Boletim nº 11, 03 de junho de 2020 Observatório Global€¦ · Fonte: IBGE e Boletim Focus, de...

1
Observatório Global 03 de junho de 2020 Boletim nº 11, Reabertura nos EUA Nos EUA, devido a pressões econômicas e sociais, a maioria dos 50 estados já deu algum passo na flexibilização do isolamento. Apenas Nova Jersey continua em shot down. Em 11 estados, houve reabertura parcial por regiões (nos condados menos populosos). Em 38 estados, foram liberadas atividades com restrições (limite de capacidade, uso de máscaras e regras de distanciamento). A cidade de NY se prepara para reabrir em 8 de junho. O Estado de Illinois, um dos mais adiantados, deve entrar na 3ª fase, em breve. Nos EUA, a decisão de abrir/fechar fica a cargo dos governadores. Em pelo menos 20 estados, o número de novos casos/óbitos voltou a crescer, após a reabertura. Aspectos macroeconômicos Segundo o FMI, entre os países selecionados, a maior queda do PIB, em 2020, deverá ser no México (-6,6%). O Peru deverá ter a menor retração. Mas, em 2021, é o Brasil que tende a ter a menor recuperação, com um crescimento de apenas 2,9%. O Brasil também terá a maior taxa de desemprego neste ano (14,7%), à frente da Argentina (10,9%) e dos EUA (10,3%). Previsões para o PIB e Taxa de desemprego Canadá “Reabertura” nas Américas No Canadá, a reabertura, por províncias, prevê 7 pré-requisitos: (1) capacidade de atendimento local de novos casos; (2) capacidade de testagem para detecção rápida de novos casos; (3) capacidade de resposta a uma 2ª onda (remédios, EPI); (4) apoio a vulneráveis (idosos, presidiários, sem teto e indígenas); (5) medidas básicas de higiene e segurança; (6) controle das fronteiras para evitar nova importação do vírus; (7) engajamento das províncias para o manejo da doença. New Brunswick foi a primeira a abrir parques/praias após 1 semana sem novos casos. Depois, 8 províncias divulgaram planos com características comuns: (i) priorizar o Cashless (uso de cartão crédito/débito); (ii) evitar aglomerações em eventos sociais (missas, casamentos, funerais), limitado a 15 pessoas; (iii) limite do comércio a 50% da capacidade e distanciamento de 2 metros; e (iv) reabertura de museus, galerias, bibliotecas, sem atividades interativas e com limitação de pessoas. Festivais de música e teatros continuam suspensos. Em Quebec, província mais afetada, as escolas primárias e creches fora de Montreal reabriram em 11/05, mas as demais permanecerão fechadas até setembro. Fonte: The New York Times e OMS Fontes: Jornal North News, Oi Canadá e OMS Fonte: FMI Crescimento do PIB (1° trim./2020 sobre 4° trim./2019) Fonte: IBGE e Boletim Focus, de 29.05.2020 Curiosidades Até o fim do ano, 4 vacinas para Covid-19 poderão começar a ser produzidas. A OMS afirma que, no mundo, existem 120 projetos de tratamento sendo desenvolvidos. Até o momento, seis estão na primeira fase de estudos clínicos com humanos. De acordo com a empresa de biotecnologia norte-americana Moderna, 8 voluntários vacinados desenvolveram defesas contra a doença de forma segura. No Reino Unido, a parceria Universidade de Oxford/AstraZeneca desenvolve um imunizante, com resultados “encorajadores”. A vacina teria baixo custo. Outras candidatas em destaque são as iniciativas da Pfizer/BioNTech, CanSino, Johnson&Johnson e Sanofi/GSK. Fonte: Yahoo O Observatório Global é um boletim dirigido aos colaboradores e parceiros do Sebrae, com o objetivo de avaliar a evolução da Covid-19 e seu impacto na economia mundial e nacional. Produção: Unidades de Gestão Estratégica, de Assessoria Institucional, de Políticas Públicas e de Gestão de Marketing do Sebrae Links para os Boletins Observatório dos Pequenos Negócios Atendimento: 0800 570 0800. www.sebrae.com.br Mais informações: [email protected] www.datasebrae.com.br Agência Brasil agenciabrasil.ebc.com.br/saude... Covidly covidly.com/ El País brasil.elpais.com/ Jornal North News jornalnorthnews.com/ Jusbrasil gov-rj.jusbrasil.com.br/legislacao... Gobierno de México coronavirus.gob.mx/ Governo de Minas Gerais mg.gov.br/minasconsciente Links úteis Governo de São Paulo saopaulo.sp.gov.br/coronavirus Ministério da Saúde covid.saude.gov.br/ Oi Canadá oicanada.com.br OMS covid19.who.int/ UOL noticias.uol.com.br/ Plataforma digital única Del Estado Peruano gob.pe/coronavirus Valor Econômico valor.globo.com/brasil/noticia... Yahoo br.noticias.yahoo.com México No México, desde 1º de junho, o plano de reabertura classifica os estados em 4 cores: (1) vermelha, quando são altas as taxas de transmissão/infectados, abrem serviços essenciais; (2) laranja, quando há uma melhora nas taxas e poderão ser reabertas algumas atividades não essenciais de forma “reduzida”; (3) amarelo, todas as atividades comerciais, cinemas, museus, teatros e restaurantes podem retomar “com cautela”; (4) verde, quando a transmissão é zerada e há volta à normalidade absoluta, incluindo as atividades escolares. Apesar de já estar em vigor, o plano tem sido bastante criticado por ser “vago”, quanto às definições como “reduzida” e “com cautela”. Fonte: Gobierno de México e OMS Argentina Em 27/04 teve início a flexibilização no interior, onde é menor a incidência da doença. Em 11/05, começou a reabertura progressiva no país, exceto em Buenos Aires e subúrbios. Regiões com até 500 mil habitantes retomaram as atividades industriais, comércios e serviços, sob a aprovação prévia das autoridades sanitárias, com protocolos específicos. Pré-requisitos: o tempo de duplicação de novos casos não inferior a 15 dias, o sistema de saúde com capacidade para atender a demanda, índices de infecção por densidade populacional sob controle e o número de pessoas autorizadas a deixar o isolamento não superior a 75% da população. Porém, na capital, por conta do aumento de casos, voltou a ter restrições (só trabalhadores de atividades essenciais podem usar ônibus, trem e metrô). A quarentena deve se estender até 07/06. Também haverá o recadastramento das permissões de circulação de carros, com maior rigidez nas autorizações. Escolas, cinemas, bibliotecas, museus, restaurantes, bares, parques e praças permanecem fechados e eventos sociais, culturais e religiosos e atividades turísticas ainda estão proibidos. Fonte: El País, UOL e OMS Peru O governo do Peru definiu 4 fases para a retomada: 1ª fase, iniciada em 4 de maio, liberou a indústria e a mineração (ex: produtos químicos e têxtil), construção, parte do comércio e restaurantes (nas modalidades delivery e retirada no local); 2ª fase, prevista para meados de junho, terá a abertura de mais atividades do comércio (roupas, calçados e eletrodomésticos), serviços de TI e serviços para o lar (hidráulica, elétrica, marcenaria, lavanderia e manutenção de eletrodomésticos). Também poderão ser reabertos os salões de beleza e estética; 3ª fase, em julho/agosto, deverá ser retomado o transporte interestadual (terrestre e aéreo) interno; 4ª fase, a retomada de todas as atividades econômicas. A expectativa é retomar 90% do país até a fase 4. Fonte: Plataforma digital única Del Estado Peruano e OMS Brasil No Brasil, ainda não há sinais claros de controle da doença, dado que o número de novos casos continua com forte expansão. Isto indica a possibilidade de ampliação da média de óbitos/dia nas próximas semanas. A interiorização da doença também deve colaborar para isso. A despeito disso, já estão em andamento alguns planos estaduais de flexibilização. Fonte: OMS São Paulo Em SP, estado mais afetado, o plano prevê a flexibilização em 5 fases, a partir de 1/6: 1ª fase “vermelha”, apenas atividades essenciais (em vigor em 3 regiões); 2ª “laranja”, de controle, com turno de 4 horas e 20% da capacidade (já em 10 regiões); 3ª “amarela”, de flexibilização, com turno de 6 horas e 40% da capacidade (já em 4 regiões); 4ª “verde” abertura com restrições e capacidade de 60%; e 5ª “azul”, funcionamento normal com medidas de higiene. Em cada fase, um número maior de atividades poderá reabrir. O avanço (ou regresso) será avaliado a cada 14 dias, por macrorregiões (17), com base em indicadores como taxa de ocupação de UTI para Covid-19 e número de novos casos, internações e óbitos. Indústria e construção seguem em atividade com protocolos próprios, em todo estado. A capital segue em quarentena até 15/06. Fonte: www.saude.sp.gov.br e OMS Rio de Janeiro No RJ, o plano prevê reabertura a partir de 8/6. As cidades serão classificadas com: “bandeira vermelha” (risco alto), “amarela” (risco médio) ou “verde” (risco baixo). A classificação dependeria do nível de ocupação das UTI de Covid-19 (+ de 90%, 70% a 90% e até 70%) e da taxa de crescimento de novos casos, com revisões semanais. Em cada fase, um número maior de atividades poderá retornar. Em todas as fases, serão estimulados o teletrabalho, utilização de máscaras, distância mínima e regras de higiene. A cidade do Rio começou a flexibilização em 02/06. Fontes: Valor Econômico, Jusbrasil, Agência Brasil e OMS Minas Gerais Em MG, um dos estados menos afetados, o plano de flexibilização começou em 23/4 e prevê 4 fases: 1ª “onda verde”, apenas serviços essenciais; 2ª “onda branca”, retorno de atividades de baixo risco (móveis e floriculturas); 3ª “onda amarela”, atividades de médio risco (livrarias e papelarias); 4ª “onda vermelha”, atividades de alto risco (hotéis e salões de beleza). O avanço (ou regresso) será por macrorregiões, com reavaliações a cada 21 dias, com base em indicadores econômicos e de saúde. Duas macrorregiões (mais de 100 cidades) já ingressaram na 4ª fase. Belo Horizonte permanece na fase inicial de flexibilização. Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte e OMS No 1º trimestre de 2020, o PIB do Brasil caiu 1,5% frente ao último trimestre de 2019, interrompendo uma sequência de quatro trimestres de expansão. Comparado com o 1º trimestre de 2019, a queda foi de 0,3%. O setor de Serviços foi o mais impactado, com queda de 1,6%, seguido pela Indústria (-1,4%), enquanto a Agropecuária foi a única a registrar alta (0,6%). A queda no 1º trimestre refletiu o início da pandemia, mas a expectativa é de uma retração maior no 2º trimestre. O Boletim Focus do BC prevê queda ainda maior do PIB brasileiro para este ano: -6,25%. Fonte: IBGE O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da FGV subiu 9,8 pontos em maio, atingindo 65,5 pontos. Com isso, recuperou 24% da queda do bimestre março-abril, mostrando expectativas “menos piores” à frente. Porém, como o índice se encontra em patamar muito baixo, ainda é cedo para afirmar que está ocorrendo uma recuperação. A alta geral do ICE foi puxada pelo setor de Serviços, que registrou variação de 9,2 pontos. Índice de Confiança do Empresário (ICE) Fonte: IBRE/FGV 5.475/DIA 2.536/DIA 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun Óbitos por dia Média móvel 7 dias 235/DIA 178/DIA 0 50 100 150 200 250 16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun Óbitos por dia Média móvel 7 dias 501/DIA 371/DIA 0 100 200 300 400 500 600 16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun Óbitos por dia Média móvel 7 dias 24/DIA 14/DIA 0 5 10 15 20 25 30 16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun Óbitos por dia Média móvel 7 dias 195/DIA 143/DIA 0 50 100 150 200 250 16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun Óbitos por dia Média móvel 7 dias 1.179/DIA 976/DIA 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun Óbitos por dia Média móvel 7 dias 324/DIA 215/DIA 0 50 100 150 200 250 300 350 16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun Óbitos por dia Média móvel 7 dias 256/DIA 206/DIA 0 50 100 150 200 250 300 16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun Óbitos por dia Média móvel 7 dias 16/DIA 10/DIA 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun Óbitos por dia Média móvel 7 dias EUA; -5,9% EUA; 4,7% EUA; 10,3% EUA; 9,1% Canadá; -6,2% Canadá; 4,2% Canadá; 7,5% Canadá; 7,2% México; -6,6% México; 3,0% México; 5,3% México; 3,5% Chile; -4,5% Chile; 5,3% Chile; 9,7% Chile; 8,9% Peru; -4,5% Peru; 5,2% Peru; 7,1% Peru; 7,3% Argenna; -5,7% Argenna; 4,4% Argenna; 10,9% Argenna; 10,0% Brasil; -5,3% Brasil; 2,9% Brasil; 14,7% Brasil; 13,5% 2020 2021 2020 2021 PIB Taxa desemprego 0,6% -1,4% -1,6% -1,5% 3,1% -2,0% 0,2% Agropecuária Indústria Serviços FBCF (Invesmentos) Consumo Família Consumo governo Óca da oferta PIB Total Óca da demanda 93,4 94,5 94,3 94,5 94,3 95 96,1 96,6 96 89,5 55,7 65,5 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 jun/19 jul ago set out nov dez jan/20 fev mar abr mai quarentena quarentena quarentena quarentena quarentena quarentena quarentena

Transcript of Boletim nº 11, 03 de junho de 2020 Observatório Global€¦ · Fonte: IBGE e Boletim Focus, de...

Page 1: Boletim nº 11, 03 de junho de 2020 Observatório Global€¦ · Fonte: IBGE e Boletim Focus, de 29.05.2020 Curiosidades Até o fim do ano, 4 vacinas para Covid-19 poderão começar

Observatório Global03 de junho de 2020Boletim nº 11,

Reabertura nos EUA

Nos EUA, devido a pressões econômicas e sociais, a maioria dos 50 estados já deu algum passo na flexibilização do isolamento. Apenas Nova Jersey continua em shot down. Em 11 estados, houve reabertura parcial por regiões (nos condados menos populosos). Em 38 estados, foram liberadas atividades com restrições (limite de capacidade, uso de máscaras e regras de distanciamento). A cidade de NY se prepara para reabrir em 8 de junho. O Estado de Illinois, um dos mais adiantados, deve entrar na 3ª fase, em breve. Nos EUA, a decisão de abrir/fechar fica a cargo dos governadores. Em pelo menos 20 estados, o número de novos casos/óbitos voltou a crescer, após a reabertura.

Aspectos macroeconômicos Segundo o FMI, entre os países selecionados, a maior queda do PIB, em 2020, deverá ser no México (-6,6%). O Peru deverá ter a menor retração. Mas, em 2021, é o Brasil que tende a ter a menor recuperação, com um crescimento de apenas 2,9%. O Brasil também terá a maior taxa de desemprego neste ano (14,7%), à frente da Argentina (10,9%) e dos EUA (10,3%).

Previsões para o PIB e Taxa de desemprego

Canadá

“Reabertura” nas Américas

No Canadá, a reabertura, por províncias, prevê 7 pré-requisitos: (1) capacidade de atendimento local de novos casos; (2) capacidade de testagem para detecção rápida de novos casos; (3) capacidade de resposta a uma 2ª onda (remédios, EPI); (4) apoio a vulneráveis (idosos, presidiários, sem teto e indígenas); (5) medidas básicas de higiene e segurança; (6) controle das fronteiras para evitar nova importação do vírus; (7) engajamento das províncias para o manejo da doença. New Brunswick foi a primeira a abrir parques/praias após 1 semana sem novos casos. Depois, 8 províncias divulgaram planos com características comuns: (i) priorizar o Cashless (uso de cartão crédito/débito); (ii) evitar aglomerações em eventos sociais (missas, casamentos, funerais), limitado a 15 pessoas; (iii) limite do comércio a 50% da capacidade e distanciamento de 2 metros; e (iv) reabertura de museus, galerias, bibliotecas, sem atividades interativas e com limitação de pessoas. Festivais de música e teatros continuam suspensos. Em Quebec, província mais afetada, as escolas primárias e creches fora de Montreal reabriram em 11/05, mas as demais permanecerão fechadas até setembro.

Fonte: The New York Times e OMS

Fontes: Jornal North News, Oi Canadá e OMS

Fonte: FMI

Crescimento do PIB (1° trim./2020 sobre 4° trim./2019)

Fonte: IBGE e Boletim Focus, de 29.05.2020

CuriosidadesAté o fim do ano, 4 vacinas para Covid-19 poderão começar a ser produzidas. A OMS afirma que, no mundo, existem 120 projetos de tratamento sendo desenvolvidos. Até o momento, seis estão na primeira fase de estudos clínicos com humanos. De acordo com a empresa de biotecnologia norte-americana Moderna, 8 voluntários vacinados desenvolveram defesas contra a doença de forma segura. No Reino Unido, a parceria Universidade de Oxford/AstraZeneca desenvolve um imunizante, com resultados “encorajadores”. A vacina teria baixo custo. Outras candidatas em destaque são as iniciativas da Pfizer/BioNTech, CanSino, Johnson&Johnson e Sanofi/GSK.

Fonte: Yahoo

O Observatório Global é um boletim dirigido aos colaboradores e parceiros do Sebrae, com o objetivo de

avaliar a evolução da Covid-19 e seu impacto na economia mundial e nacional.

Produção: Unidades de Gestão Estratégica, de Assessoria Institucional, de Políticas Públicas e de Gestão de Marketing

do Sebrae

Links para osBoletins Observatório dos Pequenos Negócios

Atendimento: 0800 570 0800.www.sebrae.com.br

Mais informações:[email protected]

www.datasebrae.com.br

Agência Brasil agenciabrasil.ebc.com.br/saude...

Covidly covidly.com/

El País brasil.elpais.com/

Jornal North News jornalnorthnews.com/

Jusbrasil gov-rj.jusbrasil.com.br/legislacao...

Gobierno de México coronavirus.gob.mx/

Governo de Minas Gerais mg.gov.br/minasconsciente

Links úteis

Governo de São Paulo saopaulo.sp.gov.br/coronavirus

Ministério da Saúde covid.saude.gov.br/

Oi Canadá oicanada.com.br

OMS covid19.who.int/

UOL noticias.uol.com.br/

Plataforma digital única Del Estado Peruano gob.pe/coronavirus

Valor Econômico valor.globo.com/brasil/noticia...

Yahoo br.noticias.yahoo.com

México

No México, desde 1º de junho, o plano de reabertura classifica os estados em 4 cores: (1) vermelha, quando são altas as taxas de transmissão/infectados, só abrem serviços essenciais; (2) laranja, quando há uma melhora nas taxas e poderão ser reabertas algumas atividades não essenciais de forma “reduzida”; (3) amarelo, todas as atividades comerciais, cinemas, museus, teatros e restaurantes podem retomar “com cautela”; (4) verde, quando a transmissão é zerada e há volta à normalidade absoluta, incluindo as atividades escolares. Apesar de já estar em vigor, o plano tem sido bastante criticado por ser “vago”, quanto às definições como “reduzida” e “com cautela”.

Fonte: Gobierno de México e OMS

Argentina

Em 27/04 teve início a flexibilização no interior, onde é menor a incidência da doença. Em 11/05, começou a reabertura progressiva no país, exceto em Buenos Aires e subúrbios. Regiões com até 500 mil habitantes retomaram as atividades industriais, comércios e serviços, sob a aprovação prévia das autoridades sanitárias, com protocolos específicos. Pré-requisitos: o tempo de duplicação de novos casos não inferior a 15 dias, o sistema de saúde com capacidade para atender a demanda, índices de infecção por densidade populacional sob controle e o número de pessoas autorizadas a deixar o isolamento não superior a 75% da população. Porém, na capital, por conta do aumento de casos, voltou a ter restrições (só trabalhadores de atividades essenciais podem usar ônibus, trem e metrô). A quarentena deve se estender até 07/06. Também haverá o recadastramento das permissões de circulação de carros, com maior rigidez nas autorizações. Escolas, cinemas, bibliotecas, museus, restaurantes, bares, parques e praças permanecem fechados e eventos sociais, culturais e religiosos e atividades turísticas ainda estão proibidos.

Fonte: El País, UOL e OMS

Peru

O governo do Peru definiu 4 fases para a retomada: 1ª fase, iniciada em 4 de maio, liberou a indústria e a mineração (ex: produtos químicos e têxtil), construção, parte do comércio e restaurantes (nas modalidades delivery e retirada no local); 2ª fase, prevista para meados de junho, terá a abertura de mais atividades do comércio (roupas, calçados e eletrodomésticos), serviços de TI e serviços para o lar (hidráulica, elétrica, marcenaria, lavanderia e manutenção de eletrodomésticos). Também poderão ser reabertos os salões de beleza e estética; 3ª fase, em julho/agosto, deverá ser retomado o transporte interestadual (terrestre e aéreo) interno; 4ª fase, a retomada de todas as atividades econômicas. A expectativa é retomar 90% do país até a fase 4.

Fonte: Plataforma digital única Del Estado Peruano e OMS

Brasil

No Brasil, ainda não há sinais claros de controle da doença, dado que o número de novos casos continua com forte expansão. Isto indica a possibilidade de ampliação da média de óbitos/dia nas próximas semanas. A interiorização da doença também deve colaborar para isso. A despeito disso, já estão em andamento alguns planos estaduais de flexibilização.

Fonte: OMS

São Paulo

Em SP, estado mais afetado, o plano prevê a flexibilização em 5 fases, a partir de 1/6: 1ª fase “vermelha”, apenas atividades essenciais (em vigor em 3 regiões); 2ª “laranja”, de controle, com turno de 4 horas e 20% da capacidade (já em 10 regiões); 3ª “amarela”, de flexibilização, com turno de 6 horas e 40% da capacidade (já em 4 regiões); 4ª “verde” abertura com restrições e capacidade de 60%; e 5ª “azul”, funcionamento normal com medidas de higiene. Em cada fase, um número maior de atividades poderá reabrir. O avanço (ou regresso) será avaliado a cada 14 dias, por macrorregiões (17), com base em indicadores como taxa de ocupação de UTI para Covid-19 e número de novos casos, internações e óbitos. Indústria e construção seguem em atividade com protocolos próprios, em todo estado. A capital segue em quarentena até 15/06.

Fonte: www.saude.sp.gov.br e OMS

Rio de Janeiro

No RJ, o plano prevê reabertura a partir de 8/6. As cidades serão classificadas com: “bandeira vermelha” (risco alto), “amarela” (risco médio) ou “verde” (risco baixo). A classificação dependeria do nível de ocupação das UTI de Covid-19 (+ de 90%, 70% a 90% e até 70%) e da taxa de crescimento de novos casos, com revisões semanais. Em cada fase, um número maior de atividades poderá retornar. Em todas as fases, serão estimulados o teletrabalho, utilização de máscaras, distância mínima e regras de higiene. A cidade do Rio começou a flexibilização em 02/06.

Fontes: Valor Econômico, Jusbrasil, Agência Brasil e OMS

Minas Gerais

Em MG, um dos estados menos afetados, o plano de flexibilização começou em 23/4 e prevê 4 fases: 1ª “onda verde”, apenas serviços essenciais; 2ª “onda branca”, retorno de atividades de baixo risco (móveis e floriculturas); 3ª “onda amarela”, atividades de médio risco (livrarias e papelarias); 4ª “onda vermelha”, atividades de alto risco (hotéis e salões de beleza). O avanço (ou regresso) será por macrorregiões, com reavaliações a cada 21 dias, com base em indicadores econômicos e de saúde. Duas macrorregiões (mais de 100 cidades) já ingressaram na 4ª fase. Belo Horizonte permanece na fase inicial de flexibilização.

Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte e OMS

No 1º trimestre de 2020, o PIB do Brasil caiu 1,5% frente ao último trimestre de 2019, interrompendo uma sequência de quatro trimestres de expansão. Comparado com o 1º trimestre de 2019, a queda foi de 0,3%. O setor de Serviços foi o mais impactado, com queda de 1,6%, seguido pela Indústria (-1,4%), enquanto a Agropecuária foi a única a registrar alta (0,6%). A queda no 1º trimestre refletiu o início da pandemia, mas a expectativa é de uma retração maior no 2º trimestre. O Boletim Focus do BC prevê queda ainda maior do PIB brasileiro para este ano: -6,25%.

Fonte: IBGE

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da FGV subiu 9,8 pontos em maio, atingindo 65,5 pontos. Com isso, recuperou 24% da queda do bimestre março-abril, mostrando expectativas “menos piores” à frente. Porém, como o índice se encontra em patamar muito baixo, ainda é cedo para afirmar que está ocorrendo uma recuperação. A alta geral do ICE foi puxada pelo setor de Serviços, que registrou variação de 9,2 pontos.

Índice de Confiança do Empresário (ICE)

Fonte: IBRE/FGV

5.475/DIA

2.536/DIA

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun

Óbitos por dia Média móvel 7 dias

235/DIA

178/DIA

0

50

100

150

200

250

16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun

Óbitos por dia Média móvel 7 dias

501/DIA

371/DIA

0

100

200

300

400

500

600

16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun

Óbitos por dia Média móvel 7 dias

24/DIA

14/DIA

0

5

10

15

20

25

30

16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun

Óbitos por dia Média móvel 7 dias

195/DIA

143/DIA

0

50

100

150

200

250

16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun

Óbitos por dia Média móvel 7 dias

1.179/DIA 976/DIA

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun

Óbitos por dia Média móvel 7 dias

324/DIA 215/DIA

0

50

100

150

200

250

300

350

16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun

Óbitos por dia Média móvel 7 dias

256/DIA

206/DIA

0

50

100

150

200

250

300

16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun

Óbitos por dia Média móvel 7 dias

16/DIA

10/DIA

02468

1012141618

16-mar 23-mar 30-mar 6-abr 13-abr 20-abr 27-abr 4-mai 11-mai 18-mai 25-mai 1-jun

Óbitos por dia Média móvel 7 dias

EUA;

-5,9

%

EUA;

4,7

%

EUA;

10,

3%

EUA;

9,1

%

Cana

dá; -

6,2%

Cana

dá; 4

,2%

Cana

dá; 7

,5%

Cana

dá; 7

,2%

Méx

ico;

-6,6

%

Méx

ico;

3,0

%

Méx

ico;

5,3

%

Méx

ico;

3,5

%

Chile

; -4,

5%

Chile

; 5,3

%

Chile

; 9,7

%

Chile

; 8,9

%

Peru

; -4,

5%

Peru

; 5,2

%

Peru

; 7,1

%

Peru

; 7,3

%

Arge

n�na

; -5,

7%

Arge

n�na

; 4,4

%

Arge

n�na

; 10,

9%

Arge

n�na

; 10,

0%

Bras

il; -5

,3%

Bras

il; 2

,9%

Bras

il; 1

4,7%

Bras

il; 1

3,5%

2020 2021 2020 2021

PIB Taxa desemprego

0,6%

-1,4%-1,6% -1,5%

3,1%

-2,0%

0,2%

Agropecuária Indústria Serviços FBCF(Inves�mentos)

ConsumoFamília

Consumogoverno

Ó�ca da oferta PIB Total Ó�ca da demanda

93,4 94,5 94,3 94,5 94,3 95 96,1 96,6 96

89,5

55,7

65,5

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

jun/19 jul ago set out nov dez jan/20 fev mar abr mai

quarentena

quarentena

quarentena

quarentena

quarentena

quarentena

quarentena