Brasil Rotário - Junho de 2007

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Edição nº 1.020 da revista Brasil Rotário. Junho de 2007.

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Pág. 2929292929Capa: Foto da The Rotarian

SEÇÕES12 Rotarianos que são notícia

15 Interact e Rotaract

35 Informe do RI aos rotarianos

44 Coluna do chairman da FR ●●●●● Os 50 mais

45 Livros

46 Autores rotarianos

47 Distritos em revista

59 Senhoras em ação

60 Novos Companheiros Paul Harris

63 Relax

64 Cartas e recados ●●●●● Saudades

Pág. 4242424242

Pág. 1818181818

Pág. 0808080808

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

04 Mensagem do Presidente

William B. Boyd

05 A título de uma despedida

Carlos Enrique Speroni

06 Estimados rotarianos

Wilfrid J. (Wilf) Wilkinson

08 A crescente importância da água

Nelson Gandur Dacach

13 Atenção, por favor

Distraído? Esquecido? Pode ser DDA

Rebecca Voelker

16 Mais repressão às drogas

Conceição Barbosa Lima

18 Caminhe suavemente

Vários autores

29 Orador é aplaudido de pé.

E você também

Jonathan Black

32 Instituto de Belém será histórico

Lindoval de Oliveira

36 O imperioso combate à fome

e às doenças

José Ângelo Patreze

42 Faça sua cidade florir.

Qualquer cantinho serve

Fernando A. Quintella Ribeiro

EM DECORRÊNCIA do crescimento populacionale das atividades humanas, a escassez de águadoce torna-se cada vez mais acentuada

SANTOS, SETEMBRO de 1990:o casal, então presidente do RI,Paulo Viriato e Rita na cerimôniade plantio de uma árvore

O ORADOR pode ser aplaudi-do de pé. Depende de você.

BELÉM ESTÁ florindo.Faça também a

sua cidade florir.

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2 JUNHO DE 2007

Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de maiselevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do BrasilÉTICA

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2006-2007CONSELHO DIRETOR2006-2007

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DAFUNDAÇÃO ROTÁRIA,2006-07

CHAIRMANLuis Vicente Giay

CHAIRMAN-ELEITOBhichai Rattakul

VICE-CHAIRMANMark Daniel Maloney

CURADORESCarolyn E. JonesDong Kurn LeeGlenn E. Estess, Sr.Jayantilal K. ChandeJonathan B. MajiyagbeK.R. RavindranMichael W. AbdallaPeter BundgaardRobert S. ScottRon D. BurtonRudolf HörndlerSakuji Tanaka

PRESIDENTEWilliam B. Boyd

PRESIDENTE-ELEITO 2007-08Wilfrid J. Wilkinson

VICE-PRESIDENTEJerry L. Hall

TESOUREIROFrank N. Goldberg

DIRETORESAnthony F. de St. DalmasBarry RassinCarlos E. SperoniDonald L. MebusHorst Heiner HellgeIan H. S. RiseleyKjell-Åke ÅkessonKwang Tae KimMasanobu ShigetaMichael K. McGovernNoraseth PathmanandÖrsçelik BalkanRaffaele Pallotta d’AcquapendenteRobert A. Stuart, Jr.Yoshimasa Watanabe

DISTRITO 4310José Domingos ZancoRotary Club de Americana-Integração, SP

DISTRITO 4390Carlos Fernandes de Melo FilhoRotary Club de Aracaju-Norte, SE

DISTRITO 4410Pedro Carlos SabadiniRotary Club de Colatina-São Silvano, ES DISTRITO 4420Marcelo Demétrio HaickRotary Club de Santos-Praia, SP

DISTRITO 4430Paulo Eduardo de Barros FonsecaRotary Club de São Paulo-Liberdade, SP

DISTRITO 4440Adão Alonço dos ReisRotary Club de Várzea Grande-Centro, MT

DISTRITO 4470Gener SilvaRotary Club de Araçatuba-Oeste, SP

DISTRITO 4480Beninho DaltoRotary Club de Catanduva, SP

DISTRITO 4490Júlio Jorge D’Albuquerque LóssioRotary Club de Fortaleza-Meireles, CE

DISTRITO 4500José Jorge Indrusiak da RosaRotary Club de João Pessoa, PB

DISTRITO 4510Alonso Campoi Padilha Jr.Rotary Club de Bauru-Norte, SP DISTRITO 4520Domingos SoutoRotary Club de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MG

DISTRITO 4530Luiz Gustavo Kuster PradoRotary Club de Brasília-Lago Norte, DF

DISTRITO 4540Nivaldo Donizete AlvesRotary Club de Franca-Imperador, SP

DISTRITO 4550Iracy Pereira SantosRotary Club de Guanambi, BA

DISTRITO 4560Huáscar Soares GomideRotary Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG DISTRITO 4570Waldir Nunes RibeiroRotary Club de Nilópolis, RJ DISTRITO 4580José Eduardo MedeirosRotary Club de Juiz de Fora, MG DISTRITO 4590Anthony KasendaRotary Club de Atibaia, SP

DISTRITO 4600Marco Antonio Toledo PizaRotary Club de Aparecida, SP

DISTRITO 4610Clóvis Tharcísio PradaRotary Club de São Paulo-República, SP

DISTRITO 4620Valter ZamurRotary Club de Sorocaba-Manchester, SP

DISTRITO 4630Maria da Penha Oliveira SurjusRotary Club de Paranavaí-Moema, PR

DISTRITO 4640Dalva Figueiredo dos Santos RigoniRotary Club de Cascavel-União, PR

DISTRITO 4650Sergio dos Santos CorreaRotary Club de Herman Blumenau, SC

DISTRITO 4651Eloir André KuserRotary Club de Araranguá, SC DISTRITO 4660Jayme Maia PereiraRotary Club de Santa Maria-Sul, RS DISTRITO 4670Ana Glenda Viezzer BrussiusRotary Club de Canela, RS

DISTRITO 4680Antonio Carlos Pereira de SouzaRotary Club de Porto Alegre, RS

DISTRITO 4700Eronilde RibeiroRotary Club de Passo Fundo-Norte, RS

DISTRITO 4710Oswaldo Aparecido FavaroRotary Club de Bela Vista do Paraíso, PR

DISTRITO 4720Adélio Mendes dos SantosRotary Club de Ananindeua, PA

DISTRITO 4730Paulo Augusto ZanardiRotary Club de Curitiba-III Milênio, PR

DISTRITO 4740Clara Frida PereiraRotary Club de Otacílio Costa, SC

DISTRITO 4750Joel Rodrigues TeixeiraRotary Club de Niterói-Pendotiba, RJ

DISTRITO 4760Adauto Mansur ArabeRotary Club de Belo Horizonte-Santo Agostinho, MG

DISTRITO 4770Johannes Alphonsus Maria KasbergenRotary Club de Uberaba, MG DISTRITO 4780Antonio PlanellaRotary Club de Livramento, RS

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BRASIL ROTÁRIO 3

Leia

CCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

Ano 82 Junho, 2007 nº 1020

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

CONSELHO SUPERIOR (Colégio de diretores do RI – Zonas 19 A e 20 )

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05Carlos Enrique Speroni(Buenos Aires-Argentina)DRI 2005-07

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2007- 09Diretoria ExecutivaPresidenteCarlos Henrique de Carvalho FróesVice-Presidente de OperaçõesEdson Avellar da SilvaVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasJosé Maria Meneses dos SantosVice-Presidente de Planejamento/ControleJoper Padrão do Espírito SantoVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de Relações InstitucionaisCarlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente JurídicoCondorcet Pereira de Rezende

MEMBROS EFETIVOSAntonio HallageEduardo Álvares de Souza SoaresFernando Antonio Quintella RibeiroHertz UdermanJorge BragançaJosé Ubiracy SilvaWilmar Garcia Barbosa

MEMBROS SUPLENTESAntônio VilardoBemvindo Augusto DiasDulce Grünewald Lopes de Oliveira

GERENTE EXECUTIVOGilberto Geisselmann

ASSESSORESAlberto de Freitas B. BittencourtAntônio Lomanto JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Eduardo de Barros PimentelEverton Jorge da LuzFernando Teixeira Reis de SouzaFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira Bersanete

Ivo Arzua PereiraJosé Augusto BezerraJosé Maria de SouzaTaketoshi HiguchiVicente Herculano da Silva

CONSELHO FISCALMembros EfetivosAmérico Matheus FlorentinoGeraldo Lopes de OliveiraJosé Moutinho Duarte

SuplentesCleofas Paes SantiagoFausto de Oliveira CamposGeraldo da Conceição

CONSELHO CONSULTIVODE GOVERNADORESMembros natos efetivosGovernadores 2006-07SuplentesGovernadores eleitos 2007-08

CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVOPresidente:Carlos Henrique de Carvalho FróesVice-presidente:Edson Avellar da SilvaMembrosLindoval de OliveiraLuiz Renato Dantas CoutinhoNuno Virgílio NetoRenata CoréSecretário:Gilberto Geisselmann

CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVOCarlos Henrique de Carvalho Fróes-presidenteCarlos Jerônimo da Silva GueirosCondorcet Pereira de RezendeEdson Avellar da SilvaJoper Padrão do Espírito SantoJosé Alves FortesJosé Maria Meneses dos SantosWaldenir de Bragança

EXPEDIENTEDIRETOR RESPONSÁVEL: Carlos Henrique de Carvalho FróesEDITOR: Lindoval de Oliveira – Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144REDAÇÃO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJCEP 20040-006 – Tel.: (21) 2509-8142 Ramal 7.E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]ÇÃO: Armando Santos, Lindoval de Oliveira, Luiz Renato DantasCoutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno VirgílioNeto e Renata Coré.DIGITALIZAÇÃO: Maurício TeixeiraIMPRESSÃO: Gráfica EdiouroHOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Ex-presidentes da Cooperativa Editora Brasil Rotário (*)

Roberto Petis Fernandes – 01.08.1994 a 28.03.2007(*)Alteração no estatuto da Cooperativa, aprovada em AGE de 02.03.2007

Vejamos, juntos, os destaques de mais esta edi-ção da revista oficial do RI, apontada pelos edi-tores das outras 30 publicações regionais como

a melhor do elenco. Vale lembrar que todos eles – enós – somos jornalistas profissionais:

● Reunimos, da página 04 à 07, os textos das nossastrês maiores autoridades rotárias – e para os quaispedimos sua atenção, pois são mensagens que nospassam uma idéia precisa da importância da organi-zação em nossas vidas: PRI William Boyd, DRI CarlosEnrique Speroni e PERI Wilfrid Wilkinson.

● A matéria de capa é dedicada ao meio ambiente, temaque vem ganhando contornos dramáticos na imprensa,e não é para menos: segundo o Banco Mundial, 1,8 mi-lhão de pessoas vão morrer todos os anos entre 2001 e2020 em conseqüência da poluição do ar.

● Um outro assunto, a água, que vem ocupando aspautas dos veículos de divulgação em todo o mundo,também é uma prioridade do Rotary. Nelson GandurDacach, do RC da Bahia-Leste, focaliza em seu artigoA crescente importância da água novos aspectos dessegrave problema internacional.

● Mais uma preocupação para todos: a FAO, agênciada ONU voltada para a alimentação, informa quecerca de 850 milhões de pessoas passam fome nomundo, a maioria na África e na Ásia. Isso sem falarno número de desnutridos nos países em desenvol-vimento, que cresce à razão de quase 5 milhões depessoas por ano. Dados que constam do artigo docompanheiro José Ângelo Patreze, do RC de SantaCruz das Palmeiras, São Paulo.

● Setembro vem aí, e com ele o XXX Instituto Rotáriodo Brasil, que acontecerá em Belém, entre os dias 06 e09, e trazendo inovações que poderão tornar o even-to histórico por atingir um recorde de freqüência.Entre as novidades, o turno único para as atividades– com começo às 09h e término às 14h – para possibi-litar aos participantes conhecer a fascinante regiãoamazônica; a criação dos Casais Anfitriões – um emcada distrito – que poderão convidar outros rotaria-nos para participar do encontro; apenas uma palestrapor dia e a oferta de pacotes de viagem com preçosreduzidos para possibilitar a presença do maior nú-mero de companheiros.

● Por falar em Belém, vem da capital paraense umacampanha muito interessante e que pode ser esten-dida a outros RCs do país: Faça sua cidade florir. É sim-ples, simpática, eficiente e de custo quase zero. Leiana página 42.

Muitos outros artigos, além das seções costumeiras,completam esta edição. Faça o melhor proveito dela.

“Para aqueles que são bons comigo, que eu seja bom.Para aqueles que não são bons comigo, que eu também sejabom. Assim, a bondade aumentará” – LAO TSÉ

L. O.

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4 JUNHO DE 2007

Mensagem do

Presidente

WILLIAM B. BOYD

Presidente 2006-07 do RI

NA REDE

Para ler os pronunciamentos e

notícias do presidente

do RI Bill Boyd, visite sua

página no endereço

www.rotary.org/president/boyd

CAROS COMPANHEIROS,

Há quase um ano, em minha primeira mensagem na Brasil Rotário, escrevique, como rotarianos, “não nos contentamos em deixar as coisas como sem-pre foram, seja em nossos clubes ou nas comunidades onde atuamos. Nóssomos sempre aqueles que perguntam: ‘Por que não podemos fazer algo?’”

No ano que passou, eu tive o privilégio de conhecer milhares de rotaria-nos que se fizeram essa mesma pergunta e aceitaram os desafios propostos

por ela. Vi diversos projetos que me chamaram a atenção, alguns surpreendentespor sua criatividade e ambição, outros por sua visão e planejamento meticuloso.Vi clubes que superaram os mais diversos obstáculos para tratar dos reais pro-blemas que afligiam suas comunidades. E vi tudo isso sendo feito com calorhumano, simpatia e um conhecimento profundo da realidade local – e quase sem-pre com o apoio da nossa Fundação Rotária.

Todos os projetos me chamaram a atenção de alguma forma. No entanto,fiquei particularmente impressionado com aqueles que lidavam com problemasque ninguém tinha enfrentado até então, seja pela falta de recursos, de habilida-des específicas para esse trabalho ou simplesmente pela falta de conhecimentoda situação. Em muitos casos, o problema era conhecido por todos, fosse umaclínica mal equipada ou uma nascente de água poluída. Em outros, o problemanem era comentado, como o das jovens que freqüentavam uma escola sem ba-nheiros. No fundo, o que eu acabei descobrindo é que, qualquer que seja o desa-fio – como garantir água potável às pessoas, combater a Aids e o analfabetismo– os rotarianos decidem o que precisa ser feito e fazem.

Mas existem projetos que eu jamais vou esquecer: aqueles que têm enfrenta-do necessidades reais e de alguma maneira estão mudando a vida das pessoas.Lembrarei sempre do clube que, com a doação de próteses de mão de baixocusto, mas muito eficientes, devolveu a muitas pessoas auto-suficiência e digni-dade; da biblioteca de Hsinchu, em Taiwan, que abriu o caminho das letras paramuitas crianças; da sala de aula criada na ala de tuberculose infantil de um hospi-tal africano; e da escola para crianças autistas erguida numa região onde nãohavia assistência especializada.

Esses são apenas alguns dos projetos que eu vi realmente fazendo a diferença.Não é exagero dizer que essas iniciativas mudaram o curso de muitas vidas porintermédio de melhor educação, melhores condições de saúde e a chance de umfuturo melhor. Em muitos casos, houve um enorme investimento de tempo, ener-gia e recursos (às vezes dos próprios rotarianos). Em outros, a solução dependiasimplesmente de alguém que se dispusesse a conhecer o problema, encontrasseuma solução e fizesse o que precisava ser feito.

Neste ano, tive a grande alegria de ver como os rotarianos estão Mostrando oCaminho para um mundo melhor. Espero poder participar desta missão aindapor muitos anos. Lorna e eu gostaríamos de agradecer sua imensa generosidadeem relação a nós. Este ano mudou nossas vidas para sempre.

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BRASIL ROTÁRIO 5

CARLOS ENRIQUE SPERONIColuna do Diretor do

Rotary International

A título deuma despedida

Sim, meus amigos, estas linhas pretendem ex-pressar meus sentimentos, a título de umadespedida – mas apenas isso: a título de

uma despedida...Diferente daquelas que poderiam ser definitivas,

porque ninguém deseja afastar-se dos que conse-guiram conquistar seu coração.

Uma despedida transitória, e por isso é “uma” enão “a”.

Conseqüência de uma gestão em que coloqueio melhor da minha capacidade para compreendere ser compreendido, ajudar e ser ajudado, aceitare ser aceito.

Devo reconhecer que tive o privilégio de meapresentar a vocês como diretor do Rotary In-ternational, e que no exercício dessa funçãopude conhecer muita gente, reencontrar pesso-as com as quais havia compartilhado mais deuma função em nossa organização. Para mim,tudo isso foi, sem dúvida alguma, o somatóriode momentos muito felizes, e apenas compará-veis àqueles que deixam marcas indeléveis emnossas recordações.

O cargo no Conselho Diretor me foi passado peloEDRI Luiz Coelho de Oliveira, vindo junto todo o apoioe a ajuda desinteressada de um amigo – o que mecorresponderá fazer com meu sucessor, o DERI The-místocles Pinho, amigo querido de muitos anos.

Com ambos, e em circunstâncias diversas, con-seguimos um entendimento muito positivo, que setraduzirá na melhor integração do nosso rotaris-mo regional.

Para Luiz Coelho, mais uma vez digo “muito obri-gado”. E para Themístocles Pinho, desejo muitaforça e a mesma boa sorte que tive.

Um parágrafo especial se faz necessáriopara o Colégio de Diretores do Brasil, que sempreme distinguiu, oferecendo-me sua muito aprecia-da sabedoria, assim como a capacidade e a ajudasolidária e desinteressada de cada um dos seus

membros. Os Institutos de Cuiabá e Atibaia, osquais tive a honra de convocar – assim como asdiversas Regos e um sem-número de conferênci-as, assembléias, seminários, encontros e reuniõescom interesses especiais, nos quais sempre fui in-cluído – permitiram-me conhecê-los e desfrutar dapossibilidade de ser mais um entre todos eles. Oque, pelo valor que eles representam, converte-senuma dívida eterna para com o maior rotarismoda América Latina, integrado por todos vocês, ca-ros leitores.

À Cooperativa Editora Brasil Rotário e ao seueditor, meu amigo Lindoval de Oliveira, o meu mai-or reconhecimento pela cortesia com que me dis-tinguiram, fazendo as minhas colunas chegarem atodos os rotarianos brasileiros e possibilitando queassim pudéssemos nos conhecer mais e melhor.

Tudo isso faz com que, neste momento, acom-panhado por Lilia, reitere as grandes e expressi-vas palavras com que sempre conseguimos che-gar aos corações dos amigos sinceros: obrigado,muitíssimo obrigado a todos!

Tradução de Regina Perez

O CASAL Carlos e Lilia Speroni

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6 JUNHO DE 2007

Estimadosrotarianos,

Como sócios dosRotary Clubs, inte-gramos um grupobastante diversifica-do. Somos de paísesdiferentes, falamos

centenas de idiomas, temos preferênci-as políticas variadas, seguimos credos efilosofias diversas. Não obstante,apesar dessas diferenças, há algo quenos amalgama, que é esse nosso since-ro desejo de compartilhar. Compartilha-mos tempo, talentos, especialidades edinheiro em prol de iniciativas parasanar uma miríade de questões sociaise humanitárias. Compartilhamosentusiasmo, compaixão e incumbênciana ajuda aos menos privilegiados e noempenho diário para fazer deste ummundo melhor. Nutrimos uma paixãosem igual pela prestação de serviços dealtíssima qualidade, o que contribuiupara alçar o Rotary à posição de orga-nização líder na seara do voluntarismo.

É o espírito altaneiro de generosidadeque quero incrustar no lema de 2007-08: Rotary Compartilha. Espero que estechamado inunde os rotarianos de orgu-lho e seja a força motriz a azeitar asengrenagens rotárias para o cumprimen-to das atividades do ano vindouro.

Compartilhar é um conceitocomumente associado à promoção deum bem maior. É, também, uma açãoque se origina no próprio ser humano.Cada rotariano decide o quanto de seutempo e recursos irá compartilhar com oRotary, o que, em última instância,determina o quanto cada clube compar-tilha com a comunidade local e interna-

cional. Por esta razão, peço que se envol-vam ainda mais pessoalmente com o Rota-ry, se entregando sem reservas a projetosde prestação de serviços e frentes para odesenvolvimento do quadro social.

Convido todos os membros da famíliarotária, a propósito uma ênfase à qualdarei seqüência, a se envolver ainda maispessoalmente com o Rotary. Esta grandefamília rotária engloba rotarianos e suasfamílias, rotaractianos, interactianos,estudantes do Intercâmbio de Jovens,viúvos e viúvas de rotarianos, e outrosque promovem os ideais da organização.Juntos podemos avivar os programasrotários globalmente, espalhando aosquatro cantos e passando de uma gera-ção à outra os augustos ideais devoluntarismo e companheirismo.

Continuidade é essencial ao sucesso doRotary. Assim, saúde, alfabetização egerenciamento hídrico continuarão sendoênfases no meu ano como presidente.Espero que muitos clubes aproveitem paralevar a cabo em suas comunidades e noexterior projetos coroados de êxito. Àque-les que querem iniciar projetos, solicito quepensem de maneira criativa e contemplemnovas abordagens. Por exemplo, antes deelaborar um projeto específico, deve-sepesquisar quais são as novas tecnologiasdisponíveis para purificar água, ensinar aspessoas a ler ou providenciar fontes deenergia às habitações. Depois disso, deve-secompartilhar com outros clubes as solu-ções inovadoras encontradas, pois elescertamente escutarão de bom grado.

Ao planejar as atividades para 2007-08,incentivo os clubes a analisar as Metas doMilênio conforme estabelecidas pelaOrganização das Nações Unidas, especi-almente o projeto Millennium Villages,

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BRASIL ROTÁRIO 7

empreendido na África Subsaariana.Assim como os Núcleos Rotary de De-senvolvimento Comunitário, essa iniciati-va utiliza abordagem das bases para otopo para auxiliar as respectivas popula-ções a escapar das garras da pobrezaignóbil. Compartilhemos o conhecimen-to adquirido com os Núcleos Rotary emapoio a tão nobre projeto!

Rotary Compartilha é um lema que traz emseu bojo uma urgência para que comparti-lhemos Rotary. Nas minhas primeiras trêsdécadas como rotariano vi satisfeito a orga-nização crescer solidamente e a passoslargos. Não que eu mereça qualquer lourode vitória por isso, pois até então nuncatrouxera novos sócios aos clubes. Entretan-to, quando os números do quadro socialcomeçaram a declinar, imediatamente perce-bi que a entidade que amo do fundo docoração não continuaria prosperando semcontar com ajuda extra. Foi nessa época queentendi que eu, assim como qualquer outrorotariano, compartilho a grande responsabi-lidade de trazer novos sócios às fileirasrotárias. Enfim chegara o momento de fazerminha parte nesse sentido!

No ano que vem, incentivarei vocês afazer sua parte compartilhando Rotarycom os demais líderes profissionais e denegócios de suas comunidades. Estipuleiuma meta para os membros da minhaequipe, que inclui os diretores do RI,líderes de treinamento, coordenadoresregionais do quadro social, governado-res e presidentes de clube. Cada umdeles está incumbido de recrutar pelomenos um novo sócio em 2007-08. Pediaté aos ex-presidentes do RI que sejuntem a nós nesse esforço global. Tam-bém estabeleci um sistema para reconhe-cer todo rotariano que trouxer novossócios. Unidos no valor do trabalho,

compartilhemos a responsabilidadepelo crescimento do Rotary, visandofortalecer e viabilizar ainda mais osclubes.

Os dedicados rotarianos que desenvol-vem idéias dinâmicas de projetos emobilizam seus companheiros à açãoformam a espinha dorsal dos RotaryClubs. No entanto, hoje não são mui-tos os que podem se orgulhar depertencer a essa estirpe. Mas acreditoque todos nós podemos nos transfor-mar nesse tipo de rotariano, a partir domomento em que dermos aquelepequeno passo e nos envolvermospessoal e desveladamente; bastandoapenas dizer sim.

Sim, eu capitanearei um novo projeto.

Sim, eu trarei um novo sócio ao meuclube.

Sim, eu compartilharei recursos parafortalecer meu clube.

Estou convencido que 1,2 milhão derotarianos compromissados e empe-nhados podem finalizar o trabalho eerradicar a poliomielite de vez. Esseexército do bem é mais do que capazde continuar a empreender projetosnas áreas de saúde, gerenciamentohídrico e alfabetização. E, acima detudo, esses soldados continuam acarregar a bandeira da paz, para quetodos testemunhem de pé a forçaarrebatadora e transformadora quemove o mundo quando o RotaryCompartilha.

WILFRID J. (WILF) WILKINSON

PRESIDENTE DO ROTARY INTERNATIONAL

EM 2007-08

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BRASIL ROTÁRIO 9

Aimportância da água é tão grande que os anti-gos a incluíam entre os poucos elementos su-postamente existentes, ao lado do ar, da terra e

do fogo. Para as condições reinantes na superfície doglobo terrestre, a água é a única substância que seapresenta em estado sólido, líquido e gasoso. A cha-mada água potável, boa para o consumo, é a que con-tém, por litro, uma solução com 60 a 350 mg de mi-nerais, e de 20 a 45 cm3 de gases do ar. É aconselhá-vel que sua temperatura não seja inferior a 5°C (paranão irritar a mucosa gástrica), nem ultrapasse 15°C,quando a água já se torna desagradável ao paladar.

Embora abundante, á água do mar não se prestapara beber por conter uma grande quantidade de saisdissolvidos (em média, 35 g por litro), com acentuadapredominância do cloreto de sódio, o conhecido salde cozinha, que constitui 78% desse total. Isto signifi-ca dizer que um metro cúbico de água do mar evapo-rada numa salina deixaria um resíduo de 35 kg de sais,dos quais 27 kg seriam de cloreto de sódio.

DessalinizaçãoOs rins só têm condições de segregar água com

teor máximo de 2% de sais. Como a água do mar pos-sui 3,5%, se for ingerida na quantidade de um litro, oorganismo terá que eliminar 1,75 litro em forma deurina, mais 0,75 litro às custas da própria desidratação.

O desejo do homem de transformar a água do marem água doce remonta à Antigüidade. Aristóteles, pre-ocupado com o problema, costumava dizer aos alu-nos que “a água salgada, quando passa a vapor, se tor-na doce e o vapor não produz água salgada depoisque se condensa”. Dentre as grandes instalaçõesdessalinizadoras existentes hoje no mundo, contam-se as do Kuait, Aruba, Bahamas, Curaçao (que eu visi-tei em 1975) e Gibraltar.

Em decorrência do crescimento populacional e dasatividades humanas, a escassez de água doce torna-secada vez mais acentuada, mesmo nas regiões de pre-cipitação pluviométrica normal. Mas qual seria a pre-cipitação pluviométrica “normal”? Através de dadosestatísticos, sabemos que a altura média anual de chu-va no mundo é da ordem de 500 milímetros. Este va-lor permite avaliar se numa determinada região cho-ve muito ou pouco.

Os lugares mais secos do planeta são sabidamenteos desertos como o do Saara, o maior deles. Em Aricas,no Chile, praticamente não chove. Contrariamente,em Cherrapungi, nordeste da Índia, campeã das pre-cipitações pluviométricas, ocorreu em 1936 a maioraltura anual de chuva de que se tem notícia, no valorde 25 mil milímetros (25 metros), 50 vezes maior quea média mundial.

ConsumoO consumo doméstico, comercial e público de água

nos centros urbanos é superado – e muito – pelo con-sumo industrial e agrícola. Para se ter uma idéia, sãonecessários de 150 a 300 m3 de água para se fabricaruma tonelada de aço. No entanto, por questões deeconomia, faz-se com que essa água circule, diminu-indo o desperdício, que passa para a casa dos 10 m3 –um gasto grande, mesmo assim.

Assim, enquanto o uso da água doce cresce emgrandes proporções, os mananciais de onde ela vem,considerados em conjunto, continuam praticamenteinvariáveis em volume. Há, inclusive, quem veja apossibilidade do vapor de água presente na atmosferaescapar aos poucos do planeta pela ação da gravida-de, diminuindo, assim, a quantidade de água existen-te na Terra – mas isso não passa de hipótese.

Se o nosso planeta fosse uma esfera perfeita, comsuperfície uniforme, ele seria totalmente coberto poruma camada com 2,7 km de espessura de água. Se-gundo os pesquisadores, do total de água doce e salu-

Sem água, a vida na Terra seria impossível.

Presente em até 80% do nosso corpo, ela é imprescindível

a todos nós, desde o útero materno até a morte

Nelson Gandur Dacach*

DISTRIBUIÇÃO DAÁGUA DOCE NO BRASIL:

Norte ...................................................... 68%

Nordeste .................................................. 3%

Centro-Oeste ....................................... 16%

Sudeste .................................................... 6%

Sul ............................................................. 7%

MUNICÍPIOS SEMABASTECIMENTO DE ÁGUA

Norte ...................................................23,3%

Nordeste ................................................ 56%

Centro-Oeste ......................................... 6%

Sudeste .................................................... 0%

Sul ........................................................14,7%

O Brasil detém 20% de toda aágua doce de superfície do planeta

Fonte: IBGE

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bre existente em estado líquido, 98,5% são de difícilaproveitamento, pois estão no subsolo. Apenas 1,5%forma os mananciais de superfície, representados em99% pelos lagos e 1% pelos cursos d’água.

Reservas do precioso líquidoMais de 60 países estão situados em zonas áridas,

nas quais é crônica a falta de água, o que de certomodo entrava o seu desenvolvimento. No Kuait, umpequeno país do Oriente Médio onde estão localiza-dos alguns dos maiores centros petrolíferos do mun-do, toda a população já consome água do mardessalinizada – evidentemente, de custo elevado.Antigamente, a água era fornecida pelo Iraque, paísvizinho, através de barcos e, eventualmente, de avião.

O desequilíbrio entre a população mundial e asreservas de água doce cresce com o passar dos anos,e já preocupa vários países, não somente os que seri-am as primeiras vítimas, mas principalmente aquelesque se julgam responsáveis pelo destino da humani-dade. Leiam um trecho do livro “Água”, de Marq deVilliers, que mostra como este precioso recurso natu-ral poderá acarretar “a mais séria crise do século 21”:

“Guerras ou ameaças de guerra têm acontecidoem vários sistemas ribeirinhos. As reservas de águadas colinas de Golan e Gaza freqüentemente figu-ram nas intenções militares de Israel e adjacências.Os rios Jordão, Yarmuk e Litani sempre foram objetode planos militares, e Israel sempre tratou a águacomo assunto de segurança nacional.

A água, e o rio Indo em particular, prejudicouas relações entre a Índia e o Paquistão; Índia eBangladesh disputam o Ganges por décadas.

O Iraque, a Síria e a Turquia mobilizaram assuas tropas em defesa de seus direitos sobre aságuas dos rios Tigre e Eufrates.

Os EUA se ‘apoderaram’ literalmente do rioColorado, no México, em sua maior parte para ir-rigar os desertos do Arizona e da Califórnia, mastambém para suprir suas piscinas de Los Angelese as fontes ornamentais de Las Vegas.

O rio Paraná, represado, tem causado atrito en-tre a Argentina e o Brasil”

Medidas tomadasA ciência e a indústria já se encontram mobiliza-

das para combater o problema da escassez de águapor meio do tratamento de águas poluídas, do contro-le de desperdícios, aproveitamento dos lençóis sub-terrâneos profundos, dessalinização da água do mar eda redução da evaporação. Não incluo nesta relaçãoa produção de chuvas artificiais porque elas podemprejudicar outras regiões naturalmente beneficiadas,nem a sugestão de Tournier para a utilização das gela-das calotas polares.

Como a água é indispensável, têm sido aplicadosvultosos recursos para deslocá-la das regiões beneficia-das para outras carentes, com o emprego de tubula-ções de grandes diâmetros e extensões. Na Califórnia,existe um aqueduto com 724 km de extensão e 5,33 mde diâmetro. Na Líbia, o coronel Muammar Kadaficonstruiu uma adutora, por ele denominada “O Gran-de Rio Construído pelo Homem”. Com uma tubula-ção subterrânea de 1.900 km de comprimento e 4 m

de diâmetro, ela transporta para o populoso litoral dopaís a água que é captada ao longo de 234 poços per-furados no deserto do Saara. A primeira etapa do sis-tema de suprimento levou 10 anos para ser implanta-da, ao custo de US$ 4 bilhões. O sistema integral foiorçado em US$ 32 bilhões.

Portugal ainda conserva, carinhosamente, agrandiosidade e a beleza de seus antigos aquedutos,alguns por mim visitados, como os de Lisboa, Tomar eÉvora. Seus governantes estão atentos para as necessi-dades de água do país, tanto presentes como futuras.

IcebergHá alguns anos, um escritório francês de engenha-

ria, associado ao explorador Paul Emile Victor, que du-rante 15 anos viveu na Antártica, concebeu um plano

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BRASIL ROTÁRIO 11

visando o deslocamento, ao longo de 8.000 km, deum iceberg daquele continente para suprir de águapotável áreas desérticas da Arábia Saudita.

O imenso bloco de gelo, com aproximadamente1.500 m de comprimento, 800 m de largura e 700 mde altura, pesando 100 milhões de toneladas (das quais80% a 90% submersas), seria devidamente envolvidopor um lençol plástico, para reduzir-lhe as perdas pordegelo durante a viagem, feita com o emprego de cin-co possantes rebocadores. No iceberg, 30 estacas ci-líndricas seriam cravadas na vertical, formando cincoconjuntos distribuídos estrategicamente. As seis esta-cas de cada conjunto, dispostas como os vértices deum hexágono regular, seriam contornadas em sua par-te superior por um cabo a ser tracionado pelos rebo-cadores.

Para a cravação, cada estaca metálica seriaaquecida, a fim de derreter o gelo à medida que fossedescendo. Atingida a profundidade desejada, e cessa-do o aquecimento, a água que fosse derretida voltariaa solidificar-se, aderindo firmemente à superfície das

estacas para garantir-lhes a indispensá-vel estabilidade.

Os rebocadores, com velocidademédia de 2 km por hora, levariam seismeses para vencer o trajeto meticulo-samente estudado, com sérios proble-mas a vencer, inclusive tempestadesoceânicas e o ar quente do Equador, sen-do o pior deles a entrada no mar Ver-melho, com apenas 36 m de largura.Para poder transpô-la, após atravessar oOceano Índico, fugindo aqui e ali dascorrentes marítimas, o iceberg teria deser cortado em fatias verticais, atravésde um fio eletricamente aquecido. Du-rante o corte, o fio seria suspenso, deum extremo a outro, até ser atingido otopo do bloco – um lençol plástico des-tinado a evitar que as fatias viessem ase unir novamente.

As porções do iceberg acabariamalcançando o lado oposto do Porto deJidda, perto de Meca, onde depois deancoradas, lado a lado, seriam aos pou-cos derretidas pelo sol. Então a águaresultante sofreria um bombeamentopara a terra, em direção aos pontosde consumo.

O empreendimento, de custo exorbitante, foi con-cebido porque o preço da água potável seria bemmenor que o resultante da dessalinização da água domar. Mesmo que ao longo da viagem fossem perdidos20% do volume do iceberg, conforme a previsão, oplano seria efetivado não como uma simples aventurade quem poderia custeá-la: o rei Khaled.

Essa solução não chega a ser uma novidade, anão ser por suas dimensões. Há mais de um século,pequenos icebergs foram rebocados da laguna SanRafael, no sul do Chile, até o porto peruano deCallao, para ser utilizado como gelo na indústria.No final do século 19, a cidade de Valparaíso, tam-bém no Chile, utilizou-se desses icebergs para seuabastecimento de água.

Outros benefíciosAlém de ser essencial aos organismos vivos, a água

tem outras diversas funções em nosso mundo: produzenergia elétrica, irriga os campos, facilita as comuni-cações por via marítima, fluvial e lacustre e participacomo matéria-prima ou de processamento nas ativi-dades industriais. No entanto, essa mesma água é ca-paz de desencadear guerras, transmitir doenças e pro-vocar mortes. As epidemias, as inundações, os mare-motos e outros calamitosos eventos por ela causadostêm sido incontáveis no decorrer do tempo.

Por tudo isso, a água merece o maior respeito porparte da humanidade.

* O autor é sócio do RC da Bahia-Leste,BA (D.4550).

Há alguns anos,

um escritório

francês de

engenharia

concebeu um plano

visando o

deslocamento, ao

longo de 8.000 km,

de um iceberg

da Antártica para

suprir de

água potável áreas

desérticas da

Arábia Saudita

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Rotarianos que são notícia

O COMPANHEI-RO Paulo CesarCorazza, doRotary Club de

Salto, SP(D.4310) foireeleito presi-dente da Acias– AssociaçãoComercial,Industrial eAgrícola deSalto.

JOÃO FÉLIXBoteselle, compa-nheiro do RotaryClub de Chapadãodo Sul, MS(D.4470), foi nome-ado diretor técnicoda ConfederaçãoBrasileira de Futebol7 Society.

COMPANHEIRO DORotary Club doRecife-CasaAmarela, PE(D.4500) LuizMoura de Santanafoi nomeado diretortécnico daCompesa – Com-panhiaPernambucana de Saneamento.

O EGD Paulo José de Magalhães, só-cio do Rotary Club de Itabira, MG(D.4520) tomou posse como presiden-te da subseção Itabira da OAB – Or-dem dos Advogados do Brasil.

ILTON ARAÚJO Magalhães,companheiro do Rotary Clubde Itabira, MG (D.4520) é oatual secretário municipal deDesenvolvimento Urbanodaquela cidade.

O COMPANHEIRO Ernane Ribeiro, doRotary Club de Santa Rita doAraguaia, GO, e Alto Araguaia, MT(D.4770) foi homenageado com otítulo de Cidadão Araguaiense,oferecido pela Câmara Municipal local.

COMPANHEIRO DORotary Club deSão Paulo, SP(D.4610) e presi-dente da Congre-gação das Faculda-des Integradas RioBranco, Eduardo deBarros Pimentel, foihomenageado como título de Benfeitor Emérito dainstituição.

SÓCIO HONORÁRIO do Rotary Clubde Cuiabá-CPA, MT (D.4440), o de-putado Sergio Ricardo é o atual pre-sidente da Assembléia Legislativa doEstado de Mato Grosso.

■ ■ ■

PRESIDENTE DO Rotary Club deArcoverde, PE (D.4500) Argemiro

Leite de Souza foi eleito delegado sin-dical do Sindifisco-PE – Sindicato dosFuncionários Integrantes do GrupoOcupacional Auditoria do Tesouro Es-tadual de Pernambuco.

■ ■ ■

OLAVO MONTEIRO de Carvalho, sóciodo Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ

(D. 4570) foi reeleito por unanimida-de presidente da Associação Comer-cial do Rio de Janeiro.

■ ■ ■

LEONEL CARRILHO Machado, do Ro-tary Club de Uruguaiana, RS(D.4780) assumiu a presidência doAeroclube de Uruguaiana.

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ATENÇÃO, POR FAVORDistraído? Esquecido? Pode ser DDA

Rebecca Voelker*

Os amigos de Noelle Deinkenficam maravilhados com osjantares meticulosamenteplanejados que ela costu-

ma oferecer. Noelle se ocupa pes-soalmente de todos os detalhes an-tes da chegada dos convidados, deforma a poder aproveitar a noitesem imprevistos. Mas existe maisdo que talento por trás desta boaanfitriã.

Planejamento antecipado foiuma das maneiras que ela encon-trou para lidar com o DDA – Distúr-bio de Déficit de Atenção, diagnos-ticado há cerca de dez anos, pou-co antes de completar 50 anos deidade. “Sou o tipo de pessoa quenão pode cozinhar e conversar aomesmo tempo”, conta Noelle, sóciado RC de Mammoth Sunrise, EUA(D. 5260). “Tenho que planejar a re-feição inteira, para ter tudo prepara-do com antecedência, de forma queno dia eu possa me concentrar so-mente no forno”.

A exemplo de muitos adultosque apresentam o DDA, Noelle des-cobriu ser portadora da doençaquando soube do diagnóstico deuma criança próxima a ela – nocaso, seu próprio filho mais velho:“Vi muitas semelhanças entre nós,e então compreendi o que estavaacontecendo”, conta. Tanto para amãe como para o filho, grande par-cela do dia escolar era desperdiça-do com divagações.

Mas a perda da capacidade deprestar atenção é só um dos desa-fios do DDA. Pessoas com esse dis-túrbio tendem a ter dificuldade emseguir instruções, ou podem esque-cer e perder coisas importantes.Elas podem falar em demasia, pa-recer impacientes ou impulsivas.Cerca de dois terços dessas pesso-as têm tendência à hiperatividade,inquietude ou nervosismo.

John Ratey, professor e clínicode psiquiatria da Harvard MedicalSchool, co-autor do livro “Distração:Reconhecendo e Lidando com oDistúrbio do Déficit de Atenção des-

de a Infância até a Idade Adulta” e deoutros livros sobre o DDA, estima queentre 3% e 5% dos adultos e 7% e8% das crianças em idade escolar nosEUA sofrem desse distúrbio.

A incidência do DDA diminui nafase adulta porque muitas pessoasacabam adaptando-se a ambientescomo o trabalho e a escola, afirmaJohn Ratey. “As pessoas aprendema compensar, usando esse diferen-cial de forma positiva”, ele observa.Muitos adultos que na infância fo-ram diagnosticados como portado-res do DDA não mais apresentamos sintomas.

AjudaDe acordo com Lori Church,

sócia do RC de Burien-White Center,EUA (D.5030) o fato de se ficarconsciente das “coisas que seumarido ou sua família reclamam”contribui em muito para administraro problema. Ela costuma agendarmuitas coisas para uma vez só, enão raro deixa de prestar atenção àsemoções dos que estão mais próxi-mos. “Isso pode causar danos aosseus sentimentos e aos dos outros”,ela diz. O conselho de Lori para osadultos portadores do DDA: falemmenos, observem mais e aprendam

“Entre 3% e 5% dos adultos e 7% e

8% das crianças em idade escolar

nos EUA sofrem desse distúrbio”

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como o distúrbio pode afetar seus re-lacionamentos.

O advogado Lee Ripley tem oacompanhamento de um especia-lista que o orienta na descoberta denovas estratégias contra o DDA. Háalguns anos, ele procurou trata-mento depois de identificar seme-lhanças entre ele e a filha de umcliente que sofria desse problema.“Para mim, um dos grandes misté-rios era descobrir como as outraspessoas sabiam organizar suas vi-das e eu não”, conta Lee Ripley,sócio do RC de Lake Stevens andGranite Falls, EUA (D.5050).

Ele não conseguia descobrircomo os outros mantinham seusescritórios organizados. “O meu eraum caos”, confessa. Ele sofria paraencontrar o que queria em meio apilhas de papel. Contando com aajuda de seu orientador, ele arru-mou suas estantes de livros e or-ganizou os papéis em pastas. LeeRipley transferiu os arquivos inati-vos para um outro cômodo e usouo espaço liberado para colocar adocumentação dos casos em an-damento. Essas pequenas mudan-

ças resultaram num escritório maiseficiente. “Detalhes simples às vezessão surpreendentes”, afirma.

O papel dos remédiosA medicação é uma outra forma de

amenizar os sintomas do DDA. NosEUA, em 2004 a venda de drogas parao tratamento do problema – estimulan-tes como o metilfenidato, os sais deanfetamina e calmantes à base deatomoxetina – alcançaram a cifra deUS$ 1,3 bilhão, de acordo com os Ins-titutos Nacionais de Saúde dos EUA.Embora os números das vendas im-pressionem, esses medicamentos po-dem apresentar sérios efeitos colateraisem algumas pessoas, e apenas podemser prescritos depois de uma análisecuidadosa, feita por um médico.

Noelle Deinken tomou esses esti-mulantes durante muito anos, combons resultados. Mas há dois anos,depois de um ataque, ela soube queera epilética, e por isso suspendeu amedicação. “É desapontador depoisde saber que eu melhorei muito comos remédios”, ela conta. A rotarianaLori Church, por outro lado, nuncatentou tomar remédios: “Tenho re-

ceio. Acho que perderia um poucode mim mesma”.

Independente das escolhas pes-soais a respeito das estratégias detratamento, Lee Ripley garante quese sente gratificado pelo que vemrevelando a pesquisa que liga oDDA à genética e à química docérebro. Ele espera que esse co-nhecimento contribua para reduziro estigma e aumentar a cons-cientização das pessoas a respeitodo distúrbio. De fato, ele comparaa mudança de percepção das pes-soas sobre o DDA com o fim dospreconceitos contra o alcoolismo,por exemplo. “Ainda existe genteque acha que os portadores de DDAnão têm problema, que nós sóqueremos anfetaminas”, ele diz.“No passado, os alcoólatras eramclassificados como degeneradosmorais, mas ainda bem que nósestamos saindo da idade das tre-vas da medicina.”

*A autora é uma escritora free-lancer que mora em Chicago e co-labora com o Jornal da Associa-ção Médica Norte-Americana.

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Interact & Rotaract

OS INTEGRANTES do RotaractClub de Diamante do Norte, PR(D.4630) distribuíram cestasbásicas a famílias do município.

FUNDADO RECENTEMENTE, o Interact Club deSaltinho, SP (D.4310) está a todo vapor. Osjovens promoveram uma campanha de doação deroupas em benefício da Sociedade São Vicente dePaulo – Vicentinos, além de estarem trabalhandono projeto Coleta Seletiva do Lixo, apoiados peloRC local e pela prefeitura.

COM A participação do governador BeninhoDalto, que entregou a Carta Constitutiva,foi fundado o Rotaract Club de Ouroeste,SP (D.4480), aumentando a família rotárialocal.

O JOVEM George Nilson recebeu do governa-dor Júlio Jorge D’Albuquerque Lóssio o Certifi-cado de Organização do Interact Club ProfºEdilson Brasil Soares, CE (D.4490), patrocina-do pelo RC de Fortaleza-Leste. Na foto, elesestão ladeados pela interactiana Talina Natiellee por Pedro Hemetério Martins Rodrigues.

COM O apoio do RC e da Casa da Amizadelocais, o Interact Club de Matão, SP (D.4540)foi o anfitrião do evento Adic, para o treina-mento da diretoria de todos os Interact Clubsdo distrito. Aproximadamente 90 interactianose seus respectivos coordenadores rotarianosparticiparam do evento. Na foto, estão presen-tes representantes de 13 clubes do distrito.

O PRESIDENTE doRotaract Club deSorocaba-Vergueiro, SP(D.4620), JoãoCarlos, entregou umcheque ao presiden-te da Associação dosAmigos dos Autistasde Sorocaba, CelsoHumaytá. Os re-cursos foram obtidosatravés de umprojeto de SubsídiosSimplificados do RC

de Sorocaba-Vergueiro, parceiro na iniciativa, e represen-tado na foto pelo presidente Carlos Rossi Capilla. Elespermitiram a compra de materiais para equipar as salasde fonoaudiologia, terapia ocupacional, reorganizaçãoneurológica e educação física da associação.

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Mais repressão àsMais repressão àsMais repressão às

Conceição Barbosa Lima*

“O Brasil conta com uma estrutura de pesqui-sadores capacitados para desenvolver trabalhos deponta, mas ainda insuficiente no contexto de umapopulação de 200 milhões de habitantes”

PAULINA DUARTE, DIRETORA DE POLÍTICASDE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA SENAD

Resultado do acordo de cooperaçãoentre Brasil e Portugal voltado à redu-ção da demanda e à repressão ao tráfi-co de drogas, assinado pela Senad –Secretaria Nacional Antidrogas, a Redede Pesquisa sobre Drogas permitirá ointercâmbio de conhecimentos entregrupos de estudo e cientistas dos doispaíses e o acesso de pesquisadores detodas as regiões do Brasil aos projetosde interesse da PNAD – Política Nacio-nal Antidrogas. Essas ações irão dinami-

zar a produção científi-ca sobre o álcool eoutras drogas no país.

Nesta entrevista, ogeneral Paulo RobertoYog de MirandaUchôa (foto), secretárionacional Antidrogas epresidente da Senad

desde 2001, fala sobre a importânciado convênio e as metas da secretaria.

Acordo de cooperação

entre Brasil e Portugal

prevê o intercâmbio de

conhecimentos e projetos

Conceição Grippi Barbosa Lima: Além de promo-ver o intercâmbio de conhecimento entre os dois pa-íses, quais os resultados esperados no Brasil em rela-ção às principais metas da Rede de Pesquisas sobreDrogas?

General Paulo Uchôa: Esperamos promover a for-mação, o intercâmbio e a descentralização de recursoshumanos em pesquisa sobre drogas, visando a demo-cratização do acesso de cientistas de todas as regiõesbrasileiras aos projetos de interesse da PNAD, com aconseqüente otimização dos recursos financeiros e oaumento da produção científica sobre as drogas.

Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobreDrogas Psicotrópicas, 48% da produção científica so-bre o uso e abuso de drogas vêm do estado de SãoPaulo, e 22%, do Rio de Janeiro. Por que essa concen-tração de pesquisadores na região Sudeste? Asespecificidades regionais do Brasil serão atendidas?

A maior parte da produção científica vem do Sudes-te porque é nas regiões mais ricas do país que se encon-tra o maior número de universidades capacitadas paraproduzir esse tipo de conhecimento. Por isso nosso pro-jeto prioriza as demais regiões, como Norte, Nordeste eCentro-Oeste.

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BRASIL ROTÁRIO 17

às drogasàs drogasàs drogasE

m 2003, o presidente Lula constituiu umGTI – Grupo de Trabalho Interministerial –para discutir e propor medidas para a cons-

trução da política pública nacional sobre bebi-das alcoólicas, coordenado pelo ministério daSaúde. Entre as principais diretrizes esta-belecidas pelo GTI, está previsto o controle dapropaganda, “protegendo segmentos vulneráveisda população e o consumidor de associaçõesindevidas entre o uso dessas bebidas e estere-ótipos de sucesso e inserção social”.

A Gerência de Monitoramento e Fiscalizaçãode Propaganda, Publicidade, Promoção e Infor-mação de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitá-ria da Anvisa elaborou uma proposta denormatização que foi submetida a consulta pú-blica entre novembro de 2005 e março do anopassado. Das 157 contribuições recebidas, 58apoiaram a regulamentação da propaganda debebidas, 51 foram a favor da proibição total e17 manifestaram-se contra a regulamentação(seis solicitaram a exclusão do vinho, 23 possu-íam naturezas diversas e dois pediam a prorro-gação do prazo).

A polêmica da proposta gira em torno do arti-go 4o, que trata de matérias jornalísticas, e es-tabelece que “a liberdade de expressão é sem-pre colocada em pauta em função de toda e qual-quer restrição regulada, sob pena de caracteri-zação de censura”.

A Rede de Pesquisa sobre Drogas vai fornecer no-vos subsídios à Senad ao estimular o aumento da pro-dução científica sobre o assunto?

Sem dúvida. A Rede será responsável pelos dados es-tatísticos e epidemiológicos indispensáveis à formulação eatualização das políticas públicas voltadas às drogas.

O uso e o abuso do álcool e outras substânciasquímicas por parte dos jovens continuam a ter dra-máticas conseqüências. Por que a propaganda de be-bidas alcoólicas no horário nobre não passa pelasmesmas restrições que colaboraram para diminuir oconsumo do cigarro, principalmente entre os jovens?

O problema da propaganda de bebidas no horárionobre obedece à legislação vigente, que é uma atribui-ção do Poder Legislativo. No entanto, alguns aspectospodem ser regulamentados pelo Poder Executivo, como éo caso da resolução que está em estudo pela Anvisa – Agên-

cia Nacional de Vigilância Sanitária, como fruto da Consul-ta Pública nº 83, feita em 16 de novembro de 2005 [leiamais sobre essa resolução no box acima].

A partir desse convênio com Portugal, qual será oprincipal enfoque das diretrizes da Senad em 2007para reduzir a demanda e reprimir o tráfico de drogasno Brasil?

A Senad vai continuar em sua missão voltada à im-plantação da Política Nacional Sobre Drogas, à regula-mentação da nova legislação sobre o tema – a Lei 11.343,de 23 de agosto de 2006 – para cumprir suas atribui-ções legais de articular e coordenar as atividades de pre-venção ao uso indevido, e de prestar atenção e reinserirsocialmente os usuários e dependentes de drogas.

*A autora é sócia do RC do Rio de Janeiro-Botafogo, RJ(D. 4570).

Propaganda debebidas alcoólicasna mira do governo

Uma das missões da Senad é reinserirsocialmente os dependentes de drogas

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Capa

Caminhe suavemDa fábrica de móveis da família de

Mauro Saviola ao projeto Preserve

o Planeta Terra, lançado pelo pre-

sidente 1990-91 do RI Paulo Viriato

Corrêa da Costa, rotarianos de todo o mun-

do comprovam que preservar o meio am-

biente não é simplesmente a coisa certa a

se fazer, mas um caminho que pode levar

a bons negócios. No entanto, você não pre-

cisa ser dono de uma empresa ecologica-

mente correta ou inspirar uma grande inici-

ativa internacional para tornar sua caminha-

da sobre a Terra mais suave. Pequenas ati-

tudes, como escolher um cardápio orgânico

para a próxima reunião de seu clube, tam-

bém podem fazer uma grande diferença.

Capa

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BRASIL ROTÁRIO 19

menteMas os rotarianos não costu-

mam ficar acomodados, mesmoque o desafio pareça grandedemais. Talvez porque elesconheçam um segredo: damesma forma que atirar umapequena pedra num lago provo-ca ondas em toda a superfície, oprojeto mais modesto podegerar profundos efeitos globais.As boas idéias são, acima detudo, contagiantes – especial-mente quando você faz parte deuma rede de alcance mundial.

Vejam o caso do programaPreserve o Planeta Terra. Lança-do em 1990 pelo saudoso presi-dente do RI, o brasileiro PauloViriato Corrêa da Costa, naqueleano ele estimulou os clubes acriarem cerca de 2.000 projetosem defesa do meio ambiente.Dezessete anos depois, os

“Caminhemos suavemen-

te sobre a Terra com todas

as formas de vida, sejam

elas pequenas ou grandes”

PROVÉRBIO INDÍGENA

NORTE-AMERICANO

Rotary Clubs de todo o mundo(e eles são mais de 32 mil)desenvolvem iniciativas decaráter ecológico, da promoçãodo uso de energias alternativasao plantio de árvores.

Nesta matéria, contaremos ashistórias de clubes que tiveramboas idéias e projetos de sucessona defesa do meio ambiente. Nãodeixe de ler, até porque você nãosabe quando o seu será contagia-do pela mania do verde.

Rotarianos da Coréiaplantam árvores parafrear desertificação

“Quem mais, além dos rotaria-nos, poderia se arriscar numafaçanha como a de plantar árvoresem pleno deserto de Gobi?”,indaga Sangkoo Yun, EGD dodistrito 3650, na Coréia do Sul.

Pegue a mania do verdeDo deserto de Gobi à costa do Pacífico,

os Rotary Clubs estão plantando

as sementes de um novo futuro

Alguns problemas parecem tornar-se cada vez mais glo-bais, particularmente quando entra em cena o meioambiente, um assunto que vem ganhando contornos dramáticos nas manchetes dos jornais, como “União

Européia alerta sobre caos climático” (The Guardian, 11 dejaneiro) e “A poluição na China está fora de controle” (EdmontonJournal, 12 de janeiro). Sem contar com as estatísticas alar-mantes: o Banco Mundial prevê que 1,8 milhão de pessoasvão morrer todos os anos entre 2001 e 2020 em conseqüên-cia da poluição do ar. Nos EUA, os últimos nove anos estive-ram entre os 25 mais quentes da história, de acordo com aNational Oceanic and Atmosphere Administration.

Sérgio Afonso

rgio

Afo

nso

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Pode parecer brincadei-ra dele, mas é justamen-te isso que os rotarianossul-coreanos estãotentando fazer atravésdo Conserve a MongóliaVerde, um projetocomunitário ainda emcurso, criado paracomemorar os 100 anosdo RI. Para prevenir adesertificação de algu-mas regiões daMongólia, os compa-nheiros plantaram maisde 100 mil árvores deespécies locais, forman-do uma espécie de“floresta quebra-vento”.

Rotarianos e rotarac-tianos de todos os 17distritos coreanos viaja-ram até o meio dodeserto de Gobi, osegundo maior domundo, para construir oquebra-vento, quecobre cerca de 80hectares de terra vazia.Os rotarianos criaramdois viveiros de árvores,cavaram e recuperarampoços, e ergueramaproximadamente 13quilômetros de cercas.Um Subsídio Equivalen-te da Fundação Rotáriano valor de US$ 150mil, mais US$ 10 mil decada distrito coreano eUS$ 50 mil do governomongol ajudaram afinanciar o projeto.Além disso, rotarianos daMongólia auxiliaram noplantio das árvores, ealguns fizeram doaçõesem dinheiro.

Desde que a açãocomeçou, a AgênciaFlorestal Coreana ficoutão impressionada como sucesso que decidiuplantar árvores na regiãopelos próximos 10 anos.“Para os habitantes dosul de Gobi, a florestaquebra-vento podesignificar a sobrevivên-cia em sua terra natal”,afirma o EGD SangkooYun. “Sonho com o diaem que as criançasolharão as árvores queplantamos e decidirão

plantar outras, à medidaem que irão crescer suasesperanças.”� Contate o EGDSangkoo Yun esaiba mais detalhesdo projetoatravés do e-mail<[email protected]>

Rotarianos daCalifórniaestimulam acriação de fogõesaquecidos porenergia solar

O RC de Fresno, EUA(D.5230) tem ajudadopessoas de quase umadúzia de países a prepa-rar suas refeições com aajuda de fornos aqueci-dos por energia solar.Sócio do clubecaliforniano, WilfredPimentel e a mulherdele, Marie, sentiram anecessidade de umfogão que utilizasse umafonte alternativa deenergia quando viveramna Nigéria, país africanoonde testemunharam osproblemas ambientais esanitários causados pelaqueima de lenha, umrecurso ainda muitoutilizado nos países emdesenvolvimento.

“A derrubada dasárvores que fornecema lenha prejudica omeio ambiente, espe-cialmente nas áreassujeitas adeslizamentos deterra”, revela MariePimentel, que é sóciahonorária do clube deFresno. Ela tambémexplica que essemétodo tradicional decozinhar costumalevar horas, conside-rando-se o períodoentre a coleta da lenhae a queima, e podetrazer sérios problemasaos pulmões e aos olhos,principalmente demulheres e criançasexpostas à fumaça densaque se forma no interiorde cozinhas pequenas emal ventiladas.

Para esses casos, osfornos solares são amelhor solução. O casalapresentou ao seu clubea idéia de um fornosolar em 1994, depoisde ouvir falar da entida-de Solar Cookers Inter-national (CozinheirosSolares Internacionais,em inglês). O forno maissimples é construídocom folhas de papelãorecicladas, cobertas poruma lâmina de alumí-nio. “O kit (conhecidocomo CooKit) é forma-do por um cartão de 1m X 1,3 m, com umaaba superior e umainferior, mais quatrodobras, que o fazemredondo. Tudo é cober-to por uma lâmina dealumínio”, explica MariePimentel, “e ocozimento é feito comonuma panela de pressãoem baixa temperatura”.

E com uma vantagem

adicional: um forno solaré capaz de pasteurizarquase um litro de águaem uma hora. Junta-mente com ele, o RC deFresno distribui umtermômetro chamadoIndicador de Pasteuriza-ção da Água, um instru-mento formado por umapequena quantidade desoja num tubo, quederrete quando a águaatinge 65º C, temperatu-ra suficiente para matar amaioria das bactérias. “Osinteractianos aqui deFresno produzem ostermômetros”, Marie nosconta.

Os Pimentel costu-mam viajar como Volun-tários do Rotary paratreinar comunidades domundo inteiro a utilizaros fornos solares, muitasvezes ao lado de rotaria-nos locais, como partede um projeto de Subsí-dios Equivalentes da

À serviço da terra Acima: na Mongólia, rotarianoscoreanos plantam árvores para conter a desertificação.Na outra página, acima: rotarianos de Washington emembros da comunidade removeram asfalto e concretode uma praia local para evitar que produtos químicos ehidrocarbonetos contaminassem a água. Abaixo: rotarianosmostram como é fácil cozinhar usando um forno solar

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Fundação Rotária.“Vamos a um país, aconvite do presidentede um Rotary Club, esolicitamos o seu apoio,uma possível ajuda dealguma ONG, e a dispo-nibilidade de papelão elâminas de alumínio,necessários para produ-zir um forno simples”,diz Wilfred Pimentel.

Marie acrescenta: “Jávi mulheres abrindo aspanelas sem acreditarque a comida cozinhou.Muitas delas nem sabemo que é o Rotary, maspegam nas nossas mãos,olham nos nossos olhos edizem: ‘Obrigada porsua vinda!’”.� Leia mais sobreo projeto em<www.fresnorotary.org>ou <www.integratedsolarcooking.com>

Rotarianos deWashington

recuperamecossistemacosteiro

Quando viu a praiade Bay Street, localiza-da em Port Orchard,Washington, nos EUA,entulhada de concretoquebrado e asfalto, orotariano WayneWright ficou muitopreocupado. Cientistaespecializado em pescae pantanais – e sóciodo RC de Port Orchard(D.5020) – ele sabiaque todo aquele mate-rial prejudicaria oecossistema ao longoda costa. Depois deinspecionar a área,Wayne constatou queos dejetos haviampenetrado na zonaentre as marés, poluin-do o habitat de caran-guejos, moluscos ealgas. “Pensei comigo:nós vamos recuperartudo isso”, ele lembra.

Contando com umaequipe formada por 20líderes locais, além derotarianos e escoteiros,e com um subsídio deUS$ 20 mil, concedidopelo estado de Wa-shington, WayneWright liderou a recu-peração da praia. Aequipe removeu 25toneladas de entulhode concreto e asfalto,levadas em seguidapara uma usina dereciclagem.

“Nossa maior con-quista é saber que oecossistema da praiaretornará ao seu estadooriginal”, explica orotariano. Esse processovai permitir a sobrevi-vência de diversosorganismos e a volta dapesca no local.� ContateWayne Wrightatravés doe-mail <[email protected]>

Quem foi Paulo Viriato Corrêa da Costa?Durante o período em que ocupou a presidência do RotaryInternational, em 1990-91, o brasileiro Paulo Viriato Corrêada Costa inspirou os Rotary Clubs a criarem 2.000 novosprojetos voltados à conservação ambiental. Num de seusprimeiros atos oficiais, ele propôs a criação do Preserve oPlaneta Terra, um programa-piloto, a princípio de três anos,que evoluiu a ponto de tornar-se um dos focos de atividade dos

rotarianos em todo omundo.

Nosso inesquecí-vel Paulo Viriato plan-tou árvores em qua-se todas as suas via-gens oficiais, e ali-mentava a esperan-ça de que o Rotaryse tornasse conheci-do como uma orga-nização comprome-tida em preservar osrecursos do planeta.Ele ainda liderou adelegação de rotari-anos que participouda Rio 92, a Confe-rência das NaçõesUnidas sobre o MeioAmbiente, realizadano Brasil.

Um devotadoambientalista, nossoPaulo Viriato Corrêada Costa morreu nodia 10 de abril de2000.

ACIMA: PAULO Viriato, então presidente do RI,

estimula nas crianças de Brisbane, Austrália, o hábito

pelo plantio de árvores. Abaixo, a logomarca do

seu mandato (1990-91)

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Rotarianos doMéxico e doTexas juntospara abrircentro deinformaçãonum zoológico

Centenas defreqüentadores doZoológico de El Paso,uma cidade do Texasque fica próxima àfronteira com o México,podem agora utilizar ocomputador para apren-der sobre problemasambientais e o que fazerpara ajudar. A novidadefoi custeada por umSubsídio Equivalente daFundação Rotária, novalor de US$ 17 mil,concedido aos RCs deJuárez Integra, noMéxico (D. 4110) eWest El Paso, no Texas(D. 5520). Ele permitiu

a compra de 15 com-putadores que ensi-nam, através de progra-mas interativos, qual éa importância de inici-ativas ambientais comoa conservação da água,da geologia e a preser-vação de espéciesameaçadas deextinção. O subsídiotambém foi utilizado nacompra de móveis,como mesas e cadeiras,e de uma impressora –ou seja: todo o materialnecessário para se criarum centro de informa-ções digital.

Lançado em 22 deabril de 2005, no Dia daTerra, o projeto está emexpansão. “Recente-mente, contratamosdois professores quevão nos ajudar a criarconteúdo curricular”,

Árvores: o presente quenão pára de crescer

Paul Harris, o fundador do Ro-tary, plantou muitas Árvores daAmizade durante as viagensque fez pelo mundo para for-talecer os laços entre os rota-rianos. Inspirados por seu ges-to, os companheiros já planta-ram milhões delas, criandograndes e pequenos parques.

Algumas curiosidadessobre as árvores:� Somente nos EUA, existemcerca de 200 milhões de es-paços que poderiam ser ocu-pados por árvores. Com isso,seriam absorvidas anualmentecerca de 33 milhões de tone-ladas de dióxido de carbono,um gás que contribui para oaquecimento global (NationalWildlife Federation)

� Prédios cercados por árvores podem reduzir em até30% sua necessidade de ar condicionado, e econo-mizar todos os anos entre 20% e 50% da energiauti l izada no aquecimento (US Department ofAgriculture Forest Service)

� O plantio de árvores leva à melhoria da qualidade daágua, reduzindo o desperdício e a erosão do solo (USDepartment of Agriculture Forest Service)

FONTE: www.arborday.org/trees/benefits.cfm

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conta o rotariano de ElPaso, Rick Lo Bello,curador educacional dozôo. “Nossa intenção épreparar um folhetoque será distribuídoentre os professores daregião, incentivando-osa trazer seus alunos aozoológico”.

Os computadorestêm sido utilizados napromoção de diversasiniciativas para preser-var espécies emextinção. “Começamosum projeto voltado àproteção dos elefantes,e pedimos às pessoasque aprendessem maissobre esses animais,ameaçados de extinçãoem diversas regiões,utilizando um programaauto-explicativo”,explica Rick Lo Bello.O zôo também estimulaos visitantes a escreve-rem e-mails para auto-ridades governamentaispedindo atenção àsiniciativas de conserva-ção ambiental.

Futuramente, oZoológico de El Pasoplaneja transferir oscomputadores para umnovo centro, ondehaverá outras mostraseducacionais, uma salade aula e um espaço deeducação sobre osanimais.� Saiba mais sobre oprojeto conversandocom Rick Lo Bello,através do e-mail<[email protected]>

Rotarianos daNova Zelândiatrabalhandopelas árvores

Em 1991, o RC dePakuranga, na NovaZelândia – clube dopresidente do RI, BillBoyd – lançou umainiciativa de alcancenacional chamada Treesfor Survival (Árvorespara a Sobrevivência,em inglês). Na época,Boyd era o curador doprojeto que estimula os

alunos a cultivaremmudas de árvore emsala de aula e as planta-rem em terrenos defi-nitivos, com o objetivode prevenir a erosão,melhorar a qualidadeda água e aumentar abiodiversidade.

O projeto é feitocom a ajuda de diver-sos parceiros: patroci-nadores locais doam ascaixas que acomodamo crescimento dasmudas, fornecidaspelos Rotary Clubs,assim como o materiale o local para plantio.Esses suprimentoscustam cerca de US$500 por ano a cadaclube. São as criançasque cuidam das mudasdurante um ano, atéque elas possam sertransferidas para umlocal definitivo.

As árvores são espé-cies nativas das áreasonde serão plantadas,explica o presidenteBill Boyd. Conselhosregionais identificam oslocais onde existeerosão ou onde aqualidade da água sedeteriorou. Duranteuma excursão, que tema duração de um dia,as árvores são plantadaspelas crianças. Quandoo plantio é feito numapropriedade particular,o dono compromete-sea cercar e proteger asmudas até que elascresçam o suficiente.“O sucesso do projetoé tão grande que oúnico problema temsido nossa própriacapacidade de atendertoda a demanda”,acrescenta Boyd.� Leia mais sobreo assunto em<www.treesforsurvival.org.nz>

Reportagem de JosephDerr, Vanessa Glavinkas,Maureen Vaught eTonya Wegar, para aThe Rotarian. �

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EcovisionáriosOs rotarianos dotados devisão ecológica podemtornar-se pioneiros nos

negócios ou nas ciências

Uma pessoa pode fazer a diferença,como mostram esses três rotarianosque você vai conhecer a seguir. Doisdeles transformaram decisões de ca-

ráter ecológico em negócios bem-sucedidos,e o terceiro criou uma organização sem fins lu-crativos voltada a ajudar líderes industriais. To-dos eles servem de inspiração a outras pessoas.

Quando MauroSaviola iniciou seusnegócios, sua empresafabricava cabos devassoura. Hoje em dia, oGrupo Mauro Saviolaestá sacudindo o merca-do de móveis através dofornecimento de placasde aglomerado – feitascom 100% de madeirareciclada – para gigantesdo setor moveleiro, comoa sueca Ikea.

Sócio do RC deCasalmaggiore-Viadana-Sabbioneta, Itália(D.2050) Mauro intro-duziu o conceito dereciclagem num negócioque até pouco tempoparecia inevitavelmenteligado ao uso de madeiravirgem. Rotary, a revistaregional italiana, conver-sou com esse empreen-dedor ecologicamentecorreto numa de suas

fábricas.Qual a sua sensação

ao mostrar a empresapara outras pessoas?

Sinto a mesma satisfa-ção que teria se as levassepara conhecer minhafamília. Para um empre-sário, falar de sua empre-sa é como falar de umfilho, e a minha vidafamiliar encontra-semuito ligada à minhavida profissional. Quan-do comecei a trabalharcom meu pai, muitasvezes eu perguntava aele se um dia seríamosbem-sucedidos. Ele medizia que todas asfortunas já tinham sidofeitas, como se existissealgum limite para isso enão sobrasse espaçopara pessoas menosafortunadas. Suaspalavras me deram adeterminação e os

Mauro SaviolaSalvando 10 mil árvores

por dia em todo o mundo

24 JU

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valores éticos necessáriospara tocar um negócioque jamais abandonei. Aética profissional tem sidoo meu guia de vida.

Quando você come-çou a pensar na madeirareciclada, e como issoafetou a vida de suaempresa?

No início, usávamosapenas lascas de madeirae pó de serra. Em 1985,começamos a usar o quese chama de madeira“suja” [NE: que contémalgum tipo de materialcontaminado], e 10 anosdepois, em 1995, passa-mos a usar sobras demadeira – aquelas quesão jogadas fora por nãoterem mais utilidade.Móveis velhos, caixas defruta, tudo era usado etransformado em mobílianova. Somos atualmenteo maior fabricante demóveis da Itália e oterceiro da Europa. Sou opioneiro no desenvolvi-mento industrial ecologica-

mente sustentável, e tenhoencontrado muita genteque admira essa atitude.

Qual o seu volumede produção?

Desde que começa-mos a trabalhar commaterial reciclado, jápoupamos mais de 33milhões de árvores, oucerca de 10 mil árvorespor dia. Criamos centrosde coleta de madeira portodo o país, e por issocontamos com uma frotade 175 caminhões,equipados especialmentepara essas operações decarga e descarga. Infeliz-mente, só 25% da ma-deira que processamosvêm da Itália. Somosforçados a importar oque ainda falta. Nossasmáquinas recebem 5 miltoneladas de madeira eproduzem 31.000tábuas, que são vendidasa fabricantes que repre-sentam os maioresdistribuidores da Europano setor moveleiro. No

total, fabricamos cerca de200 mil peças de mobíliamensalmente. Hoje emdia, a maior parte dessamobília é fornecida emforma de kit para omercado de exportação,mas eu estou convencidode que o mercadoitaliano crescerá, eestamos preparados paraisso. O nosso diferencial éa preocupação com omeio ambiente. Seriamnecessárias 3,5 milhõesde árvores para alcançareste nível de produção.

E as sobras?Todo o material

recolhido durante a fasede limpeza da madeiraque chega às fábricas éreciclado. Para se ter umaidéia, extraímos e vende-mos cerca de 50 tonela-das de ferro por dia, oque dá uma soma consi-derável de dinheiro, alémde 10 toneladas de areiae vidro, que são posterior-mente utilizados parafabricar pisos. Também

recolhemos plástico, queé vendido a centros dereciclagem. Toda afumaça que lançamos naatmosfera é cuidadosa-mente refinada: nossasfábricas possuem filtroseletrostáticos e contramicrobactérias que assegu-ram emissões abaixo dosníveis estabelecidos pelaUnião Européia.

E o futuro?Tenho dois filhos,

Alessandro e Alfredo,que trabalham comigo.Admito que, hoje em dia,as decisões ainda cabema mim, mas vejo o futurocom confiança. O futuroé feito do passado edaquilo que soubermosconstruir a partir disso. Oimportante é lembrarque o trabalho e ahonestidade devemsempre caminhar demãos dadas.

� Saiba mais:

www.grupposaviola.com

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A vida de PeterMeisen mudou quandoele leu uma página doclássico “CaminhoCrítico”, escrito porRichard BuckminsterFuller. Inventor, designere arquiteto norte-ameri-cano, famoso por tercriado o domogeodésico, ele passou avida dedicado a respon-der uma pergunta: “Ahumanidade tem algumachance de sobrevivercom sucesso neste plane-ta? E se tem, como?”

Fuller acreditava quea melhor forma defornecer energia susten-tável para todos – e umavida melhor no planeta– seria desenvolvendofontes locais de energiarenovável. “Fiquei comaquilo na cabeça”,

relembra Peter, sóciohonorário do RC deRancho BernardoSunrise, que fica em SanDiego, na Califórnia,EUA. “Achava que aidéia deveria ser melhorinvestigada.”

Depois da leitura de“Caminho Crítico”,Peter levou seis mesesinvestigando o mérito datese de BuckminsterFuller. Ele freqüentoureuniões do Instituto deEngenheiros Eletricistase Eletrônicos e pergun-tou aos seus membros seeles acreditavam queera possível dominar asfontes renováveis deenergia. Eles responde-ram que sim, era tecni-camente possível, maspoliticamente inviável.

Mas Peter Meisen –

Peter MeisenLigando o planeta

com energia sustentável

um engenheiro socialdedicado, que trabalha-va em tempo integralnuma organizaçãovoltada ao combate àfome – não se intimi-dou. Criou o GlobalEnergy Network Institute,um grupo de pesquisascom base em San Diegoque fornece dadostécnicos, sociais e políti-cos a formuladores depolítica e líderes industri-ais de todo o mundo. Eleespera que as informa-ções geradas pelo institu-to ajudem a formar umamatriz energética mundi-al capaz de distribuirenergia sustentável –casos das energias eólica,solar e da energia hidre-létrica.

O instituto tambémchama atenção para

outras alternativas, comoo vapor quente dasfontes geotermais, abiomassa oriunda dasperdas de colheita, ascorrentes aquáticassubmarinas, a energiadas marés e das ondas,e a conversão térmica.“Essas fontes seriamcapazes de atender atoda a demanda deenergia elétrica doplaneta por muito

Como vocêpode ajudarPeter Meisen sugere umconjunto de pequenasações que podem cau-sar um grande impactoglobal:

1 – Quando sair de umcômodo, apague asluzes e os monitoresdos computadores

2 – Instale painéis sola-res e aquecedores deágua em sua casa

3 – Quando compraraparelhos eletrodo-mésticos, dê prefe-rência aos que pos-suem o selo de baixoconsumo de energia

4 – Se trocar de carro,escolha um modeloflex

5 – Invista parte dosseus recursos emfundos de energiarenovável

6 – Peça aos seus repre-sentantes públicospara apoiar iniciati-vas voltadas aos re-cursos renováveis

Mais informações so-bre o Global EnergyNetwork Institute no sitewww.geni.org

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tempo”, afirma PeterMeisen. “Essa estratégiaé bem superior à atual,que não é sustentável enem respeita o meioambiente. Estamosproduzindo poluição”.

Peter Meisen apre-sentou a missão doinstituto em diversosRotary Clubs de suaregião, e montouestandes sobre o assuntoem diversas convençõesdo RI. Ele espera que oRotary, na qualidade deuma organização globalde voluntários, e que osrotarianos, líderes emseus ramos de negócios,contem com o apoio doinstituto e sirvam-se dasinformações e pesquisasque ele gera, ajudandoassim a acelerar oprocesso mundial detransição para fonteslimpas de energia.

O rotariano JohnGlassford cresceu numamansão com 54 quartos.Hoje em dia, ele vivenuma casa de trêscômodos, feita de palha,e não sente falta dosconfortos físicos que aantiga residência lheproporcionava. “Temopelo futuro do planeta edos meus netos, e tenhouma grande preocupa-ção com o aquecimentoglobal”, ele diz.

Sócio do RC deCoolamon, na Austrália(D. 9700) John Glassfordnão apenas mora numacasa feita com palhacomo constrói outras,

junto com a mulher,Susan. Através de suaempresa ecologicamen-te correta, a Huff ‘n’ PuffConstructions, elespretendem divulgar essaprática e convencer aspessoas a seguirem seuexemplo. “Ele estáfazendo coisas maravi-lhosas pelo meio ambi-ente”, diz Bruce King,engenheiro estrutural,editor da Green BuildingPress e amigo pessoal deJohn Glassford. “Ele é ogrande incentivadordesse tipo de construçãona Austrália”.

Feitas com sobras detrigo, cevada, aveia ou

arroz, as casas de palhaapresentam custossimilares às feitas commateriais convencionais.No entanto, se os propri-etários decidirem cons-truir a maior parte da casausando suas própria mãos– o que é ensinado pelaempresa de JohnGlassford – os custos daconstrução tornam-semuito menores.

“O concreto é umamaldição para o plane-ta”, John garante. “Con-some muita energia paraser feito”. Ecologica-mente corretas, as casasde palha são feitas commatérias naturais, a

John GlassfordCombatendo concreto com palha

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partir do aproveitamen-to do que é desperdiça-do nas colheitas. Alémdisso, os fazendeiroscostumam queimar assobras de palha, o quelibera grandes quanti-dades de dióxido decarbono na atmosfera.O uso da palha nasconstruções ajuda acontrolar o aquecimen-to global através daredução da emissão dedióxido de carbono, ediminui o abate deárvores por demandarmenos madeira paraconstrução das casas.

Uma outra vantagem:em relação ao lado defora das casas, as pare-des feitas de palhagarantem o que vemsendo chamado de“supervedação”, exigin-do menos energia paraserem aquecidas noinverno e resfriadas noverão. As casas tambémsão à prova de ruídos,

possuem uma proteçãocontra incêndios e sãoquase tão sólidas quantoas de concreto, desdeque sejam construídasda forma correta, expli-ca John Glassford.

A única desvanta-gem: a umidade. Se aconstrução não observarcertos cuidados, a águapode penetrar nasparedes, fazendo comque os fardos de palhaentrem em decomposi-ção. Este problema podeser contornado com aconstrução de casas deum andar, com calhasprofundas e varandasem torno da estrutura, ecom o uso de um tipoespecial de gesso,particularmente nasconstruções de doisandares. E emboramuitas casas de palhasejam pequenas e debaixo custo, o materialjá tem sido usado paraconstruir caves sofistica-

das na Austrália e man-sões na Califórnia.

Membro do Grupode Companheirismoque se dedica a prote-ger o meio ambiente,John Glassford come-çou a se interessar pelapreservação do planetano final dos anos 1970,como parte de seusinteresses no ramo daconstrução civil. Naépoca, com a decadên-cia do setor quecomercializava lã decarneiros, ele começoua reciclar algunsgalpões que até entãoeram dedicados àtosquia. Transferindo osgalpões da zona ruralpara a urbana, Johnacabou construindodois grandes restau-rantes próximos àcidade de Sidney.Com a redução daoferta de galpões, elecomeçou a aproveitarem seus projetos outrosmateriais reciclados,como portas, janelas emadeira.

Daí a tornar-se umespecialista em constru-ções não-agressivas aomeio ambiente foi umpulo. Tudo começouquando ele leu umartigo sobre as casas depalha, e ficou tão im-pressionado que acabouviajando aos EUA paraassistir a uma conferên-cia sobre o assunto. Em

1995, ele e a mulhercomeçaram a usar omaterial, criando umanova empresa – a Huff ‘n’ Puff Constructions.“John é uma dessaspessoas que, quando seengajam numa causa ounum projeto, dedicam-se 100%”, garante BillSteen, seu amigo e ex-sócio do RC deEspanola, no NovoMéxico, EUA. Foi elequem treinou John paratrabalhar com argila,material utilizado pararevestir as paredes depalha.

Num ano normal, aempresa dos Glassfordconstrói, em média, trêscasas. A maior parte deseus lucros vem dosseminários e palestrasque eles apresentampara clientes australianose internacionais.

Um dia, Glassfordespera ver as casas depalha chegando aosbairros residenciais dasgrandes cidades ousendo utilizadas comouma alternativa debaixo custo nas regiõesmais pobres.

Reportagens de AndreaPernice – da revistaRotary, da Itália –e de Alice C. Chenpara a The Rotarian.

Tradução de EliseuVisconti Neto.

Saiba mais� Se o seu clube desenvolve algum projeto parafornecer residências à população de baixarenda, veja como as casas de palha podemser uma boa opção, acessando o s i tewww.glassford.com.au

Na internet� Você também quer participar dessa rede deproteção à natureza? Junte-se ao Grupo de Ro-tarianos que defendem o meio ambiente, en-viando um e-mail para Marco Kappenberger<[email protected]> ou visite a homepage dogrupo em <www.env i ronment- ro ta ry-fellowship.org>

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Orador éaplaudido de pé.

E você tambémConheça dez maneiras para conseguir

bons palestrantes para o seu clube

Pedimos a alguns clubes norte-ameri-canos que nos contassem suas experi-ências bem-sucedidas. Veja o que elesdisseram:

1 ESCOLHA COM SABEDORIA

O RC de Seattle conseguiu atrair palestrantes dealto nível como Madeleine Albright, NelsonMandela, John McCain e Desmond Tutu. Seu qua-dro social, composto por 700 companheiros, já éum poderoso atrativo para oradores importantes,o que não impede que seus sócios recorram asuas redes de relacionamento para convidar gran-des nomes. Segundo Bill Center, presidente doclube, os melhores candidatos são normalmenteaqueles que têm ligação com pelo menos um dossócios. Ele alerta que, no entanto, não basta pos-suir uma boa ocupação ou ter uma experiênciainteressante para contar. É preciso que a pessoaesteja em condições de assumir uma tribuna, en-

carar a platéia e fazer uma palestra articulada. Defato, quando o clube de Seattle estava conside-rando o diretor de uma faculdade de negócios paraproferir uma palestra, Bill gastou quase meia horacom ele ao telefone dando dicas de como se co-municar com uma platéia rotária.

Jonathan Black*

Os Rotary Clubs proporcionam aos sócios uma extensa gama de opções de serviços e interação.Um ingrediente importante desta receita é o palestrante convidado. Uma lista de palestrantesde qualidade fará com que os sócios aguardem com ansiedade as próximas reuniões. Emcontrapartida, palestrantes fracos poderão reduzir a freqüência. Assim, a questão não é “se”devemos ter bons oradores, mas sim “como” convidá-los.

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2 PENSE NOS PRÓPRIOS COMPANHEIROSBill dá um conselho: procurar palestrantes em potencial entre ossócios. Ele acha que muitas vezes os clubes deixam de levar emconta os talentos e a experiência daqueles que fazem parte de seuquadro social: “É como diz o ditado: santo de casa não faz milagre.”

3 A INSISTÊNCIA COMPENSASe o tamanho da sua platéia não é um ponto a favor, seja criativo.Mary Williams, sócia do RC de Upper Manhattan, em Nova York, clubeque tem apenas 12 sócios, revela que é muito difícil conseguirpalestrantes – mesmo numa das maiores cidades do mundo. É im-provável pensar, por exemplo, que a senadora Hillary Clinton percauma hora de almoço falando para 12 pessoas. A solução é voltar-separa os líderes locais. “Pessoas que estão escrevendo livros são sem-pre uma boa idéia”, diz Mary. “Mas é preciso ser persistente, e àsvezes gastar um tempo ao telefone para convidá-las”.

4 EMPARCEIRAMENTO

Uma outra estratégia,válida para clubes pe-quenos, é fazer parce-ria com outros clubes,de preferência maio-res. Assim, se as suasreuniões são durante ocafé da manhã, juntesua plenária à de um clu-be de almoço. Lembre-se sempre: platéias maiores atraem oradores.

5 SEJA GLOBAL

Se Mary Williams costuma procurar palestrantesna comunidade local, Dick Eisenach, presidentedo RC de Phoenix, tem uma abordagem diferen-te. “Estou sempre atento para osoradores estrangeiros”, elediz, explicando que o qua-dro social de seu clubepossui uma enorme redede contatos. “Recente-mente, tivemos uma pales-tra com o cônsul-geral doMéxico”.

Dick lembra ainda que os clubes devemevitar oradores que façam palestraspromocionais de produtos ou serviços. “Ti-

vemos uma experiência infeliz com umorador que promovia seu programa deginástica”, ele conta.

6 EVITE PALESTRAS COMERCIAIS

7 USE A LOCALIZAÇÃO COMO VANTAGEM

O local de reunião do RC de Cambridge fica entre aUniversidade de Harvard e o MIT. Num clube de jazz,para sermos específicos. A presidente do clube,Denise Jilson, conta que o local costuma atrair lí-deres importantes e ilustres visitantes.

Frank Hollick, presidente do RC da Filadélfia,também acha que é possível encontrar bons ora-dores em entidades e instituições locais, como oCentro Nacional da Constituição, que fica próximoao seu clube. Ele também está atento aos es-

portes. Treinadoresbem-sucedidos cos-tumam ser oradoresinteressantes, elediz. Se eles são ca-pazes de motivaruma boa equipe, éprovável que saibammotivar outros pro-fissionais.

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8 FORME UMA COMISSÃODE PROGRAMAS

O RC de Dallas faz das palestraso ponto alto de suas reuniões.“Damos a maior atenção aosnossos palestrantes”, contao presidente Jim Struble.“Se os sócios ficarem en-tediados, corre-se o risco decomeçarem a pensar: ‘Eu po-deria estar aproveitando me-lhor o meu tempo’”. Para man-ter o padrão, o clube dá grandeatenção à comissão de programa.“É uma das maiores comissões quemantemos”, conta Jim Struble. Cerca de10 a 12 sócios participam dela, o que permiteao clube convidar pessoas de diversas ocupa-ções. Variedade é o segredo. Jim conta que gos-ta de convidar oradores das mais variadas pro-fissões e especialidades. “Pode ser medicina, es-portes ou qualquer outra.”

Os rotarianos po-dem ser uma pla-

téia difícil. Muitosdeles já ouvirampalestrantes demuitas origens efoca l i zando osmais diversos te-mas. Por isso, suapaciência pode

se esgotar se umpalestrante perder-

se em meio a anota-ções ou falar demais.“Quando faltam cincominutos para acabar otempo da palestra, coloco sempre um peque-no cartão na tribuna informando isso ao ora-dor”, revela. “A mente só se fixa no motivo bá-sico de qualquer exposição”.

*O autor é escritor e editor. Morador de Chicago, nos EUA, recentemente

lançou o livro “Sim, Você Pode! A Verdade Sobre os Exageros e Ruídos da Motivação”.Tradução de Eliseu Visconti Neto – Ilustrações: Rodrigo Furtado

Não importa a duração da palestra: sem-pre reserve um tempo para perguntas.Muita gente acha que a sessão de per-guntas e respostas que se segue a umapalestra chega a ser mais importanteque a própria exposição. Quando sãosubmetidos a perguntas não espera-

9 PALESTRASCURTAS

das, os próprios palestrantes têm aoportunidade de mostrar uma outrafaceta.

Para finalizar: nada anima mais umareunião do que uma boa agenda de pa-lestras. É uma chance de explorar no-vas idéias e uma forma excelente de ins-pirar e instruir os sócios para a criaçãode bons projetos.

E então, como está a sua agenda?

10 RESERVE TEMPO PARAAS PERGUNTAS

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32 JUNHO DE 2007

Instituto de Belém

será histórico

Instituto de Belém

será histórico

COMECE SEU passeio na Amazônia pela capital paraense.

Admire seus cais, frutas típicas e a arquitetura colonial

São muitasas atraçõesque oconvocadordo nossomaior even-to regional,DERI Themís-tocles A. C. Pinho, estáintroduzindo no XXX Institu-to Rotário do Brasil – IRB,que vai acontecer emBelém, no Pará, de 06 a 09de setembro, e que deveráestabelecer um novo recor-de de freqüência.O IRB, então destinado aosgovernadores – atuais,entrantes e antigos – agoraestá aberto àqueles rotaria-nos que o diretor Pinhoclassifica de “liderançasemergentes” do Rotary.Esses companheiros pode-rão ser convidados pelodiretor, pelos governadores,membros da comissãoexecutiva do Instituto etambém pelos Casais Anfitri-ões, um em cada distrito, ecuja relação você encontrano final desta matéria.

Instituto Light

Pela primeira vez o evento será realizado emturno único, com as atividades se iniciando às 9h ese encerrando às 14h. Haverá apenas uma palestra

por dia. Teremos uma sessão plenária e tantosGrupos de Discussão quantos forem os temas

sugeridos pelos participantes. E mais: estará sendoreintroduzido o grupo de Temas Livres. Será, portanto, o

que podemos chamar de um Instituto Light.Mais informações com o coordenador do grupo de

Temas Livres, EGD Nabih El Hosn,através do endereço eletrônico<[email protected]>

Lindoval de Oliveira*

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BRASIL ROTÁRIO 33

PROGRAMA

Vamos lhe oferecer um esboço,mesmo que ainda em caráterprovisório, do programa do XXXInstituto Rotário do Brasil. O pro-grama definitivo, que conhece-remos em breve, será publicadoem tempo pela Brasil Rotário.

ATIVIDADES PRÉ-INSTITUTO

Dia03, 04 e 05 de setembro:Gets – Seminário deTreinamento dosGovernadores Eleitos

05: Seminário deTreinamento dos InstrutoresDistritais 2007-08

06: (manhã) Assembléia daAssociação Brasileira da“The Rotary Foundation”

(manhã) IV Encontro de Rota-rianos de Países de LínguaPortuguesa – CIP/PLOP

(tarde) Seminários daFundação Rotária e de DQS

ATIVIDADES DO INSTITUTO

Dia06 de setembro:(noite) Abertura solenedo XXX InstitutoRotário do Brasil

Presença do presidente2007-08 do RIWilfrid J. (Wilf) WilkinsonCoquetel de boas-vindas

07: das 9h às 14hSessão plenária eGrupos de Discussão

07: (noite)Jantar do Reencontro

08: das 9h às 14hSessão plenária eGrupos de Discussão

08: (noite)Jantar com o presidente do RI

09: (manhã)Plantio de árvore e passeiofluvial (companheirismo)

Útil & Agradável

É hora de juntar o útil ao agradável comparecendo ao Institutode Belém. Você reencontra velhos amigos, faz novas amizades, reciclaseus conhecimentos sobre a nossa organização, acrescenta novas evaliosas informações prestadas pelas maiores autoridades rotárias e apro-veita todas as tardes para realizar o acalentado sonho de conhecer afascinante Região Amazônica. Comece a planejar a sua viagem. Leve afamília. Haverá pacotes de viagem (passagens aéreas e hotel) em con-dições muito especiais de preço. Informe-se com o EGD Altimar A.Fernandes, utilizando o e-mail <altimar@litoral. com.br>

Pelas inovações no evento aqui expostas, as belezas naturais daregião, sua culinária, e a conhecida hospitalidade do povo paraense,o XXX Instituto Rotário do Brasil tem tudo para se tornar histórico.Falta apenas você.

*O autor é jornalista, sócio do RC do Rio de Janeiro, RJ (D.4570) e editor da Brasil Rotário.

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34 JUNHO DE 2007

CASAIS ANFITRIÕES

Distrito Nome Ano de Cônjuge Endereço eletrônico (e-mail)governadoria

4310 Henrique Barbin Neto 2003-04 Célia [email protected]

4390 José Boa Sorte Farias 2001-02 Edna [email protected]

4410 Loadir Carlos Pazolini 1998-99 Maria Tereza [email protected]

4420 Altimar A. Fernandes 2004-05 Elizabeth [email protected]

4430 Antonio José da Costa 1987-88 Irene [email protected]

4440 Reinaldo J. Della Pasqua 2004-05 Ivone [email protected]

4470 Denizar C. Perusso 2000-01 Edemercia [email protected]

4480 Israel Antonio Alfonso 2005-06 Eula Maria [email protected]

4490 Agerson Tabosa Pinto 1984-85 Maria [email protected]

4500 Kleber Carvalho Toscano 2001-02 Leda [email protected]

4510 Maura Queiroz 2004-05 Valdeir [email protected]

4520 Geraldo Eustáquio Alves 2005-06 Manuela [email protected]

4530 Osvaldo Dias Carvalho 2004-05 Maria Aparecida [email protected]

4540 João Carlos Cazú 2005-06 Magda [email protected]

4550 Maria Auxiliadora Vilas Boas 2003-04 Jaziel [email protected]

4540 Guaracy de C. Nogueira 1984-85 Yvette [email protected]

4570 Sebastião Porto 2005-06 Leda [email protected]

4580 Ronaldo W.M.Valverde 2004-05 Renata [email protected]

4590 Rubismar Stolf 2000-01 Munira [email protected]

4600 Celso Rubens A. de Moura 2000-01 Eda [email protected]

4610 Darci Luiz Kirst 2005-06 Maria Elizabeth [email protected]@termoquality.com.br

4620 José Domingos V. Rabello 2001-02 Ana Maria [email protected]

4630 Rubens Costa Monteiro 1984-85 Eugenia [email protected]

4640 Névio Iurio 1994-95 Bernadete [email protected]

4650 Alceu Eberhardt 2004-05 Tânia [email protected]

4651 Renato Tadeu Rodolfo 2003-04 Olga [email protected]

4660 José V. Real de Andrade 2002-03 Ana Maria [email protected]

4670 Rubens F. Clamer dos Santos 2005-06 Íris [email protected]

4680 Nei Bonora Coutinho 1997-98 Noveli [email protected]

4700 Leonel Irio S.do Nascimento 2002-03 Vilma [email protected]

4710 Naylor A.das Chagas Lima 1994-95 Neiva [email protected]

4720 DISTRITO ANFITRIÃO

4730 Algacyr Morgenstern 1986-87 Dalila [email protected]

4740 Fernandes Luiz Andretta 2005-06 Sandra [email protected]

4750 Ubirayr Ferreira Vaz 1991-92 Sonia [email protected]

4760 Antonio Elias Nahas 2004-05 Enice [email protected]

4770 Jorge Coga Pedroso 2001-02 Cecília [email protected]

4780 Neli Lúcia Coradini Abascal 2000-01 Luiz Carlos [email protected]

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BRASIL ROTÁRIO 35

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso [email protected]

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente [email protected]

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horáriode Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Informe doRI aosrotarianos

Melhore seu clube

através do treinamento

OConselho Diretor do RI criou uma nova modalida-de de treinamento visando estimular as capacida-des de liderança e aumentar o nível de cons-

cientização sobre o Rotary.Depois de indicado pelo presidente do RC, o instru-

tor, no âmbito do clube, irá trabalhar com o próprio pre-sidente, com a comissão distrital de treinamento, com ogovernador assistente e com o governador do distrito paragarantir que o programa de treinamento do clube estejade acordo com as necessidades que foram apuradas.

O programa deverá incluir os seguintes itens:� Garantia de que os líderes do clube estarão presen-

tes nos encontros distritais;� Fornecimento de orientação consistente e regular aos

novos sócios;� Oferecimento de oportunidades de treinamento

atualizadas para os sócios atuais;� Criação de um programa para o desenvolvimento da

capacidade de liderança para todos os sócios.

Além da função de instrutor, em nível de clube, o Con-selho Diretor do RI também criou um projeto para o de-senvolvimento da capacidade de liderança. O objetivo éfortalecer esse atributo dos sócios e será desenvolvidopelo instrutor do clube, pelo presidente, pelo governadorassistente e/ou pela comissão distrital de treinamento.É recomendada a abordagem dos seguintes tópicos:� Capacidade de comunicação;� Estilos de liderança;� Liderança e motivação de voluntários;� Tutoria;� Administração do tempo;� Estabelecimento de metas e responsabilidades;� Planejamento estratégico;� Ética (Prova Quádrupla);� Estabelecimento de um consenso;� Trabalho em equipe.

Informações adicionais podem ser encontradas emhttp://www.rotary.org/training/index.html.

Metas para os

governadores eleitosNa Assembléia Internacional des-

te ano, em San Diego, nos EUA, opróximo presidente do Conselho deCuradores da Fundação Rotária,EPRI 2002-03 Bhichai Rattakul(foto), falou aos governadores dedistrito sobre o seu plano de quatropontos, que espera ver cumprido:derrotar a pólio; dar maior apoio àFundação através da campanha To-dos os Rotarianos, Todos os Anos;formular convite aos ex-bolsistas daFR para se tornarem rotarianos; eredobrar os esforços pela paz e aboa vontade mundiais.

Embora a incidência da pólio tenha caído significati-vamente, Rattakul fez ver aos novos administradores daorganização que “A luta continua”, afirmando que “aindaexistem crianças que precisam da vacina”. A pólio podeser totalmente erradicada, desde que os rotarianos apó-iem a iniciativa, contribuindo com seu tempo, recursos eenergia. “Temos que nos comprometer em seguir adian-te, ainda com mais esforço, até que o trabalho estejaconcluído”, finalizou.

O presidente Wilfrid Wil-kinson programou sete con-ferências, destinadas a pro-mover o aumento do qua-dro social. Elas acontecerãonos EUA e no Canadá. Emjulho: Filadélfia, Pensilvânia– 13 e 14; Nashville, Ten-nessee – 20 e 21; SouthBend, Indiana – 27 e 28. Emagosto: Denver, Colorado –3 e 4; Vancouver, ColúmbiaBritânica, Canadá – 10 e11; San José, Califórnia –17 e 18; e Fort Lauderdale,Flórida – 24 e 25.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

Conferências de Wilkinson

NIN

JA

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BRASIL ROTÁRIO 41

Quantos Somos� NO MUNDO

Rotarianos: 1.219.791; Clubes: 32.709; Distritos:530; Países e regiões: 205; Rotaractianos:167.187; Clubes: 7.267; Países: 162; Interactianos:251.965; Clubes: 10.955; Países: 121; NúcleosRotary de Desenvolvimento Comunitário: 6.206;Voluntários: 142.738; Países: 73; Número derotarianas: 176.400.

� NO BRASIL

Rotarianos: 50.655; Clubes:2.293; Distritos: 38. Rotarac-tianos: 15.203; Clubes: 671;Interactianos: 15.900; Clu-bes: 691. Núcleos Rotary deDesenvolvimento Comunitá-rio: 257; Voluntários: 5.865.Número de rotarianas: 8.488.

Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil.

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42 JUNHO DE 2007

Faça sua cidade florir.Qualquer cantinho serve

A idéia pegou rapidamente. Osmoradores da cidade, moti-vados pela oportunidade de transformar suas casas, con-

domínios e até prédios públicos emverdadeiros jardins, aderiram à cam-panha. Peças publicitárias paraoutdoor, televisão, rádio, jornal ebusdoor (anúncios externos para ôni-bus) garantiram a divulgação do pro-jeto, que teve um lançamento festivo.Os RCs de Belém e seus parceiros ab-sorveram o pequeno custo da iniciati-va. Depois de conhecer a campanha,outras cidades da Amazônia já anun-ciaram que desejam adotar a idéia.

Inspirada no programa Preser-ve o Planeta Terra, de autoria dosaudoso presidente 1990-91 do RI,Paulo Viriato Corrêa da Costa, acampanha começou no jardim doCine Olympia – o mais antigo dacidade – com o plantio de umamuda de ipê-rosa, feito pelo presi-dente do RC de Belém, AntonioBenedito Coimbra Sampaio – maisconhecido como ABC Sampaio –e a secretária de Meio Ambienteda prefeitura de Belém, SylviaChristina de Oliveira Santos, assis-tidos por rotarianos, alunos da Es-cola Municipal Rotary e centenas demembros da comunidade local. Naocasião, os alunos distribuíram mu-das de plantas floridas para a po-pulação.

À noite, no mesmo local, ocor-reu a exibição de documentáriossobre a cidade e também do filme

“Um dia qualquer”, único longa-metragem feito em Belém pelo cine-asta Líbero Luxardo, ainda nos anos1960. As películas foram obtidas jun-to ao Museu da Imagem e do Som.O charme do evento ficou por con-ta dos holofotes do skywall, do tape-te vermelho, de rotarianos e artistasvestidos a caráter representandoCarmen Miranda, Charles Chaplin,vendedoras de bala e lanterninhas,caracterizados ao estilo antigo, noclima da festa. Lá fora, o Buick 1905,em perfeitas condições de uso, tra-zia os convidados até a porta do ci-nema. Ao final da sessão, houve dis-tribuição de 400 mudas de plantase flores aos espectadores.

Todos saíram do cinema em dire-ção ao Hilton Hotel, onde o ambien-te do antigo Grande Hotel foi recriadocomo nos tempos dos grandes bailesda época – e contou também comatores em trajes de festa da belleépoque. Houve apresentação do Gru-po de Balé Clara Pinto, coreógrafa epresidente do RC de Belém-Nazaré. Afesta entrou pela madrugada, com acobertura dos mais importantes veícu-los de comunicação locais.

SegredoO segredo da campanha é o mote

criado pela Galvão Propaganda, dorenomado publicitário Pedro Galvão,através do slogan “Qualquer canti-nho serve”. Quando se busca o su-cesso em iniciativas semelhantes,imagina-se, de imediato, algo bom-

bástico, complexo, muitas vezes di-fícil de ser viabilizado. Pois o sucessodesse trabalho veio pela simplicida-de da mensagem. A garantia do for-necimento das mudas, aliado ao es-paço existente nas casas, locais de tra-balho, escolas e prédios públicos, tra-çou o caminho vitorioso da campa-nha. O toque de mestre chegou coma forma de apresentar a idéia à co-munidade. O “Qualquer cantinhoserve” mostrou a facilidade de todosos cidadãos melhorarem os espaçosdisponíveis, mesmo que seja apenasum cantinho.

A grande quantidade de peçaspublicitárias espalhadas pela cidadeajudou a marcar a imagem públicado Rotary International.

Durante a conferência do distri-to 4720, realizada no final de abril,em Belém, ABC Sampaio apresentouo projeto aos participantes do evento,e imediatamente o governador AdélioMendes anunciou sua adoção comoprojeto distrital. A governadora eleitaVera Bertagnoli assegurou a continui-dade da campanha, assim como ogovernador indicado João Petrolitano.Diversos clubes procuraram o presi-dente do RC de Belém para pedir in-formações sobre o projeto e comoadotá-lo nos seus clubes.

ABC SAMPAIO e a secretária

municipal do Meio Ambiente Sylvia

Christina plantaram um ipê-rosa

no jardim do cinema Olympia

O RC de Belém, o mais antigo da Amazônia, en-controu uma maneira sugest iva para comemorarseus 75 anos de fundação, os 102 anos do RotaryIn te r nat iona l , completados em fevere i ro , bemcomo os 391 anos de fundação da c idade deBelém. Lançou, em março, a campanha “Faça Belémflorir. Qualquer cantinho serve”, em parceria comos demais clubes da capital paraense, a PrefeituraMunicipal de Belém, a Galvão Publicidade e o Ban-co da Amazônia .

Faça sua cidade florir.Qualquer cantinho serve

Fernando A. Quintella Ribeiro*

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BRASIL ROTÁRIO 43

Nível internacionalO coordenador para a América

Latina do Comitê de Imagem Pú-blica do Rotary, EGD FernandoQuintella, levou o material da cam-panha para a TV e os jornais, alémde um banner para mostrar aos de-mais membros do comitê, na reu-nião que aconteceu nos dias 1º e 2de maio, na sede mundial da orga-nização, com a presença do presi-dente eleito do RI, Wilfrid Wilkinson.Na oportunidade, todos concorda-ram tratar-se de um projeto de lar-go alcance e baixo ou nenhum cus-to. O presidente Wilf, que estará emBelém por ocasião do InstitutoRotário do Brasil, de 06 a 09 de se-tembro, elogiou a campanha. O co-ordenador geral do Comitê de Ima-gem Pública e editor-chefe da revis-ta Rotary Down Under, da Austrália,EGD Bob Aitken, assegurou espaçona Convenção Internacional de SaltLake City para a apresentação doprojeto à comunidade rotária mun-dial. O presidente ABC Sampaio jágarantiu presença no evento, assimcomo diversos rotarianos do distrito4720, que demonstrarão como a sim-plicidade pode gerar campanhas deinegável sucesso junto ao público. Elesterão um estande, mas poderia ser algomenor. Afinal, para um bom projeto,qualquer cantinho serve.

*O autor é jornalista, sócio do RCde Boa Vista-Caçari, RR, EGD do dis-trito 4720 e coordenador para aAmérica Latina do Comitê de ImagemPública do Rotary.

ANÚNCIOS TEASER (sem o nome do anunciante) precederam a revelaçãoda campanha, instigando a curiosidade dos leitores de jornais

APLIQUE DE outdoor eanúncio para jornal e revista

PEÇA VERSÁTIL: anúncio parajornal e revista, cartaz aplique

para outdoor e banner

Saiba mais sobre essavitoriosa campanha,inclusive a realização

também em seu clubeou distrito, através doe-mail: [email protected]

O PRESIDENTE 2007-08 do RI,Wilfrid Wilkinson, ficou encan-

tado com o projeto “FaçaBelém florir”, apresentado

pelo EGD Fernando Quintella epelo coordenador geral do

Comitê de Imagem Pública doRotary e editor-chefe da

revista Rotary Down Under, daAustrália, EGD Bob Aitken

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44 JUNHO DE 2007

Coluna do chairmanda Fundação RotáriaColuna do chairmanda Fundação Rotária

Passado glorioso,futuro promissor

Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie suafoto para a Brasil Rotário:● E-mail: [email protected]

Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andarCentro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006

Este mês faz 90 anos queArch Klumph propôs a cria-ção de um fundo para ajudaro Rotary a “fazer o bem nomundo”. Desde então, nos-sas atividades se ampliaramtanto em número quanto emâmbito e, hoje, a Fundaçãoé uma das mais importantesentidades humanitárias emtodo o mundo. Na realidade,este fato não é surpreenden-te quando consideramos adiversidade dos projetos rea-lizados pela Fundação Rotá-ria, a internacionalidade deseus esforços, os milhares devoluntários que apóiam a en-tidade, assim como a exce-lente administração dos pro-gramas por ela patrocinados

e sua transparência financeira.Os rotarianos estão familiarizados com as realiza-

ções da Fundação. Mas, como estamos nos preparandopara os desafios do futuro? O mundo está se transfor-mando rapidamente, a Fundação será muito diferentedaqui a cinco, dez, quinze anos. Esta é a razão pelaqual devemos nos dedicar como nunca às inovações.Para que o Rotary seja bem-sucedido em seu segundoséculo de prestação de serviços, é preciso que a Fundaçãocontinue vigorosa, arrojada e capaz de atender às deman-das dos rotarianos e dos clubes. Tudo que precisamos paratransformar o mundo está ao nosso alcance. Necessita-mos apenas de uma visão e de visionários.

A Comissão de Visão do Futuro da Fundação Rotáriaconsultou especialistas, realizou pesquisas que conta-ram com a participação de mais de 20.000 rotarianos ecoletou inúmeras idéias em um esforço sem preceden-tes para criar um plano para o futuro. Muito trabalhoestá sendo realizado e o plano tem progredido bem. Ofuturo da Fundação Rotária é auspicioso.Fiz questão que minha mensagem hoje fosse otimista eesperançosa. Somos os guardiões da Fundação Rotáriae até agora fizemos excelente uso deste maravilhosorecurso. A entidade é uma ponte que nos conduzirá aofuturo, mas sua estabilidade e longevidade dependemdos nossos esforços. Sigamos adiante com nosso traba-lho em prol da Fundação.

LUIS VICENTE GIAYEPRI e presidente do Conselho de

Curadores da Fundação Rotária

Aos 90 anos, a FundaçãoRotária continua vigorosa

Fundadores declube em dosedupla: Nagib TauficNassif (à esquerda)e Nicanor de Carva-lho. Data: 23 desetembro de 1952,

portanto, às vésperas do 55º aniversário do RCde Leme, SP (D.4590).

Abrem esta seçãoos 99 anos de idadee 50 anos de Rotarydo companheiroHenrique Mattos deOliveira, sócio funda-dor do RC do Recife-Boa Vista, PE(D.4500). Ele ga-

nhou uma placa do EGD Edison Lima, ato teste-munhado pelo presidente Luiz Mário Calheiros.

● Ainda na ativa, o EGD Oswaldo LouzadaSerra, 53 anos de RC de Lavras, MG(D.4560), e seu sócio fundador, continuapresente a todas as reuniões semanais doseu clube. Isso não é ótimo?!

Parabéns a este colecionador detítulos rotár ios: EGD Emíl ioGermani, que entre outros possui:Companheiro Paul Harris – 5 safi-ras, ele e a mulher Elza; Benfeitore doador da Fundação Rotária; Lí-der de IGE, em 1980 nos EUA; governador 1981-82do distrito 4630; delegado no Conselho de Legisla-ção em Nova Déli, 1998 e membro da AcademiaVirtual de Letras dos Escritores Rotários – AVLER.Admitido no RC de Videira, SC, em 1948, e desde1953, sócio do RC de Maringá, PR (D.4630).

Aplausos para todos essesdignos companheiros!

ARCH KLUMPH:

presidente do

RI 1916-17

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BRASIL ROTÁRIO 45

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Vale a pena ler

� AS CARAVANAS DA LUA – Fernanda de Camargo-Moro – Record� A DISTÂNCIA ENTRE NÓS – Thrity Umrigar – Nova Fronteira� OS ESTÓICOS I – Frédérique Ildefonse – Estação Liberdade� A INTUIÇÃO DO INSTANTE – Gaston Bachelard – Verus� DE REPENTE, NAS PROFUNDEZAS DO BOSQUE – Amos Oz – Cia. das Letras

O caderno secreto de Descartes

Amir D. Aczel

ZaharRené Descartes

(1596-1650), umadas figuras mais im-portantes da filoso-fia e da matemáticaocidentais, manteveum caderno secretode notas, há muitoperdido, todo escri-to em código. Qualera o conteúdo des-se caderno? O queele estava querendoesconder?

Misto de biografia e aventurainvestigativa, este livro oferece uma vi-são do pai da matemática moderna.Envolve ciências ocultas, uma fra-ternidade secreta, controvérsias religio-sas e políticas e uma caixa trancadacom escritos não publicados. Retrataainda a infância de Descartes, sua for-mação privilegiada e os encontros comfilósofos e matemáticos que influencia-ram seu pensamento. O autor investi-ga também as circunstâncias suspei-tas da morte do filósofo, que pode tersido motivada por inveja.

A máquina de xadrez

Robert Löhr

RecordSéculos antes

do computador ven-cer partidas de xa-drez, outra máqui-na já mostrava quexeque-mate é umajogada de mestre.No século 18, obarão Wolfgang vonKempelen encan-tou a Europa com oque parecia ser aprimeira máquinainteligente: um au-tômato vestido de turco, invencível di-ante de um tabuleiro. Neste livroacompanhamos a trajetória do barãoem busca de um truque que encan-tasse a imperatriz Maria Teresa, daÁustria, enquanto se dedicava a seuverdadeiro intento: a construção deuma máquina capaz de falar. O en-contro com o anão Tibor Scardanelli,hábil na movimentação de reis, rai-nhas, bispos e torres, logo lhe forne-ceu meios para que seu robô jogadorde xadrez desviasse toda a atenção desuas pesquisas. Rapidamente, o in-vento torna-se a sensação do impé-rio. Mas quando uma bela aristocratamorre em circunstâncias misteriosas,a máquina de xadrez torna-se alvo daperseguição eclesiástica e das intrigasaristocráticas.

Passaporte para o futuroAfonso Arinos de Melo Franco,

um ensaísta da República

Berenice Cavalcante

Vieira & Lent

Afonso Arinosde Melo Franco foium dos mais des-tacados intelectu-ais e políticos bra-sileiros do século20. Neste livro,vencedor do Prê-mio da AcademiaBrasileira de Le-tras, concedido porocasião do pri-meiro centenáriode nascimento deArinos, a autora trata, sobretudo, da di-mensão subjetiva de sua produção inte-lectual. Num estudo “minucioso, eruditoe inteligente”, ela baseia sua análise dohumanista Afonso Arinos principalmentenos escritos biográficos, memórias, crô-nicas e relatos de viagem. Descobre umhomem “cultivador de uma tradição cul-tural de rara presença na elite intelectu-al” e revela o que chama de “molde clás-sico em uma postura moderna”. A auto-ra defende que “o que torna singular areflexão de Arinos é que a valorizaçãodos padrões clássicos se faz em sintoniacom as indagações e dilemas postos emsua época”.

As andorinhas de Cabul

Yasmina Khadra

Sá EditoraÉ a história de

quatro persona-gens marcantesque v ivem emCabul no ano de2000, quando ostalibãs imprimemao Afeganistãoum regime atroz:Mohsen, um inte-lectual, descen-dente de próspe-ros comerciantesque o conflito le-vou à ruína; Zunaira, sua mulher, ou-trora uma brilhante advogada, conde-nada à vida doméstica e a escondersua beleza atrás dos véus; Atiq, um car-cereiro, que não suporta mais viver nas

antecâmaras da morte, enquanto temem casa sua própria mulher, Mussarat,sofrendo de uma doença incurável. Umgesto insensato de Mohsen, envolvidopela histeria da multidão no ape-drejamento de uma adúltera, joga ospersonagens em uma tragédia maior eexpõe o universo de contradições vivi-das em um mundo em guerra político-religiosa.

Em uma homenagem à mulher, o au-tor revela angústias, expõe faces e dra-mas obrigados a se ocultar atrás dasburcas que condenam as mulheres a vi-ver como “nuvens de andorinhas”.

Quem tem medo da América?

Michael Bruckner

Imago“Não se pode

dizer que o pro-prietário da óticaMichel, onde fize-ram sucesso nopassado de Ipane-ma o bar Vinte e ocinema Astória, te-nha passado a vidacomo o autor à pro-cura de persona-gens. Basta locali-zá-los no fundo damemória. Há maisde 40 anos, Michael Bruckner abre pes-soalmente sua loja todas as manhãs,sem abdicar da condição de autor e,freqüentemente, personagem dos roman-ces que escreve”, comenta WilsonFigueiredo numa das páginas do livro.Com este, já são 12 escritos por Bruckner.

Um trecho: “Todos os historiadoressérios são unânimes em afirmar quequem salvou o mundo do maior perigoem toda a sua história foi a América. Osmeus conhecimentos e a minha experi-ência com a América começaram em1945, no fim da Segunda Guerra Mun-dial. Éramos milhões e milhões de so-breviventes, andrajosos e famintos, cor-rendo através da Europa devastada embusca de quê? De parentes desapareci-dos, de um pedaço de chão, de uma noitede sono tranqüilo ou de uma nova pátria;poloneses (o meu caso), lituanos, sérvios,húngaros, ucranianos, gregos e até rus-sos, todos fugindo do comunismo. Movi-dos por intuição, ou por experiência his-tórica, todos corriam na direção da zonaamericana. Alcançada a zona america-na, como que sob o toque de mágica,cessaram os sofrimentos”.

Livros

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46 JUNHO DE 2007

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As aventuras de Pedra PedrãoDenise de Oliveira

Mebrián

Este livro da companheira do RC deSanto André-Alvorada, SP (D.4420), éuma história que estimula a imagina-ção e desperta o interesse pelo des-conhecido. A intenção é mostrar a im-portância do meio ambiente de umaforma clara, fácil e amena. Ilustradopara facilitar o entendimento, ainda é

um álbum para colorir.

Uma pedra no caminhoMário Milani

Apem

Acompanha esta obra um CD comdez faixas de composições de autoriado companheiro Mário Milani, presiden-te do RC de Marí l ia-Leste, SP (D.4510), extraídas da história e interpre-tadas por profissionais da região. O livroconta a história de um personagem quesoube aproveitar as pedras que a vidalhe colocou à frente, sem ceder, sem de-sistir, mas sem se vender.

Cidadão sem fronteirasSérgio Mattos

UnibahiaO livro reúne textos de alguns discur-

sos de caráter acadêmico-literário e cul-tural, nos quais o autor, jornalista, pós-graduado em comunicação e sócio do RCda Bahia, BA (D.4550), expressa o quepensa sobre o ser acadêmico e o papelda Academia de Letras e Arte.

Franquia público-socialLuiz Felizardo Barroso

Lúmen Júris

Escritor fértil, o companheiro do RCdo Rio de Janeiro, RJ (D.4570), ofe-rece-nos neste novo livro sua tese dedoutorado, premiada pela AssociaçãoBrasileira de Franchising, versando no-vos conceitos doutrinários, tanto defranquia pública como de franquia so-c ia l , ambos, portanto, de lege

ferenda.

Novo Código Civil – Questões controvertidasVários autores

Método

Uma gama de pensadores do direito, de várias regi-ões do país e também do exterior, como é o caso do

professor José de Oliveira Ascensão,maior civilista de Portugal, encontram-se reunidos neste livro com o únicopropósito de subsidiar a cultura jurídi-ca brasileira na compreensão do novoCódigo Civil. É o que nos informa Gil-berto Garcia, presidente 2007-08 doRC de São João de Mer i t i , RJ(D.4570).

Encontros de reflexões

Vários autoresLP

Segundo Wagner Fróes, do RC deLimeira-Norte, SP (D.4590), or-ganizador e também autor desta obraque congrega mais quatro outros ro-tarianos – Daniel de Campos, JoãoAugusto Cardoso, J. Marco A. Parejae Liliane Elias – representando ostrês clubes daquela próspera cida-de paulista. Atuantes em diversasáreas do conhecimento e participan-tes nas ações comunitárias em clu-bes de serviço como Rotary Clubs,

autarquias e ONGs, eles se propõem a promover a re-flexão e o desenvolvimento do senso crítico visando umasociedade mais ativa.

Autores rotarianos

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Volta às aulas em clima festivoFamília rotária do 4430 anima o retorno escolar de 2.200 crianças

AS CRIANÇAS lotaram o teatro do

ColégioSalesiano Santa

Terezinha

A UNIÃO dos clubes desse distritopaulista em torno de um propósito em

comum ajudou 2.200 crianças de sete a dez anos deidade a ter um retorno escolar mais alegre, com o pro-jeto Volta às Aulas – Vânia de Araújo Lima Toro daSilva, realizado desde 2003 e ampliado na atual ges-tão. Em uma manhã de domingo, 600 crianças caren-tes foram atendidas nas áreas de seus clubes e outras1.600 foram recebidas no Colégio Salesiano SantaTerezinha, no bairro de Santana, onde assistiram a pe-ças de teatro, lancharam e ganharam material escolar.

Assim que chegaram, as crianças foram re-cepcionadas por integrantes do Interact Club deSão Paulo-Norte caracterizados como Branca de

Neve, Ceboli-nha, Mickey eoutros persona-gens do ima-ginário infantil.Depois, no te-atro da institui-ção, assistirama duas peças,uma encenadapelas criançasdo Rotakids deSantana e ou-tra por profes-sores do colé-gio. Dentistas

da Uniodonto mi-nistraram uma pales-tra sobre saúde bu-cal. Na quadra daescola, as criançaslancharam cachor-ro-quente e acho-colatado e assistiramao Grupo de Capo-eira Purarte, integra-do por crianças. Naseqüência, recebe-ram as mochilas con-tendo um kit básicode material escolar,pasta e escova dedentes, doados portodos os clubes dodistrito durante asvisitas oficiais do ca-sal governador Pau-lo Eduardo de Barros Fonseca e Diva.

Para tornar o projeto realidade, o distrito contou comvários parceiros, como o RC de São Paulo-Santana, ocompanheiro do RC de São Paulo-Vila Carrão, ArmindoMoreira, o RC de São Paulo-Noroeste, o fabricante doachocolatado Palate, e o companheiro AlfredoSoldaini, do RC de São Paulo-Água Rasa – quedisponibilizou uma ambulância e uma equipe paragarantir a segurança do evento –, entre outros.

NO TEATRO, as crianças assistirama duas peças

PARA REALIZAR o projeto, oscompanheiros receberam aajuda de parceiros e voluntários

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RC DE Lençóis Paulista, SP – O clube sediou aprimeira fase do Ryla, quando recepcionou emsua sede 47 jovens de Agudos, Macatuba eIgaraçu do Tietê, além do próprio município. Ogovernador José Domingos Zanco participou doprograma.

RC DE Ameri-cana-Integração,SP – Com aajuda decônjuges eamigos, oscompanheirosofereceramum lanchecomunitário na Escola Estadual Profª Delmira deOliveira Lopes, na periferia da cidade. O evento érealizado anualmente, desde 2004. Foram servidoscachorros-quentes, sucos e algodões-doces, obtidospor meio de doações, assim como o materialutilizado no lanche. A descontração ficou por contade grupos de dança e capoeira.

D.D.D.D.D. 43904390439043904390 RC DE Feira de Santana-Nova Gera-ção, BA – Implantou o Projeto Horta na

Escola: Colhendo dos Frutos da Nutrição, em parceria como Centro Social Mãe da Providência e a secretaria muni-cipal de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimen-to Rural. Os produtos da horta cultivada no centro socialcomporão a merenda dos alunos, que vivenciarão o plantioe a colheita. Em mutirão, companheiros, alunos, pais eprofessores começaram a horta e encerraram o trabalhocom um lanche.

D.D.D.D.D. 44104410441044104410 RC DE Guarapari, ES – A CâmaraMunicipal local homenageou o clube

pelos 34 anos de fundação. O presidente José GeraldoEsteves (à esquerda) e o companheiro e fundadorEveraldo Carvalho de Nascimento (à direita) recebe-ram do autor do projeto, vereador Rubens Netto, aMoção de Congratulações, Louvor e Aplausos.

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RC DE Mauá,SP – Parapromover ocompanheirismoe aproximarpossíveis novossócios, o cluberealizou o 1ºTorneio de Pescado Rotary Clubde Mauá, na

chácara Covasic, no município de Mogi das Cruzes. Oevento recebeu 67 participantes, entre eles, 30 não-rotarianos, convidados a participar da reunião detrabalho nas duas semanas subseqüentes. Em umaoutra oportunidade, o clube fundou seu Rotary Kids,iniciado com 12 integrantes que começaram trabalhan-do na arrecadação de brinquedos para doação.

RC DEGuarulhos-Sul, SP –Realizou oProjeto Rumo2007 na EscolaEstadualDeputado JoséStorópoli, embenefício de650 alunos doensino médio,turno da noite. Além de companheiros evoluntários, o clube contou com a parce-ria do CIEE – Centro de IntegraçãoEmpresa-Escola, Senac, Senai e FIG-Unimesp – Faculdades Integradas deGuarulhos.

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RC DE São Paulo-Vila Carrão, SP – AAsfarvica – Associação das Famílias dosRotarianos de Vila Carrão realizou o seu

já tradicional Frango com Polenta, com o objetivo de des-tinar a renda à aquisição de um título Paul Harris e aosprogramas executados pelo clube, como os projetos Rumoe Sorriso, entre outros. Companheiros dos RCs de SãoPaulo-Vila Formosa, São Paulo-Itaquera, São Paulo-VilaMatilde e São Paulo-Artur Alvim estiveram presentes. Foirealizado um bingo com prendas doadas pela comunida-de e por empresas parceiras do clube, como AcademiaPhysical, Stock Car Lava Jato e Lubrasfer, entre outras.

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RC DE Laguna-Caarapã, MS –Em parcercia com a prefeitura

municipal e o Exército, os companheiros realiza-ram o Dia do Voluntário e ofereceram atendi-mentos médico e odontológico, assessoriajurídica e cortes de cabelo, entre outros serviços,a 1.889 pessoas.

RC DE Paranaíba, MS – O clube comemorou 50anos de fundação. Estiveram presentes osfundadores Edyl Pereira Ferraz e Walter FaustinoDias; o companheiro Antonio José Zago, repre-sentando Serafim Carvalho Melo, presidente doRC de Cuiabá, MT (D.4440), o clube padrinho; ogovernador Gener Silva, o governador eleitoCarlos Alberto Vargas Freire e o governadorindicado Manoel Carlos Menezes Zaffalon. O RCde Paranaíba-Santana também participou dacelebração.

O DISTRITO recebeu um grupo de intercâmbio daamizade oriundo do distrito 7820, no Canadá.

RC DE São Josédo Rio Preto-Sul, SP – O clubepatrocinou osprêmios para osalunos criadoresdas três melho-res propostas decamiseta para ouniforme daEscola MunicipalPaul Percy Harris.

Por meio de votação, alunos, professores, funcioná-rios e pais escolheram o novo uniforme.

RC DE Teresina-Rio Poti, PI – Emnome do clube, opresidenteAugusto Castrorecebeu dagovernadoraassistente GraçaArraes, do RC deTeresina-Ininga,uma flâmula do RI homenageando o RC comonúmero um do distrito em contribuição para aFundação Rotária durante o ano de 2006. Ahomenagem aconteceu durante o almoço emcomemoração ao aniversário do clube.

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D.D.D.D.D. 45004500450045004500 RC DO Recife-Apipucos, PE – O clu-be inaugurou seu Marco Rotário na

praça do Colégio Silva Jardim. Estiveram presentes ocasal diretor do RI, Carlos Enrique Speroni e Lilia, ocasal ex-diretor do RI Mario Antonino e Celma, o go-vernador José Jorge Indrusiak da Rosa e os EGDsReinaldo Oliveira, Sebastião Rabelo, José Ubiracy Sil-va e Alberto Bittencourt, entre outras autoridadesrotárias e companheiros.

RC DE Carpina, PE – Recebeu a visita do casal gover-nador José Jorge da Rosa e Maria Cecília, que visitoua biblioteca pública doada pelo RC e sua sala de es-tudos Paul Percy Harris. O governador também entre-gou um título de reconhecimento profissional aoortodontista Luiz Barbosa e conheceu outras realiza-ções do clube: visitou a padaria-escola e a sala dedesenho e pintura do Projeto Amor, o Banco de Ca-deiras de Rodas, e a Associação das Mulheres Objeti-vas de Lagoa do Carro, onde são oferecidos 16 cursosprofissionalizantes.

RC DO Recife-Novas Gera-ções, PE – Junto com RotaractClubs locais, os companheirosrealizaram o 4º Projeto Padrão2007, com a presença de cer-ca de mil pessoas. Foram ofe-recidos serviços como cortes decabelo e escovas, teste deglicose, aferição de pressãoarterial e assessoria jurídica. Amúsica ficou por conta da Ban-da da Polícia Militar e os Cor-reios e artesãos organizaram,respectivamente, mostras defilatelia e de obras produzidascom produtos recicláveis. Fo-ram parceiros no evento ogoverno estadual e a prefei-tura municipal, entre outros.

D.D.D.D.D. 45104510451045104510 A COMISSÃO Distrital de Alfabe-tização promoveu o treinamento

de 32 professores na metodologia CLE doprograma Lighthouse. Os professores foramencaminhados por clubes do distrito à Associaçãodos Rotarianos de Marília.

D.D.D.D.D. 45204520452045204520 RC DE Vespasiano, MG – Entre-gou uma videoteca com 52 filmes

infantis para a Creche Zulmira de Meneses. As fi-tas foram doadas por funcionários da afiliada mi-neira da TV Globo em Belo Horizonte.

RC DE Aimorés, MG – Participou do passeio ecológicopromovido pela Polícia Militar Ambiental ao longo daavenida Beira Rio, onde foi realizada a limpeza damargem direita do rio Doce e a distribuição de panfle-tos educativos.

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RC DE Santos, SP– Décadas de his-

tória e serviços prestados em prolda comunidade não poderiampassar em branco e, para fazerjus ao 80º aniversário de funda-ção do RC, os companheiroselaboraram uma programaçãovariada. Os festejos incluíramevento de companheirismo, ex-posição, homenagens e a produ-ção de um documentário.

Uma missa de ação de graçasmarcou o início das comemora-ções. Dias depois, os companhei-ros visitaram a Praça Rotary para homenagear a me-

mória de umdos fundado-res do clubee idealizadorda AssociaçãoCasa da Espe-rança (institui-ção que assis-

Clube completa 80 anos de fundaçãoData é celebrada com programação variada e documentário

D.D.D.D.D. 44204420442044204420 te a crianças e jovens carentese deficientes), Samuel Leão deMoura. Em seguida, durante areunião-almoço, os sócios commais de 25 anos de participaçãona vida rotária receberam diplo-mas de agradecimento pelos tra-balhos realizados. Na parte datarde, no posto de salvamentonúmero cinco da praia de San-tos, os companheiros descerra-ram uma placa comemorativainformando que os postos foramconstruídos por iniciativa do RC.Na seqüência, homenagearam

o saudoso presidente do RI Paulo Viriato Corrêa daCosta, na Ilha de Conveniência. Para completar, oaniversário do clube foi celebrado com uma exposi-ção de painéis fotográficos no Praiamar Shopping ecom a produção de um documentário sobre a histó-ria e os projetos desenvolvidos pelo RC nas áreas so-cial, de saúde e educação. O vídeo foi apoiado pelaseguradora Porto Seguro e pela Montoro Consultoriade Seguros.

A FAMÍLIA de Paulo Viriato Corrêa da Costa– a viúva Rita e os filhos Jorge Augusto, Pau-lo Eduardo e Cesar Luis – participaram dahomenagem ao ex-presidente do RI.Na foto, estão acompanhados do casal pre-sidente Pablo Anjel Sanchez Castro e Irani

OS SÓCIOS com mais de 25 anosde clube foram homenageados

EM VISITA à Praça Rotary,os companheiros homena-

gearam Samuel Leão deMoura, um dos fundadores

do clube

COMOPARTE dascomemo-rações,uma placafoi descer-rada noposto desalvamen-to númerocinco dapraia deSantos

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D.D.D.D.D. 45404540454045404540RC DEOrlândia, SP– Com oobjetivo deretirar osjovens dasruas, vemrealizando oProjeto SocialOrlândiaBasquetebol,

em quadras de escolas da periferia, desde oinício de 2006. Mais de 200 adolescentes sereúnem semanalmente e já participaram inclusi-ve de torneios regionais. Realizado em parceriacom o Conselho da Criança e do Adolescente, oprojeto é apoiado pela prefeitura municipal epatrocinado pelas empresas A. Alves e Oimasa.O RC também enviou um grupo de IGE àArgentina, colaborou com o Fundo de Solidarie-dade do município na distribuição de cestas dealimentos a mais de 2.000 famílias, e estáconstruindo uma creche para 200 crianças.

RC DE São Carlos-Pinhal, SP – O clube foibeneficiado com subsídio de Relações Públicase mandou confeccionar outdoors para sereminstalados na cidade.

RC DE Itanhém, BA – Os companheirosinauguraram o Marco Rotário do clube.D.D.D.D.D. 45504550455045504550

RC DE Itaúna-Cidade Universitária,MG – Realizou o Bingo-Baile, um de

seus projetos-piloto, e doou metade da renda obtidacom o evento a três entidades assistenciais: SociedadeSão Vicente de Paula, Irmãs Carmelitas e Associação deVoluntários no Apoio ao Combate ao Câncer emItaúna. A outra metade foi destinada à aquisição dedois títulos Paul Harris.

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D.D.D.D.D. 45704570457045704570 RC DO Rio de Janeiro-Irajá, RJ –Por meio de Subsídio Equivalente

Simplificado, os companheiros entregaram umfreezer, um processador e um liquidificador àCasa de Apoio a Crianças com Câncer SãoVicente de Paulo.

D.D.D.D.D. 45904590459045904590 RC DE Itapira, SP – Aumentou em dezunidades seu Banco de Cadeiras de Ro-

das. Em outra oportunidade, o clube organizou a NoiteFestiva de Prêmios, em benefício do Lar Gracinda Baptista,Asilo São Vicente de Paula, Lar São José, CentroAssistencial César Bianchi e Casa do Pão.

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D.D.D.D.D. 45904590459045904590RC DE Jaguariúna, SP – Oscompanheiros realizaram o 1º

Giro com o Rotary, levando alunos da Apae localpara passear a bordo de uma maria-fumaça. D.D.D.D.D. 46004600460046004600 RC DE Barra Mansa-Sul, RJ – Em

parceria com o SEO – Serviço Espe-cializado em Oftalmologia – e o laboratório MerkSharp & Dohme, o clube promoveu a Campanha dePrevenção ao Glaucoma, no Sesc local. O evento foicoordenado pela oftalmologista do SEO MônicaOsório e contou com a participação de alunos daFaculdade de Medicina da Fundação Osvaldo Ara-nha – Volta Redonda, que atenderam 162 pessoascom mais de 45 anos de idade. O Sesc e o Sicomércio-BM – Sindicato do Comércio Varejista de Barra Man-sa, Quatis e Rio Claro – apoiaram a campanha.

RC DEAparecida, SP– Por ocasião doaniversário doRI, o presidenteDomingos LéoMonteiro foientrevistado noprograma Saborde Vida, da TVAparecida, efalou sobre os

projetos desenvolvidos pelo clube, como o Progra-ma de Acuidade Visual, realizado há 11 anos, oBanco de Cadeiras de Rodas com mais de 500unidades, e a parceria com a prefeitura municipalpara a construção de uma creche.

RC DE Volta Redonda,RJ – O clube completou50 anos de fundação eos companheiros vêmdesenvolvendo diversasações para comemorara data: inauguraramum Marco Rotário naentrada da cidade, comapoio da prefeituramunicipal; promoveramuma campanha dedoação de sangue, peloquarto ano consecutivo;e inauguraram areforma da EscolaRotary. Também foi

assinado um protocolo de intenções entre a prefei-tura e os RCs do município, voltado para a questãoda acuidade visual de crianças em idade escolar.

D.D.D.D.D. 46104610461046104610 RC DE Cotia-Granja Viana, SP– Com a ajuda da comunidade

local, incluindo empresas e organizações ligadasà causa do meio ambiente, os companheirosplantaram cem mudas de árvores na praçaTereza Maia, no Dia de Fazer a Diferença. Aação marcou o lançamento de um projeto do RCcom o objetivo de alcançar o número de dez milárvores em cinco anos.

RC DE Cianorte-Furquim deCastro, PR – Os companheiros

completaram a quarta e última soltura de peixesnos rios do município. No total, foram soltos40.150 alevinos.

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D.D.D.D.D. 46404640464046404640 RC DE Chopinzinho, PR – Compa-nheiros do clube trabalharam na

limpeza do rio do Meio, que fornece água para omunicípio.

RC DE Foz do Iguaçu-Três Fronteiras, PR – O clubemantém um projeto permanente de empréstimo decamas hospitalares, adquiridas com parte da verbada feira anual Expoflor. Outro projeto permanentemantido pelo RC é o Foz Cidade Água, por meio doqual companheiros ministram em escolas da redemunicipal palestras sobre a importância da conserva-ção dos recursos hídricos, distribuem material infor-mativo e organizam um concurso de textos sobre otema. Este ano, na semana do Dia Mundial da Água,foram ministradas 41 palestras para 2.300 alunos.

RC DE São Miguel do Iguaçu, PR – Recebeu mais de20 agentes ambientais em uma de suas reuniões. Naocasião, os visitantes assistiram a uma palestra sobrecidadania, ministrada pelas assistentes sociais PaulaRegina Basso Godoi e Carmem Trisch Monte na sededa Casa da Amizade local. O clube possui uma par-ceria com a Associação de Agentes Ambientais eReciclagem.

D.D.D.D.D. 46514651465146514651 RC DE Tubarão-Luz, SC – Vem de-dicando especial atenção a dois pro-

jetos. Um é o Ação Luz (foto), que possui calen-dário anual e é realizado em sistema de rodíziopara oferecer um dia de prestação de serviços àcomunidade em todos os bairros do município.O outro é o Banco de Cadeiras de Rodas, quepossui uma comissão formada por quatro com-panheiras responsáveis pelas visitas domicilia-res e pelo deferimento ou não dos pedidos deempréstimo.

RC DE Balneá-rio Camboriú,SC – Homena-geou a BrasilRotário no mêsdedicado àrevista. Em umareunião especi-al, o compa-nheiro Valmir Grein narrou toda a trajetória danossa publicação, desde 1924, quando foieditada pela primeira vez sob a forma doboletim Notícias Rotárias, até os dias atuais.

RC DE Porto Alegre-Sarandi,RS – Em viagem a Israel, o

companheiro Dilton Araújo participou de reuniãono RC de Jerusalém, do distrito 2490.

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D.D.D.D.D. 44204420442044204420RC DE Santos-José Bonifácio,SP – Fundado em abril de 2006,

comemorou seu aniversário de um ano num jan-tar festivo que reuniu mais de 300 convidados,com destaque para as presenças do EDRI HipólitoFerreira, do governador do distrito Marcelo Haicke de mais nove EGDs, entre eles o coordenadorregional da Fundação Rotária, Gedson JunqueiraBersanete, e o coordenador de DQS para a Zona20, Rubismar Stolf.

Durante a festa, foi celebrado o ótimo desem-penho do clube em seu primeiro ano de traba-lho. Com um total de 153 sócios – um terço de-les possui o título Companheiro Paul Harris – atéo final de abril o clube já havia doado US$ 152mil à Fundação Rotária.

No ponto alto da festa, foi formalizada a pri-meira parceria para o projeto Sala Virtual deArrecadação, destinado a levantar recursospara a Fundação Rotária através da AssociaçãoBrasileira da The Rotary Foundation. A empresaT-Grão Cargo Terminal de Granéis comprome-teu-se a doar US$ 900 mil, em 90 parcelas men-sais de US$ 10 mil, durante o período que vai dejaneiro de 2007 a junho de 2014.

Os recursos arrecadados são enviados para a As-sociação Brasileira da The Rotary Foundation, quepode emitir um recibo às empresas de Lucro Real,permitindo alguns benefícios fiscais junto ao Impos-to de Renda (saiba mais sobre as vantagens oferecidaspela Associação acessando o site www.rotary.org.br).

O projeto Sala Virtual de Arrecadação traz umanovidade: a empresa doadora indica a área em que

Muitos motivosMuitos motivosMuitos motivosMuitos motivosMuitos motivos para comemorar para comemorar para comemorar para comemorar para comemorarCom apenas um ano, clube santista atinge marcasexpressivas em arrecadações e quadro social

VISTA AÉREA do salão do restaurante WTC, no CentroHistórico de Santos, onde aconteceu o jantar festivo

ODÍLIO RODRIGUES, secretário de Saúde de Santos,assinando a parceria entre a T-Grão e a prefeitura, naspresenças de Virgilio Pina, dos representantes daempresa, Vinicius Pina e Antonio Braz, e do presidenteeleito do clube, Ronaldo Taboada

O JANTAR reuniu o presidente do clube,Virgilio Pina; o governador do distrito,Marcelo Haick; o EDRI Hipólito Ferreira e oEGD Rubismar Stolf, coordenador de DQSpara a Zona 20

os recursos doados serão aplicados. A T-Grão, porexemplo, escolheu trabalhar ao lado da secretariade Saúde de Santos para recuperar unidades básicasde saúde situadas na periferia da cidade, a começarpelo bairro de Alemoa, que atende 120 mil pessoaspor ano. O projeto vai envolver os recursos doadospela T-Grão, além de US$ 67 mil levantados pelopróprio clube em um projeto de Subsídios Equiva-lentes da Fundação Rotária, feito com a parceria dodistrito 6250 (EUA).

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COM OSubsídioEquivalente daFundaçãoRotária – e emparceria com odistrito norte-americano7640 – os RCs

de Porto Alegre, Porto Alegre-Bom Fim e Porto Alegre-Beira Rio, RS, doaram um mamógrafo móvel ao Institutoda Mama do Rio Grande do Sul. O aparelho percorrerácidades e vilas do interior gaúcho para realizar o diagnósti-co precoce do câncer de mama. Parte dos recursos locaisfoi obtida em campanhas comunitárias promovidas pelostrês RCs ao longo de dez anos. Na foto, o governadorAntonio Carlos Pereira de Souza entrega o cheque refe-rente ao sinal da compra ao representante da Siemens,Fábio Bonini.

RC DE Santa Cruzdo Sul-ArroioGrande, RS –Promoveu a campa-nha Seja Solidário –Doe Livros paracolaborar na ampli-ação do acervo debibliotecas pré-cadastradas porcompanheiros.

RC DE PortoAlegre-GlóriaTeresópolis,RS – Emparceria comoutrasinstituições,realiza aCaravana daComunicaçãoSocial, emque é ofereci-do um jantar

festivo animado por shows artísticos e com contribuiçõesvoluntárias, posteriormente divididas entre duas entidadesapadrinhadas pelos organizadores. Na oitava edição, aatração foi um show do cantor Raimundo Fagner. Ainiciativa foi do Sindicato das Agências de Propaganda doRio Grande do Sul e da Associação Latino-americana dePublicidade, com o objetivo de apresentar o Instituto VerHesíodo Andrade, que tem no RC uma de suas entidadesmantenedoras. Os companheiros também trabalham noSábado Solidário, iniciativa do Banco de Alimentos daFederação das Indústrias do Rio Grande do Sul para buscararrecadações da rede de supermercados Nacional.

D.D.D.D.D. 47004700470047004700 RC DE São Marcos, RS – A CâmaraMunicipal local homenageou o clu-

be pelo aniversário de 25 anos de fundação. Oscompanheiros comemoraram a data em um jantarcom apresentação do tenor J Junior e da sopranoSandra Fish. Os RCs de Caxias do Sul-Imigrante eCaxias do Sul-Ana Rech também homenagearam oclube aniversariante.

D.D.D.D.D. 47104710471047104710 RC DE Arapongas-Beija Flor, PR –Os companheiros produziram um

folder sobre consumo de água para distribuir àpopulação do município durante o Pit Stop Forçadas Águas e também a autoridades locais, colégiode governadores e presidentes dos clubes dodistrito.

D.D.D.D.D. 47504750475047504750 RC DE Niterói-Praias Oceânicas,RJ – Promoveu uma oficina de arte

para a turma de alfabetização mantida peloclube. Familiares e vizinhos dos alunos tambémparticiparam.

foto: Zaíra Ballardin

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RC DE BeloHorizonte-Barreiro, MG– Os compa-nheirosentregaram aescolas locais

material pedagógico destinado àalfabetização de 320 alunos pelametodologia CLE do projetoLighthouse.

RC DEMontesClaros-Leste, MG –Realizou o12º Baile daFelicidade,no Portal deEventos,com coque-tel, leilão dearte e jantardançante.Artistasplásticos da região voltaram a doar telas para oleilão e a animação da pista de dança ficou porconta da banda WR. A renda obtida com oevento é destinada às obras assistenciaispromovidas pelo clube, especialmente no AsiloSão Vicente de Paulo.

RC DEGoiânia, GO –O grupo deteatro Conexão,da Escola Rotaryde Goiânia,conquistou trêsprêmios no

Festival Estudantil da Federação deTeatro do Estado de Goiás, com apeça “Fragmentos de Vida e Morte”.O texto aborda as dificuldades dosjovens que entraram para o mundodas drogas. Apoiado pela Casa daAmizade local, o grupo existedesde 2006 e um de seus objetivosé reintegrar os alunos à sociedade.

RC DE AltoTaquari, MT– Os compa-nheiros e assenhoras daCasa daAmizadelocal utiliza-ram a rendaobtida coma 5ª Festado Sorvetepara entre-gar mochilas a alunos de escolas da cidade. Em umaoutra oportunidade, o clube e a Casa da Amizadeorganizaram uma Ação Comunitária em que cabeleirei-ros do município fizeram cortes de cabelo e escovas naturminha da Pastoral da Criança. Posteriormente, osprofissionais participaram de um jantar com os compa-nheiros e foram homenageados com Certificados deHonra ao Mérito.

RC DEUruguaiana,RS – Por meiodo compa-nheiro Eduar-

do Domingues (segundo à esquerda), o clubedoou ao projeto Ilha da Esperança um gabineteodontológico completo onde serão atendidasmais de cem pessoas carentes por mês. Opresidente Renato Carpes da Costa e o compa-nheiro José Carloto acompanharam a entrega aAugusto Conti (primeiro à esquerda), presidenteda Escola de Samba Unidos da Ilha doMarduque, que abriga o projeto.

D.D.D.D.D. 47804780478047804780 RC DE Cachoeira doSul-Princesa do

Jacuí, RS – Os companheiros entrega-ram à prefeitura municipal 150 lataspara a coleta de lixo.

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58 JUNHO DE 2007

A BR é uma das re-vistas rotárias quemais dedicam espa-

ço às ações realizadas pe-los clubes e distritos. To-dos os meses, publicamosdiversas páginas com fo-tos que ilustram o quevem acontecendo nosRotary Clubs, Casas daAmizade, Rotaracts eInteracts de todo o país.

Para que isso aconteça,nós contamos com sua colaboração, leitor. É fundamentalque suas cartas e e-mails sejam enviados à redação de for-ma correta, incluindo o nome completo do clube, o local ea data em que foram realizados os projetos e um breverelato sobre a importância deles para sua comunidade.Lembramos que a Brasil Rotário não publica posses ou fatosque possam obter o merecido destaque nos boletins do clube.

Se o seu projeto foi feito com a ajuda de parceiros,envie seu nome completo – sejam eles outros RotaryClubs, entidades ou empresas públicas e privadas do Brasile do exterior. No caso das siglas, explique-nos o que elassignificam. Um detalhe importante: a Brasil Rotário nãoextrai matérias nem fotos de boletins e informativos en-viados à redação pelos clubes. Envie os textos e imagensque você quer ver publicado por e-mail, seguindo asrecomendações desta página.

Não esqueça de enviar também um telefone de con-tato do seu clube (com o código de DDD) para que pos-samos falar com você em caso de dúvida.

As matérias são publicadas na revista por ordem dechegada, e às vezes é preciso ter um pouco de paciênciaaté a publicação, pois há mais de 2.200 Rotary Clubs noBrasil que também esperam ver seus projetos estampa-dos em nossas páginas.

FOTOS

Dê preferência às imagens que demonstrem movimen-to. Quanto menos posada a foto, melhor. É indispensávelque as fotos tenham foco e nitidez (cuidado com a contraluz!)e estejam completamente identificadas, contendo o nomee o sobrenome de todos os fotografados (no caso dos gru-pos de até seis pessoas, nominados a partir da esquerda).Uma boa dica é que seja contratado um fotógrafo profissi-onal para fazer a cobertura dos eventos mais importantes.

Se a sua foto for de papel, não escreva nada no verso, etenha o cuidado de protegê-la bem ao enviar pelo correio.Quando as fotos forem digitais – enviadas por e-mail,disquete ou CD – é necessário que elas tenham pelo me-nos 300 DPIs de resolução e 9 cm. de largura. Na dúvida,selecione a opção alta resolução da sua câmera. Se o enviofor feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexosnão supere 1 MB.

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com aredação:

e-mail:[email protected]: 21-2509-8142endereço: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar CEP: 20040-006 / Rio de Janeiro – RJ

Nós e os rotarianos de todo o Brasilestamos esperando para ver o seu clube na revista.

VEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOD.D.D.D.D. 44304430443044304430

Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vai

encontrar com freqüência na literatura sobre o Rotary e nas

páginas da Brasil Rotário:

Apar – Associação Patrulha Jovem

BR – Brasil Rotário

CCFR – Conselho de Curadores da Fundação Rotária

CDRI – Conselho Diretor do Rotary International

CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola

Crei – Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e

Resolução de Conflitos

CRFR – Coordenador Regional da Fundação Rotária

D. – Distrito

DERI – Diretor eleito do Rotary International

DNI – Dia Nacional de Imunização (campanha de combate à pólio)

DRI – Diretor do Rotary International

DQS – Desenvolvimento do Quadro Social

EDRI – Ex-diretor do Rotary International

EGD – Ex-governador de distrito

EPRI – Ex-presidente do Rotary International

EVPRI – Ex-vice-presidente do Rotary International

FDUC – Fundo Distrital de Utilização Controlada

FR – Fundação Rotária

GA – Governador assistente

Gats – Seminário de Treinamento para Governadores Assistentes

Gets – Seminário de Treinamento para Governadores Eleitos

IGE – Intercâmbio de Grupos de Estudos

NRDC – Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário

PER – Presidente eleito do Rotary International

Pets – Seminário de Treinamento para Presidentes Eleitos

PLD – Plano de Liderança Distrital

RC – Rotary Club

R I – Rotary International

Ribi – Rotary na Grã-Bretanha e na Irlanda

Ryla – Prêmios Rotários de Liderança Juvenil

3-H – Subsídio Saúde, Fome e Humanidade

Siglas rotárias

D.D.D.D.D. 45204520452045204520

RC DE Suzano, SP – Recebeu o coordenador do Progra-ma do Uso Racional da Água-Sabesp/Leste, MarcelinoSass, para proferir uma palestra sobre recursos hídricos.

RC DE Caratinga-Leste, MG – O clube mantém um

Banco de Cadeiras de Rodas e efetuou 60 entregas no

atual ano rotário.

Page 61: Brasil Rotário - Junho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 59

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Senhoras em Ação

JUNTO COM o

clube local, a Casa

da Amizade de

Afogados da

Ingazeira, PE

(D.4500) participou

do primeiro Fórum

Municipal de

Educação Especial,

realizado pela

prefeitura. Em uma

outra ocasião, as

senhoras homena-

gearam os pais

rotarianos.

A CASA da Amizade de Jaboticabal, SP

(D.4540) promoveu a 2ª Noite Italiana, com

show do tenor Ricardo Bombarda e prestigiada

por mais de 550 pessoas. As senhoras doaram

ao Asilo São Vicente de Paulo 50% da renda

obtida com o evento. O restante foi destinado

à compra de um aparelho de fisioterapia para

a entidade ABCDown e à ampliação do Banco

de Cadeiras de Rodas e Aparelhos Ortopédicos

mantido pela Casa da Amizade. Em outras

oportunidades, as senhoras doaram fraldas

geriátricas e uma geladeira para o asilo.

AS SENHORAS da Casa da Amizade

de Erechim, RS (D.4700) arrecadaram

alimentos para o Crade – Centro de

Recuperação de Alcoólatras e Depen-

dentes de Erechim.

A CASA da Amizade de Santa Rita do Araguaia, GO, eAlto Araguaia, MT (D.4770) doou 50 livros de receitas parao Grupo da Melhor Idade (foto). As senhoras tambémdoaram escovas e creme dental e serviram lanche para 120crianças na Universidade do Estado de Mato Grosso, pormeio do programa social Formando Cidadãos.

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Novos Companheiros Paul Harris

60 JUNHO DE 2007

AGRACIADO:PAULO CesarCorazza, sócio doRC de Salto, SP,com uma safira.ENTREGUE POR:governador assis-tente ValdemirColleone.

AGRACIA-DOS: LUISda SilvaGaldino eMarcosAntônioRoque,compa-nheiros doRC de

Salto, SP, nas presenças de seus respectivos padrinhos,Valdemir Colleone e Enio Tomazini, e do presidenteArgemiro José Alves Siqueira.

AGRACI-ADOS:EDEMIRBricchesi,RenatoMartinsdeOliveiraeAdalbertoTelesi,do RCde Salto,

SP, na presença do presidente Argemiro José AlvesSiqueira. Com a entrega desses três, agora todos ossócios do clube detêm o título de Companheiro PaulHarris.

D.D.D.D.D. 43104310431043104310 D.D.D.D.D. 44804480448044804480

AGRACIADO: IAUCIRCarlos Marques, com-

panheiro do RC deGeneral Salgado, SP.

ENTREGUE POR: presi-dente Márcio Antonio

Castilho.

AGRACIADO:PEDRO PaschoalAun Bachiega,presidente do RCde São José do RioPreto-Sul, SP,acompanhado damulher, Marislei.ENTREGUE POR:governadorBeninho Dalto, na

presença da governadora assistente Sueli Kaiser.

D.D.D.D.D. 44904490449044904490

AGRACIADOS:LOURIVALda SilvaMelão, Mariade LourdesNogueira eJosé Carlosde Moura Pádua, do RC de Teresina-Rio Poti, PI.

AGRACIADO:JOÃO ManoelFarias,companheirodo RC de JoãoPessoa, PB.ENTREGUEPOR: governa-dor JoséJorge daRosa epresidente doRI, Bill Boyd.

D.D.D.D.D. 45004500450045004500

AGRACIADO:RICARDOMedeirosBarreto, nacompanhia damulher,Kleide.ENTREGUEPOR: EGDKleberToscano, sócio do RC de João Pessoa, PB e sogro doagraciado, na companhia da mulher, Lêda.

Page 63: Brasil Rotário - Junho de 2007

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 61

D.D.D.D.D. 45004500450045004500

AGRACIADA:FERNANDA LúciaNicéas Pires,companheira doRC do Recife-Espinheiro, PE.ENTREGUE POR:presidente Jarbasda Rocha Carva-lho.

D.D.D.D.D. 45504550455045504550

AGRACIADO:JOSÉ de Olivei-

ra Costa, sóciodo RC de Santa

Cruz deCabrália, BA.

ENTREGUE POR:governador IracyPereira Santos.

AGRACIADO:GOVERNADORIracy PereiraSantos, compa-nheiro do RC deGuanambi, BA.ENTREGUE POR:presidente Antô-nio CarlosColobó.

AGRACIADO:PAULO César

Fontes Matos,do RC de

Itabuna-Sul,BA.

ENTREGUEPOR: governa-

dor IracyPereira San-

tos.

D.D.D.D.D. 45604560456045604560

AGRACIADOS: Ojovem JoãoVitor SantiagoLage Nogueira,com um títuloPaul Harris, e suamadrinha, a EGDPatrícia Gon-çalves Noguei-ra, sócia do RCde Itaúna, MG,com um rubi.

ENTREGUE POR: EGD Guaracy de Castro Nogueira.

AGRACIADO:CHRISTIANGonçalves eSilva, com-panheiro doRC deItajubá-19 deMarço, MG.ENTREGUEPOR: presi-denteDjalma

Balducci, nas presenças de Néli Gonçalves e Silva,companheiro José Carlos Rodrigues e Helena Costa Maciel.

AGRACIADOS:MOACYR Luiz daSilva e DirceuMarques da Silva,do RC de Itaúna-Cidade Universitária,MG, nas presençasdo governadorHuáscar SoaresGomide e dopresidente RobertoJosé de Carvalho.

D.D.D.D.D. 45704570457045704570

AGRACIADO:ERONILDOPereiraFernandes,companheirodo RC do Riode Janeiro-Glória, RJ,entre ChristaBohnhof-Grühn, do RC do Rio de Janeiro, e o EGDBemvindo Dias, do RC do Rio de Janeiro-Tijuca.

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Novos Companheiros Paul Harris

62 JUNHO DE 200762 OUTUBRO DE 2005

D.D.D.D.D. 45904590459045904590

AGRACIADA:MARINARodrigues,com umacomendaBenfeitor daFundaçãoRotária.ENTREGUE

POR: diretor eleito do RI, Themístocles A. C. Pinho, naspresenças dos EGDs Jésus Rubens Soares e Temer Feres edo presidente do RC de Campinas, SP, Evaristo Giacomin.

D.D.D.D.D. 46004600460046004600

AGRACIADO:JOÃO Carlos

Souza de LimaFigueiredo, sócio

do RC de SãoSebastião, SP.

ENTREGUE POR:governador

Marco Antoniode Toledo Piza.

AGRACIADO:JOSÉ dosSantos,governadorassistente ecompanheirodo RC deCaraguatatuba-Poiares, SP.ENTREGUEPOR: governa-dor MarcoAntonio de Toledo Piza.

D.D.D.D.D. 46204620462046204620

AGRACIADA:MARIACristina CesarMartingo,presidente doRC de Salto dePirapora, SP.ENTREGUEPOR: governa-dor Valter

Zamur, EGD Gilberto Carvalho de Oliveira e governa-dor assistente Cassio Martingo.

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

AGRACIADO:VANDERLEILugli, compa-nheiro do RC deParanavaí, PR.ENTREGUE POR:governadoraMaria daPenha OliveiraSurjus.

D.D.D.D.D. 46804680468046804680

AGRACIADOS:LÉO HenriqueSchwingel,ex-presidentedo RC deSanta Cruz doSul, RS, eNedi WeberFontoura, domesmo clube.ENTREGUEPOR: governador Antonio Carlos Pereira de Souza.

D.D.D.D.D. 47104710471047104710

AGRACIADOS: LUIS InácioOctávio Rebelo da Costa,companheiro do RC deArapongas, PR, com umasafira, e sua mulher, AnaMaria, com um título PaulHarris.ENTREGUE POR: governa-dor Oswaldo AparecidoFávaro.

D.D.D.D.D. 47404740474047404740 AGRACIADOS: BÁRBARA Paludo eAlberto Stolt, do RC de Chapecó-Leste,SC, nas presenças do companheiro Jaime

Battisti, do presidente Pedro Lopes, da governadora ClaraPereira e do governador do distrito 4840, na Argentina,Hector Gabus.

Faça sua doação à Fundação Rotária do Brasil

62 JUNHO DE 2007

Page 65: Brasil Rotário - Junho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 63

RODRIGO

☺☺☺☺☺ O professor ao ensinaros verbos:

– Se és tu a cantar, dizes: “eucanto”. Ora bem, se é o teu irmãoquem canta, como é que dizes?

– Cala a boca, mano!

☺☺☺☺☺ – Joaquim, diga o presente doindicativo do verbo “caminhar”.

– Eu caminho, tu caminhas, elecaminha...

– Mais depressa!– Nós corremos, vós correis,

eles correm!

☺☺☺☺☺ Dois alunos chegam tardeà escola e vão dando as desculpas.Diz o primeiro:

– Acordei tarde, professor! Sonheique tinha ido à Polinésia e a viagemdemorou muito.

Ao que emenda o segundo:– E eu fui esperá-lo no aero-

porto!

☺☺☺☺☺ Um aluno de direito começaa fazer um exame oral. Pergunta oprofessor:

– O que é uma fraude?– É o que o senhor começou a

fazer agora.O professor, muito indignado:– Ora essa! Explique-se!– Segundo o Código Penal, co-

mete fraude todo aquele que seaproveita da ignorância do outropara prejudicá-lo.

Colaboração de Nelson Araújo(RC de Uberaba-Leste, MG –D.4770)

☺☺☺☺☺ Com a aproximação do inver-no, os índios foram perguntar aocacique:

– Chefe, o inverno este ano serárigoroso ou ameno?

Vivendo em tempos modernos,o cacique não tinha aprendido comseus ancestrais os segredos dameteorologia. Mas é claro que nãopoderia demonstrar insegurança oudúvida diante da tribo. Foi entãoque ele começou a olhar o céu, es-tendeu as mãos para sentir os ven-

tos e disse, num tom sereno e firme:– Teremos um inverno muito for-

te... É bom começarmos a juntarmuita lenha!

Na semana seguinte, preocupadocom sua previsão, foi à cidade e te-lefonou para o Serviço Nacional deMeteorologia. Disse o atendente:

– Sim, o inverno deste ano serámuito frio.

Sentindo-se mais seguro, o caci-que voltou à tribo e dirigiu-se nova-mente ao povo:

– É melhor recolhermos muita le-nha. Teremos um inverno rigoroso!

Dois dias depois, ligou novamen-te para o Serviço de Meteorologia eouviu a confirmação:

– Sim, este ano o inverno será ri-goroso!

Voltou ao povo e disse:– Teremos um inverno muito ri-

goroso. Recolham todo pedaço delenha que encontrarem, teremos queaproveitar até os gravetos!

Uma semana depois, ainda nãosatisfeito, ligou para o serviçometeorológico outra vez:

– Vocês têm certeza de que tere-mos um inverno tão rigoroso assim?

– Sim – responde o meteorologistade plantão. Neste ano teremos umfrio muito intenso.

– Como vocês têm tanta certeza?– É que este ano os índios estão

recolhendo muita lenha.

☺☺☺☺☺ Sentindo que seus subordina-dos não respeitavam sua lideran-ça, o chefe de um departamentoresolveu colocar uma placa na por-ta de seu escritório onde se lia:

Aqui quem manda sou eu.Depois de voltar de uma reunião,

viu o seguinte bilhete pregado juntoà placa: Sua esposa ligou mandan-do o senhor devolver a placa.

☺☺☺☺☺ Muito doente, o vovô italianofoi hospitalizado. Filhos, netos e bis-netos vieram de todos os cantos domundo para visitá-lo. Os médicosdeixaram que os parentes levassemo nonno para casa, e assim cum-prissem seu último desejo: o demorrer em sua própria cama, aolado dos entes queridos.

Em casa, as visitas foram se reve-zando para tentar consolar e darconforto ao nonno em seu derra-deiro momento. Eis que um aromamaravilhoso começou a vir da co-zinha, despertando o vovô: era anonna terminando de preparar umafornada de pastiére de grani italiani.Os olhos do nonno brilharam e elese reanimou, pedindo baixinho aobisneto que estava sentando ao ladoda cama:

– Piccolo mio, vai na cozinha epede um pedaço de pastiére pranonna...

O guri foi e voltou muito rápido.– E o pastiére? – perguntou o

vovô.– A nonna disse que non!– Ma per que non? Porca misé-

ria, ma que vécchia desgraciata!O que a nonna falô?

– Ela disse que é pro velório!

Colaboração de Marcos Buim(RC de São Caetano do Sul-Olím-pico, SP – D.4420).

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64 JUNHO DE 2007

Cartas& Recados

Cartas recebidas pela diretoriada Brasil Rotário:

Do EGD Antonio Hallage, cum-primentando os dirigentes da revistapela “excelente iniciativa da trans-missão, via Brasil Rotário WebTV, daentrevista com o presidente BillBoyd. Acessível a qualquer rotaria-no que possa conectar-se à inter-net, permitiu aos muitos compa-nheiros que não conheciam nossomaior dirigente fazer contato comele. Foram muito boas e apropria-das as perguntas formuladas, emelhor ainda as respostas – gra-ças à simplicidade que caracterizao presidente Boyd. Menção espe-cial à tradução do companheiroCarlos Fróes, que deu ao programaatualidade e realismo.

Parabéns. Continuem com as

entrevistas. Temas e potenciais en-trevistados não faltam”.

� � �

De João Paulo Baccara Araújo,presidente da Hemobras – EmpresaBrasileira de Hemoderivados eBiotecnologia:

“Venho, pelo presente, manifes-tar minha satisfação com a publica-ção de matéria alusiva às atividadesda Hemobras na edição de abril do

ano em curso na revista BrasilRotário. A redação da matéria con-templou os mais diversos ângulosda atuação de nossa instituição,constituindo-se, assim, num ricomaterial de apresentação de nos-sas atividades para todos os públi-cos de nosso interesse. Informamosaqui que, inclusive, já temos utiliza-do tal material em nossas divulga-ções e visitas de caráter institucionale que o mesmo, além de bem infor-mar, sempre causa impacto positivoem nossos interlocutores.

Por fim, publico aqui nosso agra-decimento pelo trabalho que foidesenvolvido – com total correçãoe apuro – ao mesmo tempo emque solicito que sejam encaminha-dos meus cumprimentos ao jorna-lista Isaltino Bezerra, autor do refe-rido texto”.

DELEGADOS DOS 530 distritos rotários presentes ao Conselho de Legislação

de 2007, realizado de 23 a 27 de abril na cidade de Chicago, EUA.

Plácido Quinzane, sócio fundador do RCde São Bernardo do Campo-RudgeRamos, SP (D.4420).

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Virgílio Cirilo Georg, sócio do RC doRio de Janeiro, RJ (D.4570).

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EGD José de Arruda Madureira, sóciodo RC de Sorocaba, SP (D.4620).

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EGD Pier Lorenzo Marchesini, governa-dor 1979-80 e desde 1996 sócio ho-norário do RC de Campo Alegre, SC(D.4650).

Notícia de última horaNo fechamento desta edição, o EDRI Themís-tocles Pinho informou que já confirmaram pre-sença no Instituto de Belém os rotarianos dosseguintes países: Argentina, Chile, Equador,EUA, Guatemala, Paraguai, Peru, RepúblicaDominicana e Venezuela, e mais os companheiros de língua portuguesa dealém-mar que participarão do encontro da CIP/Plop.

SaudadesSaudades

CORREÇÃOErramos na edição de maio ao atribuir ao companheiro Otoniel dos Santos Neto aautoria da matéria “Porto Alegre rende-se à simpatia do casal Boyd”. O texto dacobertura da visita do casal presidente do RI à capital do Rio Grande do Sul foienviado por Eduardo de Carvalho Borba, jornalista e sócio do RC de Porto Alegre,RS (D.4680).

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