemos um canal direto com a comunidade para apresentar as contribuições da UFU, que é a principal Instituição de pesquisa da cidade.
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Os primeiros cursos stricto sensu de mestrado foram implantados na Uni-versidade Federal de Uberlândia (UFU) em 1985, pelas faculdades de Engenha-ria Elétrica e de Engenharia Mecânica.
Atualmente, a UFU possui 28 cur-sos de mestrado acadêmico e avalia propostas de criação de cursos de mes-trado profissional. Os primeiros cursos de doutorado começaram em 1994, também, com as engenharias Elétri-ca e Mecânica, e somam hoje 14 em toda a Universidade. Ao todo, hoje são aproximadamente 2.800 estudantes de pós-graduação nas diversas áreas do conhecimento.
RECURSOS PARA PESQUISA – A pes-quisa e a pós-graduação na UFU são financiadas por meio de recursos da própria Universidade, com gestão da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-gradu-ação (PROPP), e com recursos do Mi-nistério de Educação e Cultura (MEC), por intermédio da Capes. Em 2009, o orçamento da Capes na pós-graduação foi de R$1.367.000. Além disso, a UFU participa de editais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Conselho Nacional de Desenvolvimento Empresarial (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), dos quais foram captados cerca de R$1.600.000 nesse último ano, e edi-tais da Financiadora de Estudos e Pro-jetos (Finep) para investimentos em infraestrutura em pesquisa onde foram captados R$ 6.500.000.
Somaram-se a estes recursos cerca de R$ 1.950.000 distribuídos pela PROPP nos diversos editais internos para pesquisa e inovação, infraestrutura, realização de eventos e outros apoios diversos aos pesquisadores da UFU.
Em 2009, a UFU consolidou, tam-bém, a sua participação no Programa Especial de Apoio a Pós-graduação das Instituições de Ensino Superior (PAPG), em processo de votação no MEC e no
Congresso Nacional. Segundo o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Alcimar Barbosa Soares, a Universida-de prevê ainda investimentos na área, entre 2010 e 2014, estimados em 135 milhões de reais.
HORIZONTES - O Pró-reitor acredita que a instituição está muito bem inse-rida no cenário nacional, mas que isso não significa que não haja um longo caminho para trilhar. Segundo ele, as
principais metas da gestão envolvem o incentivo à pesquisa, à inovação e à transferência de tecnologia na UFU, bem como o fortalecimento e a conso-lidação dos cursos de pós-graduação da Universidade a nível regional, nacional e internacional.
“Para isso, diversas ações são fun-damentais, por exemplo: o apoio à vinda de pesquisadores e docentes do exterior - aumentando, assim, a nossa inserção internacional, ainda incipien-te em diversas áreas; incentivos para o aumento do número de estudantes nos cursos de pós-graduação e para que mais pesquisadores venham realizar seu estágio de pós-doutorado na UFU; estímulos para a instalação de uma cul-tura em que se priorize a necessidade da proteção da propriedade intelectual em nossa instituição; e o aumento de parcerias com os diversos setores da sociedade”, avalia Alcimar.
*PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - Pró-reitor: Alcimar Barbosa SoaresSite: http://www.propp.ufu.br/site - E-mail: [email protected] - Telefone: (34) 3239.4980
Na última década, entre 1998 e 2008, a UFU formou
2.869 mestres e 366 doutores. Estes números contribuem
para a UFU ser considerada a segunda maior instituição de
ensino superior de Minas Gerais.
amPliaR e QUaliFicaR ainda mais o universo de pesquisa de pós-graduação da UFU são metas do Pró-reitor alcimar Barbosa soares
Pós-graduação: formando cientistas
UnIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂnDIA
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PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOInstituto de Física
Pesquisa com qualidadeO programa de Pós-graduação
em Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) oferece o curso de mestrado desde 2002 e, de doutorado, desde 2008. Conta com pesquisadores de qualidade, cuja produção científi-ca se destaca nos cenários nacional e internacional. O coordenador do pro-grama, prof. Augusto Alcalde, revela seu desejo de levar as pesquisas desen-volvidas no Instituto de Física (Infis) ao conhecimento do público.
A Pós-graduação em Física é res-ponsável por 10% das publicações da UFU listadas no Citation Index (ISI). Em 2007 e 2008, o número de publicações por aluno foi, respectivamente, de 1,92 e de 2,7. Em 2009, 32 artigos foram in-dexados em revistas internacionais es-pecializadas. Nesses anos, foram apro-vados 49 projetos de pesquisa.
FÍsica em matéRia condensa-DA – Este campo da Física está sendo amplamente explorado na UFU e conta com nove grupos de pesquisas de pós-graduação, concentrados nas áreas Teórica e Experimental (veja quadro à página seguinte).
inFoRmaÇÃo QUÂntica e FÍsi-ca médica - O Programa de Pós-gra-duação em Física da UFU também está começando a trabalhar em Informação e Computação Quântica e prevê, para os anos 2011 e 2012, outra linha de pesquisa, em Física Médica.
estRUtURa e aPoio - Atualmen-te, o programa conta com cinco labora-tórios e prevê, até 2010, a totalização de oito laboratórios de pesquisa. Seu corpo docente é formado por 15 pro-fessores permanentes, além de cola-boradores e visitantes, que estão liga-dos às grandes iniciativas e projetos de
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DO INSTITUTO DE FÍSICA DA UFU - Coordenação: Prof. Augusto M. AlcaldeSite: http://www.posgrad.infis.ufu.br - E-mail: [email protected] - Telefone: (34) 3239.4309
O coordenador do Programa de Pós-graduação em Física do Instituto de Física da Universidade Federal de Uberlândia, Prof. Augusto Alcalde
pesquisa de interesse nacional, como o Pronex, Procad e Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia. Além de cola-borações com diversas universidades nacionais, o programa também man-tém vínculos com instituições interna-cionais, com participação em convê-nios na França e Portugal, em projetos de pesquisa nos Estados Unidos e em curso de pós-graduação em Barcelona, na Espanha.
As pesquisas obtêm recursos da Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional Científico e Tecnoló-gico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(Fapemig), e da própria Pró-reitoria de Pós-graduação da UFU.
diFUsÃo do conhecimento - Além de manter a pesquisa de alta qualidade e reconhecida, o programa de pós-graduação investe na inserção social. É responsável pela organização de eventos científicos como a XI Escola Brasileira de Estrutura Eletrônica, rea-lizado em 2008 em Uberlândia e o VII Encontro Regional da Sociedade Brasi-leira de Física, a ser realizado, também, em Uberlândia, em 2010. A coordena-ção do programa apoia o fortalecimen-to da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal e realiza um projeto de ex-tensão no Museu de Ciências Dica, do Instituto de Física da UFU.
Confira nas páginas seguintes as li-nhas de pesquisa e alguns dos projetos de pesquisa em andamento no Institu-to de Física da UFU.
“A atual administração da UFU tem uma preocupação
honesta com a pesquisa, tem uma atitude de estimulo à PG.”
Prof. Dr. Augusto Alcalde
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Pesquisa UFU
Informação quânticaProfª. Liliana Sanz de La Torre*
Proteção de estados quânticos, operações lógicas em sistemas atô-micos, manipulação das propriedades ópticas, controle do spin de elétrons e “luz lenta” usando semicondutores são alguns dos tópicos de pesquisa dentro do Grupo de Óptica e Informa-ção Quântica (Goiq) no Instituto de Física (Infis) na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
A pesquisa na área de Informação Quântica foca-se no armazenamento, controle e proteção da informação num sistema quântico. A aplicação fi-nal destes estudos consiste no desen-volvimento de uma nova tecnologia denominada Computação Quântica. A área de informação quântica é con-siderada estratégica nos dias atuais,
o que explica o grande apoio do go-verno e da empresa privada em esca-la internacional. No Brasil, esta área é uma das iniciativas nacionais de pesquisa, através do Instituto Nacio-nal de Ciência e Tecnologia de Infor-mação Quântica, do qual o Goiq faz parte.
comPUtadoR QUÂntico - Um computador quântico é um dispositi-vo que usa fenômenos associados à Mecânica Quântica, em particular o princípio de superposição para execu-tar operações lógicas e, consequen-temente, algorítmos de computação . A unidade básica de informação da computação quântica é o bit quântico ou qubit.
Enquanto o bit clássico deve ser binário (só pode ser lido como 0 ou 1), o qubit pode ser definido nos esta-
Figura 1: Transparência eletromagnéticamente induzida em pontos quânticos acoplados. O parâmetro no eixo X quantifica a diferença de frequência entre a luz incidente e a frequência de um dos excitons participantes, enquanto o parâmetro do eixo Y quantifica a diferença de energia entre os dois excitons. A aparição de transparência é comprovada com uma queda abrupta do coeficiente de absorção de um médio, que traz como consequência mudanças nas propriedades de refração.
Linhas de pesquisaFísica em Matéria Condensada:
Área Teórica:• Estrutura Eletrônica de Molécu-las e Sólidos.• Óptica e Informação Quântica• Nanociências.
Linha de Pesquisa: • Estrutura Eletrônica de Ma-teriais - Cálculos de primeiros princípios e de massa efetiva de defeitos, impurezas, sistemas nanoestruturados e magnéticos. Estudo da estrutura configuracio-nal e eletrônica de superfícies, interfaces e sólidos. Sistemas fortemente correlacionados.• Óptica e Informação Quântica em sistemas atômicos e de esta-do sólido. Propriedades ópticas em nanoestruturas.• Transporte quântico de carga e spin. Física de muitos corpos em nanoestruturas. Sistemas magné-ticos e semimagnéticos.
Área Experimental:• Espectroscopia de Materiais.• Óptica e Fototérmica.• Laboratório de Novos Materiais Isolantes e Semicondutores.• Ferroelétricos e Materiais Mul-tifuncionais.• Propriedades Ópticas e Térmi-cas de Materiais.• Propriedades Magnéticas e Estruturais dos Sólidos.
Linhas de Pesquisa: • Síntese, crescimento e carac-terização de materiais - Estudo de emissão e absorção em materiais. Síntese e crescimento de novos materiais isolantes, semicondutores orgânicos e inorgânicos. • Sistemas complexos - Proprie-dades morfológicas e eletrôni-cas de polímeros. Modelagem computacional em sistemas complexos.• Materiais magnéticos e ferroe-létricos. • Espectroscopia Raman, e foto-térmica em sólidos.
Instituto de Física
UnIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂnDIA
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PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
do espectro de emissão de polaritons (portadores de carga acoplados com luz) dentro de uma nanocavidade. Da comparação entre o modelo e o experimento é possível extrair infor-mações importantes sobre o sistema, em particular sobre a ação dos meca-nismos de decoerência .
PRoJetos em andamento - Atual-mente, há quatro projetos de mestrado em desenvolvimento dentro do grupo, dois dos quais devem ser defendidos em julho de 2010.
éXcitons - Halyne Silva Borges, sob a orientação do prof. Augusto Alcalde Milla, estuda a dinâmica de éxcitons (par elétron-buraco) em dois pontos quânticos semicondutores acoplados. Aqui, a principal fonte de decoerência é a recombinação do par de portadores.
Além de demonstrar condições nas quais é possível proteger um dos dois possíveis tipos de exciton no sistema fí-sico considerado, é analisada a aparição de transparência eletromagneticamen-te induzida no sistema.
Este fenômeno é a chave dos experi-mentos de propagação da luz num mé-dio, com velocidade da ordem de 10 m/s e, até agora, só foi observado em gases atômicos frios. Resultados preliminares, considerando pontos quânticos acopla-
dos, mostram a assinatura característica da transparência (figura 1).
condensados de Bose-einstein - No segundo trabalho, Fabrício de Sou-za Luiz, sob a orientação da profa. Lilia-na Sanz de la Torre, analisa a dinâmica de dois condensados de Bose-Einstein de átomos alcalinos acoplados usando dois lasers externos.
Num primeiro estágio, foi demons-trado que as interações presentes entre os condensados e o acoplamento com campos eletromagnéticos externos fa-vorecem a evolução coerente de um estado quântico definido neste sistema físico.
Também é possível definir três das cinco operações lógicas básicas a se-rem feitas sobre um qubit. Uma delas é a operação de negação do estado, co-nhecida também como porta NOT ou X (figura 2).
Neste momento, explora-se a com-binação das três operações (NOT, Y e Z) já conhecidas de forma que as duas operações restantes, a porta de fase e a porta de Hadamar, possam, também, ser realizadas no mesmo sistema. Efei-tos de decoerência devem ser explora-dos no último estágio deste trabalho.
*Grupo de Óptica e Informação Quântica - Instituto de Física
dos |0>, |1> ou em alguma superpo-sição |0> + |1>. Também, deve ser possível realizar operações lógicas de forma controlada no sistema.
O maior limitante da implementação efetiva do computador quântico é o fe-nômeno conhecido como decoerência, definindo como a perda das proprie-dades de superposição dos estados envolvidos. Evitar este tipo de proces-so é um dos interesses atuais dos pes-quisadores nas áreas de Informação e Computação Quântica.
contRiBUiÇÕes imPoRtantes - Em 2009, pesquisadores do Goiq fi-zeram contribuições importantes na área de Informação quântica, as quais foram publicadas na Physical Review Letters. O Dr. Fabiano Prado, o prof. Eduardo Duzzioni e colaboradores demonstraram que é posível proteger estados de íons armadilhados dentro de uma cavidade contra a ação da decoerência. Isto é feito através da manipulação das interações entre o sistema de interesse e o ambiente ex-terno .
O prof. José Maria Villas-Bôas, em colaboração com pesquisadores do laboratório Walter Schottky (Muni-que, Alemanha), foi responsável pelo desenvolvimento de um modelo teó-rico que descreve o comportamento
α
β
α
β
(a) (b) (c)
Figura 2: Porta lógica quântica NOT num sistema de condensados de Bose-Einstein acoplados. (a) Após a aplicação da porta NOT, o estado inicial |0> (seta azul) evolui para o estado |1> (seta vermelha) através do caminho indicado pela linha vermelha. (b) Da mesma forma, o estado |1> (seta azul) evolui para o estado |0> (seta vermelha). (c) O estado |0>+ |1> (seta azul), ao ser negado, evolui para o estado |0> + |1> (seta vermelha).α
β
α
β
α
β
α
β
Profa. Liliana Sanz de la Torre - mestrado em Física pela Universidad Del Valle (1999, Cali-Colombia) e doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (2003). curriculo lattes: http://lattes.cnpq.br/3187273888989883 - email: [email protected]; [email protected]
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Instituto de Física
Tomé Mauro Schmidt*Roberto Hiroki Miwa*
A história da evolução do homem está intimamente ligada à manipula-ção e ao desenvolvimento de novos ma-teriais, desde as ferramentas de caça do homem primitivo aos processadores (para computadores de alto desempe-nho) construídos com precisão de es-cala atômica, isto é, da ordem de na-nômetro (1 nanômetro = 0,000000001 metro).
Com o advento da Mecânica Quân-tica (MQ) no início do século XX, o ser humano passou a ter, não somente um melhor entendimento dos átomos e moléculas que estão presentes nos objetos que fazem parte da sua vida diária mas, também, a prever novas propriedades/estruturas ainda não sin-tetizadas em laboratórios. Se por um lado a MQ tem se mostrado uma teoria bastante adequada para o estudo dos materiais, o desenvolvimento de com-putadores de alta performance tem permitido a sua aplicação em proble-mas mais complexos, dentro da Física dos Materiais, com resultados cada vez mais confiáveis.
Assim, nas últimas décadas, surgiu uma nova linha de pesquisa dentro da Física, a Modelagem Computacional aplicada à Física dos Materiais, na qual
Pesquisa UFU
Nanociência: manipulando átomosas teorias da MQ são aplicadas na solu-ção de problemas de Física dos Mate-riais, utilizando-se computadores como ferramenta de cálculo.
desVendando a matéRia - A na-tureza sempre nos reserva surpresas que jamais poderíamos acreditar que aconteceria. Dentre elas, a constituição da matéria foi a mais importante, pois sem a formação de átomos, moléculas e sólidos, os seres vivos, entre eles a espécie humana, não existiria. A nossa existência deve-se à morte das estrelas, que ao pararem de brilhar, começam a formar a matéria constituída de áto-mos, moléculas e sólidos, como nós a conhecemos.
Conhecemos? Sabemos um pouco desta matéria. A cada dia descobrimos novas formas dela, por exemplo, o gra-feno e nanotubo de Carbono (veja Fig. 2), são objetos de estudo de pesquisa-dores do Instituto de Física.
Apesar do grafeno já possuir um nome próprio e sabermos, através da Mecânica Quântica, muitas de suas propriedades a várias décadas, ele so-mente foi sintetizado a cinco anos. Inú-meras outras formas que a natureza pode apresentar como vírus, DNA, ma-teriais utilizados na micro e nanoeletrô-nica, bactérias, aviões, o nosso corpo, proteínas, etc., são todos formados pe-los mesmos elementos fundamentais,
Figura 1. Arranjo de átomos de bismuto em uma superfície de silício (resultado de simu-lação computacional)
Figura 2. Três formas de estruturas que envolvem somente átomos de carbono. Acima, à esquerda é a estrutura do diamante, um material que a natureza nos fornece e, também, podemos obter no laborarório (veja detalhe do tamanho do cubo). Ao centro, é a estrutura do grafeno, material sintetizado. À direita, a estrutra de um nanotubo de carbono, que tem a forma de um tubo com diâmetro tipicamente da ordem de um nanômetro.
*Tomé Mauro Schmidt e Roberto Hiroki Miwa são professores do Instituto de Física (Infis) da UFU e desenvolvem pesquisas na área de Nanociência. E-mail: [email protected] e [email protected]
os átomos. Assim, o estudo de como se alteram as propriedades da nature-za quando diferentes tipos de átomos e moléculas são agregados, é o objetivo principal dos pesquisadores que fazem uso da Mecânica Quântica com Mode-lagem Computacional no Instituto de Física da UFU.
O melhor entendimento desses novos materiais visando o bem estar e melhores condições de vida ao ser humano representa o objetivo funda-mental da boa pesquisa científica. Vale lembrar que essa busca por melhores condições de vida é uma constante na existência do homem, desde a constru-ção das mais primitivas ferramentas de caça, até combustíveis menos poluen-tes, cura de doenças, viagens espaciais, entre outras.
SILÍCIOBISMUTO
UnIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂnDIA
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cursos da Fapemig, a aquisição de dois telescópios e um planetário inflá-vel. Em 2009, em sintonia com o ano Internacional da Astronomia, o Mu-seu Dica iniciou ações para a popula-rização da astronomia. Eventos como “Tardes astronômicas no Parque do Sabiá” e a “Semana Nacional de Ciên-cia e Tecnologia de Uberlândia” foram contemplados com a mostra.
ATIVIDADES - Atualmente, o Dica possui 40 experimentos (brinquedos) e um pequeno parque de ciências. Destacam-se temas de Física, ativi-dades de Biologia e atividades artís-ticas.
A professora Sílvia afirma: “A gen-te vê a mudança de quem chega e quem sai.” Além das atividades fixas, o Museu continua trabalhando com ações itinerantes, levando as ativi-
O Museu Dica é interativo e lúdico. O visitante experimenta leis da ciência através de 40 brinquedos, em um tour envolvente e educativo.
Diversão, ciência e arteEm 2005, o projeto “Ciência, Di-
versão e Arte”, de professores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), começou a ser implantado. Com o financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), foi possível a aqui-sição dos primeiros equipamentos e atividades itinerantes pela cidade de Uberlândia, levando as linguagens de ciência e arte para a população. Em 2009, o projeto ganhou espaço fixo no campus Santa Mônica da UFU.
Essas ações deram origem ao Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica), um espaço interativo com “brinquedos” científicos que ofere-ce atendimentos regulares a escolas, ONGs e ao público em geral. Segundo uma das coordenadoras do projeto, profª Sílvia Martins, é preciso “desmi-tificar a ciência.”
cRescimento - Em 2008, o prof. Marcos Longhini conseguiu, com re-
dades a espaços públicos da cidade, como praças e parques municipais, com o recente apoio da Prefeitura Municipal de Uberlândia.
Com essa nova proposta, acredita-se que a Dica possa, definitivamente, fazer parte da cultura de Uberlândia e região, seja com atividades volta-das às escolas ou em momentos de abertura ao público geral. O objetivo é contribuir para a promoção da in-clusão científica, estimulando jovens a aprender ciências e a se interessa-rem pela carreira científica e tecnoló-gica, ampliando as possibilidades de desenvolvimento regional.
MUSEU Dica - Coordenadores: Sílvia Martins, Marcos Longhini, Eduardo TakahashiSite: http://www.infis.ufu.br/dica - E-mail: [email protected] - Telefone: (34) 3239-4190/ Ramal 227
A principal meta do museu é a inclusão científica e a popu-larização da ciência, permitin-do que os visitantes se divir-tam com temas geralmente vistos como complicados.
SILÍCIOBISMUTO
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to Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Conselho Nacional Científico e Tecno-lógico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e de empresas brasileiras, como a Petrobrás e a Embraer, com as quais o laboratório possui coopera-ção.
O curso de mestrado foi criado em 1985, e o de doutorado em 1994. Des-de então, o Programa de Pós-gradua-ção em Engenharia Mecânica tem sido bem avaliado pela Capes. No triênio
2004-2006, recebeu a nota seis, que classifica o desempenho do programa como equivalente ao dos mais impor-tantes centros internacionais de ensi-no e pesquisa, com grande capacidade de nucleação de novos grupos de pes-quisa e ensino. A perspectiva é de que o conceito seja mantido.
Veja, nas páginas seguintes, proje-tos de pesquisa em desenvolvimento.
Gerando soluções e tecnologiaO Programa de Pós-graduação em
Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) oferece os cursos de mestrado e doutorado em três áreas de concentração: Mecânica dos Sólidos e Vibrações, Transferência de Calor e Mecânica dos Fluídos e Ma-teriais e Processos de Fabricação. Além disso, os docentes têm inserido novos projetos que envolvem o que há de mais relevante na ciência moderna.
O corpo docente do programa é for-mado por 22 professores permanentes e cinco colaboradores, que são respon-sáveis pela inserção de projetos mul-tidisciplinares, como a tribologia, que envolve a engenharia mecânica (física do contato, mecânica dos sólidos, ins-trumentação e análise de sinais) e en-genharia e ciência dos materiais (pro-cessamento e caracterização de novos materiais, estudo das superfícies de contato). O programa é pioneiro nesta iniciativa.
laBoRatÓRios - Os alunos da pós-graduação em Engenharia Mecânica da UFU contam com 18 laboratórios específicos com salas de aula. Segundo o coordenador da pós-graduação, prof. Gilmar Guimarães, “os laboratórios são constituídos por demanda da pós-gra-duação, são frutos da pesquisa e unem a pós-graduação e a graduação”.
Em 2008, foi construído o Laborató-rio de Mecânica dos Fluidos - MFLab (veja matéria na página seguinte), que passou a sediar os trabalhos do grupo de pesquisa em Dinâmica dos Fluidos Computacional. Nele atuam alunos de iniciação científica, de mestrado e doutorado, bem como pesquisadores recém doutores e visitantes.
No momento, há seis projetos de pesquisas sendo desenvolvidos na li-nha de Dinâmica dos Fluidos e Trans-ferência de Calor. Os recursos para manutenção das atividades do MFLab são de origem das agências de fomen-
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MECÂNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - Coordenação: Prof. Gilmar GuimarãesSite: http://www.posgrad.mecanica.ufu.br - E-mail: [email protected] - Telefone: (34) 3239-4282
PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOFaculdade de Engenharia Mecânica
Linhas de pesquisaÁrea de Mecânica dos Sólidos e Vibrações• Dinâmica de Sistemas Mecânicos• Projetos de Sistemas Mecânicos• Engenharia Biomecânica
Área de Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos• Dinâmica dos Fluidos e Transferência de Calor• Geração e Conservação de Energia
Área de Materiais e Processos de Fabricação• Processos de Fabricação (Usinagem e Soldagem)• Tribologia e Materiais
Prof. Aristeu da Silveira Neto, coordenador do MFlab/FEMEC/UFU
Entendendo os fluidos em movimentoAs atividades desenvolvidas no
Laboratório de Mecânica dos Fluidos (MFlab) da Faculdade de Engenharia Mecânica (Femec) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) estão vol-tadas para a pesquisa experimental e teórica em Mecânica dos Fluidos.
A maior ênfase tem sido a Dinâmi-ca dos Fluidos Computacional (CFD), com desenvolvimentos próprios de metodologias, códigos computacio-nais e ferramentas para fins de mo-delagem matemática e simulação numérica (computacional) de proble-mas de engenharia que envolvam os fenômenos de transporte de massa, quantidade de movimento e energia.
Para tanto o MFlab conta com um grupo de pesquisadores, desde os es-tudantes de Iniciação Científica, mes-trandos, doutorandos, até pesquisa-dores de pós doutorado.
PRodUtos e aPlicaÇÕes - Mo-
delos e códigos numéricos-compu-
Felipe Pamplona mariano, 28 anos, doutorando, utiliza o túnel de vento, no Laboratório de Fluidodinâmica
tacionais são desenvolvidos para a solução de escoamentos turbulentos (monofásicos, bifásicos, com combus-tão e aeroacústica). As principais apli-cações são voltadas para a indústria de petróleo e de aeronáutica brasilei-ras. Mais especificamente, aplicações como, combustão turbulenta, intera-ção fluido-estrutura, escoamentos bi-fásicos e aeroacústica são objetos das pesquisas no MFlab.
solUÇÕes - Os resultados dos tra-
balhos se traduzem em novas meto-dologias que auxiliam na solução de com-plexos escoamentos que envolvam a mo-bilidade e deformação de corpos imersos, a combustão turbulen-ta e a existência de múltiplas fases. Publi-cações em veículos de divulgação nacionais e internacionais são, também, resultados importantes dos tra-balhos. Finalmente, objetiva-se o desen-volvimento de ferra-mentas computacio-nais a serem utilizadas pelos engenheiros das empresas parceiras.
PesQUisas - Para o Prof. Aristeu da Silveira Neto, coordenador do MFlab, a pesquisa é muito importan-te para essas empresas que precisam, continuamente, de ferramentas que não estão disponíveis no mercado, por isso o investimento que elas fa-zem vale a pena.
O coordenador do MFLab acre-dita que o Laboratório está em uma fase muito boa de produção e espera manter esse nível.
Segundo ele, diversas instituições de pesquisa de alto nível, tanto na-cionais como internacionais, mantêm parceria com o laboratório, tais como o Instituto de Estatística e Matemá-tica da Universidade de São Paulo (IME - USP), o Departamento de En-genharia Mecânica da Universidade Estadual de São Paulo (Feis - Unesp), o Imperial College (Inglaterra), o Ins-tituto Superior Técnico de Lisboa , o Instituto de Mecânica dos Fluidos de Toulouse (França), Commissariat à l’Énergie Atomique de Grenoble (CEA), e o Institut National Polytechnique de Grenoble (ENSHMG - INPG).
Pesquisa UFU
Prof. Gilmar Guimarães, coordenador do programa de pós-graduação em Engenharia Mecânica da UFU
“Se tivermos resposta de um dos seis projetos atuais de
pesquisa que desenvolvemos, o retorno que teremos cobrirá o investimento feito em todos
os outros.” Prof. Aristeu da Silveira Neto
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to Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Conselho Nacional Científico e Tecno-lógico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e de empresas brasileiras, como a Petrobrás e a Embraer, com as quais o laboratório possui coopera-ção.
O curso de mestrado foi criado em 1985, e o de doutorado em 1994. Des-de então, o Programa de Pós-gradua-ção em Engenharia Mecânica tem sido bem avaliado pela Capes. No triênio
2004-2006, recebeu a nota seis, que classifica o desempenho do programa como equivalente ao dos mais impor-tantes centros internacionais de ensi-no e pesquisa, com grande capacidade de nucleação de novos grupos de pes-quisa e ensino. A perspectiva é de que o conceito seja mantido.
Veja, nas páginas seguintes, proje-tos de pesquisa em desenvolvimento.
Gerando soluções e tecnologiaO Programa de Pós-graduação em
Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) oferece os cursos de mestrado e doutorado em três áreas de concentração: Mecânica dos Sólidos e Vibrações, Transferência de Calor e Mecânica dos Fluídos e Ma-teriais e Processos de Fabricação. Além disso, os docentes têm inserido novos projetos que envolvem o que há de mais relevante na ciência moderna.
O corpo docente do programa é for-mado por 22 professores permanentes e cinco colaboradores, que são respon-sáveis pela inserção de projetos mul-tidisciplinares, como a tribologia, que envolve a engenharia mecânica (física do contato, mecânica dos sólidos, ins-trumentação e análise de sinais) e en-genharia e ciência dos materiais (pro-cessamento e caracterização de novos materiais, estudo das superfícies de contato). O programa é pioneiro nesta iniciativa.
laBoRatÓRios - Os alunos da pós-graduação em Engenharia Mecânica da UFU contam com 18 laboratórios específicos com salas de aula. Segundo o coordenador da pós-graduação, prof. Gilmar Guimarães, “os laboratórios são constituídos por demanda da pós-gra-duação, são frutos da pesquisa e unem a pós-graduação e a graduação”.
Em 2008, foi construído o Laborató-rio de Mecânica dos Fluidos - MFLab (veja matéria na página seguinte), que passou a sediar os trabalhos do grupo de pesquisa em Dinâmica dos Fluidos Computacional. Nele atuam alunos de iniciação científica, de mestrado e doutorado, bem como pesquisadores recém doutores e visitantes.
No momento, há seis projetos de pesquisas sendo desenvolvidos na li-nha de Dinâmica dos Fluidos e Trans-ferência de Calor. Os recursos para manutenção das atividades do MFLab são de origem das agências de fomen-
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MECÂNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - Coordenação: Prof. Gilmar GuimarãesSite: http://www.posgrad.mecanica.ufu.br - E-mail: [email protected] - Telefone: (34) 3239-4282
PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOFaculdade de Engenharia Mecânica
Linhas de pesquisaÁrea de Mecânica dos Sólidos e Vibrações• Dinâmica de Sistemas Mecânicos• Projetos de Sistemas Mecânicos• Engenharia Biomecânica
Área de Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos• Dinâmica dos Fluidos e Transferência de Calor• Geração e Conservação de Energia
Área de Materiais e Processos de Fabricação• Processos de Fabricação (Usinagem e Soldagem)• Tribologia e Materiais
Prof. Aristeu da Silveira Neto, coordenador do MFlab/FEMEC/UFU
Entendendo os fluidos em movimentoAs atividades desenvolvidas no
Laboratório de Mecânica dos Fluidos (MFlab) da Faculdade de Engenharia Mecânica (Femec) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) estão vol-tadas para a pesquisa experimental e teórica em Mecânica dos Fluidos.
A maior ênfase tem sido a Dinâmi-ca dos Fluidos Computacional (CFD), com desenvolvimentos próprios de metodologias, códigos computacio-nais e ferramentas para fins de mo-delagem matemática e simulação numérica (computacional) de proble-mas de engenharia que envolvam os fenômenos de transporte de massa, quantidade de movimento e energia.
Para tanto o MFlab conta com um grupo de pesquisadores, desde os es-tudantes de Iniciação Científica, mes-trandos, doutorandos, até pesquisa-dores de pós doutorado.
PRodUtos e aPlicaÇÕes - Mo-
delos e códigos numéricos-compu-
Felipe Pamplona mariano, 28 anos, doutorando, utiliza o túnel de vento, no Laboratório de Fluidodinâmica
tacionais são desenvolvidos para a solução de escoamentos turbulentos (monofásicos, bifásicos, com combus-tão e aeroacústica). As principais apli-cações são voltadas para a indústria de petróleo e de aeronáutica brasilei-ras. Mais especificamente, aplicações como, combustão turbulenta, intera-ção fluido-estrutura, escoamentos bi-fásicos e aeroacústica são objetos das pesquisas no MFlab.
solUÇÕes - Os resultados dos tra-
balhos se traduzem em novas meto-dologias que auxiliam na solução de com-plexos escoamentos que envolvam a mo-bilidade e deformação de corpos imersos, a combustão turbulen-ta e a existência de múltiplas fases. Publi-cações em veículos de divulgação nacionais e internacionais são, também, resultados importantes dos tra-balhos. Finalmente, objetiva-se o desen-volvimento de ferra-mentas computacio-nais a serem utilizadas pelos engenheiros das empresas parceiras.
PesQUisas - Para o Prof. Aristeu da Silveira Neto, coordenador do MFlab, a pesquisa é muito importan-te para essas empresas que precisam, continuamente, de ferramentas que não estão disponíveis no mercado, por isso o investimento que elas fa-zem vale a pena.
O coordenador do MFLab acre-dita que o Laboratório está em uma fase muito boa de produção e espera manter esse nível.
Segundo ele, diversas instituições de pesquisa de alto nível, tanto na-cionais como internacionais, mantêm parceria com o laboratório, tais como o Instituto de Estatística e Matemá-tica da Universidade de São Paulo (IME - USP), o Departamento de En-genharia Mecânica da Universidade Estadual de São Paulo (Feis - Unesp), o Imperial College (Inglaterra), o Ins-tituto Superior Técnico de Lisboa , o Instituto de Mecânica dos Fluidos de Toulouse (França), Commissariat à l’Énergie Atomique de Grenoble (CEA), e o Institut National Polytechnique de Grenoble (ENSHMG - INPG).
Pesquisa UFU
Prof. Gilmar Guimarães, coordenador do programa de pós-graduação em Engenharia Mecânica da UFU
“Se tivermos resposta de um dos seis projetos atuais de
pesquisa que desenvolvemos, o retorno que teremos cobrirá o investimento feito em todos
os outros.” Prof. Aristeu da Silveira Neto
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Faculdade de Engenharia Mecânica
Pesquisa UFU
Cleudmar A. Araújo*
A linha de pesquisa de Engenha-ria Biomecânica do Laboratório de Projetos Mecânicos Prof. Henner A. Gomide (LPM) da Faculdade de En-genharia Mecânica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) tem se destacado com o desenvolvimento de projetos em parceria com as áreas da Odontologia, Medicina, Fisioterapia e Educação Física. Nessa última, parti-cularmente, a equipe atua no projeto e desenvolvimento de equipamentos para o treinamento muscular e equi-pamentos aos portadores de defici-ências físicas. Esse trabalho tem sido acompanhado, também, pelos pro-fessores Sílvio Soares dos Santos e Al-berto Martins da Costa, membros da equipe paraolímpica brasileira.
cadeiRantes - Com a constata-ção de que no Brasil existem poucos equipamentos dedicados para a ava-liação do condicionamento físico de cadeirantes, que respeitem o seu efe-tivo gesto motor e que possam trazer
Necessidades especiais: tecnologia para a saúde
informações seguras para o treinador sobre as reais condições físicas do atleta cadeirante, um novo desafio foi estabelecido para a equipe: projetar um equipamento modular, versátil e de pequeno peso, cujos testes aeró-bios e anaeróbios pudessem ser efe-tivamente aplicados, visando a avalia-ção da capacidade física do usuário e respeitando o efetivo gesto motor de movimentação da cadeira.
eRgÔmetRo - O equipamento projetado, denominado de ergôme-tro para cadeirantes, é constituído de dois módulos: o de acionamen-to e o módulo de resistência; possui uma estrutura de posicionamento do cadeirante similar a uma cadeira de rodas, o que permite que o usuário impulsione os aros de forma seme-lhante à que faz em uma cadeira de rodas comum.
Esse modelo é uma evolução em comparação ao ciclo ergômetro de braço, geralmente, utilizado em labo-ratórios de pesquisa, centros de con-dicionamento cardiovascular ou em centros de treinamentos olímpicos, pois simula a condição real de funcio-namento de uma cadeira de rodas.
O movimento que um cadeirante tem que fazer, ou seja, impulsionar a cadeira, utilizando as guias laterais, necessita de um esforço diferente da-quele previsto em ergômetros de bra-ço convencionais e, por isso, o usuário precisa melhorar a sua condição para uma eficiente propulsão da cadeira.
Figura 1 – Gesto motor efetuado pelo cadeirante mostrando os efetivos grupos musculares exercitados durante a movimentação da cadeira. Fonte: www.anybodytech.com/128.0.html e www.cpb.org.br
Figura 3 – Ciclo ergômetro de braço M4100. Fonte: www.cefise.com.br.
Figura 2Modelo convencional de um ciclo ergômetro.
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PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PRoPosta - A concepção do pro-tótipo projetado não é funcionar como uma adaptação de uma cadei-ra de rodas acoplada ao elemento gerador de resistência, e sim ser ele próprio um equipamento completo, mais funcional, com diferentes níveis de intensidade de torque, confortável e adaptado para fazer testes de con-dicionamento físico mais eficientes e rápidos.
Ele poderá ser utilizado em di-ferentes tipos de testes físicos e proporcionará aos cadeirantes uma avaliação mais criteriosa do seu con-dicionamento. Além disso, apesar do ergômetro ter sido concebido para avaliações físicas, ele poderá ser uti-lizado como um dispositivo de treina-mento e melhoria da eficiência mus-cular, uma vez que a definição de um torque exige a ação de grupos mus-culares específicos durante a ação de movimentação da cadeira. Particular-mente, o ergômetro será, também, mais um equipamento para auxiliar os atletas paraolímpicos cadeirantes.
PRotÓtiPo - O equipamento pro-jetado e construído é um primeiro protótipo. É preciso ainda que se faça uma análise do seu funcionamento e
de sua performance, além de algumas mudanças de materiais e estudos sobre os aspectos ergonômicos. O objetivo é torná-lo mais funcional e bem acabado esteticamente.
Após essa etapa, poderá se ter uma ideia real do custo final do equipamen-to, que possivelmente será muito me-nor do que um equipamento similar importado. Portanto, o projeto e cons-trução de um ergômetro para cadeiran-tes nacional, adaptado para a aplicação
de testes de potência aeróbia e anaeró-bia, possibilitará avaliar a aptidão física do portador de paraplegia de uma for-ma mais próxima da realidade.
Assim, no sentido de otimizar a per-formance, não só de atletas paraolímpi-cos, assim como de pessoas portadoras de deficiência em geral, cujos mecanis-mos de aquisição de dados referentes às suas capacidades fisiológicas não estão perfeitamente adaptados, é que se torna relevante o desenvolvimento desse projeto, cuja finalidade básica é preencher a lacuna existente entre as metodologias já consagradas para as pessoas não deficientes e aquelas para portadoras de deficiência.
mUltidisciPlinaR - O trabalho multidisciplinar, com atividades nas áre-as de engenharia mecânica e educação física, prevê a formação de pessoal es-pecializado. Os objetivos da proposta estão em sintonia com o esforço, em particular do Estado de Minas Gerais, de modernização de processos e pro-dutos industriais brasileiros, possuindo um alcance social importante na área da saúde.
* Prof. da Faculdade de Engenha-ria Mecânica e Coordenador do LPM
Figura 4 – Configuração inicial do projeto do ergômetro para cadeirantes.
Figura 5 – Ergômetro projetado mostrando o módulo de impulsão fixo a uma estrutura rígida e o módulo de resistência. A foto mos-tra parte da equipe do projeto, da esquerda para a direita, Prof. Marcos M. de Sousa, Prof. Cleudmar A. Araújo, Técnico Valdico de Faria, Mestranda Denize V. Novais, Mestran-da Gyna L. A. Salgado Cubides.
Figura 6 – Exemplo de posicionamento e impulsão dos aros pelo cadeirante no ergômetro.
Projeto multidisciplinar de Biomecânica - Ergômetro para cadeirantesEquipe: Prof. Marcos M. de Sousa, Prof. Cleudmar A. Araújo, Técnico Valdico de Faria, Mestranda Denize V. Novais, Mestranda Gyna L. A.
Salgado Cubides. Prof. Antônio P. Clápis, Profª Sonia A. Goulart Oliveira, Prof. Valder Steffen Júnior, Prof. Luciano M. Neto, Prof. Sílvio S. dos Santos, Prof. Alberto Martins da Costa. Prof. Sílvio Soares dos Santos, Prof. Alberto Martins da Costa.
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Investindo em ecologia“Apesar de sermos um instituto
relativamente pequeno dentro da UFU, temos uma produção científica considerável; a Pós-graduação tem ajudado o Instituto e vice-versa.”, afir-ma o coordenador do programa, Prof. Paulo Eugênio de Oliveira (foto).
PRodUÇÃo - “O Programa de Pós-
graduação não tem dificuldade para obter recursos à pesquisa”, observa o coordenador Paulo Eugênio de Olivei-ra. Ele conta que já foram defendidas 122 dissertações de mestrado e sete teses de doutorado, em meio a ou-tros números que fazem da unidade uma das líderes na Universidade no quesito de maior produção científica. “O programa tem compromisso com a publicação e tem procurado expe-riência nesse sentido durante as ava-liações dos candidatos a ingresso no curso de doutorado”, diz.
Recomendado - Tanto o curso de mestrado (desde 1999) quanto o de doutorado (a partir de 2004) são recomendados pela Capes, com con-ceito 5. Esse resultado nivela o pro-grama com outros cursos que existem há mais de 30 anos. “Nossa ideia é sermos o melhor curso de pós-gra-duação do país. Temos a expectativa de manter o nível de excelência e de chegarmos a ser um curso de referên-cia”, afirma o coordenador.
FOCO SOCIAL - Além de formar profissionais qualificados para lidar com problemas ambientais, outro objetivo é que o conhecimento gera-do seja repassado à sociedade. “Que-remos ver o impacto do trabalho na região, transformando as pesquisas em políticas públicas.”, diz Paulo. Se-gundo ele, o modo como a produção científica gera influência na sociedade vai ser uma exigência nos cursos de pós-graduação nos próximos anos.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS DO INSTITUTO DE BIOLOGIA DA UFUCoordenação: Prof. Dr. Paulo Eugênio de Oliveira - Site: http://www.ib.ufu.br - E-mail: [email protected] - Telefone: (34) 3218-2679
Instituto de Biologia
Linhas de pesquisa
• AGROECOLOGIA - Estudos do im-pacto de práticas agrícolas sobre as condições ambientais e de como as características ambientais podem ser manejadas eficientemente em agroecossistemas.
• ECOLOGIA ANIMAL - Reúne estu-dos sobre a biologia reprodutiva, biogeografia e taxonomia de dife-rentes grupos animais e a sua rela-ção com diferentes fatores ambien-tais, com ênfase na região central do Brasil. • ECOLOGIA COMPORTAMENTAL E DE INTERAÇÕES - Ecologia de In-terações multitróficas no cerrado: plantas, formigas, herbívoros e ani-mais associados.
• ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS - Envolve estudos sobre os fatores determinantes e organizadores das comunidades e ecossistemas brasileiros, incluindo aspectos do
ambiente físico e as suas interações com o biota, especialmente no Bra-sil central. • ECOLOGIA E GENÉTICA - Estudos genéticos da biodiversidade animal e vegetal e do impacto das mudan-ças ambientais sobre a genética dos organismos vivos.
• ECOLOGIA HUMANA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Reúne estudos sobre o impacto humano no meio ambiente e as resultantes destes impactos so-bre a própria qualidade de vida do homem. Enfoca ainda as formas de atuação para criar uma consciência coletiva no trato com os recursos naturais e problemas ambientais.
• ECOLOGIA VEGETAL - Estudos sobre a biologia de espécies, po-pulações e comunidades vegetais, incluindo aspectos ecofisiológicos, reprodutivos e biogeográficos.
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PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Pesquisa UFU
A invasão dos clones?Paulo Eugênio de Oliveira*
Os cerrados são caracterizados por plantas lenhosas predominantemen-te alógamas, isto é, que necessitam de polinização cruzada e, neste senti-do são dependentes de polinizadores para a produção de frutos e semen-tes.
No entanto, estudos recentes têm mostrado espécies ou populações apomíticas. Estas plantas conseguem produzir frutos e sementes de ma-neira autônoma ou em alguns casos a polinização apenas desencadeia o processo, mas a maior parte das se-mentes formadas têm embriões que são clones da planta mãe. Estas plan-tas apomíticas comumente produzem sementes com vários embriões (po-liembriônicas), o que em alguns casos parece favorecer a sua distribuição e estabelecimento. A poliembrionia e apomixia parecem estar associadas a algumas populações que apresentam diferenças citotípicas, isto é, têm nú-meros cromossômicos mais altos que as outras populações sexuadas, que não apresentam apomixia.
Os dados obtidos em projetos de nosso grupo têm mostrado que mo-saicos reprodutivos e citogenéticos estão presentes em espécies de Ipês (Bignoniaceae), de Paineiras do cam-po (Malvaceae-Bombacoideae) e tal-vez nas Melastomataceae (a família da quaresmeira), três grupos de árvo-res comuns em nossa região. Projetos em andamento com apoio do CNPq e da Fapemig, sob coordenação geral do Dr. Paulo Eugênio Oliveira, estão buscando caracterizar estes mosaicos em termos regionais, estudando a va-riação citotípica (de número cromos-sômico) e reprodutiva em populações de Ipês-amarelos (Handroanthus spp. Bignoniaceae) e Paineiras-do-campo (Eriotheca spp. Mavaceae-Bombacoi-deae). A caracterização citotípica está
sendo feita utilizando métodos usuais de análise cromossômica e os sistemas de reprodução serão inferidos a partir de marcadores moleculares (RAPD e ISSR).
A ideia é conhecer a distribuição das espécies ou populações apomíti-cas nestes grupos e saber se as mu-danças ambientais pelas quais está passando o ambiente de Cerrado, hoje em dia a principal fronteira agrícola do Brasil, podem beneficiar a distribuição destes grupos apomíticos. Os resulta-
dos, também, podem aju-dar a entender a origem destas populações clonais e a sua relação com a diver-sificação das espécies de cerrado.
Alguns autores acredi-tam que estas populações clonais podem ser resulta-dos de processos de hibri-dização e poderiam ter um papel importante no surgi-mento de novas espécies e na diversificação de plantas em ambientes tropicais. A intensificação da degrada-ção ambiental e o impacto
sobre as populações de polinizadores podem beneficiar estes clones, geran-do populações monodominantes e potencialmente invasoras na região, e pondo em risco a diversidade de plantas de cerrado e as relações entre plantas e polinizadores.
ipê-amarelo (handroanthus ochraceous), que apresenta populações apomíticas e vir-tualmente clonais.
Duas plântulas de ipê-amarelo emergindo de uma mesma semente.
Semente de ipê-amarelo germinando em la-boratório e apresentando poliembrionia.
*Coordenador do Programa de Pós-graduação em Ecologia e conservação de recursos naturais – instituto de Biologia
UnIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂnDIA
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Prof. Heraldo L. Vasconcelos*Prof. Emilio M. Bruna**
Herbívoros são animais, consumi-dores primários, que se alimentam de folhas e partes vegetativas de plantas, enquanto granívoros são mais especia-lizados, destruindo especificamente as sementes.
Apesar de que são comuns os es-tudos sobre os efeitos da herbivoria e granivoria em separado, aqueles nos quais estes fatores são manipulados si-multaneamente são ainda raros. Nós, pesquisadores, conhecemos relativa-mente pouco, não somente sobre a importância relativa destas forças, mas menos ainda como elas interagem para influenciar a dinâmica das populações e comunidades vegetais.
PARCERIA INTERNACIONAL - Nes-te sentido, a Universidade Federal de Uberlândia e a University of Florida têm um convênio para promover pesquisa e ensino nesta área de conhecimento (veja http://ufic.ufl.edu/agrinfoCoop1.aspx) que tem sido muito produtivo. Neste programa, o Dr. Heraldo Vascon-celos (Universidade Federal de Uber-lândia) e o Dr. Emilio Bruna (University of Florida) têm recebido estudantes de pós-graduação para intercâmbio, sendo que no momento dois alunos de Douto-rado da UFU estão na Florida (Fabiane Mundim e Ernane Vieira Neto).
EXPERIMENTOS - O programa bus-ca entender como os consumidores primários, especialmente granívoros e herbívoros, interagem para influenciar a estrutura e dinâmica de comunidades de Savanas Neotropicais. Experimentos têm manipulado a presença ou ausên-cia de granívoros (pequenos roedores) e herbívoros (saúvas), quantificando a comunidade de plântulas que efetiva-mente emerge e a resposta das plantas adultas. Nossos experimentos têm per-
mitido detectar os efeitos interativos de herbívoros e granívoros sobre a diver-sidade de plantas, elucidando algumas questões fundamentais de ecologia de populações.
Neste mesmo programa, temos es-tudado, também, o efeito do enriqueci-mento nutricional sobre as comunidades vegetais de cerrado. A atividade humana tem mais que dobrado a quantidade de nitrogênio (N) fixado nos ecossistemas terrestres.
Apesar de observações e estudos experimentais terem demonstrado que este aumento de nutrientes tem profun-das consequências para os indivíduos e para o ecossistema de uma maneira ge-ral, a forma como influencia a demogra-fia e dinâmica de populações de plantas continua, de maneira geral, desconheci-da. Esta carência de informações é sur-preendente, na medida que a dinâmica populacional é, comumente, associada com as mudanças nas propriedades do ecossistema. Estes estudos têm implica-ções para conservação, na medida que a adição antropogênica de nitrogênio tem sido vista como uma ameaça aos ecos-sistema naturais nos países em desen-volvimento.
O programa tem conduzido experimen-tos para testar como o aumento antropo-gênico na disponibi-lidade de nitrogênio influencia na demo-grafia de plantas de ambientes tropicais. Usando as espécies de gramíneas domi-nantes numa area de cerrado como mode-lo, temos investigado três questões básicas:
(1) Quais são as consequências da adi-ção de nitrogênio para
a abundancia da gramínea dominante (Tristachya leiostachya)?
(2) Quais as conseqüências da adi-ção de nitrogênio para a diversidade de plântulas de espécies lenhosas?
(3) Como a abundância das plantas
dominantes está relacionada com as mudanças nas propriedades dos ecossis-temas?
As respostas dos ecossistemas tro-picais às mudanças antropogênicas nos níveis de nitrogênio parecem ser dra-maticamente diferentes daquelas ob-servadas para ecossistemas temperados no hemisfério norte. Mas este tipo de experimento tem sido feito apenas em florestas tropicais e há uma lacuna gran-de no que diz respeito aos efeitos deste fator sobre as comunidades em solos relativamente pobres em nutrientes e, ainda, pouco estudadas como os cerra-dos.
*Professor do Instituto de Biologia da UFU. **Professor do Departamento de Vida Silvestre da Universidade da Flo-rida, E.U.A.
PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOInstituto de BiologiaPesquisa UFU
Ecossistema e os impactos na vida do cerradoDinâmica de plantas do cerrado e o impacto de animais e mudanças antropogênicas
Página da pesquia no site da University of Florida - http://ufic.ufl.edu/agrinfoCoop1.aspx
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS DO INSTITUTO DE BIOLOGIA DA UFUCoordenação: Prof. Dr. Paulo Eugênio de Oliveira - Site: http://www.ib.ufu.br - E-mail: [email protected] - Telefone: (34) 3218-2679
UnIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂnDIA
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Faculdade de Engenharia Elétrica
Qualidade para o mercadoCom um grande número de egres-
sos atuando em todo o país e no ex-terior, o coordenador do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Prof. Alexandre Cardoso, aposta na sua ex-celência: “Nós somos um dos melho-res programas de pós-graduação da área no Brasil.”
Tanto o curso de mestrado, quan-to o de doutorado em Engenharia Elétrica da UFU estão estruturados com base em duas áreas de concen-tração: Sistemas de Energia Elétrica e Processamento da Informação. Cada uma dessas áreas oferece cinco linhas de pesquisas (veja quadro).
Essa abrangência do programa re-flete-se no título concebido aos egres-sos: Mestre em Ciências ou Doutor em Ciências. Ela permite a abertura do programa aos candidatos de vá-rias áreas do conhecimento, fazendo com que a definição dos ingressantes se dê, somente, através do processo seletivo que acontece duas vezes por ano, geralmente em dezembro ou ja-neiro e em junho ou julho.
INCENTIVO - O programa disponi-biliza bolsas de estudo para os alunos aprovados em processo seletivo, de acordo com a oferta das agências de fomento. Atualmente, as bolsas são cedidas pela Coordenação do Aperfei-çoamento de Pessoal de Nível Supe-rior (Capes), pelo Conselho Nacional Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Toda uma infraestrutura, que in-clui 18 laboratórios, aliada à quali-dade do corpo docente, faz com que o Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica da UFU tenha destaque no cenário mundial. Cerca de 50% dos alunos não residem em
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFU - Coordenação: Prof. Dr. Alexandre CardosoSite: http://www.posgrad.eletrica.ufu.br - E-mail: [email protected] - Telefones: (34) 3239.4706 e 3239.4707
Uberlândia, e sim na região. Além disso, o programa mantém parcerias com outras instituições de ensino das regiões sudeste e centro-oeste, como a UFG, UCG, Cefet-GO, UFTM, Cefet-TO, Cefet-MT e Unisanta. Em nível internacional, as cooperações para pesquisa existem com instituições da França e do Canadá.
ResUltados - Alexandre Car-doso acredita que a qualidade dos cursos de mestrado e de doutorado está refletida no alto nível das publi-cações do programa e na qualidade dos egressos, que têm condições de assumir cargos de chefia e liderança
nas principais instituições privadas e públicas do país. A atuação desses egressos tem sido identificada na geração de patentes, produtos e sof-twares às empresas, assim como no próprio exercício de docência de ní-vel superior nas áreas de engenharia elétrica, engenharia de computação e engenharia biomédica.
No triênio 2007-2009, os docentes e discentes do programa publicaram 50 artigos em periódicos, mais de 20 capítulos de livros e 259 artigos em conferências. Até o mês de setembro de 2009, o programa contou com 448 conclusões de mestrados e 87 conclu-sões de doutorados.
Linhas de pesquisa
O programa oferece os cursos de mestrado e doutorado desde 1985
e 1994, respectivamente.
Na área de Sistemas de Energia Elétrica:1. Dinâmica de sistemas elétricos 2. Eletricidade rural e fontes alternativas de energia 3. Eletrônica de potência 4. Máquinas e aterramentos elétricos 5. Qualidade e racionalização da energia elétrica
Na área de Processamento da Informação:1. Computação gráfica 2. Engenharia biomédica e automática 3. Inteligência artificial 4. Processamento digital de sinais 5. Redes de computadores
Prof. Alexandre Cardoso, coordenador do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica da UFU
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Software analisa danos elétricos reclamados pelo consumidor
Professores Antonio Carlos De-laiba, Carlos Eduardo Tavares e José Carlos de Oliveira e os alunos Marcus Vinicius Borges Mendonça e Isaque Nogueira Gondim.*
1 – Motivação para a pesquisa sobre a criação de um software para verificar danos em equipamentos ocasionados por irregularidades na rede elétrica.
Os rápidos avanços da tecnologia viabilizam a concepção e comerciali-zação de modernos equipamentos, com destaque para os eletroeletrô-nicos, encontrados nos vários setores da sociedade, desde os produtivos até os domésticos. De um modo geral estes dispositivos melhoram o confor-to, a segurança, a produção e trazem outros benefícios. No entanto, ape-sar das vantagens ofe-recidas, muitos destes produtos exibem gran-de dependência com a qualidade da energia elétrica de suprimento.
De fato, a dinâmica operacional de um siste-ma elétrico provocada, dentre outros motivos, pelas atuações dos dis-positivos de proteção, entrada e saída de car-gas de elevadas potên-cias, partida de grandes motores, ocorrência de curtos-circuitos, aciden-tes envolvendo a rede elétrica e incidência de descargas atmosféricas ocasiona distúrbios e fortes impactos sobre as características opera-cionais de muitos equi-pamentos. Sob a ação
Faculdade de Engenharia Elétrica
destes fenômenos, muitas vezes tra-tados sob a designação de condições não-ideais de operação, os aparelhos elétricos podem vir a operar de ma-neira inadequada ou, em caso extre-mo, sofrer danos físicos que exigem a pronta substituição de peças ou do produto como um todo.
Diante desta realidade, muitas vezes, estão os consumidores e as concessionárias em permanente con-tenda. Os primeiros, cada vez mais cientes de seus direitos, solicitando ressarcimentos pelos prejuízos físi-cos e operacionais apresentados por seus equipamentos, supostamente devido aos distúrbios apresentados pela rede, e os outros, buscando a identificação da real correlação entre os distúrbios e os danos para que o processo de ressarcimento seja foca-do à luz de critérios em que primem a
coerência e a justiça. O agravante desta situação é que
muitas das empresas de energia elétrica não possuem registros de grandezas elétricas associadas com a maioria das ocorrências e tampouco processos sistematizados que per-mitam correlacionar os fenômenos com os padrões de suportabilidade dos produtos. Consequentemente, a concordância ou contestação dos pedidos encaminhados para análise torna-se extremamente difícil, res-tando às concessionárias apenas a verificação do nexo causal e a supo-sição da severidade dos impactos do evento ocorrido nos produtos recla-mados. A busca de uma solução para estas questões tem ganhado cada vez mais importância no fórum técnico/científico visto que, nos últimos anos, verifica-se um crescente número dos
pedidos de indenização e consequente montan-te financeiro envolvido no processo de ressar-cimento. Dentro deste cenário, o número de indeferimento das in-denizações tem sido cada vez maior, poden-do, em alguns casos se transformar em longas e dispendiosas ações judiciais que venham a abalar o bom relaciona-mento entre a conces-sionária de energia e o consumidor.
Procurando contri-buir nesta lacuna da en-genharia elétrica, esta pesquisa tem sido de-senvolvida no sentido de proporcionar uma metodologia computa-
Figura 1
Pesquisa UFU
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PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
cional balizada em indicadores dos ní-veis de esforços dielétricos e térmicos dos equipamentos eletroeletrônicos, quando submetidos à ação de distúr-bios na rede elétrica. Tais indicadores são seqüencialmente confrontados com os padrões de suportabilidade dos produtos sob análise, fornecendo uma orientação técnica que permita avaliar se os impactos dielétricos e térmicos impostos pela rede de supri-mento a cada dispositivo são capazes de causar os danos reclamados. Como resultado deste trabalho, originou-se um aplicativo computacional dedi-cado a auxiliar, com base em dados técnicos/científicos, a tomada de de-cisão dos profissionais responsáveis por este setor.
2 - Filosofia, estrutura e utiliza-ção do software.
a) A lógica do programa:
sentação do sistema onde se encon-tra o consumidor reclamante e con-seqüente simulação do evento que, possa ter, eventualmente, ocasiona-do o dano (Figura 1).
Após a devida configuração da ocorrência, executa-se o software de forma a promoverem-se os cálculos dos impactos e esforços sofridos pelo equipamento sob análise (Figuras 2 e 3).
PEDIDO DE RessaRcimento
identiFicaÇÃo do consUmidoR, da Rede e
do distÚRBio
RePResentaÇÃo no analisadoR de Pedidos de
RessaRcimento - aPR
cÁlcUlo das solicitaÇÕes dielétRicas e téRmicas
solicitaÇÕes VeRsUs sUPoRtaBilidade dos
eQUiPamentos
PaReceR Final
Figuras 2 e 3 - Software calcula esforços e impactos
b) O produto da pesquisa e exemplo de utilização:
A partir da reclamação do consu-midor e oficialização do pedido de ressarcimento junto à concessionária são iniciados os procedimentos de identificação e análise da rede elétri-ca em que o consumidor está conec-tado.
Posteriormente, os dados obtidos são inseridos no software para repre-
UnIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂnDIA
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Como resultado o programa apre-senta curvas comparativas entre os es-forços sofridos pelo aparelho e os níveis de suportabilidade do mesmo. (Figura 4).
Enfim, se os níveis de suportabilida-de forem ultrapassados em qualquer ponto da curva, conforme ilustrado na Figura 4, o parecer final indicará que o evento ocorrido possui grande probabi-lidade de ter sido o causador do dano no equipamento, devendo a concessio-nária ressarcir o consumidor reclaman-te. Caso contrário, o parecer será de que o evento não foi capaz de danificar o aparelho, sendo o pedido indeferido pela concessionária.
c) Público-alvo:
O software é apropriado ao uso das concessionárias de energia de forma a atender, dentro dos termos previstos pela lei vigente, os consumidores que se sentem prejudicados. Desta forma, estes últimos constituem-se em usuá-rios indiretos do produto visto que, ao final dos processos de pedidos de inde-nizações, a emissão de um parecer con-clusivo será alicerçada nos resultados do programa computacional em pauta. Este acesso indireto se justifica pelo fato que a utilização da ferramenta, aqui de-senvolvida, demanda conhecimentos técnicos e específicos, além da necessi-dade de dados do sistema de distribui-ção de energia elétrica envolvido.
3 - Estágio de desenvolvimento da pesquisa.
No momento, o software já se en-contra totalmente elaborado, testado em ambiente laboratorial e em fase de validação e testes de usabilidade em várias concessionárias do país.
Figura 4
EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO: Coordenadores: Prof. José Carlos de Oliveira; Prof. Antônio Carlos Delaiba - Pesquisadores: Prof. Carlos Eduardo Tavares e os alunos Marcus Vinícius Borges Mendonça, Isaque Nogueira Gondim, João Areis F. Barbosa Júnior.
Faculdade de Engenharia Elétrica
(A) - Microcomputador destinado ao controle da Fonte(B) - Fonte Geradora de Sinais HP Series 6800(C) - Osciloscópio Digital(D) - Bancada de ensaios para disposição dos equipamentos a serem testados
Aparelho (TV) sob testes laboratoriais
A
B
C
D
4 – Estrutura laboratorial utilizada para o desenvolvimento da pesquisa.
*Docentes e alunos do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elé-trica.
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PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOFaculdade de Engenharia Elétrica
Comunicação alternativa em casos de disfunções motoras
Alcimar Barbosa Soares*
As pessoas portadoras de disfunções motoras graves apresentam, frequen-temente, limitações para se comunica-rem, tornando-as verdadeiras prisio-neiras em seu corpo imóvel (Figura 1). Neste sentido, diversas pesquisas rea-lizadas no Laboratório de Engenharia Biomédica da Faculdade de Engenharia Elétrica (Biolab) da UFU têm sido vol-tadas ao desenvolvimento de disposi-tivos que permitam a comunicação do paciente com o mundo, da forma mais natural possível.
Atualmente, a equipe do Biolab de-senvolve, em parceria com pesquisado-res da Universidade de Metz (França), um sistema de comunicação alternati-va, denominado Environnement Digital de Téléactions pour Handicapés - EDiTH (Figura 2), para acesso a aplicativos de software dedicados a edição de texto, navegação, chamadas telefônicas de emergência e controle de equipamen-tos residenciais. O objetivo é permitir a interação entre o usuário e o ambiente, de forma simples, natural e adaptável às suas necessidades particulares.
Figura 1 - Portador de disfunção motora severa
Estes sistemas que podem permitir, ainda, que o indivíduo controle outros
Projeto: Desenvolvimento de Dispositivos de Comunicação Alternativa para Portadores de Disfunções Motoras. Pesquisador: Alcimar Barbosa Soares, Faculdade de Engenharia Elétrica/UFU - Currículo: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4782970Z5
dispositivos como interruptores de luz, equipamentos residenciais e cadeiras de roda automatizadas. Estas pesqui-sas, em busca de uma estratégia mais natural de comunicação, têm direcio-nado as investigações para a utilização de sinais biológicos detectados na su-perfície da pele, por exemplo, aqueles provenientes da atividade muscular, ocular ou cerebral.
A Figura 3 mostra a interface do apli-cativo de software desenvolvido para o EDiTH. O software promove varredu-ras constantes de botões de controle para comunicação, edição de textos, chamadas telefônicas de emergência e controle de outros dispositivos. As-sim, quando o usuário deseja acionar determinado botão, basta aguardar que este seja destacado na varredura e promover determinada ação. Esta ação pode ser o acionamento de uma chave sensível ao toque (on/off), caso o indivíduo seja capaz de executar al-gum movimento, ainda que limitado, a contração de determinada musculatura
Pesquisa UFU
da face ou, até mesmo, a manutenção de determinado padrão cerebral, que poderá ser detectado, processado e utilizado para acionar software.
Estes trabalhos têm por objetivo im-plementar um conjunto de interfaces personalizadas, conforme as necessi-dades de cada indivíduo, que permitam restaurar parte de sua capacidade de interagir com o mundo ao seu redor.
*Docente do Programa de Pós-gra-duação em Engenharia Elétrica.
Figura 2 - diagrama de funcionamento do sistema de comunicação edith
Figura 3 - Interface do sistema de comunica-ção edith
UnIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂnDIA
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Faculdade de Engenharia Elétrica
Laboratório virtual permite simular pesquisas reais
Alexandre Cardoso*
Desde o advento do computador e do início da revolução tecnológica, a troca de informações entre humanos e computadores aprimora-se continua-mente. A própria condição de acesso à informações, com uso dos computado-res, modificou-se rapidamente e acele-rou a dependência pela tecnologia.
Os núcleos de pesquisa em Compu-tação Gráfica (Realidade Virtual e Au-mentada) e Inteligência Artificial do Pro-grama de Pós-graduação em Engenharia Elétrica têm diversas pesquisas relacio-nadas com o aprimoramento e a inova-ção de interfaces humano-computador.
edUcaÇÃo inteRatiVa - Dentre estas pesquisas, o desenvolvimento de soluções para a Educação e Treina-mento mediadas por computador, com a efetiva participação do Instituto de Física e Faculdade de Educação da Uni-versidade Federal de Uberlândia (UFU), gera soluções e produtos inovadores e de alto impacto social.
Projetos: Realidade Virtual no Ensino e Aprendizagem - Coordenação: Alexandre Cardoso e Edgard Lamounier Júnior. Alguns Colaboradores: Luciano F. Silva, Eduardo Takahashi, Elise B. Mendes, Silvia Martins, Gleisson Santos.
Pesquisa UFU
laBoRatÓRio ViRtUal - O labora-tório virtual de experimentos de Física permite a aprendizes e instrutores si-mular experimentos de Mecânica, Óp-tica, Termologia, Ondas e Eletricidade por meio de ambientes virtuais (AV).
Tais ambientes assemelham-se àqueles disponíveis nos laboratórios de Física e permitem a experimentação em primeira pessoa, com realimentação de resultados, em tempo de experimenta-ção (Figura 1).
A Figura 2 apresenta um ambien-te virtual relacionado com estudos de eficiência energética e a Figura 3, uma torre de transmissão de energia elétri-ca simulada em Realidade Virtual.
As pesquisas contam com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimen-to Empresarial (CNPq).
ACESSO ON-LINE - O laboratório vir-tual de experimentos de Física e outros
ambientes virtuais, que relacionam-se a simulações das máquinas elétricas e de suas associações, podem ser aces-sados em www.alexandre.eletrica.ufu.br/elet.
*Coordenador do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica
Figura 1 - AV de experimento de Física Figura 2 - Motor Elétrico Virtual e Carga
Figura 3 - Torre de Transmissão de Energia Elétrica Virtual
Depoimentos sobre a SNCT-Uberlândia 2009
EXPEDIENTE - “Ciência e Tecnologia para a transformação social” é uma publicação especial da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), através da Fundação de Apoio Universitário (FAU) e com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), para divulgação e documentação de produções científicas dos cursos de Pós-graduação da UFU que contribuiram com o programa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de Uberlândia (2009) e eventos afins.
Reitor: Alfredo Julio Fernandes Neto - Vice-reitor: Darizon Alves de Andrade - Pró-reitor de Graduação: Waldenor Barros Moraes Filho - Pró-reitor de extensão, cultura e assuntos estudantis: Alberto Martins da Costa - Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação: Alcimar Barbosa Soares - Pró-reitor de Planejamento e Administração: Valder Steffen Júnior - Pró-reitor de Recursos humanos: Sinésio Gomide Júnior - Prefeito Universitário: Renato Alves Pereira - Diretora de Comunicação Social: Dalira Lúcia Cunha Maradei Carneiro - Coordenação de Conteúdo: Sílvia Martins - Editora: Adriana Porfírio Ribeiro (MTB-0044IL/SJP-MG) - Colaboração: Audrey Soares Fogaça, Aline Amaral Neto - Revisores: Brunno Peixoto Resende e Rafael Abrahão de Sousa - Projeto gráfico/arte/diagramação: Adriana Porfírio - Fotógrafos: UFU - Milton Santos e Laureany Melo. Demais instituições - imagens cedidas pelas assessorias de comunicação dos realizadores da SNCT Uberlândia e parceiros. Artigos científicos - imagens cedidas pelos pesquisadores. Os artigos assinados, bem como suas imagens ilustrativas, são de inteira responsabilidade de seus autores. - Impressão: Gráfica Brasil - Tiragem: 2.000 exemplares
Achei muito bom, foi uma experiência muito legal. Fui ver o projeto de uma amiga minha e acabei conhecendo mais um monte de coisa.Bárbara Fernanda Gonçalves Paiva, 9 anos, estudante – E. E. Coronel Carneiro
Achei muito interessante, os grupos eram legais, com coisas diferentes que você não vê sempre. O meu professor de Física e Matemática teve a ideia de participar e a gente achou que a lanterna era uma ideia boa para ser apresentada.Juliana Nelo Lemes, 14 anos, estudante - Colégio Integração Pequenino Mundo
“Muito interessante. Temos a oportunidade de mostrar experimentos que envolvem física, para um público que muitas vezes, nunca teve acesso ao conhecimento nessa área. Essas pessoas passam a perceber a aplicação da física na ciência e na tecnologia”.Sthanley Rita de Lima – aluno 4º período de Física
“Faltava um evento como este em Uberlândia. No Planetário inflável, por exemplo, as pessoas aprendem de um jeito gostoso e divertido um pouco de física, química e matermática”.Ada Paiva – aluna 4º ano de Arquitetura
“Importantíssima para divulgação da ciência, para socialização da produção científica. A semana aproxima comunidade e a Universidade, desmistificando os conceitos científicos”.Iara Maria Mora Longhini – Professora da Faced