BOM GOVERNO EM PAISES EMERGENTES

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BOM GOVERNO EM PAISES EMERGENTES O Foco no que não deu certo levou a recomendaçõe s dos orgãos financiadore s com o intuito de proteger seus investimento s. Essas recomendações se enquadram em tres grupos: 1- Reduzir o tamanho do governo, “downsizing” privatizações, tercerizações; 2- Reduzir do poder discricionário da burocracia; 3- Aumentar o poder bom da opinião pública sobre os prestadores de serviços públicos.

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BOM GOVERNO EM PAISES EMERGENTES

O Foco no que

não deu certo

levou a recomendações dos orgãos financiadores com o intuito de proteger seusinvestimentos.

Essas recomendações se enquadramem tres grupos:

1- Reduzir o tamanho do governo, “downsizing” privatizações, tercerizações;

2- Reduzir do poder discricionário da burocracia;

3- Aumentar o poder bom da opinião pública sobre os prestadores de serviços públicos.

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Tendler (1997) entende que o foco no mau desempenho dos governos de paises emergentes levou a recomendações equivocadas sobre como melhorar o governo.

1o – O foco no mau governo inibiu o aprendizado sobre modelos de sucesso em países emergentes;

2o – A análise no bom desempenho tem sido sobre métodos em uso em paises industrializados, particularmente do Sudeste Asiático embora esses modelos nem sempre sejam adequados para países ou regiões emergentes;

3o – O bom desempenho do governo em alguns órgãos ou regiões específicas deixa de ser observado, uma vez o foco é no país como um todo, uma espécie de certificação da qualidade de governo do país;

4o – O sucesso do governo é associado à políticas não intervencionistas, valorizando os mecanismos de mercado, sem considerar as evidências que os governos do Leste Asiático foram intervencionistas, subsidiando o crédito agropecuário, fixando preços e dizendo às empresas o que produzir;

5o – Evidências do que da certo em grandes organizações são ignoradas. A antiga teoria Socio-técnica apoiada nas reconhecidas pesquisas de Tavistok não é aceita como método capaz de levar ao sucesso medidas governamentais de paises emergentes (ver, Castro e Gusmão, 1997) no que a autora chama de DITLT (Desempenho Industrial e Transformação do Local de Trabalho)

6o – Não seria correto o foco exclusivo na valorização do cliente, pois esse foco requer um foco nos stakeholders da organização como um todo a começar por reforçar a confiança e a autoestima dos servidores da organização em primeiro lugar.

7o- Por último o bom governo exige novas formas de interação entre o nível operacional e a gerência estabelecendo relações cooperativas e informais entre as partes, maior flexibilidade nas atribuições e descentralização da execução e o gerenciamento.