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Ano XXXII - Nº 08 Setembro 2009 COMUNIDADE DISTRIBUIÇÃO TECNOLOGIA Bons ventos Empresa inaugura parque eólico no Ceará. Págs. 6 e 7 DISTRIBUIÇÃO Rede subterrânea de BH ganha travas de segurança. Pág. 3 COMUNIDADE Mais 100 mil famílias são atendidas pelo Projeto Conviver. Pág. 9 TECNOLOGIA Semana de Tecnologia e Inovação recebe 1,3 mil visitantes. Pág. 12

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Ano XXXII - Nº 08Setembro 2009

COMUNIDADE DISTRIBUIÇÃO TECNOLOGIA

Bons ventos Empresa inaugura

parque eólico

no Ceará. Págs. 6 e 7

DISTRIBUIÇÃORede subterrânea de BH

ganha travas de segurança.

Pág. 3

COMUNIDADE Mais 100 mil famílias são

atendidas pelo Projeto Conviver.

Pág. 9

TECNOLOGIA Semana de Tecnologia e Inovação

recebe 1,3 mil visitantes.

Pág. 12

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Mis­são­da­Ce­mig:­­Atuar­no­se­tor­de

ener­gia­com­ren­ta­bi­li­da­de,­qua­li­da­de­e

res­pon­sa­bi­li­da­de­so­cial­

Di­re­tor-Pre­si­den­te:­

Djal­ma­Bas­tos­de­Mo­rais­

Di­re­tor­Vi­ce-Pre­si­den­te:­

Ar­lin­do­Por­to­Ne­to

Di­re­tor­de­Dis­tri­bui­ção­e­Co­mer­cia­li­za­ção:­

Fer­nan­do­Hen­ri­que­Schuff­ner­Ne­to

Di­re­tor­de­Fi­nan­ças,­Re­la­ções­com­

In­ves­ti­do­res­e­Con­tro­le­de­Par­ti­ci­pa­ções:

­Luiz­Fer­nan­do­Rol­la

Di­re­tor­de­Ge­ra­ção­e­Trans­mis­são:

­Luiz­Hen­ri­que­de­Cas­tro­Car­va­lho

Di­re­tor­de­Ges­tão­Em­pre­sa­rial:­

Mar­co­An­to­nio­Ro­dri­gues­da­Cu­nha

Di­re­tor­de­De­sen­vol­vi­men­to­de­

No­vos­Ne­gó­cios:­

Jo­sé­Car­los­de­Mat­tos

Di­re­tor­Co­mer­cial:

Ber­nar­do­Afon­so­Sa­lo­mão­de­Al­va­ren­ga

Di­re­tor­de­Gás:

Jo­sé­Car­los­de­Mat­tos­(cu­mu­la­ti­va­men­te)

Pu­bli­ca­ção­men­sal­da­CE­MIG

Edi­ta­do­pe­la­Su­pe­rin­ten­dên­cia­de

Co­mu­ni­ca­ção­Em­pre­sa­rial­(CE)­

Av.­Bar­ba­ce­na,­1200­-­19º­an­dar

Tel:­(31)­3506­4949/­3506­2052­­

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­João­Ba­tis­ta­Pe­rei­ra

Ke­nia­Ro­dri­gues

Jo­na­tas­An­dra­de

Equi­pe­de­Re­da­ção:

Jo­na­tas­An­dra­de

Ci­be­le­An­dra­de

Ke­nia­Ro­dri­gues

Luiza­Campos

Mar­ce­lo­Mi­che­rif­

Ra­phael­Jar­dim

Adelle­Soares

Henry­Bernardo

Tatiane­Procópio

Roosevelt­Rodrigo

Revisão­Final:

Carlos­Henrique­Santiago

Fo­tos:

Eu­gê­nio­Pac­cel­li

Ro­nal­do­Gui­ma­rães­

Gláu­cia­Ro­dri­gues­e­co­la­bo­ra­do­res

Edi­to­ra­de­Ar­te: Cláu­dia­Tar­ta­glia

Pro­je­to­Grá­fi­co­e­Dia­gra­ma­ção:

C&T­De­sign­-­Cláu­dia­Tar­ta­glia

Reg.­­Prof.­3.511/MG

Im­pres­são:­Es­de­va­In­dús­tria­Grá­fi­ca

Ti­ra­gem:­22.000­exem­pla­res

Fi­lia­do­à­­

CE MIGNO TÍ CIAS

EMPRESA

A Cemig apresentou lucro líquido de

R$ 524 milhões, uma redução de 17%

sobre o segundo trimestre de 2008. Es-

sa redução deve-se principalmente à re-

visão tarifária da Cemig Distribuição,

subsidiária integral da Cemig. Como re-

sultado da tarifa definida pela Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em

abril de 2008, os consumidores tiveram

uma redução média nas tarifas de 12%,

o que contribuiu para a redução da lu-

cratividade.

No segundo trimestre deste ano, a

Empresa registrou receita líquida ajusta-

da de R$ 2,81 bilhões, o que representa

um aumento de 7% se comparado ao

mesmo período de 2008, com R$ 2,62

bilhões, impulsionada pelo volume de

vendas da Cemig Geração e Transmis-

são. O Lajida da Cemig apresentou um

aumento de 5,66% em comparação ao

mesmo período de 2008, passando de

R$ 979 milhões para R$ 1,03 bilhão.

Os resultados consolidados foram

alavancados pelo desempenho das ven-

das da Cemig na área de geração e

transmissão. No segundo trimestre de

2009, a receita com fornecimento bruto

de energia teve um aumento de 10,37%

em relação ao mesmo período do ano

passado, passando de R$ 3,32 bilhões

para R$ 3,67 bilhões.

“Nossa sólida posição de caixa de

R$ 2,2 bilhões possibilita a execução do

Plano Diretor, assegurando nossa políti-

ca de dividendos e gestão da dívida,

com a execução dos investimentos pre-

vistos, inclusive os associados às opor-

tunidades de aquisições”, afirma o dire-

tor de Finanças, Relações com Investi-

dores e Controle de Participações, Luiz

Fernando Rolla.

No segundo trimestre de 2009, a re-

ceita com a venda de energia a outras

concessionárias foi de R$ 456 milhões,

uma variação de 77,73% se comparada

ao mesmo período de 2008, com R$ 257

milhões. Na área de distribuição, de abril

a junho deste ano, se destacou o cresci-

mento das classes residencial (8%), co-

mercial (5%) e rural (3%), que compen-

sou a redução de 12% no consumo in-

dustrial, decorrente da desaceleração

econômica.

Aquisições

O segundo trimestre foi marcado,

ainda, pela política de aquisições da

Empresa. "Realizamos de forma bem su-

cedida duas operações, TBE e Terna,

que, além de agregar valor aos negó-

cios da Companhia, posicionam a Ce-

mig como a líder do setor elétrico brasi-

leiro”, afirmou o presidente Djalma Bas-

tos de Morais.

Registrado lucro de R$ 524 milhões no 2º trimestre de 2009

Ce­mig­No­tí­cias­l Setembro l 20092

Desempenho das vendas

da Geração e Transmissão

alavancou resultados

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A rede elétrica subterrânea da região

central de Belo Horizonte tem sido atingi-

da pela ação de vândalos que ora furtam

a fiação de cobre para revenda ora usam

o local para guardar objetos. A fim de ba-

nir as violações nas câmaras e também

garantir a segurança da população, a Ce-

mig está instalando travas de segurança

nas tampas e grades de ventilação das

câmaras da rede de energia subterrânea

da capital. O investimento é de aproxima-

damente R$ 600 mil, e a trava é instalada

por dentro das tampas, assim somente

com uma chave codificada é possível

abri-la.

Anteriormente, foram feitas outras ten-

tativas para solucionar o problema das

violações, dentre elas soldar as tampas e

travá-las com parafusos especiais. Contu-

do, no início de 2009, o furto de circuitos

energizados de baixa tensão passou a

atingir diretamente os clientes, causando

perturbações e interrupções no forneci-

mento de energia, o que exigiu uma ação

mais enérgica da Empresa para resolução

desse tipo de problema.

Prejuízo e insegurança

Desde o começo das violações, em

2004, a Cemig já contabilizou 200 câma-

ras atingidas pelo vandalismo e calcula-se

um prejuízo da ordem de R$ 1 milhão, en-

tre materiais e mão-de-obra para recom-

posição.

Para o gerente de Serviços de Manu-

tenção e Expansão Metropolitanos da Dis-

tribuição (SD/ME), Wellington Zakhia Soa-

res, o trabalho de travar as tampas é de

fundamental importância. “Além de causar

prejuízos econômicos para a Cemig e pa-

ra o consumidor, pois compromete o for-

necimento de energia, no ato da violação

das câmaras os vândalos deixam o local

aberto, com fios expostos e desencapa-

dos, podendo causar choque elétrico em

quem circula próximo ao local e também

nos empregados da Cemig”.

Soares ressalta que o fato de a Em-

presa impedir o acesso à rede subterrânea

também possui um lado social, pois vai

colaborar para diminuir o comércio ilegal

de cabos furtados.

Segundo o engenheiro de manuten-

ção eletroeletrônica da distribuição Emer-

son de Sales da Cruz, da SD/ME, a viola-

ção atinge diretamente o trabalho da Ce-

mig. “Em várias oportunidades, as inter-

venções nas câmaras tiveram de ser sus-

pensas, comprometendo o plano de ma-

nutenção preventiva e corretiva realizado

pela Empresa”, afirma.

A previsão é que a instalação das tra-

vas seja finalizada em outubro deste ano.

Além da região central de Belo Horizonte,

pretende-se, futuramente, levar o trabalho

para o interior do Estado.

DISTRIBUIÇÃO

Ce­mig­No­tí­cias­l Setembro l 2009 3

As travas garantem a

estabilidade no

fornecimento de energia e

a segurança da população

Investimento em segurança e proteção na rede subterrânea

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SUSTENTABILIDADE

A agência de rating de sustentabilida-

de Oekom Research, sediada na Alema-

nha, concedeu à Cemig o status de Prime

(B -). Com a classificação Prime, a Em-

presa se qualifica a receber investimentos

de instituições que levam em considera-

ção os critérios da agência alemã – atual-

mente representam 90 bilhões de euros.

A Oekom é uma das principais agências

de classificação de investimentos volta-

dos para a sustentabilidade empresarial e

tem mais de dez anos de experiência.

A Cemig é a única empresa do setor

de utilities do Brasil, que engloba as em-

presas prestadoras de serviço de energia

elétrica, distribuição de gás, saneamento

e outros serviços de utilidade pública,

classificada como Prime pela Oekom. A

avaliação conduzida pela entidade é

anual e considera a responsabilidade das

empresas com relação à sustentabilidade

social, cultural e ambiental, por meio das

informações públicas disponíveis em re-

latórios anuais e websites que refletem a

atuação da corporação.

Metodologia

A Oekom concede o status de Prime

às empresas consideradas líderes mun-

diais em seus setores industriais e que

atendem a padrões específicos de sus-

tentabilidade.

A partir de um conjunto de 500 indi-

cadores, são selecionados aproximada-

mente 100, de acordo com o setor em

que a empresa atua. O resultado dessa

avaliação é comparado com uma matriz

de sustentabilidade também específica

para cada ramo da indústria. A seguir, ob-

tém-se a classificação da empresa em

seu setor, considerando os indicadores

sociais e ambientais. A ponderação dos

dois resultados dá o rating (classificação)

das empresas.

No caso da Cemig, o rating obtido foi

“B” –, o que a classificou com o status de

Prime, ou seja, como uma das líderes no

setor de utilities mundial.

Ce­mig­No­tí­cias l Setembro l 20094

Foram escolhidos os vencedores da

36ª edição do Prêmio Apimec, da Asso-

ciação dos Analistas e Profissionais de

Investimento do Mercado de Capitais.

Pela eficiência no relacionamento com

seus investidores e presteza no envio de

informações à Comissão de Valores Mo-

biliários (CVM), a Cemig conquistou o

prêmio na categoria Empresa de Capital

Aberto.

Além de ser eleita como a companhia

aberta que mais se destacou no ano de

2008, a Cemig venceu ainda na categoria

Profissional de Relações com o Investi-

dor, com Luiz Fernando Rolla, diretor de

Finanças, Relações com Investidores e

Controle de Participações (DFN), na Em-

presa desde 1974.

A Cemig já havia conquistado o prê-

mio na categoria Empresa de Capital

Aberto em 2005. Nos anos de 1998 e

2004, Luiz Fernando Rolla também foi

eleito melhor profissional de RI pela Api-

mec.

Os analistas das seis regionais da

entidade, distribuídos pelo Distrito Fede-

ral, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São

Paulo e regiões Sul e Nordeste, elegeram

ainda Paulo Ângelo Carvalho de Sousa,

na categoria Profissional de Investimen-

to, e o jornal Valor Econômico, como Veí-

culo de Comunicação.

A cerimônia de entrega da 36ª edição

do Prêmio Apimec será realizada em For-

taleza (CE), no dia 16 de outubro.

Prêmio

Instituído em 1973, o Prêmio Apimec

tem como objetivo destacar profissio-

nais, empresas e órgãos que contribuam

significativamente para o aprimoramento

técnico e o desenvolvimento do mercado

de capitais. Até 2002, o prêmio era deno-

minado Prêmio Abamec, instituição que

deu origem à Apimec.

O Apimec é o prêmio mais antigo

concedido a pessoas físicas ou jurídicas

que valorizam e promovem o aperfeiçoa-

mento técnico e o desenvolvimento do

mercado de capitais brasileiro.

Sobre a Apimec Nacional

Fundada em 1988, a Associação dos

Analistas e Profissionais de Investimento

do Mercado de Capitais tem a finalidade

de estimular e apoiar qualquer tipo de

ação que fomente os mercados financei-

ro e de capitais brasileiros. Desenvolve

ainda estudos e pesquisas visando o de-

senvolvimento do mercado de capitais e

a capacitação dos profissionais.

Cemig é eleita empresa destaque pela Apimec Nacional

Empresa é classificada como líder em sustentabilidade

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Com o início do período chuvoso,

aumentam as ocorrências no sistema

elétrico provocadas, principalmente, por

descargas atmosféricas (raios), objetos

estranhos e a interferência de árvores.

Para minimizar o número de interrupções

e restabelecer o fornecimento de energia

no menor tempo possível, a Cemig ela-

borou o Plano de Atendimento para o Pe-

ríodo Chuvoso na Região Metropolitana

de Belo Horizonte (RMBH).

O plano foi apresentado no dia 10 de

setembro pelo diretor de Distribuição e

Comercialização (DDC), Fernando Henri-

que Schuffner Neto, e pelas equipes da

central de atendimento Fale com a Ce-

mig – 116 e do Centro de Operação da

Distribuição (COD).

Também foram apresentadas as

ações preventivas realizadas ao longo do

ano com o objetivo de garantir o forneci-

mento de energia e reduzir os transtor-

nos à população e às empresas, durante

o período de chuvas. Segundo o diretor

Fernando Schuffner, já foram investidos

R$ 64 milhões na melhoria e manutenção

da rede de distribuição da RMBH e no

atendimento aos consumidores.

Nos últimos 12 meses, foram aplica-

dos R$ 46 milhões na ampliação da ca-

pacidade do sistema, enquanto ações

de manutenção e reforma da capacida-

de já instalada demandaram R$ 13 mi-

lhões. Entre as principais ações, estão a

construção das subestações Betim 5 e

Igarapé 2, a poda de 120 mil árvores e

manutenção de 5 mil estruturas.

Além disso, R$ 5 milhões foram gas-

tos na implantação de novos servidores

para os sistemas de atendimento, e a

central Fale com a Cemig foi ampliada em

quatro vezes para este período chuvoso.

Meteorologia

Outra ação importante para se ante-

cipar às ocorrências é a mobilização de

equipes extras de plantão para recom-

posição do sistema elétrico, com segu-

rança e no prazo mais rápido possível.

Dependendo da previsão meteorológica

e dos efeitos causados por uma tempes-

tade, até 550 empregados e mais de 150

veículos, além de 85 especialistas (en-

genheiros e técnicos) de apoio, podem

ser acionados na RMBH.

Para isso, a Cemig conta com um

serviço de meteorologia que prevê onde

e quando uma tempestade poderá ocor-

rer. A partir do alerta meteorológico, é re-

dimensionado o número de atendentes

do Fale com a Cemig e de equipes pron-

tas para realizar os serviços de restabe-

lecimento de energia, de forma a atender

a demanda extraordinária que surge com

as chuvas. As equipes de plantão são

previamente acionadas e posicionadas

estrategicamente nas unidades da RMBH

para atuar com maior agilidade.

Números

Na RMBH, a Cemig possui uma rede

de distribuição com mais de 20 mil qui-

lômetros de extensão, 472 mil postes, 63

mil transformadores e 52 subestações

controladas remotamente.

Além disso, a Empresa conta com a

maior central de atendimento a clientes

entre as distribuidoras de energia elétri-

ca do Brasil. O Fale com a Cemig – 116

funciona 24 horas por dia, com capaci-

dade para atender mais de 271 mil liga-

ções/dia, inclusive por meio do atendi-

mento eletrônico.

Ce­mig­No­tí­cias­l Setembro l 2009 5

DISTRIBUIÇÃO

Cemig apresenta Plano de Atendimento para o Período Chuvoso

na RMBH

Nos últimos

12 meses foram

investidos

R$ 64 milhões

na melhoria e

manutenção da

rede de

distribuição da

RMBH e no

atendimento aos

consumidores

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Cemig inaugurou no mês de

agosto o Parque Eólico de

Praias de Parajuru, no municí-

pio de Beberibe (CE). O empreendimen-

to de 28,8 MW é o primeiro de uma sé-

rie de três usinas eólicas que serão ins-

taladas pela Cemig no Ceará, com in-

vestimentos de R$ 213 milhões. A Em-

presa detém 49% da participação acio-

nária das usinas. O empreendimento foi

realizado em parceria com a Impsa, gru-

po com sede na Argentina e presente

em 40 países.

O Parque Eólico de Praias de Paraju-

ru tem extensão de 325 hectares, com

19 aerogeradores de 1,5 MW. O parque

faz parte do complexo que abrange ou-

tras duas centrais eólicas, Praia do Mor-

gado e Volta do Rio, também no Ceará.

O conjunto de parques eólicos totaliza

99,6 MW de potência instalada.

A energia gerada pelas usinas do

complexo eólico vai evitar o lançamento

anual na atmosfera de aproximadamen-

te 146 mil toneladas de CO2 (gás carbô-

nico) e 920 toneladas de SO2 (dióxido

de enxofre), caso essa energia fosse ge-

rada por termelétricas. Para Alexandre

Heringer, engenheiro da Cemig espe-

cialista em energia eólica, a energia ob-

tida pelos ventos é uma fonte comple-

mentar limpa que colabora com o meio

ambiente. “A ordem mundial nos impõe

uma postura sustentável. A energia eóli-

ca é uma fonte complementar que muito

condiz com a sustentabilidade”, afirma

Alexandre.

Segundo João Paulo Dionísio, geren-

te de Avaliação de Aquisição de Ativos

(AF/AA), a participação da Empresa

nesse novo empreendimento do seg-

mento de energias renováveis é muito

significativo. “É interesse da Empresa

crescer nesse setor de energia renová-

A

O Brasil tem grande potencial

para a produção de ventos,

o que possibilita a geração de

energia por meio dessa fonte

Bons ventos: inauguradoparque eólico no Ceará

EMPRESA

Ce­mig­No­tí­cias­l Setembro l 20096

O Parque Eólico de

Praias de Parajuru tem

capacidade instalada

de 28,8 MW

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vel, de acordo com sua missão e visão. A

aquisição desse parque eólico agrega valor

para a Cemig, uma vez que desencadeia no-

vas parcerias de negócios”, explica.

Para Pedro Perrelli, diretor executivo da

Associação Brasileira de Energia Eólica

(ABEEólica), com a inauguração do parque

eólico, a Empresa se coloca à frente no mer-

cado. “A Cemig é uma estatal mineira que

pensa no futuro. Apesar de sua principal fon-

te de energia provir de hidrelétricas, inaugu-

rar o parque eólico do Ceará demonstra uma

postura consciente econômica e ambiental-

mente”, declara. O diretor lembra também o

pioneirismo da Empresa nesse setor com a

usina eólio-elétrica de Camelinho. “Foi o pri-

meiro passo efetivo do setor eólico no Brasil.

Camelinho foi um grande exemplo da van-

guarda da Cemig ao pensar alternativas

energéticas limpas.”

Potencial eólico no mundo

No mundo, a potência total instalada de

energia eólica, no final de 2008, era de apro-

ximadamente 120 mil MW, de acordo com o

Instituto Alemão de Energia Eólica. Essa é a

fonte de energia que mais cresce no mundo,

com um crescimento médio anual de 30% en-

tre os anos de 1996 e 2006.

Os países que mais utilizam a energia dos

ventos, em termos de capacidade instalada,

são a Alemanha, com 28% do total mundial,

Estados Unidos e Espanha, com 16%, e Ín-

dia, com 8% (dados de 2000).

Potencial eólico no Brasil

O Brasil possui um grande potencial para

o aproveitamento de ventos, o que possibili-

ta a geração de energia por meio dessa fon-

te complementar. Em regiões como Ceará e

Rio Grande do Norte, a média potencial é de

43% de aproveitamento da capacidade nomi-

nal, tendo parques que chegam a 50%. O Rio

Grande do Sul e o interior da Bahia também

representam grandes potenciais.

O Brasil possui atualmente cerca de 417,5

MW de energia eólica instalada. Com os no-

vos empreendimentos da Cemig e Impsa no

Ceará, estão sendo adicionados 24% de po-

tencial eólico ao País.

A energia eólica representa hoje apenas

0,4% do total da capacidade de energia elé-

trica instalada no Brasil, segundo dados da

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

obtidos em agosto deste ano. Entretanto, o

potencial eólico brasileiro, calculado conser-

vadoramente, é estimado em cerca de 143

mil MW, segundo dados da Eletrobrás. Para

Alexandre Heringer, isso demonstra o grande

potencial de avanço que o País tem nessa

fonte de energia.

Ventos em Minas

A Cemig, de olho no futuro e na sustenta-

bilidade, está finalizando o Mapeamento do

Potencial Eólico de Minas Gerais. Nesse es-

tudo, serão indicados os locais promissores

no Estado para a implantação de novos em-

preendimentos de geração de energia eólica.

Com as pesquisas realizadas até agora,

já se tem a noção de que a Serra do Espi-

nhaço, no norte do Estado até o sul da Ba-

hia, é uma região de potencial eólico extre-

mamente elevado. Segundo Alexandre, es-

ses estudos deverão ser concluídos em outu-

bro deste ano.

O investimento em usinas eólicas faz par-

te da estratégia da Empresa de crescer de

forma sustentável econômica, social e am-

bientalmente. Devido a essa consciência, a

Cemig tem uma posição de destaque no ce-

nário nacional, com participação de mais de

90% de fontes limpas em sua matriz.

Usina Morro do Camelinho

Morro do Camelinho foi a primeira usina

eólio-elétrica do País, inaugurada em 1994

pela Cemig. Localizada no município de Gou-

veia, a usina possui quatro geradores eólicos

com 250 kW de potência em cada, totalizan-

do 10 MW.

A capacidade de geração de eletricidade

prevista durante sua inauguração é de 1.400

MW/h por ano, o suficiente para suprir a de-

manda de energia elétrica de, aproximada-

mente, 750 residências.

Após cumprir sua função de ser um labo-

ratório para a pesquisa da geração eólio-elé-

trica em Minas Gerais e ter sido elaborado

um relatório sobre o empreendimento, atual-

mente a usina funciona parcialmente com

três máquinas.

7Ce­mig­No­tí­cias­l Setembro l 2009

EMPRESA

Morro do Camelinho foi a primeira usina

eólio-elétrica do Brasil

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TRANSMISSÃO

Preocupada com a segurança da po-

pulação, foram investidos, nos últimos

cinco anos, R$ 2,5 milhões em obras de

adequação, recomposição e reforço no

sistema elétrico de alta tensão. O traba-

lho é executado pela Gerência de Plane-

jamento e Acompanhamento da Manu-

tenção de Linhas e Subestações de Dis-

tribuição (MD/LS), em conjunto com as

outras áreas da Empresa. As obras foram

realizadas em condomínios fechados e

em indústrias da Região Metropolitana de

Belo Horizonte (RMBH).

De acordo com Omar de Alvarenga

Filho, engenheiro e um dos coordenado-

res do projeto, as obras podem aconte-

cer em qualquer ponto do sistema elétri-

co de alta tensão que necessite de obras

de adequação ou reforço, geralmente

no início de implantação do empreendi-

mento.

As últimas obras foram concluídas,

em junho, nos condomínios Quintas do

Sol e Vila Castela 2, em Nova Lima. Nes-

sas duas obras foram investidos R$ 1,25

milhão com a substituição de estruturas

de madeira por metálicas, instalação de

dispositivo anti-escalada e placas de ad-

vertência nas estruturas metálicas, dupli-

cação de cadeias de isoladores nas es-

truturas e contenção de processo erosi-

vo, entre outras melhorias.

Segundo o engenheiro, as obras de

reforço mecânico, elétrico e civil desses

condomínios foram executadas com re-

cursos financeiros dos próprios empreen-

dedores, visando adequá-los à mudança

de perfil rural para urbano. “A importância

desse tipo de obra é garantir a integrida-

de física do sistema elétrico de alta ten-

são e a segurança dos futuros morado-

res”, afirma Omar de Alvarenga.

Expansão

Também receberam obras similares

os condomínios de Riviera e Fazenda da

Serra, entre outros. Foram atendidas,

ainda, por esse tipo de obra as seguintes

empresas: Sada Transportes e Armaze-

nagens, instalada no distrito industrial

Paulo Camilo, em Betim; Indústria S.A.

Comercial, às margens da BR-040, em

Ribeirão das Neves e HB Participações e

Empreendimentos Ltda., além de outros

empreendimentos.

Mais obras de adequação estão em

andamento: implementação da bacia de

detenção do Córrego Bonsucesso, no

Barreiro em Belo Horizonte (Consórcio

Galvão Carioca) e implantação da quarta

etapa do bairro Buritis, na capital (Buritis

Incorporações e Construções Ltda.) e da

Companhia Nacional de Cimento (CNC),

em Sete Lagoas.

Infovias registra lucrobruto de R$ 23 milhõesno 1º semestre

CO LU NA IN fO vIAS

Ce­mig­No­tí­cias­l Setembro l 20098

A Empresa de Infovias vem mantendo seu de-

sempenho operacional dentro das expectativas de

seu acionista, apesar da crise que se instalou a

partir de setembro de 2008 em todo o mundo. No

primeiro semestre deste ano, a empresa apresen-

tou um lucro bruto de R$ 23 milhões e um cresci-

mento de 29,8% em relação ao mesmo semestre

do ano anterior, que registrara lucro bruto de R$ 16

milhões e um crescimento de 26,5%. A receita bru-

ta da Infovias no semestre passado foi de R$ 60,5

milhões, contra R$ 46,6 milhões alcançados no

mesmo período de 2008.

De acordo com Hércules Antunes, gerente de

Planejamento Econômico-Financeiro e de Partici-

pações, o crescimento dos serviços de transporte

de sinais de internet banda larga e TV a cabo

(45,7%), o crescimento dos serviços de transporte

de dados de longa distância (32,5%), o crescimen-

to dos serviços de transporte de dados local

(24,4%) e os serviços integrados, que apresenta-

ram um aumento de 8,1%, contribuíram de forma

significativa para o crescimento da Infovias no pri-

meiro semestre. “Vale destacar que o crescimento

nas receitas do transporte de sinais de TV a cabo

e internet é resultado da nova ratificação do con-

trato de prestação do serviço de transporte de si-

nais de TV a cabo e internet banda larga com a

OiTV, que alterou a forma de remuneração da Em-

presa de Infovias”, afirma o gerente.

A geração operacional de caixa no primeiro se-

mestre (EBITDA) totalizou R$ 32,1 milhões, supe-

rando em 32,3% os R$ 24,2 milhões registrados no

mesmo período do ano anterior e representando

margem de 65,2% relativamente à receita líquida,

contra uma margem de 61,9% do mesmo período

do ano anterior. De acordo com Antunes, o cresci-

mento da margem, em relação ao ano anterior, é re-

flexo do aumento proporcionalmente maior da re-

ceita, frente ao acréscimo das despesas e custos

operacionais.

RMBH recebe adequações nosistema de alta tensão

As obras podem ser realizadas

em qualquer ponto do sistema

elétrico de alta tensão

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Em agosto, diversas comunidades lo-

calizadas ao longo das obras de implanta-

ção do Gasoduto Vale do Aço, que vai de

Ouro Branco a Belo Oriente, receberam o

cinema itinerante da Gasmig. O Gasmig Ci-

ne Grátis esteve nos municípios de Alvinó-

polis, João Monlevade, Rio Piracicaba, Ja-

guaraçu e Coronel Fabriciano.

O Cine Grátis faz parte das ações de

relacionamento da Gasmig com as comu-

nidades do entorno da rede de distribuição

de gás natural. É um evento lúdico e cultu-

ral, com o objetivo de oferecer uma opção

de entretenimento à população das regiões

atendidas pela companhia. O filme é sem-

pre apresentado ao ar livre, com a imagem

projetada em uma tela inflável de dez me-

tros de largura e seis de altura.

Desenvolvido pela Gasmig desde

2003, o Cine Grátis tem, ainda, a finalidade

de levar à população das localidades be-

neficiadas noções sobre segurança e con-

servação ambiental. Antes do filme, é exibi-

do um vídeo educativo sobre a utilização

da energia e o gás natural, ressaltando a

importância da preservação e manutenção

da sinalização dos gasodutos, feita com

adesivos em postes, placas, taxas nos as-

faltos e balizadores.

O projeto inclui a produção de um cur-

ta-metragem do tipo documentário sobre a

comunidade onde o evento ocorre. Uma

semana antes do evento, a equipe técnica

visita a comunidade para produzir o mate-

rial, que é exibido antes da sessão de ci-

nema.

Gasmig Cine Grátis leva entretenimentoao Vale do Aço

CO LU NA GAS MIG

COMUNIDADE

9Ce­mig­No­tí­cias­l Setembro l 2009

Conviver beneficia mais 100 milfamílias da Grande BH

O Projeto Conviver iniciou no mês pas-

sado o segundo ciclo de doações de equi-

pamentos econômicos a moradores de co-

munidades populares. Até o final do ano, se-

rão doados mais 10 mil geladeiras, 6 mil

chuveiros econômicos e 450 mil lâmpadas

fluorescentes compactas, além de 4 mil pa-

drões de entrada de energia para os clientes

que desejam se regularizar junto à Empresa.

Atualmente, são atendidas 100 mil famílias

de 98 comunidades da capital, Ribeirão das

Neves, Ibirité, Esmeraldas e Vespasiano.

No primeiro ciclo, foram doados 3,5 mil

geladeiras, 5 mil chuveiros econômicos e

150 mil lâmpadas, em 19 comunidades, be-

neficiando 50 mil famílias. A previsão é de

que, até 2011, um total de 300 mil famílias

sejam atendidas na Região Metropolitana

de Belo Horizonte (RMBH) e no interior do

Estado.

Segundo Higino Zacarias de Souza, as-

sistente da Diretoria da Cemig, as medidas

sociais e de eficiência energética do Convi-

ver promovem o desenvolvimento sustentá-

vel das comunidades e contribuem para um

melhor relacionamento entre a Empresa e os

consumidores.

Conviver

Criado em 2006, o Projeto Conviver tem

o objetivo de promover o acesso à devida

prestação dos serviços e oferecer soluções

eficientes para o consumo de energia elétri-

ca, adequando o valor da conta às possibili-

dades econômicas dos clientes das comuni-

dades populares. O projeto atua ainda na re-

gularização de ligações elétricas, na agiliza-

ção de novas ligações e na análise de situa-

ções de riscos que envolvam eletricidade.

Os consumidores recebem em casa a vi-

sita de um agente comunitário, que esclare-

ce sobre o uso eficiente e seguro de energia

elétrica, os benefícios da Tarifa Social e iden-

tifica aquelas residências que se encaixam

nos critérios de doação de equipamentos.

Economia

A substituição de equipamentos antigos

por novos, doados pela Cemig, aliada às

medidas de eficiência energética repassa-

das pelos agentes, permite economia no

consumo de energia elétrica. Dessa forma, é

possível reduzir a conta de luz, adequando o

valor da fatura ao poder aquisitivo dos con-

sumidores.

Até 2011, 300 mil famílias deverão ser atendidas na RMBH e no interior

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Com o intuito de auxiliar as ações do

Programa Especial de Manejo Integrado

de Árvores e Rede (Premiar), estão sendo

desenvolvidos projetos como o Geoárvo-

re e o Geoanálise. Esses aplicativos sur-

giram da necessidade de reunir as infor-

mações necessárias para controle das

ações que o Premiar desenvolve, por

meio da informatização.

Os sistemas desenvolvidos poderão

auxiliar as atividades de planejamento do

programa por meio de análises e consul-

tas espaciais, como, por exemplo, a iden-

tificação de árvores com possíveis neces-

sidades de podas em determinado mês e

até a elaboração de rotas dessas podas,

identificando os bairros com maior núme-

ro de interrupções de fornecimento de

energia.

O programa Geoanálise está em fase

de produção de um banco de dados que

une informações sobre rede elétrica co-

mo postes, redes de tensão, equipamen-

tos e transformadores, além de identificar

limites territoriais como limites de municí-

pios, ruas, quadras, bairros e regionais.

O próximo passo de desenvolvimento do

Geoanálise será realizar um inventário

das árvores para inseri-las no banco de

dados.

Já o Geoárvore surgiu da necessida-

de do Premiar de informatizar alguns con-

troles que o programa possui quanto a

suas ações. Como a atuação do Premiar

é extensa, o Geoárvore foi dividido em

módulos. Já está em fase de testes o pri-

meiro módulo que contém laudos de ár-

vores.

DISTRIBUIÇÃO

10 Ce­mig­No­tí­cias­l Setembro l 2009

Nova rede trará segurança e recuperação de receita

Um dos grandes problemas que a

Cemig enfrenta atualmente é a perda de

energia. Mas com a ajuda de uma nova

tecnologia, a Empresa espera eliminar as

ligações irregulares e outras intervenções

não autorizadas na rede de energia. Está

em teste, desde maio deste ano, uma no-

va modalidade de equipamento de baixa

tensão com essa finalidade: a Rede de

Distribuição Concêntrica (RDC).

A rede-teste, montada no campo de

treinamento da Escola de Formação e

Aperfeiçoamento Profissional (Efap), em

Sete Lagoas, é constituída por um condu-

tor que tem as três fases em alumínio iso-

ladas e agregadas no interior de um único

cabo envolvido por uma malha de cobre

em toda sua circunferência, que é, ao

mesmo tempo, o condutor neutro do cir-

cuito.

É uma rede de baixa tensão, com to-

dos os pontos de conexão protegidos

dentro de caixas metálicas, que poderão

ser de medição ou de derivação e que

possuem dispositivos eletrônicos que in-

formam eventuais aberturas de porta. No

caso de abertura não autorizada, o sen-

sor emite um sinal para uma central, que

enviará uma equipe ao local para verificar

o que aconteceu.

Segundo Paulo Roberto Pontello, téc-

nico de tecnologia e normalização da Ge-

rência de Desenvolvimento e Engenharia

de Ativos da Distribuição (TD/AT) e um

dos idealizadores da nova rede, os ga-

nhos serão muitos. “Dentre as vantagens

do sistema, destacam-se a recuperação

de energia não medida e a maior segu-

rança para terceiros, pois a nova rede de

baixa tensão é completamente fechada e

não possui pontos abertos que favoreçam

fraudes e acidentes por choque elétrico.

Além disso, possibilita um fornecimento

de energia com maior qualidade, através

de ligações regulares, o que vai certa-

mente trazer mais cidadania aos clientes.”

Pontello explica que a transmissão

dos dados será via GPRS (telefonia celu-

lar) para uma central de operações ainda

a ser definida. Quando alguma porta for

aberta, um aviso será transmitido para a

central indicando onde foi a abertura e

quais os consumidores do local, que são

automaticamente desligados. “Um deta-

lhe desse dispositivo é que, após aciona-

do, desligará todos os clientes que esti-

verem ligados no sistema a partir daque-

la caixa. Cada caixa de medição poderá

ligar 12 clientes monofásicos ou seis bifá-

sicos ou dois trifásicos e três bifásicos ou

uma combinação de clientes que resulte

na medição de 12 fases por caixa. A cen-

tral somente deverá religar a caixa após

vistoria por eletricistas no local”, afirma o

técnico.

Ainda de acordo com Pontello, a rede

será inicialmente instalada no bairro Vila

Maria, em Belo Horizonte, com aproxima-

damente 1,2 mil clientes.

Tecnologia e informatização nas ações do Premiar

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O sistema elétrico da Cemig vai ganhar

mais um reforço. A Efficientia está executan-

do a obra de conexão da Usina Termelétrica

(UTE) Vale do Tijuco, do grupo CMAA, loca-

lizada no município de Uberaba, Triângulo

Mineiro, com a rede da Cemig.

A obra consiste na construção de uma

linha de transmissão (LT) de 138 kV trifásica,

com 16 km de extensão, ligando a subesta-

ção (SE) da Usina Vale do Tijuco à SE Ube-

raba 9. Ela será construída a partir da LT

Uberlândia 6 – Uberaba 1 da Cemig e exe-

cutada em conformidade com as normas

brasileiras e os padrões específicos da

Companhia.

A Usina Vale do Tijuco é um empreendi-

mento sucro-alcooleiro que terá capacidade

de esmagamento de três milhões de tonela-

das de cana por ano.

De acordo com o engenheiro da Effi-

cientia e coordenador do projeto, Dieter

Kux, a obra encontra-se dentro do cronogra-

ma previsto e deverá estar concluída até o

final de abril de 2010. A capacidade de ge-

ração da UTE será de 25 MW, podendo che-

gar a 50 MW em 2012. Parte dessa energia

gerada será utilizada para consumo da pró-

pria Usina Vale do Tijuco. O excedente será

injetado no sistema elétrico da Cemig. Essa

geração de energia oriunda da biomassa é

suficiente para suprir com energia elétrica

200 mil residências.

Com esse novo projeto, a Cemig e a

Efficientia contribuem ainda mais para a via-

bilização do projeto estruturador do Estado

de Minas Gerais no que se refere à implan-

tação das empresas de açúcar e álcool no

Estado.

Reforço para o sistema elétrico

INTERIOR

Ce­mig­No­tí­cias­l Setembro l 2009 11

O Sul de Minas ganhou no mês de

agosto mais uma subestação (SE) da Ce-

mig. Como parte do programa Cresce Mi-

nas, foi inaugurada a SE Machado 2, bene-

ficiando os municípios de Campestre, Car-

valhópolis, Cordislândia, Machado, Poço

Fundo e Turvolândia.

A obra, que demandou investimentos

da ordem de R$ 12 milhões, irá reforçar o

atendimento de energia elétrica da região e

contribuir para o seu desenvolvimento eco-

nômico e social.

Machado 2 é alimentada em 138 kV, a

partir da SE Botelhos, e possui capacidade

instalada (25 MVA) que corresponde a,

aproximadamente, três vezes a capacidade

de atendimento atual da região.

Construída com soluções tecnológicas

modernas, a nova subestação está prepa-

rada para expansões futuras, com possibili-

dade de duplicar sua capacidade.

Investimentos no Sul

As obras do Projeto Cresce Minas no

Sul do Estado estão bastante adiantadas.

No sistema de subtransmissão da região

foram previstos investimentos de R$ 52 mi-

lhões até junho de 2010. Até julho deste

ano, foram investidos R$ 38 milhões na

construção das SEs Machado 2 e São Gon-

çalo do Sapucaí, em melhorias e amplia-

ções nas SEs Três Corações 1, Cambuqui-

ra, Alfenas 1, Botelhos e Poços de Caldas 1

e 2 e na construção de 53 quilômetros de

novas linhas de distribuição.

No sistema de redes de distribuição do

Sul de Minas, a Cemig investiu R$ 10,9 mi-

lhões, construindo 208 quilômetros de re-

des até julho deste ano e prevendo-se mais

R$ 8,1 milhões até 2010 com mais 67 quilô-

metros de redes de distribuição.

Somando-se as obras de subtransmis-

são e distribuição, já foram implantados

261 quilômetros de novas redes e investi-

dos cerca de R$ 50 milhões do total de R$

71 milhões previstos.

No ano passado, foram beneficiados

com obras de média tensão 44 municípios

do Sul de Minas. Outras 10 cidades tam-

bém serão beneficiadas pelas obras previs-

tas para entrar em operação até 2010.

Cresce Minas

Com investimentos da ordem de R$ 750

milhões, a Cemig está implantando desde

2006 o Cresce Minas, um dos programas

estruturadores do governo estadual. Os

principais objetivos do projeto são o atendi-

mento ao crescimento do mercado de Mi-

nas e a recuperação e manutenção dos ní-

veis de qualidade de serviço dentro dos pa-

râmetros regulatórios.

Nova subestação beneficiaMachado e região

IN fOR ME Ef fI CIEN TIA

A SE Machado beneficia os municípios de

Campestre, Carvalhópolis, Cordislândia,

Machado, Poço Fundo e Turvolândia

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Para apresentar os produtos e proces-

sos inovadores desenvolvidos em suas ati-

vidades, a Cemig realizou a 3ª Semana de

Tecnologia e Inovação. O evento colocou

27 inovações em exposição para o público

e ficou aberto à visitação, no edifício-sede

da Empresa, entre os dias 11 e 15 de

agosto.

Neste ano, a Semana de Tecnologia e

Inovação teve como tema os quatro ele-

mentos naturais – terra, fogo, ar e água –,

sendo a Cemig o “quinto elemento”, aque-

le que transforma os outros quatro em no-

vas alternativas energéticas. “Procuramos

escolher as inovações que estão sendo

utilizadas na Empresa, priorizando aquelas

voltadas para o desenvolvimento de fontes

alternativas de energia. Essa questão está

em pauta no mundo inteiro e vem absor-

vendo esforços e recursos expressivos por

parte da Cemig”, explica Jaelton Avelar

Fernandino, gerente de Gestão Tecnológi-

ca (TE/TN) e coordenador do evento.

A principal novidade da edição foi o fo-

co voltado para os projetos de pesquisa e

desenvolvimento (P&D) relacionados com

as fontes alternativas de geração de ener-

gia. Do total de 27 inovações apresenta-

das, 16 são provenientes de projetos de

P&D. Esses projetos são desenvolvidos

pela Cemig em parceria com instituições,

centros de pesquisa, universidades e em-

presas.

De acordo com Jaelton, a 3ª Semana

de Tecnologia e Inovação foi uma ótima

oportunidade para a sociedade conhecer

as tecnologias e pesquisas de ponta que a

Cemig está realizando. “A sociedade pôde

certificar-se que essas inovações podem re-

presentar melhorias na qualidade dos servi-

ços e da energia fornecida, além de benefí-

cios diretos para o meio ambiente”, explica.

Público

De acordo com Maria Zuleila Campos,

analista da TE/TN, mais de 1,3 mil pessoas

estiveram nos estandes da exposição du-

rante a semana, com uma média de 350

visitas por dia. Segundo ela, 800 alunos de

escolas técnicas fizeram visitas monitora-

das ao evento, percorrendo todo o espaço

em um período de, aproximadamente,

duas horas por turma. “Muitos deles exce-

deram esse horário em mais de 50%”, con-

ta Maria Zuleila.

Além de alunos e professores de esco-

las técnicas, a exposição também recebeu

a visitação de público externo. Foram rece-

bidos representantes da Secretaria de

Ciência e Tecnologia de Minas Gerais e de

outras concessionárias do País.

Entre as visitas internas, Maria Zuleila

destaca a participação dos Conselhos de

Administração e de Consumidores. “Eles

prestigiaram a exposição, com muito inte-

resse”, diz.

TECNOLOGIA

CE MIGNO TÍ CIAS

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(31) 3506.2052

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Cai xa Pos tal 992 l CEP 30161-970

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Clas si fi ca ção Pú bli co

Investindo em tecnologia e inovação

800 alunos de escolas

técnicas visitaram

a exposição

Estudantes testam

conhecimentos sobre

energia na tela multitoque

Atrações

Uma das principais atrações da 3ª Semana

de Tecnologia e Inovação da Cemig foi o veícu-

lo elétrico. Apresentado para a sociedade no dia

25 de março, o automóvel movido exclusiva-

mente por energia elétrica foi desenvolvido em

parceria com a Fiat Automóveis e a Itaipu Bina-

cional. Quatro veículos desse tipo já estão sen-

do utilizados em caráter experimental na frota

da Empresa. Um dos automóveis ficou à dispo-

sição para test drive durante as manhãs do

evento.

Um game interativo também chamou a aten-

ção de quem passava pelas tendas da 3ª Se-

mana de Tecnologia e Inovação. O jogo utilizou

o recurso de tela multitoque, no qual os visitan-

tes tiveram a oportunidade de testar seus co-

nhecimentos sobre as diversas formas de gera-

ção de energia.

A iluminação mais econômica e eficiente dos

sistemas a LED (abreviatura em inglês para dio-

do emissor de luz) também ficou em evidência

nas tendas do evento. Os visitantes puderam co-

nhecer os principais benefícios desse sistema

de iluminação: as lâmpadas a LED possuem me-

lhor reprodução de cores, não emitem raios ul-

travioleta e infravermelho, propagam menos ca-

lor e, consequentemente, atraem menos insetos.