^CRISTO, IDEAL DA PROCURA -...
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“CRISTO, IDEAL DA PROCURA
DE DEUS COMO
CONVERSÃO”.
CIMBRA 2014 – MOSTEIRO DA TRANSFIGURAÇÃO – SANTA ROSA – RS
Introdução
“A fidelidade ao espírito do evangelho e aos ensinamentos de
São Paulo, o sentido da Igreja e o cristocentrismo deram à sua
concepção do ideal monástico um cunho de catolicidade onde se
reconheceram todas as famílias religiosas e os próprios leigos”
(Philipon, p. 139).
Introdução
“O monaquismo, a vida religiosa, não são instituições criadas à margem do
cristianismo; mergulhando suas raízes no evangelho de Cristo, eles não
visam senão exprimir o evangelho em sua integridade. Nossa santidade
religiosa é a plenitude de nossa adoção divina em Jesus Cristo”
(CIM I, 2, 4).
Introdução
“A extraordinária fecundidade sobrenatural da qual a Regra faz prova através dos séculos, só se explica pelo caráter essencialmente cristão
impresso por São Bento a todo seu ensinamento... A Regra é, no pensamento de São Bento, um simples guia seguro para levar a Deus.
Escrevendo-a ele não quer instituir algo novo fora ou paralelo à vida cristã” (CIM Prol. e I, sumário).
Introdução
“Vede como para São Bento, Cristo deve ser tudo para o monge. Em todas as coisas,
ele deseja que o monge recorra a Cristo, que pense Nele, que se apoie Nele; ele quer
que o monge veja Cristo em todos, no abade, nos irmãos, nos doentes, nos hóspedes,
nos peregrinos, nos pobres. Ele quer que, se for o caso, o monge reze por seus
inimigos por amor de Cristo. Porque tanta insistência? Porque ele quer fazer do
monge, pelo amor que ele tributa a Cristo, um perfeito filho do Pai celeste”
(CIM 1,2,5).
Apresentação da obraPrefácio
I – Parte: Exposição geral da instituição monástica.
Procurar Deus.
No segmento de Cristo.
Consideração do abade como o que tem o lugar de Cristo no mosteiro.
A sociedade cenobítica.
II – Parte: Ponto de partida e caráter duplo da perfeição monástica.
A vitória que levamos sobre o mundo é nossa fé.
A profissão monástica.
Os instrumentos das boas obras.
A – A obra do desprendimento (“Deixamos tudo”).
A compunção do coração.
A renúncia a si mesmo.
A pobreza.
A humildade.
O bem da obediência.
B – A vida de união com Cristo (“e Te seguimos”).
O Ofício divino, louvor divino.
O Ofício divino, meio de união com Deus.
A oração monástica.
O espírito de abandono.
O zelo bom.
Que a paz de Cristo habite vossos corações.
“Cristo, ideal da procura de Deus como conversão”.
“São Bento não indica a seus monges nenhuma obra especial como fim particular a seguir. O fim é, como ele o diz, “buscar Deus”: Si vere Deum
quaerit (RB 58). Eis o que ele pede antes de tudo àqueles que vêm bater à porta do mosteiro para serem recebidos na qualidade de monges. Nesta
disposição ele resume todas as outras; ele faz desta busca a chave de toda sua doutrina e a coloca no centro de toda a vida que ele quer que seus
filhos levem. Este é o fim que ele indica a seus filhos. Por esta razão devemos ter sempre este mesmo objetivo diante dos olhos, examiná-lo
com frequência e, sobretudo, agir somente em vista dele”.
(CIM Prefácio)
“Cristo, ideal da procura de Deus como conversão”.
“A influência do objeto é predominante no valor de nossas ações”
(CIM 1)
“O motivo pelo qual nós agimos, o fim que perseguimos, e que deve
orientar toda nossa vida, é de importância capital para nós”
(CIM 1)
“Cristo, ideal da procura de Deus como conversão”.A – Cristo: objeto da procura de Deus.
“Deus exige que O procuremos tal como Ele é em Si mesmo, de uma maneira conforme
a nosso fim sobrenatural. Mas Deus, diz São Paulo, habita em uma luz inacessível (1Tm
6,16) na própria santidade. Então, como chegar a Ele? Pelo Cristo. O Cristo Jesus é o
Verbo encarnado, o Homem Deus. É Ele que se torna nossa via... esta via é segura,
infalível... esta via é única, não há outra... Portanto, para encontrar Deus, para chegar
ao fim de nossa procura, basta-nos seguir Cristo Jesus”
(CIM 1,2,1)
“Cristo, ideal da procura de Deus como conversão”.A – Cristo: objeto da procura de Deus.
“A atividade humana de Cristo, a que derivava de suas faculdades
humanas como fonte imediata, eram soberanamente livres. É no
exercício desta atividade livre que nós podemos encontrar em Jesus
isto que definimos como “Procurar Deus”
(CIM 1,1,5).
“Cristo, ideal da procura de Deus como conversão”.“Sequela Christi”: procura de Deus como conversão.
“A procura de Deus toma, para nós, o caráter de um retorno ao Deus que perdemos. Presos à solidariedade
original, todos nós abandonamos Deus pelo pecado para nos tornarmos às criaturas... É este caráter de
retorno profundamente impresso na vida cristã, que São Bento ensina, como Mestre, desde as primeiras
linhas do Prólogo, àquele que se apresenta a ele: “Escuta, meu filho, inclina o ouvido de teu coração...
aprende a voltar Àquele de quem te desviastes”. Eis o objetivo bem determinado e preciso. Ora, por qual
caminho devemos voltar a Deus?... Para encontrar Deus, para chegar ao objetivo de nossa busca, devemos
seguir Cristo Jesus”
(CIM Sommaire. 1,2,1).
“Cristo, ideal da procura de Deus como conversão”.“Sequela Christi”: procura de Deus como conversão.
“Tudo o que Jesus cumpriu foi perfeito, não somente pelo amor com o qual Ele o cumpriu, mas também pela maneira que Ele realizou;
tudo o que Jesus fez, suas mínimas ações, eram ações de um Deus e agradam infinitamente o Pai: estas ações são para nós exemplos a
seguir, modelos de perfeição... imitando Cristo Jesus, estamos seguros de sermos como Ele agradáveis ao Pai, ainda que a um título
diferente. Contemplemos, portanto, no Evangelho os exemplos de Jesus: eles são a norma de toda santidade humana. Se
permanecemos unidos a Jesus pela fé em sua Doutrina, pela imitação de suas virtudes, principalmente de suas virtudes religiosas,
chegaremos, com certeza, a Deus.”
(CIM 1,2,1).
“Cristo, ideal da procura de Deus como conversão”.“Sequela Christi”: procura de Deus como conversão.
“Cristo no espírito, Cristo no coração, Cristo nas mãos: pensamento permanente em Cristo, amor perpétuo a Cristo, consciente e
constante imitação de Cristo. Eis o que dá certeza da união de nossas almas com Deus, e faz de nosso serviço uma realidade, uma obra de
amor... De todos os meios que São Bento propõe a seus discípulos para alimentar a chama da verdadeira vida espiritual, aquele sobre o qual ele insiste mais frequentemente e com mais claridade, é o olhar
íntimo da alma ao divino Mestre e a imitação de seus exemplos” (CIM 1,2,5).
“Cristo, ideal da procura de Deus como conversão”.“Sequela Christi”: procura de Deus como conversão.
“Tudo se resume em permanecer unido a Jesus
em todas as coisas, a contemplá-Lo sem cessar
para imitá-Lo e cumprir tudo como Ele, por
amor”
(CIM 1,2,4).