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Brasil PREBTERNO Fevereiro de 2008 Ano 50 / Nº 641 - R$ 1,80 Órgão Oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Rede Presbiteriana de Comunicação Ministério Reconstrução Página 17 Igreja elege oficiais utilizando urnas eletrônicas Raphael Falavigna/Folha Imagem Página 10 Página 12 Luz para o Caminho lança pedra fundamental de nova sede Caroline Santana Página 16 Presbiterianos promovem passeata no Dia Mundial de Combate a Aids CTA Pró-vida

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Presbiterianos promovem passeata no Dia Mundial de Combate a Aids Órgão Oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Página 17 Página 10 Página 16 Página 12 Rede Presbiteriana de Comunicação Raphael Falavigna/Folha Imagem Caroline Santana CTA Pró-vida Ministério Reconstrução

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B r a s i lPRES­BI­TERI­A­NO

Fevereiro de 2008 Ano 50 / Nº 641 - R$ 1,80Órgão Oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil

RedePresbiteriana

de Comunicação

Ministério Reconstrução

Página 17

Igreja elege oficiais utilizando urnas eletrônicas

Raphael Falavigna/Folha Imagem

Página 10

Página 12

Luz para o Caminho lança pedra fundamental de nova sede

Caroline Santana

Página 16

Presbiterianos promovem passeata no Dia Mundial de Combate a Aids

CTA Pró-vida

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO2 Fevereiro de 2008

AssinaturasPara qualquer assunto

relacionado a assinaturas e distribuição do BP,

entre em contato com a Rede Presbiteriana de Comunicação

(11) 3255 [email protected]

Rua Maria Antônia 249, 1º andarVila Buarque

CEP 01222-020 - São Paulo

á se tornou uma tradi-ção para alguns. Cada passagem de ano é

acompanhada pela avalia-ção dos momentos antigos e uma lista de decisões (que são mais promessas) para o novo ano. O fato é que muitos associam um novo ano com novos começos, vida nova! Alguns deci-dem emagrecer, adminis-trar melhor o tempo, reali-zar mais exercícios físicos, desfrutar a vida, quitar as dívidas, etc. Em tese, não há nada errado com essas decisões. Na verdade, algu-mas delas são alvos nobres e que deveriam ser culti-vados por todos. Contudo, o cristão deve ir além de meras promessas e deci-sões “horizontais” e consi-derar sua vida à luz de sua comunhão com Deus.Enquanto o padrão social

parece ser o da submis-são à disciplina por benefí-cios físicos, a Bíblia exor-ta o cristão a exercitar-se

na piedade (1Tm 4.7-8). Enquanto algumas deci-sões de final de ano apon-tam para o desejo de uma vida mais sóbria e con-sistente, o viver do cris-tão deve ser marcado pela sobriedade constante (1Pe 4.7). A grande diferença entre o não cristão e o cristão é que aquele pos-sui uma perspectiva tem-poral e terrena, ao passo que este último, uma eter-na. Enquanto o não cristão objetiva melhoras em sua vida para que ele seja acei-to na sociedade, o cristão deseja santidade em seu viver porque ele já foi acei-to por Deus em Cristo. Em todo o momento o cristão é chamado a ser diferente do mundo ao redor, bem como a manter um padrão mais elevado em suas reso-luções.Um exemplo útil de

resoluções cristãs pode ser encontrado nas famo-sas Setenta Resoluções de Jonathan Edwards, o pas-tor Congregacional que

viveu durante o período do segundo avivamento ame-ricano. É importante lem-brar que Edwards escreveu suas resoluções desde sua adolescência até o início da vida adulta. Para ele, aquelas não foram ape-nas decisões de início de ano, mas compromissos a serem observados durante toda a sua vida. As reso-luções de Edwards podem ser encontradas na cole-ção de suas obras ou na internet www.monergismo.com/textos/vida_piedosa/70resolucoes_edwards.htm. Contudo, é possível classificar aquelas setenta decisões em dez catego-rias principais, que podem auxiliar a tomada de novas decisões pelos cristãos con-temporâneos. 1: Viver para a glória de Deus (cf. resolu-ções 1, 4 e 27); 2: Realizar o máximo nesta vida, obje-tivando um impacto eterno (cf. resoluções 5, 6, 7, etc.); 3: Tratar o pecado com seriedade (cf. resoluções 8, 24, 25, etc.); 4: Equipar-se

teologicamente (cf. reso-luções 11, 28, 30 e 39); 5: Ser humilde (cf. resoluções 12, 43 e 68); 6: Buscar auto-controle em todas as coisas (cf. resoluções 13, 14, 15, 20, etc.); 7: Falar sempre com graça e verda-de (cf. resoluções 16, 31, 33, etc.); 8: Sempre manter o enfoque da eternidade (cf. resoluções 10, 18, 22, 50, etc.); 9: Ser um cristão fiel em dedicação e oração (cf. resoluções 29, 32, 35, etc.); 10: Manter diaria-mente um intenso amor por Cristo (cf. resoluções 48, 49, 53, etc.). O fato é que mesmo

quando Edwards decidiu usar seu tempo sabiamente (resolução 5), alimentar-se propriamente (resolução 20) ou manter relaciona-mentos sadios com outras pessoas (resolução 31), sua motivação era a glória de Deus e a eternidade em enfoque. Além do mais, ele nunca confiou em sua própria força para cumprir estas resoluções, mas sem-

pre dependeu da graça de Deus para fazê-lo. No pre-fácio de suas resoluções ele escreveu: “Estando ciente de que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus, humildemente Lhe rogo que, através de Sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções, enquanto elas estiverem dentro da Sua vontade, em nome de Jesus Cristo”.Ao comprometer-se com

novos projetos para o ano de 2008, o cristão não deveria se contentar em apenas perder alguns qui-los indesejados, mas como discípulo de Cristo, ele deveria comprometer-se a viver diariamente para a glória do Mestre. O exem-plo de Edwards pode ser motivador e elucidativo a este respeito.

Decisões para o Novo Ano

Conselho Deliberativo:Presb. Gunnar Bedicks Júnior – presidentePresb. Johnderson Nogueira de CarvalhoRev. André Luis da Silva MelloRev. Edson FernandesRev. Ricardo da Mota LeitePresb. Euclides de OliveiraPresb. Jared Ferreira Toledo da Silva

EXPEDIEN­TE

Rede Presbiterianade Comunicação

Brasil PRES­BI­TERI­A­NOAno 50, nº 641 – Fevereiro de 2008

Rua Maria Antônia, 249, 1º andar, CEP 01222-020, São Paulo – SPTelefone: 0(XX)11 3255 7269

E-mail: [email protected]

Órgão Oficial da

www.ipb.org.br

Uma publicação da

Editorial

Edição e chefia de reportagem: Letícia FerreiraDRT/PR: 4225/17/65.

Textos: Letícia Ferreira - [email protected]

e Caroline Santana - [email protected]

Diagramação: Aristides Neto

Impressão: Folhagráfica

Conselho Editorial:Rev. Valdeci da Silva Santos - coordenadorRev. Juarez Marcondes FilhoRev. Marcos José de Almeida LinsRev. Romildo Lima de FreitasRev. Silas Luiz de SouzaRev. Walcyr José de Paiva Gonçalves

JValdeci da Silva Santos

O rev. Valdeci da Silva Santos é pastor da IPB, professor e coordena-dor de Teologia Pastoral e coordena-

dor do Doutorado em Ministério do Centro Presbiteriano de Pós-gradu-ação Andrew Jumper, além de fazer parte do Conselho Editorial da Rede

Presbiteriana de Comunicação.

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO �Fevereiro de 2008

ergunta: Favor dizer algo sobre o dom do dis-cernimento.

Resposta: O dom do discerni-mento, entre outros, é mencio-nado em 1 Co 12.10. Discernir é distinguir entre duas ou mais coisas. É ver a diferença entre as coisas, entre princípios ou entre práticas. No caso do dom enun-ciado pelo apóstolo, trata-se de distinguir entre espíritos falsos e verdadeiros, quer dizer, entre pastores, mestres e profetas, fal-sos e verdadeiros, mais essencial e profundamente entre espíritos e o Espírito Santo.

Atualmente, o dom mais necessário, fora o de profetizar no sentido de proclamar a reve-lação de Deus em Sua Palavra, é o dom de discernimento dos espíritos, porque a pregação aparentemente bíblica encheu os céus e a terra do Brasil. Em Hb 5.14 somos exortados a discernir (distinguir) entre o bem e o mal. O dom do discernimento requer adequado uso e desenvolvimen-to, e a comunhão com Deus, fundamentada em Sua Palavra, ajuda-nos a desenvolvê-lo e a aplicá-lo.

Concluo citando algumas pas-sagens bíblicas. Deus demons-trou compaixão pelos habitan-tes de Nínive porque eles não sabiam “discernir entre a mão direita e a mão esquerda” (Jn 4.11); há uma censura implíci-ta nesta pergunta exclamativa do Senhor Jesus: “Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16.3); a Palavra de Deus declara que o “homem natural”, não regene-rado, “não aceita as cousas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espi-ritualmente” (1 Co 2.14); e o autor inspirado da Epístola aos Hebreus declara que a Palavra de Deus “é apta para discernir os pensamentos e propósitos do

coração” (Hb 4.12) – deven-do nós lembrar-nos de que, na Bíblia, coração geralmente é a sede dos pensamentos e das disposições da vontade, e não somente dos sentimentos.

Faça uso constante, sério e assíduo dos meios de graça, suplique a Deus o dom do dis-cernimento dos espíritos. Você crescerá espiritualmente, ficará livre de muitas armadilhas das falsas pregações e dos falsos operadores de milagres (Mt 7.21-13).

Pergunta: Li que os livros

apócrifos faziam parte da Versão Latina do século 2, que a primeira Bíblia impressa por Gutenberg os continha, e que os pais da igreja os citavam. Como argumentar em réplica?

Resposta: Não somente os pais da igreja os citavam, os reforma-dores também. O apóstolo Paulo citou poetas gregos, o que não significa que lhes atribuía auto-ridade divina (At 17.28). O fato de os pais da igreja, os refor-madores – e outros – citarem os livros apócrifos não significa que os aceitavam no mesmo nível dos livros canônicos. O

próprio tradutor da Vulgata, Jerônimo, fez clara distinção entre os apócrifos e os divina-mente inspirados. Deixou isso claro em seu Prologus Galeatus, introdução de um dos livros do Antigo Testamento.

O fato real e verdadeiro, ple-onasmo necessário, dada a des-façatez com que os inimigos da verdade usam sofismas, a verdade verdadeira é que os reformadores do princípio do século 16 adotaram os livros canônicos (66) que a Igreja Católica Romana aceitava. Foi depois da Reforma, no Concílio

de Trento, que essa igreja decla-rou canônicos os livros que ela mesma anteriormente declarava que eram apócrifos, isto é, que não tinham autoridade divina. “Os homens amaram mais as trevas do que a luz”, disse Jesus, e acrescentou: “Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3.19 e 21).

Odayr Olivetti é pastor presbiteriano, ex-professor de Teologia Sistemática

do Seminário Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. E-mail:

[email protected]

Odayr Olivetti

Dom do discernimento e livros apócrifosConsultório Bíblico

P

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO4 Fevereiro de 2008

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO 5Fevereiro de 2008

Lições da História da Igreja

esde o início têm exis-tido duas tendências no cristianismo com

respeito à salvação. De um lado, salienta-se a prioridade da graça divina e na salvação como resultado da iniciativa soberana e misericordiosa de Deus. Nessa perspectiva, a única participação do indiví-duo é receber, por meio da fé, o que lhe é oferecido gracio-samente por Deus. De outro lado, dá-se ênfase a um maior envolvimento do ser humano na experiência de salvação. Ao invés da aparente pas-sividade da fé, acentua-se a prática de ações positivas ou “boas obras” como requisito igualmente importante para o recebimento da salvação. No Novo Testamento, a primei-ra abordagem é representada principalmente pelo apósto-lo Paulo e a segunda, por

Tiago.Na maior parte da história

da igreja, a segunda aborda-gem tem tido predominância, e isso desde uma época muito remota. Os historiadores e teólogos chamam a atenção para uma clara mudança de perspectiva nos escritos cristãos posteriores ao Novo Testamento. Entre os anos 95 e 150 foi composto um conjunto de documentos que ficaram conhecidos como “pais apostólicos”. Os prin-cipais são a primeira epís-tola de Clemente, sete car-tas de Inácio de Antioquia, a Didaquê, a Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas. Poucas décadas os separam do Novo Testamento. Todavia, a mudança de perspectiva é sensível: em contraste com a ênfase paulina na graça e na fé, a salvação passa a ser entendida em termos de obe-diência a uma nova lei. Ela

não é vista primordialmente como uma dádiva graciosa de Deus, mas como fruto do esforço e da fidelidade dos cristãos.

Em parte, essa mudança foi uma reação contra o crescen-te antinomismo (rejeição da lei e dos mandamentos) que se difundia entre os cristãos. Muitos crentes, entendendo o evangelho de maneira par-cial, tendiam a desprezar o conteúdo ético da vida cristã. Esqueciam-se de que a fé genuína precisa ser acompa-nhada por frutos (Gl 5.6). No entanto, essa preocupação com a obediência levou a um entendimento legalista e moralista da vida cristã que persistiu ao longo dos sécu-los. Uma das poucas vozes que defenderam a perspec-tiva paulina da supremacia da graça e da fé foi o grande bispo Agostinho de Hipona (354-430). Porém, seu pensa-

mento nessa área foi rejeitado pela igreja. Solidificou-se a idéia de que a salvação é um processo que dura a vida inteira, no qual a perseve-rança e a prática do bem por parte dos cristãos contribuem decisivamente para o resul-tado final. Somente com a Reforma do século 16 seria resgatado o ensino do após-tolo Paulo de que “pela graça sois salvos mediante a fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8).

Dolorosamente, essa men-sagem libertadora tem sido esquecida por grande núme-ro de herdeiros da Reforma. Muitos evangélicos atuais, embora teoricamente com-prometidos com a doutrina da justificação pela graça mediante a fé, vivem na prá-tica um entendimento lega-lista da salvação. Esta é vista como uma transação com Deus, na qual Deus aben-

çoa e recompensa os crentes na medida em que estes se mostram obedientes e zelosos na prática de determinadas ações, como orar, contribuir e freqüentar a igreja. Quando isso ocorre, o relacionamento com o Senhor deixa de estar fundamentado na graça, e sim nos merecimentos huma-nos. É por isso que tantos se sentem à vontade para rei-vindicar direitos e até dar ordens a Deus, esquecendo-se de uma verdade destacada por Martinho Lutero: “Somos todos mendigos”, isto é, ple-namente carentes da graça de divina. Existe um lugar importantíssimo para a obe-diência e as boas obras na vida cristã, mas não como condição para sermos acei-tos e abençoados pelo Deus gracioso.

DAlderi Souza de Matos

Salvação: dádiva divina ou conquista humana?

Alderi Souza de Matos é pastor presbiteriano e historiador oficial da

IPB. E-mail: [email protected]

Junta Patrimonial Econômica e Financeira

A Junta Patrimonial Econômica e Financeira da IPB (JPEF) pede a todas as Igrejas, Presbitérios e Sínodos que pos-suam acampamentos ou espaços propícios para abrigar eventos, que enviem fotos, informações e propostas a res-peito dos mesmos, no intuito de futuras parcerias de uso, em especial para atender as Federações e Confederações das Sociedades Internas, conforme decisão: CE-SC/IPB-2006 – DOC. CLVII – Quanto ao documento 017 - Ementa: Documento encaminhado pela Secretaria Geral do Trabalho Feminino referente à sugestão de construção de um espaço próprio da IPB para eventos, feita pela Confederação Nacional das Sociedades Auxiliadoras Femininas. Considerando: 1. Que existe no âmbito da IPB, especialmente nas Forças de Integração, um desejo que a Igreja seja dotada de espaços próprios para retiros e congressos; 2. Que a IPB, através de suas Igrejas locais e Presbitérios, administra vários espaços com o objetivo de abrigar congressos, retiros e eventos desta natureza. A CE-SC-IPB 2006 RESOLVE: 1. Encaminhar o documento a JPEF para um estudo completo de viabilidade e o levantamento dos acampamentos existentes e sua divul-gação; 2. Solicitar que este estudo não se limite somente a construção, mas também a parcerias com os acampamentos pertencentes as Igrejas e Presbitérios jurisdicionados pela IPB; �. Apresentar relatório na próxima reunião da CE/IPB.

Correspondências e Contatos:

Secretário da JPEF: Rev. Geraldo Silveira – Rua Ceará, 14�4, Funcionários, CEP: �0150-�11Belo Horizonte, MG – Tel (�1) �27�-7044.

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO6 Fevereiro de 2008

A Igreja Presbiteriana de Pederneiras com-pletou, em setembro de 2007, 112 anos de trabalho. Recuperar a história dessa igreja foi uma tarefa desafiadora, pois o primeiro livro de atas e demais dados foram perdidos em uma reunião do presbitério na cidade de Rio Claro (SP). Para tanto, o rev. Joselito Moraes Gomes fez um levantamento e resgatou parte dos acontecimentos.

Por isso, sabe-se que a IP de Pederneiras foi fundada em 5 de setembro de 1895, e seu primeiro pastor foi o rev. João Vieira Bizarro, que, com o presb. Belarmino Ferraz, organi-zou a igreja com 29 membros. No culto inau-gural, quatro pessoas professaram sua fé.

Registra-se que havia no rol de membros

comungantes pessoas que possuem paren-tescos com os pioneiros da IPB, que é a irmã Mirtes Coutinho Carvalho Dargélio e seu filho. De acordo com um levantamento, o primeiro seminarista que saiu de nossa igreja e se for-mou pastor foi Oscar Ims Faria.

Um dos primeiros presbíteros da igre-ja, Joaquim Teixeira Cintra, doou, com sua esposa, o terreno onde hoje encontram-se o templo novo e antigo da igreja. Desde então, o trabalho da IP de Pederneiras é referência para o trabalho presbiteriano na região, pois, na década de �0, as igrejas Presbiterianas de Marília e Duartina eram filhas da referida igreja, e foram organizadas em 19�7.

Outra curiosidade é que nos anos 50 e 60, o número de membros menores era maior do que o de membros maiores, uma demons-

IP de Pederneiras (SP) 112 anos Rev. Marcos Martins Dias

Templos antigo e atual da IP de Pederneiras

Divulgação

tração de que as famílias tinham mais filhos nessa época. Assim, a primeira Escola Bíblica de Férias foi realizada em 1985 com a partici-pação de 200 crianças.

Hoje, após 112 de fundação, a IP de Pederneiras continua a realizar um valioso trabalho em sua cidade. Recebeu da prefei-tura local uma carta de felicitações. A prefeita agradece a igreja pelos serviços prestados à comunidade, bem como pelo testemunho de fé e amor ao próximo: “Sentimo-nos honrados em poder contar com uma igreja tão organi-zada e bem estruturada em nosso município”, afirmou ela.

Vendo a fidelidade dos protestantes de Conservatória, o sr. Comendador Jannuzzio ofereceu-se para repor todos os móveis dani-ficados pela rebelião com um desconto de 50% no preço.

No dia 15 de outubro de 1921, iniciaram-se os processos de organização da igreja pelo presbitério reunido em Nova Friburgo (RJ). O primeiro pastor a pregar na nova igreja foi o rev. João Pereira Garcia e, nesta mesma data, o diác. Leopoldo foi eleito presbítero.

Hoje a igreja não sofre as perseguições como antes, ao contrário, goza da simpatia de todo o povo. Vários pastores foram con-vidados a comparecerem às festividades como pregadores, a quem nós agradecemos muito.

A IP de Conservatória é pastoreada pelo rev. Fernando Antonio da Costa e conta com 150 membros maiores e menores. Esperamos contribuir para que a cidade continue fazendo história do cristianismo, levando as pessoas a terem um encontro pessoal com Cristo.

IP de Conservatória, Valença (RJ) 86 anos Rev. Fernando Antônio da Costa

A IP de Conservatória comemorou, em outubro de 2007, 86 anos de organização. A igreja nasceu pelo trabalho evangelizador de Leopoldo Ribeiro do Valle, que se converteu a Cristo no dia 2� de novembro de 1914. No mesmo ano fez sua pública profissão de fé e foi batizado na IP de Valença (RJ).

Em 1918, já ordenado diácono, Leopoldo foi enviado pela Igreja de Capoeirão como evangelista para Conservatória, em 1919, e dirigia os trabalhos em um salão alugado.

Em 1920, houve uma grande perseguição aos presbiterianos, liderada pelo subdelegado de polícia e o padre Jaime. Ao aproximar-se a hora do culto vespertino, quando Leopoldo preparava-se para dirigir o culto, surgiu uma multidão de homens, liderados pelo comissio-nário de polícia. Este, com revólver em punho bradou: “Avançai pessoal”. Todos avançaram pelas janelas, pois a porta estava fechada pelos membros que se achavam no interior do templo.

Em seguida, a porta foi arrombada, mas os fiéis permaneceram no interior do salão. Com as bênçãos de Deus nada aconteceu a eles, porém, a multidão quebrou todos os móveis, bancos, armários e o próprio púlpito. Tudo foi despedaçado. Os livros foram rasgados, os pedaços dos móveis foram lançados no quintal do sr. Hilário- um fabricante de caixões para funerárias- alegando que aquilo serviria como matéria-prima e, consequentemente, para enterrar os protestantes. Por isso, houve uma mudança de local para a realização dos cultos e, mesmo assim, com grandes amea-ças.

Fachada da IP de Conservatória

Divulgação

IP Lírio dos Vales, Senhor do Bonfim (BA) 90 anos Rev. Ângelo Marcos Jesus de Araújo

A história da nossa igreja é marcada por ser ela a precursora das missões evangélicas em Senhor do Bonfim (BA). Tudo começou quando Manoel Leopoldino de Santana, o precursor, ex-oficial da policia, fixou residên-cia na região no ano de 1889 e deu início a um culto. Em maio desse ano, o missionário rev. Alexander Latimer Blackford realizou sua primeira visita a Senhor do Bonfim, batizando Manoel, o primeiro professo.

As visitas à cidade continuaram pelo rev. Blackford, com o rev. Woodward Edmund

Aniversários

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO 7Fevereiro de 2008

Finley, além do rev. Leônidas Filadelfo da Silva; rev. George W. Chamberlain, rev. John Benjamin Kolb e rev. Pierce A. Chamberlain. Eles perceberam que a história da nossa igre-ja é marcada por homens que demonstraram amor à causa de Cristo, quando deixaram a sua nação para servir ao Senhor em nossa pátria, em particular, Senhor do Bonfim. Aqui eles plantaram uma semente que germinou em muitos corações, cujo resultado foi a Igreja Cristã Presbiteriana em Senhor do Bonfim.

O trabalho avançou com as visitas dos mis-sionários e com o chamado de novos mem-bros por parte do Senhor. Assim, organizou-se a congregação em outubro de 1901, com nove membros e sob a liderança do rev. Pierce A. Chamberlain. O pastor fixou residência na cidade em � de janeiro de 1902, dando início aos trabalhos regulares em edifícios apro-priados. Sua esposa, Júlia Law Chamberlain, auxiliava na execução do trabalho e no ensino do órgão e dos cânticos.

Por volta de 1908, o rev. Pierce fez uma de suas últimas viagens evangelizadoras pelo sertão baiano. Acompanhado de um auxiliar, percorreu o interior dos municípios de Senhor do Bonfim, visitando povoados e fazendas, distribuindo Bíblias, Novos Testamentos e porções bíblicas. Ainda naquele ano, o reve-rendo teve que seguir para os Estados Unidos, sendo substituído pelo rev. Henry J. Mccall, que passou a residir por breve tempo em Vila Nova, hoje Senhor do Bonfim.

Nessa fase certamente a congregação

Aniversários

Membros da Igreja

começou a adquirir maior estabilidade e cres-cimento e continuou a ser assistida, às vezes, por pastores visitantes, como também por pastores residentes, homens que se dedi-caram de forma desprendida pela causa do Senhor.

No dia 18 de janeiro de 19��, a igreja inaugu-

Divulgação

O CPAJ (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper), em São Paulo, informa que estão abertas as inscrições para os cursos de especialização (lato sensu) à distância, em duas áreas de concentração: Estudos Teológicos e Teologia Bíblica. O objetivo é oferecer aos interessados a oportunidade de iniciar, atualizar ou aprofundar seus estudos na área teológica. Poderão se inscrever, preferencialmente, pessoas que tenham curso superior em outra área que não a teologia, ainda que o curso possa beneficiar também os bacharéis em teologia. Vale ressaltar que o curso não visa à formação de ministros, seja para a IPB ou para outras denominações.

Informações sobre inscrição podem ser obtidas pelo site http://www4.mackenzie.br/especializacao_on-line.html, pelo e-mail [email protected] ou pelos telefo-nes 55 (11) 2114-8644/8759.

E o calendário das disciplinas oferecidas pode ser conferido no site http://www4.mackenzie.br/calendario.html.

rou o seu templo na Praça Juracy Magalhães. Fizeram-se presentes à solenidade repre-sentantes das igrejas da Bahia e Sergipe. Muitos anos se passaram e, em �1 de agosto de 1986, a Igreja Cristã Presbiteriana de Senhor do Bonfim passou a se chamar Igreja Presbiteriana Lírio dos Vales, sob o pastoreio do rev. Adel Ferreira Campos.

No decorrer de toda a história, a igreja foi um instrumento nas mãos do Senhor, não apenas pelo trabalho dos pastores, mas tam-bém dos presbíteros, que se doaram em prol do reino do Senhor. Houve a participação decisiva de muitos diáconos e membros, que trabalharam e se dedicaram à obra da igreja; ela, por menor que seja hoje, encontra-se entre as que tiveram uma vida frutífera e bem sucedida. São seis missionários e seis pastores filhos da casa, que hoje servem ao Senhor em nossa pátria, como muitos mem-bros espalhados pela nação e em muitas igrejas.

Atualmente a IP Lírio dos Vales possui 116 membros comungantes, �5 membros não-comungantes, seis diáconos, quatro presbí-teros, um pastor efetivo, duas congregações, sociedades internas (UCP, UPA, UMP, UPH e SAF) e o Instituto Presbiteriano de Educação Lírio dos Vales. São 90 anos de organização semeando o evangelho de Cristo.

Andrew Jumper oferece cursosde especialização on-line

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO8 Fevereiro de 2008

Quarto Encontro de Pastores, Presbíteros e Esposas do Sínodo Sudoeste Paulista Presb. Clodoaldo Furlan, presidente do SDP

De 5 a 7 de outubro do ano passado, o Sínodo Sudoeste Paulista (SDP) realizou o Quarto Encontro de Pastores, Presbíteros e Esposas. O preletor convidado foi o rev. Hernandes Dias Lopes, que pregou a Palavra na sexta à noite, sábado de manhã e sábado à noite. No domingo pela manhã, o preletor foi o rev. Nivaldo W. Furlan. Aproximadamente 200 pessoas e toda a Comissão Executiva do Sínodo participa-ram desse grande encontro de unidade, comunhão e crescimento espiritual. Os presbitérios fizeram-se presentes com seus presidentes: de Botucatu, presb. Clodoaldo Furlan; de Itapeva, rev. Eziquiel F. de Camargo; do Médio Paranapanema, rev. Marco Aurélio V. da Silva; e de Tatuí, rev. Daniel J. de Oliveira. Fizeram-se presentes também o vice-presidente do Presbitério de Itapetininga, rev. Josimar G. da Rocha, as demais lideranças dos presbitérios e o vice-presidente do Sínodo de Campinas, rev. Arthur Fernandes Jr. Pastores, presbíteros e suas famílias com-partilharam abençoados dias de unidade e comunhão. Agradecemos ao Senhor nosso Deus por tudo que nos concedeu, “pois grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres”. A comissão executiva do SDP assim é com-posta: Presidente, presb. Clodoaldo Furlan, vice-presidente, Daniel J. de Oliveira; secre-tário executivo, presb. Carlos Douglas Diniz; primeiro secretário, rev. Giovani F. Pereira; segundo secretário, Carlos R. Teles; e tesoureiro, presb. Isaías F. Mendonça.

Publicada lei que estabeleceo Dia da Igreja Presbiterianado Méier (RJ)Da redação do site IP Méier

No dia 25 de outubro de 2007, foi publica-da, no Diário Oficial do Rio de Janeiro, a Lei número 4690 de 24 de outubro de 2007, que “estabelece o dia 12 de agosto como o Dia da Igreja Presbiteriana do Méier e do Presbitério Guanabara". A iniciativa dessa lei foi da vereadora Cristiane Brasil e foi sancionada pelo prefeito da cidade César Maia.Agora constará nas comemorações do Calendário Oficial da cidade do Rio de Janeiro a data do aniversário da igreja. Como o Presbitério Guanabara também tradicionalmente se reúne com a igreja do Méier nesta data, foi incluído na lei como uma data marcante do presbiterianismo no local.

IP da Tijuca realiza festas e práticas de inclusão social Rev. Eurípedes da Conceição

O final de 2007 e início de 2008 registra-ram momentos marcantes na vida da IP da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). Seguindo a tradição de todos os anos, a igreja celebrou o Dia Nacional de Ação de Graças no dia 22 de novembro, realizando a Marcha das Ofertas dos Frutos, momento em que os membros se dirigem à frente e entregam suas ofertas em frutos da estação, agra-decendo a Deus as bênçãos alcançadas durante o ano. O gesto é uma dramatização da história dos

peregrinos ingleses do navio Mayflower, que chegaram à América do Norte em 11 de dezembro de 1620 e, após sobrevive-rem a um inverno arrasador, tiveram uma ótima colheita em 1621. Por isso, durante três dias, fizeram uma grande festa para agradecer a Deus. Após o culto, toda a igreja se reuniu no salão social Rev. Zaqueu Ribeiro e parti-cipou de uma ceia de Natal, unindo-se em gratidão ao Senhor pela mesa farta e por sua provisão, nunca nos deixando faltar o necessário. Os frutos foram doados às crianças assisti-das pelo Instituto Presbiteriano Álvaro Reis (INPAR), entidade assistencial no Rio de Janeiro quase centenária, fundada pelo lendário rev. Álvaro Emygdio Gonçalves dos Reis, um dos ícones do presbiterianis-mo brasileiro.No dia 25 de dezembro, a igreja comemo-rou o Natal em grande estilo, realizando o tradicional Culto das Luzes, cujo cerimonial foi uma reconstituição do tempo em que ainda não havia luz elétrica e, no dia de Natal, as multidões afluíam às igrejas pro-testantes históricas portando lamparinas e lampiões, que eram mantidos acesos durante todo o culto.

REINSTALAÇÃO DO PASTOROutro evento que marcou a igreja no pri-meiro domingo deste ano foi a reinstalação do rev. Eurípedes da Conceição no pasto-rado efetivo da igreja. O ministro foi reeleito no dia 11 de novembro de 2007 para um mandato de quatro anos.Em cerimônia presidida pelo rev. Guilhermino Cunha, presidente do Presbitério do Rio de Janeiro, e na presença de vários pastores, presbíteros, representantes e diretores de diversas instituições, o concílio declarou reinstalado o rev.Eurípedes que, perante a congregação, assinou o termo de com-promisso e posse com o seguinte teor: “Aos seis dias do mês de janeiro do ano de 2008, na Igreja Presbiteriana da Tijuca, à Rua Alzira Brandão, 1�5, nesta cidade do Rio de Janeiro, perante o Presbitério do Rio de Janeiro, reunido em sua I reunião extra-ordinária da 14�ª Legislatura, após terem sido cumpridos todos os atos prescritos na Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil e de seus Princípios de Liturgia, no Participantes do encontro

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Aconteceu

Membros da igreja em culto

Site IP Méier

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO 9Fevereiro de 2008

que concerne à reinstalação de ministros, compareceu o ministro rev. Eurípedes da Conceição, que nos termos do artigo �4, alínea “a” da CI/IPB e artigos �7 e �8 dos Princípios de Liturgia da Igreja Presbiteriana do Brasil, assume o compromisso de bem e fielmente cumprir a vocação divina no serviço do Sagrado Ministério, mantendo e promovendo a paz, a unidade, a edificação e a pureza da Igreja de Cristo e toma posse como pastor efetivo da Igreja Presbiteriana da Tijuca. Para testemunho e registro, na conformidade da CI/IPB, foi lavrado o pre-sente termo de compromisso que é devida-mente assinado”.

INAUGURAÇÃO DO ELEVADORUm ponto alto do culto de reinstalação do pastor foi o momento da inauguração do elevador panorâmico para facilitar o acesso de idosos ao santuário. Uma vez que o san-tuário fica no segundo andar, muitos idosos e deficientes físicos já não vinham mais à igreja devido à dificuldade de acesso ao templo. A igreja realizou uma campanha e, finalmente, o elevador foi comprado e instalado.“A aquisição deste elevador é uma das maiores conquistas da comunidade nos últimos sete anos. Idosos, deficientes físi-cos e cadeirantes voltaram a usufruir do seu direito de adorar a Deus e ser igreja com os demais. É um gesto de inclusão espiritual, e também social”, conclui o rev. Eurípedes.

SPN realiza formatura Da redação

O Seminário Presbiteriano do Norte reali-zou a formatura dos novos bacharéis em teologia da IPB. O culto de ações de graças aconteceu no dia 1º de dezembro de 2007, na Igreja Presbiteriana das Graças, Recife (PE). A turma foi nomeada Rev. Irineu da Silva Neto. Os formandos foram: Agnaldo Lins, Antônio Carvalho de Andrade, Ailton Santos, Aldo José Santana, Carlos César Almeida, Carlos Eduardo Ferreira, Diego Leopoldo, Joel Evangelista Junior, Josuel de Oliveira, Lamartine de Santana, Luiz Carlos de Araújo, Luiz Nogueira, Marcelo Viana, Márcio de Lima, Miquéias da Silva Paz, Rego Duarte, Roberto de Melo, Ronaldo de Oliveira, Samuel Nascimento Junior e Samuel Pessoa.

Título de Honra ao Mérito é entregue a pastor presbiteriano Rev. Juberto Rocha Júnior

No dia 21 de dezembro de 2007, o rev. Juberto Oliveira da Rocha Júnior, pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Era (MG), recebeu o título de Honra ao Mérito da Câmara de Vereadores do município de Nova Era. Em sessão solene na câmara, que se iniciou às 20 horas, o rev. Juberto recebeu o referido título em um dia fes-tivo, de profunda alegria para a Igreja Presbiteriana local e para glória de Deus e honra do evangelho.Este reconhecimento é, em nossa opinião, fruto do trabalho da igreja e seu ministro. O

presbiterianismo se faz presente em Nova Era desde 1962 e tem pregado o evangelho todo a todo o homem. Cultos alegres, tra-balhos vibrantes, pregação comprometida com a Palavra têm sido marcas distintivas desta igreja. Temos os cultos regulares, os inúmeros movimentos de oração e tra-balhos especiais, como culto no Dia do Trabalhador, cultos ao ar-livre, cantata de Natal, escolas bíblicas de férias, entre outros. Na área social podemos destacar: Recolhimento e distribuição de cestas bási-cas, recolhimento de donativos, escola de informática (que ensina informática e cida-dania a comunidade) e o INEP (Instituto Educacional Presbiteriano.), que oferece educação infantil e o serviço de hotel à comunidade. Tudo isso, somado ao bom relacionamento da igreja com a cidade, tem aberto inúme-ras portas para o evangelho. É com grande alegria que compartilhamos nossas vitórias com nossa amada igreja espalhada pelo Brasil e exterior. Igreja Presbiteriana de Nova Era: uma igreja missionária e autên-tica.

Aconteceu

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Rev. Guilhermino ministrando a palavra no ato de reinstalaçãodo rev. Eurípedes

Turma SPN 2007

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Rev. Juberto, pastor da IP de Nova Era

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO10 Fevereiro de 2008

inserção de pesso-as com necessidades especiais é uma prá-

tica bastante fomentada na atualidade. Além dos órgãos federais, como o Ministério do Trabalho, e organizações não-governamentais, muitas outras empresas e entidades incluíram esse tipo de ação em sua pauta de compromis-sos. O Instituto Presbiteriano Mackenzie estabeleceu essa meta, já que essa é tam-bém uma das prioridades do Estado de São Paulo.

O artigo 93 da Lei nº 8.213/91, também chamada Lei das Cotas, decreta que a empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de 2 a 5% dos seus cargos com beneficiários rea-bilitados ou pessoas portado-ras de deficiência. Por isso, em nota, o Mackenzie com-prometeu-se a não só incluir essas pessoas em seu quadro de funcionários, mas a ajudar na divulgação dessa prática, realizar eventos que promo-vam a não descriminação das pessoas com deficiência e oferecer a elas capacitação profissional.

Na opinião do presb. Hothir Marques Ferreira, superin-tendente de Desenvolvimento Humano do Instituto Presbiteriano Mackenzie e presbítero da IP de Vila Mariana, São Paulo (SP), atuar com colegas que pos-suem algum tipo de neces-sidade especial no ambien-te de trabalho sensibiliza os demais em relação à natureza e à limitação do ser humano. “A presença deles é um com-

ponente motivador para os outros empregados, que vêm indivíduos aos quais a socie-dade e a vida não ofereceram oportunidades. Precisamos valorizar essas pessoas por-que, diante de Deus, não há diferença alguma”, completa.

Para ele, chamá-las de defi-cientes é uma pretensão, afinal, todos possuem defi-ciências. Prefere, por exem-plo, o termo portadores de necessidades especiais. Cita a passagem bíblica de Marcos 9, que conta a história de um cego que superou suas limita-ções para ser curado, imposi-ções vindas, muitas vezes, da sociedade. “De certa forma,

dentro do nosso papel pro-fissional e cristão, acabamos tentando viver como se não tivéssemos limitações, mas, convivendo com essas pesso-as, temos a oportunidade de fazer uma autocrítica e perce-ber que todos são limitados”, acrescenta.

EXEMPLOS MACKENZISTAS

Agostinho Bariani, 21, é membro da IP de Vila Mariana, em São Paulo (SP). Trabalha há dois meses como auxiliar de servi-ços gerais na diretoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade

Presbiteriana Mackenzie e já atuou no setor de corres-pondências como office boy. Sua deficiência é mental e, segundo ele, classificada pela CID F70 (Classificação Internacional de Doenças), como um retardo mental leve. Em casos como esse,

os adultos são capazes de trabalhar e de manter rela-cionamento social satisfató-rio.

Ao conversar com Agostinho, à primeira vista, não se nota nenhuma dife-rença. Sua família e o próprio rapaz perceberam há pouco tempo que ele é portador de necessidades especiais. A suspeita começou quando observaram suas dificulda-des de aprendizado na esco-la, apesar de, segundo ele, ter concluído o terceiro cole-gial. Seu objetivo é continuar as aulas de piano e cursar a faculdade de Administração. “É uma grande honra e uma grande satisfação trabalhar no Mackenzie, por ser uma empresa tão bem conceitu-ada. Sou tratado por todos normalmente, sem nenhuma diferença”, afirma.

Outro exemplo é o de Karina Leme de Oliveira, 26, que trabalha há sete meses como ajudante de serviços gerais no departamento de Segurança do Trabalho, no setor de Recursos Humanos do Mackenzie. Antes de assumir o cargo, ela recebeu no Instituto um treinamento em informática.

Sua deficiência é física, uma má formação óssea, que, segundo ela e seus colegas, não a impede de exercer com facilidade e competência

suas tarefas. “Esse emprego é uma grande oportunida-de, tenho aprendido muito. Considero o Mackenzie uma empresa muito boa para se trabalhar e tranqüila, onde me tratam sem nenhum pre-conceito”, diz a jovem, que completou o Ensino Médio e pretende fazer faculdade.INCENTIVO

Segundo o presb. Hothir, o Mackenzie possui uma parceria com a Delegacia Regional do Trabalho (SP), na qual se compromete a oferecer capacitação para pessoas com deficiência, promover a divulgação da lei e da não discriminação. Há um sistema no site do Instituto (adm.mackenzie.com.br/curriculos/local.cfm) em que as pessoas portado-ras de deficiência podem se cadastrar. Para o Mackenzie, a lei exige que 5% dos fun-cionários sejam pessoas com necessidades especiais.

“Queremos deixar um estí-mulo a todas as instituições cristãs, sejam ou não da IPB, e mesmo as não cristãs, que dêem oportunidades, não apenas de emprego, o que é muito importante, mas de inclusão e integração em várias atividades, e valori-zem essas pessoas, porque todos só têm a ganhar com esse relacionamento e essa troca”, incentiva Hothir.

Espaço para todos

Inclusão Mackenzie cumpre lei que inclui pessoas com necessidades especiaisno mercado de trabalho

A

Caroline Santanae Letícia Ferreira

Presb. Hothir, superintendente de Desenvolvimento Humano do Mackenzie

Fotos: Letícia Ferreira

Agostinho BarianiKarina de Oliveira

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO 11Fevereiro de 2008

imenso litoral de uma terra recém-des-coberta foi o cenário

perfeito para que as nações européias, movidas pelo espí-rito das navegações marítimas e imperialistas, chegassem ao Brasil, a fim de colonizar e explorar ao máximo suas riquezas. Porém, nem todos compartilhavam esse objetivo. Alguns traziam consigo a fé protestante, já que nesse perío-do, 1557, a Europa via flores-cer esse movimento histórico e religioso.

O almirante Nicolas Durand de Villegaignon, líder da expedição francesa que ocu-pou o território da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, preocupou-se com o nível reli-gioso e moral da sua colônia, a França Antártica, situada na pequena ilha de Serigipe. Por isso, escreveu aos ministros da Igreja Reformada de Genebra solicitando o envio de pasto-res e protestantes para pregar aos patrícios e evangelizar os nativos.

Foram enviados ao Brasil e recebidos por Villegaignon – então governador – os pasto-res Pierre Richier e Guillaume Chartier, acompanhados por outros irmãos. O grupo era formado por 14 pessoas, que celebraram o primeiro culto protestante e a Santa Ceia em solo brasileiro em março de 1557.

Com o passar dos dias, o mesmo almirante que convo-cou a missão resolveu discor-dar em questões doutrinárias, pouco tempo após a chegada

dos calvinistas. O governador cria que a presença de Cristo na Santa Ceia não era somen-te espiritual, mas física. Além disso, pedia que água fosse adicionada ao vinho consa-grado do sacramento e, estra-nhamente, sal e óleo à água do batismo. Chegou também a descrever João Calvino como “um herege transviado da fé”.

Jean de Léry, sapateiro pro-testante que fazia parte do grupo, escreveu um relato sobre o período que passou na Baía de Guanabara, e afir-mou que tal mudança de opi-nião por parte de Villegaignon poderia ter sido motivada por algumas cartas que recebeu, enviadas por importantes per-sonagens católicos. Só isso parecia explicar suas atitudes estranhas e contraditórias.

Nada impediu que os cren-tes celebrassem seus cultos de louvor a Deus. Correram o risco e pagaram por ele. O governador prendeu e expul-sou alguns huguenotes da ilha, antes de completarem um ano no Brasil. O navio que iria transportar os franceses de volta era pequeno, precário e dava sinais de naufrágio. Por isso, Pierre Bourdon, Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, André Lafon e Jacques Le Balleur decidiram retornar à terra firme a bordo de um bote, para que os companheiros che-gassem à França vivos.

Após esse ato de amor ao próximo, os cinco protes-tantes foram parar em uma praia, mas decidiram voltar à baía. Quando ali chegaram, Villegaignon os recebeu com cordialidade e, após alguns dias, mudou de atitude. Em fevereiro de 1558, prendeu os

huguenotes e exigiu que res-pondessem por escrito e em poucas horas, um questionário teológico.

Os cinco homens eram lei-gos, e não teólogos. Tinham consigo apenas um exemplar das Sagradas Escrituras. Sob essas condições foi escrita a Confissão de Fé da Guanabara ou Confissão Fluminense, cujo autor principal foi Jean de Bourdel. Trata-se de um credo (todos os pontos come-çam com a palavra “cremos”) composto por 17 parágra-fos. As principais questões abordadas são: a doutrina da Trindade, em especial a pessoa de Cristo, com suas naturezas divina e humana; os

sacramentos; o livre arbítrio; a autoridade dos ministros para perdoar pecados e impor as mãos; o divórcio, o casamento dos bispos e o voto de casti-dade (confira o texto integral traduzido pelo rev. Erasmo Braga no endereço www4.mackenzie.br/6998.html).

A introdução mostra o respei-to e cordialidade dos hugue-notes, apesar das provações sofridas: “Segundo a doutrina de São Pedro Apóstolo em sua primeira epístola, todos os cristãos devem estar sempre prontos para dar a razão da esperança que neles há, e isso com toda a doçura e benigni-dade. Nós, abaixo assinados, Senhor de Villegaignon, una-

nimemente (segundo a medida de graça que o Senhor nos concedeu) damos razão a cada ponto, como nos haveis apon-tado e ordenado”.

Tendo em mãos a Confissão de Fé, o governador acusou os crentes de heresia e orde-nou a execução de Bourdel, Bourdon e Verneuil. Era o dia 9 de fevereiro de 1558. Lafon foi poupado por ser o único alfaiate da colônia; Balleur, apesar de ter fugido para São Vicente, foi executado mais tarde. Léry, o sapateiro, havia retornado à Europa e foi orde-nado pastor. Escreveu o livro Viagem à Terra do Brasil, nar-rando esses incidentes.

Trecho final da Confissão de Fé: “Esta é a resposta que damos aos artigos por vós enviados, segundo a medida e porção da fé que Deus nos deu, suplicando que lhe praza fazer que em nós não seja morta, antes produza frutos dignos de seus filhos, e assim, fazendo-nos crescer e perseve-rar nela, lhe rendamos graças e louvores para todo o sempre. Assim seja”.

A Confissão de Fé da Guanabara é uma das mais antigas confissões reformadas. Erasmo Braga comentou em 1907: “É uma confissão cal-vinista, a primeira confissão redigida na América, na pri-meira igreja do Brasil. E foi selada com sangue”.

Para informações mais deta-lhadas, ver os textos do rev. Alderi S. Matos, historiador da IPB, na página de História da Igreja (seção Protestantismo Brasileiro) disponível no site do Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper.

Escrita em solo brasileiro, a confissão traz à memóriaa saga dos protestantes franceses

O

Caroline Santana Pereira, com colaboração do

rev. Alderi Matos

Gravura de Villegaignon no livro de Jean de Léry

Arquivo rev. Alderi Souza de Matos

Data histórica

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO12 Fevereiro de 2008

oi dada a largada para a construção da nova sede da Luz para o

Caminho (LPC) uma asso-ciação que nasceu da par-ceria firmada entre a Igreja Presbiteriana do Brasil e da Igreja Cristã Reformada da América do Norte. A ceri-mônia de lançamento da pedra fundamental contou com a presença de irmãos da igreja. O evento aconte-ceu na tarde de 14 de janei-ro na cidade de Campinas (SP), onde a instituição atua há 17 anos. Os participantes relembra-

ram os primeiros passos da LPC trazendo à memória a importante contribuição do rev. Wilson Castro Ferreira, fundador da instituição, que faleceu no dia 10 de março de 2007, aos 93 anos. Em 1976, o pastor ocupava duas salas do Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, e nos quatro anos seguintes, estabeleceu uma base sólida para esse ministério. Em discurso, o rev.

Celsino Gama, diretor exe-cutivo da LPC - cargo assu-mido em 1980 - lembrou que os frutos da associação são resultados da impor-tante parceria de 31 anos entre a IPB e a Igreja Cristã Reformada da América do Norte. Esta, por meio do ministério The Back to God Hour (TBTGH), proclama o evangelho de Jesus em nove línguas diferentes, entre elas o português, fala-

do por mais de 250 milhões de pessoas. A sede da TBTGH de lín-

gua portuguesa é a LPC. Até hoje foram produzidos materiais evangelizadores audiovisuais e impressos, como o Cada Dia, os pro-gramas de televisão Gente que Crê (em parceria com a Rede Presbiteriana de Comunicação) e Verdade e Vida, livros e tantos outros. Em janeiro de 2007, uma

comissão da TBTGH visi-tou o Brasil e recebeu da LPC a proposta para a cons-trução da nova sede. Após aprovação, o conselho anun-ciou também que levantaria recursos para a obra. Jack Strong, da TBTTGH, este-ve a frente dessa missão e fez-se presente na ocasião.

O levantamento de fundos para boas causas é uma prá-tica bastante fomentada nos Estados Unidos. Por isso, 80% do orçamento será pago com as doações da Igreja Cristã Reformada da América do Norte, e os outros 20% restantes da Igreja Presbiteriana do Brasil.O rev. Robert Heerspink,

executivo da TBTGH, rea-firmou a importância da parceria entre a IPB e a Igreja Cristã Reformada. Mencionou a primeira trans-missão de um programa em português na Antilhas, em 1969. “A semente que foi plantada continua a crescer, e é por isso que estamos aqui hoje. A bênção de Deus sobre nosso trabalho permi-

tiu esses efeitos, e a Ele toda glória”, completou. O rev. Roberto Brasileiro,

presidente do Supremo Concílio da IPB, agradeceu por esses laços de afeto e comunhão entre as igrejas. Elogiou a iniciativa ame-ricana de arrecadação de fundos e lançou o mesmo desafio à IPB. “Vamos dar as mãos e trabalhar juntos”, completou. No entanto, alertou os irmãos a não se empolgarem com o prédio, mas sim com a grande obra que há de ser feita, a evan-gelização. OUTRAS LÍNGUASNo ano 2000, a LPC passou

a produzir programas de TV e Rádio do Departamento Espanhol. O rev. Guilherme Serrano, diretor da sede

espanhola, esteve presente no lançamento da pedra fun-damental. Ele relatou que, quando chegou ao Brasil, impressionou-se ao conhe-cer a nação que não vive apenas de Carnaval e fute-bol, como é propagado no exterior. Hoje o país é sua segunda pátria e seu desejo é ver não só o terreno da nova sede- como Moisés, que só pôde avistar a terra prometida- mas também ver o seu produto final. Quem também proferiu

palavras de gratidão a Deus por aquele momento his-tórico foi o rev. Hernandes Dias Lopes, um dos apre-sentadores do programa Verdade e Vida que, de acordo com o pastor, é mais um sonho da IPB realiza-do. Para ele, a mensagem da evangelização precisa ganhar asas e a velocidade da luz. Destacou o valor que a igreja tem dado a essa tarefa, pois mais de 60 por cento do orçamento é destinado à propagação do evangelho e missões. Após os pronunciamentos,

os participantes puderam assistir a uma animação, que apresentou o proje-to das novas instalações. Depois presenciaram o lan-çamento da pedra funda-mental nos moldes ameri-canos. Nenhum material é enterrado, apenas cavam-se pequenos buracos na terra. Participaram desse momen-to o rev. Celsino Gama, Jack Strong, rev. Robert Heerspink e rev. Roberto Brasileiro.

LPC lança pedra fundamental de nova sede

Evento Novas instalações serão construídas com doações da Igreja Presbiteriana do Brasil e da Igreja Cristã Reformada da América do Norte

FCaroline Santana Pereira

Rev. Celsino Gama (E) e Jack Strong lançam pedra fundamental nos mol-des americanos

Caroline Santana

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO 1�Fevereiro de 2008

m dezembro, duas datas importantes são celebradas pelos cris-

tãos. Em São Mateus do Sul (PR), os presbiterianos não deixaram essa oportu-nidade passar em branco, e a programação contou com a presença do cantor pres-biteriano Paulo Gomes, que, gentilmente e com muito boa vontade, aceitou o convite. Conhecemos o cantor Paulo Gomes na Oitava Conferência Missionária da Junta de Missões Nacionais (JMN), ocorrida na Segunda IP de Taguatinga (DF), igre-ja que custeou a viagem do cantor, cujo pastor é o rev. Evandro Honorato de Oliveira. Paulo chegou à cidade no

dia 9 de dezembro, e nesse domingo comemoramos o Dia da Bíblia, numa mani-festação que reuniu cente-nas de irmãos em carreata pela cidade e concentração no Parque Ecológico, junto ao Rio Iguaçú. A iniciativa teve o apoio do Conselho de Pastores (CONPAS) local. Na ocasião, pastores de diversas denominações evangélicas deixaram sua mensagem de incentivo e valorização da Palavra de Deus.No período noturno, reali-

zamos um culto com irmãos da Igreja Presbiteriana

local e Igreja do Evangelho Quadrangular. Na ocasião, pregou o rev. José Julio de Azevedo da IPB, com a participação especial do cantor Paulo Gomes.Na terça-feira, dia 11 de

dezembro, visitamos o Adolescentro, uma organi-zação não-governamental dedicada ao atendimento e

orientação de cerca de 120 adolescentes, e que, even-tualmente, recebe o nosso trabalho voluntário. Lá foi realizada uma devocional de encerramento das ati-vidades letivas. Os alunos, com as letras dos cânticos em mãos, puderam cantar o hino Noite de Paz com o cantor visitante. No mesmo dia, à noite,

participamos de um culto

na Igreja Assembléia de Deus local, que teve tam-bém a presença de Paulo Gomes. Como presidente do CONPAS, aproveitei a oportunidade para incenti-var uma maior e crescente união dos evangélicos no município. Na quarta-feira, dia 12,

realizamos um culto ao ar

livre, no bairro Bom Jesus, um dos mais pobres de São Mateus do Sul. Nosso irmão visitante cantou belas músicas de seu últi-mo CD. CELEBRANDO O NATAL Paulo participou tam-

bém do nosso culto de Natal, realizado no pátio da igreja, na noite de 14 de dezembro. Estiveram

presentes 130 pessoas que presenciaram a entrega de presentes para cerca de 80 crianças e adolescentes, com os quais nossa igreja trabalha voluntariamente. A maioria dos menores é carente e recebe assistên-cia do Adolescentro. Assistiu-se também à

primeira apresentação do

coral da Congregação da Raia, que conta com 25 membros. Depois de uma saborosa ceia de Natal, preparada pelas senhoras da SAF, tivemos a revela-ção do amigo secreto. A IGREJAEm 2007, tivemos a ale-

gria de receber por batis-mo e profissão de fé duas das adolescentes assistidas pela igreja, que começa-

ram a participar da Escola Dominical com apenas seis anos de idade. Agora, aos 12 anos, fizeram o Curso de Discipulado Cristão e, de maneira espontâ-nea, apresentaram-se para serem recebidas como membros comungantes.Ao todo, cerca de 800

pessoas participaram das atividades de fim de ano. Somos muitos gratos a Deus por todas as bênçãos recebidas e pela vocação e visão de apoio da Segunda IP de Taguatinga. Que o Senhor da Igreja seja glo-rificado, a Ele toda honra e louvor! Nosso campo missioná-

rio recebeu seu primei-ro membro em junho de 1999, e hoje já conta com 28 irmãos e cerca de 50 alunos na ED. Além dos trabalhos desenvolvidos de evangelização e ação social, outro grande desa-fio é dar início à constru-ção de nosso templo, pois utilizamos as dependên-cias de um salão alugado e seu proprietário solicitou a entrega do mesmo. No ano passado, adquirimos um terreno de 600 metros qua-drados no centro da cida-de com recursos advindos da JMN. Irmãos, conse-lhos de igrejas e pastores poderão entrar em contato conosco pelo telefone (42) 3532-7490 ou pelo e-mail [email protected]

Campo Missionário comemora Dia da Bíblia e Natal Missões Nacionais Datas comemorativas celebradas em São Mateus do Sul

E

Rev. José Juliode Azevedo

O cantor Paulo Gomes apresentando-se para os menores do Adolescentro

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO14 Fevereiro de 2008

trabalho missio-nário em Paços de Ferreira, cidade situ-

ada a 25 km da cidade do Porto, na região Norte de Portugal, é resultado da parceria desenvolvida entre a Igreja Presbiteriana do Brasil e a Igreja Cristã Presbiteriana de Portugal (ICPP). A Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT) enviou-me para o campo com minha esposa Nilza Leme Silvério em junho de 2006. Fomos recebidos pela liderança da ICPP e designados para traba-lhar na Igreja Evangélica Manancial, uma peque-na congregação da Igreja Evangélica de Carnaxide, localizada em Lisboa e pas-toreada pelo rev. Francisco Moura da Silva, missioná-rio da APMT-IPB.Nossa congregação foi

inaugurada em março de 2005 pelo presb. Manoel de Oliveira da Silva Júnior, quando ele jogava no Futebol Clube Paços de Ferreira. Em novembro de 2005, o Conselho da Igreja Evangélica de Carnaxide atendeu ao seu pedido para assumir jurisdição sobre o trabalho aqui. Atualmente, a igreja possui oito mem-bros comungantes e dois não-comungantes, uma frequência aos cultos de

treze adultos e duas crian-ças, em média. Entre os que frequentam a igreja, cinco são portugueses e onze são brasileiros.Nos 18 meses de traba-

lho com a igreja, as ati-vidades semanais foram regularizadas, com cultos, estudos bíblicos e reuni-ões de oração. Organizou-

se a mesa administrativa e o rol de membros. Além disso, desenvolveram-se muitas atividades, como o discipulado com mem-bros e interessados, evan-gelização infantil- cha-mada de “Tarde Alegre”-, encontros nos lares, come-morações de datas espe-ciais (aniversário da igre-ja, Dia Internacional da

Mulher, Páscoa, Reforma Protestante, Dia de Ação de Graças e Natal), e outros. Tudo isso contribuiu para o fortalecimento da frater-nidade entre os irmãos e entre as igrejas. DESAFIOS Trabalhar em Paços de

Ferreira foi e continua sendo um grande desafio missio-

nário devido aos obstácu-los que encontramos para a propagação do evangelho, como a tradição religiosa. O catolicismo romano é predominante em Portugal, portanto, somos considera-dos uma outra religião ou seita. Embora isso não seja verdade, as pessoas têm dificuldades para se apro-ximar de nós ou para vir

aos nossos cultos. Muita gente se diz católico não praticante por não concor-dar com doutrinas e práti-cas da igreja, mas afirmam não ter interesse em mudar de religião. A idolatria é uma prática comum, sendo Fátima o principal objeto de veneração.O materialismo é outra

barreira. As pessoas estão mais interessadas em adquirir e preservar seus bens do que preocupar-se com questões espirituais. Por conta disso, o ritmo de trabalho é frenético. Geralmente trabalha-se 10 horas por dia, de segunda a sábado. Há os que fazem horas extras aos domingos. Com um sistema de finan-

ciamento facilitado, mui-tos estão endividados com as prestações da casa, do carro e dos móveis. Há também o misticis-

mo. Espantoso é o índi-ce de pessoas que recor-rem à bruxaria, carto-mancia, numerologia e a outras práticas exotéricas. Acreditamos que, com a pregação expositiva das Escrituras e com o tes-temunho da nossa igreja, continuaremos sendo usa-dos por Deus para alcan-çar aqueles que Ele esco-lheu para a salvação por meio de Cristo Jesus (1 Co 15.57-58).Missionários da APMT

desde 2000, rev. Erasmo José e Nilza, casados há 18 anos, têm dois filhos, Calebe e Silas. Trabalharam anteriormente como profes-sores no Instituto Superior de Teologia Evangélica no Lubango – ISTEL, em Angola. A Igreja Cristã

Presbiteriana de Portugal foi organizada em 1992 e é constituída pelas seguin-tes igrejas: Igreja Cristã Presbiteriana do Barreiro, Igreja Evangélica de Carnaxide, Igreja Cristã Presbiteriana de Telheiras e Igreja Evangélica Presbiteriana de Cristo, sendo as três últimas loca-lizadas em Lisboa. Para outras informações

visite o site: www.presbi-teriana.com.sapo.pt

Conheça o trabalhos dos missionários brasileiros em terras portuguesas

Missões Transculturais

Evangelizando o Norte de Portugal

O

Rev. Erasmo JoséB. Silverio

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Membros da IP em Paços Ferreira

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO 15Fevereiro de 2008

a primeira quinzena de novembro tive a opor-tunidade de acompa-nhar uma viagem de

curto prazo voltada a dois países o Continente Africano, África do Sul e Moçambique. A viagem missionária teve como objetivo estar em con-tato com a realidade do esfor-ço missionário nesses países. Foi promovida pela missão SIM Brasil, sendo organizada por dois pastores presbiteria-nos, rev. Eduardo Pelissier e rev. Nivaldo Wagner Furlan, respectivamente presiden-te e vice-presidente da SIM Brasil.

A viagem ocorreu no perí-odo de primeiro a 15 de novembro de 2007, com visitas a muitos campos, orfanatos e outros trabalhos missionários. Em Maputo, capital de Moçambique, onde o grupo passou o maior tempo da viagem, encontra-mos a dura realidade africa-na, muita pobreza e carên-cia. Fomos informados que, segundo algumas estatísticas, a cada três africanos, um está contaminado com o vírus da AIDS, incluindo velhos, adultos e crianças.

A guerra civil de Moçambique terminou em 1989, mas os efeitos dela são visíveis, pois o país ainda sofre com a sua reconstru-ção. A Igreja Presbiteriana de Moçambique é muito pre-sente e reconhecida. A Igreja Central de Moçambique ocupa um quarteirão inteiro na capital. Tivemos a opor-tunidade de assistir ao culto dominical da manhã em por-

tuguês, às sete horas. Fomos muito bem recebidos pelos nossos irmãos, que relata-ram terem ouvido muitas coisas boas sobre a Igreja Presbiteriana do Brasil, para nossa alegria.

A equipe da qual participei levou literatura em português e ofereceu um curso de trei-namento na área de liderança. Dentre os que participaram do curso, esteve presente o pre-sidente do Conselho Sinodal da Igreja Presbiteriana de Moçambique, rev. Oriente Sibane (a igreja tem o siste-ma de governo sob a lideran-ça de apenas um sínodo).

De tudo que vi e conheci, muito tenho para relatar. Em especial muito me impactou a Casa das Formigas, um lar de apoio e orfanato que

funciona em um dos bairros pobres de Maputo. São aten-didas cerca de 500 crianças, sendo que 120 moram nesse local. O trabalho é difícil e é administrado pela fundadora da instituição, uma missioná-ria brasileira. A estrutura do orfanato não comporta todas as crianças, e a solução que essa irmã encontrou foi levar para morar com ela dezoito menores, em um pequeno e modesto apartamento. Essa situação não é fruto ape-nas de uma opção de vida, mas da necessidade que ela enfrenta, como tantos outros missionários.

A Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT) informou que a IPB possui missionários em ati-vidade nesses dois países:

rev. Gesse Almeida Rios, na Cidade do Cabo, África do Sul, e em Moçambique o mis. Luciano de Azevedo, na cidade de Beira. Como o pro-pósito da viagem era entrar por Johannesburg, com des-tino a Maputo, não pudemos encontrar nossos amados missionários da APMT, pois as cidades onde desenvolvem seus trabalhos estão locali-zadas bem longe de onde estivemos.

Diante de tudo, creio que um grande desafio que temos como presbiterianos é a de ser suporte para nossos irmãos que vivem uma rea-lidade tão sofrida. Podemos nos envolver como igreja, orando pelos nossos missio-nários, procurando conhecer sobre seu trabalho, e contri-

buindo financeiramente. Pois assim a Grande Comissão será cumprida não só por aqui, mas em todos os luga-res, e até mesmo nos con-fins da terra. Que o Senhor nos abençoe, e que Seu reino cresça cada vez mais para a Glória do seu eterno nome”.

Presidente do Sínodo Sudoeste Paulista visita África do Sul e Moçambique

Viagem missionária

Presbítero relata sua experiência missionária

NPresb. Clodoaldo Furlan

Divulgação

Presb. Furlan e membros da IP de Moçambique

A caminho do campo

Rev. Osni Ferreira

Deus é fiel e cumpre Suas promessas em nossas vidas. Louvado seja Seu nome para todo sempre. Está tudo caminhando bem para o nosso retorno ao Oriente Médio, e os detalhes serão finalizados na Semana de Orientação ao Candidato, promovida pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT). Deus tem colocado suas mãos nos mínimos detalhes da nossa vida.

O objetivo é retornar ao campo, com a família, em junho deste ano. No entan-to, ainda faltam vistos e demais documentos neces-sários. Ainda não alcança-mos o número suficiente de mantenedores para o retor-no definitivo, mas cremos naquele nos chamou e que providencia todos os meios para cumprirmos seus pro-pósitos. Interceda em nosso favor para que Deus levan-te igrejas e irmãos que se envolvam no alcance dos árabes para Cristo. Para obter mais informações sobre esse ministério, entre em contato pelo e-mail [email protected]

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO16 Fevereiro de 2008

Ação Social Igreja Presbiteriana mobiliza-se no Dia Mundial de Combate à AIDS

dia 1º de dezembro é especial para todos os que têm alguma preo-

cupação com a solidariedade: é o Dia Mundial de Combate à AIDS. A igreja deve estar envolvida nessa luta, reconhe-cendo que não se trata ape-nas de uma árdua obra social, mas é parte da intensa guerra espiritual que trava contra as trevas desse mundo.

Dessa forma, a Primeira Igreja Presbiteriana de Itajaí (SC) e o Centro de Tratamento Alternativo Pró-Vida (Instituição da Igreja que trabalha para a recupera-ção de dependentes químicos com ênfase em HIV positi-vo) estiveram engajados na

conscientização da população itajaiense, promovendo uma caminhada para marcar esse dia.

A marcha saiu da frente da igreja, tendo percorrido as principais ruas do cen-tro da cidade. Além da faixa empunhada, que explicava o propósito do ajuntamento, foram distribuídos milhares de folhetos aos transeuntes. Neles se explicitava que não é a utilização de preservati-vos que erradicará a AIDS, mas a volta à moral e à ética, conforme vistas nas palavras de Deus.

O evento contou com cober-tura televisiva e impressa, sendo veiculado nos jornais da Rede Record e da Rede Brasil Esperança. Mais informações no site www.ctaprovida.org

Um longo caminho a percorrer

O

Rev. Jair de Almeida Júnior

Membros da igreja divulgam a campanha no tráfego

CTA Pró-vida

enhor, elevamos a ti esta oração para lembrar a vida e chorar a morte daqueles

que são amados da nossa alma. Queremos trazer à memória o que pode nos dar esperan-ça, nessa hora em que a nossa memória insiste em reviver a tragédia e se recusa a trazer-nos qualquer esperança.

Lembramos a vida do rev. Ailton de Assis Dutra, servo do

Senhor, que o chamou, primeiro à salvação em Cristo, depois ao sagrado ministério, e agora à eternidade. Rogamos por aque-les que hoje ainda choram sua morte: seus pais, que, segundo o poeta, jamais deveriam enterrar um filho. Consola seus corações e faz brotar a doçura da vida através do afeto, das alegrias, da esperança e dos sonhos que o filho Ailton os fez experimentar

ao longo de seus curtos 38 anos de vida. Rogamos por seus sete irmãos, cunhados e sobrinhos que, em meio à escuridão da morte diante de seus olhos, pos-sam encontrar a luz de Cristo em lampejos de fé em recordações de Tuas promessas.

Rogamos por seu rebanho que vive a aparente contradição entre o que ouviram de seu pastor ontem e o que viram hoje. Agora, que eles, de fato, se entreguem à verdade tantas vezes pregada por seu pastor de que “Nem mesmo a morte o separaria do amor de Deus”. Que eles continuem a Te amar, mesmo sabendo que, ape-sar de seres o Deus da vida, lan-ças mão da morte para mostrar seus desígnios eternos. Assim rogamos a tua bênção de con-solo a todos aqueles, parentes, amigos, colegas de turma e de

ministério, vizinhos e conheci-dos de Ailton que temeram a morte hoje, mais intensamente do que em qualquer outro dia de suas vidas.

Lembramos a vida da jovem Kátia e choramos sua morte, juntamente com sua família de origem, suas amigas e outros que sonhavam o futuro junto com ela. Rogamos que diminu-as o sofrimento daqueles que amargam a perda da pequenina Bruna. Que tenhamos escritos em nossos corações com letras do sangue derramado, palavras de lembrança inquestionáveis de Tuas promessas acerca dos infantes. Rendemos-te honras, glórias e graças pela súbita vida do bebê Caio. Ajuda-nos, a fim de que através das duras lem-branças que compuseram sua ida para junto de Ti, tenhamos

a esperança renovada de que és o Deus da vida e que em tua Palavra encontramos o bem.

Agora, Senhor, ouve os gri-tos e os urros desesperados de nossa alma em favor de Lídia. Ensina-nos a pedir por sua vida. Ensina-nos a orar. E faz com que o nosso silêncio nesta súplica some-se ao ponto de esbravejar aos Teus ouvidos em favor dela. Queremos-lhe o bem. Mas não sabemos nos dirigir a Ti com este propósito. Apenas lançamos o nosso olhar na tua direção, para que vejas a aflição de nossa alma rogando todo o teu poder e graça sobre a vida de nossa irmã. Restaura-se a saúde do corpo e do coração. Coração de esposa, de mãe e de mulher. Em nome de Jesus, que morreu por nós na cruz, amém. Com temor e tremor.

Tributo à família Oliveira Dutra Rev. Marcelo Coelho

Nota: O rev. Ailton de Assis Dutra, �8 anos, faleceu no dia 16 de janeiro de 2008, num acidente na rodovia BR-262 (MG). Ele era pastor da IP de Ribeirão Pires (SP). No acidente, morreram também sua sobrinha Kátia dos Santos, 18 anos, e seus dois filhos, Caio de Oliveira Dutra, 1 ano, e Bruna de Oliveira Dutra, 6 anos. A esposa, Lídia de Oliveira Dutra, �� anos, sobreviveu e está internada em um hospital, sem risco de morte, mas conta com as orações de todos os membros da IPB.

S

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO 17Fevereiro de 2008

o dia 16 de dezem-bro de 2007, a Igreja Presbiteriana

de Rio Doce, localizada em Olinda (PE), cravou um marco histórico na sua caminhada, pois foi rea-lizada a primeira eleição para presbíteros e diáconos utilizando urnas eletrôni-cas, semelhante às elei-ções do Tribunal Regional Eleitoral. Para chegar a essa matu-

ridade de votação eletrô-nica, a igreja passou por um processo de treina-mento nos três domingos que antecederam a eleição. Foi montada uma estrutura com cinco urnas eletrôni-cas e os irmãos deveriam, na simulação, responder uma enquete simples, para familiarizar os usuários com o programa. A pergunta “você acha

que a IP de Rio Doce deveria voltar a fazer dois cultos noturnos?” possuía quatro opções de voto: sim, não, voto em branco e voto nulo. Participaram dessa primeira eleição 96 membros. Num processo normal de votação com papel e contagem manual, seriam gastas cerca de três horas. Com o uso da urna eletrônica o tempo total foi de oito minutos. Naquele mesmo dia, foi

feita uma segunda enquete. Com a pergunta “que per-

sonalidade você mais gosta no Velho Testamento?”, os eleitores puderam escolher dois candidatos. As opções eram Abraão, Davi, Daniel, Elias, Jó, voto em branco e voto nulo. Essa eleição durou 18 minutos. Na segunda simulação,

em outro domingo, foi feita

a pergunta e cada membro deveria escolher cinco das oito opções. A novidade do dia foi que, a medida que os eleitores votavam, os resultados apareciam em tempo real num telão, para que todos acompanhassem o resultado. Houve também uma ter-

ceira simulação, com 89 eleitores, feita em duas etapas: uma para escolher

os dois cantores pernam-bucanos de maior destaque no cenário regional, simu-lando exatamente a elei-ção para presbítero, e outra para eleger cinco cantores de destaque nacional, para simular a eleição de cinco diáconos.VOTAÇÃO FINAL

No dia da eleição, 184 votantes compareceram à igreja. A estrutura monta-da para essa maratona de votos contava com cinco urnas eletrônicas, sendo uma para apuração em tempo real e outra para quem quisesse dar um últi-mo treino antes de efetuar o voto final.Na primeira parte, qua-

tro candidatos foram apre-

sentados para preencher as duas vagas de presbíteros. A votação durou 20 minu-tos e o resultado foi ofere-cido à igreja imediatamente com os números. Somente o candidato Alexandre Thomas conseguiu ser eleito pois, pela constitui-ção da Igreja Presbiteriana

do Brasil, para ser eleito o candidato tem que alcançar 50% dos votos mais um. Alexandre foi eleito com 64,13% de aprovação, ou seja, 118 votos. Logo após foi dado iní-

cio à eleição dos diáconos. Desta vez foram cinco can-didatos para cinco vagas, e o processo durou 30 minu-tos. Todos os irmãos indi-cados para o cargo foram

aprovados, pois alcan-çaram o índice mínimo. Desse modo, os novos diá-conos da IP de Rio Doce são os irmãos Moacir, José Carlos, Luiz Carlos, Marinho e Gilberto. A parte técnica e cons-

trução do programa foram idealizados por Dailson Fernandes, que utilizou para essa tarefa computa-dores comuns e notebooks, com a utilização do sis-tema operacional Linux . "Passamos por uma fase de treinamento com a igreja, tanto dos membros como do programa que coman-dava a eleição. Vimos que desde o início o sistema suportou perfeitamente todas as urnas trabalhando em paralelo, dando con-fiabilidade ao eleitor para que ele sentisse segurança ao votar" comenta Dailson. Toda a estrutura de máqui-nas e rede foi provida pela empresa Copynet e Comnet, que está sob a responsabilidade do irmão Rodrigo Dias. Esperamos que esse

exemplo seja conhecido e aplicado em todo o Brasil e facilite a vida dos irmãos eleitores, pois nessa igreja o processo eleitoral, que começava às 9h e termi-nava ao meio-dia, dessa vez começou às 10h30 e terminou às 11h15. Para mais informações,

acesse a página da IP de Rio Doce: ipriodoce.blogs-pot.com

Inovação, pioneirismo e cooperação Tecnologia Igreja Presbiteriana realiza eleição para oficiais com uso de urnas eletrônicas

N

Dailson Fernandes,redator do site Reconstrução,

da IP de Rio Doce

Membro da Igreja participa de eleição histórica

Ministério Reconstrução

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO18 Fevereiro de 2008

braham Kuyper apre-senta o Calvinismo, de modo estritamente

científico, “como uma ten-dência geral independente, que de um princípio matrix próprio tem desenvolvido uma forma independente, tanto para a nossa vida como para o nosso pensamento”.

O holandês Abraham Kuyper nasceu na cida-de de Maassluis em 29 de outubro de 1837. Um bri-lhante servo de Deus que atuou no parlamento holan-dês, fundou a Universidade Livre de Amsterdã, foi pri-meiro-ministro e ministro de Estado. A opinião pública o considerava a figura mais importante de sua terra e, em alguns aspectos, sem igual no mundo. Homem de incan-sável labor, seja como “estu-dante, pastor ou pregador; como lingüista, teólogo ou professor universitário; como líder de partido, organizador ou estadista; como filósofo, cientista, publicista, crítico ou filantropo”. Faleceu em 8 de novembro de 1920.

Calvinismo, publicado pela Editora Cultura Cristã, traz o conteúdo completo das palestras proferidas pelo dr. Kuyper na Universidade e Seminário de Princeton, em 1898. São seis palestras em que a nobre figura holan-desa apresenta a precio-sidade que é o Calvinismo como fundamento para uma visão abrangente de vida: “O Calvinismo como siste-ma de vida”, “Calvinismo e Religião”, “Calvinismo e Política”, “Calvinismo e Ciência”, “Calvinismo e Arte”, e “O Calvinismo e o

futuro”.Em sua primeira palestra,

Kuyper defende o Calvinismo como um sistema de vida e não apenas um fenômeno temporário. Nela ele define Calvinismo e o compara ao que chama de outros grandes pensamentos: o Paganismo, o Islamismo e o Catolicismo. O comparativo é feito com base em três condições: nossa relação com Deus, com o homem e com o mundo, demonstrando a superiorida-de do Calvinismo em cada uma dessas condições.

Ao apresentar “Calvinismo e Religião”, tema da segunda palestra, o autor tenta ilustrar a posição dominante ocupada pelo Calvinismo na questão central de nossa adoração do Altíssimo. Ele trata da mag-nificência do modelo refor-mado nessa área, que elabo-rou suas próprias Teologia, Organização Eclesiástica, Disciplina Eclesiástica, Liturgia e Práxis Moral. Ele trabalha essa palestra bus-cando responder quatro per-guntas: 1. A religião existe por causa de Deus ou por causa do homem? 2. Ele deve operar diretamente ou mediatamente? 3. Ela pode manter-se parcial em suas operações ou tem de abraçar o todo de nosso ser e exis-tência pessoal? 4. Ela pode manter um caráter normal ou deve revelar um caráter anor-mal, isto é, um caráter sote-riológico? Ao final, a religião é colocada na vida prática do cristão, em seu dia-a-dia.

O conceito de Estado também é abrangido pelo Calvinismo. Na verdade, a soberania de Deus abrange todas as áreas da vida e com a política não é diferente. Esse é

o tema da terceira palestra: “Calvinismo e política”. A fonte de toda autoridade é o próprio Deus. Como grande político e teólogo que foi, Kuyper trata do tema com desenvoltura. Ele apresenta os sistemas de governo e principal-mente das interferên-cias do Estado na igreja e vice-versa. Seu moto é que haja uma igreja livre em um Estado livre. A palestra é concluída com a apresentação de três deveres que as auto-ridades têm nas coisas espirituais: 1. Para com Deus, pois todo magis-trado é servo de Deus e deve reconhecê-lo como tal e obedecê-lo; 2. Para com a igreja, na qual não deve interferir, mas encorajar sua auto-determinação; 3. Para com o indivíduo, que é a de garantir a liberdade de consciência.

O embate sempre presente entre Ciência e Religião é muito atual e o era também no século 19. “Calvinismo e Ciência” é o assunto da quar-ta palestra. O dr. Abraham considera quatro pontos: o Calvinismo encorajou o amor pela ciência, restaurou para a Ciência seu domínio, liber-tou a Ciência de laços artifi-ciais e procurou e encontrou uma solução para o inevi-tável conflito científico. O Calvinismo afirma a convic-ção de que toda nossa vida deve estar sob a influência da unidade, solidez e ordem estabelecidas por Deus, que são básicas para a Ciência.

Na palestra “Calvinismo e Arte”, a quinta, Kuyper ataca principalmente a vulgariza-

ção da arte. Vivendo em um tempo em que principalmen-te o teatro começava a se tor-nar acessível à classe média e até mesmo, algumas vezes, à camada economicamente mais baixa, o autor critica o modo como a arte passa a ser tratada e nivelada por baixo. Ele ainda explica porque o Calvinismo não desenvolveu um estilo próprio de arte, o que flui dos princípios calvi-nistas para a natureza da arte e o que esse sistema de vida tem feito para encorajar o progresso da arte.

Na última de suas seis palestras, “O Calvinismo e o futuro”, o ex-primeiro-ministro da Holanda apre-senta o quadro desanimador que oferecem os avanços da civilização e das artes, o

empobrecimento interior das almas, as visões pessimistas dos movimentos políticos e a falta de receptividade à verdade. A seguir ele conta como se chegou a esse esta-do de coisas e termina colo-cando nossa esperança no Protestantismo, salientando que precisamos de um retor-no ao Calvinismo para que vivamos dias melhores.

Essas seis palestras de Abraham Kuyper continuam atualíssimas. O Calvinismo como sistema de vida conti-nua sendo aplicável e é dese-jável que o adotemos como tal. As estruturas estão desa-bando e precisamos de soli-dez, a que podemos encon-trar no Calvinismo, que tem seu firme fundamento nas Escrituras.

AMarcelo Smeets

Um sistema de vida Resenha

o tema da terceira palestra: “Calvinismo e política”. A fonte de toda autoridade é o próprio Deus. Como grande político e teólogo que foi, Kuyper trata do tema com desenvoltura. Ele apresenta os sistemas

a de garantir a liberdade de

Casa Editora Presbiteriana

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO 19Fevereiro de 2008

Memória e saudade

Presb. Almir Oliveira Rodrigues

Senhor o deu e o Senhor o tomou; ben-dito seja o nome do

Senhor!” (Jó 1.21). O presb. Almir Oliveira Rodrigues nasceu no dia 14 de outubro de 1923, e faleceu no dia 24 de novembro de 2007. De família tradicionalmente batista, ao se casar, Almir ingressou na igreja Presbiteriana de Acari (RJ), no final da década de 1950. Lá foi eleito presbítero, em 3 de agosto de 1963. Exerceu diversos cargos na igreja e foi, por vários anos, representante ao Presbitério Rio Norte.

Em 1971, transferiu-se para a Igreja Presbiteriana do Méier, no Rio de Janeiro (RJ), onde foi eleito presbítero, exercendo seu cargo até 1986. Foi vice-presidente do con-selho por diversas vezes e represen-tante da igreja junto ao Presbitério Guanabara, além de ocupar vários cargos na UPH. Exerceu também

o cargo de conselheiro da SAF, UPH e da Mocidade. Em maio de 1998, transferiu-se para a Igreja Presbiteriana Sinai, em Niterói (RJ), onde ocupou cargos na UPH.

O presb. Almir foi sepultado no dia 25 de novembro de 2007, no cemitério Parque da Paz, sendo a cerimônia celebrada pelo pastor da igreja, rev. Ashbell Simonton Rédua. Deixa viúva a irmã Zely Rodrigues, duas filhas e um neto.

Presb. Paulo Eduardo Iff de Mattos

Presb. Almir Rodrigues

Arquivo de família

“O

Helena Fantazzini de Mello

ormiu no Senhor, na madru-gada do dia 15 de dezembro de 2007, nossa mãe, aos 94

anos. Nasceu em Lavras (MG), em 1913, casou-se com Gastão Homem de Mello. Presbiteriana desde os tempos de estudante, foi membro ativo nas igrejas por onde passava e, com sua família, participou da fundação da Igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara, Campinas (SP), onde congregou até seu fale-cimento.Helena deixa os filhos Josefina

Maria H.M. Araújo, viúva do rev. Joás Dias de Araújo, Helga H.M. Anderson, casada com Kenneth Anderson, Elena Maria H.M. Meyer, casada com João Frederico de Azevedo Meyer, e Gastão H. M. Filho, casado com Hilcéa Valim Homem de Mello. Deixa doze netos e doze bisnetos. Somos gratos a Deus pelo exemplo de vida que recebemos dela. “Bem-

aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham” (Ap 14.13B).

Josefina de Mello Araújo

D

Helena, um exemplo de vida para sua família

Arquivo da Família

Membros da família Tomaz

"O Senhor o deu, e o Senhor o tomou, bendito seja o nome do

Senhor”. (Jó 1.21).

enho recebido palavras de conforto de vários irmãos e sei que somente Deus, atra-

vés do seu Espírito Santo, tem nos sustentado. Num curto espaço de cinco meses, Deus chamou para o descanso eterno minha irmã mais velha, Heide Tomaz do Vale, e um cunhado, o rev. Gerson Ribeiro do Prado, que estudou no Instituto Bíblico Eduardo Lane e foi um

plantador de igrejas. Em seus últi-mos dias e momentos de vida, deu testemunho de que vale a pena servir a um Deus verdadeiro e fiel. "Não é utopia" foram suas últimas palavras. Deus também chamou outro

irmão, Sidrac Tomaz Carneiro, que sofria há alguns anos da terrí-vel diabetes e suas complicações.Apesar do grande sofrimento e

da ausência dos nossos amados, somos consolados pelo Espírito Santo. Continuamos contando com as orações de todos. A famí-lia Tomaz Carneiro agradece aos irmãos da amada IPB pelas inter-cessões e apoio durante esses últi-mos meses de 2007.

Edicélia Tomaz Carneiro,vice-presidente da CNSAF

Região Centro Oeste

T

Rev. Hildebrando Diogo Valim

aleceu na cidade de Alfenas (MG), no dia 19 de novembro de 2007, o rev. Hildebrando

Diogo Valim, natural de Andradas (MG). A cerimônia fúnebre foi diri-gida pelo pastor Irineu Pedro, da referida cidade mineira e mais de dez pastores fizeram-se presentes.

Rev. Hildebrando era Bacharel em Teologia e formou-se 1945 pelo Seminário Presbiteriano de Campinas (SP). Foi casado com Dinah Bornelli, filha da Igreja de Alfenas. Deixa seus filhos, Helemar, Eliane, Eneida, Hildebrando Filho, Eber e Rosini, além de noras, genros e netos.

A primeira igreja sob o pastorado do rev. Hildebrando foi a da cidade de Cabo Verde (MG), seguidas pela

IPs em São Sebastião do Paraíso (MG), Casa Branca e São João da Boa Vista (SP). Transferiu-se para o Presbitério Sul de Minas em 1958, assumindo a Igreja de Caxambu e Alfenas. Nessa cidade alcançou ótimas amizades, dentro e fora da igreja. No Colégio Estadual lecio-nou português e outros conteúdos programáticos. Aposentou-se como professor e alcançou a jubliação no ministério.

Após o falecimento de sua esposa Dinah, em fevereiro de 1994, o pas-tor recebeu de sua filha Eliane todo o apoio e carinho. Aqui fica nosso preito de gratidão a Deus por uma vida tão preciosa, dinâmica e frutífe-ra, como foi a do rev. Hildebrando, que desenvolveu o bom combate nas fronteiras de São Paulo e Minas Gerais.

Rev. Edwald Vallim

F

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Brasil PRES­BI­TERI­A­NO20 Fevereiro de 2008

ivemos num tempo de ‘gente sem’. Os sem-terra, sem-teto,

sem-pão e, além de outros que poderíamos mencionar, destacamos também os sem-pais.

O descaso e a indiferença têm dominado a mentalidade daqueles que julgam que o amor é um fim em si mesmo e não um caminho que exige desprendimento, perseveran-ça, renúncia, responsabilida-de, devoção, atenção, ternu-ra, compaixão, boa vontade, sacrifício, doação, paciência, fidelidade e compromisso.

Nesse sentido, milhares de filhos têm sido vítimas de um modelo social que bana-lizou o matrimônio em nome

da felicidade autônoma, um modelo que, por sinal, ao invés de construir, trabalhou e continua trabalhando na desconstrução dos alicerces do desenvolvimento humano natural e equilibrado. Com isso, assistimos ao aumento vertiginoso de crianças que estão cada vez mais distantes dos referenciais de paternida-de e maternidade. Essa gera-ção de órfãos está espalha-da pelo mundo e bem perto de nós. Convém salientar, todavia, que essa orfandade não está restrita aos filhos que foram abandonados em razão da morte ou desapare-cimento dos pais. Ela tam-bém está relacionada com àqueles que, mesmo vendo a presença física de seus pais, não desfrutam do aconchego

e do afeto dos mesmos.Essa geração já tem mani-

festado uma identidade pró-pria, ou melhor, imprópria, para menores e maiores, seja qual for o lugar do Planeta em que ela se apresente. Ela traz consigo o retrato de um padrão sócio-fami-liar que jogou no lixo não só o álbum de casamento, mas o fruto dele, um fruto que Deus nunca proibiu de existir. Por outro lado, uma parte da sociedade hodierna, ainda que não se dê conta, ao contrário do Criador Eterno, está contribuindo para que o fruto da relação conju-gal não tenha o direito de viver na sua plenitude no que tange à vida familiar integral. E não nos engane-mos, todos os filhos que têm

esse direito omitido, possi-velmente serão objetos das mais absurdas injustiças em seu crescimento.

Uma pergunta que nos surge em relação a esse quadro já apresentado é a seguinte: Será que a atual violência desenfreada e implacável já não é também um fruto pro-duzido por essa semeadura inconseqüente que não se responsabiliza pelos filhos, mas abandona-os ao destino da sorte?

Finalmente, costuma-se dizer que errar é humano. É claro que todo homem pos-sui limitações e está longe de fazer tudo com perfeição. Entretanto, preferimos pen-sar que o erro maior é quan-do deixamos de ser huma-nos. Quando isso acontece,

muitos filhos deixam de ser gente e passam a ser mons-tros que, em certos casos, são trancafiados em jaulas de segurança máxima, em nome da harmonia e da paz social. Alguém já cantou: “Que país é este?” Em sua maior parte, é o que nós mes-mos geramos. Não obstante, ainda é possível cuidar bem de nós mesmos, cuidando bem uns dos outros. Ainda é possível fazer opção pelo órfão. Aliás, um país que não abandona seus filhos forma cidadãos que não deixam o país no abandono e nem o transformam num tipo de inferno, mas numa espécie de paraíso.

Geração de ÓrfãosArtigo

VRev. Uéslei Fatareli

O rev. Uéslei Fatareli é pastor da IP de Itatiba (SP) e é mestre em Ciências

da Religião pelo Instituto Mackenzie

Estimados irmãos em Cristo,

Por ordem do senhor presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, rev Roberto Brasileiro Silva, convoco sua Comissão Executiva para se reuniar de 24 a 29 de março de 2008, nas dependências do Instituto Presbiteriano Mackenzie, à Rua Itambé, São Paulo- capital. São parte desta convocação o presidente do Supremo Concílio, o vice-presidente, o tesoureiro e o secretário executivo, todos os presidentes de sínodos de nossa IPB, os secretários gerais e de Causas, os presidentes de juntas e comissões, bem como representantes junto a autarquias de nossa denominação. As despesas de locomoção serão cobertas na seguinte ordem: • Presidentes de sínodos: pela Tesouraria da IPB • Secretarias gerais e de Causas: pela verba de sua secretaria • Juntas e Comissões: pelas verbas das juntas e comissões • Representantes de autarquias: com recurso das próprias autarquias

Os presidentes de sínodos que se locomoverem de uma dis-tância inferior até 500 km terão suas despesas via terrestre

ressarcidas. Os presidentes de sínodos que se locomoverem acima da distância de 500 km serão ressarcidos por locomoção via aérea. As reservas de hotel e todas as passagens aéreas serão adquiridas por meio da Tesouraria do Supremo Concílio, pelo telefone (28) �522-6488. Lembramos ainda que todos os documentos que subirão à con-sideração da CE do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil 2008 devem ser encaminhados dentro do prazo máxi-mo de �0 dias antes do início da reunião, ou seja, até dia 24 de fevereiro de 2008, firmado pelo carimbo postal. Registrando a importância desta reunião, reafirmamos a sua convocação, orando em todo tempo para que em tudo o Senhor nos enriqueça das bênçãos de Sua graça e misericórdia.

Nos laços da Cruz

Rev. Ludgero Bonilha Morais Secretário executivo do Supremo Concílio Igreja Presbiteriana do Brasil

Convocação para a Reunião da Comissão Executiva IPB 2008