Cenários Macroeconómicos (2000-2020)
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Cenários Macroeconómicos (2000-
2020)
Abel M. MateusUNL e Banco Portugal
Índice
Evolução estrutural recente da economia portuguesa
Enquadramento internacional e cenários tecnológicos
Projecções demográficas, reforma sistema segurança social e projecções endógenas do sistema ensino
Cenários macroeconómicos
Evolução estrutural recente da economia portuguesa
A economia portuguesa registava em 1997, último ano para os quais existem valores comparáveis para as diferentes economias da UE, um rendimento per capita de 13 520 euros por pessoa, ou 13 790 dólares per capita, em estimativas de poder de compra comparável (PPP). Estes valores correspondiam a 73% da média da União Europeia (UE) e cerca de 47% da dos EUA.
Convergência real para UE
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Espanha Irlanda Portugal
PIB “tendencial” e processo de convergência para a UE
A taxa de crescimento do PIB “tendencial” foi de 4,2% entre 1960 e 1999, 3,3% entre 1970 e 1999 e 2,8% entre 1980 e 1999. Esta redução da taxa de crescimento é também partilhada pelos países da União Europeia
A taxa de crescimento média obtida para o período de 1910 a 1999 é de 3,5% ao ano
Convergência real em desaceleração
O gap que nos separa da UE baixou de 57% em 1960 para cerca de 26,5% em 1999, ou seja, um ritmo de diminuição anual de 0,8 pontos percentuais. No período de 1980 a 1999 este ritmo acelerou para atingir 1,6 pontos percentuais ao ano - a este ritmo levaríamos cerca de 17 anos a atingir a média da UE. Contudo, nos últimos dez anos voltou a desacelerar para 1,2 pontos, com redução ainda maior a partir de 1995
Ao ritmo dos últimos 5 anos mais o projectado pela CE para os próximos 3 levaríamos agora cerca de 70 anos a atingir a média da UE
Factores de crescimento
A decomposição do crescimento do PIB mostra que no período de 1950 a 1999 os principais factores que contribuíram para o crescimento do PIB em Portugal foram o capital físico (50%) e o capital humano (34%). O factor residual contribuiu com os restantes 15%, pois o trabalho nada contribuiu. Na última década houve uma subida significativa da contribuição do factor capital humano, com o factor residual a tornar-se ligeiramente negativo, o que marca uma forte desaceleração do progresso técnico.
Estrutura sectorial
Nos últimos anos a agricultura ocupa cerca de 12,5% do emprego, embora gere cerca de 5 a 6% do PIB. Depois do pico de 26% a indústria ocupa cerca de 23% do emprego, enquanto que o PIB gerado caía de 30 para 23%. Os serviços (excluindo a construção) já hoje gera cerca de 70% do PIB, empregando 54% do emprego. O peso do terciário tem vindo a aumentar substancialmente, subindo cerca de 18 pontos percentuais nos últimos 20 anos
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Agricultura, Silvicultura, Caça e Pesca Industria Transformadora e Electr., Gás e Água
Construção Comércio por Grosso, Retalho, Restaurantes e Hotéis
Transportes, Armazenagem e Comunicações Bancos, Seguros e Op. s/ Imóveis
Serviços Prestados à Colectividade
VAB
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1953
1955
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1959
1961
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1995
Ind. da Alimentação, Bebidas e Tabaco Ind. Têxteis, do Vestuário e do Couro
Ind. da Madeira e da Cortiça Ind. do Papel, tipografias e Afins
Ind. Químicas de Petróleo e Afins (a) Ind. Prod. Minerais não metálicos
Ind. Metalúrgicas de Base Fab. Produtos Metálicos, Máq. e Mat. de Transporte
Out. ind. transformadoras
Enquadramento internacional e cenários tecnológicos (OCDE)
Elevado Crescimento (EC) Hipóteses de política económica As barreiras comerciais caem substancialmente: as tarifas-
equivalentes caem para zero em 2020 Devido à existência de inúmeras barreiras, como restrições
quantitativas, restrições em termos de licitação das instituições públicas, etc., a hipótese é formulada em termos da equivalência destas restrições na forma de direitos aduaneiros.
São eliminados os subsídios e impostos sobre exportações Consegue-se a consolidação orçamental Implementação das reformas no mercado de trabalho
Enquadramento internacional e cenários tecnológicos (OCDE)
Baixo Crescimento (BC) Hipóteses de política económica As barreiras comerciais caem apenas moderadamente, pelo
que as tarifas-equivalentes se reduzem apenas para metade do nível atingido em 1992, no ano de 2020
Os subsídios e impostos sobre exportações são reduzidos a metade do nível atingido em 1992
Não se atinge a consolidação orçamental Os mercados de trabalho continuam a ser afectados pela
inflexibilidade
• Hipóteses “técnicas”
O crescimento populacional evolui segundo a “variante média” das projecções da ONU• United Nations, Population Projections, 1996.
Aumento da eficiência na utilização de energia em 1% nos países da OCDE e 2% no resto do mundo
Aumento dos preços do petróleo em 2% ao ano, em termos reais, entre 1995 e 2010 e 1% ao ano entre 2010 e 2020
Decréscimo de 1% ao ano nos custos dos transportes e margens comerciais internacionais
Taxas crescimento do PIBTaxa crescimento média anual, baseada nos PPP de 1992
1990-2000 2001-2010 2011-2020 1995-2020Regiões EC BC EC BC EC BCOCDE 2,7 3,0 2,3 2,7 1,6 2,8 2,1UE+EFTA 2,4 2,7 2,0 2,1 1,3 2,4 1,8EUA 3,4 2,7 2,1 2,6 1,5 2,6 1,9Japão 3,3 2,9 2,0 2,3 1,2 2,7 1,9Europa Leste 5,5 5,5 3,8 4,0 2,7 4,9 3,0África Sul Sah 4,6 5,0 2,8 5,8 2,6 5,2 2,7América Latina 4,3 5,9 3,2 5,1 3,1 5,3 3,1Ásia do Leste 7,7 7,0 4,8 6,4 4,2 6,9 4,8Mundo 4,3 5,0 3,1 4,9 2,8 4,8 3,1Fonte: Anexo ao Capítulo 2, op. Cit., excepto a primeira coluna.
Segundo as simulações da OCDE a taxa de dependência da população1 na Europairá agravar-se cerca de 5,9 pontos percentuais até 2020 em relação à estruturademográfica de 1995, provocando uma redução de cerca de 0,5 pontos percentuais nataxa de crescimento anual do PIB, 1,5 pontos na taxa de investimento e aumentando adívida pública em 8,1 pontos percentuais em relação ao PIB. O efeito na taxa dedependência é bastante mais dramático no caso do Japão, mas os efeitos sobre o PIB sãosemelhantes em todas as regiões.
1 Inactivos sobre activos.
Consequências para Portugal da EU: condicionantes mais importantes
Alargamento a Leste Globalização e continuação da
liberalização do comércio internacional Desafio do euro Envelhecimento das populações e
reformas do mercado de trabalho Custos energéticos e ambientais Tecnologias de informação e
comunicação e outras tecnologias
Cenários macro para Portugal
CENÁRIO DE BASE Hipóteses Hipótese média de envelhecimento da população, como crescimento
médios da taxa de dependência e da taxa de participação Quebra moderada das transferências da UE, devido ao alargamento a
Leste Políticas de reforma estrutural prosseguidas, em particular reforma
segurança social, educação, saúde e política industrial Expansão média do capital humano: crescimento do número médio de
anos de escolarização Investigação e desenvolvimento acelerados Aperfeiçoamento profissional e on-the-job training
A conjugação destas hipóteses daria uma taxa de crescimento da produtividade total de 2%, não só superior à média registada no período de 1970 a 1990 (1,4%), como representando uma clara aceleração em relação à década de 1990.
Resultados
Convergência para os níveis médios de rendimento per capita da UE: 81% em 2020.
Crescimento moderado do nível de endividamento privado das famílias e empresas
Taxa de crescimento PIB de 3% ao ano
CENÁRIO ELEVADO CRESCIMENTO Hipóteses Envelhecimento mais baixo da população, com menor
crescimento da taxa de dependência, e maior subida da taxa de participação
Quebra moderada das transferências da UE, devido ao alargamento a Leste
Políticas de reforma estrutural prosseguidas vigorosamente
Forte expansão do capital humano: crescimento mais acentuado do número médio de anos de escolarização
A conjugação destas hipóteses daria um crescimento do factor residual de 2,4%, superior à do Cenário de Base, mas mesmo assim inferior aos 2,8% que os Tigres Asiáticos e outras economias dinâmicas asiáticas, e América Latina poderão atingir, caso se concretize o Cenário de Crescimento Elevado da OCDE.
Resultados Convergência acelerada para os níveis médios de
rendimento per capita da UE: 100% em 2020. Crescimento moderado do nível de endividamento
privado das famílias e empresas
• CENÁRIO BAIXO CRESCIMENTO• Hipóteses
Envelhecimento mais rápido da população, com maior crescimento da taxa de dependência, e menor subida da taxa de participação
Quebra acentuada das transferências da UE, devido ao alargamento a Leste
Ausência de políticas de reforma estrutural
A conjugação destas hipóteses daria uma taxa de crescimento para a produtividade total de apenas 1,3%, ritmo semelhante ao verificado nos quinquénios mais baixos das últimas duas décadas, e registado no período 1995-1999.
• Resultados Ausência de convergência para os níveis médios de
rendimento per capita da UE: manutenção dos níveis actuais de cerca de 72%.
Forte crescimento do nível de endividamento privado das famílias e empresas
Convergência real
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2020
Portugal Cenário base Cenário baixo Cenário Alto
Portugal PIB
12,000
12,500
13,000
13,500
14,000
14,500
15,000
15,500
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2016
2019
Cenário base
Cenário optimista
Cenário pessimista
Projecções demográficas
População com crescimento de 0,5 a 0,9% ao ano
Acréscimo de cerca de 300 a 450 mil pessoas na população activa
Forte aumento do rácio de dependência Forte envelhecimento da população Imigração significativa (estrangeiros e em
particular africanos podem passar a representar cerca de 10 a 15% da população, com concentração em Lisboa- estimativas actuais indicam cerca
de meio milhão de residentes)
Percentagem dos idosos na população total (+65 anos)
1996 2050Canada 12 24França 15 24Itália 17 34Japão 15 30Suécia 17 22Reino Unido 15 23EUA 13 21Portugal 15 26
Fonte: Nações Unidas
Estrutura etária populaçãoTaxa dependência sobre população (15-64 anos)
1996 2006 2016Jovens Idosos Total Jovens Idosos Total Jovens Idosos Total
Cenário Baixo 26,6 21,3 47,9 24,5 25,1 49,6 22,5 29,5 52,0Cenário Médio 26,6 21,3 47,9 25,9 23,7 49,6 24,0 26,6 50,6Cenário Alto 26,6 21,3 47,9 26,3 24,1 50,4 27,9 27,3 55,2
Reforma do sistema de segurança social
O actual sistema tem implícita uma dívida líquida de cerca de 120% do PIB
As projecções da OCDE indicam a possibilidade de o déficit do SPA atingir cerca de 8% do PIB em 2040, se não houver reforma
As várias medidas a adoptar implicam cálculo de reformas mais abrangentes, alargamento da idade de reforma obrigatória(com flexibilização), e redução da parte pública a pensão mínima com introdução de fundos privados
Expansão e reforma do sistema de ensino
O número de anos de escolarização média da mão-de-obra portuguesa tem que aumentar de 7 anos (2000) para 12 anos (2020)
Prioridade às escolas profissionalizantes e cursos técnicos na saída do secundário e médio-superior
Prioridade aos cursos técnicos (engenharias, ciências, business) no ensino superior
Melhoria da qualidade do ensino a todos os níveis
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1ºciclo2ºciclo3ºcicloE.Sec.E. Sup.
População por Grupos Etários e Níveis Educativos
1995
Expansão e reforma do sistema de ensino (metas até 2010)
Pré-escolar: cobertura total dos 3-5 anos idade Obrigatório: cumprimento total dos 9 anos,
redução repetências de 10 a 25% do actual Secundário: redução dos abandonos de 13 para
5%, redução das repetências de 35 para 15%• Aumento da transição entre secundário e superior de
47 para 59% Superior: aumento do politécnico em 15%,
redução das repetências de 25% sobre os actuais 40%, redução dos abandonos de 55 para 10%
ComentáriosComentários
A expansão da capacidade formativa do sistema, deverá visar as seguintes equivalências escolares:A expansão da capacidade formativa do sistema, deverá visar as seguintes equivalências escolares:
ao 6º ano de escolaridadeao 6º ano de escolaridade ao 9º ano de escolaridadeao 9º ano de escolaridade ao ensino secundárioao ensino secundário
547 mil activos até 2005 393 mil activos até 2005 642 mil activos até 2005 220 mil act. decénio 2005-2015 547 mil activos até 2005 393 mil activos até 2005 642 mil activos até 2005 220 mil act. decénio 2005-2015 144 mil act. decénio 2005-2015 559 mil act. decénio 2005-2015 144 mil act. decénio 2005-2015 559 mil act. decénio 2005-2015
Esta expansão envolve, até 2015, cerca de 2500 mil activos, cabendo ao Ensino Secundário 48%. No Ensino Básico Esta expansão envolve, até 2015, cerca de 2500 mil activos, cabendo ao Ensino Secundário 48%. No Ensino Básico destaca-se o 3º ciclo com 31%. O esforço de expansão é mais concentrado no 1º decénio (até 2005) representando 63% do destaca-se o 3º ciclo com 31%. O esforço de expansão é mais concentrado no 1º decénio (até 2005) representando 63% do total.total.Este é o esforço necessário para que Portugal tenha em 2025 uma população activa cuja estrutura educativa se assemelhe Este é o esforço necessário para que Portugal tenha em 2025 uma população activa cuja estrutura educativa se assemelhe à situação actual da maioria dos países da comunidade europeia.à situação actual da maioria dos países da comunidade europeia.
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até 2005 2005 a 2015
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Necessidades de formação no Ensino Secundário por grupo etário
ComentáriosComentários
• Prevê-se que o Ensino Superior, embora em fase de expansão do Politécnico, registe decréscimos acentuados no total de alunos, Prevê-se que o Ensino Superior, embora em fase de expansão do Politécnico, registe decréscimos acentuados no total de alunos, cuja maior quebra se verificará no quinquénio 2000 a 2005, em resultado da forte descida, entretanto verificada, no Ensino cuja maior quebra se verificará no quinquénio 2000 a 2005, em resultado da forte descida, entretanto verificada, no Ensino Secundário;Secundário;
• Apenas o Ensino Superior, cursos de 3 anos, conseguirá ter uma evolução positiva ao longo de todo o período previsional. Este Apenas o Ensino Superior, cursos de 3 anos, conseguirá ter uma evolução positiva ao longo de todo o período previsional. Este facto deve-se ao maior incentivo na oferta dos cursos Politécnicos. facto deve-se ao maior incentivo na oferta dos cursos Politécnicos.
• A tendência decrescente dos cursos de 4 e 5 anos só se começará a inverter no final de quinquénio 2005 a 2010.A tendência decrescente dos cursos de 4 e 5 anos só se começará a inverter no final de quinquénio 2005 a 2010.
Evolução do número de matriculados no Ensino SuperiorContinente (oficial + particular)
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150000
200000
250000
300000
1995 2000 2005Cursos de 3 anos Cursos de 4 anos Cursos de 5 anos Total
1995/96 a 2000/01 2000/01 a 2005/06 2005/06 a 2009/10
Cursos de 3 anos +2928 +4,7% +3481 +5,4 +7198 +10,5%
Cursos de 4 anos -1071 -2,8% -6867 -12,0% -1770 -3,5%
Cursos de 5 anos -12546 -7,6% -18540 -2,2% -1913 -1,4%
Variação do número de alunos
TOTAL -10689 -3,8% -21926 -8,0% +3515 +1,4%
1995/96 2000/01 2005/06 2010/11
Cursos de 3 anos 62026 64954 68435 75633
Cursos de 4 anos 58318 57247 50380 48610
Cursos de 5 anos 164268 151722 133182 131269
TOTAL 284612 273923 251997 255512
Evolução do número de alunos matriculados no Ensino Superior até 2010 (oficial + particular)
0% 20% 40% 60% 80% 100%
15-24
25-34
35-44
45-54
55-64
1ºciclo2ºciclo3ºcicloE.Sec.E. Sup.
2015
População por Grupos Etários e Níveis Educativos
Cenários Macroeconómicos
Cenário Base (cenário OCDE alto) Cenário Alto Cenário Baixo
CENÁRIO CRESCIMENTO ELEVADO OCDE/BASE PORTUGAL
PIB Emprego Capital Produtividade total 1990-2000 2000-2010 2010-2020 1990-2000 2000-2010 2010-2020 1990-2000 2000-2010 2010-2020 1990-2000 2000-2010 2010-2020
UE 2,1 2,8 2,3 0,3 0,2 -0,1 0,8 1 0,9 1,1 1,6 1,6EUA 3,4 2,9 2,3 0,5 0,7 0,3 1 1,1 1 1,6 0,9 1,3Japão 2,1 2,9 2,3 0,2 -0,2 -0,5 0,9 1,2 1,1 0,3 2 2,1OECD 2,7 3,1 2,8 0,4 0,4 0,1 1,1 1,2 1 0,8 1,5 1,7
Portugal 2,9 3,0 3,0 0,4 0,2 0,1 1,3 0,8 0,8 1,2 1,9 2,0
memo:Capital humano
Portugal 4,54 2,8 1,9
Rácios da Dívida sobre PIB
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Dívida Pública Dívida Privada Externa
CENÁRIO CRESCIMENTO ELEVADO
PIB Emprego Capital Produtividade total 1990-2000 2000-2010 2010-2020 1990-2000 2000-2010 2010-2020 1990-2000 2000-2010 2010-2020 1990-2000 2000-2010 2010-2020
UE 2,1 2,8 2,3 0,3 0,2 -0,1 0,8 1 0,9 1,1 1,6 1,6EUA 3,4 2,9 2,3 0,5 0,7 0,3 1 1,1 1 1,6 0,9 1,3Japão 2,1 2,9 2,3 0,2 -0,2 -0,5 0,9 1,2 1,1 0,3 2 2,1OECD 2,7 3,1 2,8 0,4 0,4 0,1 1,1 1,2 1 0,8 1,5 1,7
Portugal 2,9 4,0 4,6 0,4 0,3 0,3 1,3 0,8 0,9 1,2 2,8 3,4
Rácios Dívida sobre PIB
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Dívida Pública Dívida Externa Privada
CENÁRIO CRESCIMENTO BAIXO
PIB Emprego Capital Produtividade total 1990-2000 2000-2010 2010-2020 1990-2000 2000-2010 2010-2020 1990-2000 2000-2010 2010-2020 1990-2000 2000-2010 2010-2020
UE 2,1 2,0 1,3 0,3 0,0 -0,3 0,8 0,8 0,5 1,1 1,2 1,1EUA 3,4 2,1 1,5 0,5 0,7 0,3 1,0 0,9 0,6 1,6 0,5 0,6Japão 2,1 2,0 1,2 0,2 -0,3 -0,5 0,9 0,9 0,5 0,3 1,4 1,2OECD 2,7 2,4 1,7 0,4 0,3 0,0 1,1 1,0 0,7 0,8 1,1 1,0
Portugal 2,9 2,3 1,9 0,4 0,1 0,0 1,3 0,8 0,7 1,2 1,3 1,2
Rácios da Dívida sobre PIB
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90,0
100,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Dívida Pública Dívida Externa Privada
Taxa de Poupança Nacional e Externa
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
0,16
0,18
0,2
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Cenário base Cenário alto Cenário baixo
Déficit externo corrente-CBase Déficit externo corrente-CAlto Déficit extreno corrente CBaixo
Capital Humano
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Cenário Alto Cenário Baixo
Referências
Site da net: www.isegi.unl.pt, clicar em Docentes e em Abel Mateus
OECD, The World in 2020: Towards a New Global Age, 1997
Roseveare, Leibfritz, Fore e Wurzel, Ageing Populations, Pension Systems and Government Budgets: Simulations for 20 OECD Countries, OECD, Economics Department WP 168
Hviding e Mérette, Macroeconomic Effects of Pension Reforms in the Context of Ageing Populations, OECD, Economics Department WP 201