Boletim Informativo MPI n.º 35

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    Nesta edio:

    Janeiro de 2016

    Ano 12, N. 35

    www.mpica.info

    BOLETIMINFORMATIVO

    Mais um ano que comea e c estamos a construir a esperanade um mundo melhor. De facto, ter esperana no significa ficarde braos cruzados espera que algo (milagre?) acontea ou quealgum faa as coisas por ns, bem pelo contrrio, a esperana uma construo, dia a dia, sem cessar. Conforme nos aponta oPapa Francisco no bastam aces isoladas, mas o caminho demudana faz-se em rede, em comunidade e as associaes tmum papel fundamental, assim tenham tambm por sua vez base

    de apoio, isto associados activos.Votos de um ano 2016 sustentvelA presidente da direcoAlexandra Azevedo

    Editorial

    Histrico da debulha 2

    Guia dos frutos e ervas 2Natureza Comestvel 3

    Dieta Mediterrnica 3

    Quota Familiar 3

    Laudato Si 4

    Breves 6

    Eco-Receita 7

    Espao Jovem Atento 8

    CONVOCATRIADe acordo com os estatutos do MPI Movimento Pr-Informao para a Cidadania e Ambiente, convoco aAssembleia Geral Ordinria desta Associao, que serealizar Domingo, dia 14 de Fevereiro, pelas 14:30horas, na rua Alberto Marcelino sito em Vale Cruzes,freguesia de Outeiro da Cabea, concelho de TorresVedras, com a seguinte ordem de trabalhos:1 Discusso e votao do Relatrio e Contas do ano 20152 Eleies dos corpos sociais para o trinio 2016 - 20183 Discusso e votao do Plano de Actividades e Oramen-to para 2016.4 Outros assuntos de interesse para a associaoNo havendo nmero legal de associados para a Assem-bleia funcionar, fica desde j marcada uma segundaconvocao para meia hora depois, funcionando com

    qualquer nmero de associados.Vilar, 17 de Janeiro de 2016O Presidente da Assembleia-GeralHumberto Pereira Germano

    FORMAO CONVVIO DE SCIOSE AMIGOS TROCA DE SEMENTESDomingo,14 de Fevereiro10.30 hVale Cruzes (Outeiro da Cabea Torres Vedras)

    - Enxertias de fruteiras tradicionais por Srgio Faustino eNuno Carvalho

    TROCA DE SEMENTES- Traz as tuas sementes para trocaCONVVIO DE SCIOS E AMIGOSTraz algo para comer e beber para partilhar!

    OFICINA DAS ERVAS COMESTVEIS

    28 de Fevereiro (domingo), 9.45 hEscola de Turismo e Hotelaria de bidosInvestimento (inclui almoo) 25 - no scios / 4 - Crianasdos 6-12 anos / 6 - dos 13-17 anos; Gratuito para crianas at5 anos / 20 para os scios - Inscries limitadas at ao dia 23de Fevereiro - [email protected]

    Destaque - LAUDATO SI(pag. 4)Sobre o cuidado da casa comum (que o Planeta), 2 Carta encclica do Papa Francisco

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    RECRIAOHISTRICADADEBULHADECEREAIS

    Actualmente importamos a maior parte dos cereais (no caso do trigo importamos cerca de 90%!!), mas h pou-cas dcadas atrs o cenrio era bem diferente. A seguir ao Alentejo (regio dos barros de Beja) a regio Oeste era

    das maiores produtoras de cereais, com destaque para o trigo. Marcos desses tempos so os inmeros moinhos devento que pontuam a nossa paisagem, e havia uma indstria de maquinaria para o trabalho que os cereais reque-rem, actualmente desactivada.

    Contrariando esta tendncia e na iminncia de no conseguir completar o ciclo dos cereais de variedades tra-dicionais que tem preservado, o agricultor resistente Joo Vieira, activista da Plataforma Transgnicos Fora emrepresentao da CNA Confederao Nacional de Agricultura, com quem o MPI colabora regularmente, aco-lheu-nos junto a sua casa, na Pvoa concelho do Cadaval, no dia 26 de Julho, para participarmos num momentohistrico ansiado h vrios anos, e que finalmente foi possvel concretizar, o funcionamento de uma debulhadorafixa Tramagal, que adquiriu e recuperou os engenhos com a ajuda de familiares.

    Eu prpria j experimentei fazer po com as variedades de trigo Barbela e Provenal, cultivadas pelo Sr. Joo

    Vieira e posso garantir que o po fica particularmente saboroso!Nesse mesmo dia, tarde, realizou-se uma reunio de activistas da Plataforma Transgnicos Fora (da qual o

    MPI membro), com pessoas de vrios pontos do pas, e est sempre aberta a todos os interessados.

    Alexandra Azevedo

    Em 2015 foram editados pela Quercus estesguias prticos que procuram reaproximar-nos docontacto mais ntimo com a Natureza,

    nomeadamente da prtica da recoleco dealimentos silvestres, de que a nossa sociedadeindustrial e profundamente urbanizada nosafastou. Dirigem-se especialmente a quem buscauma alimentao mais natural e alm derecuperar alguns conhecimentos ancestrais, alia-se a tradio inovao alimentar, por isso aedio destes trabalhos resultam de um percursoao longo dos ltimos anos de pesquisa esobretudo de muitas experincias gastronmicas,fruto tambm do trabalho em associaes dedefesa do Ambiente que a autora, Alexandra

    Azevedo, tem desenvolvido.Os guias esto disponveis na loja da Quercus,

    www.loja.quercus.pt, na Junta de Freguesia deVilar, na Livraria Ler Devagar em bidos

    GUIASPRTICOSDOSFRUTOSEERVASSILVESTRESCOMESTVEIS

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    Para facilitar a identificao das plantas e sua utilizao, em complemento informao dos guias prticosiniciou-se em 2015 uma srie de vdeos numa co-produo MPI e Quercus. Estes vdeos tm 3 a 4 minutos de

    durao e adoptam uma abordagem simples e didctica. Aps uma breve apresentao de uma planta silvestrecomestvel, ou ainda de uma alga marinha, ser demonstrado como preparar uma (ou eventualmente duas)proposta(s) gastronmica(s).

    Esto acessveis no canal do Youtube especfico do projecto: https://www.youtube.com/user/mpicambiente,em interligao com a Quercus TV. Em 10 de Setembro foi divulgado publicamente o primeiro vdeo e at aofecho da edio deste boletim esto disponveis no total 7 vdeos: Introduo aos alimentos silvestres, a beldroe-ga, o abrunho-bravo, o pilriteiro, a bolota: o alimento dos homens invencveis!, o carvalho-portugus e o sobrei-ro, e ainda uma reportagem para o programa Biosfera da RTP2 Cozinhar com plantas silvestres. O canal doYoutube tem at ao momento mais de 150 subscritores e perto de 5000 visualizaes no total.

    Na assembleia-geral de 2015 foi aprovada uma nova modalidade de quota: a quota familiar. No valor de 5euros anuais destina-se ao agregado familiar que abrange o casal e filhos at aos 25 anos de idade em que atribudo um nmero de associado a cada membro do agregado familiar podendo assim exercer os direitosestatutrios. O envio do boletim e a emisso do recibo da quota ser efectuado apenas ao membro que o agrega-do indicar. A adeso a esta modalidade facultativa e destina-se tanto a novos associados como aos associados jinscritos.

    COLQUIO: A DIETAMEDITERRNICAInspirada no tema Nutrir o Planeta, Energia para a

    Vida, da Expo Internacional de Milo que reuniu at aodia 31 de Outubro de 2015 mais de 150 pases de todo omundo, a Cmara Municipal do Cadaval organizou umcolquio para se reflectir a nvel local nas questes daalimentao. Assim no dia 11 de Novembro no auditriodos Paos do Concelho participaram 3 oradores: HelderMuteia, representante da FAO (Organizao das NaesUnidas para Alimentao e Agricultura), Sheila Antunes,Dietista da Santa Casa da Misericrdia do Cadavale Alexandra Azevedo, activista em representao doMPI. Foi pena a fraca participao do pblico, mas quemesteve presente gostou bastante do evento e sentiram-semais esclarecidos.

    MPI - QUOTAFAMILIAR

    SRIEDEVDEOSNATUREZACOMESTVEL Alexandra Azevedo

    Foto -Cmara Municipal do Cadaval

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    A segunda encclica do Papa Francisco tem como tema central o cuidado da casa comum que o

    nosso Planeta e constitui um marco importante no s para a igreja catlica e o quanto todos os cren-

    tes tm de mudar perante os desafios actuais mas tambm para todos os habitantes do Planeta a quem

    alis o Papa dedica esta encclica.

    Para uma associao de defesa do ambiente, como o caso do MPI, reconfortante o reconhecimen-to do Papa pelo longo e rico caminho do movimento ecolgico mundial, e que Infelizmente, muitosesforos na busca de solues concretas para a crise ambiental acabam, com frequncia, frustrados nos pela recusa dos poderosos mas tambm pelo desinteresse dos outros. As atitudes que dificultam oscaminhos de soluo, mesmo entre os crentes, vo da negao do problema indiferena, resignaoacomodada ou confiana cega nas solues tcnicas. Precisamos de nova solidariedade universal, sodas primeiras ideias com que o Papa nos interpela.

    No substituindo a leitura desta obra aqui ficam algumas ideias e citaes demonstrativas do seucontedo.

    O ttulo inspirado na expresso de S. Francisco dAssis Louvado sejas, meu Senhor, pela nossairm, a me terra, que nos sustenta e governa Esta irm clama contra o mal que lhe provocamos porcausa do uso irresponsvel e do abuso dos bens que Deus nela colocou. Crescemos a pensar que ra-mos seus proprietrios e dominadores, autorizados a saque-la. Esquecemo-nos de que ns mesmossomos terra.Cada ser vivo possui um valor em si mesmo.

    O Papa busca as mais diversas fontes e cita o Patriarca Ecumnico Bartolomeu o qual se temreferido particularmente necessidade de cada um se arrepender de prprio modo de maltratar o Pla-neta, porque todos, na medida em que causamos pequenos danos ecolgicos, somos chamados a re-conhecer a nossa contribuio pequena ou grande para a desfigurao e destruio do ambiente.Quando os seres humanos destroem a biodiversidade na criao da Terra e contribuem para a mudan-a climtica, desnudando a Terra das suas florestas naturais ou destruindo as suas zonas hmidas; quan-do os seres humanos contaminam as guas, o solo, o ar tudo isso pecado. Porque um crime contra

    a natureza um crime contra ns mesmos e um pecado contra Deus.Esse patriarca props como soluopassar do consumo ao sacrifcio, da avidez generosidade, dodesperdcio capacidade de partilha, numa ascese que significa aprender a dar, e no simplesmenterenunciar. um modo de amar, de passar gradualmente do que eu quero quilo de que o mundo deDeus precisa. libertao do medo, da avidez, da dependncia.

    desejo do Papa que esta carta encclica, , nos ajude a reconhecer a grandeza, a urgncia e a be-leza do desafio que temos pela frente.O Papa apresenta vrios problemas como a poluio e as altera-es climticas e como isso afecta a sade e as condies de vida, em particular dos mais pobres; asquestes da gua, nomeadamente que gua em quantidade e qualidade suficiente no chega aos maispobres; a perda de biodiversidade; a deteriorao da qualidade de vida humana e a degradao social,como o facto das cidades serem cada vez mais insalubres, em especial para os mais pobres e excludos,

    os descartados da sociedade; a desigualdade planetria, a maioria da populao mundial mais afecta-da, havendo uma dvida ecolgica entre o Norte e o Sul.Procurando as causas de todos estes problemas o Papa cita Romano Guardini o homem moderno

    no foi educado para o recto uso do poder porque o imenso crescimento tecnolgico no foi acompa-nhado por um desenvolvimento do ser humano, carece de uma tica slida, uma cultura e uma espi-ritualidade que lhe ponham realmente um limiteH uma crena desmesurada nas solues tc-nicas, mas as supostas solues criadas pela espcie humana acabam por criar novos problemas e ilu-dem-nos com o poder de substituir um beleza insuprvel e irrecupervel por outra criada por ns.Opior que este paradigma tecnocrtico se globalizou!

    H um notvel excesso antropocntrico. A interpretao crist correcta do conceito de domniosobre o mundo no sentido de administrador responsvel No h ecologia sem uma adequadaantropologia.

    Outra questo pertinente que o Papa aborda o trabalho, como um meio para enriquecer e cuidar dacriao de Deus e para desenvolvimento pessoal e que o progresso tecnolgico no deve procurar subs-tituir cada vez mais o trabalho humano, dando como exemplo a agricultura.

    Lamenta a fraqueza das nossas reaces, da poltica internacional e embora a sensibilidade ecolgica

    LAUDATO SI LOUVADO SEJAS

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    das populaes tenha aumentado ainda insuficiente, por isso necessria uma ecologia integral,pois tudo est interligado fundamental buscar solues integrais que considerem que somos parteintegrante da Natureza e que todos os seres vivos tm um valor em si. No h duas crises separadas:uma crise social e uma crise ambiental, mas uma nica e complexa crise socioambiental.

    a humanidade que precisa mudar Surge assim, um grande desafio cultural, espiritual e educa-

    tivo que implicar longos processos de regenerao, o Papa termina a encclica apontando as bases daeducao e espiritualidade ecolgicas necessrias, como:Outro estilo de vida: preciso fugir ao consumismo obsessivo reflexo subjectivo do paradigma tec-

    noeconmico Temos demasiados meios para escassos e raquticos fins quanto mais vazio est ocorao da pessoa, tanto mais necessita de objectos para comprar, possuir e consumir Mas nem tudoest perdido, porque os seres humanos, capazes de tocar o fundo da degradao, podem tambm supe-rar-se, voltar a escolher o bem e regenerar-se.

    Educar para a aliana entre a humanidade e o ambiente: Nos pases que deveriam realizar as maio-res mudanas nos hbitos de consumo, os jovens tm uma nova sensibilidade ecolgica mas cresce-ram num contexto de altssimo consumo e bem-estar que torna difcil a maturao de outros hbitos.Por isso, estamos perante um desafio educativo. No basta informar preciso uma transformaopessoal assumir o dever de cuidar da criao com pequenas aces dirias

    A converso ecolgica: A crise ecolgica um apelo a uma profunda converso interior Viver avocao de guardies da obra de Deus no algo de opcional nem um aspecto secundrio da experin-cia crist, mas parte essencial de uma existncia virtuosa.Isso exige reconhecer os erros, arrependi-mento e mudar a partir de dentro.Mas no basta a aco isolada, que pode sucumbir ao consumismosem tica, mas atravs de redes comunitrias. A converso ecolgica, que se requer para criar um di-namismo de mudana duradoura tambm uma converso comunitria.

    Alegria e paz:A espiritualidade crist prope um crescimento na sobriedade e uma capacidade dese alegrar com pouco. A paz interior das pessoas tem muito a ver com o cuidado da ecologia e com obem comum, porque autenticamente vivida, reflecte-se num equilibrado estilo de vida aliado com acapacidade de admirao que leva profundidade da vida.

    Amor civil e poltico: Vivemos j muito tempo na degradao moral, baldando-nos tica, bonda-

    de, f, honestidade; chegou o momento de reconhecer que esta alegre superficialidade de poucoserviu O amor cheiro de pequenos gestos de cuidado mtuo, tambm civil e poltico, manifestan-do-se em todas as aces que procuram construir um mundo melhor, na poltica, nas associaes.

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    ERSAR TRAVAAUMENTODATARIFADOSRESDUOSDAVALORSULA Entidade Reguladora dos Servios de gua e de Resduos (ERSAR) travou o aumento de 1,04% da tarifa

    de tratamento de resduos, proposta pela gesto da Valorsul para 2015, forando uma descida de 3,4%, face aovalor que vigorou em 2014, para 19,44 euros por tonelada na regio da Grande Lisboa e zona do Oeste.

    Segundo o regulador, citado pelo Dirio Econmico, " muito difcil encontrar uma justificao" para o fazeragora, "num ano de transio, especialmente complexo".

    Fonte: http://goo.gl/uMzmDN

    ALTERAES CLIMTICAS AMEAAM OS AVANOS NA SADE DOS LTIMOS 50ANOS

    A ameaa para a sade humana representada pelas alteraes climticas to importante que pode compro-meter os avanos conseguidos no ltimo meio sculo, alerta um estudo divulgado pela revista TheLancet.

    As alteraes climticas tm tambm consequncias indirectas para os humanos, como mudanas nos padres

    de propagao de doenas infecciosas, aumento da poluio atmosfrica, insegurana alimentar e m nutrio,alm de mais problemas de sade mental, com uma potencial subida das perturbaes de ansiedade e casos destress ps-traumtico em refugiados provocados pelo desaparecimento de zonas costeiras em todo o globo.

    Fonte: Lusa24 Junho, 2015 http://goo.gl/C3AJJ5

    DINAMARCA- OPRIMEIROPASQUE, PORLEI, STERAGRICULTURABIOLGICAO actual governo da Dinamarca pretende transformar a agricultura dinamarquesa em 100% biolgica. A Dina-

    marca j o pas com maior desenvolvimento e amplitude do comrcio de produtos biolgicos, sendo que 97%da populao conhece o seu significado e importncia. A primeira meta, a ser alcanada at 2020 duplicar aquantidade actual de terra cultivada em modo de produo biolgico, para isso o pas pretende oferecer s esco-las, cantinas (nomeadamente dos ministrios dinamarqueses) e hospitais, at 60% de alimentos de origem biol-

    gica. Na educao est prevista uma reforma do sistema actual para incluir cursos de nutrio, alimentao sau-dvel e agricultura natural.

    Fonte: greenMe, 2015-08-14 em Notcias Agricultura http://goo.gl/UlC3no

    DGS LANAMANUALCOMORIENTAESPARADIETAVEGETARIANAA Direo-Geral da Sade lanou um manual Linhas de orientao para

    uma alimentao vegetariana saudvel dedicado alimentao vegetariana,

    com esclarecimentos, informaes nutricionais, benefcios e riscos de um estiloalimentar cada vez mais procurado e que em Portugal j ter cerca de 30 milseguidores. Procurando assim orientar os interessados uma vez que h cada vezmais informao online sobre vegetarianismo, muita dela sem qualidade ou a

    tentar vender produtos comerciais, o que origina m informao.Os estudos internacionais apontam para um nmero crescente de vegetaria-

    nos a cada ano influenciados em grande parte pelo aumento das preocupaescom a proteco do ambiente e dos animais sobretudo entre a populao maisesclarecida e estudantes universitrios.

    Link do manual: http://goo.gl/ZweJTUFonte: Lusa,9 Julho, 2015 por http://zap.aeiou.pt/author/zap

    BREVES

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    Ficha tcnica

    Directora: Alexandra Azevedo/ Paginao: Nuno CarvalhoImpresso com o apoio da Junta de Freguesia de VilarPropriedade: MPI -MovimentoPr-Informao para a Cidadania e Ambiente

    Largo 16 de Dezembro, 2 / Vilar / 2550-069 VILAR CDV

    tel:/fax: +351 262 771 060 email: [email protected] site: www.mpica.info

    Ingredientes:150g de manteiga90g de acar200 g de farinha de trigo no refinada100g de farinha de bolota3g de canela

    Modo de preparao:

    Derreter a manteiga, juntar os restantes ingredientes emisturar bem. Moldar em forma de rolo e com uma faca

    cortar em bolachas que se vo colocando num tabuleiro deir ao forno untado (ou com papel vegetal antiaderente)deixando espao para que cresam. Levar ao forno a 180C,apenas com calor em baixo, durante 15 minutos.

    ECO-RECEITA: BOLACHASDEBOLOTA Alexandra Azevedo

    PORTUGALPASDOMEDITERRNEOCOMMAIORPEGADAECOLGICAPROVOCADAPELAALIMENTAO

    A pegada ecolgica nacional chega a 1,5 hectares globais, a medida usada para se calcular o espao necessrio

    para produzir tudo o que se consome, enquanto que a mdia por habitante de um pas mediterrnico so 0,9hectares globais, que tambm elevada, mas o nosso alto consumo de peixe que pe Portugal na lista negra.Para piorar a situao, os portugueses tm uma especial preferncia por peixes que esto no topo da cadeia ali-mentar, como o atum e o bacalhau, o que pode resultar em casos de sobrepesca que j levaram a Comisso Eu-ropeia a reduzir, no ano passado, a quota pesqueira portuguesa.

    Alessandro Galli, lder da investigao, que coordena a pesquisa sobre os pases do mediterrneo da GlobalFootprint Network, rede internacional que trabalha para promover a sustentabilidade do planeta e responsvelpelo clculo da pegada ecolgica explica: o problema no est na dieta mediterrnica, [mundialmente reconheci-da como uma das melhores dietas tradicionais do mundo e normalmente associada a uma menor pegada ecolgi-ca], mas sim nas pessoas do mediterrneo j no seguem a dieta mediterrnica. Esta dieta baseada em ali-

    mentos de origem vegetal, como frutas, legumes e cereais [nomeadamente alimentos silvestres], com consumo

    de alimentos de origem animal muito moderado (carne, peixe, ovos e lacticnios).Os investigadores envolvidos neste estudo esperam, agora, que as concluses sirvam para uma mudana de

    mentalidades. Estamos a consumir o equivalente a um planeta e meio, o que significa que so precisos 18 me-

    ses para regenerar aquilo que gasto durante um ano, explica o investigador.

    Fonte: http://goo.gl/xmmxlM 29/10/2015

    mailto:[email protected]:[email protected]://mpica.info/http://mpica.info/http://mpica.info/mailto:[email protected]
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