CAPITULO 2

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CAPÍTULO 2 Brincando nos primeiros anos: Obtendo atenção e compartilhando espaços O que quer dizer “compartilhar espaço”? Quer dizer que a atenção de vocês dois esta voltada para a mesma coisa na mesma hora, e estão tendo à mesma reação, e estão cientes do envolvimento um do outro na atividade. Com crianças não-autistas, isto acontece tão naturalmente, e tão frequentemente que os pais e a criança estão envolvidos de forma que não há necessidade de análise! Como pais de crianças autistas, nós precisamos estar atentos (conscientes) dos processos em ação, desta forma poderemos criar um senso de espaço compartilhado. ‘Compartilhar espaço’ não quer dizer simplesmente compartilhar o mesmo espaço físico, mas sobre compartilhar atenção, emoção e entendimento, todos estes fatores são importantes para a comunicação nos primeiros anos. A vontade de evitar Em contraste com outras crianças, pequenas crianças com autismo são motivadas a evitar ‘compartilhamento de espaços’, para que desta forma possam evitar o desconforto do olho no olho ou do contato físico ou da interação que com outros pode causar. Consequentemente, elas também evitam aprender os benefícios que a comunicação traz e também do fato de que a comunicação pode significar algo para elas. Através de tentativas deliberadas para encorajar sua criança a não evitar compartilhar sua atenção você pode mostrar para a criança que a comunicação é na verdade uma coisa boa. Ser capaz de se comunicar (de qualquer forma que a criança o faça) vai capacitar esta criança a expressar suas necessidades e emoções, e a entender as pessoas, e o mundo envolta dela, desta forma diminuindo a sua ansiedade a longo prazo. Sempre esteja ciente do desconforto e da ansiedade que

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CAPITULO 2

CAPTULO 2Brincando nos primeiros anos: Obtendo ateno e compartilhando espaosO que quer dizer compartilhar espao?Quer dizer que a ateno de vocs dois esta voltada para a mesma coisa na mesma hora, e esto tendo mesma reao, e esto cientes do envolvimento um do outro na atividade. Com crianas no-autistas, isto acontece to naturalmente, e to frequentemente que os pais e a criana esto envolvidos de forma que no h necessidade de anlise! Como pais de crianas autistas, ns precisamos estar atentos (conscientes) dos processos em ao, desta forma poderemos criar um senso de espao compartilhado. Compartilhar espao no quer dizer simplesmente compartilhar o mesmo espao fsico, mas sobre compartilhar ateno, emoo e entendimento, todos estes fatores so importantes para a comunicao nos primeiros anos.A vontade de evitarEm contraste com outras crianas, pequenas crianas com autismo so motivadas a evitar compartilhamento de espaos, para que desta forma possam evitar o desconforto do olho no olho ou do contato fsico ou da interao que com outros pode causar. Consequentemente, elas tambm evitam aprender os benefcios que a comunicao traz e tambm do fato de que a comunicao pode significar algo para elas. Atravs de tentativas deliberadas para encorajar sua criana a no evitar compartilhar sua ateno voc pode mostrar para a criana que a comunicao na verdade uma coisa boa. Ser capaz de se comunicar (de qualquer forma que a criana o faa) vai capacitar esta criana a expressar suas necessidades e emoes, e a entender as pessoas, e o mundo envolta dela, desta forma diminuindo a sua ansiedade a longo prazo. Sempre esteja ciente do desconforto e da ansiedade que a interao direta com sua criana pode estar causando. Deixe que o seu entendimento destes sentimentos sejam refletidos de forma gentil, com interaes sem invaso onde a abordagem direta usada, e lembre-se, mantenha estes perodos curtos e confortveis.Como voc tenta compartilhar o espao com uma criana autista?Antes de tentar interagir com sua criana em um nvel chamado brincando juntos, voc tem que deixar que ela perceba que mesmo que ela no se sinta confortvel, compartilhar o nosso espao, mesmo que por alguns segundos, divertido talvez isto anule a vontade dela de se isolar e manter voc do lado de fora.

Quando os pais se do conta que sua criana est relutante em deixar que eles entrem em seu espao, (geralmente percebido entre as idades de 12 18 meses, justo quando ns esperamos que eles apreciem brincar juntos), ns tentamos da forma que nos mais normal: fazemos vozes com muito entusiasmo, fisicamente puxamos a criana para perto de ns, falamos mais alto (no caso da criana ter problemas de audio) e tipicamente, achamos que a criana simplesmente quer ficar sozinha de novo. Ao longo do caminho, algumas coisas do certas, ento continuamos a faz-las rolar, ccegas, cantar estas coisas parecem trazer algum tipo de reao, mas normalmente no tem mtodo ou estrutura alguma. Se voc tiver sorte, e a sua criana for diagnosticada cedo, a voc ter um entendimento mais profundo do porque sua criana reage desta ou daquela forma mas por onde comear?Comunicao

Como criar motivao para se comunicar?

Observe quando a criana fica mais acessvel, tome nota quando isto acontecer quando:

quando sente ccegas

quando voc canta para ela quando est comendo algo que realmente gosta

quando est pulando na cama elstica

quando esta espirrando gua em uma poa

quando est tomando banho

quando esta relaxado na cama.

Poder ser algo citado acima ou algo diferente, uma hora em que a criana parea estar receptiva, relaxada e disposta a olhar em nos seus olhos (independentemente do olhar ser reservado ou guardado). Pode at acontecer numa hora que voc no tenha percebido antes, como talvez sentado no carro (experimente ir no carro como passageiro um dia e observe as reaes da criana para com voc), ou balanando no parque.

Uma vez que voc tenha precisamente observado estas horas, use-as como perodos em que voc realmente trabalha em mostrar para a criana que se comunicar com as pessoas significa alguma coisa e que trar suas prprias recompensas.

Encoraje sua criana a tocar em voc, e mostre uma reao que seja atraente para ela. Por exemplo, guie a mo da criana para seu rosto e faa um som piii piii quando ela encostar-se ao seu nariz, ou coloque sua lngua para fora. Reaja da mesma forma todas as vezes, desta forma ela vai entender que o mesmo gesto causa a mesma reao. Talvez ela v repetir a brincadeira vrias vezes em seguida. Quando ela estiver -vontade, reaja de formas diferentes quando ela tocar diferentes partes do seu rosto. Toque o rosto dela e a encoraje a fazer o som com voc. Esta pode ser uma brincadeira tima para quando a criana est na cama pronta para dormir, ou na banheira.

Quando voc est brincando de algo que ela goste, como ccegas, pare e pause longamente (normalmente mais tempo do que voc acharia necessrio), e espere que a criana faa algum gesto indicativo de quer mais: isto pode ser olhando para voc ou puxando a sua mo em direo a ela. Em resposta, olhe para ele e diga, Quer mais? Quer? E continue a brincadeira. Onde estou? Jogos - Esconda seu rosto atrs de uma almofada ou outro objeto, fique com o rosto escondido por algum tempo para criar antecipao, de tempo para a criana indicar que quer mais. Fazendo caretas engraadas Cubra seu rosto com as mos e quando mostrar o rosto faa uma careta. Tente usar um chapu ou pintar seu nariz de vermelho (com batom) para que a criana olhe para seu rosto. Encoraje contacto visual antes de tapar o rosto e fazer outra careta. Danando dance ao ritmo de uma musica com sua criana, depois pare e pause para que ela possa indicar que quer mais. (veja capitulo 6 para atividades com musica e dana.). Fazendo barulho de carro com a boca na barriga ou nas mos da criana espere por contato visual antes de fazer de novo.

Permita que a criana decida quanto tempo ela permitir que voc entre no espao dela Eu constatei que no momento em que eu forcei o prolongamento de uma brincadeira, meu filho parou de ter interesse por aquela atividade em particular.

Uma vez que voc se sinta familiarizada com como sua criana reage quando ela tenta se comunicar, procure por outras formas de acessar a criana e mais oportunidades para a criana interagir.

Tente estas idias: Bales Simples e eficaz; infle um balo e solte-o para que ele voe pelo cmodo fazendo barulho. Deixe sua criana antecipar este acontecimento dizendo: Um, dois, trs... j Pause toda vez antes de soltar o balo, desta forma a criana pode antecipar o evento e se motivar a dizer j ou fazer um gesto qualquer para se comunicar (contato visual). Algumas lojas vendem alguns brinquedos movidos a balo de ar, por exemplo, carrinhos que se movem pelo cho ou helicpteros. Nunca deixe estes itens em locais onde a criana poder pega-los, eles podem ter partes pequenas que podem causar com que a criana engasgue supervisione sempre! Bolhas Existem diversas maquinas/arcos de soprar bolhas. No se esquea de permitir que a criana faca contato visual antes de soprar mais bolhas. Se a criana quiser soprar bolhas tambm, existem algumas marcas que vem em um frasco que no derrama. Se voc esta introduzindo bolhas para acessar a ateno da sua criana para a comunicao, melhor que s voc sopre as bolhas, se no a brincadeira pode se tornar em algo somente (solitria) para a criana. Talvez mais tarde voc possa usar as bolhas como recompensa pela criana ter tentado algo mais difcil. Encorajar a sua criana a soprar bolhas um timo exerccio para os msculos da fala. Se a criana tiver dificuldade em soprar, use um daqueles a pilha com o ventiladorzinho que sopra bolhas automaticamente para um impacto imediato (fcil para a criana usar tambm). Evite se preocupar com gotas no carpete ou cho, para que a ateno da criana no seja desviada. Penas Algumas crianas com autismo no gostam do toque macio de uma pena; outras ,como meu filho que adorava sentir ccegas com penas e tambm fazer ccegas em mim! Tente as grandes com cores fortes. No ataque sua criana com a pena, faca ccegas em voc, ou nos irmos primeiro, observe quando a criana perceber e se interessar pela pena, a ento gentilmente tente nela, pausando pra causar antecipao.

Lembre-se de sempre facilitar para que sua criana faca contato visual. Fique de ccoras no nvel dos olhos da criana. No faa com que a criana olhe para cima para te achar.

Participe das brincadeiras de sua criana. Se a criana corre pelo cmodo fazendo barulho, faca o mesmo! Aja como se o comportamento dela tivesse sentido e razo. Aps imitar por algum tempo, pause e espere por uma reao. Espere tempo suficiente para a criana reagir se ela quiser. Tente introduzir algumas variaes prprias e encoraje-a a imitar voc. Se a criana estiver segurando um brinquedo, aja come se ela estivesse mostrando-o voc. Segure o brinquedo (sem tir-lo da criana) e fale sobre o brinquedo.

Palhao na caixa Este tipo de brinquedo agora voc o v, agora voc no o v, so geralmente usados por nens, mas tem um efeito de gratificao instantnea e aumenta a motivao pela antecipao do que acontecer. Meu filho adorava o (frog in a box) sapo na caixa.

Caixa da ateno Tente fazer uma caixa contendo tudo que funcionou em termos de chamar ateno. Ou coisas com potencial para tal. Eventualmente voc ter uma caixa com armas secretas. Eu mantinha a minha caixa fora do alcance de meu filho. No era a caixa de brinquedos do dia a dia. Nela eu tinha:

. um pio

. uma pena

. um fantoche

. uma maquininha de soprar bolhas

. uma lngua de sogra

. um yo-yo

. uma bola de gel (daquelas que voc joga na parede e ela desce escorregando devagar)

. um rolo de fita durex (meu filho adorava o som). um golfinho magntico

Voc pode tentar segurar no alto um em cada mo, dois brinquedos e encorajar a criana a apontar para o que deseja brincar mostre como apontar com a mo fisicamente se necessrio. Atravs do dia encoraje isto, quando a criana for pegar algo, molde sua mo em forma de apontar e depois toque o item antes de dar para a criana. Reforce este gesto dizendo, aponte... (seja l o que for que ele esteja pedindo).OBS.: Sempre tome o cuidado de no incluir algo que sua criana goste obsessivamente, seno vai tornar-se mais importante que a interao!

Indo em frenteQuando voc tiver encontrado um numero de jeitos de acessar a ateno de sua criana por alguns segundos, use isto para associar outra atividade, para que o momento seja prolongado. O que voc est fazendo usando uma coisa que sua criana goste muito (por exemple ccegas) e fazendo com que a criana associe isto com outra coisa que normalmente ela no teria reao por exemplo: Cantar um comentrio.

Fazer um comentrio ao toque de tambor.

Usar uma ao especial de mo com rima.

Rosto no rosto e olhos, nariz etc. Brincar de Cavalinho- de forma calma, sem muita agitao, para a ateno se focar na cano.

O caso abaixo ilustra como isto pode ser feito.Exemplo individual: Andrew

Andrew, 3 anos amava sentir ccegas, ele se contorcia de tanto que gostava, seus pais adoravam lhe fazer ccegas tambm, ele os olhava no rosto, ele permitia que eles o tocassem ele estavacom os pais. Quando aquela atividade acabava, Andrew sumia de novo. Seus pais ficavam muito frustrados sabendo que ele era capaz de compartilhar espao, mas que era limitado s ccegas. Eles no sabiam o que fazer para dar continuao, no entanto sabiam que precisavam desenvolver mais seus horizontes.

Primeiro eles aumentaram o numero de vezes que ele faziam ccegas em Andrew. Eles tinham que se libertar da idia de que esta no a forma que se brincaria com uma criana no autista.

Depois, eles comearam a acompanhar as ccegas com outra atividade bolhas de sabo. Enquanto a me fazia ccegas, o pai soprava bolhas. No comeo, ele parecia no ligar, mas gradualmente ele comeou a olhar com muita ateno para as bolhas, e quando isto acontecia, a me diminua a intensidade das ccegas, para que ele pudesse voltar seu foco para as bolhas. Durante a sesso, sua ateno ia e voltava entre as duas atividades, e comeou a tocar e ou fazer contato visual com um dois pais, dependo de qual atividade ele queria mais.

Ento bolhas sempre vinham com as ccegas. Os pais de Andrew descobriram que era receptivo com as bolhas, e ficava encantado e tentava estour-las. Nestas horas seus pais davam longas pausas, para que Andrew pudesse se comunicar e pedir mais. Ento diziam. Mais bolhas? OK!. Se eles notassem que ele estar voltando para seu lugar solitrio eles tentavam ccegas, sempre correspondendo a sua vontade. Se ele se desinteressasse, eles gradualmente paravam. Se ele correspondesse, eles continuavam. Andrew sempre estava com o controle sobre a durao das atividades.

Depois de algumas semanas, Andrew respondia bem as bolhas sem a necessidade de ccegas. Agora seus pais, tinham uma segunda forma de acessar seu filho; pela associao de novas atividades com as j conhecidas por ele. Elas continuaram a ter bons resultados. A prxima coisa que eles tentaram foi cantar um comentrio, enquanto o pai fazia bolhas, a me cantava um comentrio (em um ritmo conhecido) sobre o que estava acontecendo. Mais ou menos assim:

O Andrew esta no sof. O Andrew estourou uma bolha...olha, olha, um bolha grande... Andrew estourou a bolha... Papai est fazendo bolhas... mais...mais...mais.... Papai est fazendo bolhas, estoure...estoure...estoure, Uma bolha no cho, uma bolha na janela, olha Andrew, mais bolhas, mais, mais, mais...

A me de Andrew cantava a cano com muitas repeties e rimas onde fossem possvel, todas s vezes comentando o que Andrew esta fazendo. Levaram algumas sesses at que ela ficasse confortvel fazendo isto, mas logo entrou um estilo que funcionava e era divertido.

Mais uma vez Adrew parecia ignorar os comentrios, e s se focava nos bales, mas gradualmente ele comeou a olhar para me, assim que o pai comeava as bolhas. Quando ficou claro que os comentrios eram to importantes quanto as bolhas para Andrew, ento eles comearam a cantar comentrios sobre outras coisas durante o dia, por exemplo, quando Andrew andava em zig-zag pela sala, a me cantaria um comentrio sobre o que ele estava fazendo;

Olhando pela janela, o que se pode ver, Eu vejo uma casa, I vejo uma arvore, tocando a almofada, tocando o cho, tocando o joelho da mame.

Durante algumas semanas, os pais de Andrew criaram uma coleo de atividades que no somente ganhava sua ateno, mas tambm eram divertidas para ele, e que permitia que eles participassem de seu espao da mesma forma que somente com ccegas era conseguido semas atrs.

Eu espero que este exemple ilustre que mesmo que s haja uma atividade que sua criana parea reagir, h maneiras de associ-la com novas atividades e desta forma prolongar as vezes em que sua criana est respondendo a sua ateno e tambm oportunidades para que ela possa se comunicar.

Muitos pais que preencheram meus questionrios, disseram que suas crianas sempre eram mais receptivas durante brincadeiras fsicas intensas (abraar e rodar/rolar ou cair juntos...), e que pelo mtodo de tentativa e erro que poderiam usar estes perodos para encorajar ainda mais interao; outros pais estavam completamente sem idias de como ir a frente. Na poca que meu filho foi diagnosticado ns sabamos que ele se conectava melhor conosco durante este tipo de brincadeira, mas no tnhamos idia de como usar isto como uma ponte para outras atividades. Eventualmente nos descobrimos como associar esta brincadeira com novas atividades, ns fomos capazes de introduzir uma quantidade de coisas que podiam ser usadas como ferramentas para traz-lo de volta para nos, quando ele parecia estar menos receptivo ou como recompensas para atividades que exigiam mais esforo, como terapia da fala.

Eu gostaria de dizer que no produtivo (e muito exaustivo!) tentar ganhar a ateno de sua criana por quase todas as horas em que ela est acordada. Logo depois do diagnstico, eu sempre entrava em pnico se eu sentisse que ele estava devagar, indo para seu mundo. E agora eu sinto que as vezes ele necessita exatamente disto. Voc conhece a sua criana bem, e saber decidir quando, intensificar ou relaxar sua interao, e tambm o que melhor para sua criana.

Alm destas atividades baseadas em brincadeiras, para encorajar interao, voc tambm pode criar oportunidades para sua criana a se comunicar em outras horas;

Coloque algo que sua criana ache atraente (exemplo: um biscoito) no campo de viso dela, mas em um lugar que ela no alcance, ou dentro de um frasco transparente. Espere at que ela faca um gesto indicativo e responda com: Tom quer um biscoito? Quer? e ento de o biscoito. Voc tambm pode fingir no entender e achar que ele est pedindo outra coisa encoraje a criana a dizer o nome do que est pedindo.

Crie um problema para a criana resolver coloque sua meia suas mo. De um incentivo para a criana se comunicar que algo est errado.

Uma vez que voc descobre que existem ferramentas para ajudar a ganhar a ateno de sua criana e situaes que voc pode criar para encorajar esta criana a se comunicar, a ento, a brincadeira pode realmente comear! Sempre esteja armada de com suas armas secretas nunca se sabe quando voc vai precisar delas!