Cibercultura e pensamento contemporâneo

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CIBERCULTURA E PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO Prof. Me. Marcelo Träsel Famecos/PUCRS VI SIBD - Porto Alegre - PUCRS - 17 de maio de 2011

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CIBERCULTURA E PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO

Prof. Me. Marcelo Träsel

Famecos/PUCRS

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Como a Internet está mudando a maneira como você pensa?

A revista Edge fez essa pergunta a 172 intelectuais em 2009.

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Como a Internet muda o pensar?

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“Não importa o que você sabe,mas o que pode descobrir.”

Marissa Mayer, VP Google

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Como a Internet muda o pensar?

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“Um especialista costumava ser ‘alguém com acesso a informação especial’. Agora, já que muita informação está igualmente disponível para todo mundo, a idéia de ‘especialista’ se torna ‘alguém dotado de melhor capacidade interpretativa’. O julgamento substituiu o acesso.”

Brian Eno, compositor

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“Costumávamos ser construtores de caiaques, coletando todos os fragmentos de informação disponíveis para montar a estrutura que nos mantinha boiando. Agora, temos de aprender a ser construtores de canoas, descartando a informação desnecessária para revelar a forma do conhecimento.”

George Dyson, historiador

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“Pode parecer que estou perdendo infinitos nanossegundos numa série de tweets, e infinitos microssegundos navegando em páginas da Web, ou errando por diferentes canais, e pairando apenas alguns minutos sobre um trecho de livro após o outro; mas, na realidade, estou prestando atenção à Internet dez horas por dia.”

Kevin Kelly, jornalista

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“O conhecimento já foi uma propriedade interna de uma pessoa e o foco numa determinada tarefa podia ser imposto externamente. Com a Internet, o conhecimento pode ser obtido externamente, mas o foco deve ser forçado internamente.”

David Dalrymple, pesquisador do MIT

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Como a Internet muda o pensar

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“Nós incorporamos nossa racionalidade em nossas máquinas e delegamos a elas muitas de nossas decisões. Neste processo, criamos um mundo que está além de nossa própria compreensão.”

W. Daniel Hillis, cientista da computação

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“A recuperação de dados da memória comunal exossomática se tornará incomensuravelmente mais rápida e nós dependeremos menos da memória em nossos crânios. No momento, ainda precisamos de cérebros biológicos para cruzar referências e fazer associações, mas programas mais sofisticados e equipamentos mais rápidos vão cada vez mais usurpar essa função.”

Richard Dawkins, biólogo

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“Num primeiro momento, pensei que o problema era um sintoma de esclerose da meia-idade. Mas meu cérebro, percebi, não estava apenas vagando. Ele estava faminto. Ele estava exigindo ser alimentado da maneira que a Rede o alimenta – e, quanto mais o alimentava, mais faminto ele se tornava. […] Eu queria estar conectado.”

Nicholas Carr, jornalista, The Shallows

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“Parece que chegamos a uma importante encruzilhada em nossa história cultural e intelectual, como McLuhan disse que chegaríamos, um momento de transição entre dois modos muito diferentes de pensar. […] Calma, focada, atenta, a mente linear está sendo substituída por um novo tipo de mente, que quer e precisa tomar e distribuir informação em pulsos curtos, desconjuntados, frequentemente sobrepostos – quanto mais rápido, melhor.

Nicholas Carr, jornalista, The Shallows

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Como a Internet muda o pensar?• Na verdade, o modo natural de pensar do ser humano é

hipertextual. A linearidade é que precisa ser aprendida.

• A Internet, principalmente a Web, oferece um suporte para a criação de documentos que espelham o processo hipertextual de pensamento.

• Essas tecnologias também aceleram nosso pensamento hipertextual, ao oferecer a recuperação imediata de dados e a possibilidade de simplesmente flanar.

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Como a Internet muda o pensar?

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O que vamos perder e o que vamos ganhar com o predomínio da hipertextualidade sobre a linearidade?

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Prof. Me. Marcelo Träsel

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