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Boletim do Centro de Documentação e Informação Carta Náutica Abril 2013 «Inovação e Desenvolvimento nas Actividades Marítimas» Das últimas aquisições… Neste número: Das últimas aquisições - Inovação e Desenvolvimento nas Actividades Marítimas Das nossas estantes - Turismo de Cruzeiros em Lisboa: Uma Abordagem Antropológica Revista do mês - Port technology International O que se passa por aqui Pesquisas no CDI Leitor do mês - Ana Silva Boletim Bibliográfico Março 2013 Ligações Interessantes Direção-Geral do Património Cultural Foto Final Contactos Conte-nos o que tem lido! Envie o seu comentário sobre um livro que tenha gostado (ou não!), e partilhe com os demais a sua experiência. Das nossas estantes… O que se passa por aqui Revista do mês Questões ou Comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45. Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa Caso receba esta Carta Náutica desformatada, seleccione, no Microsoft Outlook, Actions” e, depois, “View in Browser”. Caso não pretenda receber esta Carta Náutica informe-nos. Leitor do mês Ligação Interessante Boletim Bibliográfico O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo Centro de Documentação e Informação. A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as publicações que deram entrada no CDI, revistas ou livros destacando-se vários artigos na intranet; nele figuram, igualmente, as informações destacadas durante o mês, sob a forma de legislação ou de artigos. As publicações não periódicas, ou livros, são apresentadas através da catalogação enquanto as publicações periódicas podem ser visualizadas através dos índices dos respetivos artigos de modo a que facilmente o leitor possa escolher o tema que o interesse. As publicações periódicas são regularmente enviadas a todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro ou artigo avulso que pretenda. Ana Silva Foto Final Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). Nota: Este artigo encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). «Turismo de Cruzeiros em Lisboa: Uma Abordagem Antropológica» «Encontro em Lisboa» Tom Gabbay O que me fez escolher este livro das prateleiras da livraria, foi o facto de ser um romance policial que retoma os tempos da II Guerra Mundial, tema que desde sempre me fascinou. A narrativa passa-se em Lisboa, no Verão de 1940 e conta-nos a história de Jack Teller, um aventureiro que acompanha uma atriz de cinema de Hollywood, Lili Stern, na busca de uma amiga de infância da artista, Eva Lange, há muito desaparecida nos perigosos caminhos da Europa invadida. Durante a guerra, Lisboa foi apelidada de “ninho de espiões”, tornou-se num dos últimos pontos de saída para os refugiados de toda a Europa, nomeadamente para os refugiados Judeus e Anti-Nazis, que, desesperadamente, tentaram escapar da morte e destruição provocadas pela Guerra. Era o fim da linha de fuga para os aliados e foi ocupada por milhares de refugiados, tanto prósperos como menos afortunados. É neste cenário, pelas ruas obscuras de Lisboa, que se desenrola uma verdadeira trama de espionagem entre diplomatas americanos, autoridades portuguesas, mulheres fatais, espiões, oficiais alemães, passando pelas conspirações do Duque de Windsor e Wallis Simpson exilados em Portugal e morando em Cascais, numa demanda alucinante que conduz Jack Teller desde Lisboa a Paris em plena guerra. Tom Gabbay é argumentista de cinema e televisão, talvez dai a sua escrita fluida e rica em diálogos que faz com que “Encontro em Lisboa” se assemelhe a um guião de um filme repleto de personagens inesquecíveis. Sem dúvida um livro surpreendente e absorvente do princípio até ao fim. Os artigos reunidos neste livro foram apresentados nas Jornadas de Engenharia Naval que se realizaram no Instituto Superior Técnico em 2006 sob o tema genérico da "Inovação e Desenvolvimento nas Actividades Marítimas". Estas jornadas, com organização conjunta do Instituto Superior Técnico e da Ordem dos Engenheiros dão continuidade a eventos idênticos que têm sido organizados há vários anos pelas mesmas identidades. O tema procura refletir a importância destas atividades no desenvolvimento das atividades marítimas. A competição é muito grande neste sector onde vários países têm vantagens competitivas nos salários que praticam e nas economias de escala que têm, nomeadamente nos estaleiros navais no oriente. Também no transporte marítimo as bandeiras de conveniência criam condições vantajosas do ponto de vista económico pelo que as empresas europeias estão sujeitas a uma concorrência muito grande. A estratégia que a Europa tem adotado perante esta situação é apostar em produtos de conteúdo tecnológico mais elevado os quais necessitam de atividades de inovação e desenvolvimento para se poderem criar. Inovação e Desenvolvimento nas Actividades Marítimas, C. Guedes Soares; V. Gonçalves de Brito, Ed. Salamandra, 2006, 928 págs. Esta dissertação em Antropologia Urbana aborda de uma forma antropológica o turismo de cruzeiros em Lisboa. O turismo de cruzeiros contemporâneo é caracterizado como um fenómeno social global que, em cada cidade, mobiliza um conjunto alargado de atores sociais, representações e estratégias identitárias, inserindo-se nos processos de turistização e competição crescente das cidades portuárias. Neste trabalho contextualizam-se historicamente as transformações no transporte marítimo de passageiros que conduziram à atual indústria do turismo de cruzeiros, tanto a nível internacional como no que respeita ao porto de Lisboa. Encontro em Lisboa, Tom Gabbay Ed. Casa das Letras, 2008, 332 págs. Se gostou deste vai gostar: A engenharia naval em Portugal: o mar fonte de desenvolvimento sustentado, 8.ª s Jornadas Técnicas de Engenharia Naval, Ed. Salamandra, 2002, 595 págs. Se gostou deste vai gostar: Outlook and new opportunities for the cruise industry to 2014, [Documento electrónico], Haywards Heath, G. P. Wild (International) Limited, 2004 Mais artigos selecionados: Convenção do trabalho marítimo - Revista de Marinha, abril 2013 Turning tides - Portstrategy, março 2013 Turismo de Cruzeiros em Lisboa: Uma Abordagem Antropológica, Alexandra Duarte Baixinho, ISCTE, 2008. 193 págs. Implementado em 1998, constitui um guia para o estabelecimento de critérios na identificação de impactos e conflitos ambientais, através do estabelecimento de princípios, procedimentos, orientações e diretrizes. Todos os percursos de um determinado projeto obedecem a criteriosas especificações pelas quais estão abrangidos. Por exemplo, o estudo da viabilidade técnica para o avanço de um projeto seria classificado no cronograma de atividades “três” como “projetos de desenvolvimento urbano com uma área de estudo abrangendo mais de 20 hectares”; a construção e exploração seriam classificados no grau “dois”, obedecendo assim qualquer projeto ou melhoramento, a um controlo eficaz; e assim sucessivamente, estando contempladas todas as fases de desenvolvimento do projeto em princípios e procedimentos adequados. O impacto na qualidade do ar — sendo este um dos maiores desafios a enfrentar em Hong Kong — e da água — intimamente ligado ao processo das dragagens —, no ruído, na gestão de resíduos (também relacionado, em grande parte, com as dragagens), ecologia, pesca, ambiente, paisagem e herança cultural podem fazer parte, em graus variados, dessa avaliação. Constitui, sem dúvida, uma ferramenta útil na maximização dos benefícios para a criação, melhoramento e exploração dos terminais de contentores. “Armazém de cimento armado de Alcântara” - S/D Acervo do CDI A nova Direção-Geral do Património Cultural resulta da fusão do Igespar, IP, do IMC IP, e da Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo. Neste sítio pode ver todas as atividades que marcam o dia 18 de Abril (Dia Internacional dos Monumentos e Sítios) e seguintes, como por exemplo visitas às Salinas do Samouco, à Fragata D. Fernando e Glória, ao Padrão dos Descobrimentos, etc.. A legislação ambiental em vigor em Hong Kong, EIAO – Environmental Impact Assessment Ordinance, é rigorosa, transparente e pragmática e tem implicações no desenvolvimento, no planeamento, conceção, construção e exploração dos terminais de contentores; pelas suas exigências relativas à qualidade do ar, da água e tratamento de resíduos, potenciam um equipamento tecnológico mais adequado e melhores práticas nos métodos de construção. Ao serem rapidamente detetados os perigos ambientais, rapidamente poderão ser minimizados. Adotada nesta região, os seus conceitos podem (e deverão, segundo o autor, Ben Graffen) ser aplicados em qualquer outro local. «Regulating the environmental impacts of container terminal developments» Assim, faculta informação específica de acordo com diversas áreas temáticas de molde a apoiar as atividades dos serviços e mantém atualizado o catálogo bibliográfico do CDI que referencia toda a bibliografia e outros recursos informativos existentes. Os interessados podem aceder às diversas publicações através da consulta livre na sala de leitura do CDI ou solicitando a pesquisa da informação necessária através de correio eletrónico ([email protected]) ou contacto telefónico ou presencial. O acesso dos utilizadores é também feito diretamente através das bases de dados disponíveis, como a In art Premium, disponível no CDI, que permite a consulta da coleção de fotografias antigas da APL e, remotamente (através do computador de cada colaborador da APL), o Legix (incluindo o Codinfo, dedicado ao Direito Fiscal), o Diário da República Eletrónico (incluindo o Digesto, base de dados da Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A.) e a aplicação de Gestão de Ordens de Serviço (disponível na intranet). Em Portugal também é necessário adotar esta postura para se poder impulsionar as atividades marítimas em geral aumentando a cadeia de valor e reforçando a empregabilidade no sector. Este livro aborda temas ligados com o transporte marítimo e portos sendo esta uma vertente das atividades económicas que exploram as potencialidades do mar e permitem fortalecer este setor. A segurança marítima é igualmente uma área muito importante pois é necessário assegurar que as atividades marítimas se desenrolam sem acidentes nem danos para as pessoas e para o meio ambiente. Aborda também temas ligados com a caraterização do ambiente marítimo, quer na perspetiva de identificação dos impactos ambientais das atividades marítimas quer na de caraterização e previsão da agitação marítima, a qual condiciona grandemente as operações marítimas em geral. Trata também outros temas importantes relacionados com problemas particulares do projeto e construção de navios incluindo aspetos específicos de estruturas navais, vibrações de navios, sistemas de propulsão e comportamento no mar. No caso de Lisboa, a aproximação etnográfica permite identificar os principais intervenientes no turismo de cruzeiros, as principais representações e interações sociais, e alguns aspetos da “cultura material turística” associados a esta atividade. Em paralelo, procura-se compreender em que medida é que, em Lisboa, o turismo de cruzeiros contribui para “fazer cidade” e para dinamizar a relação cidade-porto (nomeadamente através de projetos, como o do novo terminal de cruzeiros). Podem efetuar-se vários tipos de pesquisas relativas ao património existente em Portugal Continental, divididos em Pesquisa Geral (fichas) e Pesquisa Georreferenciada (atlas), que resultam do desenvolvimento do projeto de Inventariação e Digitalização do Património Histórico-Cultural. A Pesquisa Geral é apresentada em dois grupos, o de Património Imóvel e o de Património Arqueológico - Endovelico, este último com base no Sistema de Informação e Gestão Arqueológica Endovelico e no projeto POC/ FEDER, “Divulgação de Resultados de Trabalhos Arqueológicos: PNTA e Alqueva”. Em Património Imóvel, o registo constitui um trabalho pioneiro, a nível nacional, no que diz respeito à associação da digitalização dos limites dos imóveis e zonas de proteção, com a informação descritiva dos mesmos, a respetiva georreferenciação e a consequente disponibilização na internet, através dos Atlas dos Concelhos ou dos Centros Históricos. O CDI pauta a sua atividade pelos princípios éticos definidos para os profissionais da informação e consagrados no Código de Ética para os Profissionais da Informação em Portugal. O Centro de Documentação e Informação (CDI) procede ao tratamento e difusão da informação e, também, à sua pesquisa a pedido dos diversos interessados, de modo a apoiar de forma proativa todos os sectores de atividade da empresa de acordo com o seu regulamento, através do desenvolvimento dos métodos e técnicas especializadas na área da biblioteconomia de forma a facilitar o acesso à informação sobretudo nas áreas marítimo-portuárias. Destaca-se, entre o património classificado, ou em vias de classificação, a Torre do Bugio (ou Forte de São Lourenço), em Lisboa a Gare Marítima de Alcântara, a Gare Marítima da Rocha e a Torre de Belém, em Oeiras o Forte de São Bruno, em Almada a Torre Velha, no Barreiro a Quimiparque, etc..

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Boletim do Centro de Documentação e Informação

Carta Náutica Abril 2013

«Inovação e Desenvolvimento nas Actividades Marítimas»

Das últimas aquisições… Neste número: Das últimas

aquisições

- Inovação e

Desenvolvimento

nas Actividades

Marítimas

Das nossas

estantes - Turismo de Cruzeiros em Lisboa: Uma Abordagem

Antropológica

Revista do mês - Port technology International

O que se passa

por aqui

Pesquisas no

CDI

Leitor do mês

- Ana Silva

Boletim

Bibliográfico

Março 2013

Ligações

Interessantes

Direção-Geral

do Património

Cultural

Foto Final

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Leitor do mês

Ligação Interessante

Boletim Bibliográfico

O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo

Centro de Documentação e Informação.

A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as

publicações que deram entrada no CDI, revistas ou livros

— destacando-se vários artigos na intranet; nele

figuram, igualmente, as informações destacadas durante

o mês, sob a forma de legislação ou de artigos.

As publicações não periódicas, ou livros, são

apresentadas através da catalogação enquanto as

publicações periódicas podem ser visualizadas através

dos índices dos respetivos artigos de modo a que

facilmente o leitor possa escolher o tema que o

interesse.

As publicações periódicas são regularmente enviadas a

todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer

leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro

ou artigo avulso que pretenda.

Ana Silva

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Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de

aceder previamente à intranet).

Nota: Este artigo encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder

previamente à intranet).

«Turismo de Cruzeiros em Lisboa: Uma Abordagem Antropológica»

«Encontro em Lisboa» Tom Gabbay

O que me fez escolher este livro das

prateleiras da livraria, foi o facto de ser um

romance policial que retoma os tempos da

II Guerra Mundial, tema que desde sempre

me fascinou.

A narrativa passa-se em Lisboa, no Verão de 1940 e conta-nos a história de Jack Teller,

um aventureiro que acompanha uma atriz de cinema de Hollywood, Lili Stern, na busca

de uma amiga de infância da artista, Eva Lange, há muito desaparecida nos perigosos

caminhos da Europa invadida.

Durante a guerra, Lisboa foi apelidada de “ninho de espiões”, tornou-se num dos últimos

pontos de saída para os refugiados de toda a Europa, nomeadamente para os refugiados

Judeus e Anti-Nazis, que, desesperadamente, tentaram escapar da morte e destruição

provocadas pela Guerra. Era o fim da linha de fuga para os aliados e foi ocupada por

milhares de refugiados, tanto prósperos como menos afortunados.

É neste cenário, pelas ruas obscuras de Lisboa, que se desenrola uma verdadeira trama

de espionagem entre diplomatas americanos, autoridades portuguesas, mulheres fatais,

espiões, oficiais alemães, passando pelas conspirações do Duque de Windsor e Wallis

Simpson exilados em Portugal e morando em Cascais, numa demanda alucinante que

conduz Jack Teller desde Lisboa a Paris em plena guerra.

Tom Gabbay é argumentista de cinema e televisão, talvez dai a sua escrita fluida e rica

em diálogos que faz com que “Encontro em Lisboa” se assemelhe a um guião de um

filme repleto de personagens inesquecíveis. Sem dúvida um livro surpreendente e

absorvente do princípio até ao fim.

Os artigos reunidos neste livro foram apresentados nas

Jornadas de Engenharia Naval que se realizaram no Instituto

Superior Técnico em 2006 sob o tema genérico da "Inovação e

Desenvolvimento nas Actividades Marítimas". Estas jornadas,

com organização conjunta do Instituto Superior Técnico e da

Ordem dos Engenheiros dão continuidade a eventos idênticos

que têm sido organizados há vários anos pelas mesmas

identidades.

O tema procura refletir a importância destas atividades no

desenvolvimento das atividades marítimas. A competição é

muito grande neste sector onde vários países têm vantagens

competitivas nos salários que praticam e nas economias de

escala que têm, nomeadamente nos estaleiros navais no

oriente. Também no transporte marítimo as bandeiras de

conveniência criam condições vantajosas do ponto de vista

económico pelo que as empresas europeias estão sujeitas a

uma concorrência muito grande.

A estratégia que a Europa tem adotado perante esta situação

é apostar em produtos de conteúdo tecnológico mais elevado

os quais necessitam de atividades de inovação e

desenvolvimento para se poderem criar.

Inovação e

Desenvolvimento nas

Actividades Marítimas,

C. Guedes Soares; V.

Gonçalves de Brito,

Ed. Salamandra, 2006,

928 págs.

Esta dissertação em Antropologia Urbana aborda de uma

forma antropológica o turismo de cruzeiros em Lisboa. O

turismo de cruzeiros contemporâneo é caracterizado como

um fenómeno social global que, em cada cidade, mobiliza

um conjunto alargado de atores sociais, representações e

estratégias identitárias, inserindo-se nos processos de

turistização e competição crescente das cidades portuárias.

Neste trabalho contextualizam-se historicamente as

transformações no transporte marítimo de passageiros que

conduziram à atual indústria do turismo de cruzeiros, tanto a

nível internacional como no que respeita ao porto de Lisboa.

Encontro em Lisboa, Tom Gabbay

Ed. Casa das Letras, 2008,

332 págs.

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electrónico], Haywards Heath, G. P. Wild (International) Limited, 2004

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Turning tides - Portstrategy, março 2013

Turismo de Cruzeiros em Lisboa: Uma Abordagem Antropológica,

Alexandra Duarte Baixinho,

ISCTE, 2008.

193 págs.

Implementado em 1998, constitui um guia para o estabelecimento de critérios na

identificação de impactos e conflitos ambientais, através do estabelecimento de

princípios, procedimentos, orientações e diretrizes. Todos os percursos de um

determinado projeto obedecem a criteriosas especificações pelas quais estão abrangidos.

Por exemplo, o estudo da viabilidade técnica para o avanço de um projeto seria

classificado no cronograma de atividades “três” como “projetos de desenvolvimento

urbano com uma área de estudo abrangendo mais de 20 hectares”; a construção e

exploração seriam classificados no grau “dois”, obedecendo assim qualquer projeto ou

melhoramento, a um controlo eficaz; e assim sucessivamente, estando contempladas

todas as fases de desenvolvimento do projeto em princípios e procedimentos adequados.

O impacto na qualidade do ar — sendo este um dos maiores desafios a enfrentar em

Hong Kong — e da água — intimamente ligado ao processo das dragagens —, no ruído,

na gestão de resíduos (também relacionado, em grande parte, com as dragagens),

ecologia, pesca, ambiente, paisagem e herança cultural podem fazer parte, em graus

variados, dessa avaliação.

Constitui, sem dúvida, uma ferramenta útil na maximização dos benefícios para a

criação, melhoramento e exploração dos terminais de contentores.

“Armazém de

cimento armado

de Alcântara” -

S/D

Acervo do CDI

A nova Direção-Geral do Património Cultural resulta da fusão do Igespar,

IP, do IMC IP, e da Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo.

Neste sítio pode ver todas as atividades que marcam o dia 18 de Abril

(Dia Internacional dos Monumentos e Sítios) e seguintes, como por

exemplo visitas às Salinas do Samouco, à Fragata D. Fernando e Glória,

ao Padrão dos Descobrimentos, etc..

A legislação ambiental em vigor em Hong Kong, EIAO –

Environmental Impact Assessment Ordinance, é rigorosa,

transparente e pragmática e tem implicações no

desenvolvimento, no planeamento, conceção, construção e

exploração dos terminais de contentores; pelas suas

exigências relativas à qualidade do ar, da água e

tratamento de resíduos, potenciam um equipamento

tecnológico mais adequado e melhores práticas nos

métodos de construção. Ao serem rapidamente detetados

os perigos ambientais, rapidamente poderão ser

minimizados. Adotada nesta região, os seus conceitos

podem (e deverão, segundo o autor, Ben Graffen) ser

aplicados em qualquer outro local.

«Regulating the environmental impacts of container terminal

developments»

Assim, faculta informação específica de acordo com diversas áreas temáticas de molde a

apoiar as atividades dos serviços e mantém atualizado o catálogo bibliográfico do CDI

que referencia toda a bibliografia e outros recursos informativos existentes.

Os interessados podem aceder às diversas publicações através da consulta livre na sala

de leitura do CDI ou solicitando a pesquisa da informação necessária através de correio

eletrónico ([email protected]) ou contacto telefónico ou presencial.

O acesso dos utilizadores é também feito diretamente através das bases de dados

disponíveis, como a In art Premium, disponível no CDI, que permite a consulta da

coleção de fotografias antigas da APL e, remotamente (através do computador de cada

colaborador da APL), o Legix (incluindo o Codinfo, dedicado ao Direito Fiscal), o Diário da

República Eletrónico (incluindo o Digesto, base de dados da Imprensa Nacional Casa da

Moeda, S.A.) e a aplicação de Gestão de Ordens de Serviço (disponível na intranet).

Em Portugal também é necessário adotar esta postura para se poder impulsionar as

atividades marítimas em geral aumentando a cadeia de valor e reforçando a

empregabilidade no sector.

Este livro aborda temas ligados com o transporte marítimo e portos sendo esta uma

vertente das atividades económicas que exploram as potencialidades do mar e permitem

fortalecer este setor. A segurança marítima é igualmente uma área muito importante

pois é necessário assegurar que as atividades marítimas se desenrolam sem acidentes

nem danos para as pessoas e para o meio ambiente. Aborda também temas ligados com

a caraterização do ambiente marítimo, quer na perspetiva de identificação dos impactos

ambientais das atividades marítimas quer na de caraterização e previsão da agitação

marítima, a qual condiciona grandemente as operações marítimas em geral.

Trata também outros temas importantes relacionados com problemas particulares do

projeto e construção de navios incluindo aspetos específicos de estruturas navais,

vibrações de navios, sistemas de propulsão e comportamento no mar.

No caso de Lisboa, a aproximação etnográfica permite identificar os principais

intervenientes no turismo de cruzeiros, as principais representações e interações sociais,

e alguns aspetos da “cultura material turística” associados a esta atividade.

Em paralelo, procura-se compreender em que medida é que, em Lisboa, o turismo de

cruzeiros contribui para “fazer cidade” e para dinamizar a relação cidade-porto

(nomeadamente através de projetos, como o do novo terminal de cruzeiros).

Podem efetuar-se vários tipos de pesquisas relativas ao património existente em

Portugal Continental, divididos em Pesquisa Geral (fichas) e Pesquisa Georreferenciada

(atlas), que resultam do desenvolvimento do projeto de Inventariação e Digitalização do

Património Histórico-Cultural.

A Pesquisa Geral é apresentada em dois grupos, o de Património Imóvel e o de

Património Arqueológico - Endovelico, este último com base no Sistema de Informação e

Gestão Arqueológica Endovelico e no projeto POC/ FEDER, “Divulgação de Resultados de

Trabalhos Arqueológicos: PNTA e Alqueva”.

Em Património Imóvel, o registo constitui um trabalho pioneiro, a nível nacional, no que

diz respeito à associação da digitalização dos limites dos imóveis e zonas de proteção,

com a informação descritiva dos mesmos, a respetiva georreferenciação e a consequente

disponibilização na internet, através dos Atlas dos Concelhos ou dos Centros Históricos.

O CDI pauta a sua atividade pelos princípios éticos definidos para os

profissionais da informação e consagrados no Código de Ética para os

Profissionais da Informação em Portugal.

O Centro de Documentação e Informação (CDI) procede ao tratamento

e difusão da informação e, também, à sua pesquisa a pedido dos

diversos interessados, de modo a apoiar de forma proativa todos os

sectores de atividade da empresa de acordo com o seu regulamento,

através do desenvolvimento dos métodos e técnicas especializadas na

área da biblioteconomia de forma a facilitar o acesso à informação

sobretudo nas áreas marítimo-portuárias.

Destaca-se, entre o património classificado, ou em vias de

classificação, a Torre do Bugio (ou Forte de São Lourenço), em

Lisboa a Gare Marítima de Alcântara, a Gare Marítima da Rocha e a

Torre de Belém, em Oeiras o Forte de São Bruno, em Almada a Torre

Velha, no Barreiro a Quimiparque, etc..