cap10

49
Capítulo 10 Reações de substituição de haletos de alquila Química Orgânica 4 th Edição Paula Yurkanis Bruice Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH ©2004, Prentice Hall

Transcript of cap10

Page 1: cap10

Capítulo 10

Reações de substituição de haletos

de alquila

Química Orgânica 4th Edição

Paula Yurkanis Bruice

Irene LeeCase Western Reserve

UniversityCleveland, OH

©2004, Prentice Hall

Page 2: cap10

O que é uma reação de substituição?

O átomo ou grupo que é substituído ou eliminado nessas reações é chamado de grupo de saída.

Page 3: cap10

Haletos de alquila têm grupos de saída relativamente bons.

Como os haletos de alquila reagem?

RCH2 X X= F, Cl, Br, I

Nu:- + C X C Nu + X-

+ -

+ -

Alternativamente…

Nu:- +

C X C++ -+ X-

C+ C Nu

Page 4: cap10

Devido ao fato do nucleófilo substituir o halogênio, essasreações são conhecidas como reações de substituição nucleofílica.O mecanismo de reação predominante depende dos seguintes fatores:

• a estrutura do haleto de alquila;• a reatividade do nucleófilo;• a concentração do nucleófilo;• o solvente da reação.

Page 5: cap10

O Mecanismo de uma Reação SN2

Considere a cinética da reação:

CH3Br + OH– CH3OH + Br–

Velocidade = k[haleto de alquila][nucleófilo]

uma reação de segunda ordem

Page 6: cap10

Três Evidências Experimentais que Suportam o Mecanismo de Reação SN2

1. A velocidade da reação depende da concentração do haleto de alquila e do nucleófilo.

2. A velocidade da reação com determinado nucleófilo diminui com o aumento do tamanho dos haletos de alquila.

3. A configuração no produto substituído é invertida em relação à configuração no reagente haleto de alquila quiral.

Page 7: cap10
Page 8: cap10
Page 9: cap10

Por que o nucleófilo ataca pelo lado de trás?

Page 10: cap10

Um substituinte volumoso no haleto de alquila reduz asua reatividade: impedimento estérico

Page 11: cap10

Diagramas das coordenadas de reação para (a) a reação SN2 do brometo de metila (b) uma reação SN2 de um brometo de alquila estericamente impedido.

Page 12: cap10

Inversão de configuração (inversão Walden) em umareação SN2 deve-se ao ataque pelo lado de trás.

Page 13: cap10

Reações SN2 São Afetadas pelo Grupo de Saída

Page 14: cap10

Quanto mais fraca for a base, melhor ela será comogrupo de saída.

Page 15: cap10

Cabono e iodo têm a mesma eletronegatividade.

Por que RI é o mais reativo?

átomos grandes são mais polarizáveis que átomos pequenos.

A grande polarizabilidade de um átomo de iodo leva-oa reagir como se fosse polar.

Page 16: cap10

O Nucleófilo Afeta uma Reação SN2

Nucleofilicidade é a medida da rapidez com que uma substância (um nucleófilo) é capaz de atacar um átomo deficiente de elétrons.

Nucleofilicidade é medida pela constante de velocidade(k).

DIFERENTEMENTE

Basicidade é a medida da facilidade com que uma substância (uma base) compartilha seu par de elétrons livre com um próton.

Basicidade é medida pela constante de dissociação ácida (Ka).

Page 17: cap10

Quando comparamos as moléculas com o mesmo átomo que ataca,

base mais forte,melhor nucleófilo

base mais fraca,nucleófilo pobre

OH– > H2OCH3O– > CH3OH–NH2 > NH3

CH3CH2NH– > CH3CH2NH2

Page 18: cap10

Quando comparamos as moléculas com átomos que atacam de tamanhos aproximadamente iguais,

Page 19: cap10

Quando comparamos as moléculas com átomos que atacam que são muito diferentes em tamanho,

mais ligado

menos ligado

Page 20: cap10

Se a reação é realizada em fase gasosa, as bases maisfortes são os melhores nucleófilos

mas, se um solvente prótico é usado

Page 21: cap10

O Efeito do Solvente na Nucleofilicidade

Como um solvente prótico faz bases fortes menos nucleofílicas?

Page 22: cap10

Considere a interação íon–dipolo

Page 23: cap10

Entretanto, o fluoreto é um melhor nucleófilo em solvente apolar.

Também, solventes polares apróticos, como o DMSO e DMF, facilitam a reação de substâncias orgânicas poissolvatam cátions.

É mais fácil quebrar interações íon–dipolo entre uma base fraca e o solvente do que entre uma base forte e osolvente.

Page 24: cap10

A Nucleofilicidade é Afetada por Efeitos Estéricos

O efeitos estéricos afetam a nucleofilicidade, mas não afetam a basicidade.

Page 25: cap10

Uma reação SN2 ocorre na direção que permite a base mais forte deslocar a base mais fraca.

Page 26: cap10

Evidência Experimental para uma Reação SN1

1. A velocidade da reação depende somente da concentração do haleto de alquila.

2. A velocidade da reação é favorecida pelo pequenovolume do substituinte alquila.

3. Na substituição de um haleto de alquila quiral, umamistura racêmica de produtos é obtida.

Page 27: cap10
Page 28: cap10
Page 29: cap10

Diagrama da Coordenada de Reação para uma Reação SN1

Page 30: cap10
Page 31: cap10

O carbocátion, intermediário da reação, conduz à formação de dois produtos estereoisoméricos

Page 32: cap10
Page 33: cap10

O Efeito do Grupo de Saída Sobre uma Reação SN1

O nucleófilo não tem efeito sobre a velocidade de umareação SN1.

Page 34: cap10

Quando uma reação forma um intermediário carbocátion, observe sempre a possibilidade de um rearranjo de carbocátion.

Page 35: cap10
Page 36: cap10

A Estereoquímica de Reações SN2

Page 37: cap10

A Estereoquímica de Reações SN1

Page 38: cap10

Ás vezes produtos invertidos extras são formados em uma reação SN1 pois…

Page 39: cap10

Os produtos resultantes da substituição de substâncias cíclicas

Ambos o cis- e o trans-4-metil-ciclo-hexanol são obtidos em uma reação SN1.

Page 40: cap10

Haletos benzílicos e alílicos sofrem reações SN2

rapidamente, a menos que eles sejam terciários.

Haletos benzílicos terciários e haletos alílicos terciários não reagem em reações SN2 por causa do

impedimento estérico.

Page 41: cap10

Haletos benzílicos e alílicos sofrem reações SN1.

Haletos benzílicos e alílicos formam carbocátions estáveis.

Page 42: cap10

Mais de um produto pode resultar de uma reação SN1 deum haleto alílico.

Page 43: cap10

Haletos vinílicos e haletos de arila não sofrem reações SN2 porque

CCH

ClRH

NuX

Br

NuX

Haletos vinílicos e haletos de arila não sofrem reaçõesSN1 porque

RCH CH Cl RCH CHX + Cl-

Br

X + Br-

Page 44: cap10
Page 45: cap10
Page 46: cap10

Quando um haleto de alquila pode sofrer tanto uma reação SN1 quanto uma reação SN2,

a concentração do nucleófilo,

a reatividade do nucleófilo,

o solvente da reação

determinarão qual reação predominará

Uma reação SN2 é favorecida por uma alta concentraçãode um bom nucleófilo.Uma reação SN1 é favorecida por uma baixa concentração de um nucleófilo ou por um pobre nucleófilo.

Page 47: cap10

A Função do Solvente em Reações SN2 e SN1

um ou mais reagentes carregados na etapa determinante da velocidade

aumenta a polaridadedo solvente

diminui a velocidadeda reação

nenhum dos reagentes estácarregado na etapa determinante da velocidade

aumenta a polaridadedo solvente

aumenta a velocidadeda reação

Page 48: cap10
Page 49: cap10

Alguns Reagentes Biológicos Metilantes