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CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA TÉCNICO DE INFORMÁTICA E SISTEMAS EFA UFCD: 0777 | Processador de Texto Processamento e edição Trabalho Teórico I Formando: Vítor Bonito Fevereiro 2012

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CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

TÉCNICO DE INFORMÁTICA E SISTEMAS

EFA

UFCD: 0777 | Processador de Texto – Processamento e edição

Trabalho Teórico I

Formando: Vítor Bonito

Fevereiro 2012

jleitao
15val

CFPÉvora – EFA | TIS Historia e evolução da informática

Vitor Bonito Página 2 de 17

Índice:

Introdução ......................................................................................................................... 4

Géneses da informática ..................................................................................................... 4

Evolução Historia da Informática: .................................................................................... 5

1- Era Manual ............................................................................................................... 5

1.1 - Pré-historia e séculos a.C. .................................................................................... 5

1.2 - Escritas Pictográfica e Cuneiforme ................................................................... 6

1.3 - Ábaco ................................................................................................................ 6

1.4 - Bastões de Napier ............................................................................................. 7

1.5 - Régua de Cálculos............................................................................................. 8

2- Era Mecânica: ........................................................................................................... 8

2.1 - Máquina de Pascal ............................................................................................ 8

2.2 - Tear de Jacquard ............................................................................................... 9

2.3 - Máquina Diferencial ....................................................................................... 10

2.4 - Tabuladora Hollerith ....................................................................................... 10

3 - Era electrónica: 5 gerações: ................................................................................... 11

3.1 - 1ª Geração – Tecnologia de válvulas (1940-1955) ......................................... 11

3.1.1 - 1943 – Mark I ........................................................................................... 11

3.1.2 - 1945 - ENIAC .......................................................................................... 11

3.1.3 - 1949 – EDVAC (sucessor do ENIAC) ..................................................... 12

3.1.4 - 1951 - UNIVAC I ..................................................................................... 12

3.1.5 - 1954 - IBM 650 ........................................................................................ 13

3.2 - 2ª Geração: a utilização do transístor (1955-1965) ......................................... 13

3.3 - 3ª Geração: os circuitos integrados (1965-1980) ............................................ 14

3.4 - 4ª Geração: circuitos de larga escala (1980-1990) .......................................... 14

3.5 - 5ª Geração: Ultra Large Scale Integration (1990 - hoje) ................................ 15

Conclusão ....................................................................................................................... 16

Bibliografia: .................................................................................................................... 17

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Índice de Ilustrações:

Ilustração 1 - Cabeça de cavalo, foz do Côa, gravura rupestre – Portugal ....................... 5

Ilustração 2 - Cabeça de cavalo, pintura rupestre Lascaux, França .................................. 5

Ilustração 3 - Tábua de Uruk - Suméria ........................................................................... 6

Ilustração 4 - Ábaco Japonês ............................................................................................ 7

Ilustração 5 - Ábaco séc. VII A.C. - China....................................................................... 7

Ilustração 6 - Bastões de Napier mostrando a multiplicação de 6 por 384 ...................... 7

Ilustração 7 - Régua de Cálculo - 1622 ............................................................................ 8

Ilustração 8 - Régua de Cálculo Cilíndrica, Século - XVII .............................................. 8

Ilustração 9 - Régua de Cálculo Circular.......................................................................... 8

Ilustração 10 - Máquina de Pascal – 1642 - 1644............................................................. 9

Ilustração 11 - Tear de Jacquard - 1804 ........................................................................... 9

Ilustração 12 - Difference Engine - 1820 ...................................................................... 10

Ilustração 13 - Tabuladora Hollerith - 1880 ................................................................... 10

Ilustração 15 - Mark I ..................................................................................................... 11

Ilustração 14 - válvulas electrónicas ............................................................................... 11

Ilustração 16 - ENIAC .................................................................................................... 11

Ilustração 17 - EDVAC .................................................................................................. 12

Ilustração 18 UNIVACI.................................................................................................. 12

Ilustração 19 – IBM 650 ................................................................................................. 13

Ilustração 20 - Transístor ................................................................................................ 13

Ilustração 21 – computador portátil ................................................................................ 14

Ilustração 22 - computador fixo...................................................................................... 14

Ilustração 23 – Processadores ......................................................................................... 15

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Sticky Note
Deve surgir antes do Índice de Conteúdos.

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Introdução

Este trabalho tem como finalidade pesquisar e realizar um trabalho sobre a génesis e

evolução histórica da informática, sendo conhecida desde a antiguidade a utilização pelo

homem de máquinas para o auxiliarem no tratamento da informação, necessidade essa

que tem levado o homem constantemente a aperfeiçoar as mesmas, aproveitando os

conhecimentos cada vez desenvolvidos e tendo acesso a materiais cada vez mais

vaiados e inovadores, como esquematizado na sequencia do trabalho.

Géneses da informática

Podemos dividir a história da informática em três grandes grupos:

Manual – Abrange desde a pré-história 20.000 a.C. com o aparecimento das primeiras

gravuras e pinturas, o aparecimento das primitivas formas de escritas, escrita

pictográfica e cuneiforme por volta de 6.000 a.C. e com o desenvolvimento da escrita

também se desenvolveu o cálculo matemático acabando por aparecerem as primeiras

máquinas, calculadores binários conhecidos por ábaco, ainda hoje utilizados em

algumas partes do mundo, era manual que se prolongou ate meados do século VII, e que

ainda viu em 1614 o matemático escocês John Napier, inventor dos logaritmos, criar os

Bastões de Napier que deram origem as réguas de calculo, e que vieram impulsionar a

era mecânica da informática.

Mecânica - Começa meados do século VII com a primeira máquina de calcular

mecânica ou também designado de calculador decimal, (a Pascaline) construído pelo

matemático Blaise Pascal entre 1642 – 1644, com base em rodas e engrenagens para

realizar somas e subtracções, e engloba maquinas como o tear de Jacquard, criado em

1804 por Joseph Marie Jacquard, mecânico de teares Lyon, a maquina diferencial que é

a primeira aproximação de um computador construído em 1820 por Charles Babbage e

a Tabuladora de Hollerith, criada por Hermann Hollerith, em 1880, uma máquina para

realizar as operações de recenseamento da população utilizando cartões de papel

perfurados em código BCD.

Electrónica – Começa no momento em que surgiram os primeiros computadores na

acepção popular da palavra, e divide-se em cinco gerações distintas. O pulo para a

geração seguinte dá-se com o advento de um nova tecnologia que possibilita grandes

avanços do poder de cálculo ou descobertas que modificam a base de um computador.

1ª Geração – Tecnologia de válvulas (1940-1955) – começa com o Mark I, quando se

passa de máquinas mecânicas para electromecânicas baseadas na utilização de relés e

válvulas electrónicas.

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Colocar referências.

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2ª Geração – A utilização do transístor (1955-1965) – começa quando se passou do uso

das válvulas para o uso dos transístores que apresentavam inúmeras vantagens, menor

aquecimento, maior poder de cálculo, menos consumo, eram mais rápidos e mais

pequenos, o que levou ao surgimento de variados modelos.

3ª Geração – Circuitos integrados (1965-1980) - Começa com a introdução dos circuitos

integrados aos computadores (transístores, “resistores”, diodos e outras variações de

componentes electrónicos miniaturados e montados sobre um único chip), os custos de

produção de um computador começaram a cair.

4ª Geração – Circuitos de larga escala (1980-1990) – Começa com os circuitos de larga

escala (LSI - mil transístores por "chip") e larguíssima escala (VLSI - cem mil

transístores por "chip"). O uso desses circuitos na construção de processadores

representou outro salto na história dos computadores.

5ª Geração – Ultra large scale integration (1990-ate hoje) - Basicamente são os

computadores modernos.

Evolução Historia da Informática:

1- Era Manual

1.1 - Pré-historia e séculos a.C.

Desde sempre que o homem enquanto ser racional a viver em comunidade, sentiu a

necessidade de criar, mostrar, transmitir e guardar informação, tal necessidade fez com

que ainda na pré-historia por volta de 20.000 a.C. ( 18.000 a.C.) o homem começou a

gravar nas rochas e grutas que frequentava, gravuras e pinturas representativas da sua

forma de vida. ( Universidade do Minho, s.d.)

Ilustração 1 - Cabeça de cavalo, foz do

Côa, gravura rupestre – Portugal

Ilustração 2 - Cabeça de cavalo, pintura

rupestre Lascaux, França

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Bem feito.

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1.2 - Escritas Pictográfica e Cuneiforme

Mais tarde quando o homem troca os seus hábitos nómadas por assentamentos fixos a

fim de desenvolver a agricultura e a criação de animais, por volta de 6.000 a.C. ( 4.500

a.C.), sentiu a necessidade de criar métodos para a contagem do tempo, delimitando as

épocas de plantio e colheita e de registar o número de colheitas, de cabeças de animais e

as transacções efectuadas, dando origem a primitivas formas de escritas, escrita

pictográfica e cuneiforme, escritas essas que deram origem à escrita actual, realizadas

em placas de argila, mais fáceis de guardar e transportar como livros de contabilidade,

havendo registos de placas de argila encontradas na região da Babilónia e

provavelmente escritas por volta de 1700 a.C. contendo tabuadas de multiplicação e

recíprocos, que usavam o sistema sexagésimal (base 60), que veio dar origem às nossas

actuais unidades de tempo. (Gadelha, s.d.) ( Universidade do Minho, s.d.)

1.3 - Ábaco

Mas à medida que a necessidade de cálculos foi aumentando o homem teve a

necessidade de desenvolver instrumentos que o ajudassem, o primeiro que se tenha

conhecimento foi o calculador binário conhecido por ábaco.

Havendo conhecimento de que já era utilizado na Ásia Menor há 5.000 anos atrás,

escavações arqueológicas revelaram a existência de ábacos Aztecas circa 900-1.000

d.C., em que as contas eram construídas com grãos de milho.

O ábaco chinês, do qual existe relatos de existência no século VIII a. C., é construído

em madeira. Dispõe de um conjunto de varetas verticais nas quais deslizam livremente

contas também em madeira. Uma régua separa a esquadria em duas secções.

Na secção superior deslizam duas contas representando cada uma o valor 5 (cinco);

cada uma das cinco contas da secção inferior representa o valor 1 (um). A coluna mais à

direita é a coluna das unidades, a coluna adjacente à sua esquerda é a coluna das

dezenas, a seguinte a das centenas e assim sucessivamente.

Com o ábaco efectuam-se as operações de adição e subtracção mediante uma técnica

apropriada em que são utilizados o polegar, o indicador e o dedo médio. As contas da

Ilustração 3 - Tábua de Uruk - Suméria

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secção inferior são movidas para cima com o polegar e para baixo com o indicador; o

dedo médio apenas move as contas da secção superior. Por exemplo, para adicionar 6 +

2 o dedo médio baixa uma conta na secção superior e o polegar move para cima na

secção inferior, da mesma coluna, uma conta; está assim "memorizado" o número 6.

Movendo para cima na secção inferior, da mesma coluna, duas contas obtêm-se o

resultado 8 por leitura directa da posição das contas na coluna, Sendo também possível

efectuar multiplicações e divisões. ( Universidade do Minho, s.d.)

A variante do ábaco mais conhecida é o SOROBAN, ábaco japonês simplificado (com 5

contas por fio, agrupadas 4x1), ainda hoje utilizado. (Gadelha, s.d.)

Sistema de contas e fios a que os romanos deram o nome de calculi, que acabou por dar

origem à palavra cálculo. (Gadelha, s.d.)

1.4 - Bastões de Napier

Baseado em dispositivos que já eram usados desde o século XVI, em 1614 o

matemático escocês John Napier, inventor dos logaritmos, criou os Bastões de Napier

que eram um conjunto de 9 bastões, um para cada dígito, que tornaram possível

executar multiplicações e divisões através de adições e subtracções (por exemplo a*b =

10^(log(a)+log(b)) e a/b = 10^(log(a)-log(b)).) ( Universidade do Minho, s.d.)

Ilustração 4 - Ábaco Japonês

Ilustração 5 - Ábaco séc. VII A.C. - China

Ilustração 6 - Bastões de Napier mostrando a

multiplicação de 6 por 384

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Cross-Out

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1.5 - Régua de Cálculos

Em 1633 um sacerdote inglês chamado William Oughtred, teve a ideia de representar os

Logaritmos de Napier em escalas de madeira ou outros materiais, chamando-os de

Círculos de Proporção. Esse dispositivo originou a conhecida Régua de Cálculos,

considerada o primeiro computador analógico da história pela maneira como os

logaritmos são representados por traços na régua e a sua divisão e produto são obtidos

pela adição e subtracção de comprimentos. (Gadelha, s.d.)

A construção de réguas de calculo foi-se aperfeiçoando e no século XVII já era possível

utilizar réguas de calculo cilíndricas, cilindro/espirais e rectangulares com ou sem

cursor, continuando ainda hoje em dia a poder ser utilizado quando não for necessário

obter resultados muito precisos, precisão superior a 3 ou 4 decimais. ( Universidade do

Minho, s.d.)

2- Era Mecânica:

2.1 - Máquina de Pascal

A evolução seguinte foi o calculador decimal, construído por Blaise Pascal entre 1642 e

1644, contendo como elemento essencial uma roda dentada construída com 10 dentes.

Cada dente correspondia a um algarismo, de 0 a 9. A primeira roda da direita

corresponde às unidades, e as seguintes à sua esquerda correspondem às dezenas, às

centenas e assim sucessivamente, um mecanismo simples construído com uma "garra"

resolvia o problema do transporte. Cada vez que numa das rodas o algarismo passa de

nove a zero a roda vizinha é arrastada e desloca-se um dente, o calculador permitia

efectuar as operações de adição e subtracção. Embora a operação fosse demorada

também se podiam efectuar-se multiplicações e divisões pelo método das adições

sucessivas e subtracções sucessivas, respectivamente. ( Universidade do Minho, s.d.)

Ilustração 7 - Régua de Cálculo - 1622

Ilustração 9 - Régua de Cálculo Circular Ilustração 8 - Régua de Cálculo Cilíndrica, Século - XVII

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2.2 - Tear de Jacquard

Em 1804, Joseph Marie Jacquard, mecânico de teares francês, inventou um sistema para

comando automático das operações repetitivas e sequências até então executadas

manualmente pelos tecelões. O sistema era construído com um conjunto de cartões

metálicos perfurados ligados uns aos outros por aros, também metálicos, constituindo

uma fita contínua que avançava, cartão a cartão, sobre uma estação de leitura. Na

estação de leitura um conjunto de agulhas metálicas caía sobre os cartões. A

combinação de agulhas que passavam através de uma perfuração e as que eram

impedidas de o fazer por não existir perfuração correspondente constituía um código

binário para execução de uma operação. ( Universidade do Minho, s.d.)

Ilustração 10 - Máquina de Pascal – 1642 - 1644

Ilustração 11 - Tear de Jacquard - 1804

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2.3 - Máquina Diferencial

Em 1820 Charles Babbage - UK - inicia a construção de uma máquina que é a primeira

aproximação de um computador, na sequência do trabalho do engenheiro J. Muller que

em 1786 já tinha planeado a construção da Máquina Diferencial como ficou chamada,

introduzindo o conceito de registos somadores. ( Universidade do Minho, s.d.)

(Gadelha, s.d.)

A Difference Engine (Maquina Diferencial) era uma máquina construída para calcular

os valores do polinómio x^2 + 3x + 20 com uma precisão de seis decimais. Parte da

máquina ficou concluída em 1832 e foi exposta ao "público" na casa de Babbage em

Dorset Street - Marylebone. ( Universidade do Minho, s.d.)

2.4 - Tabuladora Hollerith

Hermann Hollerith - funcionário do United States Census Bureau – utilizando o

principio do Tear de Jacquard inventou, em 1880, uma máquina para realizar as

operações de recenseamento da população. A máquina "lia" cartões "de papel"

perfurados em código BCD (Binary Coded Decimal) e efectuava contagens da

informação referente à perfuração respectiva. O sistema foi patentiado em 1884. (

Universidade do Minho, s.d.)

Ilustração 12 - Difference Engine - 1820

Ilustração 13 - Tabuladora Hollerith - 1880

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3 - Era electrónica: 5 gerações:

3.1 - 1ª Geração – Tecnologia de válvulas (1940-1955)

3.1.1 - 1943 – Mark I

A IBM em parceria com a marinha Norte-Americana criaram o Mark I que era

totalmente electromecânico, tinha cerca de 17 metros de comprimento por 2 metros e

meio de altura, pesando cerca de 5 toneladas. O barulho que fazia em funcionamento

assemelhava-se a várias pessoas tricotando dentro de uma sala, continha nada menos

que 750.000 partes unidas por aproximadamente 80 km de fios. (Morais, s.d.)

3.1.2 - 1945 - ENIAC

A segunda Guerra Mundial originou uma grande demanda por computadores cada vez

mais rápidos. Os britânicos criaram a Colossus para decifrar os códigos nazis e os

americanos o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Calculator). Que utilizava

válvulas electrónicas e os números eram manipulados na forma decimal, era

extremamente difícil mudar as instruções contidas dentro do computador, já que a

programação era feita por meio de válvulas e fios que eram trocados de posição de

acordo com o que se desejava. Utilizava o sistema decimal. (Morais, s.d.)

Ilustração 14 - Mark I

Ilustração 16 - ENIAC

Ilustração 15 - válvulas

electrónicas

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3.1.3 - 1949 – EDVAC (sucessor do ENIAC)

O EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer), apesar de mais moderno, não

diminuiu de tamanho e ocupava o mesmo espaço que o ENIAC ocupava. Mas tinha cem

vezes mais memória interna que o ENIAC, grande avanço para a época. As instruções já

não eram passadas ao computador por meios de fios ou válvulas, ficavam num

dispositivo electrónico denominado linha de retardo. Esse dispositivo era um tubo

contendo vários cristais que reflectiam pulsos electrónicos para frente e para trás muito

lentamente. Um outro grande avanço do EDVAC foi o abandono do modelo decimal e a

utilização dos códigos binários, reduzindo drasticamente o número de válvulas. (Morais,

s.d.)

3.1.4 - 1951 - UNIVAC I

Baseado na teoria de Von Neumann, o UNIVAC I (Universal Automatic Computer) era

bem menor que seus predecessores. Tinha "apenas" vinte metros quadrados e pesava

cerca de cinco toneladas. O computador recebia as instruções de cartões magnéticos e

não de cartões perfurados. Foram produzidas quinze unidades do UNIVAC I, foi o

primeiro computador comercial da história. (Morais, s.d.)

Ilustração 17 - EDVAC

Ilustração 18 UNIVACI

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3.1.5 - 1954 - IBM 650

O computador IBM 650 foi disponibilizado publicamente nos USA pela IBM em

Dezembro de 1954. Media 1,5 m X 0,9 m X 1,8 m e tinha pesava 892 kg. Era a solução

para resolver problemas comerciais e científicos. A empresa projectou a venda de 50

exemplares do computador, mais do que todos os computadores do mundo juntos na

época, em 1958, duas mil unidades do IBM 650 já tenham sido vendidas. O IBM 650

era capaz de fazer num segundo 1.300 somas e 100 multiplicações de números de dez

dígitos. (Morais, s.d.)

3.2 - 2ª Geração: a utilização do transístor (1955-1965)

Em 1952 A Bell Laboratories criou o transístor que apresentava inúmeras vantagens em

relação às válvulas, caracterizava-se pelo menor aquecimento, maior poder de cálculo e

confiança e consumo de energia bem menor e não precisava de tempo para aquecer. Os

cálculos passaram a ser medidos de segundos para micro segundos. As linguagens

utilizadas para esses computadores eram normalmente a FORTRAN, COBOL ou

ALGOL. Devido ao transístor, surgiram muitos modelos de computador. O primeiro o

TRADIC, da Bell Laboratories. Outro modelo dessa época era o IBM 1401, com uma

capacidade memória base de 4.096 bytes operando em ciclos de memória de 12 micro

segundos. o tamanho dos computadores ainda era bastante grande. (Morais, s.d.)

Ilustração 19 – IBM 650

Ilustração 20 - Transístor

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3.3 - 3ª Geração: os circuitos integrados (1965-1980)

A terceira geração inicia-se com a introdução dos circuitos integrados aos

computadores. Após o surgimento desses circuitos, no final da década de 50, os custos

de produção de um computador começavam a baixar. Uma nova linguagem foi

desenvolvida pelo Grupo de Cambridge: a CPL. O Burroughs B-2500 foi um dos

primeiros modelos dessa geração. O PDP-5, produzido pela DEC, foi o primeiro

minicomputador comercial e o INTEL 4004 o primeiro microprocessador (circuito

integrado que contém todos os elementos de um computador num único local). Eram

alguns de seus componentes a unidade calculadora e a memória. Além disso, diversos

modelos e estilos foram sendo lançados nessa época: IBM-PC, Lotus 1-2-3, Sinclair

ZX81/ZX Spectrum, Osborne1 e os famosos IBM PC/XT. O PC/XP usava o sistema

operacional PC/MS-DOS, uma versão do MS-DOS desenvolvida para a IBM pela

Microsoft. (Morais, s.d.)

3.4 - 4ª Geração: circuitos de larga escala (1980-1990)

Ainda mais avançados que os circuitos integrados, foram os circuitos de larga escala

(LSI - mil transístores por "chip") e larguíssima escala (VLSI - cem mil transístores por

"chip"). O uso desses circuitos na construção de processadores representou outro salto

na história dos computadores. As linguagens mais utilizadas eram a PROLOG, FP,

UNIX e o início da utilização da linguagem C. Logo em 1981 nasce o 286 utilizando

slots ISA de 16 bits e memórias de 30 pinos. Quatro anos mais tarde era a vez do 386,

Ilustração 22 - computador fixo Ilustração 21 – computador portátil

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ainda usando memórias de 30 pinos mas com maior velocidade de processamento. Ao

contrário do 286, era possível rodar o Windows 3.11 no 386. Introduziu-se no mercado

as placas VGA e suporte a 256 cores. Em 1989, eram lançados os primeiros 486 DX:

eles vinham com memórias de 72 pinos (muito mais rápidas que as antigas de 30 pinos)

e possuíam slots PCI de 32 bits - o que representava o dobro da velocidade dos slots

ISA. (Morais, s.d.)

3.5 - 5ª Geração: Ultra Large Scale Integration (1990 - hoje)

Basicamente são os computadores modernos. Ampliou-se drasticamente a capacidade

de processamento de dados, armazenamento e taxas de transferência. Também é nessa

época que os processos de miniaturização são iniciados, diminuindo o tamanho e

aumentando a velocidade dos agora "populares" PC´s. O conceito de processamento

está partindo para os processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações

simultaneamente pelas máquinas. Surge o primeiro processador Pentium em 1993,

dotado de memórias de 108 pinos, ou DIMM. Depois vem o Pentium II, o Pentium III e

mais recentemente o Pentium 4 (sem contar os modelos similares da concorrente

AMD). Nesse meio tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, memórias com mais

pinos e maior velocidade, HD´s cada vez mais rápidos e com maior capacidade, etc. Na

realidade, as maiores novidades dessa época são os novos processadores, cada vez mais

velozes. (Morais, s.d.)

Ilustração 23 – Processadores

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Highlight
explicar o que é. Cuidado com as siglas.

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Conclusão

Este trabalho serviu para aprofundar os conhecimentos sobre a história e evolução da

informática em si, apreendendo mais ou menos a evolução e encadeamento das distintas

etapas na história da informática, era manual era mecânica e electrónica, evolução essa

que nos últimos 50 anos aproximadamente tem vindo cada vez mais a ser mais rápida,

devido ao investimento na investigação científica e a globalização da informação. Por

outro lado este trabalho serviu também para por em prática os conhecimentos de Word

desenvolvidos nas aulas de Processador de Texto, conhecimentos esses, alguns

relembrados de anteriores formações, outros novos, mas no geral foi bom para

desenferrujar os dedos e a memória, e agora chegado ao fim do trabalho, cheguei

também a conclusão que agora sim estava apto a começar o mesmo, fica para o

próximo.

.

jleitao
Highlight
Manter formatação. Cuidado com erros ortográficos

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Bibliografia:

Universidade do Minho. (s.d.). Museu Virtual de informátical. Obtido em 20 de 02 de 2012, de

http://piano.dsi.uminho.pt/museuv/index.html

Gadelha, J. (s.d.). A evolução dos Computadores. Obtido em 20 de 02 de 2012, de

http://w3.ualg.pt/~fcar/evolucao_computadores.pdf

Morais, P. (s.d.). História dos computadores do ábaco ao rerabytes. Obtido em 20 de 02 de

2012, de alunos.di.ubi.pt/~a17195/DATA/hist_1.doc

jleitao
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Colocar mais autores.
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Typewriter
NOTAS GERAIS:
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Trabalho bem formatado. Rever o português em alguns casos e juntar mais citações/autores.