CADERNO DE SUBSÍDIOS PARA ACOMPANHAMENTO … · A escola possui duas salas de Apoio de Matemática...

25
Escola Estadual “Padre Manuel da Nóbrega“ - Ensino Fundamental Rua Wady Farah, 385 – Jd Progresso – Fone/Fax: (43) 3523-1522 e-mail: [email protected] Cornélio Procópio – Paraná CADERNO DE SUBSÍDIOS PARA ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO - 2012 Diretora: Núbia Regina Domingues Rezende Pedagogas: Loretta Derbli Durães da Luz Rosolem Sheila Amarante Francisco de Oliveira Professores: Anámelia Liaschi, Gislayne Marques Tombolin Santos, Katy Botarelli Queiroz Tondelli, Kelen Cristina Leão, Laide Barbosa de Araújo, Leila Bonotto Piratelo, Maristela da Silva, Marlene Bueno Amaral, Marlos Cesar Menão, Nilza Pereira Bodelão, Rosana Mara Druzini, Rubiane Brochi, Sandra Maria Mora, Tania Aparecida Palhares.

Transcript of CADERNO DE SUBSÍDIOS PARA ACOMPANHAMENTO … · A escola possui duas salas de Apoio de Matemática...

Escola Estadual “Padre Manuel da Nóbrega“ - Ensino Fundamental Rua Wady Farah, 385 – Jd Progresso – Fone/Fax: (43) 3523-1522 e-mail: [email protected] Cornélio Procópio – Paraná

CADERNO DE SUBSÍDIOS PARA

ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO - 2012

Diretora: Núbia Regina Domingues Rezende

Pedagogas: Loretta Derbli Durães da Luz Rosolem

Sheila Amarante Francisco de Oliveira

Professores:

Anámelia Liaschi, Gislayne Marques Tombolin Santos, Katy Botarelli Queiroz

Tondelli, Kelen Cristina Leão, Laide Barbosa de Araújo, Leila Bonotto Piratelo, Maristela da Silva,

Marlene Bueno Amaral, Marlos Cesar Menão, Nilza Pereira Bodelão, Rosana Mara Druzini,

Rubiane Brochi, Sandra Maria Mora, Tania Aparecida Palhares.

O presente documento é a parte específica do Caderno de Subsídios para Acompanhamento

Pedagógico, que trata a realidade da escola.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA

2.3 ABANDONO

No início do ano contavam 56 alunos matriculados, aparentemente não houve diferença

numérica entre os alunos matriculados em cada mês.

2.4 EVASÃO ESCOLAR

Nesta escola os alunos que não realizaram rematrícula foram os que pediram transferências,

sendo que os alunos do ano passado iniciaram este ano sem pedido de transferências.

Notamos que diante da falta consecutiva de 4 alunos a equipe pedagógica entrou em contato

com os responsáveis, mas com a persistência da ausência na escola, a pedagoga encaminhou a ficha

FICA ao Conselho Tutelar para tomar ciência do caso e as devidas providências. Dos 4 casos uma

aluna não retornou para a escola, então o Conselho tutelar encaminhou ao Ministério Público e este

encaminhou o caso ao CRAS (Centro de Referência Assistência social).

Houve casos de 5 alunos que fizeram a opção de se matricular no CEEBEJA no inicio de

2012, pois estavam com idade avançada.

3.3 CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

A escola possui uma Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, com 11 alunos matriculados

em 2012, os quais recebem atendimento de uma professora especialista que aplica atividades

personalizadas às necessidades dos educandos, com o objetivo de desenvolver as potencialidades de

cada um.

3.6 PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

A escola não possui professores itinerantes e de apoio à Comunicação Alternativa. Até o

momento não houve necessidade de utilizar o Programa SAREH.

3.7 PROFISSIONAL INTÉRPRETE E INSTRUTOR SURDO (ÁREA DA SURDEZ)

Até o momento a escola não tem alunos que necessitem de intérprete ou detentor de alguma

deficiência física.

3.8 SALAS DE APOIO PEDAGÓGICO

A escola possui duas salas de Apoio de Matemática ( 20 alunos do 6º ao 7º ano, 17 alunos

do 8º e 9º ano) , duas salas de Apoio de Língua Portuguesa ( 15 alunos do 6º ao 7º ano, 10 alunos do

8º e 9º ano). As atividades são diferenciadas com vistas à sanar as dificuldades de aprendizagem dos

alunos e devido ao menos número de alunos em sala é possível oferecer um atendimento mais

personalizado e identificar a melhor estratégia para o aluno realmente se apropriar do

conhecimento.

4. AVALIAÇÃO

A equipe docente realiza no início do processo ensino-aprendizagem uma avaliação

diagnóstica para identificar a Zona de Desenvolvimento Real dos alunos, o que possibilita perceber

o que eles já sabem e quais são as dificuldades. Durante o processo de ensino o professor avalia o

desenvolvimento da aprendizagem através de vários instrumentos, como prova com ou sem

consulta, apresentação de cartazes, trabalhos de pesquisa, atividades práticas, desafios, atividades

em sala ou em casa, entre outros. O conselho de Classe é realizado bimestralmente e são apontadas

as dificuldades dos alunos e como a equipe docente pretende aprimorar as estratégias para que haja

sucesso na aprendizagem. Anualmente ocorre a avaliação dos professores pelos alunos e auto

avaliação do mesmo mediante um questionário elaborado pela equipe pedagógica e diretiva.

4.1.3 AVALIAÇÃO NACIONAL DO RENDIMENTO ESCOLAR – ANRESC

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB do Município de Cornélio

Procópio foi 5,0 e o Paraná em relação às séries finais obteve 4,0. Já a taxa de distorção Idade Série

da escola foi aproximadamente 19,6%, sendo que os dados e índices do PISA no Brasil foi 401

pontos, ocupando o 53º lugar de 65 países.

A escola, devido ao número de alunos, não participa da avaliação do IDEB. Este ano

participou da avaliação do SAEP.

8. QUESTÕES APONTADAS PARA REFLEXÃO COM BASE NOS

TEMAS E QUE PODERÃO SER TRABALHADAS NA OFICINA DE

PEDAGOGOS

8.1 APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO/ABANDONO/EVASÃO ESCOLAR

O índice de evasão escolar por modalidade/série é de 0% (zero) devido ao intenso empenho

da Direção e equipe pedagógica junto às famílias, ao Conselho Tutelar e aos docentes para que os

alunos percebam a importância da educação escolar para sua formação intelectual e cidadã.

A comunidade escolar defende que a ação docente tem um papel importantíssimo para evitar

a evasão escolar, devido ao contato diário com os alunos e a possibilidade de ofertar aulas

instigantes e atrativas. Porém, nem todos os professores são comprometidos e se esforçam para

inovar os instrumentos metodológicos.

Por isso, com o intuito de aprimorar o trabalho pedagógico do professor, a equipe

pedagógica propõe sugestões de encaminhamentos, mas nem todos os docentes acatam e aplicam o

que é sugerido, talvez por comodismo ou falta de comprometimento com a aprendizagem dos

alunos.

Antes da realização do Conselho de Classe, a equipe pedagógica realiza o Pré-Conselho com

os alunos e com os professores, o que nem sempre é realizado com eficiência devido à pouca carga

horária de hora atividade e a necessidade de que a equipe pedagógica resolva conflitos, registro de

ocorrências, entre outras atividades que ocupam o tempo no dia a dia da escola.

O Pré-Conselho com os alunos é realizado afim de levar para o conselho de classe questões

que estão dificultando no processo ensino-aprendizagem para discussão e uma possível solução,

como relacionamento, disciplina com maior dificuldade de aprendizagem, realização de

recuperação de conteúdo, aula que gostaram da metodologia utilizada pelo professor , auto-

avaliação, entre outros.

O Conselho de Classe é organizado com o intuito de refletir sobre o rendimento dos alunos.

Porém, a maior parte do tempo ainda é destinada à discussão sobre as notas dos mesmos.

Com relação às faltas, quando o aluno têm faltas consecutivas, o docente informa a

pedagoga, a qual entre em contato com os responsáveis, caso persista a ausência do aluno, a

Direção entre em contato com o Conselho Tutelar para que tomem as devidas providências.

Os dados referentes aos anos de 2011 e 2012, com relação à aprovação, reprovação e evasão

escolar estão organizados nos gráficos que seguem abaixo:

GRÁFICO: APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO 2011

5ª SÉRIE

13 ALUNOS – 2 ALUNOS TRANSFERIDOS

ARTECIÊNCIAS

ED. FÍSICAGEOGRAFIA

HISTÓRIALING. PORT.

MATEMÁTICALING.ESTRAN.

0

2

4

6

8

10

12

APROVADOSREPROVADOS

6ª SÉRIE

22 ALUNOS – AUSÊNCIA DE TRANSFERÊNCIA

7ª SÉRIE

18 ALUNOS – 3 ALUNOS TRANSFERIDOS

ARTECIÊNCIAS

ED. FÍSICAGEOGRAFIA

HISTÓRIALING. PORT.

MATEMÁTICALING.ESTRAN.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

APROVADOSREPROVADOS

ARTECIÊNCIAS

ED. FÍSICAGEOGRAFIA

HISTÓRIALING. PORT.

MATEMÁTICALING.ESTRAN.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

APROVADOSREPROVADOS

8ª SÉRIE

11 ALUNOS – 3 ALUNOS TRANSFERIDOS

GRÁFICO EVASÃO 2011

ARTECIÊNCIAS

ED. FÍSICAGEOGRAFIA

HISTÓRIALING. PORT.

MATEMÁTICALING.ESTRAN.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

APROVADOSREPROVADOS

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

EVASÃO

GRÁFICO APROVAÇÃO CONSELHO DE CLASSE 2011

O.B.S: Número total de alunos por série – ano 2011:

5ª SÉRIE: 13 alunos.6ª SÉRIE: 22 alunos.7ª SÉRIE: 18 alunos.8ª SÉRIE: 11 alunos.

GRÁFICO DESEMPENHHO 2012

6º ANO -1º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DO 6º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

MÉDIA

Nº DE ALUNOS

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

5ª SÉRIE6ª SÉRIE7ª SÉRIE8ª SÉRIE

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 6º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

80

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

6º ANO -2º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DO 6º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 6º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

2

4

6

8

10

12

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

20

40

60

80

100

120

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

6º ANO -3º BIMESTRE

• MÉDIA DO DA TURMA 6º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MEDIA DA TURMA DO 6º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

GRÁFICO DESEMPENHHO 2012

7º ANO -1º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DO 7º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MEDIA DA TURMA DO 7º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

7º ANO -2º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DO 7º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MEDIA DA TURMA DO 7º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

80

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

7º ANO -3º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DO 7º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 7º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

GRÁFICO DESEMPENHO 2012

8º ANO -1º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

80

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

8º ANO -2º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

8º ANO -3º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DA TURMA DO 8º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

GRÁFICO DESEMPENHHO 2012

9º ANO -1º BIMESTRE

• MÉDIA DO DA TURMA 9º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

9º ANO -2º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

10

20

30

40

50

60

70

80

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

9º ANO -3º BIMESTRE

• MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO

• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

MÉDIA

LING. PORT.MATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA

CIÊNCIASED. FÍSICA

LING.ESTRAN.ARTE

0

20

40

60

80

100

120

ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %

GRÁFICO EVASÃO 2012

6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

EVASÃO 1º ao 3º BIMESTRE

8.2 VIOLÊNCIA/DROGADIÇÃO

Os principais problemas de violência na escola estão relacionados com agressão verbal

(bullying), depredação do prédio escolar, não somente pelos alunos como pela comunidade e um

caso de aluno drogado. A equipe pedagógica, afim de resgatar esses alunos e evitar a evasão, entra

em contato com os responsáveis pelo aluno e com o próprio aluno, convencendo que a escola é o

melhor lugar para estar, para adquirir conhecimentos válidos para conquistar uma profissão no

futuro. Caso haja reincidência de ausência dos alunos e o Conselho Tutelar não procede a

solicitação da escola é necessário comunicar ao Juiz da Vara da Infância e da Juventude.

A participação dos alunos no processo educativo ocorre ativamente, trocando ideias com os

professores, experiências válidas para o conteúdo e expressam opiniões. Em caso de suspeita de uso

ou tráfico de drogas a equipe pedagógica aborda o assunto através de projetos, assim como convite

de profissionais da área, a fim de tratar o assunto com mais propriedade.

A indisciplina escolar apresenta-se como um descumprimento das normas fixadas pela

escola e demais legislações aplicadas, ela se traduz como desrespeito. O ato infracional é toda

infração prevista no Código Penal, na Lei de Contravenção Penal e Leis Penais esparsas, ou seja,

ocorre quando a conduta do infrator se enquadra em algum crime ou contravenção prevista na

legislação em vigor. A escola sofre somente com problemas de disciplina, principalmente no que se

refere à ausência de respeito com os professores, sendo que este fato também presenciamos com os

pais, ou sejam a falta de estrutura familiar reflete na sala de aula. Não há um responsável pela

disciplina na sala de aula, acreditamos que é um conjunto, os alunos devem vir para a escola com o

mínimo de disciplina e o professor deve estabelecer a disciplina na sala de aula.

Caso o professor não aceite o aluno indisciplinado em sala de aula, a equipe pedagógica

orienta esse professor no sentido de rever o caso do aluno, conversando com o aluno e com os

responsáveis, a fim de encontrar estratégias que possam ajudar tanto o aluno como o professor para

o bom andamento da aula.

Em relação à diversidade de gênero, a escola não possui nenhum caso relacionado. A

proposta disciplinar para orientar os alunos a respeito da utilização do banheiro e questões

relacionadas, foi enviada pela SEED para repassarmos para toda a escola, porém por enquanto, não

está registrado a proposta da escola. Falta também mais conhecimento para os profissionais a

respeito da própria diversidade de gênero e sexismo, machismo, racismo, lesbiofobia, transfobia e

homofobia.

O Regimento Escolar é compartilhado com os pais, alunos e professores sempre que

necessário, tanto em reuniões pontuais com os professores, como as extraordinárias com pais e

alunos. Com base no Regimento Escolar existem medidas sócio educativas que são encaminhadas

aos alunos para que os pais tomem conhecimento, por isso há a orientação disciplinar com ações

pedagógicas dos professores, equipe pedagógica e direção, além do registro do fato ocorrido em ata,

com a assinatura do aluno, assim como a convocação dos pais ou responsáveis para tomar ciência

com a elaboração do termo de compromisso.

A relação existente entre a escola com o Conselho Tutelar e a Patrulha Escolar é sempre

existente nos fatos extraordinários, quando o problema surge é acionado. O atendimento da Patrulha

Escolar não é imediado, pois existem dois policiais para atender todo o município.

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar, objetiva o atendimento

educacional aos estudantes , que se encontram impossibilitados de frequentar a escola em virtude de

situação de internamento hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do

processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar. O tempo de atestado

médico que permite o aluno solicitar o SAREH varia de acordo com o problema de saúde, mas o

aluno com atestado médico inferior a 90 dias tem o direito ao atendimento com tarefa domiciliar

e o atendimento pedagógico domiciliar ao aluno ocorre com o atestado de 90 dias ou mais,

mediante apresentação do laudo médico e com a autorização deste profissional para o atendimento.

8.3 ATENDIMENTO ESPECIALISADO E APOIO PEDAGÓGICO

A legislação que normatiza a Sala de Apoio à Aprendizagem é a Resolução nº 2772/2011 e

Instrução nº 007/2011, que estabelece os critérios de abertura das referidas salas. A Sala de

Recursos Multifuncional é regida pela Deliberação nº 02/2001 e Instrução nº 016/2011.

A maior dificuldade dos professores/equipe pedagógica e direção em relação à sala de apoio

está relacionada com a permanência do aluno nas aulas, pois eles faltam muito e diariamente é

preciso ligar para os responsáveis solicitando a presença nas aulas. Um dos fatores que contribui

para a desistência é a falta de interesse e comprometimento dos alunos, alguns iniciam cursos

particulares ou começam trabalhar. Por isso, o perfil do professor para a sala de recurso de ser

criativo, paciente e dinâmico, para que os alunos se interessem nas aulas. O que impede um trabalho

articulado com todo o coletivo da escola para o atendimento destes alunos e a falta de

comprometimento dos docentes ou equipe pedagógica, com isso a Direção e a equipe pedagógica

podem organizar o trabalho visando dinamizar o programa propondo atividades diferenciadas e

mostrar para o aluno sua evolução durante o processo, com o objetivo de incentivar a produzir mais.

O livro Registro de Classe é importante na Sala de Apoio, pois é um documento valioso de

acompanhamento do desenvolvimento do aluno no decorrer dos dias letivos. Assim como a ficha de

encaminhamento para a Sala de Apoio também é importante, pois ela é preenchida pelo professor

regente, o qual deve assinalar a situação em que o aluno se encontra em relação a cada conteúdo,

considerando o nível de conhecimento esperado do aluno concluinte das séries iniciais do Ensino

Fundamental. A dinâmica de movimentação dos alunos da Sala de Apoio dependerá da necessidade,

o mesmo aluno participa da Sala de Apoio de Português e Matemática, com o intuito de oportunizar

a aprendizagem necessária para o seu desenvolvimento.

O Diretor e a equipe pedagógica tem o papel de orientar o professor, sugerir atividades,

estar atento aos alunos que diminuem as notas, que não estão atendendo às expectativas estipuladas

pelo docente. Os conteúdos trabalhados na Sala de Apoio devem ir de encontro com as dificuldades

de aprendizagem relativos aos conteúdos das séries anteriores e para a superação dessas. Os

professores de todas as disciplinas precisam saber que o aluno participa da Sala de Apoio e escolher

estratégias de ensino que contribuam para aprimorar o desenvolvimento e a aprendizagem.

Alguns alunos que participam da sala de Apoio ou Recursos almoçam na escola, por isso

seria necessário que o Estado disponibilizasse um funcionário para atender os alunos no horário do

almoço e verba para preparar refeições diversificadas com qualidade. Quanto aos recursos materiais

para atender professores e alunos da sala de recursos poderia ter mais jogos da atualidade e

equipamentos. A professora da sala de recursos e os demais professores para fins didáticos

pedagógicos se encontram apenas em reuniões pedagógicas por incompatibilidade de horário. Nem

todos os pais ou responsáveis demonstram comprometimento e veem importância da participação

do filho nas atividades da escola, mesmo a diretora, pedagoga ou professora explicando aos

mesmos.

A escola disponibiliza um ambiente adequado para os estudos, sendo que as salas são

arejadas e possuem luz suficiente. Gradativamente a escola caminha para atendimento em tempo

integral, já que além das salas de apoio de matemática e português, oferece também a sala de

recursos e o projeto de horta. Os critérios utilizados para identificar as dificuldades cognitivas dos

alunos e os encaminhamentos aos profissionais ocorrem assim que os professores percebem a

dificuldade do aluno, sendo que a equipe pedagógica é informada , em seguida ela faz uma

avaliação, se houver necessidade é realizado o encaminhamento para os especialistas.

8.4 AVALIAÇÃO

A avaliação possibilita que se verifique os conhecimentos adquiridos, a eficiência dos

métodos de ensino, além de mostrar para os alunos o que ele aprendeu e o que tem potencial para

aprender. Muitos professores, não veem importância em avaliar enquanto diagnóstico e processual.

Limitam-se apenas avaliar no final do período sem retomar os conteúdos nos quais os alunos

apresentam maiores dificuldades. Em relação à orientação dos profissionais iniciantes sobre a

concepção da avaliação da escola, a equipe pedagógica conversa com o professor a respeito de

como e quando avaliar, solicita que o profissional elabore várias estratégias diferentes, para não se

limitar apenas nas questões escritas com a mesma estrutura. Sendo que uma das maiores

dificuldades dos professores é elaboração de diferentes estratégias de avaliação; efetuar uma

avaliação diagnóstica, processual e final; avaliar o que foi ensinado; fazer feedback das aulas e das

avaliações.

A avaliação interna da instituição ocorre semestralmente, através de questionários que são

passados para os professores, funcionários e alunos a respeito da instituição, equipe pedagógica,

corpo docente, corpo discente, para que a Direção tenha ideia das necessidades de mudanças e

permanência de ações e essa finalidade da avaliação é passada para os alunos. Neste sentido os

professores também procuram passar para os alunos que a avaliação é um instrumento para

acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, além de ser um material de subsídio

para a prática docente e para a instituição.