Carac Físico_química006

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Caracterizagao fisico-quimica e biologica do Sedimento para as Obras de Dragagem e Disposigao Final do Material Dragado do Canal de Acesso, das Bacias d e Evolugao e dos Terminais do Porto de Niteroi e do Rio de Janeiro.

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Caracterizagao fisico-quimica e biologica do Sedimento para

as Obras de Dragagem e Disposigao Final do Material

Dragado do Canal de Acesso, das Bacias de Evolugao e dos

Terminais do Porto de Niteroi e do Rio de Janeiro.

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INDICE

Item

1

2

Assunto Pagina

Introducao 3

Localizacao e Posicionamento dos Pontos de Amostragem 4

2.1 Porto de Niteroi 4

2.2 Porto do Rio de Janeiro 6

2.3 Area "C" de bota-fora 7

3 Metodologia 8

4 Resultados Obtidos 9

4.1 Porto de Niteroi 10

4.2 Porto do Rio de Janeiro 14

4.3 Area "C" de bota-fora 18

4.4 Caracterizacao da biota marinha bentonica 20

5 Conclusao 57

5.1 Estado atual da biota marinha bentonica 58

5.2 Analises quimicas 58

5.3 Consideracoes finais 60

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Go/o5

1 - Introdugao

Os sedimentos superficiais do fundo se constituem em registro fundamental das

alteracoes ambientais sofridas. A interpretacao da distribuigao dos tipos de

sedimentos presentes no ambiente permite estabelecer uma relagao com as

fontes de suprimento, a trajetoria de transporte, a dinamica de sedimentagao, os

niveis de energia e as modificacoes ambientais.1

Os metais e certos micropoluentes organicos tendem a ficar adsorvidos aos

solidos em suspensao, que podem sedimentar no leito dos corpos d'agua. Os

metais saoadsorvidos, preferencialmente, pela fracao fina dos sedimentos - silte

e argila - e os micropoluentes organicos, como organoclorados e hidrocarbonetos

aromaticos polinucleares, tendem a ficar adsorvidos na frac§o organica desse

sedimento. Por esta razao, o sedimento funciona como integrador da variacao

das concentracoes destes poluentes na agua, ao longo do tempo e, tambem,

como um concentrador, verificando-se geralmente teores muito mais elevados

nos sedimentos do que aqueles encontrados na agua.1

Na Baia de Guanabara, as principals fontes de sedimentos em suspensao, que

vao sedimentar em areas de baixa circulacao, correspondem aos manguezais e

aos sistemas fluviais. Por outro lado, existe uma nftida relacao entre maior carga

de sedimentos e as alteracoes produzidas nas bacias, principalmente, por obras

de engenharia hidraulica nos cursos fluviais. As chuvas torrenciais, tipicas de

verao, produzem por sua vez grandes volumes de sedimentos em suspensao nas

aguas da baia.2

Foots:

1 "FEEMA - Qualidade dedgua daBaiadeGuanabara - 1990-1997-FEEMA 1998",2 "Baia de Guanabarae Ecossistemas Perifericos: Homem e Natureza", de Elmo da Silva Amador,Rio de Janeiro, 1997.

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Gala-

2 - Local iza£ao e Posicionamento dos Pontosde Amostragem

As posicoes foram obtidas atraves de urn GPS modelo "GPSIII-PLUS-GARMIN". Neste GPS

foi acoplado um DGPS (diferencial) modelo "GBR21-GARMIN", aumentando a precisao do

equipamento.

As coordenadas estao referenciadas ao Datum horizontal Corrego Alegre. No DGPS

(diferencial) foi utilizado o sinal da Estagao Beacon da Una Rasa Sao Tome, na frequencia

315 KHz e 100 bps.

Para melhor visualizacao dos pontos demarcados foram confeccionados mapas, utilizando a

carta 1515 (llha de Mocangue).

A seguir tabela com as coordenadas geograficas de cada ponto amostrado.

2.1-Porto de Niteroi:

Tabela 1: coordenadas das estacoes de amostragem do Porto de Niteroi

Estagao

Nit.1

Nit.2

Nit. 3

Nit. 4Nit.5

Nit.6

Coleta

superficial

Subsuperficial

superficial

Subsuperficialsuperficial

Subsuperficial

Latitude - S

22°52.547'

22°52.547'

22°52.662'

22°52.662'22°52.836'

22°52.836'

Longitude - W

043°07.673'

043°07.673'

043=07.271'

043°07.271'043°07.028'

043°07.028'

Observagao: As amostras superficiais referem-se a profundidade de 0,0-0,50 m e as amostras

subsuperficiais a cota -0,50 a -1,00 m .

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Figura 1: Localizacao dos pontos de coleta amostrados.

Gala

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Go/a.

2.2 - Porto do Rio de Janeiro:

Tabela 2: Coordenadas das estacoes de amostragem do Porto do Rio de Janeiro

Estacao

Rio1Rio 2

Rio 3

Rio 4

Rio 5

Rio 6

Rio 7

Rio 8

Rio 9

Rio 10

Coleta

superficialSubsuperficial

superficial

Subsuperficial

superficial

Subsuperficial

superficial

Subsuperficial

superficial

Subsuperficial

Latitude - S

22°53.368'

22°53.368'

22°52.437'

22°52.437'

22°52.994'

22°52.994'

22°53.451'

22°53.451'

22°52.833'

22°52.833'

Longitude - W

043°09.950'

043°09.950'

043° 12.021'

043°12.021'

043°12.700'

043°12.700'

043°11. 795'

043°1 1 .795'

043°1 1 .544'

043°1 1 .544'

Observagao: As amostras superficiais referem-se a profundidade de 0,0-0,50 m e as amostras

subsuperficiais a cota -0,50a-1,00 m.

Figura 2: Localizagao dos pontos de coleta amostrados:

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Go/0;

2.3 - Area "C" de bota-fora:

Tabela 3: coordenadas das estagoes de amostragem do Porto do R io de Janeiro

Estagao

Area C- 01Area C- 02

Area C- 03

Latitude - S

23°01 .848'23°01. 159'

23°01. 486'

Longitude - W

043°05. 155'043° 05.123'

043° 05.51 7'

Figura 3: Localizacao dos pontos de coleta amostrados:

26 ' J _ * _ /I l h a d e ' P a l r n a s ,"

F I . A I . W W R . 1 5 s 0 1 m 5 1 / 4 5 M

R C

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Gala s

3 - Metodologia

Foi realizada amostragens para os pontos 1-6 em Niteroi, 1-10 no Rio de Janeiro e 1-3 na

Area "C" visando a determinate das concentragoes dos seguintes parametros (listados na

Resolucao CONAMA n°344 de 25 de marco de 2004):

• Metais Totals na fracao total: As, Cd, Zn, Pb, Cr, Ni, Hg e Cu.

. Pesticidas Organo-Clorados: Alfa-BHC, Beta-BHC, Delta-BHC, Gama-BHC, Alfa-

Clordano, Gama-Clordano, ODD, DDE, DDT, Dieldrin e Endrin.

. Bifenilas Policloradas Totals.

. Hidrocarbonetos Policiclicos Aromaticos: Benzo (a) Antraceno, Benzo (a) Pireno,

Criseno, Dibenzo (a, h) Antraceno (Grupo A), Acenafteno, Acenaftileno, Antraceno,

Fenantreno, Fluoranteno, Fluoreno, 2-Metilnaftaleno, Naftaleno e Pireno (Grupo E).

Essas amostras (superficiais e subsuperficiais) foram obtidas atraves de um testemunhador

confeccionado em ago inox nao zincado, cilindrico e graduado, com dispositive mecanico para

seccionar e armazenar as amostras. Esta coluna de sedimento com um metro foi fracionada

na embarcacao, sendo os primeiros cinquenta centimetros considerados como amostra

superficial e o restante como amostra subsuperficial.

Todas as amostras, apos serem coletadas, etiquetadas e refrigeradas (conforme Standard

Methods) foram encaminhadas ao laboratorio da FEEMA, para posterior analise de: Metais

Pesados, Pesticidas Organo-Clorados e Bifenilas Policloradas Totals e para o laboratorio

Analytical Solutions para os Hidrocarbonetos Policiclicos Aromaticos (Grupos A e B).

Para determinacao destes parametros, as amostras de sedimento foram analisadas conforme

preconizado pela Resolucao CONAMA n° 344 de 25 de marco de 2004.

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Go/crSa,

4 - Resultados Obtidos

A distribuicao granulometrica dos sedimentos esta relacionada com a hidrodinamica da baia.

Os sedimentos mais finos sao encontrados nas regioes mais rasas e/ou mais abrigadas, ou

seja, nos locals de menor circulacao das aguas.

A distribuicao de Carbono, Nitrogenio e Fosforo Total nos sedimentos classifica o nivel de

contaminacao por compostos de origem terrestre, tanto de origem antropogenica quanto de

origem natural.

Os metais tendem a ficar adsorvidos aos solidos em suspensao, e sedimentam no leito dos

corpos d'agua, principalmente proximo as desembocaduras dos rios.

A poluigao por compostos organicos na Baia de Guanabara ainda e pouco estudada, mas ha

indicios que, de uma forma geral, a baia recebe aportes de Hidrocarbonetos tanto de origem

Petrogenica quanto Pirolitica.

Segue abaixo tabelas com resultados obtidos nas analises laboratoriais.

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4.1 - Porto de Niteroi

4.1.1 - Caracterizacao Quimica do Sedimento

Tabela 4: Analise quimica dos sedimentos coletadospara Metais Pesados.

Metais Pesados

Arsenic (mg/Kg)

Cadmio (mg/Kg)

Chumbo (mg/Kg)

Cromo total (mg/Kg)

Mercuric (ng/Kg)

Cobre (mg/Kg)

Niquel (mg/Kg)

Zinco (mg/g)

Nit1

<1

<1

<10

<10

<0,05

3

8,5

11

Nit 2

<1

<1

<1015

0,10

10

<5

30

Nit3

<1

<1

<1020

<0,05

2,4

<5

9

Nit 4

<1

<1

<1025

<0,05

2,8

<5

10

Nit5

<1

<1

<1045

<0,05

<2

<5

7

Nit 6

<1

<1

<1020

<0,05

<2

<5

5

Ma

Sa

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Tabela 5: Analise quimicados sedimentos coletadospara PesticidasOrgano-Clo

Totals (jag/Kg).

Organo-Clorados

(fig/Kg) e Bifenilas

Policloradas Totals

(n9/Kg).

Alfa-Clordano

Gama-Clordano

ODDDDE

DDT

Dieldrin

Endrin

Alfa-BHC

Beta-BHC

Delta-BHC

Gama-BHC

PCBs

Nit1

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

Nit 2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

Nit3

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

Nit 4

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

Ni t 5

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

Ni t 6

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

N

Ma

Sa

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Tabela 6: Analise quimica dos sedimentos coletados para Hidrocarbonetos Policiclicos Arom

HPA's em |ig/Kg

Grupo A

Grupo B

Benzo (a) AntracenoBenzo (a) Pireno

CrisenoDibenzo (a, h) Antraceno

AcenaftenoAcenaftileno

AntracenoFenantrenoFluoranteno

Fluoreno

2-MetilnaftalenoNaftaleno

PirenoSoma de HPA's

Nit1

NDNDNDNDNDNDNDND

ND

ND

NDND

ND-

Nit 2

ND

ND

ND

12,4

ND

ND

ND

ND

ND

ND

NDND

ND

12,4

Ni t3

217,3

360,8242,2

69,8

35,1114,4

ND

ND

ND

ND

NDND

ND

1039,6

Nit 4

213,9421,2

181,672,2

24,1141,3

ND

ND

ND

ND

NDND

ND

1054,3

Nit 5

156,4

180,2

175,219,9

181,4

ND

ND

ND

667,2ND

NDND

ND

1380,3

Ni

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

NN

N-

Tabela 7:Analise fisico-quimica dos sedimentos coletados

Parametro

Carbono (%)Fosforo total (mg/Kg)

Nitrogenio-Kjeldahl

(mg/Kg)

Nit1

1,10250

900

Nit 2

1,70220

700

Nit3

7,301700

2700

Nit 4

6,501600

2750

Nit 5

1,501000

1950

Nit 6

1,10700

1200

MaSa

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4.1.2 - Caracterizagao Fisica doSedimento

Tabela 8: Analise Granulometricados sedimentos coletados

Faixa Granulometrica

Seixos

Areia grossa

Areia media

Areia fina

Silte - argila

Nit. 1

1

20

39

26

14

Nit. 2

1

29

40

28

2

Nit. 3

2

18

31

29

20

Nit 4

1

30

39

30

0

N

Faixas granulometricas

Seixos

Areia Grossa

Areia Media

Areia Fina

Silte e Argila

Acima de 2mm

Entre 2mm e 0,5 mm

Entre 0,5mm e

0,2mm

Entre 0,2mm e

63micras

Abaixo de 63micras

Fonte: Escala granulometrica Wentworth 1922.

Conforme Resolugao CONAMA n°344 de 25 de margo de 2004.

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4.2 - Porto do Rio de Janeiro

4.2.1 - Caracterizacao Quimica

Tabela 9: Analise quimica dos sedimentos coletados para Metais Pesados.

Metais Pesados

Arsenio (mg/Kg)

Cadmio (mg/Kg)

Chumbo (mg/Kg)

Cromo total (mg/Kg)

Mercuric (mg/Kg)

Cobre (mg/Kg)

Niquel (mg/Kg)

Zinco (mg/g)

Rio1

1,7<1

15

25

0,60

25

5

80

Rio 2

1,3

<1

65

15

0,12

110

<5

110

Rio 3

<1

<1

<10

10

0,2

25

<5

50

Rio 4

<1

<1

<10

<10

0,15

10

<5

30

Rio 5

4

<1

65

35

0,24

80

<5

155

Rio 6

3,6

<1

70

30

0,24

90

<5

165

Rio 7

3,4

n.d.

56,2

38,1

<0,03

43,3

8,1

148

Rio 8

3,0

n.d.

53,2

38,6

<0,03

41,8

8,3

241

Rio 9

3,6

n.d.

57,7

35,8

<0,03

39,2

7,7

268

Rio

2

n

49

3

<0

39

2

Obs: n.d.= abaixo do l imite de detecgao do metodo analit

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Tabela 10:Analise quimica dos sedimentos coletados para Pesticidas Organo-Clor

Totals (jag/Kg).

Organo-Clorados(ng/Kg) e BifenilasPolicloradas Totals

(fig/Kg).

Alfa-Clordano

Gama-Clordano

DDD

DDE

DDT

Dieldrin

Endrin

Alfa-BHC

Beta-BHC

Delta-BHC

Gama-BHC

PCBs

Rio1

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

Rio 2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

Rio 3

<0,2

<0,2

<0,2<0,2

<0,2

<0,2

<0,2<0,2<0,2

<0,2

<0,2< 2

Rio 4

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2<0,2

<0,2

< 2

Rio 5

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

< 2

Rio 6

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

< 2

Rio 7

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

< 2

Rio 8

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

< 2

Rio 9

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

< 2

Ri

<

<

<

<

<

<

<

<

<

<

<<

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Tabela 11: Analise quimica dos sedimentos coletados para Hidrocarbonetos Policiclicos Arom

HPA's em ng/Kg

GR

U

P

O

A

GRU

P

O

B

Benzo (a) Antraceno

Benzo (a) Pireno

Criseno

Dibenzo (a, h) Antraceno

Acenafteno

Acenaftileno

Antraceno

Fenantreno

Fluoranteno

Fluoreno

2-Metilnaftaleno

NaftalenoPireno

Soma de HPA's

Rio.1

82,7

210,7

94,4

39,4

3,613,110,5

31,4

87,0

4,2

2,8

7

127,3

714

Rio.2

186,6

382,2

155,1

66,3

6,3

50,4

22,6

41,0

138,3

10,5

15,4

47

235,7

1357,3

Rio.3

54,3

158,0

36,6

28,8

3,3

14,6

7,7

9,3

38,5

3,4

1,9

3,7

116

476

Rio 4

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND-

Rio 5

296,1

487,4

189,1

85,1

27,3

43,4

47,8

89,8

277,9

18,3

8

14,7

497,8

2082,9

Rio 6

239,8

302,5

130,2

53,8

18,4

67,3

34,8

31,0

198,3

13,8

5,3

11,6

434,71541,6

Rio 7

59,93

68,89

41,57

24,44

ND

ND

ND

ND

36,50

ND

ND

ND

62,15

293,48

Rio 8

70,51

85,74

48,67

25,89

ND

ND

ND

ND

45,25ND

ND

ND

78,69

354,74

Tabela 12:Analise fisico-quimica dos sedimentos coletados

Parametro

Carbono (%)Fosforo total

(mg/Kg)

N-Kjeldahl (mg/Kg)

Umidade (%)

Rio1

4,84

27

2773

65

Rio 2

4,84

31

265455,8

Rio 3

2,35

4

2418

54,2

Rio 4

1,38

36

230253,5

Rio 5

8,55

49

2873

77,5

Rio 6

6,60

72

277877,4

Rio 7

9,6

1000

2783

68,1

Rio 8

2,45

838

2787

66,1

Rio

10

71

280

79

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GO/OS?

4.3 - Area "C" de Bota-fora

4.3.1 - Caracterizagao Quimica do Sedimento

Tabela 14: Analise quimica dos sedimentos coletados para Metais Pesados.

Metais Pesados

Arsenio (mg/Kg)

Cadmio (mg/Kg)Chumbo (mg/Kg)

Cromo total (mg/Kg)

Mercurio (ng/Kg)

Cobre (mg/Kg)Niquel (mg/Kg)

Zinco (mg/g)

C-01

<1

<1

<10

<10

<0,05

<2<5

<2

C-02

<1

<1

<10

<10

0,10

<2<5

<2

C-03

<1

<1

<10

<10

<0,05

<2<5

<2

Niveis de Classificagao do MaterialDragado (Agua Salina-Salobra) ResolucaoCONAMA n°344

Nivel 1

8,2

1,246,781

0,15

3420,9150

Nivel 2

70

9,6

218

370

0,71

27051,6

410

Tabela 15: Analise quimica dos sedimentos coletados para Pesticidas Organo-Clorados

(jag/Kg) e Bifenilas Policloradas Totais (|j.g/Kg).

Organo-Clorados (n9/Kg) e

Bifenilas Policloradas Totais

fog/Kg).

Alfa-Clordano

Gama-ClordanoODD

DDE

DDT

Dieldrin

Endrin

Alfa-BHC

Beta-BHCDelta-BHC

Gama-BHC

PCBs

C-01

<0,2

<0,2<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

C-02

<0,2

<0,2<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

C-03

<0,2

<0,2<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<0,2

<2

Niveis de Classificagao do

Material Dragado (Agua Salina-Salobra) Resolu?ao CONAMAn°344

Nivel 12,26

2,261,22

2,07

1,19

0,712,67

0,32

22,7

Nivel 2

4,79

4,797,81374

4,774,3

62,4

0,99

180

18

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4.2.2 - Caracterizac.ao Fisica

Tabela 13: Analise Granulometrica dos sedimentos coletados

FaixaGranulometrica

SeixosAreia grossaAreia media

Areia fina

Silte - argila

R io1

2

50

26

13

9

Rio 2

0

49

29

18

4

Rio 3

2

49

25

17

7

Rio 4

0

52

28

17

3

Rio 5

1

29

27

14

29

Rio 6

0

48

29

15

18

Rio 7

1

37

18

12

32

Rio

1

4

2

1

1

Faixas granulometricas

Seixos

Areia Grossa

Areia Media

Areia Fina

Silte e Argila

Acima de 2mm

Entre 2mm e 0,5 mm

Entre 0,5mm e 0,2mm

Entre 0, 2m m e 63micras

Abaixo de 63m icras

Fonte: Escala granulometrica Wentworth 1922.

Conforme Resolucao CONA MA n°344 de 25 de margo de 2004.

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Go/oH

Tabela 16: Analise quimica dos sedimentos coletados para Hidrocarbonetos Policiclicos

Aromaticos (HPA's em fig/Kg).

HPA's em (ig/Kg

Grupo A

Grupo B

Benzo (a) AntracenoBenzo (a) Pireno

CrisenoDibenzo (a, h) Antraceno

Acenafteno

AcenaftilenoAntracenoFenantrenoFluoranteno

Fluoreno2-Metilnaftaleno

Naftaleno

Pireno

Soma de HPA's

C-01

NDNDNDNDNDNDNDNDNDND

ND

ND

ND

ND

C-02

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

C-03

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

Niveis de Classificacao do

Material Dragado (Agua Salina-

Salobra) Resolucao CONAMAn°344 em p.g/Kg.Nivel 1

74,8

88,8

108

6,22

16

44

85,3240

600

19

70

160

665

3000

Nivel 2

693

763

846

135

500

640

1100

1500

5100540

670

21002600

--

Tabela 17: Analise fisico-qufmicados sedimentos coletados

Parametro

Carbono (%)

Fosforo total (mg/Kg)N-Kjeldahl (mg/Kg)

C1

0,1412166

C2

0,3431

180

C 3

0,07

9

350

Niveis de Classificagao do

Material Dragado (Agua Salina-Salobra) Resolucao CONAMA

n°344Valor Alerta

1020004800

19

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Gala ir

Tabela 18: Analise Granulometrica dos sedimentos coletados

Faixa Granulometrica

Seixos

Areiagrossa

Areia media

Areia finaSilte - argila

C-01

2

52

30

160

C-02

2

50

30

180

C-03

2

48

32

180

Faixas granulometricas

Seixos

Areia Grossa

AreiaMedia

Areia Fina

Silte e Argila

Acima de 2mm

Entre 2mm e 0,5 mm

Entre 0,5mme

0,2mm

Entre 0,2mme

63micras

Abaixo de 63micras

Fonte: Escala granulometrica Wentworth 1922.

Conforme Resolucao CONAMA n°344 de 25 de marco de 2004.

4.4 - Caracterizagao Biota Marinha Bentonica

4.4.1 - Caracterizagao geral da biota marinha bentonica amostrada

A biota marinha das amostras de sedimento dos locals de coleta e sumarizada na Tabela I

(vide tambem tabela em anexo 4, com a abundancia de cada especie por replica, estagao e

local de coleta). Foram registradas no total 122 entidades taxonomicas, com a predominancia

absoluta de especies do filo Mollusca (89 especies), compreendendo 49 especies da classe

Gastropoda (caramujos ou caracois), 39 especies da classe Pelecypoda (mariscos ou bivalves)

e uma especie da classe Scaphopoda ("dentalios"). Apos os moluscos, seguiram-se em ordem

decrescente de riqueza de especies os membros do subfile Crustacea (11 especies), do filo

Annelida, classe Polychaeta (poliquetas, com 8 especies), do filo Ectoprocta (briozoarios, com

6 especies), protistas (filo Foraminifera, duas especies), do filo Echinodermata (equinodermos,

duas especies) e finalmente, dos filos Porifera, Cnidaria e Brachiopoda (uma especie de cada

filo). Entre as algas, foi registrada a presenca apenas dealgas azuis (divisao Cyanophyta).

20

8/3/2019 Carac Físico_química006

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Goto !%».

Tabela 19: Grandes grupos taxonomicos presentes nas areas estudadas. Os numeros

apresentados representama riqueza de especies pertencentes ao grupoem questao.

Grandes grupos

ReinoPlantae

Divisao Cyanophyta

Reino Protista

Filo Foraminifera

ReinoAnimateFilo Mollusca

Classe Pelecypoda (= Bivalvia)

Classe Gastropoda

Classe Scaphopoda

Filo Annelida

Classe Polychaeta

Filo Brachiopoda

Ordem Terebratullida

Filo Echinodermata

Classe Ophiuroidea

Classe EchinoideaFilo Ectoprocta (= Bryozoa)

Classe Gymnolaemata

Filo Crustacea

Ordem Caridea

Ordem Cirripedia

Ordem Amphipoda

Infraordem Brachyura

Ordem Isopoda

Numero totalde especies

Rqueza deespecies1

12

2

119

8949

391

8

8

1

1

2

1

16

6

11

1

5

3

1

1

122

Os nomes entre parenteses representam sinonimiaspara o grupo.

4.4.2 - Analise comparativa entre as estagoes de coleta de cada local

E apresentada a seguir uma analise detalhada dos parametros das comunidades biologicas

entre as estacoes de coleta de cada local. E importante ressaltar que tres replicas foram

coletadas em cada esta?ao de coleta de cada local, de forma a conferir maior poder estatistico

e confiabilidade biologica as analises realizadas.

21

8/3/2019 Carac Físico_química006

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Go/oSu

a) Porto de Niteroi

- Avaliacao qualitativa

A biota marinha das amostras de sedimento do porto de Niteroi e sumarizada na tabela abaixo:

Tabela 20: Grandes grupos taxonomicos presentes nas tres estagoes de coleta: Nit 1, Nit 3 e

Nit 5. Os numeros apresentados representam a abundancia de especies ou tipos morfologicos

pertencentes ao grupo em questao.

~~^~-~-----_ __ ^ Estagoes

Grandes grupos ~ ~~ ~~~~_

Reino Plantae

Divisao Rhodophyta

Reino Protista

Filo Foraminifera

ReinoAflinriatia

Filo MolluscaClasse Pelecypoda (= Bivalvia)

Classe Gastropoda

Classe Scaphopoda

Filo Annelida

Classe Polychaeta

Filo Echinodermata

Classe Ophiuroidea

Filo Ectoprocta (= Bryozoa)

Classe Gymnolaemata

Filo Crustacea

Ordem Cirripedia

Ordem Amphipoda

Infraordem Brachyura

Numero total deespecies

mj-iRiquezadeespecies

2

2

1

1

25

16105

1

3

3

1

1

1

1

4

2

1

1

28

NIT-3Rqueza deespecies

22-

-

4

22-

-

3

3

-

-

-

-

1

1-

-

6

NIT-5

Riqueza deespecies

-

--

-1

---

-11----

----

1Os nomes entre parenteses representam sinonimias para o grupo.

Caracterizagao macroscopica do sedimento:

Foram amostrados 3 pontos com tres replicas cada (Figura 1), sendo o primeiro (Nit1) mais

externo ao porto, o segundo em posigao intermediaria (Nit2) e o terceiro mais interno (Nit3).

NIT1: Sedimento grosseiro - cascalho grosso, conchas e areia grossa quartzosa.

NIT3: Sedimento medio - pouco cascalho, areia, conchas e lama, comalgum material vegetal.

NITS: Sedimento fino - sedimento lamoso (basicamente camada nefeloide), com muito material

vegetal adicionado.

A riqueza de especies (Figura 4), a diversidade (Figura 5) e a abundancia total de organismos

(Figura 7) foram significativamente maiores (p < 0,05, ANOVA e teste de Tukey) na estacao 1

(Nit1, Figura 1) do que nas demais estagoes. A uniformidade (ou homogeneidade, Figura 6)

seguiu o mesmo padrao, embora de forma nao significativa (p > 0,05). Este padrao sugere

melhores condigoes ambientais na estagao 1, mais externa e portanto com melhor circulagao

de massas d'agua, que nas demais estagoes. Em tese, a dragagem pode vir a melhorar

22

8/3/2019 Carac Físico_química006

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Gala irtemporariamente as condigoes das estagoes mais internas, por reduzir os efeitos do

assoreamento sobre a circulagao de correntes marinhas.

Riqueza de Especies - Porto de Niteroi

ANOVA: F2.6 = 35,805, p = 0,00046

35

30

25

inI20U>

-D 15

s310CT

b;5

o

-52

Estacao

Figura 4: Riqueza de especies no Porto de Niteroi. Os dados sao expresses pela media das 3

replicas de cada estacao ± intervalo de confianga para 95% dos dados (ICg5). O asterisco

indica diferenga significativa (p < 0,05) entre a riqueza de especies da area indicada e as

demais, de acordo com a analise de variancia (ANOVA) seguida do teste a posteriori de Tukey.

Diversidade de Especies - Porto de Niter6i

ANOVA: F2.6= 8,9013, p = 0,01602

Q

6,0

5,5

5,0

4,5

4,0

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0

-0,5

2

Estagao

23

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Go/a;

Figura 5: Indice de diversidade de especies de Shannon (/-/*) no Porto de Niteroi. Os dados saoexpresses pela media das replicas de cada estac§o ± intervalo de confianga para 95% dos

dados (IC95). O asterisco indica diferenca significativa (p < 0,05) entre a diversidade de

especies da estacao indicada e as demais, de acordo com a analise de variancia (ANOVA)

seguida do teste a posteriori de Tukey. A diversidade de especies foi calculada em logaritmo de

base 2 (Iog2).

1,6

1,4

1,2

21,0

o>

"D01

S 0,8

c 0,6

0,4

0,2

0,0

Uniformidade - Porto de Niteroi

ANOVA: F2,6= 0,38529, p = 0,69595

2

Estagao

Figura 6. Uniformidade de Pielou (J 1) no Porto de Niteroi. Os dados sao expresses pela media

das replicas de cada estacao ± intervalo de confianca para 95% dos dados (ICg5). Nao foi

observada diferenca significativa (p > 0,05) entre as estacoes, de acordo com a analise de

variancia (ANOVA).

24

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-

Gala SSL,

Abundancia Total - Porto de Niteroi

ANOVA: F2,6= 46,030, p = 0,00023

120

100

« 80

ea 60

-3

• 40

eo

'oc

<C O

T3C

20

-20

-40

1 2 3

Esta?ao

Figura 7: Abundancia tota no Porto de Niteroi. Os dados sao expresses pela media daabundancia tota de individuos pertencentes a todas as especies nas replicas de cada estagao± intervalo de confianca para 95% dos dados (ICgs). O asterisco indica diferenca significativa (p< 0,05) entre aabundanciadaarea indicadae as demas, de acordo com aanaise de variancia(ANOVA) seguida do teste a posteriori de Tukey.

A avaliacao dos grupos de organismos presentes, juntamente com a avaliacao da s

caracteristicas sedimentol6gicas basicas das amostras, permite sugerir que a estacao Nit1

(entrada do canal de acesso) e a que apresenta maior riqueza de especies, sendo evidenciadaa presence de um a comunidade biologica com influencia de aguas oceanicas alem da evidente

influencia estuarina caracteristica da Baia de Guanabara. As estacoes NITS e NIT5

apresentam-se progressivamente menos propfcias a sobrevivencia de organismos bentonicos ,

sendo compostas por lama fina de colora?§o escura devido a degradacao de materia organica

sob condigoes de ausencia de oxigenio dissolvido - lama anoxica. Nestas condicoes, poucas

especies podem persistir, e e razoavel supor que este estado seja oriundo da elevada

quantidade de poluentes organicos que ficam retidos neste local devido a menor circulacao de

massas d'agua no interior do porto. Este estado tende a ser acentuado por qualquer situacaoque provoque reducao adicional da circulacao de correntes.

b) Porto do Rio de Janeiro

- Avaliacao qualitative

A biota marinha das amostras de sedimento do porto do R io e sumarizada na tabela abaixo:

25

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Go/a

Tabela 21: Grandes grupos taxonomicos presentes na area do Porto do Rio. Os numerosapresentados representam a abundancia de especies ou tipos morfologicos pertencentes aogrupo em questao.

~""-\ ^ Estacio

Grandesgrupos ""-- .

Reino Plantae

Reino Protista

Filo Foraminiferaftem) i||ma(la;,, • ? ? ? " -I •"Filo Cnidaria

Classe HidrozoaFilo Mollusca

Classe Pelecypoda(= Bivalvia)Classe GastropodaClasse ScaphopodaFilo AnnelidaClasse PolychaetaFilo BrachiopodaOrdem TelebratullidaFilo Ectoprocta

(- Bryozoa)Classe Gymnolaemata

Filo CrustaceaOrdem CirripediaOrdem AmphipodaOrdem DecapodaFilo NematodaFilo SipunculaNimero total deespecies

R1O1

Diversidadede especies

--

-

"iSi'^^t^i.118

4

4

-

6

6

-

-

4

4

4

1

2

1

1

1

25

RIO3

Diversidadede especies

-

1

1

••S- " ife-

-

-

5

1

3

1

2

2

1

1

1

1

2

1

1

-

-

-

12

RIO5

Dfversidadede especies

--

-

*-

-

3

-

3

-

4

4

-

-

1

-

1

1-

-

1-

ie

RIO7

Diversidadedeespecies

--

-

*§ '"H!'' ;:;

-

-

1-

1-

11-

-

-

-

1-

-

1--

3

RI09

Diversidadede especies

--

-

3 ,fi2

2

-

-

-

-

3

3

-

-

1

1

2

1

-

1

1-

9

Os nomes entre parenteses representam sinonimias para o grupo.

Caracterizagao macroscopica do sedimento:

Foram amostrados 5 pontos com tres replicas cada, sendo o primeiro (Rio1) mais externo ao

porto, proximo ao canal de acesso, o segundo adjacente ao porto (Rio2) e os demais (Rio3 a

Rio5) na parte interna do porto, junto aos cais (Figura 2).

Todas as estacoes apresentam sedimento medio a fino - pouco cascalho, areia, conchas e

lama, com algum material vegetal e detritos de origem antropica (=humana). A estacao com

maior proporcao de areia media a grossa e a RIO1, estacSo mais externa em relacao as

demais.

A diversidade de especies foi significativamente maior (p < 0,05, Figura 9), conforme esperado,

nas esta?6es 1 e 2 (Rio1 e Rio2) em relagao as demais. O mesmo padrao foi observado

quanta a riqueza especifica (Figura 8) e abundancia total (Figura 11), embora de forma nao

significativa (p > 0,05, ANOVA). A esta?ao 3 (Rio3, Figura 10) apresentou uniformidade

26

8/3/2019 Carac Físico_química006

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< • - - ^GalaSs*

significativamente menor que as demais, resultado sem duvida decorrente do baixissimo

numero de especies observado nesta estacao, em especial em uma replica (Figura 8 e Tabela

em anexo 4).

Conforme mencionado para o Porto de Niteroi, a dragagem da area do Porto do Rio de Janeiro

pode ate mesmo vir a mitigar, temporariamente, os efeitos sobre a biota observados nas

estacoes mais internas, por promover maior circulacao de massas d'agua nas mesmas. O

monitoramento da biota nestas areas apos a dragagem permitiria detectar eventuais efeitos

beneficos para a biota decorrentes da operacao em questao.

Riqueza de Especies - Porto do Rio de Janeiro

ANOVA: F4,w =2,9240, p = 0,07687

o.in< D

o>

•ons

N0)3g"o:

25

20

15

10

-103

Estagao

Figura 8: Riqueza de especies no Porto do Rio de Janeiro. Os dados sao expresses pelamedia das 3 replicas de cada estacao ± intervalo de confianca para 95% dos dados ( \Cg 5). N§ofoi observada diferenca significative (p > 0,05)entre as estacoes, de acordo com a analise de

variancia (ANOVA).

27

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Gala?

4,5

4, 0

3,5

— 3,0u><D

'o 2,5

'8.

! 8 2 , 0<D

73

T3C O

1,5

1,0

0, 5

0,0

-0,5

-1,0

Diversidade deEspecies - Porto do Rio de Janeiro

ANOVA: F4,10= 7,0638, p = 0,00573

3

Estacao

Figura 9: Indice de diversidade de especies de Shannon (W) no Porto do Rio de Janeiro. Os

dados sao expresses pela media das replicas de cada estacao ± intervalo de confianca para

95% dos dados (ICgs). Letras diferentes em vermelho indicam diferenga significativa (p < 0,05)

entre a diversidade de especies, letras identicas, ausencia de diferenca, de acordo com a

analise de variancia (ANOVA) seguida do teste a posteriori de Tukey. A diversidade de

especies foi calculada em logaritmo de base 2 (Iog2).

28

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Uniformidade - Porto do Rio de Janeiro

ANOVA: f-,,10 = 14,605, p = 0,00035

1,1

1.0

0,9

S08

0)

S°7•g

§ 0,6

£

10,5

0,4

0,3

0,2

3

Esta?ao

Figura 10: Uniformidade de Pielou (J") no Porto do Rio de Janeiro. Os dados s§o expresses

pela media das replicas de cada estacao ± intervalo de confianca para 95% dos dados (ICgs). O

asterisco indica diferenga significativa (p < 0,05) entre a uniformidade da estacao indicada e as

demais, de acordo com a analise de variancia (ANOVA) seguida do teste a posteriori deTukey.

29

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8/3/2019 Carac Físico_química006

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Gala-ssi-

Tabela 22: Grandes grupos taxonomicos presentes na Area C. Os numeros apresentadosrepresentam a abundancia de especies ou tipos morfologicos pertencentes ao grupo emquestao.

~~-~~- _ ^ Local

Grandes grupos ^~~~~~~~-_

Relno Plantae

Divisao RhodophytaReino Protista

Filo Foraminiferal efl """ft****"*!™ """-':''~" "''''Vtx.' ~ ;;fc,; ' ";</;• ~.~^?; : ,

•4VP 0@nMHS«K- S& rjgr " t Ssi :.Sii: .;.:,,3;,-

Filo MolluscaClasse Pelecypoda (= Bivalvia)

Classe GastropodaClasse Scaphopoda

Filo AnnelidaClasse Polychaeta

Filo Brachiopoda

Ordem TerebratullidaFilo Echinodermata

Classe OphiuroideaFilo Ectoprocta (= B ryozoa)

Classe GymnolaemataFilo Crustacea

Ordem CirripediaOrdem Amphipoda

Infraordem B rachyuraOrdem Isoppda

Numero total de especies

AREAC

Diversidade deespecies

22

3

3=--®£ , £•--&„ ""- r- Jt '*£-' '-" ' s =",^%jj^ ' " -^mllli"" l \sS' ' ', -^ ; / • „ =

18

9

7

2

4

4

1

11

1

2

2

5

2

1

1

1

33

Os nomes entre parenteses representam sinonimias para o grupo.

Caracterizacao macroscopica do sedimento:

Sedimento medio- pouco cascalho, areia quartzosa e calcarea e conchas.

Foram amostrados 3 pontos, com tres replicas cada, eqiiidistantes entre si, na Area C (bota-

fora), area de descarte do material dragado, inclusive oriundo de iniimeras dragagens

pregressas, externo a Baia de G uanabara.

Nao foi observado qualquer padrao significative entre as estacoes amostradas, indicando a

grande similaridade entre as mesmas. Esta afirmagao e corroborada pela ausencia dediferencas significativas entre as estacoes (p > 0,05, ANOVA) quanto a riqueza e diversidade

de especies, uniformidade e abundancia total (Figuras 12 a 14).Esta homogeneidade entre as

esta?oes esta de acordo com a expectativa, tendo em vista a ausencia de gradientes

ambientais nesta area, em comparacao com as demais estudadas.

31

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56

54

52

50u>

CDI"8 46

d >

S44

I42^40

38

36

GotoSat.

Riqueza de Especies - Area C

A N O V A : F2,6 = 0,11013, p = 0,89749

2

Estacao

Figura 12: Riqueza de especies na Area C (bota-fora). Os dados sao expresses pela mediadas 3 replicas de cada estacao ± intervalo de confianca para 95% dos dados (ICgs). Nao foiobservada diferenca significativa (p > 0,05) entre as estagoes, de acordo com a analise devariancia (ANOVA).

5,0

4,9

4,8

r-4,7

3% 4,6

C O

14,5CD

>

b44

4,3

4,2

4,1

Diversidade de Especies - Area C

A N O V A : F2,6 = 1,1819, p = 0,36919

2

Estacao

32

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GO/OS!

Figura 13: indice de diversidade de especies de Shannon (H") na Area C (bota-fora). Os dados

sao expresses pela media das replicas de cada estacao ± intervalo de confianca para 95% dos

dados (ICg5). Nao foi observada diferenga significativa (p > 0,05) entre as estacoes, de acordo

com a analise de variancia (ANOVA). A diversidade de especies foi calculada em logaritmo de

base 2 (1092).

Uniformidade - Area C

ANOVA: F2,6 = 2,5547, p = 0,15753

0,90|

0,88

0,86

-g 0,84

ro

c

0,82

0,80

0,78

0,76

2

Estagao

Figura 14: Uniformidade de Pielou (J 1) na Area C (bota-fora). Os dados sao expresses pelamedia das replicas de cada estacao ± intervalo de confianga para 95% dos dados (ICgs). Nao

foi observada diferenca significativa (p > 0,05) entre as estacoes, de acordo com a analise de

variancia (ANOVA).

33

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Go/o I?

resultados estao compativeis com a hipotese c) apresentada na Figura 16, sugerindo que nao

ha, no presente momento, evidencias de qualquer impacto significative do descarte na Area C

do material dragado. Esta area apresenta uma enorme riqueza e diversidade de especies, nao

aparentando portanto sofrer impacto ambiental desta natureza sobre as comunidades

bentonicas de substrate consolidado.

Estes resultados parecem ser ainda corroborados pela analise de similaridade por

escalonamento m ultidimensional nao-metrico (NM DS, Figura 21) e pelo dendrograma de

similaridade de Bray-Curtis (Figura 22), que mostram que as replicas e as estacoes da Area C

formam urn claro agrupamento, similar entre si, e distinto das comunidades dos portos de

Niteroi e do Rio de Janeiro. A curva cumulativa de dominancia k (Figura 23) ilustra ainda a

maior dominancia de especies na area C em relacao as demais, exibindo esta area tambem um

grande numero de especies com baixissima dominancia, fato este observado em menor grau

para os dois demais locais.

Fo i realizada ainda uma Analise Permutacional de Similaridade (ANOSIM) sobre a matriz de

Bray-Curtis obtida com os dados de abundancia de especies (em anexo 4) comparando os

locais entre si (Porto de Niteroi, Porto do Rio e Area C). Os resultados sao mostrados abaixo

(Tabela 23), e levam a mesma conclusao: a Area C difere significativamente das demais, que

no entanto nao diferem entre si.

Tabela 23: Resultados da ANOSIM. Quando a estatistica R e superior a 0,25 (em vermelho)

considera-se que ha diferenca significative entre os locais comparados, ao nivel designificancia indicado.

Compara?ao

GlobalNiteroi - Rio de Janeiro

Niteroi - Area CRiodeJaneiro - Area C

EstatisticaR0,289

0,034

0,685

0,338

Nivel designificancia0,001

0,2690,0010,002

36

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* . > ' . -.-^Go/olSu

55

50

45

40a >

•§ 35-0)

Riqueza de EspeciesANOVA:F218= 186,07, p <0,00001

0)

»I3025201510

5

0

-5Niteroi Rio

Local de amostragem

AreaC

Figura 17: Riqueza de especies nos tres locais de amostragem: Porto de Niteroi, Porto do Rio

e Area C (bota-fora). Os dados sao expresses pela media das estacoes e replicas de cada local± intervalo de confianca para 95% dos dados (ICgs). O asterisco indica diferenca significative (p

< 0,05) entre a riqueza de especies da area indicada e as demais, de acordo com a analise devariancia (ANOVA).

37

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Gala-

5,5

5,0i45in

4,0

§" 3,5

< D

I 3,0-acc

S 2,5(O

0)

1,5

1,0

Diversidade de Especies

ANOVA:F2|18= 50,677, p <0,00001

Niteroi Rio

Local de amostragem

Area C

Figura 18: Indice de diversidade de especies de Shannon (H') nos tres locais de amostragem:Porto de Niteroi, Porto do Rio e Area C (bota-fora). Os dados sao expresses pela media dasestacoes e replicas de cada local ± intervalo de confianca para 95% dos dados (IC95). Oasterisco indica diferenga significativa (p < 0,05) entre a diversidade de especies da areaindicada e as demais, de acordo com a analise de variancia (ANOVA). A diversidade de

especies fo i calculada em logaritmo de base 2 (Iog2).

38

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Gala i

Uniformidade

ANOVA:F2,18= 0,96970, p =0,39815

1,1

1,0

108I070,6

0,5

Niteroi Rio

Local de amostragem

AreaC

Figura 19: Uniformidade de Pielou no s tres locals de amostragem: Porto de Niteroi, Porto doRio e Area C (bota-fora). Os dados sao expresses pela media da s estacoes e replicas de cadalocal ± intervalo de confianga para 95% dos dados (ICgs). Nao fo i observada diferengasignificativa (p > 0,05) entre os locals, de acordo com a analise de variancia (ANOVA).

39

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Go/a

73£Z

C D

73

C D

E•3

C

05

"o

<C C

73

.0

Abundancia Total

ANOVA:F2,18= 29,667, p <0,00001

600

500

400

300

r 200I00

-100

-200Niteroi Rio

Local de amostragem

AreaC

Figura 20: Abundancia total nos tres locals de amostragem: Porto de Niteroi, Porto do Rio eArea C (bota-fora). Os dados sao expresses pela media da abundancia total de individuospertencentes a todas as especies nas estacoes e replicas de cada local ± intervalo deconfianca para 95% dos dados (ICgs). O asterisco indica diferenca significativa (p <0,05) entrea abundancia da area indicada e as demais, de acordo com a a nalise de variancia (ANOVA).

40

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Go/a

Bentos de Substrata Inconsol idado

Stress: 0,16

1*2

R82 f£i

Area C

A Nit1 V Nit2

Nit3 • Rio1

Rio2 ^Rio3

Rio5

A C1 V C2

C3

Figura 21: Escalonamento multidimensional nao-metrico (NMDS) das comunidades biologicas

nas estagoes de coleta. Simbolos em verde indicam as comunidades amostradas no Porto de

Niteroi, em azul, amostradas no Porto do Rio e em amarelo, amostradas na Area C (bota-fora).

A maior proximidade entre simbolos indica maior similaridade entre as comunidades.

Destacada atraves de circulo vermelho a grande similaridade entre as comunidades

amostradas na Area C. O estresse ("stress") baixo (0,16) indica que o NMDS e bem

representative das comunidades em questao.

41

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Go/oSv.

Bentos de Substrata Inconsolidado

Nit2A

Nit2C

RioSA

Rio3B

RioSC

Rio4C

RioSB

RioSA

Rio4B

RioSC

Rio4A

Nit3A

NitSC

Nit3B

Nit2B

RiolBRio2B

RiolCNitIANitIBNitICRiolARio2A

Rio2C

C2A

C1C

C2C

C1A

CSC

C2B

C3AC1B

20 40 60 80 100

Similaridade (Bray-Curtis)

Figura 22: Dendrograma de Similaridade calculado sobre a matriz de similaridade baseada no

indice de Bray-Curtis, ilustrando o grau de similaridade entre as comunidades amostradas nas

diferentes estacoes de coleta do Porto de Niteroi, Porto do Rio e Area C (bota-fora). As

comunidades biologicas bentonicas da Area C formam urn agrupamento separado (destacadoem vermelho), sendo bem similares entre si e distintas das comunidades amostradas no Porto

do Rio e de Niteroi.

42

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Go/oSa.

Bentos de Substrata Inconsolidado

100-r-

80--

60--

40--

20

<

ANit

1 10 100

Ordenacao de especies

Figura 23: Curva cumulativa de dominancia K das especies presentes nas comunidades

biologicas nas estagoes de coleta. Simbolos em verde indicam especies oriundas das

comunidades amostradas no Porto de Niteroi, em azul, amostradas no Porto do Rio e em

amarelo, amostradas na Area C (bota-fora). O grafico indica que, na area C, ha maior

dominancia de algumas especies do que nas demais areas, embora na mesma area coexista

um numero bastante superior de especies de baixa dominancia (isto e, especies mais raras).

4.4.4 - Analise comparativa das populagoes

Sao apresentados aqui, por razoes de concisao e confiabilidade, apenas os resultados relatives

a especies que apresentaram abundancia total, independente da estacao, superior a 100

individuos (vide Tabela do anexo 4), e/ou que representam grupos da biota menos abundantes

em numero de especies presentes (e.g. filos Foraminifera, Cnidaria, Ectoprocta e Brachiopoda).

Estas analises, feitas atraves da associacao de diagramas de escalonamento multidimensional

nao-metrico (NMDS) com "bolhas" de tamanho relative proporcional a densidade da especie

em questao ("bubble plots"), permitem observar graficamente a ocorrencia e a densidade de

cada especie nos locals e estagoes amostrados.

Esta analise permite evidenciar a grande diversidade de especies que ocorrem exclusivamente

na Area C: entre os moluscos bivalves, Chione latiritata (Fig. 24), Heterodonax bimaculata (Fig.

27), Limopsis minuta (Fig. 28), Mactra janeirocensis (Fig. 29) e Nucula puelcha (Fig. 30). Entre

os gastropodes, Caecum antillarum (Fig. 31), Halistylus columna (Fig. 34), Olivella puelcha (Fig.

35) e Truncatella pulchella (Fig. 37). Alem dos moluscos, outros filos ocorreram exclusivamente

43

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na Area C, estando ausentes nas demais areas amostradas: o braquiopodo raro Bouchardia

rosea (com elevada abundancia, vide Fig. 40), o briozoario Cupuladria sp. (Fig. 42), polipos de

coral, aderidos sobre graos de areia (Hexacorallia, Fig. 43) e foraminiferos (Fig. 44).

Os bivalves Codakia pectinella e Corbula patagonica ocorreram caracteristicamente nasestagoes mais externas do Porto do Rio de Janeiro, Rio1 e Rio2 (Figuras 25 e 26,

respectivamente), tendo o escafopodo Dentaliumsp. ocorrido em ambas as estagoes (Fig. 39)

e o anelideo poliqueta da familia Serpulidae (Hydroides sp.) ocorreu predominantemente neste

local (Fig. 41).

Algumas especies demonstraram afinidades entre a Area C e as estacoes mais externas dos

portos do Rio (Rio1 e Rio2) e Niteroi (Mitt). Foi o caso dos gastropodos Caecum strigosum,

Crepidula protea, Solariorbis bartschi e Turbonilla interrupta (Figuras 32, 33, 34 e 35

respectivamente). Este fato e facilmente explicado pelas melhores condigoes ambientais nestas

estagoes, fato reforgado ainda pelas diferengas significativas entre estas estagoes e as mais

internas de cada porto (e.g. Figuras 3 e 8).

Esta analise vem corroborar as anteriores, ilustrando claramente o carater diverse da Area C

(bota-fora) em relagao as demais. A presenga de inumeras especies caracteristicas de mar

aberto, com influencia de correntes oceanicas, reforga esta impressao.

a) Filo Mollusca, classe Bivalvia

Chione latiritata

Rio3Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 Nit3 Nit2Rio1 '"

Rio3

Nt1

Rio2 Nit1Rio2 SIII1

RioV

Figura 24: Grafico em bolha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estagoes de coleta. O tamanho das bolhas em

amarelo sobre cada estagao de coleta indica a abundancia da especie de molusco bivalve

Chione latiritata na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em questao.

44

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Go/oSu

Codakia pectinella

Figura 25: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em

amarelo sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco bivalve

Codakia pectinella na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

Corbula patagonica

Figura 26: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em

amarelo sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco bivalve

Corbula patagonica na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

45

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Heterodonaxbimaculata

Rio3Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 Nit3 Ro3

Nit1

Rio2 NK 1Rio2 NK1

Rio1

Rio1NK 2

Rio5

Figura 27: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em

amarelo sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco bivalve

Heterodonax bimaculatana mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

Limopsis minuta

Figura 28: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em

amarelo sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco bivalve

Limopsis minuta na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em questao.

46

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Gala SSL,

Mactra janeirocensis

Figura 29: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas esta?6es de coleta. O tamanho das bolhas em

amarelo sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco bivalve

Mactra janeirocensis na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

47

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Go/oSs.

Nucula puelcha

Rio3Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 Nit3 Nit2 Ro3

Rio1

R*>2 NB1Rio2 Nk1

Rio5

Ro1

Rio5

Figura 30: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacSes de coleta. O tamanho das bolhas em

amarelo sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco bivalve

Nucula puelcha na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em questao.

b) Filo Mollusca, classe Gastropoda

Caecum antillarum

Rio3Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 Nit3 Nit2 Ro3

Rio1

Nt1

Rio2 Nt1Rio2 Nit1

Rio1Nit2fRio1

Rio5

Figura 31: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em azul

escuro sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco gastropodo

Caecum antillarum na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

48

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Gala-

Caecum str igosum

Rio3Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 Nit3 Rio3

Nt1Rio1

Nit2

Nit1

Nit1

Rio5

Figura 32: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em azul

escuro sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco gastropodo

Caecum str igosum na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

Crepidula protea

Rio3 R°

Rio2 Re1Ni,3 Nh2

„Ro1-

*%

Rio3

Nit3

Rio4

Nit3 Rn.

Stress: 0,16

Nit2

* BMMMMMM

f F»1

RioS

Rio4 RioS

RioS

Figura 33: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em azul

escuro sobre cada estagao de coleta indica a abundancia da especie de molusco gastropodo

Crepidula protea na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

49

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Gala

Halistylus columna

Rio3Rio3

Rio2 Nit3 Nit2 Ro3

Nit1

Rio2 Nt1

Rio2 Nt1

Rio1Nit2

« Rio1

RioS

Figura 34: Grafico em bolha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estagoes de coleta. O tamanho das bolhas em azul

escuro sobre cada estagao de coleta indica a abundancia da especie de molusco gastropodo

Halistylus columna na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

Olivella puelcha

Rio2 Nit3 Ro3

Rio1

Figura 35: Grafico em bolha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estagoes de coleta. O tamanho das bolhas em azul

escuro sobre cada estagao de coleta indica a abundancia da especie de molusco gastropodo

Olivella puelchana mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em questao.

50

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Gala?.

Solariorbis bartschi

Figura 36: Grafico em bolha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em azul

escuro sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco gastropodo

Solariorbis bartschi na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

Truncatella pulchella

Rio3Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 NitSRio1

Ro3

Rio2

Rio2Nit1

Nit1

Rio1

Rio5

Figura 37: Grafico em bolha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estagoes de coleta. O tamanho das bolhas em azul

escuro sobre cada estagao de coleta indica a abundancia da especie de molusco gastropodo

Truncatella pulchella na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

51

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Goto!?

Turbonil la interrupta

Rio3Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 Nit3Rio1

Ro3

Rio1Ni t2

Rio2

Rio2

Rio1

Figura 38: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em azul

escuro sobre cada estacao de coleta indica a abundancia da especie de molusco gastropodo

Turbonil la interrupta na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

c) Filo Mollusca, classe Scaphopoda

Dental ium sp .

Rio3Rio3

Stress: 0,16

N i t 2

Rio2 Nit3Rio1

NH1

Ntt1

R»2 Nit1

C1

Ro3

Rio5

Figura 39: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estagoes de coleta. O tamanho das bolhas em verde

musgo sobre cada estagao de coleta indica a abundancia da especie de molusco escafopodo

Dental ium sp. na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em questao.

52

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Go/oSu.

d) Filo Brachiopoda

Bouchardia rosea

Rio3Rio3

Rio2 Nit3 Nit2 R°Rio1

Nit1

Rio2 Nit1Rk>2 Nit1

Rio1Nit2

Rio1

Rio5

Figura 40: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em

purpura sobre cada estagao de coleta indica a abundancia da especie de braquiopodo

Bouchardia rosea na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em

questao.

e) Filo Annelida, classe Polychaeta

Hydroides sp .

Rio3Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 Nit3 Nit2 Ro3

Rio1

Nit1Rio1

Nit2

Rio2

R»2

Figura 41 : Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escabnamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em cinza

sobre cada estagao de coleta indica a abundancia da especie de anelideo poliqueta Hydroides

sp. na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em questao.

53

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Goto-

f) Filo Ectoprocta

Cupuladria sp .

Rio3 Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 Nit3Rio1

Nt1

Rio2 Nit1Rio2 Nit1

Ro3

Nit3

Rlt>4

Figura 42: Grafico em bolha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em azul

claro sobre cada estagao de coleta indica a abundancia da especie de briozoario Cupuladria

sp. na mesma. No canto inferior direito, micrografia optica da especie em questao.

g) Filo Cnidaria

Hexacorall ia

Figura 43: Grafico em bolha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacSes de coleta. O tamanho das bolhas em verde

sobre cada estagao de coleta indica a abundancia de cnidarios hexacoralineos na mesma. No

canto inferior direito, micrografia optica do organismo em questao, exibindo um unico polipo

aderido a um grao de areia.

54

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Go/o*

h) Reino Protista, Filo Foraminifera

Foraminifera

Rio3

Stress: 0,16

Nit2

Rio2 Nit3 Nit2 Ro3

Nit1

Rio2 Nit1Rio2 Nit1

Rio1

Rio1Nit2

Figura 44: Grafico em boiha ("bubble plot") sobre escalonamento multidimensional nao-metrico

(NMDS) das comunidades biologicas nas estacoes de coleta. O tamanho das bolhas em

vermelho sobre cada estacao de coleta indica a abundancia de foraminiferos na mesma. No

canto inferior direito, micrografla eletronica de varredura do organismo em questao.

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Go/oSt.

5 - Conclusao

Estuarios sao, por definicao, corpos semi-enclausurados de agua do mar diluida com agua

doce proveniente da bacia de drenagem. Esta agua doce carreia sedimentos, materia organica

enutrientes inorganicos

a partir defontes terrestres. Conduz,

tambem, aosestuarios materiais

resultantes das diversas atividades humanas realizadas na bacia hidrografica. A combinacao

de elevado conteudo de nutrientes, assim como os padroes de estratificacao e circulagao

caracteristicos resultam em alta diversidade biotica, alta produtividade primaria e no

estabelecimento de importantes areas de procriacao de peixes e mariscos (Hobbie, 2000).

A Baia de Guanabara e um estuario que se apresenta afetado por fontes pontuais e fontes

difusas de contaminacao, estas ultimas sendo as de mais dificil quantificagao e caracterizagao.

Dentre as fontes difusas mais importantes estao os esgotos domesticos, os materiais

originados de emissoes atmosfericas, incluindo a queima de combustiveis fosseis e de alcool

etilico e a introdugao de oleo derivado das atividades de transporte. A fonte difusa de esgotos

domesticos carreia substancias alheias a composigao tradicional deste tipo de esgotamento

(metais toxicos e substancias organicas persistentes), em virtude da adicao de aguas de

drenagem de ruas, a incorporacao de materiais sinteticos nas atividades domesticas

(detergentes e solventes, por exemplo) e da contribuigao de materiais de procedencia diversa

(lavanderias, pequenas metalurgicas, reveladoras, etc.). Os lixoes, localizados as margens da

baia, sao importantes fontes pontuais de contaminantes persistentes e de demanda biologica

de oxigenio. A diversidade das fontes de contaminagao para a baia torna dificil uma avaliagao

de impacto substancial, em virtude da falta de informacoes cientificas e de observacoes

continuas do comportamento do ecossistema, nas situacoes natural e alterada, e dos

contaminantes neste ecossistema, compativeis com a complexidade doproblema ambiental.

Os sedimentos registram tambem uma marcante alteracao nas taxas de sedimentacao, as

quais sofreram acrescimos de ate uma ordem de grandeza nos ultimos 50-55 anos. O

crescimento do aporte de solidos tern origem nos desmatamentos continuados na bacia de

drenagem, ocupagao e manejo inadequadodosolo.

Fonte: Analise fisico-quimica doSedimento para ElA/Rima doProetode Dragagem e DisposicSo Final doMaterial Dragado

do Canal deAcessoe das Bacias de Evougaodos Terminals doPortodo Rio de Janeiroe de Nitero. (Gaia/2002)

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Gala ^ s s m

Os dados de metais encontram-se abaixo do limiar do nivel 1 da Resolugao CONAMA n°344 de

25 de marco de 2004, indicando baixa probabilidade de efeitos adversos a biota.

Todas as analises para organoclorados (PCBs) e Bifenilas - Policloradas Totals apresentaram

resultados abaixo dos valores preconizados pela Resolucao C ONAM A n°344 de 25 de marcode 2004, demonstrando ba ixa probabilidade de efeitos adversos a biota.

Para Hidrocarbonetos Policiclicos Aromaticos, constata-se que na estagao Nit.3, Nit4 e Nit.5,

as concentrates encontram-se entre os niveis 1 e 2 da Resoluc§o CONAMA n°344 de 25 de

marco de 2004, porem o somatorio dos Hidrocarbonetos Policiclicos Aromaticos nestas

estacoes, encontram-se em patamares abaixo do valor correspondente a soma dos HPA's. As

demais estagoes nao apresentaram dados para Hidrocarbonetos Policiclicos Aromaticos.

b) Porto do Rio de Janeiro:

Pode-se ressaltar que os valores das razoes Carbono/Nitrogenio indicam significativos aportes

de Carbono de origem terrestre, principalmente antropogenica. Nota-se principalmente nas

estacoes Rio 5, Rio 7, Rio 9 e R io 10 o aporte consideravel de materia organica proveniente de

lancamentos de esgotos dom esticos sem saneamento basico.

Foram encontradas concentracoes de Fosforo nos sedimentos em ordem inferior a 1%. Uma

comparacao com outros dados da literatura mostra que estes valores estao na mesma ordem

degrandeza

de que osencontrados

emoutros estuarios

aoredor

domundo

dediferentes

niveis de contaminagao (Vaithiyanathan et. al., 1993;Louchouarn et. al. 1997.; Vink et. al.

1997), porem nota-se uma tendencia de acrescimo nestes percentuais.

Os resultados obtidos mostram que, de um modo geral, os sedimentos dos pontos estudados

apresentam na sua composicao uma fracao fina, representada por Silte/Argila, na faixa de 30%

nos pontos Rio 5, 7 e 9 e valores de faixa granulometrica arenosa com dados superiores a 90%

nos pontos Rio 1, 2, 3 e 4.

Os dados de metais de Arsenio, Cadmio, Cromo e Niquel encontram-se abaixo do limiar do

nivel 1 da Resolugao CONAMA n°344 de 25 de marco de 2004, indicando baixa probabilidade

de efeitos adversos a biota.

Nos pontos de maior sedimentacao (interior da area portuaria e no centra do canal de acesso)

observa-se valores de metais de Chumbo, Mercuric, Zinco e Cobre entre os niveis 1 e 2 da

resolugao CONAMA 344/ 2004, basicamente, resultados similares foram obtidos em outros

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trabalhos realizados em areas portuarias de grande densidade demografica sem saneamento

basico. (Vaithiyanathan et. al., 1993; Louchouarn et. al. 1997.; Vink et. al. 1997). O local de

disposicao podera receber o material a ser dragado, segundo o artigo 7°inciso III e o artigo 13°

inciso II da referida Resolucao, uma vez que o local de disposicao recebeu em 2004

sedimentos da mesma origem e com caracteristicas fisicas e quimicas equivalentes, e os

dados biologicos da area de disposigao nao apresentam evidencias de impactos significativos

por poluentes.

Todas as analises para organoclorados (PCBs) e Bifenilas - Policloradas Totais apresentaram

resultados abaixo dos valores preconizados pela Resolucao CONAMA n°344 de 25 de margo

de 2004, demonstrando baixa probabilidade de efeitos adversos a biota.

Para Hidrocarbonetos Policiclicos Aromaticos, constata-se que em todas as estagoes do Rio de

Janeiro, com excegao do ponto Rio 4, as concentragSes encontram-se entre os niveis 1 e 2 da

Resolugao CONAMA n°344 de 25 de margo de 2004, porem o somatorio dos Hidrocarbonetos

Policiclicos Aromaticos nestas estagoes, encontram-se em patamares abaixo do valor

correspondente a soma dos HPAs. Segundo o artigo 7° inciso l-d da referida resolugao, o

material a ser dragado podera ser disposto na area autorizada.

c) Area "C" de bota-fora:

Pode-se ressaltar que os valores das razoes Carbono/Nitrogenio nao indicam aportes

significativos de Carbono de origem terrestre, os dados obtidos condizem com regioes

oceanicas que possuem aportes de fontes naturals.

Os dados de metais encontram-se abaixo do limiar do nivel 1 da Resolugao CONAMA n°344 de

25 de margo de 2004, indicando baixa probabilidade de efeitos adversos a biota.

Todas as analises para organoclorados (PCBs) e Bifenilas - Policloradas Totais apresentaram

resultados abaixo dos valores preconizados pela Resolugao CONAMA n°344 de 25 de margo

de 2004, demonstrando baixa probabilidade de efeitos adversos a biota.

Para Hidrocarbonetos Policiclicos Aromaticos, constata-se que as estagoes nao apresentaram

dados para Hidrocarbonetos Policiclicos Aromaticos.

A avaliagao dos grupos de organismos presentes, juntamente com a avaliagao das

caracteristicas sedimentologicas basicas das amostras, permite sugerir que a Area C apresente

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Gala JSsi.

diversidade de especies relativamente elevada, caracteristica de regioes sob influencia de

aguas oceanicas.

5.3 - Consideragoes Finals

Apos as analises dos laudos ja apresentados, podemos constatar que os sedimentos a serem

dragados podem ser dispostos na area "C" de bota-fora, apresentada no EIA-RIMA como

melhor alternativa de local de disposigao, segundo as diretrizes estabelecidas na resolucao

CONAMA 344/ 2004, sem que estes apresentem provavel efeito adverse sobre a biota local.

Outros fatos devem ser considerados nesta analise. Primeiro, a dragagem a ser realizada e

uma dragagem de manutencao, que tern por caracteristica a realizacao periodica, com o

objetivo de manter o canal de acesso e os bercos da area portuaria com as caracteristicasoriginais de projeto.

Segundo, a area "C" de bota-fora vem sendo utilizada como area de despejo de sedimentos de

dragagem ha dez anos, e pelo estudo biologico realizado em campanha recente, verificou-se

que a comunidade bentonica nao sofreu impacto significative pelo lancamento de sedimentos

no local, e que apresenta elevada diversidade de especies. Alem disso, os sedimentos da area

de bota-fora apresentam niveis de poluentes muito abaixo do limiar de nivel 1 de classificagao

da Resolucao CONAMA 344/ 2004.

Por ultimo, os sedimentos a serem dragados sao resultantes de uma dragagem periodica e

possuem caracteristicas fisicas e quimicas equivalentes ao sedimento disposto no local na

dragagem realizada em 2004. Pelos estudos biologicos e pela caracterizagao quimica dos

sedimentos coletados na Area "C", o material dragado oriundo de dragagens periodicas do

Porto do Rio de Janeiro nao produziu evidencias de impactos negatives ao meio ambiente na

area de bota-fora.

Assim sendo, de acordo com o artigo 7° inciso I e artigo 13°inciso II da Resolucao CONAMA

344/ 2004, o material oriundo da dragagem dos Portos do Rio de Janeiro e Niteroi estao

enquadrados para lancamento na area de despejo autorizada para este fim, a saber, a Area

"C".

Ricardo Silva Araujo Silveira FilhoGaia Gestao Ambientalda IndustrieDiretor e Responsavel TecnicoCREA-RJ: 91103106-6CRQ-RJ:03314661

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Galasi

Anexos 1:Laudos dos sedimentos de Niteroi

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« ^Gala,

Anexo 2:

Laudos dos sedimentos do Rio de Janeiro

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4 • " ^Galaas.

Anexo 3:

Laudos dos sedimentos da Area "C"

Bota-fora

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Go/osr

Anexo 4:Tabelas do Estudo Biologico

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Go/o-i

Anexo 5:

Referencias Bibliograficas do EstudoBiologico