CADERNO DE ENCARGOS E SERVI OS - 1CCG) - licitacoes.ufu.br DE... · estruturado no bloco 1ccg...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA PREFEITURA DE CAMPUS Diretoria de Infraestrutura Av. João Naves de Ávila, 2121 – Campus Santa Mônica – Bloco 3PSM – Uberlândia – MG – Fone (34)3291-8915 – 38400-902 CADERNO DE ENCARGOS E SERVIÇOS EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E CABEAMENTO ESTRUTURADO NO BLOCO 1CCG CAMPUS GLÓRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA

PREFEITURA DE CAMPUS Diretoria de Infraestrutura

Av. Joo Naves de vila, 2121 Campus Santa Mnica Bloco 3PSM Uberlndia MG Fone (34)3291-8915 38400-902

CADERNO DE ENCARGOS E SERVIOS

EXECUO DE INSTALAES ELTRICAS E CABEAMENTO

ESTRUTURADO NO BLOCO 1CCG

CAMPUS GLRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA.

Sumario INF01-REV01 - INFORMAES PRELIMINARES ----------------------------------------------------------3 INF02-REV01 - OBJETO DE CONTRATAO 1CCG -------------------------------------------------------4 INF03-REV02 - RESPONSABILIDADES -----------------------------------------------------------------6 INF04-REV02 - ACOMPANHAMENTO --------------------------------------------------------------------8 INF05-REV02 - NORMAS TCNICAS APLICVEIS --------------------------------------------------------9 MAT01-REV01 - OBSERVAES GERAIS ----------------------------------------------------------------10 MAT02-REV02 - CIMENTOS --------------------------------------------------------------------------11 MAT03-REV02 - AGREGADOS -------------------------------------------------------------------------12 MAT04-REV02 - GUA ------------------------------------------------------------------------------14 MAT05-REV02 - ADITIVOS --------------------------------------------------------------------------15 MAT06-REV02 - CAL HIDRATADA ---------------------------------------------------------------------16 MAT07-REV02 - ARGAMASSA -------------------------------------------------------------------------17 MAT08 -REV01 - EPS-POLIESTIRENO EXPANDIDO -------------------------------------------------------18 MAT09-REV01-MICROESFERAS DE VIDRO PARA DEMARCAO VIRIA ----------------------------------------19 MAT10-REV01-PLACAS D SINALIZAO ----------------------------------------------------------------20 ADM01-REV01 - ADMINISTRAO LOCAL ---------------------------------------------------------------22 SER01-REV02 - INSTALAES PROVISRIAS DO CANTEIRO DE OBRA ---------------------------------------23 SER02-REV02 - LIMPEZA DO TERRENO ----------------------------------------------------------------24 SER03-REV02 - LOCAO DA OBRA -------------------------------------------------------------------25 SER04-REV01 - TAPUMES ---------------------------------------------------------------------------27 SER05-REV01 - ATERRO ----------------------------------------------------------------------------28 SER06-REV02 - CORTE -----------------------------------------------------------------------------29 SER09-REV02 - DEMOLIES, REMOES E RETIRADAS --------------------------------------------------30 SER10-REV01 - REGULARIZAO E COMPACTAO -------------------------------------------------------32 SER10-REV01 - SEGURANA DE TRABALHO NO CANTEIRO DE OBRAS ----------------------------------------33 SER11-REV01 - ESCAVAO MANUAL DE VALAS ---------------------------------------------------------37 SER12-REV01 - LOCAO DE REDE DE GUA E ESGOTO --------------------------------------------------38 SER13-REV01 -LASTRO DE BRITA --------------------------------------------------------------------39 SER14-REV01 - SEGURANA DE TRABALHO NO CANTEIRO DE OBRAS ----------------------------------------40 SER15-REV01 - SEGURANA DE TRABALHO - ANDAIMES --------------------------------------------------44 SER16-REV01 - SEGURANA DE TRABALHO - ELETRICA --------------------------------------------------46 SER17 REV01 - MOBIL ---------------------------------------------------49 SER18-REV01 - ADMINISTRAO LOCAL ---------------------------------------------------------------50 SER19 REV01 - SERV --------------------------------------------------51 ELE01-REV02 - CONSIDERAES GERAIS --------------------------------------------------------------52 ELE02-REV02 - INSTALAO DE CONDUTORES EM GERAL -------------------------------------------------54 ELE03-REV02- MONTAGEM DE ELETRODUTOS, ELETROCALHAS E RODAPS ------------------------------------56 ELE04-REV02 - MONTAGEM DE QUADROS, CAIXAS, LUMINRIAS E POSTES ----------------------------------57 ELE05-REV01 - VERIFICAES FINAIS ---------------------------------------------------------------59 REP01-REV02 - REPAROS E LIMPEZA GERAL DA OBRA ---------------------------------------------------60 REP02-REV02 - REPAROS NA ESTRUTURA --------------------------------------------------------------61 REC01-REV02 - RECEBIMENTO DAS OBRAS E SERVIOS --------------------------------------------------62

DIRIE DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA

SERVIOS

ETAPA

INFORMAES GERAIS

INF01

INFORMAES

PRELIMINARES

Reviso 1

Data 02/12/2013

Pgina | 1

Este caderno de encargos de servios estabelece as condies tcnicas mnimas a serem obedecidas na execuo das

obras e servio, fixando os parmetros mnimos a serem atendidos para materiais, serv ios e equipamentos, e constituiro

parte integrante dos contratos de obras e serv ios.

Todas as obras e servios dev ero ser executados rigorosamente em consonncia

com os projetos bsicos f ornecidos, com os demais projetos complementares e outros projetos a serem elaborados, com os

detalhes a serem elaborados e/ou modif icados pela CONTRATAD A, com as prescries contidas no presente

documento e demais memoriais especficos de projetos complementares fornecidos e/ou a serem elaborados, com todas as

normas tcnicas pertinentes da ABNT, outras normas abaixo citadas em cada caso particular ou suas sucessoras, e legislaes

Federal, Estadual, Municipal vigentes e pertinentes. A CONTRATAD A no ser dispensada de seguir todas as normas e

legislaes pertinentes caso no estejam citadas neste documento.

Os projetos bsicos fornecidos incompletos, ou desatualizados, necessrios execuo

do objeto da licitao, bem como outros projetos bsicos no f ornecidos ou os detalhes que no constarem dos projetos

ou das especificaes fornecidas, devero ser elaborados, alterados ou modificados pela CONTRATAD A aps esclarecidas antecipadamente todas as dv idas juntamente com a FISCALIZAO, com os projetistas e/ou seus prepostos, que dever

aprov -los, quando da execuo das obras e ou servios, sendo que o original em papel sulfite 75 g em CD em ACAD 2006

arquiv os dwg devero ser entregues na DIRIE, antes do inicio das obras e serv ios, bem como todas as modif icaes

executadas no decorrer at o final da obra dev ero ser cadastradas e/ou alteradas pela CONTRATAD A, e f ornecidos os originais "as built" DIRIE/FISCALIZAO quando do recebimento prov isrio.

Nos casos em que este caderno especif ica a necessidade de elaborao pela

CONTRATAD A de projetos de f abricao e ou detalhamento, tais projetos devero ser apresentados lev ando em conta a

programao dos trabalhos, bem como o tempo necessrio para estudos, aprov ao e ev entuais ajustes.

A execuo, os nov os projetos, os projetos de complementaes, alteraes,

cadastramentos, etc. devero ser registrados no CREA, atravs de ART especfica para cada caso.

Todas as obras e servios a serem subempreitados, desde que com

autorizao prv ia da Diretoria de

Infraestrutura da Universidade Federal de Uberlndia, devero ter ART em separado da execuo total da obra, tendo

como contratante a proponente ou CONTRATAD A, e que dev er ser entregue uma cpia na Diretoria de Infraestrutura para f ins de arquivo.

Quando no houv er descrio do tipo de serv io ser executado, o material ou equipamento ser utilizado, seguir

orientao da FISCALIZAO e dos respectivos projetistas de cada rea em questo.

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SERVIOS

ETAPA

INFORMAES GERAIS

INF02

OBJETO DE

CONTRATAO

Reviso 1

Data 09/09/2016

Pgina | 1

Execuo completa das instalaes eltricas e cabeamento estruturado e demais servios que sero executados no Pavimento 2 (Acima do pavimento trreo) do Bloco 1CCG do campus Glria, em Uberlndia-MG, de acordo com os projetos, planilhas de oramento, este caderno e demais documentos da obra.

rea de interveno aproximada: 1.552,75 m.

Execuo das diversas obras e servios descritos e projetados, bem como o fornecimento e instalao dos equipamentos especificados nos projetos, nas planilhas de oramento, neste documento e demais documentos da obra, a serem entregues pela CONTRATADA prontos, acabados, limpos e em perfeitas condies de funcionamento.

Elaborao das possveis alteraes, atualizaes e compatibilizaes dos projetos bsicos fornecidos de instalaes eltricas e cabeamento estruturado, alm outros projetos que porventura possam ser acrescentados obra.

Elaborao dos projetos complementares bsicos e executivos no fornecidos, bem como outros itens e detalhes no citados que porventura sejam necessrios execuo da completa das obras e servios.

Elaborao dos projetos "as built" de todos os projetos e/ou detalhes aps execuo final de todas as obras e servios juntamente com a respectiva ART Anotao de Responsabilidade Tcnica.

Instalao do canteiro de obras e servios necessrio para execuo de todas as obras e servios.

Execuo das obras e servios e pagamentos das taxas necessrias s interligaes com as redes pblicas, caso necessrias.

Execuo dos possveis remanejamentos, refazimentos, reparos, demolies, etc., de instalaes diversas, por ventura existente na rea destinada a execuo das obras e reparos em possveis danificaes feitas pela CONTRATADA na execuo da obra.

Se ocorrer possvel danificao das instalaes existentes na execuo dos servios, os reparos devero ser feitos imediatamente, custa e sob a responsabilidade da CONTRATADA.

Carga, descarga e transporte do entulho em local apropriado.

Execuo de todos os ensaios e testes exigidos pelas normas tcnicas aplicveis, planilhas de oramentos, e/ou demais documentos da obra, alm daqueles porventura verificados a sua necessidade ao longo da obra, a serem solicitados pela FISCALIZAO.

Execuo das obras e dos servios porventura necessrios s alimentaes das instalaes, despejos, etc.

Execuo completa do canteiro de obras, que dever ser dimensionado de acordo com o pico mximo de trabalhadores da obra, atendendo s normas regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), bem como demais normas pertinentes.

A execuo dos demais servios da obra tambm dever atender s normas do MTE. Execuo

Execuo de todas as instalaes eltricas conforme projetos, descrio dos servios a seguir, planilhas e demais documentos da obra, alm de atenderem s normas tcnicas aplicveis:

Execuo do cabeamento estruturado, eletrocalhas, eletrodutos, conduletes, switch, PATCH PANEL, PATCH VOICE, dentre outros;

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SERVIOS

ETAPA

INFORMAES GERAIS

INF02

OBJETO DE

CONTRATAO

Reviso 1

Data 09/09/2016

Pgina | 2

Enumerar pontos conforme

projeto; O cabeamento estruturado dever

ser entregue certificado, com todos os pontos em pleno funcionamento;

Execuo dos furos nas vigas de concreto com dimetro de 50 mm;

Execuo do novo quadro de distribuio, sendo que a alimentao do mesmo dever vir do QGBT do pavimento trreo do bloco 1CCG.

Devero ser executadas eletrocalhas aparentes no corredor;

Executar pontos de fora, tomadas e pontos para ar condicionado;

Entregar pontos de tomadas em pleno funcionando.

Ajuste dos interruptores das salas: Haver necessidade de execuo de novos interruptores, os quais no esto no projeto, mas foram considerados na planilha de oramento.

Toda a instalao dever ser entregue em perfeito funcionamento.

Execuo de servios de reparos tais como impermeabilizaes, calafetaes, alvenarias, chapiscos, emboos, pinturas, tratamentos de fissuras, tratamentos de estrutura, etc., porventura necessrios na execuo destes servios.

Os eletricistas que iro executar os servios, devero obrigatoriamente apresentar os certificados do curso de NR10, separados. Devero ser apresentados os registros e pagamentos de todas as Anotaes de Responsabilidade Tcnica necessrias, alm do acompanhamento do responsvel tcnico durante toda a obra:

Dever ser entregue ART de execuo da obra pelo responsvel tcnico bem como o acompanhamento das obras em tempo integral.

Dever ser entregue ART dos projetos as built.

Demais ARTs podero ser solicitadas, conforme houver demanda de projetos e/ou servios porventura acrescentados na obra.

Execuo dos servios diversos e outros servios citados neste caderno de encargos e demais servios no citados explicitamente, mas constantes dos projetos ou dos demais documentos fornecidos, mas necessrios entrega das obras e servios, de seus complementos, de seus acessos, interligaes praas e entornos, acabados e em perfeitas condies de utilizao e funcionamento nos termos deste caderno de encargos e dos

demais documentos fornecidos no

processo licitatrio e objeto acima definido.

Execuo da limpeza geral das obras e servios, de seus complementos, de seus acessos, interligaes, praas e entornos, e demais partes afetadas com a execuo das obras e dos servios e tratamento final das partes executadas.

DIRIE DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA

Fica reservado a CONTRATANTE, neste ato representada pela Diretoria de Infraestrutura ou suas sucessoras, o direito e a autoridade, para resolver todo e qualquer caso singular e porventura omisso neste memorial, nos projetos fornecidos e a serem elaborados, nos demais documentos tcnicos, e que no seja definido em outros documentos tcnicos ou contratuais, como o prprio contrato ou os projetos ou outros elementos fornecidos. Na existncia de servios no descritos, a CONTRATADA somente poder execut-los aps aprovao da FISCALIZAO. A omisso de qualquer procedimento tcnico, ou normas neste ou nos demais memoriais, nos projetos, ou em outros documentos contratuais, no exime a CONTRATADA da obrigatoriedade da utilizao das melhores tcnicas preconizadas para os trabalhos, respeitando os objetivos bsicos de funcionalidade e adequao dos resultados, bem como todas as normas da ABNT vigentes, e demais pertinentes. No se poder alegar, em hiptese alguma, como justificativa ou defesa, pela CONTRATADA, desconhecimento, incompreenso, dvidas ou esquecimento das clusulas e condies, do contrato, do edital, dos projetos, das especificaes tcnicas, dos memoriais, bem como de tudo o que estiver contido nas normas, especificaes e mtodos da ABNT, e outras normas pertinentes. A existncia e a atuao da FISCALIZAO em nada diminuir a responsabilidade nica, integral e exclusiva da CONTRATADA no que concerne s obras e servios e suas implicaes prximas ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, o Cdigo Civil e demais leis ou regulamentos vigentes e pertinentes, no Municpio, Estado e na Unio. da mxima importncia, que o Engenheiro Residente e ou R.T. promovam um trabalho de equipe com os diferentes profissionais e fornecedores especializados, e demais envolvidos na obra, durante todas as fases de organizao e construo, bem como com o pessoal de equipamento e instalao, e com usurios das obras. A coordenao dever ser precisa, enfatizando-se a importncia do planejamento e da previso. No sero toleradas solues parciais ou improvisadas, ou que no atendam melhor tcnica preconizada para os servios objeto da licitao. Devero ser fornecidas obrigatoriamente aos sub-empreiteiros autorizados pela CONTRATANTE as cpias das partes dos memoriais e projetos referentes s suas obras e servios especficos e suas implicaes. Caso haja discrepncias, as condies

RA

especiais do contrato, especificaes tcnicas gerais e memoriais predominam sobre os projetos, bem como os projetos especficos de cada rea predominam sobre os gerais das outras reas, os detalhes especficos predominam sobre os gerais e as cotas devero predominar sobre as escalas, devendo o fato, de qualquer forma, ser comunicado com a devida antecedncia FISCALIZAO, para as providncias e compatibilizaes necessrias. OBS: 1) NO CASO DE DISCREPNCIAS OU FALTA DE ESPECIFICAES DE MARCAS E MODELOS DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, SERVIOS, ACABAMENTOS, ETC, DEVER SEMPRE SER OBSERVADO QUE ESTES ITENS DEVERO SER DE QUALIDADE EXTRA, DEFINIDO NO ITEM MATERIAIS/EQUIPAMENTOS, E QUE AS ESCOLHAS DEVERO SEMPRE SER APROVADAS ANTECIPADAMENTE PELA FISCALIZAO E PELOS PROJETISTAS. 2) MARCAS E OU MODELOS NO CONTEMPLADOS NESTE MEMORIAL, PODERO ESTAR DEFINIDAS NOS PROJETOS DE ARQUITETURA OU ESPECFICOS, SEMPRE PREVALECENDO A APROVAO ANTECIPADA DA FISCALIZAO E PROJETISTAS PARA SUA UTILIZAO. As cotas e dimenses sempre devero se conferidas "In loco", antes da execuo de qualquer servio. As especificaes, os desenhos dos projetos e os memoriais descritivos destinam-se a descrio e a execuo das obras e servios completamente acabados nos termos deste memorial e objeto da contratao, e com todos elementos em perfeito funcionamento, de primeira qualidade e bom acabamento. Portanto, estes elementos devem ser considerados complementares entre si, e o que constar de um dos documentos to obrigatrio como se constasse em todos os demais. A CONTRATADA aceita e concorda que as obras e os servios objeto dos documentos contratuais, devero ser complementados em todos os detalhes ainda que cada item necessariamente envolvido no seja especificamente mencionado. O profissional residente dever efetuar todas as correes, interpretaes e compatibilizaes que forem julgadas necessrias, para o trmino das obras e dos servios de maneira satisfatria, sempre em conjunto com a FISCALIZAO e os autores dos projetos. Todos os adornos, melhoramentos, etc., indicados nos desenhos ou nos detalhes, ou parcialmente desenhados, para qualquer rea ou local em particular, devero ser

SERVIOS

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INFORMAES GERAIS

INF03

RESPONSABILIDA-

DES

Reviso 2

Data 05/02/2013

Pgina | 1

DIRIE DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA

considerados para reas ou locais semelhantes a no ser que haja clara indicao ou anotao em contrrio. Igualmente, se com relao a quaisquer outras partes das obras e dos servios apenas uma parte estiver desenhada, todo o servio dever estar de acordo com a parte assim detalhada e assim dever ser considerado para continuar atravs de todas as reas ou locais semelhantes, a menos que indicado ou anotado diferentemente.

RA

SERVIOS

ETAPA

INFORMAES GERAIS

INF03

RESPONSABILIDA-

DES

Reviso 2

Data 05/02/2013

Pgina | 2

DIRIE DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA

As obras e servios sero fiscalizados por pessoal credenciado, e que ser designado pela Universidade Federal de Uberlndia, atravs da Diretoria de Infraestrutura ou sucessora, a qual ser doravante, ser aqui designada FISCALIZAO. A obra ser conduzida por pessoal pertencente CONTRATADA, competente e capaz de proporcionar servios tecnicamente bem feitos e de acabamento esmerado, em nmero compatvel com o ritmo da obra, para que o cronograma fsico e financeiro proposto seja cumprido risca. A superviso dos trabalhos, tanto da FISCALIZAO como da CONTRATADA, dever estar sempre a cargo de profissionais, devidamente habilitados e registrados no CREA, com visto no Estado de Minas Gerais, quando for o caso, e que no caso da CONTRATADA dever ser o ou os responsveis tcnicos, cujos currculos sero apresentados no ato da licitao, e no caso da FISCALIZAO sero indicados pela Diretoria de Infraestrutura da Universidade Federal de Uberlndia, e oficializado atravs de Portaria do Reitor. Caso haja necessidade de substituio de algum profissional residente ou RT da CONTRATADA, dever ser comunicado previamente a DIRINFRA, cujo curriculum tambm dever ser apresentado para fins de aprovao, e que tambm dever ter visto no CREA-MG. O R.T., no poder ausentar-se da obra por mais de 48 horas, bem como nenhum servio tcnico em que sua responsabilidade tcnica for exigvel, do tipo concretagem ou montagem de estruturas, etc., poder ser executado sem sua superviso tcnica. A CONTRATADA no poder executar, qualquer servio que no seja autorizado pela FISCALIZAO, salvo aqueles que se caracterizem, notadamente, como de emergncia e necessrios ao andamento ou segurana da obra. As autorizaes para execuo dos servios sero efetivadas atravs de anotaes no "Dirio de Obra" (Modelo Prprio - DIRINFRA).

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SERVIOS

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INFORMAES GERAIS

INF04

ACOMPANHA-

MENTO

Reviso 2

Data 05/02/2014

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DIRIE DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA

Alm dos procedimentos tcnicos indicados nos captulos a seguir, tero validade contratual para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT e demais normas pertinentes, direta e indiretamente relacionadas, com os materiais e servios objetos do contrato de construo das obras. A programao dos testes de ensaios dever abranger no que couber, entre outros, os seguintes itens, e a critrio da FISCALIZAO: - Ensaios e testes para materiais destinados a aterros e reaterros. - Ensaios e testes de materiais destinados execuo de concretos e argamassas. - Ensaios e testes para materiais destinados s alvenarias e demais vedaes. - Ensaios e testes de materiais destinados execuo de estruturas metlicas. - Testes hidrostticos das tubulaes, de calhas e demais elementos destas instalaes. - Teste de qualidade e bom funcionamento de equipamentos e materiais hidrulicos, eltricos, lgica, telefonia. - Teste de impermeabilidade nos locais a serem impermeabilizados e ou calafetados. - Teste das iluminaes em geral, inclusive emergncias. - Ensaios de isolamento (tenso aplicada durante 1 minuto, 60 Hz). - Ensaios e testes de redes de telefonia e lgica. - Outros ensaios citados nos itens a seguir, ou em normas da ABNT e outras pertinentes. - Demais ensaios necessrios e solicitados pela FISCALIZAO. No caso de obras ou servios executados com materiais e ou equipamentos fornecidos pela CONTRATADA, que apresentarem defeitos na execuo, estes sero refeitos s custas da mesma e com material e ou equipamento s suas expensas.

RA

SERVIOS

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INFORMAES GERAIS

INF05

NORMAS TCNICAS

APLICVEIS E

CONTROLE

Reviso 2

Data 05/02/2014

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SERVIOS

ETAPA

MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

MAT01

OBSERVAES

GERAIS

Reviso 1

Data 02/12/2013

Pgina | 1

Todos os materiais e ou equipamentos f ornecidos pela CONTRATAD A, dev ero ser de Primeira Qualidade ou Qualidade Extra, entendendo-se primeira qualidade ou qualidade extra, o nvel de qualidade mais elev ado da linha do material e ou equipamento a ser utilizado, satisf azer as especif icaes da ABNT, do INMETRO, e das demais normas citadas, e ainda, serem de qualidade, modelo, marcas e tipos especif icados nos projetos, nos memoriais de cada projeto, neste memorial ou nas especif icaes gerais, e devidamente aprov ados pela FISCALIZAO. Caso o material e ou equipamento especif icado nos projetos e ou memoriais, tenham sado de linha, ou encontrarem-se obsoletos, dev ero ser substitudos pelo modelo novo, desde que comprov ada sua ef icincia, equivalncia e atendimento s condies estabelecidas nos projetos, especif icaes e contrato. A aprov ao ser feita por escrito, mediante amostras apresentadas FISCALIZAO antes da aquisio do material e ou equipamento. O material e ou equipamento, etc. que, por qualquer motiv o, f or adquirido sem aprov ao da FISCALIZAO dev er, dentro de 72 horas, ser retirado e substitudo pela CONTRATAD A, sem nus adicional para a CONTRATANTE. O mesmo procedimento ser adotado no caso do material e ou equipamento entregue no corresponder amostra previamente apresentada. Ambos os casos sero def inidos pela FISCALIZAO. Os materiais e ou equipamentos devero ser armazenados em locais apropriados, cobertos ou no, de acordo com sua natureza, f icando sua guarda sob a responsabilidade da CONTRATAD A. v edada a utilizao de materiais e ou equipamentos improv isados e ou usados, em substituio aos tecnicamente indicados para o fim a que se destinam, assim como no ser tolerado adaptar peas, seja por corte ou outro processo, de modo a utiliz-las em substituio s peas recomendadas e de dimenses adequadas. No ser permitido o emprego de materiais e ou equipamentos usados e ou danif icados. Quando houv er motiv os ponderveis para a substituio de um material e ou equipamento especif icado por outro, a CONTRATAD A, em tempo hbil, apresentar, por escrito, por intermdio da FISCALIZAO, a proposta de substituio, instruindo-a com as razes determinadas do pedido de oramento comparativo, de acordo com o que reza o contrato entre as partes sobre a

equiv alncia. O estudo e aprov ao pela Universidade, dos pedidos de substituio, s sero ef etuados quando cumpridas as seguintes exigncias: - Declarao de que a substituio se far sem nus para a CONTRATANTE, no caso de materiais e ou equipamentos equiv alentes. - Apresentao de provas, pelo interessado, da equiv alncia tcnica do produto proposto ao especificado, compreendendo como pea f undamental o laudo do exame comparativo dos materiais, ef etuado por laboratrio tecnolgico idneo, a critrio da FISCALIZAO. - Indicao de marca, nome de fabricante ou tipo comercial, que se destinam a definir o tipo e o padro de qualidade requerida. - A substituio do material e ou equipamento especif icado, de acordo com as normas da ABNT, s poder ser f eita quando autorizada pela FISCALIZAO e nos casos prev istos no contrato. - Outros casos no prev istos sero resolv idos pela FISCALIZAO, depois de satisfeitas as exigncias dos motiv os ponderv eis ou aprov ada a possibilidade de atend-las. A FISCALIZAO dev er ter liv re acesso a todos os almoxarif ados de materiais, equipamentos, ferramentas, etc., para acompanhar os trabalhos e conf erir marcas, modelos, especif icaes, prazos de v alidade, etc. Material, equipamento ou serv io equiv alente tecnicamente aquele que apresenta as mesmas caractersticas tcnicas exigidas, ou seja de igual v alor, desempenham idntica f uno e se presta s mesmas condies do material, equipamento ou servio especif icado.

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MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

MAT02

CIMENTOS

Reviso 2

Data 18/11/2015

Pgina | 1

Os tipos de cimento a serem utilizados devero ser adequados s condies de agressividade do meio a que estaro sujeitas as peas estruturais, alvenarias, pisos, etc. No mercado existem diversos tipos de cimentos para diferentes aplicaes. Conforme abaixo.

Tipos de Cimento Portland (CP)

Principais Caractersticas

Comum CP I

Uso geral quando no h exposio a sulfatos do solo ou de guas subterrneas.

Comum com adio

CPI-S Idem ao anterior com adio de 5% de material pozolnico.

Composto com escria

CP II-E

Apresenta baixo calor de hidratao, recomendado para estruturas que exijam desprendimento de calor moderadamente lento que possam ser atacadas por sulfatos.

Composto com Pozolana

CP II-Z

Maior impermeabilidade e mais durvel.

CP composto com Fler

CP II-F

Maior impermeabilidade e mais durvel.

Alto Forno CP III

Possui maior impermeabilidade e durabilidade, apresenta baixo calor de hidratao, alta resistncia expanso e a sulfatos. Vantajoso em obras de concreto-massa.

Pozolnico CP IV

Indicado em obras sujeiras ao de gua corrente e ambientes agressivos. mais impermevel mais durvel, apresenta a res

Alta Resistncia Inicial

CP IV - ARI

Adquire elevada resistncia compresso nos primeiros dias (26 Mpa a um dia de idade); recomendado no preparo de concreto e argamassa para produo de artefatos de cimento em todas as aplicaes que necessitem de resistncia inicial elevada e desforma rpida.

Resistentes a sulfatos

RS

Indicados para meios agressivos com sulfatos, estao de tratamento de gua e esgoto, redes de esgotos de guas ou industriais.

Para locais no sujeitos a agressividade, o tipo de cimento, caso no haja especificao particular em contrrio, dever ser o Portland comum CPII 32, e

dever atender s especificaes das normas da ABNT citadas a seguir e ou

sucessoras. Para a substituio do tipo, classe de resistncia e marca do cimento, devero ser tomadas as precaues para que no ocorram alteraes sensveis na trabalhabilidade e cura do concreto, das argamassas e natas em geral. Uma mesma pea estrutural, alvenaria, etc., s dever ser executada com iguais tipos e classes de resistncias de cimento. As embalagens do cimento devero apresentar-se ntegras por ocasio do recebimento, devendo ser rejeitados todos os sacos que apresentarem sinais de hidratao. Os sacos devero ser armazenados em lotes, que sero considerados distintos, quando: - forem de procedncia ou marcas distintas - forem do tipo ou classe de resistncia diferente - tiverem mais de 400 sacos. Os lotes de cimento devero ser armazenados identificados por data de chegada de tal modo que se torne fcil a sua inspeo. As pilhas devero ser de no mximo 10 sacos, e o seu uso dever obedecer ordem cronolgica de chegada aos depsitos, sendo depositados sobre estrados de madeira, ao abrigo de umidade e intempries. A vida til do cimento de cerca de 30 dias. No dever fazer uso de cimento empedrado ou vencido, estes devero ser descartados. O controle de qualidade do cimento ser feito atravs de inspeo dos depsitos e por ensaios executados em amostras colhidas de acordo com a normas da ABNT

citadas seguir e ou sucessoras. As amostras devero ser submetidas aos ensaios necessrios constantes das normas da ABNT e aos indicados pela FISCALIZAO.

O lote que no atender as especificaes implicar na rejeio.

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MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

MAT03

AGREGADOS

Reviso 2

Data 18/11/2015

Pgina | 1

Os agregados para Construo Civil so

materiais granulares, sem forma e volume

definidos, de dimenses e propriedades

estabelecidas para uso em obras de

engenharia civil, tais como, a pedra britada,

o cascalho e as areias naturais ou obtidas

por moagem de rocha, alm das argilas e

dos substitutivos como resduos inertes

reciclados, escrias de aciaria, produtos

industriais, entre outros.

Os agregados podem ser naturais ou

artificiais. Os naturais so os que se

encontram de forma particulada na natureza

(areia, cascalho ou pedregulho) e os

artificiais so aqueles produzidos por algum

processo industrial, como as pedras

britadas, areias artificiais, escrias de alto-

forno e argilas expandidas, entre outros.

A norma NBR 7211 da Associao Brasileira

de Normas Tcnicas (ABNT) fixa as

caractersticas exigveis na recepo e

produo de agregados, midos e grados,

de origem natural, encontrados

fragmentados ou resultantes da britagem de

rochas. Dessa forma, define areia ou

agregado mido como areia de origem

natural ou resultante da britagem de rochas

estveis, ou a mistura de ambas, cujos

gros passam pela peneira ABNT de 4,8 mm

e ficam retidos na peneira ABNT de 0,075

mm.

O agregado mido ou a areia natural, de origem quartzosa, cuja composio granulomtrica e quantidade de substncias nocivas devero obedecer s condies impostas pelas normas da ABNT citadas ao

seguir ou sucessoras. A areia a ser utilizada dever ser natural, lavada, peneirada, slico-quartzoza, spera ao tato, limpa, isenta de argila e de substncias orgnicas ou terrosas, obedecendo seguinte classificao, conforme estabelecido pela ABNT:

Grossa: granulometria entre 4,8 e 0,84 mm.

Mdia: granulometria entre 0,84 e 0,25 mm.

Fina: granulometria entre 0,25 e 0,05 mm.

Ainda conforme a norma NBR 7211 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) que define ainda agregado grado como pedregulho ou brita proveniente de rochas estveis, ou a mistura de ambos, cujos gros passam por uma peneira de malha quadrada com abertura nominal de 152 mm e ficam retidos na peneira ABNT de 4,8 mm O agregado grado dever ser constitudo

de britas obtidas atravs de britagem de rochas ss. O dimetro mximo do agregado dever ser inferior a 1/4 da menor espessura da pea a concretar e a 2/3 do espaamento entre as barras de ao das armaduras.

Pedra Dimetro (mm)

Zero ou Pedrisco 4,8 a 9,5

Pedra 1 9,5 a 19,0

Pedra 2 19,0 a 25,0

Pedra 3 25,0 a 38,0

Pedra 4 38,0 a 76,0

A estocagem dos agregados dever ser feita de modo a evitar a sua segregao e a mistura entre si, ou com terra. Os locais de estocagem devero ser adequados, com superfcies regulares e com declividade para facilitar o escoamento das guas de chuvas ou de lavagem. As impurezas encontradas nos agregados tais como p de britagem, barro da jazida, galhos, razes, folhas etc devem ser retiradas antes do uso. Precaues devem ser tomadas quando da carga e descarregamento para que no haja contaminao do material por elementos nocivos. Os usos das areias e britas esto relacionados ao seu tamanho e granulometria. Chegam ao consumidor final misturados ao cimento (quando da preparao do concreto), ou sem nenhuma mistura aglomerante. Entretanto, misturado ao concreto que os maiores volumes de agregados chegam ao consumidor final. Uma menor frao da produo utilizada sem mistura aglomerante, em drenos, em filtros, em ferrovias (na forma de lastro), na fabricao de gabies, de muros de conteno, em base e sub-base de pisos e estradas, e outras aplicaes.

Todos os agregados podero ser submetidos a critrio da FISCALIZAO a ensaios de

qualidade, de acordo com as condies impostas

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MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

MAT03

AGREGADOS

Reviso 2

Data 18/11/2015

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pela ABNT itens que se referem ao assunto

citados seguir ou sucessores. As amostras dos agregados aprovados nos ensaios sero armazenadas na obra, para servirem como padro de referncia.

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MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

MAT04

GUA

Reviso 2

Data 18/11/2015

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A gua usada em quase todos os servios

de engenharia, s vezes como componente

e outras como ferramenta. Entra como

componentes nos concretos e argamassas e

na compactao dos aterros e como

ferramenta nos trabalhos de limpeza,

resfriamento e cura do concreto. um dos

componentes mais importantes na

confeco de concretos e argamassas e

imprescindvel na umidificao do solo em

compactao de aterros. Um material de

construo nobre, que influencia diretamente

na qualidade e segurana da obra.

A gua destinada ao preparo dos concretos, argamassas, diluio de tintas e outros tipos de utilizao dever ser isenta de substncias estranhas, tais como: leo, cidos, lcalis, sais, matrias orgnicas e quaisquer outras substncias que possam interferir com as reaes de hidratao do cimento e que possam afetar o bom adensamento, a cura e aspecto final dos concretos e argamassas e outros acabamentos. A gua utilizada para o amassamento dos aglomerantes deve corresponder a certas qualidades qumicas, no pode conter impurezas e ainda estar dentro dos parmetros recomendados pelas normas tcnicas a fim de que garantam a homogeneidade da mistura. A NB-1 prescreve que a gua destinada ao amassamento do concreto dever ser isenta de teores prejudiciais de substancias estranhas. Presume-se satisfatrias as guas potveis e as que tenham um PH entre 5,80 e 8,0 e respeitem os seguintes limites mximos. - Matria orgnica (expressa em oxignio consumido) = 3mg/l. - Resduo slido= 5000mg/l. - Sulfatos (expresso em ons SO4) - = 300mg/l. - Cloretos (expressos em ons CL) = 500mg/l. - Acar = 5mg/l. As impurezas e os sais dissolvidos na gua, quando em excesso, podem ser nocivos para os aglomerantes utilizados na preparao de concretos e argamassas. Opor-se-o particularmente as guas selenitosas, aquelas que contm gesso, pois sua ao extremamente corrosiva. As guas sulfatadas, as guas cidas dos terrenos de turfas e despejos, e assim como as guas correntes que contm cidos carbnicos so guas que destroem os cimentos. A gua do mar, as guas pluviais procedentes de terrenos no calcrios, as

guas que contm matrias qumicas ou orgnicas atacam, desagregam ou decompem os aglomerantes tanto mais rpido quanto maior seja a dosificao em cal dos mesmos, por isto devem ser excludas da preparao dos concretos e argamassas. A qualidade dos concretos e argamassas depende indiretamente da dosificao, e est ligada diretamente ao fator gua/cimento, influenciando o incremento da resistncia compresso. Quanto maior for, menor ser a resistncia dos concretos e argamassas. Para obter concreto muito resistente, a quantidade de gua de amassamento deve ser tal que no apaream vertendo na superfcie, a no ser depois de vibrados e adensados. A quantidade de gua de amassamento deve ser a mnima compatvel com as exigncias da colocao na obra. A gua em excesso muito prejudicial a resistncia dos concretos e argamassas. Comprovadamente, cada litro de gua em excesso destri de 2 a 3 kg de cimento. A quantidade de gua necessria mistura nos traos de concretos e argamassas depende da umidade natural contida na areia e por isso se faz necessrio a sua determinao ou proceder ao ajuste experimental at a obteno da quantidade de gua ideal para o trao. Para construo em reas sujeitas as guas agressivas deve-se fazer a analise fsico-qumica da gua para determinao do grau de agressividade da mesma

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MATERIAIS E

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MAT05

ADITIVOS

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Data 18/11/2015

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Os aditivos so produtos empregados na produo de concretos e argamassas de cimento para modificar certas propriedades do material fresco ou endurecido FINALIDADES:

Aumentar a trabalhabilidade ou plasticidade do concreto; Reduzir o consumo de cimento (custo); Alterar acelerando ou retardando o tempo de pega; Reduzir a retrao; Aumentar a durabilidade:

Inibindo a corroso das armaduras;

Neutralizando as reaes lcali-agregado;

Reduzindo o efeito do ataque por sulfatos;

Diminuir a permeabilidade. NBR-11768/92 classifica alguns dos tipos de aditivos: TIPO Finalidade

P plastificante ou redutor de gua (mnimo 6% de reduo);

A acelerador do tempo de pega;

R retardador do tempo de pega;

PR plastificante e retardador do tempo de pega;

PA plastificante e acelerador do tempo de pega;

IAR incorporador de ar;

SP superplastificante (mnimo 12% de reduo de gua);

SPR superplastificante retardador;

SPA superplastificante acelerador. Os aditivos que se tornarem necessrios, para a melhoria da qualidade dos concretos e das argamassas, de acordo com as especificaes e orientao da FISCALIZAO, devero atender s normas da ABNT, ASTM C-494 ou

sucessoras. A percentagem de aditivos dever ser fixada conforme recomendaes do fabricante, levando em considerao a temperatura ambiente e o tipo de cimento adotado, sempre de acordo com as instrues da FISCALIZAO.

A eficincia dos aditivos dever ser sempre previamente comprovada atravs de ensaios, que referenciam ao tempo de pega, resistncia da argamassa e consistncia. Cuidados especiais devero ser observados quanto estocagem e idade de fabricao, considerando a fcil deteriorao deste material.

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MATERIAIS E

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MAT06

CAL HIDRATADA

Reviso 2

Data 05/02/2014

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um p seco obtido pelo tratamento de cal virgem, sem gua, constitudo essencialmente de hidrxido de clcio, ou de uma mistura de hidrxido de clcio e hidrxido de magnsio, ou ainda de uma mistura de hidrxido de clcio, hidrxido de magnsio e xido de magnsio. Todo material a ser fornecido dever satisfazer as condies mnimas estabelecidas pela ABNT, de acordo com as Normas NBR-6453 - Cal Virgem para Construo; NBR-6471 - Cal Virgem e Cal Hidratada - Retirada e Preparao de Amostra; NBR-6472 - Cal - Determinao do Resduo em Extino; NBR-6473 - Cal Virgem e Cal Hidratada - Anlise Qumica; NBR-7175 - Cal Hidratada para Argamassas e demais atinentes ao assunto.

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MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

MAT07

ARGAMASSA

Reviso 2

Data 05/02/2014

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PREPARO E DOSAGEM

As argamassas sero preparadas mecanicamente. O amassamento mecnico dev e ser contnuo e durar pelo menos 90 segundos ou o tempo necessrio para homogeneizar a mistura, a contar do momento em que todos os componentes da argamassa, inclusiv e a gua, tiverem sido lanados na betoneira ou misturador. S ser permitido o amassamento manual quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justif icar a mescla mecnica. O amassamento manual ser de regra para as argamassas que contenham cal em pasta. Ser ele f eito pref erencialmente sob rea coberta, e de acordo com as circunstncias e recursos do canteiro da obra, em masseiras, tabuleiros, estrados ou superf cies planas impermev eis e resistentes. Misturar-se-o primeiramente, a seco os agregados (areia, etc.) com os aglomerantes (cimento, etc.) revolv endo-se os materiais p, at que a mesma adquira colorao uniforme. Ser ento, disposta a mistura em f orma de coroa e adicionada, paulatinamente, a gua necessria no centro da cratera assim f ormada. Ter prosseguimento o amassamento, com o dev ido cuidado, para evitar-se perda de gua ou segregao dos materiais, at se conseguir uma massa homognea de aspecto unif orme e adequado. No caso de argamassas cujo aglomerante a cal, aps o amassamento da mesma com a areia, deve-se esperar no mnimo 24 horas para a cura antes da adio do cimento e posterior utilizao. Sero preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serv ios a executar em cada etapa, de modo a ser evitado o incio de endurecimento antes de seu emprego. Argamassas de cal com pequena proporo de cimento, a adio deste dev er ser realizada no momento do emprego. As argamassas com v estgios de endurecimento e retiradas ou cadas das alv enarias e revestimentos em execuo no podero ser reaprov eitadas, devendo ser inutilizadas. As dosagens adiante especif icadas sero rigorosamente, observadas, salv o quanto ao seguinte: - no poder ser alterada a proporo entre o conjunto dos agregados e o dos aglomerantes. - jamais ser admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada a incompatibilidade qumica destes materiais. No ser admitida a utilizao de saibro e

cal v irgem nas argamassas. Utilizar somente cimentos tipo CPII e com certif icado do INMETRO. Traos Sero adotados, conf orme o fim a que se destinarem, os seguintes tipos de argamassas definidos pelos seus traos v olumtricos, e especif icados em cada caso: A-2 - Trao 1:2, de cimento e areia lavada seca; A-3 - Trao 1:3, de cimento e areia lavada seca; A-4 - Trao 1:4, de cimento e areia lavada seca; A-5 - Trao 1:5, de cimento e areia lavada seca; A-7 - Trao 1:0,5:4, de cimento, cal hidratada e areia lav ada mdia seca; A-8 - Trao 1:1:4, de cimento, cal hidratada em p, areia fina e mdia lavada peneirada em partes iguais; A-12 - Trao 1:3:5, de cimento, cal hidratada em p, areia fina e mdia lavada peneirada em partes iguais; A-13 - Trao 1:2:6, de cimento, cal hidratada em p, areia fina e mdia lavada peneirada em partes iguais; A-14 - Trao 1:2:8, de cimento, cal hidratada em p, areia fina e mdia lavada peneirada em partes iguais; A15 - Trao 1:3, de cimento e areia lavada seca com aditiv o impermeabilizante para argamassa; A16 - Trao 1:4, de cimento e areia lavada seca com aditiv o impermeabilizante para argamassa; A17 - Trao 1:2:8, de cimento, cal hidratada em p, areia fina e mdia lavada peneirada em partes iguais com aditiv o impermeabilizante para argamassa. OBS: Podero ser ainda utilizados outros traos no descritos acima, mas def inidos em itens especficos, ou ainda a critrio da FISCALIZAO .

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A utilizao do Poliestireno Expandido cada dia mais usual nas obras, alm de ser economicamente vivel, o material no alvo de insetos, fungos e bactrias. um material extremamente leve e pode ser inteiramente reciclado. A maior desvantagem do material o grande volume que ocupa, dificultando o armazenamento. A reciclagem pode acontecer no prprio canteiro de obras quando os flocos so utilizados para a fabricao do concreto leve. O EPS um plstico celular derivado do petrleo, que no estado compacto, um material rgido, incolor e transparente. Polmeros termoplsticos, termorrgidos e elastmeros podem ser transformados em materiais expandidos quando so submetidos ao processo de espumao onde ocorre a incluso em sua batelada de um agente de insuflao que perante aquecimento se decompe e libera um gs, que proporcionar formao de bolhas por toda a resina termoplstica fundida. O EPS pode ser utilizado como forma de lajes e tambm como enchimento nas lajes industrializadas unidirecional e bidirecional, onde a laje unidirecional sustentada por vigas de concreto posicionadas em um nico sentido e a laje bidirecional sustentada por vigas de concreto que se cruzam perpendicularmente. O uso de EPS em lajes treliadas bem favorvel pois alivia o peso sobre a estrutura da edificao comparado com a utilizao de outros materiais de enchimento, alm de reduzir o esforo na montagem da laje e permitir que sejam utilizadas as sobras de isopor j cortado. As peas so geralmente comercializadas com comprimento de 1 m e so de facilmente cortadas caso se deseje tamanhos menores. O poliestireno em placas pode ser utilizado como isolamento trmico e acstico em paredes, divisrias, lajes, telhados e dutos de ar condicionado. Sob esse aspecto o EPS est bem situado, pois pode ser obtido em vrios tamanhos e diversas espessuras tornando-se um dos mais consumidos para essa finalidade. As embalagens do EPS devero apresentar-se ntegras por ocasio do recebimento, devendo ser rejeitados todas as peas que apresentarem sinais de quebra. Os as embalagem devero ser armazenados em lotes, que sero considerados distintos, quando. Os lotes de EPS devero ser armazenados de tal modo que se torne fcil a sua

RA

inspeo e identificao devido o tamanha de varias peas. O controle de qualidade do EPS ser feito atravs de inspeo das fichas do fabricante e por ensaios executados em amostras colhidas de acordo com as normas da ABNT, INMETRO, IPT ou demais organismos capacitados para certificao. O lote que no atender as especificaes implicar na rejeio. NORMAS

NBR 11752:2007 - Materiais celulares de poliestireno para isolamento trmico na construo civil e refrigerao industrial

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MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

MAT08

EPS -

POLIESTIRENO

EXPANDIDO

Reviso 1

Data 20/02/2014

Pgina | 1

Materiais celulares de poliestireno para isolamento trmico na construo civil e

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MATERIAL

MAT09

MICROESFERA DE

VIDRO PARA

DEMARCAO

VIRIA

Reviso 1

Data

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O tipo de Microesferas de vidro retrorrefletivas a ser utilizada, de acordo com a classificao do produto, para o fim de sinalizao horizontal ser o tipo A/B. Tipo A/B - So microesferas que so aplicadas sob a camada de tinta o que faz com que forme uma pelcula sob a superfcie permitindo imediata retrorrefletorizao. Elas so utilizadas como aditivo para a demarcao viria com o objetivo de melhorar a visualizao da sinalizao horizontal. Para aplicao da microesfera de vidro retrorefletiva, basta pulverizar o produto aps a aplicao da tinta ainda fresca para que assim o produto se fixe na via.

As microesferas de vidro retrorrefletiva

deve possuir como caractersticas:

Resistncia ao cloreto de sdio;

Resistncia ao cido clordrico;

Resistncia agua;

Resistncia soluo de sulfeto de

sdio;

Teor de slica;

Aparncia e defeitos;

ndice de refrao;

Massa especifica e

Granulometria

As caractersticas citadas acima devem estar de acordo com as normas especificadas na NBR 15199:2005.

Ser reponsabilidade do fornecedor ensaiar o lote do material a ser utilizado de acordo com a NBR 15199:2005 e disponibilizar o resultado do mesmo ao comprador.

As microesferas de vidro so acondicionadas em sacos de papel ou sacos de juta revestido internamente por um saco de polietileno. Sendo esses sacos de 25 kg cada. Todas as embalagens devem possuir de acordo com o fabricante as seguintes informaes:

Microesferas de vidro tipo (classificao);

Nome e endereo do fabricante;

Identificao do lote de fabricao;

Data da fabricao;

Massa das microesferas contidas,em quilogramas;

No caso de revestimento qumico, caracteriz-lo.

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MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

MAT10

Sinalizao

Vertical de

Trnsito

Reviso 1

Data 28/08/2015

Pgina | 1

DESCRIO A sinalizao vertical um subsistema da sinalizao viria que se utiliza de sinais apostos sobre placas fixas na posio vertical, ao lado ou suspensa sobre a pista, transmitindo mensagens e/ou legendas preestabelecidas e legalmente institudas. A sinalizao vertical tem a finalidade de fornecer informaes que permitam aos usurios das vias adotar comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurana, ordenar o fluxo de trfego e orientar os usurios da via. A sinalizao vertical classificada em sinais de regulamentao, sinais de advertncia e sinais de indicaes.

APLICAO A partir dos documentos;

Projeto executivo infraestrutura sinalizao vertical.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Placa de trnsito em chapa galvanizada;

Tubo de ao 2" em ao carbono zincado;

Parafuso;

Porca sextavadas;

Arruela;

Abraadeira;

Chave de boca:

Alavanca;

Picareta;

Cavadeira Boca de Lobo;

Soque para compactar solo;

P;

Enxada;

Colher de pedreiro;

Prumo de face;

Vassoura;

Caamba de entulho;

Carrinho de mo;

Concreto;

EPI. As placas de trnsito sero confeccionadas conforme o que determina o Cdigo de Transito Brasileiro - CTB.

EXECUO As placas sero confeccionadas em

chapas galvanizadas n16 com espessura de 1,50mm;

Tratamento da chapa: - Os cortes das chapas devero ser em mquina apropriada, para melhor uniformidade das placas; - Depois de cortadas em dimenses padronizadas conforme o que determina o Cdigo de Transito Brasileiro - CTB, as chapas devero ter bordas lixadas e sofrero processo de galvanizao;

Pintura: - A face principal da principal da placa ter a pintura do fundo em tinta de esmalte sinttico acetinado de alto brilho, com secagem em estufa a 140C; - O verso da placa dever sofrer acabamento com pintura de esmalte

sinttico na cor preta semi fosca, com secagem a 140C;

Adesivao das Placas Retro refletivas: - Os smbolos, letras nmeros e tarjas sero confeccionados com pelcula retro refletivas dos tipos A e I-B, conhecidas comercialmente como grau tcnico ou grau engenharia nas cores preta, vermelha, branca, azul e amarela, conforme a norma ABNT NBR 14644/01;

Suporte das Placas: - Devero ser confeccionados em tubo de ao carbono 2" com furo para fixa dos parafuso, porca e arruela;

Fixao das Placas; - A fixao das placas no tubo de ao carbono ser feita por conjunto de arruela, porcas, Abraadeira em ao galvanizado, sextavadas, e parafusos em ao galvanizados; - Aps a fixao das placas os parafusos tero que ter a extremidade empenada ou achatada, para evitar furtos das mesmas;

Fundao do tubo de ao carbono que dar sustentao da placa;

- A escavao dever ser feita manualmente e obedecendo aos cuidados necessrios afins de no causar danos s redes de servio existentes; - A execuo da escavao de forma circular, com dimetro mnimo de 0,10m e profundidade de 0,50m; Para sua perfeita fixao no concreto, devero ser afixados grampos na extremidade inferior do tubo, antes da sua concretagem; - Posicionar o tubo at a cota de 0,50m, e preencher com concreto no trao 1:3:4 (cimento, areia grossa e brita 0), o concreto ser vibrado manualmente; Recomposio do piso original em volta do tubo sustentao.

Figura 1 - Fixa das placas. Disponvel http://www.franmetal.com.br/placas-sinalizacao-transito.php

RECEBIMENTO As placas devero ser entregue

conforme as indicao redigida pelo Cdigo de Transito Brasileiro - CTB;

No podero de alguma forma danos como amassados, ranhuras e etc.

CRITRIOS DE MEDIO

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MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

MAT10

Sinalizao

Vertical de

Trnsito

Reviso 1

Data 28/08/2015

Pgina | 2

Conforme descrito por unidade UN.

NORMAS NBR 14644/01 - Sinalizao Vertical

Viria - Pelculas - Requisitos;

CTB - Cdigo de Trnsito Brasileiro;

CONTRAN - Conselho Nacional de trnsito - Volume I - Sinalizao Vertical de Regulamentao.

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SERVIOS PRELIMINARES

SER01

ADMISTRAO

LOCAL

Reviso 1

Data 17/03/2014

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Ficar a cargo do Construtor a administrao

dos servios, com emprego de profissionais

habilitados, tais como engenheiros,

arquitetos, encarregados, apontadores,

almoxarifes, pedreiros, serventes e

auxiliares, seus respectivos encargos sociais,

equipamentos de segurana, uniformes e

ferramentas. Estes custos, quando no

expressos na planilha de oramento, sero

includos no custo unitrio dos servios.

Todo o material de consumo e ferramental

necessrio s demolies e execuo da

obra de responsabilidade do Construtor.

A empresa deve manter na obra um

ininterrupto servio de vigilncia at o seu

recebimento definitivo por parte da UFU.

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SERVIOS

ETAPA

SERVIOS PRELIMINARES

SER01

INSTALAES

PROVISRIAS DO

CANTEIRO DE

OBRAS

Reviso 2

Data 05/02/2014

Pgina | 1

DESCRIO As reas de viv ncia (ref eitrio, v estirio, rea de lazer, alojamentos e banheiros) so reas destinadas a suprir as necessidades bsicas humanas de alimentao, higiene, descanso, lazer e conv ivncia, devendo f icar fisicamente separadas das reas laborais. J as reas de apoio (almoxarif ado, escritrio e guarita ou portaria) compreendem aquelas instalaes que desempenham funes de apoio produo, abrigando funcionrio(s) durante a maior parte ou durante todo o perodo da jornada diria de trabalho, ao contrrio do que ocorre nas reas de viv ncia, as quais s so ocupadas em horrios especf icos. O dimensionamento das reas de viv ncia dev ero seguir as normas aplicv eis. APLICAO O canteiro de obras e serv ios poder localizar-se- junto obra ou em local a ser determinado pela f iscalizao. CARACTERSTICAS Instalaes sanitrias: devem ser

constitudas de lav atrio, vaso sanitrio e mictrio, na proporo de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (v inte) trabalhadores ou f rao, bem como de chuv eiro, na proporo de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou f rao;

Vestirio: Todo canteiro de obra deve possuir vestirio para troca de roupa dos trabalhadores que no residem no local;

Alojamento: quando houver, dever atender NR 18 e outras regulamentaes e normas pertinentes;

Local para ref eies: Nos canteiros de obra obrigatria a existncia de local adequado para ref eies. Independentemente do nmero de trabalhadores e da existncia ou no de cozinha, em todo canteiro de obra deve hav er local exclusiv o para o aquecimento de refeies, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento.

RECEBIMENTO O controle de qualidade ser realizado

v isualmente; A aceitao dos serv ios estar

condicionada ao atendimento das exigncias contidas nas especificaes;

Sero rejeitados, todos os trabalhos que no satisfaam s condies contratuais.

CRITRIOS DE MEDIO Instalaes prov isrias m Instalaes de utilidade prov isria m NORMAS NR 24 Instalaes sanitrias e de

conf orto nos locais de Trabalho; NR 18 Condies e meio ambiente de

trabalho na indstria da construo; NBR 7678 Segurana e execuo de

obras e serv ios de construo; NBR-12284 - reas de Vivncia dos

Canteiros de Obras Procedimento.

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SERVIOS

ETAPA

SERVIOS PRELIMINARES

SER02

LIMPEZA DO

TERRENO

Reviso 2

Data 05/02/2014

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DESCRIO Os servios de roado e destocamento sero executados de modo a no deixar razes ou tocos de rvores que possam acarretar prejuzos aos trabalhos ou a prpria obra. A realizao desses servios poder ser ef etuada de forma manual ou mecnica. Os limites das reas a serem limpas sero os f ixados nos desenhos de projeto.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Serras mecnicas portteis; Tratores de esteira com lmina f rontal; Tratores de pneus com lmina f rontal; Guinchos; Pequenas f erramentas, enxadas, ps

picaretas etc.; Caminhes basculantes; P carregadeira. APLICAO Locais def inidos pelo plano de locao da edif icao. EXECUO

1 Passo Iniciar a limpeza pelo corte de rv ores e arbustos de maior porte, tomando-se os cuidados necessrios para ev itar danos s cercas, rv ores ou construes nas v izinhanas;

2 Passo Iniciar a derrubada e destocamento em reas que houver risco de dano a outras rvores, linhas fsicas areas, cercas, ou construes existentes nas imediaes. As rv ores dev em ser amarradas e, se necessrio, cortadas em pedaos a partir do topo;

3 Passo Concluir a limpeza quando as razes estiverem a 50 cm do greide de terraplenagem;

4 Passo Remover a camada superf icial de matria orgnica;

5 Passo Depositar e armazenar corretamente os materiais de desmatamento, que no sero utilizados posteriormente. Dev em ser depositados em locais indicados pelo projeto.

RECEBIMENTO

As operaes de desmatamento, destocamento e limpeza dev em ser v erificadas visualmente e somente sero aceitas se atenderem s exigncias preconizadas nesta especif icao e f orem consideradas satisf atrias pela f iscalizao.

CRITRIOS DE MEDIO

Desmatamento e limpeza do terreno m;

Destocamento, remoo de rv ore: unidade;

Carga de material de limpeza m; Transporte de material de limpeza m

x km.

NORMAS NBR 7678 Segurana e execuo de

obras e serv ios de construo; NR 18 Condies e meio ambiente de

trabalho na indstria da construo civil.

DIRIE DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA

DESCRIO Implantao de um projeto sobre o terreno, de modo a determinar todos os referenciais necessrios construo da obra. Locar uma obra uma das etapas mais importantes da construo. Consiste em posicionar no terreno todos os elementos indicados no desenho, como: posio das fundaes; posio das valas para os baldrames; posio dos eixos das paredes; dos pilares etc.

APLICAO Definido a partir de:

Projeto arquitetnico;

Planta de locao;

Planta de situao;

Projeto de fundaes;

Projeto de terraplenagem;

Projeto estrutural.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Tbua 1" x 12" de primeira qualidade;

Pontalete 3" x 3" aparelhado;

Sarrafo 1" x 6 de primeira qualidade;

Piquete de madeira;

Tinta (vermelha e branca);

Prego 15 x 15 e 18 x 27;

Linha de nilon;

Arame recozido n. 18;

P

Enxada

Carrinho de mo

Serrote;

Serra circular;

Pincel;

Marreta 5 kg;

Jogo de letras e nmeros;

Martelo;

Picareta;

Prumo de centro;

Teodolito;

Nvel de bolha;

Rolo de l para pintura;

Trena de ao 30 m;

Equipamentos de proteo individual (EPIs) e equipamentos de proteo coletiva (EPCs).

EXECUO 1 Passo Definir a referncia de nvel

(RN) da obra e a referncia pela qual ser locada a obra. A referncia deve ser fixada, se possvel no poste mais prximo ou em local fixo, imutvel e ser protegido contra aes externas;

2 Passo Solicitar ao topgrafo a conferncia de eixos e divisas da obra, localizando os limites do lote;

3 Passo Construir o gabarito contnuo de madeira formado por guias de tbuas colocadas paralelas ao solo no sentido horizontal ("tabeira"), devidamente pregadas e niveladas em barrotes de 3" x 3" (pontaletes), a uma altura mnima de 0,60 m, estando os barrotes (pontaletes) fincados fortemente ao

RA

terreno ou concretados no solo (caso necessrio), espaados no mximo a 1,80 m um do outro. O gabarito deve ficar a uma distncia do contorno da edificao de pelo menos 1,5m;

4 Passo Pregar sarrafos de 1" x 6" no topo dos pontaletes. Em seguida, verificar o esquadro de todos os cantos com o mtodo da triangulao;

5 Passo Travar o gabarito com mo francesa a fim de assegurar a perfeita imobilidade do conjunto;

6 Passo Pintar o gabarito de tinta branca.

7 Passo Faz-se a marcao no topo da tbua colocando pregos em alturas diferentes para identificar os eixos, faces laterais das paredes. Marcar na tbua a linha dos pilares com tinta vermelha;

8 Passo Marcar todos os pontos de referncia na tbua sempre usando trena metlica e efetuar a conferncia. Um bom mtodo de conferncia o inverso, ou seja, voltar do ltimo ponto marcado;

9 Passo Com duas linhas de nilon esticadas a partir das marcaes do gabarito, no cruzamento das linhas, transferir as coordenadas das estacas para o terreno. Usando um fio de prumo marcar o ponto exato da estaca, cravando um piquete;

10 Passo No caso de haver movimentao de equipamentos pesados, proceder cravao com um rebaixo em relao ao terreno.

RECEBIMENTO O gabarito executado, afastado da

estrutura a ser locada a uma distncia suficiente para no ser atingido pelo material retirado da escavao e para que no perturbe o movimento de pessoal e de equipamentos;

A locao obedece rigorosamente s cotas e demais elementos indicados no projeto, sendo executada por pessoal devidamente habilitado;

A marcao foi acompanhada pela fiscalizao, de modo a permitir que eventuais mudanas sejam determinadas com um mximo de antecedncia.

CRITRIOS DE MEDIO Locao m

NORMAS NBR 14645 Elaborao do como

construdo (as built) para edificaes Parte 03 Locao topogrfica e controle dimensional da obra Procedimento;

NR 4 Servios especializados em segurana e medicina do trabalho;

NR 5 Comisso interna de preveno de acidentes (CIPA );

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LOCAO DA OBRA

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Data 05/02/2014

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NR 6 Equipamento de proteo individual;

NR 8 Edificaes;

NR 11 Transporte, movimentao, armazenagem e manuseio de materiais;

NR 12 Mquinas e equipamentos;

NR 18 Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo;

NBR 7678 Segurana e execuo de obras e servios de construo

Figura 1 Locao de obra.

RA

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LOCAO DA OBRA

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Data 05/02/2014

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TAPUME

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Data 02/12/2013

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DESCRIO Os tapumes, ou div isrias de isolamento, possuem f uno tanto de proteger os operrios de obra como os prprios transeuntes que circulam nos arredores do terreno. Existindo o risco de queda de materiais nas edificaes vizinhas, estas tambm dev em estar protegidas. APLICAO Locais def inidos pelo projeto de canteiro de obras. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Cav adeira; Martelo; Prego-paraf uso (do mesmo tipo usado

na f ixao de telhas); Trena; Caibros (de 2 m a 3 m de comprimento); Sarraf os (3 m); Chapa de compensado de 2,20m x

1,10m Luv as; Capacete; culos de proteo; Botas; Cinto de segurana para serv ios em

altura.

EXECUO 1 Passo: Faa a medio, com a trena,

entre os caibros que sero usados na estrutura que dar apoio cerca. Para isso, basta colocar dois moures a uma distncia mxima de 3 m um do outro. Ajuste os moures exatamente sobre o ponto por onde dever passar o tapume;

2 Passo: Use a cavadeira para f urar o terreno nos pontos onde dever ser f ixado cada mouro. A prof undidade de aproximadamente 60 cm;

3 Passo: O mouro encaixado manualmente;

4 Passo: Com a ajuda de um soquete ou um pontalete, empurre para dentro do f uro a mesma terra previamente escav ada, compactando-a bem. Isso ajudar a f ixar o mouro no solo;

5 Passo: Depois aponte, com o martelo, pregos comuns nas duas pontas dos sarraf os, para sua posterior f ixao aos moures;

6 Passo: O primeiro sarrafo f ixado bem embaixo, rente ao terreno, com o auxlio do martelo - cada ponta do sarraf o em um dos moures;

7 Passo: O sarrafo superior, tambm j apontado com pregos comuns, f ixado nas pontas superiores dos moures;

8 Passo: Ajuste o primeiro painel sobre a estrutura e faa a fixao com os pregos-paraf usos, martelando-os. Certif ique-se de que a pea esteja posicionada corretamente;

9 Passo: Depois de f ixar a extremidade

superior, pregue a base da chapa; 10 Passo: medida que as peas so

f ixadas, sobreponha um painel ao outro, tomando cuidado para manter a retido das linhas superior e inferior do tapume.

RECEBIMENTO Os tapumes dev em ser mantidos em

bom estado de conserv ao e limpeza; Sejam fixadas as placas da empresa e

tambm de fornecedores; Possuir um porto para entrada

exclusiva de pessoas, f azendo com que as pessoas no tenham que entrar pelo mesmo porto de acesso de v eculos;

A localizao de portes de acesso de v eculos deve ser estudada em conjunto com o lay out das instalaes relacionadas aos materiais, dev endo-se f azer tantos portes quantos f orem necessrios para garantir a descarga dos materiais sem a necessidade de mltiplo manuseio dos mesmos.

CRITRIOS DE MEDIO Tapumes m NORMAS NR 18 Condies e meio ambiente de

trabalho na indstria da construo; NBR 7678 Segurana e execuo de

obras e serv ios de construo.

Figura 1 Montagem de tapume para c ercamento de obra. Disponvel em http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/54/artigo273739-1.aspx

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ATERRO

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Data 02/12/2013

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DESCRIO Aterros so reas implantadas com depsito e compactao de materiais prov enientes de cortes ou emprstimos, no interior dos limites das sees de projeto. APLICAO Projeto de terraplenagem. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Tratores de lminas; Escav o-transportadores; Moto-escav o-transportadores; Caminhes basculantes; Caminhes pipa com barra espargidora; Moto-niv eladoras; Rolos lisos, de pneus, ps de carneiro

estticos ou vibratrios; Sapos mecnicos; Soquetes manuais.

EXECUO 1 Passo A execuo dos aterros

obedecer aos elementos tcnicos f ornecidos no projeto de terraplenagem e constantes nas notas de servio, sendo precedidos pela execuo dos servios de desmatamento, destocamento e limpeza;

2 Passo O lanamento do material para a construo dos aterros dev er ser f eito em camadas sucessivas, em dimenses tais que permitam seu umedecimento e compactao, de acordo com as caractersticas especif icadas.

3 Passo Recomenda-se que a primeira camada de aterro seja constituda por material granular permev el, que atuar como dreno para as guas de infiltrao no aterro.

4 Passo A construo dos aterros dev er preceder das estruturas prximas a estes; em caso contrrio, dev ero ser tomadas medidas de precauo, a fim de evitar o aparecimento de movimentos ou tenses indev idas em qualquer parte da estrutura.

5 Passo Durante a construo, os serv ios j executados dev ero ser mantidos com boa conf ormao e permanente drenagem superf icial. Nos locais de difcil acesso aos equipamentos usuais de compactao os aterros dev ero ser compactados com o emprego de equipamento adequado como soquetes manuais e sapos mecnicos.

RECEBIMENTO O controle geomtrico da execuo dos

aterros ser topogrf ico e dever ser f eito com cuidado especial, para que seja atingida a conf ormao prevista no projeto de terraplenagem;

A umidade do solo ser mantida prxima

tima; O aterro ser sempre compactado at

atingir um grau de compactao de 95%; As tolerncias admitidas so as

seguintes: planimetricamente - at + 0,20 m, no se admitindo variao para menos; altimetricamente - at 0,05 m.

CRITRIOS DE MEDIO Aterro m. NORMAS NBR-5681 Controle Tecnolgico da

Execuo de Aterros em Obras de Edif icaes

NBR 6459 Limite de liquidez; NBR 7180 Limite de plasticidade; NBR 7181 Granulometria por

peneiramento; NBR 7182 Ensaio de compactao; NBR 7678 Segurana e execuo de

obras e serv ios de construo. NBR12266 Projeto e Execuo da

Valas para Assentamento de Tubulao de gua, Esgoto ou Drenagem Urbana.

NR 18 Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo;

Figura 1 Ex ecuo de compactao de aterro. Disponvel em http://www.terraplen agem.net/dicionario/a/aterro/

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DESCRIO Cortes so movimentaes de terra ou rocha cuja execuo exige escavao do material que compe o terreno natural no interior dos limites das sees projetadas. APLICAO Locais indicados em projetos de terraplenagem e fundaes. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Tratores de lminas; Escavo-transportadores; Motoniveladoras; Retro-escavadeiras; Ps carregadeiras. Tratores para operao do pusher; Perfuratrizes, pneumticas ou eltricas. EXECUO 1 Passo Conferir as cotas de

terraplenagem nos projetos de referncia, a escavao de cortes ser executada de conformidade com os elementos tcnicos;

2 Passo A escavao ser precedida da execuo dos servios de desmatamento, destocamento e limpeza e se processar mediante a previso da utilizao adequada ou rejeio dos materiais extrados. Assim, apenas sero transportados para constituio dos aterros, os materiais que, pela classificao e caracterizao efetuadas nos cortes, sejam compatveis com os especificados para a execuo dos aterros.

3 Passo Caso constatada a convenincia tcnica e econmica da reserva de materiais escavados em cortes, para a confeco de camadas superficiais dos aterros, ser procedido o depsito dos referidos materiais para sua oportuna utilizao.

4 Passo O acabamento da superfcie dos cortes ser procedido mecanicamente, de forma a alcanar a conformao prevista no projeto de terraplenagem.

RECEBIMENTO O controle de execuo das operaes

de corte ser topogrfico e dever ser feito com cuidado especial, para que no se modifiquem as condies de inclinao e se obtenham as cotas finais de plataforma previstas no projeto de terraplenagem;

A umidade do solo ser mantida prxima tima;

Quaisquer aterros sero sempre compactados at atingirem um grau de compactao de 95%;

O acabamento quanto declividade transversal e inclinao dos taludes ser verificado e dever estar de acordo com o previsto no projeto de

RA

terraplenagem; O fundo de vala dever ser

perfeitamente nivelado e apiloado para melhor assentamento de tubulaes, fundaes, etc. e concretado, no caso de tubulaes envelopadas;

Os locais escavados devero ficar livres de gua, qualquer que seja a sua origem, devendo para isso ser providenciada a sua drenagem atravs de esgotamento.

CRITRIOS DE MEDIO Corte m Transporte m x km NORMAS NBR 7181 Granulometria por

peneiramento; NBR 6459 Limite de liquidez; NBR 7180 Limite de plasticidade; NBR 7182 Ensaio de compactao; NR 18 Condies e meio ambiente de

trabalho na indstria da construo; NBR 7678 Segurana e execuo de

obras e servios de construo. NBR-5681 Controle Tecnolgico da

Execuo de Aterros em Obras de Edificaes

NBR-12266 Projeto e Execuo da Valas para Assentamento de Tubulao de gua, Esgoto ou Drenagem Urbana.

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CORTE

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Data 10/02/2014

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ENGENHARIA DE DEMOLIO Boa parte das empresas demolidoras constituda por pessoal experiente, mas sem formao tcnica acadmica. Sem deixar de valorizar a experincia que a prtica traz, muitas vezes o conhecimento tcnico fundamental para se fazer uma demolio. Assim, a construtora, mesmo contratando uma demolidora, dever verificar: Se a obra a demolir tem estrutura de concreto armado ou de alvenaria; Se for de alvenaria, qual o plano de desmonte das paredes estruturais; Se for de concreto, quais as vigas de rigidez da estrutura; Se a estrutura a demolir fizer parte de estrutura restante de outras edificaes (paredes de meao em casas geminadas etc.), quais os reforos a executar e outras obras complementares, tais como vedao etc. SEGURANA NA DEMOLIO O enfoque de segurana nas demolies muito importante. Trabalhando com mo-de-obra de caractersticas peculiares e executando atividades de difcil programao e rotina, a demolio um servio de forte potencial de risco, A construtora, ao contratar a demolio, ter de exigir que a demolidora atenda s normas de proteo ao trabalho, orientando assim a execuo. RESPONSABILIDADE CIVIL Independente do contrato entre a construtora e a empresa demolidora, existe a responsabilidade da construtora quanto a danos que a demolidora venha a causar a terceiros (pessoas e coisas), tais como a edificaes, a transeuntes e a empregados da prpria demolidora ou da construtora. Assim, a contratao de seguro de responsabilidade civil uma medida cautelar. CUIDADOS NA OBRA Antes de ser iniciada qualquer obra de demolio, as linhas de abastecimento de energia eltrica, gua, gs e outros inflamveis, substncias txicas e as canalizaes de esgoto c de escoamento de gua pluvial devero ser desligadas, retiradas ou protegidas ou isoladas, respeitando s normas e determinaes em vigor. As construes vizinhas obra em demolio tm de ser examinadas, prvia e periodicamente, para ser preservada a sua estabilidade e a integridade fsica de terceiros, Toda demolio ser programada e dirigida por responsvel tcnico legalmente habilitado. Antes de iniciada a demolio, precisam ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos frgeis. Antes de iniciada a demolio de um pavimento, devero ser fechadas todas as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para

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escoamento de materiais, ficando proibida a permanncia de pessoas no pavimento imediatamente abaixo ou qualquer outro que possa ler sua estabilidade comprometida no processo de demolio. As escadas tero de ser mantidas desimpedidas e livres para circulao de emergncia e somente sero demolidas a medida que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos superiores. Na demolio de edificao com mais de dois pavimentos ou de altura equivalente a 6 m e distando menos de 3 m do alinhamento do terreno, ter de ser construda galeria de 3 m de altura sobre o passeio. As bordas de cobertura da galeria possuiro tapume fechado com I m de altura, no mnimo, com Inclinao em relao horizontal de 45. Quando a distanciada demolio ao alinhamento do terreno for superiora 3 m, ser feito um tapume no alinhamento tio terreno, A remoo do entulho, por gravidade, ler de ser feita em calhas fechadas, de madeira, metal ou plstico rgido, com inclinao mxima de 45, fixadas a edificao em todos os pavimentos. Na extremidade de descarga da calha precisa existir dispositivo de fechamento. Objetos pesados ou volumosos sero removidos mediante o emprego de dispositivos mecnicos, ficando proibido o lanamento em queda livre de qualquer material. Os elementos da edificao em demolio no podero ser abandonados em posio que tome vivel o seu desabamento, provocado por aes eventuais. Os materiais da construo, durante a demolio e remoo, devero ser previamente umedecidos. As paredes somente podero ser demolidas antes da estrutura (quando ela for metlica ou de concreto), Duran te a execuo de servios de demolio, tero de ser instaladas plataformas especiais de proteo (bandejas salva-vidas) com inclinao de aproximadamente 45 e largura mnima de 2,5 m, em lodo o permetro da obra. As plataformas especiais de proteo sero instaladas, no mximo, dois pavimentos abaixo do que ser demolido. RESDUOS SLIDOS E LQUIDOS PRODUZIDOS PELA OBRA Antes do incio da construo, deve ser realizada uma avaliao para identificar os principais resduos slidos e lquidos a serem produzidos pela obra e depois definidas as destinaes c as aes a serem tomadas. Exemplificando: RESDUO DESTINAO E AES SOLO (CLASSE A): Terra: Os materiais provenientes ria escavao do terreno tem de ser removidos e transportados at reas estabelecidas no canteiro para bota-fora ou a critrio da empresa contatada para os servios de terraplanagem. Tambm, possvel a sua incorporao as reas de aterro, bem tomo

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DEMOLIES,

REMOES E

RETIRADAS

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Data 05/02/2014

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do solo proveniente de pequenas escavaes, baldrames, poos, caixas de inspeo etc.) ENTULHO (CLASSE A) Concreto, argamassa, material de acabamento, tijolos. O entulho no pode ser disposto como resduos urbanos, ou seja, em sacos de lixo para a coleta pelo servio pblico de coleta de lixo. Todo entulho precisa ser coletado, armazenado e retirado em caambas fornecidas por empresa especializada, que deve ser obrigatoriamente cadastrada na Prefeitura. A disposio das caambas no canteiro, bem como os mtodos utilizados para a retirada rio entulho necessitam evitar transportes excessivos e manter o canteiro organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de circulao e passagens. Devem ser disponibilizados pelo almoxarife os equipamentos de limpeza necessrios remoo do entulho (vassouras, enxadas, carrinhos de mo etc.). RESDUOS (CLASSE B) Plsticos, papel, papelo, vidros, madeira Esse tipo de resduo de obra no pode ser disposto como resduos urbanos, ou seja, em sacos de lixo para coleta pela servio pblico de coleta de lixo. proibida a queima de plsticos, papel, metais, papelo, madeira ou qualquer ou Iro material no interior do canteiro de obras. Todo material tem de ser coletado e armazenado em recipientes, separados por tipo. O material assim Classificado ser retirado por empresa especializada, que precisa ser obrigatoriamente cadastrada na Prefeitura. A disposio dos recipientes no canteiro bem como mtodos utilizados para a sua coleta na obra tm de evitar mistura dos materiais e manter o canteiro organizado, limpo e desimpedido, RESDUOS (CLASSE C) Produtos oriundos do gesso. Esse tipo de resduo deve ser coletado, armazenado e retirado em caambas fornecidas por empresa especializada, que necessita ser obrigatoriamente cadastrada na Prefeitura, Por se tratar de resduos para os quais no foram desenvolvidas tecnologias ou aplicaes economicamente viveis que permitam a sua reciclagem e recuperao, tem de ser aguardada legislao municipal que atenda Resoluo 307 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) publicada em 05/07/02. MATERIAL PROVENIENTE DAS REAS DE VIVNCIA DO CANTEIRO (CLASSE B) Papel, recipientes, plsticos, trapos, restos de alimentos. Os resduos gerados nas reas de vivncia

RA

precisam ser colocados em recipientes (cestos de lixo) e recolhidos e armazenados em sacos plsticos e dispostos em local adequado para o recolhimento pelo servio pblico de coleta de lixo, Devem ser disponibilizados cestos de lixo no escritrio da obra, nos sanitrios e no refeitrio. POEIRA E RESDUOS LEVES DE CONSTRUO Respingos de argamassa, p de gesso, p de terra So necessrias telas de nilon nas tachadas, para proteo das vias pblicas e vizinhos. Precisam ser disponibilizados pelo almoxarife os equipamentos de limpeza necessrios remoo de poeira e resduos leves (vassouras, enxadas, carrinhos de mo etc.) nas frentes de servio e nas reas de vivncia. Durante a remoo de entulho, descarregamento e transporte do materiais, devem ser tomados cuidados de forma a evitar o levantamento excessivo de poeira e os seus consequentes riscos. As poeiras e resduos leves tm de ser removidos e armazenados em sacos plsticos e posteriormente dispostos na caamba contratada. ESGOTO E GUAS SERVIDAS O esgoto e guas pluviais devem ser coletados separadamente, por meio de sistemas prprios independentes. Sempre que possvel, todo esgoto gerado pelo canteiro ser coletado por intermdio de ligao provisria a rede pblica realizada no incio da obra pela concessionria, conforme suas normas. Os vasos sanitrios, lavatrios, mictrios e ralos precisam ser ligados diretamente rede do esgoto com interposio de sifes hdricos, atendendo s especificaes da concessionria. ARRUMAO E LIMPEZA O canteiro de obras tem de apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de circulao, passagens e escadas, O entulho e quaisquer sobras de material devem ser regularmente coletados e removidos. Por ocasio de sua remoo, necessitam ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos. Quando houver diferena de nvel, a remoo de entulho ou sobras de material ser realizada por meio de equipamentos mecnicos ou calhas fechadas. proibida a queima de lixo, lenha ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras, Nilo permitido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do canteiro de obras.

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SER09

DEMOLIES,

REMOES E

RETIRADAS

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Data 05/02/2014

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SER10

REGULARIZAO E

COMPACTAO

MANUAL DE

TERRENOS COM

SOQUETES.

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Data 17/03/2014

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DESCRIO A regularizao ser executada para reconf ormar o terreno, de modo que a

camada do subleito possa desempenhar uma f uno estrutural no pavimento. A

compactao um processo manual ou mecnico que v isa reduzir o v olume de v azios do solo, melhorando as suas

caractersticas de resistncia, def ormabilidade e permeabilidade.

APLICAO Locais indicados em projetos de terraplenagem e f undaes.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Motoniv elamento pesada, com

escarif icador. Caminho-pipa com barra distribuidora.

Rolos compactadores tipos p-de-

carneiro, liso vibratrio e pneumtico, reboco ou autopropulsores.

Grade de disco. Trator agrcola de pneus

Pulv i - misturador.

EXECUO A regularizao ser executada de

acordo com os perfis transv ersais e longitudinais indicados no projeto,

prev ia e independe temente da construo de outra camada do

pav imento; Sero remov idos, prev iamente, todas as

v egetao e matrias orgnicas porv entura existentes na rea a ser

regularizada; Aps a execuo de cortes, aterros e

adies do material necessrio para o greide projeto, ser procedia a

escarif icao geral, na prof undidade de 20 cm, seguida de pulverizao e acabamento;

Os aterros alem do s20 cm mximos prev istos sero executados de acordo com as especif icaes de terraplenagem. No caso de material no

aprov eitv el para subleito antes da regularizao na prof undidade estabelecida em projeto e a posterior

substituio com material indicado.

RECEBIMENTO Ensaio de umidade higroscpica do

material, imediatamente antes da compactao, para cada 100 m de pista a ser compactada (ou aproximadamente

700 m de rea), em locais escolhidos aleatoriamente (mtodo DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerncias

admitir para a umidade higroscpica ser de +-2% em torno umidade tima.

Ensaio de massa especif ica aparente seca in situ em locais escolhidos

aleatoriamente, por camada distribudas regularmente ao longo do segmento,

pelo mtodo DNER-ME 092, DNER-ME

036. Para pistas ou reas de extenso limitada, com v olume de no Maximo 1250 m de material , devero ser feitas

pelo menos 5 de terminaes para o calculo do grau de compactao GC.

Os materiais empregados na

regularizao sero os do prprio

subleito. Em caso de substituio ou adio de material, estes dev ero ser prov enientes de jazidas indicadas nos

projetos devendo satisfazer as seguintes.

Ter um dimetro de particular ou inferior 76 mm.

Ter expanso a 2%.

CRITRIOS DE MEDIO A medio dos servios de

regularizao do subleito ser f eita por metro quadrado de plataf orma

regularizada, medidos conf orme projetos.

No sero medidas as dif erenas de

acordo de corte e/ou aterros admitidos

nos limites de tolerncia. Esto includas nestes serv ios todas as

operaes de corte e/ou aterro at a espessura mxima de 20 cm em relao

ao greide f inal de terraplenagem, a homogeneizao, conforme e compactao do subleito, de acordo

com o projeto.

NORMAS NBR-NM-ISO 2395:97 Peneiras de

Ensaio e Ensaio de Peneiramento Vocabulrio; NBR-NM-ISO 3310-1:97 Peneiras de

Ensaio Requisitos Tcnicos e Verif icao Parte 1 Peneiras de Ensaio com Tela de Tecido Metlico;

NBR-NM-ISO 3310-2:97 Peneiras de

Ensaio Requisitos Tcnicos e Verif icao Parte 2 Peneiras de Ensaio com Chapa Metlica Perfurada;

ME-1 Mtodo de Ensaio Amostras

de solo - Preparao para ensaios de Compactao e ensaios de caracterizao Mtodo de Ensaio, da

PCR; ME-2 Mtodo de Ensaio Gros de

solo que passam na peneira de 4,8 mm Determinao de massa especf ica

real dos gros de solo - Mtodo de Ensaio, da PCR.

ME-3 Mtodo de Ensaio Gros de

pedregulho retidos na peneira de 4,8

mm Determinao da massa especfica, da massa especf ica aparente e da absoro de gua, da

PCR.

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INFORMAES GERAIS

SER10

CONDIES E

MAIO AMBIENTE

DE TRABALHO

NA INDSTRIA

DA

CONSTRUO

Reviso 1

Data 06/03/20