Camada de ozono

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Camada de ozono

Disciplina de: Qualidade Ambiental Trabalho realizado por:

Professora: Cecília Azevedo Carlos Moreira nº5

Tiago silva nº21

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Introdução

Neste trabalho vamos falar sobre a camada de ozono. Vamos explicar o que é a

camada de ozono dizer as consequências da camada de ozono e sobre as medidas a

adoptar para prevenir o aumento da camada de ozono.

A atmosfera terrestre divide-se em cinco camadas consoante as variações de

temperatura. As cinco camadas são: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e

a exosfera.

A camada de ozono situa-se na estratosfera a cerca de 50 km de altitude.

A função da camada de ozono é absorver a radiação ultravioleta, UV-B emitida pelo

sol.

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O que é o ozono?

O ozono é uma substância elementar gasosa bastante oxidante, azul pálida, muito

venenosa, bastante instável e com um odor desagradável, que lembra lixívia. A sua

inalação, mesmo feita em quantidades reduzidas, pode ser mortal ao Homem. É uma

forma alotrópica do oxigénio, sendo a sua molécula constituída por três átomos de

oxigénio, enquanto o oxigénio vulgar é constituído apenas por dois.

O ozono forma-se quando se dá uma descarga eléctrica num meio contendo oxigénio

e deve-se a este gás o cheiro característico comum nas proximidades de mecanismos

eléctricos.

Podemos, no entanto, considerar dois tipos de ozono:

O ozono estratosférico – que é aquele que nos protege do efeito prejudicial das

radiações ultra violeta absorvendo-as. (ozono “bom”).

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Qual a importância do ozono na estratosfera?

As radiações ultravioletas que atingem a Terra podem agrupar-se em três tipos:

UV-C – as mais energéticas;

UV-B;

UV-A – as menos energéticas.

Os raios ultravioletas C são absorvidos pelo oxigénio na mesosfera, não penetrando

na estratosfera. Os raios B são os mais perigosos para os seres vivos e são, na quase

totalidade, absorvidos pelo ozono. Os raios A, próximos do visível, são menos

perigosos e atingem a troposfera.

A presença de ozono na estratosfera constitui um filtro para o tipo de radiações

ultravioletas B, protegendo os seres vivos da sua acção nefasta.

Apesar de reduzida, a quantidade de ozono é suficiente para absorver as radiações

UV de energia compreendida entre 6,6 x 10-19 J e 9,9 x 10-19 J.

Estas radiações são capazes de provocar ruptura de ligações entre os átomos nas

moléculas constituintes dos seres vivos, o que causa:

O aparecimento de cancros de pele nos animais;

Perturbações visuais, diminuição do sistema imunitário;

Diminuição da produção de alguns tipos de plantas;

Danos nas populações aquáticas;

Interacção com gases poluentes que nos rodeiam, aumentando a sua

reactividade;

Deterioração de materiais, como os plásticos e a madeira, e muitos outros

danos.

Pensa-se que uma diminuição de 10% da quantidade de ozono na estratosfera

poderia conduzir a um aumento de 25% no número de certos cancros de pele e a um

milhão de novos casos de cataratas oculares, no Mundo inteiro.

Quando se pretende referir o ozono existente na estratosfera, fala-se vulgarmente na

“camada de ozono”, embora o ozono não exista propriamente numa camada, mas

antes disperso no seio do azoto e do oxigénio atmosférico, embora a sua máxima

concentração (muito baixa, de cerca de 5 x 1012 moléculas/cm3) se situe a 25-30 km

de altitude.

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Quais as consequências da destruição da camada de ozono?

Maiores quantidades de radiação ultravioletas poderão atingir a superfície

terrestre, permitindo o aquecimento do planeta com consequências graves…

(cancro da pele, mudança de climas, aumento do efeito de estufa, derretimento

dos glaciares…).

O que destrói a camada de Ozono?

A destruição da camada de ozono resulta do conjunto de reacções químicas

provocadas pelo Homem.

Os clorofluorcarbonetos ou fréons ao serem lançados para a atmosfera,

reagem com o ozono, provocando a diminuição da sua concentração.

A diminuição da espessura da camada de ozono facilita a passagem das

radiações ultravioletas, fazendo com que estas cheguem com maior

facilidade àsuperfície terrestre.

Medidas tomadas a nível mundial:

Governos de diversos países, assinaram em 1987 um acordo (Protocolo

de Montreal), com o objectivo de reconstruir a concentração de ozono na

alta atmosfera; os países comprometeram-se a reduzir 50% do uso de

CFC;

Esta medida tem dado resultado e os cientistas prevêem que em 2050 o

buraco da camada de ozono estará fechado.

Medidas que cada um pode tomar:

Tentar usar produtos rotulados como “amigos do ozono”;

Assegurar que os técnicos que reparam frigoríficos reciclam os velhos

CFC’S;

Verificar regularmente os aparelhos de ar condicionado;

Trocar extintores que usem “Halon” por outros que usem compostos

alternativos.

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Protocolo de Montreal

O Protocolo de Montreal fala sobre substâncias que empobrecem a camada de

ozono e é um tratado internacional em que os países signatários se

comprometem a substituir as substâncias que se demonstrou estarem reagindo

com o ozono (O3) na parte superior da estratosfera. O tratado esteve aberto

para adesões a partir de 16 de Setembro de 1987 e entrou em vigor em 1 de

Janeiro de 1989. Ele teve adesão de 150 países e foi revisado em 1990, 1992,

1995, 1997 e 1999. Devido à essa grande adesão mundial, Kofi Annan disse

sobre ele: "Talvez seja o mais bem-sucedido acordo internacional de todos os

tempos…"

Em comemoração, a ONU declarou a data de 16 de Setembro como o Dia

Internacional para a Preservação da Camada de Ozono.

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