Carta Náutica · Boletim do Centro de Documentação e Informação ... Poderia fazer referência...

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Boletim do Centro de Documentação e Informação Carta Náutica Janeiro 2013 «As Idades do Mar» Das últimas aquisições… Neste número: Das últimas aquisições - As Idades do Mar Das nossas estantes - Álbum dos Navios da Marinha Mercante Portuguesa Revista do mês - Revista da Armada O que se passou por aqui Análise das Atas do Conselho de Administração Leitor do mês - Sandra Rodrigues Boletim Bibliográfico Dezembro 2012 Ligações Interessantes Fundação Calouste Gulbenkian Foto Final Contactos Conte-nos o que tem lido! Envie para CDI@portodelisboa .pt o seu comentário sobre um livro que tenha gostado (ou não!), e partilhe com os demais a sua experiência. Das nossas estantes… O que se passa por aqui Revista do mês Questões ou Comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45. Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa Caso receba esta Carta Náutica desformatada, seleccione, no Microsoft Outlook, Actions” e, depois, “View in Browser”. Caso não pretenda receber esta Carta Náutica informe-nos. Leitor do mês Ligação Interessante Boletim Bibliográfico O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo Centro de Documentação e Informação. A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as publicações que deram entrada no CDI, revistas ou livros destacando-se vários artigos na intranet; nele figuram, igualmente, as informações destacadas durante o mês, sob a forma de legislação ou de artigos. As publicações não periódicas, ou livros, são apresentadas através da catalogação enquanto as publicações periódicas podem ser visualizadas através dos índices dos respetivos artigos de modo a que facilmente o leitor possa escolher o tema que o interesse. As publicações periódicas são regularmente enviadas a todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro ou artigo avulso que pretenda. Sandra Rodrigues Foto Final Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). Nota: Este artigo encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). «Álbum dos Navios da Marinha Mercante Portuguesa» «Palomar» - Italo Calvino Poderia fazer referência a tantos outros livros que me marcaram, mas este que hoje sugiro, poderei dizê-lo, é um dos meus preferidos. Palomar é o nome de um famoso observatório astronómico que durante muito tempo ostentou o maior telescópio do mundo. Por intencional ironia, é também o nome do protagonista destes textos curtos de Italo Calvino, pois este senhor Palomar é todo olhos, mas funciona quase sempre como se fosse um telescópio ao contrário, voltado não para a amplitude do espaço, mas para as coisas próximas do quotidiano. É como se ele nos dissesse que as grandes questões do mundo e da existência também estão presentes em cada objeto que observamos, em cada cena que presenciamos, e que tudo é digno de ser interrogado e pensado. Atualmente, existem cerca de 180 coleções especiais, cuja particularidade e relevância temática as torna importantes na investigação e pesquisa no âmbito da cultura e da arte portuguesas, incluindo espólios de alguns artistas e arquitetos portugueses e arquivos constituídos por espécies fotográficas. O mar é o tema central da exposição que o Museu Calouste Gulbenkian apresenta até dia 27 de janeiro de 2013. Neste catálogo da exposição As Idades do Mar estão retratadas mais de uma centena de obras, dos séculos XVI ao XX, provenientes de 51 instituições nacionais e estrangeiras, com o apoio do Museu d´Orsay. Partindo de uma sondagem histórica da representação visual do mar, a mostra procura identificar os temas fundadores que levaram à sua extensa e recorrente representação na pintura ocidental. A exposição desenvolveu o conceito que deu titulo ao projeto em seis secções distintas: A Idade dos Mitos; A Idade do poder; A Idade do Trabalho; A Idade das Tormentas; A Idade Efémera; A Idade Infinita. As Idades do Mar, 2012, Fundação Calouste Gulbenkian, 278 págs. Em junho de 1958 a Junta Nacional da Marinha Mercante promoveu a edição de um excelente livro dedicado à frota mercante portuguesa, o “Álbum de Navios da Marinha Mercante portuguesa”, que apresentava as características principais e uma fotografia de cada navio ao tempo em serviço, começando com o paquete VERA CRUZ de 1952, então praticamente um navio novo e concluindo com o rebocador FOZ DO LIMA. Um álbum que é um testemunho de uma fase mais próspera em termos de transportes marítimos portugueses. Palomar, Italo Calvino Ed. Editorial Teorema, 2009 Págs. 134 Se gostou deste vai gostar: Tejo vivo, Carlos Salgado, ed. Gabinete de Comunicação da LTE, 1996, 92 págs. Se gostou deste vai gostar: Evolução das técnicas de movimentação de mercadorias no porto de Lisboa, Administração do Porto de Lisboa, 1992 , 20 págs. Mais artigos selecionados: Reformes portuaires — Journal de la Marine Marchande, 21 dezembro 2012 Novo terminal de contentores — APAT, dezembro 2012 Álbum dos Navios da Marinha Mercante Portuguesa, Junta Nacional da Marinha Mercante, 1958. 147 págs. O CDI, entre outras tarefas de pesquisa, dedica-se à análise sistemática das Atas do Conselho de Administração. As atas, manuscritas, iniciaram-se no dia 23 de abril de 1907 com o relato da primeira reunião dos seus membros, nomeados por decreto de 18 desse mesmo mês e publicado, na véspera, no Diário do Governo. O seu formato só foi alterado em 1973, passando, nessa altura, a ser dactilografadas. É neste acervo que o CDI recolhe informações de atividades várias executadas ao longo dos tempos pelo porto, por vezes não diretamente portuárias. Desde sempre a divulgação e publicidade do porto mereceram a devida atenção, na tentativa de captar clientes entre as diversas empresas, nacionais e estrangeiras, e procurando que a população em geral percebesse o seu valor. Deparámos com várias referências a exposições em que o Porto de Lisboa deu colaboração ativa, como o seguinte excerto publicado na ata de 17 de abril de 1929, relativa à inserção de um anúncio publicitando o Porto de Lisboa no jornal “O Século” em número dedicado à Exposição de Sevilha: O exemplo mais flagrante da intensa atividade cultural desenvolvida pela Administração Portuária foi a 03 de outubro de 1956, o esmerado cuidado imposto à organização da I Exposição Fotográfica do Porto: Faz a apresentação das diversas embarcações que sulcavam as águas do Estuário do Tejo, dedicadas ao transporte fluvial de mercadorias, deixando marcas na organização dos territórios ribeirinhos e na sua cultura. A frota fluvial era constituída por muitas centenas de unidades e na qual se incluíam as Fragatas, os Varinos, as Faluas, os Cangueiros, os Botes, os Botes-de- fragata, os Botes do Pinho, os Barcos de Água Acima, as Canoas e os Catraios descrevendo também as características e funções das embarcações do Tejo. Nº 9.98.351 S/Legenda Acervo do CDI Em Palomar, fazendo uma sábia mistura de descrição, narração e reflexão, Calvino revela a mesma inquietude de suas outras obras, sem esquecer o humor refinado que contribui para a leveza dos seus textos. Este livro é uma narrativa fascinante que conduz o leitor através de um inquérito de resultados surpreendentes: O senhor Palomar é sem dúvida o autor, mas não só. Qualquer um de nós o pode ser. Será possível encontrarmos um sentido nas coisas, no mundo à nossa volta? E dentro de nós próprios? O senhor Palomar está muito longe de ter alguma certeza quanto a tudo isso. Todavia continua à procura. Fundação Calouste Gulbenkian—A Biblioteca de Arte possui várias coleções especiais que foram sendo incorporadas desde a sua criação, em 1968, quer por doação, quer por aquisição de bibliotecas particulares. Van Goyen, Lorrain, Turner, Constable, Friedrich, Courbet, Manet, Monet, Signac, são alguns dos 89 autores presentes neste catálogo. Também a pintura portuguesa, através de Henrique Pousão, Amadeu de Souza-Cardoso, João Vaz, Maria Helena Vieira da Silva e Menez, entre outros, contribuíram para esta abordagem exaustiva com especial significado na história e cultura portuguesas. A diversidade de documentação à guarda do CDI permite complementar esta informação com o catálogo que foi cuidadosamente elaborado para a sua divulgação. O estudo cuidadoso das atas continua em desenvolvimento. Veremos que mais relíquias estarão encerradas nestes livros manuscritos. Seguramente vos daremos conta delas. O artigo da publicação “Revista Da Armada” que aqui se destaca A Diversidade de Embarcações Tradicionais do Estuário do Tejo – procura esboçar uma síntese interpretativa do processo de formulação das embarcações tradicionais do Estuário do Tejo como construtores culturais, na sequência da obsolescência das mesmas. Uma perda de funcionalidade ocorrida em resultado da modernização do sistema de transportes da região de Lisboa e das evoluções técnicas e tecnológicas nos transportes, em particular das embarcações utilizadas para o transporte fluvial de mercadorias (tráfego local) no Estuário do Tejo. O autor explica os principais fatores que deram origem à diversidade destas embarcações tradicionais de carga que abasteciam a cidade de Lisboa, que se ocupavam do transporte de mercadorias de e para o Porto de Lisboa e que são um património dele indissociável tendo perdurado até meados do século XX.

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Boletim do Centro de Documentação e Informação

Carta Náutica Janeiro 2013

«As Idades do Mar»

Das últimas aquisições… Neste número: Das últimas

aquisições

- As Idades do Mar

Das nossas

estantes - Álbum dos Navios da Marinha Mercante Portuguesa

Revista do mês - Revista da Armada

O que se

passou por aqui

Análise das

Atas do Conselho

de Administração

Leitor do mês

- Sandra

Rodrigues

Boletim

Bibliográfico

Dezembro 2012

Ligações

Interessantes

Fundação

Calouste

Gulbenkian

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O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo

Centro de Documentação e Informação.

A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as

publicações que deram entrada no CDI, revistas ou livros

— destacando-se vários artigos na intranet; nele

figuram, igualmente, as informações destacadas durante

o mês, sob a forma de legislação ou de artigos.

As publicações não periódicas, ou livros, são

apresentadas através da catalogação enquanto as

publicações periódicas podem ser visualizadas através

dos índices dos respetivos artigos de modo a que

facilmente o leitor possa escolher o tema que o

interesse.

As publicações periódicas são regularmente enviadas a

todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer

leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro

ou artigo avulso que pretenda.

Sandra Rodrigues

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Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de

aceder previamente à intranet).

Nota: Este artigo encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder

previamente à intranet).

«Álbum dos Navios da Marinha Mercante Portuguesa»

«Palomar» - Italo Calvino

Poderia fazer referência a tantos outros livros

que me marcaram, mas este que hoje sugiro,

poderei dizê-lo, é um dos meus preferidos.

Palomar é o nome de um famoso observatório astronómico que durante muito tempo

ostentou o maior telescópio do mundo. Por intencional ironia, é também o nome do

protagonista destes textos curtos de Italo Calvino, pois este senhor Palomar é todo

olhos, mas funciona quase sempre como se fosse um telescópio ao contrário, voltado

não para a amplitude do espaço, mas para as coisas próximas do quotidiano. É como se

ele nos dissesse que as grandes questões do mundo e da existência também estão

presentes em cada objeto que observamos, em cada cena que presenciamos, e que

tudo é digno de ser interrogado e pensado.

Atualmente, existem cerca de 180 coleções especiais, cuja particularidade e relevância

temática as torna importantes na investigação e pesquisa no âmbito da cultura e da arte

portuguesas, incluindo espólios de alguns artistas e arquitetos portugueses e arquivos

constituídos por espécies fotográficas.

O mar é o tema central da exposição que o Museu

Calouste Gulbenkian apresenta até dia 27 de janeiro de

2013. Neste catálogo da exposição As Idades do Mar

estão retratadas mais de uma centena de obras, dos

séculos XVI ao XX, provenientes de 51 instituições

nacionais e estrangeiras, com o apoio do Museu d´Orsay.

Partindo de uma sondagem histórica da representação

visual do mar, a mostra procura identificar os temas

fundadores que levaram à sua extensa e recorrente

representação na pintura ocidental.

A exposição desenvolveu o conceito que deu titulo ao

projeto em seis secções distintas: A Idade dos Mitos; A

Idade do poder; A Idade do Trabalho; A Idade das

Tormentas; A Idade Efémera; A Idade Infinita.

As Idades do Mar, 2012,

Fundação Calouste

Gulbenkian, 278 págs.

Em junho de 1958 a Junta Nacional da Marinha

Mercante promoveu a edição de um excelente livro

dedicado à frota mercante portuguesa, o “Álbum de

Navios da Marinha Mercante portuguesa”, que

apresentava as características principais e uma

fotografia de cada navio ao tempo em serviço,

começando com o paquete VERA CRUZ de 1952, então

praticamente um navio novo e concluindo com o

rebocador FOZ DO LIMA.

Um álbum que é um testemunho de uma fase mais

próspera em termos de transportes marítimos

portugueses.

Palomar, Italo Calvino

Ed. Editorial Teorema, 2009

Págs. 134

Se gostou deste vai gostar:

Tejo vivo, Carlos Salgado, ed. Gabinete de Comunicação da LTE, 1996, 92 págs.

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Evolução das técnicas de movimentação de mercadorias no porto de Lisboa,

Administração do Porto de Lisboa, 1992 , 20 págs.

Mais artigos selecionados:

Reformes portuaires — Journal de la Marine Marchande, 21 dezembro 2012

Novo terminal de contentores — APAT, dezembro 2012

Álbum dos Navios da Marinha Mercante Portuguesa,

Junta Nacional da Marinha Mercante, 1958.

147 págs.

O CDI, entre outras tarefas de pesquisa, dedica-se à análise sistemática das Atas do

Conselho de Administração. As atas, manuscritas, iniciaram-se no dia 23 de abril de

1907 com o relato da primeira reunião dos seus membros, nomeados por decreto de 18

desse mesmo mês e publicado, na véspera, no Diário do Governo. O seu formato só foi

alterado em 1973, passando, nessa altura, a ser dactilografadas.

É neste acervo que o CDI recolhe informações de atividades várias executadas ao longo

dos tempos pelo porto, por vezes não diretamente portuárias. Desde sempre a

divulgação e publicidade do porto mereceram a devida atenção, na tentativa de captar

clientes entre as diversas empresas, nacionais e estrangeiras, e procurando que a

população em geral percebesse o seu valor.

Deparámos com várias referências a exposições em que o Porto de Lisboa deu

colaboração ativa, como o seguinte excerto publicado na ata de 17 de abril de 1929,

relativa à inserção de um anúncio publicitando o Porto de Lisboa no jornal “O Século”

em número dedicado à Exposição de Sevilha:

O exemplo mais flagrante da intensa atividade cultural desenvolvida pela Administração

Portuária foi a 03 de outubro de 1956, o esmerado cuidado imposto à organização da I

Exposição Fotográfica do Porto:

Faz a apresentação das diversas embarcações que sulcavam as

águas do Estuário do Tejo, dedicadas ao transporte fluvial de

mercadorias, deixando marcas na organização dos territórios

ribeirinhos e na sua cultura. A frota fluvial era constituída por

muitas centenas de unidades e na qual se incluíam as Fragatas,

os Varinos, as Faluas, os Cangueiros, os Botes, os Botes-de-

fragata, os Botes do Pinho, os Barcos de Água Acima, as Canoas e

os Catraios descrevendo também as características e funções das

embarcações do Tejo.

Nº 9.98.351

S/Legenda

Acervo do CDI

Em Palomar, fazendo uma sábia mistura de descrição, narração e reflexão, Calvino

revela a mesma inquietude de suas outras obras, sem esquecer o humor refinado que

contribui para a leveza dos seus textos.

Este livro é uma narrativa fascinante que conduz o leitor através de um inquérito de

resultados surpreendentes: O senhor Palomar é sem dúvida o autor, mas não só.

Qualquer um de nós o pode ser.

Será possível encontrarmos um sentido nas coisas, no mundo à nossa

volta? E dentro de nós próprios? O senhor Palomar está muito longe de ter

alguma certeza quanto a tudo isso. Todavia continua à procura.

Fundação Calouste Gulbenkian—A Biblioteca de Arte possui várias

coleções especiais que foram sendo incorporadas desde a sua criação,

em 1968, quer por doação, quer por aquisição de bibliotecas

particulares.

Van Goyen, Lorrain, Turner, Constable, Friedrich, Courbet, Manet,

Monet, Signac, são alguns dos 89 autores presentes neste catálogo.

Também a pintura portuguesa, através de Henrique Pousão, Amadeu

de Souza-Cardoso, João Vaz, Maria Helena Vieira da Silva e Menez,

entre outros, contribuíram para esta abordagem exaustiva com

especial significado na história e cultura portuguesas.

A diversidade de documentação à guarda do CDI permite

complementar esta informação com o catálogo que foi

cuidadosamente elaborado para a sua divulgação.

O estudo cuidadoso das atas continua em desenvolvimento.

Veremos que mais relíquias estarão encerradas nestes livros

manuscritos.

Seguramente vos daremos conta delas.

O artigo da publicação “Revista Da Armada” que aqui se destaca

– A Diversidade de Embarcações Tradicionais do Estuário

do Tejo – procura esboçar uma síntese interpretativa do

processo de formulação das embarcações tradicionais do Estuário

do Tejo como construtores culturais, na sequência da

obsolescência das mesmas. Uma perda de funcionalidade

ocorrida em resultado da modernização do sistema de

transportes da região de Lisboa e das evoluções técnicas e

tecnológicas nos transportes, em particular das embarcações

utilizadas para o transporte fluvial de mercadorias (tráfego local)

no Estuário do Tejo.

O autor explica os principais fatores que deram origem à diversidade destas

embarcações tradicionais de carga que abasteciam a cidade de Lisboa, que se ocupavam

do transporte de mercadorias de e para o Porto de Lisboa e que são um património dele

indissociável tendo perdurado até meados do século XX.