Exercício digital 6°ano capítulos 3 e 4 Professora Fernanda Landim.
Blog 2 - Capítulos 5 e 6
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Blog 2 referente aos capítulos 5 e 6
Capítulo 5
Esse capítulo é dedicado às fibras ópticas, fisicamente falando ela é
composta pelo núcleo envolvido por uma casca, essa casca possibilita a
propagação da luz no núcleo devido ao mecanismo de reflexão total. É
importante destacar o perfil de índice de refração, que mostra a variação do
índice de refração ao longo da fibra, ele pode ser:
Degrau – índice de refração do núcleo é constante e ligeiramente superior
ao da casca, que também é constante (fibra ID);
Gradual – índice de refração do núcleo varia continuamente do centro para
a casca (fibra IG).
As figuras das páginas 138/139 que elucidam bem o comportamento e
diferença entre os perfis.
Uma variável importante é o ângulo de aceitação, pois ele distingue as inclinações
que serão transmitidas ou que serão atenuadas pela casca. Esse conceito
estende-se a um cone de aceitação uma vez que a estrutura é cilíndra e simétrica.
São definidos os modos de propagação, achei importante destacar
algumas passagens:
Para perfis parabólicos, o número de modos de propagação em uma fibra
IG é aproximadamente igual a metade no número de modos de propagação
de uma fibra ID;
Nos modos híbridos, os campos elétrico e magnético possuem
componentes na direção de propagação da onda;
É definido o número V, ele determina quais modos se propagam em uma
fibra ID através da carta de modos.
Os modos vazados são modos associados aos raios oblíquos, eles tendem a
se propagar próximos à casca e seguindo uma trajetória helicoidal.
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Os modos irradiados correspondem aos raios que estão fora do cone de
aceitação da fibra óptica, contudo, devido ao material de proteção, alguns
modos irradiados podem ser guiados pela casca, o que reduz a banda
passante da fibra óptica.
A caracterização de uma fibra óptica é dada por sua atenuação e
alargamento dos pulsos. Com isso, a transmissão pode ser limitada em potência
no primeiro caso ou limitada em distorção no segundo caso. A atenuação está
diretamente relacionada às perdas de transmissão, enquanto a
dispersão(alargamento de pulsos) caracteriza a taxa de transmissão de bits e a
banda passante. Em seguida, o texto entra em mais detalhes sobre cada um
desses efeitos. Acredito que essa discussão seja de suma importância no contexto
de transmissão ópticas, pois eles afetam diretamente a qualidade da informação.
Muitos conceitos apresentados em outros capítulos são revisitados. Dentre os
pontos de importância citados, pode-se destacar a atenuação, espalhamento,
absorção, efeitos geométricos, dispersão cromática etc.
Por fim, são mostradas algumas técnicas de fabricação de fibras, este
tópico é complexo e demora-se bem menos tempo nele em relação aos
anteriores e nota-se que há perdas devido a heterogeneidade desde a fabricação.
Depois fala-se sobre os tipos de cabos, estruturas internas, seus prós e contras.
Achei esse capítulo extremamente denso, especialmente tomando como
referência os capítulos anteriores. Acredito que uma inserção maior de figuras
tornaria o capítulo mais digesto. Porém, reconheço que o tratamento de um tema
de tamanha importância realmente exija certo aprofundamento.
Figura do cone de aceitação:
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Obtida em:
http://i.stack.imgur.com/D748h.png
Há também um “white paper” publicado pela Agilent Technologies, Inc. que
destaca a importância dos conectores, pois eles que fazem a interface com as
fibras ópticas e os diversos dispositivos! O que pode levar um medidor a uma
medida não confiável.
http://cp.literature.agilent.com/litweb/pdf/5991-1271EN.pdf
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Capítulo 6
Esse capítulo começa revisitando alguns conceitos dos campos
eletromagnéticos e matéria a fim de sintetizar um modelo fotônico. Nota-se um
maior flerte com a natureza de partícula da luz, onde o fóton é tratado como
menor unidade de energia possível. Tal modelo é referenciado como POM(Photon
Optics Model).
No POM, os fótons trafegam entre diferentes níveis discretos quânticos de
energia dos átomos e osciladores quânticos. O fluxo de fótons é aleatório, ou seja,
usamos ferramentas de processos estocásticos para tratar dele. Em frequências
de microondas, não se vê o efeito quântico pois a quantidade de fótons se
dispersa por modo.
Em seguida, fala-se sobre a interação entre a luz e os átomos, detalhando
absorção e emissões espontâneas e estímuladas. Na amplificação óptica, fala-se
sobre a inversão de população, bombeamento laser, cavidade laser em
frequência óptica, condição limiar de ganho, regime estacionário para o laser
monomodo e características da luz emitida por um laser. Onde o feixe de fótons é
amplificado ao passar um meio em inversão de população.
Posteriormente, o livro trata das fontes de luz a semicondutor, onde é
aplicado o princípio da exclusão de Pauli que conhecemos desde o ensino médio,
lasers sintonizáveis e LEDs.
Os lasers a semicondutor têm o nível de energia definido pelos elétrons
compartilhados entre os átomos. Os estados de energia de interesse são: banda
de valência e banda de condução, e quando o eletrón passe de uma banda para a
outra, um fóton é emitido ou absorvido. O fóton é emitido quando o elétron decai
da banda de condução, que é mais energética, para a banda de valência que é
menos energética, esse processo é chamado de recombinação. Esses lasers
possuem melhor eficiência e gasto mais alto. Nesses lasers, há inversão de
população de elétrons possibilitando a emissão estimulada e o efeito laser.
Os lasers sintonizáveis possilitam o controle da frequência da luz emitida, o
que é essencial no processo de multiplexação em frequência.
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Os LEDs têm menor custo, são mais consistentes e simples do que os lasers,
todavia eles possuem um espectro mais espalhado, o que acarreta em menor
eficiência espectral no contexto óptico.
O final do capítulo é dedicado aos amplificadores ópticos, podendo ser do
tipo cavidade, de ondas propagantes e a fibra óptica dopada com Érbio. Os
amplificadores possibilitam as comunicações ópticas a longas distâncias, pois eles
podem ser instalados ao longo linha à medida que o sinal vai atenuando-se para
recuperá-lo.
Os amplificadores de cavidade possuem grande flexibilidade quanto à
definição da frequência central, porém há certa instabilidade do ganho em função
da frequência. O amplificador de ondas propagantes é mais estável quanto ao
ganho em função da frequência, contudo o problema persiste para baixas
refletâncias. Já o amplificador dopado com Érbio possui flexibilidade quanto à
operabilidade nas janelas de transmissão, o que não é possível sem a dopagem.
Foi recorrente o uso da teoria de mecânica quântica, o que dificulta
bastante a compreensão do conteúdo, uma vez que o nosso curso não dá muita
ênfase nessa parte da física, além de eu considerar o tema já difícil por si só.
Considero esse capítulo o mais difícil e longo até o momento, apesar de a
matemática usada não ter sido muito pesada. O diferentes tipos de lasers usam
conceitos aprendidos nas matérias de eletrônica, como a junção pn e o uso de
elementos dopantes. O capítulo possui gráficos e tabelas compatíveis e que
complementam o texto.
Um paper do IEEE que sintetiza um módulo 2D de fonte de laser:
http://ieeexplore.ieee.org/stamp/stamp.jsp?tp=&arnumber=6558750
Uma nota de aplicação da Agilent Technologies, Inc., para medir
propriedades importantes dos amplificadores ópticos, como ganho, figura de
ruído:
http://literature.cdn.keysight.com/litweb/pdf/5988-5260EN.pdf