Caderno Final

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artur fávaro mei | TGI 1 1ºsemestre 2011 a cidade dentro da cidade: hipóteses de objeto

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Caderno Final TGI 1 1º semestre de 2011 - Artur Fávaro Mei

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artur fávaro mei | TGI 1 1ºsemestre 2011

a cidade dentro da cidade: hipóteses de objeto

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indagações | pré tgi

através de discussões ao longo da disciplina de pré tgi

em 2010, despertou-se o interesse

na discussão de

público x privado e seus desdobramentos no objeto e

sua respectiva inserção no meio urbano.

objeto de final de pré tgi

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análise de referências

realizou-se a análise de referências que trazem a

discussão formada em pré tgi

clínica psicologia – angelo bucci

centro cultural são paulo – luiz tellesFAU USP – vilanova artigas

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análise de referências

através da linha de Hertzberger em Lições de Arquitetura chega-

se na forma de abordar a discussão público x privado no

objeto, criando espaços intermediários e estabelecendo

assim novas relações em diferentes graus de público ou

privado.

-tornar o espaço interior mais unido ao tecido urbano

- “rua” como espaço de estar coletivo

- diferenciação territorial e graus de acesso

análise da residência em butantã de paulo

mendes da rocha utilizando os conceitos

de hertzberger

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intenções projetuais

estabelece-se as primeiras intenções projetuais buscando

confrontar os domínios públicos e privados através da

implantação do objeto no terreno, através da criação de espaços intermediários entre as esferas pública e privada e na adoção de diversos usos de ambas as esferas, como

habitação, comércio, serviços e equipamentos públicos. exploração hipotética

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intenções projetuais

exploração hipotética com os conceitos de hertzberger

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intenções projetuais

exploração hipotética com os conceitos de hertzberger

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intenções projetuais

exploração hipotética

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intenções projetuais

como forma de agregar mais usos ao objeto sem ocupar tanta área, surge a idéia de

verticalização. Atrelado à discussão do público x

privado, a adoção de diversos usos e a idéia de

verticalização, vem a leitura de “Nova York Delirante” de Rem

Koolhaas.

encontra-se então a liberdade no plano vertical, livrando-se

das limitações no plano horizontal dadas pela quadra.

agrega-se agora ao discurso que vem sendo formado a possibilidade da criação de uma “cidade dentro da cidade”, com seus inúmeros usos, relações e dinâmicas, tornando-se assim necessário a aceitação da congestão da metrópole.

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escolha da área

frente as intenções projetuais surge a necessidade de uma área que possa absorver um

objeto verticalizado com grande diversidade de

programas e usos

pela demanda da escala metropolitana e da

congestão, chega-se em na cidade de São Paulo

busca-se então por um local em que coexistam de forma exacerbada os domínios púbico e privado

avenida paulistaregião de enorme congestão, com altíssimo fluxo diário de pessoas, atrelado à sistemas de transporte público, com inúmeras habitações, escritórios, serviços, grande comércio, equipamentos públicos e equipamentos culturais.

escolhe-se então o lote da antiga mansão matarazzo.

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a área

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a área

vermelho: lote | azul: estacionamento público | verde: parque | vermelho escuro: equipamentos culturais

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a área

vermelho: lote | azul: metrô| vermelho escuro: FIESP

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a área

panorâmica da área pela avenida paulista

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a área

panorâmica da área pela alameda são carlos do pinhal

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a área

caráter residencial da alameda são carlos do

pinhal

galeria comercial que interliga a avenida paulista

com a alameda santos localizada de fronte ao lote

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ações projetuais

estabelecidas as intenções projetuais e definida a área de intervenção, parte-se para as

ações projetuais. Para tal adota-se as ações sugeridas

por Angelo Bucci no livro “São Paulo: Razões de Arquitetura”

O primeiro princípio adotado é do edifício desfeito. Se desfaz o programa e/ou os usos do edifício em outros edifícios,

trazendo assim para o objeto uma dinâmica de cidade e

dando margem à criação de

espaços intermediários antes apresentados.

O segundo princípio é o da continuidade sugerida. A cidade como um meio contínuo não necessariamente se dá fisicamente. Essa continuidade pode ser sugerida através da repetição de usos, bem como ser uma continuidade visual, através de alinhamentos e gabaritos.

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ações projetuais projetuais

exemplo de edifício com programa desfeito

Luigi Snozzi | Conjunto habitacional em Celerina, Suíça

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ações projetuais

exemplo de edifício com usos desfeitos

steven holl | linked hybrid em pequim, china

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ações projetuais

através da análise do projeto “le fresnoy” de bernard tschumi em tourcoing, frança, nota-se mais pontos de interesse em ações projetuais, que podem ser utilizadas como mais um mecanismo na discussão público x privado dentro do mesmo objeto. Através de espaços intermediários (e suas articulações) frente a um choque de programas, é possível desencadear eventos, gerando assim uma imprevisibilidade arquitetônica.

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explorações projetuais projetuais

elevador público | rua vertical | ligação com o metrô | dispositivos para trazer o domínio público até o interstício do objeto e seus diferentes níveispromenade | imprevisibilidade | espaços e eventos

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explorações projetuais projetuais

circulação vertical desfeita

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1º objeto : vários volumes, um objeto

estabelecidas as ações e reflexões projetuais parte-se

para o projeto de um primeiro objeto.

aqui os esforços são em um primeiro encontro com a área, buscando-se através de vários volumes criar espacialidades.

1º objeto

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1º objeto | perspectiva na esquina da avenida paulista com a rua pamplona

1º objeto

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1º objeto | perspectiva na esquina da avenida paulista com a rua pamplona

1º objeto

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1º objeto | perspectiva na esquina da rua pamplona com a alameda são carlos do pinhal

1º objeto

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1º objeto

1º objeto

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2º objeto | volume único

2º objeto

como esforço de exercício projetual, cria-se um 2º objeto,

agora um volume único

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2º objeto | perspectiva na esquina da avenida paulista com a rua pamplona

2º objeto

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2º objeto | perspectiva na esquina da avenida paulista com a rua pamplona

2º objeto

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2º objeto | perspectiva na esquina da rua pamplona com a alameda são carlos

2º objeto

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2º objeto

2º objeto

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3º objeto

passados os 2 primeiros exercícios projetuais, conclui-

se que o 1º objeto melhor responde às indagações, além

de possibilitar melhores explorações espaciais dentro

da linha de raciocínio até então desenvolvida.

nesse 3º exercício dá-se continuidade ao 1º exercício,

buscando estabelecer alinhamentos e continuidades.

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3º objeto

3º objeto | perspectiva na esquina da avenida paulista com a rua pamplona

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3º objeto

3º objeto | perspectiva na esquina da avenida paulista com a rua pamplona

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3º objeto

3º objeto | perspectiva na esquina da rua pamplona com a alameda são carlos

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3º objeto

levando em conta o princípio da continuidade sugerida, segue-se o alinhamento e

recuos dos edifícios do entorno , bem como leva-se o

gabarito médio da avenida paulista à alameda são carlos e vice e versa, gerando assim

uma continuidade.

cria-se através da organização dos edifícios um grande

espaço, configurando com os edifício do entorno um espaço imprevisto, um grande vazio a

ser descoberto.

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3º objeto

de fronte ao lote existe uma galeria comercial que interliga

a avenida paulista com a alameda santos. Dá-se uma

continuidade sugerida à essa galeria, criando-se uma rua

para pedestres que interliga a avenida paulista com a

alameda são carlos do pinhal.

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4º objeto

continua-se a linha de raciocínio

do 3º objeto, porém agora

melhor explorando os

espaços intermediários

gerados.

croqui de um espaço intermediário

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4º objeto

croqui de um espaço intermediário | saída do metrô

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4º objeto

4º objeto | perspectiva na esquina da avenida paulista com a rua pamplona

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4º objeto

4º objeto | perspectiva na esquina da avenida paulista com a rua pamplona

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4º objeto

4º objeto | perspectiva na esquina da rua pamplona com a alameda são carlos

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4º objeto

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4º objeto

criação de uma loggia comercial na alameda são carlos

continuidade das loggias comercias da avenida paulista

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4º objeto

rua comercial para pedestres interligando alameda são carlos , elevador público e saída para o metrô

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4º objeto

ligação com o subsolo | geração de novos espaços

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4º objeto

ligação com o metrô | elevador público | ligação com a avenida paulista | rua comercial (ligação com a alameda são carlos)

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4º objeto

expansão da base comercial do edifício vizinho | cria-se uma continuidade entre ele e o objeto proposto

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4º objeto

continuidade sugerida entre alameda são carlos e alameda santos

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4º objeto

praça enterrada | espaço para eventos públicos | promenade | imprevisibilidade arquitetônica

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4º objeto

ligação com o metrô

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4º objeto

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4º objeto

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Rocha, Paulo Mendes da. “A cidade para todos” in Projetos 1975-1999.

Hertzberger, Herman. Lições de Arquitetura.

Koolhaas, Rem. Nova York Delirante

Bucci, Angelo. São Paulo, razões de arquitetura – Da dissolução dos edifícios e de como atravessar paredes.

bibliografia