Casa comum do associativismo popular - CPCCRD...mas pessoas e instituições, não porque sejam...

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EDITORIAL

Na minha função de Presiden-te da Direcção da Confederação,tenho percorrido o país de Nortea Sul e de Este a Oeste. No anoque passou, percorri mais de30.000 km.

Tenho tido a oportunidade departicipar em iniciativas comuma centena de pessoas e em ini-ciativas com quatro ou cinco milpessoas. Tenho ouvido, reflecti-do e intervido.

As questões que me têm colo-cado são essencialmente da áreaassociativa mas todas elas com

implicações noutras áreas da vida social. Os três princi-pais problemas sentidos pelos associativistas são: Dificul-dade de arranjar dirigentes por falta de tempo destes, re-sultado das difíceis relações laborais; falta de apoios doEstado às iniciativas e projectos que visam a inclusão soci-al e o equilíbrio emocional das comunidades; falta de reco-nhecimento social e de divulgação da actividade associati-va por parte dos meios de comunicação social.

A Confederação, atenta a estas e outras questões, temapresentado propostas aos vários Governos e estes não têmdado resposta, numa clara atitude de ostracismo e secta-rismo políticos. São prova disso a falta de definição da lei34/2003 de 22 de Agosto, a não inclusão da Confederação,por direito próprio, do Conselho Económico e Social e noConselho Nacional do Desporto. Em contraponto com estaatitude, as Câmaras Municipais, têm aderido à nossa pro-posta de Protocolos de cooperação, estando já váriosassinados e uma nova série em negociação e em vias deassinatura.

Pavilhão de PortugalCasa comum do associativismo popular

No entanto, não desistimos nem desistiremos de lutarpor aquilo que é justo e nos é devido. Nesse sentido, man-dámos elaborar um Estudo Nacional à Universidade Lusó-fona - CIDATER, onde fica comprovada a vitalidade e in-dispensabilidade do nosso associativismo popular. Inaugu-rámos o Espaço Museu 31 de Maio que era um sonho devárias gerações de dirigentes. Comemorámos o Dia Nacio-nal das Colectividades por todo o país com centenas de ini-ciativas e milhares de participantes. Alargámos os nossoshorizontes participando numa visita ao Parlamento Euro-peu.

O Agita Portugal, pela sua saúde mexa-se, Digitalizar eQualificar o 3º Sector, Interculturacidade, Legislação, For-mação, Centro de Documentação e Biblioteca, Informati-zação das Colectividades, entre outros, são alguns dos pro-jectos que continuam em desenvolvimento. No dia a dia,continuamos a apoiar as nossas filiadas com a assessoriajurídica, assessoria contabilista e nas candidaturas aoQREN.

Os dados do estudo nacional vêm comprovar que, pro-vavelmente, não haverá outro movimento social de tãogrande dimensão em Portugal. É isto que incomoda e quemete medo a certas pessoas. A grandiosidade do nosso mo-vimento é algo que não está ao alcance da vista de algu-mas pessoas e instituições, não porque sejam cegos, masporque não querem ver. Pela nossa parte, só queremoscontribuir para uma sociedade mais feliz, mais participa-tiva, culta, recreativa, desportiva e de inclusão social. Porisso sentimos que temos o direito de reclamar uma casacomum para o associativismo popular português - o Pavi-lhão de Portugal.

Como é do conhecimen-to geral, no acto eleitoralque elege os Órgãos Sociaisda Confederação, são elei-tas as Colectividades filia-das que se fazem represen-tar por pessoas indicadaspara o cargo. A vida de cadaum, vai registando altera-ções que nem sempre estãoprevistas. Factores como otrabalho, a família, ou mes-mo a saúde, são condiciona-doras da actividade associ-ativa. O que é de facto im-portante, é que o dirigenteque não pode continuar,não adie a sua substituição e a colectividade proceda à subs-tituição no mais curto espaço de tempo.

As saídas da Direcção do José Lagarto - Santarém e doRodrigo Martins - Beja, devem-se ao seu envolvimentoem projectos de qualificação pessoal - estudo que lhes im-

Alterações à Direcçãopede de continuarem a estenível de responsabilidade,pelo que desejamos aosnossos colegas as maioresfelicidades pessoais. Aosseus substitutos, JoaquimGóis e Márcio Pires, res-pectivamente, damos asboas vindas e assumimos ocompromisso de tudo fazerpara que se sintam bemnesta importante tarefaassociativa.

As funções inerentesaos cargos estatutários,complementadas com asfunções resultantes do Pro-

grama de Acção e os Planos de Actividades, devem ir aoencontro das características, da experiência e das compe-tências de cada um. Serão esses acertos que faremos quan-do regressarmos de férias e tivermos todos os Directoressentados à mesa.

Joaquim Góis2º Secretárioda Direcção

Sociedade Instrutiva,Recreativa e DesportivaVilanovense - Santarém

Márcio PiresVogal da Direcção

Associação JovensCarpe Diemna Aldeia - Beja

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MIRA12 Abril 2008

A Câmara Municipal de Mira foi a primeira autar-quia do País a celebrar um protocolo com a Confedera-ção para o desenvolvimento da formação dos seus diri-gentes associativos.

Por essa razão, fizemos questão de realizar, nesseconcelho da Beira Litoral, o Conselho Nacional que ti-nha como ponto forte da agenda a aprovação do Relató-rio de Actividades e de Contas relativo ao exercício de2007.

Em boa hora tomámos tal decisão.Na verdade, contactámos com uma pujante dinâ-

mica associativa, apoiada por uma autarquia dirigidapor políticos conhecedores da realidade institucionale que, com uma estrutura leve mas eficaz, tem reali-zado um notável trabalho nos domínios recreativo,cultural e desportivo, em frutuosa parceria com o teci-do associativo local.

Para além da actividade específica que esteve na ori-gem da nossa presença nesta localidade, tivemos a felizoportunidade de visitar um núcleo museológico local, liga-do à actividade piscatória do bacalhau, nas longínquasparagens da Terra Nova.

Deparámos com a penosa realidade da luta desigual en-tre os elementos naturais e os homens que “cavavam” nomar o pão duro para si e para as suas famílias.

Essa realidade pungente que nos foi presente, atravésde vários espécimes iconográficos e de um filme antigo des-sa actividade, cedido pela RTP, permitiu-nos penetrar nes-sa dura e trágica mundivivência.

A Câmara Municipal deConstância, disponibilizou osmeios físicos e logísticos neces-sários para o funcionamento dostrabalhos do Conselho Nacionalna sua reunião ordinária de De-zembro para discussão e votaçãodo Plano de Actividades e Orça-mento para 2008.

Brindou-nos com uma visitaguiada aos vários espaços e equi-pamentos desta cidade, mas principalmente merece des-taque a visita guiada ao Centro Ciência Viva – Observa-tório de Astronomia e Física, dirigido pelo AstrónomoMáximo Ferreira, situado num ponto magnífico, tendo sidoapresentado e explicado de uma forma espectacular e apai-xonada pela Técnica Ana Maria.

Ficámos todos um pouco mais ricos no saber, uma vezque a maioria dos membros do Conselho Nacional nãotinham conhecimento da existência deste parque, nemda matéria ali exemplificada através da representaçãodos vários planetas do nosso sistema solar. Com esta ini-ciativa, a Câmara de Constância, presta um verdadeiroserviço público que felicitamos nas pessoas dos Vereado-

CONCELHO NACIONAL

CONSELHO NACIONALCONSTÂNCIA15 Dezembro 2007

res Júlia Amorim e Rui Fer-reira que tão bem nos rece-beram.

Após o almoço, iniciámosos nossos trabalhos constan-tes na ordem do dia, onde fo-ram analisadas as propostasda Direcção ao CN, donde sedestacam os vários projectospropostos e alguns deles emcontinuação: “2001 Associa-ções – Internet”, “Diploma deCompetências”, “Plano de In-formatização das Colectivi-dades”, “Agita Portugal –

Pela Sua Saúde Mexa-se”, “Jogos Tradicionais”, Formaçãoe Qualificação”, “Estruturação Associativa”, “Legislação”,“Gabinete de Projectos Associativos Aprovados”, “Rotas doAssociativismo”, “Património Associativo Classificado”, “In-terculturacidade”, “Estatuto de Utilidade Pública”, “Asso-ciativismo de Informação Autárquica” e “Digitalização doAssociativismo – Formação”.

Após vários contributos dos Senhores Conselheiros, os do-cumentos apresentados mereceram aprovação unânime e nãoterminaram os trabalhos sem o agradecimento à Câmara.

José da Costa CarneiroPresidente Conselho Fiscal

A visita a um belo conjunto escultórico evocativo da ac-tividade piscatória, criado por um consagrado escultor lo-cal que reflecte, de forma magistral, a gesta heróica doscabouqueiros locais do mar.

Creio que todos os conselheiros saíram daqui mais en-riquecidos e mais conhecedores de uma significativa rea-lidade humana e das respostas que estão a ser dadas, nopresente momento, aos anseios da população, reunida àvolta das suas associações e da sua autarquia.

Barbosa da Costa, Dr.Presidente da Mesa do Congresso

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AGITA PORTUGAL

Na sequência da rica experiência obtida em anos anteriores, reforçou-se, o dinamismodeste Projecto Nacional. Em Outubro, reunirá o Fórum Agita.

O planeamento das actividades das Secções de Marchapara o ano 2008, beneficiou da confirmação dos apoios porparte do IDP - Instituto do Desporto de Portugal, tendosido assinado o Protocolo entre esta instituição e a Confe-deração no passado dia 31 de Maio, na Sessão Solene do84º Aniversário da Confederação (ver foto). Por outro lado,intensificaram-se as diligências com vista a concretizarum objectivo, de longo prazo, de constituição de pelo me-nos de uma Secção de Marcha por Distrito e Região Autó-noma, facto que se encontra em via de se atingir. Existemneste momento já constituídas e com actividades, nalgunshonrosos casos, com dezenas de iniciativas e milhares departicipantes 36 Secções de Marcha, espalhadas por 16Distritos.

Os Distritos Bragança e Faro, e as regiões Autónomasdos Açores e da Madeira, terão Secções de Marcha muitoem breve, dado estar em preparação a assinatura de pro-tocolos com colectividades destes distritos e regiões autó-nomas.

Com este projecto verdadeiramente inovador, estamosa contribuir para uma maior consciência da importânciada actividade física, regular e controlada como forma deprevenir doenças, para uma nova vertente do associati-vismo popular e para uma melhor qualidade de vida daspopulações.

Esperamos que a leitura desta pequena nota seja maisum incentivo à inscrição de novas Secções em prol da Saú-de e Bem-Estar das populações, ficando a aguardar novascandidaturas das colectividades filiadas.

A realização do Fórum Agita em Outubro, onde seráfeito o balanço e discutidas as questões técnicas do projec-to com a participação de Técnicos Especializados, de Mo-nitores e Dirigentes, será um momento alto do Agita Por-tugal, pela sua Saúde Mexa-se.

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AGITA PORTUGAL - Lista de Secções de Marcha p´rá Saúde

Sou Alexandra Maximiano, alunado Instituto Superior de PsicologiaAplicada, (I.S.P.A.) da Licenciaturade Desenvolvimento Comunitário eSaúde Mental. Estou no meu últimoano, de faculdade, e escolhi fazer omeu estágio na C.P.C.C.R.D. tendoa duração de 220 horas. Na escolhados estágios, a Confederação foi aminha primeira opção, pois informei-me sobre a filosofia e objectivos da

Confederação, e achei bastante interessantes os projectosque vinham a desenvolver.

Numa primeira reunião, com o Dr. Augusto Flor, fo-ram-me colocadas à disposição várias temáticas, nas quaiseu poderia escolher a que mais me agradasse para desen-volver o meu estágio. De imediato, optei pelo ProjectoAgita Portugal – Pela sua saúde mexa-se.

Os objectivos essenciais do Estágio passavam por ana-lisar o Projecto Agita Portugal – Pela sua Saúde Mexa-se, comparando-o com outros Projectos Nacionais.

Optou-se por seleccionar 3 Associações Federadas –Associação Cultural e Recreativa de Vilar (representan-te no Norte – Oliveira de Azeméis - Aveiro), Grupo Fla-mingo (represente do Centro – Seixal - Setúbal) e o Gru-po Natureza do Alvito (representante do Sul – Alvito -Beja).

O Agita mexeu… comigo!Como metodologia, foram efectuados “Focus Group”

tanto com os Dirigentes dessas Associações, como a al-guns dos Participantes mais assíduos das Caminhadas,com o intuito de perceber se as actividades inerentes aoprojecto têm ido de encontro às necessidades das popula-ções e como estas Caminhadas têm contribuído para amudança dos hábitos de vida das pessoas, e para a práti-ca de actividade física, de forma a terem uma vida maisactiva.

Agradeço, a todas as pessoas que comigo colaboraram,em especial aos Dirigentes das Associações e aos Partici-pantes, onde efectuei o meu estudo. Acolheram-me mui-to bem, e foram muito amáveis comigo.

Tenho um agradecimento especial, a fazer ao Dr. Au-gusto Flor (meu Orientador neste Estágio), e à sua equi-pa, que sempre me puseram à disposição, todo o materialnecessário para a realização do meu trabalho, dando-mesempre todo o apoio necessário. Existem poucos locais deEstágio, onde o ambiente seja tão saudável e acolhedor,como o que eu encontrei na Confederação.

Por todos estes motivos, agradeço, e sinto-me lisonjea-da de ter trabalhado, como a equipa formidável da Con-federação.

Muito obrigado por tudo.Alexandra Maximiano4.º ano da Licenciatura

Desenvolvimento Comunitátrio e Saúde Mental

* A assinar protocolo em breve

AçoresAveiroAveiroBejaBejaBragaBragança Cast. BrancoCoimbraÉvoraFaro GuardaLeiriaLisboaLisboaLisboaLisboaLisboaMadeira PortalegrePortoPortoPortoSantarémSantarémSantarémSantarémSantarémSantarémSantarémSetúbalSetúbalSetúbalSetúbalSetúbalSetúbalSetúbalViana do CasteloVila RealViseu

Assoc. Cult., Desp. e Rec. da GraciosaAssoc. Cult. e Rec. de VilarARMA – Assoc. Sanjoanense de Artes MarcaisClube da Natureza de AlvitoJuventude Desportiva das NevesCentro Jovens de Santo AdriãoAssoc. Desp. e Cult. Vila Boa – VinhaisGrupo Instrução e Rec. do RodrigoGrupo Instrução e SportCentro Cult. IgrejinhaGlória Futebol Clube – V.R. Sto. AntónioCentro Sócio-Cultural da CoriscadaSociedade de Beneficência Rec. 1º de JaneiroCentro Atletismo das GalinheirasSoc. Filrm. Fraternidade CarnaxideMirantense Futebol ClubeSoc. “Voz do Operário”Liga dos Amigos da Mina S. DomingosBanda Orquestral de Câmara de Lobos “Os Infantes”Assoc. de Pais de Tolosa NisaFed. das Colec. do Concelho de GondomarAssoc. Colec.s Vila Nova de GaiaRancho Folclórico de Macieira da LixaAssoc. Cult. Desp. e Rec. da SerraAssoc. Rec. das AboboreirasSoc. Instrutiva R Desp. VilanovenseSoc. Rec. Musical PedreiraUCATNAssoc. Cult. Desp. e Rec. do PafarrãoRancho Folclórico e Etnografico Casal SentistaAssoc. de Moradores do Bairro do MatadouroAssoc. Para O Desenv. Para a Quinta do ChiadoClube Rec. BarroquenseGrupo 173Centro Cult. e Rec. União PiresSporting Futebol Clube AbelenseGrupo FlamingoSoc. de Instrução e Rec. AncorenseRancho Folclórico de GodimAssoc. Humanitária Cult. e Rec. Beselguense

Graciosa OL. AzeméisS. João MadeiraAlvitoBejaBragaVinhaisCovilhãFig. FozArraiolosV.R. Sto. AntónioMedaMarinha GrandeLisboaOeirasLisboaLisboaLouresCâmara de Lobos NisaPortoV. N. GaiaFelgueirasTomarTomarTomarTomarTorres NovasTorres NovasTorres NovasAlmadaAlmadaAlmadaAlmadaMoitaSantiago do CacémSeixalCaminhaPeso da RéguaPenedono

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RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

No seguimento de várias experiências já havidas de coo-peração com Câmaras Municipais, através de Protocolos,decidimos alargar a iniciativa. No fundamental, o Protocolotipo, assegura uma relação de cooperação da Confederaçãocom as colectividades do respectivo concelho tendo a Câma-ra Municipal como mediadora. Passam a estar garantidos,de uma forma geral, os mesmos direitos e apoios que têm asfiliadas da Confederação, comprometendo-se a Câmara aapoiar as colectividades e a Confederação no que respeita àfiliação, instalação de Associação Concelhia, formação de di-rigentes e activistas associativos, disseminação de projectose divulgação das actividades associativas.

Protocolos com municípios

Neste momento, com vista à assinatura de Protoco-los, estamos em conversações com as seguintes Câma-ras: Águeda, Alcácer do Sal, Alvito, Cartaxo, Cascais,Figueiró dos Vinhos, Golegã, Loures, Moita, Santiagodo Cacém, Sesimbra e Tomar.

A Formação dos Dirigentes é uma questão essencial doassociativismo de hoje. Complementar a experiência ad-quirida com conhecimentos técnicos e novas metodologi-as, deve constituir uma preocupação de todos nós. O novoQREN, até à data, não tem proporcionado formação parao nosso movimento. Continuaremos atentos e, caso essapossibilidade surja, apresentaremos candidatura.

Entretanto, a Confederação promove acções de forma-ção de curta duração (8 horas) por módulos, onde se des-tacam: I. História, actualidade e futuro do associativis-mo; II. Comunicação, informação e imagem; III. Legisla-ção geral, contabilidade e fiscalidade, aplicadas ao associ-ativismo. Para além destes três módulos, a Confederaçãopode ainda abordar cerca de outras 25 áreas distintas.

Estas acções de formação podem ser solicitadas por au-tarquias, grupos de colectividades ou estruturas descen-tralizadas. Os custos inerentes a cada acção de forma-ção, são previamente informados pelos serviços da Con-federação.

Lei do Tabaco Passaram 6 meses da entrada da Lei do Tabaco.A Confederação solicitou no princípio de Janeiro um

parecer específico à Direcção Geral de Saúde que sóagora obteve resposta (consultar o site).

Que resultados, implicações e consequências trouxeao associativismo?

Fumar menos ou deixar de fumar é a melhor atitude.Cabe a cada um decidir.

Legislação Algumas das leis que nos são aplicadas, não têm em con-

ta a especificidade do associativismo. Algumas das leis espe-cíficas do associativismo, estão desactualizadas. Existem áre-as da nossa actividade que carecem de ser regulamentadaspor leis próprias. Para todos estes casos, a Confederação temapresentado propostas na Assembleia da República e, nestemomento, preparamos uma nova proposta.

Faz-nos chegar todas as opiniões e sugestões que te pa-reçam interessantes.

Formaçãode dirigentes e activistas

Protocolos assinados

ALMODÔVAR

BEJA

CELORICO DA BEIRA

COIMBRA

ALCANENA

MADALENA

MIRA

PAÇOS DE FERREIRA

PALMELA

PEDRÓGÃO GRANDE

SEIXAL

SETÚBAL

VILA NOVA DE FAMALICÃO

LOURINHÃ

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OBJECTO SOCIAL (%)Inquiridos - 10% das colectividades confederadas na CPC-

CRD num total de 265

ESTUDOS E PROJECTOS

Estudo NacionalComprova que o associativismo popular, é essencial à sociedade portuguesa

No último número do ELOassociativo dávamos contado lançamento de um inquérito junto de todas as nossasconfederadas, no sentido de se realizar um estudo científi-co sobre o Movimento Associativo Popular em Portugal,através de uma parceria com a CIDATER – Cooperativade Ensino e Cultura, CRL (Universidade Lusófona).

Por se tratar de um recurso essencial para o desenvolvi-mento do nosso trabalho em prol da defesa, valorização ereconhecimento do domínio: cultura, recreio e desporto, fize-mos, na ocasião, um forte apelo à colaboração activa das nos-sas colectividades, clubes e outras associações similares.

O estudo só é possível porque cerca de três centenas deassociações aceitaram responder ao inquérito, sendo vali-dadas 265 respostas. Nestas circunstâncias, importa agra-decer o interesse demonstrado por essas associações res-pondentes. O nosso muito obrigado.

A CIDATER fez uma brevíssima apresentação de al-guns aspectos do estudo em presença, no dia 31 de Maio,integrada nas comemorações do Dia Nacional das Colecti-vidades e do 84.º Aniversário da Confederação.

Dessa apresentação ressaltam os seguintes elementos:

Verificamos que 16 das associações consideradas têm oestatuto de IPSS (Instituições Particulares de Solidarie-dade Social). Mas todas elas desenvolvem actividades des-portivo-culturais.

DISTRIBUIÇÃO DOS MEMBROSDOS ÓRGÃOS SOCIAIS POR GÉNERO (%)Total dos membros dos Órgãos Sociais: 4 050

Deste gráfico ressalta a média de 15 dirigentes por as-sociação e, por outro lado, uma intervenção ainda bastan-te escassa de mulheres nos órgãos sociais, o que reflecte avida em sociedade.

DISTRIBUIÇÃO DOS MEMBROSDOS ÓRGÃOS SOCIAIS POR GRUPO ETÁRIO (%)

Três grandes grupos: trabalhadores por conta de ou-trem (incluindo desempregados) – 62%; reformados – 20%;empresários + trabalhadores independentes – 18%.

Da leitura deste gráfico podemos, de grosso modo, con-cluir que: 18% são jovens; 65% estão na idade “activa ma-dura” e 21% com alguma disponibilidade.

DISTRIBUIÇÃO DOS MEMBROSDOS ÓRGÃOS SOCIAIS

POR SITUAÇÃO PERANTE O TRABALHO (%)

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ESTUDOS E PROJECTOS

A Confederação tem apostado, nos últimos anos, comolinha de força da sua actividade a formação e qualificaçãodo Movimento Associativo e dos seus dirigentes.

Para ser possível cumprir com esse objectivo tem vindoa integrar parcerias, no âmbito do Iniciativa ComunitáriaEQUAL, desde logo em 2005 / 2006 a Acção 3 – Dissemi-nação do Projecto C3 Consultoria para o Terceiro Sector.

O Projecto produziu o Programa Q3 – QUALIFICAR O

NÚMERO DE ASSOCIADOS POR COLECTIVIDADE (%)N.º MÉDIO DE ASSOCIADOS POR ASSOCIAÇÃO: 608,6

N.º TOTAL DE ASSOCIADOS: 149 099

O valor médio global de 608,6 deverá ser confrontadocom o intervalo (De 100 a 400 ass.) que nos apresenta cer-ca de 56% das associações.

CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS (%)Total de Dirigentes e Colaboradores remunerados e não

remunerados: 4 987

Da leitura deste gráfico: 63,7% dos associados intervêmactivamente na vida associativa.

NÚMERO DE ATLETAS FEDERADOSE NÃO FEDERADOS (%)

Total de atletas federados e não federados – 16633Total de atletas federados – 7653

Do total de 4050 dirigentes somente 324 são remune-rados. Dos dados obtidos ressalta também a presença de934 colaboradores, sendo que 305 remunerados: adminis-trativos – 232; técnicos – 49 e bar/café – 15. Por outrolado, mais de 2/3 configuram os designados “seccionistas”também eles e elas voluntários e benévolos.

A média global de atletas por associação é de 26,6. Ointervalo mais significativo é de 11 a 40 atletas, com 38,6 e46,1% federados e não federados respectivamente. Uma ou-tra conclusão: 54% dos atletas não são federados.

Como dissemos a apresentação foi uma primeira abor-dagem do estudo que se está a realizar, pelo que optámospor dar a conhecer, neste momento, alguns dados no âmbi-to dos recursos humanos, que como é sabido é o mais im-portante no nosso Movimento Associativo.

Estamos a trabalhar com a CIDATER com o objectivo depreparar a publicação do estudo na sua globalidade, o queprevisivelmente acontecerá para o final do corrente ano.

Reforçamos o que temos defendido: trata-se de um fun-damental instrumento de trabalho para a defesa, valoriza-ção e reconhecimento do Movimento Associativo Popular.

NÚMERO DE UTENTES (%)Total de utentes = 94 974

D3/Q3 – Digitalizare Qualificar o 3.º sector

3.º SECTOR. Os membros dessa parceria mantiveram con-tactos, no sentido do aprofundamento do mesmo e na even-tual oportunidade de obtenção de apoios à sua implemen-tação em entidades do 3.º Sector.

Em Abril do corrente ano, a Confederação apresentouquatro candidaturas, ao abrigo do QREN/POPH – 3.1.2 –Programa Formação Acção, junto de outras tantas Comis-sões de Coordenação de Desenvolvimento Regional: Nortepara 10 associações; Centro-10; Alentejo-5 e Algarve-5, novalor global de € 766.504. Já aprovada! .

Entretanto, foi a Confederação convidada a integrar novaparceria, constituída para o Projecto D3 – Digitalizar o 3.ºSector que se encontra a decorrer até 31 de Dezembro docorrente ano.

Para aceder ao Manual e demais informação: http://d3.ipn.pt/A Confederação aguarda a manifestação de interesse

em qualquer dos programas e coloca-se à inteira disposi-ção para informação mais detalhada sobre os mesmos.

APROVADO

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INTERNACIONAL

Realizou-se entre os dias 25 e 26 de Maio de 2008, em Blanlenberga na Bélgica 7º Assembleia Geral da FISPT de quea CPCCRD é membro efectivo. Para além das Sessões de trabalho onde se discutiram e aprovaram o Relatório e Contasdo anterior mandato, foi eleita a nova Direcção para o Triénio 2008/2011. Estiveram presentes 56 representantes de 23países Europeus, africanos Médio Oriente e Estados Unidos da América. O programa completou-se com actividadesdesportivas e protocolares relativas ao evento. A Confederação, foi representada pelo Vice-Presidente - ComandanteAntónio Meyrelles.

A CPCCRD na Assembleia Geral da FISPTFederação Internacional do Desporto para todos

Apoiamos a Selecção e a Delegação Olímpica

« Gostaria de saudar a nossa Delegação Olímpica que dentro de algum tempo irá estar em terras do Oriente, paramostrar o seu valor no respeito pelo espírito olímpico. Também neste particular, estamos perante muitos atletas quecomeçaram as suas carreiras desportivas em pequenos clubes e colectividades. Por isso mesmo sabemos que interioriza-ram valores que no momento certo serão determinantes para os resultados desportivos que todos almejamos. »

(Extractos da intervenção do Presidente da Direcção na Sessão Solene)

« Gostaria de saudar a nossa Selecção Nacional de Futebol que dentro de dias irá disputar o Campeonato Europeu.Estamos convictos que tudo farão para, desportivamente, levar o nome de Portugal o mais longe possível, tanto maisque quase todos eles são resultado do trabalho de base que é feito nas colectividades e clubes de bairro onde descobrirama sua vocação e foram descobertos para essa arte desportiva que é o futebol. »

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POSIÇÃO PÚBLICA ASSOCIATIVA

Por altura das comemorações do Dia Nacional das Co-lectividades no ano passado, em Oliveira de Azeméis, reu-nimos um largo conjunto de Federações e Confederaçõesque se pronunciaram de forma clara e por unanimidade afavor da constituição de uma Plataforma Nacional do As-sociativismo Popular.

Os objectivos desta plataforma ficaram definidos comosendo um ponto de encontro, não formal, que deveria res-peitar a autonomia de cada estrutura, não deveria ser umespaço de debate de questões internas de cada uma e de-veria reunir com regularidade para apreciar, reflectir e,caso se justificasse, tomar posição sobre questões que fos-sem comuns.

No âmbito das nossas actividades estatutárias, a Con-federação integra a organização promotora do movimen-to em defesa da Água Pública, pelo que subscrevemos acarta abaixo onde se apresentam as principais reivindi-cações do movimento.

Assegurar e proteger a água, bem indispensável àvida, salvaguardar a justeza da sua distribuição, o seupagamento, os benefícios e as condições de trabalho da-queles que estão no sector é uma questão que diz res-peito a todos.

O acesso à água não é uma questão de escolha. É umdireito fundamental que tem de ser assegurado a todas aspessoas, independentemente da sua condição económica esocial ou da região onde habitem.

E é por reconhecer que a água “é essencial à vida e àsaúde”, que as Nações Unidas (através de seu Comité dosDireitos Económicos Sociais e Culturais), reconheceramexpressamente o “Direito à água” como direito do homem.

De forma quase silenciosa e ao arrepio da Constitui-ção da República, têm vindo a ser criadas as condiçõesinstitucionais, jurídicas e materiais para a privatizaçãoda água.

Nesse plano, sublinhamos negativamente a Lei daÁgua e da Lei de Titularidade dos Recursos Hídricos, di-plomas que, na prática, consagram a espoliação do direi-to à água, para instituir direitos de propriedade e o mer-cado da água.

Não podemos deixar de referir o objectivo do RegimeJurídico dos Sistemas Municipais e Intermunicipais dosSistemas de Água, Saneamento e Resíduos, que se en-contra em preparação e que pretende colocar os municí-pios sobre a alçada de um sistema regulatório numa lógi-ca de avaliação de «Serviços de Interesse Económico Ge-ral», o que consubstancia um recuo à visão perseguidapelas Autarquias que é a de um «Serviço Público» direitodas populações.

A experiência tem demonstrado que atrelar meios pri-

PLATAFORMA NACIONALdo Associativismo Popular - PNAP

Defendemos a Água Pública

A Confederação que tomou a iniciativa sob o lema “As-sociativismo somos todos nós”, mostrou disponibilidadepara continuar este processo e fez o convite para análiseao Orçamento do Estado 2008, onde participaram váriasestruturas associativas.

No regresso de férias, pensamos fazer novo convite atodas as Federações e Confederações que intervêm na áreado associativismo popular. Não pretendemos qualquerposição privilegiada ou de hegemonia nesta plataforma,mas não abdicamos de tomar a iniciativa de reunir todosaqueles que, tal como nós, com boa vontade e espírito plu-ral e democrático, queiram contribuir para um Associati-vismo Popular mais forte e unido. O resto, é conversa!

vados a fins eminentemente públicos é mais fácil de elogi-ar do que concretizar. Aumentos de preços, exclusão dosmais pobres e desfavorecidos, perda de controlo democrá-tico, opacidade, corrupção, redução de direitos de utentese trabalhadores, são a face mais evidente da visão empre-sarial da água. Visão que não se compadece com o facto dociclo da água funcionar em ritmos incompatíveis com osperíodos de curto prazo e de obtenção do máximo lucroque caracterizam as estratégias das empresas.

Assim, tal como a água, que num ciclo de harmonia frá-gil e essencial interliga todos os seres vivos, acreditamosque é possível gerar consensos cada vez mais alargados econstruir relações solidárias em torno da exigência da con-sagração do direito de todos à água, da sua preservação esalvaguarda, bem como da necessidade da sua gestão per-manecer sob a responsabilidade pública ao nível mais pró-ximo das populações e ser acompanhado por toda a socie-dade.

Assim, apelando a que encarem esta campanha tam-bém como vossa e, num esforço seguramente difícil masincontestavelmente nobre, nela se envolvam, propomo-vos a assinatura da Declaração e o seu envio para, RuaD. Luís I, 20-F, 1249 – 126 Lisboa.

E desde já gostaríamos de contar com a vossa pre-sença num Encontro que prevemos realizar no dia 1 deOutubro, Dia Nacional da Água, em local a definir.

As Organizações Promotoras

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MUSEU

No passado dia 31 de Maio, por altura das comemora-ções do 84º Aniversário da Confederação e do Dia Nacio-nal das Colectividades, foi inaugurado o Espaço Museu -31 de Maio, na sede da Confederação em Lisboa.

Este espaço museológico, conta com a exposição de cer-ca de 300 peças, objectos e documentos, entre os quais sepodem ver os primórdios da constituição da então Federa-ção das Sociedades de Recreio (1924) até aos nossos dias.

Este valioso espólio, avaliado em mais de 2800 peças,só foi possível ser classificado, conservado e exposto, por-que houve o cuidado dos dirigentes em o preservar ao lon-go destes 84 anos

A exposição do Espaço Museu, instalado no Salão No-bre da Confederação, está organizada em quatro módulos.

- 50 Anos de Tradição e Resistência - da fundação (1924) ao25 de Abril (1974), onde se podem observar as fotos dos orga-nizadores do Primeiro Congresso das Colectividades, o re-gisto das fundadoras e das primeiras filiadas, o Congressoda passagem de Federação Distrital a Federação Nacional,as distinções honoríficas atribuídas pelo Estado Novo, exem-plos de resistência como o acordo celebrado entre o Dr. Ar-lindo Vicente e o General Humberto Delgado ou ainda aconstituição da Federação das Colectividades do Distritodo Porto ou os primeiros passos da estruturação associati-va no Distrito de Setúbal.

- 20 Anos de Liberdade e Democracia - de 1974 a 1993 - Con-gresso de Almada, onde se podem observar a acta da Comis-são Administrativa após o 25 de Abril de 1974, inúmerosobjectos e documentos de interesse relevante e todo o espó-lio inerente à preparação e realização do Congresso de Al-mada - congresso da mudança.

- 15 Anos de Consolidação e Reforço - de 1993 até 2008,onde se pode observar as peças e objectos mais recentes

Atendendo que o espaço onde está instalado o Museu só permite a exposição de cerca de 10% do espólio e porquehoje é possível “à distância de um clique” chegar ao outro lado do Mundo, foi apresentado o sítio da Internet ondepodem ser vistos todos os documentos e objectos (cerca de 2800) em www.museudascolectividades.com. Assim, dequalquer ponto do Mundo e a qualquer hora o nosso Museu pode ser visitado.

A Confederação era depositária de centenas de ob-jectos e documentos que pertenceram a colectividadesdo Distrito de Lisboa que, entretanto, já encerraram.

Entendeu-se que o melhor seria manter estes objec-tos e documentos perto da sua origem, e assim foi esta-belecido um Protocolo de cedência deste importante es-pólio que a Federação de Lisboa se compromete a pre-servar e expor publicamente nas suas instalações naRua de São Lázaro, 113/115, em Lisboa.

Este núcleo também terá o seu espaço no MuseuOn-line da Confederação.

MUSEU ON-LINE

NÚCLEO MUSEOLÓGICO na Federação de Lisboa

ESPAÇO MUSEU 31 DE MAIOum sonho transformado realidade

mas também documentos de elevado valor histórico, taiscomo os que respeitam à preparação e realização do Con-gresso nacional das colectividades em 2001 em Loures ou aescritura da passagem de Federação a Confederação em2003.

- Aos que nos precederam, sem dirigentes associativos volun-tários, não há associativismo popular, é o título do módulo de-dicado aos dirigentes. Neste módulo podemos observar to-dos os órgãos sociais desde a fundação da Federação até aopresente, são aproximadamente 50 mandatos que preen-chem estes 84 anos de vida da estrutura nacional. Dá-sedestaque a alguns dirigentes e à participação das mulheresque, só em 1984 é que tiveram acesso pela primeira vez aoscargos dirigentes.

Por fim, nos dois pilares que suportam o salão, estãodescritas todas as filiadas sob o lema “As colectividadessão os pilares do associativismo popular” e ainda “O asso-ciativismo popular, é um dos pilares da sociedade”.

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Sob a direcção do Presidente daMesa do Congresso – Dr. Barbosa daCosta e após a constituição da mesaonde os três presidentes dos ÓrgãosSociais da Confederação se fizeramacompanhar do representante do Co-mité Olímpico de Portugal e do repre-sentante do Secretário de Estado daJuventude e Desporto, foram assina-dos quatro Protocolos.

84º ANIV

No passado dia 31 de Maio, comemorou-se por todo o país o 84º Aniversário daConfederação e o Dia Nacional das Colectividades. Na sede da Confederação, emLisboa, realizou-se a Sessão Solene com ampla participação. Do Programa constavaa inauguração do Espaço Museu 31 de Maio que foi apresentado pelo Presidente daDirecção que explicou resumidamente como aquele espaço está organizado, desta-cando vários elementos e salientando que o que está exposto é apenas 10% do espólioda Confederação. Fica-nos a vontade de, com tempo, apreciar as mais de três cente-nas de peças e documentos expostos.

Com o Instituto Superior de Psico-logia Aplicada, representado pelo Pro-fessor Doutor Henrique Chaves (nafoto), onde se destacam - entre outrosaspectos - a cooperação no âmbito daformação e investigação científica,troca de informação e comunicação dedocumentos científicos, estágios deobservação e estágios curriculares,acesso mútuo às bases de dados dasbibliotecas, bem como a organizaçãoe realização de conferências.

entre outros aspectos – o aprofunda-mento da relação entre as duas insti-tuições de forma a assegurar a filia-ção nas respectivas estruturas de co-lectividades e de cooperativas a nívelnacional, com vista à promoção dasactividades sociais, culturais, defesado consumidor e do ambiente, inter-ceder junto da Cooplisboa, da Mútuados Pescadores e da Ponto Seguro, deforma a que estas forneçam às colec-tividades, serviços, bens e produtosnas mesmas condições que o fazemcom as cooperativas.

Foram ainda assinados protocoloscom a Federação Das Colectividadesdo Distrito de Lisboa, com vista à ins-talação de um Núcleo Museológico daConfederação na sede da Federaçãoem Lisboa e com o IDP - Instituto doDesporto de Portugal, com vista aoapoio daquele organismo do Estado aoprojecto “Agita Portugal, pela suasaúde mexa-se”.

Seguidamente, foram apresenta-dos os dados preliminares do EstudoNacional realizado pela CIDATER/Universidade Lusófona onde foramdemonstrados de forma científica,muitas das questões que ao associa-tivismo popular dizem respeito. Esteé um novo instrumento de diagnósti-co e de gestão da Confederação queserá dentro em breve apresentado nasua forma final e publicado.

Houve ainda lugar à entrega deprémios atribuídos pela Confederaçãode que se destacam “Prémio Cobra-dor do Ano” que foi entregue ao Co-brador de uma filiada de Alcochete eos “Prémios Associativismo na Infor-mação Autárquica” que foram entre-gues à Câmara Municipal do Seixalpela sua Agenda Cultural e à Juntade Freguesia de São Vicente de Fora- Lisboa. As entidades convidadas,bem como as colectividades presentestambém fizeram questão de entregar

ofertas e dirigir algumas palavras. A entrega de Galardões, foi um dos

momentos mais emotivos desta Ses-são Solene. A Direcção, por propostado Conselho Nacional, deliberou atri-buir a Medalha e Diploma Instruçãoe Arte a Artur Martins e a Medalha eDiploma Valor e Exemplo a MariaJoão Santos.

Artur Martins foi distinguido pelo seuempenhamento como dirigente associa-tivo de longa data no Grupo Desportivo eCultural Seiça – Ourém e dirigente fe-derativo desde 1976, destacando-se pelasua intervenção no estudo, na formaçãoe na relação com as instituições científi-cas e do ensino superior com quem esta-beleceu protocolos, mas também pelo seupapel na transformação da Federação emConfederação na qualidade de Presiden-te da Direcção.

DIA NACIONAL DAS

Com a FENACOOP, representa-da pelo Secretário Geral, Senhor JoséCabrita (na foto), onde se destacam –

SESSÃO SOLENE - Reportagem

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O Galardão foi-lhe entregue peloPresidente da Mesa do Congresso,Dr. Barbosa da Costa que salientouas virtudes de Artur Martins.

ração associativa, no dossier legisla-ção associativa e no projecto AgitaPortugal, pela sua saúde mexa-se. Ogalardão foi-lhe entregue pelo Presi-dente do Conselho Fiscal José Car-neiro que não poupou elogios à ho-menageada.

Como convidados de honra, usa-ram da palavra o representante daUniversidade Lusófona, da Confede-ração do Desporto de Portugal, doGrupo Parlamentar do PCP, da As-sociação 25 de Abril, da Junta de Fre-guesia de Santa Justa (local da sede),do Comité Olímpico de Portugal e orepresentante do Secretário de Esta-do da Juventude e Desporto e Insti-tuto do Desporto de Portugal. Nasala, encontravam-se representantesde outras instituições e partidos po-líticos que dispensaram o uso da pa-lavra.

Maria João Santos, foi distingui-da pelo seu exemplo como jovem diri-gente que, para além de ser dirigentena Sociedade Filarmónica João Rodri-gues Cordeiro – Lisboa, abraçou o di-rigismo federativo apenas com 22anos, tendo-se destacado na estrutu-

O Presidente da Direcção, Dr. Au-gusto Flor, fez uma intervenção quemereceu a atenção da assistência,onde começou por fazer o agradeci-mento aos presentes, salientou a im-portância da inauguração do EspaçoMuseu 31 de Maio e a forma como foiconcebido e conseguido. Referiu-se deforma circunstanciada ao trabalho re-alizado pela Confederação, à impor-tância do Estudo Nacional, saudou aSelecção Nacional de Futebol que iadisputar o Campeonato Europeu e aDelegação Olímpica que participarános Jogos de Pequim.

Augusto Flor, terminou a sua in-tervenção com três questões de gran-de relevância: a primeira, foi umasaudação ao Dia Mundial da Criança- 1 de Junho, lembrando os milharesde crianças que sofrem com a fome eas guerras por todo o mundo e o pa-pel do associativismo popular em Por-

tugal como forma de integração de mi-lhares de crianças.

A segunda questão foi um desafiopara que cada um dos presentes re-flectisse sobre a importância do valoreconómico do voluntariado associativoem Portugal. Com o estudo agora re-alizado, Augusto Flor considera queeste valor pode dar uma ideia da im-portância que o voluntariado associ-ativo tem na sociedade portuguesa.

A terceira questão, Augusto Florapresentou uma proposta que reco-lheu o apoio e aplauso dos presentes:“ Quanto à proposta, ela tem algo desonhador, quase utópica, mas quenão pode deixar de ser considerada(…) as mais de 17.000 colectividadestêm um património incalculável. (…)Só a Confederação tem mais de 2.500peças musealizáveis e mais de250.000 documentos que retratamem parte a história do associativis-mo popular. (...) Só com a sistemati-zação e centralização deste vasto pa-trimónio, é possível ter a ideia dovalor histórico, sociológico, antropo-lógico e até económico deste movi-mento. Para tal é preciso um espaçoamplo onde este património respiree possa ser desfrutado por todos. Énecessário que este património sejaenriquecido com actividades perma-nentes e regulares onde cada expres-são do associativismo popular possamanifestar todo o seu esplendor.Esse lugar existe. Esse lugar é o Pa-vilhão de Portugal onde há 10 anosatrás foi exposta a cultura portugue-sa com o incontornável e indispen-sável contributo do associativismopopular”.

Augusto Flor terminou dizendo:(...) “Espero que todos aqueles queestão aqui connosco neste momen-to, nos acompanhem nesta propostaque, naturalmente, estamos recep-tivos a discutir e partilhar com ou-tras organizações congéneres. Rei-tero os agradecimentos a todos osque connosco têm feito este trajectocom respeito pela autonomia e inde-pendência, cooperam para uma so-ciedade onde cada ser humano sesinta realizado, feliz!”

A Sessão Solene terminou com al-gumas palavras de agradecimento erecomendação do Presidente da Mesado Congresso e com o Hino Nacional.

VERSÁRIOS COLECTIVIDADES

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SESSÃO SOLENE - PRÉMIOS

Prémios atribuídos no Dia Nacional das Colectividades

Cobrador do anoNo momento que antecedeu a entrega do “Prémio Co-

brador do Ano”, Carlos Ribeiro, Tesoureiro da Confedera-ção, dirigiu as seguintes palavras:

Caros AmigosTenho a Honra de vos apresentar o “Cobrador do Ano”,

Senhor Belarmino Pina Pinto da Sociedade Imparcial 15Janeiro de 1898 de Alcochete.

“O Cobrador do Ano”, é uma distinção atribuída pelaConfederação que pretende realçar e valorizar o desem-penho abnegado e fundamental dos Cobradores.

Temos de levar em conta que os cobradores não per-tencendo aos corpos sociais das colectividades contribu-em para a sustentabilidade financeira destas e são dignosrepresentantes das direcções dado que muitas vezes são aúnica ligação com a colectividade.

Aos cobradores, devem as colectividades e os associa-dos, a razão de uma ligação associativa e afectiva que chegaa atingir os 25 e mesmo 50 anos.

Bem hajam Senhores Cobradores!

Associativismona Informação Autárquica

Analisadas, várias propostas, à luz dos critérios do Re-gulamento do Prémio “Associativismo na Informação Au-tárquica”, decidiu a Direcção atribuí-lo à Câmara Munici-pal do Seixal pelas qualidade e quantidade de divulgaçãodas actividades do Movimento Associativo Concelhio nasua Agenda Cultural.

Dr. António Santos – Câmara Municipal do Seixal

O Senhor Belarmino Pina Pinto, (na foto) emocionado, encerrou diri-gindo algumas sentidas palavras.

Na categoria – Juntas de Freguesia – O Prémio “Asso-ciativismo na Informação Autárquica”, foi deliberado pelaDirecção ser atribuído à Junta de Freguesia de São Vicen-te de Fora, pela quantidade e pela qualidade que o bole-tim daquele órgão emprestou ao Movimento Associativoda Freguesia.

Dr. Rogério Jóia – Vice-presidente da Junta de Freguesia de São Vi-cente de Fora

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DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES

Marco de Canaveses recebeComemorações do Distrito do Porto

Marco de Canaveses acolheu este ano as Comemora-ções do Dia Nacional das Colectividades no Distrito doPorto com um vasto conjunto de actividades que decorre-ram entre os dias 30, 31 de Maio e 1 de Junho. Do progra-ma fizeram parte actividades culturais e desportivas, comuma Feira das Colectividades com a presença de milharesde pessoas.

Concelho do Porto

No dia 1 de Junho, no auditório Municipal teve lugarum colóquio sob o tema “O associativismo popular; da tra-dição à inovação” onde participaram além dos Presiden-tes da Câmara e da Confederação, representantes dos ór-gãos sociais e das estruturas do Movimento Associativodo Distrito.

A Câmara Municipal deSanto Tirso para assinalaro 31 de Maio levou a efeitoum Encontro Concelhio su-bordinado ao tema “Asso-ciativismo Cultural e Re-creativo”

Concelho de Gondomar

Concelhode Santo Tirso

A Federação das Colectividades do Concelho de Gon-domar, comemorou o Dia Nacional das Colectividades comuma Sessão Solene e uma Sessão Recreativa com a actu-ação de Grupos de Música Popular Portuguesa no Audi-tório Municipal.

As Comemorações do Dia das Colectividades da Cida-de do Porto, promovidas pela Associação Concelhia, como apoio do Governo Civil do Porto e da C M Porto/ PortoLazer, envolveram de novo centenas de participantes nostorneios programados e contaram com a presença de inú-meras pessoas no espectáculo, animação e debate reali-zados.

A sessão solene de encerramento teve lugar no salãonobre do Clube Fenianos Portuenses, contou com a pre-sença de representantes do Poder Central, Local e Movi-mento Associativo, foram entregues galardões de méritoàs colectividades que mais se destacaram no Desporto,Cultura e Acção Social em 2007, placas de agradecimentoàs entidades, troféus às equipas e individuais vencedoresdos torneios realizados e t-shirts aos participantes e houveum espaço musical a cargo do Coral de Letras da Univer-sidade do Porto.

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DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES

Grupo de Instrução do Rodrigo, daCovilhã, organizou uma Marcha Pe-destre para assinalar o Dia Nacionaldas Colectividades em que participa-ram dezenas de “jovens” de todas asidades.

O Centro Sócio Cultural da Coris-cada comemorou o Dia Nacional dasColectividades com duas iniciativas;uma em 31 de Maio de Tiro ao Alvo e,no dia seguinte, uma Caminhada

Comemorações organizadas pelaAssociação das Colectividades da Fi-gueira da Foz com a participação decerca de 200 pessoas no Centro Cul-tural e Recreativo – OUCOFRA –Paião - Figueira da Foz.

A UCATN organizou, com a cola-boração do Clube de Campismo, Cine-Clube de Torres Novas, Federaçãodas Colectividades do Distrito de San-tarém e Câmara Municipal de TorresNovas um vasto conjunto de activi-dades integradas nas ComemoraçõesDistritais do Dia Nacional das Colec-tividades. Do Programa constou umaSolta de Pombos, Teatro Infantil, Jo-gos Tradicionais, Xadrez, Folclore,Tiro ao Alvo e Música Rock/Folk eFilarmónica, com a participação devárias colectividades.

CovilhãCasteloBranco

CoriscadaGuarda

Torres NovasSantarém

Figueira daFoz Coimbra

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A Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos e a Asso-ciação das Colectividades do Concelho de Loures come-moraram o Dia Nacional das Colectividades com a IVFesta das Colectividades do Concelho de Loures. O Pro-grama que teve o apoio da Junta de Freguesia de Buce-las e Câmara Municipal de Loures constou um TorneioQuadrangular de Futsal Jovem, Folclore, Samba, Varie-dades e Baile.

Movimento Associativo da Freguesia de Vialonga, in-tegrado por (entre outras) a AIRPV, o CNE (Agrupa-mento 342), o UDCS do Quintanilho, o G.D. de Vialonga,a ABEIV, a Associação Orquestra de Vialonga e o G.D.

DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES

LouresLisboa

VialongaLisboa

“No âmbito das comemorações do Dia Nacional dasColectividades Culturais, que se celebrou a 31 de Maio,foi inaugurada, na passada sexta-feira, dia 30, nos Pa-ços do Concelho, a exposição «Associativismo em Acção».

Cerca de uma centena de pessoas assistiram a estacerimónia, que conjuga as vertentes cultural e desporti-va de diversas instituições do Concelho de Odivelas.

Inserida no programa «Encontros com o Património»,

OdivelasLisboa

de Stª. Eulália, organizou um Fórum subordinado aotema “O Movimento Associativo como factor de Desen-volvimento Económico e Social e as suas relações com osPoderes Locais e Central” no Salão Nobre da Junta deFreguesia de Vialonga em 31 de Maio. O programa co-memorativo que se estendeu entre 17 de Maio e 15 deJunho incluiu várias outras iniciativas de carácter lúdi-co, desportivo e cultural, bem como comemorativas deaniversários de colectividades da Freguesia ( UDCS doQuintanilho e AIRPV) .

a exposição retracta a importância e a diversidade doMovimento Associativo, Cultural e Desportivo do Con-celho de Odivelas.

No átrio do Salão Nobre estão expostos objectos em-blemáticos das vivências das Associações Culturais, comosejam os objectos etnográficos - trajos, instrumentos mu-sicais, cestas, bilhas, peças de artesanato, pinturas – eno átrio do Auditório objectos referentes às actividadesdesportivas - como por exemplo o chinquilho, a laranji-nha, a malha, o futebol, o atletismo e as artes marciais.

As Vereadoras Fernanda Franchi, da Cultura, eEduarda Barros, do Desporto, estiveram presentesnesta iniciativa. A exposição esteve patente até ao dia20 de Julho.

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DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES

A Associação das Colectividadesdo Concelho do Seixal levou a efeitoum vasto número de actividades lú-dico – desportivas entre 15 de Maioe 15 de Junho muito participadas.Em 15 de Junho em Cerimónia Pú-blica no Parque Desportivo das Pai-vas, foi assinado um Protocolo entrea Câmara Municipal do Seixal e aConfederação.

SeixalSetúbal

O Clube Recreativo Barroquensefez integrar nas Comemorações do DiaNacional das Colectividades o 5º Pas-seio Pedestre, com mais de uma cen-tena de participantes, apoio da Asso-ciação das Colectividades do Concelhode Almada e participação da S.F. In-crível Almadense. A Câmara Munici-pal de Almada levou a efeito, em 01de Julho, uma Sessão de Homenagemao Dirigente Associativo Mário Araú-jo.

AlmadaSetúbal

A Câmara Municipal do Montijoassociou-se às Comemorações comum Programa de Actividades Despor-tivas, para a população em geral (gi-nástica, hip-hop, voleibol, futebol ecapoeira) em parceria com o GinásioClube do Montijo. Em 1 de Junho, emparceria com o União Futebol ClubeJardiense, organizou um Concurso dePesca Desportiva na zona ribeirinhada Cidade do Montijo.

MontijoSetúbal

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O Grupo Folclórico e Cultural da Boavista, em Portale-gre, organizou em 31 de Maio o 17º Festival de Folclorecom a participação do Grupo Folclórico de Faro, RanchoRegional de Argoncilhe – Stª Maria da Feira, Grupo Aca-démico de Danças Ribatejanas – Santarém e Rancho Fol-clórico de Silvares – Fundão.

Numa organização conjunta da Confederação, Comis-são Instaladora da Federação Distrital de Beja e de Alu-nos finalistas do Curso de Animação Cultural do InstitutoSuperior de Educação de Beja, realizaram-se as Comemo-rações do Dia Nacional das Colectividades, dedicadas aosJogos Tradicionais.

Portalegre

BejaEm Évora a Associação Alçude colectividade, constitu-

inte da Comissão Instaladora organizadora da futura Fe-deração Distrital, levou a efeito um Debate sobre o Movi-mento Associativo seguido de espectáculo cultural paracomemoração do Dia Nacional das Colectividades.

Évora

Mas nem só em Portugal, houve ecos do Dia Nacionaldas Colectividades. Assim o nosso Conselheiro NacionalAntónio Bessa Carvalho, presidente do Rancho Folclóricoda Macieira da Lixa, participou em 31 de Maio no II Fes-tival de Folclore da Comunidade Portuguesa em Sissch,Basileira, na Suíça, em que, para além do Rancho Portu-

guês como convidado especial, participaram Grupos de Fol-clore de França, Alemanha e Suíça. No acto, foi lido e dadoa conhecer à Comunicação Social (pelo Presidente da Fe-deração Portuguesa de Folclore e Etnografia na Suíça) amensagem da Confederação Portuguesa das Colectivida-des alusiva à data.

Suíça

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A globalização actualque atravessa toda a Eu-ropa e o Mundo em geral,conduz a uma cultura uni-formizada, por via dosgrandes meios de comuni-cação.

No Conselho Interna-cional das Ciências doDesporto e Educação eEducação Física (África

do Sul, Out. 2001) foi reforçada a importância dosJogos Tradicionais, declarando-se que as Activida-des Desportivas e Jogos Tradicionais, dança e mui-tas outras actividades necessitam de uma maior pro-moção no sentido do desenvolvimento da saúde e dobem-estar dos cidadãos a nível mundial.

Os Jogos Tradicionais são, igualmente, fonte deinspiração para centenas de crianças, jovens e ido-sos, que através da sua prática, não só desenvolveme mantêm a sua saúde física, mas também desenvol-vem as suas capacidades mentais.

Ao nível nacional, regional e local importa pois de-senvolver planos, estratégias e investir nas iniciati-vas que visem a promoção e requalificação dos Jogose Desportos Tradicionais com vista ao futuro.

A Confederação Portuguesa das Colectividades deCultura, Recreio e Desporto, ciente das suas res-

Não chega clamar queos Jogos Tradicionais são importantes.

É necessário colocar gente bastante,com qualidade e importância,

a discuti-los,a reclamar para eles outra atenção,

a produzir comentários,a colocar neles

a sua assinatura reconhecida.

Jogos Tradicionais

PROJECTOS NACIONAIS

ponsabilidades e empenhada em colaborar activa-mente na implementação e desenvolvimento doDesporto para Todos, conforme o programa do ac-tual Governo, seguindo, aliás declarações e reco-mendações de conclaves internacionais que consi-deram os Jogos Tradicionais como integrantes des-te conceito de Desporto, pretende assumir por in-teiro o lançamento de uma campanha, para a defe-

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PROGRAMA GERAL12, 13 e 14 de Setembro de 2008Vila Nova de Gaia

6ª. Feira (12 Set.)

Sessão de Abertura (Auditório)

Sábado (13 Set.)

I Convenção Nacional (Auditório)Temas para debate:€ Apresentação do Projectode Desenvolvimento dos Jogos Tradicionais€ Discussão e aprovação do Modelo e Estrutu-

ra, para o futuro, a apresentar aos Órgãos Sociaisda CPCCRD

€ Jogos Tradicionais– Tradições e sua transposiçãopara a actualidadeSenhora da Saúde – Carvalhos:Início dos Jogos e DemonstraçõesAnimação Cultural

Domingo (14 Set.)(Srªda Saúde – Carvalhos)

€ Campeonato Nacional da Malha€ Campeonato Nacional da Sueca€ Demonstrações de Jogos Tradicionais€ Animação CulturalEncerramento e Entrega de Prémios

É necessário e urgente dignificaros Jogos Tradicionais,trazer quem os pratica e quem os organizaa ouvir falar deles, colocá-los no palcodo interesse e da visibilidade.Fazê-los sentir que são gente importante,porque praticam e organizam algo que éimportante preservar.Algo que é nosso!

sa, salvaguarda e difusão dos JOGOS TRADICIO-NAIS PORTUGUESES, com os seguintes objectivosfundamentais:

€ Defesa, salvaguarda e difusão das expressõesmais genuínas da nossa cultura popular, nomeada-mente os Jogos Tradicionais, cimentando, assim, aidentidade cultural das comunidades locais;

€ Contribuir para o aprofundamento do Progra-ma Nacional do Desporto para Todos.

A CPCCRD, como Estrutura Nacional, que congre-ga as colectividades e associações populares de todo oPaís, assume o desenvolvimento e a implementaçãodeste Projecto e por isso apresentou a todas as Enti-dades e Instituições, nomeadamente ao Instituto doDesporto de Portugal uma proposta de protocolo e par-ceria.

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Biblioteca, Centro de Documentaçãoe Informação do Movimento Associativo Popular

ENTREVISTA

A constituição da Bi-blioteca e Centro de Do-cumentação e Informaçãodo Movimento Associati-vo Popular pretende a re-cuperação e tratamentodocumental do acervoexistente de forma a dis-ponibilizar a informaçãoaos Associados, comuni-dade científica e públicoem geral, conferindo va-lorização e reconhecimen-to ao Movimento Associ-ativo Popular. Para a con-cretização deste objecti-vo, a Confederação apre-sentou candidaturas àFundação Calouste Gul-benkian e Ministério daCultura, aguardando res-posta.

Entretanto – em coo-peração com o POC doCentro de Emprego doConde Redondo – foiconstituída uma equipacomposta por EduardaDimas (ao centro na foto),António Leopoldo e Mar-garida Oliveira que con-cederam uma entrevistaao ELO.

ELO – Qual a formaçãoespecífica que possui paraesta função?

Eduarda Dimas – Paraalém da formação acadé-mica em História, tenhoa Especialização em Ci-ências Documentais, va-riante Biblioteca/Docu-mentação e Arquivo. Te-nho também experiênciaprofissional em bibliote-cas e arquivos especiali-zados, de carácter públi-co e privado.

ELO – A equipa que está constituída tem objectivos defini-dos? Quais são?

Eduarda Dimas – A equipa de trabalho, constituída portrês elementos, tem os seus objectivos claramente defini-dos. Por exemplo, em Arquivo já cumprimos uma das eta-pas de trabalho: a reorganização de todo o espaço disponí-vel; encontramo-nos, neste momento, na segunda fase detrabalho relativa à higienização da documentação (limpe-za de pastas e remoção de elementos metálicos e elásticosdos documentos) para preparação da última etapa, esta amais complexa, do tratamento técnico-documental, ondese inclui a digitalização de certos documentos considera-

dos fundamentais paracada colectividade.

Em Biblioteca, a prio-ridade têm sido a inven-tariação de toda a docu-mentação, um processomais demorado; mas, já seconseguiu concluir partedo objectivo da organiza-ção do espaço com o isola-mento físico dos diferen-tes tipos documentais (do-cumentação periódica, au-diovisual, fotografias, mú-sica impressa e peças deteatro manuscrita, entreoutras). Vamos procurartambém dar especial des-taque a fundos pessoais,no âmbito do teatro, ofe-recidos à Biblioteca.

ELO – Que meios deacompanhamento de projec-to utilizam?

António Leopoldo – Osmeios de acompanha-mento do projecto utiliza-dos são breves relatóriossemanais que incluem oponto da situação do pro-jecto e as quantidadesproduzidas nessa sema-na, para o trabalho deArquivo e Biblioteca. To-das as sextas feiras é re-colhida essa informaçãode forma a estar prontana semana seguinte.

ELO – Têm os meiostécnicos e materiais ade-quados?

Margarida Oliveira –Este projecto é compostopor várias fases de traba-lho: para esta etapa dotrabalho, quer para Arqui-vo quer para Biblioteca,

temos à disposição todos os meios técnicos e materiais ne-cessários: desde estantes, escadotes, material de econo-mato (como pastas de arquivo, etiquetas autocolantes, todoo material de escrita, carimbos, entre outros) e tecnológi-cos (um computador para o inventário da documentaçãoda Biblioteca).

ELO– Como é feito o acompanhamento por parte da Di-recção?

Eduarda Dimas – Como foi dito anteriormente pelo meucolega, existe um estreito acompanhamento do projectopela Direcção com uma reunião semanal com o Sr. ArturMartins, coordenador geral do projecto, onde a informa-ção recolhida nos relatórios é levada à Direcção todas assegundas feiras.

António na biblioteca Margarida no arquivo

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INTERNACIONAL

Mercê de um convite formulado pelo grupo de deputados do Partido Comunista Português no Parlamento Europeu àConfederação, e com o objectivo de aumento do conhecimento sobre as funções daquele órgão comunitário, a sua forma defuncionamento e modelo de decisões, deslocaram-se a Bruxelas, entre os dias 30 de Junho e 5 de Julho últimos, diversosdirigentes das estruturas concelhias, distritais e nacionais.

No Parlamento, a comitiva foi recebida pelos depu-tados Ilda Figueiredo e Pedro Guerreiro, tendo sidoeste que procedeu ao acolhimento e à explanação so-bre o funcionamento daquele centro de decisões co-munitárias.

Para além dos conhecimentos adquiridos e do enriqueci-mento cultural de todos os componentes do grupo, não sódurante a viagem, onde de imediato pudemos começar aperceber a importância das políticas e das decisões comuni-tárias, observando e avaliando o estado actual da agricul-tura em Espanha, França e Bélgica comparativamente coma agricultura no nosso País.

No âmbito da deslocação, houve um momento marcan-te. A visita ao Campo de Concentração de Brendonk na Bél-gica.

O estado de preservação daquele campo de concentraçãotransporta-nos para o tempo do seu funcionamento real, arre-piando quem o visita. Sempre acompanhados por guias, pu-demos observar e compreender os locais de tortura com osrespectivos instrumentos, locais de execução, etc. Impressio-nante! A consciência de serem aumentados os esforços e a lutapela Liberdade e pela Paz foi um sentimento que se generali-zou por todos os acompanhantes, atendendo a que, ainda hojeexistem comportamento semelhantes àqueles.

Em resumo, diremos que a viagem, embora cansativa, para além do já referido, foi um importante momento de convívioentre associativistas, mulheres e homens, deixando vontade e desejo de repetição, neste ou noutros moldes. Fica o reptopara os órgãos directivos da nossa Confederação.

Fernando Vaz

Dirigentes das estruturas visitaramo Parlamento Europeu

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Edição Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto Sede Rua da Palma, 248 · 1100-394 Lisboa Telef.: 218 882 619 Fax: 218 882 866 [email protected] Director Augusto Flor Redacção e fotos Confederação Concepção gráfica e paginação [email protected] Impressãoe acabamento Tipografia Lobão Tiragem 5000 exemplares Depósito legal 111058/97 Registo no Instituto de Comunicação Social 120991 Distribuição gratuita

FICHA TÉCNICA

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

TROMPETE com história“Velho por Novo”

O novo ciclo aí está de novo. Depoisde 11 meses de trabalho profissional etrabalho associativo, abre-se a possibi-lidade de gozar uns diazitos de férias eretemperar as forças para o novo cicloque aí vem. É a “roda da vida” que rodasem parar...

Caro/a Colega Dirigente Associativo,não perca esta oportunidade e um bomregresso de férias são os votos da Con-federação.

BOAS FÉRIAS

Segundo testemunhos de anti-gos dirigentes da Confederação, em1976, terá sido organizada umainiciativa onde deveria ter sidoatribuído um trompete, o que nãoaconteceu.

Passados 32 anos, a actual Di-recção “descobriu” o Trompete edecidiu atribui-lo a uma Colectivi-dade filiada que trocasse esteexemplar por um bastante antigoque já não estivesse ao serviço.

O objectivo era dar utilização aoTrompete de 1976 e musealizar oTrompete antigo. A Sociedade Boa

União Alhadense - Figueira daFoz, atenta à nossa Folha Informa-tiva nº 4 de Maio de 2008, não per-deu tempo e apresentou um exce-lente exemplar que terásido conseguido por aquelacolectividade como “Grande Pré-mio Rio de Janeiro” em 1922.

A Direcção da Confederação de-cidiu atribuir o ”Trompete comHistória” à Sociedade Boa UniãoAlhadense o que foi feito, pelo Pre-sidente da Direcção da Confedera-ção, no passado dia 5 de Julho nasede daquela colectividade.

Momento de troca(Foto gentilmente cedida pelo Diário de Coimbra)

QUOTA EM DIA

O exemplo vem de SintraAs quotas, para além de uma obrigação estatutária, re-

presentam uma parte importante das receitas das colec-tividades e da Confederação. Ter a quota em dia é umindicador de boa organização, honestidade e solidarieda-de associativa.

Pela importância do acto, não podemos deixar de sali-entar os bons exemplos das nossas filiadas que cumpremos seus deveres, liquidando as quotas a tempo e horas.Por isso, aqui deixamos o nosso reconhecimento às colec-tividades que já liquidaram o ano 2008, 2009 e, em parti-cular, à Sociedade Futebol Clube “Os Odrinhenses” de Sin-tra que já adiantaram o pagamento do ano 2010.

 

Dirigentes Associativos podem licenciar-seDe acordo com o Protocolo celebrado com o ISPA - Ins-

tituto Superior de Psicologia Aplicada – www.ispa.pt – osDirigentes e Activistas Associativos podem inscrever-separa a Licenciatura em Desenvolvimento Comunitário na2ª fase -Setembro. A Confederação recomenda que os cole-gas dirigentes aproveitem os seus conhecimentos e expe-riências e se valorizem e qualifiquem, adquirindo uma for-mação académica superior.

Federação Distrital de Santarémtoma posse

No dia 21 de Junho, realizaram-se as eleições para osÓrgãos Sociais da Federação das Colectividades do Dis-trito de Santarém. A tomada de posse teve lugar no pas-sado dia 11 de Julho nas instalações da Sociedade Recre-ativa Operária, a mais antiga daquele distrito. A Confe-deração fez-se representar na pessoa do Presidente daDirecção - Dr. Augusto Flor.

Iniciativa InternacionalA convite da Coordenação das Colectividades Portugue-

sas em França – www.ccpf.info – participámos na 1ª Uni-versidade de Verão da CCPF que se realizou entre 13 e 20de Julho em Coimbra e onde participaram jovens dirigen-tes associativos luso descendentes de França, Alemanha,Inglaterra, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Espanha,Suécia, Suíça e Portugal. Esta iniciativa, contou com o apoioda Câmara Municipal de Coimbra, com quem a Confedera-ção tem celebrado um protocolo de cooperação.

Consulte o ISPAwww.ispa.pt