Canudos
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MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA
Profa. Margareth Cordeiro Franklim CEFET- MG - CAMPUS I
Mapas (Impressos) Acervo da Biblioteca Nacional
CANUDOS,1897
Membros da Divisão de Artilharia -Monte Santo- BA- Guerra de Canudos,
Todas as fotos são de Flávio de Barros/Acervo Museu da República).
Vista parcial de Canudos
Oficiais do 28º Batalhão de Infantaria.
Membros do 39º Batalhão de Infantaria em ação.
Prisão de jagunços conselheiristas, essa cena evidentemente se trata de uma simulação, e demonstra que a fotografia no século XIX buscava se assemelhar com o trabalho das pinturas.
Membros do 12º Batalhão de Infantaria na trincheira
Vista parcial de Canudos ao sul. Segundo o registro oficial do exército, foram contados 5200 casebres no arraial de Antônio Conselheiro,
Membros do 40º Batalhão de Infantaria
Cadáveres nas ruínas de Canudos.
Jagunço posa para foto no Arraial de Belo Monte.
Destruição causada pelo conflito,- igreja de Belo Monte, a Igreja do Bom Jesus.
Vista parcial de Canudos ao norte, desta vez enquanto a cidade de Antônio Conselheiro, já derrotada, era incendiada
Mulheres e crianças prisioneiras. Este foi um dos poucos grupos de prisioneiros (apenas algumas centenas de uma população de mais de 5 mil habitações) que não foi morto pelo exército
Jagunço conselheirista prisioneiro ao lado de alguns membros do exército. Ele seria degolado logo em seguida,
Corpo morto de Antônio Conselheiro. Ele morreu supostamente vítima de uma disenteria antes mesmo do fim do combate em Belo Monte. Seu corpo já estava sepultado e foi exumado pelo exército, que o fotografou e cortou sua cabeça,
“Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados... “ Euclides da Cunha – Os Sertões
Cangaço- Fotos do Bando de Lampião com o Mascate Benjamin Abraão, em 1936
Cangaço: banditismo típico do sertão nordestino
Lampião e seus cangaceiros firmaram alianças vantajosas com os mais poderosos coronéis da época
Hobsbawm em estudo clássico sobre os bandidos sociais abordou a composição da imagem pública de Lampião e o aspecto violento do bandido como constitutivo de sua própria imagem pública. A prática do terror era parte integrante dessa imagem .
Em 1926, Padre Cícero armou os cangaceiros e, outorgou a Lampião a patente de “Capitão das milícias patrióticas” para combater a Coluna Prestes no Ceará.
Foto da passagem de Lampião por Juazeiro do Norte, em 1926
Lampião e seu bando foram mortos no dia 28 de julho de 1938, na Fazenda Angico, em Sergipe.