CARAVANA RESANMaio 2008 q F 4 Foram cerca de 60 postos visitados, filiados ou não ao Resan, nos...

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Maio 2008 2 EDIÇÃO MAIO / 2008 EDITORIAL A vantagem do cara-a-cara........ 3 15 ANOS Resan completa 15 anos com Pos- to Pró+, em Registro............7 e 8 NR’S PPRA e PCMSO devem ser vis- tos como investimentos ...........9 ANP ANP compõe força-tarefa com Agem na Baixada Santista ...12 e 13 CONVENIÊNCIA Cláudio Correra fala sobre o po- der da Classe C e seus impactos no setor ...................................14 DIESEL E GASOLINA Impacto do reajuste do diesel che- ga a 10% na região...................14 SEGUROS - Costa-Mar personaliza atendimento - Postos Esso não mudam de ban- deira - Nota Fiscal Paulista: reclamações devem seguir critérios - Dicas sobre troca de óleo SUPPLY Empresa e Resan acertam logística para coleta de resíduos ............16 INDICADORES Ranking de preços .....................17 ANIVERSÁRIO Confira nomes da 2ª quinzena de maio e 1ª de junho ....................18 DENGUE Postos devem se preocupar com cria- douros de mosquitos da dengue ....... 19 Postos & Serviços é uma publicação mensal do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lava-rápidos e Estacionamentos de Santos e Região (Resan). Rua Manoel Tourinho, 269 Macuco - Santos/SP / 11015-031 Tel: (13) 3222-3535 www.resan.com.br [email protected] Presidente José Camargo Hernandes Jornalista responsável, textos e editoração eletrônica Christiane Lourenço (MT b. 23.998/SP) E-mail [email protected] Repórter Renato Santana Colaboração: Luiz Alberto Carvalho Impressão: Demar Gráfica Tiragem: 1.600 exemplares Fotos: Divulgação e Resan As opiniões emitidas em artigos as- sinados publicados nesta revista são de total responsabilidade de seus autores. Reprodução de textos au- torizada desde que citada a fonte. O Resan e os produtores da revis- ta não se responsabilizam pela ve- racidade das informações e quali- dade dos produtos e serviços di- vulgados em anúncios veiculados neste informativo. Quando deixamos nossa luz própria brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo (Nelson Mandela) IPEM PASSO-A-PASSO CARAVANA RESAN No caminho para Curitiba, pela BR-116, postos associados ao Resan são res- ponsáveis pela estrutura encontrada por motoristas e caminhoneiros que se aventuram pela Régis Bittencourt. Reportagem especial, desvenda o setor de combustíveis do Vale do Ribeira. Páginas 4, 5 e 6 O Resan acompanhou uma manhã de fiscaliza- ção do Ipem em postos de Santos. Confira os detalhes. Páginas 10 e 11

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Maio 20082

EDIÇÃO MAIO / 2008

EDITORIAL

A vantagem do cara-a-cara........3

15 ANOS

Resan completa 15 anos com Pos-

to Pró+, em Registro............7 e 8

NR’S

PPRA e PCMSO devem ser vis-

tos como investimentos ...........9

ANP

ANP compõe força-tarefa com

Agem na Baixada Santista ...12 e 13

CONVENIÊNCIA

Cláudio Correra fala sobre o po-

der da Classe C e seus impactos

no setor ...................................14

DIESEL E GASOLINA

Impacto do reajuste do diesel che-

ga a 10% na região...................14

SEGUROS

- Costa-Mar personaliza atendimento

- Postos Esso não mudam de ban-

deira

- Nota Fiscal Paulista: reclamações

devem seguir critérios

- Dicas sobre troca de óleo

SUPPLY

Empresa e Resan acertam logística

para coleta de resíduos ............16

INDICADORES

Ranking de preços .....................17

ANIVERSÁRIO

Confira nomes da 2ª quinzena de

maio e 1ª de junho ....................18

DENGUE

Postos devem se preocupar com cria-

douros de mosquitos da dengue.......19

Postos & Serviços é uma publicaçãomensal do Sindicato do ComércioVarejista de Derivados de Petróleo,Lava-rápidos e Estacionamentos deSantos e Região (Resan).Rua Manoel Tourinho, 269Macuco - Santos/SP / 11015-031Tel: (13) [email protected]

PresidenteJosé Camargo Hernandes

Jornalista responsável, textos eeditoração eletrônicaChristiane Lourenço(MT b. 23.998/SP)[email protected]órter Renato SantanaColaboração: Luiz Alberto Carvalho

Impressão: Demar GráficaTiragem: 1.600 exemplaresFotos: Divulgação e Resan

As opiniões emitidas em artigos as-sinados publicados nesta revista sãode total responsabilidade de seusautores. Reprodução de textos au-torizada desde que citada a fonte.O Resan e os produtores da revis-ta não se responsabilizam pela ve-racidade das informações e quali-dade dos produtos e serviços di-vulgados em anúncios veiculadosneste informativo.

Quando deixamos nossa luz própria brilhar,inconscientemente damos às outras pessoas permissãopara fazer o mesmo“

(Nelson Mandela)

IPEM PASSO-A-PASSO

CARAVANA RESAN

No caminho para Curitiba, pela BR-116,postos associados ao Resan são res-ponsáveis pela estrutura encontradapor motoristas e caminhoneiros que seaventuram pela Régis Bittencourt.Reportagem especial, desvenda o setorde combustíveis do Vale do Ribeira.

Páginas 4, 5 e 6

O Resanacompanhouuma manhãde fiscaliza-ção do Ipemem postosde Santos.Confira osdetalhes.Páginas 10 e 11

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EDITORIAL

JOSÉ CAMARGO HERNANDES

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Nem telefone, nem internet, rádiocomunicador ou qualquer outroinstrumento de comunicação têma eficiência de alguns poucosminutos de conversa no cara-a-cara, no tète-a-tète. É isso queconseguimos provar quandodiretores e assessores do Resanestiveram no Vale do Ribeira nomês passado para, antes detudo, estreitar o relacionamentocom nossos associados, conhe-cer a realidade de uma regiãocheia de belezas e também seusproblemas. Apesar das periódi-cas reuniões realizadas a cadasemestre em Registro ouPariquera-açu, a experiência deviajar dias antes do evento paravisitar os postos de combustíveisnos deu uma grande satisfaçãoem saber que nossa revenda -mesmo nas cidades mais distan-tes da sede - é bem-estruturada,possui equipamentos e serviçosde ponta, que nada perdem paraos postos de grandes centrosurbanos. Peloo contrário, é ali naBR-116, no caminho para oParaná, que estão postos derodovia dos mais complexos atéem função de estarmos nochamado corredor do Mercosul.

A rodovia Régis Bittencourtcontinua um grande desafio paraos motoristas, principalmente pelo

seu estado precário deconservação. Na verda-de, este é um exemploclaro de que desde 2003a famigerada Cide nãocontribuiu em nada paraa manutenção da BR-116. Agora, com aredução do imposto paraequilibrar o preço dagasolina e do diesel,

recém-reajustados, nossa espe-rança se dá apenas no contratoassinado entre Governo Federale uma construtora para a reformacompleta da estrada.

A participação dos associadosdo Vale do Ribeira e até mesmodos demais municípios da BaixadaSantista no Posto Pró+, um eventotécnico e de atualização sobreequipamentos, nos deixou anima-dos com a proximidade de nossocongresso, previsto para agosto, eque terá como missão maior aqualificação empresarial no seg-mento de combustíveis e lojas deconveniência. Como será nossaestréia em grandes eventostécnicos, o nosso maior desejo eaté desafio é contar com todosnossos associados nessa emprei-tada, que certamente trará aSantos grandes nomes da reven-da nacional, dos setores técnicos,além de autoridades e tambémpresidentes de sindicatos-irmãosdo Resan de todo o País.

Bom, nesta edição de Postos& Serviços trazemos a cobertu-ra completa do encontro derevendedores do Vale do Ribeira,onde ocorreu a segunda ediçãodo Posto Pró+ e também umaconfraternização pelos 15 anosdo sindicato. Na reportagem decapa, você conhecerá um pouco

da nossa aventura pela BR-116que, mais do que cumprir umroteiro de visita aos postosassociados, nos fez mergulharnuma viagem com muitos deta-lhes sobre a história de cidadescomo Eldorado, onde estão ascavernas mais incríveis do País,reforçando a natureza favorávelà exploração do turismo.

Uma matéria especial sobre afiscalização do Ipem em um postode combustíveis traz o passo-a-passo da atuação de fiscais, atécomo forma de o revendedor fazerum check-list próprio regulamentecomo forma de prevenir falhasinvoluntárias. Uma entrevista como coordenador geral da AgênciaNacional do Petróleo (ANP) emSão Paulo, Alcides Amazonas, falasobre a estruturação de umaforça-tarefa para fiscalizar o setorna Baixada Santista. Amazonastambém comenta a melhora naqualidade do combustível vendidono litoral paulista.

Enfim, esta edição está real-mente recheada de boas reporta-gens e assuntos de grandeinteresse da revenda. Boa leiturae até o mês que vem!

A grande participaçãodos associados nos dei-

xou animados com aproximidade de nosso

congresso, previsto paraagosto, e que terá como

missão maior a qualifica-ção empresarial no seg-mento de combustíveise lojas de conveniência

A VANTAGEM DO CARA-A-CARA

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Foram cerca de 60 postos visitados,filiados ou não ao Resan, nos muni-cípios que compõem o Vale do Ri-beira. Para cumprir a meta, trêsequipes de diretores e assessoresrodaram quase mil quilômetrospara construir a atividade que mar-cou os 15 anos do sindicato, emRegistro. José Camargo Hernandese Ricardo Eugênio Meirelles deAraújo percorreram Registro, SeteBarras, Eldorado e Barra do Turvo;Flávio Ribas de Souza e LuizAlberto de Carvalho (Beto) estive-ram em Pedro de Toledo, Miracatu,Itariri, Cajati e Juquiá; RicardoRodriguez Lopez, Artur Schor eAvelino Pereira Morgado visitaramas revendas de Iguape, Cananéia,Jacupiranga, Ilha Comprida ePariquera-Açu. Nesta reportagemespecial, Postos & Serviços retrataalguns momentos da caravana.

Quarta-feira, 16 de abril de 2008Quando Trípodi fez o segundo gol egarantiu ao time do Santos o ingressonas oitavas de final da Libertadoresda América, um grito rompeu o silên-cio de um hotel de Registro. Neleestavam hospedados cinco diretorese dois assessores do Resan, nemtodos santistas,mas pouco surpre-sos com a felicida-de de JoséCamargoHernandes. Felici-dade, essa, que foipara todos o resul-tado de um longodia de trabalho eandanças por todoVale do Ribeira.

Entre 7 e 8 horas de uma manhãnublada, os representantes do sindi-cato deixaram seus respectivos tra-balhos nas revendas e seguiram, divi-

didos em trêsequipes, rumo aoencontro da BR-116, que começaem Fortaleza etermina na fron-teira com o Uru-guai. Pelo celular,as equipes manti-nham constantecontato, trocandoinformações e

monitorando o planejamento feito emseguidas reuniões.

Infelizmente, a cada quilômetro

devorado da rodovia federal, a sensa-ção de abandono da estrada era sentidapela suspensão do carro e pelas cons-tantes manobras feitas para desviar dascrateras na pista. Incluída no Plano deAceleramento Econômico (PAC),anunciado pelo Governo Federal noano passado, a BR-116 deverá serreconstruída por uma empresa espa-nhola. Não bastassem os recursos daCIDE (Contribuição de Intervenção noDomínio Econômico), instituída desde2002, e tantos outros impostos pagosno País e que deveriam ser destinadosà conservação de rodovias, o fato é

UMA CARAVANA DESVE

A caravana Resan levou osdiretores Ricardo Eugênio,José Hernandes (presidente),Artur Schor, Flávio Ribas,Luiz Alberto (assessor),Morgado (assessor) eRicardo Lopez (vice-presi-dente) ao Vale do Ribeira

Outro fator importante doRibeira são os postos de

rodovia que mantêmrestaurantes. Ali o viajante

encontra tudo o que precisa:combustíveis, espaço pararefeições, banheiros com

chuveiros, estacionamentos,mecânicos e manutenção geral

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que o Vale do Ribeira merece mais do que remendos em seucaminho de acesso. Os motivos são claros.

Segundo dados de 2007 do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), a região possui 244.588 habi-tantes. Para “abastecê-los”, uma revenda com 58 postos decombustíveis. Sem contar que a região concentra 40 dos45 mil hectares destinados ao cultivo de banana no Brasil,produzindo 400 milhões de toneladas anuais, além da ampladiversidade de fauna e flora, uma comunidade japonesasecular, um forte ecoturismo (o que inclui as cavernascomo a do Diabo, por exemplo), quilombos (comunidadesque tiveram origem na resistência dos negros aoescravismo), dezenas de outros cultivos, uma das maiorescriações de rã do País, rios importantes e uma história pon-tuada por dezenas de fatos de reconhecimento nacional.

A população possui características próprias, não che-gando ao caipira do interior paulista, mais próxima doscaiçaras, mas com uma forte ligação com o cultivo da ter-ra. A influência paranaense é grande, observado que algunsmunicípios, como Barra do Turvo, ficam mais próximosde Curitiba do que dos grandes centros paulistas.

O jovem, como em qualquer outro lugar, busca sair desuas cidades em busca de estudo, mais agito e empregos.Contudo, muitos ficam para tocar negócios da família.Caso de alguns exemplos na própria revenda, como o AutoPosto Quatro Irmãos, a Rede Graal e o Posto do Thomaz.

Antecipando um pouco o que seria conversado com osdonos de postos no evento do dia seguinte em Registroque comemoraria os 15 anos do Resan, Hernandes eRicardo Eugênio proferiam verdadeiras palestras empre-sariais sobre administração. O que não foi diferente comas outras equipes, afinal todos ali respiram revenda decombustíveis 24 horas diárias.

Dificuldades, alternativas e maneiras eficientes de lidarcom adversidades foram o tom das conversas.

Por essas alturas, quase meio-dia daquela quarta-feira, osmais de 40 postos reservados para o dia já estavam sendovisitados há algumas horas. Principais problemas, formas deinovar a revenda, fiscalizações, leis, e mil e uma maneiras deaproveitar o espaço físico do posto foram abordadas emvisitas que variavam de 30 a 40 minutos. Também, a simplespergunta: “Como vão as coisas?”. Tudo sempre terminavacom um convite para o Posto Pró+ e a comemoração dos15 anos programados para a noite seguinte.

Beto e Flávio almoçaram em Miracatu; Hernandes eRicardo Eugênio em Registro; Artur, Morgado e RicardoLopez em Cananéia. Por volta das 14h30 todos já estavamde volta à pista para cumprir mais uma etapa da agenda.

Do almoço no Posto Buenos Aires, exatamente meiodo caminho entre Santos e Curitiba e tradicional paradada linha de ônibus Cometa, Hernandes e Ricardo forampara Sete Barras. Longe da rodovia federal, o acesso erafeito por uma estrada estreita e sem curvas, várzea doRio Ribeira do Iguape. Margeada por campos de bana-neiras, que parecem não ter fim, o carro deslizava semdificuldades pela artéria que em períodos de cheia doRibeira deixa de existir, assim como o bananal.Posto a posto foi visitado pelas três equipes. No fim datarde todos foram chegando, paulatinamente, ao hotelque reservaria um descanso merecido depois de 45

NDA O VALE DO RIBEIRA

CONTATO DIRETO

1 Hernandes e Ricardo visitaramAurélio Costa, do Posto Caverna,

em Eldorado.

2 A comitiva passou pelo PostoOki, onde foi recebida pela

proprietária Helena Oki.

3 Almoço com a turma da Rede Graal.

4 No Ouro Verde, mais explicações para ogerente Antônio Mendes.

5 No Alvorada de Registro, a conversa foi coma proprietária Ivonete Ribeiro.

6 No Vale, muitos postos investem na diversificação das vendas

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estabelecimentos visitados. Na análi-se geral, o saldo da caravana foimais do que positivo.

Quinta-feira, 17 de abril de 2008

Há peculiaridades no Vale do Ribeiraque caracterizam a região e sua re-venda. Não só os nomes de japone-ses ilustres por todas as ruas de Re-gistro ou as centenas de criações derãs ou, ainda, as fábricas desativadasde chá. Pedro de Toledo, por exem-plo, possui uma população de 9.692pessoas e um único posto. Já emEldorado, que conta com 14.038moradores e ruas feitas com blocosde concreto, existem três postospara atender uma demanda de 200mil litros de combustíveis.

E lá foi onde o dia começou parauma das equipes. Pelo município deJacupiranga, uma estrada com belaspaisagens bucólicas oferece caminho àcidade que tem como principal atraçãoturística a Caverna do Diabo.

No trajeto, um problema visto emoutros pontos do Vale: tanques clandes-tinos de diesel abastecendo frotas decaminhões às margens da rodovia, pro-blema já denunciado por Postos & Ser-viços. Todas as equipes viram situaçõessimilares que justificam muitas das difi-culdades enfrentadas por donos de pos-tos de pequenas cidades da região.

Outro fator importante do Ribeirasão os postos de rodovia que mantêmrestaurantes. Ali o viajante encontratudo o que precisa: combustíveis dequalidade, espaço para refeições, ba-nheiros com chuveiros, estacionamen-tos, mecânicos e manutenção geral.

FIM DACARAVANA

Por volta das 13 horas os desíg-nios do dia estavam cumpridos. Oobjetivo era percorrer cerca de 15postos e como o grupo já estava depé antes das 8 horas para o café damanhã, tudo foi mais rápido. Logo

após as chuletas do almoço, em Re-gistro, e o balanço final das expedi-ções, uma visita foi feita ao local doevento para acertar os últimos deta-lhes. Da sede do Resan, um ônibus jáhavia saído com a revenda da Baixa-da Santista, mais o restante da equipetécnica do sindicato.Tudo estava pronto para a festa. Asvisitas ganharam mais conexão como revendedor porque na semana queantecedeu a caravana a Cetesb tinhaemitido as convocações paralicenciamento ambiental dos postosdo Vale do Ribeira, exigindo que to-dos se adequassem às normas (Re-

solução Conama 273), sendo que emmuitos casos isso significará umareforma completa.Como num diário de bordo, a his-tória aqui relatada traz mais do queinformações técnicas e importantespara o planejamento das ações dosindicato (veja matéria sobre oPosto Pró+)... Afinal, são poucasas cidades em que ainda hoje dápara encontrar crianças fazendoguerra de cuca na porta da Prefei-tura ou comerciantes que vêem otempo passar mais devagar tendocomo companhia as belezas do RioRibeira do Iguape.

José Hernandes recebeu placa decomemoração aos 15 anos do Resanentregue por Sérgio Cordeiro. Aspalestras envolveram técnicos daMetalsinter, Sideraço, Wayne e Zeppini

O Posto Pró+ e as comemorações pelos 15 anos do Resan reuniram 80 pessoas

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Por um dia a sede do Resan saiu de Santos e seinstalou em Registro, a capital do Vale do Ribei-ra, para a realização da segunda edição do PostoPró+, um evento especializado destinado à atu-alização técnica dos revendedores, e as come-morações dos 15 anos do sindicato. A iniciativaviabilizou a participação dos empresários do se-tor de 14 municípios do Vale.

“Esse é o resultado de muito trabalho, luta eunião. Fica difícil de conter a emoção”, disse opresidente José Camargo Hernandes ao saldaros revendedores presentes. O público foi refor-çado com associados do restante da base doResan, que saíram de Santos em um ônibusespecialmente contratado para o transporte. Nototal, cerca de 80 revendedores participaram dasatividades.

PALESTRAS E HOMENAGENS

Por meio de vídeos, desenhos e apresenta-ções, os trabalhos do Posto Pró+ se voltaramaos panoramas de mercado e perfil histórico dospostos. Hoje, são 35.665 postos no País quevendem 81 bilhões de litros de combustíveis egeram R$ 154 bilhões por ano. Sob seus terre-nos uma riqueza pouco percebida: 1 bilhão delitros de combustíveis armazenados em tanques.

Tudo isso dimensiona a importância da re-venda e, sobretudo, nas regiões onde operam.O revendedor é aquele empresário vital para obom desenvolvimento da economia nacional.Muitos não tinham essa noção, caso de um donode posto presente ao evento que pensou alto:“Meu Deus, e eu bronqueado com esse negó-cio de ter posto”.

Representando as empresas Metalsinter,Zeppini, Sideraço e Wayne, o Posto Pró+ mos-trou aos revendedores que não é difícil seguirresoluções e legislações.

“Não dá mais para ficar no básico porque osclientes, hoje em dia, buscam o diferencial”, es-clareceu um dos palestrantes ao colocar a se-

RESAN COMEMORA 15 ANOS COM POSTO PRÓ+

Aurélio e Marcia, de Eldorado, comWilmar e Sandra, de Miracatu

João Fernandes, de Praia Grande; Poleto,da BR Distribuidora; e Toninho, de SV

Roney, de Cananéia

Rodolfo (à esquerda) e staff da Rede Graal

Gerentes e funcionários do Real de Cajati

Dona Cecília, Denis e Nádia, de Iguape

Eduardo, da Labormed, Laurindo eJanaína, de Guarujá

Hélio e Sayoko Sassaki, de Registro

Alzira e Ivonete, de Miracatu e Registro

Fernando e Luciano, de Jacupiranga

Hussein, de Juquiá

Toninho, de Itariri, e Luiz Alberto, do Resan

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guinte questão: investir em reformas é necessá-rio? Com o fim da apresentação, os revendedorespresentes concluíram que sim. “Sempre quandose investe em melhorias o retorno aparece, sejapara cumprir leis ou apenas para melhorar o aten-dimento”, afirmou Laurindo Rozineli.

Antes do início do churrasco, o Posto Pró+homenageou o Resan com uma placa comemo-rativa aos 15 anos da entidade. A emoção tomouconta da festa.

Encerrando as palestras, José Hernandes atu-alizou os presentes sobre as mais recentes alte-rações de leis que regem o setor, chamou aten-ção para o Nota Fiscal Paulista e demais taxascobradas dos postos, informou sobre as últimaslutas do sindicato e argumentou sobre algunsepisódios conjunturais, tais como a MP 415 queproíbe a venda de bebidas alcoólicas em estra-das, que já recebeu o aval da Câmara dos Depu-tados e poderá ser transformada em lei.

MODERNIZAÇÃO

Se por um lado a preocupação dos temasabordados era o lema “modernizar sempre paraque a revenda cresça”, o representante da Pre-feitura de Registro no evento, Reinaldo KodiOzaki, o Totito, chefe do Departamento deDesenvolvimento Econômico e Emprego,complementou afirmando que os 15 anos doResan são uma vitória para o empresariado,seja grande, médio ou pequeno.

“O ramo de postos de combustíveis é mui-to diversificado e exige empreendedorismopara que evolua. Nós, da Prefeitura de Regis-tro, acreditamos que uma data como essa sercomemorada aqui ajuda o setor na região”.

Além de Totito, estiveram presentes os vere-adores Otávio Shimoda (PCdoB), Cleiton Beniche(PSDB), Zózimo Henrique Genovês (PSDB) e arepresentante do vereador Benedito Honório Ri-beiro Filho (DEM), Sônia Andrade de Jesus.

CONFRATERNIZAÇÃO

“Para qualquer dono de posto participardessa comemoração é gratificante”, afirmouo revendedor Hélio Sassaki, da Sassaki e Fi-lhos Ltda, de Registro. Rodolfo Brites, ad-ministrador da Rede Graal de Postos e Res-

taurantes no Vale do Ribeira, levou quase 10 fun-cionários dos três postos que dirige. Para ele asatisfação é completa: “Um evento importantecomo esse só contribui para o negócio. É umdever participar”. Depois das palestras técnicas,os convidados participaram de uma confraterni-zação que teve direito até a velinhas e ao coro de“Parabéns a você” pelos 15 anos do Resan.

No final do evento,houve até “Parabénsa você” pelos 15 anosdo Resan. Na foto, adiretoria do sindicato

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Imaginem duas irmãs siamesas, compersonalidades próprias, mas quepertencem a um mesmo corpo. Se-paradas acabam morrendo, como seperdessem o sentido. Essa, talvez,seja a melhor alusão feita sobre asNormas Regulamentadoras (NRs) 7 e9. A primeira trata do Programa deControle Médico da Saúde do Traba-lhador (PCMSO) e a segundaimplementa o Programa de Preven-ção de Riscos Ambientais (PPRA). Aexistência de uma, demanda vida àoutra: como está o ambiente de tra-balho e a saúde do funcionário.

O PCMSO visa preservar a saúdedo trabalhador, tanto na perspectivaocupacional quanto na própria vidasocial do empregado, mesmo que afiscalização exija apenas a relação como trabalho. O programa é pautado pelasdoenças mais comuns da população enos riscos que existem no ambientetrabalho – levantados pelo PPRA.

Qualquer empresa, seja ela públicaou privada, deve programar oPCMSO, independente do número deempregados. Sua validade é de 12meses, renovada a cada período, oca-sião em que o médico emite um rela-tório com o balanço do período emquestão – detalhamento de doenças,cumprimento dos exames periódicos.

O programa busca diagnósticosprecoces de possíveis moléstias, comobjetivo de orientar o empregadorsobre quais medidas devem ser toma-das para evitar a ocorrências das do-enças mais comuns dentro do ambi-ente de trabalho. “Muitos trabalhado-res são de classes sociais mais baixas,historicamente sem acesso a saúde,educação alimentar. Portanto, maisvulneráveis a doenças”, explica o mé-dico José Eduardo Dias Cardoso,diretor técnico da Labormed.

Por fim, o programa deve elabo-rar um cronograma de como o pla-nejamento será implementado, comdatas, documentações. Nele devemconstar os cinco exames médicos

que cada funcionário precisa fazer:o pré-admissional, essencial parasaber qual é o estado de saúde dotrabalhador contratado; o periódicofeito pelo menos uma vez ao ano; ode retorno ao trabalho, realizadoapós afastamento de 30 dias pormotivos de saúde; mudança de fun-ção, que segue o mesmo sentido dopré-admissional; por último odemissional, obrigado a ser feito15 dias antes do afastamento dofuncionário ou na homologação doúltimo dia de trabalho.

Já o PPRA pode ser apresentadocomo um gerenciamento das condi-ções de trabalho, possuindo todasas características principais doPCMSO. Possui validade de 12 me-ses, deve ser gerenciado pelorevendedor, emite laudos, elaboracampanhas e orienta medidas paraevitar situações de risco. “Os pro-gramas são investimentos e devemocorrer nos 365 dias do ano. A dife-rença entre os dois é que um cuidado trabalhador e o outro do ambien-te”, afirma Cardoso.

DETALHES IMPORTANTES

O engenheiro que desenvolve

o PPRA atenta-se aos riscosambientais em todos os lugaresdo posto. Mede e dosa substânci-as químicas na atmosfera, se pre-ocupando com o caixa da loja deconveniência indo até o trocadorde óleo. Responde a três pergun-tas: o que há de risco; onde eleestá e que intensidade possui.Depois, planeja o combate, elabo-ra cronogramas acionando ogestor do programa, que serásempre o dono do posto, às me-didas corretivas.

PUNIÇÕES PREVISTAS

O Ministério do Trabalho possuiuma tabela de multas para o não-cumprimento das NRs. Contudo, oINSS costuma entrar com açõesregressivas quando fica constatadoque as patologias diagnosticadas notrabalhador aconteceram por culpaou dolo do empregador. A previdên-cia cobra do patrão a indenizaçãoque, em tese, deveria sair do eráriopúblico. “A dica que podemos ofe-recer ao empregador é que não dei-xem o PCMSO e o PPRA na gaveta.Os resultados podem ser devasta-dores”, conclui Cardoso.

PCMSO E PPRA, NÃO OS PERCA DE VISTAPostos & Serviços dá sequência à série de matérias sobre NR’s que afetam a revenda

“Os programas(PCMSO e PPRA)

são investimentos edevem ocorrer nos365 dias do ano. Adiferença entre os

dois é que um cuidado trabalhador e ooutro do ambiente”

José Eduardo Dias Cardoso,

diretor técnico da Labormed

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IPEM PASSO-A-PASSOVeja o ritual de uma fiscalização realizada em postos de combustíveis

1 Isolamento do local:

Esse procedimento conferese a bomba está perfeita-mente isolada, demarcada,em piso superior (degrau);

2 Placa da bomba:

Atesta se o equipamentopossui o selo do Inmetro;

3 Aspecto visual:

O fiscal checa se a bombaestá com bom visual, embom estado de conserva-ção, limpa e devidamenteinstalada;

4 Instalação elétrica:

Se a instalação elétrica dabomba está com a fiaçãocorreta, sem gambiarras e seestá com uma malha especi-al que protege a parte elétricade possíveis vazamentos;

5 Vazamentos:

Os fiscais verificam se abomba não possui vaza-mentos internos, imper-ceptíveis se ela estiverfechada. Os vazamentos

FISCALIZAÇÃO EM POSTOSpodem gerar riscos e preju-ízos ao revendedor;

6 Proteções:

Verifica-se se os mostrado-res de litros, preços e totala pagar estão protegidos;

7 Indicadores do painel:

É checado se a grafia e asimbologia estão dentrodos padrões e visíveis aosconsumidores;

8 Alinhamento:

Nesse caso o fiscal avaliase os caracteres indicado-res do painel estão alinha-dos e legíveis;

9 Mangueira:

A mangueira é medida e deveter até 5 metros. É verificadose ela possui a marcação dequalidade do Inmetro, bemcomo seu estado, ou seja,se não possui rachaduras ououtras anomalias;

10 Eliminação de ar:

O fiscal verifica se o dis-

Numa manhã chuvosa de abril, doisfiscais do Instituto de Pesos e Medi-das (Ipem) chegaram de surpresa,como de costume, para mais uma ave-riguação de bombas em um posto deSantos. A reportagem de Postos &Serviços acompanhou a inspeção pararesponder a seguinte pergunta: quan-do, como e o que checa o Ipem emsuas visitas?

O fiscal e seu assistente nunca sa-bem qual será a averiguação do dia.Pode ser uma padaria, supermercado,mas para aquela manhã um posto es-tava escalado. Nesse caso, são quaseduas dezenas de procedimentos (verquadro) a serem verificadas em cadabomba de combustível. A função doIpem é checar se o equipamento estádentro das normas de metrologia.

A revenda sofre aferições em doiscasos: nas anuais obrigatórias, feitaspelo Ipem regional, e nas operaçõesespeciais, geralmente de nível estadu-al. As visitas podem terminar em autu-ações, que se configuram como repro-vação, ocorrências que precisam serresolvidas, mas que não causam pre-juízo ao consumidor; ou interdição dabomba, no caso de situações onde oproblema lesa o consumidor.

A fiscalização, no entanto, gera umcusto ao dono do posto. O valor porbico (bomba) fiscalizado é de R$101,40, o aferidor sai por R$ 15,60 eo gerenciador de dados, quando o postopossui, sai a R$ 1.650,00. Caso umdesses equipamentos gere algum tipode autuação, o revendedor é obrigadoa solucionar o problema, convocar umanova visita do Ipem e novamente pa-gar a taxa.

MÃOS À OBRA

Seguindo um conselho do próprioIpem, o revendedor deve designar umrepresentante do posto para acompa-nhar as etapas de fiscalização. O agen-te fiscal Ademir Gonçalves Pereira, jun-to com o assistente Marco AntônioAlmeida, começaram a operação che-

Aspecto visual

Checagem interna

Teste do bicoTeste do bico

Existem as aferições anuais obrigatórias e as especiais, que sempre geram custos

Maio 2008 11

positivo de eliminação de arestá lacrado, não afetandoa quantidade de combustí-vel cobrada do consumidor;

11 Segmento de dígitos:

Mede a capacidade de leitu-ra da bomba;

12 Desligamento:

O teste do desligamentoautomático, ligado com osistema de bloqueio(interlock), quando há noposto, verifica se o bico des-liga sozinho dentro dos 60segundos estipulados. Oobjetivo é evitar que um pro-cedimento de abastecimentoseja influenciado pelo anteri-or, lesando o consumidor.

13 Teste do vazamento debico:

Quando a bomba é desliga-da, após o abastecimento, ofiscal aperta de três a quatrovezes o gatilho do bico, coma mangueira esticada, e ovazamento máximo não podeultrapassar 40 mililitros.

14 Encerramento:

O fiscal anota os encerra-mentos, que conferem aquantidade de litros retira-dos para os testes.

15 Densímetro:

Esse equipamento mede adensidade do álcoolhidratado e de água, quenão pode passar de 7%,na composição do com-bustível. Deve estar visívelao consumidor e devida-mente limpo. Também re-cebe lacre de vistoria epode ser motivo para autu-ação da bomba.

16 Aferição:

É o teste dos 20 litros,onde caso ocorram sinaiscontraditórios entre osdois galões aferidores, asoma de seus valoresabsolutos não pode supe-rar 0,5%, ou seja, 100mililitros.Obs: A ordem dos procedimentospode ser alterada de acordo com aespecificidade do posto fiscalizado

cando o isolamento do local, a exis-tência do selo do Inmetro na placa dabomba, aspecto visual, proteção dosmostradores de litros e preço, grafia,simbologia e caracteres. Detalhes quepodem fazer a diferença.

Entretanto, os possíveis prejuízosmais sérios para consumidores erevendedores estão em testes comoos de vazamento de combustível, dis-positivo de eliminação de ar, tamanhoe estado da mangueira (que deve teraté 5 metros), instalações elétricas dabomba, vazamento de bico, desliga-mento automático, sistema de bloqueio(interlock), segmentos de dígitos,densímetro (medidor da densidade deálcool), encerramentos, estado do afe-ridor da revenda e o famoso teste dos20 litros.

Um vazamento, por exemplo, podelesar o revendedor, fazê-lo perder di-nheiro. O pior é que muitas vezes não

dá para perceber a falha sem aparelhosespeciais. E não é só isso: o combustí-vel acaba caindo sobre a parte elétricada bomba, ocasionado riscos.

Já o teste do desligamento automá-tico confere se, em 60 segundos, o bico“apaga” sozinho. O objetivo é fazer comque o consumidor não pague pelosabastecimentos anteriores. Detalhe im-portante: ela deve religar automatica-mente, zerada.

ELIMINADOR DE AR

A aferição do dispositivo eliminadorde ar consiste na checagem do dispo-sitivo que deve estar lacrado, garantin-do que saída de ar não irá alterar a quan-tidade de combustível colocado no tan-que.

Outro momento importante é o tes-te de vazamento de bico. Quando abomba é desligada, após o abastecimen-to, o fiscal aperta de três a quatro ve-

zes o gatilho, com a mangueira esticada,e o vazamento máximo não pode ul-trapassar 40 mililitros.

A matemática da fiscalizaçãoBomba a bomba, Ademir e Marco cum-priram a fiscalização, simples até cer-to ponto. Tudo se complica um poucono teste dos 20 litros. Pela lei, os doisgalões usados para a aferição podemter uma variação máxima de 100 milili-tros (para mais ou para menos) entreo volume depositado e o que é marca-do no visor da bomba. Acima ou abai-xo da margem-limite, ela é interditada.

Toda bomba checada e aprovadarecebe um novo lacre, sempre de coramarela. Para interdições ou parciaisreprovações o lacre é vermelho. Qual-quer outra cor só pode ser usada pelostécnicos de manutenção credenciadosao Ipem, responsáveis por eventuaiscorreções de equipamentos autuados.Um selo de certificação também é co-locado na bomba aprovada.

O revendedor que fizer testes peri-ódicos, aconselham os fiscais, devefaze-los com as bombas abertas, paraque vazamentos, fios elétricos sem amalha protetora e demais anomaliassejam vistas.

Teste dos 20 litrosTeste dos 20 litros

AferidorAferidor

DesligamentoDesligamento

Problemas nos densímetros podem resultar em multa

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O coordenador geral de Fiscalização daANP em São Paulo, Alcides Amazonas,aposta na regulamentação da chamadaLei do Perdimento, sancionada há seismeses pelo governador José Serra, parareduzir ainda mais os índices de adulte-ração de combustíveis no Estado. NaBaixada Santista, região que, segundoele, ainda mantém razoáveis padrões denão-conformidade, a ANP está investin-do em convênios com as prefeituras (ain-da a serem firmados) e nas operaçõesdesenvolvidas em conjunto com uma for-ça-tarefa liderada pela Agência Metro-politana da Baixada Santista, a Agem.

Em entrevista a Postos & Serviços,Alcides disse acreditar que em poucotempo os índices de adulteração no li-toral vão cair, sobretudo em função dafiscalização mais intensa.

“Hoje quando a ANP apreende umproduto o proprietário do posto conti-nua sendo dono da mercadoria, quepode ser reprocessada e, em seguida,eu sou obrigado a reabrir o estabeleci-mento. Com a Lei do Perdimento, orevendedor desonesto não irá recupe-rar seu prejuízo”, explicou, ao citar,ainda, que há vontade política do Go-verno para que a regulamentação sejafeita provavelmente em maio.

A Lei do Perdimento determinaque o Estado passe a ser o dono doproduto adulterado. Com isso,poderáfazer o reprocessamento e doar o com-bustível para, por exemplo, as polí-cias e até para o abastecimento dafrota de ambulâncias. Leia abaixo osprincipais trechos desta entrevista:

Postos & Serviços - Nas úl-timas operações da ANP emSantos, a imprensa regionalcitou um percentual de adul-teração na Baixada Santistamuito alto. A não-conformidadechega mesmo a 7%?

Amazonas - Esse número está de-fasado, é do último trimestre de 2007.Eu cheguei a falar isso para os jorna-listas, mas não foi considerado. Ain-da assim, o litoral tem, sim, índices

mais altos do que a média. Mas issoestá mudando.

P&S - Quais os principais pro-blemas aqui?

Amazonas - O principal é a adul-teração por excesso de álcool na gaso-

lina, acima do limite de 25%. Tambémtivemos alguns casos de bomba bai-xa, que lesa o consumidor na quanti-dade. Essa semana (entre dias 21 e 25)flagramos um posto com problema nadocumentação (sem autorização daANP para funcionar) e um outro esta-

va com a inscrição estadual cassada.P&S - A Região 12, que inclui al-

guns municípios da Baixada Santista,também inclui cidades distantes e quenão compõem nossa base. Isso nãoprejudica a região na média?

Amazonas - Nas nossasações não temos nos baseado naregião. A Agência tem participa-do de uma força-tarefa juntocom prefe i turas , CPFL eEletropaulo, Sabesp, Secretariada Fazenda do Estado, políciasMilitar e Civil, Guarda Munici-pal que tem se reunido a cada 15dias para planejar novas ações.Vamos fazer periodicamenteações nos nove municípios daBaixada Santista. Até agora (fi-

nal de abril) já fizemos três opera-ções. Essa força-tarefa, lideradapela Agência Metropolitana (Agem)não é específica para postos decombustíveis, mas quando a ANP aintegra aí, sim, tem a finalidade defiscalizar o setor.

FORÇA-TAREFA LIDERADA PELA AGEMREFORÇA PRESENÇA DA ANP NO LITORAL

Nenhum órgão conseguevencer sozinho a adulte-ração de combustível; só

unindo esforços é quevamos - senão reduzira zero – colocá-la empatamares aceitáveis

Alcides Amazonas aguarda regulamentação da Lei do Perdimento pelo Governo de SP

Maio 2008 13

P&S - A fiscalização será perma-nente e repetitiva?

Amazonas - Pretendemos percorrertodos os municípios num prazo curto –até mais de uma vez por ano, fiscalizan-do cada um dos postos. A idéia é que atéo final do ano os fiscais passem pelomenos mais de uma vez em cada posto.

P&S - Essa força-tarefa se parececom a parceria firmada na Capitalcom a Prefeitura.

Amazonas - A tese que temos de-fendido é que é preciso seguir o exem-plo de São Paulo,onde o problemada adulteração sóestá melhor porconta da força-ta-refa que ao longode 2007 fez ofen-sivas nos postos.Chegamos à con-clusão que ne-nhum órgão sozi-nho consegue ven-cer a adulteraçãode combustível; só unindo esforços é quevamos - senão reduzir a zero – colocá-laem patamares aceitáveis.

P&S - Aqui, a adulteração é maiscomum no álcool ou na gasolina?

Amazonas - O mais comum é real-mente a adição de álcool à gasolina.

P&S - E quanto aos crimes de lesaao consumidor?

Amazonas - Na Capital, pegamosdezenas de casos de válvulas reversoras,em que o posto mantém um mecanis-mo que é acionado apenas quando o fis-cal chega no estabelecimento e aí o tan-que passa a abastecer a bomba com pro-duto de qualidade. O abuso chega a talponto que recentemente encontramosoutro mecanismo que consiste num

tubo falso colocado na boca do tanque,que é fechado, e onde são armazena-dos cerca 10 litros de combustível bom.Assim, quando o fiscal coleta a amos-tra ele não encontra problema. Estamosatentos para saber se esses métodoschegaram à Baixada Santista. Por en-quanto não os encontramos.

P&S - O Estado de SP é pioneiroem leis de combate à adulteração esonegação. O que falta para fechar ocerco de vez?

Amazonas - Se conseguirmos regu-lamentar a leiaprovada re-centemente naAssemblé ia(Lei doPerdimento),já ajudaria bas-tante. Apresen-tada há 2,5anos pelo ex-g o v e r n a d o rAlckmin, a Leido Perdimento

já foi sancionada pelo governador Serrae eu acredito que nos próximos dias te-remos a regulamentação. Há vontade po-lítica para isso.

P&S - Um posto lacrado pode serreaberto em que situações?

Amazonas - A ANP interdita um postoflagrado com adulteração cautelarmente,lacrando as bombas. Ele só é reaberto quan-do sanar os problemas que causaram aadulteração. Ele pode reprocessar ou doaro combustível adulterado. Essa opera-ção pode durar uma semana, um mês.É preciso lembrar que o produto só podeser reprocessado por distribuidora idô-nea, cadastrada pela ANP e com acom-panhamento do nosso agente fiscal.

P&S - Como vão os convênios com

as prefeituras?Amazonas - Na Baixada Santista ain-

da não temos parcerias. Estamos prontospara firmar convênios, treinar agentes dosmunicípios para combater a adulteração,como fizemos em São Paulo. Vamos in-tensificar nosso trabalho para termos ummercado saudável, com equilíbrio. Paraisso, precisamos de parcerias até em fun-ção dos poucos fiscais que temos.

P&S - E com relação aosrevendedores e consumidores?

Amazonas - Queremos orientá-lospara que trabalhem com seriedade e paraque os consumidores desconfiem de preçobaixo porque ele pode ser sinal adultera-ção ou de produto roubado. Por isso éimportante abastecer no mesmo posto,pedir nota fiscal... O consumidor podepedir para fazer teste da proveta em que épossível medir o percentual de álcool.

P&S - Aliás, como a adulteraçãomais comum tem sido a adição de ál-cool em níveis muito acima do per-mitido na gasolina, esse teste voltoua ser eficaz, certo?

Amazonas - Quando o solvente erao principal agente de não-conformidade,nem nosso agente fiscal conseguia pe-gar em campo a adulteração.

P&S - E quanto às novas resolu-ções da ANP? A que torna a amostra-testemunha facultativa tem sido cum-prida ou os revendedores preferemmanter os frascos com o produto en-tregue pela distribuidora?

Amazonas - A grande maioria dospostos tem mantido a amostra até parasua salvaguarda. Desta forma ele terácomo provar que tem isenção em casosde produtos adulterados e provar que járecebeu o combustível contaminado.

Centro de Reclamação do Consumidor da ANPatende pelo 0800-9700267

Estamos atentos parasaber se esses métodos

(que lesam o consumidor)estão presentes na Baixada Santista.Por enquanto nãoos encontramos

“PARA SEMPRE”,DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Por que Deus permiteque as mãesvão-se embora?Mãe não tem limite,é tempo sem hora,luz que não apagaquando sopra o ventoe chuva desaba,

veludo escondidona pele enrugada,água pura, ar puro,puro pensamento.Morrer acontececom o que é breve epassa sem deixar vestígio.Mãe, na sua graça,

é eternidade.Por que Deus se lembra- mistério profundo -de tirá-la um dia?Fosse eu Rei do Mundo,baixava uma lei:Mãe não morre nunca,mãe ficará semprejunto de seu filhoe ele, velho embora,será pequeninofeito grão de milho.

Essa é a homenagem do Resan pelo Dia dasMães, o símbolo mais expressivo do desejo

de eternidade que acomete os homensResan

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Novos consumidores a vistaNas últimas semanas a impressa pu-blicou várias matérias sobre a novacasta de consumidores que impulsi-ona o crescimento econômico gera-do por 20 milhões de brasileiros, queem dois anos saíram da pobreza eemergiram para a classe “C”. Comessas mudanças, a classe média seexpandiu, o que gera novas oportuni-dades de mercado para produtos eserviços, antes distantes desses cli-entes entrantes.

No posto de serviçosOs números de automóveis novos ven-didos nos últimos meses geram au-mento na venda de combustíveis, prin-cipalmente o álcool, que por sua vezaumenta o consumo decorrente doscongestionamentos nos grandescentros, onde a maioria desses car-ros circula com uma única pessoa.Isso é bom para o setor que tem achance de crescer, porém o perfildesse cliente exige outras açõespara mantê-lo.

Na loja de conveniênciaOs consumidores da classe “C” seespelham na “B” e agem como a clas-se média e procuram por experiênci-as de compras, em locais atraentes,bem organizados, com bom atendi-mento, seguros e que lhes atendamnos mais diversos horários e, de pre-ferência, no caminho do trabalho oude casa.Gostam de bons produtos e marcaslíderes, mas também procuram poritens mais econômicos e que de al-

guma forma os atendam pelo lado prá-tico, mas sem perder o valor de umagrande marca reconhecida e que pos-sa lhe transferir valor como status,prazer, o poder de mostrar para ami-gos e familiares etc.

Como novos consumidoresPrecisam ser ativados, estimuladosa conhecer o canal (conveniência) eos produtos que de alguma forma pos-sam atendê-lo e transformá-lo numnovo nicho de oportunidades. Nessemomento a comunicação na forma depropaganda e promoção entra emação.Se os clientes A e B são exigentes,os novos da classe “C” são aindamais, por reconhecer o seu peso evalor para o ponto de venda. Eles com-pram pouco, mas são milhares que,juntos, podem gerar receitas agrega-

das que justificam as adequações daoperação.

Onde eles estãoOs novos consumidores da classe Cestão concentrados em alguns bair-ros, mas com o automóvel ganham aliberdade e podem consumir em vári-os locais. É possível que na sua lojajá existam clientes com esse perfil,mas como sempre o segmento foifocado nas classes A e B, eles seencontram misturados e atendidosnaturalmente.

Como identificá-losÉ fácil. Basta observar pelo veículo fre-qüente nas lojas e o tipo de produtosque procuram. Um bom exemplo énova embalagem da batata Pringlesem tamanho menor e embalada emforma econômica - blister ao invés datradicional latinha.A indústria já vem se preparando háalgum tempo com embalagens meno-res e produtos mais econômicos paraatingir esses novos consumidores,apostando no volume que ele repre-senta.As lojas terão de apostar no maiorvolume e readequação de preços emargens, mix de produtos e oferta deserviços. Tudo isso com melhor aten-dimento focado em relacionamento evenda sugestiva, complementando asações de promoção e propaganda.

O PODER DA CLASSE “C”Por Cláudio Correra, consultor da MPP Marketing, especialista em mercado de varejo e conveniência

IMPACTO DO REAJUSTE CHEGA A 10% NO DIESEL

PPesquisa feita pelo Resan entreos postos associados após oaumento anunciado peloGoverno Federal de 10% nopreço da gasolina e de 15% nodiesel nas refinarias apontouuma variação média de 10% nodiesel entregue pelasdistribuidoras já a partir do dia2 de maio, data de início davigência do reajuste. Nagasolina não houve aumentossignificativos.

A decisão do Governo,baseada na alta do petróleono mercado internacional,incluiu ainda a redução daContribuição de Intervençãodo Domínio Econômico(Cide) para os doiscombustíveis. No caso dagasolina, o imposto caiu deR$ 0,28 o litro para R$ 0,18o litro, enquanto que nodiesel a redução foi deR$ 0,07 para R$ 0,03 por litro.

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A nova corretora de segurocontratada para atender os as-sociados do Resan quer estrei-tar laços com o revendedor.Assim, ao invés de plantõessemanais no sindicato, o dire-tor da Costa-Mar Corretora deSeguros, José Pereira da Cos-ta Filho, informa que irá pes-soalmente aos postos sempreque solicitado. Além da como-didade, a nova forma de aten-dimento proporcionará econo-mia de tempo para o associa-do.

Em entrevista a Postos & Servi-ços, Costa explicou que o seguro em-presarial dos postos deve levar sem-pre em conta 50% do valor do riscodo bem segurado (a chamada impor-tância segurada). Esse cuidado evita acláusula de rateio e garante que umeventual prejuízo seja ressarcido pelaseguradora.

“É interessante que o associado

faça o seguro com cobertura segura-da, no mínimo com 50% do valor dorisco, ou seja, se o posto vale R$ 1milhão deve ser segurado, no mínimo,em R$ 500 mil”.

A Costa-Mar também oferece aorevendedor seguros para carros, resi-dências, além de previdência privada,financiamentos e consórcios de imó-veis.

A troca de óleo exige mais cuidadosdo que possa parecer. A dica vem daShell, que define as etapas importan-tes na hora da troca que não devemser esquecidas. A fim de orientar a re-alização desse processo, o gerente deServiços Técnicos da Shell, MikeMaddox, esclarece os principais cui-dados nessa rotina. O primeiro passopara uma instalação correta é exami-nar o filtro antigo antes de removê-lodo veículo. Caso sejam encontradosvazamentos ou distorções, estas deve-rão ser anotadas e investigadas.

Ao retirar o filtro, o profissional devecertificar-se de que a vedação velha tam-bém foi removida e não ficou aderida aobocal, área que deve ser limpa para ummelhor resultado da nova vedação.

Verificar a recomendação para oveículo constante no guia de filtrosmais recente constitui outra medida desegurança durante o serviço. O usuá-rio não deve ter como referência omodelo antigo do equipamento, pois épossível que um filtro incorreto tenhasido instalado na última troca de óleo.

Após a seleção do modelo adequado,as instruções dos fabricantes garantem umaboa realização do serviço. Elas estão sem-pre impressas nas embalagens do filtro deóleo. Desenhos e tamanhos diferentes po-dem pedir diferentes graus de aperto e fazê-lo manualmente pode não ser o bastante.Em algumas situações recomenda-se utili-zar a chave de corrente ou fita metálicaespecífica para esse tipo de trabalho. Valelembrar que apertar demais o filtro tam-bém pode causar problemas, inclusive devazamento e deformação.

A substituição do filtro a cadatroca de óleo ajuda a impedira circulação de contaminantesno motor e também evita ocontato entre o produto novoe o sujo remanescente. Essatarefa costuma ser comum erecorrente durante o serviçode troca de óleo.

Os mais de 1.500 revendedores Essodo País não verão seus postos muda-rem de bandeira, mesmo depois davenda da subsidiária brasileira. Issoporque a americana Exxon Móbil,dona da marca no mundo, adotoucomo estratégia de mercado umanegociação fora do alcance de qual-quer distribuidora concorrente, casoda Petrobras e Alesat, interessadas nacompra.

Com isso, manterá a bandeira e olivre canal para comercializar no va-rejo seus óleos, aditivos e outrosprodutos. Rubens Ometto, usineirodono da Cosan, arrematou a Essopor US$ 826 milhões no último dia22 de abril. A empresa tornou-se osexto maior conglomerado nacional,com perspectivas anuais de lucro nafaixa dos R$ 15 bilhões.

ESSO É VENDIDA,MAS POSTOS NÃOMUDAM DE BANDEIRA

A Secretaria da Fazenda do Estado editouresolução estabelecendo critérios e prazospara que o consumidor efetue reclamaçõesno sistema da Nota Fiscal Paulista. As quei-xas devem ser registradas mediante uso pes-soal de senha, até o dia 15 do segundo mêssubsequente em que ocorreu a compra damercadoria, bem ou serviço. Um exemplo:quem comprou um produto em março teráaté o dia 15 de maio para reclamar.

A reclamação poderá ser feita quandonão houver emissão ou entrega de docu-mento fiscal hábil, recusa do fornecedorem indicar, no documento fiscal, o núme-ro de inscrição no CPF ou CNPJ, falta deregistro eletrônico do documento fiscal re-lativo à aquisição e divergência de dados.A legislação que instituiu o projeto NotaFiscal Paulista prevê multa de 100 UFESP(R$ 1.488,00) para cada documento fis-cal não emitido ou registrado.

QUEIXAS SOBRENOTA FISCAL PAULISTASEGUEM CRITÉRIOS

COSTA-MAR SEGUROS PERSONALIZAATENDIMENTO A ASSOCIADOS RESAN

ORIENTE SEUSFUNCIONÁRIOS NATROCA DE ÓLEO

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OOs postos associados que fazem partedo convênio do Resan com a SupplyService para a coleta de resíduos sóli-dos receberão em breve um selo ecoló-gico que atestará o cumprimento da le-gislação ambiental. A medida permitiráao posto receber os benefícios do cha-mado “marketing ecológico”, mostran-do aos seus clientes a sua preocupaçãocom a preservação do meio ambiente.Até o final de abril, entre postos jáconveniados e outros em fase de assi-natura de contrato, cerca de 100 empre-sas passariam a ter seus resíduoscoletados pela Supply na base do Resan.

Gilmar Lucas Mori, gerente de negó-cios da Supply, garantiu que ainda naprimeira quinzena de maio os Certifica-dos de Aprovação para Destinação deResíduos Industriais (CADRI) dos pos-tos seriam emitidos pela Cetesb. Cadaposto receberá uma cópia para que sejamantida, de preferência, exposta ao ladoda licença de funcionamento. Os certifi-cados reúnem sob um mesmo documen-

to os postos das cidades que pertencemà mesma regional da Cetesb, ou seja, San-tos, Cubatão e Registro.

Segundo Mori, o CADRI é a garantiaperante à fiscalização dos diversos ór-gãos ambientais do cumprimento da le-gislação que obriga o descarte respon-sável dos resíduos.

O CONVÊNIO

Pelo convênio entre o Resan e a Supply,cada posto recebe quatro tambores de 200litros para armazenagem de filtros, embala-

gens plásticas, panos, papelão, estopas eEPI’s contaminados. O quarto recipiente édestinado apenas ao depósito da areia con-taminada proveniente de caixa separadora.

Uma vez por mês a empresa fará acoleta dos tambores. Mas é precisoagendar? Essa tem sido a principal dú-vida dos revendedores nas últimas se-manas. O associado só terá de agendara retirada de areia, a coleta de óleo ou alavagem de caixa separadora (pelo con-vênio associado tem direito a duas la-vagens por ano).

O agendamento deve ser feito pelotelefone (15) 3277-4700 (com Luciano).Reclamações, sugestões ou comunicadosdevem ser feitos diretamente ao Resanpelo e-mail [email protected] oupelo telefone (13) 3222-3535.

Segundo Gilmar Mori, os resíduossão levados para Tapiraí, sede da em-presa, onde são blindados para seremco-processados. Esta última etapa con-siste no encaminhamento dos resíduospara a indústria cimenteira.

SUPPLY E RESAN ACERTAM LOGÍSTICA PARA COLETA DE RESÍDUOS

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Confira os índices máximose mínimos e as variaçõesde preços e custos decombustíveis, segundodados oficiais da AgênciaNacional de Petróleo(ANP).Os índices citados são re-ferentes à média nacional,do Estado de São Paulo ede cinco cidades da Bai-xada Santista (Santos, SãoVicente, Praia Grande,Itanhaém, Cubatão eGuarujá) e devem ser utili-zados apenas como fontede informação para ogerenciamento dos postosrevendedores.

INDICADORESRANKING DE CUSTOS E PREÇOS

MARÇO X ABRIL

METODOLOGIA:O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange GasolinaComum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípiosem todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, PraiaGrande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA.,de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalhoparalelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços ecustos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelosite da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.

CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃODOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL

Fonte: Fecombustíveis(*) Valores médios estimados

MARÇO (1)Semana 23 a 29

ABRIL (2)Semana 20 a 26

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

VARIAÇÕES (2-1)Média

ConsumidorMédia

Distribuidora

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SAIU NAIMPRENSA(Gazeta Mercantil, 27/3/2008)

Shell fará gasolina a partir de açúcarA Royal Dutch Shell e a empresa norte-america-na Virent descobriram a fórmula para produzirgasolina a partir de açúcares. A petroleira anglo-holandesa está a um passo de não dependermais de petróleo para vender combustíveis.As duas empresas mantinham sob sigilo umaparceria que desenvolve há um ano pesquisaspara a obtenção da chamada “biogasolina”. Acomercialização do novo combustível está pre-vista para daqui a quatro anos.

Maio 2008

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ABRIL

2ª QUINZENA DE MAIO16 João Teixeira

J. Teixeira & Companhia - SantosMoacir StarostaAuto Posto Paraíso de São Vicente - SVAuto Posto Calunga - São VicenteAuto Posto Novos Tempos - Praia GrandeLinha Um Produtos de Petróleo - SantosAuto Posto Itararé de São Vicente - SVAuto Posto Delta Mar - Praia Grande

17 Alfredo Manini FilhoPosto Village - São VicenteAuto Posto Shalom - SantosJoão Molina Cervantes FilhoAuto Posto Pôr do Sol - Praia GrandeRicardo Augusto de Castro MartinsPortal 500 Anos Serviços Automotivos - SV

19 Ester Fonseca BarbosaAuto Posto Montana de Registro - RegistroAuto Posto Montana de Cajati - Cajati

21 Fernando Rodrigues BatistaPosto de Serviços Braz Cubas - Santos

22 Maria Elvira Vaamonde Villar SchorAuto Posto Vila Nova - Cubatão

23 Hugo Menezes de SousaAuto Posto Nova Itanhaém - Itanhaém

25 Antônio Ferreira do PradoAuto Posto da Balança - SantosCyrene Marques AbudAuto Posto Arara Thuany - Guarujá

26 Anderson Dutra de AlmeidaPosto Mont Mar - MongaguáAuto Posto Agenor de Campos - Mongaguá

27 Jaime da Conceição PadeiroAuto Posto e Centro de Conv Glicério SantistaLtda - SantosLuiz CarvalhoPosto Independência Santos - Santos

28 Enio Luís GiovanellaComércio de Comb Giovanella - Barra do TurvoHelena Kuniko OkiOki Centro Automotivo - RegistroRodolfo Brites Ribeiro AlvesAuto Posto e Restaurante Petropen - Registro

31 Maria Emília Marques ThomazServiços Automotivos Astrula - EldoradoRoberto Rúbia de BarrosAuto Posto Dolemar - Peruíbe

2ª QUINZENA DE MAIO

Presidentes dos Sindicatos

Dados fornecidos pela secretaria do Resan:Marize Albino Ramos

SecretáriaMaria do Socorro G. Costa

Telemarketing

1ª QUINZENA DE JUNHO1ª QUINZENA DE JUNHO1 José da Conceição Padeiro

Auto Posto e Centro de Conv GlicérioSantista Ltda - SantosLélio Cássio de PaivaAuto Posto Cidade Náutica - São VicenteAuto Posto Miom Ltda. - EPP - São Vicente

2 Renato Tadeu GoldoniComércio e Serv Autom Tropical - Santos

4 Mônica Rocha de PaulaAuto Posto Filadélfia de Peruíbe - Peruíbe

5 Manuel Rodrigues PerdigãoManuel R. Perdigão & Cia - ItanhaémMaria Conceição Lareu MoraisAuto Posto Oceano Atlântico - Santos

6 Luiz Alves MendesPosto de Serviços Albatroz - BertiogaPosto de Serviço Padre Anchieta - BertiogaRenato de Assis BonfimAuto Posto Paraíso de São VicenteAuto Posto Itararé de São VicenteAuto Posto Calunga - São Vicente

10 Alexsander Luís GadanhaAuto Posto Ímola de Santos - SantosAuto Posto Mar Pequeno de São VicenteAuto Posto Silverstone - SantosAparecido de SouzaAuto Posto Falcão do Terminal - GuarujáAuto Posto Carga Pesada do GuarujáOsmídio NunesCentro Automotivo Mar Azul - GuarujáAuto Posto Antônio Emerick - São Vicente

11 Rogério Vasconcelos CostaVasconcelos Costa & Cia - Eldorado

13 Severina Monteiro da SilvaPosto e Garagem Carmar - Santos

15 Ana Lúcia MonteiroAuto Posto Ímola de Santos - SantosAuto Posto Silverstone - Santos

02 Palestracom o jornalistaLuiz Nassif

promovida pelo SindicatoRegran, em Santo André;

03 Reunião com a Federaçãodos Empregados em Postosde Serviços do Estado deSão Paulo, acompanhadopelo assessor Avelino Morga-do e o advogado Dr RodrigoJulião, em Campinas;

07 Reunião do ConselhoEditorial da Revista Postos& Serviços, acompanhadodo diretor José Queiroz,em Santos;

08 Reunião com a Federa-ção dos Empregados emPostos de Serviços do Es-tado de São Paulo, acom-panhado pelo vice-presiden-te Ricardo Lopez, o asses-sor Avelino Morgado e oadvogado Rodrigo Julião,em São Paulo;

09 Reunião com o vereadorMarcelo Del Bosco Amaral,em Santos;

17 Reunião comRevendedores do Vale doRibeira e Projeto Posto Pró+,em Registro;

29 Reunião Ordinária do Con-selho Regional do SENAC,em São Paulo.

22/05 - Eliane Maria de Figueiredo Gomes - SindRondônia24/05 - Antônio Gregório Goidanich - Sind Rio Grande do Sul24/05 - Álvaro Rodrigues Antunes de Farias - Sind TRR29/05 - Robert Athayde de Moraes Mendes - Sind Piauí12/06 - Luiz Pucci Filho - Sind Goiás

05 Resan e Posto Pró+ emRegistro dia 17 de abril

06 Contribuição Confederativa2008 - Recobrança

Maio 2008

S

19

Se a epidemia de dengue exige umcombate de guerra, os postos de com-bustíveis devem estar na linha de fren-te de ataque ao Aedes aegypti. A con-vocação parte do chefe da Seção deControle e Combate à Dengue da Se-cretaria de Saúde da Prefeitura deSantos, Marcelo Brenna.

Ele explica que Santos e região,mesmo sem números exacerbados decasos, tampouco mortes, não estãoimunes de sofrer uma epidemia dedengue, por isso não se pode des-cuidar do combate às larvas do mos-quito. “Os postos possuem peculia-ridades e semelhanças na constituição depossíveis criadouros”, observa Brenna.

Tratando das peculiaridades, orevendedor deve ficar atento ao somp -caixa plástica que fica embaixo da bombade combustível e serve para conter vaza-mentos. A água da chuva acaba caindonesse recipiente gerando acúmulo. Comoa bomba não é constantemente aberta, énecessário fazer sempre a checagem.

“Claro que esse reservatório, na maio-

ria dos casos,acaba rece-bendo fluidosdos mais vari-ados impedin-do que o cicloda larva secomplete, massempre exis-tem exceções etudo se compli-ca”, ponderaBrenna que vênas altas co-berturas de fer-

ro um local propício para eventuais focos.As canaletas que servem para conter

a água da pista de abastecimento e pluvi-ais trazem problemas quando se trata depostos fechados ou abandonados. Entre-tanto, recomenda-se ficar atento ao seufuncionamento, bem como nas prestaçõesde serviço da mecânica e borracharia. Nes-ses dois últimos existe o risco de pneussem utilização acumular água da chuva, oque da mesma forma acontece com baldes

e vasilhas, amontoados de lixo ou entu-lhos e peças descartadas.

RECOMENDAÇÕES

“Não há outra maneira de combater adengue se não for por meio da prevenção.Todas as outras medidas são paliativas enão garantem nada”. A observação deBrenna se traduz em cobrir garrafas, pneuse qualquer outro material que possa acu-mular água; manter latas de lixo com tampapara não atrair mosquitos; colocar telinhasnos ralos de fora da loja de conveniência enos de dentro (banheiro, cozinha) usar tam-pas abre e fecha; manter estoque limpo eorganizado, procedendo da mesma formacom oficinas mecânicas e borracharias.

Não está comprovada a eficácia douso de sal em canaletas e ralos, especifi-camente nos postos, mas água sanitáriae creolina podem ser aplicadas duas ve-zes por semana. Vasinhos de plantas de-corativas devem ser abolidos ou secos elimpos diariamente, além de não ser inte-ressante conservar plantas que acumu-lam água em suas folhas ou sucos.

NA LINHA DE FRENTE CONTRA A DENGUE