CBB e Juntas Missionárias - batistas.com · Ele foi o primeiro missionário de Missões Nacionais....

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Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Convenção Batista Sergipana (CBS) promove 67 a Assembleia Anual Página 10 OPBB Fluminense capacita pastores através do Projeto “Cajado Amigo” Página 12 Ação Social efetua mais de 300 atendimentos na IB no Jaraguá - SP Página 10 Associação Batista Caxiense (ABC), no RJ, realiza 58 a Assembleia; confira! Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 27 Domingo, 02.07.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 CBB e Juntas Missionárias: há 110 anos construindo a história dos Batistas Fotos: Selio Morais

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o jornal batista – domingo, 02/07/17

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Convenção Batista Sergipana (CBS) promove

67a Assembleia AnualPágina 10

OPBB Fluminense capacita pastores através do Projeto

“Cajado Amigo”Página 12

Ação Social efetua mais de 300 atendimentos na

IB no Jaraguá - SPPágina 10

Associação Batista Caxiense (ABC), no RJ,

realiza 58a Assembleia; confira!

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 27Domingo, 02.07.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

CBB e Juntas Missionárias: há 110 anos construindo a história dos Batistas

Fotos: Selio Morais

2 o jornal batista – domingo, 02/07/17 reflexão

E D I T O R I A L

Conheça um pouco da história da CBB, JMN e JMMOrigem da Convenção

Batista BrasileiraEm 1882, quando foi orga-

nizada a Primeira Igreja Ba-tista, voltada para a evange-lização do Brasil, já existiam duas outras Igrejas Batistas, organizadas por imigrantes norte-americanos, residentes na região de Santa Bárbara do D’Oeste e Americana, em São Paulo.

Os casais de missionários Batistas norte-americanos, recém-chegados ao Brasil, Willian Buck Bagby e Anne Luther Bagby, os pioneiros; e Zacharias Clay Taylor, Kate Stevens Crawford Taylor, auxiliados pelo ex-padre Antônio Teixeira de Albu-querque - batizado em Santa Bárbara D’Oeste - decidiram iniciar a sua missão na cidade de Salvador, na Bahia, com 250.000 habitantes. Ali che-garam no dia 31 de agosto de 1882, e no dia 15 de outubro organizaram a PIB do Brasil com cinco membros; os dois casais de missionárias e o ex--padre Antônio Teixeira.

Nos primeiros 25 anos de trabalho, Bagby e Taylor, auxiliados por outros mis-sionários e, por um núme-ro crescente de brasileiros, evangelistas e pastores, já ti-nham organizado 83 Igrejas, com aproximadamente 4.200 membros.

Organização da ConvençãoSegundo José dos Reis Pe-

reira, Salomão Ginsburg foi

a primeira pessoa a pensar na organização de uma Con-venção Nacional dos Batistas Brasileiros.

Mas, somente em 1907, a ideia foi concretizada. A. B. Deter, Zacharias Taylor e Salomão Ginsburg concorda-ram em dar prosseguimento ao plano. Eles conseguiram a adesão de outros missioná-rios e de líderes brasileiros, inclusive Francisco Fulgêncio Soren, que tinha, inicialmen-te, algumas reservas.

A comissão organizadora optou pela data de 22 de junho de 1907 para organi-zar a Convenção, na cidade de Salvador, quando trans-correriam os primeiros 25 anos do início do trabalho Batista brasileiro, também começado na referida ci-dade.

No dia aprazado, no pré-dio do ALJUBE, onde fun-cionava a Primeira Igreja Batista de Salvador, em ses-são solene, foi realizada a primeira Assembleia da Convenção Batista Brasilei-ra, composta de 43 mensa-geiros enviados por Igrejas e Organizações. A casa estava cheia. O clima era de festa, celebrando o que Deus fize-ra a partir daquele início tão pequeno!

Criada a Convenção, foi eleita sua primeira diretoria: Presidente - Francisco Ful-gêncio Soren; 1º vice-presi-dente - Joaquim Fernandes Lessa; 2º vice-presidente

- João Borges da Rocha; 1º secretário - Teodoro Rodri-gues Teixeira; 2º secretário - Manuel I. Sampaio; tesou-reiro - Zacharias Taylor. A motivação básica da criação da Convenção foi missões e falava-se na evangelização de Portugal, Chile e Áfri-ca. Foram criadas, além das duas Juntas Missionárias - Missões Nacionais e Missões Estrangeiras (hoje Missões Mundiais) -, outras juntas: para a Casa Publicadora Ba-tista, para Escola Bíblica Dominical, para União de Mocidade Batista, para Edu-cação e Seminário, e para a Administração do Seminário. Ao todo, sete Juntas.

Junta de Missões NacionaisA Junta de Missões Nacio-

nais (JMN) foi organizada em 1907, na primeira Assem-bleia da Convenção Batista Brasileira (CBB). Inicialmen-te foi chamada de Junta de Evangelização Nacional. Jo-aquim Fernandes Lessa foi eleito secretário - correspon-dente e tesoureiro da Junta de Evangelização Nacional. Em sua fala, demonstrou inte-resse pela evangelização dos indígenas. A primeira sede foi em Campos dos Goyta-cazes - RJ.

A primeira oferta para mis-sões aconteceu na segunda sessão da primeira Assem-bleia da Anual da CBB, em 1907. A ideia era multar quem chegasse atrasado.

Ninguém chegou, mas, mes-mo assim, uma grande oferta foi levantada, dois mil contos de rés. O recurso foi utilizado para o envio do primeiro mis-sionário ao estado do Acre, Crispiniano Dario da Silva. Ele foi o primeiro missionário de Missões Nacionais. Atu-almente, o pastor Fernando Brandão é o diretor execu-tivo, cargo que assumiu em 2007.

Junta de Missões MundiaisA Junta de Missões Estran-

geiras, seu nome original, surgiu mediante parecer apresentado pelo missioná-rio Willim B. Bagby na sex-ta sessão, no último dia da Convenção, em 27 de junho de 1907. Foram membros da histórica e altamente quali-ficada comissão: Salomão Luiz Ginsburg, Eurico Alfre-do Nelson, Albert Lafayette Dunstan e Francisco Fulgên-cio Soren.

Na mesma assembleia, dois mensageiros, Eurico Alfredo Nelson e W. H. Cannada, propuseram, com apoio, que a Junta recém-criada enviasse o missionário Bagby ao Chile para conhecer os Batistas ali existentes e definir se aquele país deveria ser, ou não, o primeiro campo missioná-rio estrangeiro dos Batistas brasileiros; e também que a Junta de Missões Estrangeiras estudasse a possibilidade de abrir um trabalho Batista em Portugal.

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 02/07/17reflexão

(Dedicado ao leitor Luiz Hastimphilo Mestrinho)

Neste artigo repro-duzimos concei-tos inspirados em sermões (1977-

1985) do saudoso pastor João Filson Soren, e baseados em nossas experiências no exer-cício da diaconia.

1. Parte central - O culto deve girar em torno da celebração da Ceia do Senhor. A celebração não deve ser um arremate do culto, ou apenas um mo-mento ou um pretexto.

2. Efeméride - Seu signifi-cado deve ser lembrado continuamente; é uma ordenança repetitiva; seus efeitos abençoadores de-vem ocorrer continua-mente; sua necessidade é permanente para ali-mentação espiritual dos membros da Igreja.

3. Testemunho - A celebra-ção proclama a morte, comemora o falecimento de Jesus em Sua forma humana e anuncia a Sua segunda vinda; é um tes-temunho dos cristãos pre-sentes.

4. Seriedade - A celebração deve ser conduzida com seriedade, mas evitando um ambiente tristonho e lacrimoso; não deve converter-se em um culto fúnebre, em um velório deprimente. A morte de Jesus, seguida pela ressur-

reição, significou, à época, a Sua vitória sobre a morte, por isso resultou em ale-gria para os discípulos.

5. Recordação - Na Igreja Primitiva, depois do culto, a celebração da Ceia do Senhor era uma ocasião alegre, não para recordar a Páscoa, que marcou a despedida dos judeus, mas para lembrar outras refeições com a presença de Jesus.

6. Homenagem a um már-tir? - Jesus não foi mártir no Calvário; Ele se sub-meteu voluntariamente à crucifixão. Não cabe qual-quer hino ou cântico no qual o sacrifício de Jesus seja lembrado como ato heroico, motivado pela maldade de alguém ou pela crueldade da turba.

7. Desafio - A celebração é um desafio à Igreja, para que se torne uma comu-nidade realmente fraterna; é um desafio também para o crente: a imperfeição da Igreja não deve ser pretex-to para abster-se de parti-cipar da Ceia do Senhor, que não é do pastor, dos diáconos ou de algum membro pioneiro ou ve-terano. A celebração de-clara aos de fora da Igreja que os que estão dentro dela são irmãos em Jesus Cristo.

8. Reconhecimento - É o re-conhecimento tácito, pela Igreja local e atual, de sua imperfeição.

9. Momento de exame - É imprescindível; não é uma autoanálise psicológica; na celebração, a exor-tação é algo frequente: “Examine-se e julgue-se a si mesmo”. No rito (pro-cedimento do culto), não se trata de ritual (ordena-mento da liturgia, que, no meio Batista, não é prati-cado), deveria ser mais en-fática e incisiva essa mo-mentosa exortação. Não é uma simples introspecção ou mera avaliação, nem teste de conhecimento doutrinário a respeito do simbolismo do pão e do vinho. É o despertar da consciência, é a atitude de contrição. É a confissão da incapacidade para realizar a obra evangelizadora!

10. Contrição - para que seja possível, deve haver tem-po suficiente para o cul-tuante autoexaminar-se. Evidentemente, as partes musicais tornam-se in-convenientes nos poucos momentos liberados ao autoexame. O que é mais importante: a música ou a contrição? Cantar ou confessar pecado?

11. Exercício - Participar da Ceia do Senhor é praticar um exercício espiritu-al; a celebração não é um encontro social, nem evento artístico.

12. Momento de gratidão - Nin-guém deve participar sem ao menos murmurar uma oração de gratidão a Deus.

13. Efeitos - Ao terminar a celebração, se o crente não experimentou qual-quer efeito espiritual benéfico, então foi um tempo inaproveitado.

14. Execução musical - É im-própria para solo vocal; durante a distribuição dos elementos, seria con-digna a execução dos dois minutos iniciais do “Benedictus”, de Beetho-ven, em um circunspecto solo de violino, nas Igre-jas que prezam a liturgia.

15. Improvisação - Se a parte musical for improvisada, sujeita-se ao dissabor de contradizer todos estes preceitos.

16. Esperança – É recomen-dável a Igreja cantar a respeito de sua firmeza em Cristo, mesmo quan-do a Igreja local passa por uma crise.

17. Introspecção - Muitos textos bíblicos que en-sinam a retidão foram musicados; se forem aproveitadas essas pe-ças, trarão à celebração belos momentos para a introspecção.

18. Tempo para a contrição - No último lustro da dia-conia, preocupados com o uso do tempo (fomos para uma celebração da Ceia do Senhor ou para um concerto musical?), temos cronometrado o tempo gasto na realização da atividade eclesiástica. Nas partes musicais, en-

contramos música coral introdutória, canto con-gregacional (enquanto é distribuído o pão), solo ou dueto vocal (na oca-sião em que é servido o vinho) e canto congre-gacional (para encerrar a celebração). Observamos que restam ao cultuante, depois de tantos outros atos, poucos minutos para a contrição; além disso, há várias circuns-tâncias adversas: ruídos e barulhos no ambiente, distrações causadas pela movimentação das pes-soas. Mas, em 01 de maio de 2016, pela Internet, vimos como foi excepcio-nal o consumo de tempo na celebração: além dos 30 minutos costumei-ros, mais 11 minutos de execução musical, com “pompa e circunstância”. O culto prolongou-se por 41 minutos, como se fossem destinados a um concerto. Convenhamos: isso não está entre os pro-pósitos da celebração da Ceia do Senhor!

19. Sugestões -1) - somente durante a distribuição dos elementos, quando o celebrante não está fa-lando, pode ser executa-da, breve e suavemente, uma melodia calma e reverente; 2) - a celebra-ção deve terminar com o canto congregacional, de preferência sem acompa-nhamento instrumental.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

Música na Ceia do Senhor

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4 o jornal batista – domingo, 02/07/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

O que é “esperar em Deus”?

[Salmo de Davi para o mú-sico-mor, sobre Jedutum] “A minha alma espera somente em Deus; dEle vem a minha salvação” (Sl 62.1).

O rei Davi enfren-tou uma enorme variedade de ex-periências críti-

cas. Cometeu grandes erros e vivenciou a grandeza da intervenção divina na sua vida pessoal e profissional. Sua vida foi um manual so-bre o tamanho dos pecados humanos e a imensidão das restaurações providenciadas pela graça divina. Daí sua de-claração pública: “Somente em Deus eu encontro paz: é dEle que vem a minha salva-ção” (Salmo 62.1).

Nos campos de batalha se desenrolaram os momentos mais significativos e emble-máticos daquele que Deus escolheu para identificar hu-manamente Seu Reino aqui na Terra. Expressões como a

“dinastia de Davi”, ou a “casa de Davi” foram usadas, nos escritos do Antigo e do Novo Testamento, para exemplifi-car a dinâmica espiritual das revelações bíblicas a respeito de Jesus, o Messias, o maior nome da linhagem de Davi.

Nas horas de repouso e meditação, as memórias san-grentas das guerras eram su-avizadas pelas memórias das vivências quase milagrosas das intervenções de Jeová. Naquelas horas, quando o único inimigo de Davi era Davi, exatamente naquelas horas, o rei poeta conseguia descobrir as “salvações” que somente o Senhor lhe conce-dia. À semelhança de Davi, precisamos buscar a intimida-de com o Jeová Poderoso nas batalhas, para alimentar em secreto nossa vida espiritual. Nestes momentos essenciais, fica claro para nós de onde, realmente, vem a nossa sal-vação e a nossa paz, o nosso “esperar em Deus”.

José Manuel Monteiro Jr., pastor da Igreja Batista do Paiva - São Gonçalo - RJ

Estêvão é o protomártir do Cristianismo. Ele selou seu testemu-nho com o próprio

sangue. Em seu discurso contra os homens do siné-drio, Estêvão os confronta dizendo que eles fizeram três coisas: (a) - Eles resisti-ram ao Espírito Santo (Atos 7.51). Os homens rejeitam o Espírito Santo quando re-jeitam seus apelos; (b) - Eles perseguiram e mataram os profetas (Atos 7.52); (c) - Eles desobedeceram à lei (Atos 7.53). Apesar de terem sido privilegiados pelo fato de terem recebido a lei por intermédio dos anjos, os judeus não têm obedecido a essa lei. O apóstolo Paulo chega a dizer, em sua carta aos Romanos, que o nome de Deus é blasfemado entre os gentios justamente por isso. Os judeus não viviam aquilo que ensinavam.

Em vez de demonstrarem arrependimento, os homens do sinédrio rilham os dentes e, de forma ensandecida, apanham pedras e matam

brutalmente a Estêvão. O que Estêvão tem a nos ensinar na hora de sua morte? Quais foram as últimas reações de Estêvão no momento do seu apedrejamento? Vamos elen-car alguns pontos para a nos-sa reflexão.

Em primeiro lugar, Estêvão olha para a direção certa (Atos 7.55). Este é um homem que até na hora da morte está com seus olhos no céu. Sua vida não era controlada, diri-gida pela terra, mas pelo céu. Aprendemos com Estêvão que precisamos aprender a viver olhando para o alto, com os nossos olhos fixos no Senhor em todo tempo, inde-pendente das circunstâncias à nossa volta. A geração atual de crentes vive olhando so-mente para as coisas terrenas, não tem olhos para Deus. Estêvão, ao olhar para o alto, para o céu, contemplou a Glória de Deus.

Em segundo lugar, Estêvão testemunhou de Cristo (Atos 7.56). Além de vislumbrar a Glória de Deus, Estêvão vê Jesus em pé, e não assentado, à direita de Deus. O comen-tarista bíblico F. F. Bruce, afirma: “Estêvão estivera con-fessando Cristo diante dos

homens, e agora vê Cristo confessando seu servo diante de Deus”.

Em terceiro lugar, Estêvão é um homem que sabia onde viveria a eternidade (Atos 7.59). Ele, mesmo sendo ape-drejado, ora. Seu foco não está na dor em decorrência do seu apedrejamento, mas na convicção de que passaria a eternidade com Jesus de Nazaré. Da mesma forma que a Bíblia fala acerca do céu, não deixa de mencionar sobre o inferno. O inferno é uma realidade apontada por Jesus Cristo. Há, pelo menos, 50 textos da Escritura que falam diretamente do inferno ou da punição que os ímpios receberão.

Em último lugar, Estêvão atenua a culpa de seus inimi-gos (Atos 7.60). Estevão roga a Deus o perdão para os seus acusadores. Quem perdoa termina a vida em paz. Lucas apresenta um quadro de sere-nidade em meio à violência quando escreve que Estêvão adormeceu. Mais uma vez lanço mão de F. F. Bruce. “A morte de Estevão foi uma descrição inesperadamente bonita e cheia de paz para uma morte brutal”.

A morte de Estêvão

Felipe Ribeiro, membro da Segunda Igreja Batista em Mossoró - RN

O mundo nos bom-bardeia dia após dia com informa-ções que, em sua

maioria, não trazem teor algum de edificação, como se já não bastasse a nossa natureza pecadora, que é aflorada e inclinada para o mal. Diante dessa realidade assustadora, pode surgir o questionamento: “Como me manter firme diante de um mundo caído?”.

Encontramos a resposta no texto do apóstolo Paulo aos Colossenses, que nos diz: “Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbor-dando de gratidão” (Cl 2.6-7).

A premissa de que é pre-ciso receber a Cristo é clara nesse texto e nos dá um norte para a resposta do questio-namento. Paulo nos exorta a continuar nEle. Quem? Jesus Cristo! Como? Enraizados e edificados.

Imagine uma árvore que não tem suas raízes arrai-gadas em um bom solo. É bem provável que ao virem as turbulências, vendavais e tempestades, essa árvore acabe morrendo, pois não há fundamento sólido em suas raízes.

Para cada árvore que cres-ce alta em direção ao céu, existem raízes fortes - escon-didas, mas absolutamente necessárias. Sem as raízes, a árvore tombaria ou definharia por falta de água e nutrientes. Assim somos nós, se não fixarmos nossas raízes em

Cristo Jesus, se não nos ali-mentarmos deste solo fértil.

O fato de sermos cristãos não nos isenta de receber as descargas de insanidade que o mundo tem disparado - inces-santemente - contra nós todos os dias. Porém, por mais alu-cinante que seja viver perigo-samente uma vida de pecado, a Bíblia é clara ao nos exortar que não há compatibilidade entre a luz e as trevas (II Co-ríntios 6.14), afinal, nosso cha-mado é para salgar e iluminar este mundo perdido e não nos sujarmos nele como porcos que se banham na lama.

Nosso chamado é para que andemos na contramão do mundo, vivendo uma vida diferente dos padrões terre-nos, considerando que não há nenhuma possibilidade de alcançarmos esse objetivo com nossas próprias forças. Busquemos, pois, como diz o apóstolo Paulo, escrevendo também aos Colossenses, as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.

Deste modo, vivamos com os olhos fitos na eternidade com Cristo Jesus. Esta é a esperança dos santos!

Raízes

5o jornal batista – domingo, 02/07/17reflexão

Silvio Alexandre de Paula, bacharel em Teologia, membro da Igreja Batista Monte Moriá - Volta Redonda - RJ

Nesta parte do ser-mão do monte, Je-sus ensina-nos so-bre os juramentos,

“Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor. Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei, nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um

cabelo branco ou preto. Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.33-37).

Jesus ressaltou a importân-cia de dizer sempre a verda-de. Muitas vezes o povo que-brava os votos e usava a lin-guagem sagrada de maneira negligente. A Bíblia condena a atitude daqueles que fazem votos casualmente, quando sabem que não os cumprirão e dos que juram falsamente em nome de Deus.

Jurar é prometer ou afirmar solenemente. O juramento geralmente é solicitado em cerimônias de posse em al-guns cargos, especialmente os públicos. Tem também nas formaturas, quando os

profissionais prometem que vão agir de acordo com os ensinamentos recebidos na-quele campo de conheci-mento. Há juramentos nos tribunais, antecedendo um testemunho, como garantia de que se falará a verdade. Na Bíblia também há exem-plos de juramentos feitos em Isaías: “Jurou o Senhor pela sua mão direita e pelo braço da sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os es-tranhos beberão o teu mosto, em que trabalhaste”. Paulo em Gálatas 1.20 “Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto” (Is 62.8).

Não há, portanto, objeção bíblica a se fazer um jura-

mento, seja em um tribunal, em uma formatura ou em outro lugar qualquer. O ju-ramento prestado, contudo, deve ser consciente. Jesus está preocupado com os jura-mentos falsos e com o uso do nome de Deus em vão. “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êxodo 20.7). Deve-se falar sempre a verdade. Meia verdade não é verdade, é mentira! É preciso ser conhe-cido como uma pessoa de palavra e que seja sempre verdadeiro.

Uma pessoa precisa de-monstrar, através de seus atos e palavras, o seu caráter e a sua honestidade. Jesus tam-

bém ensina que as pessoas não devem ser ambíguas e inconstantes, sendo levadas a agir ou falar de acordo com as circunstâncias, somente para agradar alguém ou para satisfazer o ego de alguns.

Em sua carta, no capítulo 5, versículo 2, Tiago ensina “Contudo, meus queridos irmãos; não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, tampou-co façais qualquer outro jura-mento. Seja suficiente a vossa palavra; sendo sim, que seja sim; quando não, não. Pro-cedei assim para não cairdes em condenação” (Tg 5.2).

Que nossas palavras ex-pressem sempre a verdade, demonstrando para as pes-soas que elas podem confiar em nós.

Juvenal Netto, pastor, colaborador de OJB

Algumas histórias concernentes à raça humana sempre se repetem. Há muito

tempo, por volta do ano 600 A. C., um homem chama-do Habacuque encontra--se inconformado diante de uma decadência moral e espiritual em que seus con-temporâneos viviam em um reino denominado por Judá. Muitos conflitos internos e externos estão a roubar o sono daquele homem de fé. Por que Deus não fazia algo para mudar aquela triste realidade? Por que os seus escarnecedores não eram devidamente punidos? Por que tanta imoralidade? Por que tanta corrupção na so-ciedade, abrangendo todas as áreas sociológicas? Haba-cuque rasga o seu coração diante de Deus:

“Até quando, Senhor, cla-marei eu, e tu não me escu-tarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás? Por que razão me mostras a iniquidade, e

me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, haven-do também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distor-cida” (Hc 1.2-4).

Muita coisa aconteceu nes-te mundo desde esta época vivida por Habacuque até os dias de hoje, em especial neste solo que chamamos de Brasil, entretanto, parece que vivemos as mesmas mazelas; os mesmos conflitos; as mes-mas inquietações, diante de uma realidade cruel em que nos deparamos com tantas desvirtuações. Hoje existem centenas de pessoas que não se renderam a este sistema imoral, blasfemo, que, assim como Habacuque, gritam em direção aos céus: Por-que Deus, tanta frieza, tanto desdém com a vida humana, tanto egoísmo, tanta luxú-ria, tanto relativismo, onde nada, absolutamente nada é absoluto, principalmente os valores?

A resposta ao clamor da-quele homem de Deus vem de forma contundente: “Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Hc 2.20).

O aparente caos social não significa que Deus tenha perdido o controle sobre os acontecimentos, muito pelo contrário, significa que tudo está caminhando de acordo como Ele mesmo já preanun-ciara na sua Palavra:

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo acon-teça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pes-tes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coi-sas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odia-dos de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escan-dalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos

falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que per-severar até ao fim, esse será salvo” (Mt 24.6-13).

Diante da resposta de Deus, Habacuque teve duas reações. A primeira foi em se alegrar em saber que Deus não estava surdo, inerte, in-sensível a toda aquela reali-dade, e mais, fazia questão de afirmar que Ele não havia perdido o controle da situ-ação. A segunda foi angus-tiante, saber que o remédio seria amargo, que as conse-quências seriam desastrosas para aqueles incrédulos, de-sobedientes, apóstatas, pois pagariam um alto preço, com muita dor, sofrimento e, por conseguinte, a morte eterna, que é chamada de inferno.

Habacuque termina o seu diálogo com Deus de forma estupenda, palavras que eco-am pelos séculos e que, para os fiéis contemporâneos, é um bálsamo diante de tristes realidades em que somos obrigados a testemunhar no dia a dia:

“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam man-timento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cer-vas, e me fará andar sobre as minhas alturas” (Hc 3.17-19).

Dessa forma, meus amigos, é tempo de tomarmos uma decisão. De que lado nós queremos estar? Do lado da-queles que se corromperam e não se arrependeram, re-cebendo como recompensa o castigo eterno, ou do lado daqueles que permanecem fiéis aos ensinamentos e man-damentos de Deus que, mes-mo em meio ao martírio, ao sofrimento e a dor, sorrirão, como Habacuque, crendo que Deus está no controle de tudo e terá uma justa re-compensa para todos os que se submeterem inteiramente a sua vontade?

Deus está no controle

Seja sempre verdadeiro

6 o jornal batista – domingo, 02/07/17 reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Ao longo desses 20 anos viajando por este Brasil querido, tenho visitado mui-

tas Igrejas, de várias denomi-nações, cultivado amizades sinceras e conhecido muitos obreiros valorosos. Recente-mente, Deus nos deu o privi-légio de conhecer a Primeira Igreja Batista de Salinas, no norte de Minas Gerais.

A cidade é considerada mundialmente por ser a ca-pital da cachaça, mas em Salinas conheci uma das Igrejas que é uma verdadei-ra inspiração. Pastoreada pelo pastor Ivan, casado com Helenilze, mais conhecida como Lê, a PIB de Salinas inspira pela visão fiel ao chamado de Deus.

Há 17 anos envolvida na construção do templo, a Igre-ja não para. Pastor Ivan tem levado a Igreja a cuidar, forta-lecer e abençoar as famílias. A PIB de Salinas tem sido uma guardiã da família nes-ses dias tão sombrios.

Mas, a visão da Igreja para com a obra missionária foi algo maravilhoso para mim. Como já afirmei, a Igreja está situada no norte de Minas Gerais, que por suas carac-terísticas, seria considerada um desafio missionário. Mas é a Primeira Igreja Batista de Salinas que faz uma es-plendorosa obra de missões. Periodicamente organiza caravanas missionárias, em parceria com Igrejas norte--americanas, e abençoa deze-

nas de cidades ao seu redor. Mas não fica por aí! A Igreja também estende o seu braço missionário para o estado de Santa Catarina, abenço-ando, assim, outras Igrejas e cidades.

O que me chamou atenção, ao conviver com aqueles irmãos por apenas três dias, foi a visão das prioridades. Como já dito, a Igreja está há 17 anos construindo o templo, que pelo projeto, podemos perceber o seu bom gosto e funcionalidade. Mas essa não é a prioridade da Igreja. Sua prioridade está, em primeiro lugar, em pregar o Evangelho, realizar a obra missionária, ajudar os caren-tes e fortalecer as famílias. A Igreja, como afirmou o pastor

Ivan, não abre mão dessas prioridades.

Enquanto estávamos lá, uma campanha estava sendo feita para ajudar um lar de idosos de orientação não evangélica. O pastor Ivan e toda a membresia enten-dem que é em vidas que a Igreja deve voltar os seus olhos, em primeiro lugar. Mas, por último, eu e minha esposa, que estava comigo, percebemos mais duas coi-sas importantes: uma Igreja família e preocupada com o meio ambiente. Percebemos claramente como os mem-bros se amam, se relacionam harmoniosamente; jovens e idosos que são amigos, casados e solteiros que vi-vem como irmãos. A alegria,

a paz e a harmonia estão presentes na Igreja, entre os seus membros.

A Igreja também cuida do meio ambiente através de ministrações e ações práti-cas, como, por exemplo, o plantio de árvores nas ruas e adoção de uma praça. Se você fizer uma pesquisa no Google sobre as melhores cachaças do Brasil, vai en-contrar certamente a menção da cidade de Salinas, mas como afirma o apóstolo Pau-lo, onde abundou o pecado, superabundou a graça (Ro-manos 5.20). Na cidade de Salinas, a Igreja Batista, com sua mensagem, liderada pelo casal Ivan e Lê, tem sido a Graça de Deus, de forma palpável e real.

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Nos tempos pós--modernos, sur-gem muitas novi-dades eclesiásti-

cas. No interior paulista, um movimento eclesiástico tem causado certa turbulência entre as Igrejas da região. Vários “slogans” são usa-dos para atrair adeptos. Um deles é: “Esqueça tudo que você aprendeu até agora”. Sinceramente, não reconhe-ço o ensino que aprendi até agora, como digno de ser esquecido.

Todas as novidades vêm acompanhadas da valoriza-ção de sinais e novas expe-riências pessoais. A filosofia que prevalece em nossos dias

é o existencialismo, que pre-ceitua a necessidade do hu-mano vivenciar algo marcan-te em sua vida. Que experi-ência é essa, não conseguem definir. O existencialismo afirma que todo humano é livre para escolher o que ele deseja ser. Como o homem nasce pecador, ele só escolhe o pecado, principalmente no sentido religioso. O cristão verdadeiro tem na experi-ência da conversão a Cristo, sua justificação, a seguir, somar-se-ão experiências de santificação.

A Igreja que adota man-ter células, ou os chamados pequenos grupos, não pode esquecer que o ensino ad-ministrado nesses grupos é fundamental para que a Igreja seja saudável, um corpo sa-

dio, não sujeito a contágios de heresias. É recomendado pelas Igrejas adotantes que haja um pastoreio mútuo, mas, esse pastoreio, deve começar no cuidado com a espiritualidade pessoal, em vez de achar que a finalidade é eu cuidar do outro, e es-quecendo de cuidar de mim mesmo.

No Evangelho de Marcos temos a parábola da can-deia. Nessa parábola, Jesus afirma que a luz deve estar em lugar visível, para que a luz seja vista. A luz que cada crente tem é Jesus. Sem Ele, costumamos esconder nos-sos pecados. Eu não consigo ver o que o outro está pen-sando de mim, mas posso ver o que estou pensando do outro. Vejo-o como meu

concorrente? Tenho preocu-pação com minha visibilida-de? Fico enciumado quando ele é elogiado? Busco des-filar minha espiritualidade? Podemos mencionar tantas outras ocorrências em nosso interior, conhecidas indivi-dualmente.

A Igreja saudável é aquela em que cada membro come-ça a cuidar do Corpo de Cris-to, a partir de si mesmo. Esse é o maior milagre que deve ocorrer, mas será um milagre difícil de ser compartilhado. Aliás, os simpatizantes dos milagres sempre esquecem que, para Jesus, o ensino era a prioridade, não o milagre.

O mais interessante do en-sino da parábola é que, quan-do começo a permitir que Cristo, pelo Espírito Santo,

me pastoreie, começo, sem perceber, a pastorear os ou-tros. O grande problema que encontramos é reconhecer que, mesmo que escondamos o que somos, esse escondi-do será revelado. Se sou o primeiro a ver o que tenho mantido escondido, não terei medo e nem preocupação que outros descubram o que mantenho escondido.

Fico imaginando o quão saudável é a Igreja cujos membros não colocam a candeia debaixo da cama. Essas pessoas colocam Cristo, Sua luz, bem ao alcance de seus pecados. A esses, o dia da revelação é todo dia. A glória do dia da revelação é antecipada. “Ora! Maranata! Vem Senhor Jesus!”, dizem eles.

Igreja saudável

Salinas, exemplo de uma Igreja

7o jornal batista – domingo, 02/07/17missões nacionais

Entre os dias 19 a 26 de junho aconteceu a Semana Nacional de Combate às Drogas,

com encerramento no dia 26 de junho - Dia Internacio-nal de Prevenção e de Luta contra o Tráfico de Drogas instituído pela ONU (Organi-zação das Nações Unidas). A Junta de Missões Nacionais, consciente da importância dessa luta, promoveu, du-rante essa semana, diversas atividades para informar, mobilizar e intensificar ainda mais o combate às drogas.

As ações foram norteadas pelo trabalho feito pela Cris-tolândia, que há oito anos vem operando na linha de frente no cuidado com as pessoas em situação de de-pendência química e vulne-rabilidade social, ministrando compaixão e graça e oportu-nizando longos futuros em todo o Brasil.

Aproveitamos o momento também para expandir ainda mais a visão do Movimento VIVER, criado em 2016 com objetivo de estimular a cria-ção de políticas de proteção, de ambientes saudáveis e seguros e no desenvolvimen-to intencional dos fatores de proteção propostos pela

ciência da prevenção nos mais diversos espaços de formação de opinião. Que-remos, através do VIVER, despertar uma nova geração de influenciadores, responsá-veis por disseminar a visão e cultura de prevenção ao uso de drogas em suas escolas e

comunidade em geral.Durante a Semana de

Combate, as 37 unidades da Cristolândia em sete estados brasileiros, além dos nossos Lares e projetos infantis, fo-ram completamente envolvi-das com ações de prevenção, orientação e compaixão em

graça. Entre as atividades realizadas, aconteceram mo-bilizações para a prática de boas ações na comunidade, palestras com testemunhos de ex-usuários de drogas, workshops do Movimento VIVER, cultos e caminhadas em prol do VIVER.

Desejamos conscientizar e mobilizar toda a sociedade sobre os riscos do uso de drogas, informando sobre os problemas causados, orien-tando a respeito dos fatores de proteção na família, na escola e na comunidade de forma geral.

Projetos da Junta de Missões Nacionais promovem atividades na Semana

Nacional de Combate às Drogas

Blitz Educativa no centro de Barreiras - BA realizada pelos missionários do Lar Batista David Gomes

Alunos da Cristolândia Vila Abrantes - DF na limpeza do bairro Alunos do VIVER no trânsito de Salvador - BA

Palestra do VIVER em Palmas - TO no Lar Batista F.F. Soren

8 o jornal batista – domingo, 02/07/17 notícias do brasil batista

Estevão Júlio*, estagiário Decom

Cerca de 250 pessoas compareceram ao Culto de Gratidão a Deus pelos 110 anos de história da Convenção Batista Brasi-leira (CBB) e as suas Juntas Missionárias

- Missões Nacionais (JMN) e Mundiais (JMM). A celebração aconteceu na quarta-feira, dia 21 de ju-nho, na Capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB), no Centro Batista Brasileiro, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Antes mesmo do culto começar, a CBB iniciou transmissão ao vivo pelo Youtube. A jornalista Raquel Lima, coordenadora de Comunicação da Junta de Missões Nacionais, conduziu uma série de entrevistas com alguns nomes importantes na história das Organizações, como, por exemplo: pastor Roberto Luiz Silvado, atual presidente da CBB, e o pastor Antônio Galvão, missionário da JMM há mais tempo em atividade.

A programação teve início às 19h15, com a Orquestra do STBSB, que fez o prelúdio ao som da canção “Cantai ao Senhor”, do pastor Adhemar de Campos. Em seguida, a irmã Marli de Fátima Gonzáles, diretora executiva da União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB), deu as boas-vindas ao público presente e enfatizou que toda honra e toda a glória é de Deus: “Que o nosso Deus seja exaltado. Ele é a razão de estarmos aqui, hoje, celebrando os 110 anos”, disse. Em seguida, convidou aos presentes para fazer leitura uníssona do Salmo 92.1-2, que diz: “Bom é louvar ao Senhor, e cantar louvores ao Teu nome, ó Altíssimo; para de manhã anunciar a Tua benignidade, e todas as noites a Tua fidelidade”. A diretora executiva da Juventude Batista Brasileira (JBB), Gilciane Abreu, fez a oração de agradecimento pelos 110 anos.

Em um dos momentos musicais da programação, houve a apresentação do Coro do STBSB, que lou-vou ao Senhor através das músicas “Ele é Exaltado”, também do pastor Adhemar de Campos”, e “Vem derrama paz”, de Carlos Sider. Após o momento, quem assumiu a palavra foi o pastor Sócrates Olivei-ra de Souza, que há 15 anos é diretor executivo da Convenção Batista Brasileira. Ele agradeceu aos que estavam presentes na Capela e “abraçou” àqueles que acompanhavam o culto pela internet. Em sua fala, lembrou dos primeiros Batistas a chegarem ao Brasil, na cidade de Salvador, na Bahia. Uns che-garam montados no lombo de mulas. Outros, de navio. Eurico Nelson, pioneiro do trabalho Batista no Pará, e F.F Soren, primeiro presidente da CBB, também foram rememorados pelo pastor. Falou também do dia em que a Convenção e suas Juntas, assim como as Juntas de Escola Bíblica Dominical e Mocidade foram criadas, na primeira Assembleia Anual, em 1907. “Não é difícil lembrar a coragem, não é difícil lembrar o desafio que eles estavam assumindo. Não dá para deixar de lembrar da co-ragem para enviar missionários para fora do Brasil”.

Para o pastor Sócrates, além dos fatos históricos, outro acontecimento une os Batistas, “O Deus que aqueles irmãos serviam é o Deus que nós servimos hoje, no ano de 2017; é o Deus que continua nos desafiando a fazer o que está nos últimos versículos do livro de Mateus: ‘Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guar-dar todas as coisas que eu vos tenho mandado’”, comentou. Essa mesma determinação dada aos 43 mensageiros em 1907 serve para o povo Batista hoje. Ele encerrou dizendo que o apelo feito por Deus àqueles irmãos é feito hoje também e não pode deixar de ser atendido, e que “As lutas nos

fazem crescer, as lutas nos tornam mais fortes, as lu-tas nos fazem não desanimar e termos consciência de que somos mais do que vencedores por Cristo Jesus que nos amou”, encerrou.

Outro momento musical foi conduzido por Martha Keila, ministra de Música e membro do Conselho Fiscal da Associação de Músicos Batis-tas do Brasil (AMBB). Ela é cubana e veio para o Brasil através da Junta de Missões Mundiais. Keila conduziu a Igreja em adoração através das canções “Rendido Estou”, “Cantarei Teu amor pra sempre”, e “Como agradecer a Jesus?”.

Em seguida, o pastor João Marcos Barreto, diretor executivo da Junta de Missões Mundiais, assumiu a palavra e leu o que está escrito em Apocalipse 7.9. O pastor relatou que durante esses 110 anos a JMN avançou e cresceu muito, e está chegando a lugares que antigamente eram impensáveis, e deu os méritos àqueles que iniciaram o trabalho: “Só estamos fazendo isso porque antes de nós, pessoas se sacrificaram, pessoas se esforçaram, pessoas doa-ram o que tinham; doaram as suas vidas”, afirmou o pastor. Ele convidou ao púlpito uma dessas pessoas, o pastor Antônio Galvão, que, há pelo menos, 50 anos atua em Missões Mundiais. Em sua fala expres-sou que tem “Orgulho de dizer que sou missionário Batista”. Ele ainda orou comissionando os jovens que participarão do Projeto Radical Luso-Africano, e atuarão em Guiné-Bissau e Senegal.

Já o pastor Fernando Brandão, diretor executivo da Junta de Missões Nacionais, definiu a data como um tempo de “Louvar a Deus pela memória que vieram antes de nós”, pois, “Se nós somos o que somos hoje como denominação, temos que agradecer a visão missionária daqueles que vieram antes de nós”.

Convenção Batista Brasileira e suas Organizações missionárias celebram 110 anos de existência

Culto celebrativo foi realizado no Centro Batista Brasileiro, na Tijuca - RJ, em 21 de junho de 2017. Cerca de 250 pessoas marcaram presença no evento, que também foi transmitido ao vivo, totalizando 1.400 visualizações

9o jornal batista – domingo, 02/07/17notícias do brasil batista

Para ele, é preciso conhecer a história dos Batistas e suas Organizações: “Nossa geração precisa visitar a nossa história (…) Nossa geração não pode recuar”, declarou pastor Brandão, que lembrou da década de 30, que, segundo ele, foi a época que historiadores consideram a pior do século 20 e foi também, nesse período, que os Batistas mais cresceram e as ofertas para Missões Nacionais aumentaram 300% em cinco anos. Relembrou missionários que dedicaram suas vidas por amor à obra, como Zacarias e Noemi Campelo. Os novos missionários e alguns que já estão no campo há algum tempo também foram saudados e homenageados pelo pastor, que encerrou sua participação com um grito de guerra que dizia: “Se depender de mim, vamos avançar!”.

O preletor da noite foi o pastor Luiz Roberto Silval-do, pastor da Igreja Batista do Bachacheri - PR, e atual presidente da Convenção Batista Brasileira, eleito na 97a Assembleia, em Belém do Pará. Em um tom des-contraído, disse que era Batista desde o berçário da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro. Logo após, deixou a pergunta: “Nesses 110 anos, sempre fizemos a coisa certa?”. “Cento e dez anos também é tempo de reflexão, de olhar para o umbigo”. Sua palavra tra-tava de arrependimento e confissão de pecados. “Se quisermos construir um povo Batista ainda melhor para o futuro, a confissão de pecados deve estar na agenda”, enfatizou. Falou da importância de contar a história dos Batistas para a nova geração.

Já no fim, pastor Luiz Roberto realizou um momento de oração. “Pedimos que com Teu Santo Espírito traga avivamento para o nosso coração. Pedimos perdão como Instituição”. Conclamou os membros do Con-selho da CBB para orarem pelo Seminário do Sul, que agora vive nova fase com a posse do pastor Fernando Brandão como reitor interino, e orou também pela vida dos diretores executivos das Organizações.

No encerramento da celebração aconteceu uma homenagem ao Dia do Missionário Batista, comemorado no dia 26 de junho. A irmã Marli de Fátima Gonzáles leu um texto de agradeci-mento a todos os irmãos que dispõe suas vidas em prol da obra missionária. A Convenção Batista Sergipana, através do diretor executivo da Organização, pastor Marivaldo Queiroz da Silva, entregou placas de honra ao mérito à JMN e JMM, e também presenteou os diretores executivos e o presidente da CBB. O culto foi encerrado com o hino 426 do Cantor Cristão, “Gratidão na Luta”.

Após o término do culto, uma recepção foi ofe-recida a todos os que estavam presentes. Em um espaço destinado para foto, o bolo comemorativo, de cinco andares e com os logotipos das Institui-ções, foi a atração da festa.

Organização da CBB e Juntas Missionárias - JMN e JMM

Em 22 de junho de 1907, na cidade de Sal-vador - BA, foi organizada a Convenção Batista Brasileira (CBB), durante a primeira Assembleia anual, e 25 anos depois do trabalho Batista ser iniciado no Brasil. A ideia foi de A. B. Deter, Zacharias Taylor e Salomão Ginsburg, que con-seguiram a adesão de outros missionários e de líderes brasileiros. Em 25 de junho, no mesmo evento, foi criada a Junta de Evangelização Na-cional, que mais tarde recebeu o nome de Junta de Missões Nacionais. E no dia 27 de junho de 1907, no último dia da Assembleia da CBB, nas-ceu a Junta de Missões Estrangeiras, atual Junta de Missões Mundiais.

Repercussão do cultoCerca de 250 pessoas estiveram presentes no

culto celebrativo. Aqueles que não puderam comparecer, assistiram a transmissão pelo Youtu-be, através dos canais da CBB, JMM e JMN, que, juntos, somaram 1.400 visualizações.

Alguns irmãos falaram qual a impressão que eles tiveram da celebração. Entre eles, Luiz Bomfim. Batista há 51 anos, fruto da primeira campanha nacional de evangelização, em 1965. Hoje ele é pastor, membro da Igreja Memorial Batista de Brasília - DF e membro do Conselho

Geral da CBB. Para ele, o culto foi “Bom, bonito e impactante, por rememorar uma efeméride da criação das Juntas de Missões Nacionais e Mun-diais e da Convenção Batista Brasileira. Para mim foi muito significativo”, declarou.

Para Alexandre Aló, pastor da Igreja Batista Missionária do Maracanã - RJ e, há dois anos, diretor do Colégio Batista Shepard, na Tijuca, foi “Uma oportunidade de reconhecer que Deus está no processo desde sempre e que a cada ano o tributo é Ele mesmo. Ele move pessoas, escolhas. Demos a Ele o merecido tributo. E nada melhor do que recomeçar reconhecendo que acertamos e que também pecamos e que possamos não mais repetir e fazer uma caminhada de acertos. Foi uma noite memorável”, disse.

Reunião do ConselhoEntre os dias 21 e 22 de junho foi realizada

a reunião do Conselho da Convenção Batista Brasileira, em sua sede, no Centro Batista Brasi-leiro, na Tijuca - RJ. Este encontro é o primeiro após a 97a Assembleia da CBB, que aconteceu em abril deste ano, em Belém do Pará. Essa também foi a primeira vez em que as diretorias eleitas na Assembleia se reuniram para falar de seus respectivos assuntos. Durante a reunião aconteceu a posse dos novos conselheiros, no-meação das comissões de trabalho, apreciação das recomendações da última Assembleia e avaliação das atividades das Organizações no primeiro quadrimestre.

* Com supervisão da jornalista Paloma Furtado

Convenção Batista Brasileira e suas Organizações missionárias celebram 110 anos de existência

Culto celebrativo foi realizado no Centro Batista Brasileiro, na Tijuca - RJ, em 21 de junho de 2017. Cerca de 250 pessoas marcaram presença no evento, que também foi transmitido ao vivo, totalizando 1.400 visualizações

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10 o jornal batista – domingo, 02/07/17 notícias do brasil batista

Udicleine Medeiros, coordenadora de Educação e Comunicação da Convenção Batista Sergipana

Os Batistas sergi-panos viveram dias abençoados no período de

15 a 17 de junho, quando aconteceu a 67ª Assembleia Anual da Convenção Batista Sergipana (CBS), na Primeira Igreja Batista em Aracaju - SE. Com o tema “Anunciando o Reino com o Poder de Deus”, o encontro reuniu membros de Igrejas Batistas de todos os cantos do estado, durante três dias, unidos no propósito de discutir projetos, apreciar relatórios, mas, acima de tudo, buscar a Presença de Deus e desfrutar de momen-tos preciosos de comunhão.

“Famíl ias i r res i s t íve is anunciam o Reino de Deus”. “Família é a extensão da Igreja”. Essas frases que fo-ram destacadas na oratória do pastor José Raimundo dos Reis, orador oficial da Assembleia. Além dele, ou-tros convidados especiais,

Camila Garcêz, jornalista, membro da Igreja Batista no Jaraguá - SP

A Igreja Batista no Jara-guá, em São Sebas-tião - SP (IBJ), reali-zou 360 atendimen-

tos gratuitos em diversas áreas, no feriado do dia 15 de junho. Com o apoio da Juventude da Associação das Igrejas Batistas do Litoral Norte (AIBLIN), o evento alcançou a participa-ção de mais de 100 pessoas, atingindo a média de três aten-dimentos por cadastro.

A iniciativa faz parte do pro-jeto Despertando Novas Atitu-des (DNA) e tem parceria da Juventude da AIBLIN, através do Projeto Wake Up. Entre os serviços oferecidos estavam corte de cabelo, avaliação oftalmológica, orientação jurídica, dicas para educa-

como pastor Matheus Gui-marães Guerra Gama - IB da Pituba-BA, participaram da programação da assembleia. Entre os dias 13 a 15, todas as Organizações reuniram-se em suas respectivas assem-bleias, onde houve eleições de suas diretorias para o próximo biênio.

A noite missionária, reali-zada no dia 17, contou com aproximadamente 600 pes-soas e foi abrilhantada com a participação do grupo teatral da Igreja Batista Memorial em Aracaju, Amanda Neu-

ção alimentar, higiene bucal, aferição de pressão, glice-mia, ginástica laboral e aten-dimento na sala de oração, que chamou a atenção com 32 atendimentos. Durante o evento também foram minis-tradas palestras sobre preven-

man; Ministério Hoshianá e grupo de cânticos Vaso de Louvores, da Primeira Igreja Batista Parque dos Faróis.

Fomos desafiados a termos os nossos corações batendo por Missões, através da men-sagem do pastor Matheus Guimarães Guerra Gama. Todos os missionários do campo foram à frente e a Congregação teve oportuni-dade de entregar a primeira oferta de Missões, dando assim, abertura oficial à Cam-panha 2017 “Meu Coração Bate por Missões”.

ção de acidentes domésticos e primeiros socorros.

A ação teve como objetivo servir a sociedade e comple-mentar os serviços ofertados pelo município. A ativida-de também colaborou para abrir as portas da Igreja à co-

Por fim, o vídeo da Cam-panha emocionou a todos com o hino oficial em ritmo Nordestino, presenteado pela banda Alumiar da Paraíba. A nova diretoria para o pró-ximo biênio da Convenção Batista Sergipana foi empos-sada, sendo: pastor Williams Prata de Jesus (presidente); pastor Ricardo de Jesus (1º vice-presidente); pastor Paulo Marinho (2º vice-presidente), Dayse Vespasiano (1ª secre-tária); Gorete de Almeida (2ª secretária) e Miriele Marinho (3ª secretária).

munidade, oferecendo não apenas serviços sociais, mas acolhimento; prova disso foi o número de pessoas que buscaram apoio na oração. “Apesar de a chuva ter atrapa-lhado no período da manhã, o evento foi um sucesso. Muitos

O pastor Josias Alves agra-deceu pela oportunidade que lhe foi confiada como presi-dente da CBS e fez menção ao diretor Executivo, pastor Marivaldo Queiroz, pelo ex-celente trabalho desenvolvi-do à frente do Conselho e da Convenção Batista Sergipana.

“Então a nossa boca se en-cheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes. Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres” (Sl 126.2-3).

moradores agradeceram e ainda apresentaram sugestões à Igreja”, destacou o pastor Alexander Cunha.

A IBJ está localizada na Rua Felinto de Almeida, 369, próxi-mo ao Centro Comunitário do Jaraguá, em São Sebastião - SP.

Batistas sergipanos realizam 67a Assembleia Anual

Ação Social promove mais de 300 atendimentos na Igreja Batista no Jaraguá - SP

Fotos: Divulgação IBJ

Diretoria eleita para o próximo biênio PIB em Aracaju - SE recebeu Batistas de todas as partes do estado

Entre os serviços oferecidos estavam corte de cabelo e higiene bucal

11o jornal batista – domingo, 02/07/17missões mundiais

Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

Missões Mundiais recebeu, em 20 de junho, Dia Mundial do Re-

fugiado, a notícia da linda contribuição que as Mensa-geiras do Rei da Igreja Batista em Braz Cubas, no municí-pio de Mogi das Cruzes-SP, fizeram para mobilizar os membros em favor da gran-de crise humanitária que, segundo números oficiais, atinge mais de 65 milhões de pessoas. Elas organizaram o Culto dos Refugiados.

“O Culto dos Refugiados foi algo que nasceu no co-ração de Deus, para que as Mensageiras do Rei pudes-sem representar e apresentar à Igreja um pouco de cada país. O objetivo foi promover missões, ou seja, como diz o quinto ideal da organização Mensageiras do Rei: ‘Acei-tarei a responsabilidade da Grande Comissão’”, afirma Camila dos Santos Pereira, da IB Braz Cubas.

Camila destaca que o mais importante foi mostrar como a Igreja pode ajudar com “Orações, testemunho e boa recepção em apresentar o único e verdadeiro refúgio que eles podem encontrar, o Senhor Jesus Cristo”.

O Culto dos Refugiados estava sendo preparado des-de o segundo semestre do

Jessé Carvalho - coordenador regional da JMM para o Oriente Médio e Norte da África

Este último período do Ramadã (em 2017, de 26 de maio a 24 de ju-nho), quando os mu-

çulmanos observam o jejum, foi bastante especial, pois pudemos ouvir testemunhos que impactam nossas vidas e nos encorajam a continuar firmes na obra que o Senhor nos confiou.

Um dos irmãos que visita-mos, junto aos pastores bra-sileiros (inclusive o diretor executivo da JMM, pastor João Marcos Barreto Soares) que vieram aqui ao Oriente Mé-

ano passado e aconteceu no dia 02 de abril. Cada mensa-geira montou uma bancada do país representado com bandeira, dados sobre cultura e religião, por que pessoas estão saindo de lá e para onde estão indo, além de informações sobre como é possível ajudar refugiados, entre outras.

“Logo na entrada, os irmãos da Igreja perceberam que

dio, atua com um de nossos obreiros da terra. Um jovem entusiasmado e intrépido em anunciar as Boas Novas. Ele foi criado em uma família muito religiosa, estudava o Corão e estava se preparando para ser um líder dentro do islamismo. Mas a sua busca pela verdade o levou a querer conhecer mais e melhor sobre a sua fé, e um dos profetas que chamou sua atenção nas histórias rela-tadas no Corão foi Issa, como é chamado Jesus.

O jovem começou a fazer perguntas, mas suas perguntas incomodavam os líderes reli-giosos, que nunca davam res-postas satisfatórias. Então, ele decidiu perguntar sobre Jesus em uma Igreja, mas foi expulso

aquele era um culto especial, pois quando passaram pela recepção viram algumas ten-das. Ao final do culto, todos puderam prestigiar, ofertar e conhecer um pouco de cada pessoa que integra o grupo de refugiados nos diferentes países. A oferta levantada foi integralmente para Missões Mundiais”, conta Camila.

Os países representados pelas Mensageiras do Rei

de lá por ser muçulmano.O coração do jovem es-

tava sedento como areia no deserto, assim ele descreveu mais tarde. Um dia, em casa, ele ligou o rádio para ouvir o Corão; a sintonia não estava boa, e ele ficou mexendo para buscar um melhor sinal.

foram Afeganistão, Somália, Eritreia, Colômbia, Iraque, Iêmen, Albânia, Síria e Irã.

“Tudo o que foi feito foi para a Honra e Glória do Senhor Jesus Cristo. Nós, como Mensageiras do Rei, só temos a agradecer ao Rei Jesus por nos capacitar e nos usar para fazer com que a Sua vontade de realizar esse culto fosse cumprida. Queremos agradecer ao apoio dado pela

Quando finalmente uma rá-dio sintonizou, era alguém pregando e falando sobre Je-sus. Ele conta que ali, mesmo depois de ouvir a mensagem, entregou a vida a Cristo e foi imediatamente contar aos pais. Apanhou de seus irmãos e foi expulso de casa.

IB Braz Cubas, aos irmãos pelas doações realizadas e por prestigiarem e conhece-rem mais sobre essas pessoas que precisam encontrar o verdadeiro refúgio”, conclui Camila.

Você encontra mais in-formações sobre ações de Missões Mundiais junto a povos refugiados em www.missoesmundiais.com.br/refugiados.

Hoje, ele é casado e vive com a esposa em outro país da região. Tem pregado para vá-rias pessoas, e frutos têm sido alcançados com o testemunho desse jovem. Ele foi discipu-lado por um obreiro nosso e está feliz por ter sintonizado em Jesus. Ele diz que gostaria de gritar ao mundo que Jesus é o Messias e o Salvador.

O que nos fascina é ver como Deus encontra as ma-neiras mais inusitadas para encontrar aqueles que bus-cam pela verdade e desejam conhecê-lo.

Suas orações e ofertas es-tão fazendo a diferença para que ainda muito mais vidas, como a desse jovem, sejam sintonizadas em Jesus.

Amor por missões e pelos refugiados

Jesus, a melhor sintonia do rádio

Culto do refugiado mobilizou IB Braz Cubas, em Mogi das Cruzes - SP

Mensageiras do Rei da IB Braz Cubas, em Mogi das Cruzes - SP

Mesa e tenda apresentaram questão dos refugiados a IB Braz Cubas, em Mogi das Cruzes - SP

Programação especial organizada pelas Mensageiras do Rei levantou oferta missionária

Uma pregação evangelística pelo rádio alcançou missionário da terra no Oriente Médio

12 o jornal batista – domingo, 02/07/17 notícias do brasil batista

Felipe Silva de Oliveira, primeiro secretário da OPBB Fluminense

Nos dias 05 a 07 de junho, a Or-dem dos Pastores Batistas do Brasil

- Seção Fluminense (OPBB Fluminense) realizou o “Ca-jado Amigo”, um projeto de capacitação de pastores, realizado no Acampamen-to Batista em Rio Bonito - RJ, com a presença de 115 pastores, em uma aliança

Maurício Matias, membro da Primeira Igreja Batista em Itaberaí - GO, editor do jornal Correio Popular

A Primeira Igreja Batis-ta em Itaberaí - GO comemorou no dia 04 de junho o Dia

do Homem Batista. Na opor-tunidade, foi feito um breve histórico sobre a data especial que, pela primeira vez na história da Igreja, foi come-morada. A maior parte dos homens da Igreja esteve pre-sente, e todo trabalho foi diri-gido por eles, com cânticos, testemunhos, homenagens e a mensagem entregue pelo

estratégica da OPBBFL com a Convenção Batista Flumi-nense. O evento foi dirigi-do pelo diretor executivo da OPBBFL, pastor Bruno Alves Festa, e coordenado pelo primeiro secretário da OPBBFL, pastor Felipe Silva de Oliveira.

Os pastores preletores des-ta capacitação foram: pastor Sócrates Oliveira de Souza (diretor Executivo da Con-venção Batista Brasileira); pastor Amilton Vargas (dire-tor Executivo da Convenção

consagrado pastor da Igreja, Belvando Ruas, com muita eloquência e inspiração.

O resultado da comemo-ração foi espetacular, pois

Batista Fluminense); pastor José Maria de Souza (presi-dente da Convenção Batis-ta Carioca); pastor Marcos Lopes (presidente da OPBB Fluminense); pastor David-son Freitas (diretor Execu-tivo interino da Ordem de Pastores Batistas do Brasil); pastor Marcos Viana (pastor da Primeira Igreja Batista Mundel - São Gonçalo - RJ); pastor José Gomes (Primeira Igreja Batista Ponte Preta - Queimados - RJ); pastor Jadyr Lima (diretor da Junta

serviu de motivação para os membros masculinos da Igre-ja, que sempre atuaram em apoio às mulheres brilhantes. Agora, os homens já se reú-

de Educação e Ação Social - JUNEDAS-CBF); nomes que trouxeram um enorme conteúdo e, acima de tudo, grande experiência nas áreas que ensinaram.

O projeto “Cajado Amigo” tem como objetivo treinar e capacitar pastores para o exercício do ministério pastoral no século XXI, uti-lizando-se de ferramentas modernas de gestão e ad-ministração, buscando o crescimento sadio da Igreja local, na dependência de

nem semanalmente, e acredi-to que o despertamento será benéfico para o crescimento da obra na cidade.

Que cada homem cristão em

Deus, pela ação do Espírito Santo.

Haverá ainda outras duas edições do projeto “Cajado Amigo”: Pregação Eficaz e A Vida do Pastor, que obje-tivam aprimorar o exercício ministerial no púlpito e no cuidado do pastor no seu dia a dia.

Somos gratos ao Senhor por este tempo. A OPBBFL pôde cumprir sua missão de cuidar do pastor de forma integral, da área ministerial, emocional e familiar.

nossa nação, a cada dia, assuma mais e mais sua posição como discípulo de Jesus, fazendo dife-rença neste país e sendo exem-plo como filho, esposo e pai.

OPBB Fluminense realiza capacitação de pastores

Primeira Igreja Batista em Itaberaí - GO comemora Dia do Homem Batista

Belvando Ruas é o pastor da PIB em Itaberaí - GO

Fotos: Matiascomunicacao@

Homens da Primeira Igreja Batista em Itaberaí - GO

Mais de 100 pastores participaram da capacitação Pastor Marcos Lopes, presidente da OPBB Fluminense

13o jornal batista – domingo, 02/07/17notícias do brasil batista

Carlos Alberto dos Santos, membro da Segunda Igreja Batista em Pilar - RJ, presidente da Associação Batista Caxiense, secretário-executivo da Ordem dos Pastores Batistas Caxiense

Na semana de 05 a 10 de junho, os Batistas Caxien-ses estiveram reu-

nidos na Igreja Batista da Pauliceia - Duque de Caxias - RJ, para a 58ª Assembleia anual da Associação Batista

Caxiense (ABC), quando foi eleita a nova diretoria para o biênio 2017/2019.

A reunião associacional também foi um tempo de reflexão de grande valor para os Batistas Caxienses. Os oradores do encontro foram o diácono Jonatas Nascimento, que ministrou o Workshop “Igreja Legal”, na segunda--feira, dia 05; os pastores Josué Valandro Junior, da Igreja Batista Atitude; e Mar-cos Luis Lopes, da Primeira Igreja Batista em Saracuruna,

que ministraram acerca do tema anual da ABC, “Anun-ciando o Reino com o Poder de Deus”, trazendo para os presentes grandes desafios para a Igreja, bem como para seus líderes na condução de seus ministérios.

No sábado, dia 10, foi rea-lizado o grande encontro da UFMBC, lotando a Igreja; um momento de muita adoração e alegria.

Louvamos a Deus pelos bons momentos de confra-ternização e celebração en-

tre os irmãos de diversas Igrejas Batistas de Duque de Caxias. Realmente, foram dias de benção! Esperamos e oramos que a cada encontro sejamos mais e mais unidos no Amor de Cristo, nosso Senhor.

Composição da nova diretoria da ABC para

biênio 2017/2019:Presidente: pastor Carlos

Alberto dos Santos (SIB em Pilar)

1° vice-presidente: pastor

Silas Neves (IB Memorial Olavo Bilac)

2° vice-presidente: diá-cono Mário Drumon (SIB Gramacho)

1° secretária: pastor Justara Porfirio (IB Vila Leopoldina)

2° secretário: diácono José Furtado (SIB em Caxias)

3ª secretaria: Valdice Leal (SIB em Caxias)

1° tesoureiro: Niraldo Bas-tos (PIB Jd. Primavera)

2° tesoureiro: Alex Branco (Igreja Batista Vila Leopol-dina)

IB de Pauliceia - RJ sedia 58a Assembleia Anual da Associação Batista Caxiense

Evento contou com momentos de oração Batistas Caxienses compareceram em peso para prestigiar Assembleia Anual

14 o jornal batista – domingo, 02/07/17 ponto de vista

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

“E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (At 11.26).

Os crentes em Cris-to Jesus foram c h a m a d o s d e cristãos porque

eles adoravam a Cristo. Além da adoração a Cristo, eles começaram a anunciar o nome de Cristo por onde pas-savam, então receberam esse título. É bem provável que, em um primeiro momento, esse nome tenha sido usado para ridicularizá-los, mas isso pouco importa. A palavra cristão deriva do nome Cristo e isso é uma honra para nós.

Infelizmente, esse título de cristão está banalizado nos dias de hoje. Uma pessoa fala que é cristã, simplesmente porque frequenta uma Igreja cristã; talvez até tenha seu nome como membro daquela Congregação, mas isso não adianta de nada. Ser cristão é muito mais que isso. Temos muitos filhos do diabo dentro

Tarcísio Farias Guimarães, pastor, colaborador de OJB

As Escrituras nos apre-sentam preciosos conselhos divinos transmitidos por

Paulo aos cristãos de Corinto, em 56 ou 57 D.C., quando o apóstolo estava na província da Macedônia, os quais nos dão orientação para vivermos como cristãos fiéis ao Senhor nos dias atuais. De longe, Paulo recebeu notícias preo-cupantes acerca da minoria cristã que vivia em Corinto. Muitos crentes associaram-se à maioria pagã e já não mais rejeitavam as práticas popu-lares do paganismo coríntio, por isso, em II Coríntios 6.14-17, Paulo escreveu: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com

das Igrejas, dizendo que são cristãos. Estão totalmente en-ganados. Ser cristão é:

• Reconhecer Cr i s to como Senhor e Salvador da nossa vida - “Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Je-sus Cristo. A Ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém” (II Pe 3.18). Reconhecer Cristo como Salvador é entender que Ele é o Único caminho para o céu: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a ver-dade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Jesus Cristo foi o en-viado de Deus para resolver o problema do pecado da humanidade. Ele assumiu nossos pecados, pagou nos-sa dívida e nos oferece vida eterna: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que con-denasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”

a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que con-senso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus viven-te, como Deus disse: ‘neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos rece-berei” (II Co 6.14-17).

O paganismo, reprovado pelo apóstolo Paulo, apoia-se fundamentalmente no culto politeísta, ou seja, reconhece a existência de muitas divin-dades. Em Corinto, cidade populosa da antiguidade, existiam muitos templos e festejos dedicados à longa lista de divindades pagãs.

(João 3.16-18). Reconhecer Cristo como Senhor é reco-nhecer que Ele é a autorida-de máxima em nossa vida. Quando digo reconhecer, não estou dizendo que é para alguém falar que reco-nhece e continuar vivendo do mesmo jeito. Estou di-zendo que é para entregar a vida a Cristo e procurar viver como Ele quer, pois Ele é o Senhor e nós somos os servos. Quem não faz isso não é cristão, antes leva uma vida de engano e está caminhando para o inferno.

• Ter compromisso com uma vida santa - “Mas, como é santo aquele que vos cha-mou, sede vós também san-tos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está es-crito: Sede santos, porque eu sou santo” (I Pe 1.15-16). O cristão tem compromisso com o afastamento do peca-do em todas as suas formas e com a busca por Deus. Ne-nhum pecado pode ser aceito em nossa vida. A Bíblia traz uma lista enorme de peca-dos, coisas que desagradam a Deus e muitos “cristãos” os praticam escancaradamente, sem nenhuma preocupação e depois dizem: “Eu sou cris-tão!”. O cristão tem compro-misso com Cristo, o Senhor,

No paganismo brasileiro, de igual modo, existe um calendário complexo e um grande número de templos religiosos dedicados às suas divindades. Os ídolos reve-renciados pelo povo brasi-leiro são invocados para que diversas graças sejam alcan-çadas: casamento, chuva, cura, emprego, prosperidade financeira, etc. Nas festas ju-ninas, por exemplo, destaca--se a gratidão dos pagãos aos seus ídolos pelas colheitas alcançadas.

O Cristianismo bíblico re-vela a existência, o poder e a glória de um único Deus Eterno e Criador de todas as coisas, a quem devemos amar, adorar e servir. Ao cris-tão genuíno é inaceitável a veneração de outro nome, além do nome de Jesus. Por isso, toda e qualquer festa

mas muitos não entendem isso. Muitos aprenderam que a Igreja é mais importante do que Cristo, aprenderam mui-tos rituais e não aprenderam o básico sobre a vida cristã. Uma vida de afastamento do pecado faz parte da vida do cristão.

• Ter compromisso com a divulgação da mensagem cristã - “Portanto ide, fazei discípulos de todas as na-ções, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Es-pírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consuma-ção dos séculos. Amém” (Mt 28.19-20). O cristão genuíno tem compromisso com a di-vulgação dos ensinos de Je-sus. Ele nos deixou essa mis-são. A mensagem do Evange-lho não é para ficar na nossa cabeça, mas deve sair pela nossa boca. Peçamos ousadia ao Senhor para falarmos dEle a todos que não o conhecem. Cristo precisa ser conhecido, o plano de salvação precisa ser conhecido, não pode-mos ter medo de falar do nosso Senhor e Salvador. E se as pessoas não gostarem? Respondamos como Pedro e João: “Porque não podemos

pagã, a exemplo dos festejos juninos, não se coaduna com a fé cristã e não é compatível com a presença dos crentes em Jesus. Cremos, como nos ensina a Palavra de Deus: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (I Tm 2.5).

Festejos juninos não são festejos cristãos, pois, não são encontrados nas Escri-turas Sagradas, antes são o resultado do sincretismo católico, que, em seu afã de manter a maioria ao seu lado, substituiu as divinda-des pagãs por suas próprias divindades: Santo Antônio, São Pedro e São João. Os elementos simbólicos, as rezas e as músicas típicas das festas juninas exaltam o poder e a divindade dos ídolos católicos, afastando

deixar de falar do que temos visto e ouvido” (Atos 4.20). Não podemos nos conformar com esse mundo. E uma das formas de mostrarmos que não estamos conformados é ensinando a mensagem salva-dora, a Mensagem de Jesus.

• Deixar Cristo viver atra-vés de nós - “Já estou cruci-ficado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20). Quando assumimos um com-promisso com Cristo, quere-mos que Ele viva através de nós. Neste momento, não se-rão nossas vontades, mas as dEle. Buscaremos comunhão constante com Ele através da oração e da meditação na Pa-lavra de Deus. E quanto mais formos nos aproximando do Senhor, sentiremos que estamos mudando, veremos o mundo de outra forma e nos comportaremos de outra forma; nossa vida será outra porque Cristo vive em nós.

Ser cristão não é brincadei-ra, é coisa séria. Espero que possa ter colaborado um pou-co para você entender isso e que nossa vida seja para a glória do Senhor a cada dia.

seus adeptos da adoração ao Deus verdadeiro e dos ensinos da Palavra de Deus: “Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coi-sas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demô-nios” (I Co 10.19-21).

Se você é cristão, afaste-se do modo de vida pagão, que tem sido legitimado pela cul-tura brasileira. Não permita que você e seus familiares contribuam para a manuten-ção das festas idólatras cha-madas de juninas no contex-to do paganismo brasileiro.

Paganismo brasileiro

Ser cristão é coisa séria

15o jornal batista – domingo, 02/07/17ponto de vista

Geraldo Terto, pastor, colaborador de OJB

A Igreja começou com ora-ção (Atos 1 e 2).

Tempos at rás , não se tomava decisão, grande ou pequena, na Igreja, sem muito

orar. Quando surgiam pro-blemas de qualquer natureza espiritual ou material eram resolvidos pela oração. Em meu ministério, logo aprendi que problemas de Igreja se resolvem de joelhos. Costu-

Nilson Dimarzio, pastor, colaborador de OJB

Na primeira men-sagem desta sé-rie, vimos que, em sua revelação,

Deus não exibe um excesso de ofertas, mas apresenta apenas a oferta da salvação por meio de Cristo, o único Caminho para o céu.

Na segunda mensagem, vimos a exuberante de-monstração de liberalidade do povo de Israel durante a campanha pró-construção do Tabernáculo, mas que, em nossos dias, o quadro é bem diferente, vez que, em lugar da liberalidade, há sonegação dos dízimos e ofertas para a causa de Deus, sob as mais diversas alegações.

Persiste, entretanto, o ensi-no das Escrituras, quando o plano de sustento da causa do Evangelho foi instituído

mávamos ter uma semana de oração por mês na Igreja. Os que se convertiam, logo aprendiam a orar e se torna-vam fervorosos intercessores.

Vitoria da Conquista - BA foi o berço do movimento de renovação espiritual em 1958; ano em que me con-verti. Era a resposta do aviva-mento que pedíamos a Deus. Levantaram-se pregadores ungidos; tínhamos reuniões onde se orava a noite inteira, sem barulho, nem língua estranha. Quase em todos os cultos havia conversão.

pelo próprio Deus, dando, assim, ao ser humano, a grande chance de se tor-nar um cooperador com o Eterno, ao tempo em que, através da cooperação fi-nanceira, expressa seu amor e gratidão pelas grandes e incontáveis bênçãos que lhe são propiciadas. Eis porque o salmista indaga: “Que da-rei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?”. E ele mesmo res-ponde: “Tomarei o cálice da salvação e pagarei os meus votos ao Senhor” (Salmo 116.12-14).

Sem dúvidas, um desses votos é o de fidelidade na mordomia dos bens mate-riais que o Senhor coloca em nossas mãos, pela Sua bondade e misericórdia. Mas, infelizmente, nem todos te-mos esse ideal de fidelidade. Na maioria das vezes, apre-sentamos desculpas para o apego demasiado às coisas

Jovens membros da Igreja, filhos de crentes iam à frente chorando, confessando seus pecados. Foi um verdadeiro avivamento.

Tudo mudou quando pen-tecostais, expulsos de suas Igrejas, invadiram as nossas com seus costumes e ensi-nando a falar língua estranha. Muitas Igrejas se dividiram. Templos foram saqueados; casos que levaram anos para justiça resolver.

A oração é a vida da Igreja, mas hoje pouco oramos nos cultos. Como diz o reverendo

perecíveis, em detrimento da espiritualidade.

O saudoso pastor Waldo-miro Motta (que era especia-lista em mordomia), pregou na Primeira Igreja Batista de Ipanema - RJ, em um do-mingo de manhã e, ao apelo feito, um oficial do Exército entregou sua vida a Cristo. Após o culto, combinaram de almoçar juntos. E, no trajeto, enquanto conversavam, o pastor tocou no seu assunto predileto: “Então, agora que o irmão se converteu, vai dar o dízimo?”. Mas, notando que o novo convertido não entendera a pergunta, passou a explicar que a Bíblia ensina que o crente deve cooperar financeiramente com a Igreja e que o dízimo é um décimo, ou seja, 10% do salário que recebemos mensalmente, e que deve ser entregue à Igre-ja para que esta possa cum-prir sua missão aqui na terra.

Outros assuntos foram tam-

Hernandes Dias Lopes, “A Igreja precisa redescobrir o Poder de Deus através da oração”. Se não houver um ambiente espiritual no culto, os resultados serão poucos ou quase nenhum. Deus age em resposta às orações

Fui pregar em uma Igreja Batista na Bahia, no culto da noite. Quando fiz o apelo, 18 pessoas adultas foram à frente, aceitando Jesus Cristo como salvador. Fiquei saben-do depois que os irmãos na-quela Igreja levam visitantes aos cultos, sentam-se ao lado

bém alvo da conversação entre ambos; e, ao chegarem ao local do almoço, o pas-tor voltou ao ponto inicial, perguntando: “Então, irmão, você vai dar o dízimo?”. E a lacônica e imediata resposta foi: “Bem, eu vou pensar. Se sobrar, eu dou”. Naquele momento, Satanás colocou em sua mente que seria di-fícil dar 10% do seu soldo para a causa do Evangelho. Mas, se pagas todas as con-tas e mantida a poupança, ainda houvesse uma sobra, ficaria mais fácil. É que, na sua incipiência espiritual e doutrinária, ele ainda não podia entender as prioridades do viver cristão.

No caso em tela, de um recém-convertido que não tivera ainda a oportunida-de de estudar a doutrina da mordomia cristã, é aceitável que não tenha uma posição definida a respeito do assun-to. Mas, há muito membros

deles, e oram o tempo todo para que eles se convertam.

A oração ocupava o pri-meiro lugar no ministério de Jesus; daí sua completa intimidade com o Pai. E nós, Seus discípulos, como per-maneceremos fieis se não orarmos?

Ele não só ensinou seus discípulos a orarem, mas mandou que orássemos sem cessar: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26.41)”.

de Igrejas espalhadas pelo Brasil que, a despeito de anos e anos de experiência cristã e de conhecimento teórico do assunto, ainda persistem no caminho da desobedi-ência, ou seja, conhecem a doutrina, mas não a aceitam na prática, em detrimento da obra missionária e demais campanhas não realizadas por falta de recursos pecu-niários.

Para mudança desse qua-dro, é imprescindível que aceitemos o dever de fideli-dade na mordomia dos bens como prioritário e demons-trativo de amor à causa, com base no ensino de Jesus: “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça; e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

Que o Espírito de Deus nos ilumine na compreensão e prática dessa doutrina de vital importância para o Reino de Deus.

Excesso de ofertas - III

Falta oração