BOLETIM N. 7 - SETEMBRO-2006 · ção e de uma só alma”: Clérigos e leigos viviam na sequela de...

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BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE SOBREPOSTA N.º 7 SETEMBRO/2006 Director: Manuel Ribeiro Mendes — [email protected] II CONVÍVIO DA ASSOCIAÇÃO Em 15 de Agosto, no espaço adjacente à Capela de S.Tomé, realizou- se o II CONVÍVIO promovido pela Associação Social e Cultural de Sobreposta. Num dia maravilhoso, foram mais de duas centenas as pessoas que compareceram para alegremente participarem nesta festa. Entre elas, e a convite da Direcção, pudemos ver o senhor Presidente da Junta de Freguesia, Alexandre Vieira, bem como as duas pessoas mais idosas da freguesia, D. Luísa, da Casa da Igreja de Cima e José Anunciação. O Programa iniciou-se com a celebração da Santa Missa a que presi- diu o Presidente da Assembleia Geral, Padre José Ribeiro Mendes, dignamente abrilhantada por um grupo de jovens e participada com todo o respeito por muitos pre- sentes. Seguiu-se o almoço, preparado por uma grande e entusiasta equipa que, liderada pelo associado n.º 2 Alberto Gomes da Silva, apresentou um delicioso manjar, em quantidade e qualidade. No decorrer da tarde cada um divertiu-se à sua maneira, participando em diversos jogos tradicionais ou simplesmente pondo a conversa em dia com pessoas que raramen- te se vão encontrando. No momento próprio o senhor presidente da Direcção, ladeado pelos restantes elementos, agradeceu todos os apoios recebidos, a parti- cipação de todos os presentes e sobretudo o trabalho que muitos generosamente oferece- ram para que nada faltasse aos presentes e todos pudessem viver um dia de alegre con- vívio. Está de parabéns a Direcção pela ini- ciativa e pelo enor- me esforço que desenvolveu. Estão igualmente de parabéns todos quantos trabalha- ram para este encontro. Aqueles que, como eu, de tudo benefi- ciaram, certamente me acompanham num merecido e sincero “muito obrigado”. Manuel Mendes

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BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE SOBREPOSTA

N.º 7 — SETEMBRO/2006

Director: Manuel Ribeiro Mendes — [email protected]

II CONVÍVIO DA ASSOCIAÇÃO Em 15 de Agosto, no espaço adjacente à Capela de S.Tomé, realizou-se o II CONVÍVIO promovido pela Associação Social e Cultural de Sobreposta. Num dia maravilhoso, foram mais de duas centenas as pessoas que compareceram para alegremente participarem nesta festa. Entre elas, e a convite da Direcção, pudemos ver o senhor Presidente da Junta de Freguesia, Alexandre Vieira, bem como as duas pessoas mais idosas da freguesia, D. Luísa, da Casa da Igreja de Cima e José Anunciação. O Programa iniciou-se com a celebração da Santa Missa a que presi-diu o Presidente da Assembleia Geral, Padre José Ribeiro Mendes, dignamente abrilhantada por um grupo de jovens e participada com todo o respeito por muitos pre-sentes. Seguiu-se o almoço, preparado por uma grande e entusiasta equipa que, liderada pelo associado n.º 2 Alberto Gomes da Silva, apresentou um delicioso manjar, em quantidade e qualidade. No decorrer da tarde cada um divertiu-se à sua maneira, participando em diversos jogos tradicionais ou simplesmente pondo a conversa em dia com pessoas que raramen-te se vão encontrando. No momento próprio o senhor presidente da Direcção, ladeado pelos restantes elementos, agradeceu todos os apoios recebidos, a parti-cipação de todos os presentes e sobretudo o trabalho que muitos generosamente oferece-ram para que nada faltasse aos presentes e todos pudessem viver um dia de alegre con-vívio. Está de parabéns a Direcção pela ini-ciativa e pelo enor-me esforço que desenvolveu. Estão igualmente de parabéns todos quantos trabalha-ram para este encontro. Aqueles que, como eu, de tudo benefi-ciaram, certamente me acompanham num merecido e sincero “muito obrigado”.

Manuel Mendes

De um lado a Igreja institucional, dos homens letrados, os assim chamados espirituais, que viviam junto dos senhores poderosos, vestindo de púrpura e que mandavam; do outro lado, o povo ignorante, os também chamados mundanos ou carnais, tantas vezes famintos e andrajosos que trabalhavam e pagavam aos senhores a quem obedeciam. Graciano na Idade Média vai ao ponto de dizer que há dois géneros de cristãos: de um lado, os clérigos e os monges; do outro, os leigos, que “estão autoriza-dos a casar-se, a cultivar a terra, a dirigir as discussões em jul-gamento, a defender a própria causa, a depositar as oferendas sobre o altar, a pagar os dízimos…”. É precisamente por esta mesma ocasião que começam as pri-meiras reacções laicais, contra o clero dominante, no sentido de procurarem o seu espaço e a sua responsabilidade, a qual foi crescendo ao longo dos séculos. Ainda antes do Concílio Vati-cano II, Pio XII, dizia que todos os baptizados clérigos ou lei-gos, pelo facto mesmo do baptismo, não só fazem parte da Igre-ja, mas são Igreja. A Lumen Gentium consagra esta doutrina falando no capítulo I do Mistério da Igreja e logo no segundo da Igreja como Povo de Deus. É no seio deste povo, e para o ser-vir, que surgem as diversas vocações as quais correspondem aos diversos serviços para a edificação e crescimento desse mesmo povo, a Igreja. Não mais pode haver lugar para privilégios, mas serviços prestados na caridade. O Baptismo é o sacramento fun-damental que nos torna filhos de Deus e membros da igreja na qual todos nos devemos sentir responsáveis e empenhados. Assim voltamos à Igreja comunhão. (Continua) P. Zé do Muro

Somos uma Igreja manchada à procura da Santidade

I Parte No penúltimo número do nosso Boletim, falei-vos de Roma e do seu papel relevante na história do mundo e da Igreja. Hoje preten-do mostrar a sua influência, ainda que indirecta, com algumas consequências ruinosas que daí advieram à mesma Igreja. Na ver-dade, costuma dizer-se que não há bela sem senão. Se bem vos lembrais, disse-vos que, graças à facilidade de comu-nicações que o império e o “mare nostrum” possibilitaram, a Roma chegaram figuras marcantes da Igreja, como foram os casos Pedro, Paulo, Marcos e Lucas de quem Paulo, prisioneiro pela segunda vez em Roma, afirma na sua segunda carta a Timóteo (4,11) com o coração amargurado: “somente Lucas está comigo”. Muitas outras figuras poderiam ser citadas, mas creio que estas são profundamente significativas da importância que Roma, enquanto cabeça do império, mereceu por parte da Igreja nascen-te. Converter Roma era quase converter o Império a Cristo. Por isso Pedro, a quem o Senhor tinha constituído pastor da Igreja universal e confiado o encargo de confirmar os irmãos na fé, esta-beleceu aí a sua sede. Aí, igualmente, Pedro e Paulo dão testemu-nho da fé vertendo o sangue fecundo que gerou tantos mártires e santos. “Sangue de mártires semente de cristãos”. A comunidade dos cristãos era humilde e débil, de recursos huma-nos, mas rica e forte de fé e confiança no Senhor morto e ressusci-tado. Despojados de bens materiais, mas possuídos de uma capa-cidade enorme de partilha, viviam na unidade de “um só coração e uma só alma”(At. 4,32). O seu sentido de fraternidade e de unida-de no Senhor era enorme; se alguma rivalidade havia era de viver e testemunhar a vida e os ensinamentos do Mestre na humildade, na compreensão, no perdão e, se necessário, na dádiva da vida até à efusão do sangue. Assim se estimulavam uns aos outros no meio das perseguições vivendo na fidelidade ao seu Senhor. Aparente-mente, eram como todos os outros homens e mulheres, mas, na verdade, o espírito que os animava era diferente face às coisas e ao mundo. “No mundo sem serem do mundo”. No início do século quarto, porém, há um facto novo que revolu-ciona a ordem estabelecida. Esse facto é o Edito de Milão no ano 313, com o qual o Imperador Constantino reconhece oficialmente a Igreja que deixa de ser perseguida e marginalizada. Pelo contrá-rio, agora é reconhecida e favorecida. A Igreja adquire o direito de se organizar e de se exprimir juridicamente, o que faz – aqui o problema - inspirada na organização romana do império. Sem mais detalhes, direi que este parecia o momento providencial de Deus para a edificação da Igreja na paz e na fraternidade; a verdade, porém, foi muito diferente e surgiram muitas confusões e contradições que nos envergonham. É verdade que a Igreja sem-pre foi capaz de gerar vida de santidade e dar ao mundo novos santos; é verdade que o Espírito do Senhor nunca abandonou a sua Igreja, mas é igualmente verdade que a luz de Cristo empalideceu no seu rosto que, daqui em diante, apresenta uma nova fisionomia e modela um novo rosto de Igreja, que, me parece, não correspon-de ao sonhado por Jesus Cristo, da Igreja comunhão; uma Igreja que exprima com clareza o mistério da Trindade na unidade. Antes, os seguidores de Cristo viviam “na unidade de um só cora-ção e de uma só alma”: Clérigos e leigos viviam na sequela de Cristo e, por Ele, eram capazes de darem a própria vida. Se algu-ma oposição existia era entre a Igreja e o mundo, que não é de forma alguma a obra prima da criação a qual exprime a bondade e beleza do próprio Deus - “e Deus viu que tudo estava bem fei-to” (Gn. 1, 25), - mas o mundo do pecado. Pois bem, esta oposi-ção passa para o interior da Igreja que se divide em classes.

NOVOS SÓCIOS

164—José Gomes Novais Sobreposta 165—Raul de Jesus Marques Sobreposta 166—João Paulo Teixeira Gomes Sobreposta 167—Paulo Jorge dos Santos Martins Silveira 168—Maria Conceição Gomes Mota Sobreposta 169—Carlos Mendes Gonçalves Draucy 170—Paulo Jorge Marques Oliveira Sobreposta 171—José Marques Antunes Sobreposta 172—José Maria Rodrigues Vieira Sobreposta 173—Abílio Ângelo Domingues Sobreposta 174—Belmiro Freitas Gonçalves Sobreposta 175—António Marques Antunes Sobreposta 176—José Marques Antunes Mem Martins 177—José Joaquim Marques Sobreposta 178—Abílio Fernando Macedo Alves Sobreposta

NASCEU O nascimento de um filho é sempre um momento de profunda alegria para os pais, avós, restantes familiares e amigos. E quando assim não é, algo estará, infelizmente, muito mal. O nosso Boletim está disponível para dar conhecimento destes felizes momentos que vão acontecendo aos nossos associados e difundir essa alegria por esta família mais alargada que é a nossa Associação. Assim, quando algum associado quiser partilhar a sua felicidade e divulgar o nascimento de um filho, bastará fazer-nos chegar essa informação. É o que acontece hoje ao divulgarmos que em 15 de Setembro de 2006 nasceu o Miguel Lopes Vaz Oliveira Libório, filho dos asso-ciados Mário Jorge de Oliveira Libório (n.º 140) e de Fernanda Isabel Lopes Vaz (n.º 141), residentes em Porto Salvo. Os nossos parabéns aos pais e as maiores felicidades para o Miguel.

.QUEM NÃO SE LEMBRA DO P. DAVID?

Foi, durante dezenas de anos, presença obrigatória em todas as actividades religiosas da nossa terra que exigissem a pre-sença de padres de fora: missas solenes, confessos e ofícios de defuntos. Não é natural de Sobreposta, mas conhece todas as famílias de Sobreposta até à quarta ou quinta geração. Uma autêntica enciclopédia viva! Que ama Sobreposta e a sua gente. Nasceu na Casa Antunes, em 6 de Janeiro de 1912, no lugar de Picos, freguesia de Pedralva. Fez o exame da 4ª classe em

Sobreposta, com a Profª Palmira, na escola que funcionava numa casa junto ao cruzeiro. Em Outubro, dia 7, quando tinha quase 13 anos, entrou para o Seminário de Braga. Aca-bou os estudos em 1937 e foi ordenado padre no dia 11 de Julho do mesmo ano. Iniciou a sua vida pastoral, logo em 8/09/1937, como pároco de Semelhe e Gondizalves. Aí permaneceu 10 anos, acumu-lando ainda durante dois meses a paróquia de Tibães. Em 23/11/1947, deixa Semelhe e Gondizalves para se ocupar, exclusivamente da paróquia de Tibães, onde ficará, como pároco, durante 20 anos. Em 1967 é transferido para a paró-quia de S. Mamede d’Este, onde terminará a sua carreira como pároco, ao fim de mais 20 anos de serviço pastoral . Sai em 1987. Então, já com 75 anos, acolhe-se, em Mire de Tibães, na casa da sua sobrinha – Teresinha de Jesus Fernandes Antu-nes – filha do seu irmão António. Aí o fomos encontrar, ago-ra velhinho e doente, mas lúcido e recordando os parentescos de tanta gente de Sobreposta. O P. David conta que um dia, tinha já mais de 80 anos, gabou-se ao Dr. Menezes que nunca tinha ido ao médico e nunca tinha tomado remédios em toda a sua vida. O Dr. Menezes retorquiu: “Fazes bem! Eles comem-te o dinheiro e morres na mesma.” Agora, com 94 anos, sofreu o seu primeiro problema de saú-de grave e esteve internado no Hospital de S. Marcos. Desde então, vai ao médico e toma remédios. Mas está vivo e lúci-do. E que seja por muito... muito tempo. Gostamos dele e sentimos que Sobreposta é, também, um dos amores da sua vida.

Fernando Mendes

A SESSÃO DE FOGO ...

No Outono de 1972, vindos da minha casa, no lugar do Monte, onde petiscámos bem e regámos melhor, cantando umas cantigas, acompanhadas por mim, ora ao piano, ora com o acor-deão, eu, o sr. Moreira (um industrial de móveis de S. Tomé de Negrelos - que no fim da bela pândega se queixou da luz e do fumo do gasómetro, que lhe provocaram muitas gargalhadas e secura, dores de cabeça e não me lembro mais que sintomas!), o Quinzinho da Figueira, o Bertinho Caniço, o Minguinhos do Monte e o irmão Alberto (que morando em Porto Salvo, Oeiras, descansava uns dias na Lageosa, onde agora construiu uma vivenda, em Santa Cristina, a uns passos da bonita e antiga cape-linha de S. Tomé - ali no eis lugar do Regueiro que, no 28 de Janeiro de 1948, me serviu de berço), parámos junto ao portal da casa do Monte, discutindo qual seria a próxima estação a visi-tar... Venceu e convenceu a ideia do Bertinho Caniço: "Rapazes, vamos já para a minha casa!" E, perante uma ordem deste calibre, não houve hesita-ções! O Bertinho Caniço, que Deus haja, era um excelente ami-go e companheiro: quando se lhe dissesse que se matava o galo, ele também matava a galinha! Foi, pois, na sua casa, no Souto, já bem dentro da noite, que o grupo chegou em procissão. Sem demora (por causa da falta de apetite!), cá fora, à luz de um gasómetro, apareceu um cântaro de vinho americano (que na casa dele, no Zezinho do Loureiro, no Quintães da Bouça e no Muro era pomada de estimação e para saborear duas vezes), um nacão de presunto, nozes e uma broa de pão milho e centeio, cuja confecção era de primeira qualidade e, claro, umas espaçosas malgas e uma faca... Ora, o Bertinho tinha um dos filhos no Ultramar, porque era o tempo da guerra colonial e lá iam parar, sem apelo nem agravo, ricos e pobres, forçados pelo regime fascista, que à época vigorava e de fraca memória para muitos... Já de madrugada, era de um sábado para um domingo, alegres e satisfeitos, meteu mais umas cançõezinhas e mais uns bagaços e figos! O Alberto do Monte, não sei como, descobriu, lá no coberto, uma molhada de foguetes pequeninos. "Ó Bertinho - agora uma sessão de fogo vinha mesmo na hora e ficava bem p’ra rematar..." "Ora, ora! - atalhou o Bertinho, com uma sonora e bem disposta gargalhada, prosseguindo - Tenho o rapaz lá fora e depois o povo começa a falar..." Mas a vontade dele era a mesma do Alberto, da nossa e... não tardou que se ouvisse, a perturbar o absoluto silêncio da noi-te, o estalejar do primeiro até ao último foguete... Bela sessão! Bebeu-se a tigela da sossega e ainda se fez mais um longo calvário na acolhedora casa do Monte, onde o Minguinhos e os familiares nos tratava sempre como lordes! Houve a costumada missa dominical da manhã, sempre muito cedo e concorrida, e o padre Esteves (bom sacerdote e amigo dos pobres, mas intransigente e que vomitava, de cima do altar, tudo o que não condissesse com a sua maneira de estar, de ser e de agir), na homilia, num tom azedo, comentou: "Pouca vergonha, estoirar fogo na madrugada!: falta de temor de Deus e de respeito pelos outros. Só de quem não tem pai que lhe dê a educação!..." Por um acaso, o Quinzinho da Figueira assistiu à missa e, no regresso, para os mais íntimos, baixinho, mas a desfazer-se em riso, rematava: "Realmente o sr. abade tem razão. Como é que ele adivi-nhou que todos nós somos órfãos de pai?, porque só o Zé Fer-nandes é que, graças a Deus, ainda o tem, mas encontra-se a tra-balhar em França!..."

José Fernandes da Silva Outono de 2005

NOTÍCIAS DA ASSOCIAÇÃO…

SORTEIO

A Direcção da Associação continua a sortear entre os associa-

dos, um almoço ou jantar para duas pessoas que será oferecido pelo Res-taurante CARREIRA DE TIRO, situado em San-dim - Sobreposta. A feliz contemplada foi, desta vez, a associada n.º 99 - HELENA

MANUELA MENDES FERREIRA, que deverá contactar a Direcção da Associação para proceder ao levantamento da cre-dencial que lhe confere direito ao almoço ou jantar para duas pessoas. Parabéns e bom apetite.

ACTIVIDADES DA ASSOCIAÇÃO 1. Reabertura do Centro de Apoio Escolar Com a vinda de uma nova monitora – Dra Isabel Pires – formada em Sociologia das Organizações e colocada ao serviço da nossa Associação pelo Centro de Emprego de Braga, o Centro de Apoio Escolar retomou as suas actividades no dia 3 de Julho de 2006 contando já com 28 jovens inscritos cuja faixa se situa entre os 6 e 16 anos de idade.

Durante as férias de Verão desenvolveram várias activida-des entre as quais o acesso à Internet e a ini-ciação à infor-mática para os mais pequenos. Desenvolveram ainda todo um

conjunto de dinâmicas cujo objectivo foi a promoção das compe-tências pessoais e sociais onde aperfeiçoaram capacidades como a escrita, a reflexão, a observação, a comunicação e o relaciona-mento interpessoal.

Neste momento a Associação dispõe de uma sala totalmente

equipada com oito computadores ligados em rede à Internet, des-tinados não só aos jovens como também a toda a comunidade que esteja interessada e queira iniciar-se na aprendizagem da informá-tica. Todas as actividades são monitorizadas pela senhora monito-ra acima referida.

Os serviços são totalmente GRATUITOS destacando-se : - Apoio nos trabalhos de casa; - Apoio nos trabalhos de pesquisa e de grupo; - Acesso à Internet; Informática (processamento de texto e

impressão).

2. Serviço de Apoio à Comunidade A presença na nossa Sede da Dra Isabel Pires permite-nos

ainda disponibilizar um apoio mais generalizado a toda a comuni-dade em diversas áreas, como, por exemplo:

orientação para emprego e formação profissional, apoio no preenchimento de impressos, serviço de fotocópias, resolução de problemas burocráticos.

Para informações mais detalhadas queira, por favor, dirigir-se

à Sede da Associação, sita na Avenida de Lageosa, nº10, das 13:00 às 17:00 horas. Será sempre acolhido com simpatia.

3. À procura do nosso património cultural

Um povo que não guarda as suas tradições não merece existir como povo. Não sei onde li esta afirmação. Mas é verdadeira. Tal como cada pessoa tem a sua própria identidade, também as terras têm de ter e conservar a sua própria identidade. E essa identidade está expressa de muitas maneiras: no património construído, na paisagem, nas crenças ancestrais, nos ritos da vida quotidiana, na especificidade da linguagem oral, nas cantigas, nas lendas, nas rezas tradicionais, etc.

Não queremos deixar “morrer” as nossas tradições e identi-dade e, por isso, estamos a proceder a uma recolha exaustiva de todo o património oral da nossa freguesia. Assim, deixamos aqui um apelo a quem queira colaborar partilhando connosco o que sabe sobre cantigas, orações, benzeduras, gastronomia e costumes da nossa terra, bastando para isso dirigir-se à Associação ou con-tactar os membros da Direcção. Todos ficaremos a ganhar e dei-xaremos, sobretudo, um enorme legado aos nossos vindouros.

A Direcção

A ASSOCIAÇÃO

AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

Beneficiando da presença diária da técnica Dra Isabel Pires, a Associação tem no seu Plano de Actividades ainda os seguintes serviços que poderão ser úteis a toda a comunidade de Sobre-posta: 1. Criação de um Posto de Emprego e encaminhamento para o Ensino ou Formação Profissional. Com este serviço pretendemos: • Ajudar na procura de emprego, recolhendo diariamente os anúncios publicados na imprensa, • Ajudar a elaborar o curriculum vitae; • Ensinar a elaborar cartas de apresentação; • Ensinar a elaborar cartas de resposta a anúncios. 2. Cidadania e Formação Cívica. No âmbito deste serviço, pretendemos desenvolver acções que visem: - Promover o conhecimento dos direitos e deveres dos cidadão; - Promover o conhecimento dos direitos e deveres das crianças; - Sensibilizar para as questões da violência doméstica. 3. Desenvolvimento pessoal e social. Esta actividade, utilizando as dinâmicas de grupo, visa o seguinte: - Desenvolver a motivação para a aprendizagem de coisas novas; - Melhorar as capacidades relacionais do eu com o grupo. - Promover a auto-estima; - Desenvolver a capacidade de concentração e a linguagem gestual. Etc. 4. Combater a ileteracia. Através de vários modelos de impressos, pretende-se: - Desenvolver a capacidade de preencher formulários. - Aprender a escrever cartas no computador. - Aprender a escrever e a dirigir cartas a diferentes entidades. 5. Clube da Poesia. Esta actividade visa promover a leitura, a escrita e a criatividade. 6. Visitas a Fábricas e Centros de Formação. Esta actividade pretende levar os mais jovens a contactar com o munda das profissões e mostrar como funcionam as empresas ou os cen-tros de formação profissional. 7. Convívio intergeracional. O mundo da tecnologia e do saber tem, nos dias de hoje, uma evolução muito rápida. Se nos distraímos um pouco já ficamos desactualizados e temos difi-culdade em entender os mais novos e vice-versa. È, portanto, urgente promover o convívio entre gerações, entre pais e filhos, entre os mais velhos e os mais novos. Por isso, convidamos também os mais velhos para que “venham navegar connosco” pelas auto-estradas da Internet. 8. Realização de Festas/Convívio. Para aproximar gerações; para reviver tradições e jogos populares; para dialogar e socia-lizar.

ESCOLA DE SOBREPOSTA EM 1901

Há dias chegou-nos às mãos um interessante texto que prova que a “Escola Official” na nossa terra já existia antes de 1899. Trata-se de um documento apresentado num Seminário para docentes onde se pretenderia demonstrar as dificuldades que os professores viveram ao longo dos tempos. Segundo este docu-mento, um senhorio de Sobreposta terá usurpado parte da habi-tação concedida pela Câmara Municipal de Braga ao professor. Assim, o professor, casado, com quatro filhos, seria obrigado a viver numa reduzidíssima parte dessa casa, situação com a qual não poderia concordar. Para divulgação, análise e também seu registo, a seguir se transcreve tal documento: “Ill.mo e Ex.mo Snr. Levo ao conhecido de V.Ex.cia que o senhorio da casa em que funcciona a escola da minha regência oppõe-se a que eu me utilize d’um terreno junto que os meus antecessores usu-fruíam e bem assim occupa a maior parte da casa em que ambos vivemos e que é indispensável só para mim; por cujo motivo tive eu de viver em casa arrendada á minha custa até 1899. Para que V.Ex.cia peze bem as circunstancias em que me acho, bastará dizer que sou casado, com quatro filhos e que a pequena parte da casa que me deixa occupar, tem a área de dez metros quadrados e uma pequena cozinha. Constando-me, porem, que a Ex.ma Câmara lhe arrendara toda a casa e quintal, venho perante V.Ex.cia pedir para que faça cumprir o contrato porque em taes circumstancias me é quazi impossí-vel viver. Deus Guarde a V.Exc.a Escola official de Sobreposta 16 de Março de 1901 Ill.mo e Ex.mo Snr Presidente da Câmara Municipal de Braga O professor official vitalício Manuel Gonçalves Dias”

AUTARQUIA SAUDÁVEL Abílio A. Domingues [email protected]

Quase sempre na véspera de eleições e nas campanhas eleitorais se assiste a grandes movimentos e iniciativas de dirigentes e candidatos a dirigentes políticos, a nível nacional, regional e local. Nestas movi-mentações, evidenciam-se sobretudo uma combinação de esforços e actividades de carácter individual, organizacional, social, económico, ambiental e educativo, com o propósito de proporcionar a uma comu-nidade a melhor qualidade de vida. A ênfase é colocada normalmente na quantidade de feitos facilmente visíveis e designados de “obra fei-ta”, capazes de aos olhos dos cidadãos os convencer que são os melhores e os mais capazes. Contudo, o poder local constituído pelas juntas de freguesias, tem um papel muito importante no funcionamen-to de uma comunidade, numa face menos visível, mas talvez das mais fundamentais e básicas para o seu desenvolvimento; o seu nível de saúde. No âmbito da promoção de saúde, o objectivo é o de assegurar a igual-dade de oportunidades e de recursos, e o de permitir ás pessoas a manutenção e o aumento dos seus níveis de saúde, com vista a obte-rem um estado óptimo, permitindo-lhes também adquirir um maior domínio sobre os factores determinantes da própria saúde. Torna-se essencial a consciencialização e a responsabilização de todos os cida-dãos em matéria de saúde, já que esta, não diz respeito somente aos dirigentes, ás instituições e aos profissionais daquela área. Quando falamos de saúde, não nos referimos somente a recursos pro-fissionais, institucionais e à tecnologia. Referimo-nos a aspectos tão básicos para o bem-estar e para a qualidade de vida, como por exem-plo a monitorização de um ambiente físico saudável, limpo e seguro, a conservação de recursos naturais, agindo no sentido de proporcionar qualidade ambiental. Enquadram-se neste domínio, a qualidade da água dos rios, dos ribeiros, dos poços e dos campos e a ausência de acumulações de lixos sem controlo. Outra questão prende-se com a qualidade da habitação. De facto, a habitação saudável constitui um pré-requesito para a saúde. Torna-se cada vez mais importante atribuir critérios aos projectos arquitectóni-cos de forma a obter-se um conjunto de características físicas essen-ciais como a acessibilidade, a garantia do abastecimento de água atra-vés da distribuição das redes públicas, a criação de infra-estruturas que permitam o saneamento básico e a remoção das águas residuais. A criação de espaços verdes, a conservação das florestas, a construção dos passeios pedonais, de espaços de convívio, de lazer e de desporto, são fundamentais para uma autarquia saudável, já que aliada a um espaço de relação, podem servir de atracção, sobretudo aos mais jovens desviando-os dos comportamentos de risco. Uma autarquia saudável, pode ser obtida pela acção responsável dos cidadãos e do poder local, numa continua articulação com os cuidados de saúde primários, cuja intervenção pode ir além daquela que é feita através do Sistema Nacional de Saúde, que possibilita a prestação dos cuidados e a vigilância de grupos pela implementação dos programas de saúde. A intervenção comunitária deverá ser mais sistemática e eficaz, no sentido de permitir o desenvolvimento pessoal e social, através da melhoria da informação e da educação para a saúde, possi-bilitando as opções válidas e conscientes nos estilos de vida e nos comportamentos dos cidadãos. Nesta articulação, o poder local deve-ria fazer-se representar ao nível dos cuidados de saúde primários, con-tribuindo para a definição de objectivos que tivessem em conta as necessidades comunitárias com as suas características próprias. Por outro lado, os programas políticos e eleitorais deveriam ser elaborados em função das prioridades e de um diagnóstico de situação que identi-ficasse as carências e as características endémicas. Neste contexto, congratulo-me com a existência de um programa elei-toral na freguesia de Sobreposta, cujos aspectos ligados à saúde foram considerados. Cabe aos dirigentes o esforço para o fazer cumprir, ten-do consciência no entanto, que a sua execução depende de um conjun-to de factores e não somente da vontade dos seus eleitos.

Sábado, 5 de Agosto de 2006

ESCOLA DE SOBREPOSTA Em 18 de Setembro foram inauguradas as obras de requalifica-ção efectuadas na Escola de Sobreposta que custaram cerca de 264 mil euros. Presidiu ao acto o senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga, Eng. Mesquita Machado, acompanhado pela senhora Vereadora responsável pelo pelouro da educação e cultura, Dr.ª Palmira Maciel. O novo corpo do edifício esco-lar integra cozinha, refeitório, sala polivalente, mediateca, sala de professores, instalações sanitárias e recreio coberto. A escola apresenta agora boas condições de funcionamento possibilitando aos alunos aprender com alegria e aos professo-res ensinar com entusiasmo, na procura de uma escola de sucesso. Estas instalações vão permitir o fornecimento de refeições aos alunos e o desenvolvimento de actividades de enriquecimento curricular como a educação física e desportiva, a aprendizagem da língua inglesa, o estudo acompanhado, a iniciação musical e tantas outras que os responsáveis entendam ser úteis ao desen-volvimento harmonioso das nossas crianças. Estamos realmente longe da escola que acolhia os alunos des-calços, cobertos, no Inverno, por um saco de serapilheira e com um naco de boroa na sacola. Ainda bem!

EM SOBREPOSTA, FALECERAM:

* Em 1 de Julho, Zilda de Jesus Almeida Ribeiro, da casa “Caniços” * Em 16 de Setembro, Alzira de Jesus Lopes, da casa “Lopes” Para os que partiram pedimos o Eterno Descanso e a seus familiares apresentamos sentidas condolências.

ESTÃO EM PAGAMENTO AS QUOTAS DE

2006.

NÃO SE ESQUEÇA: SE AINDA O NÃO FEZ, LIQUIDE SUA QUOTA.

A ASSOCIAÇÂO NECESSITA DO APOIO DE TODOS PARA PODER DESENVOLVER AS

SUAS ACTIVIDADES

ESCUTEIROS ANIMARAM SOBREPOSTA De 3 a 6 de Agosto último, Sobreposta foi local de encontro para mais de 600 escuteiros que ali quiseram participar no ACANUC 2006 (Acampamento do Núcleo de Braga). Para este acampamento foram escolhidos os terrenos das Tou-ças, um pouco à semelhança do que há bastantes anos aconte-cia com os acampamentos militares que frequentemente ali tinham lugar. Com o esforço, empenho e entusiasmo de muitos escuteiros, foi ali levantada uma pequena aldeia, onde não faltaram os chuveiros, sanitários, cozinha e até um espaço próprio para oração. A abertura oficial do ACANUC 2006 contou com a presença de D. António Santos – Bispo Auxiliar de Braga; Cónego Macedo – Assistente do Núcleo de Braga do CNE; Padre Artur – Pároco de Sobreposta; Dr.ª Palmira Maciel – Vereadora da Juventude da Câmara Municipal de Braga e Alexandre Vieira – Presidente da Junta de Freguesia de Sobreposta.

Ao longo dos quatro dias, estas centenas de jovens escuteiros puderam conhecer novos com-panheiros, conviver entre si e criar novas rela-ções de amizade que, certamente, contribuirão para o desenvolvimento do espírito de união e sã convivência entre todos. Além disso todas as secções desenvolveram diferentes actividades o que lhes permitiu adquirir um melhor conheci-mento da região envolvente e um melhor contac-to com a natureza que por todos deve ser protegi-da. Muito interessantes foram as actividades levadas a efeito no próprio acampamento, sempre vividas com o entusiasmo próprio da juventude. Refira-se ainda que para o êxito deste acampa-mento muito contribuiu a colaboração do Pároco

de Sobreposta e Comissão Fabriqueira, da Junta de Fre-guesia e particularmente dos escuteiros da nossa freguesia que se empenharam fortemen-te para que tudo decorresse com normalidade. Por tudo quanto se viu, ouviu e leu, este acampamento con-tribuiu para a divulgação e dignificação da nossa terra.

MESÁRIOS DAS IRMANDADES Em Sobreposta existem duas antiquíssimas Irmandades: A Irmandade do Santíssimo Sacramento fundada em 1778 (228 anos) e a Irmandade de Nossa Senhora de Guadalupe, fundada em 1689 (317 anos). São duas Irmandades que se revestem não só de grande importância religiosa para os seus irmãos, mas também de grande importância histórica para esta freguesia. Bom será, por isso, que nascidos e habi-tantes de Sobreposta se façam irmãos destas Irmandades para que elas possam ter continuida-de por muitos e muitos anos. São estas Irmandades geridas pelos seus Mesários que ano após ano se vão renovando e a quem compete, para além dou-tras funções, realizar as festivi-dades em honra do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora de Guadalupe, trabalho que desenvolvem gratuitamente e com muito amor e entusiasmo. Aos Mesários que até hoje desempenharam essas funções, e foram milhares ao longo dos anos, devemos-lhes a nossa gratidão pelo trabalho desen-volvido que permitiu que estas Irmandades chegassem aos nossos dias. Aos eleitos para o corrente ano que assumiram a responsabili-dade de continuarem esta mis-são, desejamos as maiores feli-cidades.

CONFRARIA DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

MESÁRIOS EM 2005/2006

Juiz - Fernando António Costa Marques Secretário - Carlos Alberto Ribeiro Guimarães Tesoureiro - António Vaz Rodrigues Procurador - Joaquim da Costa Antunes MORDOMAS Ana Isabel - filha de Manuel Marques da Costa Daniela - filha de António Gomes da Cunha Patrícia - filha de Henrique Freitas Gonçalves Sílvia Maria - filha de Abílio Vaz Rodrigues

MESÁRIOS EM 2006/2007 Juiz - Domingos José Gomes Antunes Secretário - Hilário Gonçalves Gomes Tesoureiro - Manuel Freitas Novais Procurador - Manuel Rodrigues da Cunha MORDOMAS Natália - filha de Maria de Fátima Macedo Gil Catarina- filha de Teresa de Jesus da Silva e Sá Ângela - filha de Maria Sameiro Lopes Silva Sandrina- filha de Maria Glória T Rodrigues

CONFRARIA DO SANTÍSSIMO SACRA-MENTO

MESÁRIOS EM 2005/2006 Juiz: - Joaquim Macedo Ribeiro Secretário - Alexandre Marques de Anunciação Tesoureiro - Fernando Rodrigues Alves MORDOMOS DO ARCO: João Paulo - filho de João Ferreira Rodrigues Rui - filho de António Marques Antunes MORDOMAS Catarina - filha de Manuel Vieira Antunes Mariline - filha de Américo Damião Teixeira Margarida - filha de Joaquim da Costa Marques Raquel - filha de José Fernando da Costa Pereira

MESÁRIOS EM 2006/2007 Juiz - Abílio Vaz da Cunha Rodrigues Secretário - Domingos Freitas Ribeiro Tesoureiro - Domingos Macedo Antunes MORDOMOS DO ARCO Domingos Joaquim- filho de João Carvalho Fernan-des Paulo - filho de Joaquim Vaz Rodrigues MORDOMAS Joana - filha de Manuel Antunes Lopes Marisa - filha de Manuel Gomes Novais Celine - filha de José Antunes Rodrigues Vânia - filha de Manuel da Silva Ferreir

NOTÍCIAS DA JUNTA DE FREGUESIA ROTUNDA Estão em bom andamento as obras para a construção da rotunda no entroncamento da estrada nacional 309 com a estrada de Pedralva. Quem por ali transitar já se vê obriga-do a circundar a nova rotunda apesar das obras ainda não estarem concluí-das. Acreditamos que após a sua con-clusão se transitará com mais seguran-ça naquele local.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Os serviços de atendimento ao público da Junta de Freguesia de Sobreposta têm um novo horário de funcionamento ao público que é o seguinte: Terça-Feira—das 14,30 às 17,30 horas e das 20,00 às 21,30 horas. Quinta-Feira—das 20,00 horas às 21,30 horas SANEAMENTO BÁSICO Prevê-se que até final do ano se reiniciem as cobras para a colocação da rede de saneamento básico em toda a freguesia. O primeiro trabalho a ser executado será a ligação entre Vitoreira e Cachada.

FUTEBOL CLUBE DE SOBREPOSTA

O Futebol Clube de Sobreposta irá arrancar para mais uma época de competição no campeonato do INATEL. A pré-época decorre com entusiasmo alicerçado num novo elenco directivo que, de certeza, tudo fará para que ao clube sejam dadas todas as condições para obter bons resultados. Fazem parte da direcção os seguintes ele-mentos: - António Rodrigues Lima - Aníbal Gomes Mota - Francisco Rodrigues Gonçalves - José Manuel Mendes - José Sousa Fernandes - Raul António Marques da Silva - António Sousa Fernandes - Manuel Marques da Silva - Manuel da Silva Ferreira - António Manuel Novais da Silva - Luís Filipe Machado Novais - Daniel Silva Freitas

FESTAS DA NOSSA TERRA O Verão é tempo propício para a realização de festas, sejam de índole religiosa ou meramente festas populares, onde as pessoas se reúnem para manifestarem a sua Fé ou simplesmente viverem momentos de lazer e de convívio. Não raramente estes dois aspectos se confundem, não se sabendo muito bem onde termina o religioso e começa o profa-no. A nossa terra não foge á regra, apesar das suas festividades manterem um aspecto religioso bem vincado. Iniciadas em tempos que desconheço mas certamente já bem distan-tes, repetiram-se no último Verão as festas do Senhor e da Senhora de Guadalupe a que se juntou a devoção ao Bom Jesus dos Milagres, bem como a festa de S. Tomé de Lageosa. Todas decorreram com brilho e alegria, graças à participação da população local e particular-mente ao empenho dos responsáveis. Porque as imagens falam melhor que as palavras aqui fica algum registo fotográfico do que foram as festas em Sobreposta no último Verão, apesar de não se ouvirem as melodias da Banda de Música nem tão pouco o estalejar dos foguetes.