CEB inaugurado com pompa e circunstância · 2016-01-05 · ... que brinca com o taco. M é a...

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Pretende-se, com este boletim trimestral, divulgar os trabalhos dos alunos do CEB. Está, no entanto, aberto à colaboração de outros ele- mentos da comunidade educativa. O primeiro número é dedicado à inauguração do espaço e aos proje- tos e atividades que aí se desenvol- veram durante o 1º período. A equipa redatorial é composta pelos alunos e professoras da esco- la, sendo a sua coordenação da responsabilidade da professora Isa- bel Silva. A publicação será distribuída ao preço simbólico de um esquilo”, revertendo a totalidade da verba angariada para a aquisição de re- cursos para o apetrechamento di- dático desta escola. Contamos para isso com a cola- boração de todos, que desde já agradecemos. Nº 1 * Dezembro 2015 CEB inaugurado com pompa e circunstância O Centro Escolar da Barreira (CEB) foi inaugurado, no passado dia 23 de Setembro, pelo presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raul Castro, pelo Presidente da União de Freguesias, José Cunha, e pelo Diretor do Agrupamento de Escolas Domingos Sequeira, Alcino Duarte. Estiveram também presentes Anabe- la Graça, vereadora da Educação, Fer- nando Castro, adjunto da Direção do Agrupamento e Ana Coutinho, presiden- te da Associação de Pais, para além de outras individualidades do Concelho. Coube a Raul Castro, José Cunha e Al- cino Duarte o descerramento da placa evocativa. Após o momento solene, os alunos fize- ram a primeira apresentação do Coro Infantil, tutelado pelo professor Mário Nascimento. Cantaram e lançaram ba- lões. Este estabelecimento de ensino, que iniciou a sua atividade a dezoito de se- tembro, acolhe no presente ano letivo cerca de 140 crianças do 1º Ciclo, distri- buídas por sete turmas, do 1º ao 4º ano de escolaridade. O edifício é composto por dez salas de aula, biblioteca, centro de recursos, laboratório, uma sala polivalente, duas salas para expressões, gabinetes de tra- balho, casas de banho, refeitório e cozi- nha, onde se confecionam, diariamente, cerca de setecentas refeições. Dispõe ainda de elevador e sistema de climati- zação, alimentado por cerca de cento e vinte painéis fotovoltaicos. O pavimento é antiderrapante. Todas as salas de aula estão equipadas com computador, qua- dro interativo e quadro de ardósia preta. No espaço exterior, tem campo de jogos, parque infantil, espaço de brinca- deira, horta e jardim.

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Pretende-se, com este boletim

trimestral, divulgar os trabalhos dos

alunos do CEB. Está, no entanto,

aberto à colaboração de outros ele-

mentos da comunidade educativa.

O primeiro número é dedicado à

inauguração do espaço e aos proje-

tos e atividades que aí se desenvol-

veram durante o 1º período.

A equipa redatorial é composta

pelos alunos e professoras da esco-

la, sendo a sua coordenação da

responsabilidade da professora Isa-

bel Silva.

A publicação será distribuída ao

preço simbólico de um “esquilo”,

revertendo a totalidade da verba

angariada para a aquisição de re-

cursos para o apetrechamento di-

dático desta escola.

Contamos para isso com a cola-

boração de todos, que desde já

agradecemos.

Nº 1 * Dezembro 2015

CEB inaugurado com pompa e circunstância O Centro Escolar da Barreira (CEB)

foi inaugurado, no passado dia 23 de

Setembro, pelo presidente da Câmara

Municipal de Leiria, Raul Castro, pelo

Presidente da União de Freguesias, José

Cunha, e pelo Diretor do Agrupamento

de Escolas Domingos Sequeira, Alcino

Duarte.

Estiveram também presentes Anabe-

la Graça, vereadora da Educação, Fer-

nando Castro, adjunto da Direção do

Agrupamento e Ana Coutinho, presiden-

te da Associação de Pais, para além de

outras individualidades do Concelho.

Coube a Raul Castro, José Cunha e Al-

cino Duarte o descerramento da placa

evocativa.

Após o momento solene, os alunos fize-

ram a primeira apresentação do Coro

Infantil, tutelado pelo professor Mário

Nascimento. Cantaram e lançaram ba-

lões.

Este estabelecimento de ensino, que

iniciou a sua atividade a dezoito de se-

tembro, acolhe no presente ano letivo

cerca de 140 crianças do 1º Ciclo, distri-

buídas por sete turmas, do 1º ao 4º ano

de escolaridade.

O edifício é composto por dez salas

de aula, biblioteca, centro de recursos,

laboratório, uma sala polivalente, duas

salas para expressões, gabinetes de tra-

balho, casas de banho, refeitório e cozi-

nha, onde se confecionam, diariamente,

cerca de setecentas refeições. Dispõe

ainda de elevador e sistema de climati-

zação, alimentado por cerca de cento e

vinte painéis fotovoltaicos. O pavimento

é antiderrapante. Todas as salas de aula

estão equipadas com computador, qua-

dro interativo e quadro de ardósia preta.

No espaço exterior, tem campo de

jogos, parque infantil, espaço de brinca-

deira, horta e jardim.

2 Crónica do Danilo

Textos coletivos do 1º ano

Os autores visitaram o CEB no dia 9 de Novembro

Impressões acerca da visita de

Luísa Ducla Soares e Daniel Completo

Abecedário do 1º Ano

M é a Maria, come a sopa sempre fria.

M é a mãe, que se arranja muito bem.

M é o mar, onde eu gosto de passear.

M é a Madalena, que brinca com a Lena.

M é o Miguel, que come ratos no papel.

M é o macaco, que brinca com o taco.

M é a Marta, que ao Pai Natal envia carta.

M é a missa, com o padre da Suíça.

M é a mesa, que tem a pata presa.

M é o mapa, mergulhado numa papa.

M é a mochila, muito dorminhoca.

M é a minhoca, muito dorminhoca.

M é o moinho, na Serra de São Martinho.

M é a melancia, fruta preferida da Sofia.

M é a mula, que pela serra pula.

M é a música, que no nosso ouvido fica.

M é o melão, que caiu no chão.

M é a mala, de que a Beatriz fala.

M é a mota, que escorregou na bolota.

M é a moeda, que deu uma queda.

M é a Mariana, que brinca com a banana.

M é a Milu, que gosta de peru.

M é o Manuel, que casou com a Raquel.

M é a Mimi, que no chão fez chichi.

A é o Amadeu que brinca com o pneu.

B é a Beatriz que é feliz em Paris.

B é a Beatriz que limpa o nariz.

D é a Diana que gosta de comer

banana.

F é o Filipe que conduz um jipe.

G é o Guilherme que gosta de ver um

germe.

I é a Íris que escorrega no arco-íris.

I é a Inês que joga xadrez.

J é o João que gosta do cão.

J é o João que enche o balão.

L é a Lara que se magoou na cara.

L é a Laura que brinca com a Isaura.

L é a Leonor que à escola ofereceu uma

flor.

M é a Mariana que pinta a pestana.

M é o Martim que gosta de pudim.

M é o Mauro que pinta o dinossauro.

R é a Raquel que come muito mel.

R é a Rita que põe a fita.

R é o Rodrigo que brinca com o amigo.

R é o Rodrigo que foi para o castigo.

S é o Santiago que se assustou e ficou

gago.

S é a Sara que tem uma linda cara.

S é a Sofia que atrás da bola corria.

T é o Tomás que brinca com as pás.

Lengalenga do M

A Luísa e o Daniel vieram ao Centro

Escolar conhecer os meninos e as meni-

nas. O Daniel autografou o livro e a

Luísa também.

O Daniel cantou muito e nós gritá-

mos e batemos palmas.

Foi uma manhã muito divertida.

Rita Rodrigues

A Luísa Ducla Soares veio aqui, ao

Centro Escolar da Barreira, acompanha-

da do Daniel Completo. Depois fomos

para a biblioteca do Centro e o Daniel

cantou muitas canções. Depois a Luísa

foi autografar os livros que nós comprá-

mos e o Daniel também.

Foi uma manhã muito divertida.

Francisco Rodrigues

Eu gostei da vinda da Luísa Ducla

Soares e do Daniel Completo. A Luísa

Ducla Soares escreve e o Daniel Com-

pleto canta. Eu gostei muito dessa ma-

nhã de ouvir o Daniel Completo a can-

tar.

Luís Bastos

A vinda do Daniel Completo e da

Luísa Ducla Soares foi muito gira por-

que cantámos muitas canções. Também

fizemos desenhos sobre uma história

que a Luísa Ducla Soares escreveu cha-

mada “ Mosca atrevida”.

Vasco Carvalho

Eu gostei da vinda da Luísa Ducla

Soares e do Daniel Completo à escola.

Gostava de ter um autógrafo num

livro da Luísa Ducla Soares.

Gostei quando o Daniel Completo

estava a cantar. Gostei da música do

“Zé Chaminé”. Foi uma manhã com

muito calor. A Luísa Ducla Soares es-

creve muitos livros e o Daniel Comple-

tos faz músicas.

Lucas Queiroz

A Luísa Ducla Soares e o Daniel

Completo vieram ao Centro Escolar da

Barreira. A Luísa Ducla Soares escre-

veu uma história que se chama” Todos

no sofá”. Eu adorei o livro.

O Daniel Completo cantou muitas

canções e a minha canção favorita foi a

do “ Zé chaminé”. A Luísa Ducla Soa-

res tinha um morcego de brincar a a

diretora assustou-se.

Martim

Textos dos alunos do 2º B

Crónica do Danilo 3

Fazer experiências com a luz foi

emocionante! Nós usámos água, o qua-

dro interactivo, o sol, e muitas coisas

mais. Dentro de um frasco muito grande

com água, enfiámos uma palhinha lá

dentro e parecia que se tinha cortado ao

meio. Também usámos uma tábua de

madeira e com um papel às risquinhas

pretas, enfiámos a tábua de madeira no

exterior do papel às risquinhas, e pare-

cia que o desenho do papel se estava a

mexer. Com um papel branco e com três

lanternas, uma verde, uma vermelha e

uma azul fiquei a saber que se as junta-

remos todas, a cor fica branca.

Com o quadro interativo vimos algu-

mas informações sobre a luz. Aprendi

que o sol é uma fonte de energia que se

chama energia solar. E com um papel

branco à frente do sol ia quase fazer um

arco-íris! Só que o sol não queria fazê-lo

e por isso não fez.

Gostei muito e espero bem que os

outros também tenham gostado. Foi um

dia cheio de alegria!

Beatriz Domingues Vaz

Num dia de escola normal tivemos

uma surpresa. A mãe do Duarte veio

convidar-nos para aprendermos como

funciona a luz.

Uma das experiências foi com duas

folhas transparentes colocadas uma so-

bre a outra. No meio das folhas havia

linhas na horizontal. Arrastando uma

das folhas, as linhas pareciam que se

estavam a mexer.

Outra das experiências foi com um

lápis e um copo meio de água. Pusemos

o lápis dentro do copo depois a parte do

lápis que estava no copo parecia gorda e

maior. A parte do lápis que estava fora

do copo parecia magra e pequena. Gos-

tei muito deste dia.

Beatriz Martins

A mãe do Duarte primeiro mostrou-

nos, no quadro, que o sol era uma bola

de fogo e mostrou que quando a lua está

em Portugal e o sol está noutro país, os

raios do sol batem na lua e a lua brilha.

E depois desligou o quadro e mostrou-

nos uma experiência com a luz: pegou

num copo, inclinou-o e fez um arco-íris.

A mãe do Duarte tinha umas folhas

de plástico. Eu fiquei com uma folha de

plástico que tinha uma forma de quadra-

do ás riscas por dentro e deu outra folha

igual. E explicou que nós púnhamos

uma em cima da mesa e a outra folha

igual colocávamos em cima da folha

que estava na mesa e abanávamos a

folha de cima e parecia que estava a

tremer.

Ainda havia mais uma experiência,

precisamos de um copo com água e um

lápis de carvão mas ela fez com um pau

vermelho, estava direitinho enfiou o pau

vermelho e parecia que estava partido.

A mãe do Duarte tinha umas coisas que

pareciam livros, se nós deixássemos

passar rápido parecia um senhor a andar

de bicicleta. O meu amigo Duarte apa-

nhou o final.

A mãe do Duarte Baptista disse à

professora para guardar umas folhas que

têm coelhinhos para pintar e tínhamos

de pintar igual os coelhos. Era para fazer

o mesmo do senhor a andar de bicicleta.

Maria Inês Isidoro

A mãe do Duarte Baptista foi à nos-

sa escola fazer duas experiencias sobre a

luz. Primeiro falou-nos sobre a luz, de-

pois começou com a primeira experi-

ência. Com uma folha branca e três lan-

ternas que na parte da frente tinham

papel transparente colorido, cada uma

com a sua cor: uma vermelha, uma azul

e outra verde.

Depois com a ajuda da Leonor,

apontou as lanternas para a folha de

forma a formarem cores diferentes.

Na segunda experiência a mãe do

Duarte Baptista colocou um pauzinho

dentro de um jarro com água que depois

de estar lá dentro parecia que se tinha

partido e parecia que tinha engordado

debaixo de água. E depois com uma

folha com duas setas desenhadas que

estavam viradas para um lado e ao afas-

tar do jarro viraram-se um para o outro.

Rita Nunes

Na experiência houve um copo gran-

de com uma palhinha. Falámos como as

cobras conseguem ver as coisas e vêm

as coisas todas desfocadas e também

verdes.

E também aprendemos coisas sobre

o gás e sobre a luz, sobre as luzes das

discotecas coloridas e sobre o sol.

Guilherme Alves

Textos dos alunos do 2º A

Ciencializar

Aspeto da exposição de trabalhos realizados no âmbito do projeto

4 Crónica do Danilo

Dia Nacional da Cultura Científica

Quando saí da minha escola da Bar-

reira fomos para a escola Secundária

Domingos Sequeira. Partimos no auto-

carro e a primeira sala que visitei foi a

sala de robótica. Estava lá um corta-

relva e havia muitas luzes. Vermelhas,

verdes e amarelas, pronto as cores dos

semáforos. Havia também o cantinho da

matemática. Podemos fazer construções

brutais. Havia o da biblioteca e havia lá

uma Múmia com um papel escrito. De-

pois fomos jogar computador. Fomos á

sala e eu, o Duarte Cruz e a Rita fomos

ver os bichos e insetos. Aí mesmo

“fizemos” fósseis com uma concha.

Pelo microscópio vimos uma borboleta

uma minhoca e moscas grandes peque-

nas e recebe-mos dois rebuçados. Fo-

mos fazer uma experiencia só que cor-

reu mal e no fim deram-nos um balão.

Fomos de viagem para a escola. Foi

muito giro.

Duarte Batista

Eu fui à Escola Secundária e fomos

primeiro ao laboratório de eletrotecnia e

robótica. Depois fomos ao laboratório

de informática jogar jogos divertidos

Parámos um bocado para tomarmos o

lanche da manhã e fomos logo para o

cantinho da matemática.

Ligámos os motoneurónios. Eu esta-

va a pensar muito. A seguir fomos ao

laboratório de biologia e fui ver um te-

lescópio e vi um bichinho pequeno. O

último sítio foi à biblioteca ver coisas de

histórias e ciências. Procurámos muitas

coisas e depois fomos almoçar.

Artem Batsyus

O dia Nacional da Cultura Científica

foi um dia espetacular, fantástico e mui-

to divertido. Fomos ver plantas, jogá-

mos no computador e vimos bebés a

nascer. E também olhei pelo microscó-

pio e vi um bicho que andava de baixo

de água, fiz experiências e vi o corpo

humano. Depois, fiz vários jogos: o jogo

do galo, maquinas a andar e fiz um jogo

que não podíamos tocar nos fios elétri-

cos. No fim, fui á biblioteca e fiz mais

jogos de adivinhas sobre as esculturas.

Adorei este dia na Escola Domingos

Sequeira.

Soraia Santos

No Dia Nacional da Cultura Científi-

ca eu visitei a Secundária Domingos

Sequeira, onde fiz várias atividades. Fui

aos laboratórios de Biologia e Geologia,

de Física e Química, de Eletrotecnia e

Robótica e de Informática, fui também

ao cantinho da Matemática e à Bibliote-

ca. O sítio que gostei mais de visitar foi

o laboratório de Biologia e Geologia,

porque vi “aplanarias” na lupa binocular

e adivinhei partes do corpo, num jogo.

Leonor Fernandes

Textos dos alunos do 2º A

Atelier de Matemática na Secundária Domingues Sequeira

Um dia Lua e Estrela estavam a

brincar atrás da casa, no terraço. Entre-

tanto, estavam com muita sede e foram

à cozinha beber um copo de sumo. Co-

mo estavam cansadas decidiram ficar

um pouco na sala a ver televisão até à

hora de ir para a patinagem.

A certa altura, Lua e Estrela equipa-

ram-se, pois estava quase na hora de

sair. Quando chegaram encontraram as

suas amigas e começaram a dançar na

pista de gelo. Ainda antes da aula come-

çar, uma delas tentou fazer uma acroba-

cia e caiu. As amigas tentaram ajudá-la

e ligaram para o 112. Assim que chega-

ram ao hospital ficaram muito preocu-

padas, pois a expressão do médico não

fazia prever nada de bom.

Foi então que, não menos assustados

chegaram os pais que apressadamente

tentaram inteirar-se da situação junto

dos médicos. O caso era grave e ao que

tudo indicava a amiga de Lua e Estrela

tinha partido a perna.

Finalmente, era inevitável ela teria

de permanecer no hospital. Assim sen-

do, todos regressaram às suas casas. Lua

e Estrela perceberam da pior maneira

que tudo tem consequências e que nem

sempre as coisas correm bem.

Brincadeira no gelo

Texto coletivo do 3º B

Crónica do Danilo 5

Era uma vez uma velhota que vivia

numa casa andante que nunca parava no

mesmo sítio. Como a velha era muito

preguiçosa, era a casa que andava por

ela.

A casa tinha pernas de galinha, que

ficaram com calos e por isso parou de

andar.

A velhinha estava a dormir quando

ouviu os gritos:

– É tudo a um euro! É tudo a um

euro!

A velhinha foi até á janela e viu que

a casa tinha parado numa feira.

A velha desceu da sua casa e viu

uma cigana chamada Otília e prometeu-

lhe que lhe comprava uma saia.

E a cigana Otília disse baixinho:

– Sabia que há um elixir da juventu-

de nas narinas de um gigante que vive

aqui perto.

– Não - disse a velhinha - vou já

atrás dele!

Ela foi a caminhar até ao gigante

porque a sua casa já não podia andar.

Estava a meio do caminho quando ouviu

a cigana:

– Senhora! Senhora está aqui a sua

saia!

– Obrigada.

A cigana estava a ir-se embora quan-

do deixou cair uma flauta que tinha no

bolso. A velha reparou que a flauta da

Otília tinha caído no chão, mas como já

tinha as pernas velhas, não conseguiu

correr atrás dela. Então decidiu ficar

com ela e devolver-lhe mais tarde.

Quando chegou em frente ao gigante

pensou: «Será que eu vou conseguir

chegar lá a cima?»

Ela começou a subir alegremente,

pelo joelho, pelas costelas, quando che-

gou aos ombros não sabia como subir…

De repente passou uma ventania que a

levou até às narinas não sabia por onde

ir quando ouviu os gritos:

– Canibal sou eu! Canibal sou eu!

Eu sou o canibal!

Ela achou estranho e foi pelo cami-

nho que ouvia a música. Era escuro e

assombrante.

E reparou que um canibal estava a

guardar o elixir. O canibal ia para atacá-

la quando a velhinha começou a tocar

flauta e o canibal começou a dançar até

cair das narinas.

A velhinha pegou no elixir, bebeu

demais e ficou com sete anos de idade.

O gigante acordou e viu uma formiga e

esmagou-a com o dedo esticando o bra-

ço e a menina aproveitou para descer

quando reparou que tinha sete anos en-

quanto esperava ter vinte.

Mas o positivo é que tem mais tem-

po de vida.

Laura Carnide , Zehra Valiyev,

Eliana Prates, Hugo Carreira, Bruno

Costa.

Alunos do 4º A

A velha heroína

Alunos do 4º A

No tempo em que os animais fala-

vam, um príncipe e o seu cão Snoopy

moravam num palácio muito grande,

em Marte, mas sozinhos, pois o seu pai

tenha sido levado para outro planeta

quando o príncipe era pequeno.

O príncipe tinha então uma missão

a cumprir: procurar o pai.

O príncipe pôs-se a caminho, mas

teve de passar por um labirinto muito

complicado, onde encontrou uma ser-

pente gigante. Foi quando um extrater-

restre que vigiava há muito tempo o

labirinto os viu em apuros. Como ele

viu que o príncipe e o seu cão eram

bons, foi ajudá-los.

Ao passarem pelo labirinto, come-

çaram a ver ao longe o planeta perdi-

do. Naquele momento, pôs-se à frente

um bicho de cinco olhos. O extrater-

restre apareceu de repente para os aju-

dar. Ele tinha uma erva que fazia dor-

mir e deu-a ao bicho de cinco olhos,

que adormeceu imediatamente. Assim,

continuaram o seu caminho.

Finalmente, chegaram ao planeta

perdido onde estava o pai. Ele ficou

tão contente por ver o filho que correu

para os seus braços.

No final da aventura, o príncipe

recebeu um mapa e um pouco daque-

las ervas, para continuar a explorar

este planeta.

O príncipe voltou para Marte com

o pai e o cão. Quanto ao extraterrestre,

foi de novo para o labirinto.

Francisca Prior, Cristina Calhas,

Matilde Caseiro, Rodrigo Valsumo

Uma aventura no

planeta perdido

6 Crónica do Danilo

Balada da chuva em três andamentos

Texto coletivo do 4º B Textos dos alunos do 4º A

Batem forte, fortemente

como quem chama por mim

Será vento? Será pobre gente?

Gente não é obviamente

e o vento não dança assim . . .

Será talvez nevoeiro?

Mas não há nada,

nadinha,

nem ponta de cheiro,

na tranquila casa do padeiro.

Quem bate assim, fortemente

com tamanha força,

que tão bem se ouve e se sente?

Não é vento, nem é gente

nem é neve que se ouça.

Fui à janela espreitar:

a chuva caía fortemente,

apressada e sem parar!

A certa altura ouvi chamar

pelo meu nome docemente.

Olhei pela vidraça

e vi um menino

sentado no banco da praça.

Chamei-o para casa

pois era meu amigo!

Bate forte, fortemente

Como quem apela por mim…

Será neve? Será gente?

Neve não é certamente

Porque agente não bate assim

É talvez o granizo

Mas a pouco, muito poucochinho

Nem se ouvia um estalinho

Um chilreio ou um riso

De um bando de crianças a passar no

caminho

Quem bate, assim, fortemente

Com tão estranha rudeza

Que bem se ouve, mal se vê.

Não é neve, nem gente

Nem é granizo de certeza

Espreitei, chuva caia

do cinzento do céu

transparente e pesada,

transparente e molhada

a quanto tempo eu a havia!

Vejo-a a todo dia!

Olho-a refletida na vidraça

Passa gente e quando passa

Fica toda encharcada, e toda baça

De uma poça de água

Do caminho.

Hugo Carreira e José Pedro

Batem forte, fortemente

Como quem chama por mim

Será gente? Será vento?

Gente não é certamente.

E o vento não bate assim.

Provavelmente pode ser neve

Mas ainda a pouco,

Não vi nada leve

Nem nada branco

Mas, estarei louco!?

Mil dedos tocando

Na vidraça

Que noite sem graça

E chuva não passa.

Foi ver: da noite fria

Caim gotas de água diante

Do céu escuro.

Crianças doentes dentro de casa

Pessoas sofrem de frio

Com dores nas costas.

Arvores caiam

Natureza a desaparecer

É melhor ter cuidado

Que podemos morrer.

Pessoas morrendo,

Chuva não para

Deus meu porque

Dás tanto sofrimento?

Os meninos cheios de frio

Coitados não têm condições

Coitados são só crianças

Não podem viver assim!

De repente lacrimejar

Os meus olhos será que eu

Estou a chorar? Ou não?

E eu tenho tanta pena.

Quem é mau merece

Mas quem é bom não

Deus não pode dar mais

Sofrimento aos que são bons.

Maria Batista, Eliana Prates,

Matilde Caseiro

Crónica do Danilo 7

Alunos do 3º A

Faz um acróstico com a palavra

N ____________________________

A ____________________________

T ____________________________

A ____________________________

L ____________________________

Descobre as sete diferenças

8 Crónica do Danilo

Em jeito de balanço Passados que estão três meses de aulas, no novo Centro Esco-

lar da Barreira, o balanço é, na nossa óptica, bastante positivo.

Um ensino de qualidade foi garantido aos alunos, estabelece-

ram-se relações com a comunidade e não só, os pais e/ou encar-

regados de educação foram, sempre, parceiros e os projetos vari-

ados.

Em jeito de balanço, relembramos os projetos desenvolvidos,

dividindo-os em dois grupos: os que estão concluídos e darão

lugar a outros e os que se manterão para o próximo período.

Dos concluídos relembramos: a escolha de uma identificação

para a escola (a mascote do Danilo), as vindimas na Quinta da

Serradinha, o apetrechamento do laboratório, da biblioteca, do

centro de recursos, a distribuição da internet por todo o edifício,

a parceria com a ADESBA na comemoração do Dia Internacio-

nal do Idoso, a comemoração do “Dia Mundial da Alimentação”,

a personalização do espaço interior do edifício, a noite aberta à

comunidade com “Histórias de Arrepiar”, o Bolinho, a exposição

de fotografias dos alunos, a venda à comunidade educativa de

diferentes produtos, em estreita colaboração com os pais e a As-

sociação de Pais, a vinda dos autores: Luísa Ducla Soares e Da-

niel Completo, a comemoração do Dia de S. Martinho em articu-

lação com os Jardins de Infância de Telheiro e Barreira, a campa-

nha de recolha de livros para a biblioteca, o projeto

“Ciencializar”, em parceria com a ESTG, a comemoração do Dia

Nacional da Cultura Cientifica, em parceria com a Escola Secun-

dária Domingos Sequeira e as celebrações de Natal.

Dos projetos que irão ter continuidade, destacamos o Projeto

Eco-escolas, que envolve a horta pedagógica e o programa

“Geração Depositrão”, o Programa de Saúde Oral, em estreita

parceria com a Farmácia Viva e o Centro de Saúde Dr. Gorjão

Henriques, a dinamização da biblioteca escolar com animação de

leitura, semanalmente, o coro infantil, com a insubstituível ajuda

do professor Mário Nascimento, o Ensino Experimental das Ci-

ências, com a colaboração do professor Bruno Conde, a Iniciação

à Programação e o projeto “O digital na compreensão dos senti-

dos e do mundo real”, em parceria com o Centro de Formação de

Professores RCA.

Temos consciência de que sem muito trabalho e muita cola-

boração de todos não teríamos conseguido fazer tanto. Dese-

jamos continuar a contar convosco porque o caminho a trilhar é

infindável.

Obrigado a todos!

O corpo docente do CEB

4º A e B

1º A

2º A

2º B

3º A

3º B

As caras de uma grande equipa

Para além de explanarmos os projetos do CEB, quisemos

mostrar as caras dos que trabalham neste espaço. Na coluna

à direita estão os primeiros alunos, funcionárias e professores

deste novo estabelecimento de ensino. Quase todos os que se

entregam à construção de um projeto. Quase todos porque

faltam a funcionária Carina Sousa e a professora Patrícia

Pedrosa, que não puderam estar presentes para a fotografia.