Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 3, N.º 50,...

30
BRASIL - PORTUGAL 16 [)E FEVEREIRO DE 1901 N. 0 50 Conselheiro Thomaz Ribeiro FALLECIDO EM 6 DE FEVEREIRO DE 1901

Transcript of Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 3, N.º 50,...

  • BRASIL- PORTUGAL

    16 [)E FEVEREIRO DE 1901 N.0 50

    Conselheiro Thomaz Ribeiro FALLECIDO EM 6 DE FEVEREIRO DE 1901

  • THOMAZ RIBEIRO

    a OM um simples Uvro de ver60s, Thomaz. Ribeiro abriu Car• reira. O D. 7ay1111. foi o ponto de panida de todo o seu pro· gresso pela vida adianto, de toda a sua ascenção •ocial. O poeta pro'o'inciano Cct•SC homem do mundo. o mundano fez-se polltico, '-arlamcnLar e cst;adista.. Comtudo forçoso 6 diicr

    que nunc.1t exiatiu poeu. que melhor piJzcue a s-u:i. K' llft cm toda A obra do seu t'llcnto, cm todas as modalidades do seu tu, em todas as manífutaç.Gcs da au;a vida Fiel ~ indolc utlstica, fideHss:imo li poesia que era o seu cu1to, fez d'eua fidelidade o seu brado, e todo o trn

    balho cerebral da sua existcncia, que não foi relativ~mcntc curta, brilha e triumpha entre eues polos extremos: o D. 7ay1Nc e o Aftnsagtiro J/~Fu.

    O cego vidente que se chamou Antonio Fcliciioo de Culilbo do tal maneir:. se deixou aurahir pelo estro arrebu-ado e patriotico d'use poeta de 25 annos, que fóra buscar 41 pitt.oresca.s margens do Pavia e do Mondeao as mais fundu inspirações da sua lyra vibra.til, por tal íd1 ma ena nova musa •Cduiia e encantava o seu e1pirito aberto a Lc>o ..tas as innovaçbt:s da ((irma e a todo o lyrismo do sentimento, Q\lC e~n Í111'10.U. Cont1rt,.tOf.Toucal-o, a campanha Til· teria deu-lhe luatre e populMida.dc. POfitH que c:antassem o sol de l'ortua_ill, u mulheres, o amor, ot riot, as montanhas, o aconche2ado lorrto Portu51;uu, muitos tinham florescido e triumphado na terra por• \ugue:ca. Artistas que tivessem posto mais rendilhados na f6rma., que tl\•es.sem d1do m.ais brilho, ou çomo agora se diz, mi.is parnasianismo o1. locuçãn poetica, nlo seria diffic:il encontrai-os. Revoluc:ionarios da Ideia, que em versos cheios de intençlo e de valentia 12itusem n'um mo1ncnto a alma popular, existiam por certo, e menos raros ainda e~m aqucUcs lnsl2ne1 bur1ladorcs da íórma, que com veste. e en· re1t_es portugueses a.domam o c.tpirito cstnrngeiro e tão bçm o nacio· nahum que o ruem parecer nosso, exchu1ivamentc nosso.

    Mu um homem novo, um ni.pn de fis:ura ca.ptivante, um dos mais fo rmosos exemplaret da triumphante 1nocidade, que comsigo tru apenas a robustez, a torça e a confiança dos filhos da Beíra, e con· junctamcntc uma cana universit-aria, m=-s urn poeta moço, confiado e ardente, que vem entrar na liça todo entr-anhado cm amor pela terr-a portuguesa, que vem con.saa;ru ' pat.ria, ao amor do nosso tort.ao tão fresco o lão ftorido. 4 contemplação panthcística da nossa natureza pcnin.s:ular, ao retpeito pclu qualid:idet m.ascul.11s da nossa raça. :1 ?.dmiraçlo pel.1 ~rand~n. do nosso pusado, um poeta que as mulhe· te.a começam a adon.r, e cujo tracto, e cujas maneira1 abrem um cortejo de q•mpathiaa pesgoacs, eue homem, e.se poeta, ~ evidente·

    mente n'esse momento um predestinado, eomo hade ser amanhã um:. leRitima gloria. •

    E d'eata \•e1 juato é cooressar que °' oraculos não se eng-anaram Com essa chave de oiro, com o D. 7ayMt na mno, nSo houve porta que ' vontade do poeta se não abrisse. Quii honrarias e te1.•e·as, quii ser ministro o honraram-se cm chama1·o para os COl\selhos da corôa os que lhe mediram o talento pelo brio de bem sen•-ir l\ sua terr:i.

    foi o que no seu pai.z quis ser, muitos livros eacrcvcu aind:a, le,·ou a vida inteira a phantasiar e a poctar, o utidistil cedeu sempre o lo· gar ao poeta, mas esta. s upremacia. artística não cr:t llÓ a sua gloria, era t.ambem o seu timbre E seria dcflicicnte e falha il cstat.ui que lhe levantassem se lhe não puiessem como remaie e como corôa o livro \lo seu coraçiio, o mait bello glito da sua alma, a obra ptim>t do seu e spírito: o O. 711$""·

    O ULTIMO ARTIGO OE THOMAZ RIBEIRO J4 o minava a dOêo(la quo o matou, quando alg-uem d•e.ta redactAo

    (o1pedira1'boinn ll.ibeito que taerevea•c um arhllO a re•peito de Ao • tODiO Ftiliciano de Cu tilho. para o numero em qae o Braftl·PortNgOl commt!moravll o centeoario do graodo poeta.

    ThoCl'l•• Ribeiro com d.ifficulddo, p4'.lo 1e:u eetado de 1aude, o e1· ereveu. Foi o .eu ultiino artia:o. Oe entAo p.r• d a doença mal o dei· uva de•f!mpeahr o o u loJl:&r do pre1ident.e da J unta do Credito Pu• blieo, e Tbomu Ribeiro, eom o etu arti«o a re.1peito do Culilho, feehou bnJh.ntell\e.uto a 1ua glorio1a vida litter1ria.

    Tranat:re\'emot 01 primeiro• periodos d.'enc artigo, re1crvando·no1 para oo pro:rimo numero pre1tumo1 cooopleta e dev1da homen111gem 10 vaode volto.

    Apoi cem ;urnos, quando se íoi 4?rande, a humanidade cult1 V#i levantar nos dc.&pojos da morte um simulacro de v-ida para as Rrim· pu dos centenario1L. Ha quem tenha por eternidnde a consa~raçl\o d'esta homcnaRCm. E' um enaano, ma.s t uma saudaçlo-S11rsum conta; - achou·se ino nos lh•ros sanctos . .. Sus J é uma invocaç!lo generosa; iníelltmcntc não d uma verdade. Coraçlo que morreu, mor· rcu. Por mais que se invoque, elle ju.; por mai.!1 que se chame, não OU\•e. Comtudo - .S11rn11H corda - d a invoca.çlo po•1huina da admi· raçào, do bcmqueret, da apothcotc. Ha vislumbres d'amor e senti• mentos de divina essencia na invocaç.lo que tentares.urgir, que 1\uncl'. devera morrer, mas a morte que passou, cxtinauiu. Do arandc morto, porém, ficou ir:nmenao ... e quer se encontrem, no clau1tro de San· \'Anna, os ossos de Camõu, quer se procurem debalde 011 reah1tot de Homero em todu a.s cidades da Grecia, o arande, 11 proporç?io do que mais se extiniuc no esvaecer da humanidade, m.iit se alevanta na apotheoac da sublimidade. Nós 101noJ dcmuiado altaneiros e facil nos é ch!Lmar- cltrHoflfu1lt- aquillo que é fugitivo. maa cumpre :. c.adn. qual dar o que tem e ntll'íucr o que pode.

    Completa·sc ho}e um a.cculo, desde (\UC veio :10 mundo um dos

    maioru homens de PortuQal, um do!! maioru astros dtts nossas lct· tr11. E como eu hei de já agora persi5tir. pondo sempre na phrasc das minhas 11ífirmaçõcs o conceito d;ts minhas convicções, tive sem• prc Antonio Feliciano de Castilho, poeta, entre todos os poetas que honraram Portui;:al.

    Se CastUho \tivesse e viss.e a phrase que dciso escripta e cerceei quanto podia, tentaria evi\ar que a escrevesse; tantas vciet me ~xal· tou :i.s grinduns de He.rcul.ilno e. de GaNett; e eu em nada sou míc· ricr .i admiração dos seus .grandes merecimentos. .

    me f~=~c~~~mi::. ~:re i1roi1e~le~éQ~~~d:u~~b~ud:e~:~~~e q~:l~~ ~~: conferida, em vu de Ir via:it.ar a Academia fui vi.sital•O a ellc e agra· decer· lhe.

    Não tentem aía.stir Castilho e honremos de,•idamcnte esta íor· mosa trindl\de. Além fica ji Bocage; (o deveu-se aos Ca!\tilhos 11 su:.. estatua); sinto nlo o ver i'- n'est1 constellação tão brilhante.

  • Onde utJ.s Ln, ó Ca.rna.val do outros t.ompos, 101.ritimo propriotorio d• Fanta·

    aia, do Paradoxo, da ltl•o•

  • B msil- f>orLugal

    ESQUl//A

    ,1/o.s, pJrq1u seja: u.1111:'.r >1

    /Ú(U(t'•O, diJ:n-lltt SÍlll.

    !::11 tr,1 111t11!Js altiva

    .\;· dlt Ili( qNiJ:tSSt." a mi111,

    l i 11111 g,rJ,ru/fai/"r l)NI' di& liitt!Js 111.11/n:l(oUS •

    • ,íu .ul1

  • BRASLL- PORT UGAi.

    ~~nra~ d:ºA~:~7o'~r~:~º d:0:!~tt~:~~~~j&':ola>01:: .~:L~:. t.ava. nutrido roiio para U Janõlfll 1!11. Lombré, do al~TAlO Yunp-, do cabelJelrelro Baron. onde a rormoea lladame Baron aer•l• de alTo. e pa.ra u da modista IAnlUan~ onde a linda Mademoúielle Paohne, eobrlnba d'•La ult.ima., consutula o ponto do mJra dCM olhares cupldtneo• da buliçOM moeldade. A' t.Mta doa no•o11-oomo se- dfa no Jngio periodl1t.loo de 1.gora - o•t.avam O. JoA.o do Menezes e Jolo de Aboim, dole rn.pazes em cujaa luvas de "Yolh1do 80 encontravam mloe de forro.

    do :;:1:t~~~:.d;i:l~~!;-OO~~TJ'C:1:~Ad~e::u':°,;;~~fi~:'.~:t!~~ aoa. quo boje .. diria terem •indo ao mal'ldo en•oltoa naa aureu toalhao de aonho. do hascbich !\o entrado do 181&. UM pou- de rapazoe do tom, Jnando i rrent.e o filho do conde do e .. deram um aaalto em ro1ra li cas.a do umu da.nsarlnn que morau.1n no

    ~~~:~º-,a~~~í:~~ªJ: :~!8 :,~º!~:nJ:'ê:í'o0:1:,"J~1~1~ª~t~~::de~ tremoçoe. o eetaHnhoa sem conta A1 raparlpa doíendera.nNte ••· le11teme-nte, mu. acabada& N munteõea oompetentn. re

  • BRASIL-PORTUGAL

    &:~~T::n~n~:i!~:~ .?u~~g:a~' dr:Í:~1:~~~~t!.º n~8A~Í;i:h~~~= de 1881 :-11Imprudentoe e doagraçadoe, nóa deixamos perder a tra· diçào pa.triotica da antiga pulha nacional, o beUo pó de mico, o coacorào de estopa. o º'º' a. rarruaca da chaminé. e o nunca ea. a~::~d~~ o ::.::rr:d!h:~i!:r~~'::a~º~~ :S:!~e:.::~a:;,i:,~:iº d~8~~~~: entre as p6880A8 da aocfoda.de maia escolhido. e mt.is cult•. Bra uma espocio de pornographia gorda., coJtJvada com altivei pelas damas da no.sa l'elba. aristocracia. ... A noaaa g&lhora. acabou .• B'

    :da°v!~ib~h°ods~ ~;a!e~:~~~t~gd~:':. c~:fd~~o~er:.~~aftiª~.nnlur o Se o camav~l de Roma Unha a preforancla do Goethe o o do

    J:~º.zN~. ~: 11:'~!11~r:~o: ::.~!ª~::m8tf:g~' :r :.X~~bº:!~e~: merecem,.. e:acrovou o eapirlt.uoeo jornallat.a. Henri de ~Çne no t.empo de Nap0telo UL Talvez se possa dizer outro tanto do carnaval.

    a g~a~;~!SoP;:;g~:~!:'~"doq:e8u ºC:fi:ri~~~i~~ ~ngi:y:~~~:i~ da 11ua gravata dogmalleateetaboleceram iocompatibUida.dea insana.. veis com o nariz postiço e com 11 chalaça m•cionsl, t.emperada do

    ~:;l:i!~ ::J~a:~,.:i~~~:1Lr::o::~i ~r:::&t~~~j:~ ~~t'!:ºJ~~~ª:

    O Entrudo portuguez- cujos roitos opicos commoviam a ehro-nlca.- abut.ardou·se, perdeu a. Unha. castiça, a tradição de elogancia o do luxo1 o .rrojo picante, a eapirltuallda.':te e a. tinum do oulrOti t.Gmpoa. Laudalor ltmpoN adi, dir-noa.hão. Quem eabe? ~ possivel que nada. mudasse, e que a saudado do pa.ssado o a. desillusào im-manont.o das coisas ra.çam com quo o pessimismo noe toque da caricia. fatal d:t. sua. a.za. Comludo, (tDCr·noa parecer q,no. ..•

    P1NTO DB CA.RVAl..110 ('fin&p).

    O) M. O.rasrd., Uu1Qt0. f>-0-rtNQfll •a opocltla d• D. Joio V. (t) Uit-L Nac. .. LI•*· Jlo•eucf"lpta. Po ... balíffOll (Mijt(t. llAJ Cllt Tll

  • BRASIL- PORTUGAL

    OS SOBERANOS INGLEZES

    O aovo Rei da Oril-Brotanha, Imperador du Tndias, Albert.o Bduar-do, ox-Principo de Oa.Ues , tmou o nomo do Eduardo \Til. Sobo ao throno com perto do 60 annoa, pois na.aceu a 9 do n~ sa~e cob~m~r~:~!~o1ü:riemd:s~~~°:1r: ~:i~~::.~ª~:n:!1d!i8~0!~ ter, Conde 'lo Carrlk o do Dublin, bnrào de Renrren, lord das llhas, ot.e.

    Coronel desde o~ 17 annos o co.n.Heiro da Jarreteira, fez longaa Tla.-gens durante o reinado de eua. mi\e, Em 1859 visitou a ltalia, 11, Amo rica. em 1800, ll AUemanhn. (1861J; a Austria, o Egypto, a. Grecia e a Torqoi:i. 0 862)" .França1 no mesmo anno, eendo recebido por .N11poleào U1 cm Pontameb1ea.u.

    A 11011 grande viagem foi adol87ó d. Jndl~ vJeltando no•eu regresso,

    ;:zc~~3éi:o~~ª:S:.~b:St~~~~~~: e~mt~rJ~~~ C:~:;o~l~~~~º:ni:: foi o pre.aldento da secçllo ingleza.

    O novo rei é um verd&.

  • Lclturn dn 11róclamnçUo de- EduDtdu VII á entrada dn Bolsa de Londres

  • !P'~~~~~~~~~erls .~+'N\~~ _.,.. e Q~ ..suõ com~'1~ '"·-1

    A MÃE

    e RKAt•••. pelos tcmr•orau e cnrardidn pela desgraça, n miio Carece jd velha e mirrnda. Viu morrer todos os seus na arn, primeiro o ª'~· d1•pois os lilhos e o homem. l:m a um ío1·1h'os o mar le•3ndo. Seccára-a a 1m1rçAo. 011-a-beis negra. d• uJada. de ga>1a ptla "da e ptla dor: na'ª"' 1tm sulcos de ' º' 1111e amou. desde o 1tlho no• pequenos que lrou'e ao peito. •·iN1r1·lhe uni filhinho. dl.'lilin3do 81) mar e c111e o mttr fe,·aria por rim como tudos os outros. CJut' fozer 1 Todos os dio.i 1'- t'Onie e se o mar dá o. morte-só o mar dá o &uitento. Por i~10 o seu odio au· g01en1ar,, nao j.i tanto pIHOI, t•om o bramido do mar ª" longe. •~o duro. de pasart1 'IJan,. To-mou o O\'IO v"~º de joelho•,•~ Mauucl. rnça·mo c~sa esmola

    1>•lo• que la tem no oulro mundo. Só lenho .. ,.! Só e.te 1 ... Os outros IÃ roram .• .

    A solunr, com a

  • BRASIL- PORTUGAL

    C'~1Uu1lt> t.1 p•nnn. t loJ.1 1 ronipanha tm loroo riu. IJU•lan1)t) 1 ro,.tr f"'C)m h111• a \tia tn•,rnu-. ' que w o lbnuel '."1-trno .. abe 1br um btllf'tttlll 11"1gu1t hrnu., abcnro:11ulo.ast oquellas rra~ei~ 1aboa~. qut', nrrnnrn· 111\;; n 11111.1 11rrnrr. mm lt"\'Ar 1mra a morte e parn o perigo O!' 11e11· r:ulort'1 dn .tlt" o (Jtrder til" H!"la Lá lhr lru.um o .. tu ul111110 lolho 1 Qu1010• 1an111 i• troado para o dt>grar• t p.ira 1lllllrlr1 O Jo•o. 1lcVoli O \n1fl• tl

    -...-...~--~ CHRONICA MUSICAL

    A 1'0J1.1 ' r a Jru. N'11111n ~o quinzcn:a. ticmic·aru1n•11l1•srn.

    l'.ort1m• i\ •JUI' l1,·cmos o Tosta Je Pucrn11 t 11 /r·M de .\las· r:tj.\111, ~ 01110 llO\ 1JadeA l~·r1ras annuac& ·1 At1111 rlitli 11111 pro·

    IJlemo, 11ur t•m 11ttr1t• dom mu110 f'rl'lllUt Carta t\h1b~l9. lfHnlO a~s1m. "f'mpre ;,t no .. fi~urou uma. ma tdta do Jt. PiCC'm1: rom o a 1.1 fah1 d(' r>er1ona1o;~O i orJ.ni do :'reuh• 1marro1ou o hbretto. ~:lo 1,omle dor uma t0d1\idu:1hdotle n11h11t'al •Hlt"t1uiad1t taos 1>trsonagcns tJo llrtlf'IHI, pon1ue tssa! nfto er111n reduchH!i:t e lllU:ticn; emprestou· lhes un1ns ' 'estes l\'ric:At, c11m se fórl'm \'1sla8 du JlCrto se lhes nnn 11justom, mas com tine elles figuram. com mnn 11p1111rc11cin ~11Jrcsenta· 'l'I. \c1uclle Scarp1a ! t! um b1t111lldo 110 8ara sobre o )13· no. elA l111ha melod1C'o, de pura !ns· pirnrno. já pelo ntompanhomen10 º"'ht>lrat, um primor tle tlehe~· üexa e sentunento. P. 111a1.s qu" ae rnto111raruuu, sem grandes d1ffi· t ulclndes. Não seria em1anto justo tlriurdt' no111r, fJUl.11110 ~ão rortmlas :1lgum:is dfSIM OOla&, t'Om CJllO PutCllH 1111(1111011 1Wr um dit111c 11 in· mmdn~M dr calamidades, mophalas. t:m e-1l!'ml, a 'rom1nz4 da Tosu do ~-· ae10 t um cumulo de 1nFenu 1u, que o es11ec11dor p

  • Cartas a uma Prima li

    Miaba to1ttlle:ute rrima:

    llla liDdh. o d'bontem, para psue.iar, para amar e para d{'mtlr 10 eol como 0t .. toa.

    O eeu rnu1t.o lavado, ~Mnaliado de. Jus., profu.ocbmente &&u.I, ligando ot &00ntt1 do Catte11o b tlevaQl)et da ütnlla, torrt"odo de norte a tul ttn vigorou J>Hta.Ja, enthtndo todOJ 01 va1.io1 dai t"Ollin• coutomaudo l'ri11a1 de catuent0t, anguloe de torree. calouet de airnborfot e vl11do a detptnhar.1e no 11lt't1no aiu1 ferrete, tntre u irrit1u1t1 rcet1.1 do duaa

    ~~:1:·~~!~~r~rt~º! ~~'!1~'~t·e·i~a0q':e1 i~:::=rd:°d~·~,~~1:!°ee:\.•._;,~: dih1.tRr·1e1 n 104nb1udo·lhe e.m aa.cco t0bro AI irllo 1

    tie bouvo nvcre.ilo pro(u11drt, odlo u('gro tt nojD violento foi o d"'e.ei.

    ~~.~~:dO:.~hl!~.~~~~!,~0~1·:~!~.~r.~d·º~~:::~H)R~~~fi:t~l(~~~h~~:·::r;;;.a;; que 4!lla 1oeotin mt1010 tem Ytr

    Oe minha eaea ptrttblA ev nhicl11me111e o l'atado d'aqucllu duu

    ere•',~";:ri;,!ipi~~i~:":!:~~:~ ~ªU)ªaf~i;o: ::;:::: h!ib~~i!:~;r.:~ e1uco ._. palpebru f, de lado, a&t'l"Mdid•mtnte, dua-lhe Q.m& Ordem; atirua brut.a.lmt.nte ot prt.C041, (saia·• aadu t• \il'"f"f1,1I~ maadava·a ' raa buttr t:i,;anoe.

    llm dia amt•toa·•· C!' ('lla ro~• • rhorar, da •a• deagraea. de rai•a tah·ta.. t: le ui.lo a1a&at0u1 roauaOH·a tf'1 tbamoo a para o p6 t tt"I·• tentar i ~. ao ttG lado.

    Houve 1UllS ~oena rttialc-oda da p&tte d'tHa, mo o a~gro Je .. \".l.DIOU·M e trouxe· • pela miara. éoc~ eatJb a aeguadA ph&M Elle todo a1tt11çiH-a, olhando a bf.m de (r«nlf', ra:n•aodo-.se para

    ttr\ il·a, 1oeando-a ('(Ili) o c:olon·llo1 lulirico e a1h1doao. tlla M'm ,·o:o·

    ~~::g:l~!1~': :ubr::~~·~~~o'Jt,•~s:~1:~~.t~'~ ~(~~:ª:e!~~:~: d:P:i: a cadeira sa lb6 1entia O• ~11tJ\et01 lur.h-01. O negro ria, tnOslr&\•A a dtnluça br111.acft, o naria ach1lAYll·IC-l110 m1i1 e 01 111ahu-t1, rnuito \'Olu· mo101, gargaUul\'Am lueidio. o oleo1t11 por dabaiao doa olhot rat1cante1.

    E e.lia. pouco A pouco, d,1 \1 4.!l•O rir u d"oH1ar.l116 o Cli1oi~o d.11. CX·

    f~:=!~ !:~a~1;:3::1~~n 11d~e~~~~1':~1:ª:11~;Í:.: ~!b4!:!d~·~~~~~~~o~1: quando •~ mulher aeha g11u;11 a um homtm 11lo • difficll t'"ntttg&r·•e lhe. 1- lle pe-rtebia·a, utudan a e fll1ia-lbc um Cl'rtO c11utf'll010, tom manh11 de taçador e tactitu d'araob.a •••

    l>"u.ma \'a dançou-lhe o bAtuquc para t.Ha ae tnlrdu; d'outra..

    p~=~ªv!dorJmC:,var.: td:i~~:~"'r~:·JmhA ... HtartjOI •O ~lllJtlu.tin.ar doa pt.na.s. e Cn-a,a toJ:• a m.anhà.janf'H• abai•6. e.-te et· tribilbo Ul ore11do:-A minha dooa 6 t'ahla ! a minha dona 6 t:atita ! ...

    IU !:a~i:.r:,~:i;(. -:!.i:.s~. ~li:i::::~.iha~ l~·,:: =~i~i:..!&::~ dfl qund;) tm quaodo. ftoftt; h 1'.-n._ u1111 b11~1t•n~a p&ra a tua O• uD• ~rfumt-• ~,.. ella. A npari,ra ~nlh·M tule,ada, alo qutria attei· 1ar, C6ran ma.ato e í11fia·lht": tom ot olh6.., tn.H Jl M"m a\·tnJ.o.

    1-:m ttrt..>• rr,omentoa firua •• a olt'ial·"· trm qutru, prontraltdo

    :~~;b!º.!";:n~~:!11!·4:~7.~~!!~1~u~11~.~-~:'~~!ri~e t~~~~:;!~ de ton(rtrit1id1 pela \'Ohtldt'. tia ... 114", l'llt1o, • a1uu1ba,•a o'um d'e&R• olbate• pardos, m'ditath•o•, tlla levanlMA· M de tbofre a rugi• a prê-tuto de butcar qualquer coiaa que (ftltav1.

    Uin dia, por grAlid4o, po1°1e a l\n1loar ao P"P•S"•io • c;u11ig" do o· p reto, 6 preto ..•

    Jl elle, M j.:a.ntu1 te\!a " 1u1>rem" alearlrt d'ouvll-o. E1tav1rn muito {:;.l,\\J~:d'e."º lado um do ou1ro1 qu1mdo o pApag1lo rompeu com a oova

    E.Ua tapoo • cara, a rir a a trtmer de tu•to, o tlle, atrtoamente, panando-lhe o braço A ci111.,ra, collou-lhe oe btiçOtl 1u1a.alôel.' testa, n'urn taonne beijo.

    Elia ten. um eairem~lo, d.·batt1.t H um pooeo1 qoia alJ'a.stal.o eom •• °''°" mu elt~ nido t: mua

  • :: =-~: r::.~=~ .!.u::::·~~-=:.r~ri~:~c:::.=.~~ e::'~ r-.c:t.ftnn a adiniodtnc&o altraaanoa d'aqaelle pala. ttia dar t1roe d• nrdadf'il"08 hl&doe. E' ••·•• , ... H dneo'f'ofYf:.,... e cherana & ••a

    ~~-.:11ocr.~1~: :.!!.'°~~-:; ::: ~~=t!t!:tr::..:::.~h~: H fua.d•nm., ~l'U) e ebH•nMll & pro.per• maioridilde de que bojo ro11m tf.8At eof1)oiH. que acabam •tora metm0 de re:oolr·•• n'uma rrude n•çio. fatora domhti.ado,.. do• maree aoatraet.

    vao ~~~=º~º 1~~!;z:d1~ed•J,·::·;.,·:!~l1C::"ft:r~:~:a~·~o~r: ~:d:.:: antlo·u.a:onia. e• um upt«~t .. eoulo unlco n" biuoria a coo.1utuiclo d'Hte tmoerio ini;olu que. terrltorlalmcoto 6 o mait v~to de todo• •t6 ho\e ro;,~:!~~~· u~ig:1~1::r,u:. ~oº p':,~1,~,~~~:: d-: .::::: '"mpo o ma.

    A (ederaçlo do imperio britanoico 6 uma forma.la poHdta noH, que

    ::'!:.'!1~:~: ::ci::r~~1:1::~·:.'!~::c:.e::::.~ ~~:!:'1!'i~:!: do MC!:alo 11 no Mr eau. e.&~ rona>:ela Pohtiea e a oppo1ta •Y•boh••d• pela a. ..... eaaa collotaal Np,...atanl• d.a noa •la.a. A qual du duaa p•rl"'OC'ed • ~ctori•?

    Em todo o~"° aia e.ttado tomo o l1119e.rio ioq:lu. ol~ pÕd• ttr eo ... parado U oouu aa~ colooiaM. ••• .. tsceoto.ar a propriA Ali•••· n\• at6 boje de a.iaa pro.-da iHapacidade oolon.'-dora. olo obttante toda• at ooo~uittu alt.ramaria11 do modtroo impe.rio lllem&o.

    & por iteo meamo OAreff·DOI abt01utameate pueril o pro100.-tleo da

    r::•!m:,~!::e~~·o!~!~~·~~r.~.d~ ~::1t·r:0 •4~.w.;!~: ~rc,~~~ :v~:~ mai1 robu1to1 e ouitado• h!He ei:n breve roubar com o 1ceptro do• ma· rH a prf!pondet•U•ci• polltlca e at6 a 11noort•ncia civllindo,.. Na~6fl1 oomo a tJrl·Butauba, oon1tltuld,111 pl'JI" íórmA que acab•mo. do ver, nlo d8dflm do utn di_a ,,_,.,. o outro, tobutudo 11e por retil)M de exten1lo lad4!-6olda pódem ir alutr1uido a tu• r.toa, que •inda nlo denuncia Ot mal1 lev11 1itoae1 de cant~o º'' e•cotu.1ento. P6de.m trao1formar ee. :!_~0;• -::• .::;:_ lt1UH(ormaçilt1 n&, Implicam decadencia e muito menot

    E' nidaa:te qae oomtÇa • duea\ar·M no boriaoate d• lailat6rTI.

    -~~ :ca~~IL=~ N~':t!!d~ r.·~~: ::1'~oc:i• ª:c'J; ••Porta•t .. eocoo a diMOfae&o do Mhto partido .Uq, qae f.:1 • ._.14 e.ti deltto.da a procht1.r ~ mal• ttaueedeat.e. rualcado. no •odO de Hl° n.aciooal; mu tambe• a pof1tica ut.erea m.aa1fett.a s.e.odeHlat oo• ..... • d&HDei.a o PTOs»eÍCO dt tomar oneotatlo ddf'e.reote..

    obr!'d:~!ª:t.. 'P'~-eo:~:..To.0'rre~:~!~:,.d:i::;'.d!°1.a~~.\~.-=d~~:o· ta.meot.e doraat.o o dilatado rtloldo quo ac.aba de 611dar, a eublda ao rhro110 do novo rei olo lho alt.crad., 6 no-11a ooavicol.o, o uracter funda mental.

    A fogla~rra de RobfJrt Pot1. de J ohn Brl&ht e at6 do Ola.d1tooeJ'-vao lonli(e. Pertence i hittoria e a uma hhtori•. ~ue 10 nlo p6d1 rtpro d1t1ir. A nou e.foluccJ,o iokio••·H h111 p~rto do tnntt aonot. qoaoito em 1876 Dllr&eli ÍH coroar • rah1bia V1c.toria impe.ratru: du lod1at O• que la~"m A re .. oocaaabllidade de Ch"••berlala a actual tendeneia impt!rla

    ~:' ~~'~ 8óªl;:'~;..~::,:•~ 1!!:111~d:1:!1!,r.::,.:';o~ i:'Jº:l;!° eon•&eld. e •bre o 11eu pnmtirO io1C!io Ji laMOG a roa&~· ~&o h ~--~4:.C:ªi!:ª.!°f!p-:'9~-:0:1:::."~ ~=b:~do1: .J=~â :;:~':.e~1:,• .X.e.!!.•t~,.iA dt tarar•• poste.nott• CIOQeqoeuei-M nlo dtH

    Da m...a eorte • trao.rormac1o pohtica inb!.rna da Jaslaterr• coo lfU .. Pof'&he& nlo 6 facto roce.are. Pnneipiou·a Glad•t.one e o partido W.f1 com o •l•rt•n'leato do ao8raclo eleitoral, e completou a o .,,,., ...

    ~~J~~:!e~~:,:1~:: :'1i:i:~~:. ~º~:º~~::~=.&: f~:aJ:~~r~111o~u. a 1ehlo do• libe:raef, 1epara11do •o eom o daque do Oevoo1birt 0t ciba mdo• unionilC&I, O. quaftlll pola ÍO~ OOtatH puti\um A eoaro1111r i1 fllcl· ru do anüco partido 'º'71·

    1'!11te ultimo partido tA1nbein 1onuu pelo seu lado pt0(1rndll 1:aodift

    ::,~~na:'u~':!, ~~:~C!.~àl~o ~·n~~'~r=.•;:.,~i:!6d:ºo',:,P~:?:l: e coca a la811eocia cad• na mate pronunciada d'e.lle e•tadiJta. qu.e p6de dlaeÁ:!. b:f,•,:..~~fn~tt!r; .... ,~:::;~::o~:r:o-:~ âpJM'HGl4 llDl (oreldad1 de ama meuaa p0hcica directore.. a la-&:late.rre YM> tru1for-Mr H COCDpletaCHOte ª "ª poUt.&ca iot.area, e. com o al&11amf'DlO da 1aa 101Hnf'ia ao nu•rior-, oriao•••r " pou_eo a pouco o •MlO 1ch&do do lm JH!;rio. E•ta c·raoefonNclo oa reorp.ruuclo ooolinaart a aeft-Dlu:ar .. oo i-eludo de Ua.a.tdo Vil. 8ot> ut.e pont.o de vUta nlo h:a darida de 4DI :.~º;~~re.~ºd:ª~riC:d~• ::,•:r;,:.~~~ a bmoria do po•o laalea, h• de

    KmQu.llOto, portm, eoníor1ne IOubam altuns ideallJtu. a volt.ar a ln f'l•torra por iniciativa do actual caon"~h• l epocha, e.m que 1!11 oeo11oin1a rnterlor dominavam 01 princ1r.io• do Cobden e n.aa :rttl1cõe1 lo~maclo· i~":.• :,,.~:r::;,º ~et~p~:. d: .. ~•d/!~~":o"~r::~':i:Oda...!::ó~a.,:&:!~n:!!'~ fumo.

    Co.a1ou:n1 Pnaoto

  • Dozmto do espelho. a reftoclir, pro1oruta Do aou corpo a stnJCtura lmmaculada, Como o ruHào noclurno. anlea da luct.a. Examinando a. l~mina da E ... vada..

    Como a concha de naaar lunllnoeo Em quo Venu1 auraiu rl1onha e nua, A Galera voga.u. ao 101 r&di01to Com a graça. d'um Cy1tno quo 11ui.:tutl.

    SOltu ao .. nw u •flu de broc;ado, Ao som du Lrra•, 110bre o no tmm~nlQ Doa rtimOll d·oaro e Jt mar6m .ulcado, -O u.e..t1no do ~lunJo ••• 1u~1.eneo•

    Como nuvens correndo, a.IS hora! ll&&ito.m Jll so dlviea o porto; o sol deoliha, g om quant.o, u véla~, mnrinhelroa ca1eaut1 P...ita que um sonho d6 poder domina,

    .laneiro. l\ll'll

    Antcnio Ftljó.

  • A proposito d' A SEVERA

    4- peçaquohapoucoeubiuáseena no thea.Lro D. Amalia,. lntJtulada ..d. &ura, evoca de novo 088t\ e•· tra.nha. ftgara do tim ltat da ga.lant.e-rfa, ~&a rameira de viela, quo logrou a oolobrldade Popular, que t.cvo a con-

    :!V:at~~~~i~~i ! ::1~ ~~:~~~:i:~ recto, o em volta do cajo nome r:se con· dOMOU a neblina A.marelonla. do uma legenda. !adi.ala. At6 hoje, nenhuma dss oetrellu que brilharam n•easaa Cll8as c:readas para o apaziguamento clandestino dos tormentoa do Eros, ne· nhuma. daa notabilidades do a.leouce,

    •ulUI contemporanou ou suas aucce880rn, conqujstou honra tão subida. Não a. ti'feram a.a Chicorllls, a Joaquina. doa Cordões, a Rita Ca_pa.choira, a Eugenla.- uttto. ele1ante de truz, a Scarniohia, a Con-

    ~:ur:u~~l~:~nha ~!11~~:ir~~:1E~~:& :o~~=~~~: c~:~~':A~d!~re~ ~Borboleta.

    A celebrid~de da Severa foi o producto do t rez ract.ores : saber canta.r marnnlhos.a.mente o fadinho. ter um ospirlto naturalmente troclsla, o Iler amante. do conde da. Vlmi060. As not.aa plang-ontaado fado, arrancada.a da. guitarra soluçante, tniam subir as 11.grimaa do cora.çào ao8 olhos, quando oUa. canta•a.corn a eua voz de soprano avinhado, mas de um encanto en•olvent..e:

    l'li. 14~ tltl morru no /o

  • BRASIL-PORTI 'l.AL

    ~::1a1~~;!~~1~: •o amancebuu corn a Severa, uma meretrJz J.o•· lla, e porqae an. da•a com alqu1 l\11 e com ciga.n.lA, ontenantaa que. ella ora um fadlllJta :\ Souto do lll-1~•. que f"i«oru e dia· tnbula facadas na Mouraria ro1 nlo era ui Quer ••UYtAe n•um

    ;!:~· '~~:. er!:: rn, o Vimi oso nuncn. perdill o "l1rnmo, nunca. flUoia do cntlo. lla, pois. aqui um arro de distancll\ 6 um anachroniamo, 1~1n notar a ch'cumaianci& do conde de Vimioao nunca ter froquen. Lado 011 t.a1laa Ca.rY&Jhal. Ainda n'este meamo aclO, o Marial•• cau. o fa,Jinho aanfOe·UUI •que faa füror nos ba1lo• do Farrobo., quando n'Mtet' ba1lee- que eram a ma1• alta expre11Qo do

  • BRASIL- PORTUGAL

    "Deixem correr.E' san· gue patwltia, nlo ao per-de nada,. IApoa do Mendonça ouviu a pi· coJnha., agastoa·ac, e, vendo que o caso era d'aqueHee em que o sal do eplgramma cahia ll geito, mctteu a. riso a lní•nta no ColhoUm da R~l""'1o dt &ttt1tbro do 22 do AgoalOrém. entreº* processos de ambos I lnulil pre-tender averlguo.r n'eat.e togar qual doa dois oAplllha ma.Js litt.era-t.ura pelos seu.a trabalhos. N'esto genero Ut.torario exactamonte como a.cont.eeo ~m o foie gra.t em quo tudo exi.at~: mon1>a o quo dovo eer a mat.ena prima.1 a. Uttera.tura pouco tom quo ra~(1r. Graça. :ippart\lo, pasto p~ra. o& olhos e para a garga.lhllc!a, 6 o quo apre· cuam todos os pubhcoe • .em excluir os exfgent.ea

    Ora Schwalbach o Sousa. Bastos n3o ae eoco~tram nunca nos proceS80s q.ue e~pregam, e comtudo ambos conseguem rl~1uir.

    O primeiro, vist.o os regulamentos e a. polfcia não Jhc darem IJ. cença para mala. podJo Lodos oa recuraos ao teu t.alento co1:nico e eil·o no campo do symbollamo e da allegorla, tirando efTeit.oa h'u-morf.stico• de todoe os acont.eclmentoe que principalmente occupa-ram a opinião no anno que ftndou.

    No proprio titulo Niclu pretende ollc symlJolisar a, pelinlrice da nostL:i 60C1edade, em L:a.nt38 manifest.ações revelada., o dasde a ex .. ploraç.iio do titulo at6 á. du scenn ma.is comicas. é sempro reUz ~~c:~hados o Jmprathnos, noa quaea é inoxgot.ave1 a sua. voia co-

    A empron da Rua doa Condos oemorou-ae em põr a revista do Scbwalba.ch com desusado luxo o apparato, t-endo a aeenographla, o guarda~roupa o a •1'8t·tn·.Unt uma. parto lmportant.e no exilo para o qu.al contribniu em larga oscal& a musica. fnspírada e foHz do Filippo Ouarto o o oxcallont..o dcsompenho do Va.lle, do Beatriz. de Jesoina, do Silva Pereira e do outros artista.a d'aquelle escolhido

    gru~~· 'làlct.1 '' ucr-ec" revivo Soas.a Bnstos com todos os seus pro· ees1Jo.1:1 do fazer reviettui. Para Jh'Os realçar o pClr om relevo tem, como nunca lovo, um auxlli:ir poderoso: AICredo do Carvalho, que,

    ~~~aª ::tLttft~:r~"d:S::~~!·urfl~~!ºà~~ :::a°!~~:h1!~:;.!.ªJ1oª :~~fh~~ 08 bombros, 6 a. almt1 do uma revist:i o o idolo da.a plateias PoPU· lares. B é oxact.t1ment.e o íeit.io popular que ás suas revista.a im·

    c~m:: ~a~~:pn:!d:.

  • E~I PLENO .\URIL

    A abelha. a 1umb E o mel, d:ir•. ir no prado,

    Tpok:n doindo P&r

  • é.Ano DI 16 DE FEVEREIRO DE 1go1 N.• ~O

    BRASI°L - PORTUGAL

    -~---... -.;:_=-==:_=Kll>OS= =""=.=-.. -.~-.. -.~-.. -. ,--"=--"=L===--=:~=i~=::=::=.~=::=~:=::="==:: ': ~ !:,,:;,:~...-.; su~:aro

    n1om,1r Hi~lro. 0 u/tmtO dfriJ.'() d~ f7rottUJt RJ'btifO, CarnJ....,/ t m lttbo.1-Purro 0 1e C..-.11;v.\l 110 ( J-,.

    o:':!'iavno'J Jt lnl;'tikrf'.L Hu.t ri.1 di> 6.,11( • Vitt c.om /JRs• t J..z J~ c:om·

    p;JlllW-A nt.iot - RAL'L Ba.omio. P (Jh tJiU t11'""1

  • derão verl11oar, em summa os seus leitores, que a Revista or:ull· Por-"'~"'· pelos novos pJ'690S constan-tes da tabella seguinte, são mala baratos que as suas sl.mila.res es-trangelrae.

    Para o BraeU t.ambem é multo oonalderavel a redu09ão que vae fazer-se na uslgnatura. Indicada pela alta dos oambloe, e em harmo-nia oom ae dlmlnulQÕes feitas, em Portugal, no 2.• e no 3.º anno.

    O ~uccesalvo augmeuto de assl-gnMurn nos diversos Estados da Republica Bl'asllelra aconselhou es-ta medida, que, com multo prazer, boje se annuncla a tantos que li!. se teem Interessado pelo desenvolvi-mento e prosperidade da

    EJIPREZA.

    NOVA TlBElll OE lSSIGKlTURlS t!•t a do• l,.•ldo• do 8ra.idl

    A.ano • • • • • 1 ·r J b ·1 . 1366000 Num ro avulw ·' °" a rw ura. · 26000 ror•uaat

    Anno •••.••.••••••••••.•••. •• 6 mf't•·• .•...•..... .. •.... . . · 3 mt.'l•'I., ••. , , •.•• • •. , ••• ·• • Numero avul"", ••••.••...... · .

    llhl\•• Af'"rltA e •; •fraugetro 1\11110........ . ........ ... . . . 76400 6 mei•• .•••••.•••• .••.•.. • · · 4MlOO Num•ro avul•o....... ... .... .. 6400

    Para ee poder apreciar a impor-tante reducção que fazemos nos preços e que começa, a vigorar n•ea-te 3. • anno, oom o n.• 49 de 1 de fe-vereiro, pubUoàmoe a seguir a

    TA:BELLA AN'TXG.A.

    f~t..JOJ IJtUd., do Br11P1 =;.o· ~;~·1;.,:::\looda ~rasilm ..... j~~ Porrug;il

    Anno •••••••••••• •••••••••••• . ...•. • 6me101 ....... .. .... . ........ ... . l 1ntut •••..•....•....•.• . •. . · · • Nu1n

    GSooo 3$500 >Sooo SJlo

    llh:u, A/rica • Estronnl!iro Anno... •••• •• •• ••• •• . . • . •• •••. ••••• $Sooo 6 mcLC!t. , •••.•• , ••• , •• , , • . • . •. . .• ..,SSoo Numcrro avulto •••.•.•.•.•••.•••..••• - ~Soo

    --·~·:::::+-··--

    ClPlS PlRl O 2.º VOLUIE

    A admlnilltração do Drull-Por-Cu;t:ll encarrega-se de mandar fa-zer llDCademaQÕeS para os volumes d'eata Revlata, ao preço m1n1mo de l SOOO reis, em capas simples e ele-gantes.

    Eno11rl'ega-11e tambem de enca· dern1190ti8 do luxo por pre9os mo-dicos.

    -i-.-1- --

    T H O MA Z RIBEIRO

    O /lrJ1if·P()l"tuK,1l, no seu n.• St . dedicar-li algum.is pa14int1t d memoria do Thom~i lhbdito, pubhunJo Jo11 oms;o1 do nolllvtis eta1ptore-t • v1ariílt sr•~ ur1n e tlluurações que se reJ.ac.o-t1•m com • vlJ. o • obrti do gnnde poe_lil, que tAo i;autriJo e oJmlraJ•> era, unto em Pornagal como no Uru1J.

    BRASIL-PORTUGAL

    O NOSSO JORNAL

    (l OUINZEllA llOTICIOSl )

    O lnran1 .. o • .Ulswf"l

    J.á uluu Jo Por1ug J o Infante ~· \hgud de Braganç.t, neto do pnn.;1pe pros.::npto. A tu• vu.gem, tob o htulepo11 d"et• con(ertnc1a. o incogo.ito era im-poM1vcl do jtu.arJ.ir, e o 1nf:intc quando sah1u do upeccJ~ulo .foi • re~"1o eh N.J(lO, onde alguns p.lfUJ.-not o receberam com enthusia,.. mo .. Retohou ent:io ~'har de ~isboa •. \uàm rn. d1rigmdn-10 en1:10 ci 1'.J.neofot ''1111ondo Coimbra l'l'orto, C.1IJ1H .dit Rainh.t, Condeho, ll•talho: Ale1obR~1.1 , 11Jm1rando 01 ~rnndo mo11:umon101, rc.c:chcndo ,,, "'udaçliot de ,,tguns nugucli11as1 • naJo em p1eni. hbordãde~ apeur do decreto de 18 de dciembro tle 1834. que ainda vigora.

    t;11c deçrclo, que 4 firm.1Jo ~lo Bis/f.' COnde :·r:: :!~~·J~~:~zr:t~~~e .. ~01:::: "~ ê~1:!.~!~ rio portU!CUH, tob rena de terem considerados reus do 1ha tr.u.;lo, ellh e todos os que e»

    • ~%~~: =-~=~~c':'~":=,i~: pondo-os lc>go • J1~posi.;So do commaodo miti-t.ar maot pn>um~ o qu:il farí l~o reunir um ::;.•:~:l:. guerra~ .:aue. lul~os. os man·

    1' ~:° c,1'.e::'~o: 3!~~:'1. ê~!':.md:~: j: .:J/kri '~'"fO"· .:.lttn ~ru.wi. O Infante andou pôr cJ, \'1u tuJo qu.anto qutt, \·ãs.1tou quem lhe apNc . .:tu, o Co\·wi quando lhe Aproll'·e. Mas as nt>Ucau da rcron.1gem chamram a atte~o pu bhu p11r11 o '-••to. ot ~ornac' pohricos em1ttlmm n 1u.l nrnutio, o um membro d.~ t~m.1ra dos. l)nre• lembroU·M do arr~olílr um projecw, rovug•ndo º' 11rt13ot d11 lei do 18l~-

    A1 op1n\l1t:• no p;1rlamen10 dw1dJr11 n•!4 en· tão como no1 Jom11es. Entendiom uos prefcrivel nlo bulir na lei e 1"ech.1t o~ olhos õtot vfa]antes, outros tt f'O'-• r .. icr. s.em que nin~ucm o io· ~l~;u:~~u!':!~~~}u~f~d.im, e o .;hn~ M~:'p:~tAnn,J,~h~;~.11!.::"~;,le~.1~ J~a~~ to • da Comp111nbla dOM Tabaru•

  • D. Marl•. - Por doen.;a cb a.:tnz 1-'.mllLI l-0pt"i- fot comp1et1lmenc,e altttad.a u quinicn.1 pa ... da a datnbui,lo Jot et~u.culos.. icnt. D110 de :is rc-ali.t1"1e n'ett• 1he1um o bo· ncflcío do Cinira Polonio, 11 MOntllh~im• aclriz, que b1td _ 1nno n:to fez partd Jo nenhuma dai:

    :,m:n!:: :;rr:~:d~ ':' ,:,~~n"::.!j:' lo'~ a~ud~r:'J u:;::rfáo aou:d:Jr'::a JC:~:~~lomo um• comed..a em 1 a...-io. Je Courctlhne. inülu· bd.I P#Mr Jn c.rups. a que p61: o utulo de Am~I" 3.0~llo.

    ''eou•••• -Succede com o Talwr tet.scrno.1, no 1heatro Avenida, o mesmo que 1uoeede com o Sida_, no theatro da Rua dos ConJ~ O pu· blico g0t.l• t.anto da beU..i R('YlUa dt Sousa a .... tos, admira wuo o trabalho de Palmyn Baslot.. tt'm cal rra1cr em ounr at p.Uwr•H de Alfredo de Canll1ho, que talamos convcn.:iJot N.ia um de:sgo~to r.1ril toJ.1 LtJboa 11 1 _empreia unwo de ueno a T.rltlf( 1e f'J('n:y.1 l· m 1odo o caso as reprc1tnt11iç6e1 dú rt\·ist1• do 1"tc1rromp1d+l1 umat d'eatat nom:t parn IO ro1l1i.1r o ~nrficio

    Dr. Oscar Leal. - Esp1c1a-us1a em dmru •• bocta, colloclflt 4t ikatn e ttlTff\lt ilu 4tftllllddts 1um. Co11al1111t d• 1.• •1'•• t

    RUA DO CARMO. 35, 1.' (OHJ:ADO)

    lll 1 111 U 111 t 11111 U li ! 11 ! 111 J 1 U lLi i l 111141JlJ11 l. J 1 ,J l ll 1; 1 111111 • L 1 • l l 1 .1111 u.; IJ J l J J L

    1~.Ü.A~Nt~T~O,,A_.,N~IMO~io~~op.VA""c-'CW:WouvT~OA·~!!~f:Wu~ sal de Paris de 1900. Variado sor-

    -- tlm~nto de fmadts de ll e seda .ALFA Y A TE proprlas para todts as eslJÇo)es.

    Recebe e utlsru mommudas pm o Bnstl e lrrlea com grude desC4nto • 1 -~ Sempre as ultimas novidades 1-[I lA."Q".A. :DO .A.~11'4. J..U. .... LISBOA

    ~ "'""':;....;::....-.-..WM·"' WW'~~uq]f!J.._v~~~Ji..vq~~~~~ 11"rr:1 t 111f11ITT11' "1!l:1fllfJ1111!1T111rTIli1PIT1!J-:~1::" 11 '! '' 'I' ! : i 1r;r·n1l;r1: • • r

  • '

    No 1~ .. rn 1111n11

    O apparcc:mcnto de notas da 5oSooo r~is íal-

    !;'~~cv~r~~~oÓe[&!: ':1~o~t~;!e q~ec ~~~:a~ vezes tem rrocudo 11-. ootos de menor lmportan· cfo, que opparecem (olsiflcadllS no mercado,

    ~~~~~:.:· aº~c~\~~t.~ª e i~~~o~~rnt~m~~Ó que se nofa em tdo.s as tronsacç.úes nn clrcula·

    f::.C~'::':~ ~~1::;..~ d:~a~u tr~,~~ à~:~::;: pto. que é gm\'C, pois se o publico eomeçiar 11. recciinr·sc da~ nota$ e preferir metBl, é claro que as reserva.s do & nco nunca poderio chegar para Ili trnns.icç6es.

    As primeiras nou1s f:i.lps de 5oSooo réiJ 1ppa-ntccram em Vdlca Viçosa. A pohc:iG «>mou coou1. do caso. 1em cido vnrilt.i conferencias. com a di-~;.o do 8.;inco, tem pl'OCedído a v4'rias in-

    ~~:1~11?ti~ml~cf:~ ~r: :d~:J:. n:~~ºc'!n 'fi;i: panh••· pois testemunhas da provmcia diatm

    ~~~:d':r v~~~~~ ~~C:t~ff:~r:e~c!u~c~~~ nos do seu va1or.

    CorTeu c:om insi.stcncio. por c:auso de varios lelcgramm11s publicados nos jorn;tcs c1tt11ngei~ ros, que os IHHtrs huviam cortado. cm duos par .. tc.s.. pelo menos. a linha íerrca de Lourenço Marques a Prcnorio. Felizmente. 11 noticin n:ío ~ v~rdadeírn .... egundo nol1cias otfü::·acs c.L s oucto-n dades prtu_gueus de Loure:nço Marques, que

    rcr tr:~~r~uiu~l~3j2~%i~~~:t~r~:.orço e:~~~~v~~~I;. ~~;;dY;A~º:n,fiU:r.P6J: ~~~~~~ úvos csUío fehos pQl'tl • primeira voz.

    C'o n•t•lhe-lru "ºC'u .. tra !ilunr~"

    Umn das duas mgns ~ue 11gora exiscem no.

    ~V~'l'ibo':!1 e P3!º~ro~ax 1h~~r~t~a~0sc~º;r~~ enchida pelo $1'. conselheiro N'ogueirá Soares. mjni11ro d.t Ponugal em Bcmc e antigo repre. acmontc nosso no Rio de Ja.Jtciro. O novo par 6 urn homem muito dislincto, füoeeionruio e diplorn:nn que tem sempre honrado o pai1.

    Tt•1 .. r r1\phl Q. ti1rn1 fio

    phy;~~~~~ bsé Guedct de Cgrvolho Menezes.

    Em Cintra: O. Oommgas lubel com José Fi-

    lipl~ t~::aª:"íf.~L:i~!'i:ourtiro $4 Sono Maior P i.urro com o bar~o dos Cuaes. do Douro.

    l~m Almeirim: D. Morgarid.a Bn111mcamp de Mello Bre\"Oer, fillw dos condet de Sobral. com o bacharel lOrm1do cm \)hilosophja Dr. JoH C11r .. doso de Meneies Manins, filho dos condes de Morgttríde.

    ,. Em todos os gen eros ..

    Ganalluçles pua agua e gu

    Bilhares de precisão Coostrucçlo de onlos de Cerro e aço -CH A CILUR& TABILU l URICAltl (llOtlA~Ctl

    P••H, 2"oCllM, ~cttJdD.ococc, ... ~ J o«tJ• diYenH d• Ot.l•Ídarie-Ca.rt.u.

    Te!ltOA fl Fin• p•r• todoa u iua:o• \lan deJHi,\ fu11drt 41'1 li:f'a111

    ·· - ••• ._. ... ... ~ ...... - ªª CAIJA. n7MDAOA !..N IM.

    P eqam o caUlloao IUuab'ad(l

    Caldeiras e macblm a vapor para terra e mar

    34. R. VINTE E OUATRO DE JULHO 36 • LI!OõBO .A.

    DOCAS DE REPRRRijÕO Ero GRGILHRS €5Tnb€1~0 NO GJNJR~

    TuOO, de chumbo. borracha. lom11 lotúo e forro.

    t ouço Jo fctt0 esmt1uido. Retretcs de variot systemat

    Objectos propios para brindes

    -i.-

    Gasa José d'Oliveira 21, 22, L. S. DOMINGOS, 23, l4

  • l"c r o.reço QUC \U•jO f'CIO Ín1cr1or d'uin cumco at.1t.tJt> dl" 00\.1ttuc.: 1, L1°

    ~.adü~s:~~: "~i~a c:~:na~:. ~~~~:::J':,J:.~,' e~,~~ os phantsttmOll Cl'UdOJ rela febre. n~;~~~~11;~u:~:..:~~!u~~~:fei.~:1~ego. cego, .. r.1lr1111J11 o solo com o J\IY 1nnJ11,

    :!."f~ur: E::~ i~3;:~~ g~J:~,=~:.~. 1t1 f.anjando a C11\1d.adt nesr- como a no11t, e

    :::,~~U:v,~:~u~~~=~~°::a! -r..!: dt1'l"O C'llllv-ú t..mbem, nlo tem e-xrnJme1i1tr ccr• ta r1rustant1a J'C'.'r aquella exc: ... N.50 r.&.1hlcir• .. ,

    - F' pe!moW>, meu om ~o. JH$1C ellc, .:omu auJ:. {'K>f 1qu1 ttm troJ'CÇGr J

    - Lrctl-mo n'citu !Jl1°'-J e 11nJ\1 J•nr cll4'1 como por minlu cuo. Prc\·ino·o do que gc1u1

    ~~ê~~;r:~ .. ~~~·.,~~·~hc~~fn:!~J:!º,\,~ 1cm c•>m E s.c~uiu 4van1e co.m o m:10 d1rc:1f;I n 1 r.m~J.,.

    ~ue ui.t furmaJ.1 Jo \Jg.u pe-rpcnJtculJrt.~ t"ntt'f• nJH ao eh.lo.

    -Cufd.Jdo com os carns que hA por ah1 ffoJ'l lhaJot.. l • J'IOf e-.tli plcftl que- nm o mineral dai Jtrc1'Jlfl'k;1at w~rlOfd.. SC-n1e &10?

    -Que-r me rartctr, ínit:rromJ'ltU o dr. Gol6n 11lcgremcn1e, .. u" a lcrr• no~ tn&'Uliu, quo tsia puugom '° 1ucmC'lh1 a i.m ttorhago, t ~oe :~~jo~1~u"'e~;~~,~~t d~0 u~~~~~c,~~'\1:,'::;!~ llrrr 1 \"oin O\Ult.J~ \·Uci ft ClllU RmtnoU r11na• gen11

    -MuilHi, e llj.\r1J111n ·mé CSl!.!1 pu;dos. C :hc• tiettmos J rol h1 :i..:.;.;a. Agora risa mos ar.:a.1 e .,.. J.r.:1. P"r áqui cn~onm•nt·se tihriitçi>u J.e •t'u 1 l-Ulfurõt.\ t i;on.;hl1i ('C!tttfi..:i.J.u.. :\:lo QUY• a ~o.e NU~ Je unl 14po' ~stamos rc:rto J..• 1nht· J.i;. 1 •li o fQUSO 1.fcllt tt>J.u as no11.tt.. OU\'1U•A 1.1mbc.·m, i:, \ui· tando·tt J>'l rll c:11~, J 1ne-ll\c, 1C1tr1ndo com ~ttl lt> orgulho o i1legri11 :

    -Ouvo·•l -Qut·1u 6 a .:antorial

    u~J': d!! ~°.:: J1:c':i.~~o ~~u f8tõu, r, (J .. -:\tl1l :0- r~tna .\~ J Sd.1' 10 •~nse nu

    que:bnd;as, ate! C'imOJ"tr ~ douOCIA e no li• le:ocio da no&te.

    - :\lo unhas J 1omoo t:Ue a bradar. 1 Srtu ahi, o.o Nrralhcria 1 na lá. !'i.j depolS d'clla r .. 1rttr e.:' que me ltmbrci iJe que um "miKo meu 11i11 \l 111u-111c. Niio Ü\·e p.1,icnc.itl ~roi e'perur 1~1 ., Ndu o p.1rti com o

    ~·~~:i :0;,::~~o c\~~~n~~c:n:~.ai'he~:r;~i nos jepAr.l.rc1nos. porqlle meu r.Jc zan~·5e quanJ~ recolho urJe. N.:1.t o 11..,0 nranh.:sr., a1' dsolfian.J:"-

    .\ .. .at~ t1nb.1 1õ1h1J.a rur.t um ronto J.a mon-1.attlu ain.:uluíssi.cno. 1 r• utnll esptae de C•Ui· dade Pf'O(und.a aberta no "'"'º• vmtlh.an1e •.s. CaUUdH f'tlot tttmOCfl dO tttn \iolentt)Sr tta obra d.1 p cartl."1 de manclrot. P1ne.,;l1 u anterior de um rranJe n;a' o n.:iufra,;:aJc> nos a.:ho~ dt uma pr:lia, m.u mc110 Johr11J,, t.ohre n q 1-

    ~~~!m~,d~~~~3,~~~7,:;~~~: 1~fo~~:J~' ~=~ como restos do umn ~urt-t;' rc\ óh ida ~las on-J,11. E era ui a 1llus."u> 11l11m·nt.1J1i f)C'1a mela cl~ttduJe d.1 lu.1, \)Uc Gollin Julgc.iu 'Yêr, cmre mil d('~pofOS, caJon C'ffl 'l'•inl J4h>r.~Jos pe1o1 l"f:lt.C'"S. mumi.'l\, dii.{1Jdcl•>S. 1uJo tllO immO\el.

    u~°dj~ . .:~:~·.;º;;i~,ernaJJ~: :.!!~~~ ':J::.e no t~booJo de um cu:n, ou rcbc:nt.ando ~ pr.úl JC'ICJU.

    l. agua o que"' ouu l -li.ue ruWo. rcsrondeu o .. ego ~nndo, e

    que roir6:e ..• como he1·dt d1ttl o> !\lo ..! 'cr· Jade que pattum ~arg.trtj•tl Jc J"C'UO• doe.ntc Jo gari;anto t -t:~alo. C Jt: 1ti-U• de umi» ele\ it~iío do terreno, ha unua grande ílbercur.1, um 1br.-mo. que nr10 1em hm. Cha· 11111111-lhe 11 l n~1n1. Mu11111 ptuou julgamquo v.~ dar •o mar, no lmrncJ•aiúf'I Jc hcobtig:.~ OútrMd:zemque Ili nolundocornum no.que n1-' 11mrre dando'tollue,c:ICits,ccmoumaro--dt, sttr1pre no mttmo &altCJ. Ju~oquc ~,.. ~ mo nho. 1b1amNm qum'l wrponhl que das co-lranhas ~re~\emwnacorrft'tedtar,que. ao d'Oar ~ com • •IJ'là' • r~z fel'\ t'C: -J• ti f,» olguom obalio 1

    -Sei ~ f'{.de Je1«r dt uma mAOcitdos os JMJI e IOI CX• tnorJ11\Ar101 •••

    1-. 10 rrom.1n:1ar C1UI paJ.e1,n-i. olha a oucn·

    ~i~~'~1: ~~,~\~!!=.c;:;:b~ r ~:-&º· crnando oa olhoa acm lm no ponto de onde .,._,11. • \M do mc:dio!o, IOtTla•tc tnsrrm~n1t.

    -:'\1o tenho Hrttinçu,, murmurou dle. A

  • SJU.SIL-PORTOGAL

    N'"STA grande e acrtdlloda fabrica en-cuotra·Stl uma rulil·r~~o a mais completa

    e ori•1l1 de mMtis solldos e ele1101 ..

    mtnte roo,1n1lolo\, du m1is beUu • li' ..

    CIOUS m>olrlrU do pall.

    A rahrln. que s-m cootrstaçlo 6 uma

    du primtlrn do nosso patz. o'esle 1enero

    ennrrl'gB·&e d1 l•ctura de moblllaa comple-

    tas, moveis nulsoa ou quaeiquer oulros

    1-.b•lbos ola ,,. 1 ''I'' chlld••lo. sob J0..,ohos e mc•lidu. com a maior ptrfrlçlo, el,g1nc!a e solidei; eo·

    urrtgar1°to.,. l•ml>tm de rrmetter para os Est••los 11 eocommendu 1run1llcio°'•'u cum w.tu u cautellu.

    A bbnra, t>.m como oa seos depontos, do fraoros ao publico a quem conrlolamoa a T!!itar para jnlg1r com

    acerto dos progrenos que a mesma tem 1lc1nç1do a• fodustria de mar~eoeria: ficando d'este modo 01

    sn. consumldore1. pt•lo 1perfeiçoameoto qoe 01 artsractos re•elam, h1billt1do1 1 jul1ar com seaunoç.a o que

    melbor lhes con1·enb1 antes de ae munirem de mon ia de outra procedeocia.

    LhrtN ... .,.. tll UI• 6 )n U PAU - a e .... • J.11 ur ..... 11 ................ SortJmento comple10 de: li•to• de

    hll•UNl'S1 dmmo, tn101rur4j•o, ''' • ••r•••·-- • .,, auit4 • •r r•"•"

    Puçot tem (Otnfl

  • BRASIL·POJtTUGAL

    ENGICLOPEDIH P081 OGOEZH ILLUSTROOO /JdiW.f ~ • l.• nbal ,,. •• t• • •usl (a#.1. t..~J

    tiwJ. J.UHO 1'1t, ..:. f OIOOiJ #u ,w,_:u. ~ -~ ,, ... ,,.,.,,,. ..,., u,,.. "ººº ,,,, ''",. ", .. ,,, !DJTO&ES: LEMOS A C.• •uooe980Pe•

    1-..ur..ro do PS. O o tnlnacn ... oli. P O t·c:ro AGENTES KO RIO DE JANEIRO

    A . Mascapenhas A c .•-Rua da Qolluda, 33 Altnll gml no Brasil: Lula G11td11 d' Amorim

    OA•ITAL DO ma'l'ADO D• OOTA•

    DICCIONlRIO UN IVERSAL piblfcadG s~b a dlmçlo de IUlllA!G LEIOS ta:..t.IO.J ..... C.,.,.••twt.

    C.. •e .a.t-cn(':li,. ff'«li'n 4c-4r Alt ... A• ..... 4« s.r-. ,,._,A..,._~ A,.t.r • .A • .\. ··~. '"'" 4- C.••.._ A J, F• mn ... Stn. O. Ailt.ale aa.n..o. A A I fn~lall ;ulo t'OIH ludo o ,•11u(ilrl11 m•l ll•ruo 11·1u11 1111~

    po11l11s mais 11illorc-sros. 1~ ll.lt11lnv1•i:1 ili• 1'1.•rn;11nlm1·•l. no .;.alas .. 1111:.rtu:\. S.1!:10 tio li-.il.1..; 1• 1h• l··H 11r 1, H 111liu-c i'll1

    lu~l11~ o:; .1n11.lr1·~. Lt1l t·lt~trica. C:nOl'1. Uokl 111rt11 11:u'4·io. ek .• eh-.

    PREÇOA :M:ODIOOS

    GERENTE - ISUC l l Vl REZ Y RODRIGUEZ

    f•"'lf' "''''"1r:,.,1ur e,,.,•~ ,..,,1~ .... 11J o a"''' D1•r ,.,,. ,ui•;, lta:i• •

    VICTORIA

    POR-TO

  • 8 BRASlL-PORTUGAL

  • = BRA.BU..·POB.TU~~·,j)°J) '.))l·)l"))~').J:·>::>:i·~111

    1 ~~~~~~~!~:.::h~~~r~I~~~ . (

    ~\ il 0!

    St&am rnll11d11 1m •l&or. • • • • • • • . . • jO, m ooosooo ! Rmm d1 r1-111ur1 . • • • • • . • . • . • . • • UOt :msm Nom "'ª'°' proJUIU •• 1m . . . . . . 11.llt:OOUSOOO Sthll·Garulla 1nppl111nlllr . .. ....... 19L!USIOI S1&1111 mllu 111 1m. . . • • • . • • • • • • 10.au.oousooo va111 actutl "'" • 1t111 u1111t1 d1 u11· Pr11p11111 para nauru remafu &11 l&lt . U&l.OOú&OOO 111 a prdJu qu pmu.......... 100 OOOSOOO luda 1• 1m • • • • • • • • • • • • • • • • • • • &.UUU&lt& s1w1111 '"" att uta dm ........ . . 1.01& 00(>$000

    CONCLUINDO O SEU PARECER. DISSE O CONSELHO FISCAL:

    "Estes alga- E. referindo-rismos que defi- se ao pagamento nem perfeita- de sinistros. o mente os factos Presidente cha-que acabamos de mou a attencão frisar, fallam tal- para o facto de vez mais alto e que: • mais eloquente- "Nenhunxa mente em abono

    reclamação da correcção, ze-lo e crrterio com dividamen-

    te feita es-que a sociedade foi administrada t ava por sa-do que qualquer tisfazer na outro encemio data em que que aqui regis- se fechou o trassemos. balanço".

    Sociedade de Seguros Mntnos Sobre a Vida

    ~GARANTIA DA AMAZONIAME-F•z mnis negocio, tem 1unl~ acouroa cm vigor, tem oa aeua capl-

    taea oaoi8 bem empreoadoa, poaaue ll.la iorc>il reaervaa e realiaa auuiorc8 aobraa annualmenta do qaae qualquer companhia do meamo ' oenero.

    Sécl.e SC>C1.a.1 ....

    BELEM DO PARA-BRAZIL

    111.;;....;..Ã,>.~" ~~~~~~~-~~~~•\

  • 10

    IJOIPUllE Cu lml&adu lartUmu

    ··~'*·-"•te , ••• ,, •• ,.;. IJIJJ JIUHTlHUCA

    BRASIIrPORTUGAL

    6 :llnmnar11 11111strado CE6ftfl /t. t'/tlY/t tio BR \SI L PORTUG.\I,

    etnuncrAo DINTISTA • !?ara 1901 -

  • !IRASlL·PORTUOAL li

    Salsa, Taynyá o Mnrnré Boirao

    lpptmh ,.,. Ullllrtdl lnpetlorla •• ~J'1111 dt rart

    Para doençu originarias do •angue viciado, di!Tc rentes manifestações ·da syphilis. rheuma1ismo, go11a, cancros, cscrophula,, tumores, boubJs. ulccru de mau carac1er no coito do mero e garjlan1a, inch••çGo nas pernas, molcstiu da pcllc, cmp1gem1, dJrtro, , escorioçõcs, Rranulaç6es no ros10, vegernç6" e blc-nborr1gi11 a~udn ou chronicas, dores !teoccpas e ne vr11gicas, intlammaç6es visccracs de: olhos, ouvido,, nariz, gargama e ín1estinos, e nas doenças dcterm1· nadas por saturaçiio mercurial

    A SALSA TfWUYÁ E MURU~~ Demanda muito pouco resguardo e pôde ser usada

    acm que a pessoa interrompa suas occupaçõcs; apc· nu se deve evuar u comido ulgadas e gordurosas e o uao de bebidas alcoolicu.

    momo - Droga.ria Beirão ••

    Onrvn.Jho Lêite &: O.• 100, 10! COISILHlllO JOlO !L1llOO, llD

    P.A.B.Á.

    g;:i .q-;=J .q-;=J ~9 .q-;=J p .q-;=J 9

    • Agencia Financial ""

    POR.T"Q'Gr.AL

    ll. ui. General 011.mara.- RIO DE JANEIRO SOBRE·LOJA 00 EOIFICIO

    º" Associação Commercial do Rio de Janeiro

    Continua abt·rto o pagam

  • :BlUSIL-PORTOGA:t..

    Jj U~.uu.ui UUJJJ~UJ 1 WJ UJlli VINHOS V€19HOS

    LEGITIMOS DO PORTO Pre.mlado• nu •noalooe• ..

    2oniu•, •"> l SodO\, 1UJJ • l'cu.l-• 1'6r • 1ffl AN'l'lt~tl 'lt.i\

    Dureza

    uc

    Ag onte do 1at1oes Per feição Egual dade 1Apecia1idade cm •inhio$ o a&ehü

    Porcus u e a e a

    l•DI"• TILl:OR· •Ald&o

    e. 'º Ctrr•I• tu R. i 5 de Novembro, i 6

    PARA

    Encarregn-st de vendns cm leilão, do predios_ m ulo1 das dividas p-u· blica11 senct e do E11otado, tetrenos., acç6es de Bancos e Companhi11,

    ~r:j::~o1:~~~~~~,~~ ,:':;; lei16e1 em coas commerCJaa;, par-ticulnrC$ e em sua agencia

    t Rua IS de Kato, 71. PARÁ ( C.41/TO DA 1U VISSA C.4JIPC$ SALL.&S)

    Te.lophone n.• 8'4

    uum U*"·**'"**iU1U:&w.3mW.U!.UWs& -o.1Goo~oQ~~a~.-.~ .. oiia~a.1Q .. Q,,Q~.;aooaaooo

    Vinho VENTURA o mo vmrrRA ~ mrmamente preparado no PORTO

    ....... Mo11tene_gro Ferreira & C:

    RICARDO JOSÉ DA CRUZ & e: h a4U& m t&IO, 1 ... tem l m "41 IO

    .. .:l •.1. -.Oule.,ard da •epublica. 44 FILIAL EM MÀ NÁ OS

    r 0 N IP ICA 1 NUTf\E B RBFRIGEf\ A

    S6 oe Ylnhed()f de Alto Douro produ.um a uva abertço1d1 de q1,1e M ntr1c o V ,lnho v.u1t.u.r~ o unifó que, com vantagem lnc.ontcst'1-" l, se. 1pphe1 oo tnltme.nfo das aneme.as rebeldes o do lymphatllmo, ou c:oovale.acenÇta.. nas Ji1e..16e• Jifficcia, eafraquecimenios, etc.

    Como tonlco e1d boje reconhecida 1 efficacia do

    Vinho VENTURA CASA AVIADORA