CEB inaugurado com pompa e circunstância · 2016-01-05 · ... que brinca com o taco. M é a...
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Pretende-se, com este boletim
trimestral, divulgar os trabalhos dos
alunos do CEB. Está, no entanto,
aberto à colaboração de outros ele-
mentos da comunidade educativa.
O primeiro número é dedicado à
inauguração do espaço e aos proje-
tos e atividades que aí se desenvol-
veram durante o 1º período.
A equipa redatorial é composta
pelos alunos e professoras da esco-
la, sendo a sua coordenação da
responsabilidade da professora Isa-
bel Silva.
A publicação será distribuída ao
preço simbólico de um “esquilo”,
revertendo a totalidade da verba
angariada para a aquisição de re-
cursos para o apetrechamento di-
dático desta escola.
Contamos para isso com a cola-
boração de todos, que desde já
agradecemos.
Nº 1 * Dezembro 2015
CEB inaugurado com pompa e circunstância O Centro Escolar da Barreira (CEB)
foi inaugurado, no passado dia 23 de
Setembro, pelo presidente da Câmara
Municipal de Leiria, Raul Castro, pelo
Presidente da União de Freguesias, José
Cunha, e pelo Diretor do Agrupamento
de Escolas Domingos Sequeira, Alcino
Duarte.
Estiveram também presentes Anabe-
la Graça, vereadora da Educação, Fer-
nando Castro, adjunto da Direção do
Agrupamento e Ana Coutinho, presiden-
te da Associação de Pais, para além de
outras individualidades do Concelho.
Coube a Raul Castro, José Cunha e Al-
cino Duarte o descerramento da placa
evocativa.
Após o momento solene, os alunos fize-
ram a primeira apresentação do Coro
Infantil, tutelado pelo professor Mário
Nascimento. Cantaram e lançaram ba-
lões.
Este estabelecimento de ensino, que
iniciou a sua atividade a dezoito de se-
tembro, acolhe no presente ano letivo
cerca de 140 crianças do 1º Ciclo, distri-
buídas por sete turmas, do 1º ao 4º ano
de escolaridade.
O edifício é composto por dez salas
de aula, biblioteca, centro de recursos,
laboratório, uma sala polivalente, duas
salas para expressões, gabinetes de tra-
balho, casas de banho, refeitório e cozi-
nha, onde se confecionam, diariamente,
cerca de setecentas refeições. Dispõe
ainda de elevador e sistema de climati-
zação, alimentado por cerca de cento e
vinte painéis fotovoltaicos. O pavimento
é antiderrapante. Todas as salas de aula
estão equipadas com computador, qua-
dro interativo e quadro de ardósia preta.
No espaço exterior, tem campo de
jogos, parque infantil, espaço de brinca-
deira, horta e jardim.
2 Crónica do Danilo
Textos coletivos do 1º ano
Os autores visitaram o CEB no dia 9 de Novembro
Impressões acerca da visita de
Luísa Ducla Soares e Daniel Completo
Abecedário do 1º Ano
M é a Maria, come a sopa sempre fria.
M é a mãe, que se arranja muito bem.
M é o mar, onde eu gosto de passear.
M é a Madalena, que brinca com a Lena.
M é o Miguel, que come ratos no papel.
M é o macaco, que brinca com o taco.
M é a Marta, que ao Pai Natal envia carta.
M é a missa, com o padre da Suíça.
M é a mesa, que tem a pata presa.
M é o mapa, mergulhado numa papa.
M é a mochila, muito dorminhoca.
M é a minhoca, muito dorminhoca.
M é o moinho, na Serra de São Martinho.
M é a melancia, fruta preferida da Sofia.
M é a mula, que pela serra pula.
M é a música, que no nosso ouvido fica.
M é o melão, que caiu no chão.
M é a mala, de que a Beatriz fala.
M é a mota, que escorregou na bolota.
M é a moeda, que deu uma queda.
M é a Mariana, que brinca com a banana.
M é a Milu, que gosta de peru.
M é o Manuel, que casou com a Raquel.
M é a Mimi, que no chão fez chichi.
A é o Amadeu que brinca com o pneu.
B é a Beatriz que é feliz em Paris.
B é a Beatriz que limpa o nariz.
D é a Diana que gosta de comer
banana.
F é o Filipe que conduz um jipe.
G é o Guilherme que gosta de ver um
germe.
I é a Íris que escorrega no arco-íris.
I é a Inês que joga xadrez.
J é o João que gosta do cão.
J é o João que enche o balão.
L é a Lara que se magoou na cara.
L é a Laura que brinca com a Isaura.
L é a Leonor que à escola ofereceu uma
flor.
M é a Mariana que pinta a pestana.
M é o Martim que gosta de pudim.
M é o Mauro que pinta o dinossauro.
R é a Raquel que come muito mel.
R é a Rita que põe a fita.
R é o Rodrigo que brinca com o amigo.
R é o Rodrigo que foi para o castigo.
S é o Santiago que se assustou e ficou
gago.
S é a Sara que tem uma linda cara.
S é a Sofia que atrás da bola corria.
T é o Tomás que brinca com as pás.
Lengalenga do M
A Luísa e o Daniel vieram ao Centro
Escolar conhecer os meninos e as meni-
nas. O Daniel autografou o livro e a
Luísa também.
O Daniel cantou muito e nós gritá-
mos e batemos palmas.
Foi uma manhã muito divertida.
Rita Rodrigues
A Luísa Ducla Soares veio aqui, ao
Centro Escolar da Barreira, acompanha-
da do Daniel Completo. Depois fomos
para a biblioteca do Centro e o Daniel
cantou muitas canções. Depois a Luísa
foi autografar os livros que nós comprá-
mos e o Daniel também.
Foi uma manhã muito divertida.
Francisco Rodrigues
Eu gostei da vinda da Luísa Ducla
Soares e do Daniel Completo. A Luísa
Ducla Soares escreve e o Daniel Com-
pleto canta. Eu gostei muito dessa ma-
nhã de ouvir o Daniel Completo a can-
tar.
Luís Bastos
A vinda do Daniel Completo e da
Luísa Ducla Soares foi muito gira por-
que cantámos muitas canções. Também
fizemos desenhos sobre uma história
que a Luísa Ducla Soares escreveu cha-
mada “ Mosca atrevida”.
Vasco Carvalho
Eu gostei da vinda da Luísa Ducla
Soares e do Daniel Completo à escola.
Gostava de ter um autógrafo num
livro da Luísa Ducla Soares.
Gostei quando o Daniel Completo
estava a cantar. Gostei da música do
“Zé Chaminé”. Foi uma manhã com
muito calor. A Luísa Ducla Soares es-
creve muitos livros e o Daniel Comple-
tos faz músicas.
Lucas Queiroz
A Luísa Ducla Soares e o Daniel
Completo vieram ao Centro Escolar da
Barreira. A Luísa Ducla Soares escre-
veu uma história que se chama” Todos
no sofá”. Eu adorei o livro.
O Daniel Completo cantou muitas
canções e a minha canção favorita foi a
do “ Zé chaminé”. A Luísa Ducla Soa-
res tinha um morcego de brincar a a
diretora assustou-se.
Martim
Textos dos alunos do 2º B
Crónica do Danilo 3
Fazer experiências com a luz foi
emocionante! Nós usámos água, o qua-
dro interactivo, o sol, e muitas coisas
mais. Dentro de um frasco muito grande
com água, enfiámos uma palhinha lá
dentro e parecia que se tinha cortado ao
meio. Também usámos uma tábua de
madeira e com um papel às risquinhas
pretas, enfiámos a tábua de madeira no
exterior do papel às risquinhas, e pare-
cia que o desenho do papel se estava a
mexer. Com um papel branco e com três
lanternas, uma verde, uma vermelha e
uma azul fiquei a saber que se as junta-
remos todas, a cor fica branca.
Com o quadro interativo vimos algu-
mas informações sobre a luz. Aprendi
que o sol é uma fonte de energia que se
chama energia solar. E com um papel
branco à frente do sol ia quase fazer um
arco-íris! Só que o sol não queria fazê-lo
e por isso não fez.
Gostei muito e espero bem que os
outros também tenham gostado. Foi um
dia cheio de alegria!
Beatriz Domingues Vaz
Num dia de escola normal tivemos
uma surpresa. A mãe do Duarte veio
convidar-nos para aprendermos como
funciona a luz.
Uma das experiências foi com duas
folhas transparentes colocadas uma so-
bre a outra. No meio das folhas havia
linhas na horizontal. Arrastando uma
das folhas, as linhas pareciam que se
estavam a mexer.
Outra das experiências foi com um
lápis e um copo meio de água. Pusemos
o lápis dentro do copo depois a parte do
lápis que estava no copo parecia gorda e
maior. A parte do lápis que estava fora
do copo parecia magra e pequena. Gos-
tei muito deste dia.
Beatriz Martins
A mãe do Duarte primeiro mostrou-
nos, no quadro, que o sol era uma bola
de fogo e mostrou que quando a lua está
em Portugal e o sol está noutro país, os
raios do sol batem na lua e a lua brilha.
E depois desligou o quadro e mostrou-
nos uma experiência com a luz: pegou
num copo, inclinou-o e fez um arco-íris.
A mãe do Duarte tinha umas folhas
de plástico. Eu fiquei com uma folha de
plástico que tinha uma forma de quadra-
do ás riscas por dentro e deu outra folha
igual. E explicou que nós púnhamos
uma em cima da mesa e a outra folha
igual colocávamos em cima da folha
que estava na mesa e abanávamos a
folha de cima e parecia que estava a
tremer.
Ainda havia mais uma experiência,
precisamos de um copo com água e um
lápis de carvão mas ela fez com um pau
vermelho, estava direitinho enfiou o pau
vermelho e parecia que estava partido.
A mãe do Duarte tinha umas coisas que
pareciam livros, se nós deixássemos
passar rápido parecia um senhor a andar
de bicicleta. O meu amigo Duarte apa-
nhou o final.
A mãe do Duarte Baptista disse à
professora para guardar umas folhas que
têm coelhinhos para pintar e tínhamos
de pintar igual os coelhos. Era para fazer
o mesmo do senhor a andar de bicicleta.
Maria Inês Isidoro
A mãe do Duarte Baptista foi à nos-
sa escola fazer duas experiencias sobre a
luz. Primeiro falou-nos sobre a luz, de-
pois começou com a primeira experi-
ência. Com uma folha branca e três lan-
ternas que na parte da frente tinham
papel transparente colorido, cada uma
com a sua cor: uma vermelha, uma azul
e outra verde.
Depois com a ajuda da Leonor,
apontou as lanternas para a folha de
forma a formarem cores diferentes.
Na segunda experiência a mãe do
Duarte Baptista colocou um pauzinho
dentro de um jarro com água que depois
de estar lá dentro parecia que se tinha
partido e parecia que tinha engordado
debaixo de água. E depois com uma
folha com duas setas desenhadas que
estavam viradas para um lado e ao afas-
tar do jarro viraram-se um para o outro.
Rita Nunes
Na experiência houve um copo gran-
de com uma palhinha. Falámos como as
cobras conseguem ver as coisas e vêm
as coisas todas desfocadas e também
verdes.
E também aprendemos coisas sobre
o gás e sobre a luz, sobre as luzes das
discotecas coloridas e sobre o sol.
Guilherme Alves
Textos dos alunos do 2º A
Ciencializar
Aspeto da exposição de trabalhos realizados no âmbito do projeto
4 Crónica do Danilo
Dia Nacional da Cultura Científica
Quando saí da minha escola da Bar-
reira fomos para a escola Secundária
Domingos Sequeira. Partimos no auto-
carro e a primeira sala que visitei foi a
sala de robótica. Estava lá um corta-
relva e havia muitas luzes. Vermelhas,
verdes e amarelas, pronto as cores dos
semáforos. Havia também o cantinho da
matemática. Podemos fazer construções
brutais. Havia o da biblioteca e havia lá
uma Múmia com um papel escrito. De-
pois fomos jogar computador. Fomos á
sala e eu, o Duarte Cruz e a Rita fomos
ver os bichos e insetos. Aí mesmo
“fizemos” fósseis com uma concha.
Pelo microscópio vimos uma borboleta
uma minhoca e moscas grandes peque-
nas e recebe-mos dois rebuçados. Fo-
mos fazer uma experiencia só que cor-
reu mal e no fim deram-nos um balão.
Fomos de viagem para a escola. Foi
muito giro.
Duarte Batista
Eu fui à Escola Secundária e fomos
primeiro ao laboratório de eletrotecnia e
robótica. Depois fomos ao laboratório
de informática jogar jogos divertidos
Parámos um bocado para tomarmos o
lanche da manhã e fomos logo para o
cantinho da matemática.
Ligámos os motoneurónios. Eu esta-
va a pensar muito. A seguir fomos ao
laboratório de biologia e fui ver um te-
lescópio e vi um bichinho pequeno. O
último sítio foi à biblioteca ver coisas de
histórias e ciências. Procurámos muitas
coisas e depois fomos almoçar.
Artem Batsyus
O dia Nacional da Cultura Científica
foi um dia espetacular, fantástico e mui-
to divertido. Fomos ver plantas, jogá-
mos no computador e vimos bebés a
nascer. E também olhei pelo microscó-
pio e vi um bicho que andava de baixo
de água, fiz experiências e vi o corpo
humano. Depois, fiz vários jogos: o jogo
do galo, maquinas a andar e fiz um jogo
que não podíamos tocar nos fios elétri-
cos. No fim, fui á biblioteca e fiz mais
jogos de adivinhas sobre as esculturas.
Adorei este dia na Escola Domingos
Sequeira.
Soraia Santos
No Dia Nacional da Cultura Científi-
ca eu visitei a Secundária Domingos
Sequeira, onde fiz várias atividades. Fui
aos laboratórios de Biologia e Geologia,
de Física e Química, de Eletrotecnia e
Robótica e de Informática, fui também
ao cantinho da Matemática e à Bibliote-
ca. O sítio que gostei mais de visitar foi
o laboratório de Biologia e Geologia,
porque vi “aplanarias” na lupa binocular
e adivinhei partes do corpo, num jogo.
Leonor Fernandes
Textos dos alunos do 2º A
Atelier de Matemática na Secundária Domingues Sequeira
Um dia Lua e Estrela estavam a
brincar atrás da casa, no terraço. Entre-
tanto, estavam com muita sede e foram
à cozinha beber um copo de sumo. Co-
mo estavam cansadas decidiram ficar
um pouco na sala a ver televisão até à
hora de ir para a patinagem.
A certa altura, Lua e Estrela equipa-
ram-se, pois estava quase na hora de
sair. Quando chegaram encontraram as
suas amigas e começaram a dançar na
pista de gelo. Ainda antes da aula come-
çar, uma delas tentou fazer uma acroba-
cia e caiu. As amigas tentaram ajudá-la
e ligaram para o 112. Assim que chega-
ram ao hospital ficaram muito preocu-
padas, pois a expressão do médico não
fazia prever nada de bom.
Foi então que, não menos assustados
chegaram os pais que apressadamente
tentaram inteirar-se da situação junto
dos médicos. O caso era grave e ao que
tudo indicava a amiga de Lua e Estrela
tinha partido a perna.
Finalmente, era inevitável ela teria
de permanecer no hospital. Assim sen-
do, todos regressaram às suas casas. Lua
e Estrela perceberam da pior maneira
que tudo tem consequências e que nem
sempre as coisas correm bem.
Brincadeira no gelo
Texto coletivo do 3º B
Crónica do Danilo 5
Era uma vez uma velhota que vivia
numa casa andante que nunca parava no
mesmo sítio. Como a velha era muito
preguiçosa, era a casa que andava por
ela.
A casa tinha pernas de galinha, que
ficaram com calos e por isso parou de
andar.
A velhinha estava a dormir quando
ouviu os gritos:
– É tudo a um euro! É tudo a um
euro!
A velhinha foi até á janela e viu que
a casa tinha parado numa feira.
A velha desceu da sua casa e viu
uma cigana chamada Otília e prometeu-
lhe que lhe comprava uma saia.
E a cigana Otília disse baixinho:
– Sabia que há um elixir da juventu-
de nas narinas de um gigante que vive
aqui perto.
– Não - disse a velhinha - vou já
atrás dele!
Ela foi a caminhar até ao gigante
porque a sua casa já não podia andar.
Estava a meio do caminho quando ouviu
a cigana:
– Senhora! Senhora está aqui a sua
saia!
– Obrigada.
A cigana estava a ir-se embora quan-
do deixou cair uma flauta que tinha no
bolso. A velha reparou que a flauta da
Otília tinha caído no chão, mas como já
tinha as pernas velhas, não conseguiu
correr atrás dela. Então decidiu ficar
com ela e devolver-lhe mais tarde.
Quando chegou em frente ao gigante
pensou: «Será que eu vou conseguir
chegar lá a cima?»
Ela começou a subir alegremente,
pelo joelho, pelas costelas, quando che-
gou aos ombros não sabia como subir…
De repente passou uma ventania que a
levou até às narinas não sabia por onde
ir quando ouviu os gritos:
– Canibal sou eu! Canibal sou eu!
Eu sou o canibal!
Ela achou estranho e foi pelo cami-
nho que ouvia a música. Era escuro e
assombrante.
E reparou que um canibal estava a
guardar o elixir. O canibal ia para atacá-
la quando a velhinha começou a tocar
flauta e o canibal começou a dançar até
cair das narinas.
A velhinha pegou no elixir, bebeu
demais e ficou com sete anos de idade.
O gigante acordou e viu uma formiga e
esmagou-a com o dedo esticando o bra-
ço e a menina aproveitou para descer
quando reparou que tinha sete anos en-
quanto esperava ter vinte.
Mas o positivo é que tem mais tem-
po de vida.
Laura Carnide , Zehra Valiyev,
Eliana Prates, Hugo Carreira, Bruno
Costa.
Alunos do 4º A
A velha heroína
Alunos do 4º A
No tempo em que os animais fala-
vam, um príncipe e o seu cão Snoopy
moravam num palácio muito grande,
em Marte, mas sozinhos, pois o seu pai
tenha sido levado para outro planeta
quando o príncipe era pequeno.
O príncipe tinha então uma missão
a cumprir: procurar o pai.
O príncipe pôs-se a caminho, mas
teve de passar por um labirinto muito
complicado, onde encontrou uma ser-
pente gigante. Foi quando um extrater-
restre que vigiava há muito tempo o
labirinto os viu em apuros. Como ele
viu que o príncipe e o seu cão eram
bons, foi ajudá-los.
Ao passarem pelo labirinto, come-
çaram a ver ao longe o planeta perdi-
do. Naquele momento, pôs-se à frente
um bicho de cinco olhos. O extrater-
restre apareceu de repente para os aju-
dar. Ele tinha uma erva que fazia dor-
mir e deu-a ao bicho de cinco olhos,
que adormeceu imediatamente. Assim,
continuaram o seu caminho.
Finalmente, chegaram ao planeta
perdido onde estava o pai. Ele ficou
tão contente por ver o filho que correu
para os seus braços.
No final da aventura, o príncipe
recebeu um mapa e um pouco daque-
las ervas, para continuar a explorar
este planeta.
O príncipe voltou para Marte com
o pai e o cão. Quanto ao extraterrestre,
foi de novo para o labirinto.
Francisca Prior, Cristina Calhas,
Matilde Caseiro, Rodrigo Valsumo
Uma aventura no
planeta perdido
6 Crónica do Danilo
Balada da chuva em três andamentos
Texto coletivo do 4º B Textos dos alunos do 4º A
Batem forte, fortemente
como quem chama por mim
Será vento? Será pobre gente?
Gente não é obviamente
e o vento não dança assim . . .
Será talvez nevoeiro?
Mas não há nada,
nadinha,
nem ponta de cheiro,
na tranquila casa do padeiro.
Quem bate assim, fortemente
com tamanha força,
que tão bem se ouve e se sente?
Não é vento, nem é gente
nem é neve que se ouça.
Fui à janela espreitar:
a chuva caía fortemente,
apressada e sem parar!
A certa altura ouvi chamar
pelo meu nome docemente.
Olhei pela vidraça
e vi um menino
sentado no banco da praça.
Chamei-o para casa
pois era meu amigo!
Bate forte, fortemente
Como quem apela por mim…
Será neve? Será gente?
Neve não é certamente
Porque agente não bate assim
É talvez o granizo
Mas a pouco, muito poucochinho
Nem se ouvia um estalinho
Um chilreio ou um riso
De um bando de crianças a passar no
caminho
Quem bate, assim, fortemente
Com tão estranha rudeza
Que bem se ouve, mal se vê.
Não é neve, nem gente
Nem é granizo de certeza
Espreitei, chuva caia
do cinzento do céu
transparente e pesada,
transparente e molhada
a quanto tempo eu a havia!
Vejo-a a todo dia!
Olho-a refletida na vidraça
Passa gente e quando passa
Fica toda encharcada, e toda baça
De uma poça de água
Do caminho.
Hugo Carreira e José Pedro
Batem forte, fortemente
Como quem chama por mim
Será gente? Será vento?
Gente não é certamente.
E o vento não bate assim.
Provavelmente pode ser neve
Mas ainda a pouco,
Não vi nada leve
Nem nada branco
Mas, estarei louco!?
Mil dedos tocando
Na vidraça
Que noite sem graça
E chuva não passa.
Foi ver: da noite fria
Caim gotas de água diante
Do céu escuro.
Crianças doentes dentro de casa
Pessoas sofrem de frio
Com dores nas costas.
Arvores caiam
Natureza a desaparecer
É melhor ter cuidado
Que podemos morrer.
Pessoas morrendo,
Chuva não para
Deus meu porque
Dás tanto sofrimento?
Os meninos cheios de frio
Coitados não têm condições
Coitados são só crianças
Não podem viver assim!
De repente lacrimejar
Os meus olhos será que eu
Estou a chorar? Ou não?
E eu tenho tanta pena.
Quem é mau merece
Mas quem é bom não
Deus não pode dar mais
Sofrimento aos que são bons.
Maria Batista, Eliana Prates,
Matilde Caseiro
Crónica do Danilo 7
Alunos do 3º A
Faz um acróstico com a palavra
N ____________________________
A ____________________________
T ____________________________
A ____________________________
L ____________________________
Descobre as sete diferenças
8 Crónica do Danilo
Em jeito de balanço Passados que estão três meses de aulas, no novo Centro Esco-
lar da Barreira, o balanço é, na nossa óptica, bastante positivo.
Um ensino de qualidade foi garantido aos alunos, estabelece-
ram-se relações com a comunidade e não só, os pais e/ou encar-
regados de educação foram, sempre, parceiros e os projetos vari-
ados.
Em jeito de balanço, relembramos os projetos desenvolvidos,
dividindo-os em dois grupos: os que estão concluídos e darão
lugar a outros e os que se manterão para o próximo período.
Dos concluídos relembramos: a escolha de uma identificação
para a escola (a mascote do Danilo), as vindimas na Quinta da
Serradinha, o apetrechamento do laboratório, da biblioteca, do
centro de recursos, a distribuição da internet por todo o edifício,
a parceria com a ADESBA na comemoração do Dia Internacio-
nal do Idoso, a comemoração do “Dia Mundial da Alimentação”,
a personalização do espaço interior do edifício, a noite aberta à
comunidade com “Histórias de Arrepiar”, o Bolinho, a exposição
de fotografias dos alunos, a venda à comunidade educativa de
diferentes produtos, em estreita colaboração com os pais e a As-
sociação de Pais, a vinda dos autores: Luísa Ducla Soares e Da-
niel Completo, a comemoração do Dia de S. Martinho em articu-
lação com os Jardins de Infância de Telheiro e Barreira, a campa-
nha de recolha de livros para a biblioteca, o projeto
“Ciencializar”, em parceria com a ESTG, a comemoração do Dia
Nacional da Cultura Cientifica, em parceria com a Escola Secun-
dária Domingos Sequeira e as celebrações de Natal.
Dos projetos que irão ter continuidade, destacamos o Projeto
Eco-escolas, que envolve a horta pedagógica e o programa
“Geração Depositrão”, o Programa de Saúde Oral, em estreita
parceria com a Farmácia Viva e o Centro de Saúde Dr. Gorjão
Henriques, a dinamização da biblioteca escolar com animação de
leitura, semanalmente, o coro infantil, com a insubstituível ajuda
do professor Mário Nascimento, o Ensino Experimental das Ci-
ências, com a colaboração do professor Bruno Conde, a Iniciação
à Programação e o projeto “O digital na compreensão dos senti-
dos e do mundo real”, em parceria com o Centro de Formação de
Professores RCA.
Temos consciência de que sem muito trabalho e muita cola-
boração de todos não teríamos conseguido fazer tanto. Dese-
jamos continuar a contar convosco porque o caminho a trilhar é
infindável.
Obrigado a todos!
O corpo docente do CEB
4º A e B
1º A
2º A
2º B
3º A
3º B
As caras de uma grande equipa
Para além de explanarmos os projetos do CEB, quisemos
mostrar as caras dos que trabalham neste espaço. Na coluna
à direita estão os primeiros alunos, funcionárias e professores
deste novo estabelecimento de ensino. Quase todos os que se
entregam à construção de um projeto. Quase todos porque
faltam a funcionária Carina Sousa e a professora Patrícia
Pedrosa, que não puderam estar presentes para a fotografia.