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NOVO PROVINCIAL PARA 2015-2018 O atual reitor do Santuário Basílica de Trindade, Pe. Robson de Oliveira, foi elei- to Superior Provincial dos Redentoristas em Goiás para o quadriênio 2015-2018. As- sumirá a nova função no dia 1º de janeiro, no lugar do Pe. Fábio Bento da Costa. A equipe do novo governo tem como Vigário Provincial, Pe. Paulo Cézar Nunes de Oli- veira e os conselheiros, Pe. Elismar Alves, Pe. Domingos Cardozo e Pe. João Otávio. A Província de Goiás, com sede em Goiânia, compreen- de os Estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e o Distri- to Federal. São 81 missioná- rios: 67 Padres, 8 Irmãos e 6 Junioristas. Além desses, outros se preparam para a vida missionária: 7 alunos no Ensino Médio, 25 na Fi- losofia e 5 no Noviciado. A Província é formada por 12 Comunidades Apostólicas e 4 Comunidades de Forma- ção. Paulo VI No dia 19 de outubro, foi beatificado Giovan- ni Battista Montini, o Papa Paulo VI. Um ho- mem tão amado e ao mesmo tempo não tão reconhecido e valoriza- do. O destino da Igreja Católica foi guiado por esse santo homem du- rante 15 anos. Período em que se realizou e se implementou o Concílio Vaticano II. | Pág. 4 BRANDOLIZE DILMA VANA ROUSSEF Gente Amiga Pessoas que colaboram com o Jornal Nosso Guia PÁGINA 11 A SERVIÇO DAS FRENTES MISSIONÁRIAS DE GOIÁS, DISTRITO FEDERAL, TOCANTINS E MATO GROSSO Ano XII - N o 139 - novembro 2014 O desgastante e violento processo de campanha eleitoral não conseguiu impedir que a filha de um empreendedor búlgaro se reelegesse presidente de um Brasil dividido.| Pág. 12 DIVULGAÇÃO APENAS O COMEÇO Durante entrevista coletiva à imprensa no dia 23 de outubro, dom Damasceno, falan- do sobre o Sínodo da Família (foto), expli- cou que ele está sendo realizado em duas etapas. Por isso os resultados até agora não são definitivos. Em outubro de 2015 acontecerá a segunda etapa com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. | Pág. 3 DIVULGAÇÃO Cottolengo Compromisso O Projeto COMPROMISSO é o grande expoente dos trabalhos desenvolvidos pela Juventude Missionária Redentorista da Província de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal, além de ser um dos Projetos Sociais da Congregação que visa a promoção e fortalecimento dos vínculos humanos e sociais. | Pág. 8 Carinho Nestes 120 anos de presença em Goiás, os redentoristas têm demonstrado um carinho especial pelos santuários. Tanto assim que três santuários estão sob seus cuidados: Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade-GO; Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia- GO; e o Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nova Xavantina-MT. | Pág. 5 Além da dedicação aos internos, a Vila São Cottolengo realiza a cada dia, mais de dois mil exames e atendimentos médicos, também oferece atividades educacionais, outras voltadas para a reabilitação, convívio social e desenvolvimento humano. Para oferecer todo este serviço, a Vila conta com a bondade de muitos corações. | Pág. 8 Pe. Robson (no centro), na Festa de Trindade 2014, com o Geral Pe. Michael Brehl e o Provincial Pe. Fábio Padre Paim Nossos agradecimentos a Deus, à Senhora da Guia, e a todos que se esforçaram para acontecer a unidade e a comunhão nos trabalhos que foram realizados neste 2014. Que o menino Jesus nasça no coração de cada um para programar os nossos trabalhos do ano de 2015. Mas para programar, planejar, se faz necessário avaliar. | Pág. 6

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NOVO PROVINCIAL PARA 2015-2018O atual reitor do Santuário Basílica de Trindade, Pe. Robson de Oliveira, foi elei-to Superior Provincial dos Redentoristas em Goiás para o quadriênio 2015-2018. As-

sumirá a nova função no dia 1º de janeiro, no lugar do Pe. Fábio Bento da Costa. A equipe do novo governo tem como Vigário Provincial, Pe. Paulo Cézar Nunes de Oli-

veira e os conselheiros, Pe. Elismar Alves, Pe. Domingos Cardozo e Pe. João Otávio. A Província de Goiás, com sede em Goiânia, compreen-de os Estados de Goiás, Mato

Grosso, Tocantins e o Distri-to Federal. São 81 missioná-rios: 67 Padres, 8 Irmãos e 6 Junioristas. Além desses, outros se preparam para a vida missionária: 7 alunos

no Ensino Médio, 25 na Fi-losofia e 5 no Noviciado. A Província é formada por 12 Comunidades Apostólicas e 4 Comunidades de Forma-ção.

Paulo VINo dia 19 de outubro, foi beatificado Giovan-ni Battista Montini, o Papa Paulo VI. Um ho-mem tão amado e ao mesmo tempo não tão reconhecido e valoriza-do. O destino da Igreja Católica foi guiado por esse santo homem du-rante 15 anos. Período em que se realizou e se implementou o Concílio Vaticano II. | Pág. 4

BRAN

DO

LIZE

DILMA VANA ROUSSEF Gente AmigaPessoas que colaboram com o Jornal Nosso Guia

PÁGINA 11

A SERVIÇO DAS FRENTES MISSIONÁRIAS DE GOIÁS, DISTRITO FEDERAL, TOCANTINS E MATO GROSSO Ano XII - No 139 - novembro 2014

O desgastante e violento processo de campanha eleitoral não conseguiu impedir que a filha de um empreendedor búlgaro se reelegesse presidente de um Brasil dividido.| Pág. 12

DIVULGAÇÃO

APENAS O COMEÇODurante entrevista coletiva à imprensa no dia 23 de outubro, dom Damasceno, falan-do sobre o Sínodo da Família (foto), expli-cou que ele está sendo realizado em duas etapas. Por isso os resultados até agora não são definitivos. Em outubro de 2015 acontecerá a segunda etapa com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. | Pág. 3

DIVULGAÇÃO

Cottolengo CompromissoO Projeto COMPROMISSO é o grande expoente dos trabalhos desenvolvidos

pela Juventude Missionária Redentorista da Província de

Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal, além de ser um dos Projetos Sociais da Congregação que

visa a promoção e fortalecimento

dos vínculos humanos e sociais. | Pág. 8

CarinhoNestes 120 anos de presença em Goiás, os redentoristas

têm demonstrado um carinho especial pelos santuários.

Tanto assim que três santuários estão sob seus cuidados:

Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade-GO;

Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia-

GO; e o Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nova

Xavantina-MT. | Pág. 5

Além da dedicação aos internos, a Vila São

Cottolengo realiza a cada dia, mais de dois mil exames

e atendimentos médicos, também oferece atividades

educacionais, outras voltadas para a reabilitação, convívio

social e desenvolvimento humano. Para oferecer todo

este serviço, a Vila conta com a bondade de muitos

corações. | Pág. 8

Pe. Robson (no centro), na Festa de Trindade 2014, com o Geral Pe. Michael Brehl e o Provincial Pe. Fábio

Padre Paim Nossos agradecimentos

a Deus, à Senhora da Guia, e a todos que se esforçaram para acontecer a unidade

e a comunhão nos trabalhos que foram realizados neste 2014. Que o menino Jesus

nasça no coração de cada um para programar os nossos trabalhos do ano de 2015.

Mas para programar, planejar, se faz necessário

avaliar. | Pág. 6

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Propriedade: Província Redentorista de GoiásPublicação do Centro de Pastoral PopularImpressão: Scala EditoraRua Itororó, 144 – Bairro São Francisco74455-370 – Goiânia-GOFone: (62) 4008-2350

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Pe. Rafael Vieira da Silva, C.Ss.R. / GO 01078JPEDITOR: Pe. Antônio Maurício Brandolize, C.Ss.R.E-MAIL: [email protected] EDITORIAL: Ir. Diego Joaquim, C.Ss.R.; Pe. Paulo Júnior, C.Ss.R., Pe. Edinisio Pereira, C.Ss.R. e Pe. Domingos Cardozo Prestes, C.Ss.R. DIAGRAMAÇÃO: Marcia L. Silveira - REVISÃO: Divina Mª de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos

2 O P I N I Ã O Goiânia, novembro 2014

Atenção!Para publicar fotos e notícias das paróquias

redentoristas, favor enviar pelo e-mail: [email protected] até o

dia 15 de cada mês.

Gente AmigaPe. Maurício Brandolize, C.Ss.R.

O maior país cristão do mundo viveu no mês passado uma verdadeira guerra por causa

das eleições. Nesta coluna não temos a preten-são de refletir e analisar o contexto vivido nos dias das campanhas e das eleições. Menos ainda vamos dizer quais foram (ou não houve?) as as-neiras proferidas pelos candidatos à Presidência do Brasil, ao Governo do Estado, ao Senado ou à Câmara dos Deputados... Aquilo que deveria ser um festival de democracia, a campanha eleitoral passou a ser um festival de mentiras, de acusa-ções, de guerra, onde, para se ganhar, imperou a lei do “vale tudo”. A emoção, o fanatismo, os interesses espúrios, a alienação, tudo isso e mui-to mais superou a razão. E para isso contribuiu de maneira contundente a propaganda eleitoral obrigatória. Os responsáveis pela propaganda não mediram esforços para procurar e inventar defeitos nos adversários. O mesmo esforço não fi-cou claro ao apresentar a própria plataforma de governo. A grande mídia, em sua maioria escrava do poder econômico e dominada pelas suas ideo-logias, também jogou pesado e abusou nas suas denúncias. As redes sociais se transformaram em palco de denúncias vazias e sem fundamentação. Ofensas e mais ofensas! Tudo para destruir o lado adversário. Preconceitos tanto de um lado como de outro. Presunção de que seu candidato seja honesto e que vai resolver tantos e tantos proble-mas que afligem o povo brasileiro... Aí vem uma pergunta: qual classe (pobre, média, alta?) está sendo afligida? Cada classe diz que é a sua.

Por fim, na noite do último domingo de outu-bro, tivemos o anúncio do candidato eleito. A Dil-ma venceu? O Aécio foi derrotado? Não tivemos vencedor nem derrotado. O resultado das eleições de 2014 ainda não foi suficiente para dizer que saímos vitoriosos. A verdadeira conquista é mui-to mais difícil para ser alcançada. Temos vitória quando acontece o bem do povo, particularmen-te dos mais pobres e sofredores. O povo precisa ganhar. Apesar de ter diminuído sensivelmente a fome e a desigualdade, apesar dos avanços reco-nhecidos mundialmente, existem ainda no Brasil muitas pessoas enjauladas em condições indignas de vida, privadas de seus direitos fundamentais.

Diante disso, há muito que se fazer ainda, pois continuamos a viver num momento complexo. A “vitória” da Dilma ainda não é vitória certa para o povo brasileiro. Mas ela continua sendo uma esperança para a maioria do povo e do povo mais pobre. No dia da Padroeira do Brasil, em nossas celebrações ouvimos a Palavra bíblica do livro de Ester, onde a própria Ester fazia seu pedido ao rei: “Concede-me a vida e a vida do meu povo!” Cada brasileiro também está clamando do mesmo jeito! E a maioria preferiu pedir para Dilma do que para o Aécio.

Gratuidade na ação socialn Pe. Fábio B. da Costa, C.Ss.R. Superior Provincial

A Palavra de Deus ensina que tudo o que somos e temos é gra-ça, dom de Deus. O amor de Deus nos concede muitos dons. Por isso temos que ser agradecidos: “Dai Graças ao Senhor porque Ele é bom, eterna é a Sua misericórdia”.

A consciência irrigada pela gratidão leva a pessoa a ser hu-milde para reconhecer que deve tudo a Deus e aos irmãos. O hu-milde é capaz de servir, ajudar e partilhar com os outros por gratui-dade, sem interesse próprio e sem querer vantagem ou privilégio por ter feito o bem sem olhar a quem. A gratidão nos faz humildes e gra-tuitos, convictos de que “não de-vemos nada a ninguém, a não ser o amor mútuo”.

A pessoa orgulhosa, ao con-trário, não sabe agradecer, pensa não precisar de ninguém, basta--se a si mesma, é ingrata, macula os dons e os bens da vida por ser incapaz de ajudar e partilhar com quem necessita. É o egoísta.

Toda a ação social realizada pelos missionários redentoristas é sinal da nossa gratidão a Deus, que nos cumula de dons, e a tan-ta gente que nos oferece recursos para podermos ajudar, socorrer e promover pessoas para que te-nham dignidade. Todo o bem que fazemos a uma pessoa é sinal do nosso amor a Jesus Cristo e opor-tunidade para sermos exercitados na humildade, gratidão e gratui-dade.

O serviço prestado por amor aos pobres revela que acredita-mos em Jesus Cristo, presente no

irmão ne-cess i tado: “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber”. Um pedaço de pão e um copo com água dados por amor podem ser a nossa senha para entrar na vida eterna.

Então, continuemos amorosos, agradecidos, humildes e gratuitos, partilhando com os mais pobres os dons e os bens que recebemos de Deus. Quando nascemos, nada trouxemos ao mundo e na nossa morte nada levaremos do mundo. Deixemos nesta terra o amor que semeamos e as boas obras que fi-zemos como frutos da nossa grati-dão à bondade da vida.

Viver e comunicar a vida novan Ir. Marcos Vinícius, C.Ss.R. Roma-Itália

Deus, ao criar o mundo e o ser humano, criou-os segundo a sua sabedoria e seu amor. Não por uma necessidade qualquer ao acaso, mas por livre vontade de fazer com que as criaturas parti-cipem de seu ser, sua sabedoria, sua bondade, seu amor, ou seja, da sua vida. O desejo de Deus é que participemos de sua vida di-vina, que assumamos a vida nova doada em Jesus Cristo.

As Conclusões da 5ª Confe-rência do Episcopado Latino-a-mericano e Caribenho (CELAM V), mais conhecidas como Do-cumento de Aparecida, orientam a vida da Igreja. Esta, a Igreja, é entendida como comunidade dos discípulos missionários de Jesus Cristo e sua missão é viver e co-

municar a vida nova em Cristo Jesus.

Viver e comunicar são duas ações que indicam dimensões presentes no dia a dia de nossas comunidades. Embora congrega-da na unidade do mesmo Espíri-to, a Igreja reúne membros que desempenham funções diferentes (cf. 1Cor 12,1-30). Por isso, é bom pensar nossas atividades eclesiais de duas maneiras, cada uma de acordo com os destinatários pri-meiros de nossa missão.

Enquanto se preocupa em vi-ver a vida nova em Jesus Cristo, a Igreja focaliza sua realidade interna: a catequese, a liturgia, a vida espiritual e organização estrutural. Ou seja, a vida inter-na da comunidade deve ser bem animada, sustentada e orientada para que não falte o entusiasmo do discipulado.

Porém, a Igreja tam-bém está c o m p r o -metida em comunicar a vida nova em Jesus Cristo a toda humanidade. Ao mesmo tempo que cuida de seus membros, ela se ocupa com todas as pessoas e com o mundo. Então, sua ação não pode descuidar do gênero humano como um todo: as crianças, a juventude, a vida social, a pessoa idosa, os migran-tes e tantas outras realidades.

Portanto, inspirada no salmis-ta que reza “É vossa face que eu procuro, Senhor” (cf. Sl 27,8), a Igreja exerce o seu dever de co-municar a vida nova mostrando a todos o rosto de Jesus que reflete o seu amor e a sua doação.

Família: base do Povo de Deusn Pe. José Carlos Jr, C.Ss.R. Furacungo, Moçambique

Vivemos numa sociedade mar-cada pela fragilidade das re-

lações humanas. É comum ouvir-mos pessoas dizendo que amam um animal de estimação, que gostam de uma roupa, que fazem um esforço enorme para comprar um carro. Facilmente conseguem expressar seus sentimentos quan-to às coisas, mas são incapazes ou têm dificuldades em demonstrar tais sentimentos para com outras pessoas e com sua fé. Temos que superar a lógica do possuir e aden-trar no ritmo do amor, a começar na família! Talvez, um dos locais mais difíceis de evangelização.

É na convivência diária familiar que encontramos o local por exce-

lência do amor fraterno entre es-poso e esposa, pais e filhos, irmãos e irmãs. Perdoar, escutar, amar são expressões que constituem a base familiar. Cristo dá o testemunho, será que nós estamos dispostos a amar e lutar pela nossa família na edificação do povo de Deus?

O Código de Direito Canônico afirma no cân. 226 §1 - “Os que vivem no estado conjugal, segun-do a própria vocação, têm o dever peculiar de trabalhar pelo matri-mônio e pela família, na constru-ção do povo de Deus.” A família é o local do amor, é o centro irradia-dor do anúncio da Boa-Nova, é a Igreja doméstica!

Afirma o Concílio Vaticano II na Gaudium et Spes (52) que “a família – na qual se congregam diferentes gerações que recipro-

camente se ajudam a alcançar a s a b e d o r i a mais plena e conciliar os direitos pes-soais com as exigências da vida social – consti-tui assim o fundamento da socie-dade”.

Em conformidade com o Con-cílio Vaticano II e com o Direito Canônico, essa pequena comuni-dade cristã se une à comunidade Igreja e juntas edificam e consti-tuem o Povo de Deus na defesa da vida e da fé. Ouçamos sempre o mandado de Jesus Cristo: “Ide por todo o mundo, proclamai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).

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3A T U A L I D A D E SGoiânia, novembro 2014

Sínodo da Família foi apenas o começoSegundo Dom Raymundo Damasceno não houve mudança doutrinal sobre a família

O cardeal Raymundo Da-masceno Assis (Arce-

bispo de Aparecida/SP e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil--CNBB) participou da primei-ra fase do Sínodo da Família, realizado de 5 a 19 de outu-bro, no Vaticano. O evento discutiu o tema “Os desafios da família no contexto da evangelização” e reuniu uns 200 participantes. O Brasil

esteve representado na As-sembleia Sinodal por alguns cardeais e bispos, além de um casal brasileiro, membro da Equipe de Nossa Senhora.

Durante entrevista coleti-va à imprensa no dia 23 de outubro, falando sobre este Sínodo, explicou que o Síno-do está sendo realizado em duas etapas. Por isso os resul-tados até agora não são defi-nitivos. Em outubro de 2015

gunda união. Segundo dom Damasceno, há consenso quanto à indissolubilidade do matrimônio, mas o Sínodo não desconheceu situações especiais que muitos casais têm hoje. São pessoas que contraem novo matrimônio, continuam participando das atividades da Igreja, atuando nas Comunidades, com uma vida estável e assumindo sua responsabilidade quanto à educação dos filhos. “E esses casais desejam comungar e se confessar. Então, a Igreja está aprofundando essa temática para ver, caso a caso, que soluções dar para essas situa-ções”, disse dom Damasceno.

Dom Damasceno infor-mou também que, durante o Sínodo, foram apresentadas sugestões sobre como tratar este assunto. O cardeal acre-dita que é possível simplificar, por exemplo, o processo de anulação do primeiro matri-mônio. Outra possibilidade apresentada é de adotar a

prática das Igrejas Orientais que, segundo dom Damas-ceno, admitem a comunhão de casais em segunda união após um processo de acom-panhamento, conversão e análise da situação deles ao longo da vida matrimonial. “Mas não são normas gerais, há normas a serem aplicadas caso a caso”, ressaltou.

Sobre os homossexuais, dom Damasceno afirmou: “Há um consenso que todas as pessoas que procuram a Igreja sejam respeitadas e acolhidas. A Igreja não pode discriminar ninguém e tem que atender aos cristãos bati-zados que querem participar da comunidade. No entanto, a união civil de casais do mesmo sexo não é Matrimô-nio, nem família”. O cardeal aludiu que a Igreja respeita e acolhe os homossexuais, mas não com o sacramento do ma-trimônio, que é para homem e mulher, como uma união aberta à geração da vida.

acontecerá a segunda etapa com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.

“O resultado deste Sí-nodo, ou seja, a síntese, aprovada pelos padres sino-dais como primeiro texto, será enviado às Conferências Episcopais e dioceses para ser trabalhado e refletido. A partir desse primeiro estudo, as contribuições serão devol-vidas à Secretaria Geral do Sínodo para a elaboração de um novo instrumento de tra-balho para o Sínodo de 2015. E então, ao final do Sínodo, teremos a Exortação Apos-tólica pós-sinodal”, explicou dom Damasceno.

O presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damas-ceno Assis, lembrou que de fato a Igreja Católica, através deste Sínodo que ainda não terminou, está discutindo a possibilidade de reconhecer casais formados por divor-ciados que estejam em se-

PerseguiçãoOs dados de um relatório do Centro para Estudos do Cris-tianismo Global nos Estados Unidos publicado recente-mente apontam que cerca de 100 mil cristãos morrem a cada ano devido à sua crença religiosa; ou seja, um a cada cinco minutos. Os lugares onde os cristãos enfrentam hoje a dura realidade da perseguição, somente porque professam o amor em Cristo, são os mais variáveis: vão do Iraque à Síria, do Sudão à Somália, Egito e Paquistão. Nesses lugares, viver como cristão é um tormento, uma vida cercada de medo, terror e falta de esperança. Sim, porque a qualquer momento grupos extremistas com a “de-licadeza” da força “convidam” os cristãos a abandonar a casa, a cidade e muitas vezes o País. Batem à porta para acabar com a vida e os sonhos de famílias inteiras que ali vivem há gerações: são culpados por seguirem Jesus. São expulsos de suas casas, em muitos casos presos sob a acusação de blas-fêmia, assassinados brutal-mente; as igrejas não devem ficar em pé, são queimadas.

Movimento popularTrabalhadores precários e da economia informal, migran-

tes, indígenas, camponeses sem terra e habitantes das periferias das grandes cida-des: estes são os protagonistas que, acompanhados de bispos e agentes pastorais, participa-ram do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, de 27 a 29 de outubro, em Roma, inclusive tiveram uma au-diência com o Papa Francisco. Trata-se da primeira vez na história da Igreja que um Papa convoca os líderes dos movi-mentos sociais. Uma iniciativa inédita, mas significativa de um Pontificado que não deixa de recordar a urgência de sair rumo às periferias e de abra-çar os excluídos.

Na internet A Biblioteca Vaticana deu início, há alguns anos, ao

Daqui e daí

Fraternidade 2015

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ambicioso projeto de digitali-zação de livros e manuscritos de seu acervo. O objetivo é o de disponibilizar online, até 2018, cerca de 3 mil livros e 18 mil manuscritos. A Com-panhia japonesa NTT Data, filial de serviços informáticos do grupo de telecomunicações japonês NTT, anunciou no dia 20 de outubro, a publicação na internet dos oito primeiros manuscritos. “Nos entusiasma muito ver que estes manuscri-tos antigos agora estão aces-síveis em formato digital de alta definição para um amplo público do mundo inteiro”, declarou o Diretor Geral do grupo, Toshio Iwamoto. Atual-mente, 8 manuscritos podem ser consultados no site da Biblioteca Vaticana www.va-ticanlibrary.va.

A Campanha da Fraternidade (CF) de 2015 tem como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para

servir” (cf. Mc 10,45). O Centro de Pastoral Popular (CPP) dos redentoristas lançará brevemente seu livrinho inserindo nesta Campanha reflexões relacionadas às comemorações do Jubileu de Ouro do Concílio Vaticano II. Para isso, busca fundamentos na Constituição Dogmática Lumen Gentium e na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, que tratam da missão na Igreja no mundo. O livrinho do CPP inova, relacionando diretamente as reflexões com o Tempo da Quaresma: “CF 2015-Em família – Celebrando a Quaresma rumo à Páscoa do Senhor”. Com a mesma dinâmica o livrinho traz os encontros com linguagem simples para ajudar as famílias e grupos a rezar sobre “Fraternidade: Igreja e Sociedade” - “Eu vim para servir”, dentro da espiritualidade quaresmal, da Quarta-feira de Cinzas à Semana Santa.

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Campanha da Fraternidade 2015FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE

Eu vim para servir

(cf. Mc 10,45)

COLETA NACIONAL DA SOLIDARIEDADECOLETA - Pão e Justiça para todas as pessoas29 de março - Domingo de Ramos –

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A L E G R I A D O E V A N G E L H O

n Silvonei José Rádio Vaticano

No domingo, 19 de outubro, foi beatificado o Servo de Deus,

Giovanni Battista Montini, o Papa Paulo VI. Um homem tão amado e ao mesmo tempo não tão reconhecido e valorizado. Sim, porque o destino da Igreja Católica foi guiado por esse santo homem durante 15 anos. Perío-do em que se realizou e se implemen-tou o Concílio Vaticano II. De fato, ele sucedeu João XXIII, hoje São João XXIII, que inaugurou os trabalhos do Concílio. Paulo VI os concluiu.

A sua beatificação se realizou precisamente no encerramento da III Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, dedicada aos desafios que a família enfrenta nos dias de hoje. Pensando na beatifica-ção de Paulo VI, não podemos dei-xar de recordar o Concílio e aquele momento vivido pela Igreja. Montini guiou a Igreja em época de transi-ção entre o durante e o pós-Vaticano II. Naquele período, a Igreja viveu uma profunda transformação com a revisão da liturgia eucarística, com as mudanças no que diz respeito ao sacerdócio, com a abertura a temas da modernidade em um mundo que registrava constantes mudanças de valores.

Sim, os temas quentes da época diziam respeito a índices crescen-tes de divórcio, de uniões de fato, à liberdade sexual, à legalização do aborto, às técnicas anticoncepcio-nais. Temas esses que também hoje os padres sinodais enfrentaram nos últimos dias durante a Assembleia sinodal de outubro.

Montini escolheu o nome Paulo para indicar que tinha uma renovada missão universal de propagar a men-sagem de Cristo. Após ter concluído os trabalhos do Concílio, Paulo VI as-sumiu a interpretação e implemen-tação de seus mandatos, frequen-temente andando sobre uma linha entre as expectativas conflitantes de vários grupos da própria Igreja. A magnitude e a profundidade das re-formas, que afetaram todas as áreas da vida da Igreja durante o seu pon-tificado, são hoje bem conhecidas.

Homem culto, de fina inteligên-cia, foi um Papa sensível às exigên-cias do seu tempo e se esforçou para interpretar os sinais dos tempos. Es-creveu sete encíclicas, 12 exortações apostólicas e inúmeras cartas e cons-tituições apostólicas. A ele se devem três dos documentos que ainda hoje são referência para a doutrina e ação da Igreja: a Populorum Progressio, sobre a justiça social no mundo; a Evangelii Nuntiandi, sobre as condi-ções para a evangelização; e a Hu-manae Vitae, sobre a dignidade da vida humana, muitas vezes reduzida a uma mera proibição de métodos contraceptivos.

Quando olhamos para este gran-de homem da Igreja, nos é difícil sin-tetizar o legado que ele deixou com seus escritos, discursos e ações. O seu “testamento espiritual” foi lido por mais de uma vez por João Paulo II nos “exercícios espirituais” que fa-zia, e deles tirou ideias, propósitos e pontos de reflexão para a sua vida e pontificado.

Paulo VI foi também um devo-to mariano; visitou santuários ma-rianos e três de suas encíclicas são

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O porta-voz do Vaticano informou o pro-grama da visita do papa à Turquia entre

os dias 28 e 30 de novembro, com passagens previstas pelas cidades de Ancara e Istambul. “Acolhendo o convite do presidente da Repúbli-ca, de sua santidade Bartolomeu I e do presi-dente da Conferência Episcopal, sua santidade Francisco vai realizar uma viagem apostólica à Turquia, de 28 a 30 de novembro de 2014, passando por Ancara e Istambul”, referiu o padre Federico Lombardi, em comunicado à imprensa.

A agenda oficial prevê passagens pelo Museu de Santa Sofia, a Mesquita Azul e um encontro com o patriarca ecumênico de Cons-tantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu I, à

semelhança do que fez o Papa emérito Bento XVI em novembro de 2006.

A viagem começa em Ancara, no Mausoléu de Atatürk, fundador da República da Turquia, com a recepção do presidente Erdogan e encontros institucionais com as autoridades do país.

Na manhã do dia 29, Francisco ruma a Istambul, a fim de visitar o Museu de Santa Sofia, a Mesquita Azul e presidir a uma Missa na Catedral do Espírito Santo, seguida de uma oração ecumênica na igreja patriarcal de São Jorge e um encontro privado com Bartolomeu I. A viagem conclui-se a 30 de novembro, festa litúrgica de Santo André, patrono da Igreja de Constantinopla, com uma celebração na igreja pa-triarcal de São Jorge, a bênção ecumênica e a assina-tura de uma declaração conjunta católico-ortodoxa.

No total, o papa vai estar na Turquia durante pouco mais de 48 horas, pronunciando dois discur-sos e uma homilia. A 18 de agosto, na sua viagem de regresso da Coreia do Sul, Francisco admitiu uma visita ao Curdistão, na fronteira com a Tur-quia, confessando que discutiu “muitas coisas” com os seus colaboradores quando se começou a ter noção da dimensão da situação no Iraque.

Papa Francisco visitará a TurquiaA convite do presidente do país e de Bartolomeu I, Francisco vai visitar Ancara e Istambul

4 Goiânia, novembro 2014

Paulo VI: o homem de uma grande fé

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Patriarca Bartolomeu I e Papa Francisco

O Papa Paulo VI guiou a Igreja em época de transição, durante e o pós-Vaticano II. Foram 15 anos de profundas transformações no mundo e na própria Igreja

marianas. Montini procurou o diálo-go com o mundo, com outros cris-tãos, religiosos e não, sem excluir ninguém. Viu-se como um humilde servo de uma humanidade sofredo-ra e pediu mudanças significativas dos ricos nos países desenvolvidos, quer no continente americano quer na Europa, em favor dos pobres do então chamado Terceiro Mundo.

Ele não parou, não foi um ho-mem que se acomodou, sempre quis mais, sempre quis ser o peregrino da mensagem de Cristo. Paulo VI foi o primeiro Papa a visitar os cinco con-tinentes. Em 1970 sobreviveu a uma tentativa de assassinato nas Filipinas.

O Papa Francisco promulgou, no dia 6 de maio deste ano, o decreto que reconhece o milagre atribuído à sua intercessão. O milagre está rela-cionado à cura de uma criança, ocor-rida em 2001 nos Estados Unidos. A mãe do bebê, durante a gravidez,

descobriu um grave problema cere-bral. Os médicos lhe aconselharam o aborto, fato rejeitado pela mãe que optou em continuar a gravidez e pediu a intercessão de Paulo VI. A criança nasceu sem problemas e os médicos consideraram seu nas-cimento “um feito verdadeiramente extraordinário e sobrenatural”.

Paulo VI cumpriu a tarefa de le-var à Igreja e ao mundo as novida-des que o Concílio Vaticano II tinha introduzido. Conduziu a Igreja nos tempos difíceis do pós-Concílio, nos quais a sua serenidade foi capaz de levar a porto seguro a nave de Cris-to em uma das épocas mais compli-cadas da história da Igreja Católica. Um homem de fé que confirmou os irmãos e defendeu o princípio do fi-dei depositum, uma vez que lhe foi confiado. Faleceu em 6 de agosto de 1978, em Castel Gandolfo, na Festa da Transfiguração.

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5C O P I O S A R E D E N Ç Ã OGoiânia, novembro 2014

O carinho dos redentoristas pelos santuáriosOs missionários redentoristas de Goiás cuidam de três santuários: Pai Eterno em Trindade, Perpétuo Socorro em Campinas e N. Sra. das Graças em Nova Xavantina-MT

Folhear a história da pre-sença redentorista em

Goiás é encontrar a experiên-cia missionária de homens que assumiram o compro-misso de anunciar a Copio-sa Redenção. É no tempo e na história que se realiza o processo de Salvação, por isso a Congregação assumiu diversas frentes de trabalho, vivenciando o carisma re-dentorista no centro do Bra-sil e continuando a história que deu origem à Província Redentorista de Goiás, com-pletando agora em dezem-bro 20 anos de existência.

Os primeiros missionários da Congregação do Santís-simo Redentor desembar-caram em solo brasileiro no final do século XIX. Eram holandeses, em 1893, que deram origem à Província do Rio de Janeiro. Em 1894 vieram os alemães para São Paulo e Goiás para evange-lizar os romeiros de Nos-sa Senhora Aparecida e de Trindade.

GoiásNo dia 12 de dezembro de

1894 chegaram à Campini-nha das Flores oito corajosos redentoristas, com o objetivo de continuar em Goiás o so-nho de Santo Afonso Maria de Ligório: levar a alegria do Evangelho aos mais pobres e abandonados.

Dos difíceis tempos ini-ciais da missão em terras goianas, da oração e do trabalho missionário de in-cansáveis homens de Deus, organizou-se a Província Re-dentorista de Goiás, erigida canonicamente no dia 11 de dezembro de 1994, tendo como seu primeiro Superior Provincial o Pe. Fábio Bento da Costa, C.Ss.R. Desde en-tão, a missão dos redentoris-tas no Brasil Central avançou

para águas cada vez mais profundas (cf. Lc 5,1-11).

Além das paróquias e dos santuários, se intensi-ficou a presença nos meios de comunicação, com uso das novidades tecnológi-cas, acolhendo-as como im-portante instrumento para fazer ecoar a Redenção. Também diversas outras frentes missionárias foram abertas, no Tocantins e em Mato Grosso, além da ex-pansão das obras sociais, e investimento na formação inicial e permanente. Uma equipe de missionários iti-nerantes se esmerou nas santas missões populares desde os tempos de Vice--Província. A partir de 2003 não foi possível dar conti-nuidade como um grupo es-pecial. Mesmo assim alguns sempre se dispuseram a pregar missões junto de ou-tras equipes itinerantes no Brasil. Na Amazônia mar-caram presença diversos confrades por vários anos... e em 2014 um missionário da Província se encontra na Missão do Suriname.

Nos santuáriosTrês santuários estão sob

os cuidados dos redentoris-tas da Província de Goiás: o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade-GO; o Santuário de Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro, em Goiânia-GO; e o Santuário de Nossa Senhora das Gra-ças, em Nova Xavantina-MT.

Em Trindade, os devotos experimentam o amor de um Deus que é Pai. Escutam a Palavra, celebram a fé, re-cebem os sacramentos. São acolhidos pelos missionários nos confessionários, onde re-cebem a misericórdia divina. A estimativa é que o núme-ro de romeiros que visitam

o Santuário Basílica anual-mente seja de 5 milhões de pessoas. Como reconheci-mento de sua importância para toda a Igreja, em 2006 a Santa Sé concedeu o título de Basílica Menor ao San-tuário do Divino Pai Eterno. Neste mesmo ano, começa-ram as transmissões das mis-sas dominicais no Santuário, bem como as novenas por meio da televisão, para todo o país.

Na capital goiana, no Setor Campinas, região de grande fluxo comercial e in-tenso trânsito de pessoas, se-manalmente os missionários redentoristas se mobilizam para acolher mais de 30 mil pessoas aos pés da Mãe do Perpétuo Socorro. Tanto aos domingos como durante a semana, suas missas lotam a igreja. Mas o mais forte e característico é o movimen-to das Novenas Perpétuas. São dezesseis horários de novenas às terças-feiras, que duram 50 minutos cada. As-sim, a cada terça-feira ocor-re uma verdadeira “missão” redentorista em Campinas, exatamente no local onde os primeiros missionários che-garam há 120 anos.

Desde 2010, o Santuário mariano da cidade de Nova Xavantina-MT, está sob os cuidados dos redentoristas. Dedicado a Nossa Senhora das Graças, a igreja, no alto de uma colina, passa por re-formas. Os missionários não medem esforços para aten-der ao pedido do bispo dioce-sano em intensificar a pere-grinação ao local e divulgar a devoção à Virgem Maria, sob o titulo de Senhora das Graças. Por este motivo, em 2013 foi criada na cidade a Paróquia São Sebastião, se-parando o trabalho do San-tuário da rotina paroquial.

FL. CASTRO

Visão da freiraNOSSO PAI AFONSO

É preciso partir!

Scala mexeu profundamente com Afonso de Ligório, balan-

çando sua segurança em Nápoles. Mas deveria ser algo que com o tempo passaria. E assim a vida continuava na sua pastoral inten-sa. Em Scala, porém, uma freira chamada Maria Celeste Crostarosa tem uma visão, comprometendo Afonso numa obra a se iniciar. Na véspera da festa de São Francisco de Assis, ela vê o Senhor e, perto dele, Francisco de Assis e, mais perto, Afonso. Uma voz anuncia: “Eis o homem que eu escolhi para dirigir o meu Instituto”.

Certificando-se da visão, Afon-so se assusta e a primeira atitude é de medo e espanto. Uma bom-ba explode em sua vida. E agora? Será verdade ou ilusão?

Acreditar ou não nessa visão da freira? Inicia-se um longo pro-cesso de discernimento. Busca seu diretor espiritual que o aconselha a não dar, no momento, muito crédito, e continuar sua vida de missionário. E ele parte para a região da cidade de Foggia, com alguns companheiros. Regressan-do a Nápoles, o seu diretor espi-ritual anuncia: é obra de Deus! O discernimento, porém, não para aí. Consulta outros homens sábios e de reconhecida prudência, que confirmam: é obra de Deus! É pre-ciso partir!

Assim, nada mais resta senão obedecer. “Fazendo a Jesus Cristo um sacrifício total na cidade de Nápoles, se oferece para viver o resto de sua vida nas estrebarias, nas choças, nas cabanas, e morrer cercado pelos pastores”.

A freira que acendeu a fagulha não poderia imaginar a intensi-dade das chamas. A resistência do pai, o abandono dos colegas, a ridicularização constante... dila-ceram a alma de Afonso. Jogavam em rosto as vantagens da primo-genitura, os talentos que Deus lhe dera, o apreço que os seus tinham na Corte, os honorários que rece-bia para a missão que já fazia... O fato era tema de conversa nos bares e botequins. Nápoles não queria perdê-lo e o julgava precio-so demais para o tipo de evangeli-zação a que se propunha. Para os pobres não precisava desperdiçar tantos talentos... Depois, para que buscar pobres em Scala? Por acaso Nápoles não os tem? E Afonso já não trabalha com eles?

Afonso venceu a tentação e deixou Nápoles, resolutamente. O cabreiros de Scala sorriram.

(Pe. Afonso Paschotte – no livrete Santo Afonso de Ligório)

Pe. Robson no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade... Pe. Walmir Garcia no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campinas

Ir. Celeste Crostarosa

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6 C O P I O S A R E D E N Ç Ã O Goiânia, novembro 2014

Missionário RedentoristaPároco da Paróquia N. Sra. da Guia

Vigário Episcopal de Trindade

Que o menino Jesus nasça no coração de cada um para programar os nossos trabalhos do ano de 2015. Mas para programar, planejar, se faz necessário avaliar

Avaliação e planejamentoPrezados irmãos e irmãs de

nossa paróquia, estamos chegando ao final do ano de 2014. Os nossos agradecimen-tos a Deus, à Senhora da Guia, e a todos que se esforçaram para acontecer a unidade e a comunhão nos trabalhos que foram realizados.

Que o menino Jesus nasça no coração de cada um para progra-mar os nossos trabalhos do ano de 2015. Mas para programar, planejar, se faz necessário avaliar.

Por isso, pedimos a todas as Comunidades que façam uma avaliação da caminhada, den-tro das diretrizes da evangeli-zação paroquial, que é: 1. Criar ou melhorar os Conse-

lhos das Comunidades. 2. Fortificar e multiplicar os

Grupos de rua.3. Centrar a nossa caminhada

na liturgia. 4. Formação. 5. Ação missionária perma-

nente, solidária e extraordi-nária.Estamos enviando um ro-

teiro-questionário com muitas questões, dentro dos diversos níveis de Igreja: Comunidade, Núcleo Pastoral, Paróquia, Vi-cariato e Arquidiocese. Respon-da com clareza e sinceridade. Temos consciência que é muita coisa. Mas no momento não vemos como não ser diferente. Pois a nossa ideia é ter uma vi-

são geral de toda a nossa caminhada de Igre-ja a partir do que sentem e pensam as nossas Comunidades através das suas lideranças. Tenha certeza que a nossa Paróquia irá ca-minhar muito melhor. E caminhará melhor ainda a sua Comunidade. Portanto, capriche o máximo possível. Ficaremos gratos e agra-decidos.

Por isso faça a avaliação numa reunião do Conselho ou quantas precisar (e que tenha, pelo menos, um representante de cada pasto-ral). E você que não é do Conselho, se sinta à vontade em avaliar também, entregando a sua avaliação ao coordenador da sua Comunidade. A sua participação será muito bem-vinda.

Avalie os pontos a seguir no que foi po-sitivo, no que não funcionou e suges-tões:

BALANCETE DA PARÓQUIA N. S. DA GUIAMÊS DE SETEMBRO/2014

Entradas Dízimo 9.000,74 Ofertas 1.659,80 Taxas (sacramentos) 974,00 Doação para côngruas 1.630,00 Contribuição para o Nosso Guia 545,00 Contribuição para formação 110,00 Aluguel 450,00 Secretaria 194,50 Festa 2.393,26 Diversos 3.345,00 Campanha p/ Sem. Santa Cruz 773,90Total das receitas 21.076,20DespesasDimensão religiosa Salários 2.416,45 Férias – Encargos Sociais 822,33 Côngruas (contribuição - padres) 3.620,00 Casa paroquial 1.448,00 Telefone, internet 329,65 Água 139,78 Energia 460,56 Fundo para o carro da paróquia 500,00 Formação 31,50 Combustível 533,05 Consertos e reformas – Manutenção do carro – Impressos 2.709,00 Culto 1.329,08 Utensílios e equipamentos – Secretaria 61,00 Material de limpeza 22,19 Alimentação – Diversos 580,00Dimensão Social Obra social (carentes) 1.926,04Dimensão Missionária Arquidiocese: Dízimo 10% 900,07 Ofertas 10% 165,98 Festa 10% 239,32 Jornal Nosso Guia 545,00 Vicariato 150,00 Campanha p/ Sem. Santa Cruz 773,90 Formação –Total das despesas 22.872,93Entradas 21.076,20Despesas 22.872,93

Padre Paim

Na Comunidade: Conse-lho; Grupo de rua; Formação; Liturgia; Ação missionária; Ano Mariano; Apresente as três coi-sas mais positivas da Comuni-dade; as três coisas que mais dificultaram a caminhada da Comunidade; três sugestões para melhorar a vida da Comu-nidade.

No Núcleo Pastoral: as reuniões do Núcleo; Participa-ção; Formação (na nossa Pa-róquia a formação paroquial acontece nas reuniões do Nú-cleo).

Na Paróquia: Coordena-ção Paroquial; os padres; Se-cretaria paroquial; Administra-ção; Festa de Nossa Senhora da Guia; Festa de Pentecostes no ginásio de esportes; Calendário paroquial.

No Vicariato: Romaria dos catequistas a Trindade no 3º domingo de agosto. É uma romaria para a participação de todas as pastorais e movimen-tos das Paróquias do nosso Vi-cariato.

Na Arquidiocese: Festa de Corpus Christi na Praça Cívi-ca; Formação no CPDF; Roma-ria a Trindade (segundo sábado da novena).

Que a Senhora da Guia e os santos padroeiros das nossas Comunidades nos ajudem a ca-minhar como “Comunidade de Comunidades”.

Atendimento da secretaria paroquial: das 9 às 12h e das 13 às 18h (segunda a sábado) Telefone: (62) 3299-1062

Missionários redentoristas: Pe. Paim (pároco e vigário episcopal), Pe. Bariani, Pe. Maurício, Pe. Domingos e Pe. Anemézio

COMUNIDADES: CELEBRAÇÕES, DÍZIMO, OFERTAS E CAMPANHAS Missa / Celebração Novena Perpétua CONTRIBUIÇÕES Comunidade Setor Dia Hora Dia Hora Dízimo Ofertas Nosso Guia Côngruas – NÚCLEO PASTORAL I N. Sra. da Guia Parque Buriti domingo 7:00 e 20:00 3ª feira 15:00 / 19:00 4.354,00 629,85 60,00 160,00 – N. Sra. Aparecida Recanto das Garças sábado 19:00 – – 119,70 10,80 25,00 25,00 – São Francisco de Assis J. Floresta sábado 19:30 3ª feira 19:00 74,00 3,00 15,00 20,00 – N. Sra. de Fátima Renata Park sábado 20:00 4ª feira 20:00 232,20 22,80 25,00 100,00 – S. Sebastião Maysa I domingo 8:00 4ª feira 20:00 350,00 72,25 40,00 140,00 – S. Coração de Jesus J. Ipanema domingo 9:00 – – – – – – – São José Pilar dos Sonhos domingo 9:00 – – – – – – – Divino Pai Eterno Jd. Real domingo 18:00 – – 330,00 40,10 20,00 20,00 – S. João Neumann Maysa I domingo 18:00 3ª feira 19:30 218,10 227,31 25,00 95,00 – São João Batista Jd. das Oliveiras domingo 20:00 4ª feira 20:00 405,00 19,39 50,00 100,00 –

NÚCLEO PASTORAL II Santa Luzia Rio Vermelho sábado 19:30 – – 25,50 11,65 15,00 20,00 – Santo Expedito Parque Serra Branca sábado 20:00 – – – – – – – N. Sra. Aparecida Jd. Marista domingo 8:00 3ª feira 20:00 702,00 163,59 60,00 150,00 – S. Geraldo S. Cristina domingo 8:00 3ª feira 19:30 593,70 197,13 30,00 120,00 – Santa Rita Privê Elias domingo 18:00 4ª feira 20:00 – – – – – Santa Edvirge Setor Barcelos domingo 18:00 – – 39,00 1,89 10,00 20,00 – Santo Afonso S. Pontakayana domingo 18:00 4ª feira 20:00 – – – – – São José Jd. Califórnia domingo 19:30 3ª feira 19:30 232,50 29,06 30,00 150,00 –

NÚCLEO PASTORAL III N. Sra. do Perpétuo Socorro Dona Iris II domingo 8:00 3ª feira 19:30 309,30 58,00 40,00 150,00 – S. Coração de Maria Maysa II domingo 8:00 – – – – – – – Rainha da Paz S. Bandeirantes domingo 9:00 – – – – – – – Santo Antônio Maysa III domingo 18:00 3ª feira 19:00 241,50 41,07 25,00 100,00 – N. Sra. de Fátima S. Palmares domingo 19:00 3ª feira 15:00 537,24 78,87 35,00 120,00 – N. Sra. Aparecida Dona Iris I domingo 19:30 5º feira 19:30 237,00 53,13 40,00 140,00 –

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Comunicados paroquiaisÍcone do PerpétuoPara cada Comunidade está disponível um ícone (qua-dro) de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na secre-taria paroquial. Favor buscar logo. O ícone é para acompa-nhar os encontros dos grupos de oração e reflexão neste Ano Mariano Missionário.

Novena de NatalCada Comunidade veja a quantidade de livrinhos da Novena do Natal e Coroa do Advento. Comunique logo na secretaria paroquial para po-der encomendá-los em tempo.

Comunidades incentivem e apoiem os seus jovens. Já te-mos inscrições para lotar um ônibus. A passagem, estadia e o kit do evento vão custar apenas quatro parcelas de 37 reais. A primeira a ser paga até o dia 15 de novembro. Uma ótima oportunidade de envolver a juventude na caminhada de Igreja. Jovem, inscreva-se na secretaria paroquial!

ComunicadorTodas as Comunidades de-vem apresentar o mais rá-pido possível o nome e te-lefone do seu comunicador, isto é, daquela pessoa que vai levar e buscar as comu-nicações e material na secre-taria paroquial para serem

triz Nossa Senhora da Guia, foram crismados por Dom Washington 24 pessoas en-tre jovens e adultos: 10 da Comunidade Nossa Senhora Aparecida (Iris I), 7 da Comu-nidade São João Neumann (Maysa I), 5 da Comunidade Santo Afonso (Pontakayana) e 2 da Comunidade Nossa Senhora da Guia (Parque Buriti).

VicariatoNeste dia 1º de novembro acontece a reunião de ava-liação e planejamento do nosso Vicariato de Trindade na chácara da Paróquia do Divino Pai Eterno. A respon-sabilidade desta reunião ficou por conta da Paróquia Nossa Senhora da Guia.

Datas e reuniões9 de novembro: Núcleos Pastorais para avaliação às 14h30. 9 de novembro: Festa de Sta. Edvirge (St. Barcelos).14 de novembro: Conse-lho Pastoral Paroquial (CPP). 22 de novembro: Entre-gar na secretaria paroquial a avaliação das Comunidades. E já indicar o dia da festa do seu padroeiro.23 de novembro: Cele-bração da Festa de Cristo Rei, durante a qual será feito o “envio” dos Conselhos das Comunidades para mais um ano de caminhada. O Dia do Leigo é comemorado nesta data.30 de novembro: Assem-bleia paroquial para avalia-ção de 2014 e programação 2015 - às 14h30, na Matriz (Parque Buriti).27 a 30 de novembro: Tríduo e Festa da Rosa Mística no Maysa III.

Mais3 Cristoteca: Segundo os

organizadores da “Cristo-teca”, realizada em setem-bro, foram vendidos 480 ingressos. Mais uma vez parabéns à equipe organi-zadora. Que em 2015 seja melhor ainda!

3 Missões: A coleta da Campanha Missionária do dia 19 de outubro chegou a R$ 915,55.

3 Falecimento: A Co-munidade Santa Luzia do Setor Rio Vermelho comunica que faleceu no dia 20 de setembro o senhor José Gonçalves da Silva (Zequinha). Ele foi um dos fundadores da Comunidade.

divulgados em sua própria Comunidade.

CPPDia 9 de outubro aconteceu a reunião do Conselho Pastoral Paroquial (CPP). Muito boa a reunião. O coordenador Renaldo destacou bem a ne-cessidade de cada conselheiro ir para a missão, assumindo o papel de evangelizador, priorizando a presença física e acolhedora. Antes de ver os direitos, ter a tranquilidade de assumir os deveres de pessoas de fé, respeito que promova a comunhão paro-quial. Ter sempre em mente a espiritualidade em tudo.

CrismaDia 26 de outubro, na Ma-

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Pe. Bariani, Pe. Anemézio e Pe. Paim em uma das novenas...

Jesus, Luz e Alegria da vida

Famílias unidas celebram o Natal do Senhor

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CarnavalAcampamento de carnaval para os jovens das Paróquias Redentoristas de Goiás, Dis-trito Federal, Tocantins e Mato Grosso. No ano passa-do, aqui em Goiânia, partici-param nove jovens de nossa paróquia e vibraram com o evento. No ano que vem será na cidade de Paraíso do Tocantins. É para jovens que frequentam as nossas Comunidades estando em grupos de jovens ou não. Pe-dimos que os conselhos das

Boi no roleteNeste ano entre tantos eventos em nossa Pa-róquia, surgiram vários que chamaram muita atenção: Noite das massas, Romaria da Juven-tude Redentorista a Nova Xavantina, retiro para os crismandos das Comunidades Nossa Senhora Aparecida (Iris I) e Santo Afonso (St. Pontakaia-na) coordenado pelas lideranças da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, Celebração de Corpus Christi... E para coroar o ano com “chave de ouro”, no dia 21 de dezembro, vésperas do Natal, vamos promover uma confraternização na Matriz com um churrasco de um “boi no rolete” para 500 pessoas. Os casais Piedade e Wilton, Essolene e Zezinho estão coordenando esse evento que está provocando uma expectativa muito grande. Mais detalhes no próximo Nosso Guia.

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8 C O P I O S A R E D E N Ç Ã O Goiânia, novembro 2014

Além da assistência a 360 pacientes com deficiências múltiplas, a Vila realiza cerca de 2.400 atendimentos ambulatoriais e educacionais diariamente

Vila São Cottolengo é santuário do irmão

A Vila São José Bento Cottolengo é um hospi-

tal filantrópico sem fins lu-crativos, fundado em 11 de fevereiro de 1951, pelo Pe. Gabriel Vilela. Atualmente está habilitado como Cen-tro Especializado em Rea-bilitação Física, Auditiva e Intelectual.

Administrada pelos pa-dres redentoristas e pelas Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, a entidade tem a missão de promover vida com qua-lidade para a pessoa com deficiência e em situação de vulnerabilidade social, como expressão da ação evangelizadora da Igreja Católica.

Em período integral, a Vila presta assistência a 360 pacientes com deficiências múltiplas e realiza cerca de 2.400 atendimentos ambu-latoriais e educacionais dia-

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riamente. Este importante trabalho é fruto de convê-nio com o SUS e doações de pessoas caridosas.

Com mais de 60 anos de história, a Vila tornou--se hospital referência no tratamento de pessoas com deficiência. Atendimento personalizado, terapias es-pecíficas e muito carinho são dispensados aos pa-cientes internos de longa permanência.

Na parte ambulatorial, oferece mais de 20 especia-lidades médicas, terapêu-ticas e odontológicas, com atendimentos pelo SUS, convênios e particular com preços especiais. Além dis-so, realiza exames de diag-nóstico, laboratoriais e por imagem. Cirurgias eletivas e de média complexidade também são realizadas no Centro Médico São Cotto-lengo.

Atende pelo SUS pacien-tes de Trindade e cidades conveniadas, na dispensa-ção de órteses, próteses, meios auxiliares de loco-moção e aparelhos audi-tivos. Oferece tratamento em fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional e fo-noaudiologia. As consultas são marcadas na central de regulação de cada municí-pio.

As Irmãs Filhas da Ca-ridade de São Vicente de Paulo chegaram para zelar da Vila em 1957, e desde o começo lutaram por muitas melhorias no trabalho pres-tado. Cuidado e muita dedi-cação são a marca de cada uma das irmãs que seguem o carisma de São Vicente de Paulo: amor ao próximo. “Eu sempre vejo na pessoa do pobre como sendo Jesus Cristo para mim. Então Je-sus Cristo não está longe, lá

O carinho das Irmãs Vicentinas para com os internos

Projeto COMPROMISSO em Paraíso e Nova Vila

PARAÍSO: Nos dias 11 e 12 de outubro de 2014, acon-teceu na cidade de Paraíso do Tocantins, a edição 2014 do ABRAÇANDO COMPRO-MISSO da Paróquia São José Operário. Participaram desse encontro 60 jovens da referida paróquia que já ha-viam participado do I COM-PROMISSO PSO, aconteci-do em julho.

O ABRAÇANDO COM-PROMISSO é um encontro de aprofundamento cristão na dimensão catequética e sacramental. Acontece de três em três anos e, em média, três meses após o encontro kerigmático COM-PROMISSO. É um encontro de 2 dias com estrutura bem simples, equipe reduzida e

gente está atendendo um paciente, dando uma refei-ção, ou ajudando a vestir um paciente, a gente faz isso com todo o coração, como se estivesse servindo a Jesus Cristo mesmo”.

com enfoque na espirituali-dade cristã e os sacramen-tos da iniciação cristã. Tem como objetivo principal re-forçar a formação catequé-tica e espiritual do jovem para que ele possa abraçar a consagração de seu batismo e os compromissos da co-munidade.

Os jovens que dele par-ticiparam são os que perse-veraram na caminhada das escolinhas de formação. Aqueles que continuarem na caminhada, a partir de ago-ra, participarão em agosto do retiro de silêncio “Ainda Existe uma Cruz” (AEUC), que marcará os inícios dos trabalhos em preparação do II COMPROMISSO PSO.

O Projeto COMPROMIS-

SO é o grande expoente dos trabalhos desenvolvidos pela Juventude Missionária Redentorista da Província de GO, MT, TO e DF, além de ser um dos Projetos So-ciais da Congregação que visa a promoção e fortaleci-mento dos vínculos huma-nos e sociais.

NOVA VILA/GOIÂNIA: Nos dias 17, 18 e 19 de ou-tubro de 2014, aconteceu na cidade de Goiânia a dé-cima terceira edição do en-contro COMPROMISSO da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Nova Vila), que tem como pároco Padre An-tonio Gomes, C.Ss.R. Par-ticiparam desse encontro 65 jovens como cursistas e

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mais de 120 pessoas como equipes de trabalho, entre jovens e adultos, sem falar nas famílias desses jovens, que de uma forma ou de ou-tra se envolveram também no encontro.

O COMPROMISSO é um Projeto tri-anual de forma-ção de lideranças jovens em conjunto com seu núcleo fa-miliar, além de ser o princi-pal expoente dos trabalhos da Juventude Redentorista na Província de GO, DF, MT e TO, ainda é um Projeto Social da Congregação de promoção e fortalecimen-to dos vínculos humanos e sociais, desenvolvido e di-rigido espiritualmente pelo Missionário Redentorista Padre Fábio Pascoal.

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O lema do Projeto COM-PROMISSO é “Ser Cristão sem deixar de ser Jovem!”. E neste ano, em todas as pa-róquias onde ele já acontece ou será implantado, traz o tema: “O Redentor te chama pelo Nome: sê Forte na Fé e Alegre na Esperança!”. Tal tema é do Ano Vocacional Redentorista do Brasil, onde a proposta é partilhar com todas as pessoas envolvidas conosco, o nosso carisma e espiritualidade desse “jeito redentorista de ser Igreja”.

A equipe jovem desse encontro foi composta por COMPROMISSADOS do Pro-jeto da Nova Vila e Trindade, e tivemos ainda a participa-ção de Jovens do CENÁCU-LO de Goiânia e Trindade.

no céu. Ele está incarnado no pobre”, afirma a direto-ra administrativa da Vila, Ir. Márcia Simões da Rocha. E a diretora e primeira secre-tária da Vila, Ir. Vanda Elisa Conde, ressalta: “Quando a

É um trabalho desenvolvido pela Juventude Missionária Redentorista de GO, MT, TO e DF

Paraíso do Tocantins Nova Vila, Goiânia

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9E S C O L A D A F ÉGoiânia, novembro 2014

Ó clemente, ó piedosa!Pe. Ângelo LicatiMissionário Redentorista

Depois de nossas meditações, sobre a grandeza da Missão de Maria, Mãe

de Deus, e nossa Mãe, chegou o momen-to de examinarmos como é o nosso rela-cionamento com Maria. Primeira coisa que devemos saber é quem é Maria, para que não se torne um mito ou uma imagi-nação.

Maria é uma mulher, física e psicolo-gicamente, igual a todas as outras Marias que vivem neste mundo. Por isso, Maria teve fome, teve sede, sentiu cansaço, so-freu medos e angústias, passou por dores e sofrimentos, sentiu a solidão. O que fez Maria ser diferente de todas as Ma-rias foi a firmeza de sua fé: soube ler e interpretar todos os acontecimentos, de sua vida, tanto os tristes como os alegres, iluminada pela fé. Por isso nunca chegou à depressão e ao desespero. Sua fé firme e inabalável gerou, dentro de Maria, uma esperança segura de que Deus é maior do que todas as incertezas deste mundo. Por isso, também foi uma mulher alegre e oti-

mista. Canta as maravilhas que Deus nela realizou: “O Senhor fez em mim maravi-lhas” (Lc 1,49).

Os quadros, pinturas e imagens não são Maria: são retratos, mais ou menos artísticos, que tentam visualizar para nós, a Maria, Mulher e Mãe, única e irrepetí-vel que está no céu. Não nos apeguemos às imagens; voltemo-nos para a pessoa: Maria – a quem nós louvamos, admira-mos e pedimos intercessão. Nossa ora-ção, nossa conversa, nosso louvor e nos-

Maria não é a imagem que vemos, mas a Mãe de Jesus e nossa Mãe que já está no céu

sos pedidos devem ultrapassar imagens que estamos vendo, e focalizar a Maria, Mãe de Deus, que está no céu.

Maria, pela sua fé, se tornou uma mulher humilde. Humilde não é a pes-soa que diz não prestar para nada, mas aquela que reconhece que, tudo que tem, tudo que pode, tudo que faz, é presente, é dom de Deus. Maria, perante o mistério da encarnação do Filho de Deus, não se exaltou, não se orgulhou, não se julgou melhor que as outras Marias, mas, com humildade, deu o seu sim: “Eu sou a ser-va do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).

Maria foi, e é, uma mulher amorosa, sensível, humana, bondosa, clemente, piedosa. Estava plenamente conscien-te de que sua missão, neste mundo, era servir... Servir ao projeto divino de salvar a humanidade por meio do filho que ela gerou. Por isso também se tornou uma mulher meiga, clemente, servidora, ale-gre para todos. A verdadeira devoção a

Maria deve levar-nos a imitá-la no serviço alegre e generoso a todos que precisarem de nós.

Maria foi uma mulher forte, decidida, corajosa. Consciente de que Deus estava com ela, enfrentou todas as dificuldades que lhe advieram, e que não foram pou-cas, enfrentou tudo com firmeza, sereni-dade, prontidão. Não temeu a discrimina-ção social por ter sido mãe solteira, não teve medo de enfrentar trilhas e monta-nhas, noites e dias, frio ou calor, solidão e morte. Sabia, tinha feito a experiência do poder de Deus, e por isso, não tinha medo de nada.

Quando nós, homens e mulheres, que julgamos ser devotos de Nossa Senhora, mas desanimamos, perdemos a coragem e a alegria de viver, precisamos examinar nossa fé e nossa experiência de Deus. Cremos que Ele está conosco, caminha conosco, e nunca nos abandona. Há mui-to a aprender da vida e dos exemplos de Maria. Amor é identificação!

Notícia Boa

Assustando defuntoComemoração dos Fiéis Defuntos (02.11.14) João 11,17-27

Temos medo de defunto. O que pensar de Lázaro voltando à vida?

Tinha medo de vivos.Contemplamos hoje dois mistérios:

a fragilidade da vida que termina com a morte e a Ressurreição de Cristo que nos dá a Vida. Lázaro, amigo de Jesus, morreu. Suas irmãs tinham esperança que poderia curá-lo. Agora era tarde. Já estava apodrecendo na cova.

Jesus vem de longe e vai ao túmulo. Chama Lázaro e este sai para fora do túmulo. A fé em Jesus é como a ressur-reição: Marta diz: “Eu creio que tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.

Pelo Batismo ressuscitamos para Deus. Essa ressurreição nós a recebe-mos pela fé em Jesus. Ela nos garante a Vida Eterna.

Lavagem da IgrejaDedicação da Basílica de Latrão (09.11.14) João 2,13-22

Celebramos a inauguração da pri-meira igreja da Igreja. Trezentos

anos vivendo na perseguição, agora chegou a libertação, com lucros e pre-juízos. É a catedral de Roma, do Papa.

No Evangelho lemos o texto da expulsão dos vendedores que usavam o lugar sagrado para seus negócios. Je-sus expulsou todos. Foi uma confusão. Conhecemos na tradição a lavagem de algumas igrejas, como da Igreja do Bonfim, na Bahia. Somos chamados a

mamos que Deus não nos ajuda. Ele ajuda e dá benefícios. Se não respon-dermos com generosidade, perdemos até o que temos.

A primeira leitura nos traz a bela figura da mulher forte que administra sua vida, sua casa, sua fé, com força e entusiasmo. Isso é estar vigilante espe-rando a vinda do Reino de Deus.

Escolhendo o partido Cristo Rei do Universo (23.11.14)Mateus 22,34-40

No encerramento do Ano Litúrgico celebramos a festa de Cristo Rei

que ensina que tudo converge para Cristo. Paulo ensina que no fim Cristo vai entregar a realeza ao Pai depois de dominar todos os inimigos, inclusive a morte.

Deus nos conduz como um pastor a seu rebanho. Cuida bem e só tem nosso interesse. Pouco exige. Sua única preocupação é que todos sejam bem cuidados por nós. Ao anunciar o jul-gamento do fim dos tempos coloca os itens sobre os quais vamos ser julgados. Tudo o que fizermos aos outros, ou não fizermos, será feito ou não feito a Ele.

Os itens do julgamento são simples: tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era estran-geiro e me recebestes em casa, estava nu e me vestistes; estava doente e cuidastes de mim; estava na prisão e fostes me visitar.

Vejamos bem que estes itens são os grandes problemas do mundo atual: fome, água, migração, saúde, sistema

fazer outra lavagem: tirar as sujeiras que o tempo acumulou sobre a Igreja de Cristo como a luta pelo poder, a ganância por dinheiro, a exploração do povo e outros vícios. Muitos usam a Igreja e ainda saem xingando sem dar sua contribuição. São entulho também. É participando que purificamos a Igreja.

Hoje, a Congregação dos Missio-nários Redentoristas, uma parcela da Igreja, completa 282 anos de fundação. Também ela precisa de uma lavagem. Isso fará quando renovar sua entrega a Cristo através da dedicação aos neces-sitados. Sem isso, água nela!

Preguiça dá prejuízo 33º Domingo Comum (16.11.14)Mateus 25,31-43

A parábola dos talentos é sempre uma chamada de atenção. Talento

é o nome de uma moeda que valia bastante. Nós aplicamos o termo aos talentos e qualidades que Deus nos confia. Estamos num tempo litúrgico no qual refletimos sobre a vigilância.

Cada um recebeu um tanto. Um recebeu pouco, um talento. Os outros fizeram render. Este um, enterrou e devolveu com cara lavada. O senhor recompensou a responsabilidade e o empenho dos dois que receberam mais e recriminou o que simplesmente encostara o compromisso e até tirou o pouco que tinha.

Deus nos deu dons para produzir e aumentar com nosso esforço o que foi dado por pura bondade. Vagabunda-gem, preguiça não leva a nada. Recla-

Pe. Luís CarlosMissionário Redentorista, Província de São Paulo

carcerário. São os direitos da pessoa hu-mana. E muita gente não faz nada disso e se maquia com rezas, movimentos, grupos e o necessitado fica a definhar. Vamos ter surpresa.

Cristo é Rei e nós cuidamos de seus súditos.

Não avisa quando chega1º Domingo do Advento (30.11.14)Marcos 13,33-37

Iniciamos o Advento. Novo Ano Litúrgico, nova esperança. Nessa

primeira parte do Advento refletimos sobre a espera do fim dos tempos que deve ser vivida na vigilância. Hoje refletimos sobre a vinda improvisada de Cristo.

Como viver? Ocupando-nos de nos-sas responsabilidades na sociedade e na Igreja. Não há o que temer se estamos em dia com nossos compromissos. Recebemos tantas coisas como diz Paulo em sua carta aos Coríntios: “Não tendes falta de nenhum dom”. A força não depende só de nós. Ele nos dará a perseverança.

Deus não vem de improviso. Nós é que não assumimos nossa parte. Por isso a primeira leitura diz: Nós somos culpados por Deus estar longe. Somos como um pano sujo, murchos como as folhas.

É nos caminhos de outrora que se-remos salvos. É preciso voltar. O tempo é favorável. Por isso dizemos: Ah se rompesses os céus e descesses! Só Deus mesmo para nos consertar! Façamos um bom Advento!

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10 A M I Z A D E Goiânia, novembro 2014

Parabéns!

01/11 Maria Aparecida Felix da Cunha01/11 Juarez Vieira da Silva01/11 Eunice da Silva Santos01/11 Antonia Joaquina Silva02/11 Vanderlei Aparecido 02/11 Eurípedes Maria da Silva03/11 Henrique Bittencourt M. Barbacena04/11 Nadyne Nadila 05/11 Pe. Henrique Strehl 05/11 Maria Júlia Garcia dos Santos06/11 Aparecida Ariza do Carmo 06/11 Pe. Clóvis Bovo 07/11 José Antônio Amaro 07/11 Francinely R. de Oliveira 07/11 Pe. Vanilson 07/11 Craucilei - noviço08/11 Divanilda Eleuza 09/11 Jildemar - noviço09/11 Arfilina Pereira10/11 Silvio Mario 11/11 Helena Maria11/11 Luzia Margarida Barbacena12/11 Orlandina Borges 12/11 Pe. Abdon Guimarães13/11 Vanda Núbia dos Santos14/11 Ivanei José Carlos14/11 Plínio Santana Ramos15/11 Roseli Silva Bezerra 15/11 Elyas Mannuel Feitosa da Silva 16/11 Junio César 17/11 Celina Maria Godói18/11 Alira A. Martins da Silva 19/11 Jair 19/11 José Gonçalves da Silva19/11 Eva Fernandes de Oliveira20/11 Aparecido Antônio 20/11 Maria das Graças dos Santos 21/11 Elena da Silveira Pinto 21/11 Elizabeth Cardoso Fonseca 21/11 Antonio Caetano Linhares 21/11 Leonardo Brandolise21/11 Geni e Joaquim (casamento)22/11 Valdir de Oliveira 22/11 Inácio Mariano Rezende 22/11 Kayran Fonseca23/11 Joana D’Arc Vieira 23/11 Pe. Sérgio Furlan23/11 Pe. Manoel Ribamar23/11 Gracinha Brandolise23/11 Divino Felício Vieira23/11 Joana D’Arc Vieira24/11 Cacilda J. Borges 24/11 Pedro Evangelista de Lima25/11 Ionaldo de Souza 25/11 Sergina Cândida de Jesus 26/11 Deuzelina Luiza de Oliveira 27/11 Marta de Souza 27/11 Josefa Antônia da Silva 27/11 Michele Neres de Sousa28/11 Thiago Gomes 28/11 Antoniel Sousa Braga 29/11 Flávio S. Britto Bezerra30/11 Jaqueline

Fone: (62) 3295-1497Av. Castelo Branco, 5.478 – Bairro Ipiranga – Goiânia-GO

Comemoração do Dia da Criança no Setor Bandeirantes

Gincana bíblica na Comunidade Rainha da Paz (St. Bandeirantes)

Pe. Abdon (*12/11) – Brasília

Primeira Eucaristia no Setor Palmares (19/10/2014)

Pe. Manoel (*23/11) – Paraíso do To-cantins

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Pe. Sérgio (*23/11) – Trindade

Pe. Vanilson (*07/11) – Brasília Jildemar (*09/11) – noviço

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Craucilei (*07/11) – noviço

Pe. Clóvis (*06/11) – Campinas

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Pe. H. Strehl (*05/11) – Trindade

Deus abençoe você e que você seja uma bênção para sua família e Comunidade!

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A M I Z A D EGoiânia, novembro 2014 11

• Adriana Variedades Rua Mandaguari - Qd. 37 - Lt. 16 – Jd. Marista | Tel.: 3294-0120

• Drogaria Popular Disk Remédios – 3577-3077 | 3294-5752

• Agro-Maciel Av. Pres. Vargas - Qd. 30 - Lt. 04 | Tel.: 3577-3025

• Comercial União Av. Presidente Vargas – Jd. Marista

• Papelaria Arco-Íris Av. Pres. Vargas, 612 – Jd. Marista | Tel.: 3210-7575

• Supermercado Supermix Fone: 3292-3005 | 3292-3102 – St. Pontakayana

• Supermercado Apollo Rua 40, 186 – Renata Park

• Pastoral da Criança Jd. Califórnia | Tel.: 3294-5631

• Madeireira Martins Av. Pres. Vargas, 1.355 - Jd. Marista | Tel.: 3294-5659

• Casa de Carne Dienay Fone: (62) 3294-5933 – St. Pontakayana

• Drogaria Marista Disk Remédios - 3294-5767 – Jd. Marista

• Casa Central Av. 24 de Outubro, 1357 – St. Campinas

Gente Amiga

Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Maria Clara Sarmento - St. Campinas; Lucas Allen Cheramie Araújo - St. Oeste; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista; Maria Júlia Carvalho G. Santos - St. Campinas; Milena Carvalho Garcia Santos - St. Campinas; Amanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas; Flávio Quiere-gati S. Britto Bezerra - St. Marista; Maria Fernanda Gonçalves Godoi - St. São José; Renato Xavier de Castro Nunes - St. Campinas; Stéphanie Quieregati S. B. Bezerra - St. Marista; Maria Eduarda Rodrigues - St. Campinas; Maria Clara C. M. Senhorello - St. Campinas; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. Marista; Bárbara Augusta - St. Aeroporto; João Felipe - St. Aeroporto; Pedro Ernesto - St. Aeroporto; Vitória Freitas - St. Aeroporto; Carlos Eduardo - Goiânia-GO; Marco Antônio - Goiânia-GO; João Pedro - Setor Aeroporto; João Ricardo Cheramie Araújo - Setor Oeste

Cantinho Mirim

n Pe. Antônio Bariani, C.Ss.R.

Da roseira, a rosa, a bela.Raptou-a um tiro, qual raio.Derivando a nau sem as velasJaz dormindo eterno desmaio.

Esperança com rosa se vai.Asas levam a vid’ e beleza.De herança, um único ai.Sem espada, sem flecha: defesa.

E o monstro roendo remorsosSempre, sempre a eternidade.Fogo, brasas, na carne, nos ossosGeme culpa, cruel crueldade.

Rosa? rosa? Por que te matei???Linda rosa, cruel eu matei...Condenado estou, eu matei...Sempre, sempre perdido, matei...

Perfumando o trono de Deus,No encanto de flores mimosasAli rubra florinha nasceu.Da roseira ao Céu, foi a rosa.

Agradecemos de coração a generosidade destas pes-soas amigas que colaboram com o jornal Nosso Guia.

Carlos Felício Silveira - São Paulo-SP Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam)Helinho de Brito e Myrian - Setor SulFlávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. MaristaRonaldo de Brito e Maria das Dores - St. BuenoMaria Bárbara Duarte - CampinasMaria Ferraz - Setor MaristaOdon R. de Morais (in memoriam)Maria Luiza (Rosinha) (in memoriam)João Garibaldi e Almerinda - Setor OesteMaria das Graças Urani - Setor OesteUaded Rassi e família - Setor BuenoSuad Rassi e família - Setor BuenoAbrão Rassi Neto e Mª das Graças - Jd. AméricaBráulio A. de Morais e Heloísa - Setor BuenoFamília Nunes - Jardim AméricaBernadete Crispim e Humbertinho - St. CentralFrancimar Maia - Setor BuenoDediher e Irene - CampinasVeneranda Cabral Bittencourt - Setor OesteDr. José Luís Bittencourt (in memoriam)Dr. Salomão e Mª Augusta Calado - Setor SulRona e Francisco José - Setor OesteFamília Bibiano - CampinasIvo e Divina - Panorama ParkSolange Bastos Lacerda - Setor OesteTerezinha Monteiro - CampinasWaldir e Roseli - Setor BuenoIvani e Dra. Mônica - Campinas e Setor BuenoGeraldina Porfírio S. Landim - St. AeroportoVanda Folador - Setor OesteEurico Almeida de Britto - Setor CentralVanderlan Fernandes e Susi - CampinasMaria Clemente de Oliveira - Cidade JardimGeraldo Magela e Eunice - Setor São JoséOlímpia e família Duarte - Cidade JardimKalil - Setor CampinasVilma de Souza Limongi - Setor BuenoJoviano e Juraci Chaveiro - Setor UniversitárioAcácia Guimarães Borges - Setor CentralMaria Taia Tatibana - Setor BuenoPe. Guilherme Contart – Palmelo-GOMaria José F. Lopes - Tietê-SPMaria José e Hermando - Sorocaba-SPPedro Evangelista de Lima - St. Maysa IAntônio João Thozzi - São PauloMaria Luiza Costa - St. OesteAntônia R. de Oliveira - St. Castelo BrancoDarcy G. Paschoal - Tietê-SPCláudia M. B. Sipaúba - St. OesteVanda Camargo - Setor ProgressoAnna Mancila Madeira - Jd. ColoradoElizabeth Ferreira de Oliveira - St. PontakayanaEurípedes e Desnaides - Jd. MaristaBenedito Goulart e Zélia - Campinas - SPDemerval Cândido - Res. AraguaiaGeraldo Clarindo Caldas - Setor OesteJoventina Alkmim - Aparecida de GoiâniaVilma Trevisan Ricardo - Tietê-SPMaria do Carmo - Tietê-SPClara Melo Vaz - Tietê-SPIrmãos Brandolise (Arnaldo, Lúcia, Célia, Lia, Neusa, Zezinho, Cristina, Deise, Marcelino, Julinha, Heriberto, Márcio e Sandra) e familiaresTereza Gonçalves - Piracanjuba-GOMarli Gonzaga - Goiânia-GO

Agradecemos as contribuições das pessoas acima citadas, bem como as colaborações depositadas no Banco do Brasil nos dois últimos meses.Agência: 4864-X / Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)01/09 - Transferência online ...............R$ 50,0001/09 - Crédito em conta ....................R$ 10,0001/09 - Crédito em conta ....................R$ 10,0001/09 - Crédito em conta ....................R$ 10,0002/09 - Transferência online ...............R$ 120,0008/09 - Transferência periódica .........R$ 10,0001/10 - Crédito em conta ....................R$ 10,0001/10 - Crédito em conta ....................R$ 10,0001/10 - Crédito em conta ....................R$ 10,0002/10 - Transferência online ...............R$ 120,0006/10 - Transferência online ...............R$ 10,0007/10 - Transferência online ...............R$ 362,0014/10 - Transferência online ...............R$ 50,0024/10 - Depósito online .......................R$ 101,00

Em homenagem às mulheres assassinadas em Goiânia

A mártir, a santa

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Amigos na eternidadeO dia dos fiéis defuntos (Dia de Finados), é celebrado pela

nossa Igreja Católica no dia 2 de novembro.

Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que mor-reram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015)) exortavam as comunidades a dedicarem um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, nas proximida-des da Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apoia em uma prática de quase dois mil anos.

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Pe. Bariani com seu livro de poesia

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Paixão nacionalPesquisadores da Universidade de São Paulo realizaram estudo em que identificaram que o número de pessoas que faz do futebol uma atividade física de lazer caiu. De 2006 a 2012, o percentual caiu de 9,1% para 7,2%, uma redução de 20% em sete anos. O futebol foi ultrapassado pela musculação/ginástica (aumento de 7,9% para 11,2%) e se tornou a terceira atividade física mais praticada nas horas de folga dos brasileiros. Em primeiro está a caminhada (em torno de 18% entre 2006 e 2012). O estudo não aponta as possíveis causas da variação dos praticantes de futebol, mas formulam hipóteses, como a redução dos campos públicos por conta da expansão imobiliária, e também a dificuldade de se encontrar tempo e pessoas para formar os times.

12 D E S T A Q U E Goiânia, novembro 2014

O desgastante e violento processo de campanha eleitoral não conseguiu impedir que a filha de um empreendedor búlgaro se reelegesse presidente de um Brasil dividido

Dilma Vana Roussef

tá na redeIr. Diego Joaquim, C.Ss.R. Jornalista e colaborador do Santuário-Basílica de Trindade e da Rede Pai Eterno de Comunicação

EbolaEm entrevista à Agência Zenit, o médico Roberto Ravera afirmou que a trágica realidade do Ebola não é apenas uma emergência sanitária, mas, em primeiro lugar, humana e antropológica. De acordo com ele, que viveu por décadas em Serra Leoa, para vencer a pandemia é preciso ajudar as populações atingidas a superar o medo do contato humano e do contágio. “Será de grande utilidade as campanhas de prevenção, especialmente se feitas entre as crianças”. Ele chama a atenção para outras consequências da pandemia. “As escolas estão fechadas há meses, as crianças da nossa comunidade já vivem fechadas dentro das muralhas

Saúde

Juventude

A notícia de que a maior parte dos vo-luntários da OVG são idosos. Bom exemplo de que a melhor for-ma de preencher o tempo vago é fazen-do o bem.

eu curti

não curti

A atitude precon-ceituosa de pessoas “esclarecidas” em re-lação aos nordesti-nos, após a reeleição de Dilma. Parece até que o projeto de Bra-sil que alguns têm seja “progresso no sul/sudeste e miséria no norte/nordeste”. Quero acreditar que não.

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OnlinePe. Rafael Vieira

Missionário Redentorista, Diretor de Comunicação C.Ss.R.

O VEREDICTO. Considerada a mais disputada eleição desde a redemocratização do País, o nome de Dilma somente foi apresentado como vencedor das apurações quando mais de 95% dos votos tinham sido apurados. Foi uma vitória aperta-da, complicada e que deixou um pecha de que o jogo eleitoral dividiu o Brasil entre dois mundos: o bem-estar do sudeste e sul que consagrou a oposição e a pobreza do nordeste que quis a garantia da continuidade do governo federal. Observa-do mais de perto, essa divisão é uma simplificação altamente perigosa e um barril de pólvora de preconceitos. Tanto um candidato como o outro teve performances que não são de desprezar em todas as regiões. O espólio da luta eleitoral, no entanto, vai deixar esse tipo de conta para ser feita pelos ana-listas políticos e para que a própria população possa refletir sobre o que seja divisão.

No dia das eleições em segundo turno, 26 de outubro, o jor-nal Folha de São Paulo trouxe artigo assinado pelo jorna-lista Jânio de Freitas, no qual é colocada a questão dessa tal divisão da população de modo muito claro e lúcido. Ele diz: “Brasil não fica dividido em razão da disputa eleitoral equilibrada, ou que assim aparenta nas pesquisas. Por um simples e persistente motivo: o Brasil É dividido. Desde que se tornou país”. Parece ser importante lembrar-se disso antes de começar a fazer parte do coro daqueles que estão dizen-do que a vitória apertada da presidente coloca-a diante de metade do País que não gosta dela por causa da campanha. E Jânio nos adverte ainda, no mesmo artigo, que “A ideia de que o Brasil se divide agora é uma visão enquadrada no pre-sente”. E, depois, fuzila: “Enganam-se muito os que imagi-nam divisão surgida no presente e unidade a ser conseguida no futuro perceptível”.

A BATALHA. O opositor de Dilma que chegou até o final da disputa, o candidato do PSDB, ex-governador de Minas Gerais e atual senador, Aécio Neves e outros poderão levar essa tal divisão como um legado do embate eleitoral de 2014. Se isso não for feito, estaremos diante de belo exemplo de maturidade política, mas se esse fato se tornar bandeira para tirar a legiti-midade da eleição da presidente, repe-tirá nossa velha mania de não conse-guir dar um passo adiante quando se pede atitudes mais inteligentes e bem preparadas de sociedades que têm his-tória democrática mais consolidada.

A presidente Dilma não foi eleita apenas a chefe de quem votou nela. Ela se tornou, por força de um dos mais belos instrumentos do regime democrático – o voto livre, secreto e direto – a pessoa que tem o poder, o direito e o dever de continuar ocupando o lugar do maior mandatário do País. E o tempo que toca ao seu novo governo adquirido pelo voto será curto e desperdiçado se for gasto com quem votou nela ou em outra pessoa. A batalha, agora, é para se descobrir qual é o caminho que se pode construir juntos. Não servirá para coisa alguma continuar em cima de um palanque ou plateia aplaudindo quem não quer sair de lá. O tempo da dis-puta acabou. Agora, chegou o tempo da unidade e da ação em favor do Brasil.

CAMINHO. Eleitores da presidente e dos outros candidatos que com ela disputaram o cargo precisam pensar na nego-ciação e na unidade. Na mensagem que a presidente dirigiu ao povo logo depois de saber da confirmação de sua reelei-ção ela mencionou esse desafio: “Quero ser presidente muito melhor do que fui até agora. Quero ser uma pessoa ainda melhor do que tenho me esforçado para ser. Nós vamos en-contrar a força e a legitimidade para levarmos à frente a reforma política. Quero discutir este tema profundamente com o novo Congresso Nacional e com toda a população bra-sileira”. Diálogo, debate, abertura à participação são dispo-sições que não podem se reduzir ao discurso da vitória. O candidato do PSDB que disputou o segundo turno com Dil-ma também fez uma declaração esperançosa logo que soube da confirmação de sua derrota: “Conversei agora com Dilma ao telefone. Dei os parabéns e disse a ela que o importante agora é unir todo o Brasil num projeto honrado e que digni-fique a todos os brasileiros”.

do nosso centro de tratamento, brincam entre si, não saem mais. Como é possível que centenas de milhares de crianças tenham que viver um pesadelo como este? Gostaria também de saber como é que o Ocidente não considera - antes mesmo de se preocupar que o vírus possa se espalhar na Europa - o fato de que o problema fundamental é que agora existe uma situação em que se perdeu o controle”. Ravera lembra que as condições higiênico-sanitárias na Europa e em outras partes do mundo são muito melhores, o que pode dificultar que a doença se espalhe pelo planeta.

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