Christiane Águas - Experimentar o método aprender a ser_
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Christiane Águas www.christianeaguas.com
Experimentar o método “APRENDER A SER”
A tarefa de gerir a força natural do cérebro cabe a cada um de nós. Consciencializar-se do tipo de pensamentos, seleccionar as ideias, decidir os objectivos, formular e verbalizar as intenções, impregnar de firmeza as decisões e, ordená-las por prioridades são as funções utilizadas na gestão deste processo mecânico.
Esta gestão acontece a uma cadência e velocidade que acabam por se tornar rotina, desencadeando-se inconscientemente.
As reacções são de tal forma velozes que, na maioria dos casos, não damos por tal e nem se quer existe o hábito de reparar os efeitos e os impactos mais subtis que provocam.
Assim, criamos a perda e o ganho, o azar e a sorte, a falência e o êxito, o cansaço e a força física, a doença e a saúde, em alternância, sem estarmos bem conscientes da nossa própria participação, desconhecendo a possibilidade, que existe em nós, de escolher uma ou outra situação.
Em cada um de nós existem funções cerebrais para construir os acontecimentos da vida, a evolução desejada.
Com a formação “Aprender a ser” estudam-se as possibilidades individuais correspondentes à própria realidade, e entende-se como aceder à própria coerência e discernimento.
Trata-se da aprendizagem de equilibrar o racional e de saber reconhecer, ouvir e escutar a intuição também chamada Inteligência emocional.
Também é preciso ter em conta que vivemos em sociedade e que tudo o que queremos realizar carece ter, implicitamente, em atenção a realização ligada ao nosso bem-estar, a nossa utilidade à comunidade e corresponder ao comportamento cívico generalizado.
Não se trata de reinventar a humanidade mas sim de cumprir, com prazer e reconhecimento do nosso empenho, tudo o que é
fundamental ao nosso equilíbrio, tanto em nós como nos espaços que abrangemos.
Esse é o objectivo comum ao qual a formação “Aprender a ser” propõe métodos para utilizar as ferramentas, existentes em cada um, e encontrar a via da concretização do padrão de felicidade que se quer alcançar.
À medida que constatamos o efeito instantâneo do significado das palavras, que confirmamos o efeito “boomerang”, só por masoquismo ou inconsciência iremos insistir em não considerar esta função cerebral.
Andar desiludidos gera desmotivação, que por sua vez tira o prazer e a vontade de viver: aparece o mal-estar inexplicável, a depressão alimentada de químicos que, embora possa trazer uma sensação de alívio, não ajudam a encontrar as soluções.
Estamos actualmente a presenciar um verdadeiro saneamento, de modo a restabelecer a verdade acerca dos comportamentos anti-sociais e abusadores de uma minoria
O efeito das formações é o de despertar a capacidade de estimular e produzir a própria força interior, melhorar a estrutura mental existente e encontrar o lugar que nos pertence quando tudo parece estar virado às avessas.
As técnicas que propomos, criam a possibilidade de encontrar a realização pessoal, tanto na sociedade como na família e na actividade profissional.
Com o praticar, desde 1991, dos conhecimentos que comecei a ensinar em 1993, confirmei, por intermédio das pessoas que frequentam as formações ou/e em consultas individuais, que qualquer um possui esta força latente, e que está pronta para ser utilizada mesmo nas crises mais dramáticas da existência. Aprender a geri-la, conscientemente, é rápido caso seguir o ritmo do programa recomendado para as formações.
A transformação na qual convêm aplicar-se:
• Limpeza mental de todo o tipo de preconceitos e ideias fixas que absorvemos, sem saber muito bem como e que foram alimentados, muitas vezes, por simples hábitos familiares;
• Selecção das intenções de transformação e despertar do raciocínio coerente para obter o tipo de bem-estar que se quer e que cada um tem as aptidões para o conseguir.
Para isso é preciso praticar, ser tirar nem pôr, o que é ensinado nas formações, respeitando o ritmo e o facto que uma formação básica completa é constituída de 3 presenças.
Trata-se de criar naturalmente um novo hábito, o de formular os pensamentos utilizando um vocabulário mais adequado à eliminação de conflitos interiores, inibidores da realização pessoal e restaurar o equilíbrio psico-emocional.
É um processo que pode ser visto como uma ginástica cerebral e que permite despertar as funções existentes, que foram adormecendo ou ainda não utilizadas.
EXPERIMENTAR O MÉTODO “APRENDER A SER” Utilize as seguintes fórmulas construtivas de manhã e à noite, e constate os resultados. PROJECTAR O DIA CRIANDO O DINAMISMO PARA A MELHORIA De Manhã, assim que acordar, antes de pôr os pés no chão e até sair de casa, pense várias vezes seguidas, devagar e respirando profundamente: “Começa, agora, para mim, e para todas as pessoas que fazem parte do meu quotidiano, um novo dia cheio de facilidades e sucessos, abundância e prosperidade, simplicidade e realização pessoal, correspondente ao melhor para cada um de nós”. PREPARAR UMA NOITE DE REPOUSO E RECONSTRUÇÃO DE ENERGIA FÍSICA Deitado/a, corpo relaxado e mental tranquilo, olhos fechados, mesmo antes de adormecer pensar numa só vez: “Começo, agora, uma noite calma durante a qual ficam libertas as emoções e as interferências mentais; Adormeço já. Durmo descansado/a, deixando acontecer o mecanismo natural reconstrutor da minha força física e do meu equilíbrio psico-emocional; Durmo de uma só vez até amanhã de manhã e acordo às ..H.., bem disposto/a, com as minhas baterias recarregadas pronto/a para um novo dia ainda melhor que o anterior.”
SER O ARQUITECTO E O CONSTRUTOR DA PRÓPRIA VIDA
1º - Observar o que se passa à nossa volta para começar a reparar que estivemos a pensar o que acontece. Aprender a ver as coincidências que se vive permite entender os pensamentos a mudar. 2º - Habituar-se a ver as coincidências que surgem e que correspondem as palavras que utilizamos, para planejarmos o nosso dia ou nas nossas conversas. 3º - Estar cada vez mais consciente que a nossa forma de pensar tem um efeito sobre as situações que vivemos permite entender a própria responsabilidade e deixar de culpar o exterior, os outros ou próprios. Aceitar que sempre fizemos o que melhor sabíamos para começar a aplicar o que estamos a aprender. 4º - Aceitar esta nova forma de raciocínio, mesmo quando se trata de uma situação que inclui várias pessoas, permite aplicar o que estamos a aprender a ser: o arquitecto independente da própria vida, gerida beneficamente para uma melhor comunicação com os outros. 5º - Escrever o que parece ter sido a dificuldade. Ler várias vezes até começar a ver as palavras que convêm mudar para criar os efeitos desejados. Uma vez ter obtido um outro texto que exprime com mais clareza as intenções, temos então uma nova fórmula, a expressão adequada que abre a Via a seguir. Passar a limpo e rasgar a folha anterior. 6º - Tendo a fórmula certa, e equilibrada, cujo o conteúdo global corresponde à aspiração, repeti-la como uma ladainha, para inteirá-la, e assim passar a fazer parte integrante da própria estrutura mental. Escreve o que deseja e não o que tem medo que possa acontecer. * Cuidados a ter: na construção na nova formulação: respeitar o equilíbrio, não se deixar levar pelo optimismo. Não utilizar uma fórmula como se já tivesse acontecido, respeitar o tempo de verbo ao presente, nunca utilizando o tempo futuro ou condicional
COMO ACTUAR 1 - Nesta nova caminhada não ficamos logo isentos em assistir a situações de agressividade vinda de outros, ou de ouvir queixas. Agora que estamos a entrar na experiência de transformar a nossa forma de ser convém não aderir a: - o sistema de saúde é uma vergonha… - o país nunca mais se endireita… - os alunos não querem estudar… - a justiça é lenta… e muitas outras afirmações, ideias pré-concebidas e preconceitos que incluem as doenças, a crise e o desemprego. Crie o silêncio interior pensando: “Tudo isso não tem a ver comigo”, em ladainha. Se estiver envolvido em conversas de conteúdos negativos, desenvolver, com insistência, interiormente o seguinte pensamento: Para si talvez, para mim não! Ao reparar numa situação ou num acontecimento desconfortável ou até mesmo dramático, pensar: Isto não faz parte da minha realidade, participo na construção harmoniosa da minha vida. Pode ser necessário utilizar uma das duas frases à sua escolha, pondo uma tónica de decisão firme: “Agora volto a entrar na minha via do cada vez melhor”, ou “Desenvolve-se em mim a confiança”. O uso destas afirmações permite atitudes mentais que geram uma vibração interior mais serena, um dialogo interior consciência/mental mais adaptado à aquisição de uma nova forma de ver a vida, e por isso de ser. Estas formulações estimulam e desenvolvem o ânimo interior que permite que se instale o equilíbrio psico-emocional. É assim que se ultrapassam reacções antigas.
2 – Sempre que tenha oportunidade, respire profunda e lentamente, sem forçar, sentindo o movimento interior dos pulmões. É um exercício simples, de abertura do 7º e 4º chacras, que liberta toxinas, melhora o ritmo cardíaco e estimula o sistema imunitário. Existem imensas ocasiões para praticar este exercício de respiração: durante a leitura, em frente ao computador, no trajecto para o trabalho e de volta para casa, a ver televisão, estendido ao sol, durante um intervalo para o café e mesmo quando está a bebê-lo. No seu quotidiano certamente encontrará ainda outras ocasiões. À medida que os dias vão passando, a melhoria do ritmo cardíaco processa-se naturalmente.
INTRODUÇÃO À LISTA DAS DESCULPAS ESFARRAPADAS
A ideia em estabelecer esta lista surgiu em seminário para servir de exercício de avaliação à própria sinceridade.
A quem diga que não minta, só omita. Quem assim pensar está equivocado. Colhemos o que semeamos.
Omitindo faz que os outros omitam-nos informações que nos podem ser preciosas.
Esconder a insegurança em comportamentos autoritários atrai comportamentos autoritários da parte de outros para connosco.
Considerar-se vítima da vida, atrai dificuldades e agressividades. E assim sucessivamente.
“Não sei porque ele, ou ela, não gosta de mim”: repare no tipo de sentimento que tem acerca dessa pessoa.
Caso denigramos a empresa onde trabalhamos e o tipo de trabalho que temos só para sobrevivermos, não é de admirar que, caso comece a haver despedimento sermos os primeiros a ser convidado a sair.
A leitura tranquila desta lista é de um grande um efeito psicológico. Seja sincero/a, ninguém sabe o que se está a passar na sua cabeça, agora. No entanto atenção! A verdade vem sempre ao de cima, na altura que menos nos convém. Quem não passou por isso!
DESCULPAS QUE SÓ SERVEM PARA DESPERDIÇAR A FORÇA DE DECISÃO INTERIOR, PORQUE ERRADAS
Isto nunca aconteceu, não é possível…
É necessário ter uma cunha para...
Não tenho as qualificações necessárias…
Não sou capaz…
Não devo ser capaz…
A educação que me foi dada não permite…
Já trabalhei o suficiente… (dizem os reformados)
A religião em que acredito não me deixa…
Se eu fosse independente …
Se eu fosse rico…
Se não tivesse filhos…
Se fosse mais nova…
Se tivesse mais experiência no terreno…
Se tivesse estudado mais…
Se não estivesse estudado tanto anos…
Se tivesse o apoio da família…
Se a família não me fizesse tanta pressão…
Se não tivesse que apoiar tanto a família…
Se tivesse um sócio como deve ser…
Se não tivesse sócio…
Não me parece estar à altura para…
Se tivesse mais tempo…
Se fosse mais rápido
Se fosse mais velho/a…
Se fosse melhor organizado/a…
É impossível…
Não acredito…
É preciso acreditar para acontecer…
Não sou capaz de acreditar…
As coisas boas só acontecem aos outros
Nunca funciona que é possível, embora tenha este sonho/desejo/intuição…
Não sou conhecido/a
Não tenho nome na praça
O meu currículo académico é fraco
Não tenho currículo nisso
Nunca fiz isso
Não arranjo um sócio
Se tivesse muito dinheiro
Se ganhasse o Euromilhões
Não me sinto pronto/a para…
Se o meu Pai fosse vivo…
Se a minha Mãe ainda cá estivesse
Se tivesse tido outro tipo de Pai
Se tivesse tido outro tipo de Mãe
Se tivesse tido menos protecção da família
Se a família me tivesse ajudado
Se tivesse tido outro tipo de professores
Se tivesse havido mais disciplina em casa
Se não tivesse havido uma disciplina tão cerrada em casa
É por causa do período pré-menstrual.
É por estar em menopausa que não consigo.
Se vocês estivessem na minha situação, entendiam
Não há ninguém que esteja na situação que estou…
Se tivesse ajuda para…
Se não fosse a crise…
Com esta crise, não posso…
Nunca me ensinaram…
Estou atrasado por causa do trânsito…
Esqueci-me…
Eu não me esqueci, tu é que não me disseste…
Se tivesse ajuda para…
Isso nunca foi feito…
Não fiz por causa dos filhos.
Não posso por causa do meu marido/da minha mulher…
Não me parece que vale a pena fazer. O meu marido/mulher/filhos/pai/mãe não acreditam que sou capaz…
E agora junte algumas suas. Arranjar desculpas deste género tem o efeito de retardar o alargar dos nossos horizontes. Complemento ao programa Consultar os outros documentos na sugeridos no site: http://www.christianeaguas.com/programas.html