Carta Programa da Chapa Cláudia Marliére e Hermínio Nalini...

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Carta Programa da Chapa Cláudia Marliére e Hermínio Nalini Reitoria UFOP: 2017-2020 As pessoas em primeiro lugar. 1 I Apresentação Contando desde a época em que éramos alunos de graduação, mantemos vínculo ininterrupto com a Ufop desde antes de meados da década de 1980. A maior parte desse tempo, sob escassez de recursos e crises econômicas. Logo, devemos reconhecer que as épocas de crise constituem para nós a situação de normalidade na história da universidade pública. Sem nenhuma dúvida, constituem exceção os breves anos. Porém, é imprescindível recordar que aprendemos a vencer as dificuldades impostas pelas crises econômicas e pela escassez de recursos para a universidade pública durante épocas, vivenciando os processos de enfrentamento com responsabilidade. Em um quadro de dificuldades, nos limites da nossa competência, contribuímos para o avanço da universidade. Aqueles que viveram e aprenderam as lições dessas épocas sabem que vencer as crises e fazer a universidade continuar avançando na adversidade passa pelo desenvolvimento de projetos acadêmicos seminais e estruturantes, pela melhoria sistemática dos indicadores que compõem a sua matriz orçamentária, pela união da comunidade universitária em torno de um projeto inovador, exequível e fortemente ancorado no processo histórico de construção da universidade pública brasileira, pelo zelo e transparência na administração dos recursos da universidade e pelo arrojo e determinação na busca de financiamentos para a realização da sua infraestrutura e dos seus projetos. Esta é a lição fundamental que essas épocas nos legaram. Nós aprendemos. Crises e escassez de recursos para a educação superior pública não nos surpreendem, não nos amedrontam, não nos causam pânico, não nos levam à inanição. Ao contrário, nos convocam para o combate criativo e sem tréguas, para a reunião dos nossos talentos e dos nossos esforços e para a aplicação ainda com mais ânimo ao trabalho frutuoso e incansável, que nos leva ao comprometimento com a promoção do desenvolvimento das ciências, das letras e das artes e com o projeto de uma nação soberana, democrática, inclusiva, justa e desenvolvida. Também aprendemos no enfrentamento das crises que a construção da história é uma tarefa coletiva. Em particular, não venceremos os obstáculos colocados por mais uma crise com a comunidade universitária fragmentada e dispersa. Diante desse tempo, estamos conclamando a união de toda a comunidade universitária por intermédio desta carta programa. II - Compromissos I. Compromisso histórico de posição e de luta pela universalidade da educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada em todos os níveis, desde a educação básica até a educação superior. 1 Este é o título de um livro de Amartya Sen e Bernardo Kliksberg, publicado pela Companhia das Letras em 2007, que trata dos temas-chave do século XXI e dos desafios éticos de um continente paradoxal.

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Carta Programa da Chapa Cláudia Marliére e Hermínio Nalini

Reitoria UFOP: 2017-2020

As pessoas em primeiro lugar.1

I – Apresentação

Contando desde a época em que éramos alunos de graduação, mantemos vínculo ininterrupto com a Ufop desde antes de meados da década de 1980. A maior parte desse tempo, sob escassez de recursos e crises econômicas. Logo, devemos reconhecer que as épocas de crise constituem para nós a situação de normalidade na história da universidade pública. Sem nenhuma dúvida, constituem exceção os breves anos. Porém, é imprescindível recordar que aprendemos a vencer as dificuldades impostas pelas crises econômicas e pela escassez de recursos para a universidade pública durante épocas, vivenciando os processos de enfrentamento com responsabilidade. Em um quadro de dificuldades, nos limites da nossa competência, contribuímos para o avanço da universidade.

Aqueles que viveram e aprenderam as lições dessas épocas sabem que vencer as crises e fazer a universidade continuar avançando na adversidade passa pelo desenvolvimento de projetos acadêmicos seminais e estruturantes, pela melhoria sistemática dos indicadores que compõem a sua matriz orçamentária, pela união da comunidade universitária em torno de um projeto inovador, exequível e fortemente ancorado no processo histórico de construção da universidade pública brasileira, pelo zelo e transparência na administração dos recursos da universidade e pelo arrojo e determinação na busca de financiamentos para a realização da sua infraestrutura e dos seus projetos. Esta é a lição fundamental que essas épocas nos legaram. Nós aprendemos.

Crises e escassez de recursos para a educação superior pública não nos surpreendem, não nos amedrontam, não nos causam pânico, não nos levam à inanição. Ao contrário, nos convocam para o combate criativo e sem tréguas, para a reunião dos nossos talentos e dos nossos esforços e para a aplicação ainda com mais ânimo ao trabalho frutuoso e incansável, que nos leva ao comprometimento com a promoção do desenvolvimento das ciências, das letras e das artes e com o projeto de uma nação soberana, democrática, inclusiva, justa e desenvolvida.

Também aprendemos no enfrentamento das crises que a construção da história é uma tarefa coletiva. Em particular, não venceremos os obstáculos colocados por mais uma crise com a comunidade universitária fragmentada e dispersa. Diante desse tempo, estamos conclamando a união de toda a comunidade universitária por intermédio desta carta programa.

II - Compromissos

I. Compromisso histórico de posição e de luta pela universalidade da educação pública,

gratuita, de qualidade e socialmente referenciada em todos os níveis, desde a

educação básica até a educação superior.

1 Este é o título de um livro de Amartya Sen e Bernardo Kliksberg, publicado pela Companhia das Letras

em 2007, que trata dos temas-chave do século XXI e dos desafios éticos de um continente paradoxal.

II. Compromisso com o envolvimento e com a participação da comunidade acadêmica na

construção dos rumos da universidade e na resolução dos seus problemas.

III. Compromisso com a prática efetiva da indissociabilidade do ensino, da pesquisa, da

extensão e da cultura na educação superior.

IV. Compromisso com a promoção do desenvolvimento das ciências, das letras e das artes

na universidade e com a sua difusão para a sociedade.

V. Compromisso com a revalorização da docência, reconhecendo a sua essencialidade na

formação de pessoas de nível superior preparadas intelectualmente para

compreender a complexidade histórica e social da contemporaneidade e exercer

plenamente a cidadania.

VI. Compromisso com o zelo e com a transparência em todos os setores e em todos os

níveis da administração pública, inclusive com a utilização dos recursos que a

sociedade investe na universidade pública.

VII. Compromisso com a busca de recursos para o funcionamento da universidade, a

defesa das fontes públicas para o seu financiamento, tendo clara compreensão das

dificuldades a serem enfrentadas, em vista do cenário político e da recessão

econômica.

VIII. Compromisso com a promoção da equidade de oportunidades, cuidando para que as

condições econômicas e financeiras de origem das pessoas não sejam empecilhos à

sua formação acadêmica e profissional.

IX. Compromisso com fazer a universidade mais presente e mais atuante nas esferas local,

regional, nacional e internacional em conformidade com a sua história e com o seu

elevado estágio de desenvolvimento acadêmico.

X. Compromisso com o desenvolvimento harmônico da instituição, o que principia pelo

reconhecimento de que o processo de expansão recente da educação superior gerou

na Ufop áreas do conhecimento em estágios muito diferentes de desenvolvimento,

que reclamam tratamentos diferenciados, para que todos avancem e atinjam níveis

acadêmicos mais altos.

XI. Compromisso com a continuidade do processo de elaboração do novo estatuto da

Ufop.

XII. Compromisso com a maior integração da universidade com as comunidades que

sediam os campi, visando contribuir para a solução dos seus problemas e criar

oportunidades e alternativas de desenvolvimento local e regional.

XIII. Compromisso com avaliações e atualizações regulares do plano de desenvolvimento

institucional da universidade.

XIV. Compromisso com o desenvolvimento sustentável dos campi da universidade e com o

respeito ao ambiente.

XV. Compromisso com a criação da Diretoria do Sistema de Bibliotecas e Informação

(SISBIN).

XVI. Compromisso em mudar a visão e a ação da administração central sobre as carreiras e

os vencimentos dos professores e dos técnicos-administrativos em educação, levando

para a discussão nos Fóruns das IFES Mineiras, Andifes, Ministério da Educação e

Ministério do Planejamento.

III – Governança

1. Reconhecer que os recursos humanos compõem o bem mais valioso de uma

instituição, especialmente de uma universidade, e coerentemente colocar as pessoas

em primeiro lugar.

a. Desenvolver um programa de mobilidade nacional e internacional dos

professores e dos técnicos-administrativos em educação, considerando o

envio e o recebimento de pessoas, por meio de convênios com instituições

universitárias reconhecidas, visando ao aprimoramento continuado dos

recursos humanos da universidade.

b. Constituir espaços e ambientes propícios às pessoas para a realização de suas

atividades laborais; disponibilizar suporte especializado para melhorar as

relações entre as pessoas no trabalho; proporcionar ações durante o horário

administrativo a fim de prevenir e remediar doenças ocupacionais; racionalizar

os processos administrativos para evitar estresse e perda de tempo precioso

em tarefas desnecessárias; atuar prontamente para evitar o agravamento e a

propagação de conflitos no trabalho; estudar e redesenhar estruturas

antiquadas, obsoletas e inoperantes, e quebrar a assimetria na comunicação

entre a comunidade universitária e a administração central, pela constituição

da ouvidoria e pela instituição do diálogo como prática sistemática na

universidade, com o objetivo de compor um universo de trabalho aprazível,

cooperativo e acolhedor.

2. Colocar no nível mais alto o emprego da tecnologia da informação e da comunicação

nos processos de administração da universidade, considerando a sua relevância para a

boa governança das instituições do mundo contemporâneo, uma vez que se trata de

auxiliar indispensável no curso da tomada de decisão e na execução das atividades

administrativas de ensino, pesquisa, extensão e cultura, possibilitando o melhor

controle dos processos, a otimização do tempo, a maior transparência das

informações e ganhos de eficiência no emprego de todos os recursos.

3. Envolver toda a comunidade acadêmica, professores, alunos, técnico-administrativos

em educação e trabalhadores terceirizados, num processo de melhoria sistemática,

expressiva e rápida dos indicadores que definem a matriz orçamentária da

universidade, uma vez que, esta passa a ser de novo a principal fonte de

financiamento devido ao fim do fluxo de recursos do Programa REUNIU.

4. Empenhar na busca sistemática de recursos junto aos ministérios e outros órgãos

públicos, às agências de fomento à pesquisa, às pessoas físicas e jurídicas e fundações

de apoio à educação para o financiamento das atividades de pesquisa, de extensão, de

cultura, de investimento em infraestrutura, em bibliotecas e em laboratórios e em

bolsas de estudos, com o imprescindível cuidado de se estabelecer uma relação

soberana com as fontes financiadoras.

5. Primar pela transparência e pelo zelo também na administração financeira, tendo em

conta a descentralização do orçamento, respeitando a diversidade e o diálogo

permanentes, priorizando as necessidades imediatas das unidades e considerando o

planejamento de longo prazo, com a devida preocupação para que as decisões sobre a

busca e a utilização dos recursos sejam fundamentadas em estudos criteriosos e

analisadas pelos colegiados superiores, considerando a manutenção do bom

funcionamento da instituição, o seu desenvolvimento e a sua autonomia.

6. Conservar, manter, adequar e melhorar os edifícios, as bibliotecas, os laboratórios, os

bens móveis, os equipamentos, as vias e acessos, visando ter instalações e condições

ótimas de trabalho. Procurar ganhos regulares em economia de energia elétrica, de

água, de combustíveis, de aluguéis, de licenças, de suprimentos e de deslocamentos,

sempre procurando superar a ineficiência e evitar o desperdício, para garantir o

emprego dos recursos no desenvolvimento pleno das atividades acadêmicas e das

atividades administrativas.

7. Direcionar as nossas competências e os nossos esforços para desenvolver normas,

procedimentos e ações visando proporcionar ensino de graduação e de pós-graduação

de alto nível, tendo como referência um projeto de sociedade democrática, solidária,

justa e comprometida com a superação do subdesenvolvimento em estreita

colaboração com os órgãos colegiados.

a. Na graduação, o calendário, os horários, o ingresso, os projetos pedagógicos e

as matrizes curriculares, as trilhas alternativas, os gargalos, os pré-requisitos,

as condições de oferta, a frequência às aulas, a tutoria, a aplicação e o suporte

aos estudos, a mobilidade acadêmica, as múltiplas possibilidades de formação

e o apoio pedagógico serão objeto de criteriosa análise e de ações voltadas ao

desenvolvimento da reflexão crítica, à apropriação mais efetiva do

conhecimento, ao melhor desempenho nos exames e à obtenção de níveis

mais altos nas avalições externas.

b. Na pós-graduação, proveremos suporte institucional imprescindível à

formação em nível internacional dos novos quadros de pesquisadores do país,

cuidando da qualificação do corpo de professores, da infraestrutura necessária

à realização de pesquisas, do apoio à publicação de trabalhos, à realização e

participação em eventos e à mobilidade acadêmica, considerando os recursos

próprios, as fundações de apoio e as agências de fomento. Além disso,

tomaremos a iniciativa de reunir grupos coerentes de professores sêniores e

júniores para constituir novos cursos, integrando mais professores aos

programas de pós-graduação.

c. Na educação aberta e a distância, consideramos revitalizar os cursos de

graduação semipresenciais, aproveitando a sazonalidade da utilização da

infraestrutura dos campi da universidade; operacionalizar o curso de mestrado

profissional em administração pública já aprovado e empregar a tecnologia

instalada para realizar cursos livres voltados para a sociedade, considerando a

justa preocupação em oferecer educação de qualidade a pessoas aptas e

dispostas a ter formação de nível superior, porém indisponíveis para o ensino

presencial.

d. Na pesquisa, orientaremos nossas ações pelo respeito à autonomia e pelo

provimento de condições materiais para a sua realização, considerando sua

qualidade e relevância cultural, econômica e social e, tendo em vista as

necessidades regionais e nacionais, colocaremos em ação uma política voltada

para estabelecer e manter a infraestrutura de bibliotecas e de laboratórios

adequada, por intermédio do desenvolvimento de competência e de suporte

especializado na elaboração de projetos, contratos e registro de patentes, da

participação mais ampla e efetiva da universidade nas instâncias de decisão

das agências de fomento e a busca de parceiros para a realização e o

financiamento de pesquisas.

e. Na extensão, tomaremos por referencial a integração e a articulação entre os

saberes popular e acadêmico, procurando sistematizar e estruturar o

conhecimento do povo da região dos inconfidentes e tornar utilizável e

disponibilizar o conhecimento científico e tecnológico, por meio da oferta

regular de serviços nos campos jurídico, da saúde e saneamento, da

arquitetura e construção e da formação profissional, procurando elevar a

extensão ao mesmo patamar do ensino e da pesquisa.

f. Na cultura, balizaremos nossas ações pelo reconhecimento da universidade

pública como instituição ímpar para garantir o acesso efetivamente

democrático à cultura, por não se orientar pelo lucro ou pela imposição de

uma visão única e estreita de mundo, considerando as especificidades dos

sítios naturais, históricos, culturais, artísticos e arquitetônicos que acolhem

campi.

g. Na promoção da presença da instituição no mundo acadêmico,

intensificaremos a inserção da Ufop nos planos regional, nacional e

internacional, fortalecendo formas de cooperação institucional no ensino,

pesquisa, extensão e cultura, visando a realização de programas de maior

impacto social, em associação com outras instituições de ensino. No contexto

internacional, promoveremos a participação efetiva da instituição em

grupos, redes e consórcios internacionais interuniversidades, procurando

desenvolver e consolidar a cooperação multilateral nos campos das ciências,

das letras e das artes. Além disso, daremos suporte à realização de projetos

especiais, integrando professores e alunos, mediante programas de ensino,

pesquisa, extensão e cultura, promovidos conjuntamente com instituições

públicas e organizações não governamentais.

8. Tornar efetiva a reconhecida centralidade do papel da biblioteca nos processos de

ensino, pesquisa, extensão e cultura, por intermédio da criação da Diretoria de

Bibliotecas, da contratação de recursos humanos adequados para conduzir suas

atividades e da concepção e realização de um programa regular de aperfeiçoamento

dos técnicos-administrativos em educação das bibliotecas. Esforços não serão medidos

na construção de uma Biblioteca Central no Campus de Ouro Preto.

a. A biblioteca deverá a ser peça essencial da política cultural que colocaremos

em ação na universidade, devido à relevância da leitura literária na missão da

universidade pública para com a formação de pessoas de nível superior que

transcendam a visão técnica-tecnicista da sociedade, comprometidas com a

construção de uma nação democrática, solidária, criativa e justa, para a qual o

desenvolvimento deve ser elemento de inclusão de todos os povos do

continente e do mundo, sendo a bibliotecária um importante agente de

estimulo e de promoção da leitura.

b. Além dos impactos positivos e imediatos sobre o desempenho acadêmico dos

estudantes, a biblioteca tem papel relevante na realização da missão da

universidade pública de formar pessoas que aprenderam a aprender, portanto

aptas a se manterem por si mesmas na fronteira do conhecimento da sua área

de formação, que venham a ter uma vida mais rica e mais divertida e que

estejam preparadas para o pleno exercício da cidadania, portanto

comprometidas com o estado de direito democrático, a igualdade de

oportunidades e a justiça social.

c. Sobre o suporte de bibliografias das disciplinas da graduação, quando

apropriado consideraremos o emprego de e-books. Estimularemos o uso da

bibliografia com livre acesso disponível na rede mundial de computadores,

incentivaremos e proveremos condições para o aprendizado de língua

estrangeira e valorizaremos a produção de material didático pelos próprios

professores.

9. Fortalecer os programas regulares de prática de esportes na universidade,

considerando a sua importância para uma vida mais saudável, o seu papel na

aproximação das pessoas, o seu valor para desenvolver vínculos entre pessoas

duradouros, a sua influência para a consolidação do costume de cooperação, a sua

relevância na educação para a vida em sociedade e a manutenção dos equipamentos

necessários à sua prática na universidade, bem como prover suporte à participação

das equipes universitárias da instituição em competições.

10. Abordar de maneira sistêmica as necessidades dos estudantes em situação de

vulnerabilidade social e econômica, cuidando das condições para a permanência, que

envolvem moradia, alimentação e manutenção, visando o bom desempenho

acadêmico, o pleno acesso à cultura, recreação e esporte, e a disponibilização de

orientação em assuntos da juventude, com o comprometimento de desenvolver ações

junto ao ministério da educação e às fundações de apoio para financiar os

investimentos requeridos na assistência aos estudantes da universidade.

11. Pautar a nossa administração da universidade por uma relação aberta, franca, cordial e

transparente com os órgãos de representação de todos os segmentos da comunidade

universitária, e dar todo o apoio aos órgãos de representação do corpo discente para a

realização de suas atividades culturais e de política estudantil.

12. Colocar em ação um processo regular voltado para a maior integração da universidade

com as comunidades das localidades que abrigam campi, procurando criar

oportunidades para o seu desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental.

13. Desenvolver competência na elaboração de projetos de investimento voltados para a

infraestrutura, o ensino, a pesquisa, a extensão, a cultura e a restauração e

conservação do patrimônio histórico e cultural, imprescindíveis para se conseguir

financiamento junto às agências nacionais e multilaterais, e adotaremos uma postura

arrojada e determinada na busca de recursos para a universidade.

14. Implantar o Curso de Mestrado Profissional em Administração Pública junto a

Educação Aberta e à Distância, reunindo no programa de pós-graduação professores

com formação apropriada e interessados de vários departamentos da Ufop.

15. Sendo de interesse da Escola de Medicina, implantar do curso de Medicina em

Ipatinga.

16. Criar a Escola de Educação Física, que com a criação do curso de bacharelado e

licenciatura em Educação Física no Reuni, vem desenvolvendo com notoriedade

atividades de ensino, pesquisa e extensão.

IV – Ensino

I – Ensino de Graduação

1. Implementar um programa de ações para manter e recolocar os alunos no período

ideal dos seus cursos, com o objetivo de dar a eles melhores condições de estudos,

maior disponibilidade para participar de programas de pesquisa, extensão, cultura e

estágio, mais oportunidades na elaboração do plano de aulas e possibilidades reais de

mais alto desempenho escolar.

2. Redesenhar o calendário acadêmico para favorecer os estudos, a realização de eventos

acadêmicos, de estágios de férias, de excursões curriculares e de trabalhos de campo,

bem como o bom desempenho nos exames.

3. Valorizar os colegiados e os Núcleos Docentes Estruturantes dando suporte à

reavaliação e à atualização dos projetos pedagógicos e das matrizes curriculares,

considerando as demandas da sociedade e o pleno aproveitamento dos recursos

disponíveis na instituição.

4. Oferecer formas alternativas para os alunos ingressantes na universidade, visando

resolver os problemas decorrentes de defasagens entre a formação dada no ensino

básico e os pré-requisitos exigidos pelas disciplinas iniciais da graduação, com o

cuidado de não estender o tempo total para a integralização do curso.

5. Constituir um programa interno de duplo diploma, que assegure aos alunos que

concluíram um curso de graduação com alto desempenho acadêmico ingresso num

segundo curso de graduação da mesma área do conhecimento, desde que haja vaga

disponível.

6. Ampliar as possibilidades reais para a realização de programas de duplo diploma no

exterior e para a realização de mobilidade acadêmica internacional, nacional e entre

os campi da universidade, construindo condições para assegurar a equidade de

oportunidades.

7. Aperfeiçoar o suporte pedagógico e psicológico com vistas a dar atendimento aos

alunos em dificuldades com o processo de ensino e aprendizado da universidade ou

em situações vulneráveis, decorrentes das estruturas e das exigências do mundo

contemporâneo, atuando em estreita cooperação com os colegiados de curso.

8. Desenvolver, com os colegiados e os departamentos, estudos para aproveitar melhor a

oferta de vagas nas turmas oferecidas, considerando a possibilidade de disciplina

obrigatória ou eletiva de um curso vir a ser disciplina eletiva de outro, respeitando as

exigências de pré-requisitos, visando dar aos alunos mais alternativas de construção

do seu programa de estudos e mais oportunidades de matrícula.

9. Reconsiderar os horários das aulas, os intervalos entre aulas e as cargas horárias com o

intuito de tornar mais efetivo o processo de ensino e aprendizado, o desenvolvimento

de outras atividades acadêmicas, a dedicação extraclasse aos estudos, respeitando o

tempo para a integralização do curso.

10. Articular nas matrizes curriculares as atividades de ensino, pesquisa, extensão e

cultura, com o objetivo de tornar efetiva a indissociabilidade dessas atividades na

educação de nível superior.

11. Apreender como ciência os cursos oferecidos na área de arte e cultura ofertando

estrutura adequada.

12. Fortalecer as parcerias para promover a oferta regular de cursos de línguas

estrangeiras para os discentes.

13. Apoiar o desenvolvimento de todas as entidades dos alunos de graduação da

universidade, para que possam desenvolver apropriadamente suas atividades.

14. Incentivar as empresas juniores, atléticas e sociedades estudantis, auxiliando-as nos

programas, projetos e ações de qualidade para a comunidade acadêmica e a

sociedade, procurando dar suporte ao desenvolvimento das suas atividades e

implementar normas gerais para a valorização dessa atividade.

15. Fortalecer o Encontro de Saberes da Ufop, cuidando do suporte à sua realização, da

participação de mais instituições, da promoção da sua visibilidade externa e da

constituição de uma revista eletrônica.

ii - Ensino de Pós-Graduação

1. Criar facilidades para a mobilidade nacional e internacional de estudantes e de

professores dos programas de pós-graduação, por intermédio de convênios de

intercâmbio com universidades brasileiras e estrangeiras reconhecidamente de

excelência.

2. Valorizar e apoiar a importância da residência médica e multiprofissional como pós-

graduação e dar o suporte necessário a fim de que os alunos do campo da saúde

possam realizá-la.

3. Incentivar a integração vertical entre a graduação e a pós-graduação, por meio da

maior participação dos alunos da graduação nos projetos de pesquisa.

4. Atuar na atualização e na ampliação continuada da infraestrutura de laboratórios dos

programas de pós-graduação.

5. Realizar a Conferência de Ciências, Letras, Artes e Tecnologias da universidade, voltada

para a apresentação anual de trabalhos relacionados às teses e dissertações de alunos

de pós-graduação, a realização de conferências de pesquisadores convidados,

incentivando a participação de alunos externos.

6. Estabelecer parcerias para ofertar cursos de línguas para os alunos de pós-graduação.

7. Desenvolver apoio adequado para a revisão de artigos em língua estrangeira a serem

submetidos à publicação.

8. Reconhecer e apoiar o funcionamento da associação de pós-graduandos da Ufop.

9. Buscar a ampliação do apoio das fundações associadas à universidade para o

desenvolvimento do ensino de pós-graduação.

iii – Educação aberta e a distância

1. Valorizar a educação aberta e a distância como uma modalidade da educação.

2. Oferecer cursos semipresenciais considerando a sazonalidade da ocupação da

infraestrutura dos campi.

3. Empregar a tecnologia da educação aberta e a distância como facilitador do

desenvolvimento e como auxiliar na melhoria do desempenho dos alunos dos cursos

presenciais de graduação.

4. Utilizar a tecnologia da educação aberta e a distância em programas de extensão

voltados para oferecer cursos livres para a sociedade.

5. Reunir professores de diversos departamentos da universidade para implantar o curso

de mestrado profissional em administração pública na Ufop.

V – Pesquisa e Inovação Tecnológica

1. Colocar em ação uma política de melhoria continuada e significativa na inserção e na

participação da Ufop nas instâncias de decisão das agências federais e estadual de

fomento à pesquisa.

2. Disponibilizar suporte para elaborar projetos visando financiamento junto às agências

de fomento para a aquisição equipamentos e bibliografia, para a realização de

pesquisa e eventos e para participação em congressos.

3. Reconhecer, consolidar e institucionalizar o grupo de pesquisa como unidade básica de

pesquisa.

4. Implementar um programa para o aprimoramento continuado dos técnicos-

administrativos em educação trabalhando nos laboratórios de pesquisa.

5. Desenvolver uma política voltada para a atualização e a ampliação dos laboratórios de

pesquisa, no quadro de uma política de se atingir a excelência em infraestrutura

laboratorial.

6. Otimizar a utilização da infraestrutura de laboratórios, disponibilizando manutenção

regular, suprimento adequado de materiais de consumo e a necessária segurança ao

seu funcionamento.

7. Disponibilizar suporte especializado para elaborar projetos visando o financiamento de

laboratórios de pesquisa junto às agências de fomento e outras instituições.

8. Discutir com a comunidade da Ufop a implantação de novos laboratórios

multiusuários.

9. Promover a realização de pesquisas aplicadas financiadas por instituições públicas e

privadas, tendo o devido cuidado de manter uma relação soberana com os

investidores.

10. Desenvolver maestria na elaboração de contratos de realização de pesquisas em

parceria com agentes públicos ou privados, de registro de patentes e de grandes

projetos de pesquisa, voltados à obtenção de financiamento de infraestrutura de

laboratórios, como aqueles financiados pelos fundos setoriais.

11. Fortalecer os projetos de pesquisa e de inovação tecnológica nacional e internacional,

e em redes de conhecimentos, como forma de melhorar a qualidade das pesquisas.

12. Fortalecer os programas de Iniciação Científica (IC) e de Educação Tutorial (PET-

Tutorial), dentre outros existentes.

VI – Extensão

1. Assimilar o caráter dialógico da extensão, que se torna realidade somente quando os

saberes acadêmicos são disponibilizados e se tornam utilizáveis pelas comunidades e

os saberes populares passam a ser objeto de estudo da universidade.

2. Apreender a extensão como um canal efetivo para ancorar firmemente os processos

de ensino e de pesquisa da universidade nas realidades local, regional e nacional.

3. Disponibilizar para os agentes públicos e privados serviços especializados nos campos

de atuação da Ufop, por intermédio de cursos, consultorias, análises, projetos,

pesquisas, experimentos, desenvolvimento de processos ou de produtos, ensaios,

pareceres e assistência técnica.

4. Incorporar nas matrizes curriculares dos cursos de graduação da Ufop as atividades de

extensão, conferindo créditos acadêmicos à sua realização.

5. Ampliar as parcerias com os governos municipais e estadual para a realização de

cursos voltados à formação de professores do ensino fundamental e do ensino médio.

6. Abrir a possibilidade de participação dos órgãos discentes em projetos de extensão,

respeitando seus interesses e suas especificidades.

7. Promover a extensão na Ufop, procurando articulá-la aos processos de ensino e

pesquisa, operando para ela vir a ter maior visibilidade na sociedade.

8. Empregar a tecnologia da educação aberta e a distância para disponibilizar cursos

voltados à comunidade.

9. Fortalecer os programas nas localidades que acolhem os campi da Ufop voltados à

assistência jurídica, à assistência à saúde e à assistência técnica para as comunidades

em condições de vulnerabilidade social.

10. Aperfeiçoar, estender e realizar anualmente a mostra de profissões da universidade,

considerando a possibilidade de uma mostra virtual disponibilizada e atualizada

regularmente na rede mundial de computadores.

11. Desenvolver competência na elaboração de projetos de extensão para obter

financiamento junto às fontes financiadoras.

VII – Cultura

1. Desenvolver a política cultural da universidade articulada ao processo de ensino de

graduação e pós-graduação, considerando o papel da cultura na formação

educacional.

2. Constituir a Câmara de Cultura da Ufop, composto por pessoas da comunidade

acadêmica com efetivo envolvimento em atividades culturais, com a missão de

formular a política cultural da universidade.

3. Apreender a cultura na essência da sua dualidade, como campo autônomo do

conhecimento e de oportunidade, como apoiar a sua plena realização na universidade.

4. Desenvolver programação cultural regular nos campi da Ufop, considerando sempre a

possibilidade de fazê-la aberta à comunidade externa.

5. Divulgar a diversidade das práticas culturais da comunidade universitária e

proporcionar atividades culturais múltiplas para atendê-las.

6. Promover programações regulares voltadas aos membros da comunidade universitária

para que tenham acesso ao patrimônio artístico, arquitetônico, natural e cultural das

localidades que acolhem campi.

7. Inserir o sistema de bibliotecas, museus, concha acústica e o Centro de Artes e

Convenções como elemento da política cultural.

8. Empregar canais de comunicação entre a universidade e a sociedade, como o rádio, a

televisão, o cinema, a internet, as exposições, os concertos, os espetáculos, para

promover a difusão da cultura na sociedade da região dos inconfidentes.

9. Constituir o Instituto de Estudos Avançados, com polos em todos os campi para a

reflexão crítica e a discussão, de modo abrangente e interdisciplinar, dos problemas

fundamentais da ciência, da cultura e da civilização.

10. Promover o Festival de Inverno e o Fórum das Letras/Letrinhas de Ouro Preto,

consolidando-o como evento anual regular da Ufop no campo da cultura.

11. Desenvolver competência para a elaboração de projetos visando obter financiamento

para as atividades culturais da universidade.

VIII – Sustentabilidade e ambiente

1. Compor a harmonia entre a realização da academia, o desenvolvimento das atividades

universitárias e a sustentabilidade dos campi e moradias estudantis.

2. Fazer o ambiente e a sustentabilidade partes essenciais do plano estruturante e da

administração da Ufop, trazendo discussões, eventos e ações afirmativas permanentes

para tornar universidade uma instituição de referência para as comunidades do

entorno.

3. Articular o tratamento de esgoto do campus de Ouro Preto, a eliminação do

desperdício de água e de energia ao desenvolvimento de ações direcionadas para

autossuficiência, como o reuso da água, a captação da água de chuva, a implantação

de poços artesianos, de sistemas de aquecimento solar de água, de painéis

fotovoltaicos e de biodigestores.

4. Projetar e colocar em operação programas de redução da geração e de coleta seletiva

de resíduos sólidos, em parceria com a associação dos coletores locais.

5. Desenvolver um programa de gestão de resíduos químicos, visando a recuperação e a

reutilização dos solventes utilizados nos laboratórios.

6. Projetar e implantar a separação dos efluentes líquidos direcionando-os para sistemas

de tratamento que permitam a reutilização da água dos campi da Ufop.

7. Estimular a alimentação saudável para os restaurantes universitários e as cantinas,

priorizando a agricultura familiar orgânica das comunidades do entorno.

8. Incentivar o deslocamento a pé ou por bicicleta nos campi, cuidando de implantar

bicicletários, e estimular o uso compartilhado de automóveis.

9. Ampliar e manter a biodiversidade local por intermédio do paisagismo dos campi,

considerando o resgate, o cultivo e a utilização de espécies nativas.

10. Conservar as áreas permeáveis e infiltrantes, cuidando de empregar pisos externos

permeáveis e projetos com intervalos permeáveis, prevenir a erosão e a degradação

do solo.

11. Incorporar considerações ambientais e de sustentabilidade ao estudo, avaliação,

expertise, tecnologia e materiais dos projetos arquitetônicos e de engenharia nos

campi da Ufop.

12. Estimular a comunidade acadêmica a participar do Programa Desafio da

Sustentabilidade do Ministério da Educação.

13. Estimular programas regulares voltados para a promoção da educação ambiental de

toda a comunidade universitária.

14. Desenvolver canais de comunicação entre a universidade e a sociedade para promover

a sustentabilidade.

15. Monitorar a evolução do desempenho ambiental dos campi, visando à melhoria

contínua. 16. Desenvolver um programa de economia de energia, considerando as possibilidades de

iluminação natural e de condicionamento natural dos ambientes, nos edifícios atuais,

nas reformas e nos novos prédios, de utilização de lâmpadas e de luminárias mais

eficientes, de instalação de sensores e de emprego de equipamentos elétricos mais

econômicos.

17. Reduzir o gasto de materiais de escritório por meio da utilização mais intensa e

extensa dos recursos da informática.

18. Racionalizar os serviços de fotocópias nos prédios da universidade, visando à

economia com aluguel de equipamentos, energia, tinta e papel.

IX - Infraestrutura

1. Desenvolver um programa de ações, com fundamento em estudos especializados, para

melhorar o nível de segurança dos campi da Ufop, considerando os acessos, os

espaços abertos e o interior dos prédios.

2. Desenvolver projetos de arquitetura de interiores voltados ao melhor aproveitamento

dos espaços construídos nos campi, considerando as salas de aulas, as bibliotecas, os

laboratórios, os gabinetes de professores, a administração, os espaços de circulação e

de convivência e a conexão de prédios contíguos.

3. Promover os investimentos nos espaços, ambientes e equipamentos necessários ao

adequado funcionamento das bibliotecas dos campi da Ufop, avançar na elaboração

do projeto executivo da biblioteca central do campus de Ouro Preto e empenhar na

obtenção dos financiamentos imprescindíveis à sua construção.

4. Empenhar na realização das obras necessárias à instalação dos equipamentos

adquiridos e prover o pleno funcionamento dos laboratórios.

5. Empenhar para concluir as obras ainda pendentes, dos novos prédios da Ufop e

providenciar a aquisição e a instalação de mobiliário.

6. Empenhar para disponibilizar os serviços de apoio ao funcionamento dos cursos de

graduação da Ufop, que são lecionados no turno da noite, garantindo a mesma

qualidade da oferta.

7. Buscar obtenção de financiamento de instituições nacionais e de agências

internacionais e parceria interinstitucional para viabilizar a restauração e a

manutenção dos monumentos históricos pertencentes a UFOP.

8. Implantar espaços especialmente projetados para atender às necessidades de lazer, de

convivência, de estudos e de integração nos campi da Ufop.

9. Buscar recursos para a ampliação da oferta de moradia estudantil em todas as

localidades que abrigam os campi, a partir de estudos socioeconômicos da demanda.

10. Desenvolver estudos para implantar projetos de sistemas de condicionamento

ambiental nos espaços que demandam melhor qualidade do ambiente.

11. Prover serviço sistemático de manutenção geral em todos os campi, visando garantir o

atendimento regular das necessidades de iluminação, de água e saneamento básico,

de telefonia, de computação e de internet.

12. Empenhar na garantia dos espaços e mobiliários apropriados às salas de aulas, às

bibliotecas, aos gabinetes de professores, à administração, às salas de estudos, às salas

de recepção e às áreas de convivência em todos os campi da Ufop.

13. Realizar projetos de iluminação que atenda melhor às necessidades das pessoas e que

seja mais eficiente, nos espaços abertos e no interior dos prédios.

14. Buscar a completação, a manutenção e a atualização dos laboratórios de ensino dos

cursos de graduação.

15. Viabilizar a manutenção sazonal dos telhados e das calhas dos prédios e bueiros dos

campos, visando prevenir ou minimizar os danos nos períodos chuvosos.

16. Promover o desenvolvimento de projetos inovadores que garantam a acessibilidade

plena aos portadores de necessidades especiais nas áreas internas das edificações e

externas nos campi da Ufop.

17. Implantar em todos os campi um serviço de internet sem fio e disponibilizar a toda

comunidade um novo serviço de e-mail, de qualidade, de alta disponibilidade e

confiável.

18. Investir em inovação e na tecnologia da informação e da comunicação, para atender às

necessidades de ensino, pesquisa, extensão, cultura e administração da Ufop.

19. Cuidar da melhoria sistemática dos serviços de internet, página web, telefonia,

computadores, impressoras, equipamentos de TI e do desenvolvimento de sistemas de

apoio às atividades de ensino, pesquisa, extensão, cultura e administração da Ufop.

20. Apoiar o desenvolvimento do centro de dados com o objetivo de dar suporte às

atividades de ensino e administração, bem como às atividades de pesquisa, extensão e

cultura da Ufop.

21. Fazer uso do planejamento estratégico em tecnologia da informação para dar suporte

à realização do plano de desenvolvimento institucional da Ufop.

22. Dar prioridade e empenhar na constituição do hospital ensino da Ufop, dada a sua

relevância para a formação dos alunos dos cursos da área da saúde.

23. Desenvolver competência na elaboração de projetos e ser arrojado na busca de

recursos para o financiamento da infraestrutura da universidade.

24. Priorizar o uso das instalações prediais da própria universidade, evitando o pagamento

de aluguéis.

25. Aperfeiçoar a utilização dos veículos automotores nas operações de traslado de

pessoas e de bens, nas excursões e nos trabalhos de campo.

26. Colocar em prática um programa educacional envolvendo os professores, os alunos, os

técnicos-administrativos em educação e os trabalhadores terceirizados com a

economia de energia, de alimentos e de materiais de ensino, de escritório, de higiene

e de limpeza, e para conservar limpos e íntegros os ambientes e os equipamentos da

instituição.

X – Assistência aos alunos

1. Reconhecer a relevância na construção de uma sociedade democrática, solidária e

justa de políticas viabilizadoras do acesso, na permanência e conclusão do curso de

graduação da Ufop, por estudantes em condições de vulnerabilidade social e

econômica.

2. Aprimorar e desenvolver programas voltados à permanência de estudantes de baixa

renda nos cursos de graduação presencial da universidade, por intermédio do

programa bolsa permanência do Ministério da Educação, dos programas de bolsas das

fundações de apoio e do envolvimento das associações de antigos alunos.

3. Abordar de maneira ampla as necessidades dos estudantes, considerando as

condições para a permanência, o bom desempenho acadêmico, o pleno acesso à

cultura, recreação e esporte, e a disponibilidade de orientação em assuntos da

juventude.

4. Fortalecer as políticas de ação afirmativa voltadas para questões de gênero e

diversidade, raça e etnia, permanência e pós-permanência, esporte e recreação.

5. Fortalecer as políticas de assistência voltadas para questões de apoio ao estudante em

questões de moradia, alimentação e manutenção, inclusão do estudante com

necessidades educacionais especiais e atenção à saúde integral do estudante.

XI – A Ufop e os municípios que acolhem os campi

Estabelecer parcerias com as administrações municipais para transformar Ouro Preto, Mariana

e João Monlevade em centros de serviços especializados e de alto nível em educação, ciência,

tecnologia, administração, saúde, arte e cultura.

Claúdia Aparecida Marliére de Lima é nutricionista graduada pela Escola de

Nutrição (ENUT) da Universidade Federal de Ouro Preto (1989) e doutora pela University of

Wales – Aberystwyth – United Kingdon (2001). É professora do Departamento de Nutrição

Clínica e Social (DENCS) desde 1989 e atual diretora da ENUT. Enquanto estudante foi membro

do Centro Acadêmico Livre de Nutrição (CALNUT) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE),

além de fundadora do curso Supletivo de Primeiro Grau do Escritório Piloto de Estudantes. Em

seus 28 anos de expressiva trajetória política e administrativa na UFOP, foi Pró-Reitora de

Extensão da UFOP (1993 – 1998), presidente da Fundação Educativa de Rádio e Televisão –

FEOP (2001 – 2002), membro do Comitê de Ciências da Vida – UFOP (2004 – 2008), Vice-

Presidente do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Nutrição e Saúde Coletiva - NUPEN (2005 –

2007), representante da ENUT na Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD (2010 –

2012), ex-secretária da Associação dos Docentes da UFOP (ADUFOP), chefe do Departamento

de Nutrição Clínica e Social-DENCS (2008 – 2010), Tutora do Programa de Educação pelo

Trabalho para a Saúde - PET-Saúde (2009 – 2012) e coordenadora Geral do PET-Saúde (2012 –

2014). Orientou e co-orienta no Mestrado Saúde e Nutrição/ENUT e orientou no curso de

especialização em Alimentação e Nutrição do Escolar pelo Centro Colaborador em Alimentação

e Nutrição do Escolar – CECANE/UFOP.

Hermínio Arias Nalini Júnior possui graduação em Engenharia Geológica pela

Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (1990), mestrado em Geologia

pelo Instituto de Geociências da UFMG (1993) e doutorado em Géologie Minière - Ecole

des Mines de Paris e Ecole des Mines de Saint Etienne (1997). Atualmente é professor

titular do Departamento de Geologia (Degeo) da Escola de Minas da Universidade Federal de

Ouro Preto (Degeo/EM/UFOP), onde ingressou em 1999. Coordena o Laboratório de

Geoquímica Ambiental do Degeo/EM/UFOP desde o seu ingresso na instituição. Durante

quatro anos atuou como sub-chefe do Degeo/EM/UFOP. Foi coordenador por dois anos da

área de concentração em Geologia Ambiental e Conservação de Recursos Naturais e

coordenador geral do Programa de Pós-graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais

em dois mandatos (dois anos cada). Possui larga experiência em orientação de dissertações de

mestrado e teses de doutorado e na coordenação de projetos de pesquisa financiados por

agências de pesquisas (CNPq, CAPES e FAPEMIG). Participou de várias bancas de dissertações e

teses em diversas instituições brasileiras. Durante três anos (2013-2015) atuou como membro

da Câmara de Assessoramento em Recursos Naturais, Ciências e Tecnologias Ambientais da

FAPEMIG.