Calendário de vacinação contra a febre aftosa será invertido em...

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Jornal Mensal do Sistema Famato Ano 03 - Ed. 26 - Cuiabá - Setembro/2016 Arquivo Famato Aprovada a lei que aumenta pena para furto e receptação de gado Página 3 Páginas 6 e 7 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) Rua B, esq. rua 2 - Centro Político Administrativo - CEP 78.049.908 - Cuiabá-MT Seminários levam conhecimento sobre produção sustentável a produtores de MT Página 11 AgriHub vai conectar o produtor rural a inovações tecnológicas Página 8 Calendário de vacinação contra a febre aftosa será invertido em MT

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Jornal Mensal do Sistema Famato Ano 03 - Ed. 26 - Cuiabá - Setembro/2016

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Aprovada a lei que aumenta pena para furto e receptação de gado

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Páginas 6 e 7

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato)Rua B, esq. rua 2 - Centro Político Administrativo - CEP 78.049.908 - Cuiabá-MT

Seminários levam conhecimento sobre produção sustentável a produtores de MT

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AgriHub vai conectar o produtor rural a inovações tecnológicas

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Calendário de vacinação contra a febre aftosa será invertido em MT

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Ofertando qualificaçãoEditorial

Este mês, decidi falar de um dos assuntos que mais me enche de or-gulho: o investimento em pessoas por meio da educação e da capa-citação profissional. Quando conversamos com proprietários rurais notamos que falta gente para trabalhar, mas falta, sobretudo, mão de obra capacitada.

Dos de 6,9 mil novos postos de trabalho abertos no estado no mês de janeiro deste ano, 5,8 mil foram gerados no campo. Este número poderia ser maior se o incremento da formação para o trabalho no campo fosse uma questão de política pública. Enquanto isso não é realidade, o próprio setor se encarrega de qualificar seu trabalhador. Em Mato Grosso, investimos, desde 2014, nos Núcleos Avançados de Capacitação (NAC), que são construídos e equipados para ofertar qualificação à mão de obra urbana que deseja trabalhar no campo.

No final do ano passado, traçamos a meta de encerrarmos 2016 com 12 novos Núcleos no Estado. Chegamos ao mês de setembro com a meta atualizada. Pretendemos, até o fim do ano, ter mais 20 novos NACs. Mês passado, tivemos a felicidade de inaugurar um em Juína, já são sete em funcionamento. Temos mais 12 em construção e ou-tros oito com a documentação pronta para dar início às obras. Tere-mos 27 em funcionamento até o fim do ano.

Além dos NACs, também vamos inaugurar o Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica (CT) de Campo Novo do Parecis. O município de Sorriso já conta com um CT. A construção dos Centros é uma par-ceria do Senar-MT com o Instituto Mato-grossense do Algodão e a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão.

Os Centros contam com salas de aula, auditórios, equipamentos e espaços destinados à capacitação e qualificação de profissio-nais. O objetivo é oferecer ainda mais capacitação especializada para atender o campo.

No CT de Sorriso formamos a primeira turma do Estado em Gestão de Propriedade Rural – Gerente de Fazenda. Foram 80 horas de qua-lificação. Apesar de ainda não ter sido inaugurado, o CT de Campo Novo do Parecis já iniciou suas atividades. E começamos com o pé direito, ofertando o curso Téc-nico em Agronegócio por meio do Rede e-Tec, um programa de ensi-no técnico do governo federal.

Trabalhar com a formação pro-fissional rural é muito mais que atender à necessidade do setor, é oferecer a chance de mudança de vida para quem tem poucas perspectivas.

EXPEDIENTEDIRETORIA EXECUTIVA

Triênio 2013-2016

Presidente – Rui Carlos Ottoni Prado 1º Vice-Presidente – Normando Corral2º Vice-Presidente – George Diogo Basilio Diretor de Relações Institucionais – Rogério RomaniniVice-Diretora de Relações Institucionais – Cecília Claudinéia StafuzzaDiretor Administrativo Financeiro – Nelson Luiz PiccoliVice-Diretor Administrativo Financeiro – Fernando Nascimento Tulha Filho

VICE-PRESIDENTES REGIONAISVice-Presidente Região I – Arnaldo de CamposSuplente Região I – Maurildo Daniel LauroVice-Presidente Região II – Silvésio de Oliveira Suplente Região II – Gilmar Dell´Osbel Vice-Presidente Região III – Alessandro Casado da SilvaSuplente Região III – Marcio Paes da Silva de LacerdaVice-Presidente da Região IV – Marcos da RosaSuplente Região IV – Edio BrunettaVice-Presidente Região V – Jeovah Feliciano de SouzaSuplente Região V – Jacson Marlon Niedermeier

SUPLENTES – DIRETORIA1º Suplente – Paulo Cesar Belondi2º Suplente – Benedito Francisco de Almeida 3º Suplente – José Teixeira4º Suplente – Jair Guariento5º Suplente – Eduardo Pimenta de Farias

CONSELHO FISCAL – EFETIVOSVilmondes Sebastião Tomain, Orivaldo Nunes Bezerra, Eliezer Alves de Carvalho

CONSELHO FISCAL – SUPLENTESLuiz Fernando Silva Guerreiro, Rui de Faria, Joaquim José de Almeida

Famato em Campo é o jornal mensal do Sistema FamatoDistribuição dirigida - 5.000 exemplares

Edição Jornalística Tássia Maciel (DRT/MT 1991)Produção de conteúdo Tássia Maciel, Vania Costa, Elaine Perassoli, Natacha Wogel e Maíza PrioliProdução fotográfica Acervo Sistema Famato, Sindicatos Rurais, Gecom Senar-MT, Sedinei Nunes/Agência Pauta Pronta e MapaDiagramação Buenas Artes Design StudioRevisão Marinaldo Luiz CustódioCoordenação-Geral Cláudia Luz

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato)

Rua B, esq. rua 2 - Centro Político Administrativo - CEP 78.049.908 - Cuiabá-MT

(65)3928-4435/ 4408 | [email protected] | www.sistemafamato.org.br

Rui PradoPresidente do Sistema Famato/Senar

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LEGISLAÇÃO

PREVENÇÃO

O furto e a receptação de animais de bando, como bovinos, suínos e caprinos, serão punidos de forma mais rigorosa. É o que estabelece a Lei 13.330/2016, publicada no Diário Oficial da União no início de agosto. O texto cria uma pre-visão específica no Código Penal e estabelece uma pena mais dura para este tipo de crime do que a prevista para outros tipos de furto.

A nova lei agrava a pena pelo desvio de animais de corte, mesmo depois de abatidos, e pune o comércio de carne de procedência ilícita. A pena, que antes era de um a quatro anos de prisão, agora pode ser de dois a cinco anos. A legis-

A Famato, em parceria com o Indea-MT, levanta com preocupa-ção o debate sobre a raiva dos herbívoros, doença que não tem tratamento e leva à morte 100% dos animais afetados. Em Mato Grosso foram registrados no primeiro semestre deste ano 23 fo-cos da doença. A raiva é transmitida pelo morcego hematófago Desmodus rotundus.

A orientação da Federação é no sentido de que, mesmo não sendo uma vacina obrigatória como a da aftosa, ela seja feita em bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos e ovinos. “É muito mais rentável que o produtor rural vacine seu rebanho e assim pre-vina a doença. Os animais vacinados pela primeira vez devem ser revacinados 30 dias após a primeira dose. Depois o rebanho deve ser vacinado anualmente”, explica o médico veterinário e

Aprovada a lei que aumenta pena para furto e receptação de gado

Famato orienta sobre a importância da vacinação contra a raiva

lação também enquadra como crime a comercialização, o ar-mazenamento, a exposição à venda ou mesmo a entrega de carne ou outros alimentos sem origem controlada.

O presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado, disse que a sanção da lei é uma conquista do produtor rural e de todo o setor agropecuário do país. “A decisão dará mais tranqui-lidade ao produtor e maior segurança no campo, porque estamos tratando de quadrilhas estabelecidas que invadem propriedades, sequestram pessoas e roubam animais. É fun-damental que se garanta a segurança do homem do campo e que sejam aplicadas penas mais duras a esses criminosos”.

analista de pecuária da Famato Marcos de Carvalho. De acordo com Carvalho, o custo de uma dose da vacina é de aproximada-mente R$ 0,70.

Conforme o Indea-MT, os produtores devem ficar atentos aos si-nais clínicos que os animais acometidos pela doença apresentam, como, por exemplo: andar cambaleante, dificuldades de urinar, defecar e engolir, paralisia dos membros traseiros, bater contra objetos, dificuldade para levantar, deitar em decúbito lateral e realizar movimentos de pedalagem. Nesses casos, o produtor deve comunicar imediatamente o instituto para que um médico veterinário faça a coleta de amostra para realização de exames la-boratoriais. O procedimento não tem custo nem penalidades ao produtor que comunicar casos de raiva na propriedade.

Os produtores podem aproveitar o período de campanhacontra a febre aftosa e vacinar o rebanho também contra a raiva.

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ACADEMIA DE LIDERANÇA

NOVA BRASILÂNDIA

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Dirigentes, gerentes e colaboradores dos Sindicatos Rurais de Mato Grosso participaram, em agosto, da capacitação sobre o Cadastro Nacio-nal de Imóvel Rural (CNIR). Durante dois dias, eles tiveram a oportunida-de de tirar dúvidas relacionadas à declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) e ao Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR). O treinamento é oferecido pela Famato e pelo Senar-MT, por meio do Programa de De-senvolvimento Sindical (PDS). “Nossa intenção com esse treinamento é preparar os Sindicatos Rurais para auxiliar os produtores durante o perí-odo de declaração do ITR, que começou no dia 22 de agosto, e também na emissão do CCIR que é feita por meio do Sistema Nacional de Cadas-tro Rural, que entrou em operação no ano passado”, informa o diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini.

TREINAMENTOS

A Famato e o Senar-MT iniciaram mais uma turma do projeto Academia de Liderança. O programa vai preparar líderes do meio rural com o objetivo de impulsionar ainda mais o setor. Os participantes, indicados pelos Sindicatos Rurais do estado, serão capacitados em quatro módulos presenciais, de 20 horas cada, sendo um encontro por mês, de agosto a novembro, totalizan-do aproximadamente 80 horas ao final do programa. “A competitividade do agronegócio é incontestável, o que resulta em taxas expressivas de cres-cimento, sendo assim, o setor demanda líderes com vontade de trabalhar pelo coletivo. A ideia do Sistema Famato é formar líderes com capacidade de planejamento, de liderança, comunicação, gestão de relacionamento, conhecimento e empreendedorismo”, disse o vice-presidente do Sistema Famato/Senar, Normando Corral.

O presidente do Sindicato Rural de Nova Brasilândia, Manoel Domingos Pe-reira, popularmente conhecido como Roque, esteve na Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), para solicitar a reforma da ponte de ma-deira sobre o rio Manso, na MT-244 que liga a MT-140 à MT-020 em Nova Bra-silândia. Roque foi acompanhado pelo diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini. “A falta de manutenção da ponte tem causado sérios problemas, afetando diretamente a produção da região que não tem como ser escoada”, disse Roque. “Além dos produtores rurais, a preocupação é também dos pais de alunos que todos os dias da semana precisam passar pelo local, mesmo sabendo dos riscos”, acrescentou o presidente. O repre-sentante da Sinfra, Rogério Ribeiro, garantiu que o pedido de reforma será atendido, porém ainda não há data definida para início das obras.

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SINDICATOS RURAIS

O Sindicato Rural de Brasnorte teve seu Registro Sindical deferi-do pelo Ministério do Trabalho e Emprego de Mato Grosso (MTE--MT). Com o registro, a entidade de classe passa a ser reconhecida oficialmente como representante legítima dos produtores rurais de Brasnorte e a receber a contribuição sindical arrecadada no município. “A Carta Sindical representa a legalidade do sindicato. Esse documento nos dá legitimidade para representar os produ-tores rurais do nosso município”, disse o presidente do sindicato, Aldo Rezende Telles Júnior.

BRASNORTE

PALESTRAS ITROs Sindicatos Rurais de Tapurah e Chapada dos Guimarães pro-moveram, em parceria com a Famato, uma palestra voltada para os produtores rurais sobre a municipalização do Imposto Terri-torial Rural (ITR). A apresentação foi realizada pela analista de Assuntos Trabalhistas e Tributários da Famato, Maíra Safra. Na oportunidade, a analista auxiliou os produtores com informa-ções de como fazer a declaração do ITR referente ao exercício de 2016, esclareceu as normas e procedimentos da declaração, como obrigatoriedade, prazos, documentação necessária, Valor da Terra Nua (VTN), entre outras informações. Os Sindicatos Ru-rais do estado podem solicitar uma palestra do ITR no município por meio do Núcleo Técnico da Famato.

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Calendário de vacinação contra a febre aftosa será invertido em MT

ato Grosso vai iniciar 2017 com uma mudança no calendário de

vacinação contra a febre aftosa para o rebanho bovino e bubalino do estado: na etapa de maio será vacinado o gado de todas as faixas etárias, de mamando a caducando; já em novembro serão imu-nizados rebanhos com até dois anos.

“Essa é uma demanda antiga do setor. Há pelo menos quatro anos pleiteamos a inversão junto aos órgãos competen-tes. Acreditamos que a alteração irá faci-litar o manejo do gado, já que no mês de maio as chuvas são menos frequentes do que em novembro. Além disso, no-vembro é um mês em que os produto-res que integram agricultura e pecuária

M estão realizando o plantio”, explica o di-retor de Relação Institucionais da Fama-to, Rogério Romanini.

A mudança das etapas foi publicada na portaria conjunta da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Ins-tituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) n° 0027/2016 de 16 de agosto de 2016. Antes, no dia 12 de agosto, em Rondonópolis, o governador Pedro Taques e o ministro de Agricultura Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, assinaram um protocolo instituindo a al-teração no calendário.

Segundo o presidente do Indea, Gui-lherme Nolasco, do ponto de vista da

defesa sanitária não há nenhum preju-ízo aos resultados de cobertura vacinal. Ele acrescenta que outros estados já inverteram o calendário. “Uma intensa campanha de divulgação será realizada após a etapa de vacinação deste ano, comunicando e massificando a mudan-ça que valerá a partir de 2017. Teremos, como em todos os anos, o amplo apoio do Fundo Estadual de Sanidade Animal nessa atividade para que o estado con-tinue mantendo o status de cobertura vacinal e de livre da febre aftosa com vacinação”.

Mato Grosso é o segundo maior expor-tador de carne bovina do país. No ano passado foram exportadas 298 mil to-

RogéRio RomaniniDiRetoR De Relações institucionais Do sistema Famato

Sempre houve uma preocupação muito grande por parte da Famato das consequências que esta inversão poderia trazer. Promovemos vários debates com produtores, sindicatos rurais e entidades de

defesa sanitária para podermos eliminar todos os riscos. Depois de vários estudos e análises, levantamos junto aos laboratórios que produzem a vacina se haveria a garantia de fornecimento em duas etapas

seguidas de todos os animais em Mato Grosso. Resolvida esta última dúvida, entendemos que os produtores terão segurança com a inversão das etapas de vacinação de aftosa em Mato Grosso

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SANIDADE ANIMAL

O desafio da retirada da vacinação

Para que alcancemos o status “Livre Sem

Vacinação” a Famato solicita que:

Os países da América do Sul, que in-tegram a Comissão Sul-Americana de Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), estão trabalhando para alcançar a úl-tima etapa do Plano de Erradicação contra a Febre Aftosa, cujo desafio é fazer com que eles sejam reconheci-dos livres da doença sem vacinação até o ano de 2020.

No Brasil, o Mapa coordena o Progra-ma Nacional de Erradicação e Preven-ção da Febre Aftosa (Pnefa). Uma das metas do programa é fazer a transição dos status “Livre Com Vacinação” para “Livre Sem Vacinação” em todo o país.

Haja estrutura física e financeira para realizar a vigilância epidemiológica em todo o estado

Sejam implantadas barreiras fixas e volantes de fiscalização

Haja um banco de vacinas em caso de emergência sanitária em que a for-ma de controle seria a volta da vacina-ção

Seja apresentado um estudo e orien-tações do Mapa de como fazer a tran-sição

neladas. União Europeia, Oriente Médio e a China são os maiores compradores da carne mato-grossense. O estado ainda deverá ser o responsável por 25% das expor-tações de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos, mercado aberto recente-mente após negociações bilaterais.

Para o ministro Blairo Maggi, a luta da Famato e de todo o setor produtivo pela in-versão da vacinação simbolizou um gesto para todo o Brasil que deixa claro por que Mato Grosso faz a diferença em relação ao restante do país. “Este é um pleito muito antigo, de muitos anos, e que nunca foi realizado. Não custa absolutamente nada para o estado e nem para o governo federal”.

BAIXO PANTANAL - A vacinação na região do Baixo Pantanal permanecerá com o mesmo calendário, devido ao regime das águas na região. Dessa forma, será man-tida uma única vacinação de todos os animais em novembro e para os produtores que desejam fazer movimentação de rebanho, uma segunda etapa quando tiver ultrapassado seis meses da última vacinação. Os bovinos e bubalinos das proprieda-des localizadas nesta região deverão ser revacinados quando forem movimentados para outras propriedades, se a data da última vacinação for superior a seis meses.

Em Rondonópolis, ministro Blairo Maggi assina protocolo que inverte o calendário de vacinação

Mapa

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NOVIDADE

Em breve os produtores rurais de Mato Grosso poderão encontrar em um só lu-gar soluções para reduzir os custos de produção, aumentar a produtividade, agregar valor ao que é produzido, facilitar o escoamento e a comercialização, sim-plificar o financiamento agrícola e me-lhorar as condições do seguro rural.

Após ouvir as demandas dos produtores de Mato Grosso, o Sistema Famato/Senar, por meio do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), traz para o estado o AgriHub, uma iniciativa inédi-ta no Brasil que vai conectar o produtor rural a startups que oferecem soluções práticas para os gargalos do campo.

Para conhecer o que há de melhor no que diz respeito à tecnologia para a agri-cultura, os parceiros do AgriHub passa-ram uma semana nos Estados Unidos. “Primeiro estivemos em Saint Louis, ber-ço da soja e da biotecnologia no país e reconhecido local de pesquisa. Depois fomos até San Francisco, onde nasceu a

AgriHub vai conectar o produtor rural a inovações tecnológicas

dos produtores cadastrados e agrega essas informações em uma plataforma, gerando uma série de benefícios ao pro-dutor, foi um dos destaques da passagem da equipe do AgriHub por San Francisco. A startup começou em 2014 com quatro produtores cadastrados na plataforma e hoje conta com 4 mil, abrangendo uma área de 9 mil hectares. O grupo também conheceu o Ag Funder, fundo de investi-mento que atua como conector entre in-vestidores e startups ligadas ao agro.

“Nós acreditamos que é possível tra-zer soluções assim para Mato Grosso. O AgriHub vem fazer essa ponte, conectar o produtor rural com as startups, o campo com as inovações tecnológicas que nas-cem para resolver problemas”, sintetiza o superintendente.

inovação tecnológica e os negócios digi-tais”, conta o superintendente do Imea, Daniel Latorraca.

Em Saint Louis o grupo visitou vários ti-pos de instituições, que vão desde acele-radoras, incubadoras e centro de pesqui-sas voltados para o agro até a American Soybean Association (ASA).

“Um dos locais que conhecemos em Saint Louis é a The Climate Corporate, empresa que começou como startup e posteriormente foi adquirida pela Mon-santo. A empresa desenvolve ferramen-tas digitais para melhorar a produtivida-de no campo”, destaca Latorraca.

A visita à Farmers Business Network, uma startup que levanta diariamente dados

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Missão AgriHub visita empresas referência em tecnologia no Vale do Silício

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Promover o conhecimento por meio de estudos jurídicos e multidisciplina-res, capaz de levar as pessoas a com-preender as questões gerais do agro-negócio – esse é um dos objetivos do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídi-cos e Multidisciplinares do Agronegó-cio (IBJEMA), fundado em agosto por representantes da classe produtiva de Mato Grosso, magistrados, advogados e representantes da academia.

O Instituto também irá contribuir para a solução de conflitos exis-tentes dentro da cadeia do agro-negócio, utilizando-se, inclusive, dos métodos de solução alternativa de conflitos. O diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini, destaca que a criação do

FORTALECIMENTO

Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos e Multidisciplinares do Agronegócio é criado em MT

Instituto é fruto da parceria realiza-da entre as entidades do setor agro-pecuário e o Poder Judiciário.

A Famato já realizou três seminá-rios com a finalidade de discutir as questões jurídicas que envolvem o agronegócio. O primeiro encontro foi realizado em 2013, na Escola da Magistratura, onde estiveram reuni-dos magistrados e especialistas do agronegócio, e o segundo, em 2014, na cidade de Sorriso, seminário no qual foi tratado o tema Desenvol-vimento Econômico no Estado de Mato Grosso e seus Reflexos no Sis-tema Judicial, e por fim, em 2015, num evento internacional com a te-mática Integração do Agronegócio com o Sistema Judicial.

RogéRio RomaniniDiRetoR De Relações institucionais Do sistema Famato

Cumprimos legislações complexas do ponto de vista do uso de agrotóxicos, das

questões ambientais, fundiárias e tributárias. Considerando isso, fatalmente vão existir demandas judiciais, com a necessária arbitragem da

Justiça. Acreditamos que o IBJEMA vem ao encontro da necessidade de produzirmos informação para o processo

de tomada de decisões, afinal o domínio da informação é pressuposto necessário de

decisões acertadas

Membros fundadores do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos e Multidisciplinares do Agronegócio

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EXPANSÃO

CAMPO NOVO DO PARECIS

O projeto dos Núcleos Avançados de Capacitação (NACs) está a todo vapor. Além da inauguração da unidade de Juína, em agosto também foi dado o sinal verde para o início da construção da unidade de Castanheira. Até o final de 2016, o presidente do Sistema Fa-mato/Senar-MT, Rui Prado, quer entre-gar 20 novos Núcleos para a popula-ção dos municípios mato-grossenses. Este projeto é realizado em parceria com os Sindicatos Rurais.

Prado destaca a importância de cada pessoa adquirir conhecimento para jun-tos mudarem a realidade do Estado. O presidente também fez questão de en-fatizar sua intenção de inaugurar oito Núcleos a mais do que os 12 já previstos. “Vou corrigir esse número com muito oti-mismo. Nós queremos, até o final do ano, inaugurar mais 20, e espero que dê certo. Estamos trabalhando muito para que, em cada cidade onde tenha sindicato, seja inaugurada uma unidade do NAC”.

O Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica (CT) de Campo Novo do Parecis será inaugurado no dia 16 de setembro. Mas an-tes mesmo da solenidade oficial de abertura, o Centro já está em funcionamento, com a realização das aulas do Curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec.

O Centro tem salas de aula e de oficinas, auditórios, dormitó-rios, dentre diversos outros espaços destinados à capacitação

Mais 20 Núcleos Avançadosde Capacitação até o fim de 2016

Centro de Treinamento eDifusão Tecnológica será inaugurado neste mês

sendo capacitada ou qualificada pos-sa se sentir melhor e ter as ferramen-tas adequadas para aprender”, disse Prado. “Não tem como melhorarmos um lugar, construir uma sociedade mais justa, fraterna e rica se nós não adquirimos conhecimento, e o Senar--MT está aí para transferir conheci-mento”, sintetizou.

Contando com o de Juína, já são sete Núcleos inaugurados em Mato Grosso. Doze estão em construção, conforme Prado, mas já são outros 20 com a documentação pronta para dar sequência às obras. “A partir des-ses Núcleos, os Sindicatos Rurais rea-lizam cursos com um maior conforto, de maneira que a pessoa que está

e qualificação de profissionais. O curso que já está em an-damento é o da Rede e-Tec que, além de Campo Novo do Parecis, também é oferecido no Centro de Treinamento de Sorriso. Cada turma é composta por 50 alunos e as aulas são 80% na modalidade a distância.

O Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica é uma parceria entre Senar-MT, IMA e Ampa.

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Inauguração da unidade de Juína

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BALANÇO

No primeiro semestre de 2016, o programa Mutirão Rural, realizado pelo Senar-MT e parceiros, fez 80.846 atendimentos em 51 eventos que aconteceram em comunidades rurais de 49 municípios mato-grossenses.

Ao todo foi contabilizado um público total de 14.856, média de 297 pessoas por evento. A maioria dos atendimentos (37%) foi para emissão de documentos, seguida de atividades educacionais (22%) e saúde (19%). Em 2016 o programa foi encerrado em julho e retornará no primei-ro semestre de 2017.

Segundo o superintendente da instituição de ensino rural, Otávio Celidonio, o Muti-rão Rural é um projeto que sempre supera as expectativas. “Toda a nossa equipe tem um carinho especial pelo Mutirão Rural, pois ele possibilita levar cidadania para a zona rural e, principalmente, às comunida-des onde o acesso a serviços simples, como emissão de documentos, é muito difícil”.

A infraestrutura para a realização do pro-jeto em 2016 contou com uma Unidade Móvel de Saúde, em que foram realizados os atendimentos odontológicos. Ao todo foram oferecidos mais de 30 serviços pres-tados, entre eles emissão de documentos, oficinas e palestras técnicas ministradas por instrutores credenciados junto ao Se-nar-MT, atendimentos de saúde, atividades educativas e de orientação, corte de cabe-lo, entre outras.

Mutirão Rural realiza mais de 80 mil atendimentos em 2016

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PRADAM

Os seminários do Projeto de Recu-peração de Áreas Degradadas na Amazônia (Pradam), em Mato Grosso foram realizados em Juara, Gaúcha do Norte, Confresa e São Félix do Ara-guaia no mês de agosto. Os municí-pios foram escolhidos para receber os eventos por estarem situados na área da Amazônia Legal.

O Pradam é uma parceria entre o Se-nar Brasil, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultu-ra (FAO), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embrapa. Em Mato Grosso, o projeto contou com o apoio do Senar-MT.

Os seminários abordaram três das quatro tecnologias disseminadas pela iniciativa: Integração Lavoura-Pecu-ária-Floresta (ILPF), Recuperação de Pastagens e Sistemas Agroflorestais.

Seminários levam conhecimento sobre produção sustentável a produtores de MT

O assessor técnico do Departa-mento de Educação Profissional e Promoção Social do Senar Central Mauro Müzell explica que o objetivo é difundir tecnologias e levar alter-nativas aos produtores rurais no seu processo produtivo. “O projeto é di-vidido em eventos de sensibilização, que são os seminários, e na capaci-tação de profissionais de assistência técnica, para auxiliar os produtores neste processo”.

O gerente de Educação Formal e Assistência Técnica do Senar-MT, Ar-mando Urenha, avaliou como bas-tante positiva a realização dos semi-nários do Pradam em Mato Grosso: “O que percebemos foi que os pro-dutores estão interessados em fazer uma produção mais sustentável eco-logicamente e ao mesmo tempo ren-tável financeiramente”.

Evento em Gaúcha do Norte reúne mais de 100 pessoas

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23ª Expoju – Juína – 5 a 14 de agosto34ª Expoagro Barra do Bugres – 11 a 14 de agosto

Expoeste 2016 Pontes e Lacerda5 a 13 de agosto3 a 6 de agosto

15ª Festa do Peão de Santa Cruz do Xingu

44ª Exposul Rondonópolis – 8 a 13 de agosto