Caule 2012 aula

21
Caule Funções: Condução de seivas; Sustentação; Armazenamento de reservas alimentares. Morfologia Vegetal Profa. Dra. Priscila Belintani

Transcript of Caule 2012 aula

Page 1: Caule 2012 aula

CauleFunções:• Condução de

seivas;• Sustentação;• Armazenamento

de reservas alimentares.

Morfologia VegetalProfa. Dra. Priscila Belintani

Page 2: Caule 2012 aula

Regiões do CauleDivisão: • Nós: região de onde

parte uma folha• Internós: região

compreendida entre dois nós consecutivos.

• Gemas (apicais ou laterais): meristema primário protegido por pequenas folhas modificadas (escamas ou catáfilos).

Page 3: Caule 2012 aula

Microfotografia e diagrama do ápice caulinar de Coleus sp. e

respectivos meristemas

Page 4: Caule 2012 aula

Gemas• Gemas, são regiões meristemáticas protegidas por primórdios

foliares ou por escamas localizadas em diversos pontos do caule. As gemas costumam ser denominadas gemas terminais, quando ocorrem no ápice caulinar ou gemas laterais, quando ocorrem em axilas de folhas.

• Portanto gema caulinar é toda aquela que se localiza no caule, outra forma de se classificar as gemas é quanto à sua atividade meristemática.

• Gemas ativas são aquelas que estão em atividade e inativas aquelas que não estão, durante o crescimento da planta, as gemas localizadas na região do ápice são gemas ativas, e as gemas localizadas abaixo do ápice, quase sempre são gemas inativas, mas mantém potencialidade de desenvolvimento, podendo entrar em atividade, de acordo com a necessidade do vegetal.

Page 5: Caule 2012 aula

Gemas

• A característica exclusiva do caule é a existência de gemas laterais. São locais dotados de tecido embrionário (meristema) e que, ao entrarem em atividade, são capazes de originar ramos de caule, raiz, folhas ou flores.

• São estimuladas pelo hormônio vegetal auxina.

Page 6: Caule 2012 aula

Gema axilar (lateral)

Page 7: Caule 2012 aula

Tipos de ramificações:• Sistema Monopodial:

ramos laterais no eixo principal

• Sistema simpodial: sem eixo principal. Ramos com crescimento limitado

Page 8: Caule 2012 aula

Classificação dos Caules Tronco - caule das árvores, lenhoso, engrossa Haste - caule das ervas, verde, mole e fino (couve, feijoeiro, cravo e salsinha) Estípite - caule das palmeiras, cilíndrico sem meristemas secundários

Eretos

Colmo - caule das gramíneas, dividido em gomos (bambu, cana-de-açúcar). Sarmentoso - que se agarra por gavinhas (chuchu).

Trepadores Volúvel - que se enrola em um suporte (lúpulo).

Aéreos

Rastejantes Estolão - rastejante que vai se alastrando pelo chão (morangueiro).

Rizoma - caule subterrâneo encontrado nas bananeiras, samambaias e outros vegetais.

Subterrâneos Tubérculo - ramo de caule que entumesce para armazenar reservas (batata-inglesa). Bulbo: Apresentam folhas que se sobrepõem umas as outras (cebola, lírio, tulipa, açafrão).

Aquáticos Com parênquimas aeríferos que servem para respiração e flutuação (elódea)

Page 9: Caule 2012 aula

Caule aéreo tipo tronco

Page 10: Caule 2012 aula

•Caule tipo Haste (TANCHAGEM)

• Caule tipo estipe • Caule tipo Colmo

Page 11: Caule 2012 aula

Caules aéreos trepadores• Caule tipo volúvel

• Caule Sarmentoso

• Caule aéreo Rastejante - ESTOLÃO (morangueiro)

Page 12: Caule 2012 aula

Caules Subterrâneos• Bulbo • Rizomas

• Tubérculo

Page 13: Caule 2012 aula

Caules AquáticosExemplo: Caule de Elódea

Page 14: Caule 2012 aula

Adaptações ou metamorfoses caulinares

Suculento - acumula água para sobreviver às secas

Espinho - ramo modificado das plantas xerófitas para não perder água

Cladódio - suculento achatado dos cactus. As folhas se transformam em espinhos

Xilopódio - subterrâneo, característico da região dos campos cerrados

Alado - fino e ramificado com expansão achatada lateral

Bulbo tunicado - subterâneo formado por gema protegida por folhas

Gavinha - ramo modificado para fixação nas trepadeiras sarmentosas

Bulbo - semelhante, porém protegido por folhas curtas, como escamas

Page 15: Caule 2012 aula

• Acúleo é uma projeção na superfície da planta, sobretudo no caule, semelhante a um espinho. É uma espécie de pelo enrijecido formado por lignina ou pelo acumulo de substancias inorgânicas impregnadas junto à parede celular, e não tem qualquer conexão com o sistema vascular do caule (ao contrário dos espinhos), apresentando-se como uma peça "encaixada" sobre a superfície do mesmo a qual quando destacada permite a visualização de uma “cicatriz superficial, externa”. Tem a funçao de defesa. É uma estrutura relativamente comum entre as plantas, sobretudo nas Bombacaceae e nas Rosas.

• Em botânica, um espinho é um órgão axial ou apendicular, duro e pontiagudo, tais como os encontrados nas laranjeiras, resultantes da modificação de um ramo, folha, estípula ou raiz, constituído por tecido lignificado e vascular, e que se arrancado destrói o tecido subjacente. Geralmente espinhos são estruturas modificadas. Nas cactáceas os espinhos, por exemplo, são catafilos (folhas modificadas, com menor grau de organização que folhas comuns) para evitar perda d'água.

Page 16: Caule 2012 aula

Cladódiosobservar espinhos

Suculento

Page 17: Caule 2012 aula

Observar as modificações caulinares:

• Gavinhas• Alado• Xilopódio

Page 18: Caule 2012 aula

Tipos de caules

Page 19: Caule 2012 aula
Page 20: Caule 2012 aula

Estrutura eustélica secundária de caule de dicotiledôneas

Súber Tecido de reserva secundário, pluriestraatificado

Felogênio Meristema secundário que faz com que a casca engrosse Casca

Feloderme Parênquima secundário formado pelo felogênio

Floema secundário Floema secundário formado pelo câmbio

Câmbio Meristema secundário que faz o cilíndro central engrossar Cilíndro central

Xilema secundário Xilema secundário formado pelo câmbio, juntamente com fibras de esclerênquima forma a madeira.

Page 21: Caule 2012 aula

REFERENCIAS GONCALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007.

OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 228 p. RAVEN, Peter H; EICHHORN, Susan E; EVERT, Ray F. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 19--, 20--.

CUTTER, E.G. Anatomia vegetal (Partes I E Parte II). São Paulo: Roca, 20--. ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 199-, 20-- . FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). São Paulo: Nobel, 19--.. FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia). São Paulo: Nobel, 19--