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Carta Inva Capital SETEMBRO/2013

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Carta Inva CapitalSETEMBRO/2013

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Cenário

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Na última semana de agosto, o COPOM - Comitê de Política Monetária do Banco Central - definiu a nova meta da taxa SE-LIC em 9,0%, subindo dos 8,5% anteriores em linha com a expectativa do mercado. Segundo o Relatório FOCUS, que mede as expectativas médias do mercado financeiro, o juros encerrará o ano em 9,50%, pois apesar da inflação ter recua-do consideravelmente em julho, para apenas 0,03%, existem pressões por conta da alta do dólar, do petróleo e atrasos em correções de alguns preços administrados.

2.0

6.5

11.0

15.5

20.0

jan-04 jul-05 jan-07 jul-08 jan-10 jul-11 jan-13

Juros e Inflação

%

IPCA - 12M* SELIC - MetaFonte: IBGE e Banco Central do Brail /*IPCA para ago/13 é expectativa de mercado

O Câmbio foi o dado que mais chamou a atenção do mer-cado financeiro no último mês, com oscilações que chega-ram a surpreender. Em agosto, a moeda norte-americana va-lorizou quase 5% em relação ao Real e no ano, a alta acumu-lada passa dos 15%. Quando a cotação do dólar chegou próximo de 1,50 em meados de 2011 realmente parecia que estava muito distante de um bom nível de equilíbrio, pois de acordo com uma das melhores teorias (Paridade do Poder

de Compra), a cotação deveria estar próximo de 2,50 - próximo dos níveis atuais do câmbio.

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1

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jul-94 jul-97 jul-00 jul-03 jul-06 jul-09 jul-12

Dólar

Cotação Dólar Projeção PPP

Porém essa alta voraz assustou a equipe econômica do Gov-erno Dilma e no dia 23 de agosto o Banco Central anunciou intervenções que poderão chegar a US$ 100 bilhões até o fi-nal do ano, para conter a volatilidade do câmbio.

O caso, entretanto, não é isolado, pois o dólar se valoriza mais porque os EUA estão planejando enxugar a liquidez mun-dial do que por causa do R isco Bras i l que se elevou, e uma prova disso é que, em comparação com diversas outras moe-das, a valorização da mo-eda do Tio Sam é rele-vante neste ano.

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Moeda Variação do Dólar frente a outras

moedas, no ano

Austrália - Dólar Aust. 12.71%

Brasil - Real 15.97%

Canadá - Dólar Can. 5.69%

China - Renminbi -1.84%

Euro -0.29%

Índia - Rúpia 19.78%

Inglaterra - Libra 4.91%

Rússia - Rublo 8.77%

Turquia - Lira 14.23%

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JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 2013

Renda FixaRenda Fixa

CDI 0.59% 0.48% 0.54% 0.60% 0.58% 0.59% 0.71% 0.70% 4.89%

IRFM 0.04% 0.04% 0.14% 1.35% -0.87% -0.66% 1.01% -1.09% -0.07%

IMA-B 0.59% -0.88% -1.88% 1.58% -4.52% -1.54% 1.29% -2.61% -7.84%

IMA Geral - Ex-C 0.38% -0.22% -0.57% 1.29% -1.89% -1.28% 1.17% -1.22% -2.36%

Fundos ImobiliáriosFundos Imobiliários

IFIX 2.54% -0.99% -1.13% -1.90% 0.02% -7.48% -0.70% -3.65% -12.82%

AçõesAções

Ibovespa -1.95% -3.91% -1.87% -0.78% -4.30% -11.31% 1.64% 3.68% -17.95%

IBrX 0.23% -2.89% 0.64% 0.78% -0.88% -9.06% 1.74% 1.87% -7.77%

Small Caps 0.32% 0.19% -3.99% -0.20% -1.95% -9.94% 0.46% -1.91% -16.20%

OutrosOutros

IFMM* 1.01% 0.45% 0.60% 0.50% 0.94% 0.46% 0.73% 0.77% 5.59%

Dólar -2.70% -0.65% 1.94% -0.60% 6.50% 3.98% 2.16% 4.65% 15.97%

Ouro -2.28% -6.54% 3.50% -8.21% -0.42% -6.55% 9.73% 11.24% -1.44%*A rentabilidade do mês de agosto está calulada até 29/08

Índices

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Investimentos

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A taxa de juros do mercado futuro voltou a se valorizar consi-deravelmente ao longo do último mês, impulsionado por al-guns ou todos os fatores descritos abaixo:

1. Alta nas taxas dos títulos públicos norte-americanos. Com a expectativa do fim dos estímulos monetários do governo, os títulos públicos de longo prazo dos EUA desvalorizaram-se, elevando assim, as taxas de juros.

2. Expectativa de pressão inflacionária que impulsionaria uma nova alta na SELIC, fazendo-a subir para dois dígitos. Entretanto, ao avaliarmos a expectativa do mercado no Rela-tório Focus do Banco Central, verifica-se que há apenas uma manutenção nos níveis de inflação e juros.

3. Crescimento da insegurança do investidor pelo fato das contas públicas estarem se deteriorando. Porém, essa justifi-cativa perde força quando verificamos que o risco país não subiu mais do que a dos seus pares emergentes.

Em vista desses argumentos, avaliamos que a principal razão pela qual os juros futuros no Brasil voltaram a subir foi a alta nos rendimentos dos treasuries ianques e avaliando o gráfico a seguir, realmente percebe-se uma forte correlação entre ambos nos últimos dois anos.

40

60

80

100

120

dez-10 jul-11 jan-12 ago-12 fev-13 ago-13

Juros Pré-Fixados - base 100 dez/10

UST10Y DI Jan17

31/08/2012 30/08/2013

11.74%

9.04%

2.77%1.55%

Juros Pré-Fixados - EUA/BR

UST10Y DI Jan17

Devido a esse fato, observamos uma desvalorização das LTNs e NTNsB, respectivamente títulos públicos pré-fixados e indexados a inflação. Os níveis atuais desses juros, princi-palmente das NTNsB estão muito atrativos! Ganhar mais de 5,5% ao ano acima da inflação sem risco de crédito parece realmente fantástico, porém os investidores que acompa-nham de perto seus preços ou que pretendem vender os títu-

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los no curto-prazo devem ter cautela, já os que querem rece-ber rendimentos periódicos e não se preocupam com as osci-lações do mercado, não vemos razão para não ter uma boa parcela do seu portfólio nesses títulos.

O Mercado Imobiliário, depois de anos de prosperidade, vem passando por um período de turbulência, tanto nos imóveis reais quanto nos fundos imobiliários, porém neste momento, há uma diferença gritante: o rendimento mensal dos fundos imobiliários nunca esteve tão maior do que o rendimento dos alugueis.

Ap. Residencial 3 quartos Curitiba

Ap. Residencial 80m2 Pinheiros-

SP

Média dos Fundos

Imobiliários

Valor de Mercado 290,000 650,000 400,000

Locação 1,400.00 2,880.00

Impostos1 210.00 432.00

Líquido 1,190.00 2,448.00 2,880.00

Rentabilidade 0.41% 0.38% 0.72%

Líquido mensal para cada R$ 100mil

410.34 376.62 720.00

Fontes: FIPE/ZAP, Inpespar/PR e FundoImobiliario.com.br1 Considerado alíquota de 15%

Segundo a tabela acima, é possível ganhar quase o dobro através de fundos imobiliários quando comparados a imóveis residenciais e neste cálculo ainda não estamos considerando a possível vacância do imóvel, algo que já costuma estar di-luído nos fundos imobiliários que possuem grande variedade de imóveis. O ponto negativo dos fundos é que os seus valo-res oscilam mensalmente e isso poderá deixar o investidor

despreparado eufórico nos momentos de alta ou depressivo nos períodos de queda nos preços. Outro cuidado que o in-vestidor precisa ter é não ficar alheio aos acontecimentos de suas aplicações mesmo que seu fundo tenha um gestor ou administrador.

Calculamos novamente o preço justo do Ibovespa e como já era de se esperar, o valor recuou próximo de 10%, sendo que o topo da banda de valores foi para 58 mil pontos contra 63 mil do nível apresentado em março deste ano. O maior im-pacto, desta vez, veio da forte elevação do custo de capital impulsionado pelo crescimento da taxa de juros de longo prazo. Essa foi a quarta redução que efetuamos desde que iniciamos o acompanhamento em setembro de 2011. Pri-meiro observamos forte queda nos lucros das companhias, depois o crescimento da economia desapareceu e agora o custo de capital disparou. Será que ainda tem algo negativo por vir?

Estamos passando por um período em que os investidores estão tendo pouco a comemorar, entretanto algumas oportu-nidades apareceram e os que puderem aproveitá-las terão razões para brindar no futuro.

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PortfólioO desempenho negativo da carteira de Renda Fixa e de Fun-dos Imobiliários influenciaram de forma relevante o resultado geral do portfólio, que apresentou desvalorização de 0,38% no mês de agosto.

Por acreditarmos que a classe de imóveis (fundos) tenha fica-do em níveis bastante atrativos, assim como os títulos indexa-dos a inflação, para setembro, elevamos em 1 ponto percen-tual a exposição em fundos imobiliários em detrimento a Ren-da Fixa que passa a ter participação de 35%, contra 36% do mês anterior. Temos grande confiança nos resultados que conseguiremos obter em nosso portfólio nos próximos me-ses pois os ativos que a compões são sólidos e o período de maior turbulência parece ter ficado para trás.

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PESO RENDIMENTO MUDANÇAS NOVO PESO

Renda Fixa 36% -0.73% -1% 35%

Imóveis 25% -2.81% +1% 26%

Renda Variável 25% 2.02%

Alternativos 14% 0.58%

TOTAL -0.38%

Benchmark 1.10%

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JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL

2011Portfólio 0.47% 4.45% 0.01% 0.16% 5.12%

2011Benchmark 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 4.47%

2012Portfólio 3.59% 2.78% 0.78% 1.07% -1.78% -1.01% 3.00% 0.56% 0.13% -1.41% 0.36% 1.88% 10.24%

2012Benchmark 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 14.03%

2013Portfólio 1.69% 0.49% -1.13% -0.22% -1.47% -4.53% -0.30% -0.38% -5.81%

2013Benchmark 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 1.10% 9.15%

TOTALPortfólio 9.14%

TOTALBenchmark 30.03%

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Renda FixaA carteira de Renda Fixa voltou a sofrer com a queda dos títu-los pré-fixados (LTN) e indexados a inflação (NTN-B) e apre-sentou rentabilidade negativa. Apesar dos resultados recen-tes, aumentaremos nossa posição nesses títulos, pois segun-do nossas estimativas, os juros de longo prazo brasileiro a taxa de 3 anos deveria estar próximo de 10,5% e não nos 11,6% atuais, porém como o cenário ainda está bastante in-certo continuaremos com exposição inferior ao do índice de Renda Fixa IMA-Geral Ex-C, que possui exposição de 41% e 35% em pré-fixados e indexados ao IPCA, e é uma ótima re-ferência para esta classe de ativos.

Sugerimos aumento de exposição na LTN com vencimento em 2017 e compra de NTN-B com vencimento em 2050, pois apesar de acreditarmos que a inflação será forte, não ve-mos espaço para os juros de longo prazo subirem muito no curto e médio prazos.

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PESO RENDIMENTO MUDANÇAS NOVO PESO

CDB AA 20% 0.77% -4% 16%

NTN-B 15/05/35 25% -3.89% -5% 20%

LCI/LCA AAA 18% 0.74%

LCI A+ 15% 0.77%

LTN 01/01/16 12% 0.60%

LTN 01/01/17 10% -2.29% +3% 13%

NTN-B 15/05/50 +6% 6%

TOTAL -0.73%

Benchmark 0.70%

%CDI -

* o rendimento da LCI está alterado para ficar equivalente aos demais que não oferecem isenção de impos-to de renda.

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JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL

2011

Carteira 0.99% 1.12% 1.59% 0.51% 4.27%

2011 CDI 0.94% 0.88% 0.86% 0.90% 3.63%2011

% CDI 105.32% 127.27% 184.88% 56.67% 117.79%

2012

Carteira 0.82% 0.96% 0.89% 1.05% 0.84% 0.72% 0.68% 0.70% 0.56% 0.98% 0.76% 0.70% 10.10%

2012 CDI 0.88% 0.74% 0.81% 0.70% 0.73% 0.64% 0.68% 0.69% 0.54% 0.61% 0.54% 0.51% 8.37%2012

% CDI 93.18% 129.73% 109.88% 150.00% 115.07% 112.50% 100.00% 101.45% 103.70% 160.66% 140.74% 137.25% 120.58%

2013

Carteira 0.74% -0.22% -0.26% 0.93% -1.55% -1.12% 1.24% -0.73% -1.00%

2013 CDI 0.59% 0.48% 0.54% 0.60% 0.58% 0.59% 0.71% 0.70% 4.89%2013

% CDI 125.42% - - 155.69% - - 174.65% - -

TOTAL

Carteira 13.65%

TOTAL CDI 17.80%TOTAL

%CDI 76.71%

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ImóveisDevido à volta da alta nos juros de longo prazo, os fundos imo-biliários recuaram de forma relevante em agosto com o IFIX re-cuando 3,65%. Acreditamos que é uma ótima oportunidade para elevar exposição nesse segmento, pois quando compara-mos a renda mensal dos fundos com imóveis alugados, consi-derando seus preços de mercado, a diferença é gritante - veja tabela do capítulo de investimentos desta Carta.

Sugerimos compra do fundo TRX Edifícios Comerciais, saída do fundo Shopping Mais Largo Treze e alteração no peso dos demais, com exceção do CSHG Brasil Shopping que mantém

a exposição de 32%. Essas mudanças visam a maximização dos rendimentos mensais.

Se você nunca teve fundos imobiliários em seu portfólio de in-vestimentos, acreditamos que chegou a hora de iniciar! Vá com-prando aos poucos, mas com atenção ao fundo que estiver ad-quirindo.

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FUNDO CÓDIGOPESO

RENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTO

MUDANÇAS NOVO PESOFUNDO CÓDIGO

PESO COTA ALUGUEL TOTAL MUDANÇAS NOVO PESO

Brasil Shopping HGBS11 32% -2.79% 0.71% -2.07%

BTG Pactual C Office BRCR11 28% -8.61% 0.72% -7.90% +2% 30%

RB Capital Renda II RBRD11 20% -2.08% 0.52% -1.56% -5% 15%

Largo 13 MSHP11 5% 0.00% 0.61% 0.61% -5%

TRX Logística TRXL11 15% 1.51% 0.77% 2.28% +3% 18%

TRX Ed. Corporativos XTED11 +5% 5%

TOTAL -3.49% 0.68% -2.81%

IFIX -3.64%

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JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL

2011Carteira 4.01% 0.40% 1.12% 1.17% 6.83%

2011IFIX 1.67% -0.36% 1.48% 3.70% 6.61%

2012Carteira 3.59% 4.79% 0.72% 5.28% -0.49% 3.96% 9.77% 0.69% -1.88% -1.39% -0.60% 2.66% 29.95%

2012IFIX 3.03% 4.65% 4.07% 1.43% 3.42% 3.90% 6.10% -0.42% 1.76% -2.05% 0.40% 4.43% 35.03%

2013Carteira 3.86% -1.16% -2.27% -2.01% 0.88% -6.60% -0.47% -2.81% -10.40%

2013IFIX 2.54% -0.99% -1.13% -1.92% 0.02% -7.23% -0.70% -3.64% -12.59%

TOTALCarteira 24.39%

TOTALIFIX 25.83%

A partir de agosto de 2012, passamos a utilizar o Índice de Fundos de Investimento Imobiliário da BM&FBovespa (IFIX) como nosso benchmark. Os valores anteriores já foram atualizados e correspondem a rentabilidade do IFIX em cada mês. Anteriormente, utilizávamos o IGM-C da FGV como benchmark.

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AçõesA entrada da Petrobras e da Vale nos últimos meses se mos-trou adequada, já que os papéis subiram respectivamente 4,3% e 10,6% em agosto contra uma média de 3,7% do Ibo-vespa. Além delas, observamos também uma ótima perfor-mance das ações da Grazziotin, do Banco do Brasil e da ALL. O resultado da carteira ficou inferior ao do Ibovespa de-vido a baixa performance das ações da Unicasa, do Itauuni-banco e do Iguatemi. A empresa de móveis está passando por dificuldades comerciais e seus resultados não melhora-ram no segundo trimestre e por essa razão reduzimos seu peso.

A novidade para esse mês é a volta das ações da Tractebel, com peso de 6%. Além disso, reduzimos a exposição em Cie-lo, Iguatemi e Grazziotin.

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EMPRESA CÓDIGO PESO RENDIMENTO MUDANÇASNOVO PESO

Iguatemi IGTA3 11% -4.35% -1% 10%

Cielo CIEL3 11% 3.86% -1% 10%

ALL ALLL3 10% 4.65%

Itaú Unibanco ITUB4 10% 0.54%

Randon RAPT4 10% -1.61%

Restoque LLIS3 9% -0.98%

Grazziotin CGRA3 9% 5.99% -1% 8%

Unicasa UCAS3 9% -2.05% -3% 6%

Vale VALE5 9% 10.48%

Banco do Brasil BBAS3 6% 5.30%

Petrobras PETR4 6% 3.13%

Tractebel TBLE3 +6% 6%

TOTAL 2.02%

Ibovespa 3.68%

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JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL

2011Carteira -3.10% 11.26% -2.50% -1.05% 4.01%

2011Ibov -7.38% 11.49% -2.51% -0.21% 0.46%

2012Carteira 10.72% 6.62% 0.46% -2.64% -9.52% -8.67% 2.80% 0.20% 0.52% -5.66% 0.68% 3.77% -2.63%

2012Ibov 11.13% 4.34% -1.98% -4.17% -11.86% -0.25% 3.21% 1.72% 3.70% -3.56% 1.15% 6.05% 7.85%

2013Carteira 1.96% 3.10% -2.50% -1.18% -5.02% -10.77% -2.85% 2.02% -14.92%

2013Ibov -1.95% -3.91% -1.87% -0.78% -4.30% -11.31% 1.64% 3.68% -17.95%

TOTALCarteira -13.84%

TOTALIbov -11.10%

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AlternativosAgosto voltou a ser um mês com bastante volatilidade para os fundos multimercados e dos sete que recomendamos, três apresentaram rendimentos negativos no mês. O desta-que positivo foi o fundo BNY Mellon Arx Hedge Plus que valo-rizou mais de 1,7%.

Sugerimos duas mudanças, pois os fundos Quest Equity Hedge e Plural Capital Institucional fecharão e nós temos como critério não sugerir fundos fechados, pois dessa forma, em qualquer momento, um investidor poderá implantar nos-

sas recomendações. Incluímos os fundos Plural Crédito Priva-do Multimercado e Plural Institucional 15 Multimercado. Acre-ditamos que essa classe deva voltar a apresentar boa perfor-mance nos próximos meses, se a volatilidade do mercado re-duzir.

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FUNDO ESTRATÉGIA PESO RENDIMENTO MUDANÇAS NOVO PESO

CSHG Top 30 FIC. Multigestor 20% 1.47%

BNY Mellon ARX Hedge Plus Macro 15% 1.77%

Claritas Long Short Long Short Direcional 15% -0.12%

BTG Pactual Hedge Plus Multiestratégia 15% -0.17%

Plural Capital Institucional Multiestratégia 15% -0.50% -15%

Quest Equity Hedge FIC FIM Long Short Direcional 10% 0.65% -10%

Perfin Long Short 15 FIC FIM Long Short Direcional 10% 0.74%

Brasil Plural Cred. Corp. FIC FIM CP Multiestratégia +10%

Plural Capital Inst. 15 FIC FIM Multiestratégia +15%

TOTAL 0.58%

Benchmark 0.77%

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JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL

2012Carteira 1.64% 1.28% 2.94%

2012IFMM 0.56% 1.22% 1.79%

2013Carteira 1.01% 0.49% 0.72% 0.50% 1.22% 0.24% 0.58% 0.58% 5.46%

2013IFMM 1.00% 0.45% 0.60% 0.50% 0.94% 0.46% 0.73% 0.77% 5.58%

2014Carteira 0.00%

2014IFMM 0.00%

TOTALCarteira 8.56%

TOTALIFMM 7.47%

O IFMM (Índice de Fundos Multimercado do BTG Pactual) é divulgado com alguns dias de atraso. Por isso, alguns meses não terão o comparativo com o benchmark ou este poderá ser alterado. Atualizaremos a tabela na Carta Inva Capital do mês seguinte.

Page 18: Carta Inva Capital · Risco Brasil que se elevou, e uma prova disso é que, em comparação com diversas outras moe-das, a valorização da mo-eda do Tio Sam é rele-vante neste ano.

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