Capacidade de vias e níveis de trafego
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI Campus Itabira
Engenharia de Mobilidade
Capacidade de vias de transporte e Níveis de serviço
Glaucio Marcelino Marques, Ds.C
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Vias São espaços destinados á circulação. (CTB,2008)
Rodoviárias Rodovias, avenidas, estradas, ruas, logradouros, caminhos e passagens.
Aéreas
Fluviais
Marítimas
Férreas
Conceitos Básicos
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Capacidade de vias É o máximo de veículos que pode atravessar uma seção deuma via, durante um período de tempo, sob condiçõesnormais de tráfego.
Conceitos Básicos
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Capacidade básica É o número de automóveis que pode passar por um dado ponto deuma via durante uma hora, sob condições de tráfego e de pista omais próximo possível das condições ideais .
Capacidade possívelÉ o número de automóveis que pode passar por um dado ponto deuma via durante uma hora sob condições de tráfego e pistasprevalecentes.
Capacidade PráticaÉ o número máximo de veículos que pode passar por um dadoponto de via durante uma hora , sem que a densidade de tráfegoseja tão grande que cause atrasos ou restrições de manobras.
Tipos de capacidades
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Quanto ás condições técnicas
Leva em consideração o tipo de via , nível de serviço , velocidade e
relevo.
Região plana
Terreno com baixa variação de cotas ( grandes distâncias de visibilidade).
Região ondulada
Terreno com média variação de cotas ( frequentes cortes e aterros).
Região acidentada
Terreno com abruptas variações de cotas ( paredões e precipícios).
Classificação das vias
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Quanto às condições ideais ou fluxo livre
Condições geométricas ou físicas
Alinhamento vertical e horizontal para velocidade média de 96
km/h;
Largura da pista >= 3,6m;
Acostamento >= 1,8m;
Visibilidade > 450m;
Pavimento em bom estado.
Condições de operaçãoFluxo livre sem interferências laterais com veículos ou pedestres;
Somente carros de passeios na corrente de tráfego;
Motoristas habituados com a estrada.
Classificação das vias
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Condições ambientais
Dia claro, sem chuva, sem vento etc.);
Visibilidade ( sem neblina, fumaça etc.);
Localização ( centro, subúrbio etc.).
Condições prevalecentes
Diferem das ideais causando restrições à capacidade básica.
Classificação das vias
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É a medida das condições de operação de uma dada via.
É qualitativa e leva em conta inúmeros fatores, incluindodentre estes, a velocidade, o tempo de viagem, interrupçõesno tráfego, liberdade de manobra e conforto, além deoferecimento de serviços de conveniência, segurança ecustos.
Os 6 Níveis de Serviço: A,B,C,D,E,F
AMelhor; E Capacidade; F Pior (congestionamento)
Níveis de serviço
8
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Caracterização dos níveis de serviço
Nível A
Escoamento livre, fluxobaixo e alta velocidade.
O único controle doescoamento deve-se aomotorista, à fiscalização, econdições geométricas davia.
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Caracterização dos níveis de serviço
Nível B
Fluxo estável e velocidadesde operação ligeiramenterestritas às condições detráfego.
Ainda há liberdade demovimento e conforto,porém é menor que o nívelA.
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Caracterização dos níveis de serviço
Nível C
Fluxo ainda estável, aliberdade e velocidade demovimentação sãocontroladas pelas condiçõesde tráfego.
A velocidade ainda ésatisfatória, mas asmanobras são restritas.
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Caracterização dos níveis de serviço
Nível DPróximo à instabilidade, onível D apresenta velocidadestoleráveis afetadasconstantemente pelo tráfego.
Os motoristas perdemliberdade de movimento e,portanto, são condiçõestoleradas por períodospequenos de tempo.
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Caracterização dos níveis de serviço
Nível E
O fluxo é instável e asparadas já sãomomentâneas.
A velocidade não passa os50km/h.
Foto: Atila lemos
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Caracterização dos níveis de serviço
Nível F
O escoamento é forçado, háformação de filas econgestionamento.
As paradas se tornamconstantes e podemdemorar.
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A cidade sustentável tem que prover espaços entreas edificações voltados às necessidades do serhumano de modo racional.
O planejamento realizado exclusivamente ouprioritariamente para as máquinas em circulação, osautomóveis, vem promovendo as cidadesinsustentáveis.
A almejada qualidade de vida envolve a tarefa depensar nas pessoas e na diversidade de cidadãos quecompõem os centros urbanos.
Considerações
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HCM. Highway Capacity Manual. Special Report 209. Transportation Research Board, National Research Council, Washington, DC, EUA, 4ª ed. revisada. Capítulos 12, 13, 21e 23.
LEITE, José Geraldo Maderna. Engenharia de Tráfego. São Paulo: CET, 1980.
BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro: instituído pela Lei no 9.503, de 23-09-97 – 1ªEdição. Brasília: DENATRAN, 2008.
CET – Companhia de Engenharia de Tráfego. Manual de Sinalização Semafórica – Critériosde Programação. São Paulo: CET, 2001.
Referências Bibliográficas