Brasil Rotário - Janeiro de 2007

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Edição nº 1.015 da revista Brasil Rotário. Janeiro de 2007.

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Capa: Foto Keystone

Pág. 0404040404

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

SEÇÕES

38 Coluna do Chairman da FR

40 Rotarianos que são notícia

41 Informe do RI aos rotarianos

42 Interact e Rotaract

45 Livros

46 Autores rotarianos

47 Distritos em revista

59 Senhoras em ação

60 Novos Companheiros Paul Harris

63 Relax

64 Cartas e recados

●●●●● Saudades

VERSÃO EM inglês docartaz do RC de San-tos-José Bonifácio queganhou o primeiroprêmio da promoçãomundial do RotaryInternational

Pág. 1616161616 MENINA BENEFICIADApelo Projeto 3-H de

fazendeiros romenos

Pág. 2020202020 O NAVIO New Amsterdam trouxe os rotarianos doexterior para a Convenção do RI de 1948, realizadano Rio de Janeiro

Pág. 1818181818 EGD JOPER Padrão doEspírito Santo (D.4570)

declarou no InstitutoRotário de Atibaia que a

água potável será um dosgrandes problemas do

século 21

04 RC brasileiro conquistaprêmio internacional

05 Mensagem do PresidenteWilliam B. Boyd

06 Redescobrindo a Colômbiapelo IGESerafim Carvalho Melo

09 Conscientização, objetivopermanenteCarlos Enrique Speroni

10 Qual o seu papel no Rotary?Alberto Bittencourt

12 A estrela Mia Farrowilumina a luta contra a pólioVince Aversano

16 Fórmula para o sucessoJenny Llakmani

18 Ênfases presidenciaisno Instituto de Atibaia – IINewton Camargo Moraes

20 As Anas do RotaryFernando Reis de Souza

25 A imagem pública do RotaryRoberto Petis Fernandes

28 Nos bastidores da notíciaLindoval de Oliveira

31 Destaques das deliberaçõesdo Conselho de Curadores da FR

32 Conheça melhor os programasdo Rotary destinados aos jovensMeg Shreve

37 A erradicação da pólio e ocomprometimento dos paísesainda endêmicosVukoni Lupa-Lasaga

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2 JANEIRO DE 2007

Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de maiselevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do BrasilÉTICA

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2006-2007CONSELHO DIRETOR2006-2007

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DAFUNDAÇÃO ROTÁRIA,2006-07

CHAIRMAN

Luis Vicente Giay

CHAIRMAN-ELEITO

Bhichai Rattakul

VICE-CHAIRMAN

Mark Daniel Maloney

CURADORES

Carolyn E. JonesDong Kurn LeeGlenn E. Estess, Sr.Jayantilal K. ChandeJonathan B. MajiyagbeK.R. RavindranMichael W. AbdallaPeter BundgaardRobert S. ScottRon D. BurtonRudolf HörndlerSakuji Tanaka

PRESIDENTE

William B. Boyd

PRESIDENTE-ELEITO 2007-08

Wilfrid J. Wilkinson

VICE-PRESIDENTE

Jerry L. Hall

TESOUREIRO

Frank N. Goldberg

DIRETORES

Anthony F. de St. DalmasBarry RassinCarlos E. SperoniDonald L. MebusHorst Heiner HellgeIan H. S. RiseleyKjell-Åke ÅkessonKwang Tae KimMasanobu ShigetaMichael K. McGovernNoraseth PathmanandÖrsçelik BalkanRaffaele Pallotta d’AcquapendenteRobert A. Stuart, Jr.Yoshimasa Watanabe

DISTRITO 4310José Domingos ZancoRotary Club de Americana-Integração, SP

DISTRITO 4390Carlos Fernandes de Melo FilhoRotary Club de Aracaju-Norte, SE

DISTRITO 4410Pedro Carlos SabadiniRotary Club de Colatina-São Silvano, ES DISTRITO 4420Marcelo Demétrio HaickRotary Club de Santos-Praia, SP

DISTRITO 4430Paulo Eduardo de Barros FonsecaRotary Club de São Paulo-Liberdade, SP

DISTRITO 4440Adão Alonço dos ReisRotary Club de Várzea Grande-Centro, MT

DISTRITO 4470Gener SilvaRotary Club de Araçatuba-Oeste, SP

DISTRITO 4480Beninho DaltoRotary Club de Catanduva, SP

DISTRITO 4490Júlio Jorge D’Albuquerque LóssioRotary Club de Fortaleza-Meireles, CE

DISTRITO 4500José Jorge Indrusiak da RosaRotary Club de João Pessoa, PB

DISTRITO 4510Alonso Campoi Padilha Jr.Rotary Club de Bauru-Norte, SP DISTRITO 4520Domingos SoutoRotary Club de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MG

DISTRITO 4530Luiz Gustavo Kuster PradoRotary Club de Brasília-Lago Norte, DF

DISTRITO 4540Nivaldo Donizete AlvesRotary Club de Franca-Imperador, SP

DISTRITO 4550Iracy Pereira SantosRotary Club de Guanambi, BA

DISTRITO 4560Huáscar Soares GomideRotary Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG DISTRITO 4570Waldir Nunes RibeiroRotary Club de Nilópolis, RJ DISTRITO 4580José Eduardo MedeirosRotary Club de Juiz de Fora, MG DISTRITO 4590Anthony KasendaRotary Club de Atibaia, SP

DISTRITO 4600Marco Antonio Toledo PizaRotary Club de Aparecida, SP

DISTRITO 4610Clóvis Tharcísio PradaRotary Club de São Paulo-República, SP

DISTRITO 4620Valter ZamurRotary Club de Sorocaba-Manchester, SP

DISTRITO 4630Maria da Penha Oliveira SurjusRotary Club de Paranavaí-Moema, PR

DISTRITO 4640Dalva Figueiredo dos Santos RigoniRotary Club de Cascavel-União, PR

DISTRITO 4650Sergio dos Santos CorreaRotary Club de Herman Blumenau, SC

DISTRITO 4651Eloir André KuserRotary Club de Araranguá, SC DISTRITO 4660Jayme Maia PereiraRotary Club de Santa Maria-Sul, RS DISTRITO 4670Ana Glenda Viezzer BrussiusRotary Club de Canela, RS

DISTRITO 4680Antonio Carlos Pereira de SouzaRotary Club de Porto Alegre, RS

DISTRITO 4700Eronilde RibeiroRotary Club de Passo Fundo-Norte, RS

DISTRITO 4710Oswaldo Aparecido FavaroRotary Club de Bela Vista do Paraíso, PR

DISTRITO 4720Adélio Mendes dos SantosRotary Club de Ananindeua, PA

DISTRITO 4730Paulo Augusto ZanardiRotary Club de Curitiba-III Milênio, PR

DISTRITO 4740Clara Frida PereiraRotary Club de Otacílio Costa, SC

DISTRITO 4750Joel Rodrigues TeixeiraRotary Club de Niterói-Pendotiba, RJ

DISTRITO 4760Adauto Mansur ArabeRotary Club de Belo Horizonte-Santo Agostinho, MG

DISTRITO 4770Johannes Alphonsus Maria KasbergenRotary Club de Uberaba, MG DISTRITO 4780Antonio PlanellaRotary Club de Livramento, RS

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BRASIL ROTÁRIO 3

Ano 82 Janeiro, 2007 nº 1015

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2005-07Diretoria ExecutivaPresidente: Roberto Petis FernandesVice-Presidente de Operações:Jorge Costa de Barros FrancoVice-Presidente de Administração:Guilherme Arinos Lima Verde deBarroso FrancoVice-Presidente de Finanças:José Maria Meneses dos SantosVice-Presidente de Planejamento/Controle:Ricardo Vieira L. M. GondimVice-Presidente de Marketing:José Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInstitucionais:Carlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente Jurídico:Carlos Henrique de Carvalho FróesMembros Efetivos:Adelia Antonieta VillasAmérico Matheus FlorentinoAntonio HallageFernando A. Quintella RibeiroFernando A. P. MagnusFlávio A. Queiroga MendlovitzJosé Moutinho DuarteMembros Suplentes:Bemvindo Augusto DiasPedro Maes CastellainGerente Executivo:Edson Avellar da Silva

ASSESSORESAbel Mendes Pinheiro JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Cleofas Paes de Santiago (CER)Edson Schettine de Aguiar (Cultural)Eduardo Álvares de S. Soares (Sul)Enrique Ramon Perez Irueta (Traduções)Geraldo Lopes de Oliveira (Especial)Jorge Bragança (Sudeste)José Augusto Bezerra (Nordeste)Valério Figueiredo R. de Souza(Nordeste)Waldenir de Bragança

CONSELHO FISCAL 2006-2007Membros Efetivos:Jorge Manuel R. Monteiro(Coordenador do CF)Antônio Vilardo (Secretário)Haroldo Bezerra da CunhaMembros Suplentes:Dulce Grünewald Lopes de OliveiraGeraldo da Conceição

CONSELHO CONSULTIVOMembros NatosEfetivos:Governadores 2006-07Suplentes:Governadores eleitos 2007-08

CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVOPresidente: Roberto PetisFernandesSecretário: Edson Avellar da SilvaMembros:Lindoval de OliveiraNuno Virgílio NetoLuiz Renato Dantas Coutinho

CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO● Roberto Petis Fernandes● Carlos Henrique de Carvalho Fróes● Carlos Jerônimo da Silva Gueiros● Guilherme Arinos Lima Verde

de Barroso Franco● Jorge Costa de Barros Franco● José Alves Fortes● José Maria Meneses dos Santos● Ricardo Vieira L. M. Gondim

DIRETOR RESPONSÁVEL: Roberto Petis Fernandes

EDITOR: Lindoval de Oliveira - Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144

REDAÇÃO E DEPTO. DE MARKETING: Av. Rio Branco, 125 - 18ºandar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20040-006 - Tel: (21) 2509-8142;Fax: (21) 2509-8130.

E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]

REDAÇÃO: Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, MariaCristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto eRenata Coré.

DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira

IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro

HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br

* As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário

CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

CONSELHO EMÉRITO

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05Carlos Enrique Speroni(Buenos Aires-Argentina)DRI 2005-07

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

COBRANÇAPara agilizar a comunicaçãocom o Departamento de Co-brança, queiram utilizar o se-guinte e-mail:

[email protected]

As primeiras palavras desse nosso encontro men-sal são para desejar ao amigo um 2007 marcadopor contínuas alegrias, graças às novas e expres-

sivas conquistas nos campos pessoal e profissional.

● Esta edição começa com a notícia do prêmio interna-cional ganho pelo mais novo clube do distrito 4420, oRC de Santos-José Bonifácio: primeiro lugar na pro-moção do RI para elevar a imagem pública da nossainstituição.● A matéria de capa é a entrevista com a consagradaatriz Mia Farrow, que contraiu a poliomielite aos noveanos de idade e hoje é uma aliada do Rotary na campa-nha Polio Plus.● O mês dedicado pelo RI à Conscientização Rotária éfocalizado com muita propriedade pelo diretor Speroniem sua coluna, e também no artigo do EGD AlbertoBittencourt, Qual o seu papel no Rotary?

● Conheça aspectos novos da Colômbia no interessan-te relato do companheiro Serafim Carvalho Melo, doRC de Cuiabá, líder de um IGE nesse país vizinho. Vocêvai se surpreender.● Completando o ciclo das conclusões dos gruposde trabalho no recente Instituto de Atibaia, o EGDNewton Camargo Moraes (D.4600) reporta as deci-sões dos temas Preservação dos Recursos Hídricos,Saúde e Fome, e Família Rotária. É texto parareciclagem dos conhecimentos sobre a nossa orga-nização.● Recuemos no tempo e nos deliciemos com As Anas doRotary, a história da luta das mulheres pelo direito deingressar em nossa instituição e a valiosa contribuiçãoque têm prestado. O texto coloquial de Fernando Reisde Souza, do RC do Recife, ganha contornos suaves emcertos momentos, sendo vibrante em outros para nospassar a determinação dessas mulheres guerreiras nabusca de seu objetivo. É leitura para um fôlego só.● Destaque para o artigo de Roberto Petis Fernandes,presidente da cooperativa que edita a BR, ao se ocu-par de uma das ênfases do presidente Bill Boyd: Ima-gem Pública do Rotary. O autor fornece dicas precio-sas para se obter êxito nessa importante missão.● Na edição anterior, publicamos a preocupante esta-tística do RI sobre o envelhecimento do quadro social.Nesta edição há duas matérias que lançam luz no as-sunto: na seção Informe do RI aos rotarianos e em Co-nheça melhor os programas do Rotary, cuja autora foi esta-giária da The Rotarian.● Estamos satisfazendo a curiosidade de muitos lei-tores em Bastidores da Notícia, quando revelamosas diversas etapas na editoração da Brasil Rotário.Confira.

“O futuro pertence àqueles que acreditam na belezade seus sonhos”. ELEANOR ROOSEVELT

L.O.

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4 JANEIRO DE 2007

● Ao assumirmos a liderança do D.4420neste ano rotário, tivemos como objetivoprincipal fomentar a motivação e a criativi-dade entre os clubes de nosso distrito.

Nesse sentido, os nossos clubes par-ticiparam ativamente do subsídio espe-cial de Imagem Pública, e dentre as vári-as iniciativas, a do cartaz do RC de San-

RC brasileiro conquistaprêmio internacional

Oclube santista foi muito feliz

na concepção do cartaz vi-torioso, nas dimensões da peça

(10 X 15 metros) e na escolha do local parasua exibição, ao lado do terminal de passa-geiros do mais importante porto da Améri-ca do Sul, e numa época em que se reali-zam os principais cruzeiros marítimos, emque cerca de 500.000 passageiros estarãoem processo de embarque ou desembar-que em diversos navios.

Além disso, navios de 60 diferentes ban-deiras transitam diariamente pelo canalinterno do porto, e cerca de 5.000 cami-nhões e 1.000 outros veículos passam pordia defronteao cartaz.

Essa conquis-ta é ainda maissignificativa senos lembrar-mos que a pro-moção foi rea-lizada interna-cionalmente eque o Rotarypossui mais de 32 mil clubes espalhados pe-los cinco continentes.

Mensagem do governador Marcelo Demétrio Haick

O primeiro lugar na promoção do Rotary International para a imagem pública da organiza-

ção, coordenada pelo Grupo de Desenvolvimento de Relações Públicas do RI em 2006-

07, foi ganho pelo RC de Santos-José Bonifácio, a mais nova unidade do distrito 4420

tos-José Bonifácio mereceu o lugar dedestaque pela combinação de cria-tividade e ousadia.

Parabéns aos companheiros danossa mais nova unidade. Parabénsao presidente Virgílio Gonçalves PinaFilho. Parabéns ao rotarismo brasilei-ro por esta conquista!

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BRASIL ROTÁRIO 5

WILLIAM B. BOYD

Presidente 2006-07 do RI

Mensagem do

PresidenteCAROS COMPANHEIROS,

NA REDE

Para ler os pronunciamentos e

notícias do presidente

do RI Bill Boyd, visite sua

página no endereço

www.rotary.org/president/boyd

Quando alguém nos pergunta o que é o Rotary, temos, às vezes, dificuldadeem fornecer uma resposta pronta e precisa. O Rotary é muitas coisas:amizade e companheirismo, compreensão e cooperação internacional, éticaprofissional e liderança comunitária. A soma de todos esses fatores le-vou-nos ao Rotary, e nos fazem permanecer nele.

Mas antes de tudo, e em primeiro lugar, Rotary é serviço. É Dar de SiAntes de Pensar em Si. O Rotary foi fundado com base no companheirismo, maslogo evoluiu para uma organização que congregou as pessoas desejosas de servir– com mais qualidade, eficiência e mais prazer do que teriam se agissem sozi-nhas. Pertencemos a clubes, e através deles podemos ajudar o próximo. Esta é arazão de sermos rotarianos. As quatro Avenidas de Serviços são e continuarão acentralizar o trabalho do Rotary. São elas que nos possibilitam escolher, de for-ma equilibrada, os projetos de serviços que atenderão ao objetivo do Rotary.

Através das avenidas de Serviços Internos, Profissionais, Comunitários e In-ternacionais, mantemos altos os ideais rotários. Cada projeto que realizamos –seja a reforma de um parquinho para crianças, a perfuração de um poço, a alfabe-tização de um adulto, ou a imunização de uma criança contra a pólio – transfor-ma o mundo num lugar melhor, mais saudável e mais feliz para se viver.

E isso demonstra aos outros que, a longo prazo, nós não fazemos sucessoprofissional apesar do nosso engajamento naquilo que está correto – mas porcausa disso.

Tudo o que realizamos no Rotary é em apoio ao seu objetivo. Quando traba-lhamos para fortalecer a Fundação Rotária, provemos recursos adicionais parapermitir mais serviços. Quando trabalhamos em prol do desenvolvimento doquadro social, obtemos mais mãos para realizar os nossos projetos.

Mesmo mantendo inalterados os princípios básicos, como os Objetivos doRotary e as quatro Avenidas de Serviços, nossa organização evoluiu no tem-po, sempre na busca da melhoria e aperfeiçoamento das maneiras de comoalcançar nossas metas. O Plano de Liderança dos Clubes é uma dessas ferra-mentas. Ele nos enseja organizar nossos clubes com maior eficiência, permi-tindo que cada um desenvolva o seu pleno potencial, em cada uma das quatroAvenidas de Serviços.

A simplificação da estrutura dos clubes nos libera mais tempo, energia e re-cursos para cumprir o efetivo papel do Rotary, que é, e sempre será, o serviço. Amanutenção do nosso engajamento nas quatro Avenidas de Serviços constituinão só uma homenagem àqueles rotarianos que as guiaram no passado, mastambém uma forma de Mostrar o Caminho às gerações vindouras.

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Serafim Carvalho Melo*

Trabalho há mais de uma década pela Inte-

gração Regional do Centro-oeste Sul-ame-ricano, uma região formada por Paraguai,norte da Argentina, norte do Chile, sul doPeru, centro-oeste e noroeste brasileiros epor toda a Bolívia. Este trabalho começou

com uma reunião interclubes entre os RCs de Cáceres,no Mato Grosso (D.4440), e de Santa Cruz de laSierra, na Bolívia (D.4690) realizada na cidade bolivi-ana em setembro de 1992. No ano seguinte, comoque dando seqüência a esse projeto, a Federação dasIndústrias de Mato Grosso promoveu a Viagem pelaIntegração Sul-americana [N.E.: na qual, com a ajudade RCs dos países vizinhos, Serafim e outros compa-nheiros brasileiros chegaram até o Pacífico, por terra,passando por Bolívia, Chile e Peru]. Aquilo foi comoque redescobrir a América, tal o potencial de merca-do complementar existente e ainda praticamenteinexplorado da região.

O IGE, o nosso Programa de Intercâmbio de Gru-pos de Estudos, seleciona anualmente, em cada dis-trito, um grupo de cinco pessoas, formado por umlíder rotariano e quatro profissionais não-rotarianos,que fazem uma viagem de intercâmbio a distritosrotários de outros países. Selecionado para ser o líderde um desses grupos formados em meu distrito parauma viagem à Colômbia, tive a oportunidade de co-

nhecer parte desse país da periferia norte do nosso con-tinente, que faz fronteira com o Brasil no Amazonas. Aviagem seria como uma extensão da outra, realizadaem 1993 – mais uma vez através do Rotary, e nova-mente com o objetivo da integração continental.

A essência de um paísNessa viagem do IGE, tive a oportunidade de conhe-

cer a Colômbia a partir da essência de qualquer país: afamília. Como fomos hospedados nas casas de compa-nheiros do país visitado, como sempre ocorre nas via-gens de IGE, tivemos a oportunidade de conhecer oscolombianos na intimidade de seu lar, de seu trabalho ede seus Rotary Clubs, conhecendo seus hábitos, costu-mes, seus relacionamentos profissional e social e a pró-pria história das cidades, das regiões visitadas, do povo edo país.

No Brasil, por meio da imprensa internacional, sem-pre recebemos notícias a respeito da ação das Farc [N.E.:as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, princi-pal grupo de guerrilheiros do país, hoje financiado pelonarcotráfico e formado por mais de 17 mil membros], oscampos de produção de folha de coca, os cartéis dadroga e os atentados na capital do país, Bogotá, e emcidades importantes como Medellín e Cali. No entanto,a Colômbia que o IGE me possibilitou conhecer é muitodiferente da que costuma aparecer nos jornais e na TV.

É verdade que a guerrilha assombra o país há quase48 anos, que existiram os cartéis da cocaína, uma droga

Redescobrindo

a Colômbiapelo IGE

Em viagem ao país vizinho,

brasileiros conheceram as maravilhas

da cultura e da geografia locais e o

intenso trabalho social que os

rotarianos de lá estão realizando

6 JANEIRO DE 2007

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que ainda é plantada no país, e que existem as Farc –atualmente um movimento guerrilheiro sem ideologia,mantido pelo narcotráfico e implacavelmente combati-do pelo exército colombiano. Mas não é menos verda-de que lá também existe um povo gentil, alegre, traba-lhador, solidário e educado, em todos os sentidos – opaís tem um índice de apenas 8% de analfabetos.

A alimentação dos colombianos é bem parecida coma nossa, à base de arroz, feijão e carnes. O país possuimuitas cidades com população em torno de 600 milhabitantes, todas organizadas, limpas e com alta quali-dade vida, como se pode constatar visitando Cúcuta, nafronteira com a Venezuela, ou Bucaramanga, no centrodo país, que possui nada menos de 84 parques, umaverdadeira cidade verde. Em Montería, o principal as-sunto é o gado, e ainda existem cidades praianas comoSanta Marta, no extremo norte, Barranquilla – a capitaldo carnaval colombiano – e Cartagena das Índias, cari-nhosamente denominada pelos colombianos de curralitode piedra por causa de seus 11 quilômetros de mura-lhas. Todas as cidades citadas acima são capitais de de-partamentos (as divisões político-administrativas do país,como são os estados aqui no Brasil) e fizeram parte donosso roteiro de visitas, realizadas em ônibus através delinhas regulares ou não.

A Colômbia é um país de cinco regiões diferentes:Atlântico, Caribe, Andes, Amazônia e Pacífico. O mar

do Caribe, com suaságuas cristalinas emornas, estende-sepor extensas praiasde areia fina. Berçoda história da ocupa-ção e da libertação docontinente – expostaem seus museus, pra-ças, ruas, monumen-tos e centros históri-cos – lá também exis-tem centros de exce-lência em ensino, re-presentados por uni-versidades públicas eprivadas.

Visitar cidades como Cartagena das Índias é conhe-cer in loco o palco onde aconteceu, do final do século15 até o século 19, a ocupação, usurpação e liberta-ção do continente do jugo espanhol. Conhecer estahistória é muito importante para quem fala da Inte-gração Regional Sul-americana, porque ela ainda é re-ferência para o povo colombiano, que cultua comoninguém a memória de seus heróis, como SimonBolívar – o Libertador – e Santander, que juntos inicia-ram a epopéia da libertação da América.

A Colômbia

que o IGE me

possibilitou

conhecer é

muito diferente

da que costuma

aparecer

nos jornais

e na TV

RUA DO centro deCartagena, uma cidadehistórica cercada por 11quilômetros de muralhas

BRASIL ROTÁRIO 7

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O Rotary na ColômbiaO programa de visitas às cidades por onde passa-

mos, sempre guiados por pelo menos um rotarianolocal, foi intenso, e aconteceu entre os dias 27 de abrile 31 de maio de 2006. Neste período, visitamos ór-gãos de imprensa, os governos regionais e municipaise alguns teatros em Cartagena das Índias e Barranquilla.Nesta cidade, assistimos no Teatro Municipal Amirade la Rosa a um concerto da Orquestra Sinfônica deCastilla y León da Espanha em comemoração aos 500anos de Colón na América. Além disso, fomos conhe-cer indústrias, um frigorífico, centros de pesquisa, aCâmara de Comércio e Indústria, portos marítimos efluviais, mina de níquel, universidades, pontos históri-cos como a Quinta de San Pedro Alexandrino, na ci-dade de Santa Marta – onde se encontram os restos

mortais de Simon Bolívar – e, natu-ralmente, as obras dos 21 RotaryClubs que nos recepcionaram ao lon-go de toda a visita.

Em todos os clubes rotários colom-bianos visitados, observamos umapreocupação muito grande com as cri-anças e o futuro do país. Predomi-nantemente, os trabalhos que vêmsendo realizados por eles estão volta-dos para a assistência à infância nosmais diferentes aspectos, que vão deprojetos permanentes, como a escolaCentrabilitar, em Bucaramanga, quehá 18 anos cuida de crianças surdas emudas; ao trabalho feito com aCorporación Acción por BolívarActuar, que atua em parceria comos Rotary Clubs de Cartagena das Ín-dias; as escolas para alfabetização decrianças e adultos em Santa Marta;o projeto Los Niños de Papel, deBucaramanga, apoiado pelos clubesrotários da cidade, e cujo modeloestá sendo adotado em outras cida-des do país.

Visitamos também o hospital para crianças com de-ficiência cardíaca de Barranquilla, cidade onde fomosconhecer o conjunto de música e dança Los Tambo-res de la Paz, formado por meninos e meninas de ruaque já são verdadeiros artistas, e outros trabalhos im-portantes nesta e nas demais cidades visitadas. Alémdisso, visitamos museus em Barranquilla e Cartagenadas Índias. Nesta, no Museu Municipal, constatamosem documentos históricos que os ferozes índioscaribenhos são originários do centro do continente,ou mais precisamente: do estado de Mato Grosso.

Tudo isto foi uma verdadeira aula de história, decivismo, de espírito humanitário e de solidariedade –e mostrou o quanto ainda desconhecemos sobre osnossos vizinhos.

*O autor é presidente do RC de Cuiabá, MT (D.4440).

A EQUIPE brasileira em frente à Creche Los Ciruelos,em Cartagena: um dos muitos projetos dosrotarianos colombianos voltados à infância

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BRASIL ROTÁRIO 9

CARLOS ENRIQUE SPERONIColuna do Diretor do

Rotary International

Nosso querido Paulo Viriato costumavarepetir, com a força de suas profundasconvicções, que: “No Rotary, todas as

posições alcançadas são transitórias; o títulomais elevado e permanente é ser rotariano”.

E quanta verdade transmitia em seu entu-siasmo! Tanta quanto as acepções que o ter-mo rotariano tem a partir dos diferentes pon-tos de vista compreendidos em nossa análise.

Muitos somos o que sustentamos: que a par-te essencial de nossa organização não está noConselho Diretor e nem nos governadores dedistrito ou presidentes dos clubes e, sim, nossócios que a integram.

Por esse motivo, o Rotary cobra de quemse incorpora à sua vida institucional que con-tinue sendo coerente e fiel às suas idéias po-líticas e convicções religiosas. Dessa forma,o Rotary resguarda integralmente a persona-lidade moral dos indivíduos, em cujo foro íntimo nãoquer e nem deseja entrar mas – muito pelo contrário– fixa como cobrança pelo seu ingresso e permanên-cia na vida rotária a prática de suas crenças com ab-soluta e total liberdade, como pessoas responsáveis,bem informadas e possuidoras de sólidos princípiosmorais e éticos, e como cultores, também, de umaprofunda convicção pela plena vigência da liberdade,da democracia e da justiça.

Conseqüentemente, o rotariano é possuidor de umacadeia de crenças cujos elos são a verdade, a família,a tolerância que respeita outras opiniões e o culto àlealdade, dentro de uma atitude amistosa, gerada pelaespontaneidade.

Um ilustre pensador rotariano e argentino, o EGDRicardo E. Sagarzazu (D.4880) definiu combrilhantismo:

“Se no momento em que começa a descer a ladeirada vida, o andarilho deixou semeado algo no campo doServiço, o Rotary o remunera com liberalidade, pagan-do um valor centuplicado, fortalecendo, assim, passosque já estavam se tornando vacilantes. Também lheenriquece a alma, derramando um ouro não profanadopor nenhuma moeda, porque é ouro sobre o aço – Eibare Toledo (N.E. Cidades produtoras de ouro e de aço,respectivamente, na Espanha) – conjunto de metaissobrepostos, reunidos pela ponta de um punzón (N.E.Instrumento de fundição para puncionar, gravar ou fu-rar). Sim, é isso mesmo: ouro sobre aço”.

Conscientização, objetivo permanente

Da análise destas considerações fica bem clara a im-portância da nossa organização perante a sociedade; masqual é o nosso papel como rotarianos?

Para que assim seja, deveremos tomar consciênciade nossas responsabilidades e, também, de nossos di-reitos. E estes porque, como privilégios que são, noscolocam diante daquelas responsabilidades e tambémdo cenário de privações, falências e mesquinharias,nos quais se desenvolve boa parte de nossos seme-lhantes e que nos convocam a agir.

Não serão atos de heroísmo ou sobre-humanos;serão atitudes realistas e voluntárias impostas a nósmesmos, entendendo e assumindo os valores do Ro-tary que nos impulsionam a prestar serviços aos de-mais. Devemos nos conscientizar, de forma definiti-va, do compromisso que assumimos quando alguém– o nosso padrinho – nos convidou para nos incor-porarmos a uma organização que deu novos hori-zontes a nossas vidas. Estamos falando de horizon-tes seguramente diferentes daqueles que conhecía-mos até então.

Devemos nos conscientizar da realidade que nossaanálise crítica faça a respeito da forma como cumpri-mos essas expectativas ou a que distância estamos dealcançá-las.

Nunca será tarde – e nem desperdiçaremos nossosesforços – se continuarmos empenhados no cumprimentodo objetivo que nos impusemos no momento em queassumimos aquele compromisso.

NINJA

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10 JANEIRO DE 2007

Tema do mês○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Conscientizar é dar,tomar ou ter consciência dealguma coisa. Portanto, terconsciência é sinônimo deter noção, idéia, ciência ouconhecimento. No caso doRotary, essa conscientizaçãose processa, por exemplo,quando o rotariano pro-cura mostrar à comunida-de os riscos da poluiçãoambiental, ou quando elemesmo passa a reconhecer suas responsabilidadessociais ou a necessidade que um país tem de líderesconscientes para dirigi-lo. Em outras palavras, podemosdefinir a ação de conscientizar como saber; fazer saber;saber fazer; e fazer fazer.

Filosoficamente, conscientização é o nosso reconhe-cimento de que não estamos isolados ou separados doresto do mundo. Quanto maior for o nível de consciên-cia de cada indivíduo, maior será o seu sentimento deunião com o todo.

Mas e a consciência rotária, especificamente? O que é?

Eu sou o RotaryCreio firmemente que a consciência rotária é a percep-ção de que cada um, dentro da sua singularidade, éunido ao coletivo, ao todo que é o Rotary. É o senti-

Alberto Bittencourt*

mento de que os valorescoletivos da comunidaderotária – representados portudo que ela defende, pre-ga e tem por objetivos – sãoos valores de cada rotariano,e tudo que eles pensam,falam e fazem. A consciên-cia rotária permite que orotariano se sinta um sócom a filosofia do movimen-to criado por Paul Harris,

um estado expresso na afirmação: “Eu sou o Rotary”.Por tudo isso, a conscientização rotária é o ato ou

efeito de viver todos os dias sob a inspiração dos ideaisrotários. Significa que o rotariano tem integrado dentrode si a consciência plena de que em todas as ações –seja no companheirismo, seja nos serviços ou ao darsua contribuição espontânea para a Fundação Rotária –ele está construindo a paz e a compreensão entre ho-mens e nações.

Para saber como atingir essa consciência rotária, po-demos fazer uma analogia entre o Rotary e uma peçade teatro. No caso do teatro, o roteiro trata de umagama variada de experiências, que podem ir da comé-dia ao drama, passando pelo suspense. No entanto, senão houver conscientização, os participantes simples-mente não se concentram em seus papéis (e não se

A consciência rotária é a percepção deque cada um, dentro da sua singularidade,é unido ao todo representado pelo Rotary

Ninja

Como atores numa peça de teatro, cada um de nós deve terconsciência plena de sua atuação como rotariano

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entendem). No fim das contas, os atores acabam inter-ferindo nas tarefas do pessoal dos bastidores, enquantoos músicos dão palpite no trabalho dos iluminadores eassim por diante.

Como numa grandepeça de teatro ou numa or-questra, no Rotary é preci-so que haja integração eharmonia, e que todos es-tejam sintonizados com osobjetivos do coletivo. Isso éconscientização rotária, epara que ela exista, são ne-cessários três requisitos:

1. Descubra ereconheça seu papelFaça as seguintes reflexões:“O que estou fazendo noRotary? Qual é o meu pa-pel aqui? O que eu repre-sento para o clube? Qual a

minha participação como membro do Rotary Internati-onal?” Como sabemos que o tempo é o nosso bem maisprecioso, avalie como você gasta as suas horas dentrodo Rotary – e se isso está sendo realmente proveitoso.

2. Aprenda suas falasComo numa peça de teatro, depois de identificar seupapel e decorar seus diálogos, é preciso conhecer tam-bém as falas dos outros personagens. Desenvolva seupotencial, estude, aprenda. Deixe que seus talentos na-turais evoluam e que suas capacidades adquiridas semanifestem. Da mesma forma, conheça os trabalhos eprogramas, as metas e sonhos de seu clube, e entreem sintonia com os objetivos do Rotary International.Isso significa adquirir Informação Rotária, o mais im-portante requisito de todo o processo de conscien-tização.

3. Confie e respeite as escolhas dos outrosTudo deve ser feito em harmonia com os demais partici-pantes. No entanto, não se preocupe com a atuaçãodos outros: redirecione sua energia e atenção para odesempenho do seu próprio papel. Isso lhe permitirácurtir a alegria de estar com o grupo – e adquirir a cons-ciência de que somos parte de um todo.

Ao entender que você e o grupo fazem um só, seupersonagem deixará de ser um indivíduo e passará aser o próprio Rotary. A partir desse momento, vocêestará voltado para o que é melhor para o todo, pro-curando apenas servir ao grande projeto que é oRotary. E reconhecerá a singularidade e a diversidadede todos, estabelecendo contato com sua divindadeinterior e descobrindo o líder que você é – e entãoviverá naturalmente os objetivos maiores do idealrotário, que são a busca da paz e da compreensãomundial, como se fossem sua experiência pessoal eseu estilo de vida.

* O autor é EGD e sócio do RC do Recife-Boa Viagem,PE (D.4500).

Não sepreocupecom a atuaçãodos outros:redirecionesua energia eatenção parao desempenhodo seupróprio papel

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12 JANEIRO DE 2007

MIA FARROW,

Embaixadora da Boa

Vontade pela ONU,

saúda uma menina

no acampamento de

Zam Zam, em Darfur,

cuja família perdeu

tudo na guerra

civil do Sudão

12 JANEIRO DE 2007

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Capa: Entrevista○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

A estrela

Mia Farrowilumina a lutacontra a pólio

Maria “Mia” de Lourdes Villiers Farrow,

filha do diretor de cinema John Farrow, de

Hollywood, e da legendária atriz Maureen O’Sullivan

teve uma infância dourada. Porém, no seu nono aniversário,

Farrow caiu ao chão durante uma brincadeira, e não conseguiu se

levantar. Os médicos diagnosticaram poliomielite, que teve um surto

nos anos 1950. Ela ficou hospitalizada por oito meses, e sua infância

foi bruscamente interrompida. “A escritora Susan Sontag disse que

todos nós carregamos dois passaportes: um para a Terra do Bem, e outro para a Terra da Doença,” observou

Farrow em data recente. “A qualquer instante, o passaporte para a Terra do Bem pode ser cancelado, e nós

ficamos isolados na Terra da Doença.” Sua vida mudou profundamente, a partir do confinamento em hospi-

tal. Desde então, ela tem se dedicado a causas humanitárias. Em setembro de 2000, foi escolhida pela ONU

como Embaixadora da Boa Vontade, e tem viajado em missões humanitárias para Angola, Botsuana, Nigéria,

África do Sul e Sudão. “Minha tarefa principal é absorver o que for possível, e relatar ao mundo o que está

sucedendo, de forma a obter maior interesse e a ajuda das pessoas,” diz Farrow. “Quando falo, sinto-me

como se estivesse dando voz àquelas almas sofredoras e silentes.”

Ela concedeu esta entrevista a Vince Aversano, editor-chefe da The Rotarian, no escritório de Nova York

do Unicef.

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Durante muitos anos você tem desenvolvido umtrabalho humanitário, em especial em colaboraçãocom o Unicef. Como começou esse relacionamento?

Fui indicada Embaixadora da Boa Vontade em 2000,na primeira Cúpula Global dos Parceiros Polio Plus, umencontro que reuniu os líderes no apoio ao combate àpólio. Fiz uma palestra e afirmei que me sentia na obri-gação moral de estar ali, em nome de todas as criançasdo mundo atingidas pela pólio, pois eu mesma tinhasido acometida pela doença quando criança, e meu ir-mão de 12 anos, Thaddeus, contraiu a pólio quandovivia num orfanato, na Índia.

Como você ficou sabendo da existência do Rotary?Antes da minha ligação com o Unicef, eu mal tinha

ouvido falar do Rotary. No meu imaginário, o Rotaryera uma sociedade secreta, mas eu nem disso tinha cer-teza. A partir do meu envolvimento com a campanhacontra a pólio, tornei-me muito consciente do que é oRotary, e sou imensamente grata e orgulhosa por fazerparte de uma parceria tão significativa.

Qual foi a sua primeira experiência real, no traba-lho em cooperação com o Rotary?

O primeiro rotariano que encontrei foi numa missãoda ONU à Nigéria, em 2001, para ajudar num Dia Na-

cional de Imunização. Na verdade, o evento durou vári-os dias, e 40 milhões de pessoas foram imunizadas con-tra a pólio. Meu filho Ron estava comigo, e aquela foiuma preciosa experiência para ele.

De que forma a missão a afetou?Meus olhos foram abertos. Visitei quatro países, onde

o Unicef desenvolvia programas educacionais e sanitári-os. Constatei como a cadeia funciona; para alcançar cadacriança – rios abaixo, montanhas acima, viajando nodorso de camelo e em canoa – tudo para imunizá-los.Foi gratificante ver a cooperação entre rotarianos, a Or-ganização Mundial da Saúde (OMS) e a população civil.Vi voluntários, escoteiros, professores e policiais unir suasforças à procura de cada criança. Nosso alvo era imuni-zar todas as crianças abaixo dos cinco anos de idade.Foi uma experiência valiosa, levando em conta a minhaprópria história, como acometida pela pólio.

Você afirmou que a sua infância era “mágica,” atéque a pólio lhe atacou. Descreva a sua experiência.

Eu vivia uma vida alegre e uma existência mágica,despreocupada. Mas a pólio lançou-me na outra Terra,a da incerteza, do medo, da dor e mesmo da morte. Apólio era, na época, epidêmica. O medo assolava todaa América. As pessoas não iam aos cinemas. Não senadava em piscinas públicas. Mas nós tínhamos a nossaprópria piscina e sala de exibição, e eu nem pensava na

pólio quando, por ocasião do meu nono aniversário,eu simplesmente caí ao chão e não pude me levantar.Duas punções na espinha, e eu me encontrava no setorpúblico para doenças contagiosas do Hospital Centralde Los Angeles, com o diagnóstico de pólio. Pensei quepoderia morrer.

Você afirmou, também, que o estigma da pólio eraquase tão doloroso quanto a doença em si mesma.

Quando retornei para minha casa, oito meses de-pois de ter ficado num pulmão de aço (NE: equipamen-to que era usado para permitir a respiração), minha fa-mília mudou-se para novo endereço, e só o meu paificou na casa. A casa foi repintada. O papel de parede eo carpete foram removidos. A piscina foi esvaziada.Demos o cachorro. Não havia cura e nem prevenção, eninguém sabia como o mal era transmitido. Tornei-meuma pária. Meus colegas me evitavam. As pessoas ti-nham receio de me convidar para qualquer coisa.

Você acha que o fato de ter contraído a pólio aindamuito jovem condicionou o seu engajamento com obem-estar das crianças?

Creio que adquiri um senso exagerado decomiseração por qualquer pessoa que sofra e que te-nha o conhecimento precoce da existência deste outro

mundo – o da doença e do estigma.O conhecimento traz a responsabili-dade. Assim, este pode ser um dosmotivos que me fizeram adotar 10 cri-anças, muitas delas necessitadas decuidados especiais. É bem provável queeste sentido de responsabilidade e decomiseração tenha nascido nos corre-dores dos hospitais.

Seu irmão adotivo, Thaddeus,contraiu a pólio. Como é a vidadele?

É uma vida muito dura. Ele se le-vanta penosamente da cama e ar-rasta-se para o banheiro. Veste-se edesliza pelos degraus até se erguerem direção à cadeira de rodas. Elenão tem o uso das pernas e um dos

braços é muito fraco. Vivemos numa pequena comuni-dade rural, em que ele é a única pessoa que se locomoveem cadeira de rodas na sua escola. Nestes últimos anos,temos a vacina, e o fato de Thaddeus nunca a ter toma-do diz muito sobre a nossa sociedade e sobre a comuni-dade internacional. Os casos de pólio paralisante limi-tam-se a menos de 1.000, no mundo todo. Éencorajador, mas embora muito amargo para o meuThaddeus.

Você representava o Unicef em sua primeira via-gem a Darfur, no Sudão, em 2004. Com quem você seencontrou e o que foi discutido?

Encontrei-me com alguns ministros, e desejava que acomunidade internacional acompanhasse as minhas vi-sitas. Eu queria dar a impressão de que nós os estáva-mos procurando para lhes pedir maior responsabilida-de em relação aos seus cidadãos. Era uma situação com-plicada, pois ninguém queria conhecer o problema. Nósnão podíamos simplesmente chegar e dizer: “Sabemosque você está perpetrando atos de genocídio ou de lim-peza racial,” porque a prioridade do Unicef é manterabertos os canais de comunicação. Este é um assuntomuito delicado, e caminha-se sobre uma linha diplo-mática tênue, para não ver o Unicef ser expulso da re-gião, o que seria catastrófico para essas pessoas. Mesmoassim, queremos dizer aos senhores: “Rogo que assu-

o meu envolvimento com a

campanha contra a pólio,

tornei-me muito conscien-

te do que é o Rotary, e sou

imensamente grata e orgulhosa

de fazer parte dessa iniciativa

N

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mam sua responsabilidade. A comunidade internacio-nal importa-se com isto.”

Você acha que a sua mensagem atingiu os objetivos?Não, de forma alguma. À época, o número de mor-

tos listados alcançava a casa dos 70.000. Tratava-se deuma subestimação grosseira, não só em virtude dosmassacres humanos, como das doenças e da fome. Osnúmeros atuais são de 200.000 a 450.000. É impossí-vel saber. Alguns agentes de saúde ainda se encontramna região, mas à medida que a violência cresce, tam-bém cresce a insegurança, e eles deverão se retirar. Seisto ocorrer, assistiremos mais centenas de milhares demortes nos próximos meses.

Qual a sua maior esperança, resultante dessaviagem?

Poucas foram positivas. A mais gratificante foi veraqueles trabalhadores voluntários dedicarem-se comdeterminação, mesmo a despeito das difíceis e perigo-sas circunstâncias, para que suas muitas vezes desco-nhecidas organizações prosseguissem com o seu traba-lho diário. Eles são verdadeiros heróis. Aqueles atos debravura e o comportamento das mulheres e criançasnos acampamentos serviram-me de inspiração – elesainda trazem a esperança estampada em suas faces!

Numa entrevista, no seu retorno, você afirmou queas mulheres nos acampamentos de Darfur tinham quefazer “uma espécie de escolha de Sofia,” entre ali-mentar seus filhos e sobreviver. Fale um pouco a res-peito disso.

As mulheres do acampamento de Darfur precisam delenha para cozinhar os alimentos que o Programa Mundi-al de Alimentação lhes dá, que consiste numa espécie demilho, duro e cru. A cocção leva cerca de duas horas emeia e as mulheres precisam buscar lenha fora dos acam-pamentos. Os homens não podem ir, porque se arriscama ser mortos. As milícias árabes, as Janjaweed, cercam osacampamentos em caráter permanente. Assim, as mulhe-

res saem à busca da lenha cada vez mais longe, à medidaque os meses avançam. Elas também são violentadas emortas. As mulheres mais velhas saem em defesa das fi-lhas. O mesmo lhes sucede. É uma decisão torturante paraas mulheres, que não têm escolha.

Os horrores que você presenciou em tantos luga-res, em todos esses anos, afetaram de alguma forma asua crença na humanidade?

Por incrível que pareça, eles aumentaram a minha fénos seres humanos. Já vi o melhor e o pior que um serhumano pode fazer. Foi o que enxerguei gravado nosrostos das pessoas. Elas não têm seguro, proteção, pers-pectivas e vivem num clima de terror diário, e mesmo

assim pudemos observar como amam seus filhose mostram o fervor com que esperam e pedem anossa ajuda. Os trabalhadores humanitários estãofazendo todo o possível para ajudar. Não se podemensurar o altruísmo e a nobreza de que gentecomo esta é capaz. Eu gostaria que existisse nasescolas uma disciplina dedicada desde cedo aoestudo do genocídio, dirigida aos homens, em es-pecial, pois estes atos bárbaros são cometidos, na

sua maior parte, pelo sexo masculino. Eu adoraria, ain-da, ver as pessoas aprenderem sobre a resolução pacífi-ca de conflitos, pois este assunto pertence, também, ànatureza dos seres humanos.

Logo depois desta entrevista, Farrow viajou mais uma

vez a Darfur, uma região do Sudão, como Embaixadorada Boa Vontade. Ela escreveu um editorial para o Chica-go Tribune, em 25 de julho, e concluiu: “Darfur só podeser salva a partir de uma força da ONU muito efetiva.Espantosamente, a ONU e a comunidade mundial limi-taram-se a simplesmente concordar, parecendo satisfei-tas por deixar o genocídio prosseguir.” Atualmente, a si-tuação de Darfur permanece instável.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

FARROW PREPARA-SE para ministrar a vacina orala uma menina adormecida durante um DiaNacional de Imunização na Nigéria, planejadopara alcançar 40 milhões de crianças em todo opaís. À direita: Em 2002, Farrow visitou Angolacom o objetivo de chamar a atenção do mundopara os desafios que os cerca de 13 milhões dehabitantes estavam enfrentando ao sair de umaguerra civil que durou décadas

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16 JANEIRO DE 2007

“Quando ganhei a

vaca, assumi um contra-

to,” explica a fazendeira

Rosica Moldovan.

“Tínhamos que dar

uma certa quantidade

de leite às crianças.

Os rotarianos agiram

muito bem ao distribuir

leite às crianças

em hospitais e

escolas especiais.”

Nas cidades que circundam Cluj Napoca, na Romênia,

região da Transilvânia, os Rotary Clubs e a Heifer International

estão plantando as sementes de uma parceria que irá frutificar.

Pelo projeto Fazendeiros Alimentam as Crianças, os fazendeiros

locais recebem um animal de presente e se comprometem a dar

em troca a primeira fêmea gerada a outro fazendeiro. Parte dos

produtos – leite das vacas e ovos das galinhas – são entregues

às crianças em hospitais, orfanatos e escolas. A iniciativa foi

viabilizada através de um Projeto 3-H da Fundação Rotária,

em conjunto com os Rotary Clubs de Cluj Napoca, Romênia

(D.2241), e de Little Rock, Arkansas, EUA (D.6150).

Projeto 3-H ajuda os fazendeiros

romenos a alimentar as crianças

Fórmula para

o sucesso

Jenny Llakmani*

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Gary Parrish, rotariano do RCde Little Rock, foi dos primeiros aassistir o progresso do progra-ma. “Trata-se de um projetoincrível,” afirma. “São palpáveisos resultados da adição de leiteà dieta das crianças, e tambémà das suas famílias.” E a coisanão pára por aí: “Cada um dosfazendeiros – somos mais de200 – não se limitou à quantida-de inicialmente estabelecida,mas a ultrapassou, num proces-so sem fim.”

A velha tecnologia jamais foiabandonada nesta região daRomênia, onde a maioria dosfazendeiros produz a quantidadede alimento necessária parasustentar a própria família. Emboraa venda de uma produção maiorajude, o fato de doar traz orgulhoe responsabilidade aosconcidadãos. “Quem pede leite,recebe,” conta Petru Spacic (àesquerda, ordenhando uma vaca),enquanto seus filhos trabalham nocampo. “Tome,” diz ele às pessoas,“Aceite um copo de leite.”

“A chave do Heifer é a transfe-rência do presente,” concluiOvidiu Spînu, sócio do Rotary Clubde Cluj Napoca e diretor doProjeto Heifer Romênia. “Estacadeia de doações não tem fim.”Seu companheiro Vioreol Buneaenxerga pontos positivos em todosos aspectos do projeto. “Maissignificativo ainda de dar o leite àscrianças,” diz ele, “é o fato dedespertar nos corações dos fazen-deiros o seu amor à terra, aosanimais, e a satisfação em exercera sua ocupação.”

*A autora é editora sênior da The Rotarian. Fotos de Alyce Henson. Tradução de Eliseu Visconti Neto.

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Ênfases presidenciaisno Instituto de Atibaia - II

Newton Camargo Moraes*

O tema foi apresen-tado pelo EGD Joper Pa-drão do Espírito Santo(D.4570), destacandoque a produção e distri-buição de água potávelserá um dos grandesproblemas deste sécu-lo 21. Ele ressaltou oque vem sendo feitopelo homem ao longodos tempos, promoven-do o uso intensivo e des-controlado dos recursosda natureza, degradan-do o meio ambiente, produzindo a desertificação dasáreas anteriormente cobertas por florestas, assistindoinerte ao aquecimento global do planeta, o que nos farápagar um preço muito alto, em futuro próximo, pelo for-necimento de água tratada para as comunidades.

Hoje, o problema já ocorre em muitas regiões do pla-neta, mas parece que a grande maioria das pessoas,principalmente as autoridades ligadas ao assunto, nãose deteve para analisá-lo seriamente e adotar atitudespreventivas para preservar o que existe. O que nos pre-ocupa é que teremos de usar todas as formas de obten-ção de água, e utilizar o precioso líquido da melhor for-ma possível. Mudar atitudes e conceitos, sabemos, nãoé fácil. No entanto, alguma coisa precisa ser feita – erapidamente. A utilização da água das chuvas é um bomexemplo.

Esta foi uma colocação inteligente do apresentador,que usou um pequeno guarda-chuva oferecido como brin-de, o qual, com a abertura para cima, simbolizava a idéiade captação das chuvas, transformando-se, portanto,num item para uma campanha educativa.

Evidente que isto só não basta, precisamos nos en-

Na edição anterior, nos ocupamos de duas das cinco ênfases

do presidente William B. Boyd – Imagem Pública do Rotary e

Alfabetização – e agora vamos focalizar Preservação dos Re-

cursos Hídricos, Saúde e Fome, e Família Rotária. Eis um bre-

ve relato das conclusões dos grupos encarregados da dis-

cussão desses importantes temas.

volver em ações que propiciem a educaçãoambiental para as mais diversas faixasetárias e sociais de nossas comunidades.Devemos part ic ipar at ivamente doscolegiados que tenham a incumbência daadministração das bacias hidrográficas nasregiões que habitamos. Temos que conhe-cer e adotar em nossos empreendimentosda agroindústria técnicas de irrigação e usode córregos, rios e lagos que possibilitem oincremento da produção com menor consu-mo de água. É conveniente que adotemosem todas as nossas atividades práticas quepossibilitem o uso adequado da água de chu-vas e o reuso de águas servidas para fins

secundários, reservando a água potável fornecida atravésdos sistemas públicos de produção e abastecimento parafins mais nobres.

DECISÕES DO GRUPO

O grupo presidido pelo EDRI Archimedes Theodoro, pa-trono do Instituto, contou com 50 participantes e teve comomoderador o EGD Marcio Sansão (D.4480), sendo secreta-riado pelo EGD George Pinheiro (D.4720), e concluiu:

1 – Sugerir aos governadores de distrito a inclusão do temana programação de suas conferências distritais

2 – Estimular a criação de comitês multidistritais para oequacionamento de ações em prol das baciashidrográficas ou mananciais de grande relevância paraas regiões brasileiras (N/NE/CO/SE/S)

3 – Estimular ações educacionais na área ambiental paraos rotarianos, envolvendo os diversos segmentos dasociedade nesse trabalho

PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

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BRASIL ROTÁRIO 19

Os dados apresenta-dos pelo EGD Jose Ân-gelo Patreze (D.4590)no tratamento dessetema não são nada ani-madores, pois represen-tam um grande proble-ma a ser enfrentado,exigindo muita determi-nação e vontade, poistem vários focos, entreeles: alimentação sau-dável, saúde publica,saneamento básico eplanejamento familiar.

Os números assustam: 840 milhões de famintos, ondecerca de 200 milhões são crianças; e no Brasil, 114 milcrianças morreram em 2005 em razão daqueles focos. Nomundo, uma criança morre a cada 5 segundos, e para agra-var ainda mais esse quadro, 900 mil jovens de até 18 anosde idade são mães solteiras. Precisa mais? Claro que não,já que a situação é por si dramática.

DECISÕES DO GRUPO

O grupo presidido pelo EDRI Luiz Coelho de Oliveiracontou com 25 participantes, tendo como moderador oEGD Arno Roberto K. Horn (D.4670) e como secretáriosEGDs Altino Lemos de Farias (D.4740) e José Albert VanDrunen (D.4500), e concluiu:1 – É necessáraio buscar subsídios e parcerias.2 – Conscientização para a prevenção, porque nossas esta-

tísticas são falhas ou incompletas.3 – Melhorar o nível de decisão na burocracia do Ministé-

rio da Saúde, que é complexa e deveria ser motivadaa mudar.

4 – Planejamento familiar através de campanhas educa-tivas.

5 – Criar Grupos de Estudos, em nível de Brasil, para buscarsolução e servir de apoio aos distritos e clubes emseu trabalho junto às comunidades .

Para o desenvolvimento deste tema, contamos com aparticipação do rotariano Gustavo Giay, filho do EPRI LuisVicente Giay e de Célia, e atual coordenador para a Améri-ca Latina do Grupo de Apoio à Família Rotária.

Ele pertence a uma família rotária especial, onde pais,tios e avós são rotarianos. Seu irmão e primos tambémcompartilham Rotary através dos movimentos do Rotaracte do Interact . Dessa forma, como costuma dizer GustavoGiay, “meu destino era ser rotariano.”

“Aos 14 anos, ingressei no Interact Club, e aos 24 eramembro do RC Costanera Norte-Nuevas Generaciones,Buenos Aires (D.4890), do qual fui presidente.”

O palestrante deu ênfase ao trabalho com os jovens emtodas as faixas etárias, Interact, Rotaract, Ryla e NovasGerações, pois está aí o futuro da nossa organização. Elesprecisam do nosso apoio e liderança para crescer mos-trando os caminhos, onde não podem faltar atitudes desolidariedade, liderança, tolerância e flexibilidade.

Não podemos esquecer que hoje em dia 11% dos rota-

Como vemos, este novo século de serviços exigirá denós, rotarianos, muita determinação para liderar ocaminho, mostrando soluções e alternativas viáveis

para os problemas que afligem a humanidade. Acima detudo, com exemplo e ação, mostraremos que vale a penalutar por um mundo melhor.

*O autor é EGD, sócio do RC de São José dos Campos-Oeste, SP (D.4600) e atuou como diretor de Programasdo XXIX Instituto Rotário do Brasil.

DECISÕES DO GRUPOO tema motivou os 62 participantes do Grupo de Discus-

são, que teve a presidência do EDRI Gerson Gonçalves e amoderação do EGD Carlos José Magalhães de Melo (D.4390),sendo secretários os EGDs Francisco Borsari Netto (D.4730)e Minoru Sakate (D.4310), e concluiu:1 – Nota-se que a Família Rotária cresceu com o Rotary, mas

face à concorrência (OSCIPS, ONGS etc) há necessidadede projetos mais concretos e divulgação mais ampla dasações bem-sucedidas.

2 – Maior integração com a comunidade.3 – Buscar informações, as mais completas possíveis, rela-

cionando integrantes dos grupos que compõem a família,a fim de facilitar as decisões.

4 – Modernizar o modo de atuação dos clubes e fortalecer oacompanhamento aos jovens, imprimindo a velocidadeque eles esperam.

5 – Observar como somos e como os clubes são vistos pelosjovens.

6 – Instar os clubes a criarem as Comissões da Família edesenvolver projetos abrangentes (como olimpíadasrotárias).

7 – Reforçar a necessidade de continuidade dos projetos,sempre procurando ter uma Família Rotária saudável.

A FAMÍLIA ROTÁRIA: OS CAMINHOS PARA O FUTURO

rianos têm menos de 40 anos, e a média de idade dossócios é de 60 anos. É preciso administrar com habilida-de e competência esse conflito de gerações, onde tãoimportante quanto admitir novos sócios é saber comointegrá-los de imediato ao movimento. Segundo Gustavo,“isso terá um valor incalculável em suas vidas porque,como disse o filósofo Nietzsche, quem dispõe de umarazão para viver é capaz de suportar qualquer tombo.”

Se transmitirmos os valores do Rotary às nossas fa-mílias, elas serão mais fortes e a sociedade estará me-lhor preparada para enfrentar os imensos desafios destenovo século. Como disse José Ingenieros (N.E. Escritor,sociólogo e psiquiatra argentino (1877-1925) : “A forta-leza de uma sociedade começa a perigar quando os valo-res que sustentam uma família se enfraquecem.”

Sem dúvida, esse campo ainda reserva muito trabalho,desafios e maior relacionamento entre rotarianos e jovens,onde o diálogo é importante e a tolerância é fundamentalpara dar tempo para que essa integração aconteça.

SAÚDE E FOME: QUAIS OS CAMINHOS

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26 JANEIRO DE 2007

A força da imagemPreliminarmente, faz-se necessá-

rio aclarar o que seja imagem, defi-nida no Dicionário da Comunicação,dos professores Carlos AlbertoRabaça e Gustavo Barbosa, como:“Conceito ou conjunto de opiniõessubjetivas de um indivíduo, do pú-blico ou de um grupo social, a res-peito de uma organização, de umamarca, de uma instituição. A imagemé a representação mental, conscien-te ou não, formada a partir devivências, lembranças e percepçõespassadas e passíveis de serem modi-ficadas por novas experiências. Asimagens afetam atitudes e opiniõesde um indivíduo, ou grupo de indi-víduos, mas podem, também, ser in-fluenciadas e modificadas por atitu-des e opiniões”.

Exemplificando: a imagem queuma pessoa tem de um partido po-lítico ou de um postulante a umacadeira no parlamento influirá deci-sivamente a favor ou contra aagremiação ou o candidato, por oca-sião de uma eleição.

Para o consumidor, a imagem deum produto ou de uma marca de-termina padrões de comportamen-to de compra.

A forma como uma organizaçãose situa na percepção pública é re-sultado de fatores ponderáveis eimponderáveis, que podem compro-meter o seu desempenho (imagemnegativa) ou auxiliar no esforço paraatingir os objetivos programados(imagem positiva).

Qualquer organização tem suaimagem pública: boa ou ruim. A es-colha do adjetivo é responsabilida-de dos gestores dos instrumentos derelacionamento com a sociedade.

A imagem de uma empresa, deum órgão governamental ou de umainstituição, a exemplo do Rotary, jun-to à opinião pública, influirá sobre acompreensão e a receptividade dapopulação para com suas atividadese programas. Por isso, é importanteque estejamos alertas para as opor-tunidades de divulgar as iniciativas denossa instituição, cujos objetivos ca-minham invariavelmente em sintoniacom as aspirações da sociedade.

Posição do RotaryO Rotary se esforça para estar,

permanentemente, alinhado entreos prestadores de serviços à coletivi-dade que mais se destacam por suaimagem positiva e tem conseguidomanter esta posição desde sua cria-ção, em Chicago, no ano de 1905.Planejando o ponderável e adminis-trando o imponderável – como o

lamentável estupro e o covarde as-sassinato por afogamento de umabolsista dinamarquesa no Rio de Ja-neiro – com o máximo de previsãoe o mínimo de improvisação.

É nesta linha de prudência e equi-líbrio que temos atuado nos diver-sos nichos do conhecimento e dacomunicação, com destaque para aBrasil Rotário, revista regional oficialdo RI, que tenho a responsabilida-de de dirigir. Com tiragem mensalde 49 mil exemplares, distribuídosprioritariamente aos rotarianos, eum índice de leitura superior a 300mil pessoas, a publicação está entreos 31 magazines de Rotary que cir-culam em 124 países, atingindo cer-ca de 1 milhão e 300 mil compa-nheiros, autoridades e formadoresde opinião.

O valor da informaçãoCom o surgimento da informá-

tica, dos sistemas de transmissão desom, imagens e dados através desatélites, as distâncias entre quais-quer partes do mundo passaram aser medidas por frações de segun-dos. Tóquio está a menos de umsegundo do Rio de Janeiro, en-quanto, na mesma velocidade, po-demos estar conectados com NovaYork, Londres ou Paris.

As redes de comunicação viasatélite transformaram o mundonum grande palco e numa enor-me platéia, capaz de ser informa-da, coletiva ou individualmente,de tudo o que acontece nas maisremotas regiões.

Como resultado, a sociedade pas-sou a ser mais informada e crítica, ea exigir sempre maior volume denotícias, estabelecendo parâmetrosde comparação e de avaliação entrefatos e tendências.

As indesejáveis guerras, explo-sões nucleares, conflitos étnicos ereligiosos e as dificuldades da ONU– Organização das Nações Unidas– para buscar a paz, objetivoprioritário do Rotary, são parte domenu noticioso oferecido, a cadasegundo, a milhões de leitores, te-lespectadores e internautas.

Nesse cardápio, o Rotary tambémpoderá estar incorporado, quandono centro das atenções, tanto emsuas atividades no Rio de Janeiroquanto em suas ações em Chicagoou Washington.

Um acontecimento que envolvanossa instituição em Atlanta ou emBuenos Aires estará a poucos segun-dos do domínio de brasileiros, ingle-ses, franceses e italianos.

A maneira de falar e de escrever

em qualquer idioma – mesmo parapessoas de formação profissional enível intelectual semelhantes – dife-rem, às vezes, de forma acentuada,em função de regiões geográficas,hábitos, costumes, cultura e idade.A audição, a leitura e a decodificaçãode informações, conseqüentemente,em certas ocasiões não correspon-dem ao objetivo de quem emiteuma ordem, uma orientação ou dáuma notícia. Isto porque, nos có-digos de interpretação de cada pes-soa ou coletividade, as palavrasnem sempre têm o mesmo signifi-cado para todos. Embora os dicio-nários definam, com razoável pre-cisão, o sentido dos vocábulos.

A expressão do pensamento, fa-lado ou escrito, para um grupo decientistas nucleares tem valores ine-rentes à sua atividade. Que não seidentificam, por exemplo, com alinguagem adotada por advogados,economistas e engenheiros, quetambém possuem suas formas decomunicação.

Entre grupos homogêneos – mé-dicos, arquitetos, biólogos – o enten-dimento se faz de maneira natural ecompreensiva. Mas quando a hete-rogeneidade dos grupos domina ouniverso ao qual as mensagens sãodirigidas – contadores, eletricistas,mecânicos, porteiros – a compreen-são se dá de maneira menos eficien-te, ou até confusa, caso não se tomeo cuidado de encontrar palavras eexpressões comuns a todos.

“Com a

informática e

os sistemas de

transmissão

através de

satélites, as

distâncias entre

quaisquer partes

do mundo

passaram a

ser medidas

por segundos”

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BRASIL ROTÁRIO 27

A universalização da linguagem éum processo de permanente buscade compreensão, sem distorção oudúvida, dos conceitos emitidos eaceitos nos mesmos valores de emo-ção e intensidade entre autor e re-ceptor de uma informação.

Redigir e remeter uma carta, ex-pedir uma circular, enviar um e-mail ou divulgar normas de proce-dimento não significa, necessaria-mente, a solução de um possívelproblema. Mesmo que as mensa-gens cheguem de forma apropria-da a seus destinatários.

Texto acessívelAo receber uma informação, fa-

lada ou escrita, as pessoas proces-sam as indicações transmitidas e con-cluem de acordo com o seu grau deconhecimento, que pode não sersuficiente para alcançar o objetivo doemissor da mensagem.

Com base nas premissas levanta-das, é aconselhável, antes de se pre-parar e distribuir uma informação,alinhar, de forma clara e precisa, oconteúdo do que se pretende divul-gar, escolhendo palavras de fácil en-tendimento e uso geral. Afinal, umcomunicado, uma circular ou umanotícia para a imprensa, não sãopeças literárias, nem instrumentos dedemonstração de erudição.

A simplicidade nas mensagenspode ser conseguida adotando-se oprincípio da redação jornalística, queobriga o texto a responder seis in-

terrogações: O quê? Quem? Onde?Como? Quando? e Por quê?

É nesse cenário que podemos edevemos atuar em benefício da ima-gem pública do Rotary. Conscientesde que jornais, revistas, emissoras derádio e de televisão – com raras ex-ceções (televisões educativas e algu-mas rádios estatais) – são empresasprivadas que buscam o lucro, atra-vés da venda de espaço e exempla-res (veículos impressos) e de tempo(veículos eletrônicos), oferecendo,em contrapartida, informaçãojornalística e entretenimento, opi-nião e serviços. Não para pagar apublicação de qualquer notícia dasatividades de Rotary, o que seria con-denável. Mas para oferecer aos jor-nalistas o ingrediente fundamental aoseu trabalho: a informação.

Os programas e as ações doRotary, sempre voltados para amelhoria da qualidade de vida daspopulações, são insumos de gran-de potencial jornalístico, quandoalicerçados sobre dados objetivos,informações concisas, declaraçõesfirmes e dimensionamentos numéri-cos. Para que os profissionais de im-prensa possam oferecer aos leitores,ouvintes e telespectadores a visãoemocional do tema que está sendoapresentado. Por isto a necessidade

de respostas aos seis itens aborda-dos anteriormente.

Claro que, para alcançar eficiên-cia neste mister, precisamos estabe-lecer linhas de diálogo com os prin-cipais dirigentes da imprensa na re-gião onde atuamos. Certos de que,também eles, têm o mesmo objetivode servir à comunidade, quanto àsações de nossa instituição. Não é di-fícil nem complicado criar um canalde entendimento com os profissio-nais que comandam o universo dacomunicação. Basta vontade políti-ca e determinação.

Ao registrar as notícias relativas àmovimentação do Rotary, os jornalis-tas estarão prestando importantes ser-viços à comunidade e, de certa for-ma, estimulando o ingresso de novosassociados em nossos clubes.

* O autor é engenheiro, sócio do RCdo Rio de Janeiro, RJ (D.4570), presi-dente 1985-86 do clube, tem o Cursode Altos Estudos de Política e Estratégiada Escola Superior de Guerra, ex-mem-bro da Comissão Coordenadora daConvenção do Centenário do RI emChicago/2005, é o Coordenador paraa Zona 20 do Grupo de Apoio à Ima-gem Pública do Rotary e atual Presi-dente/Editor-Chefe da Cooperativa Edi-tora Brasil Rotário.

ESCULTURA “VITÓRIA contra a pólio”, obra do artistaalém-paraibano José Heitor da Silva, premiada no

concurso da Brasil Rotário e do RC do Rio de Janeiro

Keystone

Foto: Sérgio Afonso

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28 JANEIRO DE 2007

Conheça melhor o dia-a-dia de nossa redação

Lindoval de Oliveira*

Todos os meses, a BRleva até você as melho-res e mais atualizadasinformações sobre oRotary. São matérias,artigos e colunas quemantêm o leitor em diacom os principais assun-tos relacionados à nossaorganização. Tudo issopor apenas R$ 3,90 –importância que é incluí-da na mensalidade quevocê paga ao seu clube.

A PAUTA

Uma edição começa com a escolha do material que será publica-do. Em jornalismo, essa seleção é chamada de pauta. Na BrasilRotário, ela é definida a partir do conteúdo produzido pelas váriasfontes de informação que abastecem nossas páginas: o RotaryInternational e a The Rotarian; os artigos e matérias enviados porrotarianos, autoridades rotárias, clubes e distritos; e, é claro, oconteúdo produzido por nossa equipe de jornalistas,diagramadores, fotógrafos, colunistas e tradutores. O principalcritério que orienta essa escolha é a preocupação em manter ocompanheiro brasileiro informado a respeito dos principais assun-tos ligados ao Rotary, das ênfases do ano rotário e dos projetosque vêm fazendo a diferença em comunidades do Brasil e doexterior.

A revista também traz matérias sobre temas como medicina,cultura, novas tecnologias e comportamento. Esse conteúdo deinteresse geral, aliás, é uma das marcas da Brasil Rotário,elogiada pelo Rotary International e pelos editores das demaisrevistas regionais. Uma característica que a torna atraente tam-bém para o público não-rotário, fazendo da BR uma poderosaferramenta de divulgação da nossa organização.

Como não existe uma entida-de que reúna os nossos maisde 2.300 Rotary Clubs, a BR éo único elo de ligação entretodas as unidades rotárias.Uma informação a mais: a BRfoi eleita pelos editores dasoutras 30 revistas regionais doRI a melhor do elenco.

Apesar dessaintimidade comos rotarianosbrasileiros –estabelecida nos

mais de 82

anos de publicaçãoininterrupta – muitos leitorestêm curiosidade em sabercomo é o dia-a-dia da reda-ção. Foi pensando nisso queresolvemos mostrar um pou-co desse cotidiano e dopasso-a-passo de produçãodas nossas edições, desde aseleção dos assuntos até adistribuição.Seja bem-vindo à BrasilRotário. A revista está semprede portas abertas pararecebê-lo.

Nos bastidoNos bastidoNos bastidoNos bastidoNos bastidoNos bastidoNos bastidoNos bastidoNos bastidoNos bastido

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BRASIL ROTÁRIO 29

ão e as etapas de produção da Brasil Rotário

Segundo passo: editoração

Selecionados os assuntos e definido o númerode páginas que eles vão ocupar, a equipecomeça a produzir as matérias. Esse trabalho éfeito dentro da redação – sempre com a inesti-mável ajuda dos melhores amigos do jornalista:o telefone e o e-mail – ou fora dela, em via-gens, entrevistas e coberturas especiais, comoacontece com os Institutos Rotários. O materialinternacional é traduzido, e o conteúdo sobreos clubes é redigido a partir das informaçõesque são enviadas por e-mail ou carta. Essematerial, assim como os artigos assinadospelos rotarianos, é sempre adaptado ao estilojornalístico da BR, o indicado pelo Manual daRedação da Folha de São Paulo.

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30 JANEIRO DE 2007

impressão

Os arquivos finais das páginassão gravados em CD naprópria BR, e enviados àGráfica Ediouro, no Rio deJaneiro, que produz umprotótipo da revista, tambémconhecido como boneca.Depois de aprovado pelaredação, esse modelo éliberado para a impressão.

A última etapa dessa história depende devocê, leitor. Utilize ao máximo a sua BrasilRotário. Depois de ler a revista, leve-a para casa,entregue-a aos amigos, deixe-a na sala de esperado seu escritório ou consultório. Quanto maispessoas lerem a BR, mais a sociedade estará infor-mada a respeito do que o Rotary fez e está fazendopor nossas comunidades. Esse trabalho de divulga-ção é fundamental para que nossa organizaçãoaumente seu quadro social, estabeleça parceriascom outras entidades e leve à frente, por mais umséculo, o Ideal de Servir dos rotarianos.

*O autor é jornalista, sócio do RC do Rio deJaneiro, RJ (D.4570) e editor da Brasil Rotário.

Arte: Rodrigo Furtado.

A composição visual daspáginas com os textos e asfotos é feita pela equipe dediagramadores, que traba-lha com a colaboração deilustradores, fotógrafos e

agências de notícia eimagem. Depois de monta-das, as páginas são impres-sas e lidas (uma etapa dotrabalho chamada revisão).Com as páginas aprovadas,

Terceiro passo: diagramação

seus arquivos são fecha-dos em nosso birô, queimprime as provas utiliza-das na revisão final,aprovada pelo ConselhoEditorial.

� Na página 58, saiba como enviarsua colaboração para a revista.

DistribuiçãoDepois de impressos, os exemplaresda Brasil Rotário – hoje com uma

tiragem de cerca de 50 mil exemplares – sãoencaminhados para a empresa que faz a ex-pedição. Com a ajuda dos Correios, a revistaé entregue em domicílios, endereços comer-ciais e Rotary Clubs de todo o país.

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BRASIL ROTÁRIO 31

D Conselho de Curadores da Fundação Rotária

AdministraçãoJonathan B. Majiyagbe e Robert S.

Scott foram escolhidos para atuarcomo presidente eleito e vice-presiden-te do conselho na gestão de 2007-08. O encontro anual dos curadoresterá lugar em Evanston, de 22 a 26 deoutubro de 2007. O presidente, emconsulta com o vice-presidente e pre-sidente eleito do conselho, decidirásobre as datas de outras reuniões doano.

O atual vice-presidente Mark DanielMaloney foi nomeado para represen-tar oficialmente os curadores comomembro não-votante junto ao Conse-lho de Legislação de 2007.

Concordaram em divulgar minutase atas de suas reuniões no site doRotary em 90 dias após os encontros.

Para alcançar a meta prioritária daComissão Visão do Futuro, de simpli-ficar todos os programas e processosoperacionais, o conselho determinouque os atuais programas, operaçõescomerciais e utilização de recursos tec-nológicos sejam submetidos à avalia-ção para análise em sua reunião deabril de 2007.

Captação de recursosVisando expandir os incentivos fis-

cais para doadores em todo o mundo,decidiram iniciar uma due diligencereview (revisão das práticas contábeise tributárias) em cinco dos países quemais contribuem e onde atualmentenão existe o benefício de tais incenti-vos.

ProgramasDeterminaram que missões de pla-

nejamento e prestação direta de ser-viços, patrocinadas pelo Programa deSubsídios para Serviços Voluntários,devem ter duração mínima de 5 emáxima de 60 dias.

E mais:� aprovaram 22 Subsídios Equivalen-tes envolvendo clubes e distritos dospaíses: Brasil, Alemanha, Austrália,Bahamas, Canadá, Coréia do Sul,Equador, Estados Unidos, França,Gana, Guatemala, Honduras, Índia,Indonésia, Israel, México, Mongólia,Quênia, Senegal, Tailândia, Timor Les-te e Uruguai;� aprovaram Subsídios Polio Plus paraAfeganistão, Índia, Níger, Nigéria ePaquistão;� decidiram continuar oferecendo,até 30 de junho de 2008, equipara-ção de 50% para novas contribuiçõesem espécie recebidas pelo ParceirosPolio Plus;� concordaram em aceitar doaçõesprovenientes do Fundo Distrital deUtilização Controlada, tanto em distritosindividuais ou múltiplos, para a criaçãode fundos de dotações dentro do FundoPermanente, utilizando o rendimentoanual de investimentos para apoiar asBolsas Rotary pela Paz Mundial.

GerenciamentoEstabeleceram norma para conflitos

de interesses e abordaram a questão derotarianos que participam de programasda Fundação e seu papel na seleção debeneficiários de programas e outorga desubsídios, bem como em transações co-merciais com fornecedores. O secretá-

rio-geral implementará processo para orecebimento de denúncias, análise e to-mada de decisões cabíveis em todos oscasos.

FinançasOs curadores receberam o resulta-

do da auditoria financeira da Funda-ção em 2005-06, preparado pelaDeloitte & Touche, o qual será publi-cado no relatório anual.

Essa mesma empresa foi eleita peloconselho para auditar os livros da Fun-dação no ano fiscal de 2006-07.

Destaques das deliberaçõesReunidos de 23 a 27 de

outubro de 2006, em

Evanston, Ill., EUA, os

curadores da Fundação

Rotária do Rotary

International tomaram

as seguintes decisões:

CompanheirosPaulHarris .................. 1.022.602

Benfeitores ............... 72.246

DoadoresExtraordinários ............ 7.823

Dados de 31.10.2006

DADOS DAFUNDAÇÃOROTÁRIA

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34 JANEIRO DE 2007

Intercâmbio de Jovensilvija Martincevic ainda ri quan-do se lembra da primeira impres-são que teve dos EUA. Entãocom 16 anos – e cheia das an-

siedades típicas da adolescência – ajovem intercambiada croata foi rece-bida no aeroporto com muitos abra-ços. “Receber aquele carinho da mi-nha família norte-americana, o cari-nho de pessoas que eu nunca tinhaconhecido, era tudo o que eu maisqueria naquela hora. Essa foi a mi-nha primeira impressão dos EUA”, elaconta.

O programa de Intercâmbio de Jo-vens foi criado para atender estudan-tes do nível médio com idades entre15 e 19 anos de idade – embora tam-bém exista um outro tipo de intercâm-bio, o de Novas Gerações, para a fai-xa que vai dos 18 aos 25 anos. O In-tercâmbio de Jovens pode durar al-gumas semanas, alguns meses ouaté um ano acadêmico. Já o Inter-câmbio de Novas Gerações é sempreum programa de curta duração.

Em sua viagem de um ano aosEUA, um período em que viveu mui-tas experiências enriquecedorascomo estudante secundária, SilvijaMartincevic foi hospedada por trêsdiferentes famílias. “Quando a gentepensa nos EUA, é normal imaginar-mos um país cheio de grandes cida-des”, ela diz, contando que na verda-de teve a chance de conhecer umoutro lado da América durante o perí-odo em que viveu em Green Lake,no estado de Wisconsin. Silvija pôdeconhecer toda a comunidade, e aca-bou eleita rainha dos estudantes.

Todas essas experiências tornarama pequena cidade do meio-oesteamericano uma espécie de segundolar para Silvija, que ao final do perío-do de intercâmbio teve uma grandesurpresa: o RC de Green Lake deci-diu continuar patrocinando seus es-tudos. Era a chance dela de fazeruma faculdade nos EUA. “Minha mãechorou quando contei sobre a bolsa.Um choro de alegria, pois ela sabiaque eu estava tendo uma oportuni-dade única na vida.”

No Beloir College, também emWisconsin, a jovem croata formou-seem alemão, economia e relações in-ternacionais. Depois de sua formatura,em 2002, ela foi viver em Chicago,onde estagiou numa empresa de cor-retagem antes de ser contratada – eonde permaneceu até 2004, quandoresolver criar sua própria empresa.

Um sonho realizado: aos 26 anosde idade, hoje Silvija é a proprietáriae operadora da Zenna Financial

Apóie O INTERCÂMBIO DE JOVENS

Siga esses passos para desenvolver o progra-ma de Intercâmbio de Jovens no seu distrito:1. Todo distrito rotário tem uma maneira pró-pria de organizar o programa. Por isso, antesde começar, acesse <www.rotary.org/programs/youth_ex/locator>, descubra quem é ochairman do Intercâmbio de Jovens em seudistrito e entre em contato com ele para saberquais são as exigências locais e a documenta-ção necessária. Caso o seu distrito não tenhaum chairman para o programa, procure o es-critório central do RI através do e-mail<[email protected]>. Todos os distri-tos que participam devem ser certificados peloRotary International.2. Tão logo tenha aprontado a papelada, co-mece a anunciar o intercâmbio em sua comu-nidade. Um método eficaz é a realização depalestras em escolas de ensino médio, facul-dades e grupos jovens.3. Se algum intercâmbio de longa duração foracertado, seu clube e o distrito serão os res-ponsáveis por coordenar a matrícula nas esco-las, o programa de ensino, o valor das mensa-lidades e outros assuntos relacionados à edu-cação. Os rotarianos também têm a responsa-bilidade de apresentar os intercambiados aosdemais companheiros do clube e a organizareventos sociais e culturais. Não é necessárioque as famílias anfitriãs pertençam ao Rotary,mas a elas caberá fornecer a hospedagem com-pleta e organizar programação cultural, alémde supervisionar a estada dos jovens.

Para ma is in fo rmações , acesse<www.rotary.org/programs/youth_ex>

Services, uma empresa de in-vestimentos institucionais quepresta assessoria a fundos depensão em Chicago e outrascidades do estado de Illinois.“Estou vivendo o meu sonhoamericano”, ela garante, como orgulho de ser sócia honorá-ria do RC de Green Lake. “Amaioria dos meus amigoscroatas jamais saiu da nossacidade natal. Se eu não tives-se recebido o apoio de um Ro-tary Club, minha vida jamaisteria mudado.”

Ryla – PrêmiosRotary deLiderança Juvenil

atie Ischkin acredita queos líderes são formados,não nascem feitos. Porisso, todos os anos, no

mês de julho, ela passa umasemana como treinadora doRyla na cidade de Crookston,em Minnesota, nos EUA. Rylaé a sigla em inglês para os Prê-mios Rotary de Liderança Ju-venil, um programa que en-sina aos jovens os caminhosda boa liderança. No Ryla emque Katie trabalha, os parti-cipantes aperfeiçoam suasqualidades pessoais numa ro-dada de trabalhos que levamuma semana de duração.Durante esse período, os jo-vens ouvem palestrantes, par-ticipam de grupos de discus-são e interagem com os de-mais participantes. Todos elessão selecionados em testes eentrevistas onde é esperadoque demonstrem habilidadescomo articulação e motivação.

“Os rotarianos procuram jovensque tenham o desejo de se manterenvolvidos com a organização mes-mo depois de terem concluído oRyla”, afirma Katie Ischkin, ela pró-pria um ótimo exemplo disso. Depoisde ter conhecido o Rotaract duranteum Ryla, Katie voltou para casa, noCanadá, e fundou um Rotaract Club.Desde 2003, quando foi fundado, seuclube cresceu de 10 para 45 sócios,e desde então realizou projetos comoa limpeza de estradas e a arrecada-ção de fundos em benefício das víti-mas do furacão Katrina.

Mesmo fora das atividadesrotárias, Katie tem a vocação do ser-viço. Já na faculdade, ela foi premia-da pelo restaurante onde trabalha-va em meio expediente por causade seu envolvimento com as ques-

tões relacionadas à comunidade. Oprêmio incluía a doação de US$ 5mil a uma entidade escolhida porela, que indicou a Fundação Rotá-ria. Ao falar de sua trajetória comovoluntária, ela diz que não se con-sidera uma exceção: “Muitos dosjovens que participam do Ryla aca-bam entrando para o Interact e oRotaract ou fundam um novo clu-be, como foi o meu caso. Eles ge-ralmente são pessoas que carregamdentro de si a centelha do serviço – eque não vêem a hora de transformá-la numa grande chama”.

Interactuer saber como lançar moda?Pergunte ao Interact Club deOak Bay Secondary School, noCanadá, que em dezembro de

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BRASIL ROTÁRIO 35

2005 arrecadou US$ 2 milpara um orfanato na África doSul com a venda de uma co-leção de camisetas que tra-zem estampadas uma men-sagem de alerta sobre apreocupante situação do con-tinente africano em relação aproblemas como a Aids e afome. “Vou ser sincera: algu-mas pessoas não gostaram dodesign da camiseta”, revelaEmma Loy, presidente do clu-be. “Mas a mensagem faz aspessoas pensarem a respeitode algo que merece atenção”.

Emma diz que as cami-setas também são úteis paraconscientizar outros adoles-centes a respeito dos proble-mas globais. “Muitos jovensquerem fazer alguma coisapara melhorar o mundo, masnão sabem como”, e laacrescenta, lembrando queo Interact oferece aos ado-lescentes a oportunidade departicipar de projetos de ser-viços e a desenvolver sua ca-pacidade de liderança, proporcionan-do-lhes a oportunidade de causar umimpacto internacional positivo e deajudar a comunidade local.

Além do projeto das camisetas,os integrantes do clube tricotaramagasalhos para os sem-teto,despoluíram um riacho perto deuma escola e ajudaram o RotaryClub local a vender pipoca numa

feira que é organizada na cidade.Com sua experiência no Interact,Emma Loy acabou inspirada a fazeruma faculdade de desenvolvimen-to internacional e música. Ela con-cluiu a escola secundária em junhoe vai se mudar para a Austrália,onde vai estudar, no mês que vem.Concluído o primeiro ano de curso,ela pretende conhecer a África, o

Leste Europeu e o Tibete. “Eu gos-taria de passar alguns meses traba-lhando como voluntária nos paísesem desenvolvimento”, ela conta. “Éclaro que eu planejo ter uma profis-são que me traga satisfação pessoal,mas para que isso aconteça eu tam-bém vou precisar ter a certeza de que,com o meu trabalho, estarei fazendoa diferença no mundo”.

Rotaract

A história de GreteKrohn passa pe loRotaract. “Naquelaépoca eu tinha acaba-

do de concluir minha facul-dade, que me consumia mui-to tempo”, conta. “De repen-te, eu estava apenas traba-lhando, e aquilo não me sa-tisfazia inteiramente.” Foiquando ela descobriu oRotaract, um programa do RIvoltado a jovens adultos comidades entre 18 e 30 anosque tenham interesse nocompanheirismo e no servi-ço. Os Rotaracts – sempreassistidos por um RotaryClub – podem ser organiza-dos nas comunidades oumesmo em universidades.

Grete entrou no RotaractClub de Twin Cities, emMinnesota, EUA, que fun-ciona na comunidade e sedefine como “cheio de ener-gia e de jovens profissionais

Organize UM RYLA

À exceção do Ryla Internacional, que todos os anos faz parte da programação da Convençãodo RI, os Rylas são organizados em nível de clube ou distrito. Veja como começar:1. Acesse a homepage do seu distrito e veja se o programa já vem sendo organizado nele. Ouentre em contato com o coordenador do Ryla através do telefone 847-866-3436 ou do e-mail <[email protected]>2. Determine as metas para seu clube: a intenção é organizar um Ryla ou apenas patrocinarparticipantes do programa?3. Caso o seu clube decida organizar o evento, consulte o Manual do Ryla e os folhetos queestão disponibilizados no site <www.rotary.org/programs/ryla>. O manual contém modelosde formulários e cronogramas, assim como as linhas gerais para a organização de um comi-tê, a definição do orçamento, a divulgação do evento e a seleção dos participantes.4. Escolha uma faixa etária ou um grupo de interesse e concentre-se nele. A maioria dosorganizadores do Ryla prefere lidarcom um grupo de pessoas da mesmafaixa etária. As mais escolhidas sãoas que vão dos 14 aos 18 anos e dos19 aos 30 anos.5. Caso seu clube decida patrocinarum participante do Ryla, fale com osorganizadores do evento em questãopara verificar a faixa etária ideal dojovem selecionado e as qualificaçõesnecessárias. Encontre candidatos po-tenciais nas escolas e nos negóciosde sua região.

Aprenda mais sobre o Ryla no site<www.rotary.org/programs/ryla>

Funde UM INTERACT

Para abrir um Interact Club em sua comu-nidade, siga os seguintes passos:1. Decida se quer apoiar um clube baseadonuma escola ou fora dela. Em ambos oscasos, será necessária a orientação de umrotariano, mas no caso dos clubes funda-dos em escolas também é exigida a parti-cipação de um professor como orientador ea aprovação da instituição de ensino. Façacontato com o chairman de Interact do seudistrito para obter mais informações. Solicite ao seu clube um contato com ele ou envie ume-mail para <[email protected]>2. Identifique uma base para o quadro social. Filhos, filhas e jovens familiares de rotarianossão candidatos em potencial, assim como nossos intercambiados e participantes do Ryla.Escolas, clubes esportivos e igrejas são locais interessantes para a procura de sócios.3. Organize uma reunião para mostrar aos sócios em potencial o que é o Interact. O RIdisponibiliza material promocional, que pode ser encomendado pelo site <www.rotary.org/shopping>, inclusive o vídeo “Serious Fun” (650-EN) – “Divertimento a Sério”, em inglês. Sevocê preferir, há um kit básico gratuito que pode ser solicitado pelo e-mail<[email protected]>4. Ao fundar um Interact Club, tente começar com uma base mínima de 15 sócios. Para queo clube seja certificado pelo Rotary International, submeta a sua lista de organização aoescritório do RI em São Paulo (o formulário para esse procedimento pode ser baixado em<www.rotary.org/programs/interact>). Caso seu clube seja aprovado, o RI emitirá um certifi-cado de fundação para ser apresentado durante a cerimônia de inauguração.

Outros detalhes em <www.rotary.org/programs/interact>

A

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36 JANEIRO DE 2007

Conhecendo melhor O ROTARACT

Para fundar um Rotaract Club em sua comu-nidade, siga os seguintes passos:1. Discuta essa intenção com seus compa-nheiros de clube. Como os Rotaracts depen-dem do patrocínio e do apoio permanentesdos rotarianos, certifique-se de que o inte-resse do seu clube é realmente grande.2. Decida se o futuro clube será fundadonuma universidade ou fora dela, e inicie orecrutamento. Os sócios em potencial de umRotaract podem ser encontrados em univer-sidades, clubes esportivos, centros comuni-tários, empresas e nas próprias famílias dosrotarianos.3. Organize uma reunião com os rotaractianosem potencial para explicar-lhes a estrutura do clube, sua missão e metas. Solicite um kit promocionalatravés do e-mail <[email protected]>4. Assim que o clube atingir o número mínimo de 15 sócios, preencha a Lista de Organização deRotaract Clubs (672-EN) – que está disponível em <www.rotary.org/programs/rotaract> – e envieao RI, acompanhada de uma taxa de US$ 50, que custeia a inclusão do novo clube no WorldwideRotaract Directory e o habilita a receber as novidades mais recentes sobre o programa.

Maiores informações em <www.rotary.org/programs/rotaract>

que lutam para fazer adiferença em suas co-munidades e fora de-las, sempre com baseno espírito de grupo, nootimismo e na alegria”.Desde que foi fundadoem 1995, o clube doouroupas para um orfana-to em Belarus, bicicle-tas para estudantes deMinnesota portadoresde deficiências e aju-dou a fundar e cons-truir um parquinho paracrianças de famílias debaixa renda.

Em 2004, GreteKrohn tornou-se rota-riana ao tomar posse noRC de Twin Cities Night,St. Paul. “Dos 20 sóci-os do meu clube, seteforam rotaractianos”, eladiz. Como rotariana, ela tem se dedi-cado a divulgar o trabalho de seu clu-be e do RI. Grete ainda é a coorde-nadora de serviços internos do clu-be desde 2004, uma posição queela ocupava no Rotaract, e que en-volve a instrução rotária dos sócios(especialmente os mais novos) e aorganização das atividades sociais.

“É um trabalho agradável e impor-tante. Sem sócios, você deixa de fa-zer uma série de tarefas”, explica,acrescentando: “Desenvolvi varia-das oportunidades de serviço e deliderança ao longo do meu trajetocomo rotaractiana e rotariana. Sin-to-me no dever de retribuir tudo

aquilo que recebi do Rotary. E que-ro que outros também se benefici-em dele como eu”.

*A autora é ex-estagiária da TheRotarian.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

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BRASIL ROTÁRIO 37

A erradicação da pólio eo comprometimento dospaíses ainda endêmicos

OAPCE, cuja função é super-visionar a luta contra a pólio,dirigiu-se à mídia em outu-bro durante a sua terceira

reunião, realizada no escritório centralda Organização Mundial da Saúde, emGenebra.

Os países onde a doença ainda éendêmica – Afeganistão, Índia, Nigériae Paquistão – relataram novos casos depólio em 2006. A Índia está enfrentan-do um surto desafiador, que já infectou386 crianças, a maioria delas no estadode Uttar Pradesh. Em resposta, agentesde saúde e políticos desses países ape-lam por um renovado esforço em tornoda meta de erradicação.

“A erradicação da pólio depende dosuprimento de vacinas, da aceitação dacomunidade, de financiamento e devontade política,” afirma Robert Scott,presidente do Comitê Internacional Polio

Os esforços contra a doença, de acordo com o comitê assessor, depen-dem da vontade política dos quatro países onde o mal ainda é endêmico

Plus. “Os três primeiros itens têm solu-ção. O último é que fará a diferença.”

“A partir de uma vacina monovalentemais eficaz e da aceleração dos proce-dimentos de laboratório para identificaro vírus da pólio, esses países terão à dis-posição as melhores ferramentas que járeunimos,” acrescentou Stephen Cochi,presidente do APCE e assessor sênior doCentro Norte-Americano para Controlee Prevenção de Doenças. “A erradicaçãoda pólio não é mais uma simples ques-tão técnica. O sucesso depende, ago-ra, da decisão política de assegurar quetodas as crianças recebam a vacina, atra-vés de uma ação administrativa eficien-te em todos os níveis”, ele explica.

O grande empecilho à completaeliminação do vírus da pólio ocorreuquando alguns estados da Nigéria boi-cotaram, durante 11 meses, a vacina-ção, o que foi somente retomado em

2004. Mas o mal já surtira efeito. Res-surgiu o surto da pólio em 25 paísesda África, Ásia e Oriente Médio. En-tretanto, as agressivas campanhas deimunização provocaram a interrupçãodos casos de pólio importados nospaíses afetados.

Oficiais do APCE observaram quediversos governos já decidiram resolverem definitivo o problema da erradicaçãoda doença. O presidente do Afe-ganistão, Hamid Kharzai, por exemplo,avocou ao seu gabinete a iniciativa deimunização da pólio, depois de consta-tar novos casos no sul do país. A ArábiaSaudita passou a exigir prova de imuni-zação contra a pólio dos imigrantesislâmicos que se dirigem a Meca para aperegrinação.

*O autor é colaborador da The Rotarian.Tradução de Eliseu Visconti Neto.

O surto da pólio ressurgiu em 25 países da África, Ásia e Oriente Médio

A erradicação da pólio eo comprometimento dospaíses ainda endêmicos

Vukoni Lupa-Lasaga*

CRIANÇAS DE uma

escola nigeriana sendo

levadas para receber a

vacina contra a pólio

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38 JANEIRO DE 2007

Coluna do chairmanda Fundação Rotária

Em 1947, a Fundação Rotária lançou seu pri-meiro programa educacional, indicando 18 es-tudantes para servirem como embaixadores da

paz e da boa vontade. Até hoje, mais de 105 mil pes-soas participaram dos programas educacionais da FR.

A meta da paz foi o que motivou os dois progra-mas educacionais mais recentes da Fundação: asbolsas de Estudo Rotary pela Paz Mundial e o pro-grama de Estudos do Rotary pela Paz e a Resoluçãode Conflitos. A qualidade dos estudantes nos seteCentros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e aResolução de Conflitos – e as relevantes posiçõesque muitos destes estudantes alcançaram, depoisde obtido o mestrado – têm sido motivo de louvorao programa, em todo o mundo rotário. Oscuradores elegeram os Centros Rotary como umadas principais prioridades da Fundação no campoeducacional. O programa Rotary para a Paz e Estu-dos sobre a Resolução de Conflitos em Bancoc,Tailândia, encontra-se na segunda turma. O cursointensivo de três meses sobre a paz e a resolução deconflitos, destinado a funcionários do governo, deONGs e de empresas, tem se revelado uma das ini-ciativas mais úteis e valiosas do programa educacio-nal da Fundação Rotária.

Os distritos rotários podem doar recursos para oPool de Bolsas de Estudos para Países de Baixa Ren-da. Os estudantes serão selecionados por meio deuma avaliação, em âmbito mundial, por uma co-missão de rotarianos.

A educação é o alvo dos nossos programas maisimportantes, e continuarão a ser uma das metas daFundação Rotária, pela simples razão de que a educa-ção para a paz é uma das maiores responsabilidadesde lideranças como o Rotary International.

LUIS VICENTE GIAYEDRI e presidente do Conselho de

Curadores da Fundação Rotária

Educaçãopara a paz

EM 2006, o EGD Jonathas Telles de Carvalhocompletou 52 anos no Rotary. Sócio do RC deFeira de Santana, BA (D.4390), ele ainda partici-pa das atividades de seu clube, como mostraesta foto em que ele aparece ao lado do prefeitoda cidade, José Ronaldo, durante a inauguraçãode um monumento doado pelos companheiros àcomunidade.

O EGD Luiz Carlos Leal Bragaentrou para o RC de Jequié, BA(D.4550) em 1947 na classificaçãode engenheiro civil. Atualmenteno RC de Salvador-Santo Antônio,no mesmo distrito, ele aindaparticipa ativamente de todos oseventos distritais.

FUNDADOR DO RC de Itajuípe, BA(D.4550) em 1955, José Benevidesde Santana ocupou todos oscargos na diretoria. Com freqüên-cia 100%, ele é o atual vice-presidente do clube.

OUTRO FUNDADOR do Rotary emItajuípe – e com a experiência deter exercido vários cargos nadiretoria – o companheiro e ex-presidente Josmar Rocha éatualmente o 2o vice-presidentedo clube. Ele também tem fre-qüência 100%.

Companheiro, se você tem 50 anos de Rotary ou

mais, envie sua foto para a Brasil Rotário:

● E-mail: [email protected]

Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar

Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006

RODRIGO

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40 JANEIRO DE 2007

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Rotarianos que são notícia

ANTONIOCANUTONeto, EGDdo distrito4410, foiagraciadocom oTítulo deCidadão

Colatinense. Ele rece-beu a homenagem dasmãos do presidente doRotary Club deColatina, ES, ÁlvaroGuerra Filho, vereador eautor do projeto.

O PRESI-DENTEeleito doRotaryClub deSãoPaulo-SantoAmaro,

SP(D.4420), Heinz Konrad,assumiu a presidência doconselho da recém-criadaAssociação Brasileira deOzonioterapia, composta porcem médicos especialistasem terapia com ozônio.

COMPA-NHEIRODO RotaryClub deFortaleza-Praia,CE(D.4490),FranciscoMilitão deSousa foihomenage-ado pelaAssociaçãodos Profes-

sores do Ensino Superior do Cearácom um Diploma de Honra aoMérito, em reconhecimento à suavida acadêmica de pesquisa e ensinona medicina veterinária. O diplomafoi entregue pelo professor JoséJorge de Abreu.

SÓCIO DO Rotary Club de SantoAmaro da Imperatriz,SC(D.4651), Sebastião da Cruz éo atual presidente da AcademiaSantoamarense de Letras.

AFONSOHECKLER,

EGD dodistrito 4700,foi homena-

geado com oTítulo de Cidadão Honorário da Cidade de

Passo Fundo, por indicação do vereadorDiógenes Bassegio.

O EGD Paulo Robertode Campos Castro,sócio do Rotary Club

de São Paulo,SP(D.4610), recebeuo Título de CidadãoPaulistano, emSessão Solene naCâmara Municipal,por indicação dovereador RicardoMontoro.

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BRASIL ROTÁRIO 41

tary reforçou a sua contribuição doandomais US$19 milhões para a erradicaçãoda doença neste início de ano. Adestinação desses recursos incluiu paí-ses vizinhos, que correm o risco de umnovo surto.

PAÍS/REGIÃO VALOR EM US$Afeganistão____________ 1 milhãoÍndia _______________ 2,5 milhõesNíger _______________ 1,1 milhãoNigéria _____________ 2,4 milhõesPaquistão __________ 2,9 milhõesSomália _____________ 0,8 milhãoRegião africana _____ 5,1 milhõesRegião Leste doMediterrâneo _______ 3,2 milhões

Esta nova dotação eleva a contribuição do Rotarypara o programa de erradicação da pólio até US$ 616milhões, desde 1985, o que representa a maior contri-buição jamais feita pelo setor privado para uma iniciati-va na área da saúde.

Lee indicado oficialmentepresidente do RI

Em 1º de dezembro de 2006, o presi-dente do RI William B. Boyd declarouDong Kurn Lee (foto) candidato oficialà presidência do Rotary Internationalem 2008-09.

Lee, curador da Fundação Rotáriae que participou do Instituto de Atibaia,é sócio do RC de Seul, Coréia do Nor-te. A sua eleição formal ocorrerá naconvenção do RI em Salt Lake City. Eleé presidente da Bubang Co. Ltd. e daBubang Techron Co. Ltd., empresas industriais de Seul,e foi curador do Banco de Seul. Em 2005, ele foi distin-guido pelo presidente coreano com o título de Embaixa-dor da Boa Vontade. Lee também foi Cônsul Honorário daItália para a Coréia e é detentor da Ordem do Mérito In-dustrial, outorgada pelo governo do seu país. É casadocom Young Ja e tem dois filhos homens e duas moças.

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso [email protected]

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente [email protected]

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horáriode Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Água, uma criseque se avizinha

Água é vida. Um adulto pode sobreviversem alimento sólido por algumas sema-nas, mas seu organismo não resistirámais do que uns poucos dias sem água.Apesar disso, um número alarmante de pessoas no

mundo tem que lutar para obter água.“É assustador pensar neste assun-

to”, diz Ron Denham, sócio do RC deToronto-Egliton, Canadá, e coordena-dor geral do Grupo de Interesse porRecursos Hídricos, de Saúde e Fome.“Lamentavelmente, 1,2 bilhão de pes-soas não têm acesso à água potável e2,4 bilhões não dispõem de redes deesgotos”. Nas comunidades rurais daÁfrica e Ásia, mulheres e crianças per-dem várias horas por dia em deman-da de alguma fonte de água, tempo

que poderia ser aproveitado no estudo ou na convivên-cia familiar. Além disso, nem sempre a qualidade daágua a que estas pessoas têm acesso está garantida,deixando-as suscetíveis de se contaminar, adquirindodoenças. De acordo com as Nações Unidas, cerca de6 mil crianças morrem diariamente de doenças oriun-das da ingestão de água contaminada, falta de recur-sos sanitários e higiene.

Ex-bolsistas queremingressar no RotaryEmbora estime-se que dois terços dos ex-participantesde programas da Fundação Rotária e do Rotary Interna-tional e 85% dos atuais participantes queiram se asso-ciar a um Rotary Club, eles representam menos de 3%do quadro social mundial. Este foi o resultado de umlevantamento recente conduzido pela divisão de desen-volvimento do quadro social do RI.

Anualmente, participam dos programas do RI e daFundação Rotária cerca de 100.000 pessoas, muitasdas quais já altamente qualificadas a ingressar no qua-dro social. Contudo, a maioria delas, apesar de seu in-teresse, não foi convidada. O levantamento conclui quesomente 18% de ex-participantes de Bolsas Educacionais,42% de IGE e 33% de ex-rotaractianos foram convidadospara se associar a um Rotary Club. Na verdade, menos dametade dos clubes correspondentes sequer tenta recrutarex-participantes de programas rotários.

Mais US$19 milhões contra a pólioDesde o recente anúncio de especialistas em saúde quea vitória final sobre a pólio depende apenas de quatropaíses – Nigéria, Índia, Afeganistão e Paquistão – o Ro-

Informe doRI aosrotarianos

Informe doRI aosrotarianos

Fonte: Divisão do RI de Desenvolvimento do Quadro Social

Ilustrações: Rodrigo

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42 JANEIRO DE 2007

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Interact & Rotaract

OS RCs de Rondonópolis,Rondonópolis-Leste eRondonópolis-Rondon fizeram aprimeira reunião para a fundaçãodo Interact Club deRondonópolis, MT(D.4440).

COM A CAMPANHA Alimente o Próximo, osjovens do Rotaract Club de Pouso Alegre-Das Geraes, MG(D.4560) recolheram, em umsupermercado da cidade, cerca de uma toneladade alimentos, que foram destinados ao MosteiroPopular Nossa Senhora de Guadalupe.

OS JOVENS do Interact Club de Santo Antonioda Platina, PR(D.4710) promoveram uma festacom lanche, cama elástica e piscina de bolaspara as crianças da creche João Galdino.

OS INTEGRANTES do Rotaract Club deMatinhos, PR(D.4730) organizaram uma festapara crianças, com apresentação de filmes,concursos de danças e brincadeiras.

O INTERACTClub deMaricá,RJ(D.4750)distribuiu ma-terial escolar,brinquedos,roupas edoces paraas criançasde comuni-dadescarentes. Emuma outra

ação, junto com o Rotaract Club de Maricá, osinteractianos promoveram a arrecadação e distribui-ção de 5,5 toneladas de alimentos não-perecíveis.

O INTERACT Club de Alto Taquari,MT(D.4770) recebeu a visita do casal gover-nador Johannes Kasbergen e Lourdinha.

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BRASIL ROTÁRIO 43

CONTABILIDADE – DESPACHANTES

LEGALIZAÇÃO DE FIRMASImp. de renda p/Física e JurídicaRua Álvaro Alvim, 31 - 16º andar - CentroFone: (21) 2533-3232 � Fax: (21) 2532-0748Cep: 20031-010 - Rio de Janeiro - RJDireção: Joaquim Silva e José Soares

Escritório

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desta revista.

Você os conhece:

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companheiros

rotarianos

Page 46: Brasil Rotário - Janeiro de 2007

44 JANEIRO DE 2007

DA segunda reunião do Conse-lho Diretor 2006-07 do Rota-ry International ocorreu emEvanston, Illinois, EUA, de 30de outubro a 3 de novembro.Na ocasião, foram analisadosrelatórios de 16 comissões eregistradas 105 deliberações.

Clubes e distritos� O Conselho aprovou a continuida-de do programa Coordenadores doQuadro Social do Rotary Internationale decidiu reavaliá-lo em 2008. O pro-grama foi lançado em 2001-02 como objetivo de formar uma rede devoluntários em nível regional paramanter distritos e clubes voltadospara a importância das questõesrelacionadas ao quadro social.� Sugeriu o estabelecimento docargo de Instrutor de Clube paraauxiliar no desenvolvimento dasqualidades de liderança dos só-cios. Diretrizes pertinentes serãopublicadas futuramente. Presidentesde clubes, governadores, governado-res-assistentes e comissões distritaisde capacitação devem apoiar tais es-forços.

Administração� Ratificou sua deliberação de setem-bro de realizar votação via-postal paraeleger o ex-governador Barry J. Rassincomo diretor da Zona 34, em substi-tuição ao diretor Milton O. Jones, querenunciou em agosto por razões desaúde. O conselho agradeceu ao pre-sidente-eleito Wilkinson o fato de ternomeado quatro rotarianos ilustrespara servir como curadores da Fun-dação Rotária a partir de 1o de julho

de 2007. Entre eles, o EPRI Carl-Wilhelm Stenhammar, EVPRI LouisPiconi e EDRIs David D. Morgan eJosé Antonio Salazar.� O conselho anuiu à deliberação doscuradores, em outubro do ano passa-do, aprovando a divulgação das atas desuas reuniões no site do RI no prazo de90 dias após os encontros.

Programas,comunicaçõese prêmios� Visando ampliar as oportunidadesde Rotary Clubs e distritos para a pres-tação de serviços relacionados à fomee à saúde, concordou em buscar a

relação de parceria com o ProgramaAlimentar Mundial das Nações Uni-das. O secretário-geral foi incumbidode elaborar um Memorandum deEntendimento definindo os termosde cooperação entre as duas enti-dades, o qual será revisado peloConselho na reunião de fevereiro.Também foi aprovado o desenvolvi-mento de um Memorandum deEntendimento com a Agência Nor-te-americana para o Desenvolvi-mento Internacional.� Aprovou critérios adicionais para re-conhecimento e funcionamento dosGrupos Rotarianos em Ação, exigin-do que tais grupos adotem regimen-to interno. Os grupos de apoio do RI

são solicitados a facilitar as ativi-dades dos referidos grupos emsuas áreas geográficas.� Selecionou as 145 pessoas queserão homenageadas com o Prê-mio Dar de Si Antes de Pensar emSi de 2006-07, o qual reconhecerotarianos que, ininterruptamente,prestam serviços humanitários demaneira exemplar. Os homenage-

ados serão anunciados ao final desteano rotário.� Em breve, distritos anfitriões dispo-rão de certificado especial para con-ferir a participantes do Intercâmbio deJovens no final da estadia.� Reconheceu o Grupo de Companhei-rismo de Publicações e Obras antigase raras (International Fellowship of Oldand Rare Antique Books and Prints).

Reuniões internacionais� Após a análise de diversos locaispara a convenção internacional de2013, o Conselho escolheu Lisboa,em Portugal, decisão sujeita, ainda,à consideração de várias questõeslogísticas.

Destaquesdas

deliberações

Conselho Diretor do RI

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BRASIL ROTÁRIO 45

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Vale a pena ler

Em outras palavrasLya LuftRecord

A autora con-duz o leitor arefletir sobre ocotidiano, a po-lítica, a vida e oamadurecimen-to. Neste livroestão reunidasas me lho rescrônicas de Lya,publicadas des-de 2004. Masos 54 textos selecionados por elaaparecem com algumas altera-ções. “Faz parte de meus víciosburilar meus textos enquanto forpossível: pelo prazer, e pelo res-peito a mim mesma e ao meu lei-tor – não importa se é em roman-ce ou ensaio, poema ou crônica”.

Diversos artigos são auto-refe-rentes, aproximando Lya do leitor,fazendo-o pensar, acertadamen-te, o quanto somos, embora diver-sos, tão parecidos.

A harmonia do mundoMarcelo Gleiser

Companhia das LetrasRecém-ingres-

sado na Univer-sidade de Tü-bingen, o entãomodesto estu-dante de teolo-g ia JohannesKepler decidiuse lançar à pe-r i gosa ta re fade comprovara descoberta deCopérnico que afirmou que a Ter-ra girava em torno do sol. Keplertinha a seu lado o mestre ementor Michael Maestlin (1550-1631), um dos astrônomos maistalentosos da época. Quatro dé-cadas mais tarde, octogenário eangustiado por não ter dado aopupilo o apoio de que necessita-va, Maestlin relembra a atribula-da trajetória pessoal e intelectualde Kepler. Misturando reminiscên-cias do mestre aos diários queKepler lhe enviou pouco antes demorrer, este romance histórico re-constrói a trajetória de um pesqui-

sador determinado, rumo a umanova astronomia e a sua obra-prima.

O sorriso da sociedadeAnna LeeObjetiva

No eferves-cente Rio deJaneiro do iní-cio do séculoXX, um assassi-nato escandali-za o mundo li-terário: com umtiro pelas cos-tas, o escritorGilberto Amadomata seu cole-ga de letras, o poeta AnnibalTheophilo. O crime, que realmen-te aconteceu em 1915, é o pontode partida deste livro.

Ancorada em mais de um anode pesquisas sobre o período, aautora entremeia ficção e fatoshistóricos para traçar um painelda sociedade durante a chamadaBelle Époque tropical. Ambienta-do num dos momentos mais ricosda vida cultural da cidade e dopaís, o livro retrata uma socieda-de em transformação. São osanos da reforma do prefeito Pe-reira Passos, dos chás na Confei-taria Colombo, da burguesia as-cendente que se sentia em Paris.

AdoradaTilly Bagshawe

RecordO livro acompanha a trajetória de

Siena McMahon, neta predileta deuma lenda de Hollywood. Amado pe-los fãs, Duke McMahon leva uma vidanada convencional: a mulher dividea mansão com sua amante e filhosilegítimos. Curiosamente, a comple-xa família se entende e a infância deSiena é protegida e repleta de amor.

Mas quando oavô morre, osressentimentosvêm à tona e ocastelo de cari-nho e tranqüilida-de desmoronana cabeça damenina Siena.

Seu própriopai, enciumadoda atenção que a filha obtinha dopatriarca da família, convence a es-posa a enviá-la para um internato.Mais tarde, ela decide controlar seupróprio destino, mas ao se tornaruma modelo/atriz de sucesso, Sienaé deserdada.

Guia para a chave deSalomão de Dan Brown

Greg TaylorRecord

A obra des-venda a simbo-logia republicanareproduzida nasarmas e na mo-eda americanas.Indica como epor que os novosenigmas recor-rem a simbolis-mos egípcios,rosa-cruzes emaçônicos e relaciona-os à arqui-tetura de Washington. Os motivosmais óbvios seriam: o Selo deSalomão, o esquadro e o compas-so; as colunas gêmeas de Booz eJaquin; Crânio e Ossos; a pirâmide;o olho que tudo vê; o pentagrama;a cruz rosada.

Ao decodificar e antecipar con-teúdos, este livro proporciona umaespécie de pré-estréia que permi-tirá ao leitor apreciar o próximothriller de Dan Brown com conhe-cimento e compreensão.

� As pequenas memórias – José Saramago – Companhia das Ledras

� Memórias da montanha – Denise Emmer – Ediouro

� O ano zero – Maria Helena Malta – Garamond

� Pelo fundo da agulha – Antonio Torres – Record

� Ela e outras mulheres – Rubem Fonseca – Companhia das Letras

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46 JANEIRO DE 2007

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Autores rotarianos

Sociologia e educação

Alonso Bezerra de Carvalho eWilton Carlos Lima

AvercampA educação

pode e deve serum tema da so-ciologia, pois e-ducar é um ins-trumento de con-servação e demudança da so-ciedade, e aindaque as preocupa-ções de grandespensadores e es-tudiosos não estejam voltadas exclu-sivamente para a educação, elaspermitem extrair novas perspec-tivas para a prática pedagógica,destaca Alonso, sócio do RC deMarília, SP (D.4510).

Jerônimo

Rosália Arteaga SerranoMeridional

Rotariana efilha de rotaria-no no Equador,a autora reúnenesta obra vin-te e dois capítu-los, entre poe-mas e pensa-mentos, paraserem lidos portodas as mães.

Rosália possuivários títulos,entre eles, é uma educadora, licen-

ciada em Ciências Sociais e Políti-cas pela Faculdade de Jurisprudên-cia e Ciências Sociais de Cuenca;graduada em direito, advoga noEquador; é vice-presidente consti-tucional da República do Equadore secretária geral da OTCA – Orga-nização do Tratado de CooperaçãoAmazônica.

Tradução do EGD José Maria deSouza.

As lições do tempoe minhas paixões

Humberto MendonçaExpressão

Este é um li-vro para ser lidode um fôlegosó, apesar desuas 476 pági-nas. O autor, só-cio umbilical-mente ligado aoRC do Crato, CE(D.4490), soubereunir nesse vo-lume matérias diversas que vãodesde pensamentos, reflexões,contos e transcrições que agradamplenamente ao leitor, seja ele com-panheiro ou não-rotariano.

Dança de espelhos

Kátya ChammaIndependente

Filha do EGD Rubens MartinsChamma (D.4530), a inspirada au-tora, também compositora, apre-

senta-nos ver-sos de rara be-leza como es-tes que iniciamSombra e Luz:Das sombras aluz talvez bro-tasse como aredenção de/todos os temo-res./Se deixas-se , a do r de seu s amore s /transmutada em luz, transbor-daria.

Sucessão na empresa familiar

Nilda LeoneAtlas

Veio da sóciado RC João Pes-soa-Tambaú, PB(D.4500), NildaLeone, esta obrade grande im-portância pelanatureza do te-ma que focalizaa qualidade do texto ao abordartodas as fases desse problema. Aautora revela que seu livro foi fun-damentado em pesquisas realiza-das em várias empresas brasilei-ras, apresentando casos reais desucessão. São, como ela diz, “re-flexões como forma de estabele-cer bases que possam regular oprocesso sucessório e estabelecerum clima ideal para a troca da di-reção empresarial”.

Receitas da vovó Dodô

Dolária Perozim MunhozIndependente

Este livro foielaborado coma finalidade deproporc ionarrecursos para amanutenção doClube do Vovô,adminis t radopela ASRA – As-sociação de Se-nhoras de Rota-rianos de Astorga, PR (D.4710).

Pedidos pelo telefone: (44)3234-3499.

Page 49: Brasil Rotário - Janeiro de 2007

BRASIL ROTÁRIO 47

Nesse produtivo encontro realizado em Além Paraíba, MG,ocorreu a inauguração da escultura em homenagem

ao Rotary e aos rotarianos do mundo inteiro

Seminário Seminário Seminário Seminário Seminário DDDDDistrital da Fistrital da Fistrital da Fistrital da Fistrital da Fundação Rundação Rundação Rundação Rundação Rotáriaotáriaotáriaotáriaotária

Mesa da instalação do seminário: Juan Tumba Noé, governador indi-cado do 4580; Roberto Petis Fernandes; EDRI Luiz Coelho de Oliveira,governador José Eduardo Medeiros; e EGDs José Alves Fortes; RonaldoValverde e Jório Coelho

EDRI Luiz Coelho e EGDJório Coelho Grupo de participantes do seminário junto à escultura

Fotos: Ségio Afonso

Sob a coordenação do EGDJosé Alves Fortes e com as pre-senças do EDRI Luiz Coelho

de Oliveira, governador do distrito José Eduar-do de Medeiros e representações de 26 clu-bes, ocorreu no dia 4 de novembro de 2006,naquela acolhedora cidade mineira, o Semi-nário Distrital da Fundação Rotária.

As atividadesO extenso programa foi dividido em duaspartes, sendo a manhã dedicada a painéis epalestras. A primeira plenária, após as boas-vindas do governador, foi aberta pelo EGDRonaldo W.M. Valverde falando sobre os ob-jetivos do encontro. Seguiu-se na tribuna oEGD Jório Coelho com o tema FundaçãoRotária e seus Programas, sendo moderadoro EGD Antonio Celso de Castro Gonçalves.Outro assunto que despertou grande interessefoi exposto por Roberto Petis Fernandes, presidente daCooperativa Editora Brasil Rotário: A imagem pública doRotary. O moderador foi Hugo Binato Filho. Encerrandoas palestras desta parte do dia, Luiz Coelho deOliveira abordou os benefícios da Associação Bra-sileira da The Rotary Foundation, da qual é pre-sidente do seu Conselho Consultivo.

Na parte da tarde aconteceram as seguintesoficinas de treinamento:

� GRUPO I – Subsídios Equivalentes – Exposi-tor: EGD Jório Coelho; moderador: EGD Anto-nio Celso de Castro Gonçalves.

� GRUPO II – Intercâmbio de Grupos de Es-tudos – Expositor: EGD José Barbosa de

Vasconcellos; mode-rador: Juan Alejandro Tum-ba Noé.

� GRUPO III – Imagempública do Rotary – Exposi-tor: Sérgio Afonso Barbosa;moderador: José AntonioCúgula Guedes.

� GRUPO IV – Bolsas PróPaz – Mestrado em Resolu-ção de Conflitos – Exposi-tor: Cristóvão Maurício Mes-quita Ferreira; moderador:EGD José Alves Fortes.

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EncerramentoApós as palavras de conclusão do seminário, o gover-nador José Eduardo convidou a todos para a inaugura-

ção da escultura do festejado artis-ta José Heitor, filho de Além Paraíbae por ele denominada de “Vitóriacontra a pólio”. A bonita homena-gem à mais importante campanharealizada pela nossa organização foiinstalada na Praça Roberto PetisFernandes, localizada na AvenidaRotary, na BR-116.

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48 JANEIRO DE 2007

RC DE Nova Odessa, SP – Durantea 19ª Festa das Nações, ficouresponsável pela Barraca Alemã,

onde foram oferecidos pratos típicos da culináriadaquele país. A renda obtida com o evento,organizado por clubes de serviço e pela prefeituramunicipal, foi destinada a entidades assistenciaisdo município.

D.D.D.D.D. 44204420442044204420RC DE Guarujá-Vicente deCarvalho, SP – Realizou a sétimaedição do Projeto Rumo, desta

vez na Escola Estadual Prefeito Domingos deSouza. Foram proferidas dez palestras paraaproximadamente 200 alunos do terceiro ano doensino médio e os companheiros sortearam umabolsa para um curso profissionalizante e umabicicleta de 21 marchas.

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D.D.D.D.D. 44304430443044304430

RC DE SãoPaulo-Cantareira, SP– Com oSubsídioEquivalente daFundaçãoRotária – e emparceria com osdistritos 5420,nos EUA, e4800, na Argentina – o clube entregou ummamógrafo ao hospital estadual argentino JuanDomingo Perón. O aparelho beneficiará tambémcomunidades da Bolívia e do Chile. Na foto, acompanheira Maria Aparecida Pereira, a Cidinha,entrega a flâmula do clube ao diretor geral dohospital, Luis Negri.

RC DE SãoPaulo-VilaCarrão, SP– Recebeu ocompanhei-ro ZenemonYamanoto,do RC deSuzano, SP,no mesmodistrito, paraproferir apalestra

Recursos Hídricos, Uma Preocupação Mundial. Emoutras ocasiões, o clube entregou roupas, sapatose uma bicama para o bazar permanente doInstituto Pró+Vida São Sebastião; e promoveu o 8ºProjeto Rumo para 179 alunos da Escola EstadualProfessor Moacyr de Campos, que receberamorientações a respeito de 15 profissões de níveluniversitário.

RC DE Mogi das Cruzes-Norte, SP – Em parceriacom a prefeitura municipal e o Instituto deNefrologia de Mogi das Cruzes, além de outrasentidades, participou da 2ª Campanha Municipalde Prevenção de Doença Renal Crônica, em que1.200 pessoas foram atendidas e encaminhadaspara atendimento médico e exames.

RC DE Querência, MT – Recebeuo EGD Eugenio Erico Korndörferpara proferir uma palestra sobre o

novo funcionamento das comissões do Rotary e,em seguida, ocorreu o jantar de confraternização.

D.D.D.D.D. 44404440444044404440

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BRASIL ROTÁRIO 49

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RC DE São Josédo Rio Preto-Sul, SP – Organi-zou o Arrastão daSolidariedade,com a participa-ção de 1.469voluntários, querecolheram mais de 53 toneladasde alimentos. As doações beneficia-ram 35 instituições locais.

RC DE Araçatuba-Oeste, SP – Parareconstituir parte da vegetação, os compa-nheiros promoveram o plantio de mil mudasde árvores nativas nas margens do córregoÁgua Limpa.

RC DE Lagu-na-Carapã,

MS – Porocasião da

Visita Oficial docasal governa-

dor Gener Silvae Rosa, o clube

doou umterreno de umhectare para a

construção da sede da Apae local. Os companheirosrealizaram também outras ações, como doação de san-gue, registro do Dia do Voluntariado, doação de fogão

industrial e utensílios de cozinha para a Pastoral daCriança, e entrega de agasalhos para crianças cadastradas

no Clube de Mães do município, entre outras iniciativas.

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RC DE Lins, SP – No mesmo dia em que receberam aVisita Oficial do governador Beninho Dalto, os compa-nheiros lançaram o projeto de plantio de 10 mil mudasde árvores nativas em torno das nascentes e em parteda mata ciliar do rio Campestre, com o objetivo derecompor a vegetação.

RC DE Getulina, SP – A intercambiadaCamila Valenciano Rocha participou do 81ºJantar Anual da Amizade das CidadesOrientais do RC de Rochester, EUA(D.7120), quando conheceu o casal presi-dente do RI, Bill Boyd e Lorna.

RC DEOuroeste,SP – Juntocom afamíliarotária locale com oauxílio devoluntários,promoveuum almoço

com leilão de gado para mais de 800 pessoas edestinou a renda obtida à Fundação Pio XII, o Hospitaldo Câncer de Barretos. Em outra oportunidade, oscompanheiros, mais uma vez com o apoio da famíliarotária, organizaram uma festa para mais de milcrianças, que se divertiram em brinquedos como pula-pula, piscina de bolinhas e cama-elástica, além deterem recebido lanche. Os rotarianos promoveramtambém um jantar festivo em homenagem ao gerentede supermercado Cleber de Souza Brito, escolhido peloclube o profissional do ano. O jantar contou com apresença das senhoras da Casa da Amizade.

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D.D.D.D.D. 45004500450045004500 RC DE Campina Grande-Oeste, PB– Doou um computador para a Escola

Municipal Poeta Alvaro Guedes Pinheiro, da qual épadrinho, e construiu na instituição um muro paradividir ambientes de recreação. Também entregoubrinquedos, ofereceu lanche e realizou brincadeirascom os alunos.

RC DEBomConselho,PE – Doouroupas,calçados eagasalhospara maisde 80famíliascarentes.Na oca-sião, opresidenteRenato Vasconcelos Curvelo proferiu para a comunida-de uma palestra sobre o Rotary.

RC DE Pedernei-ras, SP – Oscompanheirosrealizaram a 10ªFesta do Porco noRolete, em queforam assados880 kg de carnepara aproximada-mente milconvidados. A renda obtida com o evento foi destina-da a entidades beneficentes da cidade, além daFundação Rotária e do Banco de Pacientes Especiaismantido pelo clube. O RC também enviou IvanMartinez para cumprir o programa de Intercâmbio deJovens na Califórnia, junto ao RC de Castroville, EUA(D.5230). Além disso, vem prestando homenagens aprofissionais, como o agricultor Antonio Besse e oprodutor agrícola Antonio Ribeiro Maciel Sobrinho.

RC DE Maríliade Dirceu, SP –Os companhei-ros celebraramo jubileu deprata defundação doclube com umafestiva e com ainauguração deuma placacomemorativa,localizada na entrada do hotel onde são realizadas asreuniões semanais. O governador Alonso CampoiPadilha Jr., os EGDs Valdeir Fagundes de Queiroz, JoséGiometti, e Domingos Viggiani, o presidenteHederaldo Joel Benetti, além de outros sócios, partici-param dos festejos. Durante Visita Oficial, o governa-dor Campoi entregou ao presidente do RC a flâmulade clube 100% doador à Fundação Rotária e, aocompanheiro Luiz Carlos Poderoso, a menção QuatroAvenidas de Serviços por Realizações Individuais.

RC DEOsvaldoCruz-Califórnia,SP – Recebeua VisitaOficial docasal gover-nador AlonsoCampoiPadilha Jr. eVania, queconheceu o projeto de reconstrução da Casa daCriança, liderado pelo clube; passou pela Associa-ção do Jovem Aprendiz; e também foi apresentadoao Pronutri, trabalho realizado pelo RC com a ajudade voluntárias, e que consiste no preparo de com-plemento alimentar distribuído para creches, postosde saúde e asilos.

RC DE Vespasiano,MG – Promoveu o6º Festival dePapagaios(pandorgas), com aparticipação de maisde 150 crianças. Osdez primeiroscolocados recebe-ram prêmios. ACompanhiaEnergética de MinasGerais apoiou oevento e técnicos

alertaram para o perigo de soltar pipas com cerol epróximo à rede elétrica. Em outra ocasião, o cluberecebeu a Visita Oficial do governador Domingos Soutoe aproveitou a oportunidade para entregar uma TV de34”, um vídeo-cassete e filmes infantis em VHS para acreche Zulmira de Meneses. Posteriormente, os compa-nheiros também presentearam com brinquedos as 70crianças atendidas pela instituição e plantaram dezenasde mudas de árvores nativas ao redor de uma dasprincipais praças da cidade.

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D.D.D.D.D. 45204520452045204520 RC DE Ipatinga-Norte, MG –Os companheiros promoveram

o 1º Boi no Rolete e utilizaram a verbaarrecadada com o evento para compraruma cadeira de rodas especial paradoação.

D.D.D.D.D. 45304530453045304530 RC DE Taguatinga, DF – Ossócios do clube entregaram

cadeiras de rodas para o Hospital Regionalde Taguatinga e fecharam uma parceria como Programa de Educação em DiabetesMellitus da instituição.

RC DE Três Pontas, MG –Junto com o Interact e o

Rotaract Club locais, realizou uma festapara as crianças. Em outra ocasião, oscompanheiros promoveram um torneiode truco, disputado por 27 duplas.

D.D.D.D.D. 45404540454045404540 RC DE Passos, MG – Juntocom a Casa da Amizade local,

ofereceu lanche para os vovôs do Lar dosIdosos São Vicente de Paulo e para ascrianças atendidas pela Apae local.

RC DA Bahia, BA – Lançou aCampanha de Prevenção de Doen-

ças Cardiovasculares, realizada em parceria com aSecretaria Estadual de Saúde, Universidade Federalda Bahia e Laboratório de Patologia Clínica-LPC. Ainiciativa deverá beneficiar cerca de 3.000 pessoas.No lançamento da campanha, na Escola Rotary deItapoá, estiveram presentes os médicos Roque Arese José Carlos Lima, o companheiro José CarlosGomes, o ex-presidente Roberto Lerner, o EGDJosé Antonio Cunha e o companheiro CarlosGantois, além do rotariano e coordenador doprojeto, Luiz Pereira Biscaia.

RC DEItabuna-Sul, BA –Noaniversá-rio de 20anos defundaçãodo clube,os com-panheiros homenagearam a presidente do LarFabiano de Cristo, Celeste Aída, o EGD JoséCarlos Oliveira e o motorista de ônibus EvaldoTemóteo Damasceno. Na foto, eles estão acom-panhados do presidente Vilson Martins Jorge Cruz(segundo à direita).

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D.D.D.D.D. 45704570457045704570RC DE Irajá, RJ – Em parceriacom a Federação de Bandei-rantes do Brasil, realizou a

edição anual do projeto Ouça, Aprenda eViva – Combate Mundial às IST/AIDS. A açãoocorreu na Escola Municipal Barcelona.

RC do Rio de Janeiro-Mercado SãoSebastião, RJ – Convidou o capitão-tenente José Aderaldo para proferir umapalestra sobre a Marinha, na Escola Munici-pal Professor Souza Carneiro, com o objeti-vo de auxiliar os estudantes na escolha daprofissão.

RC DE RioClaro-Sul,SP – Doouduas máqui-nas decostura paraas voluntári-as da Casade NossaSenhora deRio Claro.Com a renda obtida por meio davenda de trabalhos de costura,bordado e pintura, as senhorassustentam 25 famílias carentes.

RC DO Rio de Janeiro-Jardim Botânico,RJ – Com a ajuda do Conselho Regional deÓptica e Optometria, os companheirosatenderam a 250 crianças carentes eposteriormente doaram cem óculos de grau.

D.D.D.D.D. 45804580458045804580RC DE Ponte Nova-Piranga, MG –A cada mês, realiza a pesagem de

crianças no bairro da Raza, com o objetivo decontrolar a desnutrição. Os companheiros tambémdoam leite e mistura nutritiva e, em uma ocasião,promoveram uma festa para as crianças.

RC DE MogiMirim, SP –Com oSubsídioEquivalenteda FundaçãoRotária – eem parceriacom oitoclubes dodistrito 7330,nos EUA – oRC entregou um aparelho servoventilador (que oferecesuporte ventilatório) para a Unidade de Terapia Intensi-va Neonatal da Santa Casa de Misericórdia local. Ocompanheiro do RC de Latrobe, EUA (D.7330) HarryAlbert e a EGD Thébis Cury, sócia do RC de Campinas-Alvorada, SP (D.4590) intermediaram a obtenção dosrecursos e prestigiaram a entrega do aparelho.

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D.D.D.D.D. 46004600460046004600RC DE Paraíba do Sul, RJ – AAssociação dos DeficientesAuditivos de Paraíba do Sul(Adaps), dirigida por compa-nheiros do clube, recebeu dosRCs de Honiton e Exeter,Inglaterra (D.1170) umadoação correspondente a R$75.950 (US$ 35 mil) para acompra de equipamentos parao diagnóstico da surdez e 22pares de aparelhos auditivos.A Adaps mantém parceriacom a Petrobras, responsávelpelo aluguel da escola epelos salários dos funcioná-

rios. A associação realiza gratuitamente o teste daorelinha em bebês.

RC DE São Luiz do Paraitinga,SP – Formou a primeira turmado curso de serigrafia artística,

composta por 17 alunos. Asaulas foram ministradas de

maneira voluntária pelo profes-sor Daniel Alves.

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RC DE SãoPaulo, SP –Pelo sétimoano consecuti-vo, promoveuum semináriosobre drogas,gravidez naadolescência eAids/DSTs,com a partici-

pação de 503 adolescentes de 14 a 17 anos. Oevento recebeu o apoio da Associação Feminina doRotary Club de São Paulo.

RC DE Salto do Lontra, PR – Juntocom a secretaria municipal de Edu-

cação e a Associação de Senhoras de Rotarianoslocal, o clube levou para uma viagem de três diasa Fraiburgo, em Santa Catarina, os 13 alunos dequartas-séries do ensino fundamental que tiveramsuas redações selecionadas no projeto Águas Cris-talinas. As crianças viajaram acompanhadas de doisprofessores e, na volta, apresentaram relatórioscom impressões sobre a excursão.

RC DECascavel-

Integração,PR – Lançou o

projetoDoação

Permanente,com o objeti-vo de incenti-var os postosde combustí-

veis a realizardoações para

a FundaçãoRotária. Na

foto, a presidente Inez Aliete Dalavechia, ocompanheiro Wilson Fistarol e a governadora

Dalva Figueiredo Santos Rigoni.

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D.D.D.D.D. 46504650465046504650 RC DE Penha, SC – Em nome doclube, o ex-presidente Antônio Bertoldi,o companheiro Eduardo Muller da Silva

e a presidente Alda Wally Seibt doaram para a Biblio-teca Municipal 674 livros e 132 revistas, recebidos peladiretora de Cultura de Penha, Neide Floriani, e pelacoordenadora da biblioteca Maria Lindaura da Silva. Omaterial foi arrecadado por meio de uma campanha.

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RC DE Capão da Canoa, RS – Com o apoioda prefeitura municipal e da comunidade, oscompanheiros organizaram o 7º Baile doQueijo e do Vinho. O evento faz parte docalendário oficial do município e recebeu maisde 600 pessoas. A renda obtida com o baile édestinada à comunidade.

RC DE BalneárioCamboriú, SC –Recepcionou comum jantar festivouma equipe deIGE do Canadá.

RC DE Palhoça, SC – Os compa-nheiros doaram material escolar paracrianças carentes. Em outra ocasião,em parceria com empresários dacidade, os rotarianos realizaram umjantar dançante em que foramdoadas 32 cadeiras de rodas.

RC DE Novo Hamburgo, RS –Recebeu a visita de companheirosdo RC de St. Wendel, Alemanha

(D.1860). No encontro, os rotarianos discutiram arealização de projetos usando os Subsídios Equiva-lentes da Fundação Rotária.

RC DE Gramado, RS – Recebeu o secretário munici-pal de Educação e Esporte João Carlos Adam paraparticipar de uma reunião e relatar o desenvolvimentodo projeto Abrindo Caminhos, voltado para a alfabe-tização no município. O clube é parceiro da prefeitu-ra no projeto Alfabetiza Rio Grande. Na foto, o se-cretário está ao lado da presidente Regina Berwanger.Os companheiros também receberam a visita de ro-tarianos da cidade de Sumaré, em São Paulo.

RC DE Cachoeirinha, RS – Realizou o 4º Costelaço, noCentro de Tradições Gaúchas Rancho da Saudade, coma presença de mais de 600 convidados. Na ocasião, ocompanheiro Deoclides Oliveira doou cinco cadeiras derodas para o banco mantido pelo clube e que conta maisde 160 unidades emprestadas para pessoas carentes.

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D.D.D.D.D. 46804680468046804680 RC DE Santa Cruz do Sul-Aveni-da, RS – Em visita à Escola Felipe

Becker, os companheiros entregaram brinquedos,agasalhos e barras de chocolate para os alunos. Emuma outra oportunidade, se reuniram às margensdo rio Jacuí para o seu tradicional acampamentode integração rotária.

RC DE Rio Pardo-Tranqueira Invicta, RS –Realizou o 3º Seminário de Motivação eDirecionamento Profissional, voltado para alunosdas segunda e terceira séries do ensino médio.Cerca de 250 estudantes participaram do evento eassistiram a palestras de 12 profissionais de dife-rentes áreas.

RC DE Santa Cruz do Sul-Oeste, RS – Os compa-nheiros doaram uma TV de 20” para o projetoAlegria e Esperança, mantido pela OrdemAuxiliadora de Senhoras Evangélicas e que atendecrianças carentes.

D.D.D.D.D. 47004700470047004700RC DE Passo Fundo, RS – Repas-sou para a Fazenda da Esperança,

entidade que cuida de mulheres com dependên-cias químicas, as roupas que recebeu comodoação de uma loja local.

RC DE Londrina-Nordeste, PR –Vem trabalhando na ampliação de

uma biblioteca comunitária, implantada pelo clubeno bairro Jardim Franciscato. À época da VisitaOficial do casal governador Oswaldo AparecidoFávaro e Zuleica, companheiros, junto com acomunidade, doaram 1.500 livros, elevando para3.000 o número de exemplares do acervo.

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D.D.D.D.D. 47204720472047204720 RC DE Rolim de Moura, RO – Emnome do clube, o presidente Eraldo

Antônio Carvalho (esquerda) recebeu sete cadeirasde rodas, doadas pelo EGD Arno Voigt, com oobjetivo de ampliar o banco mantido pelo RC.

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RC DE Curitiba-Cidade Industrial,PR – Assinou umacordo de coopera-ção recíproca com oCentro deIntegração Empresa-Escola local, Centrode Educação IntegralMonteiro Lobato e aAssociação de Pais,

Professores e Funcionários da instituição para a execução doProjeto de Inclusão Digital e Cidadania. Com isso, alunos daescola receberam um curso gratuito de informática básica. Emuma outra ocasião, premiou alunos da escola pelo 7º Concursode Literatura. Na foto, Juan Gabriel Pedroso recebe o prêmionas presenças da professora Regiane Firszt de Almeida e dopresidente Gerardo Jorge.

RC DE Curitiba-Santa Felicida-de, PR – Os companheiros patroci-

naram uma feijoada beneficenteem prol da Escola Especial Tia

Maria, onde estudam 70 alunosespeciais e carentes.

D.D.D.D.D. 47504750475047504750RC DENiterói-Norte, RJ –Os compa-nheirosdoaram umgabinetecompletopara trata-mentoodontológico

à Casa da Amizade das Rotarianas e das Senhorasdos Rotarianos de Niterói e firmaram um convêniocom a Universidade Salgado de Oliveira, para queestudantes de odontologia realizem os atendimentos.Os sócios também prestaram uma homenagem aodiretor 2007-09 do RI, Themístocles A. C. Pinho, eencerraram a Gincana da Solidariedade, que arreca-dou cerca de 14 mil itens, como roupas, remédios,material de higiene, brinquedos e livros, doados adiversas entidades assistenciais do município. Emuma outra ocasião, a companheira Déa Mouraentregou para o clube 386 latas de leite em pó querecebeu em seu aniversário.

RC DECampos-SãoSalvador, RJ– Junto com

o RC deCampos-Guarus,

realizou umacampanha de

saúde ebem-estar

social naEscola

MunicipalFazenda

Chalitta, em benefício de cerca de 235 crianças eadultos. Foram realizados atendimentos médicos,odontológicos e jurídicos, além de outros serviços,como distribuição de remédios e escovas e pastas

de dentes. Em uma outra oportunidade, os compa-nheiros do clube receberam o comandante do 56º

Batalhão de Infantaria do Exército, tenente-coronelJoel Francisco Corrêa, para proferir a palestra de

tema “A Amazônia Não Nos Pertence Mais?”.

Marco Diniz

RC DEBeloHorizon-te-PadreEustáquio,MG –Homena-geoucom a

Comenda Padre Eustáquio o padre José Cândido da Silva,o EGD Said Schiller Campos, ao lado da mulher, Cida, ocompanheiro Nirlando Moacir de Miranda Beirão, oarcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira deAzevedo, e o padre Lúcio Dumont Prado. Na foto, elesestão acompanhados da presidente Miliane FigueiroaCrespo Cavalcanti e do presidente do RC de Belo Horizon-te-Pampulha, Christyano Aguiar Malta dos Santos.

RC DE AltoTaquari, MT –

Em parceriacom a Empresa de Pesquisa e Extensão Rural do Mato

Grosso, o clube vem dando continuidade ao projetode arborização da cidade e, todos os sábados, a

família rotária realiza o plantio de mudas de árvores.Em uma outra ocasião, junto com a Casa da Amizade

e o Interact Club locais, os companheiros ficaramresponsáveis pelo estacionamento da Expotaquari.

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BRASIL ROTÁRIO 57

RC DE Dourados, MS – Com o ob-jetivo de reunir recursos para que a

Associação de Combate ao Câncer da GrandeDourados (ACCGD) inicie a construção do Hos-pital do Câncer no município, os 25 sócios do RCorganizaram o 1º Festival Gastronômico de Car-ne de Cordeiro, no Clube Indaiá. Mais de mil qui-los de carne foram preparados para o almoço, queserviu cerca de 2.000 pessoas. Para o cardápiodo festival gastronômico foram escolhidos cincodiferentes pratos: cordeiro assado em pedaços,cordeiro assado inteiro e recheado, cordeiro fri-to ao alho e óleo, cordeiro ao molho e pirão.

Além de degustar o almoço, os participantes dofestival gastronômico puderam apreciar uma ex-posição de arte montada com peças de artistaslocais, que foram convidados a expor seus traba-lhos no evento.

Para organizar o festival gastronômico, os com-panheiros contaram com a colaboração de 80 vo-luntários, entre familiares, amigos da maçonaria,de outros clubes, e da ACCGD. Os colaboradorestrabalharam na recepção dos participantes, navenda de bebidas e no atendimento às mesas. “Osucesso do evento se deu pelo trabalho e empe-nho de todos os companheiros e voluntários. Émuito gratificante chegar ao fim do dia com a sen-sação de dever cumprido”, resumiu o presidenteJosé Carlos Campanholli.

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Companheiros serviram almoço em benefícioda Associação de Combate ao Câncer

Festival Gastronômico em Dourados

CERCA DE 2.000 pessoas prestigiaram o festivalgastronômico

CINCO DIFERENTES pratos foram servidos no almoço

OS COMPANHEIROS receberam a ajuda de 80 voluntários para realizar o evento

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RC DE Santa Rita do Araguaia, GO,e Alto Araguaia, MT – Em parceria

com a Casa da Amizade local, realizou o Baile daMelhor Idade. Em outras oportunidades, os compa-nheiros e as senhoras homenagearam os soldados dasduas cidades e, com a ajuda do Rotaract e InteractClubs e Rotary Kids locais, serviram lanches e entrega-ram bolas para crianças. Além disso, os integrantes doRotary Kids fizeram uma apresentação durante a VisitaOficial do casal governador Johannes e Lourdinha.

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RC DE São Sepé, RS – Oscompanheiros promoveramuma campanha de doaçãode sangue, em parceriacom o Hospital SantoAntônio e a Casa de Saúdede Santa Maria.

RC DE São Francisco de Assis, RS –Realizou uma caminhada no Dia

Mundial do Diabetes, com a participação de mais de2.000 pessoas.

RC DE Pindamonhangaba, SP – Oclube recebeu a Menção Presidencial

2005-06. Em outras ocasiões, os companheiros entre-garam à Casa da Amizade local o cheque referenteao churrasco promovido pelo RC e recepcionaram acanadense Rebecca Clark e a alemã Jana Kuehle, quecumprem o Programa de Intercâmbio de Jovens. Oclube também tem duas intercambiadas no exterior,são Marina Thereza Fogo Pereira, que está na Alema-nha, e Daniela Querido, que viajou para a Finlândia.

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VEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOA BR é uma das

revistas rotárias quemais dedicam espa-ço às ações realiza-das pelos clubes edistritos. Todos osmeses, publicamosdiversas páginas comfotos que ilustram oque vem acontecen-do nos Rotary Clubs,Casas da Amizade,Rotaracts e Interacts de todo o país.

Para que isso aconteça, nós contamos com a suacolaboração, leitor. É fundamental que suas cartas e e-mails sejam enviados à redação de forma correta, in-cluindo o nome completo do clube, o local e a dataem que foram realizados os projetos e um breve relatosobre a importância deles para sua comunidade. Lem-bramos que a Brasil Rotário não publica posses oufatos que possam obter o merecido destaque no bole-tim do clube.

Se o seu projeto foi feito com a ajuda de parceiros,envie seu nome completo – sejam eles outros RotaryClubs, entidades ou empresas públicas e privadas doBrasil e do exterior. No caso das siglas, explique-nos oque elas significam.

Um detalhe muito importante: envie um telefonede contato (com o código de DDD) para que possa-mos falar com você em caso de dúvida.

FOTOS

Dê preferência às imagens que demonstrem movi-mento. Quanto menos posada a foto, melhor. É indis-pensável que as fotos tenham foco e nitidez (cuidadocom a contraluz!) e estejam completamenteidentificadas, contendo o nome e o sobrenome de to-dos os fotografados (no caso dos grupos de até seispessoas, nominados a partir da esquerda). Uma boadica é que seja contratado um fotógrafo profissionalpara fazer a cobertura dos eventos mais importantes.

Se a sua foto for de papel, não escreva nada noverso, e tenha o cuidado de protegê-la bem ao enviarpelo correio. Quando as fotos forem digitais – envia-das por e-mail, disquete ou CD – é necessário queelas tenham pelo menos 300 DPIs de resolução. Se oenvio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dosanexos não supere 1 MB.

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com aredação:

e-mail: [email protected]: 21-2509-8142endereço: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar CEP: 20040-006 Rio de Janeiro – RJ

Nós e os rotarianos de todo o Brasilestamos esperando para ver o seu clube na revista.

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Senhoras em Ação

AS INTE-GRANTESda Casada Amiza-de deSalto,SP(D.4310)organiza-ram umchá benefi-cente paramais de

200 pessoas, na sede do RC local. Foram sorteadosbrindes oferecidos pelas senhoras e por comerciantes eempresas do município.

AS SENHORAS da Casa da Amizade de Corumbá,MS(D.4470) realizaram a segunda edição do ProjetoAmor e Paz, na escola Rotary, com a participação dealunos e pais. Na ocasião, foram ministradas pales-tras sobre abuso sexual e drogas, entre outros te-mas. Houve ainda concursos de desenho e pintura eredação, com entrega de prêmios e exposição dostrabalhos. O evento teve a participação da Bandados Fuzileiros Navais do 6º Distrito Naval, sediadono município de Ladário.

A CASA daAmizade deOsvaldo Cruz,SP(D.4510)organizou maisuma vez, comoocorre a cadasemestre, o cursoMelhorias dasCondiçõesMaterno-Infantis,destinado àsgestantes daregião. Ao fim

da aula, as senhoras promovem um sorteio e oferecemum chá para as participantes. As integrantes realizaramainda outras ações: promoveram a Noite Italiana edestinaram a renda obtida a entidades assistenciais dacomunidade, serviram um lanche da tarde para os idososdo Asilo São Vicente de Paula, e ofereceram um distintivopara a fundadora Hilda de Freitas Ribeiro, pelo aniversáriode 39 anos de fundação da Casa da Amizade.

COM A colaboração decompanheiros, as inte-grantes da Casa daAmizade de Trindade,GO(D.4530) trabalharamno Mutirão das Fiandeiras,realizado pela secretariade Assistência Social daprefeitura. O eventorecebeu participantes deoutros municípios e assenhoras ficaram respon-sáveis por acolher o grupode fiandeiras da cidade deSenador Canedo. O

trabalho produzido durante o mutirão, animadopor músicos regionais, foi destinado a obrasassistenciais da prefeitura.

JUNTO COMo RC e oInteract Clublocais e emparceria coma prefeitura,a Casa daAmizade deAlto Taquari,MT(D.4770)promoveuuma festapara crianças

carentes. Foram servidos lanche, refrigerantes e doces edistribuídos brinquedos para os participantes, que aindapuderam divertir-se em um pula-pula, entre outrasatividades. Em ocasião diversa, as senhoras e a famíliarotária local ofereceram um jantar festivo para ascrianças do clube e do coral infantil mantido pelo RC.

A CASAdaAmiza-de deRioVerde,GO(D.4770)promo-veu umbazar deroupas,móveis e

utensílios semi-novos. As senhoras destinaram arenda obtida com o evento à creche Criança Feliz eà Escola Municipal Professora Balbina Campos.

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Novos Companheiros Paul Harris

60 JANEIRO DE 2007

D.D.D.D.D. 44704470447044704470 AGRACIADOS: ANTONIO Caldato, LuizNishimura e Pedro Marini, sócios do RC de

Guaraçaí, SP, sendo o segundo também governador assisten-te, acompanhados de suas respectivas mulheres e na presen-ça do EGD Denizar Clacir Perusso.

AGRACIA-DO: PAULOValérioFranco daRocha,governadorassistente ecompanhei-ro do RC deGuaiçara,SP, acompa-nhado da

mulher, Sandra, e nas presenças do casal governadorBeninho Dalto e Lourdinha e do casal presidente RenatoSilva e Cássia, com a filhinha, Maria Júlia.

D.D.D.D.D. 44804480448044804480

AGRACIADO:MANOEL de

Campos, sóciodo RC de

Guaiçara, SP,acompanhado

da mulher,Ruti, e nas

presenças docompanheiro

Carlos RobertoOkuyama, do ex-presidente Orandi Antonio Izepi e dogovernador assistente Paulo Valério Franco da Rocha.

AGRACIA-DO: LUIZAristidesSonvenso,companheirodo RC deGuaiçara, SP,acompanha-do dafamília.

AGRACIADO:LUIZ

Aparecidoda Silva,

sócio do RCde Guaiçara,SP, acompa-

nhado dafamília.

D.D.D.D.D. 45104510451045104510

AGRACIADO:ANTONIOJosé Macha-do Dias (inmemoriam). Otítulo foirecebido pelaviúva doagraciado,Cristina EscherMachado,

acompanhada do pai, Geraldo Escher, e nas presenças doex-presidente do RC de Presidente Prudente-Nascente, SP,Américo Machado dos Santos e de Eduardo Jorge Tannus.

AGRACIADA: MARIALuiza de ToledoMontesante,companheira do RCde PresidentePrudente-Nascente,SP, ladeada peloEGD José Giometti epela ex-presidenteIvone NanciFluminhan.

D.D.D.D.D. 45204520452045204520AGRACIADA:

EVONILDA MendesBarbosa, ex-presi-

dente do RC de BeloHorizonte-Cidade

Nova, MG.ENTREGUE POR: EGD

Marcos CláudioMoreira.

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 61

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

D.D.D.D.D. 45204520452045204520

AGRACIADOS:JOSÉ ModadBarbosa,Manoel Martinsde Paiva Juniore FranciscoXavier Nunes,do RC deIpatinga-Norte,MG.ENTREGUE POR:ex-presidente

Elisio Cacildo Vieira e EGD José Edélcio Alves.

D.D.D.D.D. 45404540454045404540

AGRACIADO:ISAMEL Robertode Oliveira,companheiro do RCde Ituverava, SP.ENTREGUE POR:EDRI Luiz Coelhode Oliveira,durante Conferên-cia Distrital.

AGRACIADOS:ADEMARKenhiti Issi eGilbertoAntonio Mott,do RC deCianorte-Cinturão Verde,PR, com umacomendaBenfeitor daFundação

Rotária e um título Paul Harris, respectivamente.ENTREGUE POR: EGD Virgilino Ferreira Varella.

AGRACIADO:VANDERLEI

Lugli, compa-nheiro do RCde Paranavaí,

PR.ENTREGUE

POR: governa-dora Maria daPenha Olivei-

ra Surjus.

D.D.D.D.D. 46404640464046404640

AGRACIADO:JORGE Guima-rães, ex-presidentedo RC de Foz doIguaçu-Ponte, PR.ENTREGUE POR:EGD e coordenadorregional da Funda-ção Rotária AltinoVoltolini.

D.D.D.D.D. 46604660466046604660

AGRACIADO: JOÃOFrancisco Estula,

ex-presidente do RCde Panami, RS,

acompanhado damulher, Judite.

ENTREGUE POR:casal governador

Jayme Maia Perei-ra e Ana Maria.

D.D.D.D.D. 46704670467046704670

AGRACIADO:GIOVANI ThomazPioner, ex-presiden-te do RC de PortoAlegre-Nordeste, RS,na presença do EGDLodovino NicodemoComerlato.ENTREGUE POR: ex-presidente FernandoLuiz Zanchet.

AGRACIADO:ALDOIR CesarRizzi, presidentedo RC de Planalto,PR.ENTREGUE POR:governadoraDalva FigueiredoSantos Rigoni.

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Novos Companheiros Paul Harris

62 JANEIRO DE 2007

AGRACIADA: LEDAAntoniazziMinghelli, integranteda Casa da Amizadede Guaíba, RS.ENTREGUE POR:Sérgio Minghelli,companheiro do RCde Guaíba, RS, emarido da agraciada.

D.D.D.D.D. 46804680468046804680 D.D.D.D.D. 47004700470047004700

AGRACIADO:PLINIO Costa,

com uma safira.ENTREGUE

POR: ex-presi-dente do RC de

Erechim, RS,Lauro Rosset e

Plínio CostaJúnior.

AGRACIADO:EGD Linor

Pedro Klein.ENTREGUE

POR: ex-presidente do

RC deErechim, RS,

LauroRosset.

D.D.D.D.D. 47204720472047204720

AGRACIADO:TUPINAMBÁS deSantana de OliveiraLima, presidente doRC de Rio Branco-Penápolis, AC.ENTREGUE POR:governador AdélioMendes dos Santos eex-presidenteGerônimo BorgesNeto.

D.D.D.D.D. 47504750475047504750

AGRACIADOS:RENILDANepomucenoRosa e DurvalMachado, compa-nheiros do RC deSão Gonçalo-ZéGaroto, RJ.

AGRACIADO:JORGE LuizCordeiro daCosta, sócio do RCde Maricá, RJ.ENTREGUE POR:diretor 2007-09 doRI Themístocles A.C. Pinho.

D.D.D.D.D. 47704770477047704770

AGRACIADO:JOSÉ Roberto

de OliveiraMenezes, do

RC deGoiânia-

Oeste, GO.ENTREGUEPOR: presi-

dente Eduar-do Rodolpho

Ferber.

D.D.D.D.D. 46704670467046704670

AGRACIADO: SILVÉRIO Utizig,companheiro do RC de Montenegro,RS. A governadora Ana GlendaViezzer Brussius entregou o título.

62 JANEIRO DE 2007

Faça sua doação à Fundação Rotária do Brasil

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BRASIL ROTÁRIO 63

☺ O avião ia voando alto quando aporta se abriu e um passageiro foi lan-çado no espaço.

Enquanto caía, disse em voz alta:– São Francisco, me salve!Uma forte mão saiu de dentro de

uma nuvem e uma voz perguntou:– São Francisco de Assis ou de

Paula?– De Paula, – respondeu o passa-

geiro.A mão se abriu e a voz disse:– “Sinto muito”...Contribuição de Enrique Perez Irueta

(RC do Rio de Janeiro, RJ).

☺O professor pergunta ao aluno:– O que é leptospirose?O garoto responde na bucha:– É uma doença que ataca os usu-

ários de laptop. É transmitida pelo con-tato com a urina do mouse.

Colaboração do EGD Carlos Gueiros(RC de São Paulo, SP).

☺ Terminado o jantar, a anfitriã man-da sua filha tocar uma música no pia-no. Após a demonstração, ela perguntaao maestro famoso, um dos convida-dos:

– O que você acha da execuçãodela?

Ele não titubeia:– Sou totalmente a favor!Colaboração do companheiro Ary

Dâmaso (RC do RJ-Glória, RJ).

☺ O médico, o arquiteto e o econo-mista começam a discutir qual dessasprofissões é a mais antiga.

– É claro que é a medicina – dizo médico. Deus, ao criar Eva com acostela de Adão, realizou a primeiracirurgia.

O arquiteto se defendeu:– É, mas antes de Adão e Eva, Deus

foi arquiteto e criou o universo. Antesdisso só havia o caos.

E o economista concluiu:– E quem vocês acham que criou

o caos?Colaboração de Willian Ferreira Dias

(RC de Tubarão, SC).

☺ Jesus era um menino como qual-quer outro. Um dia, sua mãe foi fazerbolo e descobriu que faltava fubá. En-tão ela disse:

– Jesus, você pode ir comprar fubá namercearia para mim?

Jesus falou:– Tudo bem mãe, mas onde é a mer-

cearia?E ela explicou:– Você vai até a esquina e verá uma

porta bem grande. Lá dentro há um cami-nho e, no final dele, uma mesinha comum moço, que é onde você irá pagarpelo fubá. Há, tem também um montede pessoas lá dentro, tá?

– Tá bom, mãe!E lá se foi Jesus. Chegando na esqui-

na, ele viu uma igreja e achou que fossea mercearia.

– Tem tudo que a mamãe disse! -pensou, e entrou na igreja.

Neste momento, o padre estava dan-do um sermão, e disse:

– Jesus veio para nos salvar!Muito surpreso, o menino respondeu:– Não! Vim pra comprar fubá.

☺ Um menino ficava em frente à igrejajogando agulhas nas formigas. Sempre queerrava, ele praguejava:

– Droga, errei!Ao ver isso, o padre foi falar com ele:– Não faça isso, meu filho. Deus está

te olhando.Sem se importar, o menino continuou

com sua brincadeira, praguejando todavez que errava:

– Droga, errei! Droga, errei!Revoltado, o padre disse mais uma vez:– Menino, se continuar a fazer isso

Deus vai te castigar!Mas o menino continuou, e o padre

acabou desistindo e voltando para dentroda igreja. De repente, ouviu-se um baru-lho enorme de raio: CABRUM!

O padre saiu todo queimado dedentro da igreja, assustado e com ocabelo em pé:

– O que foi isso? Caiu um raio emmim!

Então ele e o menino escutaramuma voz bem alta, vinda do céu:

– Droga, errei!

☺– Minha senhora, quer me fazer ofavor de pedir ao seu filho que parede me imitar?

A mulher fala para o filho:– Zequinha, eu já disse pra você

parar de bancar o bobo!

☺ O garoto estava chorando e o avôperguntou:

– Por que chora, Juquinha?– Eu perdi uma moeda de um real

que ganhei de papai.– Toma lá um real. Pronto, nada de

choro. Resolvido.Pouco depois o Juquinha voltou a

chorar.– Que é isso, Juquinha? Será que

perdeu o real que te dei? – perguntouo avô.

– Não, vovô. Tá aqui.– Então por que está chorando de

novo?– É que se eu não tivesse perdido o

que o papai me deu, eu teria 2 reaisagora!

☺ A professora pergunta:– Se eu comer um sorvete de cho-

colate e três de morango, qual é o to-tal disso?

Um aluno grita:– Eu sei! Uma dor de garganta!Extraídas da internet.

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64 JANEIRO DE 2007

SaudadesSaudades

Moção de CongratulaçõesPela passagem do 82º aniversário da Brasil Rotá-rio, ocorrido em 14 de novembro de 2006, o pre-sidente da cooperativa que edita a revista, RobertoPetis Fernandes, recebeu uma Moção de Con-gratulações, Aplausos e Reconhecimento do RC deNiterói-Norte, RJ(D.4750). Foi uma iniciativa doEGD Waldenir de Bragança.

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O editor da BR, jornalista Lindoval de Oliveira,recebeu este e-mail do EGD Elmon G.Dinelli: “Ini-cio estas minhas palavras enviando-lhe meu abra-ço de agradecimento, pela sua iniciativa de incluirna nossa Brasil Rotário do mês de Outubro, meuartigo sobre o título ‘O Rotary de Ontem, de Hojee de Amanhã’.

Inevitável foi minha surpresa e satisfação pelasua escolha do meu simples trabalho.

Deixei que o tempo passasse o necessário paraa chegada e a leitura dos nossos companheiros, nostrazendo algum retorno e repercussão.

Confesso que estou surpreso.Recebi e-mails, faxes e telefonemas, em quan-

tidade acima do normal.Além de palestras, em seminários e fóruns, tenho

agendados convites de vários clubes, que se prolon-gam até o mês de janeiro próximo, para abordar osconceitos generalizados que constam do artigo.

Termino me despedindo e agradecendo aoamigo a oportunidade de, aos 80 anos bem vivi-dos, ainda poder propagar a filosofia e a doutrinade nosso precursor, o destemido e saudoso PaulHarris”.

EGD Ângelo Lírio Alves de Almeida, sócio do RCBahia-Leste, BA (D.4550).

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EGD Ruy Eduardo Willecke, sócio do RC de Blu-menau, SC (D.4650).

■ ■ ■

EGD Ary Andreazza, sócio do RC de Porto Ale-gre-Leste, RS (D.4670).

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Aroldo de Lima Marcelo, sócio fundador do RC deSalvador-Pituba, BA (D.4550).

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Urias Barbosa de Castro, sócio do RC deBarbacena, MG (D.4580).

■ ■ ■

Pedro Paulo de Carvalho, sócio do RC de Belo Ho-rizonte-Oeste, MG (D.4760).

Aberta a todosos rotarianos

que já serviramcomo oficiais doRotary Internatio-nal, o encontro foicriado para pre-encher o vácuoexistente quan-do o RI descon-tinuou, há quatroanos, a realizaçãodo Instituto Ro-tário que ocorriasimultaneamente com a Assembléia Internacional.

Esta primeira reunião de 2007 será realizada entre29 a 31 deste mês, no Omni San Diego Hotel, naCalifórnia, EUA, e a Assembléia Internacional, de 28de janeiro a 3 de fevereiro no Manchester GrandHyatt San Diego.

O programa inclui encontros com o presidente do RIBill Boyd, o presidente-eleito Wilfrid Wilkinson e o EDRIe curador da Fundação Rotária, Dong Kurn Lee. Tam-bém deverão participar o presidente do Conselho deCuradores da Fundação Rotária, Vicente Giay, e ou-tros curadores. Os membros do estafe do RI estarãodisponíveis para discutir as novidades mais recentesda organização.

No ano passado, a reunião congregou mais de 450líderes, inclusive o presidente do RI, assim como ex eatuais diretores do RI, curadores da Fundação Rotária eoficiais do RI de 24 países.

A taxa de inscrição é de US$ 140 para rotarianos eUS$ 90 para convidados. A taxa inclui uma recepção,um banquete com orador, e dois dias de reuniões deinformação e motivação. Pela primeira vez osorganizadores estão anunciando um programa de qua-tro dias de Hospitalidade Caseira, patrocinado pelosrotarianos do Arizona e Sul da Califórnia, que come-çará logo após a reunião.

Os apartamentos no Omni San Diego Hotel custarãoUS$ 195 por noite, caso a reserva seja confirmada até odia 10 deste mês de janeiro. Os participantes que dese-jarem se hospedar no hotel devem fazer referência àReunião dos Ex-Oficiais.

O Omni situa-se a poucos minutos a pé do Hyatt,mas pode-se usar bondes elétricos e táxis-bicicletas apreços irrisórios.

Inscrição e informações em www.rotaryreunion.orgou através do governador Werner Scwarz, em 415-472-3385 ou [email protected]

CORREÇÃO

● O companheiro Robson Augusto Cottarelli, sócio do RC deBirigui-Cidade Pérola, SP (D.4470), que esteve na Índia, nosinforma que Narayanan Mohan, do RC de Salem West, é umamulher e não um homem, como saiu na edição nº 1013, pág.25. O erro foi gerado pelo texto em inglês recebido: “(...) Oneday a week, he worked at rustic rotarian supported dental clinic”.

Cartas& Recados

Reunião de oficiais do RININJA

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