Canal moz nr1786

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Ano 8 | número 1786 | Maputo, Segunda-Feira 5 de Setembro de 2016

Sede: Av. Samora Machel n.º 11 - Prédio Fonte Azul, 2º Andar , Porta 4, Maputo | Registo: 18/GABINFO-DEC/2009

e-mail: [email protected] | [email protected] | Telefones: 823672025 - 823053185

Director: Fernando Veloso | Editor: Matias Guente | Propriedade da Canal i, lda

Prejuízos do transporte interprovincial causados pela guerra

Foram atacados até agora 40 autocarros e 26 camiões

Maputo (Canalmoz) – Dados da FEMATRO (Federação dos Transpor-tadores Rodoviários de Moçambi-que) indicam que 40 autocarros e 26 camiões foram atacados em diversos pontos da Estrada Nacional N.o 1, principal palco dos confrontos entre

as tropas da Frelimo e da Renamo.Para os operadores de lon-

go curso, o negócio, que era lu-crativo, tornou-se um pesadelo.

A FEMATRO é composta por 27 associações. O presidente da FE-MATRO, Castigo Nhamane, disse

ao “Canalmoz” que alguns opera-dores filiados no organismo ma-nifestaram a vontade de paralisar as actividades. Informações dispo-níveis indicam que há operadores que parquearam as suas viaturas devido aos ataques e pelos prejuí-

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Há cinco autocarros totalmente destruídos.O número de carreiras diárias reduziu de cerca de quarenta

para duas ou nenhuma, devido à guerra.Os prejuízos são enormes. Em Março deste ano, a

“Nagi Investimentos” foi forçada a paralisar 15 autocarros.

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zos avultados que vêm somando.Segundo Castigo Nhamane, uma

das faces mais visíveis de que o negócio está insustentável é a re-dução de carreiras diárias com destino às províncias do centro e do Norte do país, a partir da Ter-minal Interprovincial da Junta. Castigo Nhamane conta que “em períodos normais [sem guerra], saíam da Junta 35 a 40 autocarros por dia”, e no período de pico, que antecede a quadra festiva e no momento imediatamente a seguir às festas, o fluxo era ainda maior. Segundo Castigo Nhamane, ac-tualmente saem da Junta duas ou

três viaturas, no máximo, por dia. Outro problema apontado por

Castigo Nhamane é o do tem-po que se leva na estrada. Com a intensificação dos ataques, o Governo introduziu escoltas mi-litares. Sem escoltas, uma viatura que saísse de Maputo com desti-no à Zambézia podia chegar no mesmo dia ou no dia seguinte, às primeiras horas. Mas com a intro-dução de escoltas a mesma viatu-ra leva dois a três dias na estrada.

“Nagi Investimentos” paralisou 15 autocarros

Em Março do corrente ano, o

administrador-delegado da “Nagi Investimentos”, Assade Sule-man, concedeu uma entrevista ao “Canalmoz” na qual abor-dou a questão da crise no sector dos transportes devido à guerra.

Segundo Assade Suleman, a “Nagi Investimentos” tem uma fro-ta de 130 autocarros funcionais. Deste número, a empresa só con-segue pôr a circular do Sul para os vários pontos do país cerca de 50 autocarros por mês, devido à guerra. Assade Suleman afirmou, na entrevista: “Temos quinze auto-carros parados por perfuração de balas de guerra.” (André Mulungo)

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Nyusi diz que a crise se deve “aos ataques da Renamo, cheias e estiagem”Maputo (Canalmoz) – Filipe Nyu-

si continua a fugir de um dos prin-cipais factores que levaram o país à bancarrota: as dívidas contraídas de forma obscura para os projectos pri-vados da EMATUM, “ProIndicus”, MAM e VIPAS. Todas as empresas foram criadas com a alegada justifi-cação de defesa costeira e Nyusi era na altura ministro da Defesa, sendo o responsável pela componente militar das transacções. Falando na passada quinta-feira, Nyusi disse que a eco-nomia está como está devido “aos ataques da Renamo, que se juntam aos efeitos das cheias e estiagem”.

Em Ricatla, no distrito de Marra-cuene, no recinto da Feira Interna-cional de Maputo, perante os expo-

sitores nacionais e internacionais, Filipe Nyusi afirmou que, durante anos, a economia moçambicana re-gistou crescimento assinalável, colo-cando-se acima da média da região da SADC e da África Subsahariana.

“Hoje, a nossa economia é desafia-da por momentos conturbados, gera-dos por factores de natureza interna e externa, que afectam negativamente a actividade empresarial”, disse Nyusi.

Quanto aos factores externos, Nyusi disse que a economia global está sendo caracterizada pela re-dução do comércio internacional, pela desaceleração dos investimen-tos e pela queda do preço do pe-tróleo e de outras matérias-primas.

Filipe Nyusi disse que, como resul-

tado desses factores, regista-se um declínio dos fluxos de capital para os mercados emergentes e em de-senvolvimento, que leva a um abran-damento do ritmo de crescimento económico dos países emergentes.

Segundo referiu, o fluxo de in-vestimento directo estrangeiro tem reduzido bastante, e o país ressen-te-se financeiramente do conge-lamento da atribuição de recursos através do mecanismo de apoio directo ao Orçamento do Estado.

“Os sectores mais afectados por este curso da economia moçambicana são a agricultura, comércio, turismo, transportes e comunicações, indústria extractiva e serviços financeiros”, de-clarou Filipe Nyusi. (Bernardo Álvaro)

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Nyusi remodela delegação que negoceia com a Renamo

Maputo (Canalmoz) – Filipe Nyusi afastou António Hama Thai e Edmun-do Galiza Matos Jr. da delegação que está a negociar com a Renamo.

Para os substituir, Filipe Nyusi no-meou António Boene e Eduardo Chi-ziane. António Boene é um membro activo do G40, conhecido pelas suas intervenções contra a oposição na TVM. Nos últimos dias, Boene foi destacado pela Frelimo para an-dar nos órgãos de comunicação so-cial a apelar aos cidadãos para não aderirem à marcha que se realizou contra a guerra e as dívidas ocultas.

Eduardo Chiziane é um co-nhecido nome do meio forense.

Fontes da Presidência da Repú-blica disseram que Filipe Nyusi evocou motivos de incompatibili-dade para a permanência daque-les dois membros da Frelimo na delegação. Os dois faziam parte do grupo de três (o outro é Alfre-do Gamito) que foi indicado pos-teriormente por Nyusi para fazer parte da delegação por si manda-tada. Os três que foram indicados desde início são Jacinto Veloso, Benvinda Levi e Alves Muteque.

Segundo as fontes, a decisão já foi comunicada por escrito à dele-gação da Renamo nas negociações.

Edmundo Galiza Matos Jr., para além de ter estado integrado na Comissão Mista, fazia parte da Subcomissão encarregada de pre-parar a proposa de legislação que deverá ser submetida à As-sembleia da República tendo em vista enquadrar a exigência da Renamo de governar as seis pro-víncias, que consta no Ponto Um da agenda das negociações que estão em curso. (Bernardo Álvaro)

Em Ricatla, distrito de Marracuene

Terminou a 52.ª edição da FACIM/2016

Maputo (Canalmoz) – Encer-rou no domingo a 52.ª edição da Feira Internacional de Mapu-to (FACIM/2016), que se realizou desde 29 de Agosto na zona de Ricatla, no distrito de Marracuene.

Este ano, a Feira teve a participa-ção de 33 países, sendo de destacar a Irlanda e a Bielorrússia, que estive-

ram presentes na feira pela primeira vez. A Feira foi caracterizada por falta de espaço nos pavilhões para os expositores nacionais, tal como aconteceu com os de Gaza, Inham-bane e Maputo, por os Governos provinciais, alegadamente, não te-rem conseguido pagar “stands” su-ficientes para todos os expositores.

Também a falta de credenciação antecipada e atribuição de crachás aos jornalistas, os preços altos nos preços e a falta de atracção mar-caram a 52.a edição da FACIM.

Alguns expositores, sobretu-do internacionais, lamentaram o facto de não terem conseguido estabelecer nenhuma parceria.

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Foram montados doze pavilhões no recinto, entre os quais os pa-vilhões “Moçambique”, “Kon-gwa”, “Nachingwea”, “Guaza Mutini”, “Matchedje”, “Chai”, e uma zona de agricultura e pescas.

No pavilhão “Moçambique” estavam representadas todas as províncias do país, instituições de apoio ao sector privado e em-presas nacionais. A cidade de Maputo tinha o destaque maior.

No pavilhão “Kongwa”, estavam exposições de alguns Ministérios. O pavilhão “Nachingwea” agru-pava empresas da Irlanda, Países Baixos, Alemanha, Indonésia, Paí-

ses Nórdicos, Macau, Tailândia, Inglaterra, Coreia do Sul e Dubai. No pavilhão “Matchedje”, estavam representadas empresas italianas e francesas. No pavilhão “Chai”, es-tavam Angola, África do Sul, Bots-wana, Suazilândia, Tanzânia, Su-dão do Norte, Malawi e Zimbabwe.

Segundo o Instituto para a Pro-moção das Exportações (IPEX), entidade que organizou a Feira, participaram no certame 2350 empresas nacionais e 630 estran-geiras. No ano passado, estive-ram presentes 2250 empresas.

Segundo o IPEX, apesar da crise que afecta o país, a Fei-

ra foi um marco de promoção do potencial que o país possui.

Durante a feira, foi proporcionada uma oportunidade de intercâmbio e de cooperação, com a realização de seminários, sessões de promoção, bolsas de contactos e premiações.

Realizaram-se vários seminários, com temas orientados para o aumen-to da capacidade produtiva nacional.

No global, a FACIM foi visita-da por cerca de 87.000 pessoas.

A 52.ª edição da FACIM teve menos inscrições em relação aos anos anteriores, devido aos pro-blemas económicos que o país atravessa. (Bernardo Álvaro)

Acidente de viação matou três jornalistas

Maputo (Canalmoz) – Três jornalis-tas morreram e cinco contraíram feri-mentos na sequência de um acidente de viação (despiste e capotamento) ocorrido na passada quinta-feira em Nampula. Perderam a vida os jorna-listas Leonardo Gasolina (do jornal “A Verdade”), Inocêncio João (da Rá-dio Moçambique) e Arsénio Marques (da Rádio e Televisão “Gémeas”).

Escaparam com vida os jornalis-tas Sitoi Lutxeque e Mussa Mariza-ne (ambos da TIM), Dinis Robate e Esperança Atanásio (da Rádio e Televisão “Gémeas”) e Alberto Jú-nior (da Rádio Moçambique). Si-toi Lutxeque, além de jornalista, é também presidente do Núcleo Provincial do MISA em Nampula.

O acidente ocorreu na região de

Carapira, no distrito de Monapo, na província de Nampula, quando os oito jornalistas iam a Nacala para co-brir um evento de entrega de material escolar, uma actividade de responsa-bilidade social de uma empresa local.

O MISA-Moçambique (Institu-to para a Comunicação Social da África Austral) emitiu uma nota la-mentando o infortúnio. (Redacção)

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Face ao falhanço dos planos de cobertura e encobrimento, que fazer?

por Noé NhantumboCanal de Opinião

Recauchutagem estratégica “salvará o convento”?

Beira (Canalmoz) – Joaquim Chis-sano foi buscar Luísa Diogo ao FMI e, depois de muitas cedências, conse-guiu o “perdão” de algumas dívidas de vulto. No plano político e militar, negociou com vantagens temporá-rias um AGP, que se foi desmoro-nando com base no que se pensava que seria a forma mais adequada de aniquilar um opositor que pela guerra não se conseguiu eliminar.

Com base na acumulação de poderes presidenciais quase im-periais, AEG lançou-se na de-molição pura e simples dos pre-ceitos acordados no que se refere à democratização do país.

Viu-se uma galopante corrida à implantação de células da Fre-limo no aparelho de Estado, e os secretários do partido no po-der voltaram a ter poderes efec-tivos superiores aos governantes.

Quando uma parte influen-te dos “camaradas” entendeu e compreendeu que tinha deixa-do uma larga margem de mano-bra a AEG, preparou-se e conse-guiu remover cirurgicamente AEG.

Só que essa remoção foi ao nível da figura e das figuras que corpori-

zavam a sua governação e poder.A estratégia de endividamento

“oculto” assumida como via para um rearmamento que sustentaria os esforços pela obliteração do oposi-tor armado Renamo, pelo que tudo evidencia, não foi abandonada.

Apanhados por uma “barragem de artilharia” no campo militar e a ní-vel da economia e finanças, o regi-me de Maputo, mesmo sem querer render-se à evidência dos factos, to-mou consciência de que o seu espa-ço de manobra estava diminuindo.

Se, na esfera negocial, a tendên-cia é deixar arrastar o assunto atra-vés de discussões estéreis sem fim, na arena financeira a derrapagem cambial do metical, a pressão do FMI/BM, UE e parceiros apoian-tes do Orçamento Geral do Esta-do tem sido de consequências tão duras que, na verdade, tornaram o país ingovernável. Não foi pre-ciso “incendiar Moçambique”.

Os ensaios de protecção dos prevaricadores e mentores do en-dividamento oculto são óbvios e terão que conhecer o seu des-fecho de um modo ou de outro. Alguma coisa tem de ser dada

em troca, e não vale a pena es-conder ou adiar o inevitável.

Seria ingenuidade analítica pen-sar ou concluir que haverá arrefeci-mento dos esforços armamentistas. Também há que ter cautelas com as deliberações parlamentares “co-zinhadas” a fogo lento, tudo para conseguir adiamento de qualquer iniciativa que altere o quadro go-vernamental vigente. Haverá ce-dências, mas tudo no sentido de consentir arranjos que não provo-quem “danos” aos poderes do dia.

E naquela perspectiva de manter o poder por todos os meios, temos em acção uma frente política que inclui “mediadores-conselheiros” de peso que já estão fazendo o seu trabalho.

Rogério Zandamela como go-vernador de Moçambique assume funções num momento definidor. O Governo de Moçambique preci-sa de recuperar credibilidade e de “limpar a casa”. Se Luísa Diogo foi a “arma” utilizada por JAC, FJN recor-re agora ao “rapaz do FMI” numa perspectiva similar. Dívidas eram ontem um travão real e hoje ressur-gem como travão real. A diferença é que as dívidas de hoje e o trabalho

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do Banco de Moçambique se rela-cionam com zonas de penumbra e contornos de ilicitude e crime. Er-nesto Gove sai pela porta pequena por ter aceitado “fingir” que não tinha conhecimento de nada de relevante no “dossier” das dívidas.

Zandamela terá trabalho inusita-do e terá que “fazer das tripas cora-ção” para interromper um ciclo de inactividade e despesismo institu-cional. Um Banco de Moçambique desenhado para acomodar uma bu-rocracia pouco criativa terá de res-ponder a várias perguntas, algumas das quais complexas e perigosas.

As respostas técnicas que a si-tuação exige podem mexer com interesses estabelecidos, e im-porta recordar que nem sem-pre os poderosos admitem que as suas contas sejam reveladas.

Se a nomeação de Zandamela for para acalmar os doadores e consolidar a mensagem de que o Governo pretende colaborar com o FMI/BM e outros parceiros, isso pode ser positivo. Mas se for uma nomeação com vista a lançar uma “granada de fumo” para todos,

isso poderá constituir uma ocasião para que mais um “tiro pela cula-tra” aconteça num futuro breve.

Um passado de malabarismos e incertezas negociais baseadas em posições de inflexibilidade recorrentes com vista a não dar oportunidade real e concreta para alterações no processo político--económico nacional deixa antever muitos impasses e avanços recuos.

Há “ratos e negociadores--ratos” acomodados na sombra dirigindo em tempo real as ne-gociações na Comissão Mista.

Veremos o Banco de Moçam-bique procurando cumprir com as suas funções e arrumando a casa para que a confiança do mercado seja reconquistada.

E teremos os políticos continuan-do a cumprir com as agendas de-finidas pelos detentores do poder.

Não se pode ter muitas ilusões e sonhar alto sobre um acor-do rápido que signifique paz.

Reina uma “imbecilidade” real e concreta ao nível dos fazedo-res de política, pois senão já se registariam avanços, tendo em

conta que o que se discute hoje não difere muito do que se dis-cutiu aquando do AGP de Roma.

A irredutibilidade no campo ne-gocial é claramente uma afronta a todo um povo, pois não corres-ponde aos interesses desse povo.

A instrumentalização contínua e mediatizada dos cidadãos, atra-vés de uma propaganda hostil aos entendimentos desejados pe-los cidadãos mostra claramente quais são os objectivos das partes.

E o “recrutamento” de “ilustres cidadãos” para comentários po-líticos julgados oportunos, em defesa das posições da posição, são um indicador claro de que se pretende manter tudo na mesma.

Para estes “agentes da posição” alguns deles com muito prestígio nas suas áreas de actuação quo-tidiana, esta é uma oportunidade de ouro para cimentarem relações que obviamente darão muitos bons resultados ao nível dos negócios.

“Defende-me hoje, e ama-nhã o contrato disto ou daqui-lo será teu”, parece ser a lógi-ca seguida. (Noé Nhantumbo)

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Tipo de Assinante

(a) Pessoa Singular

(b) Empresas e Associações de Direito Moçambicano

(c) Órgãos e Instituições do Estado

(d) Embaixadas e Consulados em Moçambique e Organismos Internacionais

(e) Embaixadas e representações Oficiais de Moçambique no exterior

(f) ONG’s Nacionais

(g) ONG’s Internacionais

(USD) Contratos Mensais (i)

20

40

50

60

60

30

50

(USD) Contratos Anuais (12 Meses) (ii)

15 usd x 12 meses = 180 usd

30 x 12 = 360

40 x 12 = 480

50 x 12 = 600

50 x 12 = 600

20 x 12 = 240

40 x 12 = 480

Notas- Os valores expressos poderão ser pagos em Meticais ao câmbio do dia- Nas facturas e recibos inerentes deve-se mencionar a letra que corresponde ao tipo de assinatura- (i) Pronto pagamento ou débito directo em conta bancária- (ii) Pronto pagamento ou débito directo em conta bancária

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