CEFID CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE · EFEITO DA PRÁTICA DE CAMINHADA E YOGA NOS...

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CEFID CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE 1. A RELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE FÍSICA PERCEBIDA E A FUNCIONALIDADE DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES ADULTAS................................................. Fernando Luiz Cardoso, Marília Cavalli de Oliveira , Ana Paula Krüger, Karla Thayse Kaestner , Cinara Sacomori , Fabiana Flores Sperandio 1 2. ACADEMIA EM ESPAÇOS PÚBLICOS: PERCEPÇÃO DO SERVIÇO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DOS IDOSOS PARTICIPANTES...................................................... Giovana Zarpellon Mazo, Paula Teixeira Quinaud, Mauren da Silva Salin 2 3. ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO FÍSICO E MOTOR DE ESCOLARES DO ENSINO BÁSICO DE FLORIANÓPOLIS.................................................................... Francisco Rosa Neto, Roberta Rabello Reis, Kassandra Nunes Amato, Ana Paula Maurília dos Santos 3 4. ANÁLISE DA CINEMÁTICA DO MOVIMENTO DE ALCANÇAR E PEGAR DE INDIVÍDUOS COM HEMIPARESIA ATRAVÉS DA ACELEROMETRIA................................... Stella Maris Michaelsen, Aline Perão Marques, Letícia Cardoso Rodrigues, Noé Gomes Junior, Renato Claudino, Márcio José dos Santos 4 5. ANÁLISE DAS AFFORDANCES NO CONTEXTO DE CRIANÇAS DE 3 A 42 MESES DE IDADE.............................................................................................................. Zenite Machado, Leandro Dias Moreira, Patrik Felipe Nazario, Glauber de CarvalhoNobre, Williann Braviano Maria, Fernando Wolff, Joana Desirée Carniel, João Otacílio Libardoni dos Santos 5 6. ANÁLISE DE VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DA DOR PATELOFEMURAL........................................................................................ Gilmar Moraes Santos, Aline Crísthna Alves Lisboa , Valdirene da Costa, Lisiane Piazza 6 7. ANÁLISE DE VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DA DOR PATELOFEMURAL........................................................................................ Gilmar Moraes Santos, Valdirene da Costa, Aline Crísthna Alves Lisboa, Lisiane Piazza 7 8. ANÁLISE DO EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBICO SOBRE A SENSIBILIZAÇÃO E INFLAMAÇÃO PULMONAR ALÉRGICA EM CAMUNDONGOS........................... Deborah de Camargo Hizume, Bárbara Fortkamp, Leonardo César Melo Ávila, Adair Roberto Soares dos Santos, Morgana Duarte 8 9. AVALIAÇÃO DO CUSTO-EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR PARA DPOC....................................................................................... Tales de Carvalho, Nayara Moreira Rabelo, Isabel de Castro Schenkel, Flávia Carsten Duarte Pirath Rodrigues 9

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CEFID – CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE

1. A RELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE FÍSICA PERCEBIDA E A FUNCIONALIDADE DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES ADULTAS.................................................

Fernando Luiz Cardoso, Marília Cavalli de Oliveira , Ana Paula Krüger, Karla Thayse Kaestner , Cinara Sacomori , Fabiana Flores Sperandio

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2. ACADEMIA EM ESPAÇOS PÚBLICOS: PERCEPÇÃO DO SERVIÇO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DOS IDOSOS PARTICIPANTES...................................................... Giovana Zarpellon Mazo, Paula Teixeira Quinaud, Mauren da Silva Salin

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3. ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO FÍSICO E MOTOR DE ESCOLARES DO ENSINO BÁSICO DE FLORIANÓPOLIS.................................................................... Francisco Rosa Neto, Roberta Rabello Reis, Kassandra Nunes Amato, Ana Paula Maurília dos Santos

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4. ANÁLISE DA CINEMÁTICA DO MOVIMENTO DE ALCANÇAR E PEGAR DE INDIVÍDUOS COM HEMIPARESIA ATRAVÉS DA ACELEROMETRIA................................... Stella Maris Michaelsen, Aline Perão Marques, Letícia Cardoso Rodrigues, Noé Gomes Junior, Renato Claudino, Márcio José dos Santos

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5. ANÁLISE DAS AFFORDANCES NO CONTEXTO DE CRIANÇAS DE 3 A 42 MESES DE IDADE.............................................................................................................. Zenite Machado, Leandro Dias Moreira, Patrik Felipe Nazario, Glauber de CarvalhoNobre, Williann Braviano Maria, Fernando Wolff, Joana Desirée Carniel, João Otacílio Libardoni dos Santos

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6. ANÁLISE DE VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DA DOR PATELOFEMURAL........................................................................................ Gilmar Moraes Santos, Aline Crísthna Alves Lisboa , Valdirene da Costa, Lisiane Piazza

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7. ANÁLISE DE VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DA DOR PATELOFEMURAL........................................................................................ Gilmar Moraes Santos, Valdirene da Costa, Aline Crísthna Alves Lisboa, Lisiane Piazza

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8. ANÁLISE DO EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBICO SOBRE A SENSIBILIZAÇÃO E INFLAMAÇÃO PULMONAR ALÉRGICA EM CAMUNDONGOS........................... Deborah de Camargo Hizume, Bárbara Fortkamp, Leonardo César Melo Ávila, Adair Roberto Soares dos Santos, Morgana Duarte

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9. AVALIAÇÃO DO CUSTO-EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR PARA DPOC....................................................................................... Tales de Carvalho, Nayara Moreira Rabelo, Isabel de Castro Schenkel, Flávia Carsten Duarte Pirath Rodrigues

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10. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE LACTENTES COM DIFERENTES GRAUS DE PREMATURIDADE COM OU SEM A PRESENÇA DE BAIXO PESO AO NASCER............................................................................................................................................................................................................. Francisco Rosa Neto, Karina Marilene da Silva, Fernanda Guimarães Campos Cardoso, Cristiane Alves da Silva, Sheila Brusamarello, Jaqueline Lourdes Rios, Lisandra Fossari Iwersen, Camilly Marcondes Espíndola da Silva

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11. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA TÉCNICA FISIOTERAPÊUTICA DE REEQUILÍBRIO TÓRACO ABDOMINAL EM RECÉM NASCIDOS CARDIOPATAS................................. Camila Isabel Santos Schivinski, Maíra Seabra de Assumpção, Renata Maba Gonçalves

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12. AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO MOTORA EM ESCOLARES COM INDICATIVO DE TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO................................. Thaís Silva Beltrame, Renata Capistrano, Eva Vilma Alves, Andressa Ribeiro Contreira, Juliana da Silva

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13. CARACTERIZAÇÃO DO CHUTE SEMICIRCULAR NAS MODALIDADES DE KARATÊ, TAEKWONDO E MIXED MARTIAL ARTS (MMA).................................................. Sebastião Iberes Lopes Melo, Nair Fritzen dos Reis, George Roberts Piemontez, Ana Claudia Vieira Martins

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14. COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS EM DIFERENTES SESSÕES DE TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE........................................... Fabrizio Caputo, Felipe Domingos Lisbôa, Kayo Leonardo Pereira, Mariana Mendes de Oliveira, Amadeo Felix Salvador

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15. COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS EM DIFERENTES SESSÕES DE TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE........................................... Fabrizio Caputo, Kayo Leonardo Pereira, Felipe Domingos Lisbôa , Mariana Mendes de Oliveira, Amadeo Felix Salvador

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16. COMPOSIÇÃO CORPORAL E ATIVIDADE FÍSICA: PERCEPÇÃO VERSUS MENSURAÇÃO................................................................................................................... Fernando Luiz Cardoso, Allana Alexandre Cardoso, Ana Paula Krüger, Cinara Sacomori, Fabiana Flores Sperandio

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17. DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE EQUIPAMENTO PARA ANÁLISE DA FORÇA ISOMÉTRICA PARA O ACOMPANHAMENTO DE PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO E TREINAMENTO................................................................................................................................................................................................. Helio Roesler, Bruna Dias Henriques, Alessandro Haupenthal, Luciana Gassenferth Araujo, Caroline Ruschel, Heiliane de Brito Fontana, Marcel Hubert, Gustavo Ricardo Shultz, Suzana Matheus Pereira, Robson Dias Scoz, Thiago Gonzaga de Souza, Gabriel Fernandes Jacomel

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18. DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA ESPECÍFICO PARA VELEJADORES DA CLASSE LASER............................................ Helio Roesler, Elisa Dell’ Antonio, Gabriel Fernades Jacomel, Gilmar José Alves de Carvalho, Gustavo Ricardo Schütz, Marcel Hubert, Alessandro Haupenthal, Caroline Ruschel, Luciana Gassenferth Araújo

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19. DETECÇÃO PRECOCE DA SÍNDROME DO EXCESSO DE TREINAMENTO: VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO – IASET................................................... Tales de Carvalho, Rosana Rosso, Natália Cauduro da Silva, Lourenço Sampaio de Mara, Alexandra Amin Lineburger

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20. DETERMINAÇÃO DO MENOR TEMPO DE ESFORÇO NO QUAL O CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO É ATINGIDO DURANTE A CORRIDA: INFLUÊNCIA DO ESTADO DE TREINAMENTO E MODO DE APLICAÇÃO DA CARGA DE TRABALHO........................................................................................................................... Fabrizio Caputo, Amadeo Félix Salvador, Mariana Fernandes Mendes de Oliveira, Felipe Domingos Lisboa, Kayo Leonardo Pereira

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21. EFEITO DA PRÁTICA DE CAMINHADA E YOGA NOS SINTOMAS DE MULHERES COM FIBROMIALGIA............................................................................................ Alexandro Andrade, Lays Guimarães Amorim de Oliveira, Ricardo de Azevedo Klumb Steffens, Maick da Silveira Viana, Ricardo Brandt

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22. EFEITO MODULADOR DA N – ACETILCISTEÍNA (NAC) SOBRE BIOMARCADORES PLASMÁTICOS DE ESTRESSE OXIDATIVO EM ATLETAS DE VOLEIBOL................... Magnus Benetti, William Felipe Martins, Alan de Jesus Pires de Moraes, Márcia Ap. Gonçalves, Aline Minuzzi Becker, Luciana da Silveira Cavalcante, Edson Luiz da Silva

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23. EFEITOS DE UMA TAREFA COGNITIVA NO CONTROLE DE FORÇA DA PRENSSÃO MANUAL EM IDOSOS........................................................................................ Márcio José dos Santos, Rodrigo Fernandes Luiz, Renato Claudino

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24. ESTRATÉGIAS DE AJUSTE POSTURAL FRENTE AO DISTÚRBIO DE PEGAR UMA BOLA EM SUPERFÍCIE ESTÁVEL E INSTÁVEL........................................................... Márcio José dos Santos, Vanessa Scariot, Renato Claudino

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25. ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS DAS DIFERENTES FASES DA VIRADA VIRADA DO NADO CRAWL: REVISÃO DE LITERATURA............................... Sebastião Iberes de Lopes Melo, Gustavo Soares Pereira, Luciada Gassenferth Araujo, Hélio Roesler, Suzana Matheus Pereira, Mário César Andrade, Ana Cláudia Vieira Martins

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26. ESTUDO DOS EFEITOS DA HIDROCINESIOTERAPIA EM INDIVÍDUOS COM ARTRITE REUMATÓIDE................................................................................................ Monique da Silva Gevaerd Loch, Jaqueline Koerich, Karen Kowalski Armanini, Susana Cristina Domenech, Noé Gomes Borges Jr, Jonathan Ache Dias, Luiz Belmonte, Patrícia Pereira Assumpção, Fernanda Matos Weber, Flávia Regina Greiffo

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27. ESTUDO DOS EFEITOS DA HIDROCINESIOTERAPIA EM INDIVÍDUOS COM ARTRITE REUMATÓIDE................................................................................................ Monique da Silva Gevaerd Loch, Karen Kowalski Armanini, Jaqueline Koerich, Susana Cristina Domenech, Noé Gomes Borges Jr, Jonathan Ache Dias, Luiz Belmonte, Patrícia Pereira Assumpção, Fernanda Matos Weber, Flávia Regina Greiffo

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28. EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DA ÚLCERA VENOSA.......................................................................................................................................................... Tales De Carvalho, Regiane Rosso

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29. FATORES SOCIOECONÔMICOS E AUTODETERMINAÇÃO DE ADOLESCENTES PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS................................................................ Alexandro Andrade, Guilherme Torres Vilarino, Maick da Silveira Viana, Camilie Pacheco Schmoelz

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30. FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO NA CORRIDA ESTACIONÁRIA EM AMBIENTE AQUÁTICO E TERRESTRE: EFEITO DA IMERSÃO, DA CADÊNCIA DO MOVIMENTO E DA DENSIDADE CORPORAL......................................................................................................................................................................................................... Helio Roesler, João Pedro Lopes Gallo, Alessandro Haupenthal, Caroline Ruschel, Heiliane de Brito Fontana, Luciana Gassenferth Araujo, Gustavo Ricardo Shultz, Suzana Matheus Pereira, Thiago Gonzaga de Souza, Marcel Hubert, Eddy Mallmann

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31. HÁBITOS DE VIDA DE ESCOLARES COM E SEM INDICATIVO DE TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO (TDC) EM DIFERENTES CONTEXTOS ESCOLARES................................................................................................................................................................................................................................. Thais Silva Beltrame, Manoela Piedra Koerich, Andressa Ribeiro Contreira, Luciano Portes de Souza, Juliana da Silva

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32. IDOSAS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO: RESILIÊNCIA, EVENTOS ESTRESSANTES, ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE........ Giovana Zarpellon Mazo, Elizandra Gonçalves, Giovane Pereira Balbé, Tânia Rosane Bertoldo Benedetti

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33. IDOSOS LONGEVOS INATIVOS FISICAMENTE: PERCEPÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA........................................................................................................................ Giovana Zarpellon Mazo, Enaiane Cristina Menezes, Rodrigo de Rosso Krug, Márcia Zanon Benetti

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34. INFLUÊNCIA DA INTERVENÇÃO MOTORA NO DESEMPENHO DAS HABILIDADES MOTORAS AMPLAS E DE CONTROLE DE OBJETOS EM CRIANÇAS DE 6 E 7 ANOS DE IDADE.................................................................................................................................................................................................................................... Zenite Machado, Guilherme Henrique Kurz , Mateus de Lucca , Patrick Felipe Nazario, Glauber Carvalho Nobre, Willian Braviano Maria, João Otacilio Libardoni dos Santos, Fernando Wolff Swatowiski, Joana Desirée Carniel

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35. INFLUÊNCIA DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NA FUNÇÃO SEXUAL DE MULHERES ADULTAS JOVENS (18 A 40 ANOS).................................................................. Fernando Luiz Cardoso, Fernanda Letícia Vieira Felizola, Cinara Sacomori, Ana Paula Kruguer, Fabiana Flores Sperandio

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36. INTERCÂMBIOS INTERNACIONAIS EM LAZER E AS EXPERIÊNCIAS INTERDISCIPLINARES E INTERINSTITUCIONAIS DE PESQUISADORES E PROFESSORES BRASILEIROS............................................................................................................................................................................................................................... Alcyane Marinho, Priscila Mari dos Santos

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37. MOBILIDADE INDEPENDENTE DE CRIANÇAS DE 7 A 15 ANOS DE IDADE NA REGIÃO DE FLORIANÓPOLIS/SC................................................................................ Giselle Noceti Ammon Xavier, Renato Back, Jeferson Coutinho de Sousa

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38. MOTIVAÇÃO E ADERÊNCIA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM ACADEMIAS DE GINÁSTICA................................................................................................... Alexandro Andrade, Chaiene Silva de Souza, Carla Maria de Liz, Thiago Luis da Silva Castro

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39. PERCEPÇÕES, SENTIMENTOS E EXPERIÊNCIAS FÍSICAS E EMOCIONAIS DE MULHERES NO PÓS CÂNCER DE MAMA...................................................................... Fabiana Flores Sperandio, Ariana Machado

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40. PERFIL DE DESENVOLVIMENTO DE ESCOLARES DE 10 A 14 ANOS DA ILHA DE SANTA CATARINA................................................................................................. Zenite Machado, Gabriel Claudino Budal Arins, Maria Helena Ramalho, Patrik Felipe Nazario, Glauber Carvalho Nobre, Wilian Braviano Maria, João Otacilio Libardoni Dos Santos, Fernando Wolff Swatowiski, Joana Desirée Carniel

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41. VALIDAÇÃO DA TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DA LISTA DE CHECAGEM DO TESTE MOVEMENT ASSESSMENT BATTERY FOR CHILDREN - MABC2....................................................................................................................................................................................................................................... Thais Silva Beltrame, Gaia Salvador Claumann, Luciano Portes de Souza, Andressa Ribeiro Contreira, Juliana da Silva

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A RELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE FÍSICA PERCEBIDA E A FUNCIONALIDADE DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES ADULTAS

Fernando Luiz Cardoso1 Marília Cavalli de Oliveira2

, Ana Paula Krüger3, Karla Thayse

Kaestner4 , Cinara Sacomori5 , Fabiana Flores Sperandio6

Palavras-chave: Atividade Física, Assoalho Pélvico, Mulheres. É sabido todas as benesses da prática de atividade física, porém estudos têm mostrado disfunções do Assoalho Pélvico (AP) em mulheres após o início destas atividades. Nesse ínterim, objetivou-se avaliar a função do AP em mulheres adultas, considerando diferentes níveis de atividade física e de percepção da capacidade física. Avaliou-se 100 mulheres, na Rede Feminina de Combate ao Câncer de Florianópolis, com idades entre 18 e 40 anos, sendo utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física - versão curta (IPAQ), Escala de Capacidade Percebida (RCP) e avaliação da função muscular perineal com exame bidigital vaginal, graduado pelo esquema Perfect. A idade média das mulheres foi de 29,86 anos e 50% delas relataram praticar alguma atividade física. Houve correlação entre a função do AP e a capacidade física percebida (r = 0,318; p = 0,01), paridade (r = -0,260; p = 0,01) e o auto-relato de Incontinência Urinária (IU) (r = - 287; p = 0,01). Quando se categorizou as mulheres em dois grupos (conseguem correr e não conseguem correr trinta minutos), de acordo com a capacidade percebida, as mulheres que julgavam conseguir obtiveram melhores valores de função do AP. Foi possível observar que o avançar da idade e o número de partos normais tendem a influenciar negativamente na função do AP e as mulheres que se percebiam com melhor aptidão física apresentaram melhor função dessa musculatura. Além disso, observou-se a relação entre o auto-relato de IU e uma menor função do AP.

1 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Rua Pascoal Simone, 358 - Coqueiros, Florianópolis - SC, CEP 88080-350. E-mail [email protected] 2 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – CEFID - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID - UDESC. 4 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – CEFID - UDESC. 5 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID - UDESC. 6 Professora do Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

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ACADEMIA EM ESPAÇOS PÚBLICOS: Percepção do serviço e nível de atividade física dos idosos participantes1

Giovana Zarpellon Mazo2, Paula Teixeira Quinaud3

, Mauren da Silva Salin4

Palavras-chave: Idoso, Atividade física, Academias da Saúde. In trodução: As Academias da Saúde em Florianópolis carecem de pesquisas. Objetivo: Analisar a percepção dos serviços prestados e o nível de atividade física dos idosos que freqüentam essas Academias nas diferentes regiões do município. Metodologia: Participaram desse estudo 38 idosos, com idade média de 68,79 anos (DP=0,929), de 11 Academias da Saúde nas três regiões de Florianópolis (Continente, Centro e Leste). Os instrumentos, aplicados em forma de entrevista aos idosos, foram: ficha diagnóstica para verificar as características sociodemograficas e a percepção sobre os serviços prestados; Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), para verificar o nível de atividade física no domínio 2 transporte e no domínio 4 esporte e lazer. Os dados quantitativos foram tratados por meio de estatística descritiva e do teste Krusskal Wallis, com nível de significância de 5%, e os dados qualitativos pela análise de conteúdo temática. Resultados: Foi encontrada diferença significativa nos níveis de atividade física tanto no domínio 2 transporte (p=0,020) como no domínio 4 esporte e lazer (p=0,029) do IPAQ entre os idosos participantes das Academias nas diferentes regiões, sendo que os idosos da região Centro são mais ativos nos dois domínios. Em relação aos serviços prestados, 19 idosos consideraram os serviços como ruim e inexistente, quanto à presença de profissional de Educação Física e de infraestrutura. Conclusão: Os idosos usuários das Academias consideram que os serviços prestados devem melhorar. Programas de exercícios físicos planejados e supervisionados por profissionais de Educação Física devem existir nessas Academias.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa Centro 164/2010/UDESC. 2Orientadora, Doutora em Educação Física, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID. [email protected] 3 Acadêmica de Educação Física/Bacharelado, Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID. Bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. [email protected] 4 Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID. Bolsista de pesquisa da FUMDES, SC. [email protected]

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ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO FÍSICO E MOTOR DE ESCOLARES DO ENSINO BÁSICO DE FLORIANÓPOLIS

Dr. Francisco Rosa Neto1, Roberta Rabello Reis2, Kassandra Nunes Amato3, Ana Paula Maurília dos Santos4

Palavras-chave: Estado nutricional, Desenvolvimento motor, Escolares. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional e o desenvolvimento motor de crianças com idade entre 8 e 10 anos. A amostra foi composta por 31 escolares de uma escola estadual de Florianópolis/SC. Essas crianças foram avaliadas através da Escala de Desenvolvimento Motor – EDM e mensurou-se o peso, a altura e o IMC. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS for Windows 17.0, mediante análise da distribuição de frequência simples e percentuais, média, variância, desvio padrão, valor mínimo e valor máximo. Para verificar a correlação das variáveis foi utilizado a Correlação Linear de Pearson, com valor de p=0,05. De acordo com a EDM a média do quociente motor geral dos escolares (QMG) foi classificado como normal baixo (83,48%). Em relação ao IMC, 48,4% dos escolares foram classificados como eutróficos e 51,7% classificados com sobrepeso e obesidade. Encontrou-se correlação positiva alta (r =0,800) entre as variáveis.

1 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciência da Saúde e do Esporte – [email protected]. 2 Acadêmica do Curso de Educação Física – Centro de Ciência da Saúde e do Esporte- UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Pesquisadora Colaboradora do Centro de Ciência da Saúde e do Esporte - UDESC 4 Mestranda em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciência da Saúde e do Esporte - UDESC.

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ANÁLISE DA CINEMÁTICA DO MOVIMENTO DE ALCANÇAR E PEGAR DE INDIVÍDUOS COM HEMIPARESIA ATRAVÉS DA ACELEROMETRIA

Stella Maris Michaelsen1 Aline Perão Marques 2, Letícia Cardoso Rodrigues 3, Noé Gomes Junior4, Renato

Claudino5, Márcio José dos Santos5

Palavras-chave: Acelerometria, hemiparesia, alcance. Contextualização: A acelerometria pode ser uma medida objetiva da atividade do membro superior durante o movimento. Objetivo: Analisar, através da acelerometria, a cinemática dos membros superiores (MS) de indivíduos com hemiparesia. Método: Participaram do estudo oito indivíduos (59,4 ± 6,9 anos), com hemiparesia crônica (50,9 ± 25,8 meses após o acidente vascular encefálico) e comprometimento motor moderado (39,4±14,1/66 pontos na Escala de Fugl-Meyer). A coleta foi realizada com um acelerômetro triaxial fixado na região do punho durante o movimento de alcançar e pegar uma garrafa. Os dados foram registrados em uma freqüência de 100Hz com o Software LabView®. As variáveis foram analisadas a partir da aceleração obtida na direção Antero-posterior por uma rotina criada em Matlab®. As variáveis tempo do movimento (TM), tempo para o pico de velocidade (TPV), duração absoluta e relativa da desaceleração (DDE e DDE%) e pico de velocidade (PV) foram comparadas entre o MS parético (P) e não parético (NP) com o teste-t de Student. Resultados: Os indivíduos apresentaram grande variabilidade no MSP para a maioria das variáveis analisadas. Embora os valores para o TM, DDE e DDE% tenham sido maiores no MSP as diferenças entre os membros não foram significativas. O TPV foi obtido pelo momento do cruzamento do zero do traçado de aceleração, entretanto, o valor do PV pode ser obtido em apenas 50% da amostra. Conclusão: São necessários estudos com amostras maiores a fim de que se possa analisar com maior precisão as características do movimento de alcançar e pegar em indivíduos com hemiparesia.

1Professor do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID -UDESC/Pesquisador da Instituição. 2 Acadêmica do Curso de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID -UDESC 3 Mestranda do Programa de Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID –UDESC. 4 Professor do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID -UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Mestrando do Programa de Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID –UDESC. 6 Professor do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID -UDESC/Pesquisador da Instituição.

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ANÁLISE DAS AFFORDANCES NO CONTEXTO DE CRIANÇAS DE 3 A 42 MESES DE IDADE

Zenite Machado1, Leandro Dias Moreira2

, Patrik Felipe Nazario 3 Glauber de CarvalhoNobre³ ,Williann

Braviano Maria³, Fernando Wolff ³, Joana Desirée Carniel³ . João Otacílio Libardoni dos Santos4,

Palavras-chave: Affordance, contexto de desenvolvimento, criança. O objetivo do estudo é investigar as affordances (oportunidades) do ambiente imediato (moradia) de crianças de 3 a 42 meses de idade. A amostra foi constituida por 71 crianças (43 masc. e 28 fem.) que frequentam creches públicas. O instrumento utilizado para avaliar as potencialidades que o ambiente doméstico para o desenvolvimento das habilidades motoras das crianças foi o Affordances in the Home Environment for Motor Development (AHEMD-IS), desenvolvido por Rodrigues, Saraiva e Gabbard (2005). Para a análise estatística utilizaram-se os seguintes parâmetros da estatística descritiva: freqüência, percentual e média. Como os dados são parciais, não foram utilizados testes inferenciais. O nível de escolaridade dos pais e das mães é, prioritariamente, o ensino médio (58,0% e 59,2%) e a renda familiar em 60,0% dos casos é igual ou inferior a R$ 1.500,00. Os resultados obtidos nas cinco categorias foram: espaço exterior: fraco (36,6%); espaço interior: muito bom (69,0%); variedade de estimulação: muito boa (35,2%); provisão de materiais para motricidade fina: muito fraca (45,1%); provisão de materiais para motricidade grossa: muito fraca (56,3%). O AHEND total classificou-se como médio (X = 11,23). A renda familiar parece ser determinante da fraca provisão de materiais para motricidade fina e grossa. Conclui-se que o ambiente doméstico das crianças investigadas não é por excelência promotor de desenvolvimento de habilidades motoras.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – UDESC - e-mail: [email protected]. 2 Acadêmico do Curso de Educação Física do curso de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID - da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC; 3 Mestrando do curso de pós-graduação em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID - da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC ; 4Doutorando do curso de pós-graduação em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID - da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC;

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ANÁLISE DE VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL 1

Gilmar Moraes Santos2, Aline Crísthna Alves Lisboa3 , Valdirene da Costa3, Lisiane Piazza4

Palavras-chave: Síndrome da Dor Patelofemoral, biomecânica, joelho. Introdução: A Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF) pode levar a limitações funcionais que comprometem as atividades de vida diária. Objetivo: Investigar o efeito da SDPF na força muscular extensora, alinhamento patelar e distribuição da pressão plantar. Método: Participaram do estudo 57 indivíduos (22±4 anos), 26 com SDPF (GSDPF) e 31 clinicamente saudáveis (GC) pareados em idade, estatura e massa corporal. Para mensuração do torque, do ângulo Q e pico de pressão foi utilizado, respectivamente, dinamometria isocinética, biofotogrametria e sistema Pedar X. Adicionalmente, foi avaliada a função da articulação patelofemoral por meio do questionário de Kujala. A avaliação isocinética foi realizada nas velocidades de 60 e 180 graus por segundo. O pico de pressão plantar foi avaliado em três situações funcionais, marcha em superfície plana e durante subir e descer escadas. A ordem de realização das avaliações foi aleatória. Foi utilizada estatística descritiva, testes t independente, U Mann-Whitney e Wilcoxon com nível de significância de p≤0,05. Resultados: Os sujeitos com SDPF apresentaram menor pontuação (p=0,001) no Questionário de Kujala (75,8±11,8) em comparação ao GC(100±0), bem como menor pico de torque dos extensores do joelho a 60°/s(p=0,004) e 180°/s(p=0,006). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos, tanto no ângulo Q quanto nos picos de pressão plantar durante a marcha em superfície plana, subir e descer escadas. Conclusão: Os achados do presente estudo, sugerem que a SDPF pode levar a redução na força muscular extensora, no entanto, esta não produz efeito sobre o alinhamento patelar e distribuição da pressão plantar nas atividades funcionais avaliadas.

____________________________ 1Vinculado ao projeto de pesquisa “Análise de variáveis biomecânicas em indivíduos com Síndrome da Dor Patelofemural” do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID/UDESC. E-mail: [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmica do curso de pós graduação em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID/UDESC.

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ANÁLISE DE VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL: há deficiência nos extensores do joelho?1

Gilmar Moraes Santos2, Valdirene da Costa3 , Aline Crísthna Alves Lisboa3 , Lisiane Piazza4

Palavras-chave: Síndrome da Dor Patelofemoral, biomecânica, joelho, isocinético. Introdução: A Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF) caracteriza-se como dor difusa na região anterior do joelho. Possui etiologia multifatorial, destacando-se as alterações na musculatura extensora do joelho. Objetivo: Determinar a influência da SDPF no pico de torque e potencia da musculatura extensora do joelho. Método: Participaram do estudo 52 sujeitos do gênero feminino divididos em 2 grupos: 23 com SDPF (GSDPF) e 29 clinicamente saudáveis (GC), pareados em idade, estatura e massa corporal. Foi realizada avaliação isocinética dos extensores do joelho na velocidade de 60°/s através do Biodex Multi Joint System 3 e verificada a intensidade da dor dos sujeitos antes e após a avaliação pela Escala Visual Analógica (EVA). Os dados foram analisados pela estatística descritiva, teste t independente e de Wilcoxon com nível de significância de p≤0,05. Resultados: Os sujeitos com SDPF apresentaram menor pico de torque (p=0,004) e potência (p=0,004) da musculatura extensora do joelho comparado ao GC. Obervou-se também exacerbação da dor no GSDPF após o teste isocinético (p=0,00). Conclusão: Os achados do presente estudo, nas condições experimentais utilizadas, sugerem que a SDPF associada à dor gerada pelo teste isocinético pode levar a redução no torque e na potencia da musculatura extensora do joelho em comparação aos sujeitos assintomáticos e consequente insuficiência na musculatura extensora do joelho. Deste modo, estratégias de intervenção voltadas a esta musculatura podem ser um importante parâmetro a ser considerado tanto para prevenção como tratamento de sujeitos com SDPF.

___________________________ 1Vinculado ao projeto de pesquisa “Análise de variáveis biomecânicas em indivíduos com Síndrome da Dor Patelofemural” do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID/UDESC. E-mail: [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmica do curso de pós graduação em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID/UDESC.

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"ANÁ LISE DO EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBICO SOBRE A MECÂNICA PULMONAR EM ANIMAIS SENSIBILIZADOS E COM

INFLAMAÇÃO PULMONAR ALÉRGICA CRÔNICA ESTABELECIDA” 1

análise do efeito do exercício físico aeróbico sobre a sensibilização e inflamação pulmonar alérgica em camundongos”

Deborah de Camargo Hizume2, Bárbara Fortkamp3, Leonardo César Melo Ávila3, Adair Roberto

Soares dos Santos4, Morgana Duarte5 Palavras-chave: asma, exercício, inflamação Resumo Estudos recentes têm sugerido que a prática regular do exercício físico pode reduzir tanto o declínio da função pulmonar como a incidência de exacerbações em pacientes asmáticos. No entanto, os mecanismos relacionados ao treinamento físico durante o processo de sensibilização carecem de maior elucidação. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do exercício físico em um modelo experimental murino de sensibilização. Para tanto, camundongos Swiss, machos, pesando entre 30-40g, foram divididos em 4 grupos: animais submetidos à injeção intraperitoneal de salina e desafiados com NaCl 0.9% 24 h antes da eutanásia (Controle, n=8); animais submetidos à injeção intraperitoneal de salina e ao exercício físico em esteira durante 3 semanas, desafiados com NaCl 0.9% 24 h antes da eutanásia (Treino, n=6); animais submetidos à injeção intraperitoneal de OVA e desafio com ovalbumina 24 h antes da eutanásia (OVA, n=6) e animais submetidos ao exercício físico, injeção intraperitoneal de OVA e desafio com ovalbumina 24 h antes da eutanásia (OVA+Treino, n=6). Este protocolo está registrado junto ao Comitê de Ética no Uso de Animais/UFSC sob o número PP00688. O número total de células obtidas do lavado bronco-alveolar revelou um aumento estatisticamente significativo do grupo OVA quando comparado aos demais (p<0,001); entretanto, o grupo OVA+Treino não apresentou diferença significativa quando comparado aos grupos Controle e Treino (p>0.05). Este resultado inicial representa uma perspectiva da diminuição da concentração de citocinas pró-inflamatórias presentes neste modelo, fato este que será confirmado após análise para apresentação no Seminário de Iniciação Científica.

1 Projeto de Pesquisa - No 13163/2010 CEFID – UDESC 2 Orientadora, Professora do Departamento de Fisioterapia CEFID-UDESC– [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Fisioterapia CEFID - UDESC, bolsista de iniciação científica voluntário 4 Professor Participante do Departamento de Ciências Biológicas – CCB/UFSC 5 Doutoranda do Programa de Neurociências – CCB/UFSC

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AVA LIAÇÃO DO CUSTO-EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR PARA DPOC 1

Tales de Carvalho2 Nayara Moreira Rabelo3

,Isabel de Castro Schenkel4, Flávia Carsten Duarte Pirath Rodrigues5

Palavras-chave: Reabilitação pulmonar, benefícios clínicos, custos sanitários diretos A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma das principais causas de morbimortalidade mundial com importante encargo social. Este estudo avaliou benefícios clínicos e econômicos de programa de reabilitação pulmonar (RP) com ênfase no exercício físico em pacientes com DPOC. Trinta pacientes com DPOC estável moderada a grave foram randomizados em dois grupos. O grupo experimental (GE) participou de programa supervisionado de exercícios (8 semanas) e o grupo controle (GC) realizou atividade física em domicílio. Avaliaram-se: distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (TC6m), função pulmonar, índice de BODE, qualidade de vida (SGRQ) e internações hospitalares a fim de calcular custos. No GE houve aumento na distancia percorrida no TC6m (310±115 vs 403±63 m, p<0.01) e no GC houve redução (364±118 vs 332±141, p=0,02); no GE houve diminuição no índice de BODE (6,7±2,2 vs 3,7±2, p<0,01 ) e nos escores do SGRQ (54±14 vs 41±18, p=0,005). O GE mostrou menor índice de BODE (3,7±2 vs 5,5±2,5, p=0,03). Houve menor taxa de internação no GE (2) comparando-o ao GC (6). A média de custo do GE foi menor (R$ 1.389,20 ± 2.146 vs R$ 2.439,5 ± 3.092,70; p = 0,2891). O custo total no GE foi significativamente menor (R$ 20.837,70 vs 36.593,10 ; p<0,01). A RP diminuiu a admissão hospitalar com redução relativa de risco de 67,5% e redução absoluta de risco de 27%. Os resultados demonstram benefícios clínicos com diminuição de custos após programa proposto.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa ‘Benefícios clínicos e econômicos de um programa de reabilitação pulmonar com ênfase no exercício físico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica’ do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano desenvolvido no CEFID/UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde do CEFID – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Educação Física – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 4 Fisioterapeuta formada pelo CEFID/UDESC 5 Mestre em Ciências do Movimetno Humano - CEFID-UDESC.

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AVA LIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE LACTENTES COM DIFERENTES GRAUS DE PREMATURIDADE COM OU

SEM A PRESENÇA DE BAIXO PESO AO NASCER

Francisco Rosa Neto1, Karina Marilene da Silva2, Fernanda Guimarães Campos Cardoso3, Cristiane Alves da Silva4, Sheila Brusamarello5, Jaqueline Lourdes Rios6,

Lisandra Fossari Iwersen7, Camilly Marcondes Espíndola da Silva7

Palavras-chave: Prematuro; Recém-nascido de baixo peso; Desenvolvimento infantil A prematuridade e o baixo peso ao nascer são os principais fatores de risco ao desenvolvimento neuropsicomotor. Objetivo: Avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de lactentes com diferentes graus de prematuridade e de baixo peso ao nascimento e verificar se alterações encontradas podem ser relacionadas às variáveis grau de prematuridade e de baixo peso. Métodos: A seleção amostral foi do tipo não-probabilística intencional, atendendo aos critérios de inclusão e de exclusão. Para avaliação neuropsicomotora, foi usada a Escala Brunet-Lezine, fornecendo escores nas áreas postural, óculo-motriz, linguagem, social e global. Resultados: Durante o seguimento foram realizadas 44 avaliações em 27 lactentes. A idade gestacional (IG) média foi de 211,85 dias (±18,15 dias) e a média de peso foi de 1189,6g (±296,6g). Na primeira avaliação, a menor média na linguagem foi dos prematuros extremos com baixo peso (BP), enquanto nas áreas postural e coordenação óculo-motriz foram os prematuros com BP, já na social, os piores foram os prematuros com muito baixo peso (MBP), e na global, os prematuros extremos com extremo baixo peso (EBP). Na segunda avaliação, o prematuro extremo com BP apresentou os menores quocientes em todas as áreas, com exceção da postural, na qual os prematuros extremos com MBP tiveram o pior desempenho. Na terceira avaliação o prematuro extremo com BP apresentou pior desempenho em todas as áreas. Conclusão: Na 1ª avaliação, não houve relação entre os escores das áreas e os grupos, enquanto na 2ª e 3ª, os grupos de prematuros extremos foram os que apresentaram piores resultados no desenvolvimento neuropsicomotor.

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1 Doutor em Medicina da Educação Física e do Esporte, Professor do programa de Mestrado e Doutorado em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis (SC), Brasil. Coordenador do Laboratório de Desenvolvimento Humano - LADEHU. [email protected] 2 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 3 Fisioterapeuta. Aluna regular do programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela UDESC. 4 Fisioterapeuta. Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UDESC. 5Fisioterapeuta. Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UDESC. 6 Fisioterapeuta. Colaboradora do Laboratório de Desenvolvimento Humano – LADEHU. 7 Acadêmicas do Curso de Fisioterapia – Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – UDESC.

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AVALIAÇÃO DO EFEITO DO MÉTODO FISIOTERAPÊUTICO DE REEQUILÍBRIO TÓRACO ABDOMINAL EM LACTENTES CARDIOPATAS.

Camila Isabel Santos Schivinski2, Maíra Seabra de Assumpção3, Renata Maba Gonçalves4

Palavras-chave: cardopatia congênita, lactentes, técnicas fisioterapia Introdução: o sistema respiratório do lactente apresenta características anatômicas e fisiológicas que

dificultam a eficiência ventilatória. Essas, somadas a sintomas freqüentes na criança com cardiopatia

congênita, determinam certa vulnerabilidade cardiopulmonar. pouco se sabe sobre os efeitos de diferentes

técnicas fisioterapêuticas, especialmente do método Reequilíbrio tóraco-abdominal (RTA). Objetivo:

descrever os efeitos do RTA em parâmetros cardiorrespiratórios, dor, comportamento e desconforto

respiratório de lactentes com cardiopatias congênitas acianóticas (CCA) e comparar com lactentes que

não receberam a intervenção. Materiais e método: trata-se de um relato de série de casos com lactentes

com diagnóstico de CCA em regime de internação hospitalar. Após randomização em dois grupos,

intervenção e controle, os lactentes foram avaliados segundo parâmetros cardiorrespiratórios, escala de

comportamento, dor e sinais de desconforto respiratório, antes e imediatamente após um dos

procedimentos. Resultados: participaram 8 lactentes, 4 em cada grupo, sendo cinco do sexo masculino,

com média de idade de 8,9 meses (+ 8,54), variando de 3 dias a 23 meses de vida, com diagnóstico de

uma ou mais cardiopatias (4 casos de comunicação interatrial, 6 comunicação interventricular e 3

persistência do canal arterial). A maioria do grupo intervenção apresentou aumento da saturação de

oxigênio e da freqüência cardíaca, e todos tiveram diminuição da freqüência respiratória após o RTA,

sem alterar o comportamento ou desencadear dor. Três lactentes tiveram melhora do desconforto

respiratório. No grupo controle não houve mudança nos parâmetros avaliados. Conclusão: a aplicação do

RTA em lactentes com CCA teve efeitos satisfatórios, em comparação ao grupo que não recebeu a

técnica.

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AVA LIAÇÃO E INTERVENÇÃO MOTORA EM ESCOLARES COM INDICATIVO DE TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

Thais Silva Beltrame1, Eva Vilma Alves2, Renata Capistrano3, Andressa Ribeiro Contreira 4,

Juliana da Silva 5

Palavras-chave: Desempenho motor, Transtorno do desenvolvimento da coordenação, Intervenção motora. Este estudo objetivou avaliar o comportamento motor de crianças com indicativo de Transtorno do desenvolvimento da coordenação - TDC após a participação em um programa de intervenção motora. Fizeram parte do estudo 14 escolares de ambos os sexos com idade de 10 a 11 anos, os quais foram distribuídos intencionalmente, sendo divididos em grupo experimental - G1 (n=7) e grupo controle - G2 (n=7). O estudo se constituiu em três etapas: pré-teste, intervenção motora e pós-teste. A Bateria para Avaliação do Movimento de Crianças 2 (MABC 2) foi utilizada para avaliar o desenvolvimento motor. O programa interventivo foi realizado num período 12 semanas, onde cada criança participou de 25 sessões, realizadas individualmente, totalizando 175 sessões de intervenções motoras realizadas no espaço escolar. As intervenções ocorreram três vezes por semana durante 45 minutos. Para análise dos resultados foi utilizada estatística inferencial com o teste não paramétrico Wilcoxon para verificar o efeito do programa de intervenção motora e a manutenção das habilidades aprendidas no desenvolvimento motor dos escolares. Na comparação entre os grupos, foi evidenciada diferença significativa (p<0.05) nos escores totais do MABC-2 e entre as médias para o G1 quando comparados ao G2 na fase de pós-teste. Conclui-se que houve melhoras significativas nas habilidades motoras dos escolares após o programa, confirmando a hipótese de que um programa de intervenção motora melhora o desenvolvimento motor de escolares com TDC.

1 Orientadora, Profa Dra Diretora de Ensino do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID/UDESC- Rua Pascoal Simone, 358, Cep. 88080350 – Florianópolis - SC. 2Profa Mestre em Ciência do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. 3Acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Física – CEFID - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Mestranda em Ciência do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

5 Doutoranda em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

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CARACTERIZAÇÃO DO CHUTE SEMICIRCULAR NAS MODALIDADES DE KARATÊ, TAEKWONDO E MIXED MARTIAL ARTS (MMA).

Sebastião Iberes Lopes Melo1, Nair Fritzen dos Reis2, George Roberts Piemontez3, Ana Claudia Vieira

Marins4 Palavras-chave: chute semicircular, artes marciais, cinemática. Estudo descritivo objetivou analisar variáveis cinemáticas do chute semicircular nas modalidades karatê, taekwondo e mixed martial arts (MMA). Especificamente caracterizar e comparar as variáveis entre as modalidades: o tempo de execução do chute semicircular; as velocidades lineares inicial (Vi), máximas (Vmáx) e imediatamente antes do contato (Vac); as acelerações, desacelerações e gradientes de velocidade do quadril, joelho e tornozelo na fase de ataque do chute semicircular. Participaram 3 atletas, categoria faixa preta adulto sendo um do karatê, um do taekwondo e um do MMA, idade média de 25,3 anos, tempo médio de treino 7,6 anos, freqüência média de treino semanal de 5 vezes. Instrumentos: 6 câmeras do sistema Vicon MX13 integradas, freqüência de aquisição de 100Hz e tempo de 4 segundos, saco de pancadas. Os dados brutos foram filtrados com filtro Butterworth de 4ª ordem, com freqüência de corte variando entre 4 e 5 Hz. Utilizou-se o teste H de Kruskal-Wallis (p≤0,05). No que diz respeito à caracterização do chute, os resultados evidenciaram que: o tempo total do chute é menor no MMA; as velocidades máxima, antes do contato e aceleração do quadril, joelho e tornozelo são maiores na modalidade de MMA. Quando comparadas as variáveis entre as modalidades de artes marciais, não houve diferença significativa entre elas. Conclui-se que, o chute semicircular apresenta padrão semelhante na execução pelos atletas, o que indica que este fundamento parece ser comum tanto na rotina de treinamento quanto na competição destas modalidades.

1 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde – [email protected]. 2 Acadêmico(a) do Curso de Fisioterapia – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID. 4 Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID.

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COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS EM DIFERENTES SESSÕES DE TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE

Fabrizio Caputo1, Felipe Domingos Lisbôa2, Kayo Leonardo Pereira2, Mariana Mendes de Oliveira3,

Amadeo Felix Salvador4. Palavras chaves-chave: Ciclismo, VO2max, Cinética do VO2, Treinamento aeróbio.

Os objetivos deste estudo serão: 1) Determinar e comparar em cicloergômetro a cinética do consumo de oxigênio (VO2) em domínio severo, a maior intensidade (ISUP) e o menor tempo de exercício (TSUP) para o VO2max ser alcançado em ciclistas e sujeitos sem treinamento; 2) Comparar de modo transversal as respostas metabólicas e tempo mantido no VO2max de diferentes sessões de exercício intervalado de alta intensidade. Serão realizadas em sete visitas os seguintes testes: 1) Um teste incremental para determinação do VO2max, intensidade correspondente ao VO2max (IVO2max) e limiar de lactato (LL); Dois testes em ordem aleatória até exaustão voluntária a 95 e 110%IVO2max para determinar a Potência Crítica (PC); 3) Dois a quatro testes de intensidade constante para determinação da ISUP e TSUP; 4) Em ordem aleatória, duas diferentes sessões de treinamento intervalado de alta intensidade (T1: Intensidade reduzida da ISUP até 110%PC totalizando TSUP; T2: Exercício realizado na ISUP totalizando 60% do TSUP) com relação esforço:pausa 1:1 e recuperação ativa a 80% do LL. Foi realizado estudo piloto com único sujeito sem treinamento (IVO2max: 250W; ISUP: 420W; TSUP: 90s). T1 provocou maior tempo no VO2max (315s) comparado a T2 (90 s). A ISUP correspondeu a 168%IVO2max, valor consideravelmente maior ao encontrado em outras pesquisas, possivelmente em decorrência do teste incremental utilizado. Embora T1 tenha sido mais eficiente em relação ao tempo mantido no VO2max comparado a T2, estes valores podem não ser fidedignos pois foi verificado efeito do treinamento de 14% no valor do VO2max do sujeito em questão.

1 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected]. 2 Acadêmico do Curso de Educação Física – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica, PROBIC/UDESC. 3 Pesquisador da Instituição. 4 Acadêmico do Curso de Educação Física – CEFID-UDESC.

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COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS EM DIFERENTES SESSÕES DE TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE

Fabrizio Caputo1, Felipe Domingos Lisbôa2, Kayo Leonardo Pereira2, Mariana Mendes de Oliveira3,

Amadeo Felix Salvador4. Palavras chaves-chave: Ciclismo, VO2max, Cinética do VO2, Treinamento aeróbio.

Os objetivos deste estudo serão: 1) Determinar e comparar em cicloergômetro a cinética do VO2 em domínio severo, a maior intensidade (ISUP) e o menor tempo de exercício (TSUP) que o VO2max pode ser alcançado em ciclistas e sujeitos sem treinamento; 2) Comparar as respostas metabólicas e tempo mantido no VO2max de diferentes sessões de exercício intervalado de alta intensidade. Serão realizados em sete a nove dias diferentes os seguintes testes: 1) Um teste incremental para determinação do VO2max, intensidade correspondente ao VO2max (IVO2max) e limiar de lactato (LL); Dois testes em ordem aleatória até exaustão voluntária a 95 e 110%IVO2max para determinação da Potência Crítica (PC); 3) Dois a quatro testes de intensidade constante para determinar a ISUP e TSUP; 4) Também em ordem aleatória, duas diferentes sessões de treinamento intervalado de alta intensidade (T1: Intensidade reduzida da ISUP até 110%PC totalizando a TSUP; T2: Exercício realizado na ISUP totalizando 60% do TSUP) com relação esforço:pausa 1:1 e recuperação ativa a 80% do LL. Foi realizado estudo piloto com um sujeito sem treinamento (IVO2max: 250W; ISUP: 420W; TSUP: 90s). T1 provocou maior tempo no VO2max (315s) comparado a T2 (90 s). A ISUP equivaleu a 168%IVO2max, valor maior que o encontrado na literatura, possivelmente em decorrência da mudança do estado de treinamento. Embora T1 tenha sido mais eficiente em relação ao tempo mantido no VO2max comparado a T2, estes valores podem não ser fidedignos pois houve aumento de 14% no valor do VO2max do sujeito apontando efeito de treinamento.

1 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected]. 2 Acadêmico do Curso de Educação Física – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica, PROBIC/UDESC. 3 Pesquisador da Instituição. 4 Acadêmico do Curso de Educação Física – CEFID-UDESC.

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COMPOSIÇÃO CORPORAL E ATIVIDADE FÍSICA: PERCEPÇÃO VERSUS MENSURAÇÃO

Fernando Luiz Cardoso1 Allana Alexandre Cardoso2, Ana Paula Krüger3, Cinara Sacomori4,

Fabiana Flores Sperandio5

Palavras-chave: Composição corporal, Atividade Física e Percepção Corporal. Com freqüência a ciência constata uma dissociação entre a observação ou mensuração de um fenômeno e a percepção de um indivíduo em relação ao mesmo. O objetivo desta pesquisa foi verificar a relação entre a percepção de mulheres adultas e as suas medidas obtidas para composição corporal e nível de atividade física. Para tanto, foram avaliadas 86 mulheres adultas (idade entre 22 e 54 anos) que procuravam a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Florianópolis/SC para a realização de exames preventivos. Utilizaram-se os seguintes instrumentos nessa pesquisa: Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), Escala de Capacidade Percebida (RPC), escala de silhuetas corporais e para avaliação corporal usou-se o IMC e medidas de composição corporal (diâmetros ósseos e dobras cutâneas). Resultados: 59% das mulheres afirmaram ser praticantes de alguma atividade física. Observou-se correlação entre a imagem corporal percebida e a mensurada dada pelo IMC (r=0,767; p=0,01), como também entre a capacidade física percebida e o nível de atividade física mensurada (r=0,441; p=0,01), sendo que a capacidade física percebida e o nível de atividade física mensurados demonstraram uma menor associação entre mensuração e percepção. Tal dissociação pode ser explicada em parte pela subestimação do nível de atividade física e da auto-imagem corporal.

1 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Rua Pascoal Simone, 358 - Coqueiros, Florianópolis - SC, CEP 88080-350. E-mail: [email protected] 2 Acadêmica do Curso de Educação Física, Licenciatura – CEFID-UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PROBIC/UDESC. 3 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID-UDESC. 4 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID-UDESC. 5 Professora do Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

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DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE EQUIPAMENTO PARA ANÁLISE DA FORÇA ISOMÉTRICA PARA O ACOMPANHAMENTO DE PROGRAMAS DE

REABILITAÇÃO E TREINAMENTO. 1

Helio Roesler2, Bruna Dias Henriques3, Alessandro Haupenthal4, Luciana Gassenferth Araujo4, Caroline

Ruschel4, Heiliane de Brito Fontana4, Marcel Hubert6, Gustavo Ricardo Shultz5, Suzana Matheus Pereira5,

Robson Dias Scoz6, Thiago Gonzaga de Souza6, Gabriel Fernandes Jacomel6.

Palavras-chave: Força isométrica, validação, reabilitação, treinamento.

O estudo teve tem como objetivo analisar a validade e a repetibilidade de um instrumento de avaliação de força isométrica para a extensão do joelho. Participaram deste estudo 70 sujeitos. Para a primeira fase (validação concorrente) participaram 19 homens e 20 mulheres, com média de idade de 23+3 anos. Na segunda fase (análise de repetibilidade) participaram 15 homens e 16 mulheres, com média de idade 23±5 anos. Na fase de validação, a força isométrica máxima de extensão de joelho foi avaliada em 3 diferentes ângulos (30, 60 e 90 graus) utilizando o mesmo protocolo em dois diferentes instrumentos: um dinamômetro isocinético (padrão ouro) e o protótipo (instrumento a ser validado). Para a análise da repetibilidade, foram realizados um teste e um reteste, em dias diferentes, compostos por três repetições máximas em cada angulação. Utilizou-se a média dos valores de cada sujeito para o cálculo da Correlação Intraclasse (ICC). Os valores do ICC encontrados entre os valores dos diferentes equipamentos foram: 30°=0,74; 60°=0,92; 90°=0,89, e os valores do ICC encontrados para o protótipo, no teste e no reteste foram: 30°=0,88; 60°=0,92; 90°=0,93. Quanto à validação, os valores do ICC para as angulações 60° e 90° são considerados excelentes, já para 30°o ICC é considerado bom. Quanto à análise da repetibilidade, os valores do ICC podem ser considerados excelentes para os três ângulos analisados. O protótipo mostrou boa validade e reprodutibilidade e pode ser utilizado para medir a força isométrica de extensão do joelho em 30°, 60° e 90°.

_______________________ 1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Educação Física – Centro de Ciências da Saúde e do Esporte/UDESC, bolsista de iniciação científica CNPq. 4 Doutorando do Curso de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano – Centro Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC. 5 Professor do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC 6 Pesquisador da Instituição.

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DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FÍSICA ESPECÍFICO PARA VELEJADORES DA CLASSE LASER 6.

Helio Roesler7, Elisa Dell’ Antonio8, Gabriel Fernades Jacomel9, Gilmar José Alves de Carvalho9, Gustavo Ricardo Schütz9, Marcel Hubert9, Alessandro Haupenthal10, Caroline Ruschel10, Luciana

Gassenferth Araújo10. Palavras-chave: Iatismo, Vela, Avaliação Física, Classe Laser Este trabalho teve como objetivo propor e validar um protocolo de avaliação física para velejadores da classe Laser, com a intenção de auxiliar os treinamentos e a evolução técnica do Iatismo. A proposição do protocolo teve por base as informações coletadas em duas etapas. Na primeira, realizou-se uma revisão de literatura, na qual foram incluídos 21 trabalhos completos publicados em periódicos e anais de eventos científicos até o ano de 2010. Na segunda, realizou-se uma entrevista estruturada com 5 velejadores de ambos os sexos, com experiência mínima de dois anos na classe Laser. Na entrevista, perguntou-se sobre a contribuição dos componentes físicos frente aos aspectos técnicos, táticos e psicológicos relacionados ao desempenho na modalidade. Adicionalmente, foram obtidas informações sobre a duração e o local dos treinamentos, a realização de avaliações físicas antes ou durante a temporada e as exigências físicas das manobras realizadas na modalidade. A partir disso, juntamente com as informações obtidas através da revisão bibliográfica, propôs-se o protocolo de avaliação física, colocando em teste as valências físicas consideradas determinantes do desempenho em uma regata. O protocolo é composto por testes antropométricos, de flexibilidade, de agilidade e velocidade de movimento, de potência muscular, de resistência muscular localizada, de potência aeróbica e anaeróbica e equilíbrio dinâmico. Os testes propostos estão sendo realizados com velejadores de diferentes idades e níveis técnicos, para constatar a validade e a operacionalidade do protocolo sugerido, além de possibilitar a composição de um banco de dados que pode fornecer subsídios para o acompanhamento dos atletas.

__________________________ 6 Vinculado ao Projeto de Pesquisa Centro de Ciências da Saúde e do Esporte./UDESC. 7 Orientador, Professor do Departamento de Saúde do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected] 8 Acadêmica do Curso de Educação Física – Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 9 Professor do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC/Pesquisador da Instituição. 10 Doutorando do Curso de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano – Centro Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC.

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DETECÇÃO PRECOCE DA SÍNDROME DO EXCESSO DE TREINAMENTO: Validação do Instrumento de Avaliação - IASET1

Tales de Carvalho2, Rosana Rosso 3

, Natália Cauduro da Silva4, Lourenço Sampaio de Mara 5, Alexandra

Amin Lineburger11

Palavras-chave: excesso de treinamento, instrumento, validação Fundamentação: A síndrome do excesso de treinamento é um distúrbio neuroendócrino caracterizado pelo desequilíbrio entre a demanda de exercício e a capacidade funcional, sendo agravado pela recuperação inadequada. Há poucas evidências científicas que contribuam para detecção precoce e prevenção da síndrome. Objetivo: construir e validar o Instrumento para Avaliação da Síndrome do Excesso de Treinamento (IASET) e permitir sua aplicação. Método: O instrumento foi estruturado em 13 itens agrupados nas categorias estrutura, sono e humor, informações gerais e treinamento. Trinta e dois indivíduos sendo, vinte sete atletas e sete profissionais da área esportiva avaliaram o instrumento quanto a clareza e relevência por meio dos coeficientes de validação do conteúdo (CVC) e o índica de aprovação categórica (IAC). Resultados: Todos os itens apresentam pontuação de CVC e IAC que validaram o instrumento com exceção do quesito pressão arterial, porém ressaltou-se a importância da manutenção deste item em vista de sua potencial utilidade. Conclusão: O IASET foi elaborado e validado com êxito e permitiu sua aplicação prática.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa ‘Validação do instrumento de avaliação da síndrome do excesso de treinamento – IASET’ – Centro de Ciências da Saúde e do Esporte/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde do CEFID – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Educação Física Bacharelado – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq ou PROBIC/UDESC. 4 Educadora Física formada no CEFID/UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Pesquisadores da Instituição.

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DETERMINAÇÃO DO MENOR TEMPO DE ESFORÇO NO QUAL O CONSUMO MÁ XIMO DE OXIGÊNIO É ATINGIDO DURANTE A CORRIDA: INFLUÊNCIA DO

ESTADO DE TREINAMENTO E MODO DE APLICAÇÃO DA CARGA DE TRABALHO.

Fabrizio Caputo1 Amadeo Félix Salvador2

Mariana Fernandes Mendes de Oliveira3, Felipe Domingos

Lisboa4, Kayo Leonardo Pereira4; Palavras-chave: Corrida, VO2max, Cinética do VO2,Treinamento aeróbio. Os principais objetivos do estudo foram: 1) Determinar e comparar em esteira rolante a cinética do consumo de oxigênio (VO2) em domínio severo, a maior velocidade (VSUP) e o menor tempo de exercício (TSUP) para o VO2max ser alcançado, em corredores (COR) e indivíduos sem treinamento (ST); 2) Verificar a validade de um modelo para estimar indiretamente a VSUP (VSUP’) e TSUP (TSUP’). 3) Verificar a influência do modo de aplicação da carga no TSUP. Nove COR e dez ST realizaram 1 teste incremental, 3 testes de velocidade constantes realizados até a exaustão a 95, 100 e 110%vVO2max, para determinar o tempo para alcançar o VO2max (TAVO2max), VSUP’ e TSUP’, 2 a 4 testes de velocidade constante para determinação da VSUP e TSUP; e 1 teste com velocidade inicial a 110%VSUP diminuindo até 90%VSUP com o tempo da alteração correspondente ao TSUP. Ocorreu uma diminuição no TAVO2max entre COR e ST, assim como para ambos os grupos nas intensidades 110% e 95%vVO2max e 110% e 100%vVO2max, entretanto não ocorreu diferença na Vsup e Tsup entre COR e ST. Nos dois estados de treinamento, a Vsup’ e Tsup’ não apresentaram correlação significante com Vsup e Tsup respectivamente, além disso, a alteração de intensidade aumentou o tempo de exaustão para COR e ST. Portanto existiu efeito do estado de treinamento no TAVO2max, entretanto isso não influenciou a Vsup e Tsup, além disso, o modelo para estimar indiretamente a Vsup e Tsup se apresentou inválido, e a alteração de intensidade melhorou a performance.

1 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected] 2 Acadêmico do Curso de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq ou PROBIC/UDESC. 3 Pesquisador da Instituição. 4 Acadêmico do Curso de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte -UDESC.

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EFEITO DA PRÁTICA DE CAMINHADA E YOGA NOS SINTOMAS DE MULHERES COM FIBROMIALGIA 1

Alexandro Andrade2 Lays Guimarães Amorim de Oliveira3

, Ricardo de Azevedo Klumb Steffens4, Maick

da Silveira Viana5, Ricardo Brandt10 Palavras-chave: Fibromialgia, caminhada, yoga. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da prática de caminhada e yoga sobre a qualidade do sono, depressão, impacto da fibromialgia sobre a qualidade de vida e estresse de mulheres com Sindrome da Fibromialgia (SFM). Participaram da pesquisa, por voluntariado, nove mulheres com diagnóstico clínico de SFM. A média de idade das participantes foi de 54 anos (±5,4). Os instrumentos utilizados foram: Questionário Sócio-demográfico e Clínico; Indice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI); Inventário de Depressão de Beck (BDI); Questionário de Impacto da Fibromialgia (QIF) e a Escala de Estresse Percebido. As avaliações foram realizadas antes e após a intervenção proposta, a qual consistiu em 32 sessões de prática conjunta de caminhada (30 min.) e yoga (30 min.) realizadas em sequência. Após o período de intervenção, as participantes da pesquisa apresentaram melhoras significativas na qualidade do sono (pré 12,5 / pós 8,2; p=0,007) e na depressão (pré 13,3 / pós 7,4; p=0,05). Foram também observadas redução do impacto da SFM sobre a qualidade de vida (pré 57,5 / pós 34,8; p=0,06) e nos níveis de estresse (pré 24,7/ pós 21,7; p=0,3), porém sem diferenças significativas estatisticamente. Concluindo, verifica-se que 32 sessões de prática conjunta de caminhada e yoga produzem efeitos positivos na melhora da qualidade do sono e diminuição na depressão de mulheres com SFM. Futuras pesquisas devem aprofundar as investigações sobre os exercícios físicos na melhora da qualidade de vida e saúde física e mental de pessoas com SFM.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte- CEFID/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Educação Física - Bacharelado – Centro-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Mestrando em Ciências do Movimento Humano - CEFID-UDESC. 5 Doutorando em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC.

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EFEITO MODULADOR DA N – ACETILCISTEÍNA (NAC) SOBRE BIOMARCADORES PLASMÁTICOS DE ESTRESSE OXIDATIVO EM ATLETAS DE

VOLEIBOL. Magnus Benetti1, William Felipe Martins2, Alan de Jesus Pires de Moraes3, Márcia Ap. Gonçalves4, Aline

Minuzzi Becker5 , Luciana da Silveira Cavalcante6, Edson Luiz da Silva7. Palavras-chave: Voleibol, Radicais livres, N-Acetilcisteína. O treinamento físico intenso, como o voleibol, altera o sistema antioxidante aumentando a geração de radicais livres e/ou diminuindo a concentração de antioxidantes. Desta maneira, desenvolvemos um ensaio clínico randomizado duplo-cego e placebo controlado (piloto), em que o objetivo foi verificar os efeitos de uma suplementação aguda de 1200 mg de N-Acetilcisteína (Nac) no estresse oxidativo induzido pelo exercício físico intenso. A amostra foi composta por 13 atletas de voleibol com idade de 15,5+ 0,87 anos, VO2 max 47,35 + 6,23 ml.kg-1.min-1, randomizados em grupo suplementação (n= 09) e placebo (n=4). Os atletas foram submetidos a uma sessão de treinamento intenso de voleibol (verificada pela escala de Borg). As coletas de sangue ocorreram imediatamente antes do início da sessão e logo em seguida ao término desta. Encontrou-se um aumento da produção de LDH (p<0,005), ácido úrico(p<0,005) e AST (TGO) (p<0,007) no grupo placebo enquanto que no grupo suplementação não foram encontradas diferenças significativas, os valores de GSH mantiveram-se inalterados e o nível de CK apresentou um aumento percentual de 39,8% para o grupo placebo enquanto que no grupo suplementado observou-se um aumento de apenas 26,7%, , demonstrando que pode ter ocorrido menor dano tecidual e hepático no grupo suplementado, possivelmente pela menor concentração de radicais livres. Indicando que uma dose aguda de Nac pode amenizar os efeitos deletérios do exercício físico intenso, contudo novos estudos são necessários a fim de elucidar os efeitos da suplementação desta substancia sobre os parâmetros de estresse oxidativo..

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EFEITOS DE UMA TAREFA COGNITIVA NO CONTROLE DE FORÇA DA PRENSSÃO MANUAL EM IDOSOS

Marcio José dos Santos1 Rodrigo Fernandes Luiz2

Renato Claudino3

Palavras-chave Força de prenssão, Controle da Força de Prenssão, Cognição, Dupla Tarefa. O processo de envelhecimento acarreta transformações motoras e cognitivas que impedem o bom desempenho na realização de algumas atividades da vida diária (AVD’s). É pouco discutido, no entanto, a relação entre essas duas alterações durante a realização da dupla tarefa. Objetivo: investigar os efeitos de uma atividade cognitiva sobre o controle da forca de Preensão manual em indivíduos idosos. Métodos: Nove indivíduos idosos foram comparados a um grupo de 10 jovens durante a realização de três tarefas: 1) levantamento de um copo sem a presença de contas matemáticas, 2) levantamento de um copo com a presença de contas matemáticas e 3) somente contas matemáticas. Foram analisados o Pico de Força de Carga, o Pico de Força de Preensão, a Diferença Temporal, a Latência e o número de acertos das contas matemáticas. Resultados: Indivíduos idosos apresentam maior Pico de Força de Preensão independentes da tarefa cognitiva comparados aos jovens. Idosos foram superados pelos jovens no número de acertos da atividade cognitiva e a mesma, somente para os idosos, teve melhores resultados sem a presença da atividade motora. Conclusão: Os resultados obtidos devem impulsionar novas pesquisas a respeito da dupla tarefa.

1 Orientador, Professor do Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected] 2 Acadêmico(a) do Curso de Fisioterapia – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 3 Professor do Centro-UDESC/Pesquisador da Instituição.

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ESTRATÉGIAS DE AJUSTE POSTURAL FRENTE AO DISTÚRBIO DE PEGAR UMA BOLA EM SUPERFÍCIE ESTÁVEL E INSTÁVEL¹

Marcio José dos Santos ²; Vanessa Scariot ³, Renato Claudino4

Palavras-chaves: Perturbação postural externa; ajuste postural antecipatório e compensatório; Fisioterapia. Resumo

Estudos recentes têm mostrado que indivíduos jovens saudáveis pré-selecionam suas estratégias de ajustes posturais, antes que a perturbação externa ocorra, com base nas características dessa, na previsibilidade e na tarefa postural. Objetivo: analisar as atividades eletromiográficas (EMG) do músculo focal e dos músculos posturais e o deslocamento ântero-posterior do centro de pressão corporal (COP) em duas situações comumente realizadas nas clínicas e consultórios fisioterapêuticos, como pegar uma bola arremessada, sobre condições de estabilidade e instabilidade postural. Métodos: Doze indivíduos jovens saudáveis receberam vinte perturbações posturais externas ântero-posteriores, na qual deveriam pegar uma bola arremessada sobre uma superfície estável e instável (espuma). Resultados: Não houve diferença estatística entre as condições de estabilidade e instabilidade postural para as ∫EMG dos músculos posturais: reto abdominal (RA), paravertebral lombar (PAR), solear (SOL) e para o músculo focal: tríceps braquial (TB). O deslocamento ântero-posterior do COP mostrou diferença significativa entres as condições. Conclusão: O presente estudo sugere que exercícios de equilíbrio que utilizam espumas (colchonete) a fim de desestabilizar a postura, parecem não apresentar resultados mais eficazes e eficientes, em termos de recrutar músculos posturais, a fim de melhorar o equilíbrio postural.

____________________________________________________________________________________________ 1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa em Controle Motor desenvolvido no Centro CEFID/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Fisioterapia do Centro CEFID – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – Centro CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/CNPq. 4 Fisioterapeuta e aluno do mestrado em Ciências do Movimento Humano – UDESC.

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ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS DAS DIFERENTES FASES DA VIRADA VIRADA DO NADO CRAWL: Revisão de Literatura 1.

Sebastião Iberes de Lopes Melo2, Gustavo Soares Pereira3

, Luciada Gassenferth Araujo4, Hélio Roesler9,

Suzana Matheus Pereira9, Mário César Andrade9, Ana Cláudia Vieira Martins9. Palavras-chave: Natação, Biomecânica, Viradas Este estudo teve como objetivo fazer um levantamento e analisar os diversos estudos realizados sobre a virada com rolamento do nado crawl. Foi realizado uma revisão de literatura sistemática,onde a consulta foi feita em cima das bases eletrônicas Portal Periódicos CAPES, ScienceDirect, PubMed, utilizando palavras chave, tanto em português quanto inglês relacionadas a viradas com rolamento na natação e biomecânica. Simultaneamente a essa consulta, uma pesquisa manual foi realizada em anais de congressos relacionados a natação. A partir da análise dos estudos foi possível concluir que: pode-se considerar consenso entre os pesquisadores que (1) Espera-se que o tempo total de virada seja menor, quanto maior for a força máxima aplicada na parede; (2) As angulações de joelho que produzem os maiores picos de força durante o contato com a parede variam de 110 à 120°; (3) Na fase de deslize, tanto a profundidade, quanto a velocidade e o tipo de pernada influenciam no aumento do arrasto; (4) A onda gerada pelos movimentos da virada do nadador antes do mesmo tocar na parede influenciam nos valores adquiridos pela plataforma de força. A maioria dos valores encontrados apresentaram divergências entre os autores, os desacordos podem ser explicados por diferenças amostrais, tais como idade, tempo de prática e nível competitivo, ou pelas diferentes metodologias e instrumentos utilizados na coleta de dados.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS DAS DIFERENTES FASES DA VIRADA VIRADA DO NADO CRAWL. CEFID/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde CEFID/UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Educação Física – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do CEFID-UDESC/Pesquisador da Instituição.

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ESTUDO DOS EFEITOS DA HIDROCINESIOTERAPIA EM INDIVÍDUOS COM ARTRITE REUMATÓIDE 1

Monique da Silva Gevaerd Loch2, Jaqueline Koerich, Karen Kowalski Armanini3, Susana Cristina

Domenech, Noé Gomes Borges Jr, Jonathan Ache Dias4, Luiz Belmonte5, Patrícia Pereira Assumpção, Fernanda Matos Weber, Flávia Regina Greiffo6

Palavras-chave: artrite reumatóide, hidrocinesioterapia, atividade física e saúde. A Artrite Reumatóide (AR) caracteriza-se pela destruição das articulações, reduzindo a função articular, causando dor e rigidez em múltiplas articulações. Estas manifestações levam à diminuição da capacidade funcional, prejudicando a realização das atividades da vida diária e profissional, com conseqüente redução na qualidade de vida dos pacientes. Adicionalmente, estudos têm evidenciado alterações no perfil bioquímico (perfil lipídico, glicêmico e inflamatório) de pacientes com AR, aumentando o risco de comorbidades. Para reduzir o impacto da doença, visando à redução das disfunções físicas e alterações no perfil bioquímico, faz-se necessário a intervenção de programas de exercício físico adequados às necessidades dessa população. Portanto, o presente estudo está avaliando os efeitos de um programa de Hidrocinesioterapia de 13 semanas, em indivíduos com AR, sobre os seguintes aspectos: qualidade de vida, capacidade funcional, atividade da doença e perfil bioquímico (perfil inflamatório, glicêmico e lipídico). Durante o período de vigência do projeto, participaram voluntariamente 16 indivíduos com AR. Destes, 8 participaram do programa de exercício (GE). Os outros 8 sujeitos não realizaram o programa de exercício, porém continuaram com a rotina de avaliações periódicas, formando, assim, o grupo controle (GC). Contudo, houve perda amostral no decorrer do projeto, evidenciando a necessidade de prorrogação do mesmo. Recentemente, foram avaliados mais 15 pacientes que iniciarão o programa de hidrocinesioterapia a partir de agosto. Os dados coletados serão analisados descritivamente com média e desvio padrão e, inferencialmente, tentar-se-á identificar alterações nas variáveis no pré e pós-programa de exercício entre grupo controle e grupo experimental.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID/UDESC. 2 Coordenador do Projeto. Professor do Departamento de Ciências da Saúde e do PPG em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC – [email protected] 3 Bolsistas de iniciação científica PROBIC/UDESC. Acadêmicas do Curso de Fisioterapia do CEFID/UDESC. 4 Professor Pesquisador da Instituição. Professor do Departamento de Ciências da Saúde e do PPG em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC. 5 Professor Pesquisador da UNISUL. 6 Participantes voluntários. Acadêmicas dos Cursos de Educação Física e Fisioterapia do CEFID/UDESC.

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ESTUDO DOS EFEITOS DA HIDROCINESIOTERAPIA EM INDIVÍDUOS COM ARTRITE REUMATÓIDE 1

Monique da Silva Gevaerd Loch2, Karen Kowalski Armanini, Jaqueline Koerich3, Susana Cristina

Domenech, Noé Gomes Borges Jr, Jonathan Ache Dias4, Luiz Belmonte5, Patrícia Pereira Assumpção, Fernanda Matos Weber, Flávia Regina Greiffo6

Palavras-chave: artrite reumatóide, hidrocinesioterapia, atividade física e saúde.

A Artrite Reumatóide (AR) caracteriza-se por uma inflamação da membrana sinovial, que gera destruição articular, levando à rigidez, dor e redução da função de múltiplas articulações. Manifestações como estas culminam em diminuição da capacidade funcional dos pacientes, prejudicando-os na realização de atividades profissionais e de vida diária. Adicionalmente, pesquisas evidenciam alterações nos perfis glicêmico, lipídico e inflamatório de pacientes com AR que colaboram para o aumento do risco de comorbidades. Visando à redução do impacto da AR e a melhora na qualidade de vida destes indivíduos, intervenções, através de programas de exercício adequados, fazem-se necessárias a essa população, com o intuito de diminuição das disfunções físicas e alterações no perfil bioquímico. Sendo assim, o presente estudo está avaliando os efeitos de um programa de Hidrocinesioterapia de 13 semanas, em indivíduos com AR, nos seguintes aspectos: capacidade funcional, qualidade de vida, atividade da doença e perfil bioquímico (glicêmico, inflamatório e lipídico). Durante o período de vigência do projeto, participaram voluntariamente 16 indivíduos com AR, sendo 8 praticantes do programa de exercício (GE). Os demais não realizaram o programa de Hidrocinesioterapia , mas continuaram com as avaliações periódicas, sendo denominados de grupo controle (GC). No entanto, houve perda amostral no decorrer do projeto, enfatizando a necessidade da prorrogação deste por mais 1 ano. Recentemente foram avaliados mais 15 pacientes que iniciarão o programa de Hidrocinesioterapia em agosto. Os dados coletados serão posteriormente analisados para identificar mudanças nas variáveis no pré e pós-programa de exercício entre o GE e o GC.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID/UDESC. 2 Coordenador do Projeto. Professor do Departamento de Ciências da Saúde e do PPG em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC – [email protected] 3 Bolsistas de iniciação científica PROBIC/UDESC. Acadêmicas do Curso de Fisioterapia do CEFID/UDESC. 4 Professor Pesquisador da Instituição. Professor do Departamento de Ciências da Saúde e do PPG em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC. 5 Professor Pesquisador da UNISUL. 6 Participantes voluntários. Acadêmicas dos Cursos de Educação Física e Fisioterapia do CEFID/UDESC.

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EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DA ÚLCERA VENOSA 1

Tales De Carvalho2 Regiane Rosso3

Palavras-chave: Insuficiência Venosa Crônica, Exercícios, Qualidade de Vida. A úlcera de estase venosa é o estágio final da insuficiência venosa crônica, com início espontâneo ou traumático, tamanho e profundidades variáveis, curas e recidivas freqüentes. O objetivo desta pesquisa foi criar um protocolo simplificado de exercícios físicos para execução domiciliar, avaliando a intervenção em pacientes com insuficiência venosa crônica e úlcera venosa. Inicialmente foi produzido um protocolo simplificado de exercícios, que pudesse ser facilmente compreendido e executado pelos pacientes. No intuito de facilitar o processo, foi produzida uma cartilha para demonstração da forma correta de executar os exercícios. Por meio de um ensaio clínico controlado, foi desenvolvido um estudo piloto no qual foram avaliados 06 indivíduos, 03 no Grupo Experimental (GE) e 03 no Grupo Controle (GC). Durante 15 dias, os pacientes do GE foram submetidos ao programa de exercícios físicos realizados em domicílio, enquanto os pacientes do GC permaneceram apenas no tratamento convencional. Por meio da escala visual analógica, fita métrica, goniômetro, e questionário SF-36, foram avaliados, respectivamente, a dor e edema em MMII, amplitude de movimento articular dos tornozelos e joelhos, e a qualidade de vida relacionada à saúde, não sendo observada diferença significativa entre os grupos, nos parâmetros avaliados. Conclusão: O protocolo para realização de exercícios em domicílio foi facilmente compreendido por todos os indivíduos do GE, permitindo a imediata execução da atividade prevista. Provavelmente devido ao pequeno número de indivíduos e ao curto período de intervenção, não foi verificada diferença significativa entre os grupos.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID./UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências Biológicas do centro CEFID/UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico(a) do Curso de Bacharelado em Educação Física do centro CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq, PIBITI/CNPq, PROBIC/UDESC,PROBITI/UDESC.

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FATORES SOCIOECONÔMICOS E AUTODETERMINAÇÃO DE ADOLESCENTES PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS 1

Alexandro Andrade2, Guilherme Torres Vilarino3, Maick da Silveira Viana4, Camilie Pacheco Schmoelz5

Palavras-chave: exercícios físicos, adolescentes, autodeterminação, fatores socioeconômicos. Objetivou-se verificar a associação entre fatores socioeconômicos e a autodeterminação de estudantes adolescentes para a prática de exercícios físicos. A amostra foi composta por 558 (52,4% fem. e 47,6% mas.) estudantes do Ensino Médio público e privado, com média de idade de 16 anos. Além de um instrumento de caracterização geral, utilizou-se o Critério Padrão de Classificação Econômica Brasil/2008 (ABEP, 2007), o Questionário de Regulação de Comportamento no Exercício Físico–2 (PALMEIRA et al., 2007) e os Estágios de Mudança de Comportamento relacionados aos Exercícios Físicos (DUMITH, DOMINGUES e GIGANTE, 2008). Sessenta e cinco por cento dos participantes praticavam exercícios físicos com regularidade (estágios de ação + manutenção). Ao se comparar a proporção de praticantes de exercícios físicos em diferentes classes socioeconômicas e de famílias onde seu chefe tem maior ou menor escolaridade, verificou-se que não há diferença significativa entre esses grupos (p>0,05). Por outro lado, adolescentes de escolas públicas praticam mais exercícios físicos do que os do ensino privado (p<0,05). Estudantes de escolas privadas apresentaram maior regulação externa (p<0,001), enquanto os de escolas públicas apresentaram maior regulação identificada (p<0,01) e motivação intrínseca (p<0,001). Adolescentes das classes sociais mais altas tiveram maior regulação externa (p<0,01). Adolescentes que vivem em famílias onde seu chefe tem maior grau de escolaridade apresentaram maior regulação externa (p<0,05) e menor regulação identificada (p<0,05). Essa pesquisa demonstra que fatores socioeconômicos podem estar associados à autodeterminação de adolescentes para a prática de exercícios físicos, sendo uma nova hipótese de pesquisa a ser investigada em futuras pesquisas.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa Motivação para a prática de atividade física em adolescentes: um estudo baseado na teoria da autodeterminação – UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte / CEFID. Pascoal Simone, 358. Coqueiros – Florianópolis/SC. E-mail: [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Educação Física – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Doutorando em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC. 5 Licenciada em Educação Física – CEFID-UDESC.

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FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO NA CORRIDA ESTACIONÁRIA EM AMBIENTE AQUÁTICO E TERRESTRE: EFEITO DA IMERSÃO, DA CADÊNCIA DO

MOVIMENTO E DA DENSIDADE CORPORAL 6

Helio Roesler7, João Pedro Lopes Gallo8, Alessandro Haupenthal9, Caroline Ruschel9, Heiliane de Brito Fontana9, Luciana Gassenferth Araujo9, Gustavo Ricardo Shultz10, Suzana Matheus Pereira10, Thiago

Gonzaga de Souza11, Marcel Hubert11, Eddy Mallmann11. Palavras-chave: Biomecânica. Exercícios aquáticos. Corrida estacionária. O estudo objetivou analisar os efeitos da imersão (solo, nível de imersão do quadril e nível de imersão do xifóide), da cadência do movimento (oito cadências pré-estabelecidas) e da densidade corporal dos participantes no pico máximo da componente vertical (Fymáx) da força de reação do solo durante a corrida estacionária em ambiente aquático e terrestre. Participaram 32 sujeitos, idades entre 20 e 35 anos. Foram utilizadas duas plataformas de força extensométricas conectadas ao sistema de aquisição de dados. Dois modelos válidos de predição de Fymáx foram desenvolvidos a partir da regressão múltipla da cadência, do nível de imersão e da densidade corporal. O primeiro foi proposto para a predição na corrida estacionária no solo e no ambiente aquático e explicou 75% da variação de Fymáx. Uma vez que, no ambiente aquático, houve uma deflexão na curva de efeito da cadência do movimento no FyMax, um segundo modelo foi desenvolvido exclusivamente para esse ambiente. Apesar desse segundo modelo ter apresentado um menor coeficiente de determinação (69%), o resíduo envolvido na predição também foi menor. Os resultados confirmam que o ambiente aquático pode ser utilizado como uma alternativa para a redução de Fymáx na corrida estacionária. Concluiu-se que as três variáveis analisadas possuem efeito significativo no FyMax e que a escolha da cadência do exercício deve levar em conta os diferentes níveis de imersão. Além disso, a presença de uma deflexão na curva cadência versus Fymáx pode ser uma ferramenta interessante na prescrição da corrida estacionária no ambiente aquático.

____________________________ 6 Vinculado ao Projeto de Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte/UDESC. 7 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected] 8 Acadêmico do Curso de Educação Física – Centro de Ciências da Saúde e do Esporte/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 9 Doutorando do Curso de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano – Centro Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC. 10 Professor do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC 11 Pesquisador da Instituição.

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HÁBITOS DE VIDA DE ESCOLARES COM E SEM INDICATIVO DE TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO (TDC) EM DIFERENTES

CONTEXTOS ESCOLARES Thais Silva Beltrame1, Manoela Piedra Koerich2, Andressa Ribeiro Contreira3, Luciano Portes de

Souza3, Juliana da Silva4.

Palavras-chave: desempenho motor; escolares; contexto; hábitos de vida Objetivou-se investigar os hábitos de vida de escolares com e sem indicativo de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação em diferentes contextos escolares. Participaram 84 escolares, de ambos os sexos (idade média= 11,77 ±0,73 anos) de uma escola pública (n=54) e uma particular (n=27) da região continental de Florianópolis/SC. A Bateria para Avaliação do Movimento de Crianças-2 foi utilizada para avaliar o desempenho motor. Foram mensuradas a massa corporal e estatura para cálculo do Índice de Massa Corporal. E os hábitos de vida foram avaliados por meio do questionário Estilo de Vida na Infância e Adolescência. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%. A maioria dos escolares apresentou desenvolvimento motor normal, não havendo associação entre esta variável e o contexto escolar (p=0,569). Não verificou-se associação estatisticamente significativa entre os hábitos de vida (moradia, participação em grupos e esportes, sono, atividades dentro de casa, materiais e locais para lazer) e o desempenho motor em ambas as escolas. Já para a atividade “passear a pé” fora de casa foi encontrada associação significativa na escola pública (p=0,017) com maior freqüência na categoria pouco/nunca para escolares com alguma dificuldade motora. Ocorreu diferença estatisticamente significativa entre o IMC dos escolares com e sem dificuldade motora da escola particular (p=0,045) com maiores índices para crianças com dificuldades motoras. Atenta-se para a importância de investigar os hábitos de vida e condições de saúde dos escolares, a fim de identificar fatores de risco para dificuldades motoras e conseqüente orientação para mudanças no estilo de vida.

1 Orientadora, Profa Dra Diretora de Ensino do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID/UDESC- Rua Pascoal Simone, 358, Cep. 88080350 – Florianópolis - SC.

2Acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Física – CEFID - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Mestrandos em Ciência do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

4Doutoranda em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC.

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IDOSAS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO: RESILIÊNCIA, EVENTOS ESTRESSANTES, ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E

DE SAÚDE1

Giovana Zarpellon Mazo2 Elizandra Gonçalves3 Giovane Pereira Balbé4, Tânia Rosane Bertoldo

Benedetti5 Palavras-chave: Idoso, Exercício Físico, Resiliência. Objetivo: Relacionar o nível de resiliência entre os aspectos sociodemográficos, as condições de saúde e os eventos estressantes (número e intensidade) em idosas praticantes e não praticantes de exercício físico. Metodologia: Participaram do estudo 164 idosas, sendo 85 idosas do Grupo Praticantes de Exercício Físico (GP) e 79 idosas do Grupo Não Praticantes de Exercício Físico (GNP). Em forma de entrevista individual, foi aplicada a ficha diagnóstica; para estimar as características sociodemográficas e condições de saúde; o Inventário de Eventos Estressantes para avaliar a intensidade e o número de eventos estressantes; e a Escala de Resiliência para investigar os níveis de resiliência. Foi utilizada a estatística descritiva e inferencial (Qui quadrado, correlação de Pearson, teste t independente e ANOVA). Resultados: Não houve diferença significativa no nível de resiliência entre os grupos (p=0,404). As Idosas do GP apresentaram menor intensidade de eventos estressantes (p=0,030) e as com maior nível de resiliência apresentaram escolaridade elevada (p=0,047). O GNP apresentou maior intensidade dos eventos (p=0,001), as idosas do GNP com percepção de saúde positiva apresentaram escores superiores de resiliência comparada às idosas com percepção de saúde negativa (p<0,001) e o maior nível de resiliência foi associado a menor intensidade destes eventos (p=0,008). Conclusão: Não foi observada associação entre a resiliência e a prática ou não de exercício físico. Contudo, podemos destacar que a prática do exercício físico tende a agir positivamente sobre as condições de saúde e intensidade de eventos estressantes que, por sua vez, estão associados a maiores níveis de resiliência.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa Centro 165/2010/UDESC. 2 Orientadora, Doutora em Educação Física, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID. [email protected] 3Acadêmica de Educação Física/Licenciatura, Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID. Bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. [email protected]. 4 Mestre em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID. [email protected] 5 Doutora em Educação Física, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Centro de Desportos – CDS. [email protected]

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IDOSOS LONGEVOS INATIVOS FISICAMENTE: PERCEPÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA 1

Giovana Zarpellon Mazo2 Enaiane Cristina Menezes3, Rodrigo de Rosso Krug4, Márcia Zanon Benetti4

Palavras-chave: Idoso de 80 anos ou mais, Atividade Física, Grupos Focais Objetivo: Analisar os idosos longevos inativos fisicamente participantes de grupos de convivência de Florianópolis/SC e suas percepções quanto às barreiras e facilitadores para a prática de atividade física (AF). Metodologia: Esse estudo foi do tipo qualitativo participante e composto por seis idosas longevas inativas que freqüentavam grupos de convivência da região continental de Florianópolis/SC. Para caracterizar os sujeitos foi realizada uma entrevista com questões sociodemográficas e o Questionário Internacional de Atividade Física para verificar o nível de AF dos idosos analisados por frequência simples. Foi utilizada a técnica de grupo focal e os dados foram tratados pela análise de conteúdo temática. Resultados: Os sujeitos do estudo apresentaram idade média de 91,17±6,01 anos, todas as idosas eram aposentadas, cinco possuíam ensino fundamental incompleto, três pertenciam a classe socioeconômica B e três a C, e recebiam de 1 a 2 salários mínimos mensais. Da análise de conteúdo temática surgiram sete unidades de contexto: “facilitadores à AF”, “barreiras à AF”, “vivências no lazer”, “vivências no trabalho”, “práticas corporais e/ou esportivas vivenciadas no passado”, “percepções da AF” e “percepções sobre envelhecer ativamente”. As principais unidades de registro em relação aos facilitadores à AF foram a percepção positiva da AF e o programa de AF da prefeitura. Nas barreiras à AF foi mencionado a preguiça, a falta de segurança e o preconceito com a idade. Conclusão: Os idosos longevos inativos apresentaram um maior número de unidades de registro referente às barreiras do que aos facilitadores. Tornando necessárias estratégias individuais e coletivas que modifiquem essa situação.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa nº 163/2010 do CEFID/UDESC. 2 Orientadora, Professora Doutora do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Educação Física – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Mestrando(a) do Curso de Mestrado em Ciências do Movimento Humano - Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano.

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INFLUÊNCIA DA INTERVENÇÃO MOTORA NO DESEMPENHO DAS HABILIDADES MOTORAS AMPLAS E DE CONTROLE DE OBJETOS EM

CRIANÇAS DE 6 E 7 ANOS DE IDADE.

Zenite Machado1, Guilherme Henrique Kurz2 , Mateus de Lucca , Patrick Felipe Nazario3, Glauber

Carvalho Nobre4, Willian Braviano Maria5, João Otacilio Libardoni dos Santos6, Fernando Wolff Swatowiski7, Joana Desirée Carniel8

Palavras-chave: Habilidades motoras, retenção, escolares. O estudo teve como objetivo investigar a retenção das habilidades motoras em escolares de 6 a 8 anos.

Participaram do estudo 45 escolares de ambos os sexos distribuídos aleatoriamente em três grupos: G1:

grupo controle; G2: grupo de prática em bloco; G3: grupo de prática randômica. Ocorreram três etapas:

teste pré-intervenção motora, pré-teste pós-intervenção motora (verificação da aprendizagem) e pós-teste

realizado 10 meses após o encerramento da intervenção. A quarta etapa prevista do pós-teste para verificar

a retenção tardia não foi realizada até o momento, pois a greve impediu o acesso aos sujeitos. Para a

avaliação utilizou-se o Test of Gross Development Motor-Second Edition TGMD-2 elaborado por Ulrich

(2000). Para a análise das diferenças entre as etapas de aquisição e retenção utilizou-se o teste de análise

de medidas repetidas (ANOVA), com post hoc de Scheffé (p<0,05). Da primeira para a segunda etapa os

grupos de tratamento melhoraram o nível de desempenho em habilidades locomotoras e de controle de

objetos. Não foram observadas diferenças entre o desempenho de G2 e G3. Nos resultados do teste para

retenção nas habilidades locomotoras não foi encontrada diferença estatisticamente significativas para os

três grupos (p=0,567). O mesmo ocorreu no teste de retenção nas habilidades de controle de objetos (p =

0,721). Os resultados sugerem que tanto a prática em bloco como randômica são efetivas no processo de

aprendizagem de habilidades locomotoras e de controle de objetos. No entanto ocorre deterioração desta

aquisição após 10 meses de cessação da intervenção.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID/UDESC. E-mail: [email protected]. 2 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Educação Física – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 3 Aluno do Programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano – CEFID.UDESC. 4 Aluno do Programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano – CEFID.UDESC. 5 Aluno do Programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano – CEFID.UDESC. 6 Aluno do Programa de Doutorado em Ciências do Movimento Humano – CEFID.UDESC. 7 Aluno do Programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano – CEFID.UDESC. 8 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Física – CEFID-UDESC.

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INFLUÊNCIA DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NA FUNÇÃO SEXUAL DE MULHERES ADULTAS JOVENS (18 a 40 anos)

Fernando Luiz Cardoso1, Fernanda Letícia Vieira Felizola2, Cinara Sacomori3, Ana Paula Kruguer4,

Fabiana Flores Sperandio5. Palavras-chave: Atividade Física, Função Sexual, Mulher. Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a influência do nível de atividade física na função sexual das mulheres adultas jovens (18 a 40 anos). Foram aplicados questionários sobre o nível de atividade física, escala de capacidade percebida e função sexual feminina em 114 mulheres, praticantes ou não de atividades físicas, residentes da grande Florianópolis- SC. A análise dos dados utilizou recursos da estatística descritiva (freqüência, porcentagem, mediana, interquartile range), testes de correlação de Spearman e de Kruskall Wallis, adotando um p<0,05. Os resultados não demonstraram haver diferenças significativas no escore de função sexual das mulheres considerando os níveis de atividade física (leve, moderado ou intenso). Com relação aos domínios específicos do questionário de função sexual, houve diferença significativa entre os três grupos apenas na dor relacionada à atividade sexual, sendo que as mulheres com nível de atividade física intensa apresentaram mais dispareunia em relação aos níveis de atividade física moderado e leve.

______________________ 1 Orientador, Pesquisador Responsável/Professor de Educação Física do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC. Rua Benevenuta Bartlet James, 69, centro, Florianópolis, SC, CEP: 88015-630. Telefone: (48) 3733-8868. E-mail: [email protected]. 2 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PROBIC/UDESC. 3 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC. 4 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID-UDESC. 5 Professora do Departamento de Fisioterapia do CEFID/UDESC.

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INT ERCÂMBIOS INTERNACIONAIS EM LAZER E AS EXPERIÊNCIAS INTERDISCIPLINARES E INTERINSTITUCIONAIS DE PESQUISADORES E

PROFESSORES BRASILEIROS 1

Alcyane Marinho2, Priscila Mari dos Santos3 Palavras-chave: Intercâmbio Internacional; Lazer; Brasil. Este estudo tem como objetivo investigar intercâmbios de cooperação entre pesquisadores e instituições do Brasil e do exterior no que se refere à área temática do lazer. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, com abordagem quantitativa e qualitativa dos dados, visando, na primeira fase, o mapeamento dos grupos de pesquisa em lazer no Brasil que têm efetivado intercâmbio internacional. A segunda fase está visando ao aprofundamento das questões inerentes aos intercâmbios dos grupos de pesquisa detectados inicialmente. Para análise quantitativa, recorreu-se ao perfil dos grupos de pesquisa, por meio de um levantamento no Diretório de Grupos da Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Foram utilizadas as pesquisas bibliográfica e descritiva de coleta documental. Os líderes e vice-líderes dos grupos investigados estão sendo contatados e, de acordo com a disponibilidade e interesse, estão sendo solicitados a preencher um questionário. Há atualmente 211 grupos que estudam o lazer no Brasil, distribuídos em 42 instituições federais, 24 estaduais, 2 municipais e 28 particulares. Eles estão localizados na região Sudeste (85); Nordeste (54), Sul (42), Centro-Oeste (17) e Norte (13). Pôde-se perceber a inserção de 105 grupos de pesquisa nas Ciências da Saúde; 58 grupos nas Ciências Humanas; 41 nas Ciências Sociais Aplicadas; 3 nas Engenharias e 2 nas Ciências Biológica. Dentre os 211 grupos, 54 até o momento responderam o questionário e 9, que estudam diretamente o lazer, afirmaram possuir programas de intercâmbio internacional em suas propostas. Estes, por sua vez, serão foco da próxima etapa desta investigação.

1 Projeto de Pesquisa - No 14259/2010 - CEFID/UDESC 2 Orientadora, Professora do Departamento de Educação Física CEFID/UDESC ([email protected]) 3 Acadêmica do Curso de Educação Física do CEFID/UDESC.

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MOBILIDADE INDEPENDENTE DE CRIANÇAS DE 7 A 15 ANOS DE IDADE NA REGIÃO DE FLORIANÓPOLIS/SC 1

Giselle Noceti Ammon Xavier2, Renato Back3, Jeferson Coutinho de Sousa4. Palavras-chave: independência, mobilidade, escolares A vida de crianças alterou-se dramaticamente durante as últimas décadas. Uma das mudanças mais surpreendentes pode ser observada em relação ao grau de independência e mobilidade que as crianças deixaram de possuir quando comparadas com gerações anteriores. Hoje, os pais conduzem seus filhos a quase todas suas atividades, por temerem os perigos percebidos nas ruas. O maior perigo enfrentado pelas crianças no deslocamento a pé ou em bicicleta no trajeto casa/escola/casa vem do tráfego de motorizados. Pesquisadores calculam que mais de 2/3 de todas as crianças caminhava ou andava de bicicleta para ir para a escola há quarenta anos, atualmente este número é variável, conforme a localização escolar e grau de renda, mas caiu muito. Com o objetivo de analisar as condições e fatores que influenciam a mobilidade de escolares de 7 a 15 anos de idade, de escolas públicas e privadas na região metropolitana de Florianópolis/SC, desenvolve-se a pesquisa que conta com a aplicação de dois questionários, um dedicado aos pais “Como seu filho vai a escola?” e outro aos escolares “Como você vai a escola?”. Foi selecionada uma escola de cada área escolar com as seguintes características: Área 1: Rural, pouca densidade populacional; Área 2: “Peri-urbana”/bairro, situada ao longo de rodovia; Área 3: “Peri-urbana”/bairro, área um pouco mais densa; Área 4: Urbana, densamente populosa; Área 5: Urbana, densamente populosa (mais do que 4). A pesquisa aguarda aprovação na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa para a realização da coleta de dados.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa Estudo da Mobilidade de Escolares de 7 a 15 anos de idade na região metropolitana de Florianópolis/SC desenvolvido no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID./UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID – [email protected] 3 Acadêmico do curso de Licenciatura em Educação Física do CEFID/UDESC 4 Mestrando em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

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MOTIVAÇÃO E ADERÊNCIA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM ACADEMIAS DE GINÁSTICA 1

Alexandro Andrade2, Chaiene Silva de Souza3, Carla Maria de Liz4, Thiago Luis da Silva Castro5

Palavras-chave: Motivação, Aderência, Exercício Físico O objetivo deste projeto foi investigar as regulações motivacionais e os fatores associados à aderência de praticantes de exercícios físicos em academias de ginástica. Participaram deste estudo 252 aderentes e 26 desistentes da prática de exercícios em academias, sendo 143 homens e 135 mulheres. A média de idade dos aderentes foi de 34 anos (mín.18, máx.65/ ±12) e dos desistentes de 28 anos (mín.18, máx.52/ ±11). Os instrumentos utilizados foram um questionário para caracterização dos participantes baseado no “Questionário de auto-avaliação do estilo de vida, ocorrência e controle subjetivo do estresse” de Andrade (2001) e na revisão de estudos sobre o tema, o “Questionário de classificação socioeconômica – ABEP (2008)”, o “Questionário de regulação de comportamento no exercício físico (BREQ-2)” e uma entrevista semi-estruturada com alguns participantes do estudo. Utilizou-se de estatística descritiva e inferencial com α estabelecido de 0,05 (p<0,05) e para análise das entrevistas, a análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Os principais motivos de aderência aos exercícios foram os relacionados à busca pela melhoria da saúde (“Saúde/ forma física/ condicionamento” e “Saúde/ bem-estar”). Os motivos de desistência foram a “Falta de tempo”, “Monotonia”, “Problemas financeiros”. Os motivos de aderência relacionados à busca pela melhoria da saúde, estética corporal e lazer, estiveram associados às regulações mais internas, enquanto os motivos relacionados à socialização, às regulações mais externas. Resultados desta natureza tornam possível elaborar estratégias de intervenção que atendam as necessidades dos praticantes de exercícios para que os mesmos usufruam dos benefícios proporcionados pela prática regular destes.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID - UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID – UDESC – [email protected]. 3 Acadêmica do Curso de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID – UDESC. 4 Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciência do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID – UDESC. 5 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID – UDESC.

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PERCEPÇÕES, SENTIMENTOS E EXPERIÊNCIAS FÍSICAS E EMOCIONAIS DE MULHERES NO PÓS CÂNCER DE MAMA

1Dra. Fabiana Flores Sperandio, docente. E-mail: [email protected]. Universidade do

Estado de Santa Catarina – UDESC.

2 Ariana Machado, acadêmica. E-mail: [email protected]. Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

Palavras-chave: Mastectomia, Câncer de mama, Fisioterapia. O câncer de mama é atualmente a neoplasia de maior incidência no mundo. Recentemente foi considerado um problema de saúde pública devido ao elevado índice de dados, o que gera um grande alarme na sociedade. O câncer de mama causa problemas na qualidade de vida, imagem corporal, relações familiares e na sexualidade. Estas mulheres vivem com medo de morrer, apresentam sofrimento e dor durante as terapias, o que pode ao longo do tempo causar várias alterações psicológicas. Objetivos: Identificar as alterações físicas percebidas pelas mulheres no pós-câncer de mama; Conhecer as implicações emocionais que decorrem do pós-câncer de mama; Compreender quais são as estratégias de enfrentamento da doença desenvolvidas pelas mulheres pós-câncer de mama. Métodos: Tendo em vista os objetivos da pesquisa, utilizar-se-á a metodologia de pesquisa qualitativa do tipo exploratório-descritiva, que tem por objetivo principal levantar dados, descrever e caracterizar a presença e natureza de variáveis (quali-quantitativas) relativas à determinada população. A abordagem fisioterapêutica visa promover a melhora da qualidade de vida, incentivar as atividades de vida diária e a estimular a descoberta do seu corpo. Resultados parciais: foram avaliadas 20 mulheres submetidas à mastectomia que são desafiadas constantemente a um processo contínuo de reconstrução de uma nova identidade. É essencial envolver diferentes profissionais da área da saúde, além de família e a sociedade em geral.

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PERFIL DE DESENVOLVIMENTO DE ESCOLARES DE 10 A 14 ANOS DA ILHA DE SANTA CATARINA

Zenite Machado1, Gabriel Claudino Budal Arins2, Maria Helena Ramalho3, Patrik Felipe

Nazario4, Glauber Carvalho Nobre5, Wilian Braviano Maria6, João Otacilio Libardoni Dos Santos7, Fernando Wolff Swatowiski8, Joana Desirée Carniel9

Palavras-chave: Escolares, crescimento físico, estado nutricional.

O objetivo foi verificar mudanças no perfil de desenvolvimento de escolares (10 a 14 anos) da Ilha de Santa Catarina. Participaram do estudo 365 escolares de ambos os sexos de uma amostra de 1997 e 1116 escolares da amostra atual. As variáveis utilizadas para a análise comparativa foram a massa corporal, a estatura, o IMC e a adequação do IMC. O Índice de Massa Corporal dos indivíduos foi aferido a partir dos critérios de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2006) e do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN, 2007). Para classificação do IMC utilizou-se o escore-Z como ponto de corte. Foram utilizadas a estatística descritiva e inferencial (teste t para amostras independentes e ANOVA, significativos para p<0,05). Foi verificada tendência de aumento de estatura e de massa corporal com a idade em ambos os sexos e amostras. No entanto, não foram verificadas diferenças significativas em ambos os sexos, nestas variáveis, de uma amostra para outra. O mesmo ocorreu com o IMC. Em relação à adequação do IMC em ambos os sexos e amostras o percentual de eutróficos é superior a 65%. No entanto de 1997 para a amostra atual o número de eutróficos reduziu, sendo compensado pelo aumento de obesidade (de 4,2% para 9,0%) e obesidade grave (0,0% para 2,3%) no sexo masculino e sobrepeso (14,2% para 19,5%) e obesidade (4,6% para 8,8%) no feminino. Conclui-se que não ocorreu alteração no perfil dos escolares, embora se tenha observado tendência de aumento de estatura e massa corporal.

1 Orientadora, Professora Doutora do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte- CEFID/UDESC- Email: [email protected] 2 Acadêmico do Curso de Educação Física CEFID/UDESC- Bolsista PROBIC - Email: [email protected] 3 Professora Doutora do Curso de Educação Física CEFID/UDESC- Email: [email protected] 4 Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC 5 Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC 6 Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC 7 Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC 8 Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC 9 Licenciada em Educação Física pelo CEFID/UDESC

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VAL IDAÇÃO DA TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DA LISTA DE CHECAGEM DO TESTE MOVEMENT ASSESSMENT BATTERY FOR CHILDREN -

MABC2.

Thais Silva Beltrame1, Gaia Salvador Claumann2 , Luciano Portes de Souza3, Andressa Ribeiro Contreira4,

Juliana da Silva5 Palavras-chave: MABC-2, Checklist, Validação Este estudo objetivou avaliar a tradução, adaptação cultural, e validade de conteúdo da versão em

português brasileiro da Lista de Checagem do Movement Assessment Battery for Children-2. A tradução

para o português foi realizada de maneira independente por dois tradutores juramentados. Os mesmos

foram consultados para que uma versão única fosse criada. Esta foi versada para o inglês por dois

profissionais nativos da língua, sendo posteriormente conferidas as similaridades entre a versão original e

as traduzidas para o inglês. Na avaliação das equivalências semântica e idiomática, cultural, conceitual e

da validade de conteúdo, participaram 5 especialistas da área do desenvolvimento motor. Para esta

avaliação foi adotado um índice de concordância mínimo de 80% para cada item, onde eram atribuídas

notas, considerando uma escala Likert de 11 pontos, sendo feitas considerações no caso de nota inferior a

oito, ou quando o especialista achasse necessário. Para a análise dos dados foi utilizado estatística

descritiva por meio de médias e desvios padrão. Foram obtidos índices de concordância superiores ao

mínimo exigido, apresentando uma média de 96,06% entre os avaliadores (±3,30%), e valor mínimo de

88,00% em duas equivalências de um item. Embora a concordância entre avaliadores tenha sido superior

ao mínimo exigido, pequenas alterações foram sugeridas, sendo estas consideradas e efetuadas a fim de

facilitar a compreensão de um possível respondente do questionário. Com base nos resultados obtidos,

pode-se concluir que a versão em português da Lista de Checagem do MABC-2 foi considerada válida

para a avaliação do comportamento motor de crianças brasileiras.

1 Orientador, Profa Dra Diretora de Ensino do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID/UDESC- Rua Pascoal Simone, 358, Cep. 88080350 – Florianópolis - SC. 2 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Educação Física – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC. 4 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC. 5 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC.

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