CIAP 2 no e-SUS AB - UFSC

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CIAP 2 no e-SUS AB Luana Gabriele Nilson

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Objetivo Geral

Apresentar a Classificação Internacional de Atenção

Primária – Segunda Edição (CIAP 2) e a forma de

emprego no e-SUS AB.

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O que é CIAP?

• Classificação Internacional de Atenção Primária – Segunda Edição (CIAP2).

• Classifica questões relacionadas a pessoas, além de classificar patologias.

• Amplia para a identificação de aspectos subjetivos, com foco na pessoa.

• Permite classificar os problemas diagnosticados, os motivos da consulta e as respostas propostas pela equipe seguindo a sistematização SOAP.

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• Classificação de problemas clínicos mais adequado à Atenção Básica.

• Considerando-se a frequência de diagnósticos etiológicos, uma classificação capaz de abordar questões desse dia-a-dia é mais qualificada para ações de avaliação do trabalho e planejamento das equipes.

• Evita diagnósticos precoces e equivocados, e consequentemente, intervenções inadequadas.

• Ficam fora da CIAP apenas a classificação dos resultados da exploração clínica (dor à palpação profunda do hipocôndrio esquerdo, por exemplo).

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• Baseada em três componentes principais: motivo da consulta, diagnóstico do problema e intervenção.

• O uso da CIAP permite à Estratégia Saúde da Família conhecer melhor a demanda dos pacientes e o trabalho realizado.

• A CIAP classifica motivos de consultas ou procura do sistema de saúde e pode ser usada por diversos profissionais de saúde.

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Organização da CIAP

• 17 Capítulos – letras:

– Critérios anatômicos (sistemas orgânicos)

• 07 Componentes – números (iguais em todos os capítulos)

• Cores

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CIAP no e-SUS

• Na escuta inicial: 1 CIAP obrigatório – Se houver mais de um motivo que levou o usuário à

unidade (mais de uma queixa), deve identificar o CIAP relacionado à queixa principal e relatar todos os detalhes no campo “descrição do motivo”.

– Quando o usuário não quiser relatar o motivo, podem ser utilizados códigos da CIAP como por exemplo: • A46: Consulta com profissional de APS;

• A50: Medicação/prescrição/renovação/injeção;

• A63: Consulta de seguimento não especificada;

• A62: Procedimento Administrativo;

• A97: Sem doença.

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SOAP

• O Registro Clínico Orientado para o Problema é constituído pela Lista de Problemas, Base de Dados das Pessoas e pelas notas de evolução “SOAP”, sendo a forma de registro mais adequada para utilização na Atenção Básica.

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CIAP no e-SUS

• No SOAP o preenchimento da CIAP é obrigatória para todos os profissionais de nível superior.

• No SOAP pode ser incluído mais que um CIAP, com complementações das informações.

• No P – Plano:

– Para os médicos o preenchimento obrigatório é do CID, mas ao preencher o CIAP aparece lista de CID relacionados.

– Para os demais profissionais é obrigatório o CIAP.

O CIAP-2 não substitui o CID-10, o qual continua sendo importante.

São complementares.

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SOAP e CIAP

S – Subjetivo • Informações colhidas na entrevista sobre o

motivo da consulta – problema que levou o usuário a procurar a Unidade (CIAP: motivo)

O – Objetivo • Dados do exame físico e exames

complementares

A – Avaliação • Avaliação e definição do problema, queixa

ou necessidade (CIAP, CID: problema detectado)

P – Plano • Plano de condutas e/ou cuidados (CIAP: intervenção realizada)

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Referências: 1. World Organization of National Colleges, Academies, and Academic Associations of General

Practitioners/Family Physicians. Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP 2). Consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição, Gustavo Diniz Ferreira Gusso. 2.ed. Florianópolis: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2009. Disponível em: http://www.sbmfc.org.br/media/file/CIAP%202/CIAP%20Brasil_atualizado.pdf, acesso 27 julho 2015.

2. Telessaúde RS. Videoaula “SOAP, CID e CIAP na Prática” – Elisa Furasté – TelessaúdeRS, 10.09.2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Af-7_Fc8GRg, acesso 20 julho 2015.

3. COREN-SP. Parecer COREN-SP 056/2013 – CT: Utilização do método SOAP no Processo de Enfermagem. Disponível em: http://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2013_056.pdf, acesso 27 julho de 2015.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. e-SUS. Disponível em: dab.saude.gov.br/esus e http://www.cosemsce.org.br/v2/wp-content/uploads/downloads/2014/05/guia_CIAP2-1.pdf, acesso 20 julho 2015.

5. Landsberg GAP et al. Análise de demanda em Medicina de Família no Brasil utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária. Ciência & Saúde Coletiva, 17(11):3025-36, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n11/v17n11a18.pdf, acesso 27 julho 2015.