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CONCURSO DA CAIXA 2010 INFORMÁTICA Conceitos sobre Informática e Arquitetura de Computadores 2 Sistema Operacional Windows XP.........................26 Microsoft Word 2003 ................................... 54 Microsoft Excel 2003................................... 81 Microsoft PowerPoint................................... 111 Internet............................................... 117 Internet Explorer 7.................................... 134 BrOffice – Introdução.................................. 147

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CONCURSO DA CAIXA 2010

INFORMÁTICA

Conceitos sobre Informática e Arquitetura de Computadores ..............................2

Sistema Operacional Windows XP........................................................................26

Microsoft Word 2003 .......................................................................................... 54

Microsoft Excel 2003............................................................................................81

Microsoft PowerPoint..........................................................................................111

Internet................................................................................................................117

Internet Explorer 7...............................................................................................134

BrOffice – Introdução...........................................................................................147

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A EVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA

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O termo INFORMÁTICA deriva-se de outras duas palavras: informação e automática. Pode-se dizer, então, que informática é ciência que estuda o processamento automático da informação. É comum também chamar a Informática de TI (Tecnologia da Informação) ou TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).

Denomina-se computador uma máquina capaz de variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Exemplos de computadores incluem o ábaco, a calculadora e o computador digital. Em 1937 os equipamentos eletromecânicos (relés) foram substituídos por componentes eletrônicos (válvulas, transistores e chips).

A história dos computadores como conhecemos hoje está dividida em gerações, e o início de cada geração está relacionado a uma evolução significativa nos componentes eletrônicos utilizados pelas máquinas. Veja como tudo aconteceu:

1ª GERAÇÃO – VÁLVULAS

1939 – John Atanasoft e C. Berry construíram o primeiro computador totalmente eletrônico, chamado ABC – Atanasoft Berry Computer. Usava válvulas no lugar de relés, o que lhe proporcionava uma velocidade de processamento muito maior do que de suas antecessoras. Se você nunca viu uma válvula de rádio ou televisão antigos, imagine algo semelhante a uma lâmpada. Cada válvula deste computador representava 1 bit, que poderia estar ligado ou desligado.

1943 – O serviço de inteligência alemão construiu uma série de máquinas chamadas Colossus que, entre outras coisas, permitiu decifrar o código de guerra alemão, sendo fundamental, portanto, para o sucesso de aliados contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial.

1946 – O exército americano constrói o ENIAC. O objetivo dessa máquina era facilitar os cálculos das trajetórias dos mísseis, na Segunda Guerra Mundial, e ela

conseguiu reduzir o processamento de cada cálculo de 20 horas para 0,5 minuto. Só ficou pronta após a guerra e acabou sendo usada para a construção de bombas atômicas.

2ª GERAÇÃO – TRANSISTORES

1952 – Criação do transistor, que pode ser visto como uma válvula miniaturizada e muito mais veloz. As válvulas esquentavam e queimavam facilmente. O transistor permitiu a diminuição do tamanho dos computadores e o aumento da velocidade de processamento. Os defeitos nos componentes eletrônicos diminuíram bastante.

3ª GERAÇÃO – CIRCUITOS INTEGRADOS LSI

1964 – Em abril, a IBM lançou a série /360, que marcou a entrada definitiva dos computadores nas empresas de grande e médio porte. Os componentes eletrônicos básicos eram os chips, isto é, circuitos integrados. Os chips são pequenas pastilhas de silício que possuem vários transistores ligados entre si, e permitiu uma nova redução significativa no tamanho e nos custos de produção.

4ª GERAÇÃO–CIRCUITOS INTEGRADOS VLSI

1982 – A IBM lança os micro computadores da linha PC – Personal Computer. Os componentes eletrônicos são os chips VLSI. Um avanço para os chips anteriores. Aconteceu uma compactação muito grande nos transistores dentro de uma pastilha. Confira um pouco da evolução:

1979 – Processador 8088 – 29.000 transistores

1982 – Processador 80286 – 130.000 transistores

1985 – Processador 80386 - - 275.000 transistores

1989 – Processador 80486 – 1.200.000 transistores

1993 – Processador Pentium – 3.100.000 transistores

O FUTURO

A partir da quarta geração, não se fala mais em gerações para equipamentos. O que se prevê é, cada vez mais, a miniaturização dos componentes de computador, permitindo a criação de equipamentos cada vez menores.

PROCESSAMENTO DE DADOS

Quando falamos em processamento de dados ou sistemas de Informática, lembramos de uma grande variedade de atividades que ocorrem tanto nas organizações comerciais e industriais, quanto na vida diária de cada cidadão. Para analisarmos o que é processamento de dados em cada uma destas atividades, precisamos identificar o que há de comum em cada uma delas. Percebemos então, que em cada uma delas são dadas as informações iniciais, que chamamos de dados. Em princípio, os dados estão disponíveis sem uma função definida. É ai que entra o processamento, que é o momento onde se define como serão usados os dados e que encaminhamento será dado a eles. A essa etapa chamamos de processamento. Após processar os dados, é necessário dar um destino final ao resultado.

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O processamento de dados sempre envolve três fases essenciais: Entrada de Dados, Processamento e Saída da Informação. Para que esse sistema funcione, é necessário que três elementos funcionem em harmonia:

HARDWARE

É toda a parte física que compõe o sistema de processamento de dados. Tudo aquilo que podemos tocar, como por exemplo: disquetes, monitor, teclado, mouse, impressora, placa de vídeo, placa mãe, etc.

SOFTWARE

É toda a parte lógica do sistema de processamento de dados. É a parte não-física. Aquela que não podemos tocar. Desde os dados que armazenamos no hardware, até os programas, sistemas operacionais, jogos e utilitários. É o conjunto de informações e ordens que são transmitidas para que o computador funcione. Os softwares podem ser divididos em dois tipos: software básico e software aplicativo.

Software básico é o conjunto de programas que criam “softwares aplicativos”. O sistema operacional também é um software básico. Software aplicativo são os programas desenvolvidos para atender funções específicas. Exemplo: Word, Excel, Powerpoint. Podemos dizer que, por si só, o computador (hardware) não é capaz de realizar nenhum trabalho. É somente um elemento capaz de executar uma tarefa cuja execução lhe é ordenada. Para que ele realize esse trabalho é necessário que o homem lhe dê instruções, agrupadas e ordenadas em programas, ou seja: o software.

PEOPLEWARE

É a parte humana do sistema. São os usuários (aqueles que o utilizam o computador para sua atividade fim), programadores e analistas de sistemas (aqueles que utilizam a informática como atividade fim). Embora possa não parecer, o peopleware é a parte mais importante de um sistema de processamento de dados. Por mais rápido e por mais informações que o hardware armazene, e por mais eficiente que seja o software, de nada adianta se o peopleware não for devidamente treinado a fazer uso da Informática.

PERIFÉRICOS

Para entendermos como as três fases do processamento de dados (entrada, processamento e saída) ocorrem em termos de hardware, observe o seguinte sistema:

Periférico é todo componente de hardware que possibilita a entrada e/ou saída de dados no computador. Através do sistema mostrado anteriormente, percebemos que os periféricos de entrada enviam dados para serem processados pela CPU, onde o resultado do processamento é destinado aos periféricos de saída.

CPU ou Unidade Central de Processamento é o responsável pelo processamento das informações no computador.

Exemplos de Periféricos:

Periféricos de Entrada: Periféricos de Saída: Periféricos de Entrada e Saída

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Mouse e Joystick

Teclado

Microfone

Webcam

Scanner

Drives de CD-ROM e DVD-ROM

Caneta Eletrônica

Leitor de código de barras

Leitor de cartões magnéticos

Impressora

Caixa de Som

Monitor

Drives de CD-R, CD-RW, DVD-R, DVD-RW

Drive de Disquete 3 ½ pol.

Pendrive

Câmera Digital

Importante esclarecer que os drives de CD-ROM são periféricos de entrada porque permitem apenas a leitura dos dados. Drives de CD-R (gravável) e CD-RW (regravável) são periféricos de entrada e saída. O mesmo exemplo serve para os drives de DVD-ROM, DVD-R e DVD-RW.

ATENÇÃO: Existe uma grande diferença nos conceitos de drives e drivers. DRIVE está relacionado a unidades de armazenamento. Exemplo: drive de disquete, drive de disco rígido, drive de CD-ROM, drive de CD-RW. DRIVER é um processo que instalamos no computador que realiza a comunicação entre o hardware e o software. Exemplo: Quando conectamos uma impressora, instalamos o driver da impressora através do CD que acompanha o periférico.

TIPOS DE COMPUTADORES

Os tipos de computadores podem ser classificados pelo seu porte (grande, médio e pequeno) onde o maior são os mainframes, o médio os minicomputadores e os menores são os microcomputadores de pequeno porte, divididos em duas categorias: o desktop e os portáteis (notebooks).

Mainframe é um computador de grande porte, dedicado normalmente ao processamento de um volume grande de informações. Os mainframes são capazes de oferecer serviços de processamento a milhares de usuários através de milhares de terminais conectados diretamente ou através de uma rede.

O minicomputador é um sistema computacional intermediário aos grandes mainframes e os microcomputadores. São os servidores de médio processamento, que prestam serviços a outros sistemas computacionais. Atualmente são os chamados servidores, que prestam serviços a outros sistemas computacionais.

Microcomputador (computador pessoal) é um computador de pequeno porte e baixo custo, que se destina ao uso pessoal. Podem ser do tipo desktop ou de mesa (notebooks). Dentro desse contexto temos os Laptops (notebooks), PC, Handheld (PDA), Smartphones.

WS – Workstation (Estação de trabalho) – Nos dias atuais costuma-se a chamar Workstation os computadores pessoais (PCs).

COMPUTADOR E INFORMÁTICA

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Um computador é uma máquina eletrônica lógica. É capaz de processar informações de forma automática. Sua principal característica é o poder de armazenar informações em grande escala e processá-las rapidamente. Possui uma hierarquia de níveis de abstração, sendo que a microeletrônica está no nível mais baixo de abstração, e o sistema operacional (Windows e programas de computador) o nível mais alto.

Os principais componentes do computador são:

O processador (CPU) é responsável pelo tratamento de informações armazenadas em memória (programas em código de máquina e dos dados).

Memórias: A memória é responsável pela armazenagem dos programas e dos dados. Exemplos: memória RAM, ROM, massa.

Periféricos, que são os dispositivos responsáveis pelas entradas e saídas de dados do computador, ou seja, pelas interações entre o computador e o mundo externo. Exemplos de periféricos são o monitor, teclados, mouses, impressoras, etc. Permitem a entrada e/ou saída (I/O) de dados do computador.

Barramento, que liga todos estes componentes e é uma via de comunicação de alto desempenho por onde circulam os dados tratados pelo computador.

BIOS (Basic Input /Output System). Programa de computador pré-gravado na memória (firmware) executado por um computador quando ligado. Responsável por iniciar o sistema operacional.

CPU (PROCESSADOR)

Desmembrando CPU, em inglês, significa Central Processor Unit, traduzindo, Unidade Central de Processamento (UCP). Tem a função de processar as informações do computador. É um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisão de um computador. Todos os computadores baseiam-se nele para executar suas funções. A velocidade dos processadores podem ser medidas em Hertz (Hz), que significa ciclos por segundo. Exemplos de processadores: Intel Pentium 4 2.8 Ghz, Intel Celeron 3.06 GHz, AMD Athlon 2.8 Ghz, Intel Core 2 Duo 2,0 GHZ. Intel Celeron é um exemplo de modelo do processador. A informação 2.8 Ghz, por exemplo, é o clock do

processador, que define a sua velocidade. Quanto maior o clock maior a quantidade de informações que podem ser processadas ao mesmo tempo.

O processador é composto por alguns componentes, cada um tendo uma função específica no processamento dos programas:

Unidade lógica e aritmética (ULA) - A Unidade lógica e aritmética (ULA) é a responsável por executar efetivamente as instruções dos programas, como instruções lógicas, matemáticas, etc.

O registrador é uma memória veloz (a mais veloz no computador) que armazena comandos ou valores que são utilizados no controle e processamento de cada instrução. Os dados registrados no registrador são utilizados para processamento na ULA. É a memória do processador.

Unidade de Controle - A Unidade de controle (UC) é responsável pela tarefa de controle das ações a serem realizadas pelo computador. Como a ULA processa os dados no registrador numa velocidade muito rápida, a UC (Unidade de Controle) controla o fluxo de processamento.

MEMÓRIAS

Memória são todos os dispositivos que permitem o armazenamento de dados, de forma temporária ou permanente. A memória armazena dados que serão processados. Existem dois tipos de memórias em computadores: memória primária ou principal, e memória secundária.

MEMÓRIA PRIMÁRIA OU PRINCIPAL

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Existem vários tipos de memórias principais. A função dessas memórias é a mesma: guardar informações que serão processadas pelo processador (CPU). Podemos citar como memórias principais a memória RAM (volátil), ROM (não volátil) e memória Cache.

MEMÓRIA RAM

Memória de acesso aleatório, que permite leitura e escrita. É volátil, pois sempre que o computador é desligado a memória é apagada. A função da memória RAM é guardar os dados que serão processados pelo processador (CPU). Exemplo: quando clicamos no ícone do Microsoft Word para abri-lo, parte ou todo o programa é copiado de onde estava, no HD, para a memória RAM. A partir daí o processador trabalha com o Microsoft Word na memória RAM.

Algumas memórias RAM necessitam que seus dados sejam freqüentemente atualizados, podendo então ser designadas por DRAM (Dynamic RAM) ou RAM Dinâmica. Por outro lado, aquelas que não necessitam de atualização são normalmente designadas por SRAM (Static RAM) ou RAM Estática.

Quanto maior a capacidade de memória RAM, maior o espaço para armazenar programas que serão processados pelo CPU. Por isso é importante ter uma boa quantidade de armazenamento de memória RAM. Atualmente, os computadores caseiros lançados no mercado possuem memória RAM com capacidade entre 1GB e 4GB. Quando um computador possui pouca memória RAM e o usuário abre uma quantidade de programas que ultrapassa a capacidade da RAM, o processador começa a utilizar o disco rígido para fazer o processamento, e a partir daí o computador começa a ficar mais lento, pois a memória RAM é um tipo de memória mais rápida que o acesso ao disco rígido.

Memória RAM

MEMÓRIA ROM

A memória ROM (Read-Only Memory) é um tipo de memória que permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente.

Uma memória ROM propriamente dita vem com seu conteúdo gravado durante a fabricação. Atualmente, o termo Memória ROM é usado informalmente para indicar uma gama de tipos de memória que são usadas apenas para a leitura na operação principal de dispositivos eletrônicos digitais, mas possivelmente podem ser escritas por meio de mecanismos especiais.

MEMÓRIA CACHE

A memória cache (palavra em francês que significa escondido), da mesma forma como a memória RAM, auxilia o processamento. Esta memória grava as principais instruções dos programas abertos, para que, numa futura utilização, o acesso seja mais rápido. Por exemplo: Tente abrir o Microsoft Word. Perceba a velocidade de abertura do programa. Depois feche o Word e, em seguida, tente abri-lo novamente. Perceba que na segunda vez, a abertura do programa é mais rápida, porque no primeiro acesso, as principais instruções do Microsoft Word foram gravadas na memória cache. Por isso, quando o usuário solicita uma informação, se as instruções já estiverem na memória cache, não será necessário processar a informação novamente e a informação será enviada para a saída de dados.

MEMÓRIA SECUNDÁRIA (MEMÓRIA DE MASSA)

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São memórias de armazenamento, não voláteis. Sua função é guardar os dados do usuário. Não está relacionada ao processamento. Apenas guarda os dados. São exemplos de memória secundária: discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes.

As memórias secundárias não podem ser endereçadas diretamente. A informação precisa ser carregada na memória primária (ex: memória RAM) antes de poder ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador.

São nos dispositivos de armazenamento de dados que as informações ficam salvas: arquivos pessoais, programas, jogos, utilitários, sistema operacional. Existem vários tipos de dispositivos, cada um com sua função e utilidade:

DISCO RÍGIDO (HD)

Conhecido por vários nomes: disco rígido, HD, Hard Disk, disco duro, disco local, e, para os mais antigos, winchester. Fica localizado, geralmente, no interior do gabinete. Para visualizá-lo, só abrindo o gabinete. É uma memória auxiliar ou secundária. É a que disponibiliza maior espaço para armazenamento. Sua capacidade, nos computadores atuais, varia em torno de 80GB, 160GB, 250GB. É uma memória não-volátil, onde as informações não são perdidas quando o computador é desligado. Existem vários tipos de discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre channel, SAS.

Os primeiros discos rígidos, assim como os discos usados no início da década de 80, utilizavam a mesma tecnologia de mídia magnética utilizada em disquetes. Os discos atuais já utilizam mídia laminada, uma mídia mais densa, de qualidade muito superior, que permite a

enorme capacidade de armazenamento dos discos modernos.

SSD (Disco sólido)

Um novo tipo de HD, sem utilizar discos magnéticos, como o HD, ou ópticos, como o CD e DVD. Utiliza um circuito integrado, o qual é responsável pelo armazenamento. São mais rápidos que os HDs convencionais, com consumo menor de energia e mais leve.

DISQUETE

O disquete também é conhecido por disquete de 3 ½ polegadas, disco flexível e floppy disk. São mídias magnéticas com capacidade de armazenamento de até 1,44 MB. É uma memória auxiliar ou secundária. O drive de disquete é o dispositivo de leitura e gravação do disquete. O disquete já foi considerado um dispositivo com grande capacidade de armazenamento. Atualmente, devido ao tamanho cada vez maior dos arquivos e, devido à existência de mídias de armazenamento não-voláteis de maior capacidade, como cartões de memória (memory sticks, cartões MMC, cartões SD), Flash Drives USB (pendrives), CD-R, CD-RW, DVD-R, DVD-RW; além de existir outras maneiras de guardar arquivos, como rede local, e-mail e disco virtual, o disquete se tornou um utilitário obsoleto.

CD (COMPACT DISC)

Memória de leitura óptica. Permite a gravação e a leitura de dados e de áudio. Para dados, possui capacidade máxima de armazenamento de 700MB, enquanto que a capacidade de áudio é de 80 minutos. Um CD é capaz de armazenar conteúdo equivalente a mais de 486 disquetes de 3 1/2 (disquete com capacidade de 1,44 MB). Existem diferentes tipos de mídias de CD: CD-ROM (permite apenas a leitura dos dados com as informações provindas de fábrica), CD-R (permite a gravação) e CD-RW (permite a regravação). Tecnologia semelhante à utilizada em DVDs.

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DVD (Digital Vídeo Disc ou Digital Versatile Disc)

Memória de leitura óptica. Permite a gravação de dados e de vídeo. Para dados, possui capacidade máxima de 4.7 GB, enquanto que a capacidade de vídeo em ótima qualidade é de 120 minutos. Existem diferentes tipos de mídias de DVD: DVD-ROM (permite apenas a leitura dos dados), DVD-R (permite a gravação) e DVD-RW (permite a regravação). Tecnologia óptica semelhante, mas superior, á dos CDs. Diferença entre DVD+R e DVD-R - DVD+R e DVD-R possuem a mesma função e a mesma capacidade. Na prática, a

diferença da mídia DVD-R para a DVD+R é o desempenho: discos DVD+R são lidos mais rapidamente do que discos DVD-R. Esta diferença só é sentida se você usar o disco DVD para gravar arquivos de dados, isto é, usar como uma mídia de backup. A mesma comparação se faz entre as mídias de DVD-RW e DVD+RW. Existem também os chamados DVD+R DL e DVD+RW DL. Nos dois últimos casos o armazenamento é feito em dupla camada, aumentando a capacidade de armazenamento de 4.7 GB para 9.4 GB.

BD (BLU-RAY DISC)

O BD é uma nova geração em discos ópticos para vídeos de alta definição e de grande capacidade de armazenamento. Os discos mais simples de Blu-Ray permitem a gravação de até 25GB de dados ou cerca de 6 horas de vídeo de alta definição mais áudio. No modo de dupla camada (dual layer), podem armazenar até 50GB. Os discos BD se apresentam em diferentes formatos de disco: BD-ROM (apenas leitura), BD-R (gravável) e BD-RW (regravável). Ao contrario do CD e DVD, que possuem raio laser de cor

vermelha, o BD possui raio laser de cor azul.

PENDRIVE - O Pendrive se utiliza de uma memória chamada de memória flash. Permite sua conexão através da porta USB. Tem se popularizado e é o principal responsável pela “morte” dos tradicionais disquetes. Isso porque o PEN DRIVE possui inúmeras vantagens. São mais compactos, de fácil acesso, através da porta USB, capacidade de armazenamento amplamente maior que os disquetes. As capacidades atuais de armazenamento nos pendrives mais convencionais no mercado são 1GB, 2GB, 4 GB, 8GB, 16GB. Mas já existem pendrives com capacidades muito

superiores como, por exemplo, 160 GB.

PERIFÉRICOS

Os periféricos são os dispositivos responsáveis pelas entradas e saídas de dados do computador, ou seja, pelas interações entre o computador e o externo. Exemplos de periféricos são o monitor, teclados, mouses, impressoras, etc. Permitem a entrada e/ou saída (I/O) de dados do computador.

PERIFÉRICOS DE ENTRADA DE DADOS

TECLADO

O teclado é a interface entre o operador e o computador. Periférico de entrada de dados. O meio de transporte dessas informações entre o teclado e o computador pode ser sem fio (Wireless) ou a cabo (PS/2 ou USB). O número de teclas em um teclado geralmente varia de 101 a 104 teclas. Também há variantes compactas que têm menos que 90 teclas, normalmente encontradas em notebooks/laptops.

MOUSE

Periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. O mouse tem como função movimentar o cursor (apontador) pela tela do computador. O mouse é normalmente ligado ao computador através das portas serial, PS/2 ou, mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infravermelho, e as mais atuais em Bluetooth (conexão sem fio á curta

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distância). Hoje em dia são cada vez mais comuns os mouses ópticos, onde a famosa “bolinha” que detecta o movimento é trocada por um sistema óptico que emite um feixe de luz e detecta os movimentos.

SCANNER

O scanner é um periférico de entrada de dados capaz de digitalizar documentos impressos, imagens, fotos e textos através de um processo que faz varreduras na imagem física gerando impulsos elétricos através de um captador de reflexos. Ele converte cada ponto da fotografia em bytes e transfere essas informações ao computador. Existem dois tipos de scanners: scanner de mão e scanner de mesa. A versão de mão é mais prática, para a digitalização de pequenos documentos, e a versão de mesa para documentos maiores como fotos, folhas A4 e de ofício, por exemplo.

MICROFONE

Periférico de entrada que capta ondas sonoras e envia para a placa de som. É conectado na placa de som do computador.

WEBCAM

Periférico de entrada que capta imagens, transferindo para o computador. Muito utilizado por aplicativos de videoconferência, editores de vídeo e imagem. Usuários de programas de mensagens instantâneas, como o MSN, utilizam para visualizar o usuário a quem se conversa. Conecta-se, geralmente, a porta USB.

DRIVE DE CD-ROM

O drive de CD-ROM. Permite apenas a leitura dos Compact Discs, ou discos compactos. Importante lembrar que existe uma diferença entre leitores de CD-ROM, CD-R e CD-RW. O primeiro permite apenas a leitura. O segundo permite apenas a gravação e o terceiro a regravação. Por isso, leitores de CD-R e CD-RW são considerados periféricos de entrada e saída.

PERIFÉRICOS DE SAÍDA DE DADOS

MONITOR

Um dos principais dispositivos de saída de dados. Interface visual do usuário. São classificados por sua tecnologia de amostragem. Atualmente, são duas as tecnologias mais utilizadas: CRT e LCD. O CRT é o tradicional monitor com tubo de imagem. O LCD (Liquid Crystal Display) utiliza cristal líquido para gerar as cores.

Sobre monitores existe o que chamamos de taxa de atualização, que é o número de vezes que a imagem é atualizada na tela. Quanto menor a taxa de atualização, mais danos podem ocorrer ao olho humano. Apresenta-se em Hz. Exemplo: 60Hz, 75Hz, 80Hz. Esta taxa pode ser configurada no item Vídeo do Painel de Controle do Windows, e depende da capacidade do monitor.

Quanto à resolução das imagens no monitor, caso a resolução seja de, por exemplo, 800x600, significa que a tela possui 800 linhas na vertical e 600 linhas na horizontal. É como se fosse uma matriz. Para exemplificar, imagine que cada ponto é uma célula do Excel, localizada por sua linha e coluna. Atualmente, as resoluções mais encontradas são: 640x480, 800x600, 1024x768 e 1280x1024. Elas são aplicadas conforme a necessidade. Quanto maior for a resolução, maior será o espaço visível na tela, pois o tamanho dos pontos diminui. Da mesma forma com a taxa de atualização, a resolução pode ser configurada no item Vídeo do Painel de Controle do Windows. A resolução é medida em PPI (Pixels per Inch – pixels por polegada).

Existem monitores de vários tamanhos, sendo mais comuns de 14", 15", 17" e 19" (lê-se o símbolo " como polegadas). Existem também as telas WideScreen, onde o comprimento da tela é maior que os monitores que não são widescreen. Ideal para ver filmes.

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Sistema de Cores: monitores CRT, LCD ou de plasma utilizam o sistema de cores RGB. Cada pixel na tela pode ser representado no computador ou na interface do hardware (por exemplo, uma “placa de vídeo”) como valores para vermelho (RED), verde (GREEN) e azul (BLUE).

IMPRESSORA

Periférico de saída que imprime as informações binárias em folhas de papel. Existem vários tipos de impressoras: matricial, jato de tinta, laser, térmica e cera térmica. A matricial é muito utilizada ainda hoje para imprimir formulários contínuos. A mais popular é a impressora a jato de tinta. Para imprimir em maior escala com rapidez e maior qualidade, são usadas

impressoras a laser. A impressora térmica é muito utilizada em aparelhos de fax e máquinas que imprimem cupom fiscal.

A velocidade de uma impressora é medida em PPM (página por minuto), que muda de acordo com o modo de impressão a cores ou em preto. A resolução da impressora é medida em DPI (dots per inch – pontos por polegada). O DPI define a resolução da impressão. Quanto maior a resolução maior a qualidade da impressão. A resolução descreve quantos pontos uma impressora imprime horizontalmente e verticalmente por polegada. Impressoras com maior resolução produzem imagens com qualidade superior. Em geral, as de 600x600 pontos por polegada (dpi) funcionam bem para textos comuns enquanto as de 1200x600 dpi a 5760x1440 dpi funcionam melhor para as fotos.

A impressora pode ser conectada a um computador e compartilhada em rede.

CAIXA DE SOM

Periférico de saída que emite os sons processados pela placa de vídeo. Conecta-se na placa de vídeo.

PERIFÉRICOS DE ENTRADA E SAÍDA DE DADOS

São periféricos que permitem, no mesmo equipamento, a entrada e a saída de dados do computador. São exemplos:

Drive de disquete 3 ½ polegadas

Placa de fax-modem (discado analógico) e modem banda larga (digital)

O Fax-Modem permite a conexão analógica à internet com velocidade máxima de 56 Kbps. Pode ser interno ou externo.

O Modem Banda Larga permite conexão à internet com velocidades superiores aos modems analógicos (56kbps). O modem ou roteador ADSL pode ser ligado ao computador via placa ethernet (placa de rede), através de uma porta USB ou ainda em modo wireless (sem fio). A velocidade do modem

Drive de CD-R (CD gravável) e CD-RW (CD regravável)

Pendrive

Câmera digital

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banda Larga é superior a 56 Kbps.Disco rígido (HD, disco duro,

winchester)

PORTAS PARA CONEXÃO DOS PERIFÉRICOS

Aos dispositivos de hardware instalados dentro do gabinete do computador são conectados dispositivos de entrada e/ou saída de informações, chamados de periféricos, e essa conexão é feita através de portas. As mais utilizadas são:

PORTA SERIAL

Interface que transmite informação em série. O periférico mais conhecido que se utiliza desta porta é o mouse. Os novos lançamentos de mouses já se utilizam das portas USB.

PORTA PARALELA

Interface para conectar dispositivos como impressoras e scanners. Cada vez mais em desuso. Os novos lançamentos de impressoras e scanners já se utilizam das portas USB.

PORTA PS/2

Conector usado para ligação do mouse e teclado. PS/2 foi um sistema de computador pessoal criado pela IBM em 1987 com um conjunto de interfaces próprias. O PS/2 desapareceu do mercado em poucos anos, porém, muitas das interfaces de hardware do PS/2 são utilizadas até hoje, por ocuparem menos espaço e serem mais rápidas. Por exemplo, quando você compra uma placa-mãe, mouse ou teclado "PS2" significa que você está usando as interfaces herdadas deste sistema criado nos anos 80.

PORTA USB

Sigla de Universal Serial Bus. Padrão que passou a ser muito utilizado para conectar periféricos como mouses, modems, teclados, pendrives, máquinas digitais e webcams. As conexões podem ser feitas com a máquina ligada, com detecção automática, diferentemente das portas anteriores. Permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.

HDMI

É uma interface totalmente digital de audio e video capaz de transmitir dados. A mais recente geração de Leitores de discos óticos - o Leitor BluRay reproduz uma imagem de alta definição e utiliza o HDMI.

DVI

O Digital Visual Interface (DVI) é um padrão de interface de vídeo criado para melhorar a qualidade dos dispositivos de vídeos digitais, como monitores LCD e projetores digitais.

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Conector VGA (também chamado de conector RGB)

Na placa de Vídeo. Conhecida também como Porta RGB. Utilizada em monitores de vídeo e projetores.

Porta da Placa de Rede – Para conectar são utilizados conectores do tipo RJ-45 para cabos par trançado.

Porta da Placa de Fax-Modem – Para conectar são utilizados conectores de linha telefônica convencional chamados de RJ-11.

BIOS (BASIC INPUT OUTPUT SYSTEM)

É um programa de computador gravado em memória no computador (firmware). Sua função é preparar o computador para que o sistema operacional seja executado. O BIOS é armazenado em um chip de memória ROM. Fica localizado na placa-mãe. A função do BIOS é comunicação, ele permite ao microprocessador comunicar-se com outras partes do computador tal como, o vídeo, impressora, teclado, entre outros. Contém informações que foram gravadas pelo fabricante do micro, estão permanentemente gravadas e não podem ser alteradas. Quando ligamos o micro, é o BIOS que o inicia,

checando os periféricos que estão ligados a ele, como winchester, teclado etc.

SETUP – É o programa da BIOS que serve para realizar as configurações dos dispositivos instalados na placa mãe. Permite configurar senhas, sequência de boot e configurações dos dispositivos da placa principal. BOOT é o carregamento do Sistema Operacional que está na memória secundária (de massa) para a memória principal.

POST – Power ON Self Test – Realiza o auto teste do computador e se tudo estiver correto, ocorre o boot. São os diagnósticos e testes realizados nos componentes físicos (Disco rígido, processador, etc). Os problemas são comunicados ao usuário por uma combinação de sons (bipes) numa determinada seqüência e se possível, exibidos na tela. O manual do fabricante permite a identificação do problema descrevendo a mensagem que cada seqüência de sons representa.

ARMAZENAMENTO DE DADOS

Os dados são introduzidos no computador através dos periféricos de entrada. Mas como as informações são salvas? Independentemente do dispositivo de entrada, a maneira como a informação é salva é a mesma. Cada letra, cada número é convertido em impulso eletrônico. A esses impulsos eletrônicos damos o nome de BIT. BIT é a menor unidade de armazenamento de dados. Ele recebe ou não um impulso eletrônico. Portanto, se trata de uma informação binária. Esses impulsos eletrônicos ou bits são representados por estados binários 0 (zero) e 1 (um).

O conjunto de 8 bits é denominado byte. São precisos oito impulsos eletrônicos (bits) para armazenar um caracter. Cada dígito do teclado, quando pressionado, injeta um conjunto de 8 bits, ou, 1 byte. O mesmo ocorre no scanner. Quando ele digitaliza uma fotografia, por exemplo, cada ponto luminoso da imagem é convertido em bytes. Os dados armazenados no disco rígido, no disquete, CD e DVD também são representados por bytes. No caso do disquete e disco rígido, cada bit é simbolizado por um impulso magnético, enquanto que no CD e DVD, esses são caracterizados por pontos luminosos (óptico).

8 Bits = 1 Byte = 1 caracter

1024 Bytes = 1 KByte (KB) (Kilo byte)

1024 KBytes = 1 MByte (MB) (Mega byte)

1024 MBytes = 1 Gbyte (GB) (Giga byte)

1024 GBytes = 1 Tbyte (TB) (Tera byte)

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Unidade

1 Byte

1 KB (um kilobyte)

1 MB (um megabyte

1 GB (um gigabyte)

1 TB (um terabyte)

Medida

= 8 bits

= 1.024 bytes

= 1024 Kb = 1.048.576 bytes

= 1.024 MB = 1.073.741.824 bytes

= 1.024 GB = 1.099.511.627.776 bytes

Capacidade de armazenamento dos principais dispositivos atuais:

Dispositivo

Disquete de 3 ½ polegadas

Disco rígido (HD)

CD – Compact Disc

DVD – Digital Video Disc

BLUERAY DISC

Memória RAM

Pendrive

Capacidade

1.44 MB

80GB, 160 GB, 250 GB, 500 GB, 1TB

700 MB

4.7 GB

25GB

512MB, 1GB, 2GB, 4 GB

1GB, 2GB, 4GB, 8GB, 16GB, 32GB, 64GB

MAIS SOBRE O HARDWARE

Antes de qualquer apresentação dos dispositivos internos de um computador, é importante deixar claro que a “caixa” onde ficam as placas é chamada de GABINETE, e não CPU, como muitas pessoas se acostumaram a chamar. GABINETE é a lata que envolve e protege os dispositivos internos de hardware. CPU, como já vimos, é o processador.

PLACA MÃE

É a principal placa do computador. Todos os outros dispositivos internos são conectados na placa-mãe, permitindo a comunicação do processador (CPU) com todos os dispositivos e periféricos instalados. Também conhecida por mainboard ou motherboard.

É comum hoje em dia escutarmos alguma pessoa dizer que a placa-mãe é ON-BOARD ou OFF-BOARD. A placa mãe é ON-BOARD quando algum dispositivo de hardware (placa de vídeo, placa de som, etc) já vir inclusa dentro da placa-mãe. Quando ela é OFF-BOARD, significa que a placa-mãe não possui dispositivos de

hardware, como no caso anterior, inclusos dentro dela. As placas OFF-BOARD permitem apenas o encaixe dos dispositivos através dos slots. Mas as placas ON-BOARD, além de possuírem dispositivos em seu interior, também permitem o encaixe através dos slots.

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A placa-mãe realiza a interconexão das peças do computador. Assim, processador, memória, placa de vídeo, HD, teclado, mouse, etc. estão todos ligados diretamente à placa-mãe. Ela possui diversos componentes eletrônicos (circuitos integrados, capacitores, resistores, etc) e entradas especiais (slots) para que seja possível conectar os vários dispositivos. Vamos destacar os mais importantes presentes na placa-mãe:

Processador (CPU)

Memória RAM

Bios (memória ROM)

Bateria

Chipset – É o cérebro da placa-mãe. Controla a comunicação dos dispositivos conectados.

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a todos os componentes do computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial para manter o bom funcionamento do equipamento. São conhecidos dois tipos de fontes de alimentação: AT e ATX. As fontes AT já não são mais usadas. Com essas fontes, sempre que se desligava o sistema operacional era necessário esperar a mensagem “Agora você já pode desligar o seu computador com segurança” para daí sim apertar o botão de desligamento. Já as fontes mais atuais, do tipo ATX, possuem uma conexão com a

placa-mãe além da energia de alimentação. Isso permite que quando solicitamos que o computador seja desligado, isso é feito automaticamente. A placa-mãe envia um sinal de que o sistema já foi desligado e a fonte ATX encerra o fornecimento de energia e o computador desliga automaticamente.

PLACA DE VÍDEO

Também conhecida como placa gráfica. Transforma informações binárias em sinais para o monitor. CURIOSIDADE - Nos computadores de baixo custo, as placas de vídeo estão incorporadas na placa-mãe (ON-BOARD). Nesse caso não possuem memória dedicada, e por isso utilizam a memória RAM do sistema, o que chamamos de memória compartilhada. Como a memória RAM de sistema é geralmente mais lenta do que as utilizadas pelos fabricantes de placas de vídeo, e ainda dividem o serviço com o

processador e outros periféricos, este método torna o sistema mais lento.

PLACA DE SOM

Dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros entre equipamentos de som (caixas de som e tocadores) e o computador em um processo de conversão. Quando recebe o sinal sonoro ele converte de analógico para digital. Quando envia o processo é de digital para analógico.

PLACA DE REDE

Dispositivo de Hardware responsável pela comunicação do computador em rede. A função da placa de rede é controlar todo o envio e recebimento de dados em rede. Existem diferenças entre a arquitetura de uma rede residencial para uma rede de grande porte. A Arquitetura define, por exemplo, o tipo de cabeamento e conexões. A arquitetura mais comum para redes caseiras, de laboratórios e de empresas é a Ethernet. Além da arquitetura utilizada, as placas de rede se diferenciam pela taxa de transmissão, cabos de rede suportados (coaxial, par trançado, fibra óptica) e o barramento utilizado (On-board, PCI, ISA, externa USB). Placas de rede para Notebook podem ser on-board ou PCMCIA (cartão).

Sobre a taxa de transmissão temos placas Ethernet de 10 Mbps, 100 Mbps e 1000 Mbps.

PLACA DE LINHA DISCADA OU DIAL-UP (FAX-MODEM)

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Permite a conexão por linha discada ou também chamada de dial-up. A conexão máxima para este tipo de modem é de 56 Kbps. Utiliza linha telefônica analógica através do conector RJ-11. Pode ser interno (foto à esquerda) ou externo.

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SISTEMA OPERACIONAL

Sistema Operacional é o software mais importante do computador. O sistema operacional é o “maestro” do hardware. O S.O. promove os recursos básicos da integração entre hardware, o software e o usuário, com o objetivo de estabelecer uma perfeita concordância entre ambos. Existem diversos tipos de sistemas operacionais. Os mais conhecidos: Windows, Linux, UNIX e o MS-DOS (antigo).

GLOSSÁRIO DE INFORMÁTICA

@ (arroba) Símbolo utilizado para endereços de correio eletrônico. Encontra-se entre o nome do usuário

e o domínio, em um endereço eletrônico. Exemplo: [email protected]

ADSL Tecnologia de comunicação de dados que permite uma transmissão de dados mais rápida

através de linhas telefônicas digitais.

Adware Qualquer aplicativo no qual são exibidos banners de propaganda durante a execução do

programa. Os autores desses aplicativos incluem códigos que apresentam os anúncios, os

quais podem ser vistos em janelas instantâneas (pop-ups) ou através de uma barra que

aparece na tela do computador.

Antivírus Programa ou software especificamente desenvolvido para detectar, anular e eliminar vírus de

computador.

ARPANET Rede de longa distância criada em 1969 pela Advanced Research Projects Agency em

consórcio com as principais universidades e centros de pesquisa dos EUA, com o objetivo

específico de investigar a utilidade da comunicação de dados em alta velocidade para fins

militares. É conhecida como a rede-mãe da Internet de hoje e foi colocada fora de operação

em 1990, posto que estruturas alternativas de redes já cumpriam seu papel nos EUA.

Arquivo (file) É uma coleção de informações criadas, gerenciadas e salva por um software com um nome

exclusivo. A sintaxe utilizada é: <Nome de Arquivo>.<Extensão>, onde <Nome de Arquivo>

corresponde a uma expressão exclusiva que facilite o reconhecimento da coleção das

informações, “.” é um separador e <Extensão> corresponde a uma sigla, normalmente

composta de 3 ou 4 letras minúsculas, com o objetivo de facilitar o reconhecimento do tipo

de dado que a coleção contém ou até o software que a criou. Exemplos: curso.doc

documento do Microsoft Word.

Ataque Uma “agressão” eletrônica (normalmente não provocada) cujo objetivo é, de alguma forma,

prejudicar os computadores, as redes e os mecanismos de segurança que constituem os

alvos.

Attachment Arquivo anexado a uma mensagem de correio eletrônico.

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BackupCópia de segurança, geralmente mantida em disquetes, fitas magnéticas ou CD-R, que

permitem o resgate de informações importantes ou programas em caso de falha do disco

rígido.

Baixar / Download Transferir arquivos da internet para o computador pessoal. Processo de se transferir uma

cópia de um arquivo em um computador remoto para outro computador através da rede; o

arquivo recebido é gravado em disco no computador local. O computador de onde os dados

são copiados é subentendido como "maior" ou "superior" segundo algum critério

hierárquico, enquanto o computador para o qual os dados são copiados é subentendido

"menor" ou "inferior" na hierarquia. O sentido literal é, portanto "puxar para baixo".

Banco de Dados Chamado de database, na linguagem da Web, pode ser definido como um conjunto de

informações que pode ser acessado pela rede.

Banner Anúncio colocado em páginas de Web.

Base de Dados Conjunto de dados organizados, armazenados para futura utilização.

BinárioSistema de numeração composto por dois dígitos (0 e 1) usado para representação interna de

informação nos computadores. Um arquivo escrito em formato binário contém um tipo de

informação que não é mostrada como caracteres. Um software capaz de entender o método

de codificação de formato binário é necessário para interpretar a informação em um arquivo

binário. O formato binário normalmente é utilizado para armazenar mais informação em

menos espaço.

Bit Binary Digit – menor unidade de armazenamento de um computador. A cada bit só pode ser

atribuído um valor igual a 1 ou 0.

Bluetooth Especificação para redes pessoais sem fio. O Bluetooth possui uma maneira de conectar e

trocar informações entre dispositivos como telefones celulares, notebooks, computadores,

impressoras, câmeras digitais e consoles de videogames digitais através de uma freqüência

de rádio de curto alcance.

Boot Carrega o sistema operacional e prepara o computador para uso (inicialização).

bps Medida da taxa de transferência real de dados de uma linha de comunicação. Linha de

comunicação diga-se comunicação em rede, internet. É dada em bits por segundo. Variantes

ou derivativos importantes incluem Kbps (= 1.000 bps) e Mbps (= 1.000.000 bps).

Browser Programa (cliente) usado para o acesso a páginas na internet. Exemplos: Microsoft Internet

Explorer e Mozilla Firefox.

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Buffer Um espaço da memória dos computadores utilizado para armazenar, temporariamente,

algumas informações.

Bug Um erro de programação ou fabricação que causa algum defeito na funcionalidade do

software ou hardware.

Byte A menor quantidade de bits usada por um computador. Um byte é o mesmo que 8 bits.

Cavalos de Tróia Na informática, um cavalo de tróia (trojan horse) é um programa, normalmente recebido

como um "presente" (por exemplo, cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo,

etc), que além de executar funções para as quais foi aparentemente projetado, também

executa outras funções normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário.

CD-ROMCompact Disk Read Only Memory. Disco de armazenamento de informações que não lhe

permite acrescentar dados, mas apenas ler a partir dele.

ChatConversa em tempo real através do computador.

Chips Circuitos integrados formados por milhões de minúsculos componentes que desempenham

uma função específica.

Ciberespaço Espaço virtual que corresponde aos computadores ligados em rede.

ClientePrograma que requisita serviços a um servidor. A Internet é toda baseada em uma estrutura

de cliente/servidor. Por isso, cada um de seus serviços (correio eletrônico, FTP, WWW etc.)

funciona basicamente com esse par de programas. Para cada tipo de cliente, há um servidor

correspondente. Na Web, os programas clientes são os navegadores, enquanto os servidores

são os programas que armazenam as páginas e verificam as autorizações dos usuários para

acessar determinados arquivos, além de executar programas especiais (de busca, por

exemplo).

Cliente-Servidor Envio de informações pela rede, envolvendo programas servidores para fornecer dados aos

programas clientes instalados em computadores.

Clock Circuito eletrônico que gera pulsos em velocidade de milhões de ciclo por segundo.

CMYK Sistema de quatro cores (Ciano, magenta, amarelo e preto) que, combinadas, podem gerar

outras cores. Bastante usada em impressão e trabalhos gráficos.

Código de Barras Impressão de barras verticais usadas para representar códigos numéricos, podendo ler lidos

por uma máquina.

Código FonteDurante o desenvolvimento de um programa, ele é inicialmente escrito em uma linguagem

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de programação (chamada neste caso de linguagem de alto nível) e depois traduzido, com o

auxílio de um programa especial chamado compilador, para uma forma que pode ser

entendida pelo computador. O código fonte é a versão do programa na linguagem na qual ele

foi escrito. A disponibilidade do código fonte permite que um programador modifique o

programa.

Compressão ou compactação

Processo pelo qual, através de programas específicos, procura-se diminuir o tamanho dos

arquivos, sem perda de dados, para que ocupem menos área nos discos.

CodecÉ um dispositivo que codifica/decodifica sinais. O objetivo do codec é comprimir um arquivo

de som ou imagem perdendo ou não a sua qualidade. Hoje em dia, os codecs mais famosos

são o MP3 (para áudio) e o DIVX (para vídeo). DIVX é um codec de vídeo para compactação

de vídeo digital. O método de compactação DIVX funciona como um MP3 (som), só que para

vídeo. Mas, ao contrário do MP3, que apaga sons sobrepostos que nosso cérebro não

conseguiria reconhecer, o DIVX torna repetitivas as imagens que não se modificam no

decorrer dos frames (quadros) que formam o vídeo. Simplificando: em uma cena onde a

câmera é estática e fundo não se modifica, o codec DIVX grava um único frame dessa imagem

e repete-o até a imagem sofrer alguma alteração. Na mesma cena, caso haja uma pessoa

andando, somente os pixels em que sua imagem se sobrepõe são modificados. O resto da

cena pode ser considerado, a grosso modo, como uma foto estática ao fundo do vídeo. Desta

forma, são guardados muito menos dados pelo vídeo compactado, resultando um arquivo de

tamanho reduzido com uma perda de qualidade pequena.

ConexãoLigação do seu computador a um computador remoto.

Cookies Pequenos arquivos salvos no disco rígido por alguns sites que foram visitados, contendo

informações de acesso do site ou fornecidos pelo internauta.

Correio Eletrônico Envio e recebimento de e-mail.

CPS Caracter pro Segundo – Unidade de medida utilizada para medir a velocidade de impressão

de algumas impressoras.

Cracker Pessoa que faz tentativas de quebrar a segurança de um sistema com a finalidade de invadir

ou roubar informações. Um hacker que utiliza os seus conhecimentos para entrar em

sistemas informáticos alheios, quebrando sistemas de segurança e eventualmente para

causar danos.

Criptografar (encriptar) Criptografar um arquivo significa convertê-lo num código secreto, para que as informações

nele contidas não possam ser utilizadas ou lidas até serem decodificadas.

DesfragmentaçãoProcesso que consiste em rearranjar os arquivos gravados num disco de tal modo que cada

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um deles ocupe áreas contínuas. Um nível de fragmentação muito alto (arquivos divididos em

pedaços) compromete o desempenho do sistema, já que a cabeça de leitura do disco precisa

movimentar-se mais para encontrar as informações espalhadas.

Dial-up Método de acesso a uma rede ou computador remoto via rede telefônica, discando o

número onde está a rede ou computador.

Discadores Programas que usam o modem do computador para conexão com um número.

DNS (Sistema de Nomes de Domínio)

Um banco de dados distribuído usado para correlacionar endereços IP com nomes de host.

Domain Name System. Método utilizado para converter nomes Internet nos seus respectivos

números. Ex: embratel.net.br equivale a 200.255.253.241.

Dolby Digital Sistema de áudio que separa o som em seis canais, distribuídos em cinco alto-falantes

principais - dois frontais laterais, dois traseiros laterais e um frontal central - e mais um

subwoofer. Também é chamado de sistema 5.1.

Domínio Uma parte da hierarquia de nomes de grupos ou hosts da Internet, que permite identificar as

instituições ou conjunto de instituições na rede. Sintaticamente, um nome de domínio da

Internet consiste de uma seqüência de nomes separados por ponto, por exemplo,

escolabrasileira.com.br

Domínio público Software disponível publicamente, segundo condições estabelecidas pelos autores, sem

custo de licenciamento para uso. Em geral, o software é utilizável sem custos para fins

estritamente educacionais, e não tem garantia de manutenção ou atualização. Um dos

grandes trunfos da Internet é a quantidade praticamente inesgotável de software de domínio

público, com excelente qualidade, que circula pela rede.

DPI Dots per Inch – Uma medida de resolução da impressora, que significa o número de pontos

que um dispositivo é capaz de produzir por polegada linear.

DriversItens de software que permitem que o computador se comunique com um acessório

específico, como uma determinada placa. Cada acessório exige um driver específico.

DriveEstá relacionado a dispositivos de armazenamento de dados. Exemplo: drive de disco rígido,

drive de disquete, drive de CD, drive de DVD, etc.

DVD (Digital Video Disk ou Digital Versatile Disk) Disco com aspecto idêntico ao de um CD, com capacidade de armazenamento de 4,7 GB, o

equivalente a cerca de sete CD-ROMs. Pode armazenar 120 minutos de filme em ótima

qualidade com três trilhas de som diferentes e quatro versões de legendas.

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Conceitos de Informática e Arquitetura de Computadores 22Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

E-commerce Nome que se dá ao sistema comercial utilizado por uma empresa, cuja finalidade é

comercializar pela internet.

E-Mail Electronic mail. Correio Eletronico.

EncodingCodificação; compressão de um arquivo. Quando você transfere um filme de vídeo de um

DVD, por exemplo, para arquivos de computador, você o está codificando.

Endereço IP Este endereço é um número único para cada computador conectado à rede, composto por

uma seqüência de 4 números que variam de 0 até 255 separados por ".". Por exemplo:

192.168.34.25.

ERP Sistema de gestão empresarial que controla uma empresa de ponta a ponta.

EthernetUm padrão muito usado para a conexão física de redes locais. Descreve protocolo,

cabeamento, topologia e mecanismos de transmissão. A informação pode ser transmitida em

modo "Broadcast", ou seja, para todos os outros computadores da rede e não apenas para

um só.

Extranet Uma rede compartilhada que utiliza a tecnologia da Internet para conectar empresas com

seus fornecedores, clientes ou outras empresas. As informações compartilhadas podem ser

acessadas apenas pelas partes colaboradoras ou podem ser disponibilizadas ao público em

geral.

FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Uma das entidades que trouxeram

a Internet para o Brasil juntamente com Rio de Janeiro (UFRJ - Universidade Federal do Rio

de Janeiro) e LNCC - Laboratório Nacional de Computação Científica.

FAQs Frequently Asked Questions ou perguntas Frequentes – É uma lista de perguntas freqüentes

e suas respectivas respostas disponibilizadas na Internet com o objetivo de auxiliar de pronto

o usuário.

Fibra ÓpticaCabos de comunicação que usam fios de vidro finos para transmitir pulsos de luz.

Teoricamente, um único cabo permite transmissões de bilhões de bits por segundo.

Firmware Firmware é o conjunto de instruções operacionais programadas diretamente no hardware de um equipamento eletrônico. É armazenado permanentemente num circuito integrado (chip) de memória de hardware, como uma ROM, PROM, EPROM ou ainda EEPROM e memória flash, no momento da fabricação do componente. Firmwares estão presentes em computadores na forma de BIOS, leitores e/ou gravadores de CDs/DVDs. Também estão presentes em celulares, iPODs, câmeras digitais, PlayStation Portable, impressoras e virtualmente quaisquer equipamentos eletrônicos da atualidade, incluindo eletrodomésticos como fornos de microondas ou lavadoras.

FirewallUm sistema de segurança cujo principal objetivo é filtrar o acesso a uma rede. As empresas

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utilizam o firewall para proteger as suas redes internas conectadas à Internet contra a

entrada de usuários não autorizados. Um ou mais filtros de pacotes que blindam as redes

confiáveis "internas" das redes não-confiáveis "externas", tais como a Internet.

Flash Ferramenta da empresa Macromedia para produzir animações, desenhos, etc.

Floppy O nome que se dá ao disquete. Floppy Disk. Disco Flexível.

Freeware Software distribuído gratuitamente e que permite ilimitado número de cópias, além de não

exigir nenhum tipo de registro. Diferente do software de domínio público, o autor do

freeware mantém os direitos autorais sobre o produto e pode impedir a sua modificação,

comercialização ou inclusão em um pacote de programas.

FTP File Transfer Protocol. Protocolo de Transferência de arquivos.

Gateway Sistema que faz a ponte entre dois sistemas incompatíveis, como a ligação entre o correio

eletrônico interno de uma empresa e o e-mail da Internet.

Roteador (na terminologia TCP/IP).

Gif Arquivo de imagem, muito utilizada na internet junto com o JPG.

HackerUma pessoa que sente prazer em ter um entendimento mais íntimo do funcionamento de um

sistema, de um computador e de redes de computadores. O termo tem sido usado

equivocadamente como sinônimo de cracker.

Hardware A parte física do computador.

HiperlinkNome que se dá às imagens ou palavras que dão acesso a outros conteúdos em um

documento hipertexto. O hyperlink pode levar a outra parte do mesmo documento ou a

outros documentos.

Hipermídia A definição formal de hipermídia une os conceitos de hipertexto e multimídia. Ou seja, um

documento hipermídia contém imagens, sons, textos e vídeos, como qualquer título

multimídia. Além disso, usa ligações de hipertextos para permitir que o usuário salte de um

trecho para outro do documento ou até mesmo para um documento diferente.

HipertextoDocumento capaz de incluir em seu conteúdo ligações com outras partes do mesmo

documento ou documentos diferentes. As ligações normalmente são indicadas através de

uma imagem ou texto em uma cor diferente ou sublinhado. Ao clicar na ligação, o usuário é

levado até o texto ligado.

Home Page É a página inicial de um endereço de site na internet.

HTML Linguagem padrão para páginas da internet.

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Conceitos de Informática e Arquitetura de Computadores 24Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

HTTP Protocolo utilizado na Internet para transferência de informações através de hipertexto

(páginas da internet).

HTTPS Uma implementação do protocolo HTTP (responsável pela transferência de hipertexto) sobre

uma camada de protocolos criptografados (SSL ou TLS). Essa camada criptográfica permite

uma transmissão de dados através de uma conexão criptografada que verifica a

autenticidade do servidor e do cliente através de certificados digitais. O protocolo HTTPS é

muito utilizado quando se deseja evitar que a informação transmitida entre o cliente e o

servidor seja visualizada por terceiros, como nos casos de compra online ou acesso a sites de

bancos.

ID Ou username ou ainda nome de usuário é um endereço que representa uma identidade ou

uma conta pessoal em um computador.

Interface É o meio de comunicação entre o usuário e o computador.

Interface Gráfica É uma interface que usa símbolos (ícones) no lugar de comandos. A interface gráfica mais

conhecida é do sistema operacional Windows.

Interface por ComandosMeio de comunicação entre usuário e computador através de comandos. Ex: a interface de

comandos do sistema operacional MS-DOS.

InternautaNome dado ao usuário da Internet.

IntranetSão redes corporativas que se utilizam da tecnologia e infra-estrutura de comunicação de

dados da Internet. Utilizadas na comunicação interna de uma empresa e/ou comunicação

com outras empresas.

IP Protocolo da Internet. Sobre Número IP dizemos que é um número único de identificação

atribuído a um computador ao ser conectado em uma rede.

ISL Internet Service Provider – O fornecedor de acesso à internet.

IT Information Technology – Tecnologia da Informação – Área responsável pelo estudo,

implementação e desenvolvimento da tecnologia usada para o processamento e

armazenamento das informações.

JavaLinguagem de programação desenvolvida pela Sun Microsystems para a criação de pequenos

programas (Applets) para serem distribuidos na Internet. Diferente do JavaScript, o Java

permite a criação de uma aplicação independente e possui todos os recursos de uma

linguagem destinada à criação de aplicações comerciais, assim como a Linguagem C (que

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Conceitos de Informática e Arquitetura de Computadores 25Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

serviu como modelo para o Java) ou o Clipper. Seu sucesso na Web se deve a possibilidade de

se criar programas independentes de plataformas.

JPEG Formato de compressão de imagens. Funciona bem com fotos e desenhos naturalísticos, mas

não é tão eficiente com desenhos de letras, linhas e cartoons. O formato JPEG permite uma

alta compressão das imagens devido ao seu processo de compressão com perdas. Isso

significa que a imagem final pode ficar com qualidade pior do que a original. Muito utilizado

como formato de imagens na internet, junto com o GIF.

LAN (Rede Local)Sigla para Local Area Network. Rede de computadores em geral, limitada a um prédio ou

conjunto de prédios de uma instituição.

Link Atalho de uma página da Web que se conecta a outra página ou parte da página.

Linux Sistema operacional com distribuição livre.

Login É a identificação do usuário para ter acesso ao servidor de rede. No endereço eletrônico

[email protected], o login é o nome que o usuário usa para acessar a rede, neste caso

joao. Quando você entra na rede, precisa digitar o seu login, seguido de uma senha

(password).

LogoffDesconexão de um sistema de computação. Para entrar no sistema entramos com um login.

Para sair fazemos um logoff.

Memória Circuitos, componentes ou partes mecânicas de um computador que armazenam

informações.

MP3 O MP3 foi um dos primeiros tipos de compressão de áudio com perdas quase imperceptíveis

ao ouvido humano. A taxa de compressão é medida em Kb/s sendo 128 Kb/s a qualidade

padrão, na qual a redução do tamanho do arquivo é de cerca de 90%. Essa taxa de

compressão atualmente pode chegar até 320 Kb/s, a qualidade máxima, na qual a redução

do tamanho do arquivo é de cerca de 25%. O método de compressão com perdas consiste

em retirar do áudio tudo aquilo que o ouvido humano normalmente não conseguiria

perceber, devido a fenômenos de mascaramento de sons e de limitações da audição

humana.

Multimídia É o uso de recursos, integrados em um computador, de som, imagem e texto.

NavegaçãoAto de conectar-se a diferentes computadores da rede distribuídos pelo mundo, usando as

facilidades providas por ferramentas como browsers Web.

No Break Equipamento com baterias para fornecimento de energia, caso haja quebra na rede elétrica.

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Conceitos de Informática e Arquitetura de Computadores 26Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Off-Line Quando não se está diretamente ligado a um computador.

On-Line Quando se está conectado a um computador.

P2P Tecnologia Peer to Peer (Ponto a ponto) que estabelece uma rede de computadores. São

exemplos de softwares P2P os de compartilhamento de arquivos (Napster, Kazaa, Emule).

Página (internet) Documento hipertexto de visualização de informações através do navegador de internet

(browser)

PC Personal Computer. Computador Pessoal.

Portal Conjunto de Sites.

PPI (Pixel per Inch) PPI é a abreviação para Pixels per Inch, ou Pixels por Polegadas. Trata-se de uma medida de

resolução de imagem, seja em um monitor de computador, uma televisão, uma tela, uma

câmera digital ou em um scanner.

ProtocoloLinguagem de comunicação dos computadores em rede. Um conjunto de regras padronizado

que especifica o formato, a sincronização, o seqüenciamento e a verificação de erros em

comunicação de dados. Dois computadores devem utilizar o mesmo protocolo para poderem

trocar informações. O protocolo básico utilizado na Internet é o TCP/IP.

Servidor O computador que administra e fornece serviços e informações para os outros computadores

ligados à rede.

SharewarePrograma disponível publicamente para avaliação e uso experimental, mas cujo uso em

regime pressupõe que o usuário pagará uma licença ao autor.

Sistema Operacional O software mais importante do computador. O primeiro software a rodar quando ligamos o

computador. É o “maestro” do hardware.

Site Conjunto de páginas.

SMTPProtocolo usado na internet para envio de e-mails em correio eletrônico.

Spam Mensagem de caráter comercial ou promocional não solicitada via-email.

TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol)

Conjunto de padrões da Internet que orienta o tráfego de informações e define o

endereçamento e o envio de dados. Para que dois computadores se comuniquem na

Internet, é preciso que ambos utilizem o TCP/IP. Permite que milhões de pessoas possam

usar computadores ao mesmo tempo. Veja também: IP.

TelnetO telnet é um serviço da Internet para acessar outros computadores na rede. Os usuários

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Conceitos de Informática e Arquitetura de Computadores 27Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

podem usar o telnet para acessar uma conta que tenham em outro computador da rede. Um

usuário que tenha uma conta em um computador da Austrália pode acessá-la do Brasil. Basta

ele entrar na Internet usando uma conta no Brasil e fazer um telnet para o computador

australiano. Para fazer um telnet, deve-se usar um cliente específico. O telnet também é

utilizado para acessar serviços especiais na rede. São serviços que só estão disponíveis

através de telnet. Quando é estabelecida a conexão via Telnet, você está no computador

remoto, ou seja, é como se você estivesse usando o computador no lugar onde ele está

instalado.

Upgrade Uma versão mais nova e geralmente com mais recursos de um programa.

Upload Transferir arquivos do seu computador para a internet.

URL (Uniform Resource Location) Padrão de endereçamento da Web. Permite que todos os itens na Internet sejam eles sites

Web, páginas Web ou partes de páginas, sites ftp ou caixas de correio (mailboxes), tenham

um endereço próprio. Um exemplo de URL é

http://www.torque.com.br/internet/glossario.htm

WANSigla para Wide Area Network. Rede que interliga computadores separados por distâncias

maiores do que uma rede LAN.

Web (World Wide Web ou WWW) Área da Internet que contém documentos em formato de hipermídia, uma combinação de

hipertexto com multimídia. Os documentos hipermídia da WWW (teia de alcance mundial)

são chamados de páginas de Web e podem conter texto, imagens e arquivos de áudio e

vídeo, além de ligações com outros documentos na rede.

Wi-Fi Tecnologia de Redes Sem-Fio (WLAN)

Wireless Wireless é uma tecnologia capaz de unir terminais eletrônicos, geralmente computadores,

entre si devido às ondas de rádio ou infravermelho, sem necessidade de utilizar cabos de

conexão entre eles. São cada vez mais populares redes de computadores sem a necessidade

de fios, através de Wireless. Algumas cidades brasileiras já dispõem de internet com

abrangência a determinadas áreas do município com a tecnologia Wireless. Para se conectar

a estas redes, os computadores necessitam de uma placa de rede com tecnologia Wireless.

Última atualização da apostila: 5 de março de 2010

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 28 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

INTRODUÇÃO AO WINDOWS

O Microsoft Windows é uma popular família de sistemas operacionais criada pela Microsoft, empresa fundada por

dois dos mais famosos e bem sucedidos nomes da Informática nas últimas duas décadas: Bill Gates e Paul Allen. Existem

inúmeros outros sistemas operacionais no mercado, porém, os mais conhecidos são o Windows e o Linux.

Sistema Operacional é o software mais importante do computador. É o primeiro programa instalado no disco

rígido a rodar no computador. É uma espécie de “maestro”. Promove a integração entre hardware, software e peopleware.

Todos os outros programas funcionam sobre o sistema operacional.

O Windows é um produto comercial. Diferentemente dos chamados softwares livres, o Windows é um software

proprietário. Software proprietário ou não livre é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são, totalmente, ou

parcialmente, proibidas pelo seu criador. É o oposto de software livre. O Linux é um exemplo de software livre, porque

permite a sua distribuição, cópia e modificação.

É chamado de Windows pelo seu conceito de janelas (windows). É o primeiro sistema operacional popular com

interface gráfica. Interface é o meio de comunicação entre usuário e computador. O Windows possui interface gráfica. A

idéia é a visualização de aplicações através de janelas. Antes do Windows, a Microsoft possuía o sistema operacional MS-

DOS, com interface por linhas de comandos.

O Windows se tornou, a partir dos anos 90, um sistema operacional popular. É considerado um sistema de fácil

acesso, com telas “amigáveis”, com ótimo layout e de fácil entendimento. Por outro lado, em comparação com o

concorrente Linux, é considerado um sistema que apresenta alguma instabilidade. Mas é competente em relação ao Linux

em matéria de visual e facilidade no acesso aos aplicativos e ferramentas. Por essas características, o Windows é utilizado

predominantemente em computadores caseiros. Já em relação aos computadores servidores, existem pesquisas que

apontam que, de cada dez servidores, oito utilizam o Linux como sistema operacional.

O Windows se define como um sistema multitarefado, que realiza várias tarefas ao mesmo tempo. O Windows

possui dois tipos de sistemas operacionais em sua família: o cliente e o servidor:

Versões do Windows - CLIENTEWindows 1.0Windows 2.0Windows 3.0 e 3.1Windows 95 (primeiro Windows como S.O. real)Windows 98Windows ME (Milenium Edition)Windows 2000Windows XPWindows Vista

Versões do Windows - SERVIDORWindows 3.1 for WorkGroupsWindows NTWindows Server 2003Windows Server 2008

Todas as versões anteriores do Windows 95 não são consideradas sistemas operacionais, pois eram instaladas

sobre o antigo MS-DOS. Essas versões antigas utilizavam o MS-DOS para realizar as operações de comunicação com o

hardware. A partir da versão 95, o Windows passou a ser um legítimo sistema operacional.

VERSÕES DO WINDOWS

Windows 1.0 - Foi lançado em 20 de novembro de 1985 e surgiu para ser uma interface gráfica do MS-DOS. Foi a primeira

tentativa de se criar um sistema multitarefa. Permite a utilização de mouse, janelas e ícones. Nesta versão ainda não havia

sobreposição de janelas. Não foi um grande sucesso. Os arquivos de instalação eram armazenados em quatro disquetes de

360 KB cada um.

Windows 2.0 - Foi lançado em 1º de Novembro de 1987. Possui praticamente a mesma interface

do Windows 1.0, com a diferença de apresentar mais recursos, ferramentas e maior paleta de

cores. Os computadores daquela época eram muito lentos quando utilizavam uma interface

gráfica de maior qualidade. Permite a sobreposição de janelas que podem maximizar e minimizar.

Os arquivos de instalação eram armazenados em oito disquetes de 360 KB cada um.

Windows 3.x - O Windows 3.0 foi o primeiro grande sucesso da Microsoft, lançado em 22 de Maio

de 1990. Ao contrário das versões anteriores, foi um Windows completamente novo, que melhorou

bastante a interface, o gerenciamento de memória e o sistema multitarefa.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 29 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Duas versões do Windows 3.x ganharam destaque:

Windows 3.1 - foi lançada em 6 de Abril de 1992 e tinha softwares para multimídia e fontes TrueType (aumenta muito o

número de tipos de letras disponíveis) e era mais estável do que o Windows 3.0.

Windows 3.1 for Workgroups – Lançado em 28 de Outubro de 1992. Era o Windows 3.1 com suporte a rede, fax-modem e

correio eletrônico.

Windows NT - Sua primeira versão é de 1993. Aliava o sistema operacional tradicional com recursos para rede. Utilizado

em servidores. Durante a década de 90 surgiram várias versões do Windows NT: 3.1, 3.5, 4.0, 5.0 (se transformou no

Windows 2000).

Windows 95 - Foi o primeiro sistema operacional de 32 bits e foi lançada em 24 de Agosto de 1995. Completamente novo

em relação ao Windows 3.x. Mudança radical na interface gráfica. Foi nesta versão que surgiu o botão iniciar e a barra de

tarefas. Foi o primeiro sistema operacional de fato. Não precisava mais ser instalado sobre o antigo MS-DOS. O Windows se

tornou independente. Multitarefa mais eficaz.

Windows 98 - Versão lançada em 25 de Junho de 1998. Foram corrigidas muitas falhas do Windows 95. A maior novidade

foi a completa integração do sistema com a Internet. Utilizava o Internet Explorer 4. Introduziu o sistema de arquivos FAT

32.

Windows 2000 - Lançado em fevereiro de 2000. Também chamado de Windows NT 5.0. Marcou o começo da era NT (New

Technology) para usuários caseiros. Foi o primeiro sistema da Microsoft considerado estável, multiusuário e multitarefa real.

Windows ME (Milenium Edition) - Lançado em setembro de 2000. Para a Microsoft esta versão foi um desastre

comercial. Vinha com recursos de áudio e vídeo, mas durou pouco no mercado. Muitos problemas de compatibilidade com o

hardware. Logo em seguida foi lançado seu sucessor, o Windows XP.

Windows XP - Lançado em outubro de 2001. Também chamado por Windows NT 5.1. Foi a primeira mudança radical na

interface gráfica desde o Windows 95. Suporta sistema de arquivos FAT 32 e NTFS. Melhora na velocidade e estabilidade.

Considerada a melhor versão já lançada para usuários domésticos até hoje.

Windows 2003 Server - Nova versão para servidores lançada em abril de 2003.

Windows Vista - Também chamado de Windows NT 6.0. A interface gráfica foi remodelada com recursos em 3-D e

melhoria no suporte a periféricos. Começou a ser vendido em janeiro de 2007, porém muitos usuários se mostraram

relutantes no uso do sistema, optando por continuar a utilizar o Windows XP. O Windows Vista requer uma máquina com

ótimos recursos de hardware. O Windows Vista funciona com memória RAM a partir de 512 MB (recomendável a partir de 1

GB de RAM) e recomenda um processador com clock superior a 1Ghz.

Windows CE - Linha de sistemas operacionais Windows para dispositivos portáteis como telefones celulares e mini-

computadores.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 30 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

INICIANDO O WINDOWS XP - ÁREA DE TRABALHO

A Área de Trabalho é a primeira tela que aparece quando o Windows é iniciado. Também é chamada de DESKTOP.

Sobre o desktop temos:

BARRA DE TAREFAS:

Na Barra de Tarefas encontramos o

BOTÃO INICIAR, que permite o acesso a

todas as ferramentas de aplicação (utilitários

e jogos) e ferramentas de gerenciamento

dos recursos do computador. Os botões

(IMAGEM AO LADO) mostram quais janelas e

programas estão abertos, mesmo quando

estão minimizados ou ocultos sob outras

janelas. Clicando nos botões podemos alternar entre uma janela e outra. No canto direito da Barra de tarefas encontramos,

além do relógio, ícones dos programas que estão rodando internamente, mas que não aparecem como botões na barra de

tarefas. O Exemplo mais tradicional é do ícone do antivírus (no caso do exemplo, o antivírus McAfee). Ele está

funcionando, detectando possíveis vírus no computador.

Área de Notificação – Apresenta os ícones referentes aos serviços que estão rodando no sistema (Windows).

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Se clicarmos duas vezes com o botão esquerdo do mouse no

relógio é possível configurar data e hora do sistema

operacional. Nas propriedades de Data e Hora, é possível

configurar data e hora através de um calendário de acordo com o

fuso horário, e ainda sincronizar automaticamente a atualização

dessas informações através de um servidor de internet.

Para configurar a BARRA DE TAREFAS, dê um clique com o botão direito sobre a barra de tarefas. No menu que

abre, escolha a opção PROPRIEDADES:

Nas PROPRIEDADES DA BARRA DE TAREFAS é possível, entre

as principais opções, ocultar o relógio, ocultar ícones inativos, ocultar

a barra de tarefas e agrupar os botões de programas semelhantes.

Também é possível trocar o estilo do BOTÃO INICIAR para o modo

clássico de sistemas operacionais anteriores.

BOTÃO INICIAR DA BARRA DE TAREFAS

O BOTÃO INICIAR, como já foi dito, permite o acesso a todos

os programas instalados, além dos recursos de gerenciamento do

sistema. Para acessar o BOTÃO INICIAR, pode-se clicar em cima

através do botão esquerdo do mouse, ou teclando as teclas de atalho

WINKEY (com o logotipo do Windows) ou CTRL + ESC.

1 – Lista dos programas mais acessados. O BOTÃO INICIAR

disponibiliza um atalho para os programas mais acessados

pelo usuário.

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2 – Atalho para programas da internet. Neste espaço são listados os programas mais utilizados na internet. No

exemplo da imagem, um atalho para o Internet Explorer e outro para o E-Mail.

3 – Atalho para pastas de armazenamento pessoal. Um atalho para pastas pré-definidas pelo Windows para armazenar

documentos pessoais (Meus Documentos), imagens (Minhas Imagens), músicas (Minhas Músicas), meu Computador e Meus

Locais de Rede.

4 – Atalho para locais de gerenciamento do sistema, como o Painel de Controle e o local de definição de acesso aos

programas.

5 – Atalho para a Ajuda e Suporte do Windows, para o programa de Pesquisa de Arquivos e o programa de Execução Rápida.

6 – Atalho para o logoff e o desligamento do sistema.

A Opção EXECUTAR permite o acesso rápido a programas e locais de armazenamento através

de comandos:

Se digitar C:\TIAGO e teclar ENTER ou clicar com o botão esquerdo em OK, será

aberta uma janela do Windows Explorer, diretamente na pasta tiago que está

localizada no disco local C:.

Opção PESQUISAR do BOTÃO INICIAR:

A pesquisa de arquivos permite a procura de qualquer

arquivo salvo nos dispositivos de armazenamento. Permite a

procura pelo nome do arquivo.

Uma das formas de pesquisa é digitar o nome do

arquivo em TODO OU PARTE DO NOME DE ARQUIVO e clicar

em PESQUISAR.

Se quiser, pode pesquisar pela extensão do arquivo

(*.doc, por exemplo).

No campo UMA PALAVRA OU FRASE NO ARQUIVO

permite procurar uma palavra ou frase no conteúdo dos

arquivos.

Permite também a procura de arquivos de acordo

com o seu tamanho de armazenamento e pela data de

modificação, digitando ou não um nome de arquivo.

ÍCONES E ATALHOS

Tanto na área de trabalho quanto em outras áreas do Windows, especialmente as de gerenciamento de arquivos e

pastas (Windows Explorer, Meu Computador) encontramos dois recursos que chamamos de ÍCONE e ATALHO.

ÍCONE

Recurso gráfico que representa graficamente algum programa, arquivo ou pasta.

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ATALHO

O atalho se caracteriza por possuir uma seta no canto do ícone que representa o redirecionamento, um

atalho para o programa representado no ícone.

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ARQUIVOS E PASTAS

PASTALocal para organização dos arquivos ou subpastas do computador. Ao invés de salvar os arquivos em

um local único, é possível criar pastas para uma melhor organização dos arquivos. A pasta é

representada graficamente por um ícone, como no exemplo ao lado.

ARQUIVO

É uma coleção de informações criadas, gerenciadas e salva por um software. Ainda nesta apostila,

entenderemos mais sobre características dos arquivos. Graficamente, o arquivo também é representado

por um ícone.

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DESLIGAR O COMPUTADOR

Quando terminamos de utilizar o Windows e desejamos desligar o computador é possível apertar o botão POWER

no gabinete, caso a placa-mãe seja de tecnologia ATX. Via sistema, é possível encerrar o Windows através do BOTÃO

INICIAR, opção DESLIGAR O COMPUTADOR. Na tela que abre aparecem os seguintes botões:

EM ESPERA – Coloca o computador em um estado de baixa energia. Por

exemplo, se um usuário caseiro estiver trabalhando no computador com

alguns programas abertos, e precisar sair do computador por algum tempo,

mas não quer fechar seus programas abertos e gastar energia com o

computador ligado até voltar a trabalhar, basta usar a opção EM ESPERA. O

Windows desliga recursos como discos rígidos e o sinal para o monitor.

Quando o usuário quiser voltar a trabalhar, basta mexer o mouse ou teclar

qualquer tecla que os dispositivos voltam a ligar e a tela volta ao estado

anterior de quando se estava trabalhando.

DESATIVAR – É o botão que encerra o sistema para o computador desligar corretamente. Desativa.

REINICIAR – Encerra o sistema e reinicializa.

HIBERNAR – Grande parte dos computadores (nem todos) permitem um recurso chamado HIBERNAR. Para descobrir se o

sistema permite a opção clique em Botão Iniciar, Painel de Controle, e depois clique em Opções de Energia. Clique na guia

Hibernar, e selecione a caixa Ativar Hibernação. Se a guia Hibernar não estiver disponível, seu hardware não suporta este

recurso. Mas o que faz esse recurso? Ele salva o estado da área de trabalho do sistema no disco rígido para que se possa

desligar o computador. Quando voltar a ligar, o sistema abre com o mesmo estado que estava antes de desligar. Outra

forma fácil de descobrir se o sistema suporta esta opção é a seguinte: quando aparecer a janela de DESLIGAR O

COMPUTADOR, tecle e mantenha pressionada a tecla SHIFT. A opção EM ESPERA será trocada pela opção HIBERNAR.

FAZER LOGOFF E TROCAR USUÁRIO

Quando o usuário deseja trocar o usuário do Windows, ele deve clicar

no BOTÃO INICIAR, opção FAZER LOGOFF. Duas opções aparecem na tela

que abre:

TROCAR USUÁRIO – Permite que outro usuário faça logon no Windows, sem

que os programas abertos sejam fechados. Tecla de atalho: CTRL + L.

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FAZER LOGOFF – Fecha os programas e termina a sessão do Windows para que outro usuário faça logon.

JANELAS E CAIXAS DE DIÁLOGO

Os programas que rodam no Windows (Bloco de Notas, Word, Calculadora, Windows Explorer, etc) são visualizados

em forma de JANELAS. Como já vimos, é através do conceito de janelas (window) que o Windows recebeu o seu nome. A

janela pode ser redimensionada e movimentada. As janelas podem ser gerenciadas através dos botões (minimizar),

(maximizar), (fechar) e (restaurar). Quando a janela está maximizada, o botão restaurar assume o lugar do

maximizar, com a função de fazer a janela voltar ao estado anterior (restaurar).

Clicando uma vez com o botão esquerdo do mouse sobre o Ícone de Controle, na Barra de Título, também é possível gerenciar a janela através do menu que abre.

CAIXA DE DIÁLOGO. Caixa de diálogo são caixas que solicitam uma confirmação do usuário para alguma ação ou

emite algum aviso de alerta ou confirmação.

LIXEIRA DO WINDOWS

Na Lixeira do Windows ficam armazenados os arquivos que foram deletados.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 35 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Lixeira com arquivo(s) em seu interior.

Lixeira vazia.

Para recuperar um arquivo

- Duplo clique sobre a lixeira para visualizar seu conteúdo.

- Selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s);

- No menu Arquivo, clicar em "Restaurar";

Os arquivos voltarão para a pasta onde estavam,

originalmente, ao serem deletados.

Para deletar todos os arquivos da lixeira

- Dar um duplo clique sobre a lixeira para visualizar seu

conteúdo;

- No menu Arquivo, clicar em Esvaziar Lixeira

ou Dar um clique simples sobre a lixeira, com o botão direito

do mouse . No menu, clicar em Esvaziar Lixeira.

Como alterar a configuração da lixeira

- Dar um clique simples sobre a lixeira, com o botão direito

do mouse, clicar em Propriedades.

Pode-se definir:

- se os arquivos deletados devem ser guardados

temporariamente na Lixeira ou sumariamente deletados;

- tamanho da área de disco que poderá ser utilizada pela

Lixeira;

- se deve aparecer a pergunta confirmando a exclusão.

OBS: A lixeira é o único item que não pode ser excluído da

área de trabalho (DESKTOP).

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 36 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

UTILIZAÇÃO DO MOUSE E DO TECLADO NO WINDOWS

Para navegar pela área de trabalho (desktop) e pelas janelas do Windows, podemos utilizar tanto o mouse quanto o

teclado. Aliás, na falta do mouse, quase tudo é possível fazer através do teclado através de teclas de atalho.

Tanto na Área de Trabalho, quanto em softwares de gerenciamento de arquivos (Windows Explorer, Meu

Computador), a regra para utilização do mouse em relações aos objetos é a mesma:

1 clique com o botão esquerdo do mouse sobre um arquivo, pasta ou atalho, SELECIONA.

2 cliques com o botão esquerdo do mouse sobre um arquivo, pasta ou atalho, EXECUTA.

1 clique com o botão direito do mouse sobre um arquivo, pasta ou atalho, ABRE O MENU DE CONTEXTO.

SOBRE A SELEÇÃO DE ARQUIVOS, PASTAS OU ATALHOS

Selecione um arquivo, pasta ou atalho. Mantenha pressionada a tecla SHIFT do teclado, clique com o mouse em um

arquivo, pasta ou atalho que esteja em outra posição do local. Essa sequência de ações seleciona todos os

arquivos, pastas e atalhos que estejam entre o primeiro e o último arquivo, pasta ou atalho selecionado. Ou seja, O

SHIFT seleciona em sequência.

Com a tecla CTRL pressionada, podemos selecionar arquivos, pastas ou atalhos individualmente. O SHIFT seleciona

em sequencia, o CTRL seleciona individualmente.

No teclado, tecle CTRL + A para selecionar todos os itens do local (arquivos, pastas ou atalhos).

Selecione um item do local, tecle SHIFT + TECLA DE NAVEGAÇÃO, seleciona em sequencia os itens de acordo com

a direção da tecla de navegação utilizada.

TECLAS DO TECLADO E SUAS FUNÇÕES:

TECLA FUNÇÃO

A a Z Teclas para texto (Letras).

0 a 9 Números.

Barra de Espaços Introduz um espaço entre letras e números.

F1 a F12 Executam várias funções, de acordo com o programa em que são utilizadas. A tecla F1 é

tradicional para acessar a AJUDA do programa ativo.

ENTER Executa uma ação.

ESC Cancela uma ação.

TAB Tecla para tabulação. Também utilizada para alternar os programas ativo: ALT + TAB alterna

o programa ativo.

SHIFT Em conjunto com outras teclas, acessa a segunda função da tecla. Exemplo: SHIFT em

conjunto com a tecla 4, acessa a sua segunda função, que aparece acima do número 4, que,

no caso, é o $. Quando utilizada com as teclas das letras, torna as letras minúsculas em letras

maiúsculas. Quando usada sozinha, a tecla SHIFT não funciona.

CAPS LOCK Escreve todas as letras em maiúscula quando a tecla é pressionada. Quando ativada, uma luz

acende, geralmente no canto superior direito do teclado.

NUM LOCK Quando ativada, ativa o teclado numérico no canto direito do teclado. Quando ativada, uma

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 37 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

luz acende, geralmente no canto superior direito do teclado.

CTRL Junto com outras teclas, serve para acionar comandos. Por exemplo, o CTRL em conjunto com

o ALT e outra tecla, acessa a terceira função da tecla, se tiver. Outro exemplo: a tecla CTRL

em conjunto com a tecla ESC acessa o BOTÃO INICIAR.

ALT Assim como a tecla CTRL, acessa determinadas operações em conjunto com outras teclas.

ALT GR É encontrada no lado direito da tecla de espaços. Esta tecla faz o mesmo que a combinação

de teclas CTR + ALT. Utilizada para acessar a terceira função das teclas.

BACKSPACE Apaga o caractere à esquerda do cursor.

Tecla de navegação. Desloca o cursor à direita.

Tecla de navegação. Desloca o cursor à esquerda.

Tecla de navegação. Desloca o cursor para cima. Em um texto, desloca o cursor para a linha

de cima.

Tecla de navegação. Desloca o cursor para baixo. Em um texto, desloca o cursor para a linha

de baixo.

INSERT Serve para alternar entre o modo de inserção e o modo de sobreposição. No modo de

inserção, se o cursor estiver posicionado no meio de uma linha de texto, os caracteres

digitados são deslocados à esquerda. No modo de sobreposição, se o cursor estiver

posicionado no meio de uma linha de texto, os novos caracteres digitados substituirão os que

estiverem à direita do cursor.

DELETE Ordena apagar arquivos ou objetos de edição de programas. No caso de editores de texto, se

o cursor estiver posicionado no meio de uma linha de texto, apaga o caractere que estiver à

direita do cursor. Apaga parágrafos em branco.

HOME Em um texto, desloca o cursor para o início da linha. Em um texto, a tecla HOME em conjunto

com o SHIFT, seleciona o texto que está, a partir da posição do cursor, até o início da linha.

END Em um texto, desloca o cursor para o fim da linha. Em um texto, a tecla END em conjunto

com o SHIFT, seleciona o texto que está, a partir da posição do cursor, até o fim da linha.

PAGE UP Em um texto, desloca uma página para cima.

PAGE DOWN Em um texto, desloca uma página para baixo.

PRINT SCREEN Copia uma imagem da tela do Windows para a área de transferência. A combinação ALT + PRINT SCREEN copia apenas a imagem da tela do programa ativo.

WINKEY (TECLA DO WINDOWS)

É a tecla com o logotipo do Windows. Acessa o menu do BOTÃO INICIAR. Tem a mesma função da combinação de teclas CTRL + ESC.

SCROLL LOCK O seu comportamento depende do software que está em uso. Atualmente, apenas alguns programas ainda utilizam o Scroll Lock, como o Microsoft Excel, que rola a tela sem modificar a célula ativa quando o Scroll Lock está ligado. Quando ativada, uma luz acende, geralmente no canto superior direito do teclado.

PAUSE / BREAK Serve para pausar alguns aplicativos e telas. Muito utilizado no antigo sistema operacional MS-DOS.

TECLAS DE ATALHO

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 38 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

ÁREA DE TRABALHO

CTRL+A - Selecionar tudo

CTRL+ESC - Exibir o menu Iniciar

CTRL ao arrastar um item - Copiar um item selecionado

CTRL + ALT + F1 - Ver informações do sistema

ALT+ENTER - Exibir as propriedades do item selecionado

ALT+F4 - Fechar o item ativo ou sair do programa ativo

ALT+TAB - Alternar entre janelas abertas

F2 - Renomear um item selecionado

F3 - Procurar um arquivo ou uma pasta

F4 - Abrir lista da barra de endereços – pasta aberta

F5 - Atualizar a janela ativa

SHIFT+F10 - Equivale ao botão direito do mouse

SHIFT ao inserir um CD - Evitar que o CD seja executado

automaticamente

SHIFT+DEL - Excluir sem colocar na Lixeira

Print Screen - Captura tela, para colar em programas

como o Paint

Alt + Print Screen - Captura somente janela ativa

Winkey (tecla com logo do Windows) - Exibir ou ocultar

o menu Iniciar

Winkey + BREAK - Exibir a caixa de diálogo Propriedades

do sistema

Winkey + D - Mostrar a área de trabalho

Winkey + M - Minimizar todas as janelas

Winkey + Shift + M - Restaurar as janelas minimizadas

Winkey + E - Abrir Meu Computador

Winkey + F - Procurar um arquivo ou uma pasta

CTRL + Winkey + F - Procurar computadores

Winkey + F1 - Exibir a Ajuda do Windows

Winkey + R - Abrir a caixa de diálogo Executar

Botão Editar - Equivale ao botão direito do mouse

ATALHOS PARA EDITORES DE TEXTO

*Menu Arquivo

CTRL + O - Novo

CTRL + A - Abrir

CTRL + B - Salvar

CTRL + P - Imprimir

*Menu Editar

CTRL + Z - Desfazer

CTRL + R - Repetir

CTRL + X - Recortar

CTRL + C - Copiar

CTRL + V - Colar

CTRL + T - Selecionar todo o texto

CTRL + L - Localizar

CTRL + U - Substituir

CTRL + Y - Ir para

*Outros

CTRL+→ - Mover o cursor para o início da próxima palavra

CTRL+← - Mover o cursor para o início da palavra anterior

CTRL+↓ - Mover o cursor para o início do próximo

parágrafo

CTRL+↑ - Mover o cursor para o início do parágrafo

anterior

CTRL+ F4 - Fechar documento ativo/janela de programa

*Teclas para formatação de caracteres e parágrafos

CTRL + SHIFT + > - Aumenta o tamanho da letra

CTRL + SHIFT + < - Diminui o tamanho da letra

CTRL + SHIFT + A - Maiúsculas

CTRL + SHIFT + W – Sublinhado. Só em palavras

CTRL + SHIFT + D - Duplo sublinhado

CTRL + SHIFT + K - Maiúsculas pequenas

CTRL + SHIFT + C - Copia formatos

CTRL + SHIFT + V - Cola formatos

CTRL + ] - Aumenta o tamanho da letra um ponto

CTRL + [ - Diminui o tamanho da letra um ponto CTRL + D

- Formatação de fontes

CTRL + N - Negrito

CTRL + S - Sublinhado

CTRL + I - Itálico

CTRL + BARRA ESPAÇO- Remove formato manual

CTRL + 1 - Define espaçamento simples entre linhas

CTRL + 2 - Define espaçamento duplo entre linhas

CTRL + 5 - Define espaçamento entre linhas de 1,5

CTRL + J - Justifica um parágrafo

CTRL + E - Centraliza Parágrafo

CTRL + G - Parágrafo à direita

CTRL + M - Avança um parágrafo a partir da esquerda

CTRL + SHIFT + M - Remove um avanço de parágrafo à

esquerda

CTRL + SHIFT + J - Cria um avanço pendente

CTRL + SHIFT + T - Reduz um avanço pendente

CTRL + SHIFT + S - Aplica sublinhado

CTRL + SHIFT + N - Aplica um estilo normal

CTRL + SHIFT + L - Aplica o estilo "Lista"

ALT + CTRL + K - Inicia formatação automática

ALT + CTRL + 1 - Aplica o estilo "Título 1"

ALT + CTRL + 2 - Aplica o estilo "Título 2"

ALT + CTRL + 3 - Aplica o estilo "Titulo 3"

Alt + Ctrl + F - Insere nota de rodapé

Alt + Ctrl + I, O, P ou N - Muda estilo de visualização da

página

Alt + Ctrl + Y - Vai para início da página seguinte

Alt + Ctrl + M - Insere comentário

Ctrl + End - Vai para fim do documento

Ctrl + Del - Apaga palavra seguinte

SHIFT + F1 - Remove formatação de texto

Page 39: Caixa2010

Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 39 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Shift + F3 - Aplica letras maiúsculas no texto selecionado

TECLAS DE FUNÇÕES

F1 - Ajuda; Ajuda "On line"; Assistente do Office

F4 - Repetir a última ação

F5 - Comando "ir para" (menu Editar)

F7 - Ortografia e gramática (menu Ferramentas)

F12 - Salvar como

SHIFT + F1 - Ativa interrogação da ajuda

SHIFT + F3 - Altera as letras maiúsculas minúsculas

ATALHOS DO INTERNET EXPLORER

Alt + → - avança para página seguinte

Alt + ← - Volta para página anterior

Alt + Home-Abre página inicial do Internet Explorer

Ctrl + B - Abre janela para organizar Favoritos

Ctrl + D - Adiciona página à pasta Favoritos

Ctrl + F - Localiza palavra na página

Ctrl + H-Ativa barra com histórico na lateral da jan.

Ctrl + I-Ativa barra com sites fav. na lateral da jan.

Ctrl + N - Abre nova janela do navegador

Ctrl + O ou L - Abre campo para digitar e ir a nova página

da rede ou abrir arquivo

Esc - Interrompe a transmissão de uma página quando está

sendo carregada ou a música de fundo quando existe e a

página já está carregada

F4 - Exibe histórico da barra de endereços

F5 - Atualiza página recarregando-a

F6 - Alterna entre frames de uma página e barra de

endereços

F11 - Alterna entre visualização normal e tela cheia

Ctrl + S - Salva mensagem

Ctrl + Enter - Quando conectado e com destinatário

definido, envia mensagem

Ctrl + F3 - Exibe código-fonte da mensagem

Ctrl + Shift + A - Marca todas mensagens de uma pasta

como lidas

Ctrl + Shift + B - Abre catálogo de endereços

Ctrl + Shift + E - Abre janela para criar nova pasta

Ctrl + Shift + F - Localiza mensagem

Ctrl + Shift + N - Cria nova entrada no catálogo de

endereços

Ctrl + Shift + O - Abre opções do Outlook Express

Ctrl + Shift + R - Responder a todos

Esc - Fecha mensagem

ACESSÓRIOS

Pode ser acessado através do BOTÃO INICIAR, da barra de tarefas, em TODOS OS PROGRAMAS, no menu

ACESSÓRIOS. Em ACESSÓRIOS encontramos programas que acompanham o Windows, como a Calculadora, Bloco de Notas,

Windows Explorer, Paint, Wordpad, além de ferramentas de entretenimento, de sistema e acessibilidade.

BLOCO DE NOTAS

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 40 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

O Bloco de Notas é o editor de textos mais simples que acompanha o Windows. O Bloco de Notas foi inserido em

todas as versões do Windows desde a versão 1.0 de 1985. Não salva formatação, apenas o texto escrito. O Bloco de Notas

salva arquivos com a extensão .txt, como por exemplo, curso.txt. Para acessar o Bloco de Notas, clique no BOTÃO INICIAR,

opção TODOS OS PROGRAMAS, menu ACESSÓRIOS, opção BLOCO DE NOTAS.

CALCULADORA

A calculadora do Windows permite fazer cálculos matemáticos utilizando dois tipos de calculadoras: padrão, para as

operações básicas, ou a científica. Além do mouse, é possível realizar os cálculos mais simples com o teclado numérico do

canto direito do teclado através dos números e das teclas / (divisão), * (multiplicação), + (soma) e – (subtração). A

calculadora pode ser acessada através do BOTÃO INICIAR, opção TODOS OS PROGRAMAS, menu ACESSÓRIOS, opção

CALCULADORA. Também é um software presente no Windows desde sua primeira versão (1.0) em 1985.

Para trocar o tipo de calculadora, acesse a opção EXIBIR da barra de menus. A calculadora é um programa que não

permite salvar e abrir arquivos.

PAINT

É o mais simples editor gráfico que acompanha o Windows

desde a sua primeira versão (1.0) em 1985. O programa salva

arquivos do tipo .bmp, .jpg, .gif, .png e .tif. Pode ser acessado

através do BOTÃO INICIAR, opção TODOS OS PROGRAMAS, menu

ACESSÓRIOS, opção PAINT.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 41 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

WORDPAD

O WordPad é um editor de textos.

Uma versão “light” do Microsoft Word. No

WordPad é possível formatar fontes,

parágrafos, marcadores, tabulações,

escrever textos longos, configurar páginas

e imprimir. Muito útil para aqueles

momentos em que se precisa fazer um

trabalho urgente quando o Office não foi

instalado. Um “quebra galho”. Os arquivos

podem ser salvos como Rich text (.rtf) ou

documento (.doc). O WordPad pode ser

acessado através do BOTÃO INICIAR, opção

TODOS OS PROGRAMAS, menu

ACESSÓRIOS, opção WORDPAD.

WINDOWS EXPLORER

O Windows Explorer é o software gerenciador de arquivos e pastas do Windows. Ou seja, é utilizado para a cópia,

exclusão, organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos e pastas, podendo também ser

utilizado para a instalação de programas.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 42 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

BARRA DE FERRAMENTAS

VOLTA uma pasta no histórico de pastas acessadas. Se o botão estiver com cor acinzentada, significa que

ainda não existe histórico de navegação e o botão é bloqueado.

AVANÇA uma pasta no histórico de pastas acessadas. Se o botão estiver acinzentado (como na imagem à

esquerda), significa que ainda não existe histórico de navegação e o botão é bloqueado.

UMA PASTA ACIMA. VOLTA uma pasta na hierarquia de pastas.

PESQUISAR. Pesquisa arquivos nos dispositivos de armazenamento. É a mesma opção do BOTÃO INICIAR,

PESQUISAR.

PASTAS. Exibe a hierarquia de pastas na parte esquerda do Windows Explorer.

MODOS DE EXIBIÇÃO. Modos de exibição das pastas no Windows Explorer. Os modos de exibição também

podem ser configurados no menu EXIBIR.

Mapeamento – Mapeamento é a associação

de uma pasta compartilhada em uma rede de

computadores a uma letra de unidade

disponível em um computador local. Utilizado

quando usuários de uma rede precisam

acessar as mesmas unidades e pastas

compartilhadas com freqüência. Para mapear

unidades na rede, clique no menu

Ferramentas, opção mapear unidade de rede.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 43 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Opções:

Miniaturas:

Lado a Lado

Ícones

Lista

Detalhes

A combinação de teclas CTRL + A seleciona tudo (arquivos, pastas e atalhos).

Para gerenciar o conteúdo através da área de transferência do Windows com o teclado se utiliza as

combinações de teclas CTRL + C (copiar), CTRL + V (colar), CTRL + X (recortar) e CTRL + Z (desfazer),

também acessível pelo mouse no menu EDITAR.

A tecla F2 permite renomear arquivos, pastas e atalhos.

Com o botão esquerdo do mouse pressionado sobre um arquivo, pasta ou atalho, é possível arrastar os elementos

de um local para outro:

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 44 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Para criar uma cópia de um arquivo, pasta ou atalho, mantenha pressionado sobre um arquivo, pasta ou atalho o

botão esquerdo do mouse em conjunto com a tecla CTRL. Mantendo ambos pressionados, arraste o ponteiro do

mouse para outro local. Solte o mouse e a tecla CTRL. Uma cópia será criada.

A tecla DEL deleta arquivos, pastas ou atalhos. SHIFT + DEL apaga sem enviar para a lixeira.

Nas operações do Windows Explorer, preste sempre atenção na posição do local da pasta, através da barra de

endereços:

Para criar um arquivo, pasta ou atalho, posicione-se no local desejado, vá ao menu ARQUIVO, opção NOVO. Escolha

uma das opções disponibilizadas: PASTA, ATALHO ou algum tipo de arquivo listado:

Da mesma forma como em navegadores de internet (browsers), é possível adicionar o local em que se está

posicionado aos FAVORITOS. Posicione-se no local desejado, clique no menu FAVORITOS, opção ADICIONAR A

FAVORITOS... A partir daí, sempre que se deseja visitar o local adicionado aos FAVORITOS, basta clicar no menu

FAVORITOS e clicar no local na lista.

No menu FERRAMENTAS, OPÇÕES DE PASTAS é possível configurar o Windows Explorer. É possível configurar para as

pastas abrirem na mesma janela ou em janelas diferentes; usar estilo de

pastas clássicas de versões anteriores do Windows; configurar para que

os itens sejam abertos com apenas um clique do mouse (e não com dois,

como é o tradicional), permitir a exibição de arquivos de sistema e

ocultos; configurar quais serão os programas que abrirão os tipos de

arquivos, entre outras opções.

ARQUIVOS

Um arquivo é uma coleção de informações criada, gerenciada e salva por um software. Exemplo. O Microsoft Word

salva arquivos de documentos compatíveis com o Word. O Microsoft Word poderá interpretar e gerenciar esse arquivo que

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 45 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

ele mesmo criou. O procedimento de salvar o arquivo é feito pelo sistema operacional a mando do software de edição, em

uma unidade de armazenamento.

Cada arquivo possui uma função. Ele é um conjunto de determinadas instruções, como documentos de texto,

documentos de planilhas eletrônicas, documentos de imagens da internet, de som, vídeo, etc. O arquivo, a grosso modo, é

um conjunto de caracteres (linguagem do computador) que reunidos possuem uma função estabelecida pelo software

criador. Além de criar o arquivo com as instruções, ao salvar, ele consegue interpretar as instruções quando solicita a

abertura do mesmo. Cada caractere salvo no interior do arquivo representa o conjunto de 8 bits que recebem ou não

energia elétrica, através da informação binária zero e um. Ou seja, o arquivo necessita de alguém que o crie e de alguém

que o interprete, que pode ser o próprio criador ou outro que consegue interpretar o conteúdo do arquivo. Por exemplo: um

arquivo de imagem com extensão .jpg criado pelo software Paint, consegue ser interpretado por navegadores de internet

(Internet Explorer e Mozilla Firefox) e softwares de visualização e edição de imagens.

SISTEMA DE ARQUIVOS - O sistema de arquivos define como os arquivos serão salvos na unidade de

armazenamento. A maneira como os arquivos serão organizados. Em uma partição do dispositivo de armazenamento

haverá apenas um único sistema de arquivos. Os sistemas mais usados são o NTFS e FAT.

NOMES DE ARQUIVOS

Os arquivos no Windows são salvos com um nome que possui a seguinte sintaxe:

<Nome do Arquivo>.<Extensão>

<Nome do Arquivo> - uma expressão que permita o reconhecimento do conteúdo do arquivo. Exemplo: um

trabalho de Informática que é salvo com o nome “Trabalho de Informática”. Nomes de arquivos permitem espaço e

acento. Devem conter entre 1 e 255 caracteres com espaços, e não podem conter os seguintes caracteres:

\ / : * ? “ < > |

O ponto (.) entre o nome do arquivo e a extensão é o separador. O ponto (.) também pode ser utilizado dentro do

nome de arquivo e a extensão, mas não se recomenda o uso por poder prejudicar o reconhecimento do ponto (.)

que separa o nome do arquivo da extensão.

<Extensão> - um conjunto de caracteres que ajuda o Windows a entender qual tipo de informação está em um

arquivo e qual programa deve abri-lo. Ela é chamada de extensão porque aparece no final do nome do arquivo,

após um ponto. No nome de arquivo meuarquivo.txt, a extensão é txt. Ela diz ao Windows que esse é um arquivo

de texto que pode ser aberto por programas associados a essa extensão, como WordPad ou Bloco de Notas.

Normalmente composta por 3 ou 4 letras. O Windows utiliza a extensão para reconhecer o programa interpretador

e colocar um ícone que represente o programa. Por exemplo: o ícone do Word sobre o arquivo com nome “Trabalho

de Informática.doc”.

Os tipos de arquivos são divididos da seguinte forma:

1) Arquivos do Sistema Operacional : São os arquivos de sistema. Esses arquivos são encontrados na pasta do

Windows (c:\Windows) e alguns diretamente na pasta raiz do drive de armazenamento (c:\).

2) Arquivos dos Programas : São arquivos utilizados pelos programas para que esses funcionem instalados no

Windows. Ficam, geralmente, armazenados em C:\Arquivos de Programas. São arquivos .exe (executáveis), .dll

(bibliotecas) e outros. Se, por um acidente, deletarmos um desses arquivos de programas, é possível que o

respectivo programa não funcione corretamente, onde, em muitos casos, é necessário reinstalar.

3) Arquivos de Dados : São os arquivos gerados pelos programas a mando dos usuários. São os documentos

salvos no Microsoft Word (.doc), no Excel (.xls), imagens da internet, da câmera digital, ou seja, criados pelo

usuário. O ideal é salvar os arquivos pessoais em pastas definidas pelo próprio usuário, a fim de se ter uma

melhor organização dos mesmos. Exemplo: criar uma pasta dos trabalhos da faculdade, outra para as fotos da

câmera digital, e outras para vídeos e músicas baixadas na internet.

TIPOS DE EXTENSÃO DE ARQUIVOS MAIS CONHECIDOS:

EXTENSÃO TIPO EXEMPLOS DE PROGRAMAS QUE INTERPRETAM E

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 46 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

EXECUTAM:

.zip Arquivo compactado. Formato de compactação de arquivos

muito utilizado na internet.

Winzip, Winrar, PKZip, BraZip e outros

.rar Arquivo compactado. Formato de compactação de arquivos

muito utilizado na internet.

Winrar e outros

.mp3 Arquivo de áudio. MPEG Audio Files. Um dos mais famosos

formatos de compactação de áudio.

Winamp, Windows Media Player e

outros

.wav Windows Wave Form. Formato de arquivo de audio padrão da

Microsoft. Geralmente sem compactação. Usado por profissionais

para lidar com áudio com qualidade máxima.

Winamp, Windows Media Player e

outros

.avi Arquivo de Vídeo. Audio Video Interleave. Um dos formatos mais

populares em vídeo. Um entrelace de áudio e vídeo.

Winamp, Windows Media Player e

outros. Alguns aparelhos de DVD

Player atuais tem suporte ao formato.

.mpg

ou .mpeg

Vídeo em formato MPEG (Motion Picture Experts Groups).

Formato de compressão de vídeo e áudio associados.

Winamp, Windows Media Player e

outros. Alguns aparelhos de DVD

Player atuais tem suporte ao formato.

.mov Arquivo de Vídeo. Formato de vídeo do software Quicktime, da

empresa Apple.

Quick Time.

.bmp Arquivo de Imagem. MS Paint ou qualquer visualizador de

imagens.

.jpg ou .jpeg Arquivo de Imagem. Muito utilizado na internet e, atualmente,

câmeras digitais.

Qualquer programa visualizador de

imagens e web browsers (Internet

Explorer, Mozilla Firefox).

.gif Arquivo de Imagem. Muito utilizado na internet. Qualquer programa visualizador de

imagens e web browsers (Internet

Explorer, Mozilla Firefox).

.tif Arquivo de Imagem. Tagged Image File. Qualquer programa visualizador e

editor de imagens.

.png Arquivo de Imagem. Qualquer Programa de edição de

imagem.

.exe Arquivo executável.

.bat DOS batch file. Arquivo de lote. O exemplo mais tradicional é o

arquivo autoexec.bat, usado pelo Windows para inicar

configurações, sempre lido quando o computador é iniciado.

Pode ser editado com o bloco de

notas.

.doc Arquivo de documento. Arquivo do Microsoft Word. Microsoft Word.

.txt Arquivo de texto comum. Bloco de Notas.

.xls Documento do Excel. Microsoft Excel.

.ppt Documento do Powerpoint. Microsoft Powerpoint.

.pps Documento de apresentação do Powerpoint.

.dot Documento modelo do Microsoft Word. Microsoft Word.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 47 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

.dll Biblioteca de conexão dinâmica. Um conjunto de funções e

rotinas que podem ser utilizadas pelos programas.

.htm

ou .html

Documento hipertexto. A principal extensão para páginas na

internet.

Qualquer editor de texto para editá-lo.

Acessível no Internet Explorer, Mozilla

Firefox, ou qualquer navegador

(browser).

.asp Internet. Active Server Page. Arquivo utilizado na internet com

comunicação cliente-servidor.

Usada para codificar paginas na web

que conectam a bases de arquivos.

.jso Java Server Page.

.php Internet. PHP. Arquivo utilizado na internet com comunicação

cliente-servidor.

.mdb Banco de dados do Microsoft Access. Microsoft Access.

.pcx Arquivo de imagens e fotos.

.sys Arquivo de sistema.

PROPRIEDADES DE ARQUIVOS, PASTAS E DRIVES

Para acessar as propriedades de arquivos, pastas ou drives de armazenamento, basta clicar sobre o ícone do item

com o botão direito do mouse, opção PROPRIEDADES.

As propriedades da imagem ao lado são de um arquivo com o nome

ApostilaWindows.doc. Nas propriedades é possível verificar o tipo de

arquivo, o programa que abre o mesmo, o local onde está armazenado,

tamanho e tamanho em disco, além da data em que foi criado, modificado

e acessado pela última vez. Permite também configurar o arquivo para

SOMENTE LEITURA e arquivo OCULTO.

As propriedades da imagem ao lado são de uma pasta

chamada SITE. Contém informações sobre o local da pasta,

tamanho e tamanho em disco, número de arquivos e de

subpastas que contém, data de criação e a configuração de

atributos de SOMENTE LEITURA e OCULTO.

Na aba COMPARTILHAMENTO é possível compartilhar o

conteúdo da pasta em uma rede de computadores.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 48 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

As propriedades da imagem ao lado são do drive de armazenamento

local C:. Disponibiliza a informação sobre qual sistema de arquivos (no

caso, NTFS) está sendo utilizado pelo drive. Informa sobre o espaço

disponível e o espaço livre para armazenamento. No botão LIMPEZA DE

DISCO é possível limpar a unidade de arquivos temporários, por exemplo,

do conteúdo da lixeira, e de outros arquivos que não são usados pelo

usuário e que ocupam espaço.

Na aba FERRAMENTAS é possível acessar as ferramentas de

DESFRAGMENTAÇÃO, VERIFICADOR DE ERROS (SCANDISK) e BACKUP (se

instalado no Windows).

A ferramenta de DESFRAGMENTAÇÃO tem a função de

desfragmentar os arquivos da unidade. Durante o uso do computador, os

arquivos acabam, inevitavelmente, se fragmentando no momento em

que são salvos, o que pode deixar a leitura dos mesmos um pouco mais

lenta se um grande número de arquivos estiverem fragmentados.

A ferramenta VERIFICADOR DE ERROS, também conhecido por

SCANDISK, verifica se há erros de leitura no drive.

Na aba COMPARTILHAMENTO é possível compartilhar o drive de armazenamento em rede.

FORMATAR UM DRIVE DE ARMAZENAMENTO

Para formatar drives de armazenamento como disquetes e discos rígidos, basta acessar o Meu Computador ou o

Windows Explorer, clicar com o botão direito do mouse sobre o drive, e clicar na opção FORMATAR.

BACKUP – CÓPIA DE SEGURANÇA

Independentemente da versão do Windows, é possível fazer uma cópia de segurança sem utilizar o utilitário de

BACKUP do Windows.

CÓPIA DE SEGURANÇA SEM O UTILITÁRIO DE BACKUP DO WINDOWS

1. Clique com o botão direito do mouse no arquivo ou pasta de que deseja fazer o backup e, em seguida, clique

em Copiar no menu.

2. Agora, no Windows Explorer ou no Meu Computador, clique com o botão direito do mouse na unidade de

armazenamento onde deseja armazenar a cópia de backup e, então, clique em Colar no menu.

Esse é o procedimento mais simples para se fazer uma cópia de segurança no Windows. Ele permite a cópia para

qualquer dispositivo de armazenamento (disco rígido, disquete, pendrive, CD, DVD).

CÓPIA DE SEGURANÇA COM O UTILITÁRIO DE BACKUP DO WINDOWS

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 49 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Para fazer um BACKUP com mais recursos, pode-se utilizar o utilitário de BACKUP DO WINDOWS que se encontra no

BOTÃO INICIAR, opção TODOS OS PROGRAMAS, menu ACESSÓRIOS, opção FERRAMENTAS DO SISTEMA, opção BACKUP . Se

a opção BACKUP não aparecer no menu referido significa que o utilitário não está instalado no Windows.

A primeira tela exibida será a janela de boas-vindas do Assistente de Backup ou Restauração. Clique em AVANÇAR.

Na próxima tela (imagem abaixo) o utilitário de BACKUP disponibiliza as opções de restauração ou criação do backup:

De acordo com a imagem abaixo, vemos que o BACKUP Permite fazer cópia dos documentos pessoais em “Meus

Documentos”, informações de favoritos, área de trabalho e cookies salvos na internet. Também é possível fazer essa cópia

para todos os usuários do Windows (usuários criados em Contas de Usuários no Painel de Controle). Permite também fazer

uma cópia de segurança de todos os dados do computador, criando um disco de recuperação do sistema, que pode ser

utilizado para restaurar o Windows em caso de uma falha grave. E a última opção da tela abaixo permite fazer um backup

dos arquivos e pastas específicos escolhidos pelo usuário.

Clicando na última opção da tela anterior em EU ESCOLHEREI OS ITENS DOS QUAIS FAZER BACKUP, aparece a tela

abaixo que solicita ao usuário selecionar os arquivos e pastas que deseja fazer cópia de segurança:

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 50 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Depois que o usuário selecionou os arquivos e pastas e clicou em AVANÇAR, aparece a seguinte tela que pergunta

o local onde será feita a cópia de segurança e o nome do backup:

Selecionando o local e digitando o nome do Backup, deve-se clicar em AVANÇAR. Aparecerá a tela de conclusão. Se

o usuário estiver satisfeito com as opções, basta clicar em Concluir para o Windows realizar a cópia de segurança. Mas se

quiser especificar opções ADICIONAIS no Backup, clique no botão AVANÇADO.

na opção AVANÇADO, a tela que abre (ao lado) pergunta o

tipo de backup que se deseja fazer. Existem 5

possibilidades:

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 51 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

NORMAL – faz o backup dos arquivos selecionados e marca cada arquivo como copiado.

CÓPIA – faz backups dos arquivos selecionados, mas não marca nenhum como copiado.

INCREMENTAL – Faz backup dos arquivos selecionados somente se eles tiverem sido criados ou modificados desde o

backup anterior.

DIFERENCIAL – faz backup dos arquivos selecionados somente se eles tiverem sido criados ou modificados desde o backup

anterior, mas não os marca como backup.

DIÁRIO – faz backup somente dos arquivos que foram criados ou modificados no dia.

Após, é possível definir um agendamento para a cópia: diariamente, semanalmente, mensalmente, uma única vez,

sempre que inicializar o sistema, no logon do sistema ou quando o sistema estiver ocioso (não estiver sendo usado), e ainda

de acordo com uma hora de início.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 52 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Além do backup completo, diferenciado e incremental existem outras duas modalidades de cópia de segurança:

BACKUP OFF-SITE – fazer o backup em um drive externo.

BACKUP ON-LINE – fazer o backup e a recuperação através de um servidor de internet.

PAINEL DE CONTROLE

O Painel de Controle é o principal local do Windows para gerenciar as configurações do computador. Nele é possível

gerenciar as opções de segurança, do mouse, teclado, vídeo (alterar plano de fundo, etc), instalação e desinstalação de

programas, atualização do sistema, data, hora, opções de pastas e do navegador de internet, agendar tarefas, instalar

fontes para textos, entre outras.

O Painel de Controle oferece um conjunto de ferramentas administrativas que podem ser usadas para configurar o

Windows, aplicativos e ambientes de serviços.

O Painel de Controle pode ser acessado através do BOTÃO INICAR da BARRA DE TAREFAS, opção PAINEL DE

CONTROLE. No Windows XP, pode ser visualizado no MODO DE EXIBIÇÃO POR CATEGORIA (imagem abaixo à esquerda) e no

MODO DE EXIBIÇÃO CLÁSSICO (imagem abaixo à direita). O modo de exibição por categoria exibe os ícones do Painel de

controle de acordo com o tipo de tarefa que o usuário desejar executar. O modo de exibição clássico exibe os ícones do

Painel de controle em um modo de exibição que é familiar aos usuários de versões anteriores do Windows.

Principais itens do Painel de Controle:

ADICIONAR HARDWARE - O item ADICIONAR HARDWARE permite detectar e configurar dispositivos

conectados ao computador, como impressoras, modems, discos rígidos, unidades de CD-ROM,

controladores de jogo, adaptadores de rede, teclados e adaptadores de vídeo.

ADICIONAR OU REMOVER PROGRAMAS - O item ADICIONAR OU REMOVER PROGRAMAS permite

gerenciar os programas instalados no computador. Essa opção permite a instalação de um programa ou

que se adicione, altere ou remova um programa existente. Instala itens do Windows que não foram

instalados (jogos, por exemplo). Através de uma lista de programas instalados pelo usuário, permite

desinstalar os mesmos de modo seguro. Permite também definir quais programas instalados no sistema

abrirão determinadas mídias (vídeo, som, e-mail).

ATUALIZAÇÕES AUTOMÁTICAS - Verifica e instala as atualizações do sistema. Possibilita ativar e

desabilitar as atualizações. No caso de ativar, que é recomendado pelo Windows para manter o sistema

sempre atualizado, possibilita o agendamento das atualizações.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 53 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

BARRA DE TAREFAS E MENU INICIAR – Acessa as configurações da barra de tarefas. A tela de

configuração que abre é a mesma de quando clicamos com o botão direito do mouse sobre a barra de

tarefas, opção PROPRIEDADES. É possível, entre as principais opções, ocultar o relógio, ocultar ícones

inativos, ocultar a barra de tarefas e agrupar os botões de programas semelhantes na Barra de tarefas.

Permite também alterar o estilo do menu INICIAR para o modo clássico de versões anteriores do

Windows.

CENTRAL DE SEGURANÇA – Ajuda a gerenciar as configurações de segurança do Windows. Para

proteger o computador três elementos da Central de Segurança precisam estar com o status de

ATIVADO: Firewall, Atualizações automáticas e Proteção contra Vírus (antivírus). Firewall é um sistema

de segurança cujo principal objetivo é filtrar o acesso a uma rede. As empresas utilizam o firewall para

proteger as suas redes internas conectadas à Internet contra a entrada de usuários não autorizados.

Possui um ou mais filtros de pacotes que blindam as redes confiáveis "internas" das redes não-

confiáveis "externas", tais como a Internet.

CONEXÕES DE REDE – Permite configurar as conexões de rede do sistema. Possibilita configurar a

conectividade entre o computador e a Internet, uma rede ou outro computador. Permite definir as

configurações para acessar funções ou recursos de rede locais ou remotos.

CONTAS DE USUÁRIO – Possibilita a criação de usuários para o Windows. Pode-se estabelecer uma

senha para cada usuário. As contas permitem que configurações de aparência do Windows (plano de

fundo, cores, proteção de tela, por exemplo) sejam personalizadas para cada usuário. Existem dois

tipos de usuários que podem ser criados: administrador e limitado. O usuário administrador tem o

poder de alterar qualquer configuração do sistema. Já o usuário limitado não tem o poder de alterar as

principais configurações do Windows, como data e hora e desinstalar programas. Cada usuário pode ter

sua própria pasta Meus Documentos.

CONTROLADORES DE JOGO – Possibilita instalar e configurar controladores de jogos em portas USB,

portas de jogos ou portas seriais.

DATA E HORA – Permite alterar a data e a hora do sistema, e sincronizar a atualização dos dados via

servidor.

FONTES – Local para instalação e exibição das fontes que são utilizadas por programas que editam

textos (Word, Excel, PowerPoint, Wordpad, etc). Para instalar novas fontes, basta copiar os arquivos das

fontes (.ttf) para a pasta FONTES. Outra possibilidade é acessar C:\Windows\Fonts e copiar os arquivos

para esta pasta.

IMPRESSORAS E APARELHOS DE FAX – Possibilita configurar as impressoras e os aparelhos de fax

instalados no sistema. Permite definir qual o periférico padrão, além de pausar e cancelar (quando

permitido) o funcionamento dos mesmos.

MOUSE - Possibilita o ajuste das configurações do mouse como a velocidade do clique duplo, a

configuração dos botões e a velocidade e aparência do ponteiro do mouse.

OPÇÕES DA INTERNET – Possibilita alterar as configurações do Internet Explorer. Especificar a home

page padrão, modificar as configurações de segurança, usar o Supervisor de Conteúdo para bloquear o

acesso a materiais questionáveis e especificar como aparecem as cores e fontes nas páginas da Web.

Permite apagar arquivos temporários como cookies, além de configurar e apagar o histórico de acesso

às páginas.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 54 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

OPÇÕES DE ACESSIBILIDADE - Permite ajustar a aparência e o comportamento do Windows com o

objetivo de aumentar a usabilidade para usuários com deficiências visuais, auditivas ou motoras sem

precisar de software ou hardware adicional. Por exemplo: tornar as fontes do Windows maiores para

usuários com deficiência visual.

OPÇÕES DE ENERGIA - Permite reduzir o consumo de energia de muitos dispositivos do computador

ou do sistema inteiro. Por exemplo, é possível agendar para que o monitor e/ou os discos rígidos

desliguem após 15 minutos sem atividade do usuário.

OPÇÕES DE PASTA - Permite alterar a aparência do conteúdo das pastas no Windows Explorer e da

área de trabalho e para especificar como as pastas são abertas. Possibilita a configuração da

visualização de arquivos ocultos e de sistema.

OPÇÕES REGIONAIS E DE IDIOMA – Permite configurar a maneira como os programas formatarão

números, unidades monetárias, data e hora, de acordo com determinado país ou de forma

personalizada. Possibilita também alterar o idioma para digitação de textos.

SCANNERS E CÃMERAS – Local para instalação de scanners, câmeras digitais, câmeras digitais de

vídeo e dispositivos de captura de imagem.

SISTEMA - Possibilita exibir e alterar as configurações da conexão de rede, do hardware e dos

dispositivos, dos perfis de usuário, do uso da memória e do desempenho do sistema. Por exemplo:

permite bloquear recursos visuais do Windows para melhorar o desempenho em computadores com

recursos de hardware limitados.

SONS E DISPOSITIVOS DE ÁUDIO – Através desse item é possível atribuir sons a eventos de sistema,

definir níveis de volume, configurar opções de gravação e reprodução de voz, bem como definir

configurações para dispositivos de reprodução e gravação. Permite, por exemplo, alterar o som de

inicialização do Windows para um do gosto do usuário.

TAREFAS AGENDADAS – Permite agendar algumas tarefas no Windows. Possibilita agendar qualquer

programa ou documento para ser executado de acordo com um agendamento de data e hora, que pode

se repetir diariamente, semanalmente, mensalmente, etc. Exemplo: agendar para abrir o jogo

Paciência, diariamente, às 18h10.

TECLADO – Possibilita configurar e solucionar problemas de configuração do teclado. É possível definir

a taxa de intermitência do cursor, a taxa de repetição de caracteres ou modificar as configurações do

driver de teclado.

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 55 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

VÍDEO – Permite configurar a resolução e a taxa de atualização

do vídeo, configurar plano de fundo e protetor de tela, além das

opções de energia. Também é possível configurar a aparência

da área de trabalho e como o monitor exibe informações. Essa

opção também é acessível através do botão direito do mouse

sobre o desktop (área de trabalho), opção PROPRIEDADES.

Na aba TEMAS é possível criar um conjunto de configurações

pertencente ao TEMA como sons, ícones e plano de fundo,

personalizando o visual do sistema.

Na aba ÁREA DE TRABALHO é possível configurar o plano de

fundo, através de imagens disponibilizadas pelo Windows ou

outra de um arquivo de imagem escolhida pelo usuário.

Na aba PROTEÇÃO DE TELA é possível configurar a proteção de tela do sistema. Também permite

configurar o esquema de economia de energia.

Na aba APARÊNCIA pode-se configurar o estilo de janelas e botões do Windows, o esquema de cores,

tamanho da fonte e configurar efeitos de transição de menus, sombreamento, etc.

Na aba CONFIGURAÇÕES se configura, entre as principais opções, a resolução da tela (ex: 800x600,

1024X768), a qualidade da cor e a freqüência de atualização da tela.

COMPARTILHAMENTO EM REDE

O Windows permite compartilhar em rede ARQUIVOS, PASTAS, DRIVES DE ARMAZENAMENTO, IMPRESSORAS, INTERNET.

EXEMPLO 1: A imagem acima mostra uma mão sob o ícone do disco local (C:). O ícone está indicando que o disco local C: foi

compartilhado, e que todos os arquivos e pastas contidos poderão ser visualizados em rede. Os arquivos compartilhados

podem ser acessados em rede com poderes de leitura e/ou escrita (gravação).

EXEMPLO 2: A imagem acima mostra a PASTA ‘Aulas Escola Brasileira’ compartilhada. Significa que os arquivos e subpastas

desta pasta estão compartilhados neste compartilhamento. É PERMITIDO OFERECER VÁRIOS COMPARTILHAMENTOS EM UM

MESMO COMPUTADOR EM REDE.

O exemplo acima mostra que IMPRESSORA indicada pelo ícone está compartilhada.

Para colocar em prática os exemplos citados acima, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone

correspondente, opção COMPARTILHAMENTO E SEGURANÇA.

ACESSO A COMPUTADORES EM REDE

Para acessar arquivos de outros computadores em rede, é muito simples. No Windows Explorer, na barra de endereço,

digite o endereço (URL) do computador de acordo com a seguinte regra:

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Microsoft Windows XP – Sistema Operacional 56 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

\\<NOME_DO_COMPUTADOR_EM_REDE>

Exemplo de URLs em redes locais:

\\comptiago -> comptiago é o nome do computador em rede;

\\jose -> jose é o nome do computador em rede;

\\computador_elaine -> computador_elaine é o nome do computador em rede;

Se o computador com nome comptiago possuir, por exemplo, uma pasta compartilhada chamada ‘aulas’, é

possível acessar esta pasta na rede local através da URL \\comptiago\aulas

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: lembre-se que a contra-barra (/) é utilizada pelas URLs da World Wide Web, como, por

exemplo, http://www.tiagokautzmann.com.br/aulas. Em URLs de redes locais utilizamos a barra (\), como por exemplo,

\\comptiago.

ÁREA DE TRABALHO REMOTA

Com a Área de Trabalho Remota, você pode acessar uma sessão do Windows executada no seu computador

enquanto estiver usando outro. Isso significa, por exemplo, que você pode se conectar de casa ao computador do trabalho e

ter acesso a todos os programas, arquivos e recursos de rede, como se estivesse em frente ao computador no trabalho.

Você pode deixar programas sendo executados no trabalho e, quando chegar em casa, poderá ver a área de trabalho

exibida no computador de casa, com os mesmos programas em execução.

A Área de Trabalho remota pode ser acessada através do menu INICIAR, opção TODOS OS PROGRAMAS, opção

ACESSÓRIOS, opção CONEXÃO DA ÁREA DE TRABALHO REMOTA, se o recurso estiver instalado no Windows do computador.

Abrirá a seguinte caixa de diálogo:

Para se conectar ao outro computador, basta digitar o NOME DO COMPUTADOR na rede local, ou o endereço IP do

computador que deseja acessar.

Última atualização da apostila: 7 de outubro de 2008.

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Microsoft Word 2003 57 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

MICROSOFT WORD 2003

O Word é um popular editor de textos do pacote Office, da Microsoft, que permite a criação de documentos com formatação simples ou sofisticada. Com o Word, é possível criar páginas para a internet, tabelas, trabalhos escolares ou acadêmicos formatados com normas ABNT, compartilhar documentos, criar malas diretas para a impressora ou correio eletrônico, entre outras possibilidades. Nesta apostila será utilizada como base a versão 2003 do Word e o sistema operacional Windows XP.

O Word 2003 instalado pode ser executado através do MENU INICIAR, opção TODOS OS PROGRAMAS, opção Microsoft Office, e Microsoft Office Word 2003.

A janela de trabalho do Word possui a seguinte característica:

BARRA DE TÍTULO

Na Barra de Título aparece o nome do programa (Microsoft Word), além do nome do documento aberto na janela. Se o documento não tiver sido salvo ainda com um nome, aparecerá o nome e o número do documento. No Exemplo acima aparece escrito Documento1. A não ser, é claro, que o usuário tenha salvo o documento com esse nome (Documento1). No canto direito da Barra de Título aparecem ainda os botões tradicionais de gerenciamento de janela: minimizar, maximizar (restaurar) e fechar. É possível, também, acessar o Menu de Controle, dando um clique simples com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone do Word, no canto esquerdo da Barra de Título. O Menu de Controle permite gerenciar a janela do Word.

BARRA DE MENU

A barra de menu é o local que permite o acesso a todas as possibilidades do Word. Uma forma de acessar rapidamente as opções da barra de menu é teclando o conjunto de teclas ALT + Letra sublinhada da opção do menu. Por

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Microsoft Word 2003 58 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

exemplo, para acessar o menu Arquivo pelo teclado pressione ALT + A, porque a letra A da opção Arquivo ( ) da barra de menu está selecionada.

BARRA DE FERRAMENTAS

A Barra de Ferramentas permite o acesso rápido às ferramentas mais utilizadas pelo usuário. As duas barras de ferramentas mais importantes e mais utilizadas são a Barra de Ferramentas Padrão e a Barra de Ferramentas de Formatação. Confira a descrição de cada uma das opções existentes nas duas barras:

Barra de Ferramentas Padrão:

NOVO – Novo documento em branco ou de acordo com um modelo de documento do Word. Atalho: CTRL+O

DESFAZER – Desfaz alterações anteriores. Quando está em tom acinzentado, significa que não possui histórico anterior. Atalho: CTRL + Z

ABRIR – Abrir um documento existente. Atalho: CTRL+A

REFAZER – Refaz as alterações anteriores. Quando está em tom acinzentado, significa que não possui histórico anterior. Atalho: CTRL + R

SALVAR – Salva o documento atual. Se o documento não tiver sido salvo anteriormente, solicita o nome do arquivo e o local para salvar. Atalho: CTRL+B

INSERIR HIPERLINK – Insere um atalho para qualquer tipo de arquivo ou endereço na rede (outros documentos do Word, documentos de Excel, imagens, URLs de internet, entre outros).

EMAIL – Possibilita o envio do documento aberto como anexo via correio eletrônico (e-mail).

TABELAS E BORDAS – Abre a barra de ferramentas para gerenciamento de bordas e tabelas.

PERMISSÃO – Utilizando o Gerenciamento de Direitos da Informação, o Office 2003 ajuda a evitar que emails e documentos confidenciais sejam encaminhados, editados ou copiados por pessoas não autorizadas.

INSERIR TABELA – Insere uma tabela no documento aberto, de acordo com um número de colunas e linhas.

IMPRIMIR – Imprime o documento aberto. Atalho: CTRL+P

INSERE PLANILHA DO MICROSOFT EXCEL – Insere uma planilha do Excel no documento do Word.

VISUALIZAR IMPRESSÃO – Visualiza como o documento aberto será impresso no papel.

COLUNAS – Formata o conteúdo selecionado para colunas.

ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA – Faz a verificação ortográfica no documento aberto. Atalho: F7

DESENHO – Abre a barra de ferramentas para inserção de desenhos, WordArts, organogramas, clip-arts, caixas de texto, arquivos de imagens e criação de desenhos.

RECORTAR – Recorta o conteúdo selecionado no documento e envia para a área de transferência. Atalho: CTRL+X

ESTRUTURA DO DOCUMENTO – Visualiza a estrutura do documento aberto.

COPIAR – Copia o conteúdo selecionado no documento e envia para área de transferência. Atalho: CTRL+C

MOSTRAR/OCULTAR – Mostra ou oculta o conteúdo oculto do documento. Mostra ou oculta referências de formatação.

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Microsoft Word 2003 59 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

COLAR – Cola o conteúdo da área de transferência no local desejado pelo usuário (posição do cursor). Atalho: CTRL+V

ZOOM – Configura o zoom de visualização do documento. Também disponível no menu EXIBIR da barra de menu.

PINCEL – Copia a formatação do conteúdo selecionado no documento.

PESQUISAR – Pesquisa termos em livros de referências como dicionários de sinônimos e tradução.

AJUDA DO WORD – Entra na ajuda do Word. Tecla de Atalho: F1

MODO DE LEITURA (LER) – Entra no modo de visualização de leitura.

Barra de Ferramentas Formatação:

NEGRITO – Formata o texto selecionado para negrito. Atalho: CTRL+N

NUMERAÇÃO – Insere uma lista numerada.

ITÁLICO – Formata o texto selecionado para itálico: Atalho: CTRL+I

MARCADORES – Insere marcadores em uma lista.

SUBLINHADO – Formata o texto selecionado para sublinhado. Atalho: CTRL+S

DIMINUIR RECUO – Diminui o nível do recuo do parágrafo em relação á margem esquerda.

ALINHAR À ESQUERDA – Alinha o texto selecionado à esquerda.

AUMENTAR RECUO – Aumenta o nível do recuo do parágrafo em relação à margem esquerda.

CENTRALIZAR – Centraliza o texto selecionado. BORDA – Configura bordas no conteúdo selecionado.

ALINHAR À DIREITA – Alinha o texto selecionado à direita.

REALÇAR – Realça o texto com uma cor escolhida pelo usuário.

JUSTIFICAR – Justifica o texto selecionado em relação às margens da esquerda e da direita.

COR DA FONTE – Configura a cor da fonte do conteúdo selecionado.

ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS – Configura o espaçamento entre linhas de um parágrafo. Estilos de Texto.

RÉGUA

A Régua permite que o usuário possa configurar margens do documento, tabulação, recuo esquerdo e direito, recuo da primeira linha do parágrafo e a largura de colunas e tabelas. Para configurar, basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o local que representa cada configuração (recuo primeira linha, margem direita, por exemplo) e arrastar com o mouse. Se ao mesmo tempo em que usa o botão esquerdo do mouse o usuário manter pressionada a tecla ALT será visualizada, na régua, as dimensões em centímetros, que facilita a formatação.

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BARRA DE STATUS

DIGITAÇÃO, VISUALIZAÇÃO E SELEÇÃO DE TEXTOS NO WORDVISUALIZAÇÃO

A Área de Trabalho do Word possui 5 modos de visualização: Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Estrutura de Tópicos e o Layout de Leitura. Por padrão, quando o Word é iniciado, o modo de visualização é o Layout de Impressão. Para escolher o modo de visualização, clique na opção EXIBIR da barra de menus, e escolha um dos modos listados abaixo:

MODO LAYOUT DE IMPRESSÃO

É o modo padrão de visualização do Word. Mostra o modo como o documento será impresso. Neste modo, é possível visualizar a régua para configuração do documento, visualizar os números de página (se formatado assim), visualizar o cabeçalho e rodapé.

MODO NORMAL

O Modo mais simples de visualização do Word. Não permite visualiza toda a régua para configuração da página. Separa cada folha do documento com uma linha. Não visualiza números de página nem cabeçalhos e rodapés. Diferente do modo layout de impressão, não visualiza “fielmente” como o documento será impresso.

MODO LAYOUT DA WEB

Como já foi dito anteriormente, é possível criar páginas para a internet (documentos web) com o Word. O Modo

MODO ESTRUTURA DE TÓPICOS

O modo Estrutura de Tópicos visualiza todos os parágrafos como tópicos.

A Barra de Status fornece informações sobre o documento do Word como número de páginas, página atual, seção, número de linhas, idioma do documento, entre outros.

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Microsoft Word 2003 61 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Layout da Web visualiza como o documento será visualizado como página na internet, se for salvo e transformado como tal (documento para Web). Modo parecido com o Modo Normal, porém, no Layout da Web, o texto do documento se ajusta aos padrões de internet.

MODO LAYOUT DE LEITURA

O modo layout de Leitura permite maximizar o espaço disponível para a leitura do documento.

Também é possível trocar o modo de visualização clicando nas opções do canto inferior esquerdo, como na imagem abaixo:

DIGITAÇÃO

A partir do momento que o Word é aberto, já é possível digitar textos. A barra que aparece piscando na área de trabalho do Word é chamada de CURSOR. É o cursor que nos orienta sobre o ponto de digitação do texto. A tecla ESPAÇO insere espaços em branco entre caracteres. A tecla ENTER é usada para criar um novo parágrafo no texto.

SELEÇÃO

A seleção do conteúdo de um documento é feita para realizar algumas tarefas como cópia, recorte, apagar (deletar) ou formatar o conteúdo selecionado. Existem várias formas de selecionar textos no Word:

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Microsoft Word 2003 62 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Para selecionar todo o texto, pressione o conjunto de teclas CTRL+T;

Para selecionar apenas uma linha, posicione o ponteiro do mouse no lado esquerdo da área de trabalho, ao lado da linha e dê um clique simples com o botão esquerdo do mouse;

Para selecionar mais de uma linha em conjunto com o teclado, posicione o cursor do mouse no inicio da linha inicial, mantenha pressionada a tecla SHIFT e posicione o cursor do mouse no final da linha final. Solte a tecla SHIFT;

Para selecionar apenas uma palavra, dê um clique duplo com o botão esquerdo do mouse na palavra;

Para selecionar o parágrafo inteiro, dê um clique triplo com o botão esquerdo do mouse em qualquer ponto do parágrafo;

Também é possível selecionar palavras e parágrafos arrastando o botão esquerdo do mouse sobre o que se deseja selecionar; Exemplo: posicione o mouse no começo do texto, mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse, e arraste até o ponto final da seleção do texto.

Para selecionar caractere por caractere com o teclado, posicione o cursor em uma área do texto. Com a tecla SHIFT pressionada, mova o cursor com as teclas de navegação do teclado (esquerda, direita);

Para selecionar palavra por palavra com o teclado, posicione o cursor em uma área do texto. Com as teclas SHIFT e CTRL pressionadas, movimente o cursor com teclas de navegação (esquerda ou direita).

Também é possível selecionar toda a linha a partir do ponto do cursor. Pressione SHIFT + HOME para selecionar do ponto do cursor até o início da linha. Pressione SHIFT + END para selecionar do ponto do cursor até o fim da linha.

CONFIGURAÇÃO DE PÁGINA (MARGEM, PAPEL, ORIENTAÇÃO E LAYOUT)

Como já vimos anteriormente, é possível configurar as margens de um documento através da RÉGUA. Agora veremos como configurar páginas através da barra de menu. Clique na opção ARQUIVO da barra de menu, opção CONFIGURAR PÁGINA. Na caixa de diálogo (imagem abaixo) é possível formatar margens, tamanho do papel e o layout do documento.

GUIA MARGENS – Configura as margens superior, inferior, esquerda e direita, além da medianiz, que é o espaço ocupado pela espiral no processo de encadernação física. Também configura a orientação do papel (retrato e paisagem), e a forma como as páginas serão impressas: normal, 2 páginas por folha ou até mesmo como um livro;

GUIA PAPEL – Configura as dimensões do papel (A4, Ofício, entre outras) e dimensões definidas pelo usuário (personalizada);

GUIA LAYOUT – Configura algumas opções referentes ao cabeçalho e rodapé. É possível configurar para que todas as linhas do documento sejam numeradas, além de permitir a configuração de bordas.

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Microsoft Word 2003 63 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

FORMATAÇÃO DE PARÁGRAFOS

Como já vimos anteriormente, é possível alterar algumas configurações de parágrafos através da RÉGUA nos itens RECÚO DA PRIMEIRA LINHA e os RECÚOS Á ESQUERDA E À DIREITA.

Exemplo: na imagem ao lado, vemos que o segundo parágrafo foi formatado no seu recuo à esquerda e à direita. A marcação assinala a formatação dos recuos (esquerda e direita) e a marcação assinala a formatação da primeira linha do parágrafo. Para isso o segundo parágrafo foi selecionado, e com o mouse foi dimensionado os recuos da esquerda e direita e o recuo da primeira linha através da RÉGUA.

Essa formatação pode ser feita tanto pela RÉGUA quanto pela opção PARÁGRAFO... do menu FORMATAR da barra de menus.

Opção PARÁGRAFO... do menu FORMATAR:

GUIA RECUOS E ESPAÇAMENTO

Geral – Alinhamento do texto, podendo ser à esquerda, à direita, centralizado ou justificado;

Recuo – Recuo do parágrafo em relação à margem na esquerda e/ou na direita. Recuo da primeira linha ou deslocamento em relação ao recuo do parágrafo e à margem.

Espaçamento – Espaçamento entre parágrafos e entre linhas. O espaçamento entre parágrafos é medido em pontos (pt). No espaçamento entre linhas é comum utilizar as opções DUPLO ou 1,5 linha.

OBS – As configurações são válidas aos parágrafos selecionados. Importante lembrar que na Barra de Ferramentas Formatação do Word existem os botões

de acesso rápido (diminuir recuo) ,

(aumentar recuo), (alinhamento) e

(espaçamento entre linhas).

TABULAÇÕESPara criar colunas alinhadas no Word, é necessário conhecermos o funcionamento das marcas de tabulação. Essas

marcas são feitas na régua horizontal e definem o local em que o cursor se posicionará depois de pressionada a tecla Tab. Existem quatro tipos de tabulação:

Esquerdo, Centralizado, Direito e Decimal.

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Microsoft Word 2003 64 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Observe na régua:

Esquerdo – Alinha o texto à esquerda da Tabulação;

Centralizado – Alinha o texto no centro da Tabulação;

Direito – Alinha o texto à direita da Tabulação;

Decimal – Para números. Alinha os números pela vírgula.

Para escolher outras opções de Tabulação, clique no menu Formatar, opção Tabulação:

Em Parada de tabulação, insira quantos centímetros você quiser na primeira Tabulação. Em Alinhamento, escolha a opção desejada. Em Preenchimento você pode escolher entre as quatro opções abaixo:

N enhum

.. ..................................................................................2

---------------------------------------------------------------------3

_ ________________________________________ 4

Em seguida clique em Definir. Só confirme com OK quando terminar de colocar todas as tabulações. O botão Limpar, limpa as tabulações selecionadas na caixa Parada de Tabulação. O botão Limpar tudo, limpa todas as tabulações

LOCALIZAR, SUBSTITUIR E IR PARA...

No menu EDITAR da barra de menu é possível encontrar três ferramentas de grande utilidade: LOCALIZAR, SUBSTITUIR e IR PARA.... Imagine um trabalho de conclusão de curso da faculdade, com mais de 200 páginas, e o usuário procurando por um termo ou uma parte do texto que não se lembra onde foi digitado. Ou se, neste mesmo trabalho, o usuário se dá conta que digitou mais de 30 vezes em todo o documento o nome errado de uma pessoa e deseja consertar o erro rapidamente, substituindo o nome errado pelo certo. Ou ainda, se o usuário quiser se posicionar na página de número 179, sem precisar usar a barra de rolagem. As três ferramentas são próprias para essas situações.

LOCALIZAR

Acesso pelo menu EDITAR, opção LOCALIZAR.... Localiza uma palavra ou um texto no documento. Basta digitar a palavra ou texto que deseja procurar no documento e clicar em LOCALIZAR. Tecla de atalho: CTRL+L

Insira as tabulações antes de começar a digitar o texto. Escolha a Tabulação clicando no botão localizado do lado esquerdo da régua.

Clique sobre a régua para inserir as tabulações desejadas.

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Microsoft Word 2003 65 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

SUBSTITUIR

Acesso pelo menu EDITAR, opção SUBSTITUIR.... Substitui uma palavra ou um texto por outra palavra ou texto em todo o documento ou em uma parte do documento. Basta digitar a palavra ou texto que deseja procurar no campo LOCALIZAR e digitar a palavra ou texto para substituir no campo SUBSTITUIR POR. Tecla de Atalho: CTRL+U

IR PARA...

Acesso pelo menu EDITAR, opção IR PARA.... Posiciona o cursor em determinada área do documento. Por exemplo: posicionar o cursor na página 131 de um documento. Posicionar o cursor na linha 79 do documento. Posicionar o cursor na segunda seção do documento. Em Ir Para, selecione para onde deseja ir e, ao lado, digite o destino. Atalho: CTRL + Y ou F5

FORMATAÇÃO DE TEXTO

Para formatar texto no Word, é comum se usar as opções da Barra de Ferramentas Formatação, como na imagem:

Outra forma mais completa para formatar fontes é acessar o menu FORMATAR, opção FONTE...

Na caixa de diálogo (imagem ao lado) encontramos todos os recursos de formatação de fontes: Tipo da Fonte (Arial, Times New Roman, etc), Estilo da Fonte (Normal, Negrito, Itálico, Negrito Itálico), Tamanho (10, 12, 14, etc.), cor da fonte, estilo e cor do sublinhado (se houver sublinhado), além de alguns efeitos como o sobrescrito, subscrito, com contorno, sombra, todas em maiúsculas ou oculto.

Ainda é possível configurar espaçamento entre caracteres e agregar alguns efeitos de texto.

OBS: A formatação é válida apenas para o texto selecionado anteriormente pelo usuário.

ESTILOS DE TEXTO

Muitos usuários se acostumam a utilizar o seu próprio estilo de fonte, tamanho, cor, formatação de parágrafo e outras configurações. E sempre que abrem um novo documento, se vêem obrigados a configurar, um por um os tópicos de formatação citados anteriormente. Para evitar todo esse trabalho de configuração toda vez que se abre um novo documento e utilizar a mesma formatação habitual, basta criar um ESTILO DE TEXTO. Cada ESTILO DE TEXTO compreende inúmeras formatações.

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Microsoft Word 2003 66 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

O ESTILO DE TEXTO é encontrado na barra de ferramentas de FORMATAÇÃO, como na imagem abaixo:

É possível escolher vários ESTILOS DE TEXTO.

Para criar o próprio Estilo de texto, basta clicar no ícone ou acessar o menu FORMATAR, da barra de menu, opção ESTILOS E FORMATAÇÃO.... No canto direto do Word abrirá a seguinte caixa mostrada na imagem:

Para criar um novo estilo. Clique no botão NOVO ESTILO.

Abrirá a caixa de diálogo ao lado. O usuário deve fazer suas configurações para o estilo (como fonte, parágrafo e cores, por exemplo), dar um nome para o estilo e clicar em OK. O novo estilo será inserido entre

os demais. A partir daí, é só selecionar o texto no documento e clicar no estilo recém criado que todo o texto será formatado conforme o estilo, que fica salvo no Word para futuras utilizações.

ÍNDICES

Índice Analítico

Que tal configurar o Word para criar o índice de seu trabalho, colocando títulos e subtítulos de capítulos com o número da página em que se encontram? É muito simples. Em todos os títulos e subtítulos do documento no Word, atribua aos títulos de capítulos o estilo de texto Título 1. Aos subtítulos atribua o estilo de texto Título 2. Agora posicione o cursor na página que receberá o índice. Clique no menu Inserir, opção Referência, opção Índices...

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Microsoft Word 2003 67 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Na aba Índice Analítico faça as configurações que desejar e clique em OK.

CAPITULAR

Para acrescentar uma CAPITULAR em um parágrafo, selecione o parágrafo, ou até mesmo a primeira letra do parágrafo, clique no menu FORMATAR, opção CAPITULAR...

A opção permite formatar a fonte da capitular, sua altura e a distancia em relação ao texto ao redor.

BORDAS E SOMBREAMENTO

A opção de BORDA E SOMBREAMENTO permite realçar e melhorar o aspecto do documento. Colocar borda na página, destacar algum parágrafo ou palavra com uma borda, e até mesmo colocar cor de fundo (sombreamento).

Pela barra de ferramentas FORMATAÇÃO, encontramos alguns atalhos para formatação da borda e

sombreamento: abre o menu para tabelas e Bordas, enquanto que a opção seleciona bordas para o conteúdo selecionado.

Pela barra de menus, clicando na opção FORMATAÇÃO, opção BORDAS E SOMBREAMENTO... será aberta a caixa de diálogo a seguir:

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Microsoft Word 2003 68 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

No guia BORDAS é possível configurar a borda do parágrafo ou do texto (palavra ou conjunto de palavras) selecionado. Pode-se escolher o tipo de borda (caixa, sombra, etc), estilo, cor e largura.

No guia BORDA DA PÁGINA é possível configurar a borda da página, escolhendo pelo tipo de borda (caixa, sombra, etc), pelo estilo, cor e largura.

No guia SOMBREAMENTO é possível configurar uma cor de fundo (preenchimento) para textos ou parágrafos.

Exemplo de documento formatado com borda de página:Exemplo de documento formatado com borda e sombreamento no segundo parágrafo:

OBS: A opção BORDAS E SOMBREAMENTO também pode ser utilizada para configurar bordas e sombreamento de tabelas.

MARCADORES E NUMERAÇÃO DE PARÁGRAFOS

As ferramentas de marcadores e numeração são muito utilizadas para criar tópicos e listas em documentos do Word. Opção encontrada no menu FERRAMENTAS, da barra de menus, opção MARCADORES E NUMERAÇÃO. Também

podem ser acessados pela barra de ferramentas FORMATAÇÃO através dos ícones: (marcadores) e (numeração). As duas ferramentas são muito úteis e fáceis de serem aplicadas. Cada parágrafo selecionado terá o seu próprio marcador ou numeração. Para voltar ao normal, é só clicar sobre o ícone de marcadores ou numeração que o parágrafo selecionado volta ao normal.

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Microsoft Word 2003 69 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Por exemplo, na imagem abaixo, dois parágrafos foram

selecionados. Em seguida, se clicou sobre o ícone (marcadores) na barra de ferramentas FORMATAÇÃO. Os dois parágrafos receberam marcadores.

Em outro exemplo, os mesmos dois parágrafos foram

selecionados. Em seguida, se clicou no ícone (numeração) na barra de ferramentas FORMATAÇÃO. Os dois parágrafos receberam numeração:

Outra forma é acessar o menu FORMATAR, opção MARCADORES E NUMERAÇÃO...

Na aba COM MARCADORES é possível configurar o tipo de marcadores. O usuário pode escolher uma imagem disponibilizada pelo Word ou, até mesmo, utilizar uma imagem de arquivo para ser um marcador. Na aba NUMERADA é possível configurar se a NUMERAÇÃO aparecerá em números, letras (a, b, c, d...) ou numeral romano.

COLUNAS

Criar textos divididos em colunas, como em jornais ou bíblias, é muito fácil. É possível através da barra de

ferramentas PADRÃO, ícone , ou através da opção FORMATAR da barra de menu, opção COLUNAS.... Através do ícone

é possível apenas formatar em duas ou mais colunas. Já na opção do menu FORMATAR, opção COLUNAS... é possível configurar para mais de duas colunas, largura e espaçamento das colunas e colocar uma linha entre elas.

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Microsoft Word 2003 70 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Menu FORMATAR, opção COLUNAS...:

Basta selecionar o texto ou parte dele que deseja transformar em colunas, clicar em ou formatá-lo através do menu FORMATAR, opção COLUNAS...:

Note que também é possível redimensionar o espaçamento das colunas através da RÉGUA do Word.

TABELAS

Muitos usuários, principalmente em empresas, utilizam o Word para criar tabelas orçamentárias, tabela de controle de almoxarifado ou tabelas demonstrativas de preços e produtos, para citar alguns exemplos. Como as tabelas apresentam um grande número de configurações e possibilidades, o Word possui uma opção específica para elas: a opção

TABELA da barra de menu. Outra forma de criar tabelas, de forma mais rápida, é clicando sobre o ícone da barra de

ferramentas PADRÃO. Através do ícone é possível ir além: criar tabelas utilizando o Excel.

Tabelas são formadas por linhas e colunas. A intersecção de linhas com colunas forma a célula.

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Microsoft Word 2003 71 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Para criar uma nova tabela, clique sobre o ícone da barra de ferramentas PADRÃO e selecione com o mouse o número de linhas e colunas.

Outra forma, com mais possibilidades para a criação de tabelas é clicar na opção TABELA da barra de menus, opção INSERIR, opção TABELA. A caixa de diálogo ao lado (esquerda) será aberta. Digite o número de colunas e de linhas. Em Largura da Coluna Fixa a largura da coluna será fixa, onde o usuário, mais tarde, poderá redimensioná-la. Em AutoAjuste ao conteúdo a largura da coluna se ajustará automaticamente o texto contido na mesma. Em AutoAjuste à janela a coluna se ajustará ao espaço disponível na janela de um navegador. Clicando no botão AutoFormatação... uma caixa de diálogo (imagem à direita) permitirá a formatação do

layout da tabela.

Inserindo uma tabela com 5 colunas e 6 linhas e utilizando a AutoFormatação apresentada na janela acima à direita, se tem o seguinte resultado:

Note que é possível redimensionar a largura de colunas e linhas através da RÉGUA do Windows.

Para inserir novas colunas e linhas em uma tabela já criada, basta selecionar uma linha ou coluna, opção TABELA da barra de menu, opção INSERIR, opção COLUNAS À ESQUERDA, COLUNAS À DIREITA, LINHAS ACIMA, LINHAS ABAIXO. Outra forma rápida de inserir linhas em uma tabela é posicionar o cursor na última célula da tabela, no canto direito e teclar TAB.

É possível também excluir linhas e colunas, selecionando as mesmas, opção TABELA da barra de menu, opção EXCLUIR, opção LINHAS, COLUNAS ou, se quiser, excluir TABELA e CÉLULA.

Para formatar cores e bordas, é o mesmo procedimento da opção BORDAS E SOMBREAMENTO. Selecione as células, linhas ou colunas, opção FORMATAR da barra de menus, opção BORDAS E SOMBREAMENTOS. Pode-se também

utilizar o ícone da barra de ferramentas FORMATAÇÃO para tirar ou colocar bordas na área da tabela selecionada.

CLASSIFICANDO COLUNAS

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Microsoft Word 2003 72 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Outra opção de grande utilidade para tabelas é a CLASSIFICAÇÃO DE COLUNAS. Imagine, por exemplo, que se construa uma tabela com informações de times, número de pontos e número de vitórias em um campeonato de futebol. E se deseja que a tabela consiga classificar os times, automaticamente, para se ter a classificação do campeonato. E mais, que a tabela seja capaz de classificar os times (dados) segundo critérios de desempate. O primeiro critério poderia ser, no nosso exemplo, o número de pontos seguido pelo número de vitórias. Imagine a seguinte tabela abaixo:

Para classificar a tabela de acordo com a ordem decrescente dos dados da segunda coluna (pontos) e da terceira coluna (vitórias), foram selecionadas as células da área contornada em preto. Clicou-se na opção TABELA da barra de menu,

opção CLASSIFICAR.... representada pelo ícone , e se configurou o que aparece na tela ao lado direito: Classificação da coluna 2 (pontos) por ordem decrescente, seguida por classificação da coluna 3 (vitórias) por ordem decrescente:

O resultado é o seguinte:

Resumindo, a opção CLASSIFICAR permite classificar os dados (texto ou número) de uma tabela em ordem crescente ou decrescente.

AUTOFORMATAÇÃO

Para formatar o visual da tabela de forma rápida o Word disponibiliza uma série de estilos para formatação de tabelas. Na opção TABELA da barra de menu, opção AUTOFORMATAÇÃO... (imagem ao lado) é possível escolher vários estilos de formatação. Escolha o seu preferido e clique em OK.

BORDAS E TABELAS

O botão Bordas e Tabelas da barra de ferramentas PADRÃO disponibiliza uma série de opções para gerenciamento

de tabelas. Clicando no botão abrirá a seguinte barra de ferramentas para gerenciamento de tabelas e bordas:

Vamos à função de cada uma das opções:

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Microsoft Word 2003 73 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

DESENHAR A TABELA – Permite desenhar a tabela com uma ferramenta lápis.

MESCLAR CÉLULAS – Mescla as células selecionadas. Transforma as células selecionadas em uma única célula.

BORRACHA – Ferramenta que apaga células com a simples movimentação do mouse sobre as células com o botão esquerdo do mouse pressionado.

DIVIDIR CÉLULAS – permite a divisão da célula em linhas ou colunas.

ESTILO DA LINHA – Define o estilo da linha da borda da tabela.

ALINHAMENTO DO CONTEÚDO DAS CÉLULAS

ESPESSURA DA LINHA DISTRIBUI LINHAS UNIFORMEMENTE

COR DA BORDA DISTRIBUI COLUNAS UNIFORMEMENTE

BORDA – Para inserir ou retirar bordas das tabelas.

AUTOFORMATAÇÃO DE TABELAS – Para definir o layout de uma tabela.

COR DO PREENCHIMENTO DA TABELA ALTERAR A DIREÇÃO DO TEXTO – Permite colocar um texto na vertical.

INSERIR TABELA CLASSIFICAÇÃO CRESCENTE – Classificação crescente de uma tabela.

AUTOSOMA – Soma os valores das células selecionadas.

CLASSIFICAÇÃO DECRESCENTE – Classificação decrescente de uma tabela.

CABEÇALHOS E RODAPÉS

Cabeçalhos e rodapés são recursos muito utilizados para a criação de documentos com notas explicativas, documentos padrão com identificação da empresa, slogan, endereço, telefone, inserção de números de páginas, data e hora, entre outros. Cabeçalho é a área que fica entre a borda superior do papel e a margem superior. Rodapé é a área que fica entre a borda inferior do papel e a margem inferior. Para editar o cabeçalho e/ou o rodapé, basta clicar na opção EXIBIR da barra de menu, opção CABEÇALHO E RODAPÉ. Além de poder editar a área do cabeçalho e rodapé, a seguinte barra de ferramentas é aberta:

Opções da barra de ferramentas de cabeçalho e rodapé:

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Microsoft Word 2003 74 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

INSERE NÚMERO DA PÁGINA – Insere o número da página atual do documento.

MOSTRAR/OCULTAR TEXTO DO DOCUMENTO

INSERE NUMERO DE PÁGINAS – Insere o número total de páginas do documento.

ALTERNA ENTRE CABEÇALHO E RODAPÉ – Botão de navegação, para trocar o cursor entre o cabeçalho e o rodapé.

FORMATA NÚMEROS DE PÁGINA MOSTRAR ANTERIOR – Para documentos que possuem cabeçalhos diferentes para cada seção.

INSERIR DATA – Insere a data atual. MOSTRAR PRÓXIMO - Para documentos que possuem cabeçalhos diferentes para cada seção.

INSERIR HORA – Insere a hora atual. VINCULAR AO ANTERIOR – Se o documento tiver mais de uma seção, este botão selecionado vinculado o cabeçalho e rodapé à seção anterior. Se desmarcar esta opção, perde o vínculo permitindo criar um cabeçalho/rodapé diferente para a seção.

CONFIGURAR PÁGINA. A mesma configuração do menu ARQUIVO, opção CONFIGURAR PÁGINA.

Fecha o modo de edição do cabeçalho e rodapé.

Se não quiser que o cabeçalho e rodapé apareça na primeira página (por exemplo, uma capa), basta configurar

essa opção no botão CONFIGURAR PÁGINA na barra de ferramentas CABEÇALHO E RODAPÉ, acessível também pelo menu ARQUIVO, opção CONFIGURAR PÁGINA.

QUEBRAS

Em muitos trabalhos acadêmicos é necessário abrir novas páginas para novos capítulos. Muitos usuários leigos fazem o seguinte: teclam várias vezes o ENTER até criar uma nova página. Mas não é o meio mais adequado para isso. Nesses casos, em que queremos forçar a criação de uma nova página, o ideal é usarmos a opção de QUEBRAS.

Basta posicionar o cursor na parte desejada do documento (geralmente no final do texto, no ponto final do capítulo), ir no menu INSERIR, opção QUEBRA...:

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Microsoft Word 2003 75 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Quebra de Página

Selecionando a opção Quebra de Página e clicando em OK, será criada uma nova página, com a virtude de que tudo o que for construído e digitado antes dessa quebra, não irá interferir na organização do texto a partir da quebra. Ou seja, a área criada com a Quebra de Página não sofrerá interferência, com eventuais mudanças de espaço da área anterior à quebra. Exemplo: Se o usuário separou o capítulo 1 do capítulo 2 usando a função de QUEBRA, qualquer alteração no espaço do texto do primeiro capítulo não irá interferir no espaço e organização do segundo capítulo, pois estão separados por uma quebra.

Quebra de Seção

A Quebra de Seção possibilita dividir o documento em partes, como se existisse mais de um arquivo dentro do mesmo documento. É através da Quebra de Seção que é possível colocar numeração em determinadas páginas e em outras não. E não é só numeração. Você pode colocar rodapé ou cabeçalhos diferentes num mesmo documento, através de diferentes Quebras de Seção.

Para testar, na prática, abra qualquer arquivo do Word existente em seu computador ou crie um e insira textos em algumas páginas. Clique no final de qualquer página, após o último caractere. Em seguida, vá ao menu Inserir , opção Quebra e em Tipos de quebra de seção escolha Próxima página. Para ver a quebra, é necessário ir em menu Exibir e

escolher Normal. Para ver a quebra na visualização Layout de Impressão clique no ícone Mostrar/Ocultar ( ), que mostra os espaços entre caracteres, parágrafos e as quebras (imagem abaixo).

Agora, clique na página após a quebra e clique no menu Exibir, opção Cabeçalho e Rodapé. Tanto o campo do cabeçalho quanto o do rodapé poderão ser alternados clicando no botão Alternar entre cabeçalho e rodapé (imagem abaixo). Na caixa que aparecer, seja no cabeçalho, seja no rodapé, desmarque o botão Mesmo que a seção anterior (imagem abaixo), pois ele copia ou seqüência o que estiver no cabeçalho/rodapé anterior. Em nosso exemplo, vamos colocar numeração no cabeçalho. Clique agora no botão Inserir número da página. Clique em Formatar números de página para alternar o número de início ou a formatação do número. Clique em Fechar. Repare agora que na seção anterior, as páginas não receberam numeração. Assim se, por exemplo, você criou um documento com capa e sobrecapa onde estas não devem receber numeração, crie uma seção a partir da terceira página e realize estes procedimentos.

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Inserir nota de rodapé ou nota de fim

O Microsoft Word numera automaticamente as notas de rodapé e as notas de fim, independentemente de você usar um único formato de número em todo o documento ou formatos de número diferentes em cada seção (seção: parte de um documento em que você define determinadas opções de formatação de página. Você cria uma nova seção quando deseja alterar propriedades como numeração de linha, número de colunas ou cabeçalhos e rodapés.) de um documento.

Quando você adiciona, exclui ou move notas que são automaticamente numeradas, O Word numera novamente as marcas de referência (marca de referência de nota: um número, um caractere ou uma combinação de caracteres que indica que existem informações adicionais em uma nota de rodapé ou nota de fim.) de nota de rodapé e de nota de fim.

COMO CRIAR: No modo de exibição de layout de impressão (modo de exibição de layout de impressão: um modo de exibição de um documento ou outro objeto da forma como ele aparecerá quando for impresso. Por exemplo, itens como cabeçalhos, notas de rodapé, colunas e caixas de texto aparecem em suas posições reais.), clique no local em que deseja inserir a marca de referência de nota.

No menu Inserir, aponte para Referência e clique em Notas.

Clique em Notas de rodapé ou Notas de fim.

Por padrão, o Word coloca as notas de rodapé no final de cada página e as notas de fim no final do documento. Você pode alterar o local em que as notas de rodapé e as notas de fim são inseridas selecionando outra opção nas caixas Notas de rodapé ou Notas de fim.

Na caixa Formato do número, clique no formato desejado.

Clique em Inserir.

O Word insere o número da nota e coloca o ponto de inserção ao lado desse número.

Digite o texto da nota.

Role para o local desejado no documento e continue a digitar.

À medida que você insere notas de rodapé ou notas de fim adicionais no documento, o Word aplica automaticamente o formato de número correto.

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Microsoft Word 2003 77 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

DICA: Você também pode usar teclas de atalho para inserir notas de rodapé e notas de fim sem usar o comando Nota de Rodapé. Selecione o formato de número e outras opções seguindo as etapas acima e use as tecla de atalho para inserir notas de rodapé e notas de fim subseqüentes.

Pressione CTRL+ALT+F para inserir uma nota de rodapé.

Pressione CTRL+ALT+D para inserir uma nota de fim.

MODELOS DO WORD

Modelo é um padrão de documento. Muitas empresas, por exemplo, utilizam determinados modelos de documentos que são emitidos pela instituição. Estes modelos podem conter um cabeçalho com nome fantasia, slogan, endereço e telefone da empresa; rodapés com slogans ou endereço; uma determinada formatação de páginas utilizadas pela instituição. Criando modelos, economizamos tempo formatando o documento com as normas da empresa.

O Word disponibiliza uma série de modelos para serem utilizados pelos usuários. Para ter acesso a eles, basta clicar no menu Arquivo da barra de menu, opção Novo. A janela NOVO DOCUMENTO será aberta (imagem à esquerda). Clique

em para ter acesso à janela de modelos (imagem abaixo).

Para criar o seu próprio modelo, que pode ser o modelo da empresa ou de uso pessoal, basta criar um novo documento, realizar todas as formatações (exemplos: cabeçalho, rodapé, margens) e salvar como modelo de documento. Para isto, depois de feitas todas as formatações, clique no menu Arquivo da barra de menu, opção Salvar. Na janela que solicita o nome do arquivo, digite o nome do documento, e em Salvar como tipo, escolha a opção Modelo de Documento, como na imagem a seguir:

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Microsoft Word 2003 78 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

INSERINDO OBJETOS VISUAIS

FERRAMENTAS DE DESENHO

Na barra de ferramentas Padrão do Word se encontra o ícone Gráfico . Clicando nele, será exibida na parte inferior do Word a barra de ferramentas de Desenho, com diversos recursos de desenhos e gráficos, usados para melhorar a aparência do documento, além de acrescentar e formatar objetos visuais. Ali se encontram ícones para criação de elementos gráficos em 3-D, efeitos de sombra, preenchimento e textura transparentes, Word Art, Clip-Art, diagramas, organogramas, caixas de texto, formas geométricas, que poderão ser inseridas em qualquer parte do texto.

Vamos à função de cada uma das opções:

LINHA – Insere linhas. COR DO PREENCHIMENTO – Configura o preenchimento dos objetos adicionados (linhas, retângulo, caixa de texto, elipse).

SETA – Insere linhas com setas. COR DA LINHA – Configura a cor da linha dos objetos adicionados (linhas, retângulo, caixa de texto, elipse).

RETÂNGULO. Insere retângulos. COR DA FONTE

ELIPSE – Insere elipses. ESTILO DA LINHA – Configura o estilo da linha dos objetos adicionados (linhas, retângulo, caixa de texto, elipse).

CAIXA DE TEXTO – Insere caixas para digitação de textos.

ESTILO DO TRACEJADO – Configura o estilo do tracejado da linha dos objetos adicionados (linhas, retângulo, caixa de texto, elipse).

WORDART – Insere textos formatados de acordo com estilos da WordArt Gallery. Também acessível pelo menu INSERIR, opção FIGURA, opção WORDART:

ESTILO DA SETA – Configura o estilo da seta das linhas adicionadas (linhas: linha e linha com seta)

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Microsoft Word 2003 79 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

INSERIR DIAGRAMA OU ORGANOGRAMA – Insere organogramas para mostrar relações hierárquicas, diagramas para mostrar objetivos de metas, diagramas para mostrar processos, relações de pirâmides. O organograma também é acessível pelo menu INSERIR, opção FIGURA, opção ORGANOGRAMA:

ESTILO DE SOMBRA – Configura o estilo de sombra dos objetos adicionados (linhas, retângulo, caixa de texto, elipse).

INSERIR CLIP-ART – Insere imagens pré-estabelecidas pelo Windows que podem ser procuradas pela internet, diretamente no Word. Também acessível pelo menu INSERIR, opção FIGURA, opção CLIP-ART.

ESTILO DE 3-D - Configura o estilo de 3-D dos objetos adicionados (linhas, retângulo, caixa de texto, elipse).

INSERIR FIGURA – Permite inserir uma imagem de um arquivo salvo em algum dispositivo de armazenamento. Também acessível pelo menu INSERIR, opção FIGURA, opção DO ARQUIVO.

AUTOFORMAS. Configura a explicação logo abaixo.

Além das opções acima, é possível inserir AUTOFORMAS e GRÁFICOS no Word. Para inserir Autoformas clique no menu INSERIR, opção FIGURAS, opção AUTOFORMAS, para abrir a seguinte caixa de diálogo:

Já no item GRÁFICO, do menu INSERIR, opção FIGURA é possível inserir GRÁFICOS:

O gráfico é gerado a partir de uma planilha onde o usuário digita os dados que serão transformados em gráfico, como na imagem ao lado.

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Microsoft Word 2003 80 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

MALA DIRETA

A mala Direta do Word possibilita a criação de cartas, correspondência e e-mail, gerados automaticamente, de forma personalizada e em quantidade. Imagine um funcionário do setor de RH criando uma circular para ser enviado a 50 funcionários com o nome de cada setor e responsável. Sem utilizar a mala direta, muito provavelmente o funcionário do setor de RH teria que criar uma página para cada destinatário, só mudando em cada página a informação do Setor e do responsável por ele.

A mala direta permite que se crie um único documento para ser multiplicado na impressora ou por e-mail com informações personalizadas para cada impressão, de forma automática.

A mala direta pode ser configurada através do menu FERRAMENTAS da barra de menu, opção CARTAS E CORRESPONDÊNCIAS, opção MALA DIRETA.

AUTOCORREÇÃO E AUTOFORMATAÇÃO AO DIGITAR

O Word possui algumas ferramentas que fazem a autocorreção e autoformatação ao digitar. Para configurar as duas opções acesse o menu FERRAMENTAS da barra de menu, opção OPÇÕES DE AUTOCORREÇÃO.

A AutoCorreção permite que o Word corrija alguns erros de digitação, como por exemplo, quando nos esquecemos de colocar a primeira letra de um parágrafo em maiúscula, o Word corrige para o usuário. Entre várias outras opções, corrige também quando teclamos acidentalmente a tecla CAPS LOCK, que deixa todo o texto digitado em maiúscula. O Word corrige as letras para minúscula. Veja a caixa de diálogo de configuração de autocorreção e suas possibilidades:

Na mesma caixa de diálogo é possível identificar a aba AUTOFORMATAÇÃO AO DIGITAR. Esta opção permite configurar a autoformatação ao digitar. Configura se o usuário deseja que listas com marcadores e numeradas sejam criadas automaticamente ao digitar, colocar ordinais sobrescritos, configurar automaticamente frações, colocar hiperlinks automáticos quando o usuário digitar um endereço de rede, entre outras opções, segundo a caixa de diálogo a seguir:

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Microsoft Word 2003 81 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

PROTEÇÃO DO DOCUMENTO COM SENHA

Quando digitamos documentos com informações sigilosas: atas de reuniões da empresa, planos de gestão, contratos, ou até mesmo, documentos com conteúdo comprometedor, é de extrema importância salvar o arquivo com alguma proteção. O Word possibilita que o arquivo seja salvo com senha, que só poderá ser aberto novamente por um usuário que conheça a senha.

Existem duas formas de colocar senhas em arquivos (documentos) do Word. Uma delas é acessar o menu FERRAMENTAS da barra de menu, opção OPÇÕES. Na caixa de diálogo de OPÇÕES, clique na aba SEGURANÇA.

É solicitada uma senha de proteção para opções de criptografia para o documento e uma senha de gravação, para opções de compartilhamento de arquivo para o documento.

Para acessar esta mesma caixa de diálogo no momento de salvar o arquivo, clique na opção FERRAMENTAS no canto superior direito, opção OPÇÕES DE SEGURANÇA.

PROTEGER DOCUMENTO

É possível proteger os documentos do Word contra alterações através de restrições de edição. Para acessar esta opção, vá ao menu Ferramentas, opção Proteger Documento.

Configura se não é permitida alterações, se os usuários podem apenas alterar comentários ou formulários.

Seleciona os usuários que possuem permissão para edição.

Limita a alterações de formatação a uma seleção de estilos.

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Microsoft Word 2003 82 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

PRÉ-VISUALIZAÇÃO E IMPRESSÃO

PRÉ-VISUALIZAÇÃO

Depois que o documento no Word for finalizado, com toda a digitação do texto e formatação prontos, é possível visualizar como o documento será impresso. Com essa visualização, o usuário consegue detectar se o documento será impresso com algum erro de posicionamento e, até mesmo, se há necessidade de melhorar a aparência antes da impressão.

Para acessar esta opção, clique com o botão esquerdo do mouse sobre o menu ARQUIVO da barra de menu, e clique na opção Visualizar Impressão, ou clique sobre o

botão Visualizar Impressão da barra de Ferramentas Padrão.

IMPRESSÃO

Para imprimir um documento no Word através de uma impressora instalada, basta dar um clique sobre o

botão Imprimir da barra de ferramentas Padrão. Esta opção permite uma impressão simples.

Para configurar sua impressão, será necessário clicar no menu ARQUIVOS da barra de menu, opção Imprimir.... Será aberta a caixa de diálogo Imprimir (imagem ao lado), onde é possível configurar a quantidade de cópias que serão

impressas, quais páginas se deseja imprimir, escolher qual impressora fará a impressão (pode ser impressora em rede, se houver). Permite também imprimir mais de uma página por folha.

No item Intervalo de Páginas, permite imprimir Todas as páginas do documento, a página atual (posição atual) ou algumas páginas apenas, no item PÁGINAS. Neste último item, em que o usuário escolhe quais páginas do documento deseja imprimir, utilizamos os caracteres – (hífen) e o ; (ponto-e-vírgula). O hífen define uma seqüência de páginas, enquanto que o ponto-e-vírgula separa a seqüência. Exemplos:

Digitando 1-10;15 no item PÁGINAS o usuário está configurando para imprimir o intervalo de páginas de 1 a 10 e também a página 15;

Digitando 5-14;18;20;22-28 no item PÁGINAS o usuário está configurando para imprimir o intervalo de páginas de 5 a 14, mais a página 18, mais a página 20, mais o intervalo de páginas de 22 a 28.

TECLAS DE ATALHO DO WORD

*Menu Arquivo

CTRL + O - Novo

CTRL + A - Abrir

CTRL + B - Salvar

CTRL + P - Imprimir

*Menu Editar

CTRL + Z - Desfazer

CTRL + R - Repetir

CTRL + X - Recortar

CTRL + C - Copiar

CTRL + V - Colar

CTRL + T - Selecionar todo o texto

CTRL + L - Localizar

CTRL + U - Substituir

CTRL + Y - Ir para

*Outros

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Microsoft Word 2003 83 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

CTRL+→ - Mover o cursor para o início da próxima palavra

CTRL+← - Mover o cursor para o início da palavra anterior

CTRL+↓ - Mover o cursor para o início do próximo

parágrafo

CTRL+↑ - Mover o cursor para o início do parágrafo

anterior

CTRL+ F4 - Fechar documento ativo/janela de programa

*Teclas para formatação de caracteres e parágrafos

CTRL + SHIFT + > - Aumenta o tamanho da letra

CTRL + SHIFT + < - Diminui o tamanho da letra

CTRL + SHIFT + A - Maiúsculas

CTRL + SHIFT + W – Sublinhado. Só em palavras

CTRL + SHIFT + D - Duplo sublinhado

CTRL + SHIFT + K - Maiúsculas pequenas

CTRL + SHIFT + C - Copia formatos

CTRL + SHIFT + V - Cola formatos

CTRL + ] - Aumenta o tamanho da letra um ponto

CTRL + [ - Diminui o tamanho da letra um ponto CTRL + D

- Formatação de fontes

CTRL + N - Negrito

CTRL + S - Sublinhado

CTRL + I - Itálico

CTRL + BARRA ESPAÇO- Remove formato manual

CTRL + 1 - Define espaçamento simples entre linhas

CTRL + 2 - Define espaçamento duplo entre linhas

CTRL + 5 - Define espaçamento entre linhas de 1,5

CTRL + J - Justifica um parágrafo

CTRL + E - Centraliza Parágrafo

CTRL + G - Parágrafo à direita

CTRL + M - Avança um parágrafo a partir da esquerda

CTRL + SHIFT + M - Remove um avanço de parágrafo à

esquerda

CTRL + SHIFT + J - Cria um avanço pendente

CTRL + SHIFT + T - Reduz um avanço pendente

CTRL + SHIFT + S - Aplica sublinhado

CTRL + SHIFT + N - Aplica um estilo normal

CTRL + SHIFT + L - Aplica o estilo "Lista"

Alt + Ctrl + F - Insere nota de rodapé

Alt + Ctrl + I, O, P ou N - Muda estilo de visualização da

página

Alt + Ctrl + Y - Vai para início da página seguinte

Alt + Ctrl + M - Insere comentário

Ctrl + End - Vai para fim do documento

Ctrl + Del - Apaga palavra seguinte

SHIFT + F1 - Remove formatação de texto

Shift + F3 - Aplica letras maiúsculas no texto selecionado

TECLAS DE FUNÇÕES

F1 - Ajuda; Ajuda "On line"; Assistente do Office

F4 - Repetir a última ação

F5 - Comando "ir para" (menu Editar)

F7 - Ortografia e gramática (menu Ferramentas)

F12 - Salvar como

SHIFT + F1 - Ativa interrogação da ajuda

SHIFT + F3 - Altera as letras maiúsculas minúsculas

Última atualização da apostila: 21 de outubro de 2008.

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Microsoft Excel 2003 84 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

MICROSOFT EXCEL 2003

O Excel é o mais tradicional editor de planilhas eletrônicas do mercado da Informática. Pertence ao conjunto de softwares para escritório Office, da Microsoft. Como ele, é possível criar planilhas financeiras para uso pessoal ou empresarial. O Excel possui as ferramentas necessárias para que o usuário crie suas fórmulas de acordo com sua necessidade. Os documentos podem ser salvos como página da web. Permite criar fórmulas utilizando, desde cálculos simples como soma, subtração, divisão e multiplicação, até funções financeiras. Nesta apostila usaremos como base a versão 2003 do Excel.

Uma janela do Excel 2003 possui a seguinte estrutura:

Dentro desta estrutura de janela do Excel 2003, é muito importante entender a função dos botões das duas principais barras de ferramentas do Excel: Padrão e Formatação. A Barra de Ferramentas Padrão é composta pelos seguintes botões:

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Microsoft Excel 2003 85 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

NOVO – Nova pasta de trabalho em branco. OBS: No Excel o documento é chamado de pasta de trabalho. Dentro de uma pasta de trabalho existem várias planilhas. CTRL+O

ABRIR – Abrir um documento (pasta de trabalho) existente. Atalho: CTRL+A

SALVAR – Salva o documento (pasta de trabalho) atual. Se o documento não tiver sido salvo anteriormente, solicita o nome do arquivo e o local para salvar. Atalho: CTRL+B

PERMISSÃO – Utilizando o Gerenciamento de Direitos da Informação, o Office 2003 ajuda a evitar que emails e documentos confidenciais sejam encaminhados, editados ou copiados por pessoas não autorizadas. Para configurar as permissões, clique no menu Arquivo, opção Permissão.

EMAIL – Possibilita o envio do documento (pasta de trabalho) aberto como anexo via correio eletrônico (e-mail).

IMPRIMIR – Imprime o documento aberto. Atalho: CTRL+P

VISUALIZAR IMPRESSÃO – Visualiza como o documento (pasta de trabalho) aberto será impresso no papel.

ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA – Faz a verificação ortográfica no documento (pasta de trabalho) aberto. Atalho: F7

PESQUISAR – Pesquisa termos em livros de referências como dicionários de sinônimos e tradução.

RECORTAR – Recorta o conteúdo selecionado no documento e envia para a área de transferência. Atalho: CTRL+X

COPIAR – Copia o conteúdo selecionado no documento e envia para área de transferência. Atalho: CTRL+C

COLAR – Cola o conteúdo da área de transferência no local desejado pelo usuário (posição do cursor). Atalho: CTRL+V

PINCEL – Copia a formatação do conteúdo selecionado no documento (pasta de trabalho).

DESFAZER – Desfaz alterações anteriores. Quando está em tom acinzentado, significa que não possui histórico anterior. Atalho: CTRL + Z

REFAZER – Refaz as alterações anteriores. Quando está em tom acinzentado, significa que não possui histórico anterior. Atalho: CTRL + R

INSERIR HIPERLINK – Insere um atalho para qualquer tipo de arquivo ou endereço na rede (outros documentos do Word, documentos de Excel, imagens, URLs de internet, entre outros).

AUTOSOMA – Insere automaticamente a função SOMA na célula selecionada no documento (pasta de trabalho). Clicando na seta ao lado do ícone é possível inserir rapidamente outras funções tradicionais como MEDIA, CONTAR, MAX, MIN, podendo ainda escolher outras funções.

CLASSIFICAÇÃO CRESCENTE – Classifica o conteúdo das células selecionadas em ordem crescente.

CLASSIFICAÇÃO DECRESCENTE - Classifica o conteúdo das células selecionadas em ordem decrescente.

ASSISTENTE DE GRÁFICO – Abre um assistente para a inserção de gráficos como gráfico de pizza, coluna, barras, linhas, entre outros. A idéia da utilização de gráficos é representar graficamente o significado das informações contidas nas células.

DESENHO – Abre a barra de ferramentas para inserção de desenhos, WordArt, organogramas, clip-arts, caixas de texto,

ZOOM – Permite configurar o zoom de visualização do documento (pasta).

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Microsoft Excel 2003 86 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

arquivos de imagens e criação de desenhos.

AJUDA DO EXCEL – Entra na ajuda do Excel. Tecla de Atalho: F1

A Barra de Ferramentas Formatação é composta pelos seguintes botões:

FONTE E TAMANHO DA FONTE – Configuram a fonte e o tamanho da fonte que serão utilizadas em células com conteúdo de texto.

NEGRITO – Formata o texto selecionado para negrito. Atalho: CTRL+N

ITÁLICO – Formata o texto selecionado para itálico: Atalho: CTRL+I

SUBLINHADO – Formata o texto selecionado para sublinhado. Atalho: CTRL+S

ALINHAR À ESQUERDA – Alinha o conteúdo da célula selecionada à esquerda.

CENTRALIZAR – Centraliza o texto da célula selecionada.

ALINHAR À DIREITA – Alinha o texto da célula selecionada à direita.

MESCLAR E CENTRALIZAR – Mescla as células selecionadas e centraliza o conteúdo.

ESTILO DE MOEDA – Configura o conteúdo das células selecionadas com estilo de moeda.

ESTILO DE PORCENTAGEM – Configura o conteúdo das células selecionadas com estilo porcentagem.

SEPARADOR DE MILHARES – Configura o conteúdo de células com separador de milhares. Apenas para células com números.

AUMENTAR CASAS DECIMAIS – Aumenta uma casa decimal. Apenas para células com números.

DIMINUIR CASAS DECIMAIS – Diminui uma casa decimal. Apenas para células com números.

DIMINUIR RECUO – Diminui o nível do recuo do conteúdo da célula selecionada.

AUMENTAR RECUO – Aumenta o nível do recuo do conteúdo da célula selecionada.

BORDA – Configura bordas para a célula selecionada.

COR DE PREENCHIMENTO – Configura a cor de preenchimento da célula selecionada.

COR DA FONTE – Configura a cor da fonte utilizada na célula selecionada.

Outro botão importante, localizado na barra de fórmulas é o que tem o objetivo de inserir uma função em uma fórmula de célula ativa. Veremos mais adiante o que é uma função em fórmulas.

PASTAS - Já foi dito anteriormente que um documento do Excel

recebe o nome de PASTA DE TRABALHO. Cada pasta de trabalho pode possuir várias planilhas.

A janela ao lado mostra um documento cujo arquivo foi salvo com o nome AulaExcel. Significa que a PASTA DE TRABALHO foi salva com o nome AulaExcel. Esta pasta de trabalho possui três (3) planilhas. OBS: A extensão de um arquivo de pastas de trabalho salvo pelo Excel 2003 é o XLS (.xls). Modelos de documentos do Excel são salvos com a extensão XLT (.xlt)

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Microsoft Excel 2003 87 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Planilhas - Planilhas eletrônicas, também conhecidas como folhas de cálculos, utilizam tabelas para a realização de

cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é formada por uma grade composta por linhas e colunas. A intersecção das linhas com as colunas é chamada de célula.

Podemos identificar na imagem acima que em uma planilha, as colunas são identificadas e nomeadas com letras (A, B, C, D, E, ...) e as linhas identificadas e nomeadas com números (1, 2, 3, 4, 5, ...). Conseqüentemente o nome das células são nomeadas com o nome da coluna mais o nome da linha. No exemplo da imagem acima, está selecionada a célula B5, porque pertence à coluna B e à linha 5. NUNCA UMA CÉLULA TERÁ O MESMO NOME DE IDENTIFICAÇÃO DENTRO DE UMA MESMA PLANILHA. As planilhas utilizam o conceito de matrizes, já que é formada por linhas e colunas. A interseção de ambas forma a célula, que é nomeada com o nome da coluna e da linha (exemplo: Célula A1)

É possível alterar o nome de identificação de uma célula.

Selecione uma célula (no exemplo ao lado, a célula C5), e na Caixa de Nome digite o novo nome de identificação da célula. Lembre que não é possível atribuir um nome que já exista dentro da mesma planilha. No exemplo, a célula C5 teve o seu nome alterado para ‘Resultado’. As células podem receber valores constantes ou fórmulas. Valor constante é um valor que não é calculado, e que, portanto, não é alterado. Por exemplo, o número 210. Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha.

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Microsoft Excel 2003 88 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

É possível ainda OCULTAR linhas e colunas e exibi-las novamente:

CRIAÇÃO DE TABELAS DENTRO DE PLANILHAS

Quando criamos uma nova pasta de trabalho no Excel, as planilhas estão vazias. Para criarmos tabelas é necessário delimitar áreas para elas. Para isso utilizamos as ferramentas de bordas e sombreamento.

É possível gerenciar as planilhas de uma pasta de trabalho, como Inserir uma nova planilha, excluir, renomear, mover ou copiar, selecionar todas as planilhas e selecionar uma cor para a guia da planilha. Estas opções estão no menu de contexto, aberto após clicar com o botão direito do mouse sobre as guias das planilhas.

Clicando no rótulo das linhas ou colunas o usuário seleciona todas as células da linha ou coluna. Se o usuário abrir o menu de contexto clicando sobre o rótulo com o botão direito, é possível ocultar ou reexibir linhas ou colunas, além de várias outras opções, como na imagem ao lado.

Para criar a tabela mostrada na imagem ao lado, foram selecionadas as células para configurar bordas, preenchimento e alinhamento utilizando os respectivos ícones da barra de ferramentas.

Outra forma de configurar células para criar uma tabela dentro de uma planilha é acessando o menu FORMATAR, opção CÉLULAS...

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Microsoft Excel 2003 89 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

O menu FORMATAR, opção CÉLULAS..., permite realizar várias formatações referentes às células:

NÚMERO – Formata o tipo de informação que a célula vai armazenar (NÚMERO, MOEDA, PORCENTAGEM, DATA, HORA, etc)

ALINHAMENTO – Formata o alinhamento do conteúdo da célula na horizontal, vertical, estabelece uma orientação por ângulos de graus, permite quebrar o texto automaticamente, reduzir conteúdo para caber na célula, mesclar células selecionadas e definir a direção do texto na célula.

FONTE – Formata a fonte do conteúdo da célula. BORDA – Formatações de borda da célula podendo definir cor para as bordas.

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PADRÕES – Formata o sombreamento da célula selecionada.

PROTEÇÃO – Permite bloquear células ou ocultar fórmulas aplicadas nas células. Só terá efeito se o usuário configurar a opção de PROTEGER PLANILHA, encontrada no menu FERRAMENTAS, opção PROTEGER PLANILHA.

Selecionando dados

Para selecionar dados em uma planilha do Excel, é importante conhecer um pouco mais sobre a estrutura do Excel:

Selecionar uma célula – Botão esquerdo do mouse sobre a célula

Selecionar uma seqüência de células – Pressionar o botão esquerdo mouse sobre uma célula, manter o botão esquerdo pressionado e arrastar por sobre as células que deseja selecionar.

Selecionar uma linha inteira – Clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o número da linha (ou de várias linhas) no rótulo de linhas.

Selecionar uma coluna inteira – Clicar com o botão esquerdo do mouse sobre a letra da coluna (ou de várias colunas) no rótulo de colunas.

Selecionar toda a planilha – Clicar no botão SELEÇÃO TOTAL, no canto superior esquerdo da planilha, entre o rótulo das colunas e o rótulo das linhas.

Rótulo de colunas

Rótulo de linhas

Seleção total

Célula ativa

Também é possível selecionar células com o teclado mantendo pressionada a tecla SHIFT enquanto se utiliza as teclas de navegação do teclado (direita, esquerda, cima, baixo).

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Movendo-se em uma planilha

Teclas de Navegação:

Célula para baixo

Célula para cima

Célula para a esquerda

Célula para a direita

CTRL + Margem inferior

CTRL + Margem superior

CTRL + Margem esquerda

CTRL +Margem direita

CTRL + HOME Célula A1

CTRL + END Última célula contendo dados

PgDn Uma tela para baixo

PgUp Uma tela para cima

ALT + PgDn Uma tela para a direita

ALT + PgUp Uma tela para a esquerda

Gerenciando janelas

Congelando títulos de colunas e linhas

1) Clique na célula que faz margem com a célula do título da coluna e com a célula do título da linha.

2) Clique no menu JANELA, opção CONGELAR PAINÉIS.

3) Para remover, clique no menu JANELA, opção DESCONGELAR PAINÉIS.

Célula selecionada

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Dividindo uma planilha

1. Para dividir uma planilha, tanto na vertical como na horizontal, posicione o cursor no local onde ocorrerá a divisão.

2. Selecione o menu JANELA, opção DIVIDIR.

3. Para remover a divisão, selecione o menu JANELA, opção REMOVER DIVISÃO.

Comparar pastas de trabalho

No caso do usuário estar com duas pastas de trabalho (arquivo) do Excel abertas, é possível comparar o conteúdo de ambas acionando a opção de COMPARAR LADO A LADO. Com duas (ou mais) pastas de trabalho abertas, clique no menu JANELA, opção COMPARAR LADO A LADO. Para encerrar a comparação de janelas, clique novamente na opção JANELA do menu, opção FECHAR LADO A LADO.

Inserindo e visualizando quebras de página

Muitas vezes quando inserimos mais de uma tabela dentro de uma mesma planilha, desejamos imprimir uma página para cada tabela. Veja a seguinte situação:

Para criar uma quebra de página, de modo que as quatro tabelas da imagem acima sejam divididas em páginas diferentes, pode-se, no exemplo acima, selecionar a célula que está entre as quatro tabelas ( no caso, a célula E11), clicar no menu INSERIR, opção QUEBRA DE PÁGINA.

Perceba que o Excel inseriu uma quebra de página a partir da coluna E e da linha 11, já que a célula E11 estava selecionada.

Para visualizar o resultado da quebra de página, clique no menu EXIBIR, opção VISUALIZAR QUEBRA DE PÁGINA.

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Definir área de impressão

No Excel é possível definir a área específica da planilha que o usuário deseja enviar para a impressão. Para isso, selecione a área de células que deseja imprimir, clique no menu ARQUIVO, opção ÁREA DE IMPRESSÃO, opção DEFINIR ÁREA DE IMPRESSÃO. A partir daí, para visualizar se a área foi selecionada corretamente, clique no menu ARQUIVO, opção VISUALIZAR IMPRESSÃO, ou através do ícone da barra de ferramentas padrão.

Para desmarcar a área definida para impressão, clique novamente no menu ARQUIVO, opção ÁREA DE IMPRESSÃO, opção LIMPAR ÁREA DE IMPRESSÃO.

Validação de dados

O recurso de VALIDAÇÃO DE DADOS permite configurar quais tipos de informações podem ser digitadas em determinadas células, permitindo ainda configurar uma mensagem de aviso ao selecionar a célula ou uma mensagem de erro ao digitar um tipo de informação incorreta, personalizada pelo usuário.

Selecione a(s) célula(s) que deseja aplicar uma validação de dados, clique no menu DADOS, opção VALIDAÇÃO.

Na caixa de diálogo de configuração da validação de dados encontramos três abas: configurações, mensagem de entrada e alerta de erro. Em configurações definimos qual tipo de informação é permitida e o valor mínimo e máximo aceitável.

Na aba Mensagem de Entrada definimos qual mensagem será emitida pelo Excel quando o usuário selecionar as células.

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Na aba Alerta da erro define-se uma mensagem de erro que será emitida caso o usuário digite um tipo de informação incorreta, de acordo com o que foi configurado na aba Configurações.

Comentários

O Excel permite que o usuário insira um comentário sobre determinada célula. É muito simples. Selecione a célula e clique no menu INSERIR, opção COMENTÁRIO.

Fórmulas

É através das fórmulas que ensinamos o Excel a realizar cálculos de acordo com a instrução do usuário. A fórmula sempre será digitada na célula em que deve aparecer o resultado. Toda fórmula deve começar com o sinal de igualdade (=), pois sem ele o Excel não reconhecerá como uma fórmula e não funcionará. O Excel permite criar cálculos com fórmulas simples e com funções (que veremos mais adiante). Para fórmulas simples, devemos conhecer os operadores:

SINAIS PARA FÓRMULAS COM OPERADORES ARITMÉTICOS SINAIS PARA OPERADORES LÓGICOS

+ SOMA > MAIOR QUE

- SUBTRAÇÃO < MENOR QUE

* MULTIPLICAÇÃO <> DIFERENTE DE

/ DIVISÃO >= MAIOR OU IGUAL QUE

% PORCENTAGEM <= MENOR OU IGUAL QUE

^ POTENCIAÇÃO = IGUAL À

= IGUALDADE (sempre no início de qualquer fórmula)

O comentário será visualizado sempre que o usuário passar o mouse sobre a célula comentada.

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Exemplos de fórmulas com cálculos simples:

Para se ter uma noção de como funcionam as fórmulas com cálculos simples, utilizaremos a planilha do Excel abaixo. Importante ressaltar que a célula D7 possui a respectiva fórmula de cada exemplo a seguir:

= B2 + B3 + B4 + B5 + B6 (o resultado é 17);

= B2 - B3 (o resultado é 3);

= B2 * B3 (o resultado é 4);

= B2 / B3 (o resultado é 4);

= B2 ^ B5 (o resultado é 64, já que B2^B5 é igual a 4 na potência 3, que é igual à 4 X 4 X 4);

Fórmulas com parênteses:

= (B2 + B3 + B4 + B5 + B6) / 5 (o resultado do cálculo que está entre parênteses é dividido por 5. O resultado final é 3,4);

= (B2 + B3 + B4 + B5 + B6) / (C2 + C3 + C4 + C5 + C6) (O resultado do cálculo que está no primeiro parênteses é dividido pelo resultado do cálculo do segundo parênteses. O resultado final é 1,7);

Como ocorre na Matemática, no Excel podemos misturar em uma única fórmula vários tipos de cálculos (soma, adição, subtração, multiplicação, cálculos entre parênteses, funções, potencias). Nestes casos, as fórmulas são resolvidas pelo Excel de acordo com uma prioridade de resolução:

Exemplos:

=B2+C2*C3-D2/D4 (neste exemplo, resolveremos primeiro a divisão, seguido pela multiplicação, subtração e soma. O resultado é 3);

=B2^C4+C3+D4+B5-B2/C2*D5 (neste exemplo, resolveremos primeiro a potencia, seguido pela divisão, multiplicação e soma. O resultado é 5);

Porcentagem

Para descobrir quanto é determinada porcentagem de uma célula, imagine, por exemplo, que se queira saber a quanto representa 40% da célula D6 (planilha anterior). Para isso usamos a seguinte fórmula:

=D6*40% (retorna quanto representa 40% do conteúdo da célula D6, que, no caso, é 48);

=D6*80% (retorna quanto representa 80% do conteúdo da célula D6, que, no caso, é 96);

=D6*5% (retorna quanto é 5% do conteúdo da célula D6, que, no caso, é 6);

Outra forma é construir fórmulas de porcentagem se utilizando de conceitos de regra de três:

=D6*0,40 (retorna quanto é 40% do conteúdo da célula D6, que, no caso, é 48)

PRIORIDADES DE RESOLUÇÃO

FUNÇÕES

PARÊNTESES

POTENCIAÇÃO

DIVISÃO

MULTIPLICAÇÃO

SUBTRAÇÃO

ADIÇÃO

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Microsoft Excel 2003 96 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

=D6*0,80 (retorna quanto é 80% do conteúdo da célula D6, que, no caso, é 96)

=D6*0,05 (retorna quanto é 5% do conteúdo da célula D6, que, no caso, é 6)

Outra forma de utilizar a regra de três:

=D6 * 40/100 (retorna quanto é 40% do conteúdo da célula D6, que, no caso, é 48).

Referências

Quando definimos fórmulas, devemos ter certeza de que estamos referenciando corretamente as células para que o resultado seja satisfatório. Confira a forma como fazemos referências à conjuntos de células:

A referência feita às células selecionadas na imagem ao lado é a seguinte:

A1:A8 (referência de A1 até A8)

A referência feita às células selecionadas na imagem ao lado é a seguinte:

A1:B12 (referência de A1 até B12)

A referência feita às células selecionadas na imagem ao lado é a seguinte:

A1:A9;C1:C9 (referência de A1 até A9 e de C1 até C9)

Nos exemplos de referência acima note o seguinte:

: significa intervalo

; significa separação de intervalo

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Microsoft Excel 2003 97 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Referência Absoluta ou Relativa

Ao copiar fórmulas e funções, o Excel utiliza o conceito de Referência Absoluta e Referência Relativa na alteração dos endereços das células. Se o endereço é indicado simplesmente pela letra da coluna e pelo número da linha (por exemplo, C2) então quando for efetuada uma cópia envolvendo essa célula serão automaticamente ajustadas a letra da

coluna e o número da linha para a célula destino. Por exemplo: suponha uma planilha onde as células C2 até C5 receberão o produto das respectivas células das colunas A e B

A B C

1 5 3 =A1*B1

2 10 4 =A2*B2

3 12 5 =A3*B3

4 23 2 =A4*B4

5 45 6 =A5*B5

A fórmula contendo o produto do conteúdo da célula A1 e da célula B1 está indicada em C1. Ao copiar essa fórmula para as células C2 até C5 automaticamente será ajustado o número da linha. Essa é a Referência Relativa.

Se na fórmula constasse $B$1 ($ fixa a linha e/ou a coluna), ao copiá-la para as demais linhas teríamos cada célula

da coluna A multiplicada sempre pela célula B1, como no exemplo a seguir:

A B C

1 5 3 =A2*$B$1

2 10 4 =A2*$B$2

3 12 5 =A3*$B$2

4 23 2 =A4*$B$2

5 45 6 =A5*$B$2

Essa é a Referência Absoluta.

Sempre que for efetuar cópia de fórmulas em linhas ou colunas é importante observar se deseja a Referência Relativa (deslocando a referência de linhas e colunas) ou a Referência Absoluta (por exemplo, uma tabela de valores em R$ multiplicadas por um índice em dólar - fixo para todos os cálculos). Veja o exemplo a seguir, apresentando as fórmulas envolvidas.

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Microsoft Excel 2003 98 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Uma planilha contendo um orçamento de equipamentos de informática, cotados em moeda brasileira (Real) e moeda norte-americana (dólar). Neste caso o índice fixo é o valor do dólar em moeda brasileira, informado na célula C1 com Referência Absoluta ($C$1).

A B C D

1 Dólar em 22/jan/08 R$ 1,70

2

3 Item Valor em R$ Valor em Dólar

4 Camputador 1.600,00 =B4*$C$1 Fórmula origem

5 Impressora 500,00 =B5*$C$1 Fórmulas copiadas da célula C4, preparada com a referência absoluta para a célula C1

6 Estabilizador 50,00 =B6*$C$1

7 Mesa 450,00 =B7*$C$1

8 Cadeira 80,00 =B8*$C$1

As possibilidades são:

C1 Referência Relativa em linha e coluna

$C$1 Referência Absoluta em linha e coluna

$C1 Referência Absoluta somente em relação à coluna

C$1 Referência Absoluta somente em relação à linha

Referência a células de outras planilhas ou pastas de trabalho

Da mesma forma que referenciamos células que estão dentro da mesma planilha, é possível referenciar células de outras planilhas e, até mesmo, de outros arquivos:

Exemplos:

=a1 -> referência ao conteúdo da célula A1 da planilha atual

=a1+a2 -> soma o conteúdo das células a1 e a2 da planilha atual

=Plan2!a1 -> referência ao conteúdo da célula a1 da planilha de nome Plan2

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Microsoft Excel 2003 99 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

=Plan2!a1 + a1 -> Soma o conteúdo da célula a1 da planilha de nome Plan2 com o conteúdo da célula a1 da planilha atual.

=[funcionários.xls]Plan1!a1 -> referência ao conteúdo da célula A1 da planilha de nome Plan1 do arquivo funcionários.xls. Neste caso, o arquivo funcionários.xls deve estar salvo dentro da mesma pasta onde está salvo o arquivo com a planilha que está fazendo a referência.

Fórmulas com FUNÇÕES

Funções são fórmulas predefinidas que podem ser utilizadas para realizar cálculos com maior facilidade. Todas as funções devem ser precedidas para um sinal de igual (=), que indica que a expressão deve ser calculada e não tratada como um texto.

SINTAXE DE UMA FUNÇÃO

=nome_da_função (argumentos)

ARGUMENTOS: são os valores que uma função usa para executar operações ou cálculos. O tipo de argumento que uma função usa é específico à função. Os argumentos comuns usados em funções incluem números, textos, referências de célula e nomes.

Função SOMA

Calcula a soma de valores

Sintaxe:

=SOMA(argumentos)

Exemplos:

= SOMA(A1:A10) SOMA OS VALORES DAS CÉLULAS DE A1 ATÉ A10.

=SOMA(A1:A10; C1:C10) SOMA OS VALORES DAS CÉLULAS DE A1 ATÉ A10 COM A SOMA DOS VALORES DE C1 ATÉ C10

=SOMA(a1;a10) SOMA O VALOR DA CÉLULA A1 COM O VALOR DA CÉLULA A10.

FUNÇÃO MÉDIA

Calcula a média dos valores.

Sintaxe:

=MEDIA(argumentos)

Exemplos:

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=MEDIA(a1:a10) CALCULA A MÉDIA DOS VALORES DAS CÉLULAS DE A1 ATÉ A10

=MEDIA(a1:a15;c1:c15) CALCULA A MÉDIA DOS VALORES DAS CÉLULAS A1 ATÉ A15 COM A MÉDIA DOS VALORES DAS CÉLULAS DE C1 ATÉ C15

=MEDIA(b2) CALCULA A MÉDIA DO VALOR DA CÉLULA B2

FUNÇÃO MAXIMO

Retorna o maior valor

Sintaxe: =MAXIMO(argumentos)

Exemplos:

=MAXIMO(a1:a10) RETORNA O MAIOR VALOR DAS CÉLULAS DE A1 ATÉ A10

=MAXIMO(a1:b20; d15) RETORNA O MAIOR VALORES DAS CÉLULAS DE A1 ATÉ B20 E D15

FUNÇÃO MINIMO

Retorna o menor valor

Sintaxe: =MINIMO(argumentos)

Exemplos:

= MINIMO(b2:b20) RETORNA O MENOR VALOR DAS CÉLULAS DE B2 ATÉ B20

= MINIMO(a1;a2) RETORNA O MENOR VALOR DAS CÉLULAS A1 E A2

= MINIMO(a1:a10;c1:d10) RETORNA O MENOR VALOR DAS CÉLULAS DE A1 ATÉ A10 E C1 ATÉ C10

FUNÇÃO CONTAR.VAZIO

Conta quantas células estão vazias

Sintaxe: =CONTAR.VAZIO(argumentos)

Exemplos:

= CONTAR.VAZIO(a1:10) RETORNA A QUANTIDADE DE CÉLULAS QUE ESTÃO VAZIAS ENTRE A1 E A10

= CONTAR.VAZIO(b1:b25) RETORNA A QUANTIDADE DE CÉLULAS QUE ESTÃO VAZIAS ENTRE B1 E B25

FUNÇÃO CONT.NUM

Conta quantas células possuem números

Sintaxe: =CONT.NUM(argumentos)

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Exemplos:

= CONT.NUM(a1:a10) RETORNA A QUANTIDADE DE CÉLULAS DE A1 ATÉ A10 QUE POSSUEM NÚMEROS

= CONT.NUM(b1;b3;b5) RETORNA A QUANTIDADE DE CÉLULAS DAS CÉLULAS A1, B3 E B5 QUE POSSUEM NÚMEROS

= CONT.NUM(a1:b10) RETORNA A QUANTIDADE DE CÉLULAS DE A1 ATÉ A10 QUE POSSUEM NÚMEROS

FUNÇÕES MAIOR E MENOR

Retornam os maiores e menores valores de acordo com um índice

Sintaxe:

=MAIOR(argumentos; índice)

=MENOR(argumentos; índice)

Exemplos:

=MAIOR(a1:a10;2) RETORNA O SEGUNDO (2) MAIOR VALOR DAS CÉLULAS DE A1 ATÉ A10

=MENOR(a1:a5;3) RETORNA O TERCEIRO (3) MENOR VALOR DAS CÉLULAS DE A1 ATÉ A5

=MAIOR(a1:b20; 1) RETORNA O MAIOR (1) VALOR DAS CÉLULAS DE A1 ATÉ B20

VALORES LÓGICOS

Retorna verdadeiro ou falso. A comparação entre dois valores pode ser verdadeira ou falsa. Utilizamos operadores estudados no início da apostila: = (igual), > (maior), >= (maior ou igual), < (menor), <= (menor ou igual), <> (diferente de).

Sintaxe: = condição

Exemplo:

= a1 > 5 SE O VALOR DE A1 FOR MAIOR QUE 5, A CONDIÇÃO É VERDADEIRA, SENÃO É FALSA.

= a1 <> b1 SE O VALOR DE A1 FOR DIFERENTE DO VALOR DE B1, A CONDIÇÃO É VERDADEIRA, SENÃO É FALSA.

= a1 >= 7 SE O VALOR FOR MAIOR OU IGUAL A 7, A CONDIÇÃO É VERDADEIRA, SENÃO É FALSA

FUNÇÃO E

Fórmula condicional que retorna verdadeiro se todas as condições são verdadeiras ao mesmo tempo

Sintaxe: = E(condição1;...;condiçãoN)

Exemplo:

Page 102: Caixa2010

Microsoft Excel 2003 102 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

= E(a1>5;A2=5) SE A1 FOR MAIOR QUE 5 E AO MESMO TEMPO A2 FOR IGUAL A 5, A FUNÇÃO SERÁ VERDADEIRA

= E(B1=5;A1>7) SE B1 FOR IGUAL A 5 E AO MESMO TEMPO A1 FOR MAIOR QUE 7, A FUNÇÃO SERÁ VERDADEIRA

FUNÇÃO OU

Fórmula condicional que retorna verdadeiro se uma ou outra condição for verdadeira

Sintaxe: = OU(condição1;...;condiçãoN)

Exemplo:

= OU(a1>5;A2=5) SE A1 FOR MAIOR QUE 5 OU A2 FOR IGUAL A 5, A FUNÇÃO SERÁ VERDADEIRA

= OU(B1=5;A1>7) SE B1 FOR IGUAL A 5 OU A1 FOR MAIOR QUE 7, A FUNÇÃO SERÁ VERDADEIRA

FUNÇÃO CONT.SE

Retorna a quantidade de células que estabelecem uma condição

Sintaxe: =CONT.SE(argumentos; condição)

Exemplos:

=CONT.SE(A1:A3;">=7") RETORNA A QUANTIDADE DE CÉLULAS DE A1 ATÉ A3 QUE POSSUEM VALORES MAIORES OU IGUAIS A 7

=CONT.SE(A1:A3;"=5") RETORNA A QUANTIDADE DE CÉLULAS DE A1 ATÉ A3 QUE POSSUEM VALORES IGUAIS A 5

=CONT.SE(A1:A20;"<7") RETORNA A QUANTIDADE DE CÉLULAS DE A1 ATÉ A20 QUE POSSUEM VALORES MENORES A 7

=CONT.SE(A1:A20;">="&B1) RETORNA A QUANTIDADE DE CÉLULAS DE A1 ATÉ A20 QUE POSSUEM VALORES MAIORES OU IGUAIS AO VALOR DA CÉLULA B1

FUNÇÃO DE CONDIÇÃO SE

Com base em uma condição, realiza determinada instrução se a condição for verdadeira e realiza outra instrução se a condição for falsa.

Sintaxe: =SE(condição; instrução se for verdadeiro; instrução se for falso)

Exemplos:

= SE(A1>=7;"Aprovado";"Reprovado") SE A1>=7 FOR VERDADEIRO, ESCREVE ‘APROVADO’ NA CÉLULA. SE FOR FALSO ESCREVE ‘REPROVADO’ NA CÉLULA.

=SE(A1<=5;A1+A2;B1+B2) SE A1<=5 FOR UMA CONDIÇÃO VERDADEIRA, CALCULA A1 + A2. SE FOR FALSO CALCULA B1 + B2

=SE(A1=1;A1+A2;SE(A1=2;B1+B2;C1+C2) ) SE A1 FOR IGUAL A 1 DEVE CALCULAR A FÓRMULA A1 + A2; SE A1 FOR IGUAL A 2 DEVE CALCULAR A FÓRMULA B1 + B2; SENÃO CALCULA A FÓRMULA C1 + C2

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Microsoft Excel 2003 103 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Para entender melhor, reflita sobre a fórmula abaixo:

FUNÇÃO SE COM (E OU OU)

Se for necessário construir uma fórmula que executará um ou outro cálculo de acordo com duas ou mais condições que devem ser verdadeiras ao mesmo tempo, utilizamos a função SE com a função E.

Exemplo:

=SE(E(A1=1;A2>5);A1*A2;B1*B2) SE AO MESMO TEMPO A1 FOR IGUAL A 1 E A2 FOR MAIOR QUE 5, SIGNIFICA QUE É VERDADEIRO, E SE É VERDADEIRO DEVE CALCULAR A FÓRMULA A1*A2; SE FOR FALSO DEVE CALCULAR B1*B2;

Se for necessário construir uma fórmula que executará um ou outro cálculo de acordo com duas ou mais condições em que uma ou outra condição deve ser verdadeira, utilizamos a função SE com a função OU.

Exemplo:

=SE(OU(A1=1;A2>5);A1*A2;B1*B2) SE A1 FOR IGUAL A 1 OU A2 FOR MAIOR QUE 5, SIGNIFICA QUE É VERDADEIRO, E SE É VERDADEIRO DEVE CALCULAR A FÓRMULA A1*A2; SE FOR FALSO DEVE CALCULAR B1*B2;

FUNÇÃO HOJE()

Retorna a data

Exemplo: =hoje()

FUNÇÃO ABS

Retorna o valor absoluto de uma célula. Se o valor da célula for negativo, retorna o valor positivo.

Sintaxe: =ABS(argumento)

Exemplo: =abs(a1) SE A1 CONTER UM VALOR NEGATIVO, O ABS RETORNARÁ VALOR POSITIVO.

FUNÇÃO INT

Retorna o valor inteiro de uma célula, sem casas decimais

Sintaxe:

=INT(argumento)

Exemplo:

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Microsoft Excel 2003 104 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

=INT(a1) SE O VALOR DE A1 CONTER UM NÚMERO COM VÍRGULA, A FUNÇÃO INT RETORNA O VALOR INTEIRO.

Formatação Condicional

A formatação condicional permite que uma ou mais células sejam formatadas de acordo com uma condição estabelecida pelo usuário. A planilha abaixo está formatada para que todas as células de Nota Final recebam sombreamento verde, caso os valores de Nota Final sejam superiores ou iguais a 7,0. Nas células em que a nota final for inferior a média (7,0), o sombreamento células será vermelho:

Para configurar a formatação condicional da tabela acima, foram selecionadas as células com a Nota Final. Em seguida, clicou-se no menu Formatar da barra de menu, opção Formatação Condicional:

Classificação de Dados

O Excel permite classificar os dados de uma tabela de acordo com as suas informações. No exemplo a seguir, foi configurada a classificação de uma tabela do Campeonato Brasileiro de Futebol. A classificação seguiu a seguinte ordem: por PG (pontos ganhos), V (vitórias) e S (saldo de gols), todas em ordem decrescente.

Foram selecionadas as células que contém as informações da tabela (sem selecionar o título das colunas da tabela). Depois, clicou-se na opção DADOS da barra de menus, opção CLASSIFICAR. A caixa de diálogo ao

lado permitiu a configuração da classificação:

O primeiro critério foi o de pontos ganhos (PG), em ordem decrescente, seguido por número de vitórias (V) e saldo de gols (S), ambos em ordem decrescente.

Page 105: Caixa2010

R$ 21.376,80 ; 29%

R$ 14.721,78 ; 20% R$ 9.764,91 ; 13%

R$ 17.650,23 ; 24%

R$ 4.320,10 ; 6%

R$ 5.903,04 ; 8%

Alimentos

Feminino

Masculino

Eletroeletrônicos

Padaria

Açougue

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Gráficos

O gráfico é a melhor forma de demonstrar visualmente o resultado do conteúdo das planilhas. Para explicar como inserir um gráfico, utilizaremos a seguinte tabela:

A tabela ao lado mostra uma relação do lucro dos setores de um supermercado. Para demonstrar graficamente a proporção dos números, será criado um gráfico do tipo PIZZA. A Pizza utilizará a informação do LUCRO para montar suas partes, mas como se deseja que seja criada uma legenda, selecionaremos também os nomes dos setores. Com isso, será selecionada a seqüência de células de B4:C9. Após, deve-se clicar no ícone (Assistente de Gráfico), ou clicar no menu INSERIR, opção GRÁFICO. A seguinte caixa de diálogo é aberta:

Em nosso exemplo, escolheremos o gráfico do tipo PIZZA. No Assistente de Gráfico é possível ainda colocar um título e rótulos de dados (informações como porcentagem e valores). O resultado final do gráfico é o seguinte:

Os tipos de gráficos do Excel são os seguintes:

COLUNAS BARRAS LINHA PIZZA

DIPERSÃO ÁREA ROSCA RADAR

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Microsoft Excel 2003 106 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

SUPERFÍCIE BOLHAS AÇÕES CILINDRO

CONE PIRÂMIDE

O Assistente de Gráficos do Excel possui quatro etapas:

Etapa 1 – Tipo de gráfico.

Na primeira etapa o usuário escolhe o tipo de gráfico que pretende utilizar.

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Microsoft Excel 2003 107 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

AUTOFILTRO

O AutoFiltro permite que uma tabela do Excel receba uma filtragem. Por exemplo, em uma tabela com mil clientes que obtiveram lucro, se deseja visualizar apenas os clientes que obtiveram lucro superior a 30 mil reais. Outra forma é fazer um filtro onde apareçam apenas os clientes chamados Vanessa. Para entender melhor como configurar o AutoFiltro, utilizaremos a tabela a seguir:

Para configurar o AutoFiltro foi selecionada toda a tabela (incluindo o título das colunas). Clicou-se no menu DADOS, opção FILTRAR, opção AUTOFILTRO. A tabela passou a ter o aspecto a seguir:

Etapa 2 – Dados de origem

Nesta etapa o usuário pode definir o intervalo dos dados que serão utilizados para no gráfico.

Etapa 3 – Opções de Gráfico

Nesta etapa o usuário define configurações como título do gráfico, legenda, rótulos que deseja visualizar no gráfico, eixos (Y, X).

Etapa 4 – Local do Gráfico

Na última etapa o usuário define se deseja que o gráfico seja criado como uma nova planilha, ou se deseja inserir o gráfico como objeto dentro de uma planilha existente.

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Microsoft Excel 2003 108 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Note que o título de cada coluna recebeu uma seta que possibilita a filtragem dos dados da tabela.

Importar dados externos

O Excel permite a importação de dados de outros locais como websites, arquivos texto (TXT), de banco de dados ou outros arquivos do próprio Excel. Imagine uma situação em que se deseja importar para uma planilha do Excel o conteúdo de uma página da web que contém uma tabela com nomes de produtos e os respectivos preços. Ou até mesmo importar nomes de funcionários que estão salvos em arquivos do Bloco de Notas (.TXT).

Clicando no menu DADOS, opção IMPORTAR DADOS EXTERNOS, opção NOVA CONSULTA À WEB, é possível importar conteúdos de websites.

Clicando no menu DADOS, opção IMPORTAR DADOS EXTERNOS, opção IMPORTAR DADOS, é possível importar dados de arquivos texto (TXT) ou de outros arquivos, entre eles, os do próprio Excel.

Compartilhar pasta de trabalho

No menu FERRAMENTAS, opção COMPARTILHAR PASTA DE TRABALHO... definimos que a pasta de trabalho será utilizada por outros usuários ao mesmo tempo, que está compartilhada. Esta opção garante que qualquer alteração salva por outro usuário em outro computador não entre em conflito com outro usuário que esteja utilizando a pasta de trabalho ao mesmo tempo.

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Microsoft Excel 2003 109 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Na aba Editar é possível visualizar o nome dos usuários que estão com a pasta de trabalho aberta. Na aba Avançadas podemos configurar como será gerenciado o compartilhamento.

Proteção

O Excel possui várias opções de proteção à pasta de trabalho (documento). Acesse essa proteção através do menu FERRAMENTAS, opção PROTEGER. São apresentadas as seguintes opções no menu:

Proteger Planilha

Permitir que usuários editem intervalos – Permite definir quais intervalos de células podem ser alterados pelos usuários.

Proteger Pasta de Trabalho – Permite proteger a estrutura da pasta de trabalho e/ou janelas, permitindo definir uma senha para a proteção.

Permite proteger a planilha de alterações. Possibilita configurar o que pode ser alterado pelos usuários e definir uma senha para DESPROTEGER a planilha.

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Microsoft Excel 2003 110 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Proteger e compartilhar pasta de trabalho – Protege o compartilhamento da pasta de trabalho.

A opção acima evita que algum usuário que esteja utilizando a pasta de trabalho compartilhada altere o controle da pasta, podendo definir uma senha para o compartilhamento.

Valores de Erro do Excel

Ao executar um cálculo no Excel, podemos nos deparar com valores de erros, referentes a uma classe de erros gerada a partir do uso incorreto dos cálculos. Confira a relação dos erros mais comuns gerados pelo Excel:

Erro #####

Ocorre quando uma coluna não é larga o suficiente para mostrar o conteúdo ou quando é usada uma data ou hora negativa.

Para resolver:

Ajuste o tamanho da coluna.

Se estiver realizando cálculos com Horas e Datas, verifique se o resultado é negativo.

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Microsoft Excel 2003 111 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Erro #DIV/0!

Ocorre quando um número é dividido por zero (0).

Para resolver:

Utilize a função SE, realizando o cálculo somente se o valor da coluna D1 for maior que 0. Exemplo: =Se(D1>0;C1/D1;0)

Erro #NOME?

Ocorre quando o Excel não reconhece o texto em uma fórmula ou digitando o nome de uma função incorretamente.

Erro #REF!

Ocorre quando há uma erro de referência, como por exemplo, referenciar células que não existem. Exemplo: usar a fórmula =soma(a1:a10) e, logo após, excluir a coluna A da planilha. Como a coluna A foi excluída, a referência às células desta coluna também, o que fará que o Excel retorne o erro de referência.

Erro #VALOR!

Ocorre quando é usado o tipo errado de argumento (argumento: os valores que uma função usa para executar operações ou cálculos. O tipo de argumento que uma função usa é específico à função. Os argumentos comuns usados em funções incluem números, textos, referências de célula e nomes.) ou operando (operando: itens nos dois lados de um operador em uma fórmula. No Excel, os operandos podem ser valores, referências de célula, nomes, rótulos e funções.).

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Microsoft Excel 2003 112 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Erro #N/D

Indica que um determinado valor ainda não está disponível para a função ou fórmula.

Erro #NUM

Ocorre quando digitamos valores numéricos inválidos em uma fórmula ou função.

Estilos

Da mesma forma como podemos utilizar estilos em documentos do Word 2003, é possível aplicar estilos as células no Excel através do menu FORMATAR, opção ESTILOS. É possível adicionar, modificar ou excluir estilos.

Dicas Rápidas

Digitando números

A Célula B3 contém uma fórmula que soma o valor 1 à uma data inserida na célula A3 (=A3+1). Como o Excel não encontrou o valor na célula A3, retornou o valor de erro #N/D.

A Função MAIOR retornará o segundo maior valor da referência de A1 até A5, mas foram digitados valores numéricos inválidos.

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Microsoft Excel 2003 113 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

• Você pode incluir pontos nos números, como em 1.000.000, por exemplo.

• Uma vírgula numa entrada numérica indica um valor decimal.

• Os sinais de adição digitados antes dos números são ignorados.

• Um sinal de subtração ou parênteses deve ser colocado para indicar número negativo. Ex.: -2 ou (2).

Teclas de atalho

Teclas de atalho - combinação com CTRL

Tecla DescriçãoCTRL+SHIFT+( Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+) Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+& Aplica o contorno às células selecionadas.

CTRL+SHIFT_ Remove o contorno das células selecionadas.

CTRL+SHIFT+$ Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números negativos entre parênteses)

CTRL+SHIFT+% Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

CTRL+SHIFT+# Aplica o formato Data com dia, mês e ano.

CTRL+SHIFT+@ Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.

CTRL+SHIFT+! Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

CTRL+SHIFT+: Insere a hora atual.

CTRL+SHIFT+Mais (+) Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em branco.

CTRL+; Insere a data atual.

CTRL+1 Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.

CTRL+2 Aplica ou remove formatação em negrito.

CTRL+3 Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+4 Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+5 Aplica ou remove tachado.

CTRL+9 Oculta as linhas selecionadas.

CTRL+0 Oculta as colunas selecionadas.

CTRL+T Seleciona a planilha inteira.

CTRL+N Aplica ou remove formatação em negrito.

CTRL+C Copia as células selecionadas.

CTRL+D Usa o comando Preencher Abaixo para copiar o conteúdo e o formato da célula mais acima de um intervalo selecionado nas células abaixo.

CTRL+L Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Localizar selecionada.

CTRL+I Aplica ou remove formatação em itálico.

CTRL+K Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a caixa de diálogo Editar Hiperlink para os hiperlinks existentes que estão selecionados.

CTRL+O Cria uma nova pasta de trabalho em branco

CTRL+A Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.

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Microsoft Excel 2003 114 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

CTRL+P Exibe a caixa de diálogo Imprimir.

CTRL+R Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato da célula mais à esquerda de um intervalo selecionado nas células à direita.

CTRL+B Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.

CTRL+S Aplica ou remove sublinhado.

CTRL+V Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e substitui qualquer seleção. Disponível somente depois de ter recortado ou copiado um objeto, texto ou conteúdo de célula.

CTRL+W Fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.

CTRL+X Recorta as células selecionadas.

CTRL+Y Repete o último comando ou ação, se possível.

CTRL+Z Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a última entrada digitada.

Teclas de função

Tecla Descrição

F1 Exibe o painel de tarefas da Ajuda do Microsoft Office Excel.

F2 Edita a célula ativa e posiciona o ponto de inserção no fim do conteúdo da célula. Ele também move o ponto de inserção para a Barra de Fórmulas para edição em uma célula desativada.SHIFT+F2 adiciona ou edita um comentário de célula.

F3 Exibe a caixa de diálogo Colar Nome.SHIFT+F3 exibe a caixa de diálogo Inserir Função.

F4 Repete o último comando ou ação, se possível.CTRL+F4 fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.

F5 Exibe a caixa de diálogo Ir para.CTRL+F5 restaura o tamanho da janela da pasta de trabalho selecionada.

F7 Exibe a caixa de diálogo Verificar ortografia para verificar a ortografia na planilha ativa ou no intervalo selecionado.

F11 Cria um gráfico dos dados no intervalo selecionado.

F12 Exibe a caixa de diálogo Salvar Como.

Última atualização da apostila: 28 de Novembro de 2008

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Microsoft Excel 2003 115 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

MICROSOFT POWERPOINT 2003

O PowerPoint é um programa do pacote Office, da Microsoft, para a criação de apresentações. É muito utilizado para apresentação de trabalhos escolares, para uso de palestrantes, mostras de projetos, etc. São duas as principais extensões dos arquivos gerados pelo PowerPoint: ppt (o arquivo do PowerPoint que pode ser editado e também apresentado) e pps (arquivo do PowerPoint apenas com a apresentação, sem a possibilidade de editá-lo).

JANELA DO POWERPOINT

Um documento do PowerPoint é formado por um ou vários slides, que são as telas da apresentação. Para inserir novos slides, basta clicar no menu INSERIR da barra de menu, opção

NOVO SLIDE, ou clicar em da barra de ferramentas Formatação.

MODOS DE VISUALIZAÇÃO DO POWERPOINT

Os modos de visualização do PowerPoint podem ser acessados através da opção EXIBIR da barra de menus:

NORMAL CLASSIFICAÇÃO DE SLIDES APRESENTAÇÃO DE SLIDES (F5)

Barra de Ferramentas Padrão:

A Barra de Ferramentas Padrão do PowerPoint é muito parecida com a mesma barra de ferramentas no Word, com exceção de cinco botões, descritos a seguir:

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Microsoft Excel 2003 116 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

INSERIR GRÁFICO – Insere um gráfico de acordo com dados fornecidos pelo usuário.

MOSTRAR/OCULTAR GRADE – Mostra ou oculta a grade de orientação do slide.

MOSTRAR A FORMATAÇÃO – Mostra a formatação do conteúdo no assistente de slide por tópicos, localizado no cantor esquerdo, no modo de visualização NORMAL.

COR/ESCALA DE CINZA – Configuração das cores do slide.

EXPANDIR TUDO – Expande o conteúdo do slide no assistente de slide por tópicos, localizado no cantor esquerdo, no modo de visualização NORMAL.

Barra de Ferramentas Formatação:

A barra de ferramentas Formatação do PowerPoint é simular a mesma barra de ferramentas no Word, com exceção de cinco botões, descritos abaixo:

Botões que aumentam e reduzem, respectivamente, o tamanho da fonte selecionada no PowerPoint.

Efeito de sombra em textos.

Abre o painel para formatação do design do slide

Insere um novo slide na apresentação.

DESIGN DO SLIDE

Para formatar o visual dos slides, o PowerPoint possui modelos de DESIGN, através do menu FORMATAR da barra de menu, opção

DESIGN DO SLIDE, ou clicando em na barra de ferramentas Formatação. O Design de slide pode ser aplicado aos slides selecionados ou a todos os slides do documento. Cada tipo de design formata o plano de fundo, a disposição dos objetos (texto e imagens) no slide e a formatação de textos.

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Microsoft Excel 2003 117 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

LAYOUT DO SLIDE

O layout do Slide define a forma como as caixas de textos e os objetos ficam organizados no slide. Basta acessar o menu FORMATAR da barra de menu, opção LAYOUT DO SLIDE.

Também é possível criar a própria disposição de caixas de texto e imagens no conteúdo do slide. Para inserir novas caixas de texto, clique no menu INSERIR da barra de menu, opção CAIXA DE TEXTO .

Imagens, sons e vídeos também podem ser inseridos através do menu INSERIR.

FORMATAR PLANO DE FUNDO

Se não desejar usar um DESIGN do PowerPoint, é possível configurar o próprio plano de fundo através do menu FORMATAR, opção PLANO DE FUNDO..., podendo escolher por fundo com textura, efeitos em gradiente, cores ou imagens de arquivo.

ANIMAÇÃO

Objetos como caixa de texto e imagens podem ser configurados para serem animados. Para isso, selecione o objeto que deseja animar no slide, clique no menu APRESENTAÇÕES, opção PERSONALIZAR ANIMAÇÃO. No canto direito é aberto um painel com várias opções de animação. Existem quatro tipos de animações que podem ser aplicados a cada objeto:

Animação de Entrada – Animação do objeto para sua entrada no slide.

Animação de Saída – Animação do objeto para sua saída do slide.

Animação de Ênfase – Para dar ênfase ao objeto no slide.

Trajetórias de animação – O usuário desenha a trajetória de animação no slide.

Cada objeto pode ser configurado com mais de uma animação. Também é possível configurar a ordem de cada animação e se a mesma ocorrerá automaticamente após um determinado tempo ou após uma solicitação do usuário, através de um clique do mouse. É possível aplicar um áudio (efeito sonoro) para a animação.

TRANSIÇÃO DE SLIDES

Além da animação de objetos, é possível configurar a animação dos slides na transição de um para outro. Clique em APRESENTAÇÕES da barra de menu, opção TRANSIÇÃO DE SLIDES. Será aberto um painel com opções no cantor direito do PowerPoint.

Pode-se configurar o estilo de transição de um slide para outro, a velocidade, o som para transição, e se a transição deve ser automática, após um determinado tempo, ou após o comando do usuário (ao clicar o mouse).

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Microsoft Excel 2003 118 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

ESQUEMAS DE ANIMAÇÃO

Para acessar os esquemas de animação, clique no menu APRESENTAÇÕES, opção ESQUEMAS DE ANIMAÇÃO. Será aberto um painel no canto direito com os esquemas de animação. Cada esquema de animação é um conjunto de configurações de animação que são aplicados ao slide e aos objetos do slide.

APRESENTAÇÃO DOS SLIDES

Para rodar a apresentação, a forma mais simples é teclar F5. Outra forma é clicar em EXIBIR da barra de menu, opção APRESENTAÇÃO DE SLIDES. Outro jeito é clicar no menu APRESENTAÇÕES, opção EXIBIR APRESENTAÇÃO. Outra forma é clicar no ícone de apresentação de slides de acordo com a imagem ao lado.

CONFIGURAR AÇÃO

Disponível no menu APRESENTAÇÕES, a opção CONFIGURAR AÇÃO configura, como o próprio nome diz, uma ação ao objeto selecionado. Por exemplo: configurar para avançar ao próximo slide ao clicar em determinada imagem no slide. Outro exemplo é configurar para quando o usuário clicar em uma caixa de texto abrir um arquivo de foto. É possível configurar a ação quando o usuário clica no objeto ou quando passa o mouse sobre o objeto.

Para configurar, selecione um objeto da apresentação que deseja atribuir uma ação, clique em APRESENTAÇÕES na barra de menus, opção CONFIGURAR AÇÃO, e escolher a ação ao clicar com o mouse no objeto ou ao passar o mouse sobre o objeto.

As ações possíveis são:

Criar um hiperlink para outro slide, finalizar apresentação, hiperlink para uma URL ou arquivo.

Executar um programa

Tocar um som

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Microsoft Excel 2003 119 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Realçar

CONFIGURAR A APRESENTAÇÃO

Para configurar a apresentação acesse o menu APRESENTAÇÕES, opção CONFIGURAR APRESENTAÇÃO:

TESTAR INTERVALOS

Uma opção interessante para usuários que desejam ensaiar uma apresentação é a opção TESTAR INTERVALOS, disponível no menu APRESENTAÇÕES, opção TESTAR INTERVALOS. Esta opção executa a apresentação de slides com um relógio na parte superior esquerda da tela que faz a cronometragem da apresentação, permitindo dar uma idéia ao usuário do tempo que será utilizado na apresentação. Ao final do teste o PowerPoint pergunta ao usuário se ele deseja que a apresentação seja configurada para rodar automaticamente, utilizando o tempo cronometrado para cada slide.

GRAVAR A APRESENTAÇÃO EM CD

NARRAR A APRESENTAÇÃO

Através da opção GRAVAR NARRAÇÃO... do menu APRESENTAÇÕES, é possível gravar uma narração para a apresentação.

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Microsoft Excel 2003 120 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Para gravar a apresentação em CD, diretamente pelo PowerPoint, clique no menu ARQUIVO, opção PACOTE PARA CD...

TECLAS DE ATALHO

O que deseja fazer Pressione

Iniciar uma apresentação a partir do começo. F5

Executar a próxima animação ou avançar para o próximo slide.

Tecla P, ENTER, PAGE DOWN, SETA PARA A DIREITA, SETA PARA BAIXO ou BARRA DE ESPAÇOS

Executar a animação anterior ou voltar ao slide anterior.

Tecla A, PAGE UP, SETA PARA A ESQUERDA, SETA PARA CIMA ou BACKSPACE

Ir para o slide número. Número + ENTER

Exibir um slide preto vazio ou voltar para a apresentação a partir de um slide preto vazio.

E ou PONTO

Exibir um slide branco vazio ou voltar para a apresentação a partir de um slide branco vazio.

C ou VÍRGULA

Finalizar uma apresentação. ESC, HÍFEN ou CTRL + BREAK

Parar ou reiniciar a apresentação automática Tecla R ou Tecla +

Exibe o cursor em forma de caneta CTRL + C

Apaga o desenho feito com a caneta D

Exibe o cursor em forma de seta CTRL + T

Transforma o ponteiro em uma borracha CTRL + E

Retornar ao primeiro slide. 1+ENTER

Exibir o menu de atalho. SHIFT+F10

Exibe a barra de tarefas CTRL + F

Exibe o Slide Oculto V

Exibe a caixa de diálogo Todos os Slides CTRL + S

Abre o menu popup Clicar com o botão direito do mouse

Ir para o primeiro ou o próximo hiperlink em um slide.

TAB

Ir para o último hiperlink ou o anterior em um slide.

SHIFT+TAB

DICA Você pode pressionar F1 durante uma apresentação para exibir uma lista de controles.

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Internet 121 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Internet e Intranet - Introdução

No mundo tecnológico de hoje é cada vez mais comum ouvirmos falar nos ambientes de trabalho sobre dois conceitos

de nomes muito parecidos: internet e intranet. Não só os nomes são parecidos, como também suas funções se confundem.

Ambos se utilizam de conceitos comuns, e para melhor entendermos, é fundamental, antes de qualquer coisa, estudar a base

sobre a qual eles se manifestam: a rede de computadores.

Rede de Computadores

Uma rede de computadores consiste de dois ou mais computadores conectados entre si. Em uma rede é possível

compartilhar serviços, dados (arquivos) e impressoras, trocar mensagens, compartilhar acesso a World Wide Web, realizar

videoconferência, entre outros.

Um exemplo de rede é a própria internet, que todos conhecem por ser um importante meio de pesquisa e de

comunicação entre pessoas e empresas. O conceito mais exato para a internet é que se trata de uma rede mundial de

computadores, que extrapola limites geográficos, enquanto que outras redes se restringem a áreas menores.

As redes podem ser classificadas de acordo com a sua extensão geográfica. As mais difundidas são:

LAN – LOCAL AREA NETWORK (REDE DE ÁREA LOCAL)

São denominadas locais por cobrirem uma área limitada. São redes utilizadas em casas, escritórios, escolas e em

condomínios. Estão conectados a esse tipo de rede: estações, servidores, periféricos e outros dispositivos. Utilizam cabos (par

trançado, também conhecido como cabo de rede, ou fibra óptica) como meio de transporte das informações. Para dar um

exemplo, hoje em dia são muito comuns as LAN HOUSES, que são redes LAN que disponibilizam acesso a jogos, internet e

impressoras, tudo em rede.

WAN – WIDE AREA NETWORK (REDE DE ÁREA REMOTA)

São redes que abrangem uma grande área geográfica. Conectam estados, países e continentes. A Internet – rede

mundial de computadores - é a maior rede WAN existente.

WLAN – WIRELESS LOCAL AREA NETWORK

Possui o mesmo conceito de LAN, porém, utiliza como meio de transporte o ar (Wireless). Diminuiu os custos das

redes por não precisar utilizar cabos. Muito utilizada por universidades, escolas e empresas. Existem cidades que

disponibilizam acesso a esse tipo de rede em regiões do município ou por todo o território. Basta ter um computador com uma

placa de rede com a tecnologia wireless e estar em um local que recebe o sinal da rede com essa tecnologia.

PAN – PERSONAL AREA NETWORK (REDE DE ÁREA PESSOAL)

Rede de área pessoal. Tecnologia de rede formada por dispositivos muito próximos uns aos outros. Por exemplo, um

computador conectando-se a outro, sem servidor, apenas compartilhando uma impressora. É exemplo de rede PAN as redes

do tipo Bluetooth (transmissão de dados a curtas distâncias). Computadores, celulares e outros equipamentos podem se

comunicar com a tecnologia Bluetooth. Em celulares é possível jogar games entre si. Redes PAN podem também se utilizar de

cabos (par trançado, conhecido como cabo de rede). Exemplo: conectar um computador a outro em sua casa.

Conceitos relacionados a rede de computadores

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Internet 122 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Estações – São os computadores de uma rede. São usados para acesso aos serviços disponibilizados pelo servidor.

Servidores – São computadores com grande poder de processamento e armazenamento que tem por função disponibilizar

serviços, arquivos ou aplicações. Tem a função de servir. Como provedores de serviços, eles podem disponibilizar e-mail,

hospedagem de páginas na internet, firewall, proxy, impressão, banco de dados, servir como controladores de domínio e

muitas outras utilidades. Como servidores de arquivos, eles podem servir de depósito para que os utilizadores guardem os seus

arquivos num local seguro e centralizado. E, finalmente, como servidores de aplicação, disponibilizar aplicações que

necessitam de alto poder de processamento a máquinas com baixa capacidade.

Cliente - Programa que solicita serviços a um servidor. Um exemplo de programa cliente em uma empresa é aquele software

que acessa informações em rede. Trata-se de um programa cliente que se comunica com um servidor (onde os dados são

armazenados). A Internet é toda baseada em uma estrutura de cliente/servidor. Por isso, cada um de seus serviços (correio

eletrônico, FTP, WWW etc.) funciona basicamente com esse par de programas. Para cada tipo de cliente, há um servidor

correspondente. Na Web, os programas clientes são os navegadores, enquanto os servidores são os programas que

armazenam as páginas e verificam as autorizações dos usuários para acessar determinados arquivos, além de executar

programas especiais (de busca, por exemplo).

Cliente-Servidor - Envio de informações pela rede, envolvendo programas servidores para fornecer dados aos programas

clientes instalados em computadores.

Meios de transporte dos dados na rede – Atualmente os dados podem trafegar em uma rede através de cabos (par trançado,

também conhecido por cabo de rede, e fibra óptica) e pelo ar (Wireless e Bluetooth). Também existem transportes de dados

via satélite, rádio e através da energia elétrica.

Endereço IP - Um conjunto de números que representa o local de um determinado equipamento (normalmente

computadores) em uma rede privada ou pública. Todo computador conectado em uma rede precisa de um endereço IP, que

pode ser aleatório ou fixo. É o endereço de um computador em uma rede. Um exemplo tradicional é quando nos conectamos

na internet. Quando fazemos a autenticação (conexão com usuário e senha) com o provedor, o usuário recebe um endereço IP

para que possa se comunicar com outros computadores na rede internet. Em uma rede local é o mesmo caso, onde todos os

computadores possuem um endereço IP, que pode ser fixo para cada computador (definido pelo administrador da rede) ou

aleatório, gerado pelo servidor no momento em que se conecta a ele.

Exemplo de endereço IP:

192.168.10.123 --- Cada número pode ser , no mínimo, 0 (zero) e, no máximo, 255.

URL – É o endereço de um recurso disponível em uma rede, seja em uma internet ou uma intranet. Exemplos de URL:

http://www.terra.com.br -> URL de um site na internet

[email protected] -> URL de um correio eletrônico

ftp.terra.com.br -> URL de um servidor FTP

\\jose -> URL de um computador em uma rede local

\\comptiago -> URL de um computador em uma rede local

Sistema Operacional de Rede – Sistema operacional é o principal software instalado em um computador, que administra os

recursos do computador. Existem dois tipos de sistemas operacionais: sistema cliente e sistema servidor. O sistema cliente

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Internet 123 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

possui características mais simples, enquanto que o sistema servidor possui uma maior quantidade de recursos, tais como

serviços para serem disponibilizados aos clientes. Exemplos de versões clientes são o Windows 98, Windows 2000, Windows

XP, Windows Vista e exemplos de versões para servidores são Windows NT, Windows 2003 Server e Windows 2008 Server.

Wireless - Wireless é uma tecnologia chamada de WI-FI capaz de unir terminais eletrônicos, geralmente computadores, entre

si devido às ondas de rádio ou infravermelho, sem necessidade de utilizar cabos de conexão entre eles. São cada vez mais

populares redes de computadores sem a necessidade de fios, através de Wireless. Algumas cidades brasileiras já dispõem de

internet com abrangência a determinadas áreas do município com a tecnologia Wireless. Para se conectar a estas redes, os

computadores necessitam de uma placa de rede com tecnologia Wireless.

Bluetooth - Especificação para redes pessoais sem fio a curtas distâncias. O Bluetooth possui uma maneira de conectar e trocar

informações entre dispositivos como telefones celulares, notebooks, computadores, impressoras, câmeras digitais e consoles

de videogames digitais através de uma freqüência de rádio de curto alcance.

Internet

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Internet e Intranet 124 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Rede mundial de computadores. A maior rede WAN existente. Um conglomerado de redes em escala mundial

interligados pelo Protocolo da Internet (IP) que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. A

Internet é a principal das novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs).

Ao contrário do que normalmente se pensa, Internet não é sinônimo de World Wide Web (WWW). A WWW

(World Wide Web) é conhecida como a Teia Mundial de Computadores. É uma parte da Internet que utiliza hipermídia na

formação básica, um dos muitos serviços oferecidos na Internet. Hipermídia é um ambiente que disponibiliza inúmeras

mídias para a comunicação das informações, como texto, imagem, áudio e vídeo. Páginas de internet disponibilizam esses

recursos. Logo, páginas de internet funcionam na World Wide Web. A WWW se utiliza de um programa cliente chamado de

navegador (browser) para se manifestar. Exemplos de navegadores são o Internet Explorer e o Mozilla Firefox.

Os métodos mais comuns de acesso doméstico à Internet incluem o acesso discado (fax-modem analógico) ou por

banda larga por meio de cabos (como ADSL), sem fio (Wi-Fi), por satélite ou por telefones celulares 3G.

Preste atenção em dois conceitos importantes que encontramos na internet:

Domínio - é um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na Internet. O nome de domínio foi

concebido com o objetivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que

memorizar uma seqüência grande de números. Exemplo: ao invés de memorizar o endereço IP do computador que

hospeda um site na internet, memorizamos apenas o seu domínio. Imagine, como exemplo, que o computador que

hospeda o site do Terra possua o IP 198.200.210.5. Se não houvesse domínios, teríamos que decorar o endereço IP para

acessar o site do Terra. Imagine, ainda, decorar o endereço IP do servidor de todos os sites que você costuma acessar. Seria

um desafio para nossa memória. É por isso que quando digitamos o domínio para acessar um site, esse domínio é

redirecionado ao endereço IP referente a ele. Com isso, só precisamos decorar o domínio do site que desejamos acessar. É

bem mais prático.

Exemplos de domínios:

terra.com.br -> domínio comercial brasileiro

internacional.com.br -> domínio comercial brasileiro

unisinos.br -> domínio brasileiro para instituições de ensino superior

globo.com -> domínio internacional, muito utilizado por multinacionais

saoleopoldo-rs.gov.br, -> domínio governamental brasileiro

educar.org.br -> domínio de organização não governamental

terra.com.pt. -> domínio comercial português (Portugal)

Tipos de domínios

DOMÍNIOS GENÉRICOS (para Pessoas Físicas ou Jurídicas)

COM.BR Atividades Comerciais

DOMÍNIOS EXCLUSIVOS PARA PESSOA JURÍDICA

AGR.BR Empresas agrícolas, fazendas

AM.BR Empresas de radiodifusão sonora

ART.BR Artes: música, pintura, folclore

COOP.BR Cooperativas

EDU.BR Entidades de ensino superior

ESP.BR Esporte em geral

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Internet e Intranet 125 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

ETC.BR Entidades que não se enquadram nas outras categorias

FAR.BR Farmácias e drogarias

FM.BR Empresas de radiodifusão sonora

G12.BR Entidades de ensino de primeiro e segundo grau

GOV.BR Entidades do governo federal

IMB.BR Imobiliárias

IND.BR Industrias

INF.BR Meios de informação (rádios, jornais, bibliotecas, etc..)

MIL.BR Forças Armadas Brasileiras

NET.BR Serviços Públicos de Telecomunicações

ORG.BR Entidades não governamentais sem fins lucrativos

PSI.BR Provedores de serviço Internet

REC.BR Atividades de entretenimento, diversão, jogos, etc...

SRV.BR Empresas prestadoras de serviços

TMP.BR Eventos temporários, como feiras e exposições

TUR.BR Entidades da área de turismo

TV.BR Empresas de radiodifusão de sons e imagens

DOMÍNIOS ESPECIAIS OU PARA PROFISSIONAIS LIBERAIS

ADM.BR Administradores

ADV.BR Advogados

ARQ.BR Arquitetos

ATO.BR Atores

BIO.BR Biólogos

BMD.BR Biomédicos

CAN.BR Candidatos

CIM.BR Corretores

CNG.BR Cenógrafos

CNT.BR Contadores

ECN.BR Economistas

ENG.BR Engenheiros

ETI.BR Especialista em Tecnologia da Informação

FND.BR Fonoaudiólogos

FOT.BR Fotógrafos

FST.BR Fisioterapeutas

GGF.BR Geógrafos

JOR.BR Jornalistas

LEL.BR Leiloeiros

MAT.BR Matemáticos e Estatísticos

MED.BR Médicos

MUS.BR Músicos

NOT.BR Notários

NTR.BR Nutricionistas

ODO.BR Dentistas

PPG.BR Publicitários e profissionais da área de propaganda e marketing

PRO.BR Professores

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Internet e Intranet 126 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

PSC.BR Psicólogos

QSL.BR Rádio amadores

SLG.BR Sociólogos

TRD.BR Tradutores

VET.BR Veterinários

ZLG.BR Zoólogos

DOMÍNIOS EXCLUSIVOS PARA PESSOA FÍSICA

NOM.BR Pessoas Físicas

BLOG.BR Web logs

FLOG.BR Foto logs

VLOG.BR Vídeo logs

DOMÍNIOS INTERNACIONAIS (para Pessoas Físicas ou Jurídicas)

COM Domínio internacional, disponível para pessoa física ou jurídica

NET Domínio internacional, disponível para pessoa física ou jurídica

ORG Domínio internacional, disponível para pessoa física ou jurídica

Na URL http://www.terra.com.br o domínio é terra.com.br. O .com determina o tipo de domínio e o .br nos diz

que se trata de um domínio brasileiro.

Na URL de endereço eletrônico [email protected] o domínio fica após a arroba (@). Antes da arroba fica o

nome do usuário, no caso, tiago. Isso quer dizer que tiago é um usuário de e-mail do domínio terra.com.br do provedor

Terra.

O registro de domínios no Brasil é feito pelo site REGISTRO.BR, do Comitê Gestor da Internet Brasileira. Para

registrar um domínio, é necessário ser uma entidade legalmente representada ou estabelecida no Brasil como pessoa

jurídica (Instituições que possuam CNPJ) ou física (CPF) que possua um contato em território nacional.

DNS (Domain Name System) - Sistema de nomes de domínios. É este sistema que redireciona um domínio a um endereço

IP. É por isso que quando digitamos www.terra.com.br no navegador, é feito um redirecionamento do nome de domínio

ao endereço IP em que está hospedado o site do Terra. O servidor DNS traduz nomes para os endereços IP permitindo a

localização de hosts (servidores) em um domínio determinado.

Para funcionar, a internet se utiliza de conceitos que são comuns às redes de computadores. Um dos principais

conceitos é o de protocolo. O protocolo é a linguagem que os computadores utilizam para se comunicar em rede. Confira

alguns conceitos de protocolos, fundamentais para entender como a internet se manifesta:

Protocolo – Podemos dizer, de forma simples, que protocolo é a linguagem que os computadores utilizam para se

comunicar em rede. Cada protocolo possui sua função. Entre os protocolos mais conhecidos temos o IP, TCP/IP, POP3,

SMTP, FTP, HTTP, HTTPS:

IP (Internet Protocol) – Significa Protocolo da Internet. É um protocolo usado entre duas ou mais máquinas em rede para

encaminhamento dos dados.

TCP/IP – É um conjunto de protocolos de comunicação entre os computadores em redes. É o mais importante de todos os

protocolos. Deste conjunto TCP/IP os protocolos IP e TCP são os mais importantes. TCP (Transmission Control Protocol) é o

protocolo de controle de transmissão. IP (Internet Protocol) é o protocolo para encaminhamento dos dados.

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HTTP (Hypertext Transfer Protocol) – Protocolo de transferência de hipertexto. É o protocolo de transferência das páginas

de internet na World Wide Web (WWW). É um protocolo de comunicação também utilizado para transferir dados por

intranets. É o protocolo para comunicação dos sites de internet. Percebam que no exemplo de URL

http://www.terra.com.br, o HTTP diz respeito ao protocolo que o site relativo à URL vai se comunicar. Geralmente se utiliza

da porta 80.

HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure) – Uma implementação do protocolo HTTP (responsável pela transferência de

hipertexto) sobre uma camada de protocolos criptografados (SSL ou TLS). Essa camada criptográfica permite uma

transmissão de dados através de uma conexão criptografada que verifica a autenticidade do servidor e do cliente através

de certificados digitais. O protocolo HTTPS é muito utilizado quando se deseja evitar que a informação transmitida entre o

cliente e o servidor seja visualizada por terceiros, como nos casos de compra online ou acesso a sites de bancos. Ou seja, o

HTTPS tem a função de transferir páginas na internet com segurança (criptografia). Nas URLs dos sites o início ficaria

'https://'. A porta usada por norma para o protocolo HTTPS é a 443.

FTP (File Transfer Protocol) – Protocolo de transferência de arquivos. Exemplo de URL de FTP: ftp.terra.com.br,

ftp.globo.com, ftp.yahoo.com.br. É uma forma bastante rápida e versátil de transferir arquivos (também conhecidos como

ficheiros), sendo uma das mais usadas na internet. A transferência de arquivos por FTP ocorre entre um computador

chamado "cliente" (aquele que solicita a conexão para a transferência de dados) e um servidor (aquele que recebe a

solicitação de transferência). O usuário, através de um software específico, pode selecionar quais arquivos enviar ao

servidor. Para existir uma conexão ao servidor, o usuário informa um nome de usuário (ou username, em inglês) e uma

senha (password), bem como o nome domínio correto do servidor ou seu endereço IP. O FTP permite o download (do

servidor para o cliente) e o upload (do cliente para o servidor) de arquivos. O FTP permite a alteração de arquivos no

servidor. A porta padrão utilizada pelo FTP é a porta 21.

POP3 – Protocolo de recebimento de e-mail. Permite que a os e-mails contidos numa caixa de correio eletrônico possam

ser transferidos para um computador local. Utilizado em software cliente para recebimento de e-mails, como o Outlook, da

Microsoft, ou o Mozilla Thunderbird. Permite que todas as mensagens contidas numa caixa de correio eletrônico possam

ser transferidas seqüencialmente para um computador local. Com isso, o usuário pode ler as mensagens recebidas, apagá-

las, responder e armazenar. Exemplo de URL de um servidor POP3: pop.terra.com.br. A porta padrão do POP3 é a 110.

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – Protocolo de envio de e-mails. Ex: usado sem softwares clientes como o Outlook,

da Microsoft, ou o Mozilla Thunderbird. O SMTP é um protocolo relativamente simples onde um ou vários destinatários de

uma mensagem são especificados (e, na maioria dos casos, validados) sendo, depois, a mensagem transferida. Este

protocolo se utiliza, geralmente, da porta 25 numa rede.

Navegador

O Navegador, também conhecido como Web browser ou simplesmente browser, termos em inglês, é um

programa que habilita seus usuários a acessarem a World Wide Web, através de páginas HTML, ou simplesmente páginas

ou sites, que estão hospedados em um servidor Web. Para navegar na internet é necessário, primeiramente, uma conexão

de acesso à Internet.

Os Navegadores Web, ou Web Browsers se comunicam geralmente com servidores Web (podendo hoje em dia se

comunicar com vários tipos de servidor), usando principalmente o protocolo de transferência de hipertexto HTTP ou HTTPS

(com segurança, criptografado) para efetuar pedidos de arquivos, e processar respostas vindas do servidor. Estes arquivos

são acessados através de uma URL.

Páginas dinâmicas

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Páginas dinâmicas são páginas da World Wide Web desenvolvidas com linguagem de programação Server-side

(lado Servidor), como ASP, PHP, JSP. Podem ser acessadas em internet ou intranets. Funcionam da seguinte maneira. O

usuário dá a entrada com alguma informação ou ação, o navegador (cliente) solicita um processamento desta informação

ou ação ao servidor, que por sua vez processa e retorna com um resultado (HTML) que é visualizado no navegador.

Exemplo: Quando cadastramos um e-mail, digitamos nossas informações pessoais, clicamos em CADASTRAR. A solicitação é

enviada ao servidor, que analisa (processa) seus dados e retorna com uma resposta, se o seu e-mail foi criado ou não.

Reflita que esse processo ocorre quando acessamos contas no banco ou no processo de vendas on-line.

Páginas estáticas

Páginas estáticas são as páginas processadas no programa cliente (navegador). O processamento das páginas

estáticas é realizado no computador cliente. Páginas HTML são exemplos de páginas estáticas.

Intranet

É uma rede de computadores privada que utiliza protocolos utilizados na internet. Uma versão privada de internet,

muito usada em empresas e escolas. Exemplo: aquele site da empresa que só pode ser acessada dentro da empresa. A

intranet se utiliza da suíte de protocolos da Internet. Conseqüentemente, praticamente todos os conceitos da internet

aplicam-se também numa intranet como, por exemplo, a idéia de cliente-servidor. Resumidamente, o conceito de intranet

pode ser interpretado como "uma versão privada da Internet", ou uma mini-Internet confinada a uma organização.

A tecnologia da intranet permite às empresas a opção por três modelos operacionais: passiva, dinâmica

(interativa) e transacional.

Passiva: Ao usuário é permitida a consulta a um acervo de informações;

Dinâmica (interativa): O usuário passa a ter acesso, através de uma série de softwares e ferramentas de

desenvolvimento, a formulários que interagem com a base de dados e disponibilizam um conteúdo diretamente desta. Ou

seja, o usuário passa a interagir diretamente com o sistema através de consultas a Bancos de Dados e não mais através de

textos HTML dispostos na rede. O usuário passa a não apenas pesquisar informações, mas inserir também.

Transacional: Uma evolução do modelo dinâmico para a efetiva execução de transações, completando, por

exemplo, o ciclo de processamento de pedidos como o efetivo pagamento e/ou transferência de valores.

INTRODUÇÃO SOBRE CERTIFICAÇÃO E ASSINATURA DIGITALNo dia-a-dia de empresas e de profissionais é comum a emissão de documentos importantes com informações

sigilosas em papel. E é fundamental garantir a autenticidade desses documentos através de assinaturas à caneta, carimbos

ou, até mesmo, de selos de autenticação. São meios de comprovar a procedência legal dos documentos em papel.

No ambiente digital, o principal meio de comunicação e troca de informações (sigilosas ou não) é a internet. E

neste ambiente também é fundamental garantir a comprovação da origem dos documentos. Como não é possível assinar

informações binárias de computadores com uma caneta, é necessário entender conceitos relacionados à assinatura e

certificação digital.

ASSINATURA DIGITAL E CERTIFICAÇÃO DIGITALMuitos profissionais como executivos, advogados e empresários passam o dia assinando documentos. Pessoas

comuns também passam por esse processo com certa freqüência. Até mesmo analfabetos, que na impossibilidade de

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assinar com caneta, fazem uso da impressão digital de um dos dedos. Agora, imagine-se na seguinte situação: suponha que

você esteja viajando a negócios e tenha que enviar à matriz da empresa documentos oriundos das reuniões que participou.

Obviamente, o jeito mais rápido de fazer isso é enviar os documentos pela internet, por correio eletrônico. Se esses

documentos fossem entregues em papel, você certamente assinaria para comprovar sua autenticidade e sua

responsabilidade sobre eles. Porém, em se tratando de arquivos digitais (binários), como é que você fará a assinatura?

Escreverá seu nome em um pedaço de papel, o passará por um scanner e o adicionará ao arquivo? Com certeza, não! O que

se deve fazer é usar uma assinatura digital.

Assinatura digital é um método de autenticação de informação digital tipicamente tratada, como análoga à

assinatura física em papel. O termo assinatura eletrônica refere-se a qualquer mecanismo, não necessariamente

criptográfico, para identificar o remetente de uma mensagem eletrônica.

A utilização da assinatura digital providencia a prova inegável de que uma mensagem veio do emissor. Para

verificar este requisito, uma assinatura digital deve ter as seguintes propriedades:

autenticidade - o receptor deve poder confirmar que a assinatura foi feita pelo emissor; É a garantia da

identidade de quem executou a transação;

integridade - qualquer alteração da mensagem faz com que a assinatura não corresponda mais ao

documento. É a garantia de que o conteúdo da transação não foi alterado;

não repúdio ou irretratabilidade - o emissor não pode negar a autenticidade da mensagem. Em outras

palavras, é a garantia de que quem executou a transação não pode negar que foi ele mesmo que executou;

Importante ressaltar: A assinatura digital visa garantir a autoria do documento, e que a mensagem não tenha sido

modificada durante a sua transmissão. A assinatura digital deve garantir a autenticidade (o receptor ter certeza que a

assinatura é do emissor), a integridade (que a mensagem não foi alterada) e o não-repúdio (o emissor não pode negar que

enviou). Estes 3 aspectos são fundamentais para uma assinatura digital, mas não garantem o sigilo da informação enviada.

Se o emissor e o receptor desejarem sigilo, terão que se utilizar da CRIPTOGRAFIA, que garantirá além dos 3 aspectos já

citados, a CONFIDENCIALIDADE.

O processo de assinatura digital de documentos eletrônicos usa um conceito conhecido como função hashing. Seu

funcionamento ocorre da seguinte forma: a função hashing analisa todo o documento e com base num complexo algoritmo

matemático gera um valor de tamanho fixo para o arquivo. Esse valor, conhecido como "valor hash", é calculado com base

nos caracteres do documento. Isso deixa claro que o arquivo em si não precisa, pelo menos teoricamente, ser criptografado

(caso não seja algo secreto), mas sim acompanhado do valor hash. Com isso, qualquer mudança no arquivo original, mesmo

que seja de apenas um único bit, fará com que o valor hash seja diferente e o documento se torne inválido.

Exemplo: Quando um documento é enviado com assinatura digital, o emissor envia o documento junto com o

valor hash gerado a partir daquele documento. O receptor receberá o valor hash e o documento enviados. Se o valor hash

recebido for diferente do valor hash do documento recebido, significa que o documento não é o original e que não foi

enviado pelo emissor oficial.

CERTIFICADO DIGITAL

Um certificado digital é um arquivo de computador que contém um conjunto de informações referentes à

entidade para o qual o certificado foi emitido (seja uma empresa, pessoa física ou computador) mais a chave pública

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referente à chave privada que se acredita ser de posse unicamente da entidade especificada no certificado. O certificado

Digital autentica as transações de quem a possui.

Por que devo ter uma certificação digital?

A Certificação Digital é sua assinatura virtual. Portanto, torna mais segura a prática de atividades online, como o

uso de Internet banking, compras online e declaração de Imposto de Renda. Por exemplo, em transações bancárias, o

banco terá a certeza de que quem está acessando sua conta corrente é você, evitando fraudes. No entanto, ao contrário do

RG, a certificação digital tem validade.

A certificação digital atesta a identidade de uma pessoa ou instituição na internet por meio de um arquivo

eletrônico assinado digitalmente. Seu objetivo é atribuir um nível maior de segurança nas transações eletrônicas,

permitindo a identificação inequívoca das partes envolvidas, bem como a integridade e a confidencialidade dos

documentos e dados da transação.

A certificação digital oferece as seguintes garantias:

· Autenticidade do emissor e do receptor da transação ou do documento;

· Integridade dos dados contidos na transação ou no documento;

· Confidencialidade entre as partes;

· Não-repúdio das transações efetuadas ou documentos assinados.

A segurança que você tem ao acessar o site da CAIXA, por exemplo, está certificada por uma entidade

especializada no assunto. Para oferecer um ambiente ainda mais seguro, esse certificado é atualizado periodicamente.

Algumas versões de programas de navegação (browsers) poderão apresentar mensagens de advertência e

problemas de visualização em ambientes seguros, por não suportarem esse processo. Se isso está acontecendo com você,

será necessário baixar uma versão mais recente de seu navegador. Sua privacidade não será comprometida se você não

adotar esse procedimento, mas você poderá enfrentar dificuldades na visualização.

CRIPTOGRAFIA

Trata-se de um conjunto de conceitos e técnicas que visa codificar uma informação de forma que somente o

emissor e o receptor possam acessá-la, evitando que um intruso consiga interpretá-la. Para isso, uma série de técnicas são

usadas e muitas outras surgem com o passar do tempo.

Na computação, as técnicas mais conhecidas envolvem o conceito de chaves, as chamadas "chaves criptográficas".

Trata-se de um conjunto de bits baseado em um determinado algoritmo capaz de codificar e de decodificar informações. Se

o receptor da mensagem usar uma chave incompatível com a chave do emissor, não conseguirá extrair a informação.

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Você já deve ter ouvido falar de chave de 64 bits, chave de 128 bits e assim por diante. Esses valores expressam o

tamanho de uma determinada chave. Quanto mais bits forem utilizados, mais segura será a criptografia. Explica-se: caso

um algoritmo use chaves de 8 bits, apenas 256 chaves poderão ser usadas na decodificação, pois 2 elevado a 8 é 256. Isso

deixa claro que 8 bits é inseguro, pois até uma pessoa é capaz de gerar as 256 combinações (embora demore), imagine

então um computador. Porém, se forem usados 128 ou mais bits para chaves (faça 2 elevado a 128 para ver o que

acontece), teremos uma quantidade extremamente grande de combinações, deixando a informação criptografada bem

mais segura.

Chaves simétricas e assimétricas

Chave assimétrica

Também conhecida como "chave pública", a chave assimétrica trabalha com duas chaves: uma denominada

privada e outra denominada pública. Nesse método, uma pessoa deve criar uma chave de codificação e enviá-la a quem for

mandar informações a ela. Essa é a chave pública. Uma outra chave deve ser criada para a decodificação. Esta - a chave

privada - é secreta.

Para entender melhor, imagine o seguinte: A CAIXA criou uma chave pública e a enviou a vários usuários. Quando

qualquer desses usuários quiser enviar uma informação criptografada à CAIXA deverá utilizar a chave pública deste.

Quando a CAIXA receber a informação, apenas será possível extraí-la com o uso da chave privada, que só a CAIXA tem. Caso

a CAIXA queira enviar uma informação criptografada a outro usuário, por exemplo, o cliente José, deverá conhecer sua

chave pública.

A chave pública é distribuída livremente para todos os correspondentes via e-mail ou outras formas, enquanto a

chave privada deve ser conhecida apenas pelo seu dono.

Em um algoritmo de criptografia assimétrica, uma mensagem cifrada com a chave pública pode somente ser

decifrada pela sua chave privada correspondente. Do mesmo modo, uma mensagem cifrada com a chave privada pode

somente ser decifrada pela sua chave pública correspondente.

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Os algoritmos de chave pública podem ser utilizados para autenticidade e confidencialidade. Para

confidencialidade, a chave pública é usada para cifrar mensagens, com isso apenas o dono da chave privada pode decifrá-

la. Para autenticidade, a chave privada é usada para cifrar mensagens, com isso garante-se que apenas o dono da chave

privada poderia ter cifrado a mensagem que foi decifrada com a 'chave pública'.

Chave simétrica

Esse é um tipo de chave mais simples, onde o emissor e o receptor fazem uso da mesma chave, isto é, uma única

chave é usada na codificação e na decodificação da informação.

O uso de chaves simétricas tem algumas desvantagens, fazendo com que sua utilização não seja adequada em

situações onde a informação é muito valiosa. Para começar, é necessário usar uma grande quantidade de chaves caso

muitas pessoas estejam envolvidas. Ainda, há o fato de que tanto o emissor quanto o receptor precisa conhecer a chave

usada. A transmissão dessa chave de um para o outro pode não ser tão segura e cair em "mãos erradas".

Glossário

ADSL Tecnologia de comunicação em rede que permite uma transmissão de dados mais rápida do que os modems analógicos através de linhas telefônicas digitais. Velocidade de transferência de dados acima de 56 kbps.

Ataque Uma “agressão” eletrônica (normalmente não provocada) cujo objetivo é, de alguma forma, prejudicar os computadores, as redes e os mecanismos de segurança que constituem os alvos.

Bps Medida da taxa de transferência real de dados de uma linha de comunicação. é dada em bits por segundo. Variantes ou derivativos importantes incluem Kbps (= 1.000 bps) e Mbps (= 1.000.000 bps).

Cavalos de

Tróia ou

Trojans

Uma espécie de vírus que permite a um estranho acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um desconhecido, sem notificar o usuário. Na informática, um cavalo de tróia (trojan horse) é um programa, normalmente recebido como um "presente" (por exemplo, cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc), que além de executar funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário. Assim como o mitológico cavalo de Tróia parecia ser um presente, mas na verdade escondia soldados gregos em seu interior que tomaram a cidade de Tróia, os Cavalos de Tróia da atualidade são programas de computador que parecem ser úteis, mas na verdade comprometem a sua segurança e causam muitos danos. Um cavalo de Tróia recente apresentava-se como um email com anexos de supostas atualizações de segurança da Microsoft, mas na verdade era um vírus que tentava desativar programas antivírus e firewalls. Os cavalos de Tróia se alastram quando as pessoas são seduzidas a abrir o programa por pensar que vem de uma fonte legítima. Para proteger melhor os usuários, a Microsoft envia com freqüência boletins de segurança via email, mas eles nunca contêm anexos. Os cavalos de Tróia também podem ser incluídos em software que você baixa gratuitamente. Nunca baixe software de uma fonte em que você não confia.

Cliente Programa que solicita serviços a um servidor. A Internet é toda baseada em uma estrutura de cliente/servidor. Por isso, cada um de seus serviços (correio eletrônico, FTP, WWW etc.) funciona basicamente com esse par de programas. Para cada tipo de cliente, há um servidor correspondente. Na Web, os programas clientes são os navegadores, enquanto os servidores são os programas que armazenam as páginas e verificam as autorizações dos usuários para acessar determinados arquivos, além de executar programas especiais (de busca, por exemplo).

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Cliente-

Servidor

Envio de informações pela rede, envolvendo programas servidores para fornecer dados aos programas clientes instalados em computadores.

Conexão Ligação do seu computador a um computador remoto.

Cracker Pessoa que faz tentativas de quebrar a segurança de um sistema com a finalidade de invadir ou roubar informações. Um hacker que utiliza os seus conhecimentos para entrar em sistemas informáticos alheios, quebrando sistemas de segurança e eventualmente para causar danos.

Criptografar

(encriptar)

Criptografar um arquivo significa convertê-lo em um código secreto, para que as informações nele contidas não possam ser utilizadas ou lidas até serem decodificadas.

Dial-up Método de acesso a uma rede ou computador remoto via rede telefônica, discando o número onde está a rede ou computador.

Ethernet Um padrão muito usado para a conexão física de redes locais. Descreve protocolo, cabeamento, topologia e mecanismos de transmissão.

Firewall Um sistema de segurança cujo principal objetivo é filtrar o acesso a uma rede. As empresas utilizam o firewall para proteger as suas redes internas conectadas à Internet contra a entrada de usuários não autorizados. Um ou mais filtros de pacotes que blindam as redes confiáveis "internas" das redes não-confiáveis "externas", tais como a Internet.

Hacker Uma pessoa que sente prazer em ter um entendimento mais íntimo do funcionamento de um sistema, de um computador e de redes de computadores. O termo tem sido usado equivocadamente como sinônimo de cracker.

Hipermídia É a reunião de várias mídias em um suporte computacional: vídeo, texto, imagens. Está relacionada à WWW (World Wide Web).

Hipertexto É um texto suporte que acopla outros textos em sua superfície, cujo acesso se dá através dos links que têm a função de conectar a um destino, que estende ou complementa o texto principal. Está relacionado à hipermídia. Um exemplo de hipertexto é uma página na internet. Página é um documento hipertexto (.htm, por exemplo). Site é o conjunto de várias páginas. Portal é o conjunto de vários sites.

Host Também conhecido por servidor ou provedor.

ISL Internet Service Provider – O fornecedor de acesso à internet.

Keylogger Keylogger (que significa registrador de teclas em inglês) é um programa de computador cuja finalidade é monitorar tudo o que é digitado. Muitas vezes esses programas são utilizados com objetivos ilícitos, através de spywares, "trojan horses", entre outros. Alguns casos de phishing, assim como outros tipos de fraudes virtuais, se baseiam no uso de algum tipo de Keylogger, instalado no computador sem o conhecimento da vítima, que captura dados sensíveis e os envia a um cracker, que posteriormente irá utilizá-los com finalidades fraudulentas. Existem softwares apropriados para se defender deste tipo de ameaça. É sempre oportuno que todo computador conectado à internet esteja protegido por um software "Anti-Spyware", um "Firewall" e um "Antivírus". Os Keylogger na maioria das vezes se infiltram no computador da vítima através de e-mails e links falsos. Geralmente, a pessoa só nota que o Keylogger foi instalado depois que o cracker responsável pelo mesmo já tenha entrado no sistema através das senhas capturadas.

Login É a identificação do usuário para ter acesso ao servidor de rede. No endereço eletrônico [email protected], o login é o nome que o usuário usa para acessar a rede, neste caso joao. Quando

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Internet e Intranet 134 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

você entra na rede, precisa digitar o seu login, seguido de uma senha (password).

Logoff Desconexão de um sistema de computação. Para entrar no sistema entramos com um login. Para sair fazemos um logoff.

Malware O termo malware é proveniente do inglês malicious software; é um software destinado a se infiltrar em um sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar algum dano ou roubo de informações (confidenciais ou não). Vírus de computador, trojan horses (cavalos de tróia) e spywares são considerados malware. Também pode ser considerada malware uma aplicação legal que por uma falha de programação (intencional ou não) execute funções que se enquadrem na definição supra citada.

Newsgroup Permite a um usuário de internet se cadastrar em um grupo de notícias para receber notícias atualizadas ou e-mails em sua caixa de endereço eletrônico.

Off-Line Quando não se está diretamente ligado a um computador.

On-Line Quando se está conectado a um computador.

PasswordSenha usada para identificação do usuário, em conjunto com o login.

Pharming Pharming é o nome dado a uma das técnicas utilizadas por pessoas mal-intencionadas com o objetivo de coletar informações sigilosas dos usuários da rede. Uma técnica variante do Phishing. Em informática Pharming é o termo atribuído ao ataque baseado na técnica DNS cache poisoning (envenenamento de cache DNS) que, consiste em corromper o DNS (Sistema de Nomes de Domínio ou Domain Name System) em uma rede de computadores, fazendo com que a URL (Uniform Resource Locator ou Localizador Uniforme de Recursos) de um site passe a apontar para um servidor diferente do original. Ao digitar a URL (endereço) do site que deseja acessar, um banco por exemplo, o servidor DNS converte o endereço em um número IP, correspondente ao do servidor do banco. Se o servidor DNS estiver vulnerável a um ataque de Pharming, o endereço poderá apontar para uma página falsa hospedada em outro servidor com outro endereço IP, que esteja sob controle de um golpista. Os golpistas geralmente copiam fielmente as páginas das instituições, criando a falsa impressão que o usuário está no site desejado e induzindo-o a fornecer seus dados privados como login ou números de contas e senha que serão armazenados pelo servidor falso.

O termo "pharming" designa a atividade realizada por crackers com intenções criminosas, que redirecionam o tráfego da Internet de um Web site para outro, idêntico, de forma a enganá-lo e convencê-lo a introduzir o seu nome de usuário e a senha na base de dados do site falso.

Os criminosos tentam obter informações pessoais para acessarem contas bancárias, furtarem identidades, ou cometerem outro tipo de fraudes sem serem identificados, pelo que os sites bancários e financeiros são muitas vezes os alvos destes ataques.

O pharming pode parecer semelhante aos esquemas de phishing executados por correio eletrônico, mas o pharming é mais perigoso, uma vez que o redireciona para um site falso, sem qualquer participação ou conhecimento da sua parte.

Se algum usuário perceber algo suspeito em um endereço de site oficial, denuncie-o, se possível por telefone, para a empresa ou particular que detém a propriedade do site. Pode ser uma falha normal ou uma atualização de um site, ou pode ser um erro cometido pelo criminoso quando tentou redirecionar o Web site.

Os criminosos acessam grandes bases de dados usadas pelos fornecedores de acesso à Internet para encaminharem o tráfego da Web. Uma vez lá dentro, podem fazer modificações para que seja encaminhado para o site falso antes de entrar no site que pretendia. Isso se chama "envenenamento de DNS."

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Internet e Intranet 135 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Phishing Phishing é uma forma de fraude eletrônica. Trata-se de uma técnica utilizada por pessoas mal-intencionadas com o objetivo e conseguir uma informação sigilosa de usuários da rede, tais como senhas e números de cartão de crédito, ou se fazer passar por uma pessoa confiável ou uma empresa enviando uma comunicação oficial. O termo Phishing surge como uma das mais sofisticadas artimanhas para "pescar" (do inglês fish) as informações sigilosas dos usuários. O golpe de phishing (também conhecido como phishing scam, ou apenas scam) é realizado por uma pessoa mal-intencionada através da criação de um website falso e/ou do envio de uma mensagem eletrônica falsa, geralmente um e-mail ou recado através de scrapbooks do síte Orkut, entre outros exemplos. Utilizando de pretextos falsos, tenta enganar o receptor da mensagem e induzi-lo a fornecer informações sigilosas (números de cartões de crédito, senhas, dados de contas bancárias, entre outras).

Provedor de

acesso à

Internet

O fornecedor de acesso à Internet. (em inglês Internet Service Provider, ISP) oferece principalmente serviço de acesso à Internet, agregando a ele outros serviços relacionados, tais como "e-mail", "hospedagem de sites" ou blogs, entre outros. Inicialmente como um serviço cobrado, com o tempo passou a ser oferecido também como serviço gratuito, por empresas que estruturaram outro modelo de negócio.

Ransomware Ransomware é um tipo de malware. Refere-se aos cavalos de tróia que cobram resgate. Um exemplo é o Arhiveus-A, que compacta arquivos no micro da vítima num pacote criptografado. Ele informa que os arquivos só serão recuperados se a vítima pagar fiança.

Servidor O computador que administra e fornece serviços e informações para os outros computadores ligados à rede.

Spam Uma mensagem eletrônica não-solicitada enviada em massa. Na maioria dos casos, o spam consiste em uma mensagem de correio eletrônico com fins publicitários, mas pode ser aplicado a mensagens enviadas com outros fins. O conceito chave do SPAM é o fato da mensagem (correio eletrônico) ter sido enviada em massa, e sem ser solicitado por quem a recebe. Geralmente possui caráter apelativo. Esse fenômeno ficou conhecido como spamming, as mensagens em si como spam e seus autores como spammers. Embora algumas leis a respeito do assunto já tenham sido aprovadas, ainda não existe uma legislação definitiva que regule a prática do spamming ou a caracterize como sendo crime. Apesar desta atual indefinição legal, diversas entidades governamentais, comerciais e independentes declaram que o spam é um dos maiores problemas atuais da comunicação eletrônica.

Spywares Os spywares podem ser desenvolvidos por firmas comerciais, que desejam monitorar o hábito dos usuários para avaliar seus costumes e vender estes dados pela internet. Desta forma, estas firmas costumam produzir inúmeras variantes de seus programas-espiões, aperfeiçoando-o, dificultando em muito a sua remoção. Por outro lado, muitos vírus transportam spywares, que visam roubar certos dados confidenciais dos usuários. Roubam logins bancários, montam e enviam logs das atividades do usuário, roubam determinados arquivos ou outros documentos pessoais. Com freqüência, os spywares costumavam vir legalmente embutidos em algum programa que fosse shareware ou freeware. Sua remoção era por vezes, feita quando da compra do software ou de uma versão mais completa e paga.

Telnet O telnet é um serviço da Internet para acessar outros computadores na rede. Os usuários podem usar o telnet para acessar uma conta que tenham em outro computador da rede. Um usuário que tenha uma conta em um computador da Austrália pode acessá-la do Brasil. Basta ele entrar na Internet usando uma conta no Brasil e fazer um telnet para o computador australiano. Para fazer um telnet, deve-se usar um cliente específico. O telnet também é utilizado para acessar serviços especiais na rede. São serviços que só estão disponíveis através de telnet. Quando é estabelecida a conexão via Telnet, você está no computador remoto, ou seja, é como se você estivesse usando o computador no lugar onde ele está instalado.

Vírus de

computador

Em informática, um vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios. A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário

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executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e-mail. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem a aplicação de corretivos, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos, que poderiam causar o recebimento e execução do vírus inadvertidamente. Ainda existem alguns tipos de vírus que permanecem ocultos em determinadas horas, entrando em execução em horas especificas. Possíveis danos: Perda de desempenho do micro; Exclusão de arquivos; Alteração de dados; Acesso a informações confidenciais por pessoas não autorizadas; Perda de desempenho da rede (local e Internet); Monitoramento de utilização (espiões); Desconfiguração do Sistema Operacional; Inutilização de determinados programas. Um vírus se anexa a um programa ou arquivo para poder se espalhar entre os computadores, infectando-os à medida que se desloca. Ele infecta enquanto se desloca. Os vírus podem danificar seu software, hardware e arquivos. Código escrito com a intenção explícita de se autoduplicar. Um vírus tenta se alastrar de computador para computador se incorporando a um programa hospedeiro. Assim como os vírus humanos possuem níveis de gravidade diferentes, como o vírus Ebola e o vírus da gripe, os vírus de computador variam entre levemente perturbador e totalmente destrutivo. A boa notícia é que um verdadeiro vírus não se dissemina sem ação humana. É necessário que alguém envie um arquivo ou envie um email para que ele se alastre.

Webmail Webmail é uma interface da World Wide Web que permite ao usuário ler e escrever e-mail usando um navegador. A maior vantagem do webmail é o fato de não ser necessário possuir um programa específico para a leitura ou envio de mensagens de correio eletrônico, onde qualquer computador ligado à internet com um navegador é suficiente. Isto também significa que ao contrário de outros protocolos de comunicação na web, como o POP3, não é necessário utilizar sempre o mesmo computador.

Wi-Fi Tecnologia de Redes Sem-Fio (WLAN)

World Wide

Web (WWW)

Significa rede de alcance mundial. É um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na internet. Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertexto e figuras. Para visualizar a informação da WWW, usamos um programa chamado navegador (browser). Exemplos de navegadores são: Internet Explorer e o Mozilla Firefox.

Worm Um worm, assim como um vírus, cria cópias de si mesmo de um computador para outro, mas faz isso automaticamente. Primeiro, ele controla recursos no computador que permitem o transporte de arquivos ou informações. Depois que o worm contamina o sistema, ele se desloca sozinho. O grande perigo dos worms é a sua capacidade de se replicar em grande volume. Por exemplo, um worm pode enviar cópias de si mesmo a todas as pessoas que constam no seu catálogo de endereços de email, e os computadores dessas pessoas passam a fazer o mesmo, causando um efeito dominó de alto tráfego de rede que pode tornar mais lentas as redes corporativas e a Internet como um todo. Quando novos worms são lançados, eles se alastram muito rapidamente. Eles obstruem redes e provavelmente fazem com que você (e todos os outros) tenha de esperar um tempo maior para abrir páginas na Internet.

Hoax É a mensagem cujo conteúdo é "alarmante". A definição mais real sobre hoax (embuste) é que se trata de um vírus social, que utiliza a boa fé das pessoas para se reproduzir, sendo esse o seu único objetivo. Dá- se o nome de hoax a essas estórias falsas, mentirosas recebidas por e-mail. Geralmente os hoaxes tentam explorar o lado emocional das pessoas e seu conteúdo é apelativo. Por exemplo: é comum as mensagens mostrarem fotos de adultos ou crianças acidentadas ou sofrendo de doenças graves. Em geral, as mensagens pedem ao internauta para encaminhar o e-mail ao maior número de pessoas possível, pois uma suposta empresa contará as mensagens enviadas e doará um valor em dinheiro correspondente ao número de pessoas que as leram ou será mais fácil achar/identificar alguém. Como é da natureza da maior parte das pessoas se sensibilizar com situações difíceis, muita gente se sentirá culpada se simplesmente deletar o e-mail. Para não carregar esse sentimento de culpa ou por entender que a única forma de auxiliar é encaminhando a mensagem, o que acaba aumentando o alcance do boato. Também existem hoaxes que tentam estimular a assinar um abaixo assinado: é contada uma mentira e é solicitado que o internauta acrescente seu nome a uma relação de pessoas e o número de seu documento de

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identificação na mensagem, pois ela será entregue à empresa responsável. Outro tipo de hoax é o que explora o nosso lado "materialista". A mensagem afirma que a pessoa ganhará viagens, telefones celulares ou qualquer outro produto se divulgar a mensagem para um determinado número de indivíduos. Ainda há os hoaxes que tentam divulgar "conspirações". O hoax é um tipo de spam.

RSS feeds RSS significa Really Simple Syndication. RSS feeds são um modo fácil usado por proprietários de sites para distribuir uma lista de manchetes de notícias, atualizar avisos e outros conteúdos para um grande número de pessoas na Web. A maioria das pessoas se interessa por vários sites cujo conteúdo muda de forma imprevisível.

Última atualização da apostila: 28 de Novembro de 2008

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Windows Internet Explorer 7 138 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Windows Internet Explorer 7 - Introdução

O Windows Internet Explorer é o tradicional navegador (browser) de internet. Também conhecido pelas

abreviações IE, MSIE ou WinIE, é um navegador de internet de licença proprietária produzido inicialmente pela Microsoft

em 23 de agosto de 1995. É o navegador mais usado nos dias atuais. Com o lançamento da versão 7 do navegador, o nome

oficial foi então alterado de "Microsoft Internet Explorer" para "Windows Internet Explorer", por causa da integração com a

linha Windows Live. No Windows Vista ele chama-se oficialmente "Windows Internet Explorer in Windows Vista" e no

Windows XP ele é chamado oficialmente de "Windows Internet Explorer for Windows XP".

O conteúdo desta apostila utiliza como base o Windows Internet Explorer 7. Pesquisas apontam que 76% dos

usuários web utilizam o navegador da Microsoft para acessar sites na web. Os principais concorrentes do IE7 é o Mozilla

Firefox, Opera, Safari e o recente Google Chrome.

Janela do Windows Internet Explorer

VOLTAR e AVANÇAR Botões de navegação, de acordo com o histórico das páginas acessadas.

Barra de endereço. Local onde digitamos a URL dos sites. Ao

clicar em é visualizada uma lista do histórico de URLs acessadas.

Interrompe o download do conteúdo da página no navegador. Também acessível pela tecla ESC.

Digite uma informação para pesquisar no Live Search, o buscador da Microsoft. Digite e tecle

ENTER ou clique em

O ícone abre a Central de Sites Favoritos, mostrando uma lista dos sites favoritos. O

ícone abre um menu para adicionar a URL atual ao favoritos.

Guias para abertura das páginas dentro de uma mesma janela.

Clicando na guia em branco abre uma nova guia dentro da janela.

Com um clique sobre o ícone acessa o site inicial configurado no Internet Explorer. O WIE7 permite configurar mais de um site inicial.

Informa se há um RSS feed configurado na página. Mais explicação sobre RSS Feeds na sequência da apostila.

Imprime a página. Atalho: CTRL+P.

Verifica se é um site de phishing relatado.

Configura as opções de segurança do Internet Explorer.

Configura o zoom da exibição da página. Teclas de atalho CTRL + para aumentar zoom e CTR- para reduzir zoom.

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Windows Internet Explorer 7 139 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Voltar e Avançar – Permitem a navegação nas páginas acessadas na sessão de uso do navegador. Os

botões permanecem esmaecidos (acinzentado) até que o usuário acesse uma nova página. O botão Avançar será ativado

apenas quando o usuário ativar o botão Voltar. As duas opções voltam e avançam no histórico de páginas acessadas na

sessão do navegador.

Central de Favoritos (Alt + C) – Abre a Central de Favoritos, onde será possível acessar outros recursos do

navegador como, por exemplo, o histórico de navegação e o Feeds. A central de Favoritos é exibida, até que o usuário

clique em qualquer outro lugar da tela. Para fixar a Central de Favoritos na tela, o usuário deve clicar no ícone onde

passará a exibir o botão .

Ir – O botão só é exibido quando o usuário estiver digitando um endereço na barra de endereços.

Atualizar – Carrega novamente a página exibida. Utilizada para atualizar, por exemplo, um site de notícias

quando se deseja verificar se uma notícia mais recente foi publicada ou, até mesmo, quando os itens da página não tiverem

sido todos carregados. Também utilizado para atualizar a página de e-mail para verificar se chegou novo e-mail.

Parar – Interrompe o carregamento da página web. Alguns elementos não poderão ser interrompidos como,

por exemplo, aplicações em Java ou Flash.

Busca e Pesquisa – Inicia o processo de busca e pesquisa no provedor de pesquisa especificado. Por padrão,

a pesquisa é feita utilizando o site de pesquisas da Microsoft Live Search. É possível trocar o site padrão de busca através do

menu Ferramentas..., opção Opções da Internet, aba Geral, botão Configurações da Pesquisa.

Feeds – Este botão, dentro da Central de Favoritos, visualiza as RSS em que o usuário estiver inscrito. Na Barra

de Ferramentas, esta opção é utilizada para acessar a feeds do site acessado (se o site tiver feeds).

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Windows Internet Explorer 7 140 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Histórico – Exibe a lista de todos os sites acessados no período de 20 dias (padrão). O usuário pode alterar

este padrão para não criar a lista de histórico ou armazenar uma lista de histórico inferior ou superior a 20 dias (até 999

dias).

Página Inicial - Permite carregar a primeira página acessada quando o navegador é executado. É possível

definir mais de uma página como sendo inicial. Neste caso cada página abrirá dentro de sua própria guia. A seta ao lado do

ícone permite o acesso rápido a uma das páginas definidas como iniciais. Também é possível editar ou remover as páginas

definidas como iniciais.

Imprimir – Ao clicar o botão imprimir será iniciado o processo de impressão na configuração padrão do

navegador, utilizando a impressora definida como padrão. A pequena seta ao lado do ícone permite ativar o comando de

Imprimir, onde exibe a caixa de diálogo Imprimir e será possível configurar a impressão, Visualizar Impressão e Configurar

Página.

Navegação por guias (abas)

Um dos principais aprimoramentos a partir da versão 7 do Internet Explorer é a navegação por guias. As guias

pertencem às janelas, não precisando mais abrir várias janelas, cada uma com um site. Agora basta abrir uma janela do

Windows Internet Explorer e abrir várias guias dentro de uma única janela.

Através do ícone é possível acessar as Guias Rápidas para alternar facilmente entre as guias disponíveis:

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Windows Internet Explorer 7 141 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Leitor de arquivos Feeds (RSS Feeds)

Feeds são arquivos utilizados por alguns sites para divulgarem atualizações, desde notícias, comunicados, entre

outros. Muito utilizado em sites de notícias e blogs. O Internet Explorer 7 consegue visualizar os feeds, também chamados

de RSS Feeds. Quando encontra feeds disponíveis, o botão , localizado na barra de ferramentas do Internet Explorer,

muda de cinza para . Basta clicar no ícone para abrir as notícias disponibilizadas pelo site através do RSS Feed:

A imagem acima mostra como se inscrever em um feed.

Ainda na janela do Windows Internet Explorer, ao clicar no botão abrirá um menu com as seguintes

opções disponíveis:

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Windows Internet Explorer 7 142 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Opções do menu Página...

Nova Janela (CTRL + N) Abre uma nova janela do Windows Internet Explorer com uma única guia visualizando o

conteúdo da página que estava sendo visualizada quando se utilizou a opção.

Recortar (CTRL + X) Recorta conteúdo selecionado recortável enviando para a área de transferência do Windows.

Copia (CTRL + C) Copia o conteúdo selecionado para a área de transferência do Windows.

Cola (CTRL + V) Cola o conteúdo da área de transferência do Windows para uma região da página que

permita a colagem.

Salvar como... Salva a página em um local definido pelo usuário.

Enviar página por e-mail... Envia a página por e-mail em conjunto com o software cliente de e-mail (ex: Outlook).

Enviar link por e-mail... Envia o link da página por e-mail em conjunto com o software cliente de e-mail (ex: Outlook)

Editar com Microsoft

Office Word

Permite a abertura da página no Word para edição. Detalhe, esta opção não permite que o

usuário mude o conteúdo de um site no servidor web. Apenas abre o site no editor de textos

Word para que o usuário possa fazer alterações em âmbito local.

Zoom Configura o zoom da página.

Tamanho da Fonte Permite configurar o tamanho das fontes visualizadas na página.

Codificação Configura a codificação do Internet Explorer.

Exibir código-fonte Exibe o código-fonte do conteúdo da página. Exibe o código que o navegador interpreta e

monta na tela.

Relatório de Segurança A opção relatório de segurança permanecerá esmaecido (acinzentado) até que seja acessado

algum site que aplique técnicas de criptografia (que utiliza o protocolo HTTPS, por exemplo),

onde será exibido um pequeno cadeado na barra de endereço do navegador.

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Windows Internet Explorer 7 143 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Política de Privacidade de

Página da Web.

Verifica a política de privacidade da página. Verifica se algum cookie teve acesso restrito na

abertura da página. Os cookies são pequenos arquivos de texto que alguns sites colocam no

seu computador para armazenar uma variedade de informações sobre você e as suas

preferências. Os sites utilizam cookies para oferecer uma experiência personalizada para os

usuários e coletar informações sobre a utilização do site. Muitos sites também usam cookies

para armazenar informações que permitem uma experiência consistente entre as diferentes

partes do site, como um carrinho de compras ou as páginas personalizadas. Em um site

confiável, o cookie permite que o site aprenda as suas preferências, ou elimina a necessidade

de que você efetue o logon a cada vez que entrar no site. No entanto, alguns cookies, como

aqueles salvos por anúncios de banner, podem colocar em risco sua privacidade porque

rastreiam os sites que você visita. É possível configurar as suas opções de privacidade.

Veremos isso mais adiante.

Outra opção disponível na janela do Windows Internet Explorer é a opção de ferramentas . Ao

clicar no ícone estão disponíveis as seguintes opções:

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Windows Internet Explorer 7 144 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Excluir histórico de

navegação

Clicando nesta opção abrirá a seguinte caixa de diálogo:

Permite excluir o histórico de arquivos temporários

que ficam salvos em seu computador, excluir os

cookies e o histórico de sites acessados. Permite

excluir também os dados que você digitou em

formulários de preenchimento e as senhas que são

automaticamente preenchidas ao fazer logon.

Bloqueador de pop-ups Permite bloquear ou habilitar os pop-ups dos sites visitados.

Filtro de Phishing Um sub-menu é aberto ao clicar nesta opção:

Verificar Site – verifica se o site é um site de phishing;

Ativar Verificação Automática de Site – Ativa a verificação automática dos sites,

verificando se é um site de phishing;

Relatar o Site – Se o usuário considerar que o site visitado é um site que se utiliza da

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Windows Internet Explorer 7 145 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

técnica de phishing, ele pode relatar à Microsoft a sua desconfiança com o site.

Configurações do Filtro de Phishing – Configura o filtro habilitando ou desabilitando.

Gerenciar

complementos

Permite habilitar ou desabilitar os complementos que trabalham junto ao Internet Explorer.

Exemplos de complementos que trabalham juntos com o IE: Flash, Windows Media Player,

Adobe PDF, para citar os mais utilizados.

Trabalhar Off-Line Coloca o Internet Explorer em Modo Off-Line, sem conexão com a internet, apenas acessando

arquivos temporários já carregados. Para voltar a trabalhar On-Line, desmarque esta opção no

menu.

Windows Update Acessa o Windows Update para atualização do sistema.

Tela Inteira Modo de visualização de tela inteira. Tecla de atalho: F11.

Barra de Menus Visualiza a barra de menu do Windows Internet Explorer. Tecla de Atalho: ALT.

Barra de Ferramentas Permite alterar as opções visualizáveis na barra de ferramentas.

Windows Messenger Atalho para o Windows Messenger, tradicional programa de comunicação instantânea.

Diagnosticar problema

de conexão

Realiza um diagnóstico para ver se há problema na conexão do Internet Explorer com a internet.

Opções da Internet Abre uma caixa de diálogo cheia de opções de configuração do Windows Internet Explorer.

Opções da Internet

Aba Geral

Aba Privacidade

Para entender a configuração da Política de Privacidade, lembraremos o conceito de cookies. Os cookies são pequenos

arquivos de texto que alguns sites colocam no seu computador para armazenar uma variedade de informações sobre você

e as suas preferências. Na aba Privacidade configuramos se devemos ou não confiar nos cookies de determinados sites.

Permite definir um ou mais endereços padrões que abrirão automaticamente quando executar o navegador. Pode-se configurar mais de um endereço, onde cada um abrirá em uma guia diferente.

Permite excluir e configurar o histórico de navegação.

Permite alterar o sistema padrão de pesquisa. O padrão é o Live Search, mas pode-se alterar para o site de pesquisa do Google, por exemplo.

Permite configurar a forma como as guias serão abertas na janela do Internet Explorer.

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Windows Internet Explorer 7 146 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Aba Conteúdo

Configura o nível de privacidade em relação aos cookies: Aceitar Todos os Cookies, Baixa, Média, Média Alta, Alta e Bloquear Todos os Cookies. Quanto maior o nível de privacidade, maior será o bloqueio de cookies de sites que possuem políticas escassas de privacidade.

O usuário pode especificar quais sites o Internet Explorer deve liberar ou bloquear cookies.

Ativa ou bloqueia Pop-Ups de Sites. No botão Configurações é possível definir uma regra de quais sites devem ser liberados ou bloqueados Pop-Ups.

Permite bloquear conteúdo de sites classificados como de violência, material sexual, ou de uso de álcool, fumo, drogas, etc. Permite ainda definir os sites que deverão ser bloqueados ou liberados independentemente da sua classificação.

Para essas configurações deve ser criada uma senha para que somente o administrador possa alterar as configurações de acesso ao conteúdo.

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As opções acima são destinadas a configurar os certificados para conexão e identificação criptografada.

Configura as opções de preenchimento automático, clicando em CONFIGURAÇÕES:

Esta opção permite algumas configurações sobre os feeds:

Aba Segurança

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Windows Internet Explorer 7 148 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Permite configurar o nível de segurança dos sites acessados. Muitos sites podem baixar em seu computador arquivos

maliciosos e não são confiáveis.

Teclas de Atalho

Geral

Habilitar ou desabilitar o modo de tela inteira F11

Percorrer a Barra de endereços, o botão Atualizar, a Caixa de pesquisa e itens em uma página da Web

TAB

Localizar uma palavra ou frase em uma página CTRL+F

Abrir a página da Web atual em uma nova janela CTRL+N

Imprimir a página CTRL+P

Selecionar todos os itens na página CTRL+A

Mais zoom CTRL+Sinal de mais

Menos zoom CTRL+Sinal de menos

Zoom a 100% CTRL+0

Define o nível de segurança. Níveis Médio, Médio-Alta e Alta. Por exemplo, o nível Médio-Alta pergunta ao usuário antes de baixar algum conteúdo. O nível Alto não baixa nenhum arquivo e nem pergunta se deve baixar (opção recomendada para usuários que utilizam com frequência sites que podem conter conteúdo malicioso).

O usuário pode definir uma lista de sites confiáveis e não confiáveis.

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Atalhos de navegação

Ir para a página inicial ALT+HOME

Voltar ALT+Seta para a esquerda

Avançar ALT+Seta para a direita

Atualizar página F5

Atualizar página e cache CTRL+F5

Interromper o download da página ESC

Atalhos para a Central de favoritos

Abrir Favoritos CTRL+I

Abrir Favoritos em modo fixo CTRL+SHIFT+I

Organizar Favoritos CTRL+B

Adicionar página atual a Favoritos CTRL+D

Abrir feeds CTRL+J

Abrir feeds em modo fixo CTRL+SHIFT+J

Abrir Histórico CTRL+H

Abrir Histórico em modo fixo CTRL+SHIFT+H

Atalhos para guias

Abrir link em nova guia de segundo plano CTRL+botão esquerdo do mouse

Abrir link em nova guia de primeiro plano CTRL+SHIFT+botão esquerdo do mouse

Fechar guia (fecha a janela se apenas uma guia estiver aberta) CTRL+W

Abrir exibição Guia Rápida CTRL+Q

Abrir nova guia CTRL+T

Exibir lista de guias abertas CTRL+SHIFT+Q

Alternar para próxima guia CTRL+TAB

Alternar para guia anterior CTRL+SHIFT+TAB

Atalhos da Barra de endereços

Selecionar a Barra de endereços ALT+D

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Windows Internet Explorer 7 150 Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

Adicionar "http://www." ao início e ".com" ao final do texto na Barra de endereços CTRL+ENTER

Abrir o endereço do site que foi digitado na Barra de endereços em nova guia ALT+ENTER

Exibir lista de endereços previamente digitados F4

Caixa de pesquisa instantânea

Selecionar a caixa de pesquisa instantânea CTRL+E

Exibir lista de mecanismos de pesquisa CTRL+Seta para baixo

Abrir resultados de pesquisa em nova guia ALT+ENTER

Dica

Para Faça isto

Imprimir parte da páginaSelecione a parte da página que deseja imprimir, pressione

CTRL+P, clique em Seleção e em Imprimir

Última atualização da apostila: 26 de Setembro de 2008

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OpenOffice (BrOffice) - Introdução 151Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

OpenOffice (BrOffice)

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OpenOffice (BrOffice) - Introdução 152Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

OpenOffice.org é um conjunto (pacote) de programas voltados para escritório, contendo programas como

processador de texto, planilha eletrônica, programa de apresentação entre outros. É uma suíte de aplicativos para

escritório multiplataforma, sendo distribuída para Microsoft Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X.

O OpenOffice é um “software livre”. Tal definição se aplica ao programa cujos usuários têm a liberdade de

usá-lo com qualquer propósito; estudar seu funcionamento e adaptá-lo às suas necessidades; redistribuir cópias

suas de modo a ajudar outras pessoas; e aperfeiçoá-lo e liberar seus aperfeiçoamentos para que toda a

comunidade se beneficie. Foi justamente por ser um software livre que o OpenOffice pôde ser traduzido do original

em inglês para o nosso idioma, aqui mesmo no Brasil, por um grupo de técnicos que trabalharam voluntariamente,

com a coordenação necessária para se garantir a qualidade exigida.

O projeto e o software são referenciados geralmente como "OpenOffice" mas, devido a um disputa de

marca registrada, a empresa patrocinadora do OpenOffice, Sun Microsystems, foi obrigada a mudar o nome do

software, que passou a se chamar "OpenOffice.org". No Brasil, até mesmo o nome OpenOffice.org causou

problemas por semelhança com o nome "Open Office", já anteriormente registrado pela BWS Informática. Por isso,

a versão em português do Brasil é distribuída oficialmente com o nome de BrOffice.org.

O download do BROffice (a versão brasileira do OpenOffice) pode ser feito gratuitamente pelo site

www.broffice.org.

A origem do BrOffice.org remonta a meados da década de 90, quando a empresa alemã Star Division criou

um pacote de escritório chamado StarOffice e começou a distribui-lo gratuitamente para as plataformas Windows

e Linux.

Em 1999, a Star Division foi adquirida pela empresa americana Sun Microsystems. Logo após lançar o

StarOffice 5.2, em 13 de Outubro de 2000, a Sun Microsystems doou parte do código fonte do StarOffice para a

comunidade de código aberto, tornando-se colaboradora e patrocinadora principal do recém lançado projeto

OpenOffice.org. A iniciativa ganhou o apoio de diversas organizações do mundo tecnológico como Novell, Red Hat,

Debian, Intel, Mandriva, além das importantes contribuições de desenvolvedores independentes, ONGs e agências

governamentais. Essa comunidade, formada por programadores e usuários do mundo inteiro, é quem desenvolve o

pacote desde então.

OpenOffice.org Writer

O OpenOffice.org Writer é um processador de texto com capacidade e visual similares ao Microsoft Word.

Este editor é capaz de escrever documentos no formato Portable Document Format (PDF) e editar documentos

HTML. O Writer permite salvar arquivos no formato .doc (do Word) e consegue abrir o mesmo formato. Por

padrão, sua extensão é o .odt (open document text) que geralmente fica em um tamanho menor em relação

aos .doc. Mas até mesmo os documentos salvos em .doc ficam com um tamanho menor, se comparados aos salvos

no Microsoft Word.

OpenOffice.org Impress

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OpenOffice (BrOffice) - Introdução 153Prof. Tiago Kautzmann - www.tiagokautzmann.com.br

O OpenOffice.org Impress é um programa de apresentação de slides ou transparências similar em

capacidades ao Microsoft PowerPoint. Além das capacidades comuns de preparo de apresentações, ele é capaz de

exportá-las no formato Adobe Flash (SWF), permitindo que ela seja visualizada em qualquer computador com o

Flash Player instalado. O formato de arquivo nativo do Impress é o .odp (Open document presentation). O Impress

permite abrir arquivos no formato .ppt (do PowerPoint) e salvar neste formato.

OpenOffice.org Calc

O OpenOffice.org Calc é um software editor de planilhas eletrônicas similar ao Microsoft Excel. O Calc é

capaz de salvar como um arquivo PDF. O formato nativo do OpenOffice Calc é o .ods (open document spreadsheet).

O Calc abre e salva arquivos em formato .xls (do Microsoft Excel).

OpenOffice.org Base

O OpenOffice.org Base é um sistema gerenciador de banco de dados. Poderosos bancos de dados para

servidores são uma tradição no Linux, mas a falta de bancos de dados para uso em escritórios ou residências levou

ao desenvolvimento do Base, além é claro, de competir diretamente com o Microsoft Access no Windows. A

extensão do arquivo nativo do OpenOffice Base é o .odb (open document base).

OpenOffice.org Math

O OpenOffice.org Math é um editor de fórmulas matemáticas. Equivalente ao Microsoft Equation Editor, o

BrOffice Math serve para a criação de fórmulas matemáticas com um menu através do qual é possível escolher qual

o tipo de equação será realizada, para então digitar o valor desejado para aquele fator. Ideal para quem trabalha

com elaboração de provas, pois é um programa completo para este tipo de atividade.

OpenOffice.org Draw

Diferentemente do Microsoft Office, o BrOffice possui uma ferramenta para criar e editar desenhos,

fluxogramas, cartazes, logotipos e tudo mais, seguindo o mesmo conceito do CorelDraw, só que gratuito e também

com grande qualidade, suportando a inclusão de imagens, gráficos, desenho de vetores e formas geométricas,

textos, filmes, sons e muito mais. A extensão nativa de arquivos do Draw é o .odd (open document draw).