C 5-10 O Apoio de Engenharia Ao Escalão Brigada

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    2 Edio

    2000

    C 5-10

    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    O APOIO DE ENGENHARIA NO

    ESCALO BRIGADA

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    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    O APOIO DE ENGENHARIA NOESCALO BRIGADA

    2 Edio2000

    C 5-10

    CARGA

    EM.................

    Preo: R$

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    PORTARIA N 085-EME, DE 15 DE AGOSTO DE 2000

    Aprova o Manual de Campanha C 5-10 - O Apoiode Engenharia no Escalo Brigada, 2 Edio, 2000.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuioque lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-TRIO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial N 433, de 24 deagosto de 1994, resolve:

    Art. 1 Aprovar o Manual de Campanha C 5-10 - O APOIO DEENGENHARIA NO ESCALO BRIGADA, 2 Edio, 2000, que com estabaixa.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicao.

    Art. 3 Revogar o Manual de Campanha C 5-10 - A COMPANHIA DEENGENHARIA DE COMBATE DA BRIGADA, 1 Edio, 1989, aprovado pelaportaria N 051-EME, de 05 de julho de 1989.

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    NOTA

    Solicita-se aos usurios deste manual a apresentao de sugestesque tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem supresso deeventuais incorrees.

    As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafoe a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriadospara seu entendimento ou sua justificao.

    A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, deacordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NOMINISTRIO DO EXRCITO.

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    NDICE DOS ASSUNTOS

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    CAPTULO 1 - INTRODUO

    ARTIGO I - Generalidades ..................................... 1-1 e 1-2 1-1

    CAPTULO 2 - ASPECTOS COMUNS S COMPANHIASDE ENGENHARIA DE COMBATE DE

    BRIGADAARTIGO I - Generalidades ..................................... 2-1 a 2-6 2-1

    ARTIGO II - Comandante ....................................... 2-7 a 2-12 2-5

    ARTIGO III - Estado-Maior ....................................... 2-13 a 2-20 2-7

    CAPTULO 3 - COMPANHIA DE ENGENHARIA DECOMBATE DA BRIGADA DE INFAN-TARIA MOTORIZADA

    ARTIGO I - Generalidades ..................................... 3-1 a 3-7 3-1

    ARTIGO II - Seo de Comando / Cia Eng Cmb Mtz 3-8 a 3-10 3-4

    ARTIGO III - Peloto de Engenharia de Apoio / CiaEng Cmb Mtz ...................................... 3-11 a 3-15 3-5

    ARTIGO IV - Peloto de Equipagem em Assalto / CiaEng Cmb Mtz ...................................... 3-16 a 3-20 3-7

    ARTIGO V - Peloto de Engenharia de Combate / CiaEng Cmb Mtz ...................................... 3-21 a 3-25 3-9

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    CAPTULO 4 - COMPANHIA DE ENGENHARIA DE

    COMBATE DAS BRIGADAS BLIN-DADAS E MECANIZADAS

    ARTIGO I - Generalidades ..................................... 4-1 a 4-7 4-1

    ARTIGO II - Seo de Comando / Cia Eng CmbBld/Mec .............................................. 4-8 a 4-10 4-3

    ARTIGO III - Peloto de Engenharia de Apoio / CiaEng Cmb Bld/Mec ............................... 4-11 a 4-15 4-5

    ARTIGO IV - Peloto de Equipagem de Assalto / CiaEng Cmb Bld/Mec ............................... 4-16 a 4-20 4-7

    ARTIGO V - Peloto de Engenharia de Combate / CiaEng Cmb Bld/Mec ............................... 4-21 a 4-25 4-9

    CAPTULO 5 - COMPANHIA DE ENGENHARIA DECOMBATE DA BRIGADA DE INFAN-TARIA PRA-QUEDISTA

    ARTIGO I - Generalidades ..................................... 5-1 a 5-7 5-1

    ARTIGO II - Seo de Comando / Cia Eng Cmb Pqdt 5-8 a 5-10 5-4

    ARTIGO III - Peloto de Engenharia de Apoio / CiaEng Cmb Pqdt ..................................... 5-11 a 5-15 5-5

    ARTIGO IV - Peloto de Engenharia de CombatePra-quedista / Cia Eng Cmb Pqdt ....... 5-16 a 5-20 5-7

    CAPTULO 6 - COMPANHIA DE ENGENHARIA DECOMBATE DA BRIGADA DE INFAN-TARIA DE SELVA

    ARTIGO I - Generalidades ..................................... 6-1 a 6-8 6-1

    ARTIGO II - Seo de Comando / Cia Eng Cmb Sl .. 6-9 a 6-11 6-4

    ARTIGO III - Peloto de Engenharia de Apoio de Selva /Cia Eng Cmb Sl .................................. 6-12 a 6-16 6-5

    ARTIGO IV - Peloto de Engenharia de Embarcaese Equipagens de Selva / Cia Eng Cmb Sl 6-17 a 6-21 6-7

    ARTIGO V - Peloto de Engenharia de Combate deSelva / Cia Eng Cmb Sl ....................... 6-22 a 6-26 6-9

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    CAPTULO 7 - COMPANHIA DE ENGENHARIA DE

    COMBATE DA BRIGADA DE INFAN-TARIA LEVE (AEROMVEL)

    ARTIGO I - Generalidades ..................................... 7-1 a 7-7 7-1

    ARTIGO II - Peloto de Comando e Apoio / Cia EngCmb L (Amv) ....................................... 7-8 a 7-12 7-4

    ARTIGO III - Peloto de Engenharia de Combate Leve /Cia Eng Cmb L (Amv) .......................... 7-13 a 7-17 7-6

    CAPTULO 8 - COMANDO E CONTROLEARTIGO I - Posto de Comando .............................. 8-1 a 8-7 8-1

    ARTIGO II - Comunicaes .................................... 8-8 a 8-15 8-5

    CAPTULO 9 - APOIO LOGSTICO

    ARTIGO I - Introduo ........................................... 9-1 a 9-11 9-1

    ANEXO A - SEQNCIA DO ESTUDO DE SITUAO............... A-1

    ANEXO B - MEMENTO COMENTADO PARA O EST SIT ENG ... B-1

    ANEXO C - ASSUNTOS DE ENGENHARIA EM UMA O Op DEBRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA NOMOVIMENTO RETRGRADO.................................. C-1

    ANEXO D - MODELO DE PROPOSTA DE SUBPARGRADO DEENGENHARIA / O Op DE UMA BRIGADA DE INFAN-

    TARIA MOTORIZADA NA OFENSIVA ...................... D-1

    ANEXO E - MODELO DE UMA ORDEM DE OPERAES DEUMA Cia E Cmb ...................................................... E-1

    ANEXO F - DADOS MDIOS DE PLANEJAMENTO DE INTERES-SE DA ENGEHARIA DE BRIGADA........................... F-1

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    CAPTULO 1

    INTRODUO

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    1-1. FINALIDADEa.Este manual serve como orientao para o emprego da companhia de

    engenharia de combate (Cia E Cmb) das brigadas de infantaria motorizada (BdaInf Mtz), pra-quedista (Pqdt), de selva (Sl), leve (L), aeromvel (Amv) e dasbrigadas blindadas e mecanizadas (Bda Bld/Mec).

    b.Trata da organizao, misso, possibilidades, limitaes e empregodas Cia E Cmb no escalo brigada.

    1-2. CONSIDERAES BSICASO presente manual, quando combinado com o manual C 5-1 - EMPREGO

    DA ENGENHARIA que prescreve a doutrina bsica de emprego das unidadesde Engenharia no teatro de operaes, fornece orientao suficiente aoscomandantes e estados-maiores para o cumprimento da misso da unidade.Evita ser detalhado em assuntos especficos para os quais existem manuaistcnicos ou de campanha.

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    CAPTULO 2

    ASPECTOS COMUNS S COMPANHIAS DE ENGENHARIA DECOMBATE DE BRIGADA

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    2-1. MISSES BSICAS

    a.A Cia E Cmb tem a misso de multiplicar o poder de combate da Bda,proporcionando-lhe a mobilidade, assegurando-lhe a contramobilidade e contri-buindo para a sua proteo.

    b.Para cumprir a sua misso, a Cia E Cmb emprega seus pelotes emmisses ligadas diretamente ao combate, ao apoio logstico ou ao sistema decomando e controle. Nem sempre ser possvel estabelecer uma linha ntidaentre as diversas atribuies da Cia E Cmb relacionadas com essas misses.

    c. As misses de apoio ao combate traduzem-se, geralmente, pelarealizao de trabalhos tcnicos que caracterizam a arma. So trabalhostcnicos:

    (1) reconhecimentos especializados;(2) estradas;(3) pontes;(4) organizao do terreno;(5) instalaes; e(6) assistncia tcnica s demais armas e servios nos assuntos de

    Eng.d.Nas misses de combate a Cia E Cmb pode prover:

    (1) normalmente, a sua prpria segurana, quando estacionada ou emmarcha; e

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    (2) excepcionalmente, a defesa de seus canteiros de trabalho e deobstculos. Neste caso, ela perde as suas caractersticas de apoio ao combatee deve sofrer uma reorganizao de sua estrutura normal.

    e.O suprimento de gua, atividade logstica da engenharia, no escalobrigada, de responsabilidade do batalho logstico da brigada (B Log Bda).

    f.A nica atividade logstica executada pela Cia E Cmb a manutenoat 3 escalo dos materiais de engenharia sob seu controle.

    2-2. BASE DE PLANEJAMENTO

    Uma Cia E Cmb por Bda.

    2-3. POSSIBILIDADES

    A Cia E Cmb/Bda tem as seguintes possibilidades:

    a.planejar e supervisionar os trabalhos de engenharia no mbito da Bda;

    b. executar reconhecimentos especializados de engenharia;

    c.lanar e operar seus botes de assalto;

    d. construir e manter passadeiras com uma equipagem de passadeira(144 m);

    e.apoiar, simultaneamente, o emprego de at 3 (trs) peas de manobrada Bda;

    f.realizar a manuteno, at 3 escalo, de seu material de engenharia;

    g.coordenar a explorao e o emprego dos recursos locais de engenharia;

    h.lanar ou construir obstculos, abrigos e outros trabalhos de organiza-o do terreno, que requeiram mo-de-obra e/ou equipamentos especializados;

    i.lanar e remover obstculos, inclusive subaquticos;

    j.realizar abertura e fechamento de passagens em obstculos, inclusivecampos de minas;

    l.desativar armadilhas e cargas explosivas preparadas pelo inimigo;

    m.planejar o sistema de barreiras de brigada;

    n.balizar pistas e vaus;

    o. balizar, reparar e conservar campos de pouso e zona de pouso dehelicpteros (ZPH);

    p.prestar assistncia tcnica de engenharia s tropas da Bda.

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    q.prover sua segurana quando estacionada ou em marcha;

    r.assessorar o Cmdo da Bda nos assuntos relativos a camuflagem;

    s. reparar estradas; e

    t.construir e operar portada (Prtd).

    2-4. LIMITAES

    A Cia E Cmb/Bda tem capacidade limitada para:

    a.construir e melhorar campos de pouso e ZPH;

    b. executar trabalhos de camuflagem;c.construir instalaes;

    d.construir e melhorar estradas; e

    e.atuar, limitada pelo armamento orgnico, na defesa de seus canteirosde trabalho.

    2-5. EMPREGO

    a.Dentro das caractersticas de apoio em profundidade, a Cia E Cmb organizada com meios destinados a atender s necessidades mnimas e maisimediatas da frente de combate. Assim, quando ocorre uma deficincia de meiosem material ou pessoal a Cia E Cmb depende do apoio do Escalo Superior deEngenharia (Esc Sp Eng) para san-la.

    b.Nas Bda, as necessidades de apoio fazem-se sentir, particularmente,junto aos elementos em primeiro escalo, exigindo, desta forma, a colocaodos meios o mais frente possvel.

    c. Face s caractersticas das aes neste escalo, os trabalhos de

    engenharia, mais que nos outros escales, so sumrios, rpidos, no perma-nentes, devendo atender, em princpio, apenas s necessidades mais premen-tes da Bda.

    d. A Cia E Cmb das Bda o elemento responsvel pelo planejamentopormenorizado de emprego da engenharia em apoio a estas grandes unidades(GU).

    e.Os elementos de execuo da Cia E Cmb so, essencialmente, seu(s)peloto(es) de engenharia de combate (Pel E Cmb), apoiados por elementosdo peloto de engenharia e apoio (Pel E Ap) e/ou peloto de equipagem deassalto (Pel Eq Ass).

    f.O Cmt da Cia E Cmb designa, normalmente, um Pel E Cmb para apoiarcada batalho (Btl) ou regimento (Rgt), ou fora tarefa (FT) de Btl ou Rgt

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    empenhado no combate. A Cia E Cmb menos esses elementos, mantida emapoio ao conjunto (Ap Cj)para a realizao de trabalhos de interesse da Bdacomo um todo, para aumentar o apoio (Ap) aos elementos em 1 escalo,

    quando necessrio, e para apoiar as reservas da Bda, quando empregadas.g.Os Pel E Cmb so atribudos em apoio direto (Ap Dto), em reforo (Ref),

    comando operacional (Cmdo Op) e controle operacional (Ct Op).

    h.O Ap suplementar, no mbito da Bda adotado para suprir necessida-des temporrias de meios dos elementos que recebem misso de Ap Dto ou deRef (Sit Cmdo). Importa, essa forma de apoio, na execuo de trabalhosespecficos, no sendo normal, no escalo Bda, a fixao de um limite avanadode trabalho (LAT).

    i. Face disponibilidade dos meios de engenharia das Bda, h umapreocupao constante em recuperar aqueles que, uma vez cumprida suamisso ou executado seu trabalho, possam se tornar prescindveis e, portanto,passveis de receber novos encargos.

    2-6. APOIO DO ESCALO SUPERIOR

    a.O apoio prestado pelo Esc Sp tem por finalidade atender s necessida-des que ultrapassam as possibilidades da Cia E Cmb da Bda.

    b.Uma anlise dos fatores da deciso ressalta, antes mesmo do incio daoperao, a necessidade de se aumentar o valor da engenharia da Bda. Talnecessidade pode, tambm, surgir na evoluo do combate.

    c.A diviso atende s deficincias da Cia E Cmb de Bda, prestando apoiosuplementar (Ap Spl) a essa Cia ou reforando-a em meios (material e pessoal).

    d.Quando adota o Ap Spl, o Esc Sp toma a seu cargo, preferencialmente,os trabalhos de carter permanente, porque conveniente que a Cia E Cmb deBda mantenha sua liberdade de ao, no se empenhando naqueles tipos detrabalho.

    e.O Ap Spl, prestado pelo Esc Sp, pode ser para trabalhos especficos oupor rea. No Ap Spl por rea estabelecido um limite avanado de trabalho, cujalocalizao feita atravs de uma coordenao da Cia E Cmb da Bda com aengenharia do Esc Sp, de forma a atender as necessidades e os interesses deambos os escales envolvidos. Em princpio, o LAT/ED (Engenharia Divisionria)dever coincidir com os limites de retaguarda dos elementos de primeiro escalodo elemento apoiado, isto , toda a rea de retaguarda das Bda de primeiroescalo dever ser abrangida pelo LAT/ED.

    f. Todo o apoio de engenharia, proporcionado pelo Esc Sp Bda, coordenado pela prpria Bda atravs de sua Cia E Cmb.

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    ARTIGO II

    COMANDANTE

    2-7. GENERALIDADES

    O Cmt da Cia E Cmb desempenha as suas funes realizando planeja-mentos, decidindo com oportunidade, emitindo ordens com eficincia, supervi-sionando e comandando. Suas responsabilidades exigem completo conheci-mento sobre o emprego ttico e tcnico e sobre as possibilidades e limitaesde sua unidade, das unidades apoiadas e das unidades que lhes prestam apoio.

    2-8. EXERCCIO DO COMANDOa. A sucesso de Cmt, atravs dos quais as aes de comando so

    exercidas conhecida como cadeia de comando, que se estende do superiorpara o subordinado. Por meio deste canal, o comandante exerce sua autoridadee estabelece diretrizes, misses e normas para a Cia. O funcionamento eficienteda cadeia de comando, exige que um grau suficiente de autoridade seja atribudoaos subordinados, a fim de que eles possam realizar as tarefas pelas quais soresponsveis.

    b. O Cmt da Cia E Cmb deve colocar-se onde melhor possa dirigir,

    controlar e influir nas Op. Antes de afastar-se do posto de comando (PC), deveinformar a seu EM sobre seu itinerrio e sobre os planos a serem preparados ouaes a serem executadas, caso a situao se modifique. Quando afastado doPC, mantm-se em contato com este por meio do rdio, telefone ou outrosmeios. Se emitir ordens ou obtiver informaes referentes situao, devecomunicar ao seu EM, na primeira oportunidade, as suas determinaes einformaes ou informes recebidos.

    2-9. RELAES COM O ESTADO-MAIOR

    O Cmt utiliza seu EM para obter informaes, fazer propostas, prepararestudos de situao, planos pormenorizados e ordens para o cumprimento desuas decises e para coordenar os planos e as Op. Deve manter uma estreitaligao com os oficiais de seu EM, encorajando as apreciaes francas e a livreexpresso de idias, mantendo esses oficiais bem informados.

    2-10. RELAES COM OUTRAS UNIDADES

    a. Elementos apoiados- O Cmt da companhia deve assegurar-se de que

    foram estabelecidas as comunicaes e ligaes necessrias, mantendo-seinformado sobre a situao e as necessidades em apoio.

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    b. Elementos em apoio suplementar:(1) apoio suplementar por rea - ao Cmt da companhia apoiada cabe

    determinar nessa rea, suas necessidades, bem como as prioridades e, em

    decorrncia, solicitar a execuo dos trabalhos que estejam dentro das possi-bilidades do elemento que presta o apoio. A execuo do trabalho feita deacordo com as especificaes do escalo apoiado, cabendo a este escalo suaverificao;

    (2) apoio suplementar especfico - cabe ao Cmt da companhia apoiadasolicitar ao elemento que presta o apoio aos pedidos para executar determina-dos servios. O escalo que presta o apoio designar um elemento para realiz-los. Como no apoio suplementar por rea, cabe ao comandante da engenhariaapoiada verificar a execuo dos trabalhos.

    2-11. DUPLA FUNO DO CMT DE ENGENHARIA

    a.O Cmt da Cia E Cmb (Bda) tambm o engenheiro da Bda, e como talparticipa do seu EM especial. Como oficial do EM incumbe-lhe assessorar o Cmtda Bda e seu EM, em todos os assuntos tcnicos de engenharia e quanto aspossibilidades de apoio s operaes planejadas ou em curso.

    b. Como Cmt de tropa, comanda alm da sua companhia todos oselementos de Eng postos disposio da Bda, cabendo-lhe tambm coordenartodos os trabalhos de engenharia na zona de ao (Z A) da Bda.

    c.O Cmt da Cia E Cmb tem pois dupla responsabilidade, qualquer delascapaz de absorv-lo integralmente e ambas igualmente importantes. Surge daa grande preocupao em procurar exerc-las com plena eficincia, mesmoquando de seus afastamentos temporrios, sendo auxiliado pelo EM da compa-nhia para o desempenho dessas suas atribuies.

    2-12. ESTUDO DE SITUAO DO COMANDANTE

    a.O estudo de situao um processo lgico, sistemtico e continuado

    de raciocnio pelo qual, um Cmt ou um oficial do EM considera todas ascircunstncias que possam interferir no cumprimento da misso.

    b.Qualquer operao deve ter sempre um objetivo definido. A misso deum comandante, recebida por meio de ordens ou instrues do Esc Sp oudeduzidas da situao, requer o estabelecimento de linhas de ao (L A) bemdefinidas. A determinao da L A mais conveniente constitui a prpria finalidadedo estudo de situao.

    c.Quando o Cmt da Cia E Cmb realiza um estudo de situao de 1 fasecomo oficial do EM especial, procura, particularmente, estabelecer as influnci-

    as de ordem ttica que os diversos fatores da deciso, sob o ponto de vista daengenharia, acarretam na manobra do comando apoiado. H uma predominn-cia de problemas de ordem ttica sobre os de ordem tcnicas e, nessascondies, deve obedecer forma geral do memento constante do Anexo B

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    deste manual. Este estudo de situao visa:(1) cooperar com o comando nos estudos em curso, principalmente no

    que se refere ao terreno;

    (2) orientar o comando nos aspectos em que a tcnica ou o apoio deengenharia possa influir, facilitando ou causando restries, no cumprimento damisso da Bda;

    (3) colaborar com o EM no preparo dos elementos indispensveis montagem das L A que permitam cumprir a misso;

    (4) definir, sob o ponto de vista da engenharia, as restries que asdiferentes LA do elemento apoiado apresentam, concluindo pelas mais favor-veis ao cumprimento da misso.

    d.O estudo de situao de 2 fase visa determinar qual a melhor L A de

    engenharia para apoiar a manobra decidida pelo comando ttico e solucionarproblemas tcnicos especficos, impostos engenharia. Nesse caso, a forma doestudo de situao pode sofrer uma adaptao, de modo a melhor atender aessas finalidades.

    e. Embora apresentados nos Anexos Ae B sob duas formasdiferentes, os estudos de situao de engenharia de 1 e 2 fases fazem partede um mesmo processo de anlise de fatores que possuem aspectos comunsentre si.

    ARTIGO IIIESTADO-MAIOR

    2-13. GENERALIDADES

    a.A Cia E Cmb dispe de um EM que auxilia o Cmt no exerccio de suasfunes. constitudo pelo subcomandante, oficiais do estado-maior geral eoficiais do estado-maior especial.

    b. O estado-maior geral compe-se do S1, S2, S3, S4, que so osprincipais auxiliares do comandante.

    c.O estado-maior especial compe-se, basicamente, do tesoureiro, que tambm almoxarife, aprovisionador e do mdico.

    2-14. PRINCIPAIS ATRIBUIES

    a.O EM da Cia E Cmb tem as seguintes atribuies:(1) assessorar o Cmt no exerccio do Cmdo;

    (2) obter as informaes apropriadas e fornecer ao Cmt os estudos einformaes solicitadas;(3) elaborar os planos da Cia e transform-los em ordens aos Cmdo

    subordinados; e

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    (4) fiscalizar a execuo dos planos e ordens, propondo as medidasnecessrias para cumpri-las.

    b.Os oficiais do EM no tm autoridade de comando. Ao transmitir ordenspara os Elm subordinados da Cia, eles o fazem em nome do Cmt. Os limites desua autoridade so determinados nas normas do Cmt, que o responsvel pelasordens expedidas pelos membros do EM.

    2-15. SUBCOMANDANTE

    a. O subcomandante (SCmt) o principal auxiliar e conselheiro docomandante da companhia, coordena e supervisiona os pormenores das Op eda administrao, permitindo assim, ao comandante, concentrar-se em as-

    suntos de comando mais importantes.b.O SCmt o chefe do EM da unidade e o substituto do Cmt nos seus

    impedimentos.

    c.Suas atribuies principais so as abaixo especificadas:(1) responder pelo comandante quando este se ausentar do PC;(2) chefiar o EM da Cia coordenando e dirigindo suas atividades;(3) supervisionar o estabelecimento e a operao do PC da Cia;(4) organizar o relatrio da unidade e o boletim interno;(5) verificar o registro e o relatrio de rotina das sees do EM;(6) coordenar a organizao das normas gerais de ao da unidade; e(7) outras atribuies, a critrio do Cmt.

    d.O SCmt permanece, normalmente, no PC, no devendo se afastar delequando o Cmt estiver ausente. Nos deslocamentos do PC o SCmt, normalmen-te, se desloca com o ltimo escalo.

    2-16. S1

    a.O S1 tem responsabilidades de EM relacionadas com o planejamento,

    a coordenao, a fiscalizao e o cumprimento de funes inerentes satividades de administrao de pessoal. Normalmente permanece no PC da Cia.

    b. Principais atribuies do S1:(1) prestar informaes sobre o pessoal necessrio para o planejamen-

    to e a conduta das operaes;(2) expedir instrues relacionadas com efetivos, registros e relatrios;(3) receber e encaminhar o pessoal para o recompletamento;(4) encaminhar os extraviados a seus respectivos destinos e manter em

    dia a relao dos ausentes;

    (5) realizar o controle do registro dos assuntos relativos justia edisciplina da subunidade;(6) manter um registro dos prisioneiros de guerra, capturados pela Cia,

    para servir de base s informaes do comando;

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    (7) informar sobre o destino a ser dado aos mortos e auxiliar na suaidentificao. Coordenar e fiscalizar o registro de sepulturas, quando essastarefas estiverem a cargo da Cia;

    (8) assegurar meios para a obteno e a manuteno do estado moralda tropa. Apresentar as recomendaes para citaes, condecoraes epunies. Supervisionar a distribuio e a coleta da correspondncia e a escalade dispensas. Coordenar com os capeles as atividades religiosas. Planejar,coordenar e fiscalizar o programa de recreao;

    (9) supervisionar o movimento, a organizao e o funcionamentointerno das instalaes do PC. Organizar a turma de estacionamento;

    (10) organizar o boletim, supervisionado pelo subcomandante da unidade;(11) processar a correspondncia oficial, com exceo da relativa s

    ordens e instrues sobre as operaes;

    (12) autenticar as ordens e instrues, com exceo das de combate;(13) inspecionar o comportamento, o reajustamento e o controle dopessoal. Recomendar as transferncias, as designaes, as promoes e asclassificaes do pessoal; e

    (14) desempenhar funes administrativas no designadas especifica-mente a outro oficial de EM.

    c. Documentao a cargo da 1 Seo:(1) NGA - organizao e redao da parte referente 1 seo;(2) Controle das ocorrncias:

    (a) dirio da unidade; e(b) caderno de trabalho.(3) Controle do efetivo:

    (a) sumrio dirio de pessoal;(b) mensagem diria de efetivo;(c) mapa da fora; e(d) quadro de necessidade de recompletamento.

    (4) Relatrios, planos e ordens:(a) relatrio peridico de pessoal;(b) relatrio de perdas;

    (c) relatrio de disciplina;(d) administrao do relatrio de situao de operaes e pessoalda ordem administrativa (Pargrafo 3) e logstica da ordem ou plano deoperaes (Pargrafo 4) C 101-5 - ESTADO-MAIOR E ORDENS;

    (e) ordens fragmentrias e logsticas.

    d. Relaes funcionais do S1:(1) Com o E1:

    (a) assuntos referentes evacuao de prisioneiros de guerra (PG);(b) medidas administrativas referentes ao pessoal;(c) medidas de execuo do recompletamento; e(d) medidas para elevar o moral da tropa.

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    (2) Com o ajudante geral:(a) correspondncia oficial, exceto ordens de combate;(b) condecoraes, frias, citaes e licenas;

    (c) recompletamentos; e(d) moral.(3) Com o comandante da unidade - informaes sobre efetivo e moral

    da tropa.(4) Com o S2:

    (a) correspondncia da tropa (censura);(b) camuflagem do PC;(c) populao civil; e(d) interrogatrio de PG.

    (5) Com o S3:

    (a) instruo do pessoal da 1 seo;(b) critrios para a distribuio de recompletamentos.(c) instalao do PC nos assuntos relativos regio, localizao

    exata e futura, segurana e hora de abertura; e(d) comunicaes do PC.

    (6) Com o S4:(a) suprimento e transporte para:

    1) pessoal em frias;2) evacuao de pessoal;3) sepultamento; e

    4) recompletamento esperado.(b) pedido dirio de rao;(c) moral; e(d) posto de comando (PC).

    (7) Com o Ch Sec Cmdo:(a) deslocamento do PC;(b) instalao, camuflagem e segurana do PC;(c) alimentao para o pessoal do PC;(d) controle do trnsito na rea do PC;(e) localizao e instalao do posto de coleta de prisioneiros de

    guerra (P Col PG);(f) guarda dos PG; e(g) guarda dos extraviados e sua reconduo s fraes.

    (8) Com os Pel E Cmb:(a) medidas para elevar o moral;(b) controle de pessoal;(c) evacuao de civis e PG;

    (9) Com o mdico:(a) condies sanitrias do PC;(b) higiene das instalaes;

    (c) evacuao e hospitalizao dos doentes e feridos;(d) evacuao de PG doentes e feridos; e(e) moral.

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    2-17. S2

    a.A principal responsabilidade do S2 manter o Cmt e os oficiais do EM

    informados sobre a situao e as possibilidades do inimigo (Ini), sobre o terrenoe as condies meteorolgicas. Apresenta tambm, ao Cmt, sugestes sobre asmedidas de contra-inteligncia. Baseado nos elementos essenciais de intelign-cia (EEI) do Esc Sp e nas necessidades de inteligncia da Cia, o S2 estabeleceum plano de busca para a coleta de dados.

    b. Principais atribuies do S2:(1) realizar o estudo de situao de inteligncia e o estudo de situao

    de contra-inteligncia, para o Cmt da unidade e demais membros do EM;(2) elaborar o estudo do terreno para a sua unidade e para auxiliar o

    E/2 em seu estudo de situao;

    (3) cooperar na direo das instrues de inteligncia, contra-intelign-cia, reconhecimento e camuflagem do pessoal da Cia;

    (4) supervisionar as atividades de contra-inteligncia e camuflagem;(5) manter ntima ligao com as sees de inteligncia dos Esc Sp,

    subordinados, vizinhos e Elm apoiados, tendo em vista a troca de dados e auxliomtuo no esforo da busca;

    (6) prever as necessidades em cartas, fotocartas e fotografias areas,para obteno e distribuio;

    (7) estudar e interpretar fotografias areas;(8) preparar e difundir relatrios de inteligncia; e(9) manter em dia a carta de situao.

    c. Documentao a cargo da 2 Seo:(1) NGA - assuntos referentes a 2 seo;(2) Controle das ocorrncias:

    (a) caderno de trabalho;(b) arquivo de inteligncia; e(c) dirio da seo.

    (3) Relatrios, planos e ordens:(a) relatrios de inteligncia;

    (b) EEI; e(c) subpargrafo Foras Inimigas da ordem ou plano de operaes.(4) Estudos:

    (a) estudo do terreno;(b) estudo de situao de inteligncia; e(c) estudo de situao de contra-inteligncia.

    (5) Diversos:(a) plano de busca;(b) controle de busca; e(c) ordens de reconhecimentos.

    d. Relaes funcionais do S2:(1) Com o E2:

    (a) estudo do terreno; e

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    (b) busca de dados.(2) Com o S1:

    (a) reconhecimento para estacionamento da unidade;

    (b) execuo da censura postal;(c) interrogatrio de PG, desertores inimigos, refugiados, evadidose civis;

    (d) exame de mortos inimigos; e(e) camuflagem do PC.

    (3) Com o S3:(a) no estudo de situao;(b) na confeco da carta de situao;(c) emprego da tropa na busca de dados;(d) estabelecimento e execuo das medidas de contra-inteligncia;

    (e) instruo especializada de camuflagem, reconhecimento, inte-ligncia e contra-inteligncia;(f) medidas de contra-inteligncia e segurana das comunicaes.

    (4) Com o S4:(a) exame do material inimigo capturado; e(b) reconhecimentos gerais e especiais relativos ao levantamento

    da capacidade de explorao dos recursos locais .

    2-18. S3

    a. O S3 tem responsabilidades de EM sobre os assuntos referentes organizao, instruo e operaes de combate da companhia e das unidadesem reforo, alm de ser o oficial QBN da companhia.

    b. Principais atribuies do S3:(1) Organizao:

    (a) fazer o estudo continuado da organizao dos Pel apresentandosugestes para modificaes dos quadros de organizao e material;

    (b) recomendar a passagem de elementos disposio de outros,tendo em vista uma organizao que facilite o cumprimento da misso; e

    (c) estudar os pedidos de pessoal e de material.(2) Instruo:(a) preparar diretrizes de instruo, programas, ordens e exerccios

    no terreno ou manobras;(b) determinar as necessidades e supervisionar a distribuio e

    emprego dos meios auxiliares de instruo;(c) organizar e dirigir cursos;(d) inspecionar e verificar a instruo; e(e) organizar os registros e relatrios de instruo.

    (3) Operaes:

    (a) estudo continuado da situao ttica tomando por base:1) as instrues recebidas do escalo superior (diretrizes);2) atuao das unidades vizinhas e apoiadas;3) o dispositivo e as possibilidades das tropas amigas;

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    4) as L A que possam vir a ser adotadas;5) o moral e a capacidade de combate da tropa;6) as perdas, recompletamentos e reforos;

    7) a situao do inimigo;8) o terreno e as condies meteorolgicas;9) a situao dos equipamentos, suprimentos e servio;

    10) as possibilidades dos elementos orgnicos e em reforo.(b) designao de regio de estacionamento e escolha do local

    exato do PC, em coordenao com o S1;(c) coordenao dos reconhecimentos e das medidas de seguran-

    a da unidade nas marchas, altos, zonas de reunio, bem como do PC e outrasinstalaes logsticas;

    (d) emprego ttico da unidade;

    (e) coordenao com os planos de apoio de fogos, inclusive Apareo para bater os obstculos lanados;(f) defesa de rea de retaguarda;(g) elaborao de ordens e planos, registros e relatrios;(h) manter atualizada a carta de situao da unidade;(i) coordenar a ao de qualquer equipe de assuntos civis que

    reforce a companhia;(j) encarregar-se dos assuntos civis na ausncia de equipes (Eq)

    especializadas;(l) planejar os deslocamentos das tropas, a formao e o tipo de

    transporte exigido;(m) coordenar o plano de comunicaes com a finalidade de manterligaes entre o comandante da companhia, o PC e os Pel E Cmb; e

    (n) supervisionar a instalao, a operao e a manuteno domaterial de comunicaes da Cia.

    c. Documentao a cargo do S3:(1) NGA - assuntos referentes a 3 seo;(2) Controle das ocorrncias:

    (a) dirio da seo; e

    (b) caderno de trabalho.(3) Relatrios, planos e ordens:(a) relatrio de situao de engenharia;(b) ordem ou plano de operaes;(c) subpargrafo de engenharia da ordem ou plano de operaes da

    Bda; e(d) ordens fragmentrias.

    (4) Estudos - estudo de situao de operaes.

    d. Relaes funcionais do S3:(1) Com o E3:

    (a) planos e ordens de operaes da grande unidade (GU);(b) assunto de engenharia nos planos e ordens de operaes da

    GU.

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    (2) Com o S1:(a) recompletamento e movimentao;(b) moral da tropa;

    (c) instalao e medidas de segurana do PC;(d) instruo do pessoal da seo; e(e) reas de estacionamento.

    (3) Com o S2:(a) instruo do pessoal da seo;(b) reconhecimentos (emprego da tropa na busca de dados);(c) cartas necessrias ao EM da Cia e aos Pel E Cmb;(d) medidas de segurana e sigilo;(e) terreno e condies meteorolgicas; e(f) todos os assuntos referentes s operaes, principalmente no

    que se refere situao do inimigo.(4) Com o S4:(a) coordenao do apoio logstico s operaes;(b) prioridade para o fornecimento e emprego do material de

    engenharia;(c) instruo do pessoal da sesso;(d) circulao e trfego; e(e) locais de estacionamento.

    (5) Com o Cmt do Pel Ap:(a) emprego do equipamento e materiais de engenharia; e

    (b) instruo do pessoal do peloto.(6) Com o Cmt do peloto de equipagem de assalto (Pel Eq Ass) -emprego do material de pontes.

    (7) Com os Cmt Pel E Cmb - emprego do pessoal.

    2-19. S4

    a.O S4 o principal responsvel pelas atividades de Ap Log da Cia E Cmb.Como fiscal administrativo cabe-lhe coordenar e fiscalizar os servios dos seuselementos de execuo, bem como, manter estreita ligao com o S3 paraprovidenciar o apoio execuo dos planos de emprego da Cia E Cmb.

    b. Principais atribuies do S4:(1) assistir e manter o Cmt informado sobre a situao logstica da

    companhia;(2) planejar, coordenar e supervisionar as atividades logsticas no

    mbito da Cia E Cmb;(3) coordenar com o Esc Sp os assuntos pertinentes logstica;(4) elaborar planos e ordens logsticas;(5) assistir os comandos subordinados nos assuntos pertinentes

    logstica;(6) planejar e coordenar a explorao de recursos locais de engenharia;e(7) controlar e supervisionar os trens da unidade.

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    c. Documentao a cargo do S4:(1) NGA - assuntos referentes a 4 seo;(2) Controle das ocorrncias:

    (a) dirio da seo; e(b) caderno de trabalho.(3) Relatrios, ordens e planos:

    (a) pargrafo 4 da ordem ou plano de operaes;(b) planos relativos s atividades logsticas; e(c) ordens fragmentrias logsticas.

    d. Relaes funcionais do S4:(1) Com o E4:

    (a) pertinentes s atividades logsticas; e

    (b) obteno e explorao de recursos locais.(2) Com o S1:(a) efetivos para fins de alimentao;(b) efetivos de reconhecimento e PG para fins de transporte;(c) meios de recreao e conforto da tropa;(d) preparao do pargrafo 4 da ordem ou plano de operaes nos

    assuntos referentes a pessoal.(3) Com o S2:

    (a) reconhecimento para determinao de recursos locais;(b) informaes sobre o inimigo que possam afetar o funcionamen-

    to do Ap logstico; e(c) material capturado de importncia imediata para a Cia E Cmb.(4) Com o S3:

    (a) coordenao do apoio logstico s operaes;(b) distribuio dos equipamentos de engenharia;(c) prioridade para os suprimentos;(d) normas relativas circulao e controle de trnsito;(e) coordenao sobre assuntos civis;

    (5) Com o oficial mdico(a) localizao das instalaes de sade (posto de socorro);

    (b) evacuao de feridos; e(c) suprimento de material de sade (Cl VIII).(6) Com o oficial aprovisionador / almoxarife - coordenao sobre o

    fluxo de suprimento das diversas classes.(7) Com os Cmt Pel - assuntos relativos a suprimento, manuteno,

    execuo e transporte.

    2-20. OFICIAL MDICO

    a.O oficial mdico o conselheiro do comandante e do EM da companhia

    sobre todos os assuntos ligados ao emprego de medidas sanitrias e sade datropa.

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    b.Principais atribuies do oficial mdico:(1) propor a localizao do posto de socorro da companhia e supervi-

    sionar o seu funcionamento, bem como o cuidado e o tratamento dispensado aos

    baixados;(2) supervisionar a evacuao dos feridos para o posto de triagem daBda;

    (3) supervisionar a instruo de primeiros socorros, higiene e sanea-mento de toda tropa, e a instruo de todos os elementos de sade, tendo emvista a eficincia individual e da unidade;

    (4) assessorar o Cmt em relao aos efeitos dos agentes qumicos,bacteriolgico e nucleares (QBN) sobre o pessoal;

    (5) propor normas gerais de ao, particularmente quanto localizao, execuo dos primeiros socorros, coleta, triagem e evacuao de feridos e

    preveno e controle de doenas;(6) propor e supervisionar a assistncia mdica aos prisioneiros deguerra e quando autorizado pela autoridade competente, a assistncia mdicaao pessoal no militar na rea da companhia;

    (7) supervisionar o exame dos documentos e equipamentos de sadecapturados, em coordenao com o S2, tendo em vista a obteno de intelign-cia;

    (8) providenciar reforos de suprimento de sade, quando necessrios,e recompletamento das dotaes;

    (9) acompanhar o controle da qualidade da gua; e

    (10) executar os deveres de tratamento mdico-profissional de acordocom as necessidades.

    2-20

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    CAPTULO 3

    COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE DA BRIGADA DEINFANTARIA MOTORIZADA

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    3-1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 3-1. Organograma da Cia E Cmb/Bda Inf Mtz

    3-2. MISSO

    Multiplicar o poder de combate da Bda, proporcionando-lhe a mobilidade,assegurando-lhe a contramobilidade e contribuindo para sua proteo.

    E

    ApC

    E

    EE

    Eq Ass

    E

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    3-3. DESTINAO

    A Cia E Cmb orgnica da Bda Inf Mtz.

    3-4. MOBILIDADE

    A Cia E Cmb 100% mvel com transporte orgnico. Possui diversosequipamentos de engenharia pesados, que devero ser transportados sobrereboques especializados.

    3-5. POSSIBILIDADES (alm das citadas no pargrafo 2-3)

    A Cia tem as seguintes possibilidades:

    a. realizar o estudo tcnico do terreno apontando os corredores demobilidade;

    b.construir, manter e operar at duas portadas leves;

    c.lanar duas pontes de pequenas brechas; e

    d.apoiar a construo, manter e operar portadas pesadas recebidas emreforo.

    3-6. LIMITAES

    As citadas no pargrafo 2-4.

    3-7. ORGANIZAO E EMPREGO

    a. O Cmt da Cia E Cmb o elemento encarregado pelo planejamentopormenorizado do emprego da engenharia no mbito da Bda. A Cia E Cmb,como um dos elementos essenciais de apoio ao combate, deve proporcionar

    Bda um apoio adequado, quer seja pela correta dosagem de emprego de suasfraes, quer seja pelo correto emprego dos meios e dos Eqp Eng.

    b.As caractersticas da arma que mais se avultam no escalo Bda so:a progressividade dos trabalhos; o apoio em profundidade; e o canal tcnico deengenharia.

    c.Os princpios gerais de emprego que mais se destacam neste escaloso:

    (1) emprego como arma tcnica;(2) utilizao imediata dos trabalhos;

    (3) manuteno dos laos tticos;(4) prioridade e urgncia; e(5) emprego por elementos constitudos.

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    d.A Cia E Cmb para cumprir as suas misses emprega os seus Pel E Cmb,principalmente, como frao de Ap Cmb junto aos BI Mtz. Eventualmente o EsqdC Mec, quando empregado isoladamente, poder receber o Ap de uma frao

    de Eng. Os seus Pel Ap e Pel Eqp Ass fornecem apoio ao conjunto (Ap Cj) paraa GU, realizando trabalhos especficos e fornecendo equipamento e materialespecializado.

    e.A fixao da dosagem e/ou dos meios de engenharia a serem atribudosa uma determinada unidade estabelecida em funo de vrios aspectos.Dentre eles destacam-se:

    (1) o estudo da misso, do inimigo, do terreno e das condiesmeteorolgicas;

    (2) as disponibilidades da Cia;

    (3) as possibilidades de Ap do Esc Sp;(4) as experincias adquiridas em trabalhos anteriores;(5) as prioridades e urgncias estabelecidas pela manobra; e(6) os princpios de emprego da arma.

    f.O Pel E Cmb a frao de engenharia apta a trabalhar em apoio s peasde manobra da Bda. Eventualmente, equipes de engenharia de valor menor queo Pel E Cmb, e at mesmo equipamentos de engenharia com seus operadores,podem ser empregados em apoio a uma unidade que no disponha deengenharia orgnica ou que j tenha recebido uma frao em apoio.

    g. No Esc Bda as necessidades de trabalho de Eng fazem-se sentir,particularmente, junto aos elementos empregados em 1 Esc, exigindo, destaforma, o posicionamento dos meios disponveis de engenharia o mais a frentepossvel. Os trabalhos de Eng, mais que nos outros escales, so sumrios,rpidos, devendo atender, em princpio, apenas s necessidades mais premen-tes da brigada.

    h.Normalmente, o comando da Cia E Cmb designa um Pel E Cmb paraapoiar cada pea de manobra, valor Btl, empregado em 1 Esc. A Cia E Cmb,menos estas fraes em apoio, executa trabalhos em apoio ao conjunto, ficando

    em condies de apoiar a reserva quando empregada e aumentar o apoio deengenharia aos elementos empregados em 1 Esc.

    i.Os Pel E Cmb so atribudos numa forma de emprego que permita amaior flexibilidade ao comando apoiado, com uma situao logstica e decomando (dupla subordinao) clara e definida. De uma maneira geral os Pel ECmb ficam, normalmente, duplamente subordinados: tecnicamente apoiadospelo comando da Cia E Cmb, taticamente ligados ao comando que apoiam. Esteapoio deve ser contnuo e imediato.

    j.Devido a pouca disponibilidade de meios de Eng, quando comparado

    aos outros Esc, h uma preocupao constante da recuperao dos Pel E Cmbque tenham cumprido as suas misses junto aos escales apoiados, tornando-se aptos a receberem novas misses por parte do comando.

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    l.O apoio de Eng do Esc Sp tem por finalidade atender s necessidadesque ultrapassam as possibilidades da Cia E Cmb.

    m.A engenharia divisionria (ED) procura atender s deficincias da EngBda prestando um apoio suplementar a essa unidade e/ou reforando-a emmeios (material e/ou pessoal).

    n.O apoio suplementar pode ser por rea (LAT) ou especfico. Normal-mente a ED procura assumir os trabalhos permanentes e localizados na rea deretaguarda da Brigada, liberando a Eng Bda para prestar um apoio mais cerrado frente.

    o. Quando reforada pela ED, a Eng Bda procura, preferencialmente,empregar os meios recebidos em trabalhos temporrios em proveito do conjunto

    da brigada, de forma que, quando resgatado o reforo no ocorra soluo decontinuidade no apoio.

    ARTIGO II

    SEO DE COMANDO / Cia Eng Cmb Mtz

    3-8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 3-2. Organograma da Sec Cmdo da Cia E Cmb

    3-9. MISSO

    a.A seo de comando tem como principais misses:(1) prover os meios para o funcionamento do PC;(2) prover as comunicaes para a Cia;(3) instalar, mobiliar e operar o PS/Cia;(4) receber, controlar e distribuir todo o suprimento destinado Cia;(5) executar o suprimento Classe I de toda Cia; e

    E

    Cmdo

    C

    Sup

    S1 - S4Cmdo S2 - S3

    Com Sau Mnt

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    (6) realizar a Mnt de 2 Esc de motomecanizao e at 3 Esc dos EqpEng de toda a Cia E.

    b. Alm de suas misses comuns, as turmas orgnicas da seo decomando mobliam as diversas sees componentes do PC e provm asegurana aproximada das instalaes do PC.

    3-10. ATRIBUIES

    a. O grupo de comunicaes (Gp Com) instala e opera um centro demensagens. responsvel por prover comunicaes eficientes e confiveis atoda Cia E Cmb. Deve desenvolver as atividades de segurana das Com e asmedidas pertinentes de guerra eletrnica (GE), alm da execuo da Mnt de 2Esc no material de Com.

    b.O grupo de comando (Gp Cmdo), composto pelas turma de comando,da 1 e 4 sees (pessoal e logstica) e pela turma de 2 e 3 sees (intelignciae operaes), responsvel pela instalao e operao do PC. O chefe da seode comando o encarregado do controle do material.

    c. O grupo de sade (Gp Sau) instala e opera um posto de socorro,provendo assistncia mdica aos integrantes da Cia e empregado sob o controledireto do oficial mdico da Cia E.

    d.O grupo de suprimento (Gp Sup) responsvel por receber, armazenar

    e distribuir os suprimentos destinados Cia.e.O grupo de manuteno (Gp Mnt) executa os trabalhos de Mnt de 2 Esc

    da motomecanizao e at 3 Esc dos Eqp Eng da Cia. Realiza, tambm, ocontrole do suprimento de material de motomecanizao.

    ARTIGO III

    PELOTO DE ENGENHARIA DE APOIO / Cia Eng Cmb Mtz

    3-11. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 3-3. Organograma do Pel E Ap

    3-9/3-11

    E

    Cmdo

    C

    CBMin Eqp

    E E

    Cnst

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    3-12. MISSO

    a.O Pel E Ap tem como principais misses:

    (1) executar a manuteno da rede mnima de estradas necessrias Bda;(2) reforar os Pel E Cmb com caminhes basculantes e Eqp pesados

    de Eng;(3) executar os trabalhos de instalaes necessrios ao Cmdo da Bda;(4) realizar os trabalhos de mobilidade necessrios Bda;(5) executar os trabalhos de destruies, com minas e armadilhas da

    Cia; e(6) executar trabalhos subaquticos necessrios na Bda.

    3-13. ATRIBUIES

    a.O Cmt do Pel Eng Ap o principal responsvel, perante o Cmt da Cia,pelos trabalhos tcnicos de estradas e instalaes atinentes toda Bda.

    b. O SCmt do peloto um especialista em destruies, minas earmadilhas, sendo o principal assessor do comando da Cia nos assuntosrelativos ao emprego destas atividades, bem como o emprego das atividadessubaquticas.

    c.O grupo de comando tem a responsabilidade de prover os meios decomunicaes e ligaes do peloto, bem como gerenciar o fluxo dos suprimen-tos necessrios s atividades desenvolvidas pelo peloto, inclusive os ligados aclasse I.

    d.O grupo de mineiros possui duas turmas de pessoal especializado. Aturma de minagem que dispe dos meios necessrios execuo dos trabalhoscom minas e armadilhas e a turma de desminagem que possui os equipamentosnecessrios para as atividades de abertura de trilhas e brechas nos campos deminas lanados pelos inimigo.

    e.O grupo de equipamentos de engenharia mobiliada pelos operadoresespecializados em equipamentos pesados de engenharia que so utilizadospara realizar trabalhos de estradas, pontes e instalaes, aumentando orendimento da Cia nestas atividades.

    f. O Gp Eng Cnst mobiliado por pessoal e material especializado naexecuo de atividades relacionadas a instalaes, servios de carpintaria,bombeiro hidrulico, solda eltrica, eletricidade predial e construes prediais.

    g. O grupo de engenharia de combate (GE Cmb) possui pessoal eequipamento para realizar as atividades subaquticas necessrias brigada,

    realizar os trabalhos de destruies e de emprego de explosivos.h. O grupo de caminhes basculantes (CB) destina-se a apoiar os

    trabalhos de estradas e instalaes, a cargo das fraes da SU.

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    3-14. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

    a.O Pel E Ap o fiel depositrio de diversos materiais de engenharia da

    Cia E Cmb da Bda, sendo detentor de uma gama de materiais e equipamentosque caracterizam seu emprego.

    b. Alm do material individual de combate, destacam-se os seguintesmateriais: Eqp para lanamento, demarcao e levantamento de campos deminas; reboque com Eqp para abertura de trilhas em obstculos; reboque comEqp para disseminao de minas; Cj de acionadores mltiplos; Eqp paradestruio; Cj para balizamento de passagens; trator de esteira mdia potncia;trator multi-uso, tipo Bob-Cat; motoniveladora; retroescavadeira; carregadeirasobre rodas; empilhadeira de mdia potncia; Vtr guindauto (com no mnimocapacidade de 1,5 ton); caminhes basculantes; moto-serras; compressor de ar

    e jogo de ferramentas pneumticas; Cj de equipamentos para mergulho autno-mo; arco de solda voltaico; Cj equipamento para eletricista; Cj equipamento parabombeiro hidrulico; e Cj de equipamentos para betoneira.

    3-15. EMPREGO

    a.O Pel E Ap um dos elementos de emprego da Cia E, podendo recebere executar misses de apoio, particularmente de trabalhos de estradas, instala-es, destruies, abertura de brechas em obstculos e lanamento de minas.

    b. Normalmente o Pel Eng Ap empregado de forma descentralizada.Seus grupos podem atuar isoladamente ou reforar em meios (pessoal ematerial) os Pel E Cmb.

    ARTIGO IV

    PELOTO DE EQUIPAGEM DE ASSALTO / Cia Eng Cmb Mtz

    3-16. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 3-4. Organograma do Pel Eq Ass

    E

    Cmdo

    Eq Ass

    PrtdBt Ass Psd PPB

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    3-17. MISSO

    O Pel Eq Ass tem como principais misses:

    a.armazenar, manter, transportar e operar os botes de assalto, equipagemde passadeira, equipagem de portadas leves e os veculos lanadores de pontesde pequenas brechas;

    b.reforar os Pel E Cmb com seus equipamentos e materiais;

    c.reforar com pessoal especializado os Pel E Cmb;

    d.apoiar o lanamento de materiais de transposio de curso dgua; e

    e.empregar diretamente, em determinadas circunstncias, as pontes de

    pequenas brechas.

    3-18. ATRIBUIES

    a.O Cmt do Pel assessora o comando da Cia E quanto ao emprego do seumaterial e das fraes de seu peloto.

    b.O grupo de comando tem a responsabilidade de executar as comuni-caes e ligaes do peloto, bem como gerenciar o fluxo dos suprimentosnecessrios s atividades desenvolvidas pelo peloto, principalmente os ligados

    classe I.c.O grupo de botes de assalto armazena, transporta e opera os botes,

    possuindo pessoal especializado na manuteno de 3 Esc deste material. Osseus integrantes so, tambm, operadores de motores de popa, ficando emcondies de operar este material.

    d. O grupo de passadeira armazena e transporta uma equipagem depassadeira e realiza a manuteno de 3 Esc deste material.

    e.O grupo de portada leve armazena e transporta o material necessrio

    ao lanamento das mesmas. Seus integrantes so todos, tambm, operadoresde motores de popa.

    f. O grupo de lanamento de pontes de pequenas brechas (PPB) composto por duas turmas de pontes de pequenas brechas que so represen-tadas por dois veculos lanadores de pontes e as guarnies necessrias execuo destes lanamentos.

    3-19. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

    Os principais Eqp do Pel Eq Ass so: botes de assalto; Eq de passadeirapara 144 m (1 (uma) equipagem); Eq de portada leve; e veculos lanadores depontes de pequenas brechas com as respectivas pontes.

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    3-20. EMPREGO

    a.O Pel Eq Ass empregado, prioritariamente, reforando os Pel E Cmb

    em meios (material e pessoal) para execuo das atividades de transposio decurso de gua. Pode ser empregado de forma descentralizada.

    b.Suas principais possibilidades so:(1) transpor os elementos da arma base em botes de assalto;(2) apoiar o lanamento de uma passadeira com 144 m de extenso;(3) apoiar o lanamento e operar at duas portadas leves simultanea-

    mente; e(4) lanar at duas pontes de pequenas brechas.

    ARTIGO V

    PELOTO DE ENGENHARIA DE COMBATE / Cia Eng Cmb Mtz

    3-21. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 3-5. Organograma do Pel E Cmb da Cia E Cmb

    3-22. MISSO

    O Pel E Cmb tem como principal misso realizar, dentro de suas possibi-lidades, os trabalhos tcnicos de Engenharia em proveito da Bda como um todo,ou em proveito da pea de manobra da arma-base apoiada.

    3-23. ATRIBUIES

    a.O Cmt do Pel E Cmb o responsvel pelo emprego de seu peloto.

    Planeja e conduz a execuo dos trabalhos atribudos ao Pel E Cmb de formaa obter o maior rendimento possvel.

    b.O grupo de comando tem a responsabilidade de executar as comuni-

    CmdoE

    E

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    caes e ligaes do peloto, bem como gerenciar o fluxo dos suprimentosnecessrios s atividades desenvolvidas pelo peloto, principalmente os ligados classe I.

    c.Os grupos de engenharia (GE), elementos bsicos de trabalho do Pel,so mobiliados por sapadores e dotados de diversos materiais que permitem aflexibilidade de emprego do peloto no cumprimento das mais diversas misses,tpicas da engenharia. Podem ser relacionadas as seguintes capacidades dosgrupos de engenharia, dentre outras:

    (1) produo de cortina de fumaa;(2) trabalhos de minagem e desminagem, bem como de armadilhas;(3) trabalhos de destruies e de explosivos;(4) trabalhos de fortificao de campanha, limitado aos seus equipa-

    mentos de engenharia; e(5) trabalhos de sondagem de fundo de rio;

    3-24. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

    Os principais materiais e equipamentos utilizados pelo Pel E Cmb so:reboque gerador de fumaa; Cj de equipamento para deteco e demarcaode minas; Eqp de destruio; compressor de ar e conjunto de ferramentaspneumticas; trator Multiuso, tipo Bob-Cat; GPS; Cj de equipamento de sapador;sonar para prospeco de fundo de rio; moto-serras e culos de viso noturna.

    3-25. EMPREGO

    a.A Cia E Cmb, para cumprir as suas misses, emprega os seus Pel ECmb, normalmente, como frao de Ap Cmb junto aos BI Mtz. Eventualmenteo Esqd C Mec, quando empregado isoladamente, poder receber o Ap de umafrao de Eng.

    b.A Cia E Cmb, quando permanecer com estas fraes centralizadas,determina que estas executem trabalhos em apoio ao conjunto, ficando em

    condies de apoiar a reserva quando empregada e aumentar o apoio deengenharia aos elementos empregados em 1 Esc.

    c.A pequena disponibilidade de meios do Pel determina que seu coman-dante o empregue, normalmente, de forma centralizada.

    d.Excepcionalmente, equipes de Eng de valor menor que o de um GEpodem ser organizados para apoiar determinadas operaes especiais. Nessescasos, normalmente, reforam o elemento de manobra apoiado, em face danecessidade de unidade de comando.

    e.Os Pel E Cmb lanam e operam as Prtd L e lanam a passadeira da Cia,nas operaes de transposio de curso dgua em que so empregados osmeios orgnicos da Bda.

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    CAPTULO 4

    COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE DAS BRIGADASBLINDADAS E MECANIZADAS

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    4-1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 4-1.Organograma da Cia E Cmb Bld/Mec

    4-2. MISSO

    Multiplicar o poder de combate da Bda, proporcionando-lhe a mobilidade,assegurando-lhe a contramobilidade e contribuindo para sua proteo.

    E

    ApC

    E

    EE

    Eq Ass

    E

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    4-3. DESTINAO

    Orgnica das brigadas de infantaria blindadas, brigadas de cavalaria

    blindada e brigadas de cavalaria mecanizadas.

    4-4. MOBILIDADE

    A Cia E Cmb Bld e a Cia E Cmb Mec so 100% mveis, com transporteorgnico. Possuem diversos equipamentos pesados que devero ser transpor-tados sobre Rbq especializados.

    4-5. POSSIBILIDADES (alm das citadas no pargrafo 2-3)

    A Cia tem as seguintes possibilidades:

    a.construir, manter e operar at 2 (duas) portadas pesadas;

    b. lanar 3 (trs) pontes de pequenas brechas;

    c. construir, manter e operar portadas pesadas recebidas do EscaloSuperior;

    d.conservar e reparar estradas; e

    e. realizar o estudo tcnico do terreno, apontando os corredores demobilidade.

    4-6. LIMITAES

    As citadas no pargrafo 2-4.

    4-7. ORGANIZAO E EMPREGO

    a.Nas operaes ofensivas o Cmt Cia E designa, normalmente, 1 (um) Pel

    E Cmb para apoiar cada elemento de manobra empregado. A Cia E (-)permanece em apoio ao conjunto, realizando os trabalhos de interesse da Bda,e em condies de reforar os elementos empregados em 1 Esc e de apoiar areserva quando empregada.

    b. O apoio de Engenharia Bda, no desembocar de qualquer tipo deoperao ofensiva, planejada e executada pelo Esc Sp dever, em princpio, serprestado pela Eng deste escalo (normalmente sob a forma de apoio suplemen-tar).

    c. As operaes de transposio de cursos de gua realizadas pelasbrigadas blindadas e mecanizadas apresentam alguns aspectos peculiares,pela existncia de grande nmero de viaturas anfbias e pela possibilidade decontarem com carros de combate que podem, sob determinadas condies,realizar a travessia submersos, pelo fundo do rio.

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    C 5-10

    d.Em termos de transposio de cursos de gua obstculos, a Cia E Cmb(Bld) tem capacidade para:

    (1) transpor elementos em botes de assalto;

    (2) transportar, construir e manter passadeiras com uma equipagem;(3) transportar, construir e manter 2 (duas) portadas pesadas; e(4) empregar os veculos lanadores de pontes de pequenas brechas.

    e.Nas operaes defensivas o melhor emprego da Engenharia pelo CmtBda ser a sua centralizao nas mos do Cmt Cia E. O apoio de Eng s peasde manobra dever ser retardado ao mximo, podendo a Cia E Cmb, em certoscasos permanecer centralizada durante toda a operao.

    f.Em princpio, o apoio da ED semelhante ao recebido nas Cia E Cmbda Bda Inf Mtz.

    g.As caractersticas da Arma de Engenharia que mais se destacam noemprego da Cia E Cmb Bld/Mec so: progressividade dos trabalhos; apoio emprofundidade e canais tcnicos de engenharia.

    h.Os princpios gerais de emprego da Arma de Engenharia que mais sedestacam na Cia E Cmb Bld / Mec so: emprego como arma tcnica; utilizaoimediata dos trabalhos; manuteno dos laos tticos; prioridade e urgncia; eemprego por elementos constitudos.

    ARTIGO II

    SEO DE COMANDO / Cia Eng Cmb Bld/Mec

    4-8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 4-2. Organograma da Sec Cmdo

    4-7/4-8

    Cmdo

    C

    Sup

    S1 - S4Cmdo S2 - S3

    Com Sau Mnt

    E

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    4-9. MISSO

    a.A seo de comando da Cia E tem como principais misses:

    (1) prover os meios para o funcionamento do PC;(2) prover as comunicaes;(3) instalar e operar o posto de socorro; receber, controlar e distribuir

    todo o suprimento e executar o Sup Cl I de toda a Cia E.

    b. Alm de suas misses comuns, as turmas orgnicas de seo decomando mobiliam as diversas sees componentes do PC e provm asegurana aproximada das instalaes do PC.

    4-10. ATRIBUIES

    a.O Gp Cmdo composto pelas turmas de comando, pelo S1/S4 e peloS2/S3. Instala e opera o PC, possui um mecnico de Armt, responsvel pela Mntde 2 Esc do armamento da Cia.

    b. O Gp Sau instala e opera o posto de socorro. empregado sob ocontrole direto do oficial mdico.

    c.O Gp Com instala e opera o sistema de comunicaes do PC. Devedesenvolver as atividades de segurana nas comunicaes e as medidaspertinentes guerra eletrnica, alm de realizar a manuteno do 2 Esc de todo

    o material de comunicaes da subunidade.d. O Gp Sup recebe, controla e distribui todo o suprimento da Cia.

    responsvel por executar o suprimento classe I de toda a SU.

    e.O Gp Mnt executa os trabalhos de Mnt de 2 Esc da motomecanizaoe at 3 Esc dos Eqp Eng da Cia. Realiza, tambm, o controle do suprimento dematerial de motomecanizao.

    f.O Ch Sec Cmdo o encarregado do material da Cia. o auxiliar diretodo Chefe da 4 Seo nos encargos Log, no mbito da SU.

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    ARTIGO III

    PELOTO DE ENGENHARIA DE APOIO / Cia Eng Cmb Bld/Mec

    4-11. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 4-3. Organograma do Pel E Ap

    4-12. MISSO

    O Pel Eng de apoio tem como principais misses:

    a. executar a manuteno da rede mnima de estradas necessria brigada;

    b.reforar os Pel E Cmb com caminhes basculantes, viaturas blindadasde combate de Engenharia (VBCE) e equipamentos pesados de Eng;

    c.empregar diretamente, em determinadas situaes, as VBCE;

    d.executar os trabalhos de instalaes necessrias ao Cmdo da Bda;

    e.reforar os Pel E Cmb Bld/Mec com pessoal especializado ou no;

    f.executar a abertura de brechas em obstculos de interesse da Bda;

    g.realizar destruies subaquticas;

    h.lanar campos de minas e reas minadas de interesse da Bda; e

    i.reforar os Pel E Cmb com equipamentos especializados na guerra comminas.

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    Cmdo CBMin EqpE

    Cnst

    E

    E

    Ap

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    4-13. ATRIBUIES

    a.O Cmt Pel E Ap o principal responsvel perante o Cmt Cia E Cmb pelos

    trabalhos tcnicos de estradas e instalaes, atinentes Bda.b.O SCmt Pel E Ap um especialista em explosivos e destruies, sendo

    o principal assessor do Cmt Cia E nos assuntos relativos ao emprego destasatividades, bem como o emprego das atividades subaquticas.

    c.O Gp Cmdo tem a responsabilidade de prover os meios de comunica-es e ligaes do peloto, bem como gerenciar o fluxo de suprimentosnecessrios as atividades desenvolvidas pelo peloto, inclusive os ligados aclasse I.

    d.O Gp de mineiros possui duas turmas de pessoal especializado. A turmade minagem que dispe dos meios necessrios ao lanamento de campo deminas (C Mna) e reas minadas de interesse da Bda e a turma de desminagemque possui os Eqp necessrios para a abertura de trilhas e brechas em obst-culos.

    e. O Gp Eqp Eng constitudo por operadores especializados emequipamento pesado de Eng e VBCE, que so utilizados para realizar trabalhosde estradas, pontes e instalaes, aumentando o rendimento da Cia E nessestrabalhos.

    f. O Gp E Cnst executa os trabalhos de instalaes necessrios aocomando da brigada e refora os Pel E Cmb com pessoal especializado.

    g. O Grupo de CB destina-se a apoiar os trabalhos de estradas einstalaes, a cargo das fraes da SU.

    h.O Gp E Cmb possui pessoal e equipamento para realizar as atividadessubaquticas necessrias a brigada, trabalhos de destruies, de emprego deexplosivos e, normalmente, refora os Pel E Cmb com pessoal especializado.

    4-14. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAISOs principais materiais e equipamentos do Pel E Ap so: Eqp de mergulho;

    caminhes basculantes; retroescavadeira; carregadeira sobre rodas; motonive-ladora; trator de esteiras, mdia potncia; trator multiuso, tipo Bob-Cat; viaturasblindadas de combate de engenharia (VBCE); reboque com Eqp para aberturade trilhas em obstculos e reboque com Eqp para disseminao de minas;empilhadeira de mdia potncia; Vtr guindaste, capacidade 1,5 Ton; moto-serras; compressor de ar e jogo de ferramentas pneumticas; aparelho de soldaarco voltaico; Cj Eqp para carpintaria; Cj Eqp para eletricista; Cj Eqp parabombeiro hidrulico, Cj Eqp de betoneira; Cj de acionadores mltiplos; Cj parabalizamento de passagens; e culos de viso noturna.

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    C 5-10

    4-15. EMPREGO

    a.O Pel E Ap um dos elementos executivos da Cia E, podendo receber

    e executar misses de apoio, particularmente de trabalhos de estradas, instala-es, destruies, abertura de brechas em obstculos e lanamento de minas.

    b.Normalmente o Pel E Ap empregado de forma descentralizada. Seusgrupos podem atuar isoladamente ou reforar em meios (pessoal e material) osPel E Cmb.

    ARTIGO IV

    PELOTO DE EQUIPAGEM DE ASSALTO / Cia Eng Cmb Bld/Mec

    4-16. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 4-4. Organograma do Pel Eq Ass

    4-17. MISSO

    O Pel Eq Ass tem como principais misses:a.guardar, manter, transportar e operar os botes de assalto, equipagem

    de passadeira e os veculos lanadores de pontes de pequenas brechas;

    b.guardar, manter, transportar, lanar e operar as equipagens de porta-das;

    c.reforar os Pel E Cmb com seus equipamentos e materiais e/ou compessoal especializado;

    d.empregar diretamente, em determinadas circunstncias, as pontes depequenas brechas; e

    e.apoiar o lanamento de materiais de transposio de cursos d gua.

    Cmdo PrtdBt Ass Psd

    E

    Eq Ass

    PPB

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    4-18. ATRIBUIES

    a.O Cmt Pel assessora o Cmdo da Cia quanto ao emprego do seu material

    e do seu peloto.b.O Gp Cmdo tem a responsabilidade de executar as comunicaes e

    ligaes do peloto, bem como gerenciar o fluxo de suprimentos necessrios asatividades desenvolvidas pelo peloto, principalmente os ligados a classe I.

    c.O grupo de botes de assalto (Gp Bt Ass) responsvel pelo transportee a Mnt at 3 Esc dos botes de assalto da Cia. Os seus integrantes sooperadores de motores de popa, ficando em condies de operar este material.

    d.O grupo de passadeiras (Gp Psd) responsvel pelo transporte e a Mnt

    at 3 Esc da equipagem de Psd da Cia.e. O grupo de portadas (Gp Prtd) constitudo por duas turmas de

    portadas. responsvel pelo transporte, manuteno at 3 escalo, lanamen-to e operao das portadas pesadas da Cia E.

    f.O grupo de pontes de pequenas brechas (Gp PPB) constitudo por trsturmas de pontes de pequenas brechas. responsvel por transportar, operaros veculos lanadores de pontes e de lanar as pontes de pequenas brechas.

    4-19. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAISOs principais equipamentos do Pel Eq Ass so: botes de assalto; equipagem

    de Psd; Prtd pesada; e veculos lanadores de Pnt de pequenas brechas.

    4-20. EMPREGO

    a.O Pel Eq Ass empregado, prioritariamente, reforando os Pel E Cmbem meios (material e pessoal) para a execuo das atividades de transposiode curso de gua. Pode ser empregado como um todo ou fracionado.

    b.Suas principais possibilidades so:(1) transpor elementos em botes de assalto e apoiar o lanamento de

    passadeiras com 144 m;(2) transportar, construir e manter 2 (duas) portadas pesadas; e(3) lanar at trs pontes de pequenas brechas, simultaneamente.

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    C 5-10

    ARTIGO V

    PELOTO DE ENGENHARIA DE COMBATE / Cia Eng Cmb Bld/Mec

    4-21. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 4-5. Organograma Pel E Cmb Bld/Mec

    4-22. MISSO

    O Pel E Cmb tem por misso realizar, dentro de suas possibilidades, os

    trabalhos tcnicos de Engenharia em proveito da Bda como um todo, ou emproveito da pea de manobra da arma-base apoiada.

    4-23. ATRIBUIES

    a.O Cmt Pel E Cmb o responsvel pelo emprego de seu peloto. Planejae conduz a execuo dos trabalhos atribudos ao peloto de forma a obter omaior rendimento possvel.

    b.O grupo de comando tem a responsabilidade de executar as comuni-

    caes e ligaes do peloto, bem como gerenciar o fluxo dos suprimentosnecessrios s atividades desenvolvidas pelo peloto, principalmente os ligadosa classe I;

    c.Os GE so mobiliados por sapadores e dotados de diversos materiaisque permitem a flexibilidade de emprego do peloto no cumprimento das maisdiversas misses, tpicas da Eng. Podem ser relacionadas as seguintes capa-cidades dos grupos de engenharia, dentre outras:

    (1) produo de cortina de fumaa;(2) trabalhos de minagem e desminagem, bem como de armadilhas;(3) trabalhos de destruies e de explosivos;(4) trabalhos de fortificao de campanha, limitado aos seus equipa-

    mentos de engenharia; e(5) trabalhos de sondagem de fundo de rio;

    Cmdo

    E

    E

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    4-24. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

    Os principais materiais e equipamentos utilizados pelo Pel E Cmb so:

    reboque gerador de fumaa; Cj de equipamento para deteco e demarcaode minas; Eqp de destruio; compressor de ar e conjunto de ferramentaspneumticas; trator multiuso tipo Bob-Cat; GPS; Cj de equipamento de sapador;sonar para prospeco de fundo de rio; moto-serras e culos de viso noturna.

    4-25. EMPREGO

    a.A Cia E Cmb Bld/Mec para cumprir as suas misses emprega os seusPel E Cmb, normalmente, como frao de Ap Cmb junto s unidades da armabase.

    b.A Cia E Cmb, quando permanecer com estas fraes centralizadas,determina que estas executem trabalhos em apoio ao conjunto, ficando emcondies de apoiar a reserva quando empregada e aumentar o apoio deengenharia aos elementos empregados em 1 Esc.

    c.A pequena disponibilidade de meios do Pel determina que seu coman-dante o empregue, normalmente, de forma centralizada.

    d.Excepcionalmente, equipes de Eng de valor menor que o de um GEpodem ser organizados para apoiar determinadas Op especiais. Nesses casos,

    normalmente reforam o elemento de manobra apoiado, em face da necessida-de de unidade de comando.

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    C 5-10

    CAPTULO 5

    COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE DA BRIGADA DEINFANTARIA PRA-QUEDISTA

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    5-1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 5-1. Organograma da Cia E Cmb Pqdt

    5-2. MISSO

    Multiplicar o poder de combate da Bda, proporcionando-lhe a mobilidade,assegurando-lhe a contramobilidade e contribuindo para a sua proteo. seuencargo, tambm, a execuo do estudo tcnico do terreno, para fornecersubsdio ao trabalho do EM da Bda.

    E E

    E

    E

    Pqdt PqdtPqdt

    ApC

    Pqdt

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    5-2

    5-3. DESTINAO

    A Cia E Cmb Pqdt orgnica da brigada de infantaria pra-quedista (Bda

    Inf Pqdt).

    5-4. MOBILIDADE

    a.Para o deslocamento estratgico, os meios de transporte so postos disposio.

    b.A do homem a p, quando em combate, melhorando aps a chegadade meios de transporte com o escalo de acompanhamento.

    5-5. POSSIBILIDADES (alm das citadas no pargrafo 2-3)

    A Cia tem as seguintes possibilidades:

    a.Construir, manter e operar at 3 (trs) portadas, recebidas do Esc Sup; e

    b.Reforar, no assalto aeroterrestre, cada BI Pqdt, com um Pel E CmbPqdt.

    5-6. LIMITAES

    As citadas no pargrafo 2-4, alm das relacionadas no captulo 9 doC 5-1 - EMPREGO DA ENGENHARIA e captulo 2 do C 100-5 - OPERAES.

    5-7. ORGANIZAO E EMPREGO

    a.Os princpios gerais de emprego da Arma de Engenharia que mais sedestacam no emprego da Cia E Cmb Pqdt so: emprego como arma tcnica;utilizao imediata dos trabalhos; manuteno dos laos tticos; prioridade eurgncia; emprego centralizado; e emprego por elementos constitudos.

    b.O emprego dos elementos de Eng, especialmente na ocupao inicialda cabea-de-ponte area (C Pnt Ae), condicionado pelos seguintes aspectos,peculiares s operaes aeroterrestres:

    (1) disponibilidade limitada, inicialmente, de material e meios de trans-porte na cabea-de-ponte area.

    (2) possibilidade de ocorrncia de perdas e disperso nos desembar-ques, necessidade de realizao de trabalhos simultneos e urgentes para adefesa da cabea-de-ponte area; e

    (3) possibilidade de interrupo, total ou parcial dos trabalhos, pela

    necessidade de atuar na sua autodefesa.c.O emprego centralizado da Cia E Cmb Pqdt, aps a fase inicial (assalto),

    ser sempre desejvel, permitindo ao Cmt Cia E Cmb Pqdt a concentrao de

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    C 5-10

    seus Pel E Cmb Pqdt nos setores mais crticos para a defesa da linha da cabea-de-ponte area.

    d.Um dos empregos mais importantes e prioritrios para a Cia E Cmb Pqdtser a conservao, reparao e melhoramento de aerdromos ou campos depouso existentes nas proximidades ou dentro da cabea-de-ponte.

    e.Aps a consolidao da cabea-de-ponte area ou realizada a juno,as unidades aeroterrestres, nelas includas os elementos de Eng, so substitu-das a fim de se prepararem para novos assaltos aeroterrestres ou continuarsendo empregados em operaes terrestres.

    f.Elementos da Cia E Cmb Pqdt esto entre os primeiros pra-quedistasa aterrar. As tarefas iniciais apropriadas a esses elementos, normalmente,

    podem abranger:(1) remoo de obstculos dos aerdromos existentes, a fim de queeles possam ser utilizados pelos avies de assalto;

    (2) destruies de pequeno vulto;(3) construo de obstculos de pequena monta, inclusive pequenos

    campos de minas;(4) neutralizao, em escala limitada, de campos de minas inimigos e

    de destruies preparadas e no acionadas;(5) apoio travessia de pequenos cursos de gua, com utilizao de

    seu material orgnico (botes pneumticos, passadeira e portada leve), de

    material capturado ou com utilizao de recursos locais; e(6) construo de pontes com meios de fortuna e execuo de peque-nos reparos nas pontes existentes.

    g.Organizao para as operaes:(1) Apoio da Cia E Cmb Pqdt na conquista de uma cabea-de-ponte

    area: a Cia E Cmb Pqdt desdobra-se nos escales de assalto, de acompanha-mento e recuado.

    (a) Escalo de assalto: com o escalo de assalto seguem oselementos da companhia de engenharia, aliviados do equipamento e do material

    mais pesado e de parte do pessoal de administrao. Os pelotes da compa-nhia, normalmente, reforam os batalhes de infantaria empregados nesteescalo.

    (b) Escalo de acompanhamento: com este escalo seguem oequipamento pesado e outros materiais que, no sendo imediatamente neces-srios na cabea-de-ponte area, aguardam at que possam ser transportadospor avio ou outros meios terrestres ou martimos sem prejudicar as necessida-des mais urgentes.

    (c) Escalo recuado: o pessoal administrativo, dispensvel nacabea-de-ponte area, integra o escalo recuado. Tais elementos so incorpo-

    rados aos elementos administrativos da Bda Inf Pqdt e, com eles, permanecemna retaguarda, at que o escalo recuado se desloque para juntar-se brigada.(2) Apoio da Cia E Cmb Pqdt na manuteno da cabea-de-ponte

    area.

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    C 5-10

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    (a) A Cia E Cmb Pqdt emprega suas fraes de forma maiscentralizadas possvel na fase da manuteno da C Pnt Ae, de forma a atenderao mximo as necessidades da brigada como um todo.

    (b) Na Mnt C Pnt Ae, a misso principal da Engenharia aumentaro poder combativo de nossas foras e reduzir a do inimigo, atravs da execuode misses de apoio ao combate, de misses de combate e de misses geraisde engenharia.

    (c) Nas misses de Ap Cmb, o apoio de engenharia direcionadono sentido de deter, retardar ou canalizar o movimento do inimigo (apoio acontramobilidade), de reduzir ou anular os efeitos das aes do inimigo e dasintempries sobre a tropa e o material (apoio proteo) e de manter acapacidade das nossas tropas de se movimentar (apoio mobilidade), emprincpio, nessa ordem de prioridade.

    (d) Nas misses de combate, a Cia E Cmb Pqdt empregada nadefesa dos seus canteiros de trabalho, na defesa de barreiras, obstculos e asua autodefesa.

    (e) Nas misses gerais de Eng, normalmente, a Cia E tem suaexecuo facilitada, em decorrncia da permanncia da tropa no terreno (at 72horas) em situao defensiva (estvel).

    h.A Cia E Cmb Pqdt organiza-se para o combate aliando as vrias vagasde aerotransporte, a partir do escalo de assalto at o escalo recuado. Asituao de comando usual o reforo, para as aes de assalto. As formas de

    apoio, nas fases seguintes, so, geralmente, o apoio direto e o apoio ao conjunto.

    ARTIGO II

    SEO DE COMANDO / Cia Eng Cmb Pqdt

    5-8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 5-2. Organograma da Sec Cmdo

    5-7/5-8

    E

    CmdoC

    C

    Sv

    AprovSau SupS1 - S4Com S2 - S3Cmdo

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    5-9. MISSO

    A seo de comando tem a misso de prover os meios para o funciona-

    mento do PC, instalar e operar o posto de sade (PS), receber, controlar edistribuir todo o suprimento, executar o Suprimento de Classe I e prover ascomunicaes para toda a Cia.

    5-10. ATRIBUIES

    a. O Chefe da Sec de Cmdo o encarregado do material da Cia esupervisiona diretamente o trabalho do Gp Sv. o auxiliar direto do Chefe da 4Seo nos encargos logsticos, no mbito da subunidade e possui um mecnicode Armt, responsvel pela manuteno de 2 Esc do Armt da Cia.

    b.O grupo de comando (Gp Cmdo) instala e opera o PC, alm do SistemaCom da SU.

    c.O Gp de Servio tem as seguintes atribuies:(1) instala e opera o PS/Cia;(2) recebe, controla e distribui todo o suprimento da Cia; e(3) executa o Sup Cl I de toda a Cia.

    ARTIGO III

    PELOTO DE ENGENHARIA DE APOIO / Cia Eng Cmb Pqdt

    5-11. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 5-3. Organograma do Pel E Ap

    5-9/5-11

    E

    Eqp CB

    Ap

    Bt Ass Psd

    Mnt Eqp Lv Ap

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    5-12. MISSO

    O Pel E Ap tem como principais misses:

    a. reforar os Pel E Cmb com caminhes basculantes, Eqp pesados,pessoal especializado em mergulho, armadilhas e desminagem, e com equipa-mentos especializados na guerra com minas;

    b.realizar trabalhos subaquticos;

    c.lanar C Mna e reas minadas de interesse da Bda;

    d.executar os trabalhos de instalaes necessrias ao Cmdo da Bda e aabertura de brechas em obstculos de interesse da Bda; e

    e.operar, com restries, o lanamento de viaturas de transposio decurso dgua.

    5-13. ATRIBUIES

    a.O Cmt Pel E Ap o principal responsvel, perante o Cmt Cia E Cmb,pelos trabalhos tcnicos de estradas e instalaes atinentes a brigada.

    b.O Ten SCmt do Pel E Ap especialista em explosivos e destruies,sendo o principal assessor do Cmt Cia E nos assuntos relativos ao emprego

    destas atividades, bem como o emprego das atividades subaquticas.c. O grupo de equipamento (Gp Eqp) constitudo por operadores

    especializados em equipamento pesado de engenharia que so utilizados pararealizar trabalhos de estradas, pontes, instalaes e a abertura de brechas emobstculos de interesse da Bda, aumentando o rendimento da Cia nestesservios.

    d.O grupo de manuteno (Gp Mnt) constitudo pelo pessoal especi-alizado que compe equipes para realizar a manuteno at 3 Esc do materialde engenharia e de 2 Esc do material de motomecanizao.

    e. O grupo de equipagem leve (Gp Eqp Lv) responsvel por guardar,manter e transportar os botes de assalto e equipagem de passadeira. empregado para apoiar, em material de pontes, os Pel E Cmb.

    f. O grupo de apoio (Gp Ap) refora os Pel E Cmb com pessoal,especializado ou no, realiza destruies subaquticas e lana C Mna e reasminadas de interesse da Bda.

    g.O grupo de CB refora os Pel E Cmb com CB e realiza trabalhos deestradas, pontes e instalaes com o Gp Eqp E.

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    C 5-10

    5-14. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

    Os principais materiais e equipamentos do Pel E Ap so: retroescavadeira;

    carregadeira sobre rodas; motoniveladora; trator de esteiras, mdia potncia;reboque Eqp para abertura de Psg em Obt; reboque Eqp para disseminao deMna; botes de assalto; Eqp Psd; Eqp mergulho; e CB.

    5-15. EMPREGO

    a.O Pel E Ap um dos elementos executivos da Cia, podendo receber eexecutar misses de apoio ao conjunto, particularmente na conservao,reparao e melhoramentos de aerdromos ou campos de pouso existentes nasproximidades ou dentro da C Pnt Ae.

    b.O Pel E Ap pode executar os trabalhos de instalaes (PO, PC, A Ap Logetc) necessrias ao Cmdo da Bda, sob a forma de apoio ao conjunto.

    c.Para a conquista da C Pnt Ae, o Pel E Ap pode ser empregado paraexecutar a abertura de brechas em obstculos de interesse da Bda e realizardestruies subaquticas com pessoal especializado em reforo aos Pel E Cmb.

    d.Para a manuteno da C Pnt Ae, o Pel E Ap pode lanar C Mna e reasminadas de interesse da Bda e reforar os Pel E Cmb com equipamentosespecializados na guerra com minas.

    e.O Pel E Ap pode realizar o lanamento de passadeiras ou operar botesde assalto, se necessrio, facilitando as ligaes no interior da C Pnt Ae.

    ARTIGO IV

    PELOTO DE ENGENHARIA DE COMBATE PRA-QUEDISTA / Cia Eng Cmb Pqdt

    5-16. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 5-4. Organograma do Pel E Cmb

    Cmdo

    E

    E

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    5-17. MISSO

    Realizar, dentro de suas possibilidades, os trabalhos tcnicos de enge-

    nharia em proveito da brigada como um todo, ou em proveito da pea demanobra da arma-base.

    5-18. ATRIBUIES

    a.O Cmt Pel E Cmb o responsvel pelo emprego do seu peloto. Planejae conduz a execuo dos trabalhos atribudos ao peloto de forma a obter omaior rendimento possvel.

    b.O Gp Cmdo tem a responsabilidade de executar as comunicaes e

    ligaes do peloto, bem como gerenciar o fluxo de suprimentos necessrios satividades desenvolvidas pelo peloto, principalmente os ligados a classe I.

    c. O GE Cmb Pqdt o elemento bsico de trabalho do peloto deengenharia de combate pra-quedista. constitudo de elementos treinadospara executar trabalhos tcnicos de engenharia. Eventualmente poder atuarcomo arma-base, no cumprimento de misses de combate.

    5-19. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

    Os principais equipamentos e materiais de cada Pel E Cmb so: reboquegerador de fumaa; reboque Eqp para disseminao de minas; reboque Eqppara abertura de passagens em Obt; detectores de minas; Eqp de destruio;Cj de ferramentas pneumtica portteis; trator multiuso tipo Bob-Cat; culos deviso noturna; GPS; sonar; Eqp sapador; e moto-serra.

    5-20. EMPREGO

    a. O Pel E Cmb o principal componente da Cia E Cmb Pqdt e,normalmente, empregado integrado companhia. Ele pode, entretanto, atuar

    isoladamente, quando necessrio.b. Durante o assalto, os Pel E Cmb so empregados, normalmente,

    reforando os BI Pqdt.

    c.Para a defesa da linha da C Pnt Ae, os Pel E Cmb so centralizados,permitindo ao Cmt Cia E Cmb Pqdt a concentrao de seus Pel nos setorescrticos.

    d.A pequena disponibilidade de meios do Pel determina que seu coman-dante o empregue, normalmente, centralizado.

    e.De acordo com a misso que recebe, atuando integrado companhia,ou isoladamente, o Pel E Cmb Pqdt poder receber equipamentos de engenha-ria em reforo, a fim de aumentar o rendimento na execuo dos trabalhos quelhe foram atribudos.

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    C 5-10

    f.O GE empregado e integrado ao Pel E Cmb Pqdt. Excepcionalmente,poder ser empregado em misses independentes.

    g.Excepcionalmente, equipes de engenharia de valor menor que o GEpodem ser organizadas para apoiar determinadas operaes especiais. Nessescasos, normalmente, reforam o elemento de manobra apoiado, em face danecessidade da unidade de comando.

    5-20

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    CAPTULO 6

    COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE DA BRIGADA DEINFANTARIA DE SELVA

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    6-1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Fig 6-1. Organograma da Cia E Cmb Sl

    6-2. MISSO

    Multiplicar o poder de combate da Bda, proporcionando-lhe a mobilidade,assegurando-lhe a contramobilidade e contribuindo para a sua proteo.

    E

    SlC

    E

    EE

    Embc Eq Sl

    E

    Sl

    SlSl

    Ap

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    6-3. DESTINAO

    A Cia E Cmb Sl orgnica da brigada de infantaria de selva (Bda Inf Sl).

    6-4. MOBILIDADE

    a.A do homem a p, quando em combate.

    b.Quando embarcada, limitada pela mobilidade da embarcao fluvial.

    6-5. POSSIBILIDADES (alm das citadas no pargrafo 2-3)

    a.A Cia tem as seguintes possibilidades:

    (1) construir, manter e operar 2 (duas) portadas pesadas;(2) empregar seus Pel E Cmb, normalmente, de forma descentralizada;(3) empregar fraes de valor inferior a Pel E Cmb;(4) executar trabalhos em instalaes de interesse da Bda e das

    comunidades locais;(5) lanar obstculos pr-fabricados e portteis, bem como construir

    obstculos improvisados;(6) lanar armadilhas e zonas de obstculos;(7) assessorar o Cmdo da Bda no planejamento e Org dos pontos fortes;(8) realizar trabalhos de fortificaes de campanha nos pontos fortes

    que requeiram tcnica, equipamento ou pessoal especializados;(9) construir pontos de atracao, ancoradouros;(10) conservar e reparar estradas com limitaes;(11) construir pontes semi-permanentes com recursos locais;(12) instalar sistemas de alarmes e iluminao; e(13) operar balsas improvisadas (regionais).

    6-6. LIMITAES (alm das citadas no pargrafo 2-4)

    A Cia E tem limitada capacidade para:

    a.apoiar a transposio de obstculos aquticos; e

    b.realizar a minagem e a desminagem fluvial.

    6-7. EMPREGO

    a. O apoio s operaes convencionais em rea de selva:(1) O emprego da Cia E Cmb Sl ser realizado por meio de aes que

    facilitaro a mobilidade da tropa apoiada e das que proporcionem contramobilidade

    ao Ini, atravs de Trab Tec e Atv Log. Pelas caractersticas da regio, a nfasedo apoio ser sobre os eixos de progresso, trilha, varadouros, estradas, cursosdgua, e em localidades de importncia ttica e estratgica (acidentes capitais).

    (2) Os reconhecimentos devem voltar-se para as condies dos cursos

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    dgua, mantendo dados atualizados dos nveis e traados nos diferentesperodos do ano, possibilidade de utilizao, bem como reconhecendo asmargens para desembarque e a existncia de atracadouros. Deve-se verificar

    a situao das pistas de pouso e estradas e suas condies de trafegabilidade,o levantamento dos recursos locais, os aerdromos e ZPH.(3) Nos trabalhos de estradas, a Cia E Cmb Sl deve se preocupar com

    aquelas que j esto construdas e mant-las em condies de trfego.(4) Nas atividades de pontes, cresce de importncia a utilizao dos

    recursos locais como balsas, empurradores, ferry-boats, ancoradouros eportos. Equipagem de pontes flutuantes podem ser empregadas na construoou