Caso o barril de petróleo atinja a médio prazo os 200 dólares, como será o Turismo em portugal?

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Pós – Graduação em Marketing Turístico Tema: Caso o barril do petróleo atinja a médio prazo os 200 dólares, como será o Turismo em Portugal? Seminário: “Tendências Futuras de Gestão e do Marketing Turístico” Docente: Prof. Doutor Jorge Costa Discente: Cláudia Sofia Rodrigues Samouqueiro e Vasconcellos N.º 20095935 Local: Campo Grande, Lisboa Data: 2009/12/12

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Pós – Graduação em Marketing Turístico

Tema: Caso o barril do petróleo atinja a médio prazo os 200 dólares, como será

o Turismo em Portugal?

Seminário: “Tendências Futuras de Gestão e do Marketing Turístico”

Docente: Prof. Doutor Jorge Costa

Discente: Cláudia Sofia Rodrigues Samouqueiro e Vasconcellos

N.º 20095935

Local: Campo Grande, Lisboa

Data: 2009/12/12

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a. Caso o barril de petróleo atinja a médio prazo os 200 dólares, como será o

Turismo em Portugal?

A economia mundial vive actualmente a mais grave recessão desde a segunda grande guerra. Segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo), só nos primeiros sete meses de 2009, as chegadas de turistas a nível mundial caíram 7%. A Europa, que é o principal destino do Mundo, foi a região onde a actividade turística foi mais afectada, com uma quebra de 8%, superior à média mundial, enquanto a África foi a única a crescer (+4%). Em termos totais, o número de chegadas de turistas internacionais passou de 540 milhões (2008) para 500 milhões nos primeiros sete meses de 2009. A confirmarem-se as previsões da OMT, este será o pior resultado das últimas décadas para o sector do Turismo. Caso o barril de petróleo atinja os 200 dólares afectará negativamente o desenvolvimento do turismo nacional, ou seja, levará ao aumento do custo de serviços turísticos que integram transportes terrestres, nomeadamente circuitos e transferes, retirando competitividade à oferta turística portuguesa. As empresas que operam com margens de exploração apertadas, não têm capacidade para absorver mais um aumento do preço dos combustíveis, pelo que inevitavelmente terão de o fazer reflectir no preço aos seus clientes (APAVT, 2006) A crise de combustíveis tem efeito directo em todos os sectores da economia. No caso do turismo, o aumento dos preços dos combustíveis provoca o aumento nos preços das passagens, torna os pacotes turísticos mais caros além de acarretar um aumento geral nos serviços oferecidos. Um efeito cascata em todos os ramos da actividade. O preço dos alimentos também aumentou muito em escala global. Isso faz com que as redes hoteleiras e os serviços de catering procurem novos fornecedores para tentar reduzir os custos.

Impacto na Oferta (Jorge Costa et Al, 2008):

a) Diminuição da oferta e das taxas de ocupação

b) Impacto negativo nas unidades de restauração

O sector hoteleiro está entre os que mais consomem energia, sendo igualmente uma das maiores fontes de criação de postos de trabalho. A Europa tem aproximadamente 5,45 milhões de quartos de hotel, 90% dos quais pertencentes a pequenas e médias empresas. Assim, é importante desenvolver uma forte consciência para estas questões junto dos gestores, staff e consumidores, com o objectivo de criar compromissos para a eficiência energética e para as energias renováveis.

Impacto na Procura

c) Aumento do Turismo interno e do turismo de proximidade, nomeadamente proveniente de Espanha.

d) Diminuição da procura, redução dos fluxos turísticos

e) Os períodos de férias irão ser mais curtos.

Impacto nos Transportes

f) As viagens de avião irão ser mais caras. Só fará viagens de avião quem tiver dinheiro

g) Irá haver supressão de rotas e ou de voos

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Os transportes são um dos sectores em que o aumento dos preços do petróleo se torna imediatamente visível. O aumento do preço do petróleo repercute-se depois no resto da economia, sobretudo através dos modos de transportes que consomem mais energia: o transporte rodoviário (83% do consumo energético total de transportes, incluindo passageiros e carga) e a aviação (14%). Os custos de transporte são uma parte relativamente pequena da estrutura de custos das empresas, podendo variar entre 1% e 10% de valor final dos produtos (Comissão Europeia em Portugal, 2008)

h) Haverá um aumento de low-costs e de destinos operados por companhias

As novas tecnologias de informação, como o correio electrónico, os telefones móveis e a Internet facilitam a divulgação e partilha de informação entre empresas e destinos turísticos e actuais e potenciais clientes/visitantes. As mudanças tecnológicas no mundo dos transportes afectarão o turismo como um todo. Transportes de alta velocidade, comboios pendulares e viagens aéreas mais rápidas causarão um grande impacto. A diminuição do tempo de viagem possibilitará o surgimento de novos destinos, especialmente no turismo de fim-de-semana. As viagens mais rápidas, com sistemas de bilhetes electrónicos personalizados, também terão uma participação importante na redução do tempo de viagem. Os avanços tecnológicos que aumentem a segurança dos passageiros serão intensificados, de forma a devolver a confiança perdida após os ataques terroristas de 2001 (Nova Iorque), 2002 (Madrid) e 2005 (Londres).

Impacto nos Custos / Preços

i) Aumentos dos custos de exploração das empresas do sector, reduzindo as suas margens, e vendo-se forçadas a repercutir esses custos nos preços no consumidor final.

j) Aumento dos preços.

k) Perda de competitividade no mercado externo

Impacto nas Receitas / Investimento

l) Diminuição das receitas oriundas do turismo.

m) Menor gasto médio por turista.

n) Quebra no investimento.

ALGUMAS SOLUÇÕES:

a) Redefinição de Estratégia de Produtos e Recursos Turísticos

Portugal terá que se redireccionar para um tipo de turista mais exigente… e com mais dinheiro. É urgente que o Turismo Nacional seja requalificado, aliando a tradição e a inovação para que seja um destino diferenciador tirando daí vantagens competitivas.

No que respeita à estratégia de Produtos e Recursos Turísticos, devem ser considerados os imperativos específicos de cada região. Certos produtos da região servem como motivações primárias da atracção de

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turistas (sol, mar) e outros servem como motivações complementares enriquecedoras da oferta existente e da experiência de quem nos visita (gastronomia, património). Para potenciar a oferta turística é importante qualificar os recursos turísticos das várias regiões nomeadamente: qualificação da oferta hoteleira, melhoria da qualidade das praias, criação de campos de golfe de classe mundial. É também indispensável a gestão de um conjunto de elementos qualificadores da nossa oferta turística, valorizando a autenticidade e diferenciação do destino turístico, nomeadamente: a qualidade urbana, conteúdos turísticos, eventos e animação, formação de recursos humanos nas várias áreas da indústria do turismo. No que se refere à qualidade nas zonas urbanas, os espaços de acolhimento ou de atracção turísticas devem ser montras de excelência pela sua autenticidade arquitectónica, conservação dos edifícios, ordenamento e limpeza dos espaços públicos bem como infra-estruturas de saúde, dando segurança aos turistas. Especial atenção deve ser dada à conservação das zonas históricas e às aldeias típicas. O património cultural deve ser valorizado e potenciado através do desenvolvimento de conteúdos adequados. A história deixada pelos nossos antepassados, a variada e apetitosa gastronomia são exemplos de um património que deve ser apresentado, recuperando e preparando monumentos para serem visitados, elaborando rotas temáticas e apostando no desenvolvimento de suportes de divulgação não só em Português mas também traduzido para várias línguas. Para além do descanso, a diversão é também um elemento grandemente procurado pelos turistas na sua estadia. Para tal haverá que estruturar um calendário de eventos e animação para todo o ano, compatibilizando eventos de cariz regional e local que possam conferir notoriedade ao destino e dêem resposta às necessidades de diversão de quem está em férias. (Publituris, 2009)

Existe um conjunto de medidas complementares conducentes à estratégia de recriação do turismo nacional definidas num estudo realizado pela empresa SAER, das quais concordo plenamente. Estas medidas passam por programas integrados envolvendo segmentos, agentes, regiões turísticas; a criação de um Ministério do Turismo, articulação com a saúde, segurança, ambiente, desporto; criação de Agências Regionais de defendam os interesses e promovam fortemente as regiões; envolver a Banca neste desafio; orientação do cluster para o turismo sénior tendo em conta a evolução demográfica de Portugal; dinamizar o turismo de natureza e religioso; criação de uma indústria de conteúdos a ser dinamizada por uma entidade governamental, certificação de qualidade do Turismo, criação de várias campanhas publicitárias de excelência para promoção de Portugal no estrangeiro. (Jorge Costa, 2005).

b) Transportes Alternativos:

Existe a necessidade de aviões mais silenciosos e menos poluentes, embora com maior capacidade para voos de longo curso, permitindo mais voos a preços mais baixos; os voos low-cost irão aumentar, permitindo mais viagens de férias e fins-de-semana prolongados.

Actualmente, já foram encomendados centenas de novos aviões pelas companhias de Low-Cost aos dois maiores construtores: Airbus e Boeing. À medida que o preço do petróleo aumenta, as empresas de voos regulares mais dificuldade irão enfrentar relativamente às Low-Cost. No final de 2008, estas empresas já eram responsáveis por 31,4% do mercado nacional. (Low-Cost Portugal, 2009)

Relativamente ao turismo de cruzeiros, existem duas grandes tendências: a criação de navios de grande escala e o crescimento de oferta low-cost, como é o caso da EasyCruise que se posiciona para um público jovem, entre os 20 e os 40 anos.

O sector dos transportes, consome cerca de 7,4 milhões de toneladas de equivalente petróleo (quase 37% do consumo de energia final), dependente de 90% dos combustíveis fósseis. Deveria ser criado um

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programa mobilizador para a sociedade que definisse como objectivo principal a redução das emissões de dióxido de carbono a níveis próximos do zero, permitindo o combate à crise e alteração do paradigma de desenvolvimento. Exemplos para essa redução, seria o rápido desenvolvimento de plataformas de articulação inter-modal será um importante passo nesta matéria; apoio à reestruturação de frotas com prioridade para veículos menos poluentes; apoio à investigação e inovação potenciadora das alterações referidas nos pontos anteriores e no domínio dos veículos energética e ambientalmente mais eficientes. Relativamente às preocupações ambientais, os especialistas estão de acordo quanto à necessidade do sector turístico de reduzir as emissões de CO2 e o consumo de energia, e de aumentar a sua eficiência energética.

c) Hotelaria:

Já no que toca à hotelaria, os conteúdos do anuário apontam a melhoria da qualidade da oferta hoteleira mundial como uma tendência que se irá manter nos próximos anos. As unidades dos segmentos médios são as que mais progridem na oferta de serviços. Por outro lado, começamos a verificar a diferenciação de produtos mesmo aquelas que assentam a sua estratégia na liderança de custos. Outra das tendências é a aposta de grandes marcas da hotelaria em segmentos de mercado e nichos, dando como exemplo a Starwood e Marriot. Na hotelaria o conceito low-cost está em franca expansão, quer associado às companhias aéreas, quer através de marcas próprias adequadas a este segmento. A sensibilização para a preservação ambiental é outra tendência na hotelaria. Neste contexto, a hotelaria e marcas nacionais e internacionais apostam em experiências inovadoras em ambientes sustentáveis. (Jorge Costa, 2009)

d) Turismo de Proximidade – Negócios:

A Europa e a região da Ásia - Pacífico irão registar um maior crescimento na segmentação Turismo de Negócios. No entanto, o aumento previsto dos preços das viagens, devido à subida do preço do petróleo poderá condicionar o tempo das estadas das empresas nos hotéis. As organizações têm vindo a procurar locais mais próximos das suas sedes físicas, com preços mais económicos e a poucas horas de viagem. Esta tendência tem vindo a favorecer cidades como Lisboa, Londres e Barcelona, propiciando uma maior concorrência entre as cidades. Esta tendência implica melhores estratégias de diferenciação e criação de ofertas diversificadas que possam atrair mais negócio às cidades. (Jorge Costa, 2009)

e) Energias Alternativas:

A solução para todos os problemas relacionados com a dependência dos combustíveis fósseis e eficiência energética é reduzir a nossa confiança em combustíveis fósseis e outras fontes não renováveis da energia. Para fazer isto, temos de encontrar fontes de energias alternativas que não se esgotarão e não poluirão o ambiente.

As boas notícias são que tais fontes da energia realmente existem. De facto, poderemos utilizar estas fontes de energia durante milhares e milhares de anos sem se esgotarem, são exemplos a energia do vento, a energia do sol, a energia geotérmica, a biomassa, a energia dos oceanos e até energia hidroeléctrica. Essas fontes são chamadas fontes de energia renováveis porque não se esgotam de mesmo modo que os combustíveis de fósseis.

Actualmente, Portugal encontra-se justamente por cima de 17% das suas necessidades de energia de fontes de energias alternativas e renováveis. Contudo, Portugal tem o acesso a algumas das melhores fontes de energia renováveis no mundo, em particular vento e onda. Há reconhecimento que essas fontes renováveis têm de ser usadas mais; não só para proteger o nosso ambiente mas também assegurar-se

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que Portugal tem uma provisão fiável da energia do futuro. Para este fim, o governo estabeleceu um objectivo de encontrar 31% das nossas necessidades de energia de fontes renováveis antes de 2020.

A energia renovável oferece alternativas seguras, fiáveis e baratas de todas das nossas necessidades de energia. Ele pode fornecer tudo que os combustíveis fósseis actualmente oferecem, mas sem a poluição nem dependência do exteior. (Energias Alternativas, 2009)

Portugal é um país que não possui reservas de petróleo, gás natural ou de carvão. Contudo, Portugal possui grande linha de costa, um clima com Verões quentes e secos, Invernos com precipitação, nomeadamente no Norte do país, ventos regulares sobretudo no litoral e nas serras, bem como disponibilidade de energia geotérmica em algumas partes do nosso território. E a verdade é que todas estas fontes de energia ainda são muito pouco aproveitadas. O sol nasce e brilha todos os dias e é uma fonte de energia gratuita que pode ser utilizada no nosso dia-a-dia, tanto para a produção de energia eléctrica, como para o aquecimento das águas domésticas. Como na maior parte do ano em Portugal há abundância de sol, podemos aproveitar a energia solar. Deveríamos aproveitá-la em vez da utilização da electricidade e do gás natural para aquecimento das águas, que poluem o meio ambiente e não são renováveis. Mas, muitas pessoas não têm rendimento para comprar estas novas tecnologias, pelo que é importante criar estratégias que ajudem estas pessoas a adquirirem estes equipamentos, através da redução dos impostos ou criação de apoios financeiros. Sendo Portugal um país em que 2/3 do seu território tem aptidão florestal, é pertinente e premente apostar na preservação da floresta e na rentabilização dos seus recursos. Também se verificaria uma diminuição do risco de incêndios florestais, uma problemática que flagela todos os Verões o nosso país, destruindo os habitats de muitas espécies, habitações e culturas agrícolas (que são a fonte de rendimento de muitos portugueses), e provocando a destruição dos solos por erosão. É de recordar, ainda a importância fulcral das árvores para a vida na Terra, pois são elas que nos fornecem o oxigénio e garantem a absorção de dióxido de carbono, o qual, enquanto gás de estufa, provoca o aquecimento global. Deste modo e nesta perspectiva, achamos de vital importância preservar os espaços verdes do nosso país, pois eles servem de habitats a muitos animais, constituem espaços de lazer e estimulam a cultura e o turismo rural. Ao proteger a floresta estaremos ainda a salvaguardar o património natural, económico e cultural de muitas regiões portuguesas. Estamos, no fundo, a proteger a nossa própria identidade.

f) Turismo Sustentável:

A sustentabilidade do turismo e conceitos como o ecoturismo estão na ordem do dia. Existe uma crescente consciência ambiental entre a população dos países emissores de turistas. Por parte do consumidor assiste-se a uma mudança de comportamentos em relação a problemas ambientais e ecológicos. A preferência por áreas envolventes não massificadas como destino de viagem. Passa a estar na ordem do dia a procura de experiências com elevado conteúdo de autenticidade e de valores éticos. A crescente preferência por férias activas. Forte presença de oferta de viagens de natureza na Internet, acessíveis a uma fatia crescente da população. O turismo assumiu diferentes formas e tipos: por um lado verifica-se uma constante procura de diferentes e variados segmentos de mercado e por outro a evolução do conceito de lazer. O consumidor tende a procurar novos produtos turísticos para satisfazer a sua necessidade de lazer. O turismo passa-se a desenvolver em torno dos “três Es” – Entretenimento, Educação e Entusiasmo. (Jorge Costa et Al, 2008).

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BIOGRAFIA

APAVT - Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (2008), “Aumento dos preços dos combustíveis retira…”, Press Releases, consultado em 8 de Dezembro em http://www.apavtnet.pt/press.php?id=8 COMISSÃO EUROPEIA DA UNIÃO EUROPEIA, (2008), “Preços do Petróleo”, consultado em 8 de Dezembro em http://ec.europa.eu/portugal/imprensa/question/precos_petroleo_pt.htm#5 COSTA, Jorge Et Al, “Estudo conducente à Estratégia de Marketing e Definição da Identidade da Marca para o Turismo do Porto e Norte de Portugal 2007-2015” consultado em 10 de Dezembro de 2009 em www.visitportoenorte.com/.../PNP%20Estudo%20-%20versao%20final.pdf COSTA, Jorge Et Al, BARÓMETRO ACADEMIA ABERTA DO TURISMO, Ed. 24 (2008), “Impactos principais que o aumento dos combustíveis irá provocar no desenvolvimento do turismo nacional”, consultado em 12 de Dezembro de 2009 em http://www.institutodeturismo.org COSTA, Jorge Et Al, BARÓMETROACADEMIADOTURISMO, Ed.. 29 (2009), “Não há alternativa ao desenvolvimento sustentável”, consultado em 8 de Dezembro de 2009 em http://www.institutodeturismo.org

ENERGIAS ALTERNATIVAS (2009), “Energias Renováveis”, consultado em 30 de Novembro de 2009 em http://www.energiasealternativas.com/energias-renovaveis.html

IPDT – Instituto Português de Desenvolvimento Turístico (2009), “ Estratégia de Marketing Turístico” consultado em 11 de Dezembro de 2009 em http://www.institutodeturismo.org LOWCOST PORTUGAL (2009), “ O Preço do petróleo e o futuro das companhias aéreas”, consultado em 7 de Dezembro de 2009 em http://www.lowcostportugal.net/citacoes/o-preco-do-petroleo-e-o-futuro-das-companhias-aereas/2009/05/ MACROSCÓPIO, Blogspot (2005), “ Futuro do Turismo em Portugal – Um estudo de Ernâni Lopes”, consultado em 6 de Dezembro de 2009 em http://macroscopio.blogspot.com/2005/07/futuro-do-turismo-em-portugal-um.html PUBLITURIS, (2009), “o Alinhamento da Estratégia Regional do Alentejo com o PENT” , consultado em 7 de Dezembro de 2009 em http://www.publituris.pt/dossier.php?action=artigo&artigo=96979&dossier=96950